Manhã de Páscoa…

Um problema na minha mão já não tinha me deixado dormir direito, e continuava doendo muito quando acordei. Pra piorar, ainda tinha o banho matinal da minha “parente/paciente”, que tinha aprontado todas durante a madrugada. O que já tava meio difícil, por causa da mão doendo muito a qualquer contato, e da dificuldade para movimentá-la, acabou ficando pior; durante o banho ‘caiu’ o disjuntor e a energia elétrica também. Foi uma trapalhada, até que as coisas se regularizassem e o banho pudesse continuar. Eu já estava mais molhada que a “banhista”. E que dificuldade cuidar de todos os procedimentos pós banho com a mão daquele jeito. Dores, coisas dando errado, acabam colocando a gente numa vibe negativa, numa irritação danada. Meu humor ia azedando em plena manhã de Páscoa…

Páscoa? E então, ainda sem ter conseguido tomar o meu café da manhã, eu me lembrava que teria convidados para o almoço. Convidados muito amados, mas, mesmo assim, ia ser complicado preparar a refeição com a mão doendo a qualquer contato. Na verdade, seria uma trabalheira encontrar os movimentos que doessem menos. Sem contar que lavar a louça (panelas!!) depois seria um suplício (e foi)… Ai, ai…

Pra piorar, mais, lembrei que não tinha pagado a fatura do cartão de crédito. Mau humor total! E com o humor lá no chão, fiz um remember geral de um monte de coisas (é sempre assim, né? Algo dá errado, alguma coisa nos incomoda e a gente pega carona naquela energia ruim, deprê) e, com vontade de sentar e chorar, acabei me dando conta que alguém não deveria ter pagado o cartão de crédito da minha vida… quantos “débitos”… mimimi…

Mas então… e bendita seja a parte da memória que sempre nos salva, eu me lembrei que o Palmeiras tinha vencido na véspera! Manja aquela expressão “foi como tirar com a mão”? Então… a vibe ruim foi embora na hora! Sorrindo, com aquela sensação gloriosa que as vitórias do Parmera nos trazem, voltei à energia boa, deixei a “paciente” cheirosinha, servi o seu café da manhã; não tava mais nem aí com a dor na mão (ela continuava doendo um bocado, mas a sensação de felicidade era muito maior); que se danasse a fatura do cartão, eu pagaria depois…

E já me lembrando do jogo da véspera, lá fui eu tomar o meu café da manhã… Confesso que, antes do jogo, eu temia por uma nova tropeçada. Afinal, depois daquela paulada diante do Mirassol, a confiança deveria ter descido aos níveis do pré-sal e aí, tudo poderia acontecer. Ainda mais que o nosso time, que já vinha desfalcado, estava mais desfalcado ainda por causa dos jogadores poupados para a partida contra os argentinos (argh!) do Tigre. E não é que, dadas as circunstâncias, o time se saiu bem? A contrário do que eu imaginara, parecia tranquilo e, logo de cara, numa cobrança de falta de Ayrton, o goleiro do Linense já levou um susto. Logo depois, o mesmo Ayrton, depois de receber a bola na entrada da área, chutou forte, mas esqueceu de acertar o GPS da gorduchinha e ela foi na direção errada. Depois foi a vez de Marcelo Oliveira; jogada bacaninha de Wendel e Ayrton, mas o M. Oliveira também esqueceu de usar o GPS para direcionar o chute…

Depois o perigo esteve com Leandro. Na primeira vez, o goleiro pegou; na outra, ele carimbou a trave. Depois, foi a vez de Caio. Na primeira, ele não chegou a tempo; na segunda, o goleiro fez boa defesa. Nos minutos finais da primeira etapa, Léo Gago cobrou falta e o goleiro fez mais uma boa intervenção.

O jogo até que fluía, criávamos algumas jogadas, mas as finalizações precisavam melhorar, muito.

E o meu café da manhã era embalado pelas lembranças do jogo… Na volta do intervalo, Patrick estava no time em lugar de Ayrton. E de cara, quase ele marca! Limpou o zagueiro, e da entrada da grande área chutou pro gol, mas o goleiro fez uma baita defesa. Aos 10′, a alteração de Kleina surtiu efeito; Patrick puxou o contra-ataque e deixou Leandro, o nosso menino artilheiro, na cara do gol. E adivinhem o que ele fez? Mandou na rede! Tchuuupa, dor na mão! Tô nem ligando pra você! E, para não perder o costume, Tchuuupa, “tamochunto”!

Pena que, cinco minutinhos depois, o Linense empatou… Mas, como eu já sabia o resultado do jogo, essa lembrança nem atrapalhou as minhas recordações… Bruno fez algumas boas defesas, Leandro quase marcou o segundo. O jogo era nosso, jogávamos melhor, merecíamos a vitória, mas o segundo gol nunca que vinha. Já estávamos nos últimos quinze ou dez minutos de jogo, quando um jogador do Linense, recebeu um cruzamento e ficou a meio metro, se tanto, do Bruno. Quase morri do coração, mas Bruno fez uma grande defesa! Graças a Deus!

Na xícara, o meu café já estava pra lá de morno, as torradas estavam frias, murchas, o requeijão me olhando com uma cara de “cumequié?”, as frutas, desprezadas, não entendiam nada, e eu, distraída, ‘revendo’ as tentativas de Leandro, o chute de Patrick, que o ‘filho da mãe’ do goleiro foi pegar…

Revia também o goleiro do Linense atropelando o Leandro na área, e o juiz fazendo cara de paisagem; me lembrava do jogador do Linense cortando a trajetória da bola palestrina com o braço, DENTRO DA ÁREA, e o juiz… nem aí – na transmissão, o narrador teve a cara de pau de dizer que era interpretativo o lance!

E então, aos 45′, Souza cobrou uma falta no primeiro pau e Marcelo Oliveira, de cabeça, guardou! UFA!! Louvado sejam aqueles que acreditam até o último instante! Festa na bancada, festa nas redes sociais, festa no coração dos palestrinos. O Patrick ainda poderia ter feito o terceiro, mas chutou pra fora. E o juiz apitou o final da partida! Era a vitória, de-li-ci-o-sa, do Palmeiras! Era a torcida com o coração em paz, e o Palmeiras entre os oito melhores do Paulistão.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=mzJWCqxC0Ow[/youtube]

Eu ia ter que fazer novas torradas, esquentar o leite de novo, me acertar com o requeijão, com as frutas; a mão continuava doendo pra chuchu, a fatura do cartão continuava sem pagar, eu ia ter que preparar o almoço, lavar a louça depois, mas o que eram essas coisas diante da enormidade que o Palmeiras, graças a Deus,  me traz com uma simples vitória?

“Porquinho da Páscoa, que trazes pra mim?” ♫♪  A minha alegria tinha renascido na manhã de Páscoa…

E se Deus quiser, hoje ela será aumentada. O Palmeiras estará cheio de desfalques diante dos argh entinos (só eu tô empapuçada de argentino?) e vai precisar muito da nossa força, parmerada!

Vamos lotar aquela p#rra, jogar com o Verdão e fazer um inferno da vida dos hermanos!!! De alguma maneira, estaremos todos no Pacaembu. Uns, de corpo, alma e coração; outros, de alma e coração, mas todos juntos!!

BOA SORTE, PALMEIRAS! VAMOS GANHAR, PORCOOO!!

“Viver e não ter a vergonha de ser feliz… Cantar e cantar e cantar…”♫

É bem a cara do Palmeiras isso… quando a gente fica morrendo de medo de perder um jogo, quando a gente nem espera muito dele, ele vai na casa do adversário, leva o Santo de talismã, faz uma bagunça danada, esculhamba a ‘cozinha’ dos caras e muda até o nome da cidade…

A cidade do Grêmio agora é Porco Alegre!! E bota alegre nisso! A parmerada saiu feliz da vida! E, diga-se passagem, aplaudida pelos torcedores do Grêmio. Lindo isso! Saber perder é uma virtude!

Mas aqui em Sampa eu quase morri do coração… Me lembrei até daquela semifinal de 2008 contra os bambis. Como foi difícil esperar chegar a hora do jogo. Tava acreditando muito na vitória. Que ansiedade! Apesar de saber que não era fácil chegar lá no Olímpico e beliscar uma vantagem, eu tentava ser racional e pensar que, ainda que o nosso time não ande muito bem, o Grêmio, por sua vez, não é lá essas coisas. Mas quem explicava isso pro meu coração? Faltando quinze minutos pro início do jogo, ele já não cabia mais no peito.

Quando liguei a TV, o Palmeiras ia entrar em campo. Na tela, os jogadores já fora dos vestiários se preparando para ir pro campo. Vi o Bruno e o Thiago Heleno… o nervoso do dia inteiro e a apreensão de muitos dias, viraram um nó imenso na garganta e muitas lágrimas. Como eu amo esse time! E o amor aumenta sempre! Acho isso fantástico!

Achei que o Palmeiras começou meio nervoso. Mas não era pra menos. Mais de 45 mil pessoas no estádio pressionando desde o primeiro minuto. Pedreira! Nossa torcida era pequenina, diminuta… mas só em número. Porque eles ajudaram a fazer a diferença. Cantaram, torceram, empurraram o time, entregaram a alma… A gente, aqui, de longe, mas com o coração lá, também entregou a alma… E, daquele nosso jeitinho, de alguma maneira, estávamos todos juntos. Vinte milhões de corações palestrinos, onde cabiam uns dois mil.

Eu tinha pedido tanto a Deus que abençoasse os nossos jogadores, para que eles pudessem usar a suas potencialidades, tinha pedido a Deus que abençoasse e iluminasse Felipão. E Felipão, pasmem, veio meio iluminado do vestiário e enganou Luxemburgo. Deu uma mudada no esquema que usara no último confronto; tirou Márcio Araújo do time (falta tirar mais um…) e colocou 3 zagueiros. Henrique, Thiago Heleno e Maurício Ramos. Henrique ocupou a vaga de Márcio Araújo – às vezes ajudava lá atrás também – e jogou muito! Monstro! Ponto pro Felipão que percebeu que Henrique poderia jogar assim. O Pofexô escalou o Kleber, que tentou apitar o jogo, xingou juiz, meteu a mão na bola sem levar cartão, mas futebol que é bom… nada!

Apesar do jogo pegado, cheio de faltas, com exceção de poucos lances, os dois times, muito bem fechados do meio pra trás, não conseguiram chegar à área adversária. O Verdão não tinha saída de bola.  A prioridade de Palmeiras e Grêmio era mesmo não tomar gols. E o primeiro tempo terminou sem abertura de placar.

Quando começou a segunda etapa me pareceu que Felipão tinha adiantado a marcação, porque o Grêmio tinha mais dificuldades pra chegar. A minha cabeça formigava de tanto nervoso. Em pleno dia de Santo Antonio, eu já tinha rezado tanto pra ele, que ele devia estar até torcendo pro Palmeiras. De alguma maneira eu tinha certeza que sairíamos de lá com um bom resultado, mas nem por isso eu parava de tremer. Ainda bem que existem os juízes! O Heber, que apitava o nosso jogo, é figurinha manjada e, xingando ele, eu conseguia aliviar um pouco o nervoso.

Desde o começo de do segundo tempo, o Palmeiras me parecia mais certinho. E, por estar mais certinho, o time ganhava mais corpo. Valdivia fazia falta. Apesar de Daniel Carvalho ser um jogador inteligente, de toque mais refinado, ele não se saía muito bem. Artur e Luan também não me agradavam. Mas todos eles lutavam muito em campo; cada pedacinho do gramado era disputadíssimo. Aquela disposição do Palmeiras deixava a gente mais ansioso ainda.  O Pofexô, preocupado, tirou Kleber e Miralles, aos 15′; entraram  André Lima e Marcelo Moreno.

Já me sentia feliz da vida com um empate, mas sonhava com um golzinho do Barcos… Mas Felipão precisava trocar umas peças ali. Acompanhada pelos amigos no Twitter, jogávamos junto com o time. A torcida em Porco Alegre, jogava também. Fazia tanto tempo que eu não via a torcida tão parceira do time, fazia tanto tempo que eu não via o time tão parceiro da torcida, tão bem posicionado na defesa… Ver o Palmeiras bem em campo, entusiasmava a torcida e a fazia acreditar ainda mais.

O tempo ia passando e tinha momentos em que era difícil até respirar… As oportunidades de ataque começavam a surgir… O clima era quente. Luan discutia com Werley… Os desarmes ditavam o andamento da partida. Artur sentiu uma pegada mais dura e deu lugar a Cicinho.

O Palmeiras jogava melhor que o Grêmio (Luan jogava melhor também), mas a jogada de gol não vinha, finalizávamos quase nada. Já tava quase na metade do segundo tempo quando, em jogada de velocidade, Juninho recebeu na esquerda, desceu até a linha de fundo e cruzou na área. Por pouco o Pirata não pega… Meeeu Deeeus! E era isso que a gente tinha que fazer mesmo, meter bola no Barcos! Uma hora ia dar certo. Eu queria tanto que ele marcasse…

E o Felipão nada de mudar. Tinha ido lá buscar o empate e ia sair com ele. Tava bom, aqui a gente resolvia.

Mas, aos 40′, Santo Antonio, que já devia estar de saco cheio de ouvir os meus pedidos e do pessoal do Twitter e do Facebook, deve ter falado lá pro Felipão: Ô bigode, muda aí, que eu não aguento mais! Põe o Mazinho! E Felipão atendeu, sacando Daniel Carvalho. Não sei porque Mazinho é banco e Maikon Leite também.

UM MINUTO DEPOIS, o jogador do Grêmio deu uma furada e facilitou o contra ataque do esquadrão de Santo Antonio (desculpa aí San Genaro). Cicinho recebeu o passe na direita, quase lá no meio de campo, desceu com muita velocidade, Mazinho correu pro meio, Cicinho deu um passe lindo que Mazinho chutou tão logo a bola chegou à sua frente.  Eu mal podia acreditar no que estava vendo!  A bola balançou a rede e eu quase morri do coração. Que felicidade! Daquelas da gente chorar de alegria! Os reservas pularam do banco e foram para a beira do campo comemorar! Fomos buscar um empate e íamos sair com a vantagem!

Mas, na noite de ontem, “imponderável” se escrevia em verde…  A felicidade tinha endereço nas Perdizes…  e “Porto Alegre” conhecia outra grafia…

O relógio marcava 45′, e eu tava rezando, mas era pro juiz terminar, quando Juninho desceu pela esquerda, e cruzou para Barcos; o Pirata subiu e cabeceou pro gol, buscando o canto oposto do goleiro. Cabeceou de um jeito que a bola passou entre o goleiro e o zagueiro, e eles nada puderam fazer… GOOOOOOOOL DO PALMEIRAS! E GOL DE BARCOS! Saqueamos Porco Alegre! Santo Antonio, seu lindo, você caprichou!

Eu nem vi mais nada depois disso. Enlouquecida de alegria, chorando de emoção, tive que sair correndo atrás do meu coração que pulou do peito…

VITÓRIA SENSACIONAL DO VERDÃO EM PORCO ALEGRE! PALMEIRAS MUITO, MAS MUITO PERTO MESMO, DA FINAL DA COPA DO BRASIL!

PARA NOSSA ALEGRIA!

Ah… antes que eu me esqueça… TCHUUUPA, LUXA! TCHUUUPA, KLEBER!

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=DGxnVVezJ5w&feature=related[/youtube]

Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira. – Johann Goethe

 

Sábado, 18h30, contra a Ponte Preta, no Pacaembu… Expectativa de um bom público.

Quando entrei no estádio, tinha muita gente chegando. Alguns torcedores, homenageando Hernan Barcos, usavam tapa-olhos, chapéus de pirata; uma aura de felicidade e uma energia muito positiva rolavam no ar. Palmeiras invicto (no ano passado, essa mesma P.Preta nos tirara a invencibilidade), numa fase boa, melhor ataque do campeonato, time subindo de produção, buscando a liderança, rumo à classificação…

Na hora em que o telão foi mostrando a escalação do Palmeiras, já deu para perceber que até a torcida anda diferente, menos estressada, mais leve. Festejou os jogadores como há muito tempo não fazia. Me emocionei e senti o coração enorme, quando anunciaram o Mago e os quase 20 mil parmeras do estádio comemoraram muito. El Pirata também foi festejadíssimo! De arrepiar! E posso apostar que era por causa desses dois, muy queridos da Nação Alviverde, que tinha tanta criança no estádio.

E se a energia estava boa, ela devia ter contagiado até mesmo Felipão. Não é que ele colocou em campo Daniel Carvalho e Valdivia, juntos? Mal podíamos acreditar! E não deu outra! Verdão começou voando baixo e deixou a Macaca de cabelo em pé! No primeiro minuto, já deram uma pegada no Mago e o juiz fez que nem viu. Deve estar no livro de regras da FIFA: faltas sobre Valdivia nunca devem ser marcadas! PORQUE NÃO TEM UM FILHO DA P…MÃE QUE MARQUE AS FALTAS QUE O MAGO SOFRE!!!

Mas, para castigo do homem de preto (e branco), aos 3′, Valdivia tabelou lindamente com Daniel Carvalho (que categoria desses dois), que deixou Juninho na cara do gol. Com categoria ele guardou! GOOOOOOOOOOOOOL DO PALMEIRAS!! E festa na torcida! TCHUUUUPA, JUIZ!

E as jogadas se sucediam… Finta do Mago e chute a gol; tabela de Márcio Araújo com Daniel Carvalho; tabela de Juninho com João Vítor;  Artur para Daniel Carvalho, que quase consegue emendar de primeira… e a torcida, elétrica, adorando ver o Palmeiras jogar. Não sei explicar, mas teve um momento lá que me arrepiei inteira. Era possível sentir a torcida fechada com o time, de uma maneira como há muito tempo eu não sentia. Acho que ela percebeu o grupo, FINALMENTE, unido, e o abraçou. Algo tão lindo, tão forte! Nem sei explicar, só estando lá para sentir.

Embalado pela confiança e pelo amor da sua gente, o Palmeiras não dava tréguas à Ponte. Aos 10′, num contra ataque verde, Barcos foi derrubado. Falta!! Marcos Assunção (já viu, né?) foi para a cobrança e despachou a coitada da coruja lá do cantinho onde ela dormia. Que perfeição!! GOOOOOOOOOL DO PALMEIRAS!! Que alegria!!

A Macaca tentava reagir, só que parava na defesa do Verdão.  Deu um susto na gente, numa bola que veio forte, de longe, e que Deola teve que mandar para escanteio. O Palmeiras, com a vantagem de dois gols, ficou tranquilo e caiu de produção. Barcos, isolado, aparecia pouco, uma vez que as bolas mal chegavam nele. A torcida, continuava feliz da vida e não parava de cantar!!

O juiz deixava Valdivia apanhar à vontade; não marcava nada! Mas marcou um impedimento dele, sozinho dentro da área, depois de lindo lançamento de Assunção, que a mim, lá da bancada, pareceu não ter existido. Ah, se fosse com um jogador de outro time…

A Ponte não conseguia vencer a nossa defesa, porém, aos 37′, após cruzamento, nossos defensores criaram raízes no chão e ninguém marcou o zagueiro Ferron que, livre, à frente de Deola (que também não saiu na bola),  mandou pro fundo da rede.  Nos minutos que restaram, Román quase marcou o terceiro, depois de cruzamento de Assunção.

Na volta do intervalo, no primeiro minuto de bola rolando, Daniel Carvalho faz bela jogada individual e o jogador da Ponte quase faz contra. Os adversários fazendo faltas e o juiz mandando seguir. Felipão ficou uma fera, e a gente também! Jogada bonita de Barcos, mas a bola saiu à direita de Lauro. Minutos depois, Barcos, de novo, deu um drible e deixou o jogador da Macaca no chão, a finalização passou rente a trave… UHHHH! Quase o terceiro!

O Palmeiras assustava a Ponte. Valdivia fazia um ótimo segundo tempo. Municiava os companheiros e chamava a marcação. Apanhava um bocado. Sofreu um pênalti escandaloso que o juiz não viu, o bandeirinha não viu, e aquele juiz da linha de fundo, que nunca presta pra nada, também não viu! Trio de cegos, ou de sacanas!  Será que o juiz era corintiano como aquele que tinha apitado o Palmeiras B e dado uma senhora garfada no Verdão? Se B1 e B2 não tomarem providências…

A Ponte colocou em campo William Magrão e depois Rodrigo Pimpão (isso é nome de ursinho de pelúcia); e começou a dar mais trabalho ao Palmeiras, mas o Verdão continuava levando perigo. Chute de Daniel Carvalho, Lauro defendeu; Barcos, driblou o jogador da Ponte e chutou, Lauro defendeu de novo;  Barcos (ele é um terror!) recebeu na área e mandou no canto direito, pro goleiro fazer mais uma defesa…

E entre tentativas da Ponte e do Palmeiras, o jogo seguia. Lauro, salvando a Macaca, ia fazendo o nome. Mas a Ponte buscava o empate. Deola e a zaga trabalhavam bastante.

Felipão tirou Daniel Carvalho (que saiu aplaudido) e colocou… Tinga! Só ele mesmo para preferir o 17 a Carmona…  Minutos depois, Valdivia fez uma jogada linda, saiu de dois marcadores e tocou para Márcio Araújo; ele cruzou e Barcos, de cabeça, quase estufou as redes. UHHHH! A torcida doidinha por um gol do Pirata…

Eu estava preocupada; o Palmeiras caía de produção e a Ponte querendo empatar. Dava um medo da gente tomar um daqueles gols que o adversário faz quase sem querer. Felipão tirou Márcio Araújo e colocou Chico. A Ponte pressionando… Felipão tirou Valdivia e colocou Maurício Ramos. O juiz deu mais três minutos. O time do Palmeiras defendendo, segurando a Ponte, protegendo o gol de Deola. Aos 48′ o juiz apitou! Uffa!

Saímos com a vitória, invictos (21 partidas), líderes (mesmo nos roubando pênaltis em todos os jogos), com o melhor ataque, felizes da vida, só esperando um tropeço dos gambás no dia seguinte… E não é que eles receberam o Bolsa Pênalti de sempre, e só empataram com o último colocado do campeonato? E perderam  a segunda posição por causa da vitória dos bambis, COM GOL IMPEDIDO DE LUCAS, que o filho do presidente do Palmeiras foi prestigiar lá no Panetone. Tirone avô, com muita vergonha, deve estar revirando no túmulo por causa desses descendentes sem noção que deixou aqui…

Mas quarta feira tem mais Verdão, e é em Jundiaí, contra o Coruripe, valendo classificação à próxima fase da Copa do Brasil.

E no domingo, você já sabe… É DIA DE CHORORÔ, BEBÊ!!!

“Nós podemos tudo, nós podemos mais. Vamos lá fazer o que será!!!” (Gonzaguinha)


Passei o sábado no Palmeiras… Dia de eleições para escolher os novos conselheiros. A votação iniciou-se às 10h e encerrou-se às 20h20. Compareceram para a votação 3.207 sócios, e tivemos apenas 4 votos em branco. Estar com pessoas queridas foi uma maravilha, esperar pelos votos que acabariam elegendo um dos representantes da Pró-Palmeiras, Prof. Wilson Nakamura, foi aflitivo. Mas o dia teria tudo o que eu imaginara e mais um pouco…

Teria sido um sucesso, se os (des) organizadores  não tivessem abusado da paciência e da tolerância (a meu ver, de propósito) do eleitor palestrino  Com menos de dois meses no poder, a turma das Trevas (do vitalício envolvido em roubo de madeira), já deu mostras do que é capaz. Com o Palestra todo em obras, o que por si só já seria bastante desconfortável, ainda tiveram o ‘requinte de crueldade’ de  fazer os palmeirenses, que se dispuseram a votar, a maioria deles já idosos, enfrentarem filas enormes, debaixo do causticante sol do sábado paulistano.

E eram horas de fila!! Em média, duas horas (debaixo do sol e com um calor insuportável) para se conseguir votar. Algumas pessoas chegaram a ficar na fila por quase três horas!!! Um absurdo, que motivava os palestrinos a desistirem de votar. E deveria ser essa mesmo a intenção dos (des)organizadores. Imaginaram que só assim poderiam deter a renovação no conselho. Renovação que vai mudar muita coisa na hora de se escolher um novo presidente. Quiçá não serão essas novas caras no Conselho, as responsáveis pela aprovação da mudança do estatuto que permitirá que as eleições sejam diretas? A turma do Sapo tinha que tentar impedir que acontecesse. Por isso dificultaram o quanto puderam. E some-se a esse transtorno todo, a falta de espaço para que tanta gente se locomovesse, os banheiros insuficientes, urnas fora do ar, queda de sistema, a revolta dos palestrinos tratados com descaso…

Mas, o que já estava insuportável, eles conseguiram piorar, com maestria! Lembram-se daquele sujeito que tentou impedir o início das obras da Arena, porque estava “preocupado” com as árvores onde, provavelmente, secam as cuecas do seu rei? Pois bem, a figura odiosa, foi, cirurgicamente,  colocada para ‘tomar conta’ da fila e deu uma confusão só. O sujeito deixava os amigos e algumas múmias vitalícias furarem fila, na cara dura, e barrava as pessoas que, ele presumia, votariam em outras chapas. Passa o tempo e o “modus operandi” dessa gente não muda. De fazer inveja à Camorra…

Mas de nada adiantou… Ao final, demos uma lição nessa gente obsoleta, ultrapassada e inútil. Vitória da democracia, da renovação! Vitória do Palmeiras que nós amamos (eles não amam)! E de lavada! 24 conselheiros eleitos pela Chapa Palmeiras Forte (?) de Mustafá Contursi e 52 eleitos pelas chapas daqueles que querem fazer um Palmeiras para os palmeirenses, como deve ser! Pró-Palmeiras (que elegeu o Prof. Wilson Nakamura, o segundo mais votado da UVB) e Fanfulla – da Chapa União Verde e Branca, e também as chapas Academia e Palestra.

Foi para lavar a alma palestrina! Contra todas as armações, todas as dificuldades “fabricadas” e contra todos os “inimigos” do Palmeiras, as cadeiras do Conselho agora terão novas pessoas, novos sobrenomes e novas competências e, principalmente, novos e bons caracteres.

Parabéns a todos os nossos eleitos e a todos os envolvidos em mais essa conquista!

E se a noite começava feliz, pelos resultados obtidos nas eleições; ela terminaria perfeita!


No Pacaembu, o Palmeiras enfrentaria o time do Americano, terceiro colocado no campeonato (já dividiu a liderança com o Santos), com quatro vitórias em 7 jogos. Não ia ser um jogo fácil, já sabíamos. Além das ausências de Marcos, Maurício Ramos, Gabriel, Lincoln e Valdivia (que está quase pronto para voltar e por isso a imprensa já trabalha contra ele), ainda tínhamos as deficiências no ataque, causadas pela falta de um bom camisa 9. Felipão escalara Patrik, na vaga de Dinei, que nem considerei um desfalque).

Eu que queria tanto ir ao jogo, com aquele calorão, acabei saindo do Palmeiras e indo direto prá casa. Cheguei em tempo de tomar um  delicioso e muito desejado banho e assistir à partida que já tinha começado.

O Palmeiras que, a despeito de todas as dificuldades em montar o time, a imprensinha vagabunda e leviana chama de “time do 1 x 0” (ao que me consta, qualquer vitória vale 3 pontos. E, se vencermos todas as partidas por 1 x0, seremos os campeões, né?), iniciou o jogo com velocidade. De cara (eu soube depois), já perdemos boas chances com Patrik e Márcio Araújo. Até o Rivaldo marcou um gol, mas não valeu…

Deola quase nem via a bola. Nossa defesa, melhor do campeonato (efeito Felipão), mantinha as coisas iguais, enquanto  nosso ataque não conseguia achar o gol. Com Kleber como unica referência lá na frente, e apanhando um bocado, no manjado e permitido (pelos árbitros) sistema de ‘rodízio de faltas’, ficava ainda mais difícil abrir o placar. Assunção, por duas vezes, quase guardou de falta. Mas a primeira etapa terminaria empatada.

Felipão voltou para o segundo tempo, descendo a boca na arbitragem, e com razão! Além de a arbitragem permitir o rodízio de faltas, não marca a maioria delas, o que descaracteriza completamente a caçada que o Gladiador sofre em campo, a cada partida.

E o Verdão, fulminante, foi prá cima! Num curto espaço de tempo, teve duas chances. Uma com Kleber, e outra com Luan. Aos 8′, na terceira tentativa do ataque, o Gladiador avançou pela esquerda, se livrou do marcador e, entre dois adversários, chutou rasteiro, de fora da área. A bola foi morrer no canto direito do goleiro. QUE BELO GOL DE KLEBER! QUE BELO GOL DO LÍDER DO CAMPEONATO! Para a alegria dos 10 mil palestrinos que se encontravam no Pacaembu e dos outros 20 milhões espalhados pelo planeta!!!

Sentindo que a ‘vaca tinha ido para o brejo’, o time do Americano quis reagir, mas o Palmeiras se fechou na defesa (Felipão trocou Tinga e Luan por João Vítor e o estreante Chico) e passou a viver de contra-ataques. Tivéssemos tido mais competência, poderíamos ter ampliado o placar. Ainda teríamos uma grande chance, aos 39′. Depois de bela jogada de Patrik, Kleber mandou de cabeça. Joilson, com uma bela ponte, impediu o segundo gol do Palmeiras.

Final de jogo, justíssima vitória do Verdão, liderança mantida, e a certeza que o time está encorpando, está começando a ficar com a cara que tanto sonhamos. A cara de Felipão… O que significa um time valente, lutador e extremamente competente.

É hora de fecharmos olhos e ouvidos às notícias inventadas por aqueles  “profissionais” de imprensa e por alguns palestrinos de araque, que querem  o Verdão em crise, com problemas.  Somos líderes, temos o melhor técnico, o melhor atacante, Valdivia está voltando. Tá na cara que vão nos infernizar com notícias mentirosas!

Falta muito ainda, mas o Palmeiras  está no caminho certo e vamos com ele!

EU PLANTEI PALMEIRAS NO CORAÇÃO!!!!!

Per amore hai mai speso tutto quanto la ragione
I tuo orgoglio fino al pianto
Io sai stasera a resto non ho nessun pretesto
Soltanto una mania che è ancora forte e mia
Dentro quest’anima che strappi via
–  (Mariella Nava)

Depois de, “coincidentemente”, ter ficado doente na quarta-feira à noite e ter me restabelecido somente hoje, eis que me atrevo a falar do jogo do Palmeiras contra o Vitória…

Passei a noite de quarta para quinta-feira, me perguntando (até mesmo durante o sono): Quando é que esse time vai começar a jogar? Caramba, cada hora é um diagnóstico para a  “doença” da falta de futebol que o Palmeiras apresenta. A gente muda tudo e nada muda! Já basta de desculpas, Palmeiras! Uma hora é salário atrasado (que a diretoria desmente e diz que são apenas os direitos de imagem. Se direito de imagem faz parte dos ganhos mensais dos atletas, é salário também), outra hora é o juiz (que nos mete a mão, mesmo, mas nem sempre é o responsável) e agora é a falta de vontade da maioria, segundo Felipão… É mais do mesmo… outra vez… É mais do mesmo Palmeiras, dividido na busca de poder entranhada em suas paredes, na briga eterna dos sócios do clube (muitos, nem mesmo palmeirenses) com o futebol que fez o Palmeiras o Campeão do Século…

Eu concordo que não temos um elenco à altura do Palmeiras, mas também não temos um time tão diferente dos demais. Tem muita gente capaz jogando no Verdão, que parece não ter se dado conta disso ainda. Só que Felipão está inventando demais pro meu gosto. Contratamos o Vítor, pela boa performance nas duas últimas edições do campeonato brasileiro, e ele fica no banco. ALGUÉM AQUI ACHA QUE, MÁRCIO ARAÚJO, IMPROVISADO NA POSIÇÃO, É MELHOR QUE O VÍTOR (acho que ele ainda não “vingou”,  por jamais ter sido escalado do jeito certo. Melhor consultar o Hélio dos Anjos para ele dar umas dicas de como o Vítor jogava no Goiás…)?? Gabriel Silva, não vinha muito bem, MAS SERÁ QUE ALGUÉM AQUI ACHA QUE O RIVALDO ESTÁ BEM? QUE MERECE ESTAR NO TIME? Se não querem escalar Gabriel, que seja escalado o Fabrício, que mesmo sendo zagueiro, joga muito melhor que Rivaldo, lá na esquerda. Gostaria que Felipão nos dissesse o que justifica a escalação e permanência de Rivaldo no time. Ele não joga bem, erra demais, atrapalha muitas jogadas, irrita a torcida e até os companheiros de equipe, por não passar a bola, e o nosso técnico não o tira do time nem a pau! Eu não consigo encontrar um motivo prá isso. VOU RECLAMAR NO “PORCON”!

Valdivia no banco então, é sem comentários… Tá certo que ele não aguenta jogar 90 minutos, mas Luan e Rivaldo aguentam uns 45, pelo menos? Ficar em campo, sem fazer nada, eu também fico! Kleber, de centroavante (sozinho), é uma #putafaltadesacanagem com o jogador! Ele é raçudo, se esforça, apanha, mas não consegue produzir. Então, vejamos… Nas laterais a produção cai, no ataque, tem só o Kleber  sem um ‘puto’ de um companheiro; Valdivia (que vem sendo desperdiçado, jogando no ataque) no banco; e ficamos dependendo apenas de Assunção… Aí fica fácil o adversário ficar “batendo na nossa porta” à toda hora, né?  É trabalho demais para a zaga dar conta. Não é a toa que qualquer timeco perde o respeito e vem prá cima, como fez o Vitória lá na Bahia, e como vimos até o Atlético/GO fazer, em terras paulistanas…

Não, eu não quero outro técnico, se é isso que você está pensando!  Isso nem me passa pela cabeça. É claro que sei que Felipone vai acabar acertando o time, mas ele precisa parar de errar. E, para isso, precisa admitir que erra também. Jogar a culpa só nos seus comandados não combina com o que estamos vendo… Escalar o time com 3 zagueiros e 5 volantes é o fim da picada, Felipão!

O Verdão se apresentou muito mal lá na Bahia. Não jogamos nada! No começo do jogo o Palmeiras investia em jogadas de velocidade pela esquerda, mas errava passes demais. Errando passes, as jogadas não saem, e o adversário vem prá cima, né? Pois tomamos um gol já aos 9 minutos. E o Palmeiras sentiu o golpe. Sem criação no meio campo, com erros de posicionamento, nosso time não conseguia fazer uma jogada sequer que o levasse com real perigo ao gol do Vitória. Um castigo para o torcedor palestrino ver o time se apresentar tão mal, ver Valdivia (ainda que  machucado e sem totais condições), Tinga e Fabrício no banco… Um sofrimento ver Rivaldo e Luan em campo… Uma tristeza ver Kleber sozinho no ataque. Levamos perigo ao gol de Viáfara aos 37′, com um chute de Rivaldo (a única coisa que ele fez na partida) que o goleiro baiano teve que se esticar para defender.

Na segunda etapa, o Palmeiras voltou com Valdivia e Tadeu, nos lugares de Luan e Pierre. O time já mudou de postura e se mostrou bem mais ofensivo. Mas  aos 12′, numa falha de comunicação, Maurício Ramos recuou uma bola para Deola (achei que o zagueiro estava certo), eles se atrapalharam  e a bola sobrou para Elkeson, sem goleiro, chutar  na trave. Graças a Deus que ele errou!!! Um gol naquele momento, teria nos complicado ainda mais a vida. O Palmeiras buscava, só que o Vitória embalado com a vantagem no placar, continuava criando. Aos 24′, Deola espalmou uma bola de Ramon. Mas, aos 26′, Edinho chutou forte e Viáfara largou. Tadeu, oportunista, apareceu e só desviou do goleiro. GOOOOOOL DO PALMEIRAS!! Uffa! Felipão colocou Vítor no time, mas nem Palmeiras (que pena) e nem Vitória (grazie Dio) conseguiram mudar os números do placar. E o jogo terminou empatado… E o Palmeiras ficou na 12ª posição na tabela, com 5 Vitórias, 10 Empates e 5 Derrotas; 22 gols marcados e 23 sofridos; saldo de menos 1 gol!!! E isso porque temos jogado numa retranca do cazzo!

Agora vamos enfrentar o Vasco, amanhã (12/09), no Pacaembu. À exceção de Valdivia, que continua no banco, e que eu queria ver armando o time, desde o início, Felipão vai promover algumas alterações que muitos torcedores queriam. Fabrício, Gabriel Silva, Tinga e Tadeu, vão sair jogando.  De qualquer forma, prefiro essa equipe que iniciará a partida amanhã (ainda que Rivaldo tenha sido escalado), do que aquele absurdo que vimos entrar em campo na Bahia.

Claro que eu vou lá torcer pelo meu time, o amor que sinto por ele não permite fazer nada diferente disso, mas não faço a mínima ideia de qual Palmeiras irá se apresentar. Se aquele do primeiro tempo contra o Cruzeiro, ou o da segunda etapa;  quem sabe seja aquele Palmeiras heróico, do jogo contra o Vitória, pela Sulamericana;  tomara não seja o que vi jogar diante do Atlético de Goiás, e que me fez passar vergonha no aniversário do Verdão…  Talvez seja o Palmeiras que me faz chorar de alegria ou então aquele que me dilacera o peito… Não há como ter certeza de qual Palmeiras entrará em campo… A nós só cabe torcer…

Incertezas e decepções à parte, a única coisa que sei é que não quero mais ficar desejando que volte o tempo da Parmalat, o tempo da Academia, do Dream-Team… nada disso! Chega! Estou cansada de suspirar pelo que passou!  EU QUERO NOVAS HISTÓRIAS, NOVAS  ALEGRIAS E CONQUISTAS, MAIORES E MELHORES! Nós merecemos e o Palmeiras também!!

E cá entre nós, amigo. QUANDO É QUE VAMOS COLOCAR MAIS DE 30 MIL TORCEDORES NO PACAEMBU???? Vamos encher o estádio, porra! Nossos ídolos estão aí, nosso técnico preferido também, e se  no momento atual, eles precisam de ajuda, a gente carrega o time nas costas!

VAAAI, PALMEIRAS! PELO AMOR DE DEUS!!!

“Campeões não são feitos em academias. Campeões são feitos de algo que eles têm profundamente dentro de si – um desejo, um sonho, uma visão.” — Muhammad Ali

Era dia Santo para a Nação Palestrina… Dia de São Marcos! Nosso goleiro maravilhoso, melhor do mundo, completava 500 jogos pelo Verdão, exatamente na partida diante do Vitória (engasgado, há muito, na garganta de Marcos), valendo vaga na Copa Sulamericana. Aqueles 2 x 0 na partida de ida, não estavam nos nossos planos e, agora, teríamos que tirar o prejuízo a qualquer custo. Embora muito apreensiva (pensei no jogo o dia inteirinho), eu estava confiante. Afinal, se jogássemos com a mesma pegada e disposição da partida diante do Atlético/PR, dificilmente o Vitória iria nos segurar. Era o que eu pensava… E estava certa!

Quase 22 mil palmeirenses foram ao Pacaembu, para um jogo de quinta-feira às 22h00. (Até quando vai continuar esse descaso com o torcedor?) A Que Canta e Vibra estava prontinha para a festa! Quando o Palmeiras entrou em campo, São Marcos foi homenageado com o carinho e amor de seus devotos. A Mancha Verde fez um mosaico com o número 500 e o rosto do Marcos!!! SENSACIONAL!! Só mesmo a nossa torcida para mostrar tanta criatividade e competência! E o Pacaembu explodia:  “P… Q… P…., É O MELHOR GOLEIRO DO BRASIL, MARCOS!” Tão merecido! Que capítulo lindo da nossa história, São Marcos escreve.

Felipão, durante a semana, tinha cobrado mais atuação da torcida e nem preciso dizer o que virou o Pacaembu, né? Um CaldeirãoVerde!! Não eram torcedores, eram guerreiros!! 22 mil, amantes do Palmeiras que “abriram o peito”, colocaram o coração à mostra e não pararam de cantar e incentivar, um minuto sequer! De arrepiar até os deuses do Olimpo. Eu, que ouvia no rádio e assistia (muito mal) na net, chorava de emoção.

No começo do jogo, o Palmeiras estava nervoso e o Vitória ( que fez cera enquanto pode) parecia melhor, mais tranquilo com a vantagem que trouxera na bagagem. MAS DENTRO DE CAMPO ERA O PALMEIRAS, PORRA! DE FELIPÃO E DA QUE CANTA E VIBRA!! Se não ia na técnica, ia na raça! O relógio passava a ser o nosso “companheiro” e potencial “inimigo”. O Vitória viera à São Paulo para se defender e o Palmeiras estava no jogo para vencer; a gente via e sentia essa disposição da equipe. E qual o time de Felipão que não acredita que pode conseguir tudo, até mesmo o que parece impossível? O maldito relógio parecia marcar o tempo com velocidade dobrada…

Aos 23′, Marcos espalmou chute de Schwenck, largou e defendeu de novo. Quase um susto! Depois disso, o Palmeiras entrou no jogo de vez e foi prá cima dos baianos! O goleiro deles trabalhou um bocado! Aos 28′, Rivaldo soltou uma bomba de longe e obrigou o goleiroViáfara a  espalmar; quatro minutos depois, Marcos Assunção cobrou uma falta com perigo e Viáfara espalmou novamente; Aos 33′, Tinga cruzou na área e Tadeu, de cabeça, mandou NA TRAVE!!  Pressão total do Palmeiras. Precisávamos vencer o goleiro… A torcida era de arrepiar!!! Incansável! Que nervoso! O Palmeiras era muito melhor, mas o gol não saía e o relógio não parava… Tínhamos que marcar um, ainda no primeiro tempo… O time parecia se contagiar cada vez mais pela explosão de energia e força que vinha das arquibancadas. Era como se uma máquina do tempo tivesse nos levado para 1999. A voz da torcida se fazia ouvir, cada vez mais forte, cada vez mais apaixonada… O Caldeirão fervia…

Estávamos nos descontos, aos 47′, quando Marcos Assunção, num passe maravilhoso, quase do meio de campo, lançou Tadeu lá na frente; ele saiu do marcador, e tocou por cima de Viáfara que saía para fechar. Um gol lindo! O PACAEMBU EXPLODIU!Reservas e comissão técnica pulavam e se abraçavam. O Palmeiras abria o placar na hora certa, do jeito que tinha que ser. Em casa, eu gritava e chorava de emoção. Que lindo ver a comemoração de Tadeu (tão criticado por nós), que lindo ver a nossa torcida enlouquecida de alegria… Que lindo ver Valdivia, Kleber, Lincoln e Rivaldo comemorarem no camarote…

Como era de se esperar, o gol, na hora certa, foi um balde de água fria na confiança do time baiano. Já saíram cabisbaixos para o intervalo. Do lado verde, a esperança e confiança eram tão fortes, que quase se podia tocá-las. Eu sei que não fui ao jogo mas, não se esqueça, meu amigo, que meu coração e a minha energia, estavam no Pacaembu.

Voltamos para o segundo tempo com a mesma pegada e procurando o gol. O danado do Viáfara pegava tudo… Eu torcia para que ele largasse uma bola. E não é que ele resolveu sair jogando com os pés, para se antecipar ao ataque do Verdão e, na lateral, entregou uma bola para o Palmeiras? Claro que ele já estava de volta ao gol, quando nosso ataque chegou e Márcio Araújo chutou forte, mas claro que ele não foi capaz de segurar a bola que sobrou para Tadeu fuzilar pro gol. O Pacaembu enlouqueceu!! Enlouqueceram todos os palestrinos espalhados pelo mundo! E todos se perguntavam: QUE PALMEIRAS É ESSE??? QUE TORCIDA É ESSA QUE CANTA E SORRI COM O ROSTO BANHADO EM LÁGRIMAS?? Tadeu, tão criticado, tão combatido, virou um guerreiro e acabou com a vantagem do Vitória. E estávamos com 12 minutos de jogo. Novamente um gol na hora certa…

Felipão tirou Fabrício e colocou Ewerthon. O Palmeiras continuava superior. O Vitória já torcia pelo final do jogo e arriscava quando podia, mas apenas em uma única oportunidade ofereceu real perigo ao Verdão. Na cobrança de escanteio, Junior cabeceou e Marcos, de mão trocada, mandou pela linha de fundo. O relógio, numa “puta falta de sacanagem”, marcava o tempo cada vez mais rápido. O time e torcida respiravam e se moviam nas batidas do relógio. A energia era cada vez maior, o amor pelo Palmeiras ditava os movimentos dentro de campo. Time e torcida tirando da alma a força para conseguir mais um gol…

Luan saiu e veio Patrik e o Palmeiras pressionava. Engraçado que, apesar do nervoso, da ansiedade, a gente sabia que ia acontecer… E ACONTECEU!! Na hora mais certa do mundo, com a grandeza inerente ao Palmeiras, com a emoção que a Que Canta e Vibra merece! 44′, finalzinho de jogo, Marcos Assunção se prepara para fazer a falta… Ele abaixa e amarra a chuteira… Está focado, pensativo… 20 milhões de palestrinos sabem do que ele é capaz… Felipão, que o elegeu como um dos homens de sua confiança, também sabe… 20 milhões de corações grudados nos pés de Assunção… 20 milhões de pares de olhos fixos na trajetória que a bola fará… E ASSUNÇÃO MANDOU A BOMBA NO ÂNGULO!!! UM GOLAAAAAAAÇO!!! O Pacaembu explodiu em verde e branco!!! No camarote, Valdivia quase caiu da cadeira, de alegria! Ao Vitória, nada mais restava a fazer… O relógio, decepcionado, voltou a marcar o tempo normalmente… O Palmeiras de São Marcos, São Tadeu e São Marcos Assunção era o dono da vaga!

Do lado de fora do campo, enlouquecidos de alegria, jogadores suplentes e membros da comissão técnica abraçavam o homem que comanda time e torcida… Em pensamento, o abraçávamos todos nós…

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=tjjXIBZQuW8&feature=player_embedded[/youtube]

SE CUIDA GUARANI, O MAGO VEM AÍ!!!!

Não foi, e nem é, o fim-do-mundo. Mas eu não gostei nem um pouco do Palmeiras, ontem. Não jogamos nada! Pierre faz uma falta desgraçada, porque além de ser o nosso cão-de-guarda, o maior desarme do futebol brasileiro, faz um “extra” nas laterais, e defende cada centímetro do terreno com uma competência enorme, deixando a turma lá da frente mais folgada. Mas vamos ficar sem Pierre até o final do campeonato, não é mesmo? Então, vamos ter que achar um esquema que funcione, sem ele.

Não gostei de entrarmos com três zagueiros. Esse esquema pode até funcionar contra um time rápido, mas só se forem “os” zagueiros. Maurício Nascimento ainda está se entrosando, Marcão é o nosso frio-na-barriga, e temos Danilo (que levou o terceiro amarelo) prá segurar o rojão. Não acho que foi uma boa e, depois que perdemos Maurício, contundido, e entrou Sandro Silva, aí é que o bicho pegou. Edmílson foi recuado e jogou mal prá chuchu. Se fosse só ele…

Nossa zaga estava irreconhecível. O meio, sem Diego, não apresentava nada. Cleiton Xavier simplesmente não jogou, mas não foi por causa de tornozelo, não. E sim porque ele não é o cara que chama a responsa, que parte prá cima. Faz assistências maravilhosas mas não sabe driblar, e isso é necessário para se vencer um marcador e fazer uma jogada para um companheiro. Sem Diego, nunca temos quem faça esse papel. Somos dependentes do nosso camisa 7.  E o Santo? Marcos deve ter trauma do vitória. Foi sair socando uma bola que poderia pegar, com um jogador ‘em cima’ dele; aí a bola bate no cara e entra no gol.E isso com 19′ de jogo. Se ele já estava nervoso, depois então… Você tem crédito, São Marcos. Só não vai inventar de gastá-lo, tá?

Se não tínhamos quem criasse as jogadas, tava na cara que Vagner Love (ainda desentrosado) e Obina (que logo saiu machucado, dando lugar à Robert) não renderiam à altura. Mas e as laterais?  Wendel estava mais para desarmar do que criar; Armero fazia uma boa partida e levava perigo. Aos 40′, ele fez um cruzamento perfeito para Robert apenas escorar,de cabeça. 1 x 1.

Veio o segundo tempo e, enquanto Love perdia duas oportunidades, defendidas por Viáfara, o Palmeiras deixava Neto Berola jogar livre-leve-e-solto. E ele marcou o segundo dos baianos. Aí o time sentiu… e caiu muito de produção.Lutava, é verdade, mas não rendia o que dele se esperava. Quantos erros!! Demais, para quem quer, e vai ser campeão. E como desgraça pouca é bobagem, depois de Marcos salvar um gol olímpico a zaga se atrapalhou toda e tomamos o terceiro, com as bençãos de Marcão.

Até agora não tenho certeza se foi Sandro Silva ou Armero, quem vacilou e permitiu o gol do Vitória. Aos 43′, Ortigoza (que entrou no lugar de Wendel) deu um belo passe para Robert, marcar o segundo, novamente de cabeça. Pena que o mesmo Ortigoza, logo a seguir, tenha perdido a chance clara do empate. Não entendi porque Muricy não colocou Sacconi, quando chamou Sandro Silva. Poderia ter melhorado a criação das jogadas.

falhamarcozagueirojpg02

 

Não é fácil, não, hein amigos? Mas quem é que pensou que seria? Teremos uma pedreira lá em Minas, diante do Cruzeiro.Mas o Palmeiras é do contra. Nos jogos mais difíceis, ele sempre ganha os 3 pontos. Espírito de luta não tem faltado ao Verdão. Somos os líderes! A rodada não foi boa prá gente mas, 24ª rodada, tinha que ser boa prá elas, né? Pois elas que tirem o bambi da chuva, esse campeonato é nosso! Daqui prá frente, nossos maiores adversários serão os árbitros, por isso, chega de vacilar, hein Verdão?

AGORA COMEÇA A BRIGA DE CACHORRO-GRANDE, PALMEIRAS!! NO PEITO E NA RAÇA, VENHA QUEM VIER!! E VAMOS BUSCAR ESSA PORRA!

Ah! Antes que eu me esqueça… Vá à PQP, Rede Globo! E você, PVC, vá TNC!

Eu não ia ao jogo. Fui ao Palestra apenas rever e abraçar umas amigas. Mas ao chegar lá, um amigo tinha um ingresso para vender e aí já viu, né?  Não é cornetagem, mas não gostei muito da escalação. Achei que Ortigoza tinha que sair jogando e o Souza, também. Não sei porque Luxemburgo insiste com Mozart. “Ele precisa entrar em forma e pegar ritmo”, diz o técnico. Conversa mole, de quem não usa do mesmo peso e medida para todos os atletas. Souza é muuuito melhor. Uma boa notícia foi ver o “desaparecido” Sacconi, ser finalmente relacionado. Agora só falta descobrir em que cativeiro está Maurício Nascimento.

Henrique fazia sua estreia, bem apagada, é verdade, mas ele se empenhou. Jefferson, embora tenha se esforçado, não conseguia segurar os baianos,que vinham pelo corredor aberto, na esquerda. Foi menos ruim que das outras vezes, mas, mesmo assim, não deu conta de Apodi. Eu prefiro Armero na esquerda e Wendel na direita.

O Palmeiras não jogou bem no primeiro tempo. K9 e Obina nem recebiam a bola, prá variar. Aí o Vitória começou a gostar do jogo… E foi vindo prá cima do Verdão. Marcos… ah, Marcos! Não fosse ele… Tirou uma bola, aos 40′, que eu, mesmo estando tão perto, não consegui entender como foi. Dizem que a bola teria entrado. Talvez o juiz, assim como eu, também não tenha visto. Mas faltavam umas peças ao time. Nosso problema é sempre esse. O time não é ruim, mas com umas peças nos lugares errados, não dá. Quando Keirrison abria para receber a bola, não havia ninguém para abastecer nosso artilheiro. Nem os jogadores de criação e nem os alas. Obina, por sua vez, não acertava a pontaria.

Veio a segunda etapa. No primeiro minuto, depois de uma bela defesa de Marcos, com os pés, a bola sobrou para o veloz Apodi, sozinho, guardar. A zaga não chegou a tempo e nunca foi tão fácil marcar um gol no Santo. Pierre, prá variar, jogava um bolão. Ganhou até um beijo de Marcos, de agradecimento, por tanta ajuda prestada. Que raça têm esses dois! E que raça teve a torcida! Ao tomarmos o gol ela se acendeu! Ia ajudar o time a buscar! ÔÔÔ VAMOS GANHAR, PORCOOO!! Era o Palestra todo pedindo. Quatro minutos depois, Luxa chamou Ortigoza e Mozart ia embora. O ataque já ficou mais perigoso. Depois, Henrique deu lugar à Souza e aí, sim, a partida mudou. A tal da ligação do meio com o ataque, aconteceu e o Palmeiras começou a buscar o seu gol. O Palestra começava a ferver… A emoção que o torcedor vai buscar no estádio, aparecia em jogadas de perigo ao gol do Vitória. 20′, depois de bela jogada, Ortigoza recebeu dentro da área, dominou e tocou na saída de Viáfara. Era o empate! O Caldeirão Verde explodiu! A torcida jogava com o time.

Sacconi, também entrou e, apesar de estar sem ritmo,teve uma movimentação interessante. E a gente sabia que o segundo gol poderia sair. Mas será que haveria tempo? Na bancada todo mundo se perguntava: “Quanto falta?”. E aos 46′ , um passe de Cleiton, achou Maurício Ramos, que subiu mais que todo mundo e virou a partida. Estava decretada a Festa no Chiqueiro! Que alegria! Viramos na raça e na vontade de jogadores como Marcos, Pierre, Souza e Ortigoza…

Essa alegria só não foi maior porque a nossa torcida, aquela que pôs o time prá cima, aquela que joga com o time quando quer, resolveu fazer besteira. Fez com que nosso menino artilheiro, aquele mesmo, que já marcou 22 gols na temporada, que já conseguiu a média de gols maior do que a que conseguiu muito jogador renomados; que já fez marca histórica no Verdão, nem bem chegou; aquele garoto que só tem 20 anos e é a primeira vez que joga num time com a grandeza do Palmeiras; que ficou feliz, de olhos brilhando e não conseguia parar de sorrir quando vestiu a nossa camisa pela primeira vez; esse garoto, a nossa torcida fez com que ele saísse de campo vaiado, humilhado. Apenas porque não está marcando gols em todos os jogos. E eu pergunto? Qual é o jogador de nosso time que está? Nos outros times tem algum assim? K9 é um jogador técnico e veloz e não vai mesmo trombar com zagueiro. Luxemburgo é quem deixa o time lento e não sabe usar as qualidades de Keirrison em proveito do time. Tive vergonha dos palestrinos, hoje…

Por que podemos receber Obina de braços abertos e não abraçamos Keirrison? Quem é o artilheiro do nosso time? Será Obina? Não, né? Ele também não marcou gol hoje e nem no jogo passado. E é o autor de 22 gols quem vamos vaiar? Não temos que vaiar ninguém, baralho! Acorda palestrino! Esse menino tem que voltar a fazer gols, a se sentir bem em campo. Quem é que vai ganhar com isso? Nós, porra! O Palmeiras vai ganhar. Será que vamos esperar ele ser vendido, para depois ficarmos implorando a sua contratação novamente? Já não bastam as vezes em que isso nos aconteceu? Ele foi artilheiro do campeonato Brasileiro passado, jogando num time considerado pequeno no cenário nacional. Fez 43 gols na última temporada e não foi por acaso, né? E aqui no Palestra, seremos nós quem iremos atrapalhar? Somos a Torcida que Canta e Vibra, catzo!  O jogador quando incentivado, se acende e fica cada vez melhor. Todos os adversários querem ver o Palmeiras sem K9. E seremos nós a fazer o jogo do bandido? A assinar atestado de burrice? Vamos apoiar quem quer que seja que vista a nossa camisa e a honre. E, se 22 gols em menos de meia temporada, não são suficientes, para que o valorizemos e tratemos com o respeito que ele merece, acho que eu não entendo nem um “tiquinho” de futebol e me enganei com a torcida que aprendi a admirar…

FORÇA K9! EU TENHO O MAIOR ORGULHO DE VÊ-LO COM A CAMISA DO MEU TIME!