Estamos vivendo o pior momento de nossa história. Pior até que o do descenso. Sem comando no Departamento de Futebol, o Palmeiras virou a “casa da Maria Joana”! De fazer o torcedor morrer de vergonha…

Que tristeza… MEU DEUS!!! Acho que nunca vi o Palmeiras numa situação tão complicada como agora… Não me lembro de, palestrinamente falando, ter vivido nada parecido com esse horror…

Nem mesmo na época da fila o torcedor parecia tão perdido, tão sem saber como se posicionar. E, de tão desorientados, vamos perdendo a capacidade de pensar e vamos dizendo qualquer coisa, mesmo que algumas sejam totalmente sem sentido. E, o que é pior, vamos perdendo a capacidade de nos revoltar contra o que está acontecendo ao Palmeiras.

Quantos torcedores (até nosso treinador já jogou a toalha!?!) já não estão com o discursinho pronto: Vamos nos planejar para 2012, pegar Sulamericana… Pegar Sulamericana a PQP! Aqui é Palmeiras, porra! O Palmeiras tem que disputar títulos! Sulamericana é prêmio de consolação. E vai pegar como, jogando assim? Vai pegar como, se com mais da metade do time colocada em campo com a missão de defender, tomamos gol de cabeça, com o atacante adversário na cara do goleiro e sem marcação nenhuma? Se não conseguimos ganhar nem do CAG, mesmo tendo dois jogadores a mais? Se os nossos jogadores, por mais que se aventurem ao ataque, não conhecem o caminho das pedras? Planejar 2012? Vai planejar como, com esses dirigentes incapazes, que colocaram fogo no clube, no elenco e não sabem (e não querem) resolver os problemas internos, apagar os incêndios e não preservam elenco e técnico para que o futebol possa aparecer dentro de campo?

É se enganar demais e enganar os outros também. A água tá batendo na bunda e vamos continuar “tocando violinos”, como faziam os músicos do Titanic, enquanto ele afundava?

Todos os clubes enfrentam problemas internos iguais aos que enfrentamos nós. Nossos jogadores não são diferentes, e não se comportam de maneira diferente, a nenhum outro no mundo. Mas só aqui, porque NÃO TEMOS ALGUÉM QUE SAIBA CUIDAR DO FUTEBOL, tudo é motivo de escândalo, tudo é jogado na imprensa, tudo é amplificado, ampliado… Qualquer coisa é motivo para tumultuar o ambiente do clube, é motivo para colocar técnico contra jogadores, jogadores contra técnico… para colocar a torcida em guerra contra os seus iguais, em guerra contra o clube que ama, em guerra com os jogadores que aprendeu a admirar, e que agora, por méritos dessa diretoria incompetente, são hostilizados e sofrem um linchamento moral diário (‘curiosamente’, alguns, ainda que deem motivos, são poupados) e, com isso, o patrimônio do clube é desvalorizado.

De quem é esse prejuízo? NOSSO! DO PALMEIRAS, O CLUBE QUE A GENTE AMA!

Nossos jogadores têm cometidos muitos erros, dentro e fora de campo… nosso técnico não é mais o mesmo e tem errado muito também, com escalações equivocadas e substituições prá lá de prejudiciais ao rendimento do grupo, sem contar algumas declarações desastrosas que, desde que chegou aqui, ele tem feito; tão experiente, tão tarimbado, também me parece perdido em meio à essa confusão que respira diariamente, em meio à essa hostilidade que contamina as coisas do Palmeiras, e não consegue se fazer estimado e ter o grupo na mão… Mas não é prá isso que um diretor de futebol serve? Para cuidar e acertar as coisas que não estão dando liga na área de sua competência?  Para promover a concórdia, a paz, aparar as arestas, amenizar as hostilidades em proveito do futebol do Palmeiras? Frizzo não faz nada disso… trabalha pouco, trabalha pouco. Tirone, por sua vez, não sabe nem de que caminhão de mudança caiu…

Outubro mal começou e, enquanto torcedores de outros clubes compram camisas dos seus ídolos e sonham com título do campeonato e a vaga na Libertadores, como presente de Natal, nós estamos mandando embora nossos jogadores (da pior maneira possível), estamos fazendo contas… Estamos contando quantos pontos faltam para nos deixar matematicamente livres de qualquer possibilidade de rebaixamento! Pode uma coisa dessa? Tem algo que possamos achar bom nessa campanha ridícula? Neste segundo turno, o nosso aproveitamento nos coloca entre os últimos colocados. Ainda bem que no primeiro turno ganhamos uns pontinhos a mais…

Pra piorar, no começo da semana o jogador João Vítor, seu cunhado e um amigo, foram agredidos enquanto compravam camisas do Palmeiras na loja oficial! Aí entramos no caos total! Mais uma vez, o filme já tão conhecido… O nome do Palmeiras exposto de maneira tão negativa. Imagens do jogador sendo agredido, com a camisa rasgada, sendo mostradas em todos os lugares. UMA VERGONHA SEM TAMANHO PARA A NAÇÃO PALESTRINA! Depois de toda a confusão instalada, surgiram novas versões e novas imagens para o episódio. Ele teria sido ofendido por torcedores, seus amigos teriam ido prá cima (supostamente, ele também) e agredido primeiro, vieram mais torcedores e sobrou porrada prá todo lado. No final das contas, as vítimas não eram tão vítimas, os bandidos não eram tão bandidos. Mas nenhum deles estava certo. E o Palmeiras, mais uma vez nos noticiários, por causa de seus torcedores, por causa de seus jogadores…. A marca Palmeiras prejudicada, de novo…

E se é para perdermos a paz, a gente perde em alto estilo! Com direito à encrencas inimagináveis… Alguns jogadores se rebelaram contra o que teria sido a agressão ao João Vítor e se recusaram a viajar para o RJ, onde o Palmeiras enfrentaria o Flamengo. Kleber e Deola teriam liderado o motim; Felipão não concordou, discutiu com o atacante. Com todo mundo de cabeça quente, as coisas ficaram insustentáveis e Kleber nem jogou diante do time carioca. Tínhamos dois líderes, mas apenas um foi punido. Ao que parece, Kleber, errado por dizer muitas coisas, mas certo na maioria delas, não jogará mais pelo Palmeiras.

E assim vamos nós… Assim vai o Palmeiras enfrentar o Fluminense. Com a ‘cabeça tranquila’, ‘cheios de alegria e confiança’, com todo o “suporte” recebido por parte da diretoria, com “união”, “amizade” e “paz” “sem intrigas” e “sem trapaças”… Bom seria se fosse assim, né?

Eu vou estar no Canindé. Vou estar debaixo dessa chuva toda, cantando como nunca e apoiando o Palmeiras como sempre! Minha razão diz para eu jogar a toalha, não acreditar… Mas, meu coração, independente, rebelde, louco por esse time, não obedece a razão e acredita! Sempre! Além disso, Valdivia está de volta!

Que Deus nos ajude! E que ELE inspire o Mago e seus companheiros! AMÉM!

“Na SEP política é  confundir, desqualificar, mentir e, com tudo isto, desviar a atenção com informações e noticias que não levam a nada” (Esta frase não é minha, mas é a que melhor define o que acontece no Palmeiras)

Eu sempre acreditei, e acho que você também, que caráter não é igual à catapora. Dá e depois passa. Você não é acometido por um surto de caráter e depois volta a ser mau caráter, ou então, a ser alguém sem caráter. NÃO! Caráter é algo que ‘vem de fábrica’, ‘de berço’. Não é sazonal, não é ocasional… Quem tem, tem! E quem não tem,  morre sem ele!

No mundo do futebol, imaginamos e criamos perfis para jogadores, dirigentes e técnicos, de acordo com o que vemos, ouvimos e lemos por aí, de acordo com as atitudes e gestos que essas pessoas nos passam através de suas declarações, através das atitudes que são de domínio público. De acordo com o que imaginamos e o que sentimos de bom ou de ruim por determinadas pessoas. Até aí, tudo certo, é normal que seja assim. Mais que isso, só se você privar da intimidade da pessoa.

Felipão é uma dessas figuras públicas que, de tão públicas, tão familiares, nós dá a impressão que é da família, nos dá a impressão que a gente conhece bem, conhece a fundo. Os jogadores do Palmeiras nos parecem até “parentes”. (Tem gente que confunde essa sensação e jura que sabe o que pensa, faz e motiva uma pessoa assim “familiar”) Mas, gostemos ou não do que faz Felipão com o time, dos esquemas que monta, das suas escalações e substituições, não vejo quase ninguém (nunca há unanimidade) que ataque a sua moral, a sua integridade. A ideia que ele nos passa é a de uma pessoa séria, correta, íntegra. É assim que eu o vejo.  É assim que eu imagino que ele erre algumas vezes; querendo acertar; é assim que imagino a sua luta contra as ratazanas (foi ele quem disse que elas existem e sabe quem são) que infestam o Palestra Itália.

Mas o fato é que, cansamos de saber que nossos maiores inimigos, os que mais prejudicam o Palmeiras, não são os que entram em campo, são os estão lá dentro do Palestra. Dirigentes, empresários fomentando fofocas, gente querendo se aproveitar do Palmeiras e das coisas que ele proporciona. E não é de agora; estão roendo as nossas estruturas há décadas. Mas nós também sempre soubemos que esses dirigentes de agora foram contra a contratação de alguns jogadores, foram contra a contratação do técnico, foram/são contra altos salários, foram contra a Arena Palestra…

Sabemos também que o nosso presidente, que não veste a camisa do Palmeiras, mas veste a do Chelsea, ficou um tempão se recusando a assinar o documento que daria continuidade às obras da Arena, alegando querer melhorias no contrato, e que essas ‘melhorias’ foram a conquista de alguns camarotes e vagas permanentes no estacionamento… Sabemos que foi nosso Depto de futebol que recusou a contratação de Borges por apenas 1,5 milhão… Ouvimos dizer que Paulo Henrique, que não foi pretendido por Felipão, talvez tenha sido trazido para o Palmeiras, numa negociação suspeita entre um empresário e um dirigente… Reza a lenda que, por barrar alguns jogadores que um sobrenome “ilustre” queria enfiar no Palmeiras, Felipão foi brindado com uma faixa “FORA FELIPÃO” colocada lá no CT, e que o Palmeiras jura não saber quem a colocou, mas também não vai investigar… Vai ver foram ratos…


E nada melhor para mascarar a existência de ‘ratos’, nada melhor para fazer ‘rato’ parecer gato, do que um punhado de ratazetes militantes para desfocar o torcedor dos reais problemas, para plantar ideias por aí, sem nunca provar. Para fingir que não sabem e não veem o que de errado acontece no poder palestrino.

Mas eu falava de Felipão, não é mesmo? Falava de sua correção, sua integridade.  Ainda que não concordemos com algumas de suas ações, nunca colocamos em dúvida a sua transparência (ele não manda recados) e nunca questionamos as suas declarações. Pois bem…

Há semanas, por causa de erros cometidos na condução de um assunto profissional, Kleber foi eleito o ‘sem caráter’, o ‘Judas’ por boa parte da torcida. Todo mundo sabe que Kleber nunca foi um dos meus jogadores favoritos, nem mesmo em 2008. Eu posso criticar algumas de suas atitudes, posso criticar a sua performance em campo, posso até nem gostar dele, mas eu jamais vou desrespeitar quem veste a camisa do meu time. E acho estranho que Felipão não saiba mais avaliar seus jogadores e tenha escolhido Kleber para seu capitão, assim que o jogador foi contratado… E me pergunto, Felipão mentia/se enganava em todas as vezes que falava bem do atacante?

Lincoln e Pierre já foram… E a diretoria não escondeu a satisfação por não ter que arcar mais com os salários, ou parte deles, como é o caso de Lincoln. Kleber já está queimado e poderá ser negociado, sem transtorno algum com a torcida, quando a diretoria bem entender… Felipão, a continuar tendo resultados insatisfatórios, mesmo que pareça blindado, não vai dar muito trabalho, mais à frente, para que a diretoria se livre dele.

As baterias se voltam agora para Valdivia! Além de ser culpado por ser convocado para a seleção do seu país (Henrique não é condenado por ser convocado para a Selenike) é também culpado pelas contusões. Sabemos, mas apenas porque dizem por aí,  que não há santos nessa história e que o Mago deu umas pisadas na bola. Mas isso já passou, e todos ficamos sabendo  que ele, na época, conversou e se acertou com Felipão. (O próprio Felipão veio a público dizer isso. Será que ele mentia?) E sei que Frizzo, muito antes desses problemas todos surgirem, disse para um amigo meu (com nome sobrenome, RG, CPF e telefone) lá no clube, que seria ganhar na loteria poder vender o Mago. ENTÃO ESSA É A VONTADE DELE HÁ TEMPOS! Tirone também disse o mesmo naquela entrevista que deu “sem querer”, “sem saber”, lembram?

Então, surgiu a informação de que era Valdivia quem queria sair. Que os “pobres dirigentes” não queriam vender, mas nada podiam fazer para segurar o jogador. Iríamos ficar à mercê da ineficiencia de Tinga e Patrik. (Uma boa partida do Mago vale por 100 jogos dos dois juntos.) Quem conhece o Valdivia, sabia q ele nao queria sair. E Valdivia foi à TV e desmentiu o que diziam, afirmando que quer ficar. Aí surgiu a história de que ele teria tido um aumento de 30%. Vejam que as histórias surgem do nada! Mais uma notícia infundada e sem noção, que a própria diretoria tratou de desmentir.

O Mago então, foi acusado de cometer um novo pecado. Revoltados, alguns associados lá no clube, garantiam que Valdivia teria dito: ” Não quero ficar nessa m… Vou sair e que segurem o rojão.” Afirmavam também que o presidente estava mostrando para conselheiros uma carta com o pedido de liberação feito pelo jogador. Questionados sobre a identidade do conselheiro que teria visto a tal carta, ou a fonte da informação, as respostas foram evasivas. No mesmo dia, num evento palestrino, Tirone disse: “Não quero vender, mas ele quer sair, e só irei analisar alguma coisa quando tivermos a proposta oficial, que não chegou.” E neste evento, o presidente não mostrou carta alguma…

Prá se pensar não é mesmo?

Mas o mais intigrante são algumas declarações de Felipão totalmente contrárias ao que afirmam alguns:

“Valdivia tem um bom caráter”  – http://miud.in/VTG

“Não tenho problema de caráter com o Valdivia. Caráter não se compra em farmácia e ele tem. No contato que tenho com ele diariamente, vejo que tem um bom caráter”

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=vygd0FpVHOg[/youtube]

Felipão isentou o jogador de culpa pelas seguidas lesões que ele teve na temporada. “Não é porque ele quer. Aconteceram muitos detalhes e ele foi perdendo tempo de voltar melhor. Aqui no Palmeiras, ele vinha crescendo e jogando bem, mas teve de ir para a seleção e se machucou. É essa dificuldade que vem fazendo o Valdivia não adquirir ritmo de jogo, por isso ele não é o mesmo de 2008. Essas idas e vindas para o departamento médico fez com que ele tivesse um decréscimo de produção”

“Se ainda estivéssemos com o Valdivia, que é um dos meus principais jogadores, provavelmente teríamos quatro, cinco, seis pontos a mais na tabela.” http://miud.in/VTH

É um dos nossos melhores e, quando tiver condições, jogará normalmente, porque é craque”

Alheio a questões financeiras, Felipão celebrou a permanência do jogador.

“É ótimo. O Valdivia tem saída de bola, qualidade no passe, organização… Ele ficando, melhor para mim. Acho ótimo ele ter ficado, mas as outras situações não sou eu que administro.”

Hoje, chegou no Twitter, a informação de que Felipão disse lá no CT que conhece os vagabundos (o mesmo termo usado por alguns torcedores) do time e que ano que vem eles não estarão mais aqui. Já acho estranho e anti ético um técnico chamar os seus comandados de vagabundos, quando outro dia mesmo, após uma vitória, os chamou de guerreiros. Mas vá lá… Só que, revelar esses “offs”, num procedimento idêntico ao das ratazanas que tanto combatemos, nenhum benefício traz ao Palmeiras, ou ao time. Além de desvalorizar o patrimônio palestrino, tal atitude vai ser motivante, ou vai irritar e conturbar mais o ambiente? Quem é que sabe… Mas a pergunta que não quer calar é: “Em qual Felipão eu devo acreditar?”


Sábado à noite, e a ‘balada’ era no Canindé… Só a CBF mesmo para marcar um jogo no sábado, às 21h00, quando não existe nenhum motivo, além do interesse da televisão, para que a partida não seja mais cedo.

Chuva fina, que molhava demais, e a torcida chegando… Nosso time bipolar, que alterna partidas muito boas, com outras em que parece que algum fio se solta e o time inteiro fica de bobeira,vinha a campo com algumas ausências importantes: Márcio Araújo e Kleber. Sem contar W.Paulista que, de última hora, disseram estar se transferindo para o Grêmio.

O Canindé, onde o Palmeiras vinha defender seu 100% de aproveitamento e a permanência no G-4, tinha um bom público. Fiquei na bancada de sempre, atrás do banco do Palmeiras. E ela estava infestada de corneteiros. Deus me livre!! Cada um cismava com um jogador. E deveriam ser “greemlins”. Porque, com a água da chuva, pareciam se multiplicar. Cada hora aparecia um diferente. Ao meu lado esquerdo, greemlin pai e greemlin filho, dois marmanjos descontrolados que não viam nenhum jogador em campo, à exceção de Valdivia. E ai dele se fosse desarmado alguma vez. Tinha um outro que gritava o tempo todo, incansavelmente: “Abre, Gerley!” e, nas vezes em que Gerley, em sua opinião, abria, ele mudava de ideia:”Não abre, Gerley!”. Pobre Gerley… e pobres de nós que éramos obrigados a ouvir xingamentos até para Márcio Araújo, que nem estava jogando.

15′ de jogo, nossos corações ainda estavam distraídos quando Dinei recebeu falta de Leonardo Silva. Assunção foi para a cobrança e fez um golaço! Nos portais alguns dizem que foi na sorte, na transmissão Muller diz que o goleiro é que falhou, por estar adiantado. UMA OVA! Seja de propósito ou intencional, foi um golaço! Semelhante ao que Ronaldinho Gaúcho fez na Inglaterra na Copa de 2002. Um cala boca àqueles poucos que vivem pedindo a saída de Assunção e que, em meio à torcida, comemoraram sem pudor algum, a beleza de gol e a vantagem do Palmeiras na partida.

Estávamos comemorando quando Luan voltou a bola para um companheiro, mas errou o passe. Os jogadores do Galo aproveitaram o vacilo de Luan e o da zaga, pega de surpresa, e Michel Bastos, girando à frente de Cicinho, empatou a partida. Que bobeada a nossa! Os “greemlins” foram à loucura!! E cada um deles xingava um jogador diferente… Luan porque errou o passe, Gerley porque não pegou o passe do Luan; Cicinho porque estava na frente do Michel Bastos, Valdivia porque olhou, Deola porque respirou… Só por Deus!

Eu me mantinha tranquila, apesar da vontade de desintegrar os greemlins pai e filho. As oportunidades iam surgindo. Numa delas, Valdivia recebeu de Luan e chutou de fora da área, o goleiro bateu roupa, mas não apareceu ninguém de verde… Maikon Leite se enroscou com o jogador do Atlético, ambos caíram, nosso garoto levantou e chutou pro gol. A bola entrou, mas o árbitro assinalou falta de Maikon Leite. Deola, por sua vez, parava as investidas do time mineiro. Numa cabeçada quase à queima-roupa, ele fez uma defesa perfeita! Digna de São Marcos, e da escola de goleiros que ele representa.

Já nem chovia mais quando o Mago “dançou” à frente de Richarlyson e quase guardou o dele. A bola desviou e, mesmo assim, passou pertinho. Os dribles e os passes de Valdivia começavam a aparecer… A magia já se deixava antever… Não tenho como ver o Mago em campo e deixar de lembrar que, em muito boa parte, foram por seus pés, que veio o único título que comemorei nos últimos 11 anos; não posso deixar de lembrar que vieram dele as comemorações mais felizes, mais divertidas, o meu peito inflado de orgulho; que foi por causa de seu empenho e talento que nossos rivais se curvaram, forçadamente, diante do Palmeiras. Algumas pessoas se esquecem; eu jamais me esquecerei…

No intervalo, Pierre, que é banco, passava em frente à torcida, e ela, com saudade, começou a gritar o seu nome. Tão bonito… Felipão fica bravo com as reclamações, mas deixar Pierre como terceira opção, perdendo até para Chico, não dá para entender.

Na segunda etapa, o Palmeiras continuava esbarrando nas finalizações. Luan, ora mandava a bola na Marginal, ora na Porky’s… Ele lutava, aparecia em quase todos os setores do campo, mas fazia cada coisa feia! Maikon Leite não repetia a atuação das suas duas primeiras partidas. Além disso, escorregava muitas vezes. Me parecia que estava precisando de “pneus de chuva”. Mas, aos 16′, Assunção (ele de novo) levantou na área, a zaga rebateu e sobrou para Luan fuzilar o goleiro do Galo. O Canindé explodiu! Que maravilha! Fiquei feliz por Luan poder se redimir com o gol. Não demorou nadinha e Felipão sacou Maikon Leite e colocou Patrik em campo, avançando Valdivia para jogar mais à frente com Dinei que, apesar não ter ido mal no jogo, parecia um clone de si mesmo. Meio robotizado, sem vibração e, às vezes, alheio ao ‘pega prá capar’ da partida.

O Galo tentava e levava perigo, o Verdão também. Valdivia chutou de fora da área e o goleiro espalmou. Aos 33′, em outra tentativa verde, a zaga tirou de chutão e a bola foi cair com Gerley que, de costas, num passe lindo, lançou Luan. Ele avançou, entrou na área e cruzou rasteiro, para trás, na direção do Mago que entrava pelo meio. Dois defensores impediram o domínio de Valdivia e a bola sobrou para Patrik, que chutou no cantinho e guardou! Que festa!

De novo, nem deu tempo de comemorar… No minuto seguinte, numa vacilada nossa, os mineiros diminuíram com um gol de cabeça de Wesley. Momentos depois, reclamando de falta cometida sobre Dinei, Felipão acabou sendo expulso pelo nosso “velho conhecido”, o assistente Roberto Braatz, que tá sempre prestando “serviço” contra o Palmeiras. O futebol ainda vai acabar morrendo com tanta viadagem…

A partir daí, as coisas ficaram tensas. Com o jogo terminando, o juiz acrescentou mais 4 minutos. Ficamos “comendo as unhas”, mas o Palmeiras defendeu, desarmou, atacou, foi na garra e na vontade de seus jogadores. Cicinho e Assunção, ambos com febre de 40 graus, Valdivia que ainda não está totalmente recuperado, a zaga, e todo o time (à exceção do apático Dinei), redobraram a garra e fizeram o Palmeiras sair do Canindé (cada vez mais ‘nosso’) com mais uma vitória, encostando um pouco mais nos líderes.

Eu saí duplamente feliz da “balada”! Pela bela vitória do meu Palmeiras e por ver o Mago, jogar os 90 minutos, como há muito eu não via. E feliz também, saiu aquele bigodudo teimoso, turrão, briguento, lindo, que a gente adora, e que assistiu aos minutos finais pela janelinha do vestiário…

PODE COMEMORAR, FELIPÃO! O NOSSO PALMEIRAS GANHOU!

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Durante a entrevista coletiva concedida na tarde desta sexta-feira (26), na Academia de Futebol, o técnico Luiz Felipe Scolari foi homenageado com o lançamento de um boneco personalizado com sua imagem. O produto começa a ser vendido neste sábado e estará disponível na loja oficial ‘Forza Verde’ do estádio Palestra Itália e também no site oficial do Palmeiras, pelo valor de R$ 349,90. 

A iniciativa partiu dos departamentos de marketing, comunicação e licenciamento do clube, e a ideia é explorar a imagem que os principais ídolos palmeirenses possuem junto aos torcedores. No ano passado, já haviam sido lançados os bonecos dos atletas Marcos, Kleber e Valdivia.

Kleber está vestido com uma roupa de Gladiador, apelido que ele ganhou em sua primeira passagem pelo Verdão, em 2008. Valdivia também está caracterizado pelo seu apelido, com uma roupa de Mago. Já o goleiro Marcos aparece de joelhos com os dedos apontados para cima, cena peculiar após as defesas em cobranças de pênalti do Santo. Já Felipão aparece com o agasalho do clube e com o dedo apontado como se estivesse orientando algum jogador junto ao gramado.

Defesa recebe elogios – Na entrevista que durou aproximadamente 30 minutos, Felipão fez questão de elogiar as boas atuações de seus defensores durante toda a temporada.

“Isso é mérito do nosso trabalho, mas também deles, que se dedicam e se doam ao máximo nos treinos e nos jogos. Estamos muito bem servidos para essa posição”, comentou o treinador, que destacou o ótimo retorno de Maurício Ramos ao time titular após a saída de Danilo.

“Ele está jogando muito bem, pois nunca desistiu e sempre manteve o interesse em voltar a jogar, e bem. O Maurício sempre foi um grande jogador, se encaixou muito bem ao lado do Heleno e é bom saber que ele está motivado”, analisou o comandante palmeirense, não descartando utilizar a equipe no sistema com três zagueiros quando Henrique estiver em condições. O novo reforço deverá ser relacionado pela primeira vez na próxima semana.

“O Henrique não joga há dois meses e vem treinando forte. Nessa semana, ele sentiu um pouco de dores musculares, normal para quem não treinava com tanta intensidade. Pode ser que tenha uma pequena possibilidade de viajar para Curitiba (para o jogo de quarta-feira, contra o Coritiba). Mas, se não der, vai para a partida do final de semana (sábado, contra o Grêmio, no Pacaembu).”

Os números defensivos do Palmeiras estão entre os melhores do Brasil em 2011, com apenas 28 gols em 41 jogos, média de 0,68 gol por jogo. O time tem a 2a. defesa menos vazada do Brasileiro, com 7 gols. E em 22 partidas -metade dos jogos na temporada, o time saiu de campo sem sofrer gols.

Pierre – Felipão também foi perguntado sobre os motivos de não estar utilizando o volante Pierre, um dos ídolos da torcida palmeirense, e afirmou que só não o coloca em campo em razão de suas características, mas que conta com ele para a sequência da temporada.

“Eu gosto do Pierre e conto com ele. Mas as características dele são diferentes dos outros volantes. O Márcio e o Assunção estão jogando juntos há tempos e possuem um estilo diferente. O João Vitor sai mais para o jogo, enquanto a opção pelo Chico é por ele ser mais alto, de ter a opção de segurar um jogo na bola aérea ou até ter uma opção nas jogadas ofensivas. É só isso, não tenho nada contra o Pierre, pelo contrário.”

Agência Palmeiras
Fábio Finelli

Será que só eu fico muito feliz ao ver Pierre de volta? Ao ver Felipão no comando do time? Será que só eu gosto de ter craques como Valdivia e Kleber vestindo a camisa do Palmeiras? Todos queremos o Verdão com “bala na agulha” para disputar os campeonatos, não é mesmo? E é vontade de todos nós ter jogadores que, ao entrar em campo, honrem a camisa e lutem sem parar…

Já tava dando uma saudade… Final de semana sem Verdão em campo, não dá! Na verdade, não há vida sem Palmeiras! Sorte nossa que o Brasileirão/2011 vai começar. Nossa primeira batalha será em São José do Rio Preto. E se Felipão e o Guerreiro convocam, a Que Canta e Vibra atende! O PALMEIRAS VAI JOGAR, NÓS VAMOS!!!

BOA SORTE, VERDÃO! QUE A SUA JORNADA SEJA CHEIA DE LUZ!

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=XZwUzH2Sjuk&feature=player_embedded[/youtube]


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Foi uma aula de vida…
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E, sinceramente, eu não esperava por isso quando fui até o Mackenzie assistir à uma Palestra de Luiz Felipe Scolari, o nosso Felipão. Acredito que os alunos do Curso de Administração também não…
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Quando cheguei o auditório estava repleto, o mezanino também. Enquanto eu me dirigia para as primeiras fileiras, destinadas aos amigos da Pró-Palmeiras e aos convidados palestrinos, percebia que muitos dos alunos estavam vestidos com o manto. Ia ser um momento e tanto quando Felipão adentrasse o recinto. E foi exatamente o que aconteceu. Depois da apresentação dos componentes da mesa, onde estava o nosso amigo pró-palmeirense, o conselheiro do Palmeiras e professor da universidade Mackenzie, Wilson Nakamura, foi a vez de anunciarem Felipão.
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A plateia vibrou muito e não parava de aplaudir aquela pessoa tão simpática, um tanto quanto acanhada e de expressão tão simples que entrara no palco. Cantamos todos o Hino Nacional, o reverendo falou sobre Davi, leu o salmo 23, as pessoas da mesa foram apresentadas, falaram aos alunos e depois foi a vez do palestrante tão aguardado. Quantos aplausos!!
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E foi aí que Felipão deu um show! De autenticidade, integridade, valores, caráter, qualidades de uma pessoa simples que soube lutar para achar o seu espaço e se tornar vencedora.
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E a primeira coisa que nos disse, depois dos cumprimentos, me emocionou um bocado…Ele nos disse que, naquele dia, ele teria que estar em casa, rezando com a família, por um problema de um outro familiar. E que seria ele quem iniciaria as orações, caso estivesse em casa. E sabem com que salmo? Exatamente o 23 que acabara de ser lido pelo reverendo. E sabem em que horário? Às 20h30. Exatamente no horário em que a oração acabara de ser feita. E Felipão disse que aquilo tudo deveria ter um propósito, deveria ser um sinal, e que não seria obra do acaso. Nesse momento, bastante emocionada, percebi que havia um outro Felipão, no técnico que comanda o meu time.
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E ele falou sobre a sua vida. Sobre a infância do menino pobre do interior gaúcho, que conseguiu ter seu primeiro par de chuteiras, junto com um amigo.  Sim, eles dividiam o par de chuteiras! Um, calçava o pé direito e o outro, o esquerdo. E ele nos mostrou a foto que comprovava a história. Todo mundo riu, mas deve ter sido difícil para aquele menino ter começado, não é mesmo? Quantos impedimentos ele deve ter tido, quantos motivos para desistir… Mas ele perseverou.
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E virou jogador! E enquanto nos contava a sua vida, nos maravilhava com a sua simplicidade, com casos muito divertidos, ele também falava da amizade, da necessidade de se administrar as situações, engolindo alguns sapos se fosse preciso, para se alcançar os objetivos. Era como se estivéssemos assistindo ao filme de sua vida porque, enquanto ele ia falando, imagens desses momentos eram mostradas em um telão ao fundo do palco.
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E a narrativa se tornava cada vez mais deliciosa e algumas vezes extremamente divertida. E fomos acompanhando a sua carreira de técnico desde o começo. Os medos, as inseguranças, a vontade de buscar um lugar ao sol, a maneira como ele se preparava, se municiava de conhecimentos relacionados à carreira que tanto queria seguir. A amizade com Murtosa, que lhe ajudou no início da carreira de técnico, quando todas as portas pareciam fechadas. E nos falou do primeiro contrato que fez com os árabes, dos primeiros sucessos, do título conquistado com o Criciúma, da passagem pelo Grêmio, da sua ida para o Palmeiras.
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O anfiteatro quase veio abaixo quando o telão mostrou Felipão, em 99, segurando  a nossa Taça da Libertadores. E morremos de rir quando ele nos falou sobre Arce, que levava broncas e só dizia: Sim, senhor. E numa certa ocasião, por uma jogada errada, Felipão espinafrou o lateral. E ele só dizia: Sim, senhor. No dia seguinte, um tímido Arce o procurou para dizer: Sabe professor, aquela jogada? Sim, sei! Pois é, não era eu ali! –  Não foi tu?  E tu levou todas aquelas broncas e só disse “sim, senhor”? – É que eu não queria ser traíra… Esse era o Arce, um dos melhores atletas com quem Felipão trabalhou.
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E foi nos contando da seleção brasileira e dos caminhos que percorreu para chegar até ali, das dificuldades em manter o grupo fechado com ele e de como lidou com os momentos difíceis. As imagens do Brasil pentacampeão apareciam no telão. A plateia delirava… Quantos momentos fantásticos, inesquecíveis!
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Chelsea, Uzbequistão… até a volta ao Palmeiras. E não cansávamos de aplaudi-lo de festejar aquela pessoa tão querida.
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Mas foi ao final da Palestra, quando já se despedia, que ele disse o que mais me marcou ali: “Eu sonho em fazer o Palmeiras voltar a ser Palmeiras”. Foi aplaudido de pé!!! Merecidamente!
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Ao sair dali, minha admiração e respeito por Felipão eram infinitamente maiores do que quando eu entrei… Desequilibrado esse homem? De jeito nenhum! Lúcido, inteligente, ponderado, bem intencionado, íntegro. Queria que um dia o Palmeiras pudesse ter um dirigente como ele… queria que um certo dirigente do Palmeiras pudesse ter assistido àquela palestra…
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Placa que a Pró-Palmeiras entregou a Luís Felipe Scolari
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Os amigos da Pró

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Fui ao Canindé  assistir Palmeiras x Grêmio Prudente. Achei que sem Kleber, Cicinho e Valdivia, que não iniciaria a partida, teríamos dificuldades para vencer… Pensei que o Verdão fosse só se defender.  Bobagem! O Prudente até que deu mesmo algum trabalho, mas o Verdão foi prá cima e atropelou o time do Prudente. Nem tanto pelo placar do jogo que, apesar da superioridade verde, acabou sendo modesto, mas pelo preparo físico, pela vontade, comprometimento e força coletiva do time do Palmeiras, que foram incontestáveis!!  ‘Efeitos colaterais’ do trabalho de Felipão…
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O juiz nem tinha apitado o começo de jogo e eu já tinha os olhos cheios de lágrimas. Uma cena linda se desenrolava no campo. Dezenas de crianças aguardavam a entrada dos jogadores, ansiosas, frenéticas… Não paravam de se mexer um segundo … Felipão saiu primeiro. Uma delas correu até ele que, gentilmente, tentou recolocá-la de volta na fila para esperar os jogadores que viriam em seguida. Veio outra, e mais outra e, de repente, elas estavam todas com ele! Um bando de crianças felizes fazendo festa para Felipão! Crianças que nem sequer tinham nascido quando ele por aqui passou ou quando dirigiu a seleção, mas que já aprenderam a gostar de Felipão, a admirá-lo. E quem pode contestar o coração de uma criança? O estádio todo vibrou com a cena e aplaudiu o comandante palestrino. Eu nunca tinha visto um técnico receber uma manifestação de carinho desse tipo. Emocionante demais…
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O jogo começou e, ao contrário do que eu pensara, o Palmeiras iniciou a partida com um bom volume de jogo e muita disposição. O Prudente até que tentou pressionar, mas o Palmeiras tinha como trunfo a boa troca de passes e a velocidade nas laterais. Adriano, que não desistia de nenhuma jogada, dava trabalho à zaga adversária. A torcida era um show à parte. E as chances foram sendo criadas. As melhores delas surgiam das jogadas de Luan e Gabriel, pela esquerda. Danilo quase abriu o placar, após cobrança de escanteio; Luan, chutou forte, de fora da área e o goleiro espalmou; depois foi a vez de Lincoln chutar cruzado na área e a bola passar pertinho. A “Defesa que Ninguém Passa”, e que também ataca, levava muito perigo ao gol adversário. A cada jogada de bola alçada na área, os zagueiros adversários tinham que se redobrar, pois Danilo e Thiago Heleno sempre apareciam com perigo.
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E como o Palmeiras era muito superior e tinha mais posse de bola, ao Prudente sobrava arriscar chutes de longa distância. Mas Deola estava lá! Sempre seguro, preciso (na verdade, não esteve em perigo em nenhum momento), nosso goleiro já escreve seu nome nas páginas das glórias esmeraldinas. São 414 minutos sem tomar gol!
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Nossa defesa está impecável! Em 18 jogos, sofreu apenas 6 gols. Na temporada são 21 partidas e 8 gols sofridos, média de 0,38. O que faz da nossa defesa a melhor do mundo! Nenhuma outra tem números assim! E isso é mérito de Felipão e do espírito de grupo que ele conseguiu implantar no time. Todos ajudam a defender e a desarmar, desde a saída de bola do adversário. E é exatamente por isso que estamos vendo o time do Palmeiras tão consistente, tão equilibrado, com uma baita cara de campeão.
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E quem não toma… FAZ! Aos 30′, Assunção cobrou escanteio, Thiago Heleno, nosso ‘Trator Fiat Case’, se antecipou à zaga, olhou bem onde ia cabecear e meteu pro fundo da rede!! Que gol lindo! GOL DA MELHOR ZAGA DO PLANETA! O 4º de Thiago Heleno, neste Paulistão.
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Com a vantagem no placar, o Palmeiras conteve um pouco o seu ímpeto, mas não abdicou de atacar. E Valdivia continuava lá no banco…
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Veio o segundo tempo e nada do Mago entrar. O rendimento do Palmeiras, à essa altura, já não era o mesmo. Mesmo assim,  as oportunidades continuavam a aparecer. Adriano MJ quase fez o dele. Por milímetros a bola não entrou…  Mas é claro que, assim como eu, a torcida queria ver El Mago em campo. E o Canindé inteiro pedia: VALDIVIA!! E desta vez, Felipão não se fez de rogado e tratou de chamar logo o jogador tão querido e tão pedido pela torcida. E,  ao ver o Mago correndo, para ouvir as instruções antes de entrar, o estádio explodiu de felicidade! Mais um momento lindo… Eu mal podia conter as lágrimas… Que alegria inexplicável vê-lo de volta ao time, depois de um mês de saudade de seus mágicos pés. Meu coração se derrete quando ouço a torcida gritar o nome do meu ídolo. Ele merece todo esse carinho. Pena que Felipão tirou Lincoln, que fazia uma boa partida e saiu ovacionado. Bem que eu queria ver os dois jogando juntos.
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E quando o Mago está em campo, o futebol agradece, e até a grama fica mais feliz. Foi só ele entrar e o setor ofensivo do Palmeiras já se acendeu, a torcida se inflamou. Minutos depois, quase que Adriano MJ marca o segundo, mas a bola passou raspando. O segundo gol não saía mas , para delírio dos torcedores,  o Mago  nos presenteava com um chapéu, chute no vácuo, e lindas jogadas. Cobrou uma falta tão bem, que, por muito pouco, Thiago Heleno não marcou o segundo.
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Felipão sacou Assunção para a entrada de Chico. O segundo gol do Palmeiras estava maduro… Aos 30′, Valdivia sofreu falta na direita e foi para a cobrança. Levantou a bola na área e ela desviou no zagueiro do Prudente e foi morrer nas redes. Coisa de Mago, mesmo! Que festa linda da Que Canta e Vibra! O Palmeiras mais líder do que nunca! Para desgosto daqueles que profetizavam a não classificação e até mesmo a segunda divisão para o time de Palestra Itália.
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Logo após o gol, numa jogada em que  depois de  tocar a bola para Luan,  o Mago, melhor posicionado, não a recebeu de volta, os dois se estranharam. Coisas de jogo; de time que tá querendo ganhar campeonato, de jogadores motivados; mas Felipão, por precaução, colocou Max “Pardal”(que foi muito bem) no lugar de Luan. (A imprensa bem que tentaria achar um incêndio onde não havia mais nem brasas. Inteligentemente, Felipão, Valdivia e Luan colocaram “água na fervura” dos jornalistas e encerraram a questão.)
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Deola ainda levaria um sustinho, numa bola chutada de longe, mas a torcida palestrina já estava em ritmo de festa fazia tempo. E  enquanto o Mago, aparecendo de surpresa no meio dos zagueiros, mandava uma bola na trave (que pecado!), pegava o rebote,  fazia a jogada, a bola voltava prá ele, a marcação chegava junto, e ele continuava com ela, fazendo um salseiro na área do Prudente, o céu, em reverência ao nosso chileno mágico, era recortado por inúmeros raios.
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E foi assim, com uma chuva fininha caindo do céu, que o palestrino ouviu o apito final, aplaudiu o time e saiu do Canindé, caminhando  feliz  pelas ruas…  Pela expressão contida no rosto de cada um, pelos sorrisos, eu tinha uma certeza: A FAMÍLIA SCOLARI ESTÁ DE VOLTA! Felipão conseguiu a proeza de unir time e torcida. E O TORCEDOR JÁ PRESSENTE O QUE ESTÁ POR VIR… Que assim seja!
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♪♫ Um Felipão incomoda muita gente… Um Felipão líder, no Palmeiras, com a melhor defesa, incomoda muito mais… ♪♫
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Jogo do Palmeiras no Canindé… Iríamos enfrentar o Bragantino, pela 16ª rodada do Paulistão. Depois daquela confusão toda da outra partida, das filas, dos torcedores conseguindo entrar só no intervalo, tratei de comprar o meu ingresso antecipadamente. Mas tudo parecia tranquilo, a não ser pelo número excessivo de cambistas oferecendo ingressos impunemente, e pelo meu cartão do Avanti, que dá problema em todos os jogos.
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O Canindé é simpático, acolhedor, temos tido bons resultados lá, a torcida gosta… Mas tenho a impressão que, lotado, não deve comportar mais de 15 mil pessoas e o gramado tá ruinzinho… Não é para o Palmeiras, não é mesmo?
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O estádio estava cheio, como pediu Felipão (ele pede e a gente faz); nosso mascote Periquito estava em campo, a Que Canta e Vibra estava lá e fez uma festa bem bonita quando o Palmeiras, vestindo a linda terceira camisa, entrou em campo. Muitas crianças acompanhavam os jogadores. Kleber levava ao colo a sua filha pequenina, linda com o manto! E era de festa, mesmo, o clima no estádio. Time, técnico e torcida sabiam que faltava só um pontinho para assegurar a classificação. E com a defesa que não toma gols; a melhor do Paulistão, com apenas 6 gols sofridos; a que tem a melhor o melhor retrospecto dos últimos 22 anos, somar um pontinho era uma coisa lógica.
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E bota lógica nisso! A defesa que ninguém passa também faz gol! E GOLAAAÇO! Cobrança de falta (sofrida por Lincoln) os 2′; o zagueiro Thiago Heleno disparou um míssil e guardou no canto direito do goleiro Gilvan! Como diriam os amigos do Mondo Palmeiras, foi um Torpedo Verde!! FESTA NAS ARQUIBANCADAS! Festa dos jogadores que comemoravam e abraçavam  o zagueiro.

O jogo corria… Deola só assistia à partida… O Bragantino estava mais preocupado em bater do que jogar. Não é a toa que é o time que mais comete faltas na competição. O juiz era muito condescendente com os “cavalões” da zaga adversária. E o Bragantino, para não perder um zagueiro já amarelado, que devia ter levado o vermelho também,  teve que fazer uma alteração com um pouco mais de 20 minutos do primeiro tempo. Mas, se na defesa o Palmeiras era forte, apresentava alguma fragilidade no ataque. As jogadas saíam, mas aquela última bola, sempre acabava desperdiçada, por um lance de preciosismo, ou por um erro de passe. E foi só aos 30′ que o Bragantino conseguiu levar perigo à meta palestrina, depois de um lançamento errado na área. Mas Deola, sempre esperto, se recuperou a tempo e espalmou para escanteio.

O Palmeiras ainda teria outras duas chances na primeira etapa. Numa delas, Lincoln cobrou falta rapidamente e saiu tabelando com o Gladiador, mas Kleber foi desarmado pelo zagueiro na entrada da área. Na outra chance, aos 40′, foi a vez de Chico bater rasteiro e o goleiro espalmar.

Veio o segundo tempo e a Que Canta e Vibra não parava de cantar. Mas dentro de campo, embora lutasse muito, o Palmeiras não encontrava o caminho do gol, não conseguia passar pela defesa do Bragantino. Felipão então fez logo uma substituição. Sacou Adriano, que não estava muito bem, e colocou Luan. Aos 19, Kleber quase consegue marcar o segundo, depois de receber livre na pequena área.Mas o juiz já tinha assinalado impedimento do Gladiador.

Felipão então sacou Cicinho e colocou João Vitor, deslocando Márcio Araújo para a direita. Eu achei que o time melhorou com as mudanças.  Não pela saída de Cicinho que, por mim, não sairia. Mas pelo que vieram somar os dois jogadores que entraram. Principalmente Luan, que jogou mais próximo de Kleber e Lincoln e, com velocidade, deixou o nosso ataque mais perigoso. Mas a partida até que estava equilibrada. E mesmo nesse “equilíbrio”, ou talvez por causa dele, dava para percebermos que o time está mais seguro, tem confiança e toca a bola, recomeça a jogada quantas vezes for necessário, até encontrar a oportunidade ideal. Gosto de sentir isso no time e acho que toda a torcida sente também. O time, mesmo com todas as carências no elenco,  tem muito mais consistência, nos passa mais confiança. Deve ser por isso que Felipão é um técnico que tem bom salário, né?

E porque o Palmeiras atual é perseverante, incansável e lutador; porque as alterações de Felipão deixaram o time mais ofensivo, porque a torcida não parava de cantar… aos 35′, Lincoln cobrou falta prá dentro da área e Thiago Heleno, preciso, colocou no ângulo!! Segundo gol do Palmeiras, segundo gol de Thiago Heleno, que fazia uma grande partida!

Com o resultado feito, Felipão tratou de tirar Kleber, que estava pendurado, e preservá-lo para o clássico. E chamou o zagueiro Maurício Ramos. Algumas pessoas reclamam por ele trocar um atacante por um defensor. Eu juro que não me importo. A “contabilidade” na cabeça do técnico é diferente da que está na cabeça do torcedor. Felipão quer o time ganhando os 3 pontos. E tem feito isso muito bem.

E para alegria da Que Canta e Vibra, que encheu o Canindé, aos 42′, bela jogada de ataque do Palmeiras, Luan lançou Patrik que tocou para Rivaldo, que entrava na área; o “lateral” devolveu, e Patrik rolou para João Vítor e o deixou livre com a bola de frente para o gol. Aí foi só tocar e correr feliz pro abraço! PALMEIRAS 3 X 0 BRAGANTINO!!

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E foi uma festa nas arquibancadas e no banco do Palmeiras! Euforia das dezenas de crianças, com suas bandeiras, chapéus… Muita alegria  para os adultos que aplaudiam o time e saíram do estádio felizes, com o coração leve… Tenho falado aqui que o time do Palmeiras está ganhando corpo, está crescendo na hora certa… Se vamos ganhar o Paulistão eu não sei, mas com uma defesa que aprende mais a cada dia, a não tomar gols, aposto que os outros times também não sabem se vão ganhar…

E É PAULISTÃO, SIM SENHOR! Os que agora o chamam pejorativamente de ‘Paulistinha’, deveriam lembrar que até 1990 e 1977 (no caso de gambás e bambis, respectivamente) não tinham ganhado nadinha a não ser o tal “Paulistinha”, não é mesmo? Memória fraca dessa gente…

FORÇA, VERDÃO! ESTAMOS CHEGANDO LÁ!!!

P.S – Tem coisas que só os gambás fazem pelos palmeirenses…E não é que eles conseguiram ganhar algo no Centenada? Atrasado, mas ganharam… o gol nº 100 da borboleta-mor. hahahahaha

(Caros amigos do Blog da Clorofila, problemas com o meu Provedor têm feito com que eu fique muitas horas sem conexão. Por isso alguns textos têm sido postados com atraso. Me desculpem. )
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Enquanto a nossa nova casa não fica pronta, vamos mandando os jogos por aí… Na quarta, foi em Barueri. No escabroso horário (FPF/GLOBO) das 19h30, que dificultou a ida do torcedor até Barueri, o Palmeiras, diante de 4 mil torcedores, enfrentaria o Linense, em busca da 8ª vitória (em 13 jogos) na Arena, em busca do 32º ponto, rumo à classificação no Paulistão.
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Sem Valdivia, o Verdão levou a campo uma figura especial, que muito torcedor queria ver no time: Lincoln. E como o time de Felipão não anda dando mole para os pequenos (para desespero de Rodrigo Bueno da Folha), desde o princípio da partida, era o favorito Verdão quem comandava as ações. O Linense, que no começo só se defendia, a partir dos 10/15 minutos, começou a querer sair pro jogo e a tentar incomodar Deola nos contra-ataques pelas laterais e nas bolas levantadas na área. A marcação mais apertada, e as faltas duras na intermediária acirravam os ânimos entre os jogadores das duas equipes, mas de perigo real, O Linense nada fez que servisse para abrilhantar os melhores momentos do intervalo, a não ser as botinadas de Bruno Quadros e Tarracha. Mas os palestrinos souberam suportar as duras faltas e as responderam à altura.
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Lincoln fazia uma bela partida. Inteligente, com toque de bola diferenciado e, ao meu ver, com uma disposição enorme, se movimentava muito bem, se apresentava para criar as jogadas e armar o time, com muita qualidade no passe. E embora o Palmeiras tocasse, brigasse, fizesse as jogadas, o gol não saía. Não conseguíamos levar perigo ao gol do Linense. Aos 30′, Cicinho cruzou e Adriano cabeceou, mas não apareceu ninguém para guardar. Aos 36′, Lincoln, ironicamente, acabou protagonizando o lance mais bizarro da partida. Depois do forte chute cruzado de Cicinho (como joga bem esse nosso lateral!), que obrigou o goleiro a espalmar, a bola sobrou livre livre, para Lincoln, na área pequena, sem marcação; mas ele fez o inimaginável e tocou por cima… Que desespero! Dele, e nosso também. O Palmeiras continua com a mania de perder muitos gols.
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Mas Lincoln se redimiria em alto estilo dois minutos depois, quando, de calcanhar, deu um passe perfeito para Patrik que, de fora da área, mandou uma bomba e marcou um golaço. Que coisa linda l! E não é a primeira vez que Patrik enche os nossos olhos com um gol assim. Quando ele acerta o chute, não dá mesmo pro goleiro. O gol vinha em boa hora e coroava todo o esforço e a raça do Verdão que, desde o primeiro minuto, corria e lutava muito. Aos 42′, Lincoln tocou para Adriano, que passou para Kleber e entrou na área, o Gladiador devolveu a bola na medida para Adriano que saía na cara do gol. Ao zagueiro do Linense só restou fazer a falta. O juiz assinalou o pênalti e Kleber foi para a cobrança, fazendo o segundo do Palmeiras.
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Na segunda etapa, as equipes voltaram com vontade. O Palmeiras, mesmo com a vantagem, e certa facilidade, diferente de outras partidas, continuava indo prá cima. Aos 8′, a zaga do Linense bateu cabeça e Cicinho roubou a bola. Tocou, encobrindo o goleiro mas, afoito, acabou mandando por cima. Seria uma pintura… Logo a seguir, Lincoln chutou forte e a bola passou rente à trave. O terceiro gol do Palmeiras estava chegando… E chegou! Na raça de Kleber, com Lincoln, Adriano e Patrik, tocando de primeira, o Palmeiras marcou o seu terceiro gol. E foi mais um de Patrik! Chute cruzado no canto esquerdo do goleiro.
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Aos 39′, Felipão sacou Lincoln e colocou Tinga. O meia, merecidamente, foi ovacionado pela torcida. O Palmeiras, que aproveitava para treinar o ataque, ainda teria outras oportunidades. Aos 41,’ Felipão colocou MIguel e Chico nos lugares de Kleber e Assunção. Mas o jogo terminou 3 x 0. O time tem pontos falhos, eu bem sei, mas gostei muito da disposição do time, da raça, dos belos passes, do oportunismo em algumas jogadas, da tranquilidade que sinto em Deola e Danilo, do ‘nunca desistir’ de Márcio Araújo. Adorei ver o futebol apresentado por Cicinho, Lincoln (soberbo), Kleber, Adriano e Patrik. Foram os astros da noite!
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E o melhor de tudo é que, no momento em que o campeonato se afunila, graças a Felipão, o time do Palmeiras parece mais unido, vai ganhando corpo, a molecada começa a ganhar confiança (quem diria que esse Patrik é o mesmo do ano passado?), Cicinho vai tomando conta da lateral direita, Adriano vai se firmando,  Deola se mostra como o substituto de Marcos, no futuro, temos Kleber, Valdivia, Marcos, Pierre vai voltar…  E que bom, neste momento, ter de volta o belo futebol de Lincoln, que me pareceu ter se desengasgado da incompreensível “geladeira” a que foi submetido. Me parece que coisas vão acontecendo da maneira certa e no momento certo…
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Bom mesmo que o time do Palmeiras comece a dar mostras de força, porque as nossas vizinhas… Perderam mais uma!  hahahah Mas nem puderam reclamar, porque o goleiro que faz um e toma três, garantiu o jantar depois! Levou 3 frangos…  Só faltou a farofa!
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E hoje tem Verdão lá no Canindé! O PALMEIRAS VAI JOGAR, EU VOOOOU!!

Há “séculos”, o torcedor palestrino grita contra os abusos da imprensa, dita esportiva, de São Paulo. Mas há séculos também, nós sabemos como funciona a macabra (para o Palmeiras e para nós) relação imprensa x “fontes”. Estamos ‘carecas’ de saber que pessoas lá de dentro do Palestra passam as informações, muitas vezes mentirosas, com o único intuito de esculhambar o Palmeiras, denegrir as ações dos considerados inimigos políticos, conseguir rescisões “voluntárias” de técnicos e jogadores, e fazer parecer que prestam, as pessoas que, também há séculos, estamos cansados de saber que não valem um centavo! Como eu já disse anteriormente, é de fazer inveja à Camorra!!
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Ultimamente, temos visto vários ataques (SIM, SÃO ATAQUES!) da Folha de/do São Paulo, ao Palmeiras. O mais engraçado, e que alguns torcedores não se dão conta que a Folha ataca, O QUE A OPOSIÇÃO DE MUSTAFÁ CONTURSI TANTO ATACOU QUANDO NÃO ALMEJAVA O PODER! E continua atacando agora, só para desmerecer os atos de seus antecessores. A Folha parece “pensar” e se manifestar sob a mesma ótica dos inimigos, disfarçados de palestrinos, que o Palmeiras tem.
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Semana passada, a Folha, levianamente, publicou uma matéria sobre a Arena Palestra, cheia de meias verdades e vazia de informações reais ao leitor. Publicou os argumentos, exaustivamente utilizados por Mustafá e sua corja, nos anos em que ficaram afastados das gordas tetas da “vaca” Palmeiras! O mesmo blá, blá, blá, que pode ser tão facilmente rebatido por qualquer um que tenha mais acesso às informações sobre o contrato da Arena Palestra. Mas a maioria do torcedor não conhece a verdade inteira! Não tem acesso aos detalhes. SÓ CONHECE A PARTE QUE É INCANSAVELMENTE “PLANTADA”, PELAS MATÉRIAS PAGAS, QUE UMA PARTE  PODRE DA IMPRENSA NÃO SE CANSA DE PUBLICAR.
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E o que deveria ser jornalismo, o que deveria ser informação, passa a ser agora opinião, juízo de valor, de “jornalistas” que escrevem o que bem entendem; que “acham” “isso” ou “aquilo” sobre determinado assunto. O jornalismo, segundo a imprensa esportiva, virou achismo, impregnado do ranço e da agressividade que cada “profissional” (haja aspas!) traz consigo sobre um determinado clube, assunto ou  pessoa.
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Nesta semana, uma nova matéria, totalmente sem fundamento, cujo teor desrespeita e agride o técnico Luís Felipe Scolari, da Sociedade Esportiva Palmeiras, foi publicada pela Folha. Nela, o seu autor, o jornalista Rodrigo Bueno, está preocupado com quanto ganha Luís Felipe Scolari no Palmeiras.  Mas peraí, isso é da competência de um jornalista? Questionar salários alheios? Afinal, ao que parece, são algumas pessoas do Palmeiras (que paga uma uma parte pequena do salário) que estão preocupadas com isso, querendo “fritar” o técnico de todas as maneiras possíveis, com o intuito de fazê-lo entregar o boné! Mas que “coincidência”!!! A Folha, através de Rodrigo Bueno, está  prestando um ‘favor’ a alguns, sem se dar conta…
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A tal matéria se inicia assim:
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Scolari vira algoz apenas de humildes.
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Agressão pura! E que maneira equivocada de omitir a informação que, na temporada, o time comandado por Felipão, mesmo com todas as carências em alguns setores; dos grandes, é o que menos perdeu… Teve apenas uma derrota, e para um time grande. O que dizer dos demais, que perderam para os humildes, maneira pela qual o “estatístico” jornalista, se refere aos clubes pequenos?
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O Linense, cujo time tem uma folha de pagamento de R$ 350 mil, é o adversário de hoje do Palmeiras, cujo técnico ganha o dobro que o rival. (O dobro QUE o rival?)
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Até a minha cachorra consegue perceber o que está nas entrelinhas! O que querem que você leia é: Eu acho que Felipão está ganhando dinheiro demais! Além dele não ter que achar nada, o que teria com isso? O QUE HÁ DE JORNALISMO NUMA AFIRMAÇÃO COMO ESSA? Será que o “ilustre” “jornalista” publicou algo parecido sobre quanto ganhavam Ronaldo e Roberto Carlos, comparado à folha de pagamentos do “todo poderoso” Tolima? E por que será que ele não se preocupou e nem se aborreceu com isso?
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O problema é que Luiz Felipe Scolari não vence um clássico relevante há mais de uma década. O último triunfo foi um 3 a 1 do Cruzeiro sobre o Atlético-MG, em 10 de março de 2001, pela extinta Copa Sul-Minas, no Mineirão.
No Chelsea, Scolari não venceu clássico, algo que também não conseguiu em sua volta ao Palmeiras. No Uzbequistão, pelo Bunyodkor, o treinador do penta bateu duas vezes o Pakhtakor, mas o clássico local é incipiente (teve só 11 duelos).
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Ele tem uma lógica estranha, né? No Uzbequistão ele venceu, mas é incipiente…Ah, tá… MAS QUE TAL BRASIL X INGLATERRA EM 2002? SERVE COMO CLÁSSICO? PODE SER QUE BRASIL X ALEMANHA (em final de Copa do Mundo) TAMBÉM SIRVA… Já que o capcioso “jornalista” está fazendo uma varredura no desempenho de Felipão, não poderia ter “esquecido” esses clássicos. E nem  a desclassificação da Holanda e da Inglaterra diante da seleção de Portugal, comandada por Scolari. Ele não venceu só “cachorro morto” como a tal matéria quer fazer parecer. Que “falta de memória, hein?
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Há dentro do próprio Palmeiras quem coloque em dúvida a boa série de resultados do time por conta da fragilidade dos adversários.
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Que ‘bela’ forma de se dizer o que pensa transferindo o dito a outrem… Curioso é que ele não cita que outros clubes, com folhas salariais muito altas, tenham perdido de times pequenos. Mas o problema, pelo visto, é o Palmeiras ter ganhado dos pequenos. Mas não é assim que deve ser? O grande ganhar dos pequenos?
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Dos dez times vencidos pela equipe de Scolari em 2011, apenas o Ituano não quis divulgar seu custo mensal com o elenco. Mas o presidente Juninho Paulista declarou, via assessoria, que a folha de pagamento “é baixa”.
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Os times com custo mensal baixo só jogam contra o Palmeiras? Não jogavam contra o time de Ronaldo? Não jogam contra o time de Neymar, ou contra o time de Rogério Ceni? Quanto será o custo mensal do Bragantino, que venceu o Santos? E o do Botafogo,  do Paulista (entre outros) que venceram os bambis? Será que é alto o custo do time da Ponte Preta que venceu São Paulo e Corinthians? O jornalista da Folha de/do São Paulo não se preocupa em informar isso aos leitores. Não comparou os pequenos aos  outros grandes do futebol Paulista. Só ao Palmeiras! Por quê? Ele tampouco  foi verificar porque o Flamengo de Ronaldinho e seu altíssimo salário, também não ganhou um clássico no Carioca (o Vasco não conta, é incipiente, lá só tem 17 partidas) e só venceu os humildes.  Mas como é ‘esquecido’ esse moço!!!
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Como diz o ditado, “Para bom entendedor, meia palavra basta”. E ainda bem que entre os nossos torcedores está cheio de bons entendedores. Está cheio de gente que consegue perceber a intenção oculta nas entrelinhas, o dolo… E todo mundo entendeu a maneira desrespeitosa e o tom agressivo com que ele falou sobre Felipão, seu salário e sua carreira. Ainda bem que existe a Mídia Palestrina, e ela está cada vez mais forte e atuante, e vai sair em defesa do Palmeiras e dos seus, sempre que se fizer necessário. E cá entre nós, com Felipão NÃO!
Saudações Clorofiláticas!!!