“E aqueles que viam eram chamados de “lunáticos” pelos que não conseguiam ver, e pelos que faziam de conta que não conseguiam ver” – Tânia Clorofila Dainesi “Lispector”
Qual o palmeirense que não se lembra da sacanagem tamanho família que um árbitro fez com o Palmeiras no Campeonato Brasileiro de 2009, na 34ª rodada? Qual deles esqueceu do gol de Obina, legítimo, que foi anulado por Carlos Eugênio Simon na partida Fluminense x Palmeiras, quando o jogo estava 0 x 0, e no momento do campeonato em que o Palmeiras era líder da competição e o time carioca estava às portas do rebaixamento? (No mesmo campeonato, em uma das rodadas anteriores, um outro árbitro anularia um gol de bicicleta do mesmo Obina, diante do Atl-PR, alegando “impedimento”. E as imagens mostrariam que ele estava pelo menos uns 3 metros atrás. Os dois árbitros seriam afastados).
Todo mundo viu que Obina não fizera falta nenhuma, e ainda tinha sido puxado pelo zagueiro na jogada, e viu também com que certeza e desfaçatez Simon anulara o gol…
Também nos lembramos bem do programa platinado, que deu um espação para que Simon justificasse a “apitada”, para que os telespectadores fossem convencidos de que a anulação do gol de Obina tinha sido justa, legal, que ele tinha feito falta no jogador do Fluminense, mesmo com imagens mostrando o contrário – certamente, na emissora, ainda não tinham pensado na utilização do mentiroso “muro branco”…
O apitador atravessou o samba do Palmeiras em 2009 (e de vários clubes que lutavam com o Fluminense contra o rebaixamento)… muito provavelmente, mudou a história da competição… uma vitória, ou até mesmo um empate fora de casa, àquela altura do campeonato (nas últimas rodadas), quando andávamos meio oscilantes no segundo turno e tínhamos a liderança a preservar, era muito importante. Só nos sabemos como doeu (eu chorei de ódio e de impotência de ver que o futebol – onde gastamos tanto da nossa energia e do nosso amor – tinha cartas marcadas (e está pior agora)… só nós sabemos a revolta que sentimos por sabermos que a marcação, que nos tirou da liderança da competição, era mandrake e, ainda assim, apitador e imprensinha (a grande legitimadora dos resultados arranjados no apito) tentavam mudar a realidade e fazer aquilo parecer normal… e ele ainda processou o Belluzzo por ter esbravejado contra a marcação picareta…
O tempo passou… e lá se vão quase 9 anos…
E não é que ontem, em pleno ano de 2018, em um programa de TV, Simon admitiu que errou? E com a maior cara de tacho pediu desculpas à Obina? Não é que ele, quase dez anos depois, afirmou que marcou aquela falta (inexistente) porque ele tinha errado na marcação do escanteio e quis “consertar”? Ah, tá…
Vejamos…
Em Novembro de 2009, Simon afirmava outra coisa, dizia que Obina tinha feito a falta e que ele apitara o que tinha visto. Dizia também que deitava no travesseiro à noite com a cabeça tranquila…
E como as imagens mostravam que o gol tinha sido legal, e que se o Simon queria assinalar qualquer outra coisa, que não o gol, ele teria que ter marcado pênalti EM Obina, apareceu uma afirmação de Simon ao jornal “Estado de São Paulo”, de que Obina teria confessado ter feito a falta… e Obina, claro, o desmentiu.
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Mesmo tendo sido desmentido pelo jogador, a história do “Obina confessou que fez a falta” virava versão oficial em 2012…
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E eis que, agora, em 2018, a história é repaginada, e o cara que deitava no travesseiro à noite com a cabeça tranquila, tem uma nova versão…
Estranho a gente observar que, segundo o que publicou a Fox, Simon teria visto o vídeo da partida logo depois e reconhecido o erro ao apitar a falta. Sendo assim, ele achava que tinha sido falta mesmo? Ou eu entendo errado, ou isso contradiz o que é dito por ele na mesma matéria: “Era tiro de meta, fiquei com a pulga atrás da orelha. O cara dá perigo de gol. Muitas vezes dá certo, essa não. Eu via a fita para ver onde errei. Vi que a gritaria era enorme. De fato, o lance era tiro de meta, foi um equívoco. Tentei acertar e acabei errando”? O cara dá perigo de gol… muitas vezes dá certo, essa não… Então, ele apitou só perigo de gol? Não viu falta nenhuma? Se ele apitou só para acertar, então, ele sabia que errava? Se era perigo de gol, porque precisaria ver a fita pra ver onde tinha errado? Apitou perigo de gol e, mesmo assim, sustentou a versão de que tinha visto e apitado uma falta? Mesmo assim ainda contou, por tantos anos, a historinha de que Obina teria confessado a falta que ele nunca fez? Isso é muito desonesto. Mesmo assim processou Belluzzo?E, agora, e só agora, ele fala sobre o escanteio não dado antes? Como se isso justificasse o que ele fez ao anular um gol legítimo. Mas se ele reconheceu ter errado depois que viu o vídeo, como pode dizer que deu a falta porque tinha errado ao marcar escanteio? A nova versão também cheira mal… cheia de “mas” e “senões”… e com a sua credibilidade muy comprometida.
E se ele tem uma nova versão agora, e ela é totalmente diferente das anteriores, então, podemos imaginar que ele não falava a verdade esse tempo todo, não é? E se ele não falava a verdade antes, e se por tanto tempo sustentou essa mentira, por que deveríamos acreditar nele agora? E pede desculpas a Obina, e boa? E o prejuízo causado ao Palmeiras, que liderava a competição, e aos outros clubes, que lutavam pra não cair? Ele pretende indenizá-los?
Não sei você, leitor, mas eu vou esperar pelas próximas versões para ver se aparece alguma mais plausível, mais fácil de se acreditar… Essa, pra mim, ainda não cola.
“O invejoso emagrece com a abundância do outro”. – Quinto Horácio Flaco ……
No dia de ontem, o presidente do ‘lava jato’ (citado em delação na Operação Lava Jato), o “Cara de Areia “, como é chamado por muitos torcedores, deu uma entrevista coletiva (não sei se foi bem uma coletiva ou uma sessão psicanalítica onde ele acabou revelando uma boa dose de frustração em relação à confortável situação que vive o Palmeiras e ao chapéu que levou quando Dudu foi contratado pelo rival). Esquecendo que é presidente de outro clube, e não do Palmeiras, ele praticamente só falou do… Palmeiras! O teor da coletiva foi digno de vergonha alheia, foi aquele momento em que uma pessoa esquece todas as regras de ética, de fair play, momento em que a pessoa passa vergonha ‘no débito e no crédito’ e, sem o menor constrangimento, externa o seu lado B, focando unicamente no seu objeto de obsessão (o Palmeiras). Ficou com uma cara tão grande de “ai que inveja eu tenho de você”.
Fico na dúvida… não sei se ele quer tirar o foco do esquema picareta que rolou na final do Paulistão (com a participação até da Federação Paulista), e que favoreceu o seu clube (será que está com raivinha porque o Palmeiras escancarou a mutreta?) -, não sei se ele está querendo se mostrar tão “administrador”, por estar querendo um emprego no Verdão – se sim, favor enviar currículo para rh@palmeiras.com.br -, se quer tirar o foco da vitória espetacular do Palmeiras em La Bombonera, ou se é só despeito mesmo, uma “síndrome de viralatice”, um se ‘sentir inferiorizado e incapaz’ e, por isso, atacar quem está num nível em que ele, muito provavelmente gostaria de estar, mas que não se sente capaz de atingir. Por esse motivo – e essa é a impressão que dá – é que ele deve ter dito ao final da coletiva – onde tentou apenas indispor jogadores do Palmeiras com a diretoria do Palmeiras: “quero botar fogo lá”. É significativa essa frase, e o ranço que ela contém… Como não consegue superar o rival, tampouco se igualar a ele, e não está sabendo lidar com isso, ele quer atrapalhar a vida do rival? É isso mesmo? E ele parece não se importar em quão patife essa atitude possa ser. É a chamada assinatura do recibo de incompetência…
E o sujeito, que era considerado o braço direito do representante da MSI – a “empresa” que lavava dinheiro de crimes de máfia russa no Brasil e para a qual o clube de Itaquera serviu de lavanderia (comprovada com escutas telefônicas obtidas pela PF) -, o sujeito que, num prazo de mais ou menos 6 anos, não teve a capacidade e a competência de vender os naming-rights do Itaquerão – o estádio construído com dinheiro público, envolvido em pagamento de propinas, e cujas prestações não são pagas – esse sujeito, cuja intenção é conturbar as coisas no Palmeiras (ele mesmo afirmou isso), que se sente tão incomodado com o poderio do Palmeiras para contratar, diz que o Palmeiras não é bem administrado (hahaha), e acha que pode dar palpite nas coisas do Palmeiras; e imagina que sabe quem o Palmeiras quer contratar e quanto ele pretende pagar (hahaha de novo); e acha que adivinha qual é o salário dos jogadores do Palmeiras (mesmo que adivinhasse, não teria o direito de revelar os valores); e ousa pensar que pode ensinar à diretoria palestrina como ela deve usar seu dinheiro, como deve investi-lo, como deve pagar os salários de seus atletas; esse Cara de Areia só não acha, não sabe, não se toca que o destino dele é Itaquera e não Perdizes… que ele não tem absolutamente nada a ver com o Palmeiras e que o clube dele é outro…
‘Sabe tudo’ o Cara de Areia, e joga “limpinho”, né? SQN. Mas vender os naming rights do Esmolão que é bom…
E já que ele acha que sabe tanto, que é um gênio das finanças, que é “O” administrador de clube, por que será que ele não foi resolver os problemas financeiros e dar palpites lá na beira do rio? Por que não se preocupou com o atraso de salários de alguns de atletas do ‘lava jato’? Por que não se preocupou com os muitos calotes dados pelo seu clube? Por que não deu coletiva para ‘ensinar administração’ para os dirigentes da gestão anterior à sua? Por que ele não quita as dívidas que o clube ainda tem com jogadores e agentes, com ex-técnico? Por que ele não paga as prestações do Itaquerão?
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Então, né?? A cara não é só de areia… é de pau também.
“Tem time que ganha no apito na Argentina… E TEM O PALMEIRAS… que ganha do Boca, em La Bombonera… NA BOLA!”
Jogão… a chamada briga de “cachorro grande”, que independe de fase, de elenco, e sempre vai ser jogo difícil.
Libertadores… … brasileiros e argentinos… Palmeiras e Boca Juniors… dois grandes rivais sul-americanos jogando em La Bombonera (a “Catedral do Futebol”, como dizem na Argentina)… E todo mundo sabe que é bem difícil bater o Boca em seus domínios… só esqueceram de contar isso para os palmeirenses…
Eu acreditava que o Palmeiras podia vencer lá, que podia sair classificado de lá… mas, vacinada com a picaretagem da arbitragem no Brasil, com os absurdos que acontecem aqui, e me recordando de um certo Ubaldo Aquino de outras épocas, confesso que temia que o apito pudesse nos atrapalhar – o árbitro chileno, no entanto, exceto pela não expulsão do argentino que deu uma pegada em Lucas Lima, e da conivência em algumas faltas, foi bem. O bandeira foi melhor ainda, e não errou nos lances capitais. Mas, por mais que eu confiasse no Palmeiras, não imaginava que pudesse ser uma vitória com tanta propriedade, não imaginava que meu Gigante Verde saísse de La Bombonera mais gigante ainda.
O Palmeiras calou a boca… do Boca… dentro de campo e na bancada também…
La Bombonera entupida de gente… No setor visitante, dois mil palmeirenses – o número de ingressos que o Boca nos permitiu ter. Dois mil palmeirenses cantando e vibrando como nunca e como sempre… era como se os 20 milhões de parmeras espalhados pelo mundo estivessem ali também… a voz palestrina ecoava forte e se fazia ouvir além das muitas milhares de vozes hermanas no pulsante estádio lotado…
Mesmo assistindo na TV, era como se eu estivesse lá sentindo a vibração da partida e dos parmeras… imagino que para você também tenha sido assim, amigo palestrino. A torcida do Palmeiras arrepiava…
Mesmo tendo jogadores que debutavam num jogo como esse, que debutavam em La Bombonera, o Palmeiras, desde o início, me pareceu cerebral, concentrado, valente, raçudo, ofensivo e, o mais importante, nem um pouco intimidado ou nervoso com o adversário e o conhecido poderio de seu alçapão… Bem posicionado, consciente de suas ações, o Palmeiras soube se impor e foi melhor no primeiro tempo. Procurou ficar no ataque sem dar muitas chances ao dono da casa. O Boca, com Tevez e tudo, com a boa movimentação do atacante Pavon, tentou achar espaços e esbarrou nos palmeirenses, não conseguiu se aproximar muito do gol do Palmeiras, e quando conseguiu, esbarrou no Jailsão da Massa. Nós tivemos problemas com a marcação do lado direito; Pavon, que é muito bom jogador, levava perigo, deu trabalho a Marcos Rocha, Keno não conseguia ajudá-lo satisfatoriamente na marcação, e foi por ali que o time argentino tentou fazer as suas jogadas, mas sem realmente assustar o Palmeiras, nem mesmo na bola do Pavon, que deu uma raspadinha na trave… mas por cima.
Para coroar o melhor futebol do Palmeiras naquele primeiro tempo faltava ele ser mais efetivo no ataque…faltava o gol… Keno, que quase tinha feito um gol no primeiro lance do jogo (uma bola chutada pelo goleiro, bateu em suas costas e quase entrou) parecia não estar bem acertado na partida, errava algumas coisas… Mas, então, os 39′, quando Dudu e Keno tinham invertido os lados em que jogavam, Marcos Rocha fez um cruzamento perfeito, na medida, para Keno que entrava na área pelo lado esquerdo, e ele, nas costas da defesa, com uma cabeçada maravilhosa, em diagonal, guardou no canto esquerdo do goleiro Rossi. Segundo gol do Keno na Libertadores, segundo gol que ele faz no Boca. Que momento delicioso.
https://www.youtube.com/watch?v=06Oo3v8arwU
O visitante já abria a geladeira do dono da casa sem pedir licença…
O gol chacoalhou os argentinos… Ábila, errou quase embaixo da trave, mas ele estava muito impedido no lance… Na sequência, Ábila, muito impedido de novo, meteu na rede de Jaílson. Mas não era campeonato Paulista, não era arbitragem brasileira, e o bandeira, corretíssimo, anulou o gol (e nada de os jogadores cercarem juiz, o quarto árbitro e o quinto árbitro esperando que algum delegado, alguém da Federação Paulista, munido de um celular sendo usado em campo, interferisse para mudar a marcação do juiz).
Marcando bem, seguro, o meio protegido (Felipe Melo e Bruno Henrique faziam excelente partida), o Palmeiras foi para o intervalo com a vantagem no placar.
No segundo tempo, assim que o jogo teve início, Magallán acertou Lucas Lima, sem bola, e o juiz pareceu ‘preferir não expulsá-lo’ – até a imprensa local reclamaria do árbitro depois do jogo, o chamaria de “mau caráter” por ele ter deixado de expulsar o argentino (a mesma isenção da imprensa daqui, né? SQN). E o Palmeiras quase marcou o segundo gol antes mesmo dos 10 minutos. Arrancada de Keno pela direita depois de um belo passe de Dudu, ele entrou na área e tentou mandar a bola para o Lucas Lima que entrava pelo outro lado, mas o zagueiro tirou antes que ela chegasse nele. Por muito pouco o Palmeiras não balançou a rede de novo.
O Boca queria sair do prejuízo de todo jeito, e querendo aproveitar que estava em seus domínios, diante de quase 50 mil de torcedores argentinos, tentou colocar uma pressão no Palmeiras. Jaílson faria uma grande defesa, a sua melhor na partida, uma defesaça, num chute de Pavon…
O Palmeiras, ainda que tivesse mais trabalho na segunda etapa, apresentava maturidade em campo e estava atento também. Soube a hora de avançar e soube a hora em que era melhor recuar um pouquinho, soube tocar a bola quando foi preciso tocar mais a bola. Soube conter o ímpeto do Boca, que era empurrado por quase 50 mil pessoas. O Palmeiras era alma e razão em campo.
Pitbull e Bruno Henrique (que seria considerado o melhor jogador da partida) faziam uma partida monstro. Dudu, baixinho, lutava um bocado e até desarme em nossa área ele ajudou a fazer. O Palmeiras estava inteirinho dentro do desejo de sair vencedor de La Bombonera…
O Boca não queria perder, mas o Palmeiras queria ganhar… Aos 21′, a zaga argentina se atrapalhou, o goleiro Rossi saiu do gol e da área tentando interceptar um lançamento pra Dudu… a cobertura se desenhava (e eu rezando para alguém tocar por cima)… mas foi preciso tentarmos três vezes… Willian chutou, e o zagueiro desviou, Lucas Lima tentou também, a bola bateu no adversário e voltou pra ele, e Lucas Lima, então, “fez a pintura” do que estava desenhado… encobriu o goleiro e marcou o segundo do Verdão. E que gol… e em plena Bombonera. Ainda bem que eu estava em casa, se estivesse lá, teria morrido de emoção…
https://www.youtube.com/watch?v=N4MwAQrTskY
O visitante, que já abria a porta da geladeira sem pedir, agora até cobertura colocava na casa alheia… E ainda faltavam uns 25 minutos de jogo…
O Boca sentiu o golpe, e o Palmeiras com tranquilidade trocava passes. Tevez marcou um gol, mas estava muito impedido, e o juiz acertadamente anulou. Eu só queria que o jogo acabasse, mas o relógio não colaborava… O Boca ia pra cima, mas não furava a forte defesa do Verdão, não passava por Jaílson…
O orgulho que eu sentia do Palmeiras, pela partida maiúscula, já não cabia mais em mim… A torcida do Palmeiras, e só ela, embriagada de alegria, cantava alto, cantava forte em La Bombonera… torcedores do Boca, que não costumam fazer isso, deixavam o estádio antes do jogo acabar…
Aos 49′, o juiz apitou… e eu, diante da TV, aplaudi o Palmeiras… de pé.
Ah, mas é só uma vitória, que o classifica para as oitavas de final… tem muito chão ainda. É verdade. Em relação ao campeonato, é só um trecho percorrido… de um longo caminho que temos pela frente.
Mas todos sabemos que é muito mais do que isso, não é mesmo? O Palmeiras é agora o único time estrangeiro a ter conseguido vencer o Boca em seus domínios por mais de um gol de vantagem… é o time que mais venceu partidas fora de casa (30) na história da Libertadores… conquistou os 3 pontos e a classificação antecipada na competição (o primeiro a se classificar)… Após a partida, conversando com profissionais da imprensa brasileira, os jornalistas argentinos se espantavam ao saber que não há jogadores do Palmeiras na seleção, ao saber que nem o goleiro Jaílson está lá. Um amigo argentino me contou, teve comentarista lá dando graças a Deus quando Keno foi substituído. O volante do Boca afirmou que o Palmeiras é um “gigante, que joga de igual para igual com qualquer um”…
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E sabemos bem o que isso significa, não é mesmo? O Palmeiras conquistou bem mais do que os 3 pontos e a classificação na Libertadores… conquistou marcas históricas, conquistou (mais)respeito, admiração e reconhecimento… renovou a confiança em si mesmo… e, certamente, conquistou a certeza de que tem time e cacife para brigar por todos os títulos… E tudo isso naquele jeito Palmeiras tão grande, limpo e lindo de ser…
“Se existisse um campeonato de torcidas, alguns “palmeirenses” – como uma meia dúzia de bobocas que andam envergonhando a Família Palmeiras na Argentina -, acabariam com as nossas chances na competição. Com o Palmeiras líder em seu grupo na Libertadores, precisando de apenas uma vitória para se classificar, os debiloides foram xingar um jogador do próprio time, tumultuar o ambiente, às vésperas de um jogo importante, contra um rival argentino… na Argentina. Os hermanos, da imprensa, inclusive, acostumados com torcedores de verdade, de amor incondicional aos seus clubes, horrorizados disseram não ser capazes de imaginar um torcedor do Boca, por exemplo, fazendo algo parecido… Vergonha, né? E burrice também…”
184 Jogos… 46 Gols… 44 Assistências… Campeão Brasileiro e Campeão da Copa do Brasil (com dois gols na final), titular nas duas competições… o capitão do time… driblador… o maior artilheiro do atual elenco, o maior artilheiro na era Allianz Parque… o maior garçom do elenco, o líder em assistências no Allianz, desde a sua inauguração… No Brasileiro 2018, que se iniciou há pouco, o Palmeiras tem dois gols marcados, ele marcou um deles e deu a assistência do outro…
E se fosse só isso… Além dos números e da regularidade em seu rendimento, nesses anos em que ele defende o Palmeiras, da importância dele no time, ele ainda é caçado em todos os jogos, o tempo todo. Os adversários, que se preocupam tanto com ele, não o deixam sem marcação um minuto, não o deixam sem receber uma falta a cada vez que ele tenta sair jogando, e o provocam o quanto podem (com a única intenção de tirá-lo do jogo)…
Mas ele é mais do que isso… e tem todas aquelas coisas que são tão caras ao torcedor, aquelas coisas que nos falam direto ao coração sem que a gente se dê conta disso… Escolheu o Palmeiras quando dois rivais nossos brigavam por ele, e enquanto ele era dado como “certo” em um desses clubes, chegou no Palmeiras dando chapéu nos dois… É raçudo pra caramba, é marrento, não tem medo de cara feia – nem mesmo dos zagueiros brucutus e grandalhões de alguns times… é o jogador que mais recebe faltas nas partidas – apanha muito (com a conivência dos árbitros na maioria das vezes)… e não foge do pau, não afina pra ninguém, nunca… Tem dia bom, dia ruim, mas não fica tocando de ladinho e nem voltando bola pro goleiro… tá sempre procurando jogo… É o jogador para quem todos os outros jogadores do time sempre enfiam a bola (isso é muito significativo)… O melhor camisa 7 depois de Edmundo… Ele briga, se for preciso brigar… reclama se tiver que reclamar… chora quando a emoção é muito grande… é bom de grupo… veste a camisa do Palmeiras com amor… nos representa o tempo todo. É um torcedor em campo… merece todo o nosso respeito (tofo jogador que vestir a nossa camisa merece o nosso respeito).
E tem algo muito errado com o torcedor que acha que um jogador como esse é um problema em seu time, né? #DuduestamoscomVocê #DuduzinhoLindo #GuerreiroDoVerdão #AhGrazadeus
Alguém tem que tomar providências contra esse “Esquema Crefisa” (Crefisa? AHAM), que, dizem, “beneficia” tanto o Palmeiras…
Já não bastam os gols de mão validados sem problema algum, e sem interferência externa, soladas e cotoveladas que ficam sem punição, impedimentos absurdos e inexistentes (“perigo de gol”) que são marcados… gols impedidos que são validados… jogadores agressores cujas faltas não são nem marcadas, e para quem os cartões vermelhos nunca são mostrados… inúmeros pênaltis cometidos e não marcados pelas arbitragens – teve campeonato em que durante 34 rodadas os árbitros não conseguiram enxergar um único pênalti, dos muitos cometidos por um mesmo time -, pênaltis inventados para um mesmo time… árbitros fazendo resultados, decidindo partidas e campeonatos… jogador que é expulso pela “fama”… agressões consideradas lances normais de jogo… tribunal que denuncia jogador de um time por imagem (imagem que ninguém viu), mas ignora as imagens que denunciariam gravemente outros jogadores…
A coisa é tão descarada, tão cara de esquema, que coitado daquele que reclamar de ser garfado. Será denunciado pelo tribunal no dia seguinte e ameaçado de punição (as declarações e notícias sobre a denúncia e o que pode acontecer aos reclamões subtraídos pelo apito – situações que a imprensinha faz questão de ampliar – , não são nada mais do que ameaças, um “cala a boca e fica pianinho aí” para os próximos que pensarem em se insurgir contra o status quo).
E no status quo “brazilis”, no modelo (i)moral vigente no país, o “metralha que rouba a moedinha do Tio Patinhas” é o certo, é o “esperto”, e se vangloria disso; o Tio Patinhas, que foi roubado, que é sempre o alvo dos ladrões, que sempre tem que lidar com os que querem tomar algo dele, é o errado, é o que está com mimimi, é o motivo de chacota; não pode reclamar de ser roubado. Como exigir/esperar lisura, moral de quem não tem? Como reclamar da falta de moral num país que louva o corrupto, que glorifica o trambique, o “levar vantagem sobre o outro” de toda e qualquer maneira possível”?
Um polvo enorme, de grandes tentáculos… e, agora, esse ‘polvo’ mostrou a sua cara de vez na final do Paulistão, ou melhor, do Apitão 2018….
Uma vergonha, uma sujeira, e com a participação, pasme, da Federação Paulista de Futebol.
Quem não sabia o que aconteceria, não é mesmo? Saber que os muleteiros do apito seriam favorecidos pela arbitragem de alguma maneira, todo mundo sabia, mas se pensava que ficaria no de sempre, no usual, no jogador que agride o outro, cospe nele e não é expulso, no gol impedido que é validado (como acontecera no primeiro jogo), ou no gol de mão, escandaloso, que a arbitragem finge que não vê… na falta marcada pra um e ignorada pra outro… nas faltas invertidas (o árbitro inverteria 18 faltas na decisão do campeonato), no “segurar um time em campo” e dar aval para o outro fazer o que quer… Mas, para a indignação de muitos, a coisa foi muito além e trouxe à superfície a ponta de um provável iceberg de sujeira.
De novo, os adversários se favoreceram com o uso de interferência externa na arbitragem (nos três últimos derbis, é a segunda vez que isso ocorre)… e agora em uma final, e da maneira mais vergonhosa possível.
O Palmeiras teve um gol anulado por impedimento, dois pênaltis não marcados, um terceiro, no toque de Henrique, também foi ignorado por Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, o árbitro, e por seus auxiliares também. Lances capitais, que podiam decidir a partida e o endereço do título.
No lance do gol, aos 5′ de jogo, Lucas Lima cobrou a falta, Bruno Henrique(?) desviou e Willian guardou de cabeça. O bandeira prontamente apontou impedimento. Eu estava do lado oposto no estádio, não dava pra ter certeza. Quando fui ver as imagens no dia seguinte, na Rede Goebbels eram imagens de PS (achei estranho isso e achei estranho que Willian, na imagem, estivesse com as pernas tão abertas, destoando de qualquer um dos outros jogadores). Mas todo mundo falou que estava impedido, então, deixei pra lá.
Ontem, cismei de rever, e não tenho certeza desse impedimento… Também não tenho certeza se alguém que esperava uma bola pelo alto teria o peso do corpo todo em uma perna só, em um joelho só… se precisasse saltar (não precisou), não conseguiria nunca… pra saltar é preciso que o peso do corpo esteja sobre as duas pernas. No entanto, mesmo com essa imagem esquisita (da Goebbels), de perna esticada demais, não me parece que ele estava impedido… o corpo está bem atrás do corpo do corpo do adversário, que está mais à frente, e ele não tem a perna tão comprida assim, para ela ultrapassar essa distância. Não posso cravar, é verdade, mas esse impedimento é, no mínimo, “desconfiável” e, por isso, posto as imagens aqui… As duas primeiras são da rgt…
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Essa, de um outro ângulo, do momento em que Bruno Henrique toca a bola, mostra que a perna do Willian não estava tão esticada quanto estava na imagem acima… Façam as suas análises.
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Também no primeiro tempo, Borja foi seguro na área. E desse lance não tenho dúvida. Segurar um atacante na área, com a bola em jogo, é pênalti sim. O braço direito de Ralf, no peito de Borja, impede que ele avance, a mão esquerda o puxa pelo ombro, também fazendo força contrária para impedir que ele chegue na bola. Borja foi seguro na área, em uma disputa de bola, e o árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza nada marcou, e muitos jornalistas, com a maior cara de pau, dizem que não foi nada, que ele se jogou (vamos observar na Copa do Mundo como o critério vai mudar)…
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Um outro lance, bem significativo, ocorrido depois do pênalti em Borja, também foi ignorado pela arbitragem. O toque de Henrique, dentro da área e com braço afastado do corpo . A TV, que anda ajeitando as imagens para elas parecerem outra coisa – como fez com o toque na mão de Antonio Carlos, FORA DA ÁREA, na primeira final – diria que foi na barriga… só se a barriga de Henrique ficar nas costas, onde estava o braço, né?
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E aí, o lance, capital, do pênalti em Dudu (a imprensinha, que legitima muita coisa errada, focou – e foca – só no lance em Dudu – porque insiste em dizer que ele não sofreu falta – fazendo de conta que o pênalti em Borja e o toque de Henrique não existiram)
Aos 26′ do segundo tempo, o Palmeiras no ataque (o jogo todo foi nessa dinâmica de o Palmeiras atacar e o outro se defender. Pra se ter uma ideia, o goleiro Cássio tomou um amarelo aos 16′ do primeiro tempo por… cera), Palmeiras precisando de um empate, Dudu (ele tava dando um trabalhão para os lava jato) recebe passe de Lucas Lima e é atropelado por Ralf. É atingido, por trás, na coxa (antes do toque na bola), no pé direito e depois no esquerdo.
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O árbitro, bastante convicto no lance, marcou o pênalti. Na hora, Ralf nem reclamou… mas, seus companheiros ficaram inconformados, aí começou a bagunça, o teatrinho mambembe da farsa e picaretagem. Depois de 8 minutos, de muita confusão, revolta, indignação, depois de coisas que todos sabíamos bem o que era, mas não tínhamos como provar, o árbitro desmarcou o pênalti… o jogo seguiu até o final, terminou. Vieram as cobranças de pênalti e o título ficou com o adversário.
Só depois depois de algumas horas, no dia seguinte, e nos outros também, as peças começaram a aparecer e a se encaixar…
Logo depois do jogo, com as reclamações do Palmeiras sobre o “apitaço”, sobre a interferência externa (deu na cara demais), proibida e passível até da anulação da partida, a Federação Paulista alegou que o árbitro não iria se pronunciar.
Na súmula da partida, Marcelo relataria que, no momento em que marcou a penalidade máxima, os jogadores corintianos protestaram contra a marcação e queriam que ela fosse anulada, reclamavam com o 4º árbitro, com o bandeira… relatou que o 4º árbitro disse pra ele “Canto”, mas ele não entendeu por causa do barulho da torcida, então, ele se aproximou e o 4º árbitro lhe disse: “Marcelo, pra mim, ele toca na bola, mas a decisão é sua” (tocar na bola não exime o jogador do atropelamento, do pênalti cometido, não é mesmo? Jaílson, num outro derby, também foi na bola primeiro, fez a defesa, e foi punido… duas vezes – também por interferência externa -, com pênalti e expulsão por causa da falta que fez na sequência dessa defesa. A regra muda de acordo com a cor da camisa? Para arbitragem e imprensa parece que muda sim). E como ele, juiz, achou que a visão do 4º árbitro era melhor do que a dele (que estava pertinho do lance), ele decidiu pelo escanteio. Informou ainda que a partida ficou paralisada 7 minutos.
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A situação foi a mesma desse outro pênalti – mais light – aqui cujas análises foram completamente diferentes… Esse aqui, todo mundo achou muito pênalti… até o Juca Kfouri, que agora diz que não foi pênalti em Dudu… esperteeeeenho…
Era estranho… ficava claro nas imagens que o quarto árbitro passara um tempão sem dar nenhum indicativo de que tinha visto algo, de que tivesse algo que quisesse comunicar ao juiz… E mais estranho ainda era o juiz, que marcou o pênalti com tanta convicção – um árbitro só pode assinalar um pênalti se ele tiver certeza do que viu -, aceitar prontamente que um outro, que estava mais longe, tivesse visto melhor do que ele. Que um outro o fizesse desver o que ele vira com tanta convicção. E por que essa comunicação entre os dois levaria tantos minutos?
O juiz, assim que o pênalti foi marcado, passou a ser muito pressionado pelos corintianos, era empurrado, gritavam com ele, Sheik o puxava pelo braço, e o juiz “bonzinho”, nada fazia. O quarto árbitro continuava lá na dele, cercado de enlouquecidos reservas que reclamavam até não querer mais… o mais interessante nesses momentos todos foi observar no vídeo que Balbuena pedia “imagens”… 😉
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Estranho observar também, que o árbitro, mesmo tendo o quarto árbitro por perto… parecia querer uma comunicação visual com alguma outra pessoa, parecia esperar uma informação, orientação de alguma outra pessoa… Que parte do jogo é essa que o torcedor desconhece?
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Segundo Salvio Spinola mostrou em um vídeo (de onde essas imagens foram tiradas), era para Dionísio Roberto Domingos, o diretor de Arbitragem da Federação Paulista (!?!) que ele olhava. O dirigente da FPF, com quem Carille parecia discutir (Carille querendo a anulação de uma marcação do juiz e cobrando isso do dirigente da FPF?) , era a pessoa de quem o árbitro parecia esperar alguma coisa…
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Veja o vídeo…
Então, mais imagens começaram a aparecer, as pessoas começaram a entendê-las melhor, e as versões do árbitro começaram a mudar… A bravata do “foi o quarto árbitro quem me disse que viu o Ralf tocar primeiro na bola” caía por terra com um vídeo mostrando uma movimentação estranha da arbitragem em campo…
https://www.youtube.com/watch?v=KBt2sucK1Qw
E foi assim, com imagens inquestionáveis, que surgiu a figura do quinto árbitro na “conversa”… Quinto árbitro que não poderia ter ido lá passar informação nenhuma – na verdade, ele não poderia ter ido até lá para nada. Isso não é permitido. E ficava bem claro pelas imagens, o 4º árbitro só “viu”, ou “lembrou que viu” o Ralf tocar primeiro na bola depois que o quinto árbitro foi falar com ele.
Já estava bem errada a coisa e cada vez mais suspeita, mas outra pergunta pairava no ar: Quem tinha passado informação para o quinto árbitro, para que ele fosse até lá soprá-la ao quarto árbitro??
Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, já tinha dado uma mudadinha na sua versão, dizendo que reunira os jogadores e perguntara para Ralf – o cara que fez o pênalti – se ele tinha tocado primeiro na bola. Um pênalti que poderia dar um gol ao Palmeiras e talvez o título, e o juiz foi perguntar ao Ralf, do outro time, se ele o fez? “Inocente” o juiz, né? E se era para o infrator determinar se cometera o pênalti ou não, baseado em quê o árbitro assinalara a infração, e com tanta convicção?
Mas, então, o Palmeiras que têm câmeras no estádio também, divulgou uma imagem que ninguém tinha… e que, muito provavelmente, muita gente não sonhava que fosse aparecer…
Antes de o quinto árbitro ir até o quarto árbitro “lembrá-lo” de que ele tinha visto o Ralf tocar na bola primeiro, ele teve alguma informaçãozinha soprada por… Dionísio Roberto Domingos, diretor de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol, é mole? A Federação Paulista metida nisso? Que nojo!
E, repare nas imagens, o dirigente da Federação Paulista, indecentemente empenhado em anular a marcação do pênalti em Dudu, teve uma ajuda que quase passa despercebida… a do delegado da partida… A que “deus”, ou “deuses” serviam essas pessoas todas, tão empenhadas para que o Palmeiras não cobrasse o pênalti, ou melhor, para que o Palmeiras não tivesse nenhum pênalti para cobrar? Será que foi por isso, por quererem que o Palmeiras não tivesse chance alguma de fazer gol que nenhum deles se intrometeu quando o pênalti em Borja não foi marcado, quando o toque de mão de Henrique foi ignorado?
Vergonha das vergonhas, sujeira das sujeiras, a Federação Paulista metida num imbróglio, desrespeitando regras e regulamento para evitar que o Palmeiras cobrasse um pênalti (conquistasse um título?)…
https://www.youtube.com/watch?v=oYcmqQSvdeU
Olha as figuras aqui, à volta do quinto árbitro… Os três, que não poderiam intervir na arbitragem… os dois (dirigente da FPF e delegado) que, pelo regulamento, não poderiam nem estar ali. A interferência externa desenhada…
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O diretor de Arbitragem da FPF saiu da entrada do túnel, foi até a beira do campo onde o quinto árbitro estava cercado por corintianos e onde já se encontrava o delegado da partida. Esperou um pouco, pra que os jogadores se afastassem (tinha jogador do Palmeiras por ali também), e se aproximou, disse alguma coisa e voltou para o lugar de onde tinha saído. E só depois desse encontro entre o delegado, o representante da Federação Paulista e o quinto árbitro é que o “aplicativo desmarcar a penalidade” começou a funcionar. Até então, o pessoal da arbitragem tava cada um quietinho no seu canto…
Fica tudo muito claro… O quinto árbitro, que antes do contato o delegado da partida e com Dionísio (que poderia ter sido apenas visual – e isso não tiraria o dolo da ação – mas as imagens mostram que algo foi dito), também estava lá, na dele, depois da aproximação, e só depois da aproximação, ele se dirigiu rapidamente até onde estava o quarto árbitro, falou com ele, esse quarto árbitro, por sua vez, relatou algo ao juiz e, SÓ ENTÃO, o pênalti foi desmarcado. Não precisamos ser muito espertos para saber o que aconteceu, não é? Para saber que foi um “telefone sem fio”, um “mecanismo” com a participação de um monte de gente.
Salvio Spinola, ex-árbitro e comentarista de arbitragem na TV, afirmaria: “Quinto árbitro não pode participar de decisões técnicas. Ele deve ficar sentado esperando alguma lesão. Não pode participar das decisões”.
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E se não pode participar, por qual motivo e com qual interesse, teria ele participado?
E tem mais uma participação proibida nisso, a do representante da Federação Paulista… certamente, Dionísio Roberto Domingos, o diretor de arbitragem da FPF, não saiu de onde estava, para ir até o quinto árbitro dizer: “Migo, avisa lá o Marcelo (juiz) que a cueca dele tá entrando na b%nda”. Né?
Cara de mutreta, cheiro de mutreta, e imagens comprovando isso… A troco de quê? A mando de quem? De onde partiu a informação primeira (ordem?)? Teria vindo da declaração de PCO no ar, durante a transmissão da Globo? Do ex-árbitro que se cansou de favorecer o Lava Jato?
Dionísio estava dentro do campo. Ele não poderia estar. Não pode ficar ninguém nem na porta dos vestiários. Há uma determinação de que ninguém mais pode ficar ali. Nem presidente de clube pode ficar, nem diretor, nada. “, diria Antonio Olim, o presidente do TJD-SP, a um canal de TV, depois de ver as imagens. Não poderia, mas Dionísio estava dentro do campo, ele se encaminhou até o quinto árbitro, se aproximou dele. Levou alguma informação que fez o quinto árbitro, também descumprindo as regras, se dirigir até o quarto árbitro para lhe informar de alguma coisa…
E por que essas pessoas fariam algo que não lhes é permitido? Por que iriam contra uma determinação? Por que tinham pressa? Por que precisavam interferir na arbitragem? Por que queriam tanto interferir para anular um pênalti legítimo (foi legítimo sim) , mas não quiserem interferir para marcar o pênalti em Borja, o toque de Henrique? Por que ninguém interferiu quando marcaram impedimento numa jogada legal do Palmeiras na primeira final? Por que ninguém interferiu quando o Palmeiras tomou aquele gol impedido no derby do segundo turno do BRA 2017? Por que a interferência externa sempre para um time só ser beneficiado? Quem estaria por trás desse mecanismo? Quem seria o mandante?
O Delegado Olim teria citado o uso do VAR, mas depois teria recuado, dado uma desculpa…
https://www.youtube.com/watch?v=uCzlhlg5P1o
Claro, né? Se o VAR ainda não está em uso, esse equipamento, e a pessoa responsável por ele, não poderiam estar no Allianz, na final do Paulistão. Admitir o uso do VAR seria admitir que a Federação Paulista fez uso de um recurso que ainda não está aprovado… seria admitir que fez uso do recurso ilegal… e para um time só, num jogo valendo título, o que tornaria a coisa muito pior do que já é. E valeria um processo contra a FPF e contra a CBF também.
O Palmeiras apresentou pedido de instauração de inquérito (Art. 81). Ao final do inquérito, o Palmeiras terá a prerrogativa ou não de requerer a impugnação. O TJD vai analisar as imagens – que são tão óbvias, e só não verá a interferência externa na arbitragem quem não quiser ver.
Não queremos esse troféu manchado, sujo. Mas queremos, sim, provar o que aconteceu,. E o Palmeiras que vá até a Fifa se preciso for.
Foi muito grave, foi vergonhoso, foi nojento demais, com cara de coisa orquestrada (e escancarada), de “mecanismo”… Como se fosse em um reality show, os envolvidos se esqueceram das câmeras… e elas mostraram tudo. E é fácil sabermos o porque de tanta gente envolvida na anulação dessa marcação de pênalti, na não marcação de pênaltis, na omissão da imprensa… o porque de tanta coisa errada… Sem os erros das arbitragens nas duas partidas, o título mudaria de endereço… e o pessoal do “Esquema Crefisa”, do “status quo” do futebol, parece que não queria que isso acontecesse de jeito nenhum…
“E senti um amor imenso. Por tudo, sem pedir nada de volta” – Caio Fernando Abreu
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1993 está distante, mas não tenho como não me lembrar dele agora. Das noites em que eu fiquei sem dormir – porque era impossível dormir direito – esperando a final…
Não tenho como esquecer que, na véspera, insone e ansiosa, sonhando acordada, imaginando as situações que eu queria que acontecessem, apesar daquela faísca do medinho besta – medo do improvável, e só do improvável -, que a gente sempre tem, e que às vezes aparece, eu tinha certeza, absoluta, que o Palmeiras seria campeão…
Impossível não buscar todas aquelas maravilhosas imagens em minha memória, impossível elas não atravessarem o tempo espontaneamente… aquelas sensações todas, o perfume daquela noite, o grito que ganhou os ares – e me fez perder completamente a voz- no gol de Zinho… o gosto das lágrimas de alegria…. todas as minhas conversas com Deus… a falta em Edmundo… a cobrança de Evair… ele correndo de braços abertos… o grito de “É Campeão” alcançando as estrelas e acordando até os anjos no céu…
Foi a maior alegria da minha palestrina vida… foi, de verdade, um contato com o divino, com Deus… e aquela emoção, tão grande, tão quente, tão arrebatadora, ainda está comigo, vive dentro do meu peito…
O relógio do tempo deu um salto de 25 anos para o futuro daquele dia memorável… lá, naquele dia 12 de Junho de 1993, nós não poderíamos prever como seria 25 anos à frente, não poderíamos imaginar que em 2018 a história se repetiria… E ela se repetiu, e estou aqui, outra vez, na madrugada do dia da final, insone e ansiosa – desta vez não consegui nem ir deitar ainda. O tempo misturou os tecidos todos do meu corpo com os tecidos de outrora, com os de agora.
Mas 2018 é outra história, nós ainda precisamos escrevê-la, nossos guerreiros precisam escrevê-la… Ela servirá para colorir a alma daqueles que vieram depois de 93, ou que eram muito pequeninos naquela época, com as cores de uma nova conquista, com novas sensações, novos perfumes… novas alegrias…
Falta um jogo…
Falta uma vitória (até mesmo um empate)…
Falta aquela última promessa… a última reza antes de sair de casa…
Falta aquele amuleto que temos sempre que levar conosco…
Falta vestir a camisa da sorte… a meia da sorte… dar um beijo na mãe, no pai, na vó, no vô, em alguém especial, no gato, no cachorro, no papagaio…
Falta o terço de contas verdes na mão… a bandeira… a touca de porco… aquela gente de verde e branco, pintada de verde e branco, com cabelos verdes, bandeiras verdes, com sonhos e almas verdes…
Falta o coração batendo alucinado dentro do peito… a respiração ficando mais difícil…
Falta o Allianz, no movimento frenético das pessoas que vão chegando, cantando forte mais uma vez…
Falta aquela dose absurda de raça… de confiança, de entrega…
Falta acreditar mais do que em todas as outras vezes…
Falta o não se entregar em nenhum momento porque agora é pra valer…
Falta aquele gol “ZINHO” (DuduZINHO?) que abre o caminho para os outros… e faz a gente perder até a voz de tanto gritar…
Falta o time jogar na mesma pegada do jogo passado, do mesmo jeitinho do jogo passado, sem dar espaços como no jogo passado… com a mesma raça e determinação, com a faca nos dentes, mas também com a mesma paciência pra não cair na pilha, pra buscar a jogada certa…
Falta querer ser campeão acima de qualquer outra coisa…
Falta aquela energia mágica que vem de todos os cantos e recantos do Brasil…
Falta torcida e time jogarem juntos outra vez, no Allianz e fora dele… até o minuto final…
Falta 1993 se fundir e se confundir com 2018… na mesma pegada, na mesma determinação, na mesma vontade de fazer história… no talento em campo… nas meias brancas… no grito que está preso na garganta…
Falta tanto e ao mesmo tempo falta tão pouco…
Tá chegando a hora… temos mais uma batalha a lutar… O CALDEIRÃO DO PORCO VAI FERVER!!
Boa sorte, Palmeiras! Que Deus ilumine e abençoe o Roger e os nossos guerreiros em campo…
É FINAL! É DIA DE DE TÍTULO EM JOGO! É DIA DE CORAÇÃO PRA FORA DO PEITO!
FORÇA, PALMEIRAS! CHEGOU A HORA… VAMOS BUSCAR/GANHAR, PORCOOOO!!!
Malandro é o Palmeiras que no mês de Março ganhou do SPFW no Dia da Mulher, comeu peixe na Semana Santa e no Sábado de Aleluia… malhou o Judas!!!
Primeira final do Paulistão 2018… a primeira batalha… e o Palmeiras saiu na frente!!
Mas imagina se, jogando contra o maior rival, no estádio que o dinheiro público e muitas propinas construíram em Itaquera, e com árbitro torcedor lava jato, as coisas seriam tranquilas?
Nós, palmeirenses, que conhecemos bem as mutretas que favorecem os nossos rivais (Daronco caprichou ano passado), que sabemos de gol de mão, escandaloso, que árbitro de linha de fundo, de frente pro lance, “não consegue enxergar”… que vimos Jaílson punido duas vezes, e por interferência externa, com um pênalti e uma expulsão, enquanto Fagner solava Lucas Lima impunemente… nós que sabemos o quanto eles se sustentam com o apito, ficamos de cabelo em pé ao ver o perfil do árbitro Leonardo Bizzio Marinho (será que é parente do tal coronel?) e os de seus familiares… todos torcedores fanáticos do Lava Jato.
O árbitro e seus familiares podem torcer para quem quiserem, mas é muita falta de responsabilidade da Federação Paulista de Futebol “sortear” um árbitro torcedor – com a família (mãe, irmã, filho) torcedora fanática – de um dos times para a final. Imagina se ele iria apitar direito, não é mesmo? Imagine em um caso de dúvida, a favor de quem ele apitaria… E logo o mesmo árbitro, que já ‘não tinha enxergado’ a falta de Romero no goleiro do Bragantino, há poucas rodadas…
Ficamos todos ouriçados e não estávamos errados, o juiz foi a balança que pendeu para um lado só, foi conivente demais com as botinadas e provocações ‘itakeras’ – desde o primeiro minuto de jogo -, e, ao invés de punir as infrações desleais, só batia um papinho com os jogadores alvinegros, mesmo quando eles cometiam faltas pra cartão vermelho -, que ele parecia não carregar no bolso. Na semifinal, a arbitragem de Raphael Claus já havia beneficiado o Lava Jato ao deixar de expulsar dois de seus jogadores. Imagina se esse árbitro (torcedor fanático) do derby, não daria alvará para os lava jato baterem também.
Na bola mesmo, nessa primeira final, os inquilinos do estádio de Itaquera não deram nenhum trabalho. Jaílson, que fez umas duas defesas no primeiro tempo, poderia ter tirado um cochilo se quisesse.
Mas o jogo acabou ficando complicado e nervoso graças ao árbitro… desde o início, ele se mostrava conivente com as entradas desleais dos corintianos, com as provocações e agressões, benevolente com as reclamações acintosas – que a CBF tanto quer coibir -, com o “apitar o jogo” de alguns, e muito condescendente com o responsável pela briga toda que aconteceu no final do primeiro tempo. Não fez absolutamente nada quando Henrique agrediu Borja – já era a segunda vez (ele cuspiria em Borja depois) – claramente acirrando os ânimos e provocando a briga que se seguiu; não fez nada quando, na sequência, quatro corintianos partiram pra cima de Dudu e começaram a confusão, que parecia orquestrada – expediente de time de várzea, e daqueles bem vagabundos. E o árbitro só foi tomar providências depois que achou como punir palmeirenses também. Ele mudou toda a dinâmica do jogo liberando a pancadaria corintiana (será que ele também fazia parte da tática de enervar e desestabilizar os palmeirenses?)… e , com um erro, tratou de enfraquecer o Palmeiras para a segunda final.
Após o jogo, a Rede Goebbels (que instruiu jornalistas a falarem mal do Palmeiras nas transmissões) e mais alguns jornaleiros, criaram uma realidade paralela, uma outra “verdade” sobre o jogo fazendo com que a vítima do apito – que venceu o jogo e o apito – passasse a ser o vilão.
O Palmeiras foi pro jogo focado, determinado, sufocou e mordeu o Lava Jato no primeiro tempo. Marcava forte e anulava todas as tentativas ofensivas do Lava Jato. No entanto, desde o apito inicial, o adversário do Palmeiras parecia disposto a provocar confusão… No primeiro minuto, um lateral para o Palmeiras cobrar, Maycon e Clayson cercam Dudu. Maycon vai pra cima do palmeirense, grita com ele, dá um tapa no braço de Dudu, e o “inocente” Clayson segura a mão e o outro braço de Dudu (lembra que ele cuspiu no Felipe Melo num outro derby, ANTES de o palmeirense jogar a sua poderosa munhequeira de ‘aço’ nele?). Claaaaaro que esperavam o revide, esperavam que Dudu perdesse a cabeça. Queriam tirar Dudu do jogo (o restante da partida deixaria isso claro) mas Duduzinho não caiu na deles. O juiz nada fez aos dois ‘itakeras’… (fiz o vídeo com o celular, mas dá pra ver)
Aos 6′, o Palmeiras, on fire, abriu o placar. Dudu, na esquerda, e de fora da área, cruzou(?)/tentou fazer um golaço(?) mandando a bola no ângulo direito (o canto esquerdo de Alfacio). Ela explodiu na trave, Willian BGod ficou com o rebote, cruzou rasteiro pra área e disse pro Borja: Faz! Borjão da Massa chutou bonito, chutou gostoso, e fez mesmo. Alfacio, que tinha se atrapalhado todo com a bola na trave, ficou saracoteando pra lá e pra cá e só pôde ver a bola entrar… Ah, Borja, seu lindo!! Nosso 9, artilheiro isolado do Paulistão, marcava seu sétimo gol – marcou gol nos três rivais paulistas, aliás.
Uns minutos depois, num chute rasteiro de Vital, Jaílson faria uma boa defesa. Não foi um lance muito perigoso, nem tão difícil de defender, mas com tanta gente na área, com tantos pés por ali, a interferência do goleiro foi essencial.
Aos 13′, o Palmeiras poderia ter tido a chance de marcar outro gol. Willian foi lançado, em posição legal, ele e Borja saíam na cara do goleiro, e a arbitragem marcou impedimento. O SporTV (Globo), que transmitia a partida, e que tem câmeras até para filmar a lombar de alguns jogadores, não mostrou o replay desse lance. Os torcedores palmeirenses ficaram esperando, cobrando isso do SporTV através das redes sociais… e nada. Nem no intervalo, nem depois do jogo, nem mais tarde as imagens apareceram… não teve replay nenhum e tampouco se falou sobre o lance. Suspeitíssimo isso, e podíamos bem imaginar o porquê. É claro que eles tinham as imagens. E se tinham, porque não mostravam? SERÁ QUE NÃO MOSTRAVAM PORQUE WILLIAN NÃO ESTAVA IMPEDIDO? PORQUE A ARBITRAGEM TIROU DO PALMEIRAS A CHANCE DE, TALVEZ, FAZER O SEGUNDO GOL (Willian saía sozinho na cara de Cássio, com Borja do outro lado também sozinho)? NÃO MOSTRARAM PORQUE NÃO PODIAM MOSTRAR QUE O PALMEIRAS TINHA SIDO PREJUDICADO, E O LAVA JATO, BENEFICIADO PELO APITO? Todas as alternativas parecem corretas, não é mesmo?
Lá no site da Rede Goebbels, na matéria sobre o jogo, a (des)informação, sobre o lance era essa:
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Um erro clamoroso da arbitragem, e quem lê, jura que não houve nada errado na marcação… mas houve, e muito… NÃO HAVIA IMPEDIMENTO ALGUM. O bandeira marcou o “perigo de gol”. Com 2 x 0 ficaria mais difícil, né?
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O bandeira só poderia levantar a bandeira se tivesse certeza do impedimento, não é mesmo? E como ele teve certeza disso se não houve impedimento algum? O processo de “enxergar” impedimento onde ele não existiu, parece ser o mesmo que fez um certo auxiliar de linha de fundo “não enxergar” um obsceno gol feito com o braço, ano passado.
Se já é podre o seu time perder a chance de fazer um segundo gol, em uma final de campeonato, por causa de uma marcação tão sem vergonha quanto esse “impedimento”, é muito mais podre ainda o canal de TV que transmite o jogo sumir com as imagens, não mostrar o replay, não levar ao telespectador a verdadeira informação, criar uma realidade paralela onde esse erro não existiu… e depois são eles a criticar as “fake news”.
O Palmeiras marcou bem, desceu várias vezes em velocidade, procurou não dar espaços ao adversário, não caiu na tática da provocação barata, dos empurrões e cotoveladas, das faltas desleais do inquilino do estádio (faziam rodízio de faltas em Dudu, com as bençãos de Leandro Bizzio Marinho)…
E quando o primeiro tempo se encerrava’, quando o adversário parecia não ter muita esperança de mudar o placar adverso, a tática – bem varzeana, aliás – de arranjar uma confusão, um empurra-empurra e bate boca, de tentar cavar uma expulsão do rival e desestabilizá-lo, para tentar igualar o que, na bola, um time não tem cacife pra fazer (estratégia usada por eles desde o primeiro minuto de jogo)… ganhou novos contornos.
Henrique, que nem era para estar no derby, porque deveria ter sido expulso na semifinal, depois de dar um soco no rosto de Trellez, do São Paulo, deu um tranco em Borja, sem bola (e já era a segunda vez que Henrique o atingia. Ele também cuspiu em Borja, na frente do bandeira), com toda a pinta de que queria iniciar uma confusão mesmo (quem diria que Henrique se tornaria tão “talentoso”)… a bola era do Palmeiras e Henrique peitava Borja…
O bate boca começou, o empurra-empurra também, os ânimos se exaltaram.
A Rede Goebbels, se utilizando de meias verdades, e das cenas mais convenientes noticiaria depois do jogo que “tudo começou com uma jogada de Borja contra Henrique”, boa parte da imprensa venderia a ideia de que foi Dudu quem começou porque “ele reclamou” (o vídeo aí em cima desmente as duas coisas)… diria também que Felipe Melo, durante a confusão, deu um tapa na cara de Clayson”, sem contar o que antecedeu o “tapa” que nunca foi realmente um tapa…
Nada como as imagens, reais, sem “espelho”, né Rede Goebbels? Como já vimos no vídeo acima, Henrique é quem foi pra cima de Borja e o agrediu (o corintiano deveria ter sido expulso). E na continuação da confusão outras “verdades” televisivas seriam desmentidas também.
O “santinho” Clayson, deu um tapa em FM e saiu correndo (‘valentão’ ele, né?), e isso a TV não mostrou… mas a imprensinha só mostrou a imagem de quando o Pitbull acertou a camisa de Clayson, como se ele tivesse dado um soco no jogador (a mão roçou apenas a camisa e isso é nítido) e iniciado o problema com ele. Foram provocações… mas, pelas imagens, dá pra ver muito bem, quem começou foi… Clayson.
Na sequência do bate boca, na aglomeração de jogadores, enquanto o Pitbull apartava – e ele estava tentando apartar sim – e tentava falar com o árbitro. o galinho garnizé, querendo confusão, foi pra cima de Felipe Melo na tentativa de agredi-lo. Felipe Mello só esticou o braço e barrou a investida do “fortão”…
A imagem mostra, Felipe Melo faz um sinal de “parado aí, rapá, nem vem” para Clayson… mas ele foi… e querendo acertar o Pitbull…
……….
Ficou no meio do caminho, claro. De braço esticado, com muita responsabilidade, o Pitbull o conteve o nanico brigão e não deixou que ele conseguisse acertá-lo. Será que alguém esperava que Felipe Melo fosse se deixar ser atingido pelo “bom de briga”, que já tinha cuspido nele ano passado? Mas a imagem que a pagadora de propina, que “detesta jornalismo mentiroso” mostrou pra todo mundo foi só a imagem final do vídeo…
E com a confusão instalada (essa era a tática do nosso adversário), e sem que o árbitro tomasse qualquer iniciativa para evitar que a coisa degringolasse (bastaria que ele tivesse mostrado o vermelho para Henrique quando ele agrediu Borja, e a coisa acabaria ali, ou bastaria encerrar a partida, que já passara dos 45′ mesmo), só depois que chamou seus auxiliares e eles lhe passaram algumas informações, é que ele resolveu agir… Deu um amarelo pra Borja e outro para Henrique (Henrique agrediu Borja, cuspiu nele, e ficou no lucro. Bonzinho o árbitro, né?) e mostrou vermelho para Felipe Melo (que não agrediu ninguém) e para Clayson…
Felipe Melo pode ser querido, ou detestado, pode ser visto como um jogador muito bom, ou como o cara que agrediu um adversário em 2010… mas não tinha que ter sido expulso no derby. Não fez nada pra isso. Muito pelo contrário, teve um monte de lava jato “cabra macho” (aham) que o atingiu pelas costas e continuou em campo – até um auxiliar da comissão técnica lava jato acertou Felipe Melo com uma prancheta…
Pelas imagens é possível observar o momento em que a nuca de adamantium de Felipe Melo atinge a mão fechada de Emerson (ou seria Márcio?) Sheik… dá pra ver o momento em que o rosto de mármore do Pitbull atinge a mão de Maycon… e tudo isso com o palmeirense de costas pra eles… E NA CARA DO ÁRBITRO!!
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Felipe Melo vai conversar com o árbitro e quem vem por trás atingi-lo? Sheik, Maycon, Gabriel e Balbuena… e quem levou amarelo foi Borja, quem levou vermelho foi Felipe Melo… será que o árbitro é torcedor lava jato?
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Não fui só eu que achei que Felipe Melo nada fez para ser expulso… alguns jornalistas também acharam, No entanto, essa de ser expulso pelo histórico não cola… Primeiro, porque, desde que voltou a jogar no Brasil, Felipe Melo não escreveu histórico nenhum… Segundo, porque o jogador com mais histórico de violência por aqui tem alvará das arbitragens para ser violento, raramente toma cartão, ou tem as suas desleais faltas assinaladas, nem mesmo quando manda um para o hospital… tampouco é denunciado por imagens, nada disso. E a mesma imprensa, que persegue Felipe Melo pelo lance da Copa de 2010, defende Fagner, de tantos episódios de violência, dizendo que ele não é desleal e “ficou marcado por um único lance”. Inverteram isso também, né? …………………………
Claro que depois dessa confusão toda, o jogo perdeu muito, não foi o que poderia ter sido, principalmente para o Palmeiras que vinha fazendo uma partida perfeita.
No entanto, o Palmeiras, para nossa alegria, apesar de todos os entraves (perdeu o seu volante e teve que sacrificar o centroavante para repor a expulsão de FM), imbuído do espírito de final, com muita raça, vontade e uma paciência infinita – continuou sofrendo entradas bem desleais (Gabriel batia sem medo de ser punido) – tratou de cuidar bem da vantagem que tinha, de não dar espaços ao rival, para tentar manter o resultado.
Gabriel deu uma entrada criminosa em Moisés, com direito a porrada no joelho e cotovelada na cara, e o árbitro nem amarelo (tinha que ser vermelho) deu pra ele (e não era a primeira dele no Moisés)…
………………….
Logo em seguida, Lucas Lima derrubou Gabriel e tomou cartão amarelo… Minutos depois, Henrique faz falta pra cartão em Lucas Lima e o árbitro não dá nada. Quanta ‘isenção’, não? Para o Palmeiras, as regras; para os jogadores do time da família…a benevolência.
Romero levanta Dudu na falta, toma amarelo e sai reclamando. Eles contam mesmo com o “poder bater sem serem importunados pela arbitragem”…
O Lava jato não criava quase nada, os parmeras não deixavam espaços para os adversários jogarem folgadamente. Bruno Henrique sentiu, Dudu também, e Roger só podia fazer uma substituição. Dudu ficou no sacrifício – e lutou muito – e Bruno Henrique saiu. E ainda levou amarelo por “fazer cera na hora de sair”. Para o árbitro, a pegada criminosa de Gabriel no Moisés foi nada perto da cera de Bruno Henrique… Juiz amigão do inquilino do estádio.
Aos 27′, Maycon tenta cruzamento, Antonio Carlos salta, a bola bate em seu braço e sai… A Rede Goebbels, pasme, apareceu com uma imagem muito mandrake, com um “espelho”(como se fosse um muro) colocado na imagem que brigava com o que todos víamos e induzia os torcedores a achar que o palmeirense estava na área depois de saltar. A Rede Goebbels forjava um lance para parecer ter havido uma penalidade máxima não marcada a favor do Lava Jato! Que sujeira! Mas esperar o quê da emissora que, segundo um jornalista que trabalhou lá, instrui profissionais de imprensa a falarem mal do Palmeiras durante as transmissões – e se ela faz isso, podemos bem imaginar que faz muito mais, não é?
Esse grande embuste da Rede Goebbels acabaria sendo desmentido também… e pela ESPN.
https://www.youtube.com/watch?v=VE47QykPnRg
O Palmeiras tocava a bola, fechava os espaços; o adversário pouco criava… mas o jogo era nervoso, era de final de campeonato. O Palmeiras queria sair com a vantagem e o Lava jato queria, pelo menos, igualar as coisas.
Willian quase faz o segundo, mas o goleiro ficou com a bola… O Palmeiras conseguia manter a vantagem sem muitos problemas… Então, aos 41′, a torcida adversária, muito provavelmente, para tentar ajudar o seu time a ganhar mais tempo, acendeu os proibidos sinalizadores. Parou o jogo por dois minutos e ganhou 6 de acréscimo.
Mas o Palmeiras sabia bem o que estava fazendo ali…
Já nos acréscimos, Gabriel joga a bola na cabeça de Willian, que estava de costas, e a arbitragem faz que não viu (seria amarelo e o segundo do moço que “tem tanta sorte” em não tomar cartões).
O juiz, bonzinho, daria mais um minuto (até marcar, juizão?), mas o Palmeiras estava seguro e queria sair com a vantagem… Aos 52′, o jogo acabou. Vitória do Verdão.
O Palmeiras, que era o único time a ter duas vitórias no Itaquerão, conseguia a terceira e levava a vantagem para a segunda partida, no Allianz Parque.
Na bola, no peito, na raça… O Palmeiras saiu na frente. A guerra ainda não acabou, falta mais uma batalha…
VAMOS BUSCAR, PORCOOOO!! ☘️🍀☘️
“Melhores” momentos da camaradagem da arbitragem e da “engenhosidade” da TV – que instrui seus profissionais a falarem mal do Palmeiras – para transformar um lance fora da área em pênalti…
Desci na estação Mal. Deodoro e a chuva, que já fazia um tempinho que tinha parado, recomeçou… Fraquinha, a principio, que me permitia ir caminhando numa boa. Mas começou a apertar e tive que pegar a capa que trazia na bolsa. E foi só eu pôr a capa que a chuva não se fez de rogada e começou a cair mais forte…
Eu olhava pra baixo pra não entrar água pelo capuz e, na noite molhada, caminhava o mais rápido que podia… a água escorrendo no meu rosto, nas minhas mãos, molhando a barra da minha calça e os meus tênis… As luzes da rua e dos faróis dos carros faziam a calçada brilhar… e ao iluminar a água nas pedras do calçamento, fazia parecer que vários pontos acesos estavam no caminho… Do outro lado da rua, a caminhada, ininterrupta, de dezenas (centenas?) de estranhos seres vestindo verde e branco e envoltos em plástico… Todo mundo tinha pressa… todo mundo queria se livrar da chuva que caía sem parar, todo mundo queria chegar logo… e todo mundo, como se fosse para uma festa, parecia ter o semblante feliz…
Pensamentos tão diversos e confusos povoavam a minha cabeça… Mas um deles persistia… Semifinal do Paulistão… a partida da volta contra o Santos, valendo vaga na final… naquele momento, ali, na rua, eu parecia meio anestesiada, como se soubesse que o final acabaria sendo feliz pra mim.
Dentro da capa o calor era insuportável, e o Pacaembu parecia ainda tão longe… Água, água e mais água… ela era a dona da noite…
Tínhamos a vantagem de uma vitória por 1 x 0 sobre o rival conquistada na primeira partida; e, vantagem, seja ela qual for, é sempre uma coisa boa. Mas era uma vantagem pequena, sabíamos disso. As nuvens carregadas choviam sobre as poças d’água na rua e na calçada… choviam sobre os apressados seres envoltos em plástico…
A praça do Pacaembu estava repleta de torcedores, as barracas de comida e bebida estavam cheias de pessoas espremidas no espaço coberto… Meus amigos já estavam lá dentro do estádio. E mesmo com todo mundo parecendo igual no uniforme das capas de chuva, consegui encontrá-los facilmente. O jogo logo começaria…
Times em campo, chuva chovendo… e o nosso hino… “Palmeiras, meu Palmeiras, meu Palmeiras…” quase 37 mil vozes cantavam o hino nacional à moda palestrina. A chuva não dava uma trégua…
O jogo teve início… Se, pela escalação, o Santos parecia que seria bem ofensivo, na hora do jogo ele fez o oposto, ficou mais atrás, esperando o Palmeiras, esperando um erro nosso, e cometendo muitas faltas também – algumas, no decorrer da partida, seriam bastante desleais, e não receberiam a punição devida.
Nos primeiros minutos de jogo, o Palmeiras era melhor. Foi avançando e já trocava passes no campo do Santos… Keno já aparecera com perigo depois de um lançamento de Felipe Melo… Parecia tudo tranquilo. No entanto, aos 13′, numa vacilada enorme nossa, e muito por causa dela, na primeira descida santista no jogo os adversários abriram o placar. Sasha, sem marcação alguma, recebeu tranquilamente um cruzamento que veio da direita e cabeceou pro gol, sem que Jaílson pudesse fazer alguma coisa.
Quase nem deu tempo de ficarmos contrariados… Três minutos depois, Tchê Tchê, batendo lateral, mandou a bola lá na área, Pitbull tentou interceptar, a bola bateu no zagueiro e sobrou para Bruno Henrique, na entrada da área, mandar um canudo pro fundo do gol. O Pacaembu quase veio abaixo no grito de gol… Ufa! Voltava tudo ao normal.
O jogo esquentou com esse empate – o Santos sentiu o gol tomado – e o Palmeiras passou a ter mais posse de bola ainda. Ao Santos cabia ficar mais na defesa esperando o Palmeiras… os dois times marcavam muito e no meio-campo o jogo ficava mais truncado, não fluía…
Cabeçada de Thiago Martins… Tabela de Victor Luís e Keno… Troca de passes entre Lucas Lima, Bruno Henrique, Keno, e quase que o Pitbull faz…
O Palmeiras marcava mais a saída de bola e o Santos se complicava perdendo a posse várias vezes… Dudu recebeu no ataque, achou Felipe Melo, e ele arriscou, de longe, e a bola passou raspando a trave…
Os palmeirenses sofriam muitas faltas, e o juiz relevava muitas delas… O Santos, ainda que tivesse muitos atacantes no time, não jogava um futebol muito ofensivo (Gabinongol era uma nulidade), procurava fechar os espaços e esperar o Palmeiras ir pra cima…
Mas, aos 39′, uma outra bobeada do Palmeiras e tomamos o segundo gol. Os santistas tiveram seu mérito pela jogada, claro, mas eles eram 3 na área, e o Palmeiras tinha 6 jogadores ali… Alguns jogadores nossos reclamaram impedimento – eu também pensei que tinha havido alguma coisa errada -, mas o gol foi legal.
O Santos abusava de entradas duras que, no máximo, geravam algum amarelo – no tranco de Gabinongol em Lucas Lima, por exemplo, por trás, sem bola, e na frente do árbitro, nada foi marcado…
Na mão de Lucas Veríssimo, deixada na cara do mesmo Lucas Lima, o cartão foi amarelo…
Bruno Henrique bateu falta e o goleiro santista fez uma defesaça.
Dudu achou Keno na entrada da área. Ele tentava o giro quando David Braz, esquecendo a bola entrou de sola, no palmeirense. O árbitro… nada marcou, e tinha que ter dado um vermelhinho para o zagueiro santista…
(Estou sem Photoscape e fotografei as imagens abaixo. Dá pra ver mesmo assim. Logo, elas serão substituídas por imagens melhores)
David Braz esqueceu a bola, foi de sola (foi pra quebrar), no tornozelo de Keno, entrou rasgando na perna que servia de apoio ao palmeirense (e qual é o jogador que não sabe o estrago que isso pode causar?). A entrada dura, desleal, acabou numa tesoura… e o árbitro deixou passar tudo isso.
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Que “sorte” teve o Palmeiras no jogo, não?
Victor Luís cobrou uma outra falta, chutou forte, rasteiro, e o goleiro santista teve que fazer outra boa defesa…
Gabigol, que não jogava nada, deu um golpe em Bruno Henrique, sem bola, na cara do bandeira… e ficou por isso mesmo. Imagina o Felipe Melo fazendo qualquer uma dessas faltinhas aí?
Só deu Palmeiras nos últimos minutos do primeiro tempo, mas o gol não saiu…
A água continuava a cair… a noite parecia estranha… o Palmeiras pecando nas suas finalizações – poderia ter matado o jogo no primeiro tempo – e perdendo para um time que desceu apenas duas vezes e fez dois gols, o árbitro sendo conivente com a deslealdade de alguns santistas…
No segundo tempo, o Palmeiras ia pra cima, mas parecia nervoso, querendo resolver de todo jeito, e também parecia pilhado pelas muitas faltas que sofria e o árbitro deixava pra lá… e essa “pilha” só era boa para o adversário.
Não sei se por causa da chuva, ou se porque Lucas Lima precisava ser mais criativo, mas o Palmeiras insistia nos cruzamentos, nas bolas altas, voltava muitas bolas para Jaílson… não me parecia nada produtivo isso. Somos melhores com bola no chão. Sem contar que, nervoso, o time errava muitos passes. As atuações palestrinas, quase como um todo, deixavam a desejar… mas nem por isso o time deixava de buscar o gol de empate que garantiria a classificação do Palmeiras na final.
O tempo ia passando… a chuva nos castigava… mas a tensão nos castigava ainda mais… Roger já tinha colocado Guerra, Deyverson e Moisés no time…
Dudu levou um pontapé (mais um)… e o árbitro só no amarelinho…
Dudu cobrou uma falta, o goleiro santista saiu de soco na bola, ela sobrou pra Keno, que fez o corte e chutou, mas ela foi pra fora…
Eu resolvera tirar da cabeça o capuz, e estava encharcada, com a roupa toda molhada, as meias molhadas também… mas nem sentia mais o desconforto… o coração, ansioso, tentava adivinhar o final daquela noite…
O segundo tempo acabou e teríamos os famigerados pênaltis… O Pacaembu gritava: Jaílson! Jaílson! Jaílson! Mesmo sabendo do absurdo potencial de Jaílson, não tive como não me lembrar de Prass – lá no campo, ele parecia falar algo ao grupo – e daquela semifinal e final de Copa do Brasil… Lá íamos nós outra vez…
Parece incrível, mas quase sempre sei quem vai, e se vai, errar a cobrança, por isso, não vejo as cobranças do Palmeiras nunca, para não contaminar meu coração com alguma coisa negativa…
Eu ouvia o nome de quem ia bater ser gritado e rezava por ele, torcia por ele… e, olhando para o céu, ficava esperando só pelo grito da minha torcida…
Dudu (Capricha, Duduzinho! lindo!)… GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL !!
O sardinha, que se acha o último anel de Saturno (aham), converteu o dele…
Tchê Tchê (No fundo da rede, Tche Tchezinho) … GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL !!
E, então, lembrando de todas as dificuldades que Jaílson enfrentara na carreira, e de como tudo mudara ´pra melhor quando ele foi contratado pelo Verdão, decidi que veria as cobranças santistas, porque Jaílson ia pegar… Parecia tão óbvio que ele ia pegar algum… ele merecia esse momento. A chuva molhava meu rosto, algumas lágrimas molhavam meu rosto… meu coração tinha certeza agora… a vaga seria nossa.
Gian Motta marcou para o Santos…
Victor Luís (Pra guardar, Victor Luís!)… GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL !!
Jaílson foi pro gol… a cobrança seria de Diogo Vítor (“Pega, Jaílson, pega, Jaílson!! Você vai pegar!!”)… DEFENDEEEEEEEEEEEEEEU, JAÍLSOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOON!!!
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Deus do céu… ali, na bancada cheia de água, castigados pela chuva incessante, os encharcados seres envoltos em plástico enlouqueceram… e gritaram muito, e se abraçaram muito…
A tensão aumentava conforme as cobranças iam chegando ao final…
Arthur Gomes converteu o dele… e Jaílson tinha acertado o canto… quase….
Última cobrança para o Palmeiras…bastava acertar e a vaga seria nossa… O torcedor gritava o nome de Guerra…
Guerra foi pra marca da cal (Guarda, Guerra! Guarda!!)… Ninguém ousava respirar no Pacaembu… nossos olhos dentro de campo… nossos corações também… GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL !!
A respiração, que estivera suspensa, se fartou de ar… o Pacaembu explodiu no grito de gol… os jogadores corriam alucinados em direção de Jaílson… os reservas corriam para o campo… Roger comemorava muito… os seres envoltos em plástico, inundados de água, lágrimas e alegria, se embriagavam com aquele momento… alguns deles choravam convulsivamente… nada mais nos importava aquela noite… o mundo todo era verde… nós éramos os verdadeiros donos da noite.
Tche Tchezinho lindo chorava lá no campo… Jailsão da Massa, nosso anjo da guarda, festejadíssimo, chorava também…
Saíramos de uma grande batalha… Estávamos todos vivos, exaustos, mais fortes e mais unidos do que nunca, encharcados de felicidade… e na final!
Depois de o Palmeiras fazer 3 x 0 lá em Novo Horizonte, ninguém duvidava da sua classificação à semifinal do Paulistão. Mas aquele 7 x 1, que a seleção brasileira e boa parte dos brasileiros tiveram que engolir há uns poucos anos, ensinou a todos nós que a soberba não é boa companheira. Portanto, ficamos esperando pelo jogo da volta, em nossa casa, para que pudéssemos comemorar a vaga. Mas nenhum de nós imaginou que com uma vantagem tão boa, o Palmeiras fosse fazer de conta que partia do 0 x 0…
E foi um passeio… não só pelo placar dilatado, que poderia ter sido até maior, mas pelo futebol apresentado, pela velocidade do ataque, pela boa movimentação, cheia de toques rápidos, pela incessante procura do gol, pela afinidade de Dudu, Willian, Keno e Lucas Lima (sobraram no jogo)… pela cabeça muito pensante de Felipe Melo (cada enfiada de bola/virada de jogo linda que ele deu. Perdeu uma cobrança de pênalti, é verdade, mas isso foi nada perto do muito que ele jogou e da quantidade de gols que o Palmeiras fez)… pela bela partida de Victor Luís e Marcos Rocha (eles nos surpreendem a cada jogo)… pelo desempenho de Prass nas raríssimas vezes em que teve que trabalhar… pela presença de Antonio Carlos e Thiago Martins, incansáveis na defesa (mas tiveram pouco trabalho)… pelo Bruno Henrique, que está cada vez melhor… pelos 4 gols marcados no primeiro tempo, e mais um na etapa final.
Para a caminhada no campeonato, foi uma partida excelente… o Palmeiras continua líder na classificação geral, com a opção de decidir no Allianz, cresce no momento certo, o time encorpa, ganha mais confiança…
Para a torcida, foi simplesmente delicioso ver o Palmeiras tão superior… tão “indo pra cima do adversário”… jogando um futebol tão envolvente, com a bola passando de pé em pé, com um gol mais bonito do que o outro… e com chances reais e bem palpáveis de brigar pelo título.
O primeiro gol aconteceu aos 6′ de jogo. Dudu ficou com a bola na linha de fundo e cruzou pra área, a defesa tirou. Na sobra, Lucas Lima, de fora da área, tocou para Willian que entrava, ele tentou cruzar pra Bruno Henrique, a zaga afastou, a bola voltou pra Willian, e ele, cruzou rasteiro pra Bruno Henrique dessa vez guardar no fundo da rede.
Festa da torcida, e festa dos jogadores em campo. Eles comemoravam muito. O Novo Horizontino, que já tinha a vida complicada com os 3 x 0 do outro jogo, ficava mais enrolado ainda com 4 x 0 no agregado. Para os parmeras, era um sossego só ver o time confirmando a vaga.
Só dava Palmeiras no jogo…. e a bola era de pé em pé… e, assim, aos 18′, o Verdão tratou de aumentar o placar. Keno desceu em velocidade, tabelou com Lucas Lima – que devolução enjoada do nosso meia – e, por cobertura fez um golaço. O Novo Horizontino não tinha mais aspiração alguma ali…
Mas o Palmeiras estava “on fire”… aos 34′, Lucas Lima, antes da linha do meio de campo, deu um belo passe para Marcos Rocha lá na frente; ele deu uma ajeitada de cabeça, colocou a bola no chão, girou, e tocou lá do outro lado onde chegava Willian, que lance bonito… O BGod bateu de primeira e fez um golaço… o terceiro do Verdão.
A chuva caía forte no Allianz Parque… O juiz avisara que o jogo ia até os 46’… Duduzinho deve ter pensado: “vai até os 46? Oba! Dá tempo de eu marcar também”…
Marcos Rocha cobrou uma falta e lançou Dudu; o baixinho passou a bola pra Keno, que tentou enfiar lá no meio para Bruno Henrique, a zaga tirou e a bola voltou pra Dudu, ele avançou, driblou o adversário, driblou o Bruno Henrique e guardou o quarto do Verdão. Se nos outros gols, nós, que estávamos no lado oposto, na hora não sabíamos ao certo quem tinha marcado, uma vez que as jogadas eram rápidas e muita gente participava delas, nesse eu sabia, com certeza, que tinha sido Duduzinho a marcar. O gol tinha a cara e o jeitão dele.
O Novo Horizontino nada mais podia fazer, a não ser que marcasse oito gols no Verdão… e todos sabíamos que isso não ia acontecer.
Roger trouxe Dracena e Tchê Tchê depois do intervalo para os lugares de Thiago Martins e Marcos Rocha. Mas com 7 x 0 no agregado, o Palmeiras passou a fazer um jogo mais frio. O adversário, por sua vez, nem se aventurava e esperava pelas oportunidades de sair em contra ataque…
Jonatan Lima deu uma botinada nas costas de Keno e foi expulso. Minutos depois, Roger sacou Willian e promoveu a entrada de Papagaio. Com um a menos o Novo Horizontino achou que tinha que bater mais, o Palmeiras não gostou e o jogo ficou mais tenso.
Keno foi empurrado na área e o juiz não marcou a penalidade…
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Não demorou nadinha e Keno deu umas pedaladas na frente do adversário e levou um tranco. O jogador do Novo Horizontino esqueceu a bola, nem a disputou e foi no corpo de Keno. Essa falta o juiz marcou (tem que sofrer dois pênaltis para que marquem um). Pitbull foi para a cobrança, deu uma cavadinha (matou o goleiro) mas mandou a bola por cima.
Eu e um amigo, que tínhamos que sair mais cedo, por causa do horário infeliz do jogo, estávamos no corredor quando ouvimos mais um grito de gol dos palmeirenses (vi depois, Keno meteu de calcanhar no meio de dois adversários e deixou Lucas Lima livre para colocar a bola na cabeça de Papagaio)… E o menino Papagaio, na sua bela e verde plumagem, balançou a rede e saiu “voando” feliz, inebriado pela sensação mágica do primeiro gol marcado no profissional, num jogo em casa, diante da sua torcida e valendo vaga na semifinal…
Estávamos na rua quando o juiz terminou a partida… Palmeiras (de fraque) 5 x 0 Novo Horizontino. Partidaça do Palmeiras!
“Ainnn, mas é só o Novo Horizontino” , disseram alguns. Novo Horizontino, que foi a terceira melhor campanha na classificação geral, melhor do que a do Santos e a do São Paulo, classificados para as semifinais (o regulamento do Paulistão é, no mínimo, estranho), e que como disse um de seus jogadores, “deu o azar de pegar o Palmeiras na disputa da vaga para a semifinal” e ser atropelado. Será que anotaram a placa?
https://www.youtube.com/watch?v=JYpWCyjRG6k
E hoje tem mais… A primeira partida do Palmeiras contra o Santos, pela semifinal do Paulistão, será jogada às 19h00 no Pacaembu.
Que Deus nos livre de juiz ladrão e… VAMOS GANHAR, PORCOOO!!