“FUTEBOL VIOLENTO”… ESSE FILHO NÃO É MEU!

violência
vi.o.lên.cia
sf (lat violentia1. Qualidade de violento.
2. Qualidade do que atua com força ou grande impulso; força, ímpeto, impetuosidade. 3. Ação violenta. 4. Opressão, tirania. 5. Intensidade. 6. Veemência. 7. Irascibilidade. 8. Qualquer força empregada contra a vontade, liberdade ou resistência de pessoa ou coisa.  Dir. Constrangimento, físico ou moral, exercido sobre alguma pessoa para obrigá-la a submeter-se à vontade de outrem; coação.  10. usar a agressividade de forma intencional e excessiva para ameaçar ou cometer algum ato que resulte em acidente, morte ou trauma psicológico.

Incitar: v.t.d e v.bit. Incentivar alguém a fazer alguma coisa; impelir, instigar, encorajar.

O leitor que não me acompanha no Twitter e Facebook, e que não leu alguns tweets que me foram dirigidos por um profissional de imprensa, não deve estar entendendo muito bem esse início de postagem, mas eu explico.

Recebi alguns tweets de um repórter que trabalha no SporTV. Repórter, a quem nunca me dirigi no Twitter, no Facebook, ou em qualquer lugar que fosse, mas que foi citado por mim num tweet e numa das minhas postagens do blog:

https://blogdaclorofila.sopalmeiras.com/2014/03/04/e-press-nao-desiste/

Esse profissional, pasme, atribuiu ao meu blog e a alguns outros, que ele classificou como iguais ao meu, a existência da violência no futebol!?!  Pode uma coisa dessa?

Se, por um lado, essa afirmação é digna de risos,  porque todo mundo sabe (até a minha cachorra sabe) que a violência no futebol é bem mais antiga do que a existência de qualquer blog, que ela se origina por vários outros motivos e não pelo que alguém escreve/lê num blog sobre o esporte favorito dos brasileiros, e que um profissional de imprensa esportiva TEM que saber isso; por outro lado, ela é uma acusação muito séria e irresponsável, além de ser uma inverdade e uma baita falta de argumentos, não é mesmo?

E, diante dessa descabida e pública afirmação; diante dos e-mails, mensagens inbox, mensagens via Whatsapp, DMs, e até alguns telefonemas que recebi depois, com mensagens de apoio ao blog, com perguntas sobre o que estava acontecendo (nem todo mundo entendeu a história) e com a indignação de algumas pessoas com o que me fora dirigido; diante do fato de o profissional se referir ao blog, mas não vir aqui dizer o que pensa dele, como seria o correto; e porque foi o blog e suas postagens que foram citados e responsabilizados pelo futebol violento (Chesus!); por todos esses motivos, vou contar aqui o que aconteceu. E, como é de praxe, no mesmo estilo “Clorofila way of writing”, documentando tudo, sem inventar nada.

No sábado passado, enquanto fazia panquecas americanas pro café da tarde, recebi esses dois tweets:

AndréHernan-blogAndréHernan-blog1

Oiiiiii??? Não fui informada pelo repórter, que caiu de paraquedas na minha timeline, sobre o quê, exatamente, ele falava. Os tweets dele vinham atrelados a um tweet que eu havia escrito, com um questionamento aos meus seguidores, que estavam reclamando um bocado por causa uma mesma pergunta ‘mandrake’, que ele, repórter, teria feito a dois jogadores do Palmeiras. E eu queria saber do que se tratava (copiei e colei os demais tweets aqui, mas é claro que tenho os prints) .

E o André Hernan (sei lá como escreve) do SporTV fez a mesma pergunta para dois jogadores do Palmeiras?

Não havia nada demais nesse tweet…  então, como ele citava o blog, que “detona os outros”, concluí que a reclamação fosse pela postagem que eu havia feito umas semanas antes, e que trazia críticas à maneira como ele conduzira uma entrevista com o jogador Valdivia, após a partida contra o São Bernardo.

Não me agrada ficar ‘batendo boca’ no Twitter – penso que um profissional de imprensa deveria gostar disso menos ainda -, tenho milhares de seguidores – e ele também tem -, e penso que eles não precisam acompanhar esse tipo de coisa, mas, diante do que me foi dito e atribuído, diante da confusão que ele fazia entre “reclamar da falta de profissionalismo de alguém” e “detonar esse alguém”, eu tive que responder:

@andrehernan Se vc tivesse bom-senso, o mínimo que faria seria se questionar sobre as reclamações que algumas pessoas fazem do seu trabalho.

@andrehernan E não, não sou jornalista. Mas, como torcedora, esclarecida, que sou, sempre vou apontar o dolo ao Palmeiras onde eu o encontrar.

@TaniaClorofila Vc ja repensou algum post que fez (pelo jeito faz sempre) detonando alguém?

@andrehernan Repenso sim. Por isso, procuro me valer de imagens, fatos anteriores, que sustentem aquilo que penso sobre um assunto.

@andrehernan Como fiz quando o seu amigo cavou uma suspensão para um jogador do Palmeiras, sem ter feito o mesmo para o do time dele.

@andrehernan Essa sua afirmação é bastante inconsequente, viu moço jornalista??

@TaniaClorofila Se vc é uma torcedora esclarecida, repense seus tweets e posts detonando quem está trabalhando.

@andrehernan Moço, por acaso, eu lhe dirigi algum tweet? Não me lembro de tê-lo feito.

Abaixo, o suprasumo da incoerência, a pessoa que me dirigiu tweets reclamando das críticas à sua conduta profissional, que foram feitas no blog, me respondia assim:

@TaniaClorofila Não quer ver criticas? então assista a TV do Palmeiras… a chance de vc se chatear é zero.

Ele poderia fazer o mesmo com o blog e com os meus tweets, não é verdade? Não quer ler críticas ao seu trabalho, que vá ler blogs sobre horticultura, jardinagem…

@andrehernan Se vc não quer receber críticas, esqueça o futebol, com seus milhões de torcedores e vai entrevistar as bordadeiras no Ceará.

@TaniaClorofila Crítica é uma coisa… Clubismo é outra. Por um futebol sem ódio.Boa tarde pra senhora!

@andrehernan Vou desenhar pra vc… Eu sou t-o-r-c-e-d-o-r-a!! Posso ser clubista o qto eu quiser. Os jornalistas é q não podem!

@andrehernan Quem dá ao Palmeiras o mesmo tratamento que dá a outros clubes tem todo o meu respeito e consideração. Tenha uma boa tarde.

@TaniaClorofila Então… sugiro vc soletrar, desenhar a palavra Respeito!! Boa tarde para a senhora.

Como você pode observar, leitor, ele não apresentou nenhum argumento que indique que a(s) minha(s) postagem(s) incite(m) os leitores à violência; tampouco apresentou alguma prova de que seja por causa de blogs como o meu que o futebol é violento (é duro ele provar isso, hein?). Ao falar de clubismo e fanatismo, ao falar em ódio (??) ele apenas demonstrou incapacidade de argumentação, pois apelou a chavões que, sem argumentos, não têm valor algum.

E se for assim, o que dizer da própria imprensa, o canal PremiereFC (SporTV), por exemplo, que fez matéria em sua página do FB, para ‘comemorar’ o dia em que um clube, ‘por acaso’ o Palmeiras, levou uma goleada de um time pequeno? E ainda trazia a chamada: “Lembra do vexame do Verdão? Então, curte aí!”. Clubismo? Maaaagina! Não é preciso esforço algum para imaginarmos para que time time provavelmente torce o estagiário que fez essa “beleza” de postagem, não é mesmo? E imagine a raiva que isso causou na torcida palmeirense, que é uma das  maiores assinantes do Premiere? Foi tão sem propósito e desrespeitosa a postagem, que eles acabaram retirando-a do site e se retratando com o clube e com a torcida.

O fato é que a internet, com a participação do público, acabou com aquela conhecida e desagradável via de mão única, onde o cara com microfone na mão podia fazer e acontecer, podia te dar a informação do jeito que ele quisesse, e, muitas vezes, com meias verdades, ou com verdades um tanto quanto distorcidas, cheias de veneno. E blogs como o meu passaram a mostrar ao público a falta de profissionalismo de algumas pessoas em alguns momentos; pessoas que deveriam estar no esporte para trabalhar e não para distorcer fatos, provocar jogadores nas entrevistas, jogar a torcida contra eles, criar situações polêmicas para ganhar audiência, e até usar de inverdades – o próprio Palmeiras já desmentiu alguns veículos de comunicação, e mais de uma vez.

O Palmeiras vence uma partida, um jogador se destaca, e o repórter, que o entrevista na saída de campo e, depois, na saída do vestiário, não tem mais nada a lhe perguntar, a não ser sobre um terceiro cartão amarelo tomado. Recebe uma resposta irônica e aborrecida e continua  insistindo na mesma questão. Do jogo mesmo, dos gols, da excelente partida que  time e jogador haviam feito, daquilo que o torcedor quer ouvir, o repórter não tem nada a perguntar.

O Palmeiras ganha do Vilhena, e um repórter vai perguntar para um jogador DO PALMEIRAS se é um jogo para esquecer? Recebe uma resposta meio azeda e, não satisfeito com a resposta, faz a mesma pergunta para um outro atleta palestrino, recebendo outra resposta meio azeda. Como assim? Os jogadores, que obviamente não gostaram da perguntinha mandrake, não são torcedores e nem blogueiros ‘clubistas e fanáticos’, são profissionais, e um deles, por acaso, é só campeão mundial de futebol, com larga experiência no futebol profissional europeu. Quem será que foi o torcedor nessa história?

Talvez  o repórter tenha achado que a partida era para esquecer, é um direito dele achar o que ele quiser, mas, o que ele acha, não interessa aos jogadores e tampouco aos torcedores. Uma vitória,  desde que não seja construída no apito, será sempre soberana a qualquer problema ou dificuldade que a equipe tenha encontrado dentro de campo. Ainda mais, uma  vitória que leva o time à uma próxima fase de um campeonato.

E eu pergunto: onde estava o repórter após o jogo contra o Ituano, para perguntar ao Kardec sobre as agressões que ele sofrera em campo? Onde estava o profissional, para perguntar ao árbitro porque ele não expulsou o desleal  e botinudo jogador Alemão, que agredira Kardec duas vezes? Onde estava o repórter para pedir a esse mesmo Alemão, que falasse sobre as agressões que ele cometera na partida? Para ir atrás dele na saída do vestiário e pedir que contasse detalhes das duas joelhadas desferidas em Kardec, que tiraram o melhor atacante do campeonato do jogo da semifinal, ainda no primeiro tempo, prejudicando consideravelmente o Palmeiras na disputa pela vaga? Onde estava o repórter para lembrar que esse mesmo Ituano, fugindo do descenso em 2013, e com a mesma prática de botinadas, quebrou o goleiro do Palmeiras e o tirou da partida? Onde estava o repórter para trazer a você a informação de que Valdivia saíra machucado da partida diante do Bragantino, quando ele foi deslealmente caçado?  O próprio jogador é quem teve que publicar uma foto do seu tornozelo vermelho e bastante inchado, para mostrar à torcida o que a imprensa ‘não viu’, o que repórter nenhum lhe perguntou na saída do vestiário. Onde estava o profissional para dizer o quanto o Palmeiras fora prejudicado sem seus dois melhores jogadores, e sem que um único adversário tivesse sido punido por tê-los tirado da semifinal?

Mas foi atribuída a mim uma parte da culpa  pelo futebol violento – a outra parte é culpa dos blogs iguais ao meu -,  sim, a mim, uma vez que o blog não tem alma, não pensa, a não ser através de sua redatora, que lhe empresta as suas ideias e conceitos a respeito de determinados assuntos, que lhe empresta a sua “voz”.

Triste isso, né? O jornalista, não possui argumentos; eu, a blogueira “fanática” e “clubista”, que, segundo ele, é uma das responsáveis pelo futebol violento, fundamento e documento tudo o que publico aqui. Acho que isso é respeito (que ele diz que não conheço) com o Palmeiras, com os meus leitores, comigo mesma, e, principalmente, com as pessoas citadas nas postagens, uma vez que não critico a conduta profissional de quem quer que seja, por criticar, não faço críticas por fanatismo e nem clubismo, e é isso que me dá credibilidade. Credibilidade, que faz com que algumas pessoas se incomodem comigo e com a seriedade das coisas que escrevo.

Imagino que deveria ser assim também, ou muito mais cuidadoso ainda o trabalho da imprensa: se preocupar com a credibilidade, respeitar quem a lê/ouve/assiste, respeitar as personagens que servem de notícia, sem distorcer fatos,  sem provocar, irritar, apimentar, sem agigantar os problemas de um e minimizar os de outros, sem minimizar as pequenas conquistas de um e ampliar as de outros… sem fazer o papel de torcedor, e apenas levar a informação ao torcedor do jeito que ela é, da maneira que aconteceu.

Mas o que temos visto é o contrário disso. Um dia, é o cara que telefonou para o tribunal para sugerir punição a um jogador do Palmeiras, mas não fez o mesmo com o jogador do time dele… outro dia, é a página do FB de um canal de TV que desrespeita o time e da torcida do Palmeiras… tem dias em que é o repórter preocupadíssimo com o cartão amarelo recebido por um jogador palmeirense, ou provocando jogadores ao final de uma partida…

Parece aquele ‘rodízio de faltas’, em que cada hora é um que ‘bate’. A continuar assim, vamos  ficar curiosos para saber se existe um “técnico” orientando esse time…

O Blog da Clorofila vai continuar apontando a falta de profissionalismo sempre que ela se fizer notar, vai continuar cobrando da imprensa que o Palmeiras receba o mesmo tratamento que ela dá aos outros clubes, e isso nada tem a ver com ódio, com violência. E quem não gostar disso, que passe a ter uma conduta estritamente profissional.

NÃO TEM JEITO, “PRESS”, ESTAMOS DE OLHO, E VAMOS CONTINUAR ASSIM!

14 comentários

  1. É isso que mais ocorre, esses “jornalistas” de hoje em dia, não sabem fazer o que lhe é obrigação.

    Ao término de uma partida, eles deviam ser o meio de comunicação entre o torcedor e o jogador/técnico, mas, preferem irem e falar de coisas inúteis.

    Onde já se viu isso? Só com o Palmeiras, o cara vai se preocupar com o terceiro amarelo, em partida, onde o mesmo já não jogaria por ser convocado. No futebol, prática mais comum.

    Nossa impren$a, é formada por inúmeros torcedores-jornalistas, tá escasso os bons jornalistas.

    Repórter de beira de campo, hoje, quer aparecer…

    Não precisa ser expert, é só olhar o tratamento da impren$a com determinada situação igual entre os grandes, a matéria sempre vai ser pejorativa para um dos lados.

    O Palmeiras sofre com isso, o Santos, já sofreu, mas, conseguiu duas boas safras de moleques e já está numa terceira (sem um grande nome entre eles, ainda).

    Não precisa ser mestre, pra saber que aqui em São Paulo, o que reina é torcedor-jornalista de Corinthians e São Paulo, todo ano, eles entram como favoritos, podem ter brigado pra não cair e ficando apenas 4 pontos acima do último que caiu, não mudando nada no elenco… Mas, lá a grama é mais verde, ou dourada.

    Faz muito bem Taninha, continue mostrando esse lado, que ninguém mostra.

    1. Verdade, Paulo.
      Não me lembro de nenhum repórter querendo saber de outro jogador, que não o Mago, se ele forçou o cartão amarelo, se a falta foi no finalzinho do jogo… não me lembro de ter visto algum repórter perguntar sobre isso a qualquer outro e, depois, ir até a porta do vestiário para insistir na questão, que já havia sido esclarecida na saída de campo.
      Impossível que esses profissionais achem que isso vai passar despercebido aos torcedores.
      É tão descarada a intenção.
      O Galo, atual campeão da Libertadores, “goleou” o Zamora por 1 x 0 ontem. E não jogou niente. Vê se apareceu algum “repórti” para perguntar aos jogadores do time de Minas se era um jogo para ser esquecido?
      Esse tipo de “profissionalismo” que existe para com um time e não existe para outro já está manjadíssimo.

      E eu vou continuar mostrando esse “modus operandi” de alguns profissionais de imprensa, sim, sempre que eu perceber.

  2. Boa noite Tania.Algumas vezes ,acho que você modera demais os seus comentários,em relação a alguns jogadores,treinador e algumas falhas da diretoria atual.Mas compreendo seu imenso amor ao maior de todos o Palmeiras.Quanto a esse tweet desse cidadão,não leve em consideração,pois esse estagiário travestido de jornalista,deveria saber que repórter pode perguntar,mas não deve expressar o seu pensamento,pois isso cabe ao comentarista do jogo.Aquele cidadão que ligou para o Tribunal,pode estar por traz de tudo isso,porque depois do seu “bate papo” com ele via Tweeter , ele se calou chegando a defender o Palmeiras em alguns comentários.Mas Tania voltando ao assunto ,minha total soliedariedade a você ,meu respeito e entenda sobre o pseudo jornalista,’na vida a gente só da o que tem”,portanto é uma questão de caráter,de formação e de educação.

    1. Boa noite, Ednei.

      Não é questão de moderar meus comentários em relação a jogadores , técnico e diretoria do Palmeiras.
      Em relação ao time do Palmeiras, demos uma boa melhorada no elenco que tínhamos quando o time foi rebaixado. Foi montado um time capaz de jogar a B, e passamos por ela sem sustos; o elenco sofreu algumas mudanças depois disso, e nos saímos bem no Paulistão (mesmo tendo parado diante do Ituano, por vários fatores, a maioria concorda que poderíamos estar na final e vencer o Santos). Como eu disse aqui, anteriormente, se todos esperávamos a classificação e o título, é porque confiávamos no time.

      Quanto ao técnico, ainda que ele não seja o técnico dos meus sonhos, ele conseguiu ir mais longe no campeonato do que muito técnico considerado top, como foi o caso do Muricy e do Mano Menezes.E não vejo nenhum técnico brasileiro tão mais gabaritado assim. Em minha opinião, a safra de técnicos no Brasil não anda nada boa, (Felipão fazia muito mais escalações e substituições equivocadas na sua última passagem no Palmeiras, do que faz o Kleina agora). Eu até sonhava com o Bielsa, mas depois da “lista de desejos” do homem, eu concordei com a desistência da diretoria.

      Quanto à diretoria, ainda que ela não faça as coisas exatamente da maneira que eu gostaria que fizesse (e ela não tem a obrigação de fazer isso), ainda que ela tenha falhas sim – qual a outra que não teria? – eu confio nas pessoas que estão lá, acho que até agora ela acertou muito mais do que errou e está colocando o Palmeiras nos trilhos, por isso me mantenho tranquila.
      Mas estou de olho na possibilidade de perder Kardec, na possibilidade de venderem o Mago… jogadores assim, tão importantes para o time, tão capacitados, como é o Prass tb, não devem ser perdidos de jeito nenhum se almejamos conquistar algum título.Eles são a espinha dorsal do time. Nem que seja preciso arranjar um patrocínio para bancá-los, eles devem permanecer na equipe.
      Só não vou reclamar sobre isso, como muitos torcedores já estão fazendo, porque as coisas ainda estão no campo da especulação.

      E, tomara, a diretoria não dê esse baita tiro no próprio pé.

      Agora, quanto aos “torcedores profissionais de imprensa”, eles podem chiar o quanto quiserem, sempre que pisarem na bola com o Verdão, com os seus jogadores e com a sua torcida, nós vamos reclamar sim.

      Obrigada pela solidariedade, Ednei.
      Um abraço

  3. O Sportv, leia-se Globo, trouxe o rodízio de faltas para o jornalismo esportivo.
    No futebol, marcadores se revezam para quebrar o melhor jogador do adversário e escapar de expulsões. Bragantino e Ituano fizeram bem esse papel sem que repórteres isentos observassem. No Sportv, de tempos em tempos, aparece um fantoche, um moleque de recados para “aprontar” em cima do Palmeiras ou de algum jogador.
    Logicamente, sempre respaldados pelo discurso da moralidade e do profissionalismo.
    Afinal, parciais e tendenciosos são os torcedores que não tem argumentos.
    Interessante é que quem se refugia em chavões e “pré conceitos” são os informados jornalistas.
    Hernan é mais um “famoso quem” que o Sportv usa para fazer seu papel de direcionar a cobertura do futebol, como já foram Cereto, Lofredo, Ilan, Rizek e tantos outros que nunca jogaram bola na vida e depois se tornaram jornalistas para descarregar as frustrações de infância.

    1. Pois é, Marco. Eu, torcedora que sou, sou chamada de clubista. E por que não seria, se é isso o que sou: torcedora? O blog da Clorofila é escrito por uma palmeirense e para palmeirenses.
      Mas, como tenho uma boa quantidade de vergonha na cara, coisa que parece em falta em algumas redações por aí, jamais faço uma reclamação de algum profissional de imprensa sem que ela tenha um motivo real, motivo que possa ser provado de alguma maneira.
      Os torcedores do Palmeiras que leram o portal da Globo, por exemplo, depois da partida contra o Ituano, tiveram um monte de informações sobre o braço que o Valdivia deixou na cara do Josa; em compensação não leram nadinha sobre o braço que o Cristian deixou na cara do Marcelo Oliveira, com um minuto e meio de partida, sem ser advertido com cartão algum.
      Eu só fiquei sabendo desse lance, porque tive estômago para assistir ao VT do jogo no dia seguinte. Só que a maioria dos palmeirenses não iria assistir a esse jogo nunca mais, e só o Valdivia seria o bandido da história.
      Da mesma forma que as agressões ao Kardec passaram batido, quando a obrigação de narrador, comentarista, repórteres de campo e portais de notícias seria a de chamar a atenção para o fato de o juiz ter deixado de expulsar um jogador que agrediu um adversário, por duas vezes, num intervalo de 5 minutos.
      E aí cada torcedor palmeirense que responda… Qual a probabilidade de um jogador do Palmeiras agredir por duas vezes um jogador adversário e não ser expulso, e não ser vendido com um grande vilão durante o jogo e após o seu término? Qual a probabilidade dos “famosos quem?” não fazerem um estardalhaço com isso?

      E é porque ao Palmeiras isso não é permitido e contra o Palmeiras vale tudo, que existe esse blog.

  4. Boa noite Tania. Sempre acompanho suas postagens, e sua análise diferencial sobre todos os aspectos que envolvem o nosso amado clube.O histórico de perseguição da imprensa para com o palmeiras a cada dia é mais evidente, e, pasmem, sem escrúpulo algum.Nós, torcedores palmeirenses, em virtude dessa parcialidade gritante, nos tornamos críticos e argumentadores sobre tudo isso. Só que infelizmente não é todo mundo que enxerga tal “preconceito”, ou melhor, inveja mesmo. O palmeiras nunca precisou construir sua história com base na ajuda de terceiros (governo, mídia em geral, apito amigo, Tribunais parciais e afins), como vários clubes brasileiros, tido como grandes precisaram. Se hoje a violência é alarmante, é porque justamente pessoas que se intitulam como profissionais, como esse tal repórter do SPORTV, são responsáveis diretos para a sua deflagração, haja vista que repassam informações infundadas. Seu blog visa justamente esclarecer tais incorreções; é muito bom ter alguém como você para rebater e mostrar o quanto nociva é essa mídia/praga! Continue sempre assim.Parabéns pelo seu trabalho.

  5. Que sacanagem, palhaçada… Midiazinha barata e vendida essa!!! Você que incita a violência, jogador que comemora o titulo do time dele, dizendo ao vento que ROUBADO É MAIS GOSTOSO, não ta fazendo nada de errado!! Está mais escancarado a vergonha do futebol a cada dia, estão acabando com o esporte, não se pode dar opinião honesta e coerente pra nada, tem que ser do jeitinho deles, aceitar tudo como eles aceitam das entidades superiores por puro “rabopresismo” essa palavra nova do meu vocabulário. Quebra tudooo Clo, vc é a nossa voz, vc me representa na midia palestrina, temos orgulho de vc defender tão bem nossa bandeira!!! Beijoo pro cê

  6. Brilhantemente escrito por uma palmeirense, sobre o Palmeiras, mas serviria para qualquer clube que estivesse sofrendo na pele do Verdão essas ações, que são claras só não enxerga que não quer ver (ai sim com clubismo, da parte de quem não deveria imprensa). PARABÉNS TÂNIA.

  7. Minha solidariedade, Clorofila.
    A grobo, eu assisto porque sou OBRIGADO. Repito, sou CONSTRANGIDO a pagar pra ver o meu time do CORAÇÃO nessa empresa que, em outras condições, JAMAIS teria a minha audiência. Assim , somos OBRIGADOS, repito, CONSTRANGIDOS a conviver com “jornalistas” do quilate desse tal (e de muitos outros, diga-se), cuja atenção que teria de mim, em uma situação democrática, seria ZERO!!!!
    Ao blog da CLOROFILA, ao contrário, venho muitas e muitas vezes, porque ela me informa, entre outras coisas, sobre assuntos de meu time de coração que, tenho certeza disso, jamais teria acesso assistindo a tal grobo.
    Tem a Clorofila a minha audiência porque seu estilo de escrever e denunciar muitas vezes iluminou minha decepção com o mundo do futebol.
    Clorofila, não desperdice seu tempo e inteligência com essa que é a maior máquina de emburrecer do Brasil.
    saudações alviverdes do fã

  8. Esse comentário foi parar por engano na postagem anterior. Então, achei por bem copiá-lo e colá-lo aqui:

    Menegon • um dia atrás

    TANIA, PARABENS…ESSE JOVEM ESTAGIARIO, E ARREMEDO DE REPORTER, É O QUE GRANDE PARTE DA IMPRENSA TEM A NOS OFERECER. POR ISSO QUE SÓ PASSAM JOGOS DO CORINTHIANS..FLAMENGO….É UMA PENA.

  9. Não é à toa que hoje em dia não é preciso mais ter diploma de jornalismo. Rapaz sem noção, não sabe juntar A com B. Medo desse “profiçionaix excrarecido”.

  10. E Tanya, nao sei se foi falado aqui, mas esses dias entrei no site da ” placar ” na pagina do Palmeiras, e adivinha com o que me deparo na area com postagens fixas: uma relacao das maiores goleadas sofridas pelo Palmeiras. É ridicula essa perseguicao. Mas ainda bem temos pessoas como vc na net defendendo nosso Palestra. Obrigado!!!

  11. parabéns Tania pelo seu belíssimo trabalho. Estamos incomodando e muito a press. Obrigado por tudo que vc faz pelo verdão. Sportv, faz séculos que deixei de acompanhar. Estou indo de FOX e ESPN;

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