Nos deixou hoje, aos 73 anos, o ex-jogador e eterno ídolo do Palmeiras, Ronaldo, da segunda Academia. Ele estava hospitalizado há 20 dias, em Belo Horizonte, depois de ter sofrido uma hemorragia gástrica.

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Ronaldo Gonçalves Drummond… 

Bicampeão brasileiro em 1972 e 73, campeão paulista em 1972 e 74 pelo Verdão… Ficou no Palmeiras de 1972 a 1975. Fez 184 jogos  (104 vitórias, 56 empates e 24 derrotas) e marcou 31 gols.

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Ajudou o Palmeiras a escrever páginas lindas da sua história – a campanha perfeita em 72 (o Palmeiras ganhou 5 torneios diferentes), os gols decisivos na reta de chegada na conquista do Brasileiro 73 – e a mais marcante das páginas que ele ajudou o Alviverde a escrever foi, sem dúvida, no Campeonato Paulista de 1974.

Era 22 de Dezembro, quase Natal… decisão do campeonato paulista… com o rival Corinthians, que estava na fila desde 1954… A primeira partida, que tinha sido disputada no Pacaembu, terminara empatada em 1 x 1… 

Os torcedores rivais ansiosos, confiantes em Rivellino, Zé Maria, Vladimir…  e acreditando que a fila de 20 anos terminaria naquele dia, eram a grande maioria no Morumbi…  mais ou menos 90%  do estádio estava tomado por eles… mas o Palmeiras tinha um time de craques, que vinha de uma rotina incansável de conquistas de títulos… e, naquela época, o rival não costumava chegar até as finais.

Ronaldo, que substituía César Maluco, quase ficou de fora da final… Ele mesmo contaria depois como foi que conseguiu entrar em campo, depois da “paulistinha” que levara de Zé Maria no primeiro jogo: “Tive um grave problema muscular na coxa no primeiro jogo. Minha perna inchou demais. Nem o pé no chão eu conseguia colocar. O Brandão (técnico) me chamou e disse: “Mineiro, vamos para o jogo”. Eu respondi que não tinha como, mas ele disse que ia dar um jeito. Dentro de mim, sabia que isso seria impossível. O Brandão quebrou todos os tabus da medicina. O massagista e o Brandão entraram no meu quarto com uma garrafa de água mineral, jogaram em mim e começaram a espremer a região com muita força. O Brandão segurava a minha perna (porque doía muito), e o massagista esfregava, fazia massagem como se tivesse mexendo em massa de pastel. Fiz isso até de madrugada. Quando acordei no domingo, estava zerado”.

E não foi à toa que Ronaldo estava zerado no domingo… Certamente ele, (naquele timaço de Leão, Ademir da Guia, Dudu, Luís Pereira, Alfredo, Zeca, Jair Gonçalves, Leivinha, Edu, Nei)  estava predestinado para o que aconteceria… para a conquista que até mesmo Ademir da Guia já afirmou ser a mais importante da sua carreira.

O ambiente era hostil antes da partida – Leivinha recebera até uma carta com ameaça de morte. O jogo seguia 0 x 0… Aos 24 minutos da segunda etapa,  Ronaldo marcaria o gol que calaria mais de 100 mil alvinegros, o gol do título do Campeonato Paulista 1974… o gol que enlouqueceu a torcida palmeirense – quem estava no estádio, quem acompanhou no rádio (e depois na TV) não esquece jamais a emoção enorme que foi aquela conquista… 

“Zum, zum, zum… é 21!” cantavam os palestrinos para os rivais, que viam as fila aumentar para 21 anos… o “presente de Natal” verde chegava mais cedo… 

Depois do jogo, por segurança,  o pessoal do Palmeiras colocou Leivinha e Ronaldo num carro todo fechado. Dois policiais foram dirigindo (com metralhadoras no chão) e, assim, eles saíram do Morumbi. Ronaldo foi levado para casa com a orientação para sair só no dia seguinte. 

Foi uma final histórica! Foi uma conquista arrebatadora! Ronaldo, o gol espetacular, o silêncio dos rivais, o título, a alegria daquele dia ficaram guardados nos corações palmeirenses… pra sempre.

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Você foi grande, Ronaldo. Honrou a camisa do Palmeiras. Os palmeirenses nunca esquecerão de você. Descanse em paz no Olimpo Verde. E que o seu caminho no outro Plano seja de muita luz.

Muito obrigada.

 

27 de Abril de 1920… início do século XX… e o Palestra Italia, recém fundado, já comprava a sua casa… a nossa casa, palco de tantas conquistas, de tantas verdes alegrias, onde nós, nossos pais, nossos avós, e tantos outros palestrinos vivemos momentos absurdamente felizes e inesquecíveis…

Sem dinheiro público, sem terreno doado por político… 

Ainda no final do final do séc. XIX, a Cia Antárctica Paulista criava o Parque Antárctica – uma área de lazer de 300 mil m², com restaurantes, parque infantil, bosque, lago e… campo de futebol. E a Antárctica começou a alugar o campo para os clubes de futebol. 

Em 1917, o Palestra Italia passou a ser arrendatário também. O seu primeiro jogo no Parque Antárctica foi diante do Internacional-SP, em partida válida pelo campeonato regional.  E o Palestra venceu por 5 x 1. Caetano Izzo marcou o primeiro gol palestrino no estádio que viria a ser a nossa casa. Naquele mesmo ano, no primeiro derby, veja só, amigo leitor, o Palmeiras venceu por 3 x 0… com três gols de Caetano Izzo (abençoado seja ele. Será que era bisavô do Obina?).

Foram 22 partidas, 14 vitórias, 4 empates, 4 derrotas, 56 gols marcados e 29 sofridos até aquele Abril de 1920… E, então,  contando apenas com reforços e recursos da sua comunidade, o Palestra comprou o Parque Antarctica por 500 contos de reis (era muito dinheiro na época). Um projeto audacioso, um passo muito grande,  um sonho que até as mais tradicionais e aristocratas equipes da época ainda não sonhavam (até hoje, em pleno 2020, ainda existem clubes que não conseguiram ter seu estádio). E foi pela iniciativa ousada, pela grande quantia dispendida que a compra do terreno ficou conhecida como “A Loucura do Século”. Nosso Palestra/Palmeiras vanguardista desde sempre.

O Palestra deu uma entrada de 250 contos de réis, acrescida de mais 32 contos referente ao imposto de transmissão. Restaram duas parcelas de 125 contos. A primeira foi paga, mas, devido a uma crise financeira, o Palestra teve dificuldades para pagar a segunda, e, assim, para honrar a dívida e pagar a última parcela direitinho, acabou se vendo obrigado a vender uma parte do terreno para as indústrias do Conde Matarazzo.

Menos de um mês depois,  o Palestra Italia estreou, como proprietário, diante do Mackenzie-SP e venceu por 7 x 0 (era danado esse Palestra, hein?). 

E veio o título Paulista de 1920, o Paulista de 26… o “Extra” de 26… o Paulista de 1927,  o de 32…  No início dos anos 30, o Palestra reformou a sua casa. As pranchetas de madeira deram lugar às arquibancadas de cimento, que ficavam de frente uma para a outra, com o campo entre elas.

E teve goleada verde, outra vez, no primeiro jogo com o estádio reformado… Era 1933, e o Palestra Italia venceu o Bangu por 6 x 1. 

Os anos foram passando, a torcida ia aumentando cada vez mais, e o Palestra (por causa da guerra, ele mudaria de nome e se tornaria Sociedade Esportiva Palmeiras, em 1942) ia conquistando títulos, ia se tornando cada vez maior… Foi campeão do Torneio Rio-São Paulo 1933,  conquistou os Campeonatos Paulistas de 1933/34/36/38(Extra)/1940/42/44/47/50/59, a Taça Cidade de São Paulo 1950/51, o Torneio Rio-São Paulo 1951 e o Primeiro Torneio Mundial de Clubes, em 1951… 

Conquistou o Campeonato Brasileiro 1960… e nova reforma aconteceria em nossa casa. Foi construída uma meia-lua de arquibancada, em forma de ferradura, o campo de futebol foi elevado aproximadamente 3 metros em relação ao nível do solo, formando uma espécie de fosso ao seu redor… e a nossa casa, elegante, passaria a ser chamada de “Jardim Suspenso”… Nosso Palestra Italia cada vez mais lindo.

E vieram as Academias do Palmeiras, e novos craques, novos títulos… muitos títulos… Torneio Rio-São Paulo 1965/93/2000, Campeonatos Paulistas 1963/66/72/74/76/93/94/96/2008,  Campeonatos Brasileiros 1967 (Taça Brasil), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 67  (Campeonato Brasileiro em novo formato criado pela CBD)69/72/73/93/94, a Copa do Brasil 1998,  Copa Mercosul 1998, Copa Libertadores 1999, Copa dos Campeões 2000… o Palmeiras foi considerado o “Campeão do Século”…

A Família Palmeiras cada vez maior, cada vez mais apaixonada… e quantas alegrias vivemos ali no nosso Palestra Itália, quantas vezes (de perder a conta de quantas foram) descemos as escadas felizes cantando e seguimos em festa pelo fosso… inebriados por uma vitória, por um título… um amor que passava de geração à geração, de pai pra filho, ou que brotava espontaneamente das pessoas com DNA verde e branco… e quanto amor dedicamos à nossa casa… e como nos preocupamos quando mais uma reforma foi anunciada…

Como assim? Vão reformar o Palestra? 

Ficamos sem casa um bom tempo… A última partida válida em competições oficiais aconteceu em 22 de Maio de 2010, quando vencemos o Grêmio por 4 x 2 (como eu chorei naquele dia me despedindo do meu Palestra de tantas alegrias. Choro agora também ao lembrar)…

Ganhamos o Bi da Copa do Brasil em 2012, jogando a primeira final em Barueri… e morrendo de saudade da nossa casa. 

Foram quatro anos de uma saudade enorme, e um pouco antes de 2014 terminar,  finalmente, ela ficou pronta… e que linda! Se tornou Allianz Parque, o mais belo e moderno estádio do país.

Nem precisaria dizer – eu sei que você sabe – que já ganhamos novos títulos lá, não é mesmo?  O Tri da Copa do Brasil, em 2015 – de forma épica, maravilhosa, com Allianz Parque e Rua Turiaçu lotados – e mais dois espetaculares títulos brasileiros, em 2016 e 2018, que fizeram o Palmeiras decacampeão.

Que Deus continue abençoando a nossa casa, nosso Parque Antárctica/Palestra Italia/Allianz Parque, e que Ele permita que ela continue sendo de palco de muitas conquistas do Palmeiras, o Ma10r Campeão do Brasil.

 

 

 

O mundo nunca nos pareceu tão de pernas pro ar… Cidades vazias… todo mundo, ou quase todo mundo, trancado em casa (um monte de gente precisa continuar trabalhando para que as demais possam estar em casa)… quase tudo fechado, tudo parado… e um vírus rondando e assustando a todos…

E nós, palmeirenses, além do medo e dos problemas dos que precisam trabalhar pra comer e não podem, ainda amargamos uma baita saudade do Palmeiras, saudade de vê-lo em campo, saudade dos dribles, dos gols… de xingarmos os árbitros (que sempre nos metem a mão)…  saudade da pizza de 10 reais na saída do Allianz, saudade do Duduzinho, do Pitbull, do Willian…  do time inteiro,  saudade do grito que explode e ganha os ares quando nossos jogadores balançam as redes… saudade dos amigos, dos abraços nas comemorações -, mas essas coisas não são possíveis agora nesses tempos estranhos e de medo, e só podemos nos contentar com os vídeos dos nossos jogadores treinando em suas casas, ou com vídeos dos jogos antigos…. o vírus chinês causou uma confusão e um estrago no mundo (mas o mercado lá na China continua vendendo morcego)… 

E no Brasil a coisa tem requintes de crueldade… existe torcida para o vírus! 

Algumas pessoas parecem querer que a coisa fique cada vez mais feia por aqui…  

No momento de todo mundo se unir, de se valorizar toda e qualquer iniciativa para combater o  Covid-19, para tratar os doentes e as coisas voltarem logo ao normal, muitas pessoas, muitos ‘colarinhos brancos’ – pensando no capital político que essa situação traz -, e boa parte da imprensa – por interesses outros -, tentam instaurar o pânico na população – trazer o caos -,  levando-a a acreditar que a coisa é ainda muito pior do que parece, que as chances de não infecção são pequenas… que o número de mortos será “esse”, será “aquele” (sempre ampliadíssimos)… Para os adeptos do “jornalismo de necrotério”, no dia 06/04 (ontem), o Brasil  teria 5.571 mortos pelo vírus chinês. Aumentou “quase nada” o site, não é mesmo?  “Só” uns 5.085 mortos a mais… 

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Outros, ainda que os números não sejam assustadores, usam porcentagens apocalípticas para noticiar. Ler que em Rondônia teve mais 5 mortes é uma coisa preocupante, ler que as mortes aumentaram 500% tem um efeito bem mais aterrorizante, não é? 

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E vale qualquer coisa,  até mesmo tirar das pessoas a esperança… de um remédio. Os que torcem para o vírus, torcem contra o remédio que tem salvado muitas vidas. Combatem a cloroquina que, misturada à azitromicina, é o único medicamento disponível, por enquanto, para se tentar curar as pessoas infectadas – na Austrália, estão fazendo alguns experimentos com um outro medicamento, e os resultados são animadores.

E as narrativas vão sendo criadas, as verdades vão sendo distorcidas para caberem nas narrativas mais convenientes… o nível das informações está uma nojeira. 

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Se não é o mesmo medicamento – e isso o leitor só vai ficar sabendo ao abrir (se abrir) a notícia, e lá no final -, por que o título da matéria induz o leitor a pensar que é o mesmo, e ainda cita os presidentes dos EUA e do Brasil? Querem assustar ainda mais as pessoas, para colocá-las contra os governantes, e o pior, colocá-las contra o remédio, que já está salvando muitas vidas, só porque ele é promovido por Trump e Bolsonaro? Se o remédio pode ajudar a salvar vidas, é só isso o que deve importar. Quem o promove é fator irrelevante.

E enquanto tem quem noticie o “remédio natural” com mel e limão para combater coronavírus, sugerido por Maduro, vão atacando a medicação real, a QUE SALVA VIDAS… 

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Dá até a impressão que a medicação não serve pra nada,  não é mesmo? Num momento delicado como o atual, esse noticiar sem mostrar os dois lados da moeda, ainda mais quando o lado não mostrado é o mais brilhante, pode ser chamado de qualquer coisa, menos de jornalismo.

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Como foi bem dito em um artigo do Senso Incomum: “Há muito o que se lucrar com a situação. O caos social gerado pelo medo dá muito capital político para quem só pensa em ter poder”, e esses, que só pensam em ter poder, e que dão a impressão de torcer pelo vírus, parecem ter uma boa parte da imprensa à sua disposição.

Só que a coisa não é do jeito que alguns querem fazer parecer que é…  e a cloroquina está funcionando sim. 

Médico curado, alívio… medicação certa…Pacientes tratados com cloroquina recebem alta da UTI”… “Cloroquina efetiva contra o coronavírus desde 2005″… “Cloroquina confirmada como droga antiviral para Coronavírus”… a coisa tem um lado positivo, a medicação tem sido muito mais bem sucedida do que o contrário.

Os ‘jornalistas do apocalipse’, do quanto pior melhor,  ‘não devem ter tido acesso’ às notícias acima, “tadinhos”, e também não devem ter lido nada sobre o que dizem os especialistas no assunto: os médicos. Eu, como sou leiga, como sou humana e, portanto, sujeita a me contaminar com esse maledeto corona, assim como todas as demais pessoas do planeta, e como não vejo a hora disso tudo acabar para ver as pessoas todas do mundo livres dessa ameaça (para ter também o meu – nosso – Palmeiras de volta), me preocupo, quero entender, me situar, quero filtrar essas informações desencontradas, quero saber se a tal da cloroquina é boa mesmo, e foi por isso que procurei ler  as opiniões de quem entende.

Roberto Burioni é médico e professor de microbiologia e virologia na Universidade Vita-Salute San Raffaelle, em Milão, onde ele dirige um laboratório desenvolvendo anticorpos monoclonais humanos contra agentes infecciosos humanos. É favorável ao uso da hidroxicloroquina, e não só  para os casos graves. 

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Didier Raoult, médico e microbiologista francês, um dos médicos mais renomados da França. Possui M.D. e Ph.D. graus e é especialista em doenças infecciosas, é pioneiro no uso da cloroquina. Foi entrevistado pelo jornal “Le Parisien” e, entre outras coisas, falou sobre o uso da cloroquina + azitromicina:

“Eu fiz um estudo científico sobre cloroquina e os viruses, treze anos atrás, que foi publicado. Desde então, outros quatro estudos de outros autores mostraram que o coronavírus é sensível à cloroquina. Tudo isso não é novo. É sufocante que o círculo de tomadores de decisão nem sequer seja informado sobre o estado da ciência. Sabíamos da eficácia potencial da cloroquina em modelos de cultura viral. Sabíamos que era um antiviral eficaz. Decidimos em nossas experiências adicionar um tratamento com azitromicina (antibiótico contra pneumonia bacteriana) para evitar infecções secundárias por bactérias. Os resultados foram espetaculares em pacientes com Covid-19 quando a azitromicina foi adicionada à cloroquina (…) Com minha equipe, acreditamos ter encontrado a cura. E em termos de ética médica, acredito que não tenho o direito como médico de não usar o único tratamento que até agora se mostrou bem sucedido. Estou convencido que no final todos usarão esse tratamento. (…) Como qualquer médico, uma vez demonstrado que um tratamento é eficaz, acho imoral não administrá-lo. É simples assim.”
http://www.leparisien.fr/societe/didier-raoult-pour-traiter-le-covid-19-tout-le-monde-utilisera-la-chloroquine-22-03-2020-8285511.php

 

(De 1.003 enfermos tratados com hidroxicloroquina, durante três dias, 1 morreu)

Kim Woo-Joo, médico infectologista da Coréia do Sul, país que não propôs isolamento à população e, mesmo assim, foi um dos países que reduziu mais rápido o contágio do coronavírus no mundo (mas é preciso que se diga, a Coréia realizou testes em massa, e o povo lá é mais disciplinado e segue melhor as orientações também).

Eu vi um vídeo dele no site do AOL, mas como não consegui pegar para postar aqui, printei algumas imagens com as legendas.

Ele afirma que a cloroquina pode ser usada para tratar Covid-19. Diz também que, uma vez que ainda não há alternativa, Kaletra (medicamento para HIV) e Cloroquina (medicamento para malária) estão sendo usadas no tratamento de casos graves de Covid-19. Alerta que o uso não deve ser feito por leigos, que as pessoas não devem se automedicar, mas que é seguro tomar cloroquina com prescrições de especialistas em infecções.

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Ao que parece que a cloroquina é, sim, uma esperança… Mas, infelizmente, dando mostras de que não estão nem aí com as pessoas infectadas, com as pessoas que morreram e com as que podem morrer ainda, politizaram o remédio. Vê se pode? E como Trump e Bolsonaro são favoráveis ao uso do medicamento, um monte de gente passou a ser contra. É como dizem por aí:  o povo que lute, os enfermos que lutem… 

Pra que essa disputa  “uso x não uso” da cloroquina? Todos nós teremos a ganhar se ela continuar salvando vidas.

Nosso ministro da Saúde, Mandetta, é contra o uso precoce da cloroquina. Ele é a favor do uso da medicação, mas só para pacientes em estado grave. E não só ele, a OMS também é. OMS, do diretor que elogia a transparência do governo chinês na pandemia (governo comunista transparente?),  que faz de conta que não sabia que a China permitiu que centenas de milhares de pessoas deixassem Wuhan em direção a vários países do mundo – a Itália, por exemplo -, antes de ser isolada. OMS, que afirmou que as autoridades chinesas não encontraram evidências claras de que o vírus se transmitia de pessoa para pessoa (estamos vendo agora o quanto essa informação estava equivocada)…

Tudo bem que o nosso ministro também é médico, mas será que só ele está certo e os demais, até mesmo os imunologistas, os especialistas em doenças infecciosas, que acreditam nos benefícios do uso precoce da cloroquina, estão errados? Por que ele resiste ao ao uso precoce da cloroquina uma vez que o mundo já está adotando o medicamento?  Será que ele, que é ortopedista (com especialização em Ortopedia Pediátrica), não precisa prestar mais atenção ao que dizem esses médicos todos,  principalmente aos que atuam na área da infectologia, da virologia pra ouvir o que eles têm a dizer sobre o assunto?

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A Dra. Nise Yamaguchi, foi testemunha, nas últimas semanas, de uma surpreendente reviravolta no tratamento de pacientes de Covid-19. O caso envolve uma comunidade de 450 mil pessoas com mais de 60 anos atendidas pela rede Prevent Senior na cidade de São Paulo:

“Em Fevereiro, os hospitais da rede registraram cerca de 80 mortes causadas por coronavírus em pacientes idosos. Com base em estudos clínicos realizados recentemente na França e em outros países, decidiu-se adotar um tratamento preventivo com essa população, oferecendo hidroxicloroquina nos primeiros dias de infecção. Imediatamente percebeu-se que isso diminuía muito o risco de agravamento da doença.
https://brasilsemmedo.com/dra-nise-e-a-batalha-para-salvar-o-brasil-do-virus

Paolo Zanotto, virologista, Professor do Depto de Microbiologia da USP,  assegura que a cloroquina pode ajudar a evitar uma tragédia de proporções colossais e vencer a pandemia que assola o mundo. Estudioso da evolução do vírus, com doutorado na Universidade de Oxford, Zanotto participou da elaboração de um protocolo que vem sendo adotado nas últimas semanas por alguns dos principais hospitais de São Paulo – como a Santa Casa, o Albert Einstein e o Sancta Maggiore – no tratamento de pacientes com sintomas iniciais de Covid-19. De acordo com esse protocolo, a cloroquina deve ser administrada aos pacientes logo no início da doença, preferencialmente do 2º ao 4º dia do aparecimento dos primeiros sintomas (febre, tosse, coriza e respiração superior a 22 vezes por minuto).

Zanotto afirma que “o ministro está errado. (…) A Prevent Senior adotou esse protocolo. A Santa Casa e o Albert Einstein também adotaram esse protocolo, além de vários hospitais do interior de São Paulo, sempre com ótimos resultados. A eficácia da hidroxicloroquina (em associação com a azitromicina) está sendo comprovada por diversos estudos clínicos internacionais, mas estranhamente continua ignorada pela grande mídia, os governos e parte da comunidade científica (…) a cloroquina não é o “remédio do Bolsonaro”, nem o “remédio do Trump” é o remédio da vida.
https://brasilsemmedo.com/cloroquina-e-o-remedio-para-vencer-a-epidemia

O uso da hidroxicloroquina é uma esperança real, endossada por muitos especialistas. Por qual motivo essa esperança tem sido atacada?

É muito estranho, e triste, perceber que o vírus chinês virou cabo eleitoral de alguns, e pior ainda, que o remédio virou arma ideológica para se atacar o inimigo político que quer que ele seja usado para os doentes.

Não sei você, amigo leitor, mas a mim pouco importa se é o político “X” ou o “Y” que aprova a medicação (podia ser até o Kim Jong-un, podia ser até o médico do ‘Curintia’). Se eu estivesse infectada, tendo conhecimento das afirmações de todos esses especialistas e do número de tratamentos bem sucedidos que eles já fizeram, eu gostaria muito de ser medicada, o quanto antes, com a tal da cloroquina, e ia querer o mesmo, caso algum membro da minha família estivesse infectado. Quero o mesmo para qualquer outra pessoa do planeta.

E é triste, muito triste, que isso ainda não esteja sendo feito pra todo mundo…

Que Deus, Alá, Jeová, Olorum, Nzambi, Buda, Brahma, o universo… seja lá o nome que for,  ilumine os governantes, ministros, médicos… e o nosso planeta.

 

A quarentena começou há mais de uma semana… o futebol parou… os clubes estão fechados… escolas fecharam também… muita gente está trabalhando em home office… quase ninguém mais sai de casa… no mundo todo, as ruas estão vazias na maioria dos lugares, em outros, as pessoas ainda não se conscientizaram da gravidade do momento… os amigos não se encontram… as pessoas não se tocam… é preciso lembrarmos de mantermos distância das pessoas, de respeitarmos o isolamento… todo mundo reaprendendo a importância de lavar as mãos… o mundo está de pernas para o ar… 

Um vírus chinês  – sim, o vírus é chinês, apareceu olá, e o governo da China escondeu o vírus do mundo por duas semanas antes de divulgar o que acontecia por lá, e depois de milhões de pessoas – que viajaram para diferentes países – terem saído da região que viria a ser isolada -, o Covid-19, ou coronavírus, como a maioria das pessoas o chama, causou uma pandemia e está fazendo um estrago no planeta – na Itália, principalmente -, infectando muita gente, matando milhares de pessoas – na maioria idosos (mas não só idosos), e que já apresentavam outros problemas de saúde.

E o planeta já conheceu outros tempos como esse… já conheceu outros vírus letais e assustadores… recentemente, e muito antigamente também. “Gripe Russa” (1889 – 1,5 milhão de mortos)… “Gripe Asiática” (1957 – 2 milhões de mortos)… “Gripe de Hong Kong” (1968 – 1 milhão de mortos)… “Gripe Suína” (2009 – 300 mil mortos)…

Mas nada foi tão assustador, tão letal quanto a “Gripe Espanhola”, em 1918, quando 40% da população mundial foi afetada e o número de mortos, que não podia ser calculado com exatidão, foi estimado entre 50 e 100 milhões de pessoas. Tanta gente foi atingida pela gripe que, em algumas localidades, mais da metade da população adoeceu, e não havia quem cuidasse das pessoas infectadas. 

Só na capital paulista a gripe espanhola causou 5.331 mortes. Se hoje estamos assustados com o coronavírus, imagina em 1918 o horror que foi para as pessoas do mundo todo.  Muitos doentes, muitos mortos… No Rio de Janeiro, em Salvador também, houve ocasiões em que boa parte dos coveiros estavam doentes e, por isso, muitos cadáveres ficavam insepultos. E a polícia abordava homens robustos e sãos pelas ruas determinando que eles abrissem covas para os mortos. Os cemitérios funcionavam o tempo todo, porque se fazia enterros até mesmo à noite.

Em pouco mais de dois meses – período entre os primeiros e os últimos casos registrados (16/10 e 19/12 de 1918) – foram notificados 116.777 infectados em São Paulo (22,32% da população da capital), sendo 86.366 apenas no mês de Novembro.

Sem medicamentos específicos ou vacinas – na época, não havia sequer um microscópio potente capaz de identificar o vírus -, apenas os sintomas eram tratados. E os conselhos dados eram parecidos com os que recebemos agora: lavar as mãos, evitar aglomerações, apertos de mão, abraços, preferir locais arejados… e evitar o pânico, porque os médicos diziam que o pânico abaixava a imunidade.

Os doentes foram isolados, escolas foram fechadas, oficinas, fábricas, teatros e cinemas também… eventos onde pudesse haver aglomeração de pessoas foram proibidos… o Campeonato Paulista foi interrompido – os agentes sanitários apareceram uma hora antes das partidas começarem, para exigir que os torcedores não ficassem concentrados… No Rio de Janeiro, que era a Capital Federal, até mesmo o Senado e a Câmara foram fechados.

Parecido com o que vivemos agora, porém, trazendo pânico, desabastecimento, saques,  sendo muito mais letal e assustador,  matando milhões de pessoas, de todas as idades, no mundo todo.

No Brasil, 35 mil pessoas morreram por causa da Gripe Espanhola. Até o presidente da República, Rodrigues Alves, foi uma das vítimas. E pode ter sido bem maior esse número, alguns historiadores estimam que o número de mortos no país passou de 300 mil. Nem todos os casos eram notificados (notificar a doença não era coisa obrigatória), sem contar que algumas mortes acabavam creditadas à outras doenças, a tuberculose e a bronquite, por exemplo.

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E se nos dias de hoje, mesmo antes do aparecimento do corona, faltam leitos na saúde pública – nos últimos dez anos a rede pública perdeu 4 mil leitos –  leia aqui -, imagina  em 1918, com uma epidemia daquele tamanho… 

E foi por isso, para ajudar, que o Palestra Italia e o Club Paulistano cederam as suas sedes para que fossem transformadas em hospitais provisórios de isolamento.

Na sede do nosso amado Alviverde, situada na Rua Libero Badaró, na região central da capital paulista, o salão social se transformou em uma enfermaria com 31 camas. Os atendimentos prestados ali tinham o apoio e a aprovação da Cruz Vermelha. 

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E o Palestra ajudou como pôde… além da sede, que passou a abrigar os doentes,   o clube,  durante três meses,  doou 500 mil réis mensais para os órgãos de saúde. E aquela “gente de verde e branco” (pessoas ligadas ao Palestra Italia) participou da criação de um grupo de apoio  às famílias dos enfermos. Esse grupo, “Comissão de Socorro Estado-Fanfulla”, organizado junto a empresários, doava cestas de alimentos às famílias e chegou até a conseguir ambulâncias para ajudar no tratamento dos doentes.

Nosso Palestra/Palmeiras é grande mesmo. E desde sempre. 

E, agora, é hora de nós, palmeirenses, mostrarmos a nossa grandeza também. É a hora de todos nós,  brasileiros, torcedores ou não,  fazermos a nossa parte para ajudar o nosso povo nessa batalha contra o coronavírus. No Brasil, hoje (23/03/2020), são 34 mortes e 1.891 os casos confirmados de pessoas infectadas – vale lembrarmos que, em 2009,  a pandemia de gripe A H1N1, conhecida como “Gripe Suína”, matou 2.101 pessoas no Brasil e infectou 58.178.

Mais importante do que não nos infectarmos é não infectarmos ninguém e protegermos os grupos que são mais vulneráveis – idosos e pessoas que tenham outras doenças, que tenham baixa imunidade. As orientações de 1918 ainda valem:  lavar bem as mãos, evitar aglomerações, beijos, abraços, apertos de mão, preferir lugares arejados, não entrar em pânico… 

…e, para quem puder…

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🙏🙏🙏

 

O jornalismo esportivo no Brasil, graças ao equivocado e corrompido “profissionalismo” de muitos dos seus representantes, parece  resumir/encaixar todas as suas pautas, análises, comentários, em apenas dois objetivos:

1- Distorcer informações, inventar notícias negativas para depreciar o Palmeiras, jogando a sua torcida (e a opinião pública também) contra  o clube, contra seus jogadores, técnicos.

2 – Fazer o possível e o impossível, dourar qualquer pílula, para que certas outras torcidas (e a opinião pública em geral) achem o máximo qualquer coisa relacionada aos seus clubes.

É desinformação o tempo todo, e não é de hoje. Quem não lembra da imprensa, em 2018, 2017… batendo, incessantemente, na tecla do ‘Fair Play Financeiro’ – mesmo sabendo que Fair Play Financeiro significava outra coisa – quando o Palmeiras, com as finanças em dia, contratava vários atletas, e os outros clubes, sem grana, não podiam fazer o mesmo?

Era como se o Palmeiras fosse o errado – a imprensa o pintava como um vilão por ter colocado suas finanças em dia – enquanto os outros clubes, mal  administrados, sem poder fazer boas contratações, eram as “vítimas” do “clube malvado”… Uma choradeira só: “Elenco inchado”“Contrata só para enfraquecer os adversários”“Um campeonato só é grande se for competitivo”... “É preciso estipular um limite para um clube gastar”“Se eu fosse jogador, não iria para o Palmeiras para ser banco”… A tecla do “fair play financeiro”, com um monte de argumentos estúpidos e descabidos, era batida todos os dias.

Mas lembra quando era o dinheiro “lavadinho”, da MSI, dando ao Lava Jato um poder de contratação que os demais clubes não tinham? Ninguém achava nada errado, não é mesmo? E nem saía em defesa dos outros clubes. E o mesmo comportamento tem a imprensa agora. Como é um outro clube o que está podendo contratar, o que faz as contratações mais caras do futebol brasileiro (e ele está na dele. Quem tem dinheiro, contrata; quem não tem, que trate de melhorar as suas receitas),  mesmo com a maioria não podendo fazer o mesmo,  o (distorcido) papo do “fair play”, do limite para gastar, morreu… a expressão ‘fair play financeiro’ voltou a ter o seu significado real. E os ‘imprenseiros’ se derramam em elogios ao poder de contratação do outro. No máximo, uma voz isolada do resto, uma voz quase inaudível, diz que “assim não é legal”

E a coisa não fica só no “fair play financeiro”… qualquer assunto, por mais banal que seja, serve para dourar a pílula de um e desdourar a do outro… 

Torcida enchendo aeroporto para incentivar seu time antes da viagem para algum jogo importante? É muito legal, né?  Mas você se lembra? No “picaretês –  linguagem favorita da imprensinha -, para a torcida do Flamengo,  era “invasão histórica”, era time “nos braços da torcida”; para a do Palmeiras, era “torcida de clube pode fechar aeroporto para fazer festa”? Uma mesma situação, que a imprensa fazia parecer o máximo para a torcida de um clube, e parecer ilícita, errada, para a torcida do outro…

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E uma vitória por 1 x 0 (e por qualquer placar) não é a mesma coisa para o Palmeiras do que é para outros clubes. Para o Palmeiras, mesmo que ele tenha jogado fora de casa,  é “vitória magrinha”; para outro clube, mesmo que ele tenha jogado em seus domínios, “é mais uma vitória”, “Vinícius Junior marca e dá a vitória”…  Parece nada, mas tem algo negativo na notícia de um, e algo positivo, valorizando o jogador que marcou o gol, na notícia do outro… Procedimento cirúrgico, que também ajuda alguns clubes a venderem seus “Ficticius” por muitos milhões.

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E essa é a dinâmica da maioria dos “profissionais” de imprensa… Se o time do sujeito não está na disputa, o Mundial de Clubes, por exemplo, “é torneio chato, político, sem desafio técnico. É o ‘estadual’ da Fifa”. Mas se o time dele foi disputar o “estadual” (de “igual pra igual”. AHAM) e perdeu, foi “relevância o que vimos no Qatar”… Da arte de desvalorizar o feito de um e valorizar o do time dele, esse manja… e faz o mesmo em várias situações.

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O clube (de coração do profissional) não ganha nada há quase uma década e, em 2019, esse clube investe, contrata – segundo a imprensa, faz a maior contratação do futebol brasileiro…  Em Agosto, pelo investimento todo, esse clube  “tem obrigação de lutar pelo título”… ao final do campeonato, mesmo não tendo brigado pelo título, mesmo tendo ficado na sexta colocação, 37 pontos distante do campeão, onze pontos atrás do Palmeiras, terceiro colocado, e o Corinthians ter ficado em oitavo, 18 pontos atrás,  “o maior papelão do Trio de Ferro na temporada é do… Palmeiras”. Senta lá, Cláudia!

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E a imprensa inventa qualquer coisa para manter essa “dinâmica”, esse “modus operandi”, para trazer algo negativo à imagem do Palmeiras, mas querendo dar a impressão de que é imparcial, que faz jornalismo… 

Nós já vimos torcedor cair da arquibancada do Morumbi, mais de uma vez (um até morreu); já vimos profissional de imprensa ter o equipamento fotográfico furtado dentro do Itaquerão… já soubemos (com 5 anos de atraso) que um funcionário da Globo foi sequestrado no estacionamento do mesmo estádio, levado para cativeiro e espancado… na Vila Belmiro, os visitantes sempre reclamam de serem colocados em um setor que não dá pra ver o campo todo… alguns estádios – o Pacaembu é um deles – não têm nem banheiros decentes… mas, para a imprensa, o problema é a rede de proteção no setor para visitantes do Allianz… rede que foi colocada lá por segurança, e que existe em outros estádios, até no do Borussia Dortmund, por exemplo:

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Mas os imprenseiros fizeram um escarcéu com a rede do Allianz, bateram no Palmeiras como puderam, berraram pelo Procon… E a rede, que mudou só de cor, continua lá, porque, por questões de segurança, o Procon também entendeu que ela  é necessária.

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Quando aconteceu uma tragédia com a Chapecoense, vimos muitos dirigentes pegarem carona no discurso de ser solidário e ajudar o clube, e só o Palmeiras – como afirmou um diretor da Chape, na época – ajudar de verdade… Numa outra oportunidade, vimos o Palmeiras financiar as passagens de volta ao Acre para o time do Galvez, doar bolas e chuteiras aos seus jogadores… Vimos o Vitor Hugo e o cozinheiro do Palmeiras distribuindo marmitas para pessoas em situação de rua… São do Palmeiras os torcedores (Silvia Grecco e Nickollas) que ganharam o prêmio “Torcedor do Ano” no Fifa The Best…

Vimos, mais recentemente, um rival se recusar a dar a camisa 24 para um de seus jogadores… Vimos o São Paulo entrando na Justiça contra o governo, porque não quer ser obrigado a oferecer meia entrada, no Morumbi, para estudantes, idosos, deficientes e jovens de baixa renda… Vimos um outro clube alojar seus garotos da Base em contêineres, e dez desses garotos, que não conseguiram sair de lá a tempo durante um incêndio, que ocorreu enquanto eles dormiam, morrerem queimados… Vemos o clube gastar milhões com jogadores, mas  enrolar e enrolar para não pagar as indenizações às famílias… vemos o clube dispensar os garotos que sobreviveram à tragédia, mas, segundo a imprensa, “o Palmeiras é o clube antipático”… 

Sabemos que, por determinação do MP, torcidas visitantes não são permitidas nos clássicos na cidade de São Paulo. E não há reclamações, nem acusações para nenhum clube por causa disso. Mas quando o MP e a PM  decidiram que, por questões de segurança, no confronto entre Palmeiras e Flamengo o Allianz receberia só a torcida local, a imprensa, mesmo sabendo que a decisão era do Ministério Público, culpou o Palmeiras, de todas as maneiras que pôde, por ele ter acatado a decisão (como se ele pudesse contrariá-la), fez de tudo para jogar a sua torcida e a opinião pública contra ele.

Dias depois, o Cruzeiro, alegando “temor de conflitos” (medo do rebaixamento) solicitou torcida única para o jogo  contra o Palmeiras, na última rodada do campeonato (o Cruzeiro acabou rebaixado), a imprensa ainda tentou culpar o Palmeiras pela decisão do clube mineiro, afinal, “tinha sido o Palmeiras quem começara”…  No entanto, quando o Flamengo, por conta própria, e sem que a segurança do jogo estivesse comprometida, anunciou que teria torcida única no Maracanã, no jogo diante do Avaí, e quando o STJD indeferiu o pedido do Leão (que enviara liminar para reservar ingressos) ninguém viu/ouviu/leu jornalista algum criticar o clube carioca por isso… tampouco defender o direito dos torcedores do Avaí.

Já vimos clube lavar dinheiro de  máfia com seu patrocinador (e não ser punido)… Vimos empresa anunciada como patrocinadora e provável “compradora dos naming rights” de uma certa arena, não ter nem CNPJ, e sumir do mapa depois que a falta de CNPJ foi descoberta… Vimos, recentemente, o dono da Universidade Brasil, que patrocinava  Corinthians, Flamengo, e até a CBF,  ser preso porque a universidade vendia as vagas para os alunos…  Vemos o Banco BS2 ser condenado pela justiça a indenizar milhares de clientes, depois de passar 5 anos cobrando taxas indevidas… Vemos o dono do “Azeite Royal” – que patrocina os quatro grandes do RJ (tem uma faixa com o logo da empresa no Maracanã) – ser acusado de fraude e associação criminosa… Mas, para a imprensinha, o problema é a Crefisa…

Ano passado, o Palmeiras cansou de ser prejudicado por arbitragens mandrakes e pelo VAR – cansamos de ver o VAR dormindo para outros clubes em muitas oportunidades, um absurdo atrás do outro, com as regras sendo distorcidas até não querer mais, para justificar os benefícios pra um e os prejuízos para outro. Mas a imprensinha, que legitimava tudo de errado que víamos acontecer, que fazia lances idênticos parecerem certos pra um e errado para outros, desesperada para que seu time favorito saísse do ostracismo de tantos anos, não se cansava de enfiar na cabeça dos torcedores que era o Palmeiras o beneficiado.  Aham…

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O Palmeiras contratou Luxemburgo, a quinta passagem dele no clube… e a imprensinha atacou: “o Palmeiras é refém do passado”“o clube precisava ser vanguarda, mas perdeu a chance”… “com Luxemburgo, o Palmeiras olha para o passado e tenta a solução mais simples”… 

E aí, nos lembrávamos de outros técnicos que dirigiram outros clubes “n” vezes. Esses, são apenas alguns dos muitos exemplos que existem por aí…

Inter: Cláudio Duarte 7 vezes, Celso Roth 5, Abel Braga 4
Flamengo:  Joel Santana 5 vezes, Luxa 4, Zagallo 3, Cuca 2.
Corinthians: Tite 3 vezes, Mano 2, N. Baptista 3, Jorge Vieira 3, Carille 2
Santos: Luxa 4 vezes
Galo: Levir Culpi 5 vezes
Grêmio: Felipão 3 vezes, Cláudio Duarte 4

Ainnn, mas o Palmeiras é refém do passado…

E qualquer coisa serve a eles… 2020 mal  tinha começado, e a imprensinha já tinha pegado um gancho no treino, na caixa de areia,  que Luxemburgo deu aos jogadores no início da pré temporada.

“Ainnn, é ultrapassado treinar na caixa de areia”, disseram todos os imprenseiros televisivos, “super entendedores” de fisiologia e treinamento… E lá foram eles discutir o treinamento do Palmeiras… 

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Se você procurar por aí, vai encontrar algumas pessoas que falam que tomar leite faz mal, no entanto, todas as outras (me inclua nisso) dizem que faz bem. A mesma coisa acontece com o treinamento na caixa de areia. A maioria dos que entendem diz que uma das principais vantagens é o impacto mínimo no corpo. Ao contrário do treinamento na esteira, o treinamento na areia não desgasta tanto as articulações, e, na verdade, ajudará a tornar as articulações dos atletas mais fortes. Somado a isso,treinamento na areia ajuda a melhorar a rapidez e a força explosiva, uma vez que que os músculos experimentam uma maior carga de trabalho quando o atleta treina nessa superfície mais instável.

No entanto, para a maioria dos clubes, não há nada errado com esse treinamento, muito pelo contrário. Mas os “comentaristaish” “sarados”, “mestres da fisiologia” da ESPN, Fox e similares, agarram o rabo do macaco que lhes servir aos propósitos… e, assim, meteram o pau no treino do Palmeiras, induzindo a torcida a ver Luxemburgo com maus olhos, a vê-lo como  alguém “ultrapassado”, a ver o momento do Palmeiras como ruim, antes mesmo da temporada ter início. Como se eles fossem os donos da verdade…

Everaldo Marques: “Caixa de areia. Em 2020. Ainda pode em 2020?”

Vitor Birner: “Não sei se é perda de tempo, agora, não é o que se usa. Hoje em dia, tudo se faz com bola desde o primeiro dia. Os técnicos inventam treinamentos diferentes, coisas lúdicas.”

Celso Unzete: Para motivar. Não é bem na areia  os jogadores queriam estar à essa altura de Janeiro”

Leo Bertozi: “O Corinthians tá trabalhando com bola já, no segundo dia de pré-temporada. Tem alguns conceitos, hoje em dia,no futebol mundial se trabalha com bola desde o primeiro dia. Esse trabalho apenas físico, sem bola, pra mim é perda de tempo. Não se alinhar com o que se faz no mundo, é bem atrasado.

Mas que “sabichões”, não?

Esses “especialistas” (de p….. nenhuma), tão “entendidos” que são, deveriam ter ido avisar ao pessoal do “atrasado” Barcelona que treinar na caixa de areia é antiquado, não é o que se usa; que ninguém mais faz isso, que, desse jeito, eles vão estragar o Messi. Onde já se viu ele treinar assim em pleno 2020?

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Deveriam avisar ao Bayern também, ao Real Madrid… Como podem esses  clubes europeus, que “não se alinham com o que se faz no mundo”, colocarem os seus badalados e caríssimos craques para treinar de forma tão antiquada, não é mesmo? Eles precisam se atualizar com as dicas e orientações dos jornalistas, “especialistas em fisiologia e “preparação física”, tupiniquins.

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Seleção Brasileira, Santos, Corinthians, Grêmio e muitos outros… na caixa de areia, na areia da praia… e você nunca leu nada sobre esses treinamentos serem antiquados, nocivos… A caixa de areia deve ter ficado antiquada só agora. E quem será que determinou o prazo de validade, a data limite para que o treino na caixa de areia passasse a ser ultrapassado, não? 

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E as pautas mandrakes se atropelam… e nem na Florida Cup, que nós chamamos de Copa Mickey, a coisa foi diferente.

Um torneio que serve de pré-temporada para clubes brasileiros, e cujo título, na verdade, não vale nada; no entanto, é melhor sair do torneio com a taça do que sair sem ela, não é mesmo? Mas a imprensa faz parecer algo bacana e auspicioso para a temporada de alguns campeões, e dá outras cores à coisa quando o clube campeão é outro…

Em 2017, São Paulo campeão, o goleiro Sidão brilha…   Em 2018, 0 Flamengo leva o título… com o brilho da garotada… É campeão… e fatura a Florida Cup…

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No título do São Paulo, em 2017, teve um “herói”foi o primeiro título da carreira de Rogério Ceni como treinador… No título do Flamengo, em 2019, a conquista trouxe um gosto que faltou no ano anterior: o de gritar é campeão.

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Mas eis que, em 2020, o Palmeiras foi fazer a sua estreia na “Copa Mickey”… E, como o Lava Jato também participaria – pela quinta vez, sem nunca ter ganhado a taça -, o torneio ficou mais apimentado…

Os dois times jogaram contra os mesmos clubes. O Palmeiras saiu do torneio com 5 pontos, 2V, um pênalti que lhe garfaram, e campeão; o rival saiu com 3 pontos, 1V, 1D, um pênalti desperdiçado, e com o terceiro lugar. Mas, para a imprensa…  o time que perdeu para o Atletico Nacional e ficou em terceiro, é “empolgante” , o que foi campeão, e já tinha vencido esse mesmo Atletico que bateu o “empolgante”, é “burocrático”…  “O Palmeiras passa por adversário fraco na Florida Cup”, diz a notícia, mas ela não diz que o adversário fraco foi o único time que o “empolgante” conseguiu vencer… “Legal”, né?

E o detalhe,  segundo a imprensinha, o Palmeiras não ganhou porque EM DOIS JOGOS TEVE DUAS VITÓRIAS, ganhou porque o “empolgante” perdeu e deu a taça para  o Palmeiras… Notícia cirúrgica para desmerecer um clube, não é mesmo? E será que o “empolgante” perdeu porque quis perder ou porque não conseguiu ganhar?

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E a imprensa, “dolorida” – imagina se não? – logo tratou de fazer um “De igual pra igual” versão Copa Mickey… 

O Palmeiras venceu dois jogos e foi campeão, mas “ainda falta”…  “Luxemburgo precisa acertar”, o Lava Jato, que foi derrotado no segundo jogo e ficou com o terceiro lugar, “dá boa resposta e já apresenta novo estilo”… Só sendo analfabeto funcional para não conseguir  sacar qual é a da rgt, qual é a da imprensinha… 

E nos programas esportivos quase instituíram o “troféu animação”… porque o Lava Jato “saía mais animado da Florida Cup”, “se mostrava mais preparado para a temporada”

E o Paulista começou… e a picaretagem da imprensa continua…

Palmeiras faz 4 x 0 no Ituano na primeira rodada… E a imprensinha que, antes do jogo, dizia que o “Palmeiras deve sofrer hoje em Itu”, e que o Lava Jato “corta caminho mais rápido, está mais pronto” ficou só no  “Ainnn, o campeonato Paulista é fraco”… “o adversário é medonho”… “fez 4 pela fragilidade do adversário, não pelo trabalho do técnico/elenco”...

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Do quinto gol do Palmeiras, legítimo, que foi anulado sem que houvesse qualquer dúvida no lance (claramente legal) para justificar uma anulação, e do pênalti, não marcado, em Dudu, praticamente ninguém falou…

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Lava Jato faz 4 x 1 no Botafogo – que ficou com um jogador a menos  por 40 minutos -, e para a televisiva press, o “resultado é animador”“futebol envolvente”“adversário histórico”“fez um gol e quis mais”“Thiago Nunes é o melhor técnico em atividade no Brasil”

Segunda rodada… Palmeiras jogando muito mais que o adversário, levando botinadas (permitidas pelo árbitro) a mais também, metendo duas na trave,  empata com o São Paulo em 0 x 0… O empate foi excelente para os leonores, que tiveram no goleiro Volpi o seu melhor jogador, mas, para a press,  é “Palmeiras e São Paulo perdem gols”… “Clássico de poucas chances”…

E do pênalti em Dudu… nada.

Aguardem… vem aí o gramado sintético…  e tudo mais que a imaginação da picareta imprensinha permitir..

Foto de Marcelo Sonohara

Corremos apressados pelas suas ruas, calçadas… atravessamos as suas praças… paramos em suas esquinas…

E é um tal de corre pro trampo… corre pra escola, pra facul… corre pra pegar o trem, o ônibus, o metrô… pisa no acelerador para desviar do caminho e tentar escapar do congestionamento… Ufa… Eita povo que está sempre correndo…

Milhões de pessoas, milhares de tribos… gente  de todas as etnias, de todas as cores, de todas as idades, de todas as crenças… gente que gosta de pizza – sem catchup -, que gosta de cachorro-quente na rua – cheeeeio de purê -, que gosta de breja gelada, da comida japonesa da Liberdade… das compras na 25 de março, no Brás… do cafezinho tomado nos bares… dos lanches de pernil e mortadela, recheadíssimos, do Mercado Municipal… dos passeios nos shoppings… no Parque do Ibirapuera… na Praça da Sé…

Gente que gosta dos rolês na Paulista… do carnaval de rua… do Teatro Municipal… das visitas ao Masp, à Pinacoteca… dos cafés casuais e galerias de arte contemporânea da Vila Madalena… das corridas em Interlagos… das árvores e pássaros do Jardim Botânico… de levar as crianças passear no zoológico… 

Gente  que ama a cidade onde nasceu, onde escolheu viver e ser feliz…

Essa Selva de Pedra… Terra dos Bandeirantes… Terra da Garoa… do calor, frio e chuva no mesmo dia… terra de feijoada, de caipirinha, de “chopps”, de brigadeiro, coxinha… do pastel da feira… de futebol… e do Allianz Parque…

Terra do  Palmeiras, o Primeiro Campeão Mundial, o Campeão do Século XX e Maior Campeão do Brasil.

São 466 anos… PARABÉNS, SAMPA, SUA LINDA! A gente te ama de montão!

 

Até o dia amanheceu triste hoje… nublado, chovendo… O coração palmeirense está de luto… Na tarde de ontem, aos 88 anos,  Valdir Joaquim de Morais nos deixou.

O nosso  “gigante de 1,75 m de altura”…  Tricampeão Brasileiro, Tricampeão Paulista, Campeão do Torneio Rio-São Paulo. Primeiro treinador de goleiros do Brasil – a função não existia no futebol, antes que ele a iniciasse no Palmeiras.  Era também uma pessoa educada, gentil, que tive o privilégio de conhecer.

Em 10 anos como atleta do clube, Valdir fez 480 jogos. E, colecionando títulos e condecorações, se tornou um ídolo, um dos maiores goleiros da Sociedade Esportiva Palmeiras, ajudando a escrever momentos memoráveis da nossa história.

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Quem não ouviu falar da ocasião em que o Palmeiras, completo, do goleiro ao ponta-esquerda, do técnico ao massagista, inclusive os reservas, representou a seleção brasileira diante da temida seleção uruguaia? Era 1965, inauguração do Mineirão, e o Palmeiras/Brasil, com Valdir no gol,  venceu a seleção celeste por 3 x 1.

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E aquele derbi, do Torneio Rio-São Paulo, em 1966? Palmeiras vencendo por 2 x 1 e, aos 43′ do segundo tempo, um pênalti foi marcado para os rivais… Na cobrança, ninguém menos que Garrincha… no gol, ninguém menos que Valdir de Moraes… E ele defendeu!

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E, na nossa maravilhosa escola de goleiros, ele continuaria a fazer um grande trabalho…

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Nós, palmeirenses, somos gratos por tudo o que você fez vestindo a nossa camisa, Valdir de Morais. Seus feitos continuarão na lembrança dos que amam o Palmeiras, dos que amam o futebol;  o seu trabalho continuará no trabalho de cada preparador de goleiros… e a cada vez que um goleiro nosso fizer uma defesa, suas mãos também estarão ali… pra sempre. A história do Palmeiras nunca poderá ser contada sem que você seja lembrado.

Descanse em paz, Seu Valdir. Que seu caminho no outro plano, no Olimpo Verde, seja de muita luz. 💚  Dá um abraço no Oberdan, e cuidem do Verdão daí. 

 

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Ele é craque demais. É o dono da sagrada camisa 7 esmeraldina.

É o “Artilheiro do Palmeiras no Século XXI”, “Artilheiro do Allianz Parque”… é o Bola de Prata 2016, 2017, 2018, 2019, o Bola de Ouro 2018, o Craque do Brasileirão 2016 e 2018… é Campeão da Copa do Brasil 2015… Campeão Brasileiro 2016 e 2018…

Ele é o cara que entorta meio mundo, é a preocupação dos adversários do Palmeiras – que batem um bocado nele… Ele faz gols, dá uma enormidade de assistências… bate no peito, vibra, grita, chora (quando a emoção é muita)… “carrega o piano” sempre, não se esconde nunca, encara qualquer parada e qualquer cara feia… e joga muito.

É ídolo…  é a alma do torcedor palmeirense em campo…

E é por isso que nós te amamos, Duduzinho, seu lindo. E, neste aniversário, te desejamos toda a felicidade e sorte do mundo… Te desejamos gols, assistências, dribles, vitórias, títulos e muuuuuitos anos de Palmeiras na vida!!💚💚💚🎉🎂🐷🍀 #ParabénsDudu #PequenoGigante 

 

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O ano está  acabando… daqui a algumas horas, 2020 estará chegando… Daqui a algumas horas, estaremos colocando nos braços do novo ano todas as nossas esperanças, todas as nossas expectativas, nossos “pacotes” todos… como fizemos na chegada de 2019, na chegada de 2018… como fazemos sempre.

Mas sabemos bem que é só mais um dia que vai terminar e um outro que irá amanhecer, dentre os milhares de dias  das nossas vidas.

E isso nos mostra que não é o ano que vai ou não dar certo… não é o ano que vai nos trazer algo desejado, ou não… é a vida, com seus altos e baixos, com a nossa coragem de ir buscar,  de tentar fazer, de acreditar que sim… que vai escrever os nossos novos dias.

2020 é parte do nosso caminho, das nossas experiências. E a virada do ano fazemos de “portal” por onde passamos cansados, marcados… e saímos renovados e banhados de esperança… 

É certo que no novo ano vamos sorrir, que vamos chorar também… que vamos “ralar” por algumas coisas enquanto outras, inesperadamente, nos cairão no colo… é certo que teremos dificuldades pela frente e que teremos surpresas maravilhosas também… 

E aí está a mágica da coisa: Aproveitar tudo. Agarrar as felicidades pelo  caminho, todas elas, e de qualquer tamanho… deixar as tristezas e frustrações pra trás e levar adiante o aprendizado que elas nos trouxeram… 

Foi assim nesse 2019 que está acabando… Nosso sol verde, que brilhava forte, de repente se viu toldado por muitas nuvens… e ficamos com as lições que essas “nuvens” trouxeram… Um ano que “não deu certo”, dizem alguns, mas que foi salpicado de muitas felicidades aqui e ali…

Que venha, então, o novo ano. E que todas aquelas coisas que nos doeram em 2019 sejam o combustível para traçarmos melhor as nossas metas, para enfrentarmos com mais determinação e sabedoria as novas batalhas que surgirão… para nos perdoarmos pelos erros cometidos, e perdoarmos os erros alheios também… para sonharmos e voarmos mais alto em 2020… 

Feliz Ano Novo, meu amigo palestrino!  Que nos próximos 366 dias (o ano é bissexto)  o amor esteja dentro do seu coração, que a paz faça parte de você, esteja no seu respirar… que seus olhos continuem se alegrando com a chuva, com o sol… com os presentes que o mundo nos dá todos os dias… que a felicidade seja o caminho e não a meta… que o pofexô esteja inspirado… que a gente nunca pare de cantar e de se encantar com o Allianz Parque brilhando em verde e branco, com os dribles, as defesas, os desarmes, os gols… com o Palmeiras entrando em campo… com o nosso “hino” sendo cantado… e que não nos esqueçamos de agradecer por tudo isso.

E que tenhamos a certeza de estarmos juntos em 2020… nós, o Palmeiras, e o amor, do tamanho do mundo, que sentimos por ele. 💚

FELIZ 2020! FELIZ “POJETO” NOVO!

 

 

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Depois da saída de Mano Menezes, o Palmeiras tentou contratar Jorge Sampaoli. O técnico argentino,  se achando o último tango de Gardel, se portou como se fosse uma lenda do mundo do futebol, fez um monte de exigências… Segundo os veículos de comunicação, ele pediu 2 milhões/mês (para toda sua comissão técnica), queria a contratação do gerente de futebol do Santos,  queria que o Palmeiras pagasse as multas das pessoas que compõem a comissão técnica (ainda ligadas ao Santos), pagasse o aluguel dele em São Paulo, pediu seguranças para ele e a família… então, o Palmeiras desistiu de contratá-lo.

Eu teria feito o mesmo. Sampaoli é um bom técnico sim. Mas, além de ter só três conquistas de relevo em 25 anos de carreira, não é essa Brastemp toda, especialmente no que diz respeito aos vestiários. Di María, jogador da seleção argentina – eliminada antes das quartas na Copa do Mundo da Rússia –  já tinha dito há uns meses que a “Argentina era uma bomba-relógio sob o comando do técnico. Mais recentemente, um jogador do Santos fez reclamações parecidas.

Então, o Palmeiras foi buscar outro treinador. E, muito rapidamente, contratou Vanderlei Luxemburgo. Sim, enquanto o ‘milonga’ saiu de São Paulo e foi para o RJ, fazendo com que a diretoria do Palmeiras tivesse que ir lá atrás dele, Luxemburgo, que, na ocasião, estava em Tocantins, veio rapidamente para São Paulo, se reuniu com os dirigentes palmeirenses e acertou com o clube em poucas horas. Na questão “vontade de trabalhar no Palmeiras” Luxemburgo deu de 10 x 0 no “último tango de Gardel”.

Eu não costumo me estressar com  essas contratações, também não tenho preferência por um determinado técnico. Acho que nenhum, seja ele quem for, vem com a garantia de dar certo, de ser campeão.

Há alguns meses, se você me perguntasse sobre a possibilidade de Luxemburgo dirigir o Palmeiras, eu diria que não, de jeito nenhum. Muito mais por achar que nos últimos anos ele não andou muito focado em fazer o que sabe, do que por não achá-lo capaz. Na minha opinião, e sempre pensei assim, se Vanderlei Luxemburgo quiser, de verdade, fazer um time jogar bola, fazer um bom trabalho… não tem para ninguém. De todos os técnicos que já vi trabalhando aqui em terras tupiniquins desde que acompanho futebol, Luxemburgo, dos bons tempos, foi o melhor.

E é isso que eu espero… que ele venha “com fome”, venha focado, e como ele mesmo costumava dizer, “brigando por um prato de comida (no caso dele, a volta ao topo como técnico)”. Bala na agulha ele tem… e tem muita. Neste ano mesmo, já deu mostras de estar acertando a mão de novo. O trabalho no Vasco, clube fadado a cair, antes mesmo do campeonato começar, com um time muito modesto (time fraco), que Luxa por pouco não colocou no G8… foi uma mostra disso. Alguns bons jogos desse Vasco, o baile que Luxa deu no portuga do Cheirinho, que tem um  time muito mais qualificado – só não saindo com a vitória porque a arbitragem interferiu -, também foi para que o olhássemos com outros olhos.

E o Palmeiras poderia ter contratado qualquer nome… de Guardiola a Lisca Doido… nada mudaria pra mim. Se é do Palmeiras agora,  tem todo o meu respeito, o meu apoio, e a minha torcida… e passa a ser o melhor técnico do mundo. Quem joga contra é rival. Não faço isso nunca, ainda mais com quem me deu tantas e enormes alegrias, com quem fez meu Palmeiras jogar por música, jogar de maneira deliciosamente ofensiva e conquistar títulos maravilhosos.       

BOA SORTE E SUCESSO, “POFEXÔ”!!  E CAPRICHA NO “POJETO”!!