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Nosso 2017 não foi de acordo com as nossas expectativas e ficamos apenas com a vaga na Libertadores. Cuca, fazendo um trabalho ruim, saiu… Valentim assumiu o time, mas desapontou a torcida (repetiu Cuca) e, provavelmente, desapontou a diretoria também, porque acabou não sendo efetivado. Um novo técnico ia ser contratado…

Pegando carona no que me disse um torcedor, e acrescentando mais alguns nomes, segundo a nossa torcida, o técnico do Palmeiras teria que ser: Wanderley Pep Gareca Scolari Braga Valentim Ventura de Machado Bielsa Ancelotti Portaluppi… ou seja, não há um nome de consenso. E em relação só aos técnicos brasileiros, menos ainda. 

No entanto, ontem, ficamos sabendo que Palmeiras contratou Roger Machado.

Pra ser sincera, não me entusiasmei muito com essa contratação. Pelo técnico, e pela visão da diretoria… Depois desse ano, em que tínhamos tudo para conquistar algum(ns) campeonato(s) mas acabamos de mãos vazias, até mesmo o Paulistão, que muitos clubes usam como laboratório, passará a ter o valor da sua conquista ampliado para o Palmeiras, em 2018.  Ou seja, temos que iniciar 2018 ganhando título, porque senão a chiadeira vai ser grande.

Achei que nossa diretoria pensou pequeno… Pelas pretensões que temos para 2018, pela obrigação de começarmos o ano conquistando títulos, tínhamos que ter contratado um técnico mais acostumado a ganhá-los, ou, pelo menos, a disputá-los. Precisaríamos de alguém que conhecesse melhor o caminho das pedras.

No entanto, se observarmos a coisa por um outro ângulo – e sempre há uma outra maneira de se observar uma situação -, veremos que nenhum técnico traz a garantia de sucesso com ele, nem o mais badalado deles. O técnico assina com o clube, mas não pode oferecer a garantia de um trabalho promissor. Taí o Cuca 2017, por exemplo, que não me deixa mentir. Quem diria que, depois do maravilhoso título de 2016, a sua volta seria como foi, não é mesmo? E nenhum de nós pode cravar que um técnico, seja ele quem for, vai dar certo e vai conquistar títulos, ou que ele não vai dar certo e vai ser um fiasco. Sem contar que, todos  os técnicos, até ganharem o primeiro grande título, ainda não tinham ganhado nada… Embora ele já tivesse uma Libertadores, o primeiro – e único – campeonato Brasileiro na carreira do Cuca, por exemplo, foi com o Palmeiras, há menos de um ano…

Mas grande parte da nossa torcida surtou com a contratação do Roger.  Uns queriam Luxemburgo (veja só), e até mesmo Felipão (veja só 2 x)…  mas a maioria queria Abel, mesmo ele não fazendo um grande trabalho há anos –  não me inclua nisso, dentre os brasileiros eu preferia o Renato Portaluppi.

Luxemburgo já deu o que tinha que dar, sua última passagem aqui nos deu um título paulista, é verdade, mas depois ficou turbulenta, complicada, jogadores desconhecidos eram contratados como se fossem grandes craques, novos “Mozarts” a se revelar – e isso não acontecia; os substitutos de Valdivia  – que o técnico fez questão de despachar –  nem serviam para ‘amarrar as suas chuteiras’… E Luxa ia comentar jogo na TV, só que o jogo era o do Palmeiras, o time que ele comandava, e que entrava em campo sem seu técnico; o futebol não rendia o esperado, seus contratados também… Ele trabalhou a maior parte do tempo tranquilamente, sem muita pressão e cobrança, mas acabou sendo demitido…  e mesmo assim,  mesmo sem conseguir fazer um bom trabalho há muitos anos, tem gente que o queria de volta agora.

Mesma coisa com Felipão,  em sua última passagem aqui fez um monte de bobagens. Enchia o time de volantes, pedia pra contratar Pardalzinho, dizia: “a torcida quer o X no time? Então, não ponho”; mesmo com o time mais arrumadinho de 2010, perdeu a vaga para o Goiás, em casa, e quando a vantagem era nossa (a insistência com o Patrik já começava aí); obrigou o Palmeiras a gastar milhões no Luan sob a ameaça de deixar o clube se isso não fosse feito e, a despeito disso tudo, tinha sossego pra trabalhar. Torcedores inventavam mil e uma desculpas para justificar as suas presepadas. E ele deu um pé na nossa bunda em 2012, nos deixando na 24ª rodada do brasileirão com apenas 19 pontos; fomos rebaixados depois e por causa disso, e ainda assim tinha gente, inebriada pelo perfume de 20 anos atrás e esquecendo a última passagem,  o queria de volta agora.

Mas o Roger, que nunca treinou o Palmeiras, e que foi contratado pelo Palmeiras agora, não vai ter sossego pra trabalhar, porque já tem uns doidos criando um novo apoRcalipse pra ele… Atrapalhar o trabalho de um novo técnico, antes mesmo de ele começar a ser feito, é errado, é injusto, e não ajuda nada o Palmeiras, muito pelo contrário, atrapalha um bocado.

Ainnn, mas o Abel Braga…

Não acho que o Roger seja uma puta contratação, mas não dá para saber como será o time com ele antes de o seu trabalho se iniciar. No entanto, o Abel, que já ganhou títulos, não faz um bom trabalho há muitos anos. Podia dar certo e podia não dar.  Tem a carreira consolidada, já ganhou títulos importantes, ‘tá com o burro na sombra, cheio da grana, sem grandes cobranças…  Fazer um ano ruim no Flu é completamente diferente de fazer um ano ruim no Palmeiras.

Temos que aprender com as experiências (e com o que observamos nos outros também). Não dá para termos certezas, nem fazermos previsões definitivas. Fizemos tanta festa quando Cuca voltou, ficamos tão tranquilos em relação ao desempenho do time dali em diante,  e o trabalho dele foi ruim neste ano e nos desapontou bastante…

Vamos esperar, E DEIXAR, nosso novo técnico trabalhar. Depois disso a gente fala o que achou.

Se Roger é novo técnico do Palmeiras, vamos lhe mostrar que ele está vindo para o maior do Brasil e vai ter o apoio da melhor e mais maravilhosa torcida de todas!!

SEJA BEM-VINDO, ROGER MACHADO!! BOA SORTE E MUITO SUCESSO NO MAIOR CAMPEÃO DO BRASIL!! 🐷 

 

“O óbvio é a verdade mais difícil de se enxergar” – Clarice Lispector
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Eu não entendo muito (quase nada) de esquemas e táticas, mas tem gente que parece entender bem menos do que eu… e acha que qualquer vitória é sinônimo de raça e comprometimento de todos, que todo jogador é “monstro” quando ganhamos um jogo, e que qualquer derrota é o inverso… jogadores “vagabundos”, “lixos”, sem vontade de vencer, fazendo corpo mole, querendo mandar técnico embora… Isso acontece também, é verdade, mas esquema tático ruim, escalações e substituições pavorosas,  jogadores fora de suas posições, jogador em má fase que não vai pro banco, deficiência técnica de alguns atletas, árbitros fazendo resultado… são sempre os motivos mais comuns. E não é preciso muito esforço pra se enxergar isso. 
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Cuca, em 2017, armava mal o time inúmeras vezes, escalava e substituía sem priorizar o melhor rendimento da equipe, e sim colocando em campo somente os jogadores que seu ego permitia, e excluindo outros que seu ego, por algum motivo, não tolerava.  A bola que o sujeito poderia ou não jogar,  não parecia ser a prioridade. Muita gente em má fase nunca ia para o banco, e muita gente com mais bala na agulha continuava assistindo o jogo sentado no banco de reservas. Isso, e o chuveirinho incessante e irritante, mais alguns “erros” do apito, nos custaram muitos pontos e  eliminações.
Valentim assumiu, mudou algumas peças – Keno, jogado pras traças lá no banco, virou titular e fez toda a diferença nas 3 vitórias seguidas que o Palmeiras conquistou; Borja, voltando a ter chances no time, também nos ajudou a vencer – a moçada colocou a bola no chão e o futebol reapareceu, a ofensividade também. Valentim mudou apenas dois jogadores e, com praticamente o mesmo time do técnico anterior, fez diferente.
O Palmeiras então, com essas três vitórias e com as derrotas do líder, voltou a brigar pelo título. E o que aconteceu? Foi GARFADO nos dois jogos seguintes diante do Cru, no Allianz, e contra o Lava Jato, no Itaquerão. Ainda que parecesse nos ter faltado sangue no zóio, no derby, foi só  PELA OBRA DO APITO, que o Palmeiras não conquistou mais duas vitórias e assumiu a liderança da competição – esquecer isso é ser conivente com a trapaça e com os trapaceiros que, talvez, possam estar por trás desses “erros” do apito. 
Culparmos nossos jogadores pelo resultado que não veio nas partidas em que tivemos que jogar contra 16, é jogarmos contra nós mesmos – Daronco, o juiz do derby, pra se ter uma ideia, vai ser julgado por ter jogado a regra no lixo e não ter dado o segundo amarelo para Gabriel,  não ter expulsado o jogador, que voltou a campo sem autorização – um árbitro, experiente (árbitro FIFA desde 2015), desconhece a regra? Um árbitro Fifa “esquecer a regra”, “esquecer” que SÓ ELE poderia autorizar a entrada do jogador e passar a responsabilidade para o bandeira – que também sabe que não poderia autorizar a entrada – foi muito significativo, não é mesmo? E isso é um erro de direito, bem mais grave que o erro de fato do gol impedido que foi validado, por exemplo. Mas, depois que o ‘serviço’ está feito, eles nos dão um “enganation” com um julgamento que certamente não dará em nada.
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E eu até entendo que o Palmeiras tenha desanimado depois dessa “apitada” dupla e descarada que sofreu. Entendo que, depois de ser tirado, no apito, da briga pelo título,  pela armação de sabe-se lá quem, o Palmeiras desse uma “brochada” na partida seguinte diante do Vitória, lá na Bahia, e nem podia ser muito diferente. Era previsível esse desânimo, mas, ainda que todo mundo estivesse desanimado pelas garfadas de Heber e Daronco,  dava pra termos  nos saído bem melhor nessa partida…
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Valentim armou  mal o time, não escalou os jogadores que poderiam fazê-lo render mais, nem mesmo quando fez as substituições (colocou em campo, como primeira substituição, um garoto da base, de 18 anos, que nunca tinha jogado  com o principal antes, deixando um Guerra no banco, um Felipe Melo, um Thiago Santos) não trocou algumas peças que não vinham funcionando bem (e ainda tirou o Keno)… e, apático, jogando mal, o Palmeiras perdeu o jogo (nos afanaram um gol legítimo nessa partida também, mas não foi por isso que perdemos). 
E então, com parte da torcida surtando – e esquecendo que, das seis partidas sob o comando de Valentim, o Palmeiras tinha ido mal em apenas uma delas -, caçando todas as bruxas, e fazendo lista de dispensas que incluíam até Dudu e Prass (pode?), fomos enfrentar o Flamengo no último domingo,  no Allianz Parque (temos todo o direito de reclamar,  era pra ter sido bem melhor o nosso ano; temos todo o direito de protestar pelo “presente de grego” que nos deram, mas sem gerarmos uma crise monstruosa para o clube que ganhou o BRA 2016 e, apesar de todos os vacilos e tropeços no ano, ainda ocupa as primeiras posições do campeonato 2017)…


E bastou o Valentim voltar a escalar melhor o time (eu ainda gostaria que Guerra fosse titular), bastou ele colocar o  Michel Bastos (outro esquecido)  na lateral esquerda, onde vínhamos tendo problemas; bastou ele dar uma reforçada no meio escalando Felipe Melo e deixando a defesa mais protegida;  bastou apenas alguns ajustes para a bola não ficar voltando para nossa área o tempo todo, de qualquer jeito, e pegando nossos zagueiros de “calças curtas”, que a coisa funcionou. Com o time menos vulnerável
, dando menos espaços, os jogadores ficaram mais tranquilos, renderam mais (ou erraram menos), o futebol  melhorou de novo  – não foi uma ‘Brastemp’, mas foi bem melhor -, fomos mais ofensivos, objetivos e, com dois gols de Deyverson, ganhamos por 2 x 0 – poderia até ter sido por um placar maior. Vitória tranquila, sem sustos e, mais importante, uma vitória no estilo Palmeiras… sem a ajuda do apito.

Então… quando o técnico acerta o “desenho na prancheta”, e quando a arbitragem não parece incumbida de fazer o resultado de um jogo,  o futebol melhora e aparece… e isso é tão óbvio, não é mesmo?

“Ainnn, mas o X não tá comprometido… Ainnn, mas o Y ganha não sei quanto… Ainnn, mas o W foi na balada e pegou umas p#tas 2 dias antes do jogo… Ainnn, mas  o Z pintou o cabelo…” 

Se não fosse tão arrebatador, se não escancarasse todas as nossas emoções, se não abrisse todas as nossas gavetas e colocasse o nosso coração do lado de fora do peito, se não tirasse nossos pés do chão, se não nos levasse às lágrimas, e não fizesse com que nos sentíssemos pertinho de Deus… não seria Palmeiras…  💚

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Palmeiras x Jorge Wilstermann… Palmeiras x Peñarol… Peñarol x Palmeiras… Palmeiras x Santos… Inter x Palmeiras… Palmeiras x Cruzeiro…  Só o Palmeiras mesmo para nos proporcionar emoções tão intensas, tão arrebatadoras…

Estar perdendo, por 3 x 0, num jogo de quartas de  final da Copa do Brasil, ainda no primeiro tempo – o que faz minar totalmente o psicológico do time que está sendo derrotado – e ir buscar… não é para qualquer um.

Achei que Cuca tinha se equivocado na escalação. Depois de algumas partidas em que deixou Zé Roberto no banco, o técnico me inventa de escalá-lo no jogo de ontem. E na lateral, com Dracena para lhe dar cobertura. Não ia dar muito certo… Estranho que Cuca não tivesse se dado conta disso. Sem contar que, pra mim, Borja no banco também era um  erro.

Mas, mesmo meio temerosa pela escalação, eu não esperava – nenhum palmeirense esperava – pelo que aconteceu no primeiro tempo de Palmeiras x Cruzeiro, acho que nem mesmo o mais otimista dos cruzeirenses sonhou com aqueles 3 x 0 no Palmeiras com 30  minutos de jogo…

No início, o  Palmeiras dava pinta de que iria jogar sem muitas dificuldades, que estava tranquilo em seus domínios, e tomava mais a iniciativa… tudo como  imagináramos antes do jogo.

No primeiro minuto, Willian recebeu de Guedes e, meio sem ângulo, finalizou no cantinho, mas pelo lado de  fora… Logo em  seguida, Guerra, de fraque e cartola, fez uma jogada maravilhosa, saiu lá de trás – do nosso campo de defesa -, com bola dominada, fez a fila, avançou, mandou um chutaço pro gol e obrigou o goleiro das marias  a fazer uma grande defesa. O Allianz ficou encantado, de olhos arregalados, com a jogada de Guerra (que craque ele é, me lembrou Valdivia)…

E,  de repente, “a lua se escondeu” e ninguém  entendeu mais nada… Em três únicas descidas,  o Cruzeiro fez 3 gols…

Num contra ataque do adversário, numa cochilada da nossa defesa, e em  apenas 4 toques, a bola estava no fundo das nossas redes. Parecia tão irreal termos tomado aquele gol… e com sete minutos de jogo. “Como assim?”, nos perguntávamos todos. E o que nos parecera que estava certo  antes, começava a dar errado…  o gol deixou nosso time desencontrado, mas a torcida – fazendo contas – cantava, para animar e motivar o time.

Doze minutos depois, numa bobeira geral, Robinho faria o segundo gol do Cruzeiro (tenho a impressão que, algumas vezes, nossos jogadores marcam a bola, correm atrás dela, e esquecem de marcar os jogadores adversários). Uma ducha de água fria na torcida esse gol… todos sentimos o baque… Eu me sentia anestesiada, e me estranhava… mas continuávamos cantando… e fazendo contas.

Aos 30′, na terceira descida do Cruzeiro no jogo, o terceiro gol marcado… de novo, um vacilo palmeirense…

Cuca, pra começar a consertar as coisas… chamou Egídio e sacou Fabiano. Zé Roberto deixaria a lateral e iria para o meio onde nos ajudaria mais…

Se já era difícil imaginarmos uma derrota do Palmeiras, mais difícil ainda era lidarmos com o placar dilatado e com a sombra de uma desclassificação antecipada pairando sobre nossas cabeças… ainda mais quando o primeiro tempo acabou sem que conseguíssemos descontar…

Enquanto pensávamos: “Agora, ferrou”,  nossos olhos interrogavam os dos amigos: Será que tem jeito? A boca, orientada pelo coração, dizia: Jeito tem. E é o Palmeiras, pô! Vamos conseguir! E, dessa maneira, aflitos sim, mas sem tempo para não acreditar,  guiados apenas pelo coração,  todos tínhamos a certeza que, de alguma maneira, iríamos superar mais essa…

E então, o segundo tempo começou… e nós estávamos sem o Guerra – ó céus -, que sentiu dores e foi substituído no intervalo. Borja entrava em seu lugar.

A torcida apoiava o time… cantava,  mostrando aos jogadores em campo que ela acreditava sim e que ia jogar também, e jogar muito. Eu, que estivera meio anestesiada até aquele momento, estava de olhos fechados, mentalizando coisas que queria que acontecessem, falando comigo mesma e com mais alguém em outro plano… e então, meus sentidos acordaram, senti uma energia diferente, forte… abri os olhos e parecia que tinha chegado ali naquele instante, como se estivesse voltando de algum outro lugar…

Acho que aconteceu o mesmo com o resto da torcida, porque a energia que rolava no Allianz começou a crescer – como sempre acontece antes dos gols do Palmeiras. O time, mais acertado com Egídio, mais perigoso com Borja, comandado pelo craque Dudu (joga muito), se insinuava deliciosamente na área do Cruzeiro…

E, aos 7′, foi Borjão da Massa quem enfiou uma bola linda para Duduzinho. O baixinho craque fez o pivô  para o Zé, que chutou, mas foi interceptado pelo zagueiro, a bola, então, voltou para Dudu, que estava de costas pro gol, ele dominou, girou e estufou a rede das marias. GOOOOOOOOOOOOL, P#RRA!! O Allianz explodia no gol de Dudu.  Na hora, eu nem sabia quem tinha feito o gol. Estava lá do outro lado e só tinha visto a bola na rede, e então me perdi no meio do abraço gigante dos meus amigos.

“O Palmeiras é o time da virada. O Palmeiras é o time do amor…” !! Vamos, Palmeiras! Pra cima deles! 

O Allianz estava ensurdecedor… a energia parecia aumentar cada vez mais… E o Cruzeiro sentiu, seus jogadores sabiam que o Palmeiras iria pra cima… e ele foi mesmo. Os sorrisos estavam de volta  aos rostos palestrinos… os nossos olhos, antes chateados, sem graça, por um “não saber o que estava acontecendo”, recuperavam o brilho e a alegria. O Palmeiras em campo, buscando gols, era a luz que eles refletiam agora.

O Palmeiras morava na área do Cruzeiro e botava pressão nos smurfs… as chances surgiam e os palmeirenses todos sentiam que o segundo gol estava chegando…

Egídio cruzou na área, o zagueiro rebateu, outro zagueiro deu um chutão pra cima, Borja, no meio de dois adversários, subiu e tocou de cabeça pra Duduzinho, que entrou na área e fuzilou pro gol… “Meu Deus do céu!! Gooooooooool do Palmeiras!! E só tínhamos  15 min de jogo no segundo tempo. O Allianz quase vinha abaixo na explosão de felicidade da torcida. “Boooooooora, Verdão, vamos buscar mais um”.

E se não fosse o juiz, o terceiro poderia ter saído no ataque seguinte… Caicedo cometeu pênalti em Borja,  e o juiz nada marcou…

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A energia no Allianz era absurda, eletrizante… Eu sentia até tontura e mal conseguia respirar direito… Conhecemos a força da torcida, temos anos de bancada (eu tenho)… e, mesmo assim, a gente se arrepiava e se perguntava: Meu Deus, o que é isso que está acontecendo no Allianz agora? Lindo demais! Forte demais! A torcida, em todos os setores da arena, jogava com o time e buscava o gol  de empate…

Cobrança de falta para o Palmeiras, zagueiros tentando tirar a bola, parmeras tentando ficar com ela… e Willian pegou a sobra, chutou pro gol, a bola ainda bateu no cruzeirense e entrou… Gooooooooooool! Aqui é Palmeiras, p#rra!! A torcida enlouqueceu de alegria!! Nunca vou esquecer dos rostos dos meus amigos nesse momento…

Como pode aquela bola, balançando a rede adversária, representar tanto em nossas vidas? Fazer nosso mundo ficar tão lindo, tão certo, tão verde? O momento do gol é inexplicável… todo mundo se “despe” das caras e bocas e poses… todo mundo fica de verdade, inteiro… e ri… e chora… e grita, pula… abraça quem estiver pela frente… é muito mais  que futebol…

Tivemos muitas outras chances, mas o quarto gol não saiu… no entanto, muito mais do que aliviados, saímos do Allianz felizes, orgulhosos com a reação do time, mantivemos intacta a nossa invencibilidade em casa, e tínhamos na boca um delicioso sabor de vitória…

“Morremos” todos, é verdade, mas voltávamos pra casa mais vivos e inteiros do que nunca… E nenhum de nós conseguiria dormir facilmente naquela noite…

Não vai ser fácil a partida de volta, mas estamos na briga, e vamos buscar.

Certa vez, ouvi alguém dizer que torcedores que escrevem sobre os jogos dos seus times, deveriam esperar o dia seguinte para fazê-lo. Depois de uma noite de sono, as coisas sempre parecem um pouco diferentes.

Achei interessante, pertinente, e passei a por isso em prática, para testar, e gostei. Muitas  coisas que, no calor de um fim de jogo, nos parecem importantes, imensas, no dia seguinte, depois de refletirmos melhor sobre elas, passam a ter peso totalmente diferente e diminuem um bocado de tamanho. E quantas bobagens deixam de ser ditas… Por outro lado, a emoção arrebatadora de um resultado maravilhoso, pode acabar perdendo um pouco da sua força no dia seguinte… Mas existem coisas que queremos dizer que não mudam de um dia para o outro,  a gente pode dormir e acordar e ela continua lá “conversando com a gente”, o tempo todo… Como essa postagem anda fazendo comigo há uns dias…

Torcedores são passionais, é verdade, os do Palmeiras, então… não são  chamados de bipolares, cornetas, hardys… à toa.

Não sei bem o que acontece atualmente, o que vem acontecendo nos últimos anos… uma parte da nossa torcida, acometida de não sei qual doença – talvez a da ingratidão -, vem se transformando em algoz do próprio time… e dos jogadores dos quais ela espera maravilhas em campo…

Nada nunca está bom… Tem sempre um “se”. Até mesmo quando vence bem e se classifica, sempre tem quem reclame de alguma coisa. E esses algozes do próprio time exigem um padrão de 100% de excelência dos profissionais, o tempo todo… senão não servem. 100% de excelência, que nenhum desses “exigidores” têm em seus trabalhos, em seus estudos, em seus relacionamentos, em área nenhuma de suas vidas… o tempo todo; nem eles nem os jogadores, nem eu e nem ninguém… seres humanos não são máquinas infalíveis, e eles podem ter a profissão que tiverem que a coisa não muda. Todos temos momentos maravilhosos, em que tudo dá muito certo, e outros tantos em que, por mais que queiramos que seja diferente, a coisa não vai bem. Bem que a gente gostaria, mas ninguém ganha todas, ninguém acerta em todas… Todos cometemos erros às vezes, (muitas vezes) e eles nos servem de aprendizado.

Somos torcedores, porque estamos, ou deveríamos estar, sempre torcendo, pelo nosso time, incondicionalmente, porque o apoiamos em qualquer situação, faça chuva, faça sol, entra ano, sai ano, na série A, na B, na X, na Y, na Libertadores, no Paulistão, no Desafio ao Galo, no amistoso, com time  ruim, com time bom,  com time péssimo, com time maravilhoso… não importa. Claro que todos nós preferimos que sejam só times maravilhosos, só vitórias, sem falhas, sem sofrimento, sem frustração… Ver o time perder é de lascar, na hora a gente fica furioso mesmo, mas, nem por isso vamos ‘apoiar’ o time crucificando e pressionando os que vestem a nossa camisa, impondo condições para isso, desrespeitando quem veio, ainda que por um tempo pequeno, fazer parte da nossa família… Não é nosso papel, não é sadio isso… não é também um problema do futebol, eu acho, é um problema pessoal, de não sabermos lidar com uma frustração… na vida.

Nossa história é rica de momentos maravilhosos desenhados pelos pés e pelas mãos de nossos ídolos… mas corremos o risco de não apresentarmos novos ídolos  para os nossos filhos….

Eu conheci, aprendi a admirar e amar Oberdan, que “segurava a bola com uma mão só e jogava sem luvas” , pelos olhos e palavras do meu pai… aprendi que o Divino era de outro mundo, que “não corria,  porque não precisava, e jogava com elegância”, que Dudu era seu companheiro inseparável, importantíssimo pra ele, que Waldemar Fiume “puta que pariu, jogava demais”, porque meu pai me mostrou isso…

E o que vamos deixar para os que vierem depois de nós? Um vazio? O que vamos contar a eles? Quem sobrará dessa “matança” diária que fazemos?

Nada é suficiente, nada basta… Tudo  é líquído, nada mais dura… nem mesmo o amor e o respeito pelos que nos dão títulos e muita emoção… ídolos não são descartáveis.

Foi doloroso, uma heresia,  chamarem São Marcos de “frangueiro”, um dia, em pleno Palestra… logo ele, que já nos tinha dado tanto. E não só em resultados, em defesas… Não. Ele nos deu tanto em alegria, em respeito e amor ao time, ao compartilhar a sua luz interior conosco, e em todas as vezes que se quebrou (e ainda se quebraria) defendendo a nossa camisa… e o magoamos (eu não) porque não soubemos lidar com um revés…

Não gostei de ver torcedores menosprezarem Alex, lhe dar um apelido que o ridicularizava e diminuía seu talento – anos depois, quanta gente não entendeu porque ele não quis vir encerrar a sua carreira aqui…

Meu coração sempre doeu com o que faziam com Valdivia, que resgatou nosso orgulho, nosso futebol, que tirou as teias de aranha da nossa Sala de troféus, que fez nossos adversários voltarem a nos temer, num período tão difícil pra nós, tão estéril, em que tivemos que torcer por tantos jogadores sem brilho e sem talento…

Não consigo compreender os horrores que alguns (ainda) falam de Gabriel Jesus… acho absurdo ver como alguns ainda esperam que ele não se dê bem lá fora (sim, acredite, essa maravilha de menino não é unanimidade na nossa torcida)…como se um dia ele tivesse assinado algum contrato em que tivesse se obrigado conosco a ser 100% perfeito, a nunca errar. Nosso menino Jesus, que mesmo sendo tão novinho, mesmo sendo o cara caçado em campo, teve a grandeza de um homem experiente para nos ajudar a conquistar dois títulos… menino que ajudou o Brasil a ganhar a inédita medalha de ouro na Olimpíada… que honrou e respeitou a nossa camisa… e se despediu da gente em lágrimas…

Meu coração  se revoltou com o que fizeram recentemente com Vítor Hugo, que não apelidamos de “Mito” à toa… que nos ajudou a conquistar dois títulos nacionais, a ser a defesa menos vazada do Palmeiras campeão Brasileiro em 2016, um dos caras mais gente boa do elenco, e que foi muito desrespeitado em seu perfil do Instagram por algumas falhas que cometeu em campo no início deste ano, e pelos mesmos que iam lá escrever “monstro”, “craque” todos os dias antes disso… falhas, que não têm 1% do peso de todas as suas defesas, desarmes, gols e cambalhotas… E Vitor Hugo, negociado com um clube europeu, merecia uma despedida cheia de carinho da nossa parte…

E fazem o mesmo com Dudu, o craque desse Palmeiras renascido (que já tinha sido esculhambado por perder um pênalti no início de 2015), que alguns vivem dizendo “não ser tudo isso”… fazem o mesmo com Zé, com Mina, o melhor zagueiro deste país, que segundo esses mesmos, “esqueceu como se joga futebol”…

Fico triste quando vejo que o atacante contratado por um  clube rival tem 16 jogos, 9 gols, e 3 eliminações neste ano, a do outro clube tem 30 jogos e  9 gols (alguns impedidos, de pênalti inventado), e Borja tem 17 jogos e 6 gols e alguns já dão o veredito definitivo:  “Ainn, o Borja não deu certo”… e isso vem da parte dos que faltaram ‘vender a  mãe’ para convencer o Palmeiras a trazer o jogador que, segundo esses mesmos, era o melhor atacante de todos e, com ele, seria só entregar as taças…  #admiração descartável.

Não consigo entender esse tipo de coisa…

Mas,  o que não dá para entender mesmo é a falta de consideração e carinho com Prass… porque ele falhou em alguns gols que tomou nos dois últimos jogos (quando ninguém – nem o técnico – foi bem)… e qual bom goleiro nosso e do mundo todo nunca falhou? Prass é um profissional sério, dedicado, que honra e respeita a nossa camisa e a nossa torcida demais… e merece ser respeitado de volta. Mesmo pelos mais desesperados que acham que ele deve ir para o banco. Nós podemos lamentar essas falhas, e torcer pra ele voltar logo ao normal, mas desfazer do Prass, atacá-lo? Magoar o Prass? Por causa de 2 ou 3 falhas? NUNCA!

Prass falhou, é verdade. E quantas vezes ele já nos salvou? E quantas vezes ele fez o que nos parecia impossível? Quantas vezes as suas mãos, salvadoras, ou mesmo seus pés,  nos tiraram aquele frio da espinha de lances nos quais, mortos de desgosto, já “víamos” a bola dentro do gol? Quantas vezes ele nos fez gritar enlouquecidos de alegria? Quantas vezes eles  nos fez chorar de emoção?

Defendeu o nosso gol por 15 rodadas do Brasileirão 2016, e só saiu do time porque foi servir a seleção e lá se machucou… e deixou o time na liderança do campeonato pro Jailsão fazer o resto. Ganhamos a Copa do Brasil , em 2015, porque o Prass jogou pra c#$@lho, porque fez muitas defesaças e porque pegou vários pênaltis  – não fossem essas defesas, nem os muitos gols dos nossos craques teriam adiantado -, ganhamos porque ele teve frieza e competência para fazer aquela última e inesquecível cobrança de pênalti…

Ele virou parte do nosso dia a dia…. “Bom dia, Prass você”… “Agora são três PRASS nove”… “Em nome do Prass, do Filho e do Espírito Santo”…

E não foi à toa que ganhou o canto que nós jamais imaginamos que um outro goleiro fosse merecer… PQP, É O MELHOR GOLEIRO DO BRASIL, FERNANDO PRASS!!

Prass é ídolo, p#rra! Vai ser lembrado e reverenciado pelos que virão depois de nós.  Merece todo o nosso amor, respeito e consideração … PRASS sempre! <3

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“Eu não perco pra essa Ponte Preta nem a pau! Eu me quebro todinho de novo se for preciso…” – São Marcos, na final do Paulistão 2008.

Ultimamente, apenas por falta de tempo, não tenho escrito sobre os jogos do Palmeiras, e olha que andamos fazendo algumas partidas memoráveis (contra o Santos, Jorge Wilstermann, Peñarol, por exemplo)… mas quero falar sobre o jogo contra a Ponte Preta, que, para nós, nada teve de bom.

Acho que nem o mais otimista torcedor da Ponte imaginou um resultado como o do jogo de domingo… nós, palestrinos, muito menos. Ainda bem que, segundo alguns debiloides, ‘a Crefisa compra os resultados dos nossos jogos’, né?

Eu sei que não existe time imbatível, tenha ele o elenco que tiver… não tenho a pretensão que o Palmeiras seja invencível – ele não foi invencível no Brasileiro 2016, e foi campeão, com sobras. No entanto, tenha o Palmeiras um elenco de craques, ou de jogadores comuns, ele tem que entrar em campo pra buscar a vitória. Se vai ganhar, se vai perder, é outro papo, mas o time tem que suar a camisa, tem que sujar o uniforme, tem que ralar em campo… e, pra mim, o Palmeiras não fez nada disso no domingo. Tomar 3 gols, no primeiro tempo, e, no segundo, não tentar nem descontar o prejuízo? Inimaginável, ainda mais com esse elenco atual, que tem jogado sempre com tanto empenho.

Não sei o motivo desse desastre – sim, foi um desastre -, não sei se a partida anterior contra o Peñarol, de adrenalina a milhão, acabou fazendo essa partida do Paulistão ser vista de outra forma, se a fez perder a importância, não sei se estavam todos “de chico”, ou se estavam mental e fisicamente cansados… Não sei, não tenho como saber, tampouco posso adivinhar, mas, sinceramente, achei que faltou atitude, eles não costumam ficar nessa preguiça, só andando em campo… Muitos torcedores disseram que foi soberba, pois eu acho o contrário, tivesse o time um pouquinho que fosse de soberba, e não teria aceitado aquele resultado tão passivamente.

E sem querer desmerecer a Ponte e seus jogadores (têm um bom time e mereceram a vitória), mas o Palmeiras, num dia de apagão total, não foi realmente um adversário , e acabou entregando o resultado ‘facinho, facinho’. No primeiro tempo, a única coisa que o Palmeiras fez foi tomar três gols. E o adversário nem precisou jogar grande coisa pra isso, como o Palmeiras não oferecia perigo, ela fez o arroz com feijão mesmo, e nós ajudamos um bocado.

Acredito que em condições normais, com o time do Palmeiras ligado, no ModeON, a Ponte poderia até ganhar, mas não iria fazer esses 3 gols não (faz tempo que não somos derrotados assim), com toda essa facilidade, com vacilos e escorregões (justo do cara que, em 2016, num escorregão mágico, cheio de garra e determinação nos ajudou num lance importantíssimo na conquista de um título maravilhoso – até a sorte estava de mal da gente no domingo).

Tudo muito confuso… o juiz também. Deixou de expulsar Bob, da Ponte,  por agredir Willian, quando o placar marcava 2 x 0 para os donos da casa.

O árbitro deixou de marcar  um pênalti também, cometido por Prass, quando a Ponte já vencia por 3 x 0.

Muito embora fosse provável que a Ponte fizesse o quarto gol caso o juiz apitasse corretamente, não dá para se ter certeza disso, afinal, Prass defendendo penalidades é coisa bastante comum.

Também não dá para sabermos se, com um a menos, caso o juiz expulsasse Bob (o juiz já tinha deixado de dar um amarelo pra ele antes) como ele merecia e quando a partida estava 2 x 0, a Ponte teria feito o terceiro gol, não dá para sabermos se a dinâmica de jogo mudaria, se o Palmeiras, com um a mais, teria descontado, ou se a coisa teria se desenrolado do mesmo jeito…

Uns acham que poderiam ter feito o quarto gol, outros acham que não teriam tomado nem o terceiro e teriam descontado… Mas fica tudo no campo da hipotése, no “e se”… A partida acabou mesmo com 3 x 0.

Foi difícil de lidar com esse resultado, mais difícil de lidar ainda foi termos visto o Palmeiras tão apático, sem alma… tão ao contrário do que temos visto ultimamente. Mas já passou… já é página virada. Jamais vou ficar “de mal” com o meu tão amado time, que tem me dado tantas alegrias…

E por isso mesmo, porque esse time me dá muitas alegrias, porque ele é sempre cheio de garra, está sempre jogando com a alma e o coração, é que eu espero outro Palmeiras para o jogo de hoje (sim, já chegou o dia da segunda partida); espero aquele Palmeiras, valente, que vai “morder” o adversário… aquele, que incendeia o Allianz Parque com garra, energia, dribles e ataques velozes… aquele, que não desiste, que entrega a alma em busca da vitória…  e luta muito… até o último minuto… até o apito final…

Está no nosso DNA, está na nossa história…

E já vencemos a Ponte por 3 ou mais gols… 18 vezes. Já vencemos esse mesmo clube, por 5 x 0, em uma final de Paulistão… Neste ano, já vencemos 4 partidas no campeonato por 3 ou mais gols…

Em nosso livro de grandes feitos, já viramos uma partida – que até o narrador considerava decidida -, de maneira épica, pra cima do Flamengo, nos últimos minutos…

Já tomamos 5 gols do Grêmio, no sul, e depois fizemos 5 gols em nossa casa…

Já decidimos uma Libertadores, num jogo em parecia que ia dar tudo errado (tomamos gol, tivemos jogador expulso)… e saímos campeões…

Em 2012, a torcida do Coritiba já tinha até pintado a estrela de campeão na parede… e teve que tirar, porque a estrela veio brilhar no céu do Palestra…

Disputamos uma Copa do Brasil, em 2015, e o adversário da final, antes mesmo do jogo, já tinha até poster de campeão… só que o caneco foi morar em nossa casa…

Fomos campeões brasileiros em 2016 – com sobras, diga-se de passagem – mas todo mundo fazia questão de sentir um ‘cheiro’ diferente… e o único cheiro que se sentiu, de verdade, o campeonato todo, foi cheiro de porco, líder e campeão…

Nosso destino é lutar… e vencer…  Tá no sangue, no DNA, na alma… tá na história do maior campeão do Brasil!

Boooooora Prass, Jailsão da Massa, Vinícius, Jean, Fabiano, Zé Roberto, Egídio, Mina, Vitor Hugo, Dracena, Antonio Carlos, Thiago Martins, Tche Tche, Arouca, Felipe Melo,Thiago Santos, Guerra, Michel Bastos, Raphael Veiga,  Dudu, Keno, Willian, Guedes, Rafa Marques, Borja, Alecsandro… seus lindos!! Booooooora, Verdão! Vamos buscar!

Booooooora, Eduardão da Massa, agita a rapaziada aí… nós confiamos em vocês!

É difícil? É… muito, mas não é impossível. E se não é impossível, a gente corre atrás. Não precisamos inventar nada, não precisamos nos pilhar… basta jogarmos o que sabemos e o que podemos… no ritmo do coração da Que Canta e Vibra.

Temos time, temos torcida, temos vontade, temos alma e coração, temos um amor do tamanho do mundo… E QUEREMOS A VITÓRIA! O placar… depois a gente vê o que dá!

O CALDEIRÃO DO PORCO VAI FERVER!!! O PALMEIRAS VAI JOGAR,  NÓS VAMOS! BOA SORTE, VERDÃO!!!!!

 É LUTA, É GARRA, É ALMA E CORAÇÃO…  #AtéOMinutoFinal

 

 


Acalma o teu coração, muita coisa boa ainda está por vir

…..

O Palmeiras perdeu do Ituano…

E então… 11 em cada dez torcedores, dos que esqueceram de tomar o Gardenal e/ou o Rivotril, passaram a anunciar o apocalipse a “gritar” #VoltaCuca #ForaEduardo #DeramUmaFerrariProRubinho…

Vamos combinar… primeiro, e infelizmente, o Cuca não pode voltar; o Cuca quis/precisou sair… portanto, até que a situação dele mude, ele é carta fora do baralho e de nada adianta ou ajuda ficarmos pedindo a sua volta.

Segundo, Eduardo Baptista é o nosso técnico, a nossa realidade, e é muita ingenuidade acharem que o Palmeiras vai demiti-lo na primeira derrota (imagina se tivesse feito isso com o Cuca, que teve 4 derrotas no início?). E já que isso não vai acontecer, já que o Palmeiras não vai trocar de técnico por causa dessa derrota – pode até fazê-lo mais pra frente -, deixemos  o nosso técnico trabalhar e mostrar ao Palmeiras se é ou não capaz de comandar esse time.

Terceiro, o Mattos, f%dástico, sensacional,  que sabe montar uma Ferrari, que é mais esperto do que os chineses cheio de  milhões, é o mesmo Mattos que contratou o técnico… será que ele e a direção erraram tanto assim?

Mas eu concordo que foi uma vergonha e frustração o resultado e, mais do que ele, o futebol bem ruinzinho que o time apresentou. Eu sei que o técnico errou, armou mal o time  (Dudu e Guedes em lados trocados do campo?), mas, convenhamos, com esse time nosso, dava pra ganhar do Ituano (que não é tão ruim assim, como a nossa frustração faz parecer) até comigo como técnica, não é verdade? Dava pra ganhar até mesmo sem técnico no banco…

Achei que, além dos erros do técnico, as atuações individuais foram muito abaixo do esperado , com exceção do Guerra, que fazia a sua estreia e  teve bons momentos no jogo, de Felipe Melo e de Prass, o restante do time deu cada pipocada… alternaram acertos com erros bisonhos de passes, bolas quadradas em devolução à bolas redondinhas recebidas (as de Guerra, por exemplo), algumas vezes, não conseguiam dominar bolas fáceis, eram desarmados sem muita dificuldade… sem contar que alguns jogadores pareciam desinteressados (esse desinteresse pode ser efeito da armação diferente,  o jogador sente que assim não consegue jogar como sabe, não consegue render, e se desmotiva)…

Mas o primeiro tempo não foi de todo ruim (eu não achei), o Palmeiras imprimia velocidade no jogo e tentava fazer muitas jogadas pelo meio (essa parte me agradou), criou algumas chances de gol, porém não aproveitou – Guerra, Guedes e Willian (no chute de Willian, a bola passou lambendo a trave) desperdiçaram boas chances (teve uma penalidade no Guedes, que não foi marcada). No entanto, no comecinho do segundo tempo, numa vacilada master, tomamos o gol (como deixar aquele grandalhão livre, na cara do Prass, sem marcação alguma – ele nem precisou pular -); e o gol saiu numa cobrança de escanteio, situação em que todo mundo sabe mais ou menos o que o adversário pretende.

E se o time já estava esquisitão, aí é que a coisa desandou mesmo. Mas, sejamos justos, o Palmeiras correu, tentou ir pra cima – Keno quase marcou -,  no entanto, se atrapalhava com algumas bolas, errava passes pra caramba e a coisa não fluía. E se desorganizou de tal maneira, que em alguns momentos o time pareceu um catado em campo… até na parte física ficamos devendo, mas isso é compreensível num começo de temporada…

No entanto, mesmo com tudo isso, a régua com que medem o “visto de permanência do técnico no time”, não é muito exata e nem justa… ainda. É início de temporada, a segunda partida do time no Paulistão, a primeira derrota, o time com desfalques importantes (Tche Tche, Moisés e Mina fazem falta pra caramba), algumas caras novas, técnico novo… o sinal de alerta está aceso, sim, e nem poderia ser diferente, mas é injusto cravarmos um “serve” ou “não serve” agora, hoje.

E devemos nos lembrar, MO chegou aqui e conseguiu sete vitórias e um empate nas oito primeiras partidas que fez. Ficamos encantados e, depois – mesmo após a conquista da Copa do Brasil -, descobrimos que a coisa não ia, não era legal, que o trabalho dele não nos agradava nada, que parecia estagnado – mas não sem antes escracharmos os jogadores, chamá-los de “vagabundos” (muita gente fez isso), acusá-los de estarem fritando o técnico; Cuca, quando chegou, perdeu as quatro primeiras partidas… e quantos torcedores diziam: “Será que o problema do Palmeiras é o técnico mesmo?”

E, durante boa parte do campeonato brasileiro 2016 também, quantas reclamações de parte dos torcedores ‘apocalípticos’… “o Palmeiras está perdendo rendimento, Santos e Flamengo estão crescendo, não vai dar pra gente”… “se perdemos em casa, não vamos ganhar as partidas importantes fora”… “Tem hora que esse time lembra o do MO e fica dando chutão”… “Gabriel Jesus perde muitos gols, precisa ir para o banco”… “Nossa, o Zé não dá mais”… “Mesmo vencendo, faz tempo que o Palmeiras não joga bem”… “O Palmeiras não vai se segurar na liderança por muito tempo”…  E, a despeito de tudo isso, ganhamos o campeonato com o pé nas costas.

Essas coisas me fazem acreditar que, por mais que estejamos contrariados, desconfiados (desconfiadíssimos), nós temos que esperar mais um pouco, temos que dar ao técnico a chance de mostrar o que sabe, ou o que não sabe… afinal, na maioria das vezes, os imediatistas e apocalípitcos não têm razão. Por eles, não teríamos trazido e nem mantido no time titular o Vitor Hugo (falhou contra os gambás e quanta gente cravou que ele não prestava, que não ia dar nada aqui, que tinha sido uma péssima contratação?), não teríamos trazido Jailsão da Massa (“um goleiro, de time de série B, com 34 anos? Logo aqui que é Escola de Goleiros?”), não teríamos trazido o Zé Roberto (“é craque , mas já está na hora de se aposentar… não corre, não marca”), não teríamos contratado Moisés (“o Conca dando sopa e vão contratar esse Moisés, que estava na Croácia?”), nem Tche Tche (o Palmeiras contratou errado, o bom do Audax é o Bruno Paulo)… não teríamos trazido nem o Cuca (Abel é melhor, Mano é melhor… blá blá blá…)

Espero que o Eduardo tenha personalidade, assim como teve o Cuca, que fez o que acreditava ser o certo, e provou pra todo mundo – para a imprensa, inclusive –  que sabia muito bem o que estava fazendo. Espero que Eduardo tenha a mesma competência e coragem também… e o mesmo pulso firme com o elenco – não é fácil lidar com um time com tanto jogador bom, domar as feras todas. E espero que ele tenha muita sorte também.

Vamos ficar de olho, claro, mas não vamos perder a nossa essência… vamos torcer muito, apoiar muito, sem criarmos mais pressão do que a que já existe para os que acabaram de chegar, sem atrapalhar o time na sua caminhada…

Muita coisa boa ainda está por vir…

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“Amanhã, será um lindo dia, da mais louca alegria que se possa imaginar…” – Guilherme Arantes
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É, amigo palestrino… parece mentira, mas chegou a hora. É de verdade… faltam duas partidas, duas “finais” para entrarmos no paraíso… E uma dessas “finais”, a de amanhã, será em nossa casa…

Amanhã é o dia…

E hoje – se Deus quiser, e Jailsão da Massa confirmar a sua  invencibilidade no campeonato -, é a véspera do fim de um campeonato que durou 22  anos…

Hoje,  nossos corações escancaram todas as portas para receber o enea, tão desejado, tão sonhado…

Hoje, reconfiguramos o nosso cérebro para vitórias do Palmeiras sempre, para Palmeiras disputando títulos sempre… para conquistas do Palmeiras sempre… voltamos a ser protagonistas.

Hoje, falta 1 dia…  falta 1 Allianz Parque Lotado…  falta 1 time de guerreiros em campo… falta 1 promessa ser cumprida (né, Cuca?)…  falta 1 torcida linda, apaixonada, fazendo uma festa de arrepiar… falta 1 partida… falta 1 ponto (sabemos que ainda falta)…  falta 1 apito final…  falta 1 grito sair da nossa garganta e ganhar os ares… Falta o Palmeiras 9 vezes campeão brasileiro…

O mais difícil já fizemos… Foram 36 rodadas até aqui, 27 delas em que defendemos bravamente a liderança do campeonato… Pois agora, tenho certeza, os jogadores do Palmeiras vão dar o sangue em campo por esse ponto que falta, vão lutar mais do que já lutaram até aqui… eles também querem viver a magia de fazer o Palmeiras  campeão do Brasil.

Nós confiamos muito nos “torcedores” que temos em campo, nos guerreiros que nos representam em campo…

E é porque confiamos no Palmeiras, que estamos todos esperando por você, ENEA!  As bandeiras com as quais te damos as boas-vindas estão espalhadas pela cidade, pelo país e pelo mundo também… nas janelas, nos telhados, nas sacadas, nos carros, nos almoços, nos jantares, nos muros que foram pintados, no encontro com amigos, no sorriso das crianças… Sonhamos com você todos os dias, de olhos fechados e de olhos abertos também… Estamos com as janelas do coração e da alma escancaradas… pra você. Pode chegar, estamos prontos! E não precisa vir de mansinho, não… Pode chegar correndo, fazendo barulho, atropelando tudo, fazendo explodir o grito que o Allianz tem guardado, entorpecendo os nossos sentidos, pode nos enlouquecer, nos deixar sem conseguir respirar de emoção, pode nos fazer chorar de alegria… pode chegar do jeito que você quiser… mas venha!

E não importa onde cada um de nós estará amanhã… De alguma maneira estaremos todos juntos – sempre estamos juntos… 20 milhões de corações batendo no mesmo ritmo dos nossos guerreiros em campo, vibrando na mesma energia da Que Canta e Vibra… Porque é assim que sabemos ser, é dessa maneira que jogamos também… Somos todos Palmeiras, somos irmãos, somos uma família.

É tempo dessa gente que veste verde e branco, com um grande P no coração, ser feliz! Falta só um ponto…  e nós vamos buscá-lo, com o nosso time!! Amanhã!

À LUTA, PALMEIRAS!! BOOOOOOOOORA SER CAMPEÃO, SEU LINDO!!

#AjudaNoixDeus #AjudaNoixSanGenaro #VeeeeeeeeemENEA

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Dia de jogo do Palmeiras no Allianz Parque…  Palmeiras x Botafogo, 36ª rodada de um campeonato que já dura 22 anos…

Os palmeirenses, ansiosos, ávidos, famintos – e nem poderia ser diferente -, esgotaram todos os ingressos no dia seguinte ao início das vendas. Os palmeirenses, do time que lidera o campeonato há 27 rodadas, já guardam o mesmo segredo no coração, mas, apenas por uma certa prudência, ainda não ousam expressá-lo.

Saí de casa e fui observando  as muitas camisas do Palmeiras que encontrava pelo caminho; assim como os seus donos, as camisas pareciam sorrir orgulhosas umas para as outras… e todos esses parmeras tinham aquele olhar de quem se prepara para uma grande festa…

Quantos caminhos percorremos até aqui… Meu Deus! Só nós sabemos. Parece mentira que a hora é agora, mas é verdade, a hora é agora. E que momento maravilhoso é esse.

Na minha cabeça, há muito tempo, o jogo decisivo seria o de hoje… Ao contrário do que a mídia escrota tenta fazer parecer, não dependemos de um único resultado dos adversários. O Palmeiras, desde a 9ª rodada, depende só dele, e basta que ele vença os seus jogos, que administre a vantagem que tem, que pouco nos importarão os resultados dos outros times. Eles podem ganhar todas as partidas, até as do campeonato de Júpiter, que nada mudará. Queremos que eles percam pontos, claro, mas é apenas para ficarmos mais confortáveis.

Encontrei os amigos nos arredores do Allianz para nos prepararmos para o jogo. E quanta alegria! Eu tive a sorte de ver o Palmeiras ser campeão brasileiro em 93,  94…  fui aos jogos, ao Palestra depois do título, fui na Paulista, vivi tudo aquilo, mas a maioria dos amigos que estavam comigo a caminho do Allianz eram crianças na época, e apenas lembram um pouco do que foram as nossas conquistas no campeonato brasileiro. E, hoje, enquanto nos preparávamos para essa “final”, eu os observava… eram todos crianças de novo, felizes, brincando com as tintas com que pintavam os cabelos (também pintei os meus), os rostos, as barbas… vivendo a magia de um campeonato maravilhoso do Palmeiras…

Entramos num Allianz  ainda meio deserto…  e os pontos vazios nas cadeiras, como se fossem lâmpadas se acendendo, iam sendo coloridos por muito verde e branco,  azul, amarelo… Os camarotes estavam acesos… O mascote periquito apareceu; Gobatto, nosso porco mascote, também… o barulho aumentava em nossa casa…

Jailsão da Massa entrou em campo para se aquecer… aplausos, assobios, gritos pro nosso goleiro (que bom que Deus nos mandou você, Jaílson). O time também veio se aquecer… Dudu, G.Jesus, Moisés, Mito, Zé Roberto,  Tche Tche, Mina, Jean, Guedes, CX… e mais aplausos da torcida. O Caldeirão do Porco começava a entrar em ebulição…

Os minutos se passaram, a ansiedade era névoa densa no Allianz, e chegou a hora do jogo. Nosso time em campo… a torcida pronta, com periquitos no estômago (palmeirenses não têm borboletas no estômago), nosso hino sendo cantado… “Palmeiras, meu Palmeiras, meu Palmeiras”, o Palmeiras que é só nosso. Haja emoção… Parece meio clichê repetir que o torcedor sente orgulho do seu time, do seu hino… mas é de verdade, que orgulho imenso sentimos do Palmeiras.  E como explicar o amor que trazemos dentro do peito, e que escapa por todos os poros? Joelmir tinha  razão, ninguém além de nós mesmos pode entender.

Exceto pela saída de Mina, que sentiu dores musculares antes dos primeiros quinze minutos de jogo, e parecia chorar no banco de reservas (meu coração rachou), o primeiro tempo tinha a cara que a gente queria, era tudo o que esperávamos: o Palmeiras no ataque – segundo as estatísticas, o Verdão teve 71% de posse de bola no primeiro tempo. O Botafogo se defendia e esperava apenas pelas oportunidades de contra atacar.

Cabeçada de Moisés… quase!

A torcida se agitou, e o telão confirmou… tinha gol do Cruzeiro em cima das sardinhas! O Caldeirão do Porco fervia…

Era como um filme se desenrolando à minha frente… Dudu jogando com Moisés, que chamou Guedes, que mandou de cabeça pra Jesus, na área, na cara do gol… a bola bateu na perna do nosso menino e foi pra fora… Uhhhhhhhhhh! Cuca, com sua calça “Restart”, lamentava a oportunidade perdida… e haja unha pra ele roer… Meu coração fazia um barulho imenso…

Moisés chapelou o botafoguense (e que chapéu!), avançou e tocou pro Dudu; nosso soldadinho de chumbo cortou para o meio, e chutou pro gol, Sidão se esticou todo e caiu no canto para espalmar.

Dudu recebeu desceu em velocidade pela esquerda e tocou lá pro meio, Moisés apareceu e, de primeira, mandou um balaço pro gol, mas a bola foi pra fora. Que chute do Moisés!

E o grito de gol arranhava a nossa garganta, louquinho para sair… Mas o que gritávamos mesmo eram  broncas no juiz, que deixava de amarelar jogadores, deixava de marcar faltas na área…

A torcida do Palmeiras incendiava o Allianz e cantava sem parar.  Só dava Verdão! Mas, embora o Botafogo não levasse perigo, o jogo era bastante pegado, disputado, brigado… os jogadores se estranhavam o tempo todo.

Dudu deixava a defesa do Botafogo perdida, e sofria muitas faltas. Gabriel Jesus também, e pra variar, levava muitas botinadas. Moisés estava jogando muito (que contratação mais certeira), Tche Tche, como sempre, estava com seus clones todos em campo (parece que temos meias dúzia de “Tche Tches”), Zé Roberto – nossa “revelação” -, imprescindível. Já o Botafogo, atazanado pelos jogadores de verde, pela velocidade e dribles de Dudu, Moisés, Guedes, Jesus… e aproveitando que fazia sol, batia até na sombra dos parmeras, com as bençãos do juiz. Um absurdo.

Teve muitos “erros de arbitragem” no primeiro tempo (não poderia deixar de falar deles). Nós ficávamos divididos entre aquele frio na barriga a cada lance ofensivo do Verdão, a cada quase gol, e a raiva que sentíamos do juiz por ignorar algumas faltas importantes cometidas pelos cariocas.

Jesus levou uma cotovelada, e o juiz deu vantagem para o Palmeiras. Ok, está na regra. Mas não é porque deu vantagem que, depois, tem que deixar de punir o jogador que faz uma coisa assim…

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Repara, depois que Jesus está no chão, e a bola está bem à frente, o jogador adversário – a não ser que eu esteja louca – está pisando/tentando pisar no jogador do Palmeiras.

Mina é empurrado na área…  (no vídeo, que está na postagem, apesar de a TV não aproximar a imagem  – ela só faz isso quando a infração é do Palmeiras -, dá pra ver o empurrão)…

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Falta – para amarelo  em Zé Roberto, mas, como 4 minutos antes dessa botinada,  Emerson Silva já havia levado cartão por uma falta desleal em Gabriel Jesus, o árbitro resolveu aliviar para o Botafoguense e não mostrar o segundo cartão. As arbitragens adoram “ajudar” o Palmeiras, não é mesmo?

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Ataque do Verdão, Vítor Hugo – que é sempre um perigo na área inimiga – vai pra bola e é empurrado (está no vídeo também)…

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Falta dura de Dudu cearense no Dudu do Palmeiras… Ele vai de sola na coxa de Dudu, e de braço aberto na cara dele… o homem de vermelho está pertinho do lance… e cadê a punição para o jogador?

palxbot-faltaduducearense-em-dudu

https://www.youtube.com/watch?v=92zvkuk3UK0

Ainda bem que dizem (aquele carioca flamenguista diz – e não prova) que Marco Polo Del Nero pressiona as arbitragens para não errarem contra o Palmeiras, né? Imagina como seria se fosse ao contrário?

A torcida incentivava o time, e o time ia pra cima do Botafogo. No entanto, mesmo com toda a disposição do Verdão em buscar o gol, fomos para o intervalo no 0 x 0.

Na segunda etapa, logo de cara, quase abrimos o placar. Jean fez a jogada pra Dudu, nosso baixinho mandou pro gol, o goleiro defendeu e CX, no rebote, mandou pra fora. Em Minas, o Cruzeiro sofria o empate…

O Botafogo tentou se acertar em campo,  e começou a fazer umas investidas mais perigosas, daquelas que a gente, só por causa da tensão, acaba achando ainda mais perigosas do que foram… Mas a defesa estava bem, Jailsão da Massa também. E o Palmeiras estava determinado a vencer…

Cuca sacou CX e colocou Alecsandro. O Botafogo continuava levando perigo ao nosso gol, o Palmeiras dava uma segurada no ímpeto inimigo,  se fechava e saía no contra ataque.

Tão logo ficamos sabendo que o Santos virara pra cima do Cruzeiro, Moisés mandou a bola pra frente, Alecsandro ajeitou pra Dudu, que desceu em velocidade e cruzou pra Gabriel Jesus que entrava do outro lado; Gabriel Jesus não conseguiu finalizar, correu atrás da bola, dominou, girou e cruzou na medida para Duduzinho, nosso pequeno gigante, subir e cabecear pro gol…

O Allianz explodiu no gol de Dudu!  o banco e o time do Palmeiras explodiram no gol de Dudu… O Palmeiras fazendo a sua parte para ser campeão… e a gente já não sabia mais o que fazer com aquele menino, de 22 anos, que estava louco pra participar da festa também… Emocionados, tremendo, tínhamos  que ralhar com ele: Espera um pouquinho “É campeão brasileiro”, logo você estará livre.

Não sei se era eu que não via mais o jogo direito, ou se era o Botafogo que sentiu o gol e murchou em campo (continuou batendo bastante), mas não sentia mais perigo, o Palmeiras estava seguro, o Palmeiras era o senhor da partida… a vitória seria nossa, sabíamos disso; nossos jogadores transbordavam garra e vontade em campo… Que interação deliciosa essa entre time e torcida… era como se um se alimentasse da energia do outro.

O Cruzeiro empatou em Minas… e a torcida aumentou o barulho e a festa…

O Allianz tremia e se tornava pequeno para tanta energia e vibração… “Dá-lhe, dá-lhe, dá-lhe, porco… seremos campeões, mais uma vez”…

O jogo se aproximava do seu final… Mais três minutos… E então, o apito final.

“Ai, ai, ai, ai… ai, ai, ai… está chegando a hora…”, a Que Canta e Vibra cantava e vibrava como nunca… ela já sabia, ela sempre soube…

Nosso jogadores, ajoelhados e abraçados no centro do campo, certamente faziam uma oração, agradeciam, renovavam a vontade de serem campeões brasileiros pelo Palmeiras…

Os torcedores se abraçavam, choravam, aplaudiam seus guerreiros… Falta um ponto… Nunca, nesses 22 anos, esteve tão perto… o segredo que guardamos no coração está prestes a ser revelado…

ESTÁ CHEGANDO A HORA, PALMEIRAS… A HORA DE SERMOS FELIZES…

FORZA, VERDÃO, E VAMOS BUSCAR O ENEA!!!

 

 

 

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Muita gente que não acompanha o Palmeiras pela internet, ou que não acompanha tão atentamente as notícias de alguns programas esportivos, talvez não tenha entendido muito bem a cobrada, a “chamada na chincha” que o Moisés deu no repórter da Fox Sports, na entrevista ao final da partida diante do Galo – quando o Palmeiras, pra “variar”, foi muito assaltado pela arbitragem – talvez não tenha entendido a cara sem graça das pessoas no estúdio…

Na publicação anterior, mostrei um pouco do que foi o embarque do Palmeiras para MG, mostrei um pouquinho da festa, maravilhosa, que a Que Canta e Vibra fez para o Verdão.

Foi tudo muito lindo e emocionante… a ponto de deixar os torcedores profissionais de imprensa com uma baita dor de cotovelo, e com amnésia também, afinal, eles até esqueceram que, semanas antes, eles acharam lindo uma torcida tomar as dependências de um aeroporto para apoiar o seu time.

Mas a Nossa Senhora do Print, que tudo vê, não esqueceu o dois pesos e duas medidas da Fox Sports (dos profissionais da Fox Sports), por exemplo…

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Vê como funciona? O modus operandi é esse…

Para o time que querem dar uma força, eles fazem parecer que a ida da torcida ao aeroporto é algo bastante positivo (e é mesmo), que é “o time nos braços da torcida”, “é a invasão histórica”; a ideia a passar é a de força, energia, poder… Já no caso da nossa torcida ir para o aeroporto, ficou parecendo que a intenção de quem escreveu era exatamente a de passar a ideia de algo negativo, algo ilícito (eles estão sempre procurando ilegalidade nas coisas do Palmeiras), “torcida de clube pode fechar aeroportos para fazer festa?”… quem lê, já torce o nariz de cara para a presença dos palmeirenses em Congonhas.  No entanto, ninguém questionou isso – a Fox não questionou isso –  em outras oportunidades, não é mesmo? O que é “lindo” pra um, é “ilícito” para o outro? Ah, tá…

Houve ainda quem ficasse indignado com os sinalizadores. João Canalha, da ESPN (aquele mesmo babaca que chamou o Vitor Hugo de vice-campeão da Copa do Brasil, antes das finais), ficou tendo chiliques por isso,  s sinalizadores “poderiam queimar alguém” . Será que ele acha que só os sinalizadores verdes podem queimar alguém, porque não me lembro de ele, e qualquer outro ‘jornaleiro’, ter reclamado desses sinalizadores aqui:

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Você vê? É errado só para a torcida do Palmeiras… Como podemos confiar nas notícias, opiniões e análises de profissionais desse “quilate”? Como podemos levar a sério o que nos dizem e nos contam sobre o Palmeiras?

Fox, ESPN, SporTV… é tudo a mesma mer… cadoria!!  Estamos de olho, e a Nossa Senhora do Print também! 😉

Parabéns, Moisesão da Massa! A sintonia entre time e torcida está perfeita. Aplausos pra você, seu lindo!

E BOOOOOOORA SER CAMPEÃO!!  #VeeeeeeeeemENEA

 

“Não desças os degraus do sonho
Para não despertar os monstros.
Não subas aos sótãos – onde
Os deuses, por trás das suas máscaras,
Ocultam o próprio enigma.
Não desças, não subas, fica…”  –

Mario Quintana

O Palmeiras dá uma tropeçada – quando podia tropeçar, quando tinha vantagem que lhe permitia perder -, e parte da torcida se ‘agarra à pedra’… abdica de raciocinar e, guiada  pelo medo e pelo não saber lidar com a frustração, caso ela aconteça, desce os degraus do sonho e vai despertar todos os monstros…

Que escarcéu! E quanta incoerência… Alguns torcedores – pra lá de pessimistas – vociferam contra alguns jogadores, se descabelam e fazem parecer que as posições na tabela foram invertidas, que é o Palmeiras quem está 5, 6 e 7 pontos atrás do líder, e não que o Palmeiras continua na liderança, com vantagem sobre os demais.

A 5 rodadas do final do campeonato, é melhor ter 5 pontos a mais do que o segundo colocado, ou ter 5 pontos a menos do que o primeiro? Será mesmo que preferiam que o Palmeiras ocupasse qualquer outra posição que não fosse a que ele ocupa agora?

E pensar que a derrota na Vila foi a única do time nos últimos 16 jogos. E ela aconteceu porque , visivelmente, entramos em campo para empatar. O resultado certamente teria sido outro se a nossa postura em campo fosse mais ofensiva, ambiciosa, e se errássemos menos passes também. Normalmente, jogar pra empatar não funciona, mas quase que deu certo essa falta de ambição do nosso time e do nosso técnico. O Santos não jogou nada, nós também não jogamos nada , não atacamos, só que resolvemos tomar um gol pra lá de besta e perdemos o jogo.

Parte da torcida do Palmeiras, ao mesmo tempo que gosta de bradar o “aqui é contra tudo e contra todos”, basta um insucesso, uma expectativa frustrada, já vem com a ladainha que “o Palmeiras gosta de se auto sabotar”, de que “ele adora perder pra ele mesmo”, que “ele sempre faz dessas” e que “é por isso que a torcida não confia”

Insucessos, títulos perdidos, fazem parte da história de qualquer time. Mas será que perdemos tantos ” títulos que estavam praticamente ganhos” assim? Será que o Palmeiras sempre faz dessas? Nos títulos que conquistamos, ‘passamos o carro’ em todo mundo mesmo, sem nenhuma escorregada?

Na maioria das vezes em que chegou, o Palmeiras se sagrou campeão e não o contrário como fazem parecer alguns. Não fosse assim, ele não seria o maior campeão do Brasil, o Campeão do Século.

Vejamos algumas das últimas conquistas mais ‘recentes’, aquelas das quais nos lembramos, as que acompanhamos, ou as que vimos nossos pais acompanharem e torcerem…

Campeonato Brasileiro de 1972  – PALMEIRAS CAMPEÃO

30 Jogos – 16V – 10E – 4D   ///  (52 gols marcados e 13 sofridos)
Média de gols marcados: 1,53/J – Média de gols sofridos: 0,63/J
Melhor série sem perder: 12 jogos  / Pior série sem vencer: 4 jogos

O time campeão do Palmeiras, da inesquecível e consagrada Academia, entre outros resultados, obteve uns placares que, hoje em dia, levariam o torcedor à loucura: 0 x 0 com o Nacional-AM,  2 x 2 com o ABC, 1 x 1 com o Sergipe; perdeu do Corinthians, do São Paulo, do Santos e do Coritiba. “Salto alto” seria a coisa mais amena que diriam após esses resultados.

Campeonato Brasileiro de 1973 – PALMEIRAS CAMPEÃO

40 Jogos – 25V – 12E – 3D  ///  (46 gols marcados e 19 sofridos)
Média de gols marcados: 1,3/J – Média de Gols sofridos 0,33/J
Melhor série sem perder: 22 jogos / Pior série sem vencer: 4 Jogos

O time campeão de 1973, a temida Academia, que parava até o Santos de Pelé, deu as suas escorregadas também. Perdeu do São Paulo, Guarani e Grêmio; empatou, sem gols, com o Sergipe; ganhou (só) por 1 x 0, em casa, do América-RN, da Ferroviária, em Araraquara, também. Circunstâncias de um campeonato, que nem de longe foram determinantes para o resultado final.

Campeonato Brasileiro de 1993 – PALMEIRAS CAMPEÃO

22 jogos – 16V – 4E – 2D  ///  (40 gols marcados e 17 sofridos)
Média de gols marcados: 1,82/J – Média de gols sofridos: 0,77/J
Melhor série sem perder: 9 jogos / Pior série sem vencer:  2 jogos
Marcou gols em 20 jogos e sofreu gols em 18.

O Palmeiras, que se classificou no Grupo B disputando 20 jogos  – os outros dois jogos foram as finais -, perdeu duas vezes para o Santos  (3 x 1, fora, e 0 x 1, em casa) e, das 14 vitórias obtidas no grupo, 7 delas tiveram placares com apenas um gol de diferença (4 jogos com placar de 2 x1,  2 jogos  com placar de 1 x 0 e 1 jogo com placar de 3 x 2).

O time do Palmeiras era sensacional, superior aos demais, de verdade – e isso não está em discussão aqui – , mas, ainda assim, teve várias vitórias com placares apertados. Hoje em dia, seria uma choradeira infinita pelos gols perdidos e muita crítica para quem, por acaso, tivesse desperdiçado algumas chances..

Campeonato Brasileiro de 1994 – PALMEIRAS CAMPEÃO

31 jogos – 20V – 6E – 5D  ///  (58 gols marcados e 30 sofridos)
Média de gols marcados: 1,87/J – Média de gols sofridos: 0,97/J
Melhor série sem perder: 14 jogos / Pior série sem vencer: 4 jogos
Marcou gols em 28 jogos e  sofreu gols em 22

E sim, o time maravilhoso do Palmeiras campeão de 1994, cheio de craques, também dava umas rateadas… perdia algumas partidas. Perdeu para o Paysandu, Portuguesa, Guarani, Flamengo, foi goleado pelo Fluminense… teve uma vitória bem magrinha (1 x 0) sobre o União São João…  Essas coisas fazem parte, mas… ah, se fosse agora…

Libertadores 1999 – PALMEIRAS CAMPEÃO

14 jogos – 7V – 2E – 5D  ///  24 gols marcados e 18 gols sofridos
Média de gols marcados: 1,71/J  –  Média de Gols Sofridos: 1,29/J
Melhor série sem perder: 4 Jogos  / Pior série sem vencer: 3 jogos

E todos sabemos que não foi fácil essa conquista. Todos sabemos que foi no talento dos jogadores, do técnico, mas foi também na raça, no peso da camisa;   foi com o coração e a alma, foi com o amor da torcida. Derrota fora, na semifinal, vitória em casa; derrota fora, na final,  vitória com a mesma vantagem em casa… e decidida nos pênaltis… sacramentada no erro de Zapata…  E os torcedores todos acreditando no time… torcendo, apoiando (rezando)… como deve fazer quem se diz torcedor.

Copa do Brasil de 1998 – PALMEIRAS CAMPEÃO

12 Jogos, 6V – 4E –  2D  ///  21 gols marcados e 9 gols sofridos
Média de gols marcados: 1,75/J – Média de Gols Sofridos: 0,67/J
Melhor série sem perder: 5 Jogos  / Pior  série sem vencer: 4 jogos

Só conseguimos uma única vitória fora de casa no campeonato – contra o Sport. Nas semifinais, e nas finais também, a coisa foi parelha, apertada. O que dizer daquele gol, tido como ‘espírita’ de Oséas, na segunda final (tínhamos perdido a primeira)? O que dizer daquela conquista sobre o forte time do Cruzeiro?

Copa do Brasil de 2012 – PALMEIRAS CAMPEÃO

11 Jogos – 8V – 3E – 0D  ///  23 gols marcados e 6 gols sofridos
Média de gols marcados: 2,09/J  – Média de Gols Sofridos: 0,55/J
11 jogos sem perder

E quem diria que o time, que uma parte tão grande da torcida achava fraco (alguns jogadores eram fracos mesmo), fosse se sagrar campeão, não é mesmo? Quem diria que o time que “está sempre se auto sabotando”, que “sempre faz isso”, o time “que é o culpado por não confiarmos nele”, fosse superar a falta de talento de alguns, fosse superar apendicite, sequestro, a falta de sua casa no campeonato, a bagunça administrativa dos seus dirigentes, o ambiente sempre conturbado, as fofocas, o fogo-amigo, fosse superar a desconfiança de tanta gente?

Quem diria que ele fosse ganhar do Grêmio lá no sul e, na partida da volta, fosse aguentar porrada, pisão, soco na cara, expulsão mandrake (Henrique levou um soco e foi expulso, lembra?) e, com um gol maravilhoso de Valdivia – tão perseguido por uma parte da torcida – saísse com a vaga para a final?

Quem diria que nas partidas finais o time seria prejudicado pela arbitragem de novo – pênalti não marcado sobre Valdivia, na primeira partida; pênalti não marcado sobre Henrique, no segundo jogo;  com a expulsão de Valdivia, em Barueri, por falta cometida no jogador que, segundos antes, o agredira com um chute e não recebera punição alguma – e, ainda assim fosse conquistar o título?

Quem diria que ele fosse sair de Curitiba campeão com um gol de Betinho? A estrela de campeão já estava até pintada na parede da sede da torcida adversária…

É esse mesmo o time que faz a gente desconfiar dele?

Copa do Brasil de 2015 – PALMEIRAS CAMPEÃO

13 Jogos, 8V – 3E – 2D  ///  25 gols marcados e 14 gols sofridos
Média de gols marcados: 1,92/J   Média de Gols Sofridos: 1,08/J
Melhor série sem perder: 9 Jogos

Essa foi ontem mesmo… todo mundo lembra… todo mundo sabia das dificuldades… todo mundo viu o Palmeiras empatar com o Sampaio Correa, empatar com o Asa – e ganhar dele fora só por 1 x 0…  Vimos o pênalti não marcado em Jesus, lá no sul,  os dois gols irregulares do Inter aqui… todo mundo viu o gol, legítimo, de Amaral, anulado no RJ, diante do Fluminense… todo mundo viu a imprensa fazendo o Santos campeão antes da hora, os deboches, o pênalti em Barrios, não marcado lá na Vila…

Todo mundo viu a força de se desejar algo ardentemente,  a capacidade de se superar, todo mundo viu o Prass fazer ainda mais do que o muito que ele já fazia no time… todo mundo viu a mágica de se acreditar… todo mundo viu o sonho se realizar na força de milhões, na garra e entrega de um time, no amor de uma torcida…

E é sério que tem gente fazendo o contrário agora? Que prefere atacar o Palmeiras, seus jogadores, justo quando faltam 5 partidas para acabar o campeonato e o Palmeiras fará três delas em casa? Justo quando o Palmeiras é líder, com vantagem de 5 pontos sobre o segundo colocado e 86% de chances matemáticas de conquistar o título? Quando mais duas vitórias praticamente lhe darão o título? É sério que tem palmeirense sem coragem de abrir o peito à possibilidade de ser feliz, só pelo medo de não dar certo? Que não vê que a nossa campanha atual em nada fica devendo às campanhas vitoriosas de outros tempos? É sério que existe torcedor que prefere se resguardar de um revés, que, matematicamente, tem 86% de chances de não acontecer? É sério que ainda não aprenderam a acreditar  no Palmeiras?

Que pena…

Ninguém pode saber como acabará o campeonato, ninguém pode bater o martelo sobre quem será o campeão. Todos podemos imaginar… E já dizia Shakespeare: “O horror visível tem menos poder sobre a alma do que o horror imaginado”.

Se é para imaginar, eu imagino o melhor, sempre… o corredor verde, luzes, fumaça, a Palestra Italia lotada de gente “verde”, o Allianz Parque explodindo de felicidade, os jogadores do Palmeiras se abraçando, comemorando… Cuca agradecendo à Nossa Senhora… os torcedores palmeirenses chorando de alegria… o enea conquistado…

A minha alma está com você, Palmeiras, e ela quase ouve os gritos de “é campeão” que estão guardados no meu coração… e a minha alma vai acreditar em você, Palmeiras, até o último minuto… até o juiz apitar o final da última partida… do último campeonato…

<3