E HOJE TEM VISITA DE NOVO… CAPRICHA, VERDÃO!

Quase não deu tempo de escrever sobre o jogo passado… O Palmeiras está impossível jogando fora de casa… É o melhor visitante do país. O melhor pra nós, palmeirenses. Para os times que ele tem visitado, é o mais intragável.  Na Libertadores, já fez três partidas fora e venceu as três – até mesmo em La Bombonera. No domingo, jogando pelo Campeonato Brasileiro, lá na Arena da Baixada, conquistou mais uma vitória. E que vitória! A 11ª de 14 partidas como visitante em 2018. E essa foi sem juiz gatuno, interferência externa, e esquemas de federação para atrapalhar… Foi futebol, na veia, como deve ser.

O adversário era o Atlético-PR, o “Furacão”, o time  que estava há 6 meses (17 jogos) sem perder em seus domínios… e que é comandado nessa temporada por Fernando Diniz, que ainda não tinha conhecido nenhuma derrota desde que assumira o time paranaense.

Roger pareceu ter estudado o adversário direitinho. Mesmo tendo pela frente um adversário que é forte dentro de sua casa, o Palmeiras, sem Borja, com Dudu, Keno e Willian, não teve nenhuma dificuldade no jogo, nenhuma “sofrência”. Venceu e convenceu. Impôs o seu jogo e, com muita autoridade, fez 3 x 1. Três gols lindos, originados de jogadas trabalhadas, de passe perfeitos e finalizações pra lá de deliciosas. E o Palmeiras poderia ter feito mais…

A nota triste foi a lesão de Moisés ainda no comecinho da partida. Ele sentiu a parte posterior da coxa. Uma pena… logo agora que ele voltava a jogar aquele futebol que a gente tanto gosta. Mas, se Deus quiser ele vai voltar logo ao time . A previsão é de quatro a seis semanas.

Também no começo de jogo o juiz amarelou Felipe Melo e o tirou do derby da próxima rodada. Deu um amarelo para o Pitbull aos 8′, e dois minutos depois, quando o jogador do Atlético deu uma entrada forte, dura, em Dudu, ao invés de um amarelo, o árbitro só conversou com o jogador, pediu calma a ele… Espeeeertenho o árbitro, né? Apesar da boa arbitragem, ficou meio esquisito o cartão para o Pitbull, logo de cara e o “não cartão e conversinha” para o atleticano que pegou Dudu . Será que o juiz tinha que dar uma ajeitada para o derby?

Embora o primeiro tempo, se comparado ao segundo, tenha parecido mais morno, eu achei que o Palmeiras parecia saber muito bem o que fazia, marcava bem, estava seguro. Errava muitos passes, é verdade, mas o adversário também errava. No entanto, eu não sentia o Palmeiras nervoso, pelo contrário – isso me tranquilizava também -, e ele não deixava o Atlético jogar do jeito que ele gostaria.

A mim, dava a impressão que o Verdão, que segurava mais o Atlético no primeiro tempo – o dono da casa sempre tenta mostrar  quem mandava em seus domínios, mas o Palmeiras não o deixou fazer isso -, esperava para ver todo o jogo do adversário, pra ver se ele tinha alguma “carta na manga”. O Furacão, que dava brechas ao Palmeiras tentando ir à frente, criou algumas poucas situações de perigo, mas foi só em duas delas que Jaílson precisou se esticar todo para desviar.

Quando o primeiro tempo se aproximava de seu final, e Roger pedia mais movimentação do time, os jogadores começaram a trocar de posição e a ofensividade pareceu mais “ofensiva” e o gol começou a ser chamado. E eu sabia que o gol do Palmeiras estava vindo – a gente sempre sabe…

E foi uma coisa linda de gol! Já era quase 45′, quando Dudu recebeu de Lucas Lima na esquerda, limpou, e  cruzou para Keno. Kenaldinho matou no peito e, rápido, rolou a bola mais atrás e para o meio. Bruno Henrique apareceu livre, de repente,  e finalizou com muita precisão… Que gol lindo. Pra coroar o bom primeiro tempo do Palmeiras. Tudo muito rápido, tudo muito certo, preciso… A parmerada no estádio (estava cheio de palmeirenses lá em Curitiba) foi à loucura. A que estava diante da TV, também.

No segundo tempo, o Palmeiras já começou levando perigo, e por duas vezes.  Na terceira, depois da cobrança de escanteio que parecia ensaiada, Marcos Rocha tocou para Dudu, ele bateu forte, o goleiro conseguiu rebater, Marcos Rocha pegou o rebote e chutou de primeira, balançando a rede do Furacão… e saiu enlouquecido de alegria com o seu primeiro gol pelo Palmeiras. E foi mais um gol lindo. Que maravilha… Palmeiras on fire! E Jaílson também… O Atlético tentou responder em seguida,   Pablo mandou de cabeça e o Jailsão da Massa fez uma grande defesa.

Atlético queria descontar o prejuízo, o Palmeiras até parecia que o deixava jogar, mas, fechado, e muito tranquilamente, anulava todas as tentativas inimigas. Sem sofrimento, sem nervoso… pelo contrário, a postura e atitude do Palmeiras, a segurança dos 11 em campo, nos traziam segurança também. Sem contar que o ataque verde estava ligado o tempo todo.

E o Palmeiras jogava bonito… bola de pé em pé… Tava na cara que ia sair mais gol…

Dudu fez uma jogada linda pra Lucas Lima, que até tirou do goleiro, mas não conseguiu ficar com a bola, que saiu pela linha de fundo. Quase…

Keno, que tinha sentido cãimbras, saiu para a entrada de Hyoran…

O relógio estava quase marcando 40’… Bruno Henrique recuperou uma bola, tocou pra Hyoran, e o garoto, com um toque rápido, ligou o Willian lá na frente pra ele pegar a defesa toda aberta… O BGod, rápido, com um marcador correndo atrás dele,  avançou, entrou na área, falou pro goleiro “desculpa aí, viu?” e guardou o terceiro. Coisa linda de gol! Coisa linda de jogo! Coisa linda de Palmeiras!

A parmerada gritava “olé”…

3 x 0, final de jogo, e demos uma vacilada… o Furacão descontou. Mas o adversário já estava batido fazia tempo… Hyoran, chutando forte, quase faria o quarto, mas o goleiro mandou pra escanteio… E, numa última tentativa, Lucas Lima abriu pra Marcos Rocha, ele cruzou rasteiro, a bola passou por Willian, que não conseguiu tocá-la, e depois por Dudu, que também não a alcançou.

Festa palestrina em Curitiba… e muito merecida!!

E lá vamos nós visitar o América-MG agora, pela Copa do Brasil… CAPRICHA, VERDÃO!!

 

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