O Palmeiras sendo “ajudado” pelas arbitragens – Parte 2

Campeonato Brasileiro 2023 – Segundo Turno

20a. rodada (19/08) – CUI 0 x 2 PAL
Árbitro: Andre Luiz Skettino Policarpo Bento (MG) -Wagner Reway (PB)

Rony foi chutado no rosto e tanto a arbitragem (não estava difícil para o árbitro ver, não é mesmo?) quanto o VAR, que teria a obrigação de ver o lance e avisar ao árbitro que era lance para vermelho, preferiram dormir…

E na press, que faz de tudo para emplacar a narrativa de “Palmeiras  beneficiado”, teve quem dissesse que o jogador do AME não levantou muito o pé, o Rony é que se abaixou até onde estava o pé do jogador (“tadinho” dele) que chutou seu rosto.

 

22a. rodada (03/09) – COR 0 x 0 PAL
Árbitro: Anderson Daronco (RS) – VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP)

Jogador do Corinthians “esquece” de disputar a bola e atinge Endrick com um soco (e mais um tranco nas costas quando ele já estava no chão). O banco do Palmeiras, ali pertinho do lance, se revoltou, mas o Varbitragem fez de conta que não viu.


 

24a. rodada (21/09) – GRE 1 x 0 PAL
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ) – VAR: Frederico Soares Vilarinho (MG)
Pênalti em Endrick, não marcado pela arbitragem e ignorado pelo VAR; cotovelada no rosto de Gómez, também ignorada pelo VARbitragem.

 


29a. rodada (25/10) – PAL 5 x 0 SAO
Árbitro: Raphael Claus (SP) – VAR: Daiane Caroline Muniz dos Santos (SP)
O time do São Paulo fez cera, tentou arrumar briga com os palmeirenses em várias oportunidades. Além de não terem sido rigorosamente punidos por isso, o árbitro terminou o segundo tempo sem dar um único minuto de acréscimo. Tudo bem que o Palmeiras vencia por 5 x 0 (fora o gol anulado), mas não cabe ao árbitro ficar com “dozinha” de quem está perdendo, mesmo porque, saldo de gols é critério de desempate.

(Mais à frente, a importância do saldo de gols ficaria evidente. Nas últimas rodadas do campeonato, veríamos abrir-se a possibilidade de o título ser decidido pelo saldo de gols.)

31a. rodada (01/11) – BOT 3 x PAL 4
Árbitro: Bráulio da Silva (SC) – VAR: Rafael Traci (SC)

A imprensa e o clube do “John Tex” fizeram um escarcéu, esgoelaram até não querer mais, na tentativa de fazer parecer benefício a aplicação acertada da regra na expulsão de Adryelson – que chutou, puxou a camisa e pegou o tornozelo de Breno Lopes quando ele ia entrar na área com bola dominada. Pra eles, os árbitros podem esquecer de aplicar as regras à vontade contra o Palmeiras, mas não podem aplicá-las em seu benefÍcio nunca. Eles parecem esquecer que as regras devem ser aplicadas a todos, igualmente.

 

Foi marcado pênalti de Rony, que não fez pênalti algum… Esse pênalti mandrake, poderia ter fabricado a vitória do Botafogo,  caso Weverton, goleiro do Palmeiras, não tivesse feito a defesa.

                                                                      

35a. rodada (26/11) – FOR 2 x 2 PAL
Árbitro: André Luiz Skettino Policarpo Bento (MG) – VAR: Carlos Eduardo Nunes Braga (RJ)
Marcos Rocha (PAL) foi pisado e seu agressor continuou em campo. O interessante é que esse mesmo árbitro, no jogo São Paulo x Fluminense, depois de ir consultar o  Var, expulsou Gabriel Neves por uma falta praticamente idêntica. 

 

                             


36a. rodada (29/11) – PAL 4 x 0 AME
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO) – VAR: Rodolpho Toski Marques (PR)

Com 5 minutos de jogo, Rony (PAL), em velocidade, ia invadir a área com bola dominada. Foi parado com uma entrada dura (um atropelamento) do goleiro Jori (AME) que causou uma fratura no antebraço direito do atacante, tirando-o do jogo. Rony precisou se submeter à uma cirurgia depois. O árbitro do jogo, Wilton Pereira Sampaio, entendeu que foi uma trombada normal (é mole?) e nada marcou. O VAR chegou a analisar se deveria recomendar a expulsão do goleiro (e deveria), mas deixou o jogo seguir.

         

                               

37a. rodada (03/12) – PAL 1 x 0 FLU
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC) – VAR: Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (RN)

Na penúltima rodada do Brasileiro 23, o Palmeiras, quase campeão, jogava contra o Fluminense buscando uma vitória. O jogo era praticamente uma decisão para o Palmeiras.

Um gol de Breno Lopes foi anulado porque a bola teria saído antes do passe de Marcos Rocha. O surreal da coisa é que o gol foi anulado e o VAR não pode confirmar se era pra anular mesmo… Na TV, as imagens não eram conclusivas. No áudio do VAR, divulgado depois, é dito: “Não tenho uma visão clara se a bola saiu ou não”. E mesmo assim, anularam. A câmera que deveria ajudar a confirmar ou não a saída de bola, não estava disponível no momento. Segundo Wilson Luiz Seneme, o responsável pela arbitragem na CBF, houve uma queda de energia e o equipamento ficou indisponível.

 

   

Esses foram os “benefícios’ para o Palmeiras no Brasileiro 23… “Fácil” ser campeão assim, não é mesmo? E ainda tem quem diga – alguns vigaristas dizem – que fomos beneficiados. 

 

 

2 comentários

  1. A exposição desse levantamento sobre os jogos do Palmeiras no primeiro e no segundo turno do Brasileiro 2023 vai muito além de discussões sobre atuações de arbitragem e/ou do sistema VAR. Mostra de forma inequívoca como o tratamento dado ao Palmeiras é parcial e intencional pela imprensa esportiva.
    Situações durante todo o campeonato, que teriam toda condição de se tornar amplo debate, foram tratadas como irrelevantes, ou excluídas das transmissões e das coberturas pós jogos.

    1. E temos uma prova disso bem recente. O pênalti no Endrick, feito pelo goleiro do Santos (o jogador também fez falta nele), na final do Paulista 24.
      Quanta gente da imprensa distorcendo a regra e, na base do “porque sim”, fazendo parecer que o Var não deveria atuar para corrigir o erro do Claus de não ter marcado o pênalti. Imprenseiros fazendo parecer que o VAR, fazendo aquilo que ele tem que fazer, beneficiou o Palmeiras e, enquanto se empenham nessa narrativa inventada, um outro pênalti, o pênalti no Flaco López, que o VARbitragem não marcou, fica por isso mesmo, como se nem tivesse acontecido.

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