Aniversário do “Defendeeeeeeeeu Maaaaaaaarcos”… Palmeiras Campeão Mundial Sub-17… Palmeiras 2 x 0 Grêmio, lá no Olímpico… 🙏🙏🙏💚💚💚☘️🍀☘️
Que jogo, amigo palestrino… que jogo… foi o melhor do campeonato até agora. Na semana anterior, disseram, foi “Porcus Tristis”… nesta semana, foi PORCO ALEGRE.
Eu achava que seria uma partida difícil… Palmeiras e Grêmio estão entre os candidatos ao título. Além disso, o Grêmio não perdia há 10 jogos, não tomava gols há 5 e, nas últimas 17 partidas, tinha tomado apenas 2 gols… tinha defesa menos vazada do brasileirão… a imprensinha o badala muito e diz que ele é o melhor time do Brasil (é um time muito bom sim, mas, depois dessa quarta, porque foi o Palmeiras a vencê-lo, certamente a press vai mudar o discurso rsrs)… Tinha jogador gremista dizendo que o time que tentasse jogar de igual para igual lá no Olímpico iria tomar de 3 ou 4…
E lá foi o Palmeiras para o sul (foi para o sul, agora foi para o Ceará, e depois receberá o Flamengo, que virá de 3 partidas seguidas no RJ. O Verdão terá feito aproximadamente 8.500 km para depois pegar o time carioca, que viajará apenas 434 km até SP. Tabela bacana a da CBF, né?)…
E foi “barba, cabelo e… Bigode”.
Ao contrário do que muita gente imaginava, o Palmeiras não ficou na retranca, muito pelo contrário, foi pra cima do Grêmio, encarou o dono da casa e jogou um bolão. E com a zaga reserva, sem Borja, que vai jogar a Copa do Mundo pela seleção colombiana, sem Keno… e ainda sem Scarpa – a “Justiça” do Trabalho do RJ continua punindo o atleta, que não recebia salários, e favorecendo o clube que não cumpria com as suas obrigações trabalhistas
E, de cara, o Palmeiras começou o jogo assustando o Grêmio… Antes mesmo de 1 min, Marcos Rocha recebeu na direita e chutou rasteiro pra área, com perigo. No minuto seguinte, ou nem isso, ataque do Palmeiras, a bola respingou na frente da área do Grêmio e Willian, de esquerda, chutou pro gol com muito perigo. A bola pegou na trave de Grohe. Por pouco o Palmeiras não abriu o placar…
Marcando bem, se garantindo na defesa, o Palmeiras ia pra cima do Grêmio. E o Grêmio, que não está muito acostumado com adversários jogando ofensivamente lá na sua arena, parecia não saber muito bem o que fazer com aquele Palmeiras que o encarava de frente. Mas procurava atacar também. O jogo era aberto… os times defendiam bem, mas tocavam a bola e contra-atacavam com perigo.
Willian me pareceu ter sido derrubado na área, mas imagina se a Globo mostrou o replay para que tirássemos a dúvida? E olha que de outros lances, os replays são mostrados na mesma hora. Mas basta ter uma dúvida qualquer a favor do Palmeiras que ela não mostra mesmo – como fez na primeira final do Paulistão, quando mostrou só 24 horas depois, o “impedimento” de Willian inventado pelo bandeira.
O juiz deu um cartão amarelo para Dudu pra lá de esquisito… ele pulou para não ser derrubado/atrapalhado na jogada e caiu, sem ser tocado pelo adversário que chegava. Mas levantou logo, não pediu falta, nada disso… e o juiz deu amarelo pra ele por… simulação. Um amarelo que o deixa pendurado para o jogo contra o Ceará… e o outro jogo depois desse será com o Flamengo… Hmmmmmmm.
Um jogo muito bom, mas faltou sair um gol do Palmeiras no primeiro tempo… e foi por pouco que ele não saiu. Hyoran dividiu com os zagueiros do Grêmio e a bola sobrou para Willian, ele encheu o pé e acertou o travessão, de novo. O Bigode estava querendo balançar a rede… O Grêmio tentou responder com Luan, mas Jaílson, que não estava dando moleza pras investidas do Luan, mandou pra escanteio…
O primeiro tempo acabou aos 45′, com o placar ainda no 0 x 0.
No segundo tempo, no primeiro minuto, Jaílson teve que espalmar um chute gremista da entrada da área…
E quem achou que o Palmeiras mudaria de postura na segunda etapa se enganou. O Verdão voltou jogando na mesma pegada, do jeito que a gente gosta. Marcos Rocha cobrou um escanteio e quase que o zagueiro do Grêmio fez contra. De cabeça, ele desviou a bola de Marcos Rocha, mas estava de costas, e por muito pouco a bola não entrou no gol de Grohe.
Uns minutos depois, o Palmeiras cobrou escanteio, os jogadores pediram o toque de mão de André, que aconteceu, mas o árbitro não marcou.
E então… no frio da noite de quarta-feira, o Palmeiras resolveu nos aquecer… Dudu (monstro no jogo) recebeu na esquerda e deu um passe maravilhoso, no meio de dois gremistas, para Willian, que se infiltrava mais à frente. O Bigode mandou de primeira, no canto, pra balançar a rede! Gritei como se estivesse no estádio (ainda bem que meu vizinho é parmera também)… A cara do Renato, dos jogadores do Grêmio era de: “Como assim”? Yeaah, o Verdão, de Bigode, furava a então melhor defesa do brasileiro, e estava na frente… merecidamente.
Ao Grêmio restava tentar buscar o empate. Mas ora esbarra em Jaílson, ora na defesa, e em algumas vezes, errava a finalização mesmo. O jogo era muito bom, e o Palmeiras, que não desperdiçava as oportunidades de ir para o ataque, era melhor em campo.
Felipe Melo saiu para a entrada de Thiago Santos; Moisés deu lugar a Jean, que voltava a jogar depois de tanto tempo; Bruno Henrique foi descansar e Lucas Lima veio pro jogo… os pendurados do Palmeiras estavam todos amarelados… o relógio já marcava quase 40’… Por mim, o juiz já podia até apitar o final de jogo se quisesse. Meu coração estava ansioso, inquieto… mas ainda bem que o juiz não podia terminar antes da hora… teríamos mais um momento de felicidade explícita…
41’… O Palmeiras desce em contra-ataque… Hyoran faz o lançamento à frente, o jogador do Grêmio tenta interceptar, mas chuta a bola mais pra frente ainda… e adivinha quem aparece com muita velocidade para tocar na saída do Grohe e dar mais um gol ao Palmeiras? Ele mesmo… Bigode! Que coisa linda esse jogador!! Acertou em cheio o Palmeiras ao contratá-lo.
O juiz deu mais 4 minutos… e o jogo acabou com 2 x 0 para o Verdão. E foi merecidíssimo! Diante de um adversário perigoso, aguerrido, que jogava em sua casa, o Palmeiras foi brilhante, jogou muito (subiu quatro posições na tabela)… fez “barba, cabelo e Bigode”.
O Palmeiras Sub-17 venceu, ou melhor , atropelou o Real Madrid, na Espanha, e conquistou o Mundial de Clubes da categoria. O placar foi 4 x 2 fora o baile e as muitas defesas do goleiro merengue. Os gols foram marcados por Gabriel Vieira, Gabriel Veron, Fabrício e Luan Cândido.
E a campanha dos parmerinhas foi impecável. Eles conquistaram o título de maneira invicta: 8 x 2 diante do FC Steaua Bucaresti, 10 x 1 no Tokushima Vortis, empate por 2 x 2 com o Atletico de Madrid; na quarta de final, derrotou o Olympique de Marselha por 3 x 0, na semifinal, fez 2 x 0 no Altinordu (Turquia) e, na final, venceu o Real Madrid por 4 x 2. Foram 29 gols marcados, 7 sofridos, saldo de 22 gols.
Gabriel Veron, um jogador talentosíssimo, liso, que tem apenas 15 anos e joga como gente grande, foi o artilheiro da competição com 9 gols e também foi eleito o melhor jogador do Mundial Sub-17 – Fabrício foi o vice artilheiro (7 gols). E por ter apenas 15 anos e já esbanjar tanto talento em campo em uma categoria dois anos acima da sua, Gabriel Veron deve estar, muito provavelmente, na mira de muita gente – e não só ele. Com contrato de formação (amador) até 2020, ele só poderá assinar o 1° contrato profissional a partir de Setembro, quando completará 16 anos. Jóia a ser muito bem cuidada e lapidada, viu Palmeiras? Assim como Luan Cândido – que já jogou na seleção sub-20 e ano que vem já deve aparecer no time de cima -, Fabrício, Gabriel Vieira e várias outras jóias do Sub-17 (8 jogadores na seleção em 2018) e das demais categorias.
A base do Palmeiras vai dando frutos, é o futuro do Verdão… e certamente muitos desses garotos vão nos dar muitas alegrias ainda.
O jogo de hoje foi (mais) um show dos parmerinhas. Jogaram como gente grande, com lances lindos, dribles, inteligência… Eles praticamente resolveram a partida ainda no primeiro tempo, quando fizeram 3 x 0. O Palmeiras foi muito superior aos “merenguinhos” durante os 90 minutos e o resultado de 4 x 2 acabou ficando barato para os espanhóis.
E o Palmeiras, os garotos, o treinador e a comissão técnica, o pessoal que cuida da base, o Zé Roberto, assessor técnico do Palmeiras (ele falou na preleção, imagina?), estão todos de parabéns pelo trabalho.
E que eles sejam recebidos com muita festa!
É CAMPEÃO… MUNDIAL SUB-17!!!🐷💚👏👏👏👏👏
Gabriel Veron – Artilheiro e melhor jogador do Mundial Sub-17 2018.
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Gabriel Veron com os troféus de Melhor Jogador e Artilheiro, e Zé Roberto com a taça de Campeão do Mundial.
Apesar de andar meio sem tempo para escrever no blog (estou preparando uma matéria especial, que está me tomando muito tempo e atenção), não poderia deixar de escrever sobre o clássico diante do São Paulo – nosso adversário favorito no Allianz Parque -, que nesse início de brasileirão era líder, invicto, até encontrar com o Palmeiras na noite de sábado…
É verdade que andávamos bem ressabiados (alguns parmeras estavam surtando) com o Palmeiras por causa das duas derrotas nos dois últimos jogos, antes do clássico. Ressabiados mais com o futebol insosso que estávamos vendo o time jogar do que com o resultado propriamente dito – tem muita água pra passar debaixo dessa ponte ainda.
E, se por um lado, sabíamos que o Palmeiras, vindo de duas derrotas seguidas, deveria estar com a sua confiança abalada, enquanto o adversário, invicto e líder, vinha cheio de confiança, por outro lado, não podíamos nos esquecer que, desde a inauguração do Allianz Parque, já tínhamos jogado 6 vezes contra eles ali e obtido 6 vitórias – 18 gols marcados pelo Palmeiras (com algumas coberturas sensacionais) e apenas 3 sofridos. Era uma boa ocasião para conseguirmos a sétima vitória…
E foi um jogão… time e torcida bateram um bolão.
No primeiro tempo, a torcida jogou bem, mas em campo o jogo foi mais amarrado, o Palmeiras quase nada criou – Sidão faria uma defesa com quase 40′. O Palmeiras procurou ir ao ataque, mas sem criar “a” jogada de gol… o futebol ainda estava insosso. Faltava um meia pra jogar com Moisés (ele é volante). O São Paulo, por sua vez, de perigoso mesmo, também não tinha muita coisa. Na verdade, embora tentassem, os dois times não criavam. O São Paulo descia o pé nos palmeirenses. O árbitro matava a gente de raiva, invertia faltas, escanteios, sempre em prejuízo do Palmeiras – ele deixaria de amarelar muitos leonores na partida, alguns deles, merecedores do segundo amarelo.
Embora não agredisse o adversário, o Palmeiras não me parecia vulnerável. No entanto, com quase 30′ de jogo, o improvável aconteceu, e o Palmeiras deu um gol de presente para o inimigo. O jogador leonor cobrou um lateral mandando a bola na área, e Dracena, que poderia ter cabeceado a bola pra qualquer lugar longe do nosso gol, teve um insight errado e escolheu atrasar para Jaílson. Marcos Guilherme apareceu no meio do caminho da bola e nem ele e nem Jaílson a pegaram… e ela foi parar dentro do gol, sem ter tocado no pé de adversário algum – ainda que Dracena tenha errado, achei que Jaílson poderia ter sido mais esperto no lance (as chances de chegar na bola eram iguais pra ele e para o adversário), sem contar que faltou comunicação ali entre goleiro e zaga.
O Palmeiras sentiu o gol doado, e se desestabilizou no jogo (a torcida não conseguia acreditar no que tinha acabado de ver. Demos um gol pra eles e em uma jogada que não ia dar em nada)… o adversário, por sua vez, se encheu de confiança e cresceu no jogo. Jaílson se esticou todo pra fazer uma boa defesa e mandar pra escanteio um chute de Reinaldo.
Keno sofreu falta dura de Anderson Martins, que tinha que levar cartão – seria o segundo – e o juiz não deu. Mas deu para Felipe Melo e Dudu… por reclamação. Que filho da mãe. A torcida não se cansava de homenagear o árbitro, e não parava de cantar pra empurrar o Palmeiras também.
O Palmeiras até ensaiou uma pressãozinha, mas fomos para o intervalo no prejuízo… Roger ia ter que acertar as coisas, ia ter que trocar algumas peças…
Na volta do intervalo o time era o mesmo, e muita gente reclamava por isso, mas o futebol já começou a parecer diferente, melhor. Logo de cara, Bruno Henrique cabeceou pro gol e ela passou pertinho… Em seguida, Keno foi empurrado e derrubado na área, e o árbitro nada marcou… Maledeto! Mesmo sem ter feito nenhuma substituição, Roger parecia ter acertado mais o time. No entanto, esperávamos que ele mexesse na equipe também.
O Allianz cantava… a torcida chamava a reação…
A primeira substituição foi na marra… Diogo Barbosa, com dores, deu lugar para Victor Luís.
E, então, Moisés achou Keno lá na direita… ele desceu até a linha de fundo e cruzou rasteiro, o goleiro espalmou na direção de Willian, que, rápido, chutou e mandou pro fundo do gol… GOOOOOOOOOL!! O Allianz explodiu em gritos e alegria no gol do BGod!
Mas tivemos que esperar pela confirmação do gol. Até agora, não entendi de onde surgiu a dúvida de que o nosso gol legal pudesse ter sido irregular uma vez que, assim que a bola entrou, o juiz apontou para o meio, o bandeira não levantou a bandeira, portanto, nenhum dos dois viu nada errado no lance. E era só o que faltava, né? Uma interferência externa (?!?) para se anular um gol legal…
Os jogadores do Palmeiras correram até o bandeira, Antonio Carlos cresceu pra cima dele (adorei), a torcida chiava muito, xingava o juiz, enlouquecida com a possibilidade de (mais) uma mutreta pra cima do Verdão. O gol tinha sido legalíssimo. O que iriam inventar dessa vez? E então, depois de mais de 1 minuto, o gol foi validado. E o Allianz explodiu em festa de novo…
“O Palmeiras é o time da virada… o Palmeiras é o time do amor”… A Que Canta e Vibra não economizava a voz… O Allianz ia se tornando mágico, eletrizante – a gente sempre sente o momento em que a energia parece mudar, e, assim como mandamos a nossa energia para o campo, sentíamos a energia que vinha do nosso time…
Os leonores, que estavam só se defendendo no início do segundo tempo, sentiram o gol, e sentiram muito. Dava pra percebermos lá da bancada. O Palmeiras fez o gol na hora certa, nos primeiros dez minutos do segundo tempo e ia crescer na partida. Tinha tempo de sobra pra virar o jogo.
Keno, que tinha sentido dores no lance do gol, deu lugar para Hyoran… e Hyoran faria uma bela partida (já tá merecendo a camisa titular).
O Palmeiras ia chegando… e o Allianz não parava de cantar… Sabíamos que o segundo gol não demoraria… E foi um golaço! 22 minutos… Hyoran tinha a bola e procurava um espaço, mas deixou a bola correr um pouco mais, Militão chegou chutando, pra dividir, e na dividida, a bola chutada por Militão bateu em Hyoran, espirrou, e sobrou pra Willian lá na frente (ele estaria impedido caso, e se, Hyoran tivesse feito/tentado fazer o passe pra ele, ou se o toque fosse de forma deliberada, intencional, o que não aconteceu. A bola, na dividida, veio do jogador do São Paulo e bateu no parmera, o que não tira e não coloca um jogador em impedimento). O BGod, jogando muito, pegou de primeira e virou o placar. Golaço!
Aí a torcida enlouqueceu. Mais de 32 mil torcedores cantando forte, empurrando o Palmeiras para a vitória…
Sabe aquelas coisas que de tão deliciosas parecem inacreditáveis? Então… 2 minutinhos depois, quando ainda comemorávamos o golaço de Willian, Moisés mandou uma bola ‘daquelas’ para Hyoran lá na direita, Hyoran avançou com a bola dominada e deu um passe perfeito para Dudu, que entrava do outro lado… o “dono” (artilheiro) do Allianz, tão logo a bola chegou à sua frente, deu um mergulho, e de ‘peixinho’ mandou a bola pro gol… que gol espetacular!
Quase morremos de felicidade… Amigos se abraçavam, desconhecidos se cumprimentavam… todo mundo gritando de alegria… os sorrisos imensos, que não cabiam na boca, não cabiam no Allianz…
E o baixinho surtou no gol, comemorou como nunca – e como sempre -, bem na minha frente. Quase morri de emoção, fiquei toda arrepiada, chorei, vendo a explosão de Dudu, que gritava muito, vendo o time todo vir comemorar com ele, vendo os reservas todos saírem lá do banco e virem festejar com Dudu (sinal de que ele é importante para o grupo, né?)… que momento lindo! Lindo, porque era gol do Palmeiras, e porque era o gol que selava a nossa vitória – o Palmeiras estava ‘on fire’ e sabíamos que não perderíamos aquela partida de jeito nenhum… lindo, porque estávamos vencendo o SPFW pela sétima vez consecutiva no Allianz, e porque era gol do de Dudu, nosso craque, que estava jogando um bolão, e que merecia tanto aquele gol. Eu poderia viver o resto da minha vida naquele momento…
Achei até que o Palmeiras faria mais gols – e quase fez mesmo -, tamanha era a disposição do time (quando o esquema se acerta, quando as peças se acertam, o Palmeiras sobra em campo mesmo), mas o São Paulo, abatido e batido, caprichava ainda mais nas faltas – Dudu e Hyoran eram alvos de muitas botinadas -, com a benevolência do juiz.
Moisés, que fez uma partidaça, também sentiu dores e deu lugar para Thiago Santos.
Eu só esperava por mais um gol nosso, ou pelo final do jogo. Sabia que nada diferente disso aconteceria. O Palmeiras dera um gol de presente, é verdade, mas depois disso não deixou passar mais nada… e, aos 49′, o jogo acabou, com muitos aplausos da torcida para os jogadores do Verdão.
https://www.youtube.com/watch?v=5RIRQKrk2n8
E no final daquela noite de sábado, que já era quase domingo, um mar de gente vestindo verde e branco ganhou as ruas… um mar de pessoas encantadas com os gols do Palmeiras, com a virada do Palmeiras… gente que comprava cerveja e pizza no meio da rua, e que falava alto, rindo, gesticulando… falava do jogo, dos lances, dos gols… aquela gente toda ia pra casa, ou ia continuar os embalos de sábado à noite, leve, rouca, feliz da vida… e contando… 7 vitórias… 21 gols marcados… 4 tomados (e 1 deles foi de lambuja)…
16 pontos de 18 possíveis… 5 vitórias e 1 empate… 3 vitórias fora de casa – até mesmo contra o Boca, em La Bombonera (uma vitória histórica, o único a bater o Boca em seus domínios por mais de um gol, em uma Libertadores)… líder geral da competição… 301 gols em Libertadores – é o clube brasileiro que mais balançou as redes na competição sul-americana… Não me lembro de uma outra ocasião em que começamos tão bem uma “Liberta”(e tem gente que reclama)…
O Palmeiras já estava classificado para as oitavas desde o jogo em La Bombonera e, por isso, Roger, que faz um bom trabalho no Palmeiras, optou por escalar alguns jogadores que não vêm jogando. Difícil chamar um Prass de reserva, né? Do time de sempre, Dudu, Willian e Borjão da Massa – jogando contra o seu time de infância, de coração, time da cidade em que ele nasceu…
Na Argentina, o Boca Juniors precisava ganhar do Alianza e torcer por uma vitória do Palmeiras para poder se classificar… O Palmeiras tinha que vencer para o Boca se classificar e muita gente achava que o Palmeiras iria “entregar” o jogo só para tirar o time argentino da competição. Alguns poucos palmeirenses, esquecendo a grandeza do próprio time, queriam que o Palmeiras entregasse… Ah, tá…
Pra desespero daqueles torcedores mais impacientes (burrinhos?), que sonham com um time utópico, de jogadores utópicos, que nunca erram nada, nunca perdem uma bola – tem gente que vai para o estádio achando que só vai ver acertos -, o primeiro tempo ficou no 0 x 0, por causa do árbitro e por causa dos goleiros – nossa defesa estava bem também, Vítor Luís fazia uma boa partida…
Aos 10′, Borja foi empurrado na área (por braço e joelho do adversário), sofreu um pênalti, e Enrique Cáceres, o árbitro paraguaio, no sentido literal e figurado – mandou seguir…
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Prass, em seu quarto jogo em 2018, foi monstro na partida (o Palmeiras, graças a Deus, está muito bem servido de goleiros), meteu um cadeado no gol e não entrou nada ali. Fez três grandes defesas, naquele jeitão Fernando Prass de ser (ele tem o dom de me emocionar) e segurou o ímpeto do Junior, que lutava pela classificação. Era ele ou o Boca que passaria à próxima fase. O goleiro colombiano, por sua vez, também segurou Dudu, Guerra e Borja em suas tentativas.
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Apesar de ter faltado aquela última bola certinha, o Palmeiras rondou a área do Junior no primeiro tempo, mas o gol não saiu e, quando o juiz apitou o final, alguns torcedores – não foi toda a torcida no Allianz – vaiaram o time.
No segundo tempo, o Palmeiras foi pra cima, Tchê Tchê arriscou de longe e a bola pegou o travessão… no ataque seguinte, aos 6′, Borjão da Massa fez explodir o Allianz. Mayke cruzou rasteiro, o goleiro não conseguiu segurar, os colombianos do Junior se atrapalharam, e Borja se aproveitou e mandou pro gol. Zagueiros e goleiro só puderam olhar a bola entrando no gol.
Três minutos depois, o juiz “achou” um pênalti de uma jogada normal, onde Luan, na disputa por espaço, apenas fez a proteção na passagem. O Borja empurrado na área ele não viu, mas viu um pênalti que não existiu… Ah, tá…
Mas o Prass estava no gol, né? Como sempre faço, não assisti à cobrança… fechei os olhos e pensei em Prass, pensei que ele não merecia tomar gol de um pênalti inventado… pensei que ele merecia, pegar o seu 13º pênalti com a camisa do Palmeiras… e todos sabíamos… se tem pênalti, o Prass pega.
“Acordei” com o grito da torcida e, enquanto comemorava com meus amigos, só conseguia olhar o Prass em campo, prestar atenção no muito que ele comemorava ali sozinho, erguendo os braços, gritando, batendo no peito… Ah, Prass, seu lindo… emocionante… vontade de pular lá e dar um abraço gigante nele. “PQP, é o melhor goleiro do Brasil, Fernando Prass”… gritava o Allianz Parque. Merecidíssimo, partida monstro de Fernando Prass.
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E a noite nos prometia mais alegrias… Prass deu um chutão lá pra frente e achou Willian (Prass, em dia de Prass, fez o lançamento), e o BGod, esperto, rápido, tocou no meio de dois colombianos para Borja, o nosso colombiano… Borjão esperou, em posição legal o lançamento, então correu, esperou o goleiro sair, deu um toquinho por cima e guardou… Um golaço! E que festa no Allianz! Até para o Prass, que lá no outro gol, recebeu a “visita” e os abraços de Luan e Emerson.
“Ainnn, o Palmeiras vai entregar”… AHAM! Lá na Argentina, a torcida do Boca comemorava muito cada gol do Palmeiras, cada defesa do Prass…
O Palmeiras queria mais… Dudu tentou Borja e a zaga tirou… Dudu recebeu de Willian, arriscou de fora da área e a bola passou pertinho…
O Barranquilla, em impedimento, marcou um gol… adivinha se o bandeira viu e se a arbitragem não validou?
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E se dependesse da vontade da arbitragem, o placar já seria outro, né?
Mas o nosso artilheiro não estava querendo deixar o juiz nos atrapalhar e nem o seu time de infância se classificar… Dois minutos depois do gol mandrake que tomamos, Borjão da Massa foi pra rede de novo… Guerra cobrou falta na área, a zaga afastou do jeito que deu, e o jeito que deu foi deixar ela pro Borja… e ele guardou o terceiro (ainda bem que o Junior era seu time de coração, imagina se não fosse?)… Hat-trick de Borja, o primeiro hat-trick do Allianz Parque…
Roger sacou Borja e Tchê Tchê para a entrada de Hyoran e Bruno Henrique. E a numerada, hoje Central, que antigamente era considerada o lugar dos amendoins (os amendoins estão plantado outro lugares agora), se levantou para aplaudir Borja…
O Palmeiras, dominando o segundo tempo, continuava no ataque… em uma das descidas verdes, tabela de Dudu e Willian, o capita chutou cruzado, de esquerda, e a bola passou pertinho…
Guerra, também muito aplaudido, deu lugar à Deyverson… e eu, que me utilizaria de transporte público, tive que sair 5 minutinhos mais cedo, antes que os milhares de torcedores começassem a sair também…
Na rua, prestando atenção ao som que vinha do Allianz, tocada por aquela alegria, tocada pelos gols de Borja, e pela partida monstro de Prass, eu tentava adivinhar o que acontecia lá… e então, percebi que o jogo tinha acabado.
A noite era linda, era verde… a noite era de Prass… de Borja… a noite era nossa… e já podíamos ir dormir em “prass”…
Quase não deu tempo de escrever sobre o jogo passado… O Palmeiras está impossível jogando fora de casa… É o melhor visitante do país. O melhor pra nós, palmeirenses. Para os times que ele tem visitado, é o mais intragável. Na Libertadores, já fez três partidas fora e venceu as três – até mesmo em La Bombonera. No domingo, jogando pelo Campeonato Brasileiro, lá na Arena da Baixada, conquistou mais uma vitória. E que vitória! A 11ª de 14 partidas como visitante em 2018. E essa foi sem juiz gatuno, interferência externa, e esquemas de federação para atrapalhar… Foi futebol, na veia, como deve ser.
O adversário era o Atlético-PR, o “Furacão”, o time que estava há 6 meses (17 jogos) sem perder em seus domínios… e que é comandado nessa temporada por Fernando Diniz, que ainda não tinha conhecido nenhuma derrota desde que assumira o time paranaense.
Roger pareceu ter estudado o adversário direitinho. Mesmo tendo pela frente um adversário que é forte dentro de sua casa, o Palmeiras, sem Borja, com Dudu, Keno e Willian, não teve nenhuma dificuldade no jogo, nenhuma “sofrência”. Venceu e convenceu. Impôs o seu jogo e, com muita autoridade, fez 3 x 1. Três gols lindos, originados de jogadas trabalhadas, de passe perfeitos e finalizações pra lá de deliciosas. E o Palmeiras poderia ter feito mais…
A nota triste foi a lesão de Moisés ainda no comecinho da partida. Ele sentiu a parte posterior da coxa. Uma pena… logo agora que ele voltava a jogar aquele futebol que a gente tanto gosta. Mas, se Deus quiser ele vai voltar logo ao time . A previsão é de quatro a seis semanas.
Também no começo de jogo o juiz amarelou Felipe Melo e o tirou do derby da próxima rodada. Deu um amarelo para o Pitbull aos 8′, e dois minutos depois, quando o jogador do Atlético deu uma entrada forte, dura, em Dudu, ao invés de um amarelo, o árbitro só conversou com o jogador, pediu calma a ele… Espeeeertenho o árbitro, né? Apesar da boa arbitragem, ficou meio esquisito o cartão para o Pitbull, logo de cara e o “não cartão e conversinha” para o atleticano que pegou Dudu . Será que o juiz tinha que dar uma ajeitada para o derby?
Embora o primeiro tempo, se comparado ao segundo, tenha parecido mais morno, eu achei que o Palmeiras parecia saber muito bem o que fazia, marcava bem, estava seguro. Errava muitos passes, é verdade, mas o adversário também errava. No entanto, eu não sentia o Palmeiras nervoso, pelo contrário – isso me tranquilizava também -, e ele não deixava o Atlético jogar do jeito que ele gostaria.
A mim, dava a impressão que o Verdão, que segurava mais o Atlético no primeiro tempo – o dono da casa sempre tenta mostrar quem mandava em seus domínios, mas o Palmeiras não o deixou fazer isso -, esperava para ver todo o jogo do adversário, pra ver se ele tinha alguma “carta na manga”. O Furacão, que dava brechas ao Palmeiras tentando ir à frente, criou algumas poucas situações de perigo, mas foi só em duas delas que Jaílson precisou se esticar todo para desviar.
Quando o primeiro tempo se aproximava de seu final, e Roger pedia mais movimentação do time, os jogadores começaram a trocar de posição e a ofensividade pareceu mais “ofensiva” e o gol começou a ser chamado. E eu sabia que o gol do Palmeiras estava vindo – a gente sempre sabe…
E foi uma coisa linda de gol! Já era quase 45′, quando Dudu recebeu de Lucas Lima na esquerda, limpou, e cruzou para Keno. Kenaldinho matou no peito e, rápido, rolou a bola mais atrás e para o meio. Bruno Henrique apareceu livre, de repente, e finalizou com muita precisão… Que gol lindo. Pra coroar o bom primeiro tempo do Palmeiras. Tudo muito rápido, tudo muito certo, preciso… A parmerada no estádio (estava cheio de palmeirenses lá em Curitiba) foi à loucura. A que estava diante da TV, também.
No segundo tempo, o Palmeiras já começou levando perigo, e por duas vezes. Na terceira, depois da cobrança de escanteio que parecia ensaiada, Marcos Rocha tocou para Dudu, ele bateu forte, o goleiro conseguiu rebater, Marcos Rocha pegou o rebote e chutou de primeira, balançando a rede do Furacão… e saiu enlouquecido de alegria com o seu primeiro gol pelo Palmeiras. E foi mais um gol lindo. Que maravilha… Palmeiras on fire! E Jaílson também… O Atlético tentou responder em seguida, Pablo mandou de cabeça e o Jailsão da Massa fez uma grande defesa.
Atlético queria descontar o prejuízo, o Palmeiras até parecia que o deixava jogar, mas, fechado, e muito tranquilamente, anulava todas as tentativas inimigas. Sem sofrimento, sem nervoso… pelo contrário, a postura e atitude do Palmeiras, a segurança dos 11 em campo, nos traziam segurança também. Sem contar que o ataque verde estava ligado o tempo todo.
E o Palmeiras jogava bonito… bola de pé em pé… Tava na cara que ia sair mais gol…
Dudu fez uma jogada linda pra Lucas Lima, que até tirou do goleiro, mas não conseguiu ficar com a bola, que saiu pela linha de fundo. Quase…
Keno, que tinha sentido cãimbras, saiu para a entrada de Hyoran…
O relógio estava quase marcando 40’… Bruno Henrique recuperou uma bola, tocou pra Hyoran, e o garoto, com um toque rápido, ligou o Willian lá na frente pra ele pegar a defesa toda aberta… O BGod, rápido, com um marcador correndo atrás dele, avançou, entrou na área, falou pro goleiro “desculpa aí, viu?” e guardou o terceiro. Coisa linda de gol! Coisa linda de jogo! Coisa linda de Palmeiras!
A parmerada gritava “olé”…
3 x 0, final de jogo, e demos uma vacilada… o Furacão descontou. Mas o adversário já estava batido fazia tempo… Hyoran, chutando forte, quase faria o quarto, mas o goleiro mandou pra escanteio… E, numa última tentativa, Lucas Lima abriu pra Marcos Rocha, ele cruzou rasteiro, a bola passou por Willian, que não conseguiu tocá-la, e depois por Dudu, que também não a alcançou.
Festa palestrina em Curitiba… e muito merecida!!
E lá vamos nós visitar o América-MG agora, pela Copa do Brasil… CAPRICHA, VERDÃO!!
Palmeiras quita dívida com Paulo Nobre sete anos antes do prazo previsto, que era de mais ou menos dez anos.
Assim como Paulo Nobre honrou os compromissos do clube, Maurício Galiotte faz o mesmo agora em relação às dívidas do Palmeiras.
Considerando ativos repassados em direitos de atletas, o Palmeiras tinha uma dívida de quase R$ 200 milhões com o nosso ex-presidente – ele tem ainda tem valores a receber pelos direitos econômicos de Allione, Róger Guedes, Tobio e Mouche, jogadores que ajudou a contratar.
A dívida financeira está paga, mas a dívida de gratidão e amor por tudo o que Paulo Nobre fez/trouxe de bom ao Palmeiras, nenhum palmeirense conseguirá pagar.
Claro que o dinheiro que Paulo Nobre colocou no clube foi importante – pegou o clube falido pelas más administrações de presidentes anteriores a ele -; claro que os juros abaixo dos valores de mercado, que o clube teria que pagar a ele, também foram importantes; claro que ele ter estipulado que o clube pagaria sempre 10% das receitas, foi importante (se arrecadasse muito dinheiro pagaria mais; se arrecadasse pouco, pagaria menos), não trouxe dificuldades ao clube para que os pagamentos fossem feitos; claro que ele ter comprado alguns jogadores com o seu próprio dinheiro (o lucro de uma possível negociação desses jogadores ficaria para o Palmeiras) foi importante… mas a gestão Paulo Nobre foi muito mais do que isso, né?
Foi transparente, séria, profissional, com mão de ferro, reestruturando o clube em todos os seus “alicerces”, além das palavras e discursos, priorizando o Palmeiras, de verdade, muito além das palavras.
PN bateu de frente com quem tinha que bater, defendeu o Palmeiras dentro das alamedas e fora delas também. Segurou todos os rojões de algumas atitudes – necessárias, importantes – que precisou tomar. Passou dois anos sendo apedrejado, diariamente, por muitas pessoas (que hoje parecem felizinhas, algumas até fazem parte do aviãozinho da alegria), enquanto reestruturava o clube, enquanto tirava o Palmeiras do buraco onde seus antecessores e um bando de aproveitadores o tinham enfiado. Bancou o clube sem patrocinador, enquanto não aparecia nenhum contrato à altura do que ele queria para o Palmeiras, do que ele achava que o Palmeiras merecia… trouxe a Crefisa… contratou profissionais para cuidar do Depto de Futebol… tornou o Avanti um sucesso… fez a TV Palmeiras passar a ser a TV mais assistida pelos palmeirenses… Foi Paulo Nobre quem idealizou e conseguiu que parte da Rua Turiaçu (a nossa parte, a parte do Palestra) passasse a se chamar Rua Palestra Itália…
Paulo Nobre blindou a Academia e, por consequência, blindou e protegeu o elenco; participou ativamente do futebol… Ele acabou com o Palmeiras B, um grande ralo por onde escoava dinheiro palestrino – ele acabaria com outros ralos também; acabou com o vazamento de notícias; zelou pelo bom ambiente dentro elenco… homenageou os ídolos de gloriosos tempos… Homenageou Marcos, Oberdan Cattani e Dudu com bustos no Palestra Italia…Torceu, brigou, se emocionou, foi intransigente algumas vezes, traçou objetivos para o clube e os perseguiu com determinação e arcando com todas as consequências dessa determinação… bateu na mesa na hora que tinha que bater, proibiu jogadores de irem ao programa dos que não respeitavam o clube – foi o exemplo para os jogadores de qual era o espírito que ele queria no elenco -, construiu o Centro de Excelência; criou as condições para a conquista da Copa do Brasil e a do eneacampeonato brasileiro, para a contratação dos profissionais que nos ajudaram a conquistar esses títulos… nos deu momentos maravilhosos… e deixou a casa arrumadinha para o seu substituto dar continuidade ao trabalho e buscar novas conquistas.
E não podemos nos esquecer, se hoje as bilheterias do Allianz, cheio de torcedores em todos os jogos, trazem ao clube ótimas receitas, de valores maiores do que qualquer patrocínio máster no Brasil, devemos isso a Paulo Nobre também, foi ele que comprou uma briga ferrenha, longa, que saiu em defesa do clube e não permitiu que a construtora, apoiada por alguns “palmeirenses”, e se valendo de uma brecha no contrato, ficasse com as nossas cadeiras, ficasse com as cadeiras que, desde o início da reforma, eram da Sociedade Esportiva Palmeiras. Essa, sem dúvida nenhuma, foi uma das maiores conquistas da gestão Paulo Nobre.
Resumindo, aquele menino apaixonado pelo clube, frequentador das arquibancadas do Palestra, que defendia o Palmeiras contra os que não cuidavam bem dele, que participou de protesto carregando um caixão simbólico de Brício Pompeu de Toledo, o presidente da época… aquele menino sonhador, e que um dia sonhou ser presidente do Palmeiras, realizou o seu sonho em alto estilo – graças a Deus. Paulo Nobre administrou e cuidou do Palmeiras com profissionalismo, seriedade e amor (amor de uma vida toda)… resgatou o orgulho, o respeito, trouxe o Palmeiras de volta, reergueu o gigante e o colocou no alto… de onde ele nunca deveria ter saído.
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A dívida, em dinheiro, está paga. Mas a dívida de todo o bem que Paulo Nobre nos fez, as outras coisas todas, os momentos inesquecíveis, nós só vamos poder lhe agradecer – todos os dias -, mas nunca conseguiremos lhe pagar. Se hoje o Palmeiras é outro, nós devemos isso a ele. A nossa dívida com ele é de gratidão, e é pra sempre.
Obrigada por tudo, Nobrão da Massa, e que Deus o abençoe.
Juiz admitindo que “fez a elza” no Palmeiras e apitou “perigo de gol”, nos tirando a liderança do BRA 2009… Interferência externa – repórter fazendo juiz anular gol legal do Galo para beneficiar um mesmo time… Gols legais, de vários times, sendo anulados em vários jogos, sempre em favor do mesmo beneficiário… presidente da CBF banido do futebol… tantas coisas que acabei nem escrevendo sobre o 0 x 0 no jogo do Palmeiras com a Chapecoense… Mas imagina o que aconteceu, né?
Poderia falar do nosso futebol, que teve problemas com a retranca da Chape e deixou a desejar um pouco na criatividade e armação, por isso tantos toquinhos de lado, poderia falar no goleiro da Chape que pegou muito…
Mas… tire a anulação de um gol LEGAL do Palmeiras da história do jogo (sem levar em conta os pênaltis no Pitbull e no Thiago Santos, que não foram marcados) e o que teremos? O Palmeiras vencendo a Chape por 1 x 0. Não é mesmo? Todos os outros argumentos vêm depois disso.
Alguns torcedores reclamaram que o Palmeiras – que esbarrou na retranca da Chape – não jogou bem. No entanto, mesmo “não jogando bem”, o Palmeiras teria vencido o jogo se não fosse a garfada da arbitragem? Sim. Então, é preciso deixarmos de ser tolinhos(as) e reclamarmos de quem realmente impediu o Palmeiras de vencer.
Não existe essa regra (que muita gente acha que existe) que permite ao árbitro garfar um time se ele jogar mal, ou não jogar muito bem. Árbitros não podem fazer resultados de jogos em situação alguma, e ponto final.
O Palmeiras lutou, buscou, tentou, perdeu gol feito, parou no goleiro algumas vezes, tocou de ladinho, atrasou bola pro goleiro (I can’t stand this), sofreu dois pênaltis claros, e teve um gol, legítimo, anulado… e não teve “VAR” (repórter passando informação para a arbitragem) nenhum para cancelar a anulação e validar o gol… não teve “VAR” nenhum para fazer o juiz assinalar o pênalti em Felipe Melo (muito pênalti, e bem pertinho de onde eu estava), nem o pênalti em Thiago Santos…
Se puxarmos a lista do ‘crédito’ e do ‘débito’ das arbitragens em relação ao Palmeiras, veremos que o débito é infinitamente maior do que o crédito. Para cada erro a nosso favor, certamente tem uns vinte em nosso prejuízo, e olha lá.
Em compensação, o crédito de um certo time aí é proporcional ao tamanho dos nossos prejuízos. Na mesma rodada, o ‘Dependiente do Apito’ foi favorecido (Dependiente favorecido? Ah, vá!) com a anulação de um gol legal do Galo, depois de quase dois minutos, e quando o jogo estava 0 x 0, por causa de um toque da bola na mão de Ricardo Oliveira. Toque involuntário e totalmente inevitável – o jogador lava jato chutou a bola. E se aquilo foi toque, como é que o do Henrique na final do Paulistão não foi, não é mesmo?
Já tá todo mundo de olho nessa sacanagem.
E no resumo da ópera…
As imagens mostram o momento em que a ousada camisa de Felipe Melo puxa o braço de Apodi… e ela só largou o braço do jogador da Chape depois que FM foi ao chão. Portanto, falta da camisa do Pitbull!
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Aqui, aquele momento em que a “lunática” torcida do Palmeiras imagina que Thiago Santos levou uma “gravata”… momento em que os palmeirenses imaginam que ele tenha um Apodi agarrado e pendurado em seu pescoço. Aliás, Apodi deu uma senhora pegada em Dudu, e não levou cartão, cometeu pênalti em Felipe Melo, cometeu pênalti em Thiago Santos… Saiu no lucro o moço, não? Além do cartão vermelho, que não lhe foi mostrado, os pênaltis contra o seu time não foram marcados.
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E, no finalzinho da partida… o “impedimento” de Antonio Carlos, que fez a arbitragem anular o gol do Palmeiras. O bandeira diria a Antonio Carlos que ele estava 1 metro à frente. Como será que o bandeira conseguiu ver o que não aconteceu?
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Talvez, essa outra imagem nos ajude a entender…
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Três “erros” capitais… e uma boa dose de escárnio… E tudo isso… dentro do Allianz Parque. E depois nós somos os “lunáticos”, com “mania de perseguição”…
“Tem time que ganha no apito na Argentina… E TEM O PALMEIRAS… que ganha do Boca, em La Bombonera… NA BOLA!”
Jogão… a chamada briga de “cachorro grande”, que independe de fase, de elenco, e sempre vai ser jogo difícil.
Libertadores… … brasileiros e argentinos… Palmeiras e Boca Juniors… dois grandes rivais sul-americanos jogando em La Bombonera (a “Catedral do Futebol”, como dizem na Argentina)… E todo mundo sabe que é bem difícil bater o Boca em seus domínios… só esqueceram de contar isso para os palmeirenses…
Eu acreditava que o Palmeiras podia vencer lá, que podia sair classificado de lá… mas, vacinada com a picaretagem da arbitragem no Brasil, com os absurdos que acontecem aqui, e me recordando de um certo Ubaldo Aquino de outras épocas, confesso que temia que o apito pudesse nos atrapalhar – o árbitro chileno, no entanto, exceto pela não expulsão do argentino que deu uma pegada em Lucas Lima, e da conivência em algumas faltas, foi bem. O bandeira foi melhor ainda, e não errou nos lances capitais. Mas, por mais que eu confiasse no Palmeiras, não imaginava que pudesse ser uma vitória com tanta propriedade, não imaginava que meu Gigante Verde saísse de La Bombonera mais gigante ainda.
O Palmeiras calou a boca… do Boca… dentro de campo e na bancada também…
La Bombonera entupida de gente… No setor visitante, dois mil palmeirenses – o número de ingressos que o Boca nos permitiu ter. Dois mil palmeirenses cantando e vibrando como nunca e como sempre… era como se os 20 milhões de parmeras espalhados pelo mundo estivessem ali também… a voz palestrina ecoava forte e se fazia ouvir além das muitas milhares de vozes hermanas no pulsante estádio lotado…
Mesmo assistindo na TV, era como se eu estivesse lá sentindo a vibração da partida e dos parmeras… imagino que para você também tenha sido assim, amigo palestrino. A torcida do Palmeiras arrepiava…
Mesmo tendo jogadores que debutavam num jogo como esse, que debutavam em La Bombonera, o Palmeiras, desde o início, me pareceu cerebral, concentrado, valente, raçudo, ofensivo e, o mais importante, nem um pouco intimidado ou nervoso com o adversário e o conhecido poderio de seu alçapão… Bem posicionado, consciente de suas ações, o Palmeiras soube se impor e foi melhor no primeiro tempo. Procurou ficar no ataque sem dar muitas chances ao dono da casa. O Boca, com Tevez e tudo, com a boa movimentação do atacante Pavon, tentou achar espaços e esbarrou nos palmeirenses, não conseguiu se aproximar muito do gol do Palmeiras, e quando conseguiu, esbarrou no Jailsão da Massa. Nós tivemos problemas com a marcação do lado direito; Pavon, que é muito bom jogador, levava perigo, deu trabalho a Marcos Rocha, Keno não conseguia ajudá-lo satisfatoriamente na marcação, e foi por ali que o time argentino tentou fazer as suas jogadas, mas sem realmente assustar o Palmeiras, nem mesmo na bola do Pavon, que deu uma raspadinha na trave… mas por cima.
Para coroar o melhor futebol do Palmeiras naquele primeiro tempo faltava ele ser mais efetivo no ataque…faltava o gol… Keno, que quase tinha feito um gol no primeiro lance do jogo (uma bola chutada pelo goleiro, bateu em suas costas e quase entrou) parecia não estar bem acertado na partida, errava algumas coisas… Mas, então, os 39′, quando Dudu e Keno tinham invertido os lados em que jogavam, Marcos Rocha fez um cruzamento perfeito, na medida, para Keno que entrava na área pelo lado esquerdo, e ele, nas costas da defesa, com uma cabeçada maravilhosa, em diagonal, guardou no canto esquerdo do goleiro Rossi. Segundo gol do Keno na Libertadores, segundo gol que ele faz no Boca. Que momento delicioso.
https://www.youtube.com/watch?v=06Oo3v8arwU
O visitante já abria a geladeira do dono da casa sem pedir licença…
O gol chacoalhou os argentinos… Ábila, errou quase embaixo da trave, mas ele estava muito impedido no lance… Na sequência, Ábila, muito impedido de novo, meteu na rede de Jaílson. Mas não era campeonato Paulista, não era arbitragem brasileira, e o bandeira, corretíssimo, anulou o gol (e nada de os jogadores cercarem juiz, o quarto árbitro e o quinto árbitro esperando que algum delegado, alguém da Federação Paulista, munido de um celular sendo usado em campo, interferisse para mudar a marcação do juiz).
Marcando bem, seguro, o meio protegido (Felipe Melo e Bruno Henrique faziam excelente partida), o Palmeiras foi para o intervalo com a vantagem no placar.
No segundo tempo, assim que o jogo teve início, Magallán acertou Lucas Lima, sem bola, e o juiz pareceu ‘preferir não expulsá-lo’ – até a imprensa local reclamaria do árbitro depois do jogo, o chamaria de “mau caráter” por ele ter deixado de expulsar o argentino (a mesma isenção da imprensa daqui, né? SQN). E o Palmeiras quase marcou o segundo gol antes mesmo dos 10 minutos. Arrancada de Keno pela direita depois de um belo passe de Dudu, ele entrou na área e tentou mandar a bola para o Lucas Lima que entrava pelo outro lado, mas o zagueiro tirou antes que ela chegasse nele. Por muito pouco o Palmeiras não balançou a rede de novo.
O Boca queria sair do prejuízo de todo jeito, e querendo aproveitar que estava em seus domínios, diante de quase 50 mil de torcedores argentinos, tentou colocar uma pressão no Palmeiras. Jaílson faria uma grande defesa, a sua melhor na partida, uma defesaça, num chute de Pavon…
O Palmeiras, ainda que tivesse mais trabalho na segunda etapa, apresentava maturidade em campo e estava atento também. Soube a hora de avançar e soube a hora em que era melhor recuar um pouquinho, soube tocar a bola quando foi preciso tocar mais a bola. Soube conter o ímpeto do Boca, que era empurrado por quase 50 mil pessoas. O Palmeiras era alma e razão em campo.
Pitbull e Bruno Henrique (que seria considerado o melhor jogador da partida) faziam uma partida monstro. Dudu, baixinho, lutava um bocado e até desarme em nossa área ele ajudou a fazer. O Palmeiras estava inteirinho dentro do desejo de sair vencedor de La Bombonera…
O Boca não queria perder, mas o Palmeiras queria ganhar… Aos 21′, a zaga argentina se atrapalhou, o goleiro Rossi saiu do gol e da área tentando interceptar um lançamento pra Dudu… a cobertura se desenhava (e eu rezando para alguém tocar por cima)… mas foi preciso tentarmos três vezes… Willian chutou, e o zagueiro desviou, Lucas Lima tentou também, a bola bateu no adversário e voltou pra ele, e Lucas Lima, então, “fez a pintura” do que estava desenhado… encobriu o goleiro e marcou o segundo do Verdão. E que gol… e em plena Bombonera. Ainda bem que eu estava em casa, se estivesse lá, teria morrido de emoção…
https://www.youtube.com/watch?v=N4MwAQrTskY
O visitante, que já abria a porta da geladeira sem pedir, agora até cobertura colocava na casa alheia… E ainda faltavam uns 25 minutos de jogo…
O Boca sentiu o golpe, e o Palmeiras com tranquilidade trocava passes. Tevez marcou um gol, mas estava muito impedido, e o juiz acertadamente anulou. Eu só queria que o jogo acabasse, mas o relógio não colaborava… O Boca ia pra cima, mas não furava a forte defesa do Verdão, não passava por Jaílson…
O orgulho que eu sentia do Palmeiras, pela partida maiúscula, já não cabia mais em mim… A torcida do Palmeiras, e só ela, embriagada de alegria, cantava alto, cantava forte em La Bombonera… torcedores do Boca, que não costumam fazer isso, deixavam o estádio antes do jogo acabar…
Aos 49′, o juiz apitou… e eu, diante da TV, aplaudi o Palmeiras… de pé.
Ah, mas é só uma vitória, que o classifica para as oitavas de final… tem muito chão ainda. É verdade. Em relação ao campeonato, é só um trecho percorrido… de um longo caminho que temos pela frente.
Mas todos sabemos que é muito mais do que isso, não é mesmo? O Palmeiras é agora o único time estrangeiro a ter conseguido vencer o Boca em seus domínios por mais de um gol de vantagem… é o time que mais venceu partidas fora de casa (30) na história da Libertadores… conquistou os 3 pontos e a classificação antecipada na competição (o primeiro a se classificar)… Após a partida, conversando com profissionais da imprensa brasileira, os jornalistas argentinos se espantavam ao saber que não há jogadores do Palmeiras na seleção, ao saber que nem o goleiro Jaílson está lá. Um amigo argentino me contou, teve comentarista lá dando graças a Deus quando Keno foi substituído. O volante do Boca afirmou que o Palmeiras é um “gigante, que joga de igual para igual com qualquer um”…
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E sabemos bem o que isso significa, não é mesmo? O Palmeiras conquistou bem mais do que os 3 pontos e a classificação na Libertadores… conquistou marcas históricas, conquistou (mais)respeito, admiração e reconhecimento… renovou a confiança em si mesmo… e, certamente, conquistou a certeza de que tem time e cacife para brigar por todos os títulos… E tudo isso naquele jeito Palmeiras tão grande, limpo e lindo de ser…
Alguém tem que tomar providências contra esse “Esquema Crefisa” (Crefisa? AHAM), que, dizem, “beneficia” tanto o Palmeiras…
Já não bastam os gols de mão validados sem problema algum, e sem interferência externa, soladas e cotoveladas que ficam sem punição, impedimentos absurdos e inexistentes (“perigo de gol”) que são marcados… gols impedidos que são validados… jogadores agressores cujas faltas não são nem marcadas, e para quem os cartões vermelhos nunca são mostrados… inúmeros pênaltis cometidos e não marcados pelas arbitragens – teve campeonato em que durante 34 rodadas os árbitros não conseguiram enxergar um único pênalti, dos muitos cometidos por um mesmo time -, pênaltis inventados para um mesmo time… árbitros fazendo resultados, decidindo partidas e campeonatos… jogador que é expulso pela “fama”… agressões consideradas lances normais de jogo… tribunal que denuncia jogador de um time por imagem (imagem que ninguém viu), mas ignora as imagens que denunciariam gravemente outros jogadores…
A coisa é tão descarada, tão cara de esquema, que coitado daquele que reclamar de ser garfado. Será denunciado pelo tribunal no dia seguinte e ameaçado de punição (as declarações e notícias sobre a denúncia e o que pode acontecer aos reclamões subtraídos pelo apito – situações que a imprensinha faz questão de ampliar – , não são nada mais do que ameaças, um “cala a boca e fica pianinho aí” para os próximos que pensarem em se insurgir contra o status quo).
E no status quo “brazilis”, no modelo (i)moral vigente no país, o “metralha que rouba a moedinha do Tio Patinhas” é o certo, é o “esperto”, e se vangloria disso; o Tio Patinhas, que foi roubado, que é sempre o alvo dos ladrões, que sempre tem que lidar com os que querem tomar algo dele, é o errado, é o que está com mimimi, é o motivo de chacota; não pode reclamar de ser roubado. Como exigir/esperar lisura, moral de quem não tem? Como reclamar da falta de moral num país que louva o corrupto, que glorifica o trambique, o “levar vantagem sobre o outro” de toda e qualquer maneira possível”?
Um polvo enorme, de grandes tentáculos… e, agora, esse ‘polvo’ mostrou a sua cara de vez na final do Paulistão, ou melhor, do Apitão 2018….
Uma vergonha, uma sujeira, e com a participação, pasme, da Federação Paulista de Futebol.
Quem não sabia o que aconteceria, não é mesmo? Saber que os muleteiros do apito seriam favorecidos pela arbitragem de alguma maneira, todo mundo sabia, mas se pensava que ficaria no de sempre, no usual, no jogador que agride o outro, cospe nele e não é expulso, no gol impedido que é validado (como acontecera no primeiro jogo), ou no gol de mão, escandaloso, que a arbitragem finge que não vê… na falta marcada pra um e ignorada pra outro… nas faltas invertidas (o árbitro inverteria 18 faltas na decisão do campeonato), no “segurar um time em campo” e dar aval para o outro fazer o que quer… Mas, para a indignação de muitos, a coisa foi muito além e trouxe à superfície a ponta de um provável iceberg de sujeira.
De novo, os adversários se favoreceram com o uso de interferência externa na arbitragem (nos três últimos derbis, é a segunda vez que isso ocorre)… e agora em uma final, e da maneira mais vergonhosa possível.
O Palmeiras teve um gol anulado por impedimento, dois pênaltis não marcados, um terceiro, no toque de Henrique, também foi ignorado por Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, o árbitro, e por seus auxiliares também. Lances capitais, que podiam decidir a partida e o endereço do título.
No lance do gol, aos 5′ de jogo, Lucas Lima cobrou a falta, Bruno Henrique(?) desviou e Willian guardou de cabeça. O bandeira prontamente apontou impedimento. Eu estava do lado oposto no estádio, não dava pra ter certeza. Quando fui ver as imagens no dia seguinte, na Rede Goebbels eram imagens de PS (achei estranho isso e achei estranho que Willian, na imagem, estivesse com as pernas tão abertas, destoando de qualquer um dos outros jogadores). Mas todo mundo falou que estava impedido, então, deixei pra lá.
Ontem, cismei de rever, e não tenho certeza desse impedimento… Também não tenho certeza se alguém que esperava uma bola pelo alto teria o peso do corpo todo em uma perna só, em um joelho só… se precisasse saltar (não precisou), não conseguiria nunca… pra saltar é preciso que o peso do corpo esteja sobre as duas pernas. No entanto, mesmo com essa imagem esquisita (da Goebbels), de perna esticada demais, não me parece que ele estava impedido… o corpo está bem atrás do corpo do corpo do adversário, que está mais à frente, e ele não tem a perna tão comprida assim, para ela ultrapassar essa distância. Não posso cravar, é verdade, mas esse impedimento é, no mínimo, “desconfiável” e, por isso, posto as imagens aqui… As duas primeiras são da rgt…
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Essa, de um outro ângulo, do momento em que Bruno Henrique toca a bola, mostra que a perna do Willian não estava tão esticada quanto estava na imagem acima… Façam as suas análises.
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Também no primeiro tempo, Borja foi seguro na área. E desse lance não tenho dúvida. Segurar um atacante na área, com a bola em jogo, é pênalti sim. O braço direito de Ralf, no peito de Borja, impede que ele avance, a mão esquerda o puxa pelo ombro, também fazendo força contrária para impedir que ele chegue na bola. Borja foi seguro na área, em uma disputa de bola, e o árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza nada marcou, e muitos jornalistas, com a maior cara de pau, dizem que não foi nada, que ele se jogou (vamos observar na Copa do Mundo como o critério vai mudar)…
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Um outro lance, bem significativo, ocorrido depois do pênalti em Borja, também foi ignorado pela arbitragem. O toque de Henrique, dentro da área e com braço afastado do corpo . A TV, que anda ajeitando as imagens para elas parecerem outra coisa – como fez com o toque na mão de Antonio Carlos, FORA DA ÁREA, na primeira final – diria que foi na barriga… só se a barriga de Henrique ficar nas costas, onde estava o braço, né?
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E aí, o lance, capital, do pênalti em Dudu (a imprensinha, que legitima muita coisa errada, focou – e foca – só no lance em Dudu – porque insiste em dizer que ele não sofreu falta – fazendo de conta que o pênalti em Borja e o toque de Henrique não existiram)
Aos 26′ do segundo tempo, o Palmeiras no ataque (o jogo todo foi nessa dinâmica de o Palmeiras atacar e o outro se defender. Pra se ter uma ideia, o goleiro Cássio tomou um amarelo aos 16′ do primeiro tempo por… cera), Palmeiras precisando de um empate, Dudu (ele tava dando um trabalhão para os lava jato) recebe passe de Lucas Lima e é atropelado por Ralf. É atingido, por trás, na coxa (antes do toque na bola), no pé direito e depois no esquerdo.
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O árbitro, bastante convicto no lance, marcou o pênalti. Na hora, Ralf nem reclamou… mas, seus companheiros ficaram inconformados, aí começou a bagunça, o teatrinho mambembe da farsa e picaretagem. Depois de 8 minutos, de muita confusão, revolta, indignação, depois de coisas que todos sabíamos bem o que era, mas não tínhamos como provar, o árbitro desmarcou o pênalti… o jogo seguiu até o final, terminou. Vieram as cobranças de pênalti e o título ficou com o adversário.
Só depois depois de algumas horas, no dia seguinte, e nos outros também, as peças começaram a aparecer e a se encaixar…
Logo depois do jogo, com as reclamações do Palmeiras sobre o “apitaço”, sobre a interferência externa (deu na cara demais), proibida e passível até da anulação da partida, a Federação Paulista alegou que o árbitro não iria se pronunciar.
Na súmula da partida, Marcelo relataria que, no momento em que marcou a penalidade máxima, os jogadores corintianos protestaram contra a marcação e queriam que ela fosse anulada, reclamavam com o 4º árbitro, com o bandeira… relatou que o 4º árbitro disse pra ele “Canto”, mas ele não entendeu por causa do barulho da torcida, então, ele se aproximou e o 4º árbitro lhe disse: “Marcelo, pra mim, ele toca na bola, mas a decisão é sua” (tocar na bola não exime o jogador do atropelamento, do pênalti cometido, não é mesmo? Jaílson, num outro derby, também foi na bola primeiro, fez a defesa, e foi punido… duas vezes – também por interferência externa -, com pênalti e expulsão por causa da falta que fez na sequência dessa defesa. A regra muda de acordo com a cor da camisa? Para arbitragem e imprensa parece que muda sim). E como ele, juiz, achou que a visão do 4º árbitro era melhor do que a dele (que estava pertinho do lance), ele decidiu pelo escanteio. Informou ainda que a partida ficou paralisada 7 minutos.
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A situação foi a mesma desse outro pênalti – mais light – aqui cujas análises foram completamente diferentes… Esse aqui, todo mundo achou muito pênalti… até o Juca Kfouri, que agora diz que não foi pênalti em Dudu… esperteeeeenho…
Era estranho… ficava claro nas imagens que o quarto árbitro passara um tempão sem dar nenhum indicativo de que tinha visto algo, de que tivesse algo que quisesse comunicar ao juiz… E mais estranho ainda era o juiz, que marcou o pênalti com tanta convicção – um árbitro só pode assinalar um pênalti se ele tiver certeza do que viu -, aceitar prontamente que um outro, que estava mais longe, tivesse visto melhor do que ele. Que um outro o fizesse desver o que ele vira com tanta convicção. E por que essa comunicação entre os dois levaria tantos minutos?
O juiz, assim que o pênalti foi marcado, passou a ser muito pressionado pelos corintianos, era empurrado, gritavam com ele, Sheik o puxava pelo braço, e o juiz “bonzinho”, nada fazia. O quarto árbitro continuava lá na dele, cercado de enlouquecidos reservas que reclamavam até não querer mais… o mais interessante nesses momentos todos foi observar no vídeo que Balbuena pedia “imagens”… 😉
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Estranho observar também, que o árbitro, mesmo tendo o quarto árbitro por perto… parecia querer uma comunicação visual com alguma outra pessoa, parecia esperar uma informação, orientação de alguma outra pessoa… Que parte do jogo é essa que o torcedor desconhece?
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Segundo Salvio Spinola mostrou em um vídeo (de onde essas imagens foram tiradas), era para Dionísio Roberto Domingos, o diretor de Arbitragem da Federação Paulista (!?!) que ele olhava. O dirigente da FPF, com quem Carille parecia discutir (Carille querendo a anulação de uma marcação do juiz e cobrando isso do dirigente da FPF?) , era a pessoa de quem o árbitro parecia esperar alguma coisa…
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Veja o vídeo…
Então, mais imagens começaram a aparecer, as pessoas começaram a entendê-las melhor, e as versões do árbitro começaram a mudar… A bravata do “foi o quarto árbitro quem me disse que viu o Ralf tocar primeiro na bola” caía por terra com um vídeo mostrando uma movimentação estranha da arbitragem em campo…
https://www.youtube.com/watch?v=KBt2sucK1Qw
E foi assim, com imagens inquestionáveis, que surgiu a figura do quinto árbitro na “conversa”… Quinto árbitro que não poderia ter ido lá passar informação nenhuma – na verdade, ele não poderia ter ido até lá para nada. Isso não é permitido. E ficava bem claro pelas imagens, o 4º árbitro só “viu”, ou “lembrou que viu” o Ralf tocar primeiro na bola depois que o quinto árbitro foi falar com ele.
Já estava bem errada a coisa e cada vez mais suspeita, mas outra pergunta pairava no ar: Quem tinha passado informação para o quinto árbitro, para que ele fosse até lá soprá-la ao quarto árbitro??
Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, já tinha dado uma mudadinha na sua versão, dizendo que reunira os jogadores e perguntara para Ralf – o cara que fez o pênalti – se ele tinha tocado primeiro na bola. Um pênalti que poderia dar um gol ao Palmeiras e talvez o título, e o juiz foi perguntar ao Ralf, do outro time, se ele o fez? “Inocente” o juiz, né? E se era para o infrator determinar se cometera o pênalti ou não, baseado em quê o árbitro assinalara a infração, e com tanta convicção?
Mas, então, o Palmeiras que têm câmeras no estádio também, divulgou uma imagem que ninguém tinha… e que, muito provavelmente, muita gente não sonhava que fosse aparecer…
Antes de o quinto árbitro ir até o quarto árbitro “lembrá-lo” de que ele tinha visto o Ralf tocar na bola primeiro, ele teve alguma informaçãozinha soprada por… Dionísio Roberto Domingos, diretor de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol, é mole? A Federação Paulista metida nisso? Que nojo!
E, repare nas imagens, o dirigente da Federação Paulista, indecentemente empenhado em anular a marcação do pênalti em Dudu, teve uma ajuda que quase passa despercebida… a do delegado da partida… A que “deus”, ou “deuses” serviam essas pessoas todas, tão empenhadas para que o Palmeiras não cobrasse o pênalti, ou melhor, para que o Palmeiras não tivesse nenhum pênalti para cobrar? Será que foi por isso, por quererem que o Palmeiras não tivesse chance alguma de fazer gol que nenhum deles se intrometeu quando o pênalti em Borja não foi marcado, quando o toque de mão de Henrique foi ignorado?
Vergonha das vergonhas, sujeira das sujeiras, a Federação Paulista metida num imbróglio, desrespeitando regras e regulamento para evitar que o Palmeiras cobrasse um pênalti (conquistasse um título?)…
https://www.youtube.com/watch?v=oYcmqQSvdeU
Olha as figuras aqui, à volta do quinto árbitro… Os três, que não poderiam intervir na arbitragem… os dois (dirigente da FPF e delegado) que, pelo regulamento, não poderiam nem estar ali. A interferência externa desenhada…
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O diretor de Arbitragem da FPF saiu da entrada do túnel, foi até a beira do campo onde o quinto árbitro estava cercado por corintianos e onde já se encontrava o delegado da partida. Esperou um pouco, pra que os jogadores se afastassem (tinha jogador do Palmeiras por ali também), e se aproximou, disse alguma coisa e voltou para o lugar de onde tinha saído. E só depois desse encontro entre o delegado, o representante da Federação Paulista e o quinto árbitro é que o “aplicativo desmarcar a penalidade” começou a funcionar. Até então, o pessoal da arbitragem tava cada um quietinho no seu canto…
Fica tudo muito claro… O quinto árbitro, que antes do contato o delegado da partida e com Dionísio (que poderia ter sido apenas visual – e isso não tiraria o dolo da ação – mas as imagens mostram que algo foi dito), também estava lá, na dele, depois da aproximação, e só depois da aproximação, ele se dirigiu rapidamente até onde estava o quarto árbitro, falou com ele, esse quarto árbitro, por sua vez, relatou algo ao juiz e, SÓ ENTÃO, o pênalti foi desmarcado. Não precisamos ser muito espertos para saber o que aconteceu, não é? Para saber que foi um “telefone sem fio”, um “mecanismo” com a participação de um monte de gente.
Salvio Spinola, ex-árbitro e comentarista de arbitragem na TV, afirmaria: “Quinto árbitro não pode participar de decisões técnicas. Ele deve ficar sentado esperando alguma lesão. Não pode participar das decisões”.
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E se não pode participar, por qual motivo e com qual interesse, teria ele participado?
E tem mais uma participação proibida nisso, a do representante da Federação Paulista… certamente, Dionísio Roberto Domingos, o diretor de arbitragem da FPF, não saiu de onde estava, para ir até o quinto árbitro dizer: “Migo, avisa lá o Marcelo (juiz) que a cueca dele tá entrando na b%nda”. Né?
Cara de mutreta, cheiro de mutreta, e imagens comprovando isso… A troco de quê? A mando de quem? De onde partiu a informação primeira (ordem?)? Teria vindo da declaração de PCO no ar, durante a transmissão da Globo? Do ex-árbitro que se cansou de favorecer o Lava Jato?
Dionísio estava dentro do campo. Ele não poderia estar. Não pode ficar ninguém nem na porta dos vestiários. Há uma determinação de que ninguém mais pode ficar ali. Nem presidente de clube pode ficar, nem diretor, nada. “, diria Antonio Olim, o presidente do TJD-SP, a um canal de TV, depois de ver as imagens. Não poderia, mas Dionísio estava dentro do campo, ele se encaminhou até o quinto árbitro, se aproximou dele. Levou alguma informação que fez o quinto árbitro, também descumprindo as regras, se dirigir até o quarto árbitro para lhe informar de alguma coisa…
E por que essas pessoas fariam algo que não lhes é permitido? Por que iriam contra uma determinação? Por que tinham pressa? Por que precisavam interferir na arbitragem? Por que queriam tanto interferir para anular um pênalti legítimo (foi legítimo sim) , mas não quiserem interferir para marcar o pênalti em Borja, o toque de Henrique? Por que ninguém interferiu quando marcaram impedimento numa jogada legal do Palmeiras na primeira final? Por que ninguém interferiu quando o Palmeiras tomou aquele gol impedido no derby do segundo turno do BRA 2017? Por que a interferência externa sempre para um time só ser beneficiado? Quem estaria por trás desse mecanismo? Quem seria o mandante?
O Delegado Olim teria citado o uso do VAR, mas depois teria recuado, dado uma desculpa…
https://www.youtube.com/watch?v=uCzlhlg5P1o
Claro, né? Se o VAR ainda não está em uso, esse equipamento, e a pessoa responsável por ele, não poderiam estar no Allianz, na final do Paulistão. Admitir o uso do VAR seria admitir que a Federação Paulista fez uso de um recurso que ainda não está aprovado… seria admitir que fez uso do recurso ilegal… e para um time só, num jogo valendo título, o que tornaria a coisa muito pior do que já é. E valeria um processo contra a FPF e contra a CBF também.
O Palmeiras apresentou pedido de instauração de inquérito (Art. 81). Ao final do inquérito, o Palmeiras terá a prerrogativa ou não de requerer a impugnação. O TJD vai analisar as imagens – que são tão óbvias, e só não verá a interferência externa na arbitragem quem não quiser ver.
Não queremos esse troféu manchado, sujo. Mas queremos, sim, provar o que aconteceu,. E o Palmeiras que vá até a Fifa se preciso for.
Foi muito grave, foi vergonhoso, foi nojento demais, com cara de coisa orquestrada (e escancarada), de “mecanismo”… Como se fosse em um reality show, os envolvidos se esqueceram das câmeras… e elas mostraram tudo. E é fácil sabermos o porque de tanta gente envolvida na anulação dessa marcação de pênalti, na não marcação de pênaltis, na omissão da imprensa… o porque de tanta coisa errada… Sem os erros das arbitragens nas duas partidas, o título mudaria de endereço… e o pessoal do “Esquema Crefisa”, do “status quo” do futebol, parece que não queria que isso acontecesse de jeito nenhum…
“E senti um amor imenso. Por tudo, sem pedir nada de volta” – Caio Fernando Abreu
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1993 está distante, mas não tenho como não me lembrar dele agora. Das noites em que eu fiquei sem dormir – porque era impossível dormir direito – esperando a final…
Não tenho como esquecer que, na véspera, insone e ansiosa, sonhando acordada, imaginando as situações que eu queria que acontecessem, apesar daquela faísca do medinho besta – medo do improvável, e só do improvável -, que a gente sempre tem, e que às vezes aparece, eu tinha certeza, absoluta, que o Palmeiras seria campeão…
Impossível não buscar todas aquelas maravilhosas imagens em minha memória, impossível elas não atravessarem o tempo espontaneamente… aquelas sensações todas, o perfume daquela noite, o grito que ganhou os ares – e me fez perder completamente a voz- no gol de Zinho… o gosto das lágrimas de alegria…. todas as minhas conversas com Deus… a falta em Edmundo… a cobrança de Evair… ele correndo de braços abertos… o grito de “É Campeão” alcançando as estrelas e acordando até os anjos no céu…
Foi a maior alegria da minha palestrina vida… foi, de verdade, um contato com o divino, com Deus… e aquela emoção, tão grande, tão quente, tão arrebatadora, ainda está comigo, vive dentro do meu peito…
O relógio do tempo deu um salto de 25 anos para o futuro daquele dia memorável… lá, naquele dia 12 de Junho de 1993, nós não poderíamos prever como seria 25 anos à frente, não poderíamos imaginar que em 2018 a história se repetiria… E ela se repetiu, e estou aqui, outra vez, na madrugada do dia da final, insone e ansiosa – desta vez não consegui nem ir deitar ainda. O tempo misturou os tecidos todos do meu corpo com os tecidos de outrora, com os de agora.
Mas 2018 é outra história, nós ainda precisamos escrevê-la, nossos guerreiros precisam escrevê-la… Ela servirá para colorir a alma daqueles que vieram depois de 93, ou que eram muito pequeninos naquela época, com as cores de uma nova conquista, com novas sensações, novos perfumes… novas alegrias…
Falta um jogo…
Falta uma vitória (até mesmo um empate)…
Falta aquela última promessa… a última reza antes de sair de casa…
Falta aquele amuleto que temos sempre que levar conosco…
Falta vestir a camisa da sorte… a meia da sorte… dar um beijo na mãe, no pai, na vó, no vô, em alguém especial, no gato, no cachorro, no papagaio…
Falta o terço de contas verdes na mão… a bandeira… a touca de porco… aquela gente de verde e branco, pintada de verde e branco, com cabelos verdes, bandeiras verdes, com sonhos e almas verdes…
Falta o coração batendo alucinado dentro do peito… a respiração ficando mais difícil…
Falta o Allianz, no movimento frenético das pessoas que vão chegando, cantando forte mais uma vez…
Falta aquela dose absurda de raça… de confiança, de entrega…
Falta acreditar mais do que em todas as outras vezes…
Falta o não se entregar em nenhum momento porque agora é pra valer…
Falta aquele gol “ZINHO” (DuduZINHO?) que abre o caminho para os outros… e faz a gente perder até a voz de tanto gritar…
Falta o time jogar na mesma pegada do jogo passado, do mesmo jeitinho do jogo passado, sem dar espaços como no jogo passado… com a mesma raça e determinação, com a faca nos dentes, mas também com a mesma paciência pra não cair na pilha, pra buscar a jogada certa…
Falta querer ser campeão acima de qualquer outra coisa…
Falta aquela energia mágica que vem de todos os cantos e recantos do Brasil…
Falta torcida e time jogarem juntos outra vez, no Allianz e fora dele… até o minuto final…
Falta 1993 se fundir e se confundir com 2018… na mesma pegada, na mesma determinação, na mesma vontade de fazer história… no talento em campo… nas meias brancas… no grito que está preso na garganta…
Falta tanto e ao mesmo tempo falta tão pouco…
Tá chegando a hora… temos mais uma batalha a lutar… O CALDEIRÃO DO PORCO VAI FERVER!!
Boa sorte, Palmeiras! Que Deus ilumine e abençoe o Roger e os nossos guerreiros em campo…
É FINAL! É DIA DE DE TÍTULO EM JOGO! É DIA DE CORAÇÃO PRA FORA DO PEITO!
FORÇA, PALMEIRAS! CHEGOU A HORA… VAMOS BUSCAR/GANHAR, PORCOOOO!!!