Palmeiras vence o Real Madrid e é campeão mundial sub-17 na Espanha

O Palmeiras Sub-17 venceu, ou melhor , atropelou o Real Madrid, na Espanha, e conquistou o Mundial de Clubes da categoria. O placar foi 4 x 2 fora o baile e as muitas defesas do goleiro merengue. Os gols foram marcados por Gabriel Vieira, Gabriel Veron,  Fabrício e Luan Cândido.

E a campanha dos parmerinhas foi impecável. Eles conquistaram o título de maneira invicta: 8 x 2 diante do FC Steaua Bucaresti, 10 x 1 no Tokushima Vortis, empate por 2 x 2  com o Atletico de Madrid; na quarta de final, derrotou o Olympique de Marselha por 3 x 0,  na semifinal, fez 2 x 0 no Altinordu (Turquia) e, na final, venceu o Real Madrid por 4 x 2.  Foram 29 gols marcados, 7 sofridos, saldo de 22 gols.

Gabriel Veron, um jogador talentosíssimo, liso, que tem apenas 15 anos e joga como gente grande, foi o artilheiro da competição com 9 gols e também foi eleito o melhor jogador do Mundial Sub-17 – Fabrício foi o  vice artilheiro (7 gols). E por ter apenas 15 anos e já esbanjar tanto talento em campo em uma categoria dois anos acima da sua, Gabriel Veron deve estar, muito provavelmente, na mira de muita gente – e não só ele.  Com contrato de formação (amador) até 2020, ele só poderá assinar o 1° contrato profissional a partir de Setembro, quando completará 16 anos. Jóia a ser muito bem cuidada e lapidada, viu Palmeiras? Assim como  Luan Cândido – que já jogou na seleção sub-20 e ano que vem já deve aparecer no time de cima -, Fabrício, Gabriel Vieira e várias outras jóias do Sub-17 (8 jogadores na seleção em 2018) e das demais categorias.

A base do Palmeiras vai dando frutos, é o futuro do Verdão… e certamente muitos desses garotos vão nos dar muitas alegrias ainda.

O jogo de hoje foi (mais) um show dos parmerinhas. Jogaram como gente grande, com lances lindos, dribles, inteligência… Eles praticamente resolveram a partida ainda no primeiro tempo, quando fizeram 3 x 0. O Palmeiras foi muito superior aos “merenguinhos” durante os 90 minutos e o resultado de 4 x 2 acabou ficando barato para os espanhóis.

E o Palmeiras, os garotos, o treinador e a comissão técnica, o pessoal que cuida da base, o Zé Roberto, assessor técnico do Palmeiras (ele falou na preleção, imagina?), estão todos de parabéns pelo trabalho.

E que eles sejam recebidos com muita festa!

É CAMPEÃO… MUNDIAL SUB-17!!! 🐷💚👏👏👏👏👏

 

 

Gabriel Veron – Artilheiro e melhor jogador do Mundial Sub-17 2018.

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Gabriel Veron com os troféus de Melhor Jogador e Artilheiro, e Zé Roberto com a taça de Campeão do Mundial.

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Apesar de andar meio sem tempo para escrever no blog (estou preparando uma matéria especial, que está me tomando muito tempo e  atenção), não poderia deixar de escrever sobre o clássico diante do São Paulo – nosso adversário favorito no Allianz Parque -, que nesse início de brasileirão era líder, invicto, até encontrar com o Palmeiras na noite de sábado…

É verdade que andávamos bem ressabiados (alguns parmeras estavam surtando) com o Palmeiras por causa das duas derrotas nos dois últimos jogos, antes do clássico. Ressabiados mais com o futebol insosso que estávamos vendo o time jogar do que com o resultado propriamente dito – tem muita água pra passar debaixo dessa ponte ainda.

E, se por um lado, sabíamos que o Palmeiras, vindo de duas derrotas seguidas, deveria estar com a sua confiança abalada, enquanto o adversário, invicto e líder, vinha cheio de confiança, por outro lado, não podíamos nos esquecer que, desde a inauguração do Allianz Parque, já tínhamos jogado 6 vezes contra eles ali e obtido 6 vitórias – 18 gols marcados pelo Palmeiras (com algumas coberturas sensacionais) e apenas 3 sofridos. Era uma boa ocasião para conseguirmos a sétima vitória…

E foi um jogão… time e torcida bateram um bolão.

No primeiro tempo, a torcida jogou bem, mas em campo o jogo foi mais amarrado, o Palmeiras quase nada criou – Sidão faria uma defesa com quase 40′. O Palmeiras procurou ir ao ataque, mas sem criar “a” jogada de gol… o futebol ainda estava insosso. Faltava um meia pra jogar com Moisés (ele é volante). O São Paulo, por sua vez, de perigoso mesmo, também não tinha muita coisa. Na verdade, embora tentassem, os dois times não criavam. O São Paulo descia o pé nos palmeirenses. O árbitro matava a gente de raiva, invertia faltas, escanteios, sempre em prejuízo do Palmeiras – ele deixaria de amarelar muitos leonores na partida, alguns deles, merecedores do segundo amarelo.

Embora não agredisse o adversário, o Palmeiras não me parecia vulnerável. No entanto, com quase 30′ de jogo, o improvável aconteceu, e o Palmeiras deu um gol de presente para o inimigo. O jogador leonor cobrou um lateral mandando a bola na área, e Dracena, que poderia ter cabeceado a bola pra qualquer lugar longe do nosso gol, teve um insight errado e escolheu atrasar para Jaílson. Marcos Guilherme apareceu no meio do caminho da bola e nem ele e nem Jaílson a pegaram… e ela foi parar dentro do gol, sem ter tocado no pé de adversário algum – ainda que Dracena tenha errado, achei que Jaílson poderia ter sido mais esperto no lance (as chances de chegar na bola eram iguais pra ele e para o adversário), sem contar que faltou comunicação ali entre goleiro e zaga.

O Palmeiras sentiu o gol doado, e se desestabilizou no jogo (a torcida não conseguia acreditar no que tinha acabado de ver. Demos um gol pra eles e em uma jogada que não ia dar em nada)… o adversário, por sua vez, se encheu de confiança e cresceu no jogo. Jaílson se esticou todo pra fazer uma boa defesa e mandar pra escanteio um chute de Reinaldo.

Keno sofreu falta dura de Anderson Martins, que tinha que levar cartão – seria o segundo – e o juiz não deu. Mas deu para Felipe Melo e Dudu… por reclamação. Que filho da mãe. A torcida não se cansava de homenagear o árbitro, e não parava de cantar pra empurrar o Palmeiras também.

O Palmeiras até ensaiou uma pressãozinha, mas fomos para o intervalo no prejuízo… Roger ia ter que acertar as coisas, ia ter que trocar algumas peças…

Na volta do intervalo o time era o mesmo, e muita gente reclamava por isso, mas o futebol já começou a parecer diferente, melhor. Logo de cara, Bruno Henrique cabeceou pro gol e ela passou pertinho… Em seguida, Keno foi empurrado e derrubado na área, e o árbitro nada marcou… Maledeto! Mesmo sem ter feito nenhuma substituição, Roger parecia ter acertado mais o time. No entanto,  esperávamos que ele mexesse na equipe também.

O Allianz cantava… a torcida chamava a reação…

A primeira substituição foi na marra… Diogo Barbosa, com dores, deu lugar para Victor Luís.

E, então, Moisés achou Keno lá na direita… ele desceu até a linha de fundo e cruzou rasteiro, o goleiro espalmou na direção de Willian, que, rápido, chutou e mandou pro fundo do gol… GOOOOOOOOOL!! O Allianz explodiu em gritos e alegria no gol do BGod!

Mas tivemos que esperar pela confirmação do gol. Até agora, não entendi de onde surgiu a dúvida de que o nosso gol legal pudesse ter sido irregular uma vez que, assim que a bola entrou, o juiz apontou para o meio, o bandeira não levantou a bandeira, portanto, nenhum dos dois viu nada errado no lance. E era só o que faltava, né? Uma interferência externa (?!?) para se anular um gol legal…

Os jogadores do Palmeiras correram até o bandeira, Antonio Carlos cresceu pra cima dele (adorei),  a torcida chiava muito, xingava o juiz, enlouquecida com a possibilidade de (mais) uma mutreta pra cima do Verdão. O gol tinha sido legalíssimo. O que iriam inventar dessa vez? E então, depois de mais de 1 minuto, o gol foi validado. E o Allianz explodiu em festa de novo…

“O Palmeiras é o time da virada… o Palmeiras é o time do amor”… A Que Canta e Vibra não economizava a voz… O Allianz ia se tornando mágico, eletrizante – a gente sempre sente o momento em que a energia parece mudar,  e, assim como mandamos a nossa energia para o campo, sentíamos a energia que vinha do nosso time…

Os leonores, que estavam só se defendendo no início do segundo tempo, sentiram o gol, e sentiram muito. Dava pra percebermos lá da bancada. O Palmeiras fez o gol na hora certa, nos primeiros dez minutos do segundo tempo e ia crescer na partida. Tinha tempo de sobra pra virar o jogo.

Keno, que tinha sentido dores no lance do gol, deu lugar para Hyoran… e  Hyoran faria uma bela partida (já tá merecendo a camisa titular).

O Palmeiras ia chegando… e o Allianz não parava de cantar… Sabíamos que o segundo gol não demoraria… E foi um golaço! 22 minutos… Hyoran tinha a bola e procurava um espaço, mas deixou a bola correr um pouco mais, Militão chegou chutando, pra dividir, e na dividida, a bola chutada por Militão bateu em Hyoran, espirrou, e sobrou pra Willian lá na frente (ele estaria impedido caso, e se, Hyoran tivesse feito/tentado fazer o passe pra ele, ou se o toque fosse de forma deliberada, intencional, o que não aconteceu. A bola, na dividida, veio do jogador do São Paulo e bateu no parmera, o que não tira e não coloca um jogador em impedimento). O BGod, jogando muito, pegou de primeira e virou o placar. Golaço!

Aí a torcida enlouqueceu. Mais de 32 mil torcedores cantando forte, empurrando o Palmeiras para a vitória…

Sabe aquelas coisas que de  tão deliciosas parecem inacreditáveis? Então… 2 minutinhos depois,  quando ainda comemorávamos o golaço de Willian, Moisés mandou uma bola ‘daquelas’ para Hyoran lá na direita, Hyoran avançou com a bola dominada e deu um passe perfeito para Dudu, que entrava do outro lado… o “dono” (artilheiro) do Allianz, tão logo a bola chegou à sua frente, deu um mergulho, e  de ‘peixinho’ mandou a bola pro gol… que gol espetacular!

Quase morremos de felicidade… Amigos se abraçavam, desconhecidos se cumprimentavam… todo mundo gritando de alegria… os sorrisos imensos, que não cabiam na boca, não cabiam no Allianz…

E o baixinho surtou no gol, comemorou como nunca – e como sempre -, bem na minha frente. Quase morri de emoção, fiquei toda arrepiada, chorei, vendo a explosão de Dudu, que gritava muito, vendo o time todo vir comemorar com ele, vendo os reservas todos saírem lá do banco e virem festejar com Dudu (sinal de que ele é importante para o grupo, né?)… que momento lindo! Lindo, porque era gol do Palmeiras, e porque era o gol que selava a nossa vitória – o Palmeiras estava ‘on fire’ e sabíamos que não perderíamos aquela partida de jeito nenhum… lindo, porque estávamos vencendo o SPFW pela sétima vez consecutiva no Allianz,  e porque era gol do de Dudu, nosso craque, que estava jogando um bolão, e que merecia tanto aquele gol. Eu poderia viver o resto da minha vida naquele momento…

Achei até que o Palmeiras faria mais gols – e quase fez mesmo -, tamanha era a disposição do time (quando o esquema se acerta, quando as peças se acertam, o Palmeiras sobra em campo mesmo), mas o São Paulo, abatido e batido, caprichava ainda mais nas faltas – Dudu e Hyoran eram alvos de muitas botinadas -, com a benevolência do juiz.

Moisés, que fez uma partidaça, também sentiu dores e deu lugar para Thiago Santos.

Eu só esperava por mais um gol nosso, ou pelo final do jogo. Sabia que nada diferente disso aconteceria. O Palmeiras dera um gol de presente, é verdade, mas depois disso não deixou passar mais nada… e, aos 49′, o jogo acabou, com muitos aplausos da torcida para os jogadores do Verdão.

https://www.youtube.com/watch?v=5RIRQKrk2n8

E no final daquela noite de sábado, que já era quase domingo, um mar de gente vestindo verde e branco ganhou as ruas… um mar de pessoas encantadas com os gols do Palmeiras, com a virada do Palmeiras…  gente que comprava cerveja e pizza no meio da rua, e que falava alto, rindo, gesticulando… falava do jogo, dos lances, dos gols… aquela gente toda ia pra casa, ou ia continuar os embalos de sábado à noite, leve, rouca, feliz da vida… e contando…  7 vitórias… 21 gols marcados… 4 tomados (e 1 deles foi de lambuja)…

É “tabu” que fala, né?

 

 

 

 

 

16 pontos de 18 possíveis… 5 vitórias e 1 empate… 3 vitórias fora de casa – até mesmo contra o Boca, em La Bombonera (uma vitória histórica, o único a bater o Boca em seus domínios por mais de um gol, em uma Libertadores)…  líder geral da competição… 301 gols em Libertadores – é o clube brasileiro que mais balançou as redes na competição sul-americana… Não me lembro de uma outra ocasião em que começamos tão bem uma “Liberta”(e tem gente que reclama)…

O Palmeiras já estava classificado para as oitavas desde o jogo em La Bombonera e, por isso, Roger, que faz um bom trabalho no Palmeiras, optou por escalar alguns jogadores que não vêm jogando. Difícil chamar um Prass de reserva, né? Do time de sempre, Dudu, Willian e Borjão da Massa – jogando contra o seu time de infância, de coração, time da cidade em que ele nasceu…

Na Argentina, o Boca Juniors precisava ganhar do Alianza e torcer por uma vitória do Palmeiras para poder se classificar… O Palmeiras tinha que vencer para o Boca se classificar e muita gente achava que o Palmeiras iria “entregar” o jogo só para tirar o time argentino da competição. Alguns poucos palmeirenses, esquecendo a grandeza do próprio time, queriam que o Palmeiras entregasse… Ah, tá…

Pra desespero daqueles torcedores mais impacientes (burrinhos?), que sonham com um time utópico, de jogadores utópicos, que nunca erram nada, nunca perdem uma bola – tem gente que vai para o estádio achando que só vai ver acertos -, o primeiro tempo ficou no 0 x 0, por causa do árbitro e por causa dos goleiros – nossa defesa estava bem também, Vítor Luís fazia uma boa partida…

Aos 10′, Borja foi empurrado na área (por braço e joelho do adversário), sofreu um pênalti, e Enrique Cáceres, o árbitro paraguaio, no sentido literal e figurado – mandou seguir…

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Prass, em seu quarto jogo em 2018, foi monstro na partida (o Palmeiras, graças a Deus, está muito bem servido de goleiros), meteu um cadeado no gol e não entrou nada ali. Fez três grandes defesas, naquele jeitão Fernando Prass de ser (ele tem o dom de me emocionar) e segurou o ímpeto do Junior, que lutava pela classificação. Era ele ou o Boca que passaria à próxima fase. O goleiro colombiano, por sua vez, também segurou Dudu, Guerra e Borja em suas tentativas.

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Apesar de ter faltado aquela última bola certinha, o Palmeiras rondou a área do Junior no primeiro tempo, mas o gol não saiu e, quando o juiz apitou o final, alguns torcedores – não foi toda a torcida no Allianz – vaiaram o time.

No segundo tempo, o Palmeiras foi pra cima,  Tchê Tchê arriscou de longe e a bola pegou o travessão…  no ataque seguinte, aos 6′, Borjão da Massa fez explodir o Allianz. Mayke cruzou rasteiro, o goleiro não conseguiu segurar, os colombianos do Junior se atrapalharam, e Borja se aproveitou e mandou pro gol. Zagueiros e goleiro só puderam olhar a bola entrando no gol.

Três minutos depois, o juiz “achou” um pênalti de uma jogada normal, onde Luan, na disputa por espaço, apenas fez a proteção na passagem. O Borja empurrado na área ele não viu, mas viu um pênalti que não existiu… Ah, tá…

Mas o Prass estava no gol, né? Como sempre faço, não assisti à cobrança… fechei os olhos e pensei em Prass, pensei que ele não merecia tomar gol de um pênalti inventado… pensei que ele merecia, pegar o seu 13º pênalti com a camisa do Palmeiras… e todos sabíamos… se tem pênalti, o Prass pega.

“Acordei” com o grito da torcida e, enquanto comemorava com meus amigos, só conseguia olhar o Prass em campo, prestar atenção no muito que ele comemorava ali sozinho, erguendo os braços,  gritando, batendo no peito… Ah, Prass, seu lindo… emocionante… vontade de pular lá e dar um abraço gigante nele.  “PQP, é o melhor goleiro do Brasil, Fernando Prass”… gritava o Allianz Parque. Merecidíssimo, partida monstro de Fernando Prass.

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E a noite nos prometia mais alegrias… Prass deu um chutão lá pra frente e achou Willian (Prass, em dia de Prass, fez o lançamento), e o BGod, esperto, rápido, tocou no meio de dois colombianos para Borja, o nosso colombiano… Borjão esperou, em posição legal o lançamento, então correu, esperou o goleiro sair, deu um toquinho por cima e guardou… Um golaço! E que festa no Allianz! Até para o Prass, que lá no outro gol, recebeu a “visita” e os abraços de Luan e Emerson.

“Ainnn, o Palmeiras vai entregar”… AHAM! Lá na Argentina, a torcida do Boca comemorava muito cada gol do Palmeiras, cada defesa do Prass…

O Palmeiras queria mais… Dudu tentou Borja e a zaga tirou… Dudu recebeu de Willian, arriscou de fora da área e a bola passou pertinho…

O Barranquilla, em impedimento, marcou um gol… adivinha se o bandeira viu e se a arbitragem não validou?

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E se dependesse da vontade da arbitragem, o placar já seria outro, né?

Mas o nosso artilheiro não estava querendo deixar o juiz nos atrapalhar e nem o seu time de infância se classificar… Dois minutos depois do gol mandrake que tomamos, Borjão da Massa foi pra rede de novo… Guerra cobrou falta na área, a zaga afastou do jeito que deu, e o jeito que deu foi deixar ela pro Borja… e ele guardou o terceiro (ainda bem que o Junior era seu time de coração, imagina se não fosse?)… Hat-trick de Borja, o primeiro hat-trick do Allianz Parque…

Roger sacou Borja e Tchê Tchê para a entrada de Hyoran e Bruno Henrique. E a numerada, hoje Central,  que antigamente era considerada o lugar dos amendoins (os amendoins estão plantado outro lugares agora), se levantou para aplaudir Borja…

O Palmeiras, dominando o segundo tempo, continuava no ataque… em uma das descidas verdes, tabela de Dudu e Willian, o capita chutou cruzado, de esquerda, e a bola passou pertinho…

Guerra, também muito aplaudido, deu lugar à Deyverson… e eu, que me utilizaria de transporte público, tive que sair 5 minutinhos mais cedo, antes que os milhares de torcedores começassem a sair também…

Na rua, prestando atenção ao som que vinha do Allianz, tocada por aquela alegria, tocada pelos gols de Borja, e pela partida monstro de Prass, eu tentava adivinhar o que acontecia lá… e então, percebi que o jogo tinha acabado.

A noite era linda, era verde… a noite era de Prass… de Borja… a noite era nossa… e já podíamos ir dormir em “prass”…

https://www.youtube.com/watch?v=Jj-d7-W0Bn0

 

 

 

Eu não assisti ao dérbi… Depois do resultado arranjado por Daronco na reta final do BRA 2017, e do esquemão na segunda final do Paulista (o Palmeiras foi prejudicado pelo apito nos dois jogos da final), meu conceito de rival mudou bastante em relação ao Lava jato e perdi até a vontade de acompanhar o jogo. Aquele certo respeito, que você tem pelo grande rival (todos os torcedores se sentem assim em relação aos seus rivais), acabou. Agora, saber que tem um dérbi não é algo que me deixa apreensiva como deixava antes, que me tira o sono na véspera… não sinto mais nada mesmo, acabou o tesão pelos dérbis. É um jogo como outro qualquer, onde só temos que temer a arbitragem, ou a nós mesmos… mas vale três pontos e precisa ser jogado com seriedade. E não é porque eu – e muitos outros torcedores também – me sinto assim, que os jogadores devem encarar a partida como se não valesse nada, nem os três pontos, não é mesmo?

Ainda que eu não tivesse assistido ao jogo, vendo algumas imagens depois e lendo alguns torcedores pude saber mais ou menos o que aconteceu. O Palmeiras deu uma facilitada na vida dos adversários, deu uma pipocada. É isso.

Ao contrário do que se esperava, e com exceção do coice que Henrique deu em Borja e ele deixou passar (mais uma vez, Henrique pôde agredir sem ser punido), Daronco não prejudicou o Palmeiras. Talvez, não tenha sido necessário (o campeonato está no começo ainda), mas o fato é que a arbitragem não interferiu no resultado dessa vez – o que não ameniza e nem anula as picaretagens de dérbis anteriores.

E um time que, segundo as estatísticas, tem 31 desarmes certos contra apenas 7 do seu adversário, que meteu 3 bolas na trave (certamente, foi por afobação, que elas não entraram – por sorte do adversário também) não foi tão ruim assim, né? Mas, por outro lado, esse time não conseguiu criar muitas jogadas de gol – com apenas 7 desarmes certos do Lava jato, não creio que tenha sido por mérito do adversário que isso aconteceu… Falhamos na criação, Lucas Lima deixou a desejar na criatividade, no ousar achar outro caminho…  De qualquer maneira, esse time não poderia deixar livre um jogador adversário, um garoto da base,  para iniciar, como bem entendesse, uma jogada que acabou resultando em gol… Faltou mais atenção, faltou (assim nos pareceu) aquela vontade maior… Esse time parece que perdeu pra ele mesmo, não é? Perdeu para a sua inoperância (no segundo tempo, o Palmeiras ficou devendo), ou falta de tesão.

Como não assisti ao jogo não sei se o Palmeiras jogou assim o tempo todo, mas tenho visto algumas vezes o Palmeiras com mais de um jogador na mesma bola, deixando buracos na defesa, deixando adversários livres de marcação (adversários livres de marcação podem se posicionar pra receber e nós sempre vamos ter alguém correndo, atrasado, para onde devia estar e não estava por estar ajudando o outro a marcar… a bola), como aconteceu no drible de Pedrinho em Bruno Henrique e Thiago Santos. Dois jogadores experientes, que foram na mesma bola e não conseguiram desarmar e nem parar um garoto que, até aquele momento, bem marcado por Diogo Barbosa, pouco participara do jogo – depois ele cresceria no jogo. E aquela “regra” que diz “ou passa a bola, ou passa o cara. Os dois, de jeito nenhum”  foi totalmente esquecida pelos parmeras.

Com um primeiro tempo mais ou menos amarrado, de poucas chances, de times arriscando pouco, um primeiro tempo bastante equilibrado, e quando o relógio já passara dos 35′ – no lance seguinte à bola que Thiago Santos, cometendo um pecado e perdendo um gol incrível, mandara na trave – o Palmeiras ficou atrás no placar. De uma jogada bem trabalhada do adversário, é verdade, mas que poderia ter sido evitada lá no seu início. Moral da história: Desperdiçamos a nossa grande chance e, no contra ataque, logo em seguida, o adversário aproveitou a dele.

No segundo tempo, o  Palmeiras teria que pressionar o adversário, que já tinha recuado. Logo no comecinho, Bruno Henrique chutou pro gol, e a bola, de novo, pegou a trave. A criação do time alviverde deixava muito a desejar. E esse “não criar” – a falta de inspiração que Lucas Lima apresenta há algumas partidas – deixa o time com menos ações em campo, faz o time render menos, chegar menos com perigo ao gol, ainda mais estando atrás no placar, porque, o time que quer empatar fica mais afoito, nervoso, a bola redondinha não chega, e os chutes não saem tão precisos; por sua vez, o time que tem a vantagem, tem mais tranquilidade para tentar, e também se fecha mais. E nessa hora, penso eu, a alma tinha que estar toda em campo, o tesão também… Acho que nossa maior falha, além de deixarmos Pedrinho passar por dois jogadores nossos, residiu nisso.

Com o jogo amarrado, morno, o Palmeiras passando muito tempo tocando a bola, tocando de lado,  e a coisa não ia. Muita cautela dos dois times. Roger colocou Guerra no lugar de Lucas Lima, Tchê Tchê no lugar de Thiago Santos, e um pouco depois, colocou Willian no lugar de Borja, mas não adiantou… o Palmeiras não conseguia chegar. E já que o Palmeiras não ia… o adversário, então, tratou de tentar pressionar o desorganizado Palmeiras. Jaílson fez duas grandes defesas. O Palmeiras não dava muita pinta de que o resultado adverso o incomodava, de que ele ia tentar empatar, nem que fosse na marra… Isso era esquisito. O resultado não me incomodaria tanto se o Palmeiras tivesse deixado a alma em campo, mas pelo que vi e li, não foi isso que aconteceu…

Finalzinho de segundo tempo, Dudu levantou na área, Antonio Carlos subiu mais que os zagueiros, cabeceou pro gol, mas a bola… pegou a trave, pela terceira vez. Tava tudo certinho, Cássio não ia nem se mexer, mas a trave “resolveu defender”… além do tesão, faltava sorte também…

E não teve jeito, o Palmeiras saiu derrotado do Itaquerão.

Claro que ficamos muito desapontados, que ficamos bravos… o adversário não é tudo isso, nós é que ficamos devendo mesmo (de novo), faltou aquele algo mais do nosso time… faltou Roger e os nossos jogadores terem assistido Lava Jato x Independiente, pra verem com que facilidade os argentinos jogaram contra o time que se defende… faltou o “ter raiva dessa p… de Cu rintia”, como dizia Felipão, para jogar o(s) dérbi(s) na frequência certa.

Mas, nem por isso, vou me deixar cegar e achar que o ano está perdido, que está tudo errado, que temos que trocar de técnico, de jogadores… nada disso. Os números mostram que o trabalho está rendendo. Podemos, e devemos, cobrar sim, claro, mas sem esse exagero de querer arrasar o que está sendo feito… isso só vai atrapalhar. E já tivemos muitas provas disso em outras oportunidades.

Por mais que nós não aceitemos perder os clássicos – e a gente fica p… da vida mesmo, eu também fiquei -, por mais que isso afete o nosso orgulho, o dérbi não é “O” campeonato, é um jogo de um campeonato, campeonato que ainda está no começo e no qual temos todas as chances de nos sairmos bem. O Palmeiras fez a melhor campanha no Paulistão, foi sacaneado pelas arbitragens nas duas partidas da final (a segunda foi a vergonha das vergonhas, o esquemão filmado e fotografado)… o Palmeiras, até aqui, faz uma campanha excelente na Libertadores, foi o primeiro time a se classificar, empatou um jogo e ganhou os outros todos, venceu as três partidas fora, é líder de pontos no geral…

Não é hora de se destruir nada…  a hora é de união.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Todo ato falho é um discurso bem sucedido” – Lacan

E aí, você combinou com a amiga o que ela iria dizer na frente “daquele” boy, combinou com  amigo o que seria dito na apresentação daquele trabalho na faculdade, na reunião para a apresentação de um projeto novo ao seu chefe e, na hora ‘H’, a pessoa esquece o combinado e fala o que não era pra falar. Nada como uma tossidinha marota para disfarçar e corrigir as coisas como se nada tivesse acontecido, não é mesmo? Cof, cof, cof… Quem nunca?

Não, amigo palestrino, você não é lunático e tampouco tem mania de perseguição… uma tossidinha e “Wilton Sampaio” virou “Daronco” numa boa.

Pelo andar da carruagem, e pelo que podemos apreender desse vídeo, parece que Daronco foi muito bem “sorteado” para apitar o derby de amanhã… só nos resta saber se ele vai repetir a dose de “erros”, se vai validar gol impedido contra o Palmeiras, se vai marcar pênalti mandrake contra o Palmeiras, como fez no derby do segundo turno do Brasileirão 2017, se vai esquecer até a regra de novo – para não ter que expulsar jogador dos muleteiros do apito -, ou se dessa vez, já que a partida ainda não vale muita coisa em relação às pretensões dos dois clubes no campeonato (em 2017, os times disputavam a liderança da competição, e nas últimas rodadas) não acabe acontecendo um erro decisivo a favor do Palmeiras… o que cairia como uma luva nos interesses de alguns, loucos para colocarem uma cortina de fumaça na sujeira, no trambique da interferência externa – comprovada em vídeos, em muitas contradições no tribunal e até mesmo com leitura labial) ocorrida na final do Paulistão ?

Espero, de verdade, que não aconteça nenhuma das duas coisas, e que a partida, tenha ela o resultado que tiver, seja decidida na bola, e só na bola.

Mas vamos observar… Cof, cof, cof…

Quase não deu tempo de escrever sobre o jogo passado… O Palmeiras está impossível jogando fora de casa… É o melhor visitante do país. O melhor pra nós, palmeirenses. Para os times que ele tem visitado, é o mais intragável.  Na Libertadores, já fez três partidas fora e venceu as três – até mesmo em La Bombonera. No domingo, jogando pelo Campeonato Brasileiro, lá na Arena da Baixada, conquistou mais uma vitória. E que vitória! A 11ª de 14 partidas como visitante em 2018. E essa foi sem juiz gatuno, interferência externa, e esquemas de federação para atrapalhar… Foi futebol, na veia, como deve ser.

O adversário era o Atlético-PR, o “Furacão”, o time  que estava há 6 meses (17 jogos) sem perder em seus domínios… e que é comandado nessa temporada por Fernando Diniz, que ainda não tinha conhecido nenhuma derrota desde que assumira o time paranaense.

Roger pareceu ter estudado o adversário direitinho. Mesmo tendo pela frente um adversário que é forte dentro de sua casa, o Palmeiras, sem Borja, com Dudu, Keno e Willian, não teve nenhuma dificuldade no jogo, nenhuma “sofrência”. Venceu e convenceu. Impôs o seu jogo e, com muita autoridade, fez 3 x 1. Três gols lindos, originados de jogadas trabalhadas, de passe perfeitos e finalizações pra lá de deliciosas. E o Palmeiras poderia ter feito mais…

A nota triste foi a lesão de Moisés ainda no comecinho da partida. Ele sentiu a parte posterior da coxa. Uma pena… logo agora que ele voltava a jogar aquele futebol que a gente tanto gosta. Mas, se Deus quiser ele vai voltar logo ao time . A previsão é de quatro a seis semanas.

Também no começo de jogo o juiz amarelou Felipe Melo e o tirou do derby da próxima rodada. Deu um amarelo para o Pitbull aos 8′, e dois minutos depois, quando o jogador do Atlético deu uma entrada forte, dura, em Dudu, ao invés de um amarelo, o árbitro só conversou com o jogador, pediu calma a ele… Espeeeertenho o árbitro, né? Apesar da boa arbitragem, ficou meio esquisito o cartão para o Pitbull, logo de cara e o “não cartão e conversinha” para o atleticano que pegou Dudu . Será que o juiz tinha que dar uma ajeitada para o derby?

Embora o primeiro tempo, se comparado ao segundo, tenha parecido mais morno, eu achei que o Palmeiras parecia saber muito bem o que fazia, marcava bem, estava seguro. Errava muitos passes, é verdade, mas o adversário também errava. No entanto, eu não sentia o Palmeiras nervoso, pelo contrário – isso me tranquilizava também -, e ele não deixava o Atlético jogar do jeito que ele gostaria.

A mim, dava a impressão que o Verdão, que segurava mais o Atlético no primeiro tempo – o dono da casa sempre tenta mostrar  quem mandava em seus domínios, mas o Palmeiras não o deixou fazer isso -, esperava para ver todo o jogo do adversário, pra ver se ele tinha alguma “carta na manga”. O Furacão, que dava brechas ao Palmeiras tentando ir à frente, criou algumas poucas situações de perigo, mas foi só em duas delas que Jaílson precisou se esticar todo para desviar.

Quando o primeiro tempo se aproximava de seu final, e Roger pedia mais movimentação do time, os jogadores começaram a trocar de posição e a ofensividade pareceu mais “ofensiva” e o gol começou a ser chamado. E eu sabia que o gol do Palmeiras estava vindo – a gente sempre sabe…

E foi uma coisa linda de gol! Já era quase 45′, quando Dudu recebeu de Lucas Lima na esquerda, limpou, e  cruzou para Keno. Kenaldinho matou no peito e, rápido, rolou a bola mais atrás e para o meio. Bruno Henrique apareceu livre, de repente,  e finalizou com muita precisão… Que gol lindo. Pra coroar o bom primeiro tempo do Palmeiras. Tudo muito rápido, tudo muito certo, preciso… A parmerada no estádio (estava cheio de palmeirenses lá em Curitiba) foi à loucura. A que estava diante da TV, também.

No segundo tempo, o Palmeiras já começou levando perigo, e por duas vezes.  Na terceira, depois da cobrança de escanteio que parecia ensaiada, Marcos Rocha tocou para Dudu, ele bateu forte, o goleiro conseguiu rebater, Marcos Rocha pegou o rebote e chutou de primeira, balançando a rede do Furacão… e saiu enlouquecido de alegria com o seu primeiro gol pelo Palmeiras. E foi mais um gol lindo. Que maravilha… Palmeiras on fire! E Jaílson também… O Atlético tentou responder em seguida,   Pablo mandou de cabeça e o Jailsão da Massa fez uma grande defesa.

Atlético queria descontar o prejuízo, o Palmeiras até parecia que o deixava jogar, mas, fechado, e muito tranquilamente, anulava todas as tentativas inimigas. Sem sofrimento, sem nervoso… pelo contrário, a postura e atitude do Palmeiras, a segurança dos 11 em campo, nos traziam segurança também. Sem contar que o ataque verde estava ligado o tempo todo.

E o Palmeiras jogava bonito… bola de pé em pé… Tava na cara que ia sair mais gol…

Dudu fez uma jogada linda pra Lucas Lima, que até tirou do goleiro, mas não conseguiu ficar com a bola, que saiu pela linha de fundo. Quase…

Keno, que tinha sentido cãimbras, saiu para a entrada de Hyoran…

O relógio estava quase marcando 40’… Bruno Henrique recuperou uma bola, tocou pra Hyoran, e o garoto, com um toque rápido, ligou o Willian lá na frente pra ele pegar a defesa toda aberta… O BGod, rápido, com um marcador correndo atrás dele,  avançou, entrou na área, falou pro goleiro “desculpa aí, viu?” e guardou o terceiro. Coisa linda de gol! Coisa linda de jogo! Coisa linda de Palmeiras!

A parmerada gritava “olé”…

3 x 0, final de jogo, e demos uma vacilada… o Furacão descontou. Mas o adversário já estava batido fazia tempo… Hyoran, chutando forte, quase faria o quarto, mas o goleiro mandou pra escanteio… E, numa última tentativa, Lucas Lima abriu pra Marcos Rocha, ele cruzou rasteiro, a bola passou por Willian, que não conseguiu tocá-la, e depois por Dudu, que também não a alcançou.

Festa palestrina em Curitiba… e muito merecida!!

E lá vamos nós visitar o América-MG agora, pela Copa do Brasil… CAPRICHA, VERDÃO!!

 

Palmeiras quita dívida com Paulo Nobre  sete anos antes do prazo previsto, que era de mais ou menos dez anos.

Assim como Paulo Nobre honrou os compromissos do clube, Maurício Galiotte faz  o mesmo agora em relação às dívidas do Palmeiras.

Considerando ativos repassados em direitos de atletas, o Palmeiras tinha uma dívida de quase R$ 200 milhões com o nosso ex-presidente – ele tem ainda tem valores a receber pelos direitos econômicos de Allione, Róger Guedes, Tobio e Mouche, jogadores que ajudou a contratar.

A dívida financeira está paga, mas a dívida de gratidão e amor por tudo o que Paulo Nobre fez/trouxe de bom ao Palmeiras, nenhum palmeirense conseguirá pagar.

Claro que o dinheiro que Paulo Nobre colocou no clube foi importante – pegou o clube falido pelas más administrações de presidentes anteriores a ele -; claro que os juros abaixo dos valores de mercado, que o clube teria que pagar a ele, também foram importantes; claro que ele ter estipulado que o clube pagaria sempre 10% das receitas, foi importante (se arrecadasse muito dinheiro pagaria mais; se arrecadasse pouco, pagaria menos), não trouxe dificuldades ao clube para que os pagamentos fossem feitos; claro que ele ter comprado alguns jogadores com o seu próprio dinheiro (o lucro de uma possível negociação desses jogadores ficaria para o Palmeiras) foi importante… mas a gestão Paulo Nobre foi muito mais do que isso, né?

Foi transparente, séria, profissional, com mão de ferro,  reestruturando o clube em todos os seus “alicerces”, além das palavras e discursos, priorizando o Palmeiras, de verdade, muito além das palavras.

PN bateu de frente com quem tinha que bater, defendeu o Palmeiras dentro das alamedas e fora delas também. Segurou todos os rojões de algumas atitudes – necessárias, importantes – que precisou tomar. Passou dois anos sendo apedrejado, diariamente, por muitas pessoas (que hoje parecem felizinhas, algumas até fazem parte do aviãozinho da alegria), enquanto reestruturava o clube, enquanto tirava o Palmeiras do buraco onde seus antecessores e um bando de aproveitadores o tinham enfiado. Bancou o clube sem patrocinador, enquanto não aparecia nenhum contrato à altura do que ele queria para o Palmeiras, do que ele achava que o Palmeiras merecia… trouxe a Crefisa… contratou profissionais para cuidar do Depto de Futebol… tornou o Avanti um sucesso… fez a TV Palmeiras passar a ser a TV mais assistida pelos palmeirenses… Foi Paulo Nobre quem idealizou e conseguiu que parte da Rua Turiaçu (a nossa parte, a parte do Palestra) passasse a se chamar Rua Palestra Itália

Paulo Nobre blindou a Academia e, por consequência, blindou e protegeu o elenco; participou ativamente do futebol… Ele acabou com o Palmeiras B, um grande ralo por onde escoava dinheiro palestrino – ele acabaria com outros ralos também; acabou com o vazamento de notícias; zelou pelo bom ambiente dentro elenco… homenageou os ídolos de gloriosos tempos… Homenageou Marcos, Oberdan Cattani e Dudu com bustos no Palestra Italia…Torceu, brigou, se emocionou, foi intransigente algumas vezes, traçou objetivos para o clube e os perseguiu com determinação e arcando com todas as consequências dessa determinação… bateu na mesa na hora que tinha que bater, proibiu jogadores de irem ao programa dos que não respeitavam o clube – foi o exemplo para os jogadores  de  qual era o espírito que ele queria no elenco -, construiu o Centro de Excelência; criou as condições para a conquista da Copa do Brasil e a do eneacampeonato brasileiro, para a contratação dos profissionais que nos ajudaram a conquistar esses títulos… nos deu momentos maravilhosos… e deixou a casa arrumadinha para o seu substituto dar continuidade ao trabalho e buscar novas conquistas.

E não podemos nos esquecer, se hoje as bilheterias do Allianz, cheio de torcedores em todos os jogos,  trazem ao clube ótimas receitas, de valores maiores do que qualquer patrocínio máster no Brasil, devemos isso a Paulo Nobre também,  foi ele que comprou uma briga ferrenha, longa,  que saiu em defesa do clube e não permitiu que a construtora, apoiada por alguns “palmeirenses”, e se valendo de uma brecha no contrato, ficasse com as nossas cadeiras, ficasse com as cadeiras que, desde o início da reforma, eram da Sociedade Esportiva Palmeiras. Essa, sem dúvida nenhuma, foi uma das  maiores conquistas da gestão Paulo Nobre.

Resumindo, aquele menino apaixonado pelo clube, frequentador das arquibancadas do Palestra, que defendia o Palmeiras contra os que não cuidavam bem dele, que participou de protesto carregando um caixão simbólico de Brício Pompeu de Toledo, o presidente da época…  aquele menino sonhador, e que um dia sonhou ser presidente do Palmeiras, realizou o seu sonho em alto estilo – graças a Deus. Paulo Nobre administrou e cuidou do Palmeiras com profissionalismo, seriedade e amor (amor de uma vida toda)… resgatou o orgulho, o respeito,  trouxe o Palmeiras de volta, reergueu o gigante e o colocou no alto… de onde ele nunca deveria ter saído.

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A dívida, em dinheiro, está paga. Mas a dívida de todo o bem que Paulo Nobre nos fez,  as outras coisas todas, os momentos inesquecíveis, nós só vamos poder lhe agradecer – todos os dias -, mas nunca conseguiremos lhe pagar. Se hoje o Palmeiras é outro, nós devemos isso a ele. A nossa dívida com ele é de gratidão, e é pra sempre.

Obrigada por tudo, Nobrão da Massa, e que Deus o abençoe. 

“Antes de enganar alguém, lembre-se … a verdade tem um ritmo lento, mas sempre chega ao seu destino”

 

Você se lembra do ex-árbitro Gutemberg? Aquele, que fez umas denúncias de que havia corrupção na arbitragem, de que havia pressão nos árbitros que apitavam certos jogos? Que esses árbitros, antes dos jogos, eram obrigados aligar para o número de Sérgio Correa, o responsável pela Comissão de Arbitragem, para receberem conselhos sobre como o jogo deveria ser conduzido? E que esses telefonemas, sutilmente, traziam uma espécie de recado? Ele até citou o que era dito:  “Olha lá, você vai apitar o timão”! Lembra disso?

Então… Isso foi em 2012, por ocasião do final de mandato do então presidente da CBF, Ricardo Teixeira (atolado em denúncias de corrupção e que acabaria renunciando por “problemas de saúde”) e o início do mandato de José Maria Marin – atualmente preso nos EUA por corrupção. A CBF, na ocasião, e segundo as notícias, informou que ia mover um processo contra Gutemberg. A Fifa – que depois também se afundaria em escândalos de corrupção – ficou de investigar as denúncias a fundo… O ex-árbitro denunciou que estava sendo intimidado por telefone… Mas nada de muito concreto aconteceu. A imprensinha, fora algumas poucas notícias repetitivas e que sugeriam que o ex-árbitro estava apenas enfurecido por ter perdido para outro a nomeação de árbitro FIFA, praticamente ignorou as denúncias.

Mas nós aqui, pobres mortais, até que achamos bem pertinentes, “familiares” as acusações do tal Gutemberg, porque elas iam de encontro a muitas coisas que nós, os pobres mortais, percebíamos… e, agora, alguns anos depois,  comparando algumas situações nos lembramos dele…

Em Fevereiro de 2017, pelo campeonato paulista, Thiago Duarte Peixoto foi o árbitro de um Cor x Pal disputado em Itaquera. O árbitro expulsou equivocadamente o volante Gabriel(Cor) quando havia sido Maycon o autor de uma falta em Keno(Pal) – Gabriel, na verdade, teria que ter sido expulso naquela partida, por outros motivos, mas não no lance da falta em Keno, lance com o  qual ele nada teve a ver com isso. A imprensa fez um escarcéu, o tribunal cancelou o cartão no dia seguinte – e não se pode consertar depois o que um árbitro decidiu em campo (Gabriel não foi o único a tomar cartão vermelho por engano em uma partida, mas foi o único a ter o cartão cancelado) -, o árbitro chorou (de verdade), pediu desculpas, deu entrevista – coisa que não é usualmente permitida para árbitros após as partidas –  e foi colocado na “geladeira” da A-2… onde está há mais de um ano. Um senhor castigo, não?

Em suas declarações pós jogo, Thiago Duarte Peixoto já deixava claro que temia até pela continuidade da carreira (isso foi/é bastante significativo, o fato de ele chorar, de demonstrar medo pelo que aconteceu, também)…

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Árbitros não costumam dar entrevistas depois de arbitragens desastrosas, mas esse teve que falar para toda a imprensa… Como um árbitro ousa errar contra o lava Jato, né? E olha que o Lava Jato venceu a partida. Imagina se tivesse perdido por um erro do apito?

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A carreira dele praticamente estacionou… por um erro,  para o time errado. E até hoje, com exceção de um jogo sem muito relevo na série A do Paulista (só) no início desse ano, ele está fora do circuito principal do futebol.

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Ano passado, no Brasileirão, também no Itaquerão, um gol de mão, marcado de maneira escandalosa, na cara do auxiliar de linha de fundo, foi validado, o Vasco perdeu por 1 x 0… e nada aconteceu ao árbitro da partida, nem ao auxiliar, que olhou a cena, mas “não viu nada”… e nem adiantou os jogadores do Vasco reclamarem, correrem até ele (também não houve interferência externa para corrigir tamanha falha).

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Nas últimas rodadas desse mesmo BRA 2017,  Palmeiras x Cruzeiro, no Allianz – se vencesse esse jogo e o próximo, o Palmeiras poderia assumir a primeira colocação do campeonato -, o árbitro Heber Roberto Lopes fabricou um empate no jogo, “inventou” uma falta de Borja e anulou um gol legítimo do Palmeiras (até o Zico, que “não manja nada” de futebol, confirmou que o gol foi legal)… também não marcou uma penalidade máxima em Keno.

 

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O árbitro impediu que o Palmeiras fosse para o derby em condições de ultrapassar o Lava jato e se apoderar da liderança do brasileirão… e nenhuma punição foi dada a ele.

No jogo seguinte, o dérbi, no Itaquerão… Daronco  e seus auxiliares validaram um gol ilegal do Lava jato… Impedimento “difícil” de ver , não é mesmo?

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Não bastasse isso, Daronco “esqueceu” a regra, esqueceu que só ele poderia autorizar a volta de Gabriel a campo (estava fora pra ser atendido), e não deu o amarelo para o jogador – seria o segundo -, quando ele voltou a campo sem sua autorização, e alegando que o bandeira tinha permitido (a regra diz que só o juiz pode autorizar a entrada de um jogador em campo e que deve ser dado amarelo para quem volta a campo sem a autorização do juiz). Nenhuma punição foi dada para Daronco ou para o bandeira…

Heber e Daronco interferiram no resultado de partidas e na classificação do campeonato… coisa séria… e nenhuma punição receberam.

Em 2018, a coisa piorou…

No jogo do Palmeiras contra o Santos, pelo Paulistão, alguns erros importantes da arbitragem…

Felipe Melo foi pisado por Copete, depois que desarmou o santista… um gol santista, originado de uma jogada que aconteceu depois de a bola ter saído pela linha de fundo, foi validado…  um pênalti de David Braz em Tchê Tchê não foi marcado… o árbitro Flávio Rodrigues de Souza, não mostrou vermelho para Copete, não assinalou a saída de bola antes do gol do Santos, não marcou um pênalti de David Braz em Tchê Tchê, não deu cartão para David Braz… errou pouco ele, não? E não foi punido por isso…

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E veio mais um dérbi, no Itaquerão… Raphael Claus foi o “artista” da arbitragem dessa vez…

Deu “vantagem” na solada de Fagner em Lucas Lima, ao invés de marcar a falta na entrada da área e expulsar o agressor…
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Marcou um pênalti de Jaílson em Renê em uma jogada em que Renê e Balbuena (impedido) disputaram a bola com o goleiro. Jaílson fez a defesa e, na sequência, acertou uma solada no adversário (só alguns jogos depois é que um pênalti de Ralf em Dudu deixaria de ser pênalti porque  “o jogador acertou primeiro a bola“. Na vez do Jaílson isso “não valia”).

O juiz não viu nada, e depois de quase um minuto e de a jogada ter tido continuidade, ele marcou o pênalti e… expulsou Jaílson (a regra diz que se assinala a penalidade e dá amarelo ao infrator). Certamente foi avisado da falta por alguém, que ele não poderia revelar, por isso, para disfarçar, ele inventou o pênalti por exame de corpo de delito, e disse que marcou depois por ter visto a coxa de Renê machucada e com sangue (na sequência do campeonato, em uma das na semifinais, ele veria o rosto de Trellez(SAO) com sangue saindo do nariz, depois de um soco de Henrique(COR), mas não teria “exame de corpo de delito” dessa vez e ele nada marcaria). Expulsou Jaílson e não expulsou Fagner… deixou o Palmeiras com um a menos, quando quem tinha que ter um a menos era o lava jato… apitou por interferência externa, e nenhuma punição para Raphael Claus.

Na primeira final do Paulista, no Itaquerão, foi a vez do torcedor lava jato e árbitro da partida,  Leandro Bizzio Marinho, fazer a lambança… O Palmeiras vencia por 1 x 0 e, aos 13′ do primeiro tempo, quando muito provavelmente faria o segundo – Willian e Borja ficariam livres na cara de Cássio -, um impedimento mandrake, inventado, foi marcado… Não bastasse isso, Borja foi agredido por Henrique, que cuspiu nele depois, e o árbitro nada fez…  a partir daí, uma confusão se iniciou, Clayson deu um tapa em Felipe Melo e saiu correndo… Sheik, Maycon, Gabriel e Balbuena agrediram FM, por trás, e na cara do árbitro, e nada aconteceu com eles… O juiz expulsou Felipe Melo, que nada fez para ser expulso, e Clayson… Gabriel agrediu Moisés (porrada no joelho e cotovelada na cara) e o árbitro fez que não viu…   (veja aqui) E com toda essa lambança, nenhuma punição foi dada ao árbitro.

Na segunda final, o absurdo dos absurdos… Pênalti em Borja, que não foi marcado… pênalti em Keno, também não marcado… toque de Henrique na área, também não marcado… e, na segunda metade do segundo tempo, quando o Palmeiras perdia por 1 x 0, mas tinha a vantagem do empate, o juiz marcou, com muita convicção um pênalti, CLARO, em Dudu. Os lava jato cercaram o árbitro, e, depois de 8 minutos – e muita sujeira, flagrada pelas câmeras do Allianz – e pela investigação da Kroll, que o Palmeiras contratou nos dias que se seguiram. Depois de uma mutreta com a participação de dirigentes da Federação Paulista de Futebol, de uso de celular em campo, de informações passadas pelo dirigente, pelo delegado, quinto árbitro, quarto árbitro… o árbitro anulou a marcação da penalidade máxima. Foi uma vergonha imensa, a mais descarada do futebol brasileiro, porque nos dias seguintes ela foi devidamente comprovada… (veja aqui) Erro grave, erro de direito, e não deu punição a ninguém. O árbitro da partida, Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, ficou uns dias meio na “geladeira” (só pra fazer de conta que), mas com as outras personagens do teatrinho, para se anular uma marcação de um pênalti claro, nem isso aconteceu.

Nesse final de semana, ficamos sabendo que Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza já vai sair da “geladeira…

E aí, é impossível não compararmos… O árbitro que errou em uma expulsão equivocada de um jogador do “Lava jato”, está há mais de um ano na “geladeira”, afastado da arbitragem na série A… e os outros todos, que erraram bem mais – contra adversário do Lava jato -, que continuam errando, e que decidiram partidas e campeonato, estão numa boa… apitando normalmente.

E quando a gente lembra que um árbitro, que errou contra o time que se apropriou do apito por  “uso capião”, chorou e temeu por sua carreira por causa desse erro, e  comparamos isso com a atitude do auxiliar que anulou um gol legítimo do Palmeiras diante da Chapecoense, há alguns dias… quando observamos a tranquilidade e o deboche com que ele agiu depois…

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… não temos como não nos lembrarmos das denúncias do Gutemberg, não é mesmo? Com tantos erros absurdos e mais graves acontecidos em vários jogos, e cometidos por vários árbitros diferentes; com o apito decidindo partidas e campeonatos… esse castigo severo para um árbitro que errou contra o Corinthians, e só pra ele, é um recado da CBF… É aquele mesmo recado do qual Gutemberg falava… é o “olha lá, você vai apitar o timão, hein?” repaginado… O recado agora é: Olha lá,  se  você errar contra o timão, já sabe… vai mofar lá na A2.

Podre essa punição seletiva, né? Mas está aí, batendo na cara de todo mundo… O recado continua sendo dado.

 

 

Juiz admitindo que “fez a elza” no Palmeiras e apitou “perigo de gol”, nos tirando a liderança do BRA 2009…  Interferência externa – repórter fazendo juiz anular gol legal do Galo  para beneficiar um mesmo time… Gols legais, de vários times, sendo anulados em vários jogos, sempre em favor do mesmo beneficiário… presidente da CBF banido do futebol… tantas coisas que acabei nem escrevendo sobre o  0 x 0 no jogo do Palmeiras com a Chapecoense… Mas imagina o que aconteceu, né?

Poderia falar do nosso futebol, que teve problemas com a retranca da Chape e deixou a desejar um pouco na criatividade e armação, por isso tantos toquinhos de lado, poderia falar no goleiro da Chape que pegou muito…

Mas… tire a anulação de um gol LEGAL do Palmeiras da história do jogo (sem levar em conta os pênaltis no Pitbull e no Thiago Santos, que não foram marcados) e o que teremos?  O Palmeiras vencendo a Chape por 1 x 0. Não é mesmo? Todos os outros argumentos vêm depois disso.

Alguns torcedores reclamaram que o Palmeiras – que esbarrou na retranca da Chape – não jogou bem. No entanto, mesmo “não jogando bem”, o Palmeiras teria vencido o jogo se não fosse a garfada da arbitragem? Sim.  Então, é preciso deixarmos de ser tolinhos(as) e reclamarmos de quem realmente impediu o Palmeiras de vencer.

Não existe essa regra (que muita gente acha que existe) que permite ao árbitro garfar um time se ele jogar mal, ou não jogar muito bem. Árbitros não podem fazer resultados de jogos em situação alguma, e ponto final.

O Palmeiras lutou, buscou, tentou, perdeu gol feito, parou no goleiro algumas vezes, tocou de ladinho, atrasou bola pro goleiro (I can’t stand this), sofreu dois pênaltis claros, e teve um gol, legítimo, anulado… e não teve “VAR” (repórter passando informação para a arbitragem) nenhum para cancelar a anulação e validar o gol… não teve “VAR” nenhum para fazer o juiz assinalar o pênalti em Felipe Melo (muito pênalti, e bem pertinho de onde eu estava), nem o pênalti em Thiago Santos…

Se puxarmos a lista do ‘crédito’ e do ‘débito’ das arbitragens em relação ao Palmeiras, veremos que o débito é infinitamente maior do que o crédito. Para cada erro a nosso favor, certamente tem uns vinte em nosso prejuízo, e olha lá.

Em compensação, o crédito de um certo time aí é proporcional ao tamanho dos nossos prejuízos.  Na mesma rodada, o ‘Dependiente do Apito’ foi favorecido (Dependiente favorecido? Ah, vá!) com a anulação de um gol legal do Galo, depois de quase dois minutos, e quando o jogo estava 0 x 0, por causa de um toque da bola na mão de Ricardo Oliveira. Toque involuntário e totalmente inevitável – o jogador lava jato chutou a bola. E se aquilo foi toque, como é que o do Henrique na final do Paulistão não foi, não é mesmo?

Já tá todo mundo de olho nessa sacanagem.

E no resumo da ópera…

As imagens mostram o momento em que a ousada camisa de Felipe Melo puxa o braço de Apodi… e ela só largou o braço do jogador da Chape depois que FM foi ao chão. Portanto, falta da camisa do Pitbull!

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Aqui, aquele momento em que a “lunática” torcida do Palmeiras imagina que Thiago Santos levou uma “gravata”… momento em que os palmeirenses imaginam que ele tenha um Apodi agarrado e pendurado em seu pescoço. Aliás, Apodi deu uma senhora pegada em Dudu, e não levou cartão, cometeu pênalti em Felipe Melo, cometeu pênalti em Thiago Santos… Saiu no lucro o moço, não? Além do cartão vermelho, que não lhe foi mostrado, os pênaltis contra o seu time não foram marcados.

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E, no finalzinho da partida… o “impedimento” de Antonio Carlos, que fez a arbitragem anular o gol do Palmeiras. O bandeira diria a Antonio Carlos que ele estava 1 metro à frente. Como será que o bandeira conseguiu ver o que não aconteceu?

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Talvez, essa outra imagem nos ajude a entender…

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Três “erros” capitais… e uma boa dose de escárnio… E tudo isso… dentro do Allianz Parque. E depois nós somos os “lunáticos”, com “mania de perseguição”…

 

Andamos reclamando tanto das mutretas no futebol, das cartas marcadas…

E não é que há alguns dias, a Fifa comunicou que Marco Polo Del Nero, o cartola da CBF – que nem sai do país por medo de ser preso pelo FBI  – foi banido pra sempre do futebol.  Isso significa que o presidente afastado da CBF foi retirado, pra sempre,  de qualquer atividade relacionada a futebol. Até que enfim. Aleluia!

O motivo? Corrupção. Já não basta o outro ex-presidente da CBF, José Maria Marin, estar preso por corrupção, o presidente anterior a ele, R.Teixeira, ter seu nome envolvido na mesma coisa e em alguns escândalos… e temos agora o mais recente ex-presidente também atolado em corrupção até o pescoço (e sem que receber qualquer tipo de punição aqui no Brasil)… Está bem a entidade que comanda o futebol brasileiro, não? Bem mal.

Além de afastá-lo definitivamente, a Fifa informou que Del Nero, que já foi notificado, terá de pagar multa de 1 milhão de francos suíços, o equivalente a R$ 3,5 milhões.

O presidente da CBF já tinha sido afastado preventivamente do cargo, pela Fifa, por 135 dias (90 dias e depois mais 45), enquanto se investigava a sua responsabilidade em algumas acusações que lhe eram feitas – período que acabou dando tempo a ele para fazer seu sucessor na CBF. Após a investigação, ele foi considerado culpado de corrupção por ter recebido subornos em troca de favorecimento a empresas em contratos para os direitos de transmissão de vários torneios de futebol, incluindo a Copa América, Copa Libertadores e a Copa do Brasil.

Que vergonha, não? E não tem nem cadeia pra ele aqui… O futebol brasileiro, que antes só tinha seu nome atrelado a craques, ginga, gols, dribles e bom futebol, hoje é mais conhecido pela corrupção – e a Justiça Desportiva, num estilão Coréia do Norte de ser, está mais preocupada em vigiar e punir atletas pelo que eles escrevem nas mídias sociais.

E com tanta coisa suspeita que vemos aqui, com tantos campeonatos mandrakes, com declaração de árbitro assumindo uma garfada de quase 10 anos atrás no Palmeiras, ficamos nos perguntando…  Será que Del Nero aceitou suborno só para vender os direitos de transmissão? Será que vendeu resultados de jogos também? Será que vendeu campeonatos? Será não rolou muitos favores (a troco de gordas propinas) para algumas pessoas e seus times de coração na época da Copa? Não temos como saber, mas também não temos como não pensar nisso, afinal, um corrupto é uma pessoa que está sempre  “negociando favores”, ainda mais se ele tem poder, não é mesmo?

E tem uma coisa que não pode passar batida nessa história… Se Del Nero recebeu propina pelos direitos de transmissão – de Copa do Brasil, inclusive – recebeu de quem? Quem o subornou? E o que vai acontecer com esse “quem” que subornou Del Nero? Afinal esse “quem”, que paga, é tão corrupto(a) quanto quem recebe.

Seria completamente lógico, e compatível com a “missão” da profissão (lembram disso?), se a imprensa, – a esportiva, principalmente – fosse investigar e nos trouxesse a informação sobre quem pagou as propinas para Del Nero pelos direitos de transmissão… não é?

Mas imagina se ela fará isso…