Aniversário do Palmeiras… 109 anos…
Um amor imenso, uma parte maravilhosa da nossa vida, do nosso dia a dia…

Palmeirenses imersos num período fantástico, período que será lembrado pra sempre e por todos os palmeirenses que vierem depois de nós. É inacreditável, mas estamos vivendo, curtindo, festejando, vendo ao vivo, e em cores, a Terceira Academia… Comandados por Abel Ferreira, o melhor técnico da nossa história, estamos conquistando títulos que por tanto tempo foram apenas sonhados (muitas vezes, sonhar era só o que podíamos), comemorando títulos numa sequência que, antes, só podia ser imaginada, e seríamos considerados loucos por imaginar. Mas agora é real, podemos sentir, “tocar”, ouvir os sons, aspirar o perfume de cada alegria, de gol, cada conquista, de marcas históricas sendo alcançadas como se fossem algo corriqueiro… é a história sendo escrita, e nós estamos ajudando a escrevê-la, estamos fazendo parte disso… nossas lágrimas são de alegria, daquela sensação maravilhosa de que o coração bate fora do peito…

Ah, Palmeiras… Muito obrigada por tanto.

Sou filha da fila sim, dos tempos áridos e difíceis… e é exatamente por isso que posso afirmar que o amor é o mesmo, tem a mesma intensidade, seja no tempo que for, o respeito também é o mesmo… Não são as vitórias, as conquistas que me fazem te amar, Palmeiras; não são as muitas possibilidades de me sentir “a tal” que me fazem ter orgulho de você… Não. Meu coração e minha alma escolheram você para amar, incondicionalmente. E não é uma troca, é entrega, de mim pra você. Estar com você, por você em qualquer situação. 

109 anos e você é o Maior Campeão do Brasil… e da melhor maneira possível, da única maneira possível de ser realmente o maior, o melhor… com dignidade, com honra, com merecimento, com muita luta dentro de campo,  e fora dele também (contra os que tudo fazem para atrapalhar o seu caminho). Do jeitinho que diz o nosso hino: “transformando a lealdade em padrão”

Que Deus ilumine o seu caminho, Palmeiras, ilumine os que forem responsáveis por cuidar de você, os que entrarem em campo por você, para que eles façam o melhor que puderem, para que o respeitem tanto quanto eu te respeito, para que te amem e zelem por você como eu (e qualquer outro desses muito apaixonados espalhados pelo mundo) faria, se lá estivesse.

Que o seu caminho continue a ser de glórias e honra… que seus guerreiros lutem sempre até o apito final… que o Allianz Parque, a nossa belíssima arena, continue a ser o palco de muitas e épicas batalhas, de muitas conquistas… que os momentos difíceis, quando porventura aparecerem – eles sempre salpicam a história de todos os clubes – , torne a sua gente  ainda mais forte, mais corajosa, e que os que respiram em verde e branco lhe dediquem sempre muito amor, muito respeito… e nunca parem de torcer e cantar.

Como sempre foi e como continuará a ser… Não importa onde cada um de nós esteja, não importa em que tempo estejamos nós… passado, presente e futuro sempre irão se misturar, afinal, é o amor quem diz que SOMOS TODOS UM. 

Parabéns, Palmeiras, seu lindo! E que Deus abençoe a todos que, até aqui, construíram a sua linda história.

     

                                     

       

 

A seleção brasileira, depois de mais um vexame na era Tite, está sem técnico. “Tadinho”… sem os benefícios do apito, a vida profissional do sujeito – que abandonou a sua equipe e se mandou para o vestiário antes de sacramentada a eliminação na Copa do Mundo (legal ele, né?) – é difícil mesmo.

E imagina se a especulação sobre quem seria o melhor técnico para dirigir a selenike já não estaria fervendo por aí? 

E em situações como essa é que nós podemos observar algumas coisas, e avaliar perfeitamente de que massa são feitos os jornalistas tupiniquins; podemos avaliar seu reais interesses, podemos avaliar como é pouco honesto o que alguns, teimosamente,  insistem em chamar de jornalismo…

Sabe o Abel Ferreira, o técnico do Palmeiras? Aquele mesmo, massacrado, desrespeitado, ofendido, atacado diariamente, há mais de dois anos, pela imprensa esportiva? Aquele, que já era atacado desde que foi anunciado pelo clube, e antes mesmo de chegar ao Brasil já era adjetivado como um “desastre”, e que já tinha (só ele tinha, os outros não) a obrigação de levar o Palmeiras até a semi da Libertadores? O mesmo, que “jornalistas” (marca barbante) chamaram de  “colonizador”,  “cretino”, “boçal”, “sem educação”, “grosseiro”, que só sabe reclamar (nas muitas vezes em que o time dele é garfado descaradamente em campo – Ainnn, a máquina foi resetada)? O que “não sabe nada”, o “retranqueiro”, o arrogante, o “supremacista”? O que comanda o time que “joga feio”, que só ganha porque “pega times fáceis” pela frente? O que teve até a sua mãe desrespeitada por um apresentador obtuso e gritador de um programa de televisão?

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Pois esse mesmo treinador, para quem a CBF disse: “Quem mandou querer ganhar tudo?”, quando ele reclamou de ter que jogar a cada dois dias, está sendo especulado, pela mesma imprensa que o ataca e desmerece o tempo todo, para comandar a selenike…  da mesma CBF que o ironizou… Seria engraçado, se não fosse tão hipócrita, e se não desenhasse que o que a imprensa quer mesmo é ver Abel fora do Palmeiras – é só esse o motivo. Só esquecem que Abel é inteligente e íntegro. É correto. Não tem o perfil para se prestar às mutretas, às convocações cada vez mais mandrakes do “balcão de negócios”. Seu DNA não combina com CBF.

Sem contar que ele deve ter notado como a imprensa ficou revoltadinha, e achou um absurdo Weverton ter entrado no jogo contra a Coréia, aos 80′, e quando o placar já estava 4 x 1 para o Brasil. Imagina o escarcéu se um técnico no comando da seleção convocasse jogador(es) do Palmeiras?

Mas o pessoal da CBF nem precisa queimar os neurônios para encontrar o novo técnico… a imprensa esportiva já “cantou as pedras” e elegeu os melhores… Rogério Ceni, Diniz, Dorival, Cuca… até mesmo Sylvinho e Tiago Nunes… E ainda tem os estrangeiros Jorge Jesus, Voyvoda, Vitor Pereira, Sampaoli… e até o tão “vitorioso” (dos títulos do Guardiola) Domenec…  

 

    

Escolhe aí, CBF!  E esquece o Abel. Ele não combina com você.   

I was born to love you with every single beat of my heart” – Freddie Mercury

Houve um tempo, em que chamávamos de “modinhas” os torcedores adversários (na nossa torcida eles não existiam) que só apareciam quando seus times ganhavam títulos, só se mostravam torcedores apaixonados quando tinham do que se gabar…

E não é que, agora, com a Geração PS4, com os millenials (frágeis, que não sabem lidar com nenhum tipo de frustração, e que sempre têm que culpar, massacrar alguém quando a sua satisfação não atinge os níveis que a sua alta régua de expectativas impõe) temos os “modinhas” em nossa torcida também?

Fracos que são para lidar com o inesperado, com o improvável, com a dualidade êxito/fracasso, eles estão sempre profetizando o apocalipse, abdicando cada vez mais da capacidade de raciocinar e de dar amor e apoio incondicionais ao time. Que triste…

E com as mídias sociais, acompanhar os jogos do time de coração, que antes (no começo do Twitter, por exemplo) era um prazer, uma diversão, passou a ser insalubre. A busca incessante por aprovação e likes, foi fazendo com que muitos torcedores passassem a ser (a acreditar que são) apenas “analistas de futebol”. E são muitos os que precisam demonstrar, durante o jogo inteiro, e mesmo com o time ganhando, que estão vendo erros, falhas que outros não estão vendo, são muitos os que só sabem criticar e criticar (sem contar a perseguição a jogadores unicamente por ideologia política. E essa é uma das coisas mais canalhas que um torcedor pode fazer ao próprio time)…

E, como se fossem experts na arte da bola rolando, ficam enfurecidos porque o jogador chutou assim, mas tinha que ter chutado assado… porque ele olhou pro lugar errado na hora de chutar, porque o jogador não quis passar pro Fulano, pro Cicrano… porque o goleiro caiu errado… porque o técnico não escalou/substituiu como eles acham que deveria ter escalado/substituído… porque um gol foi perdido (como se os demais clubes fizessem gols a cada vez que têm uma oportunidade)…

E aí – a parte mais disgusting da coisa -, vale fazer a piada mais jocosa sobre o próprio time(!?!), vale denegrir  o jogador X, o Y, o técnico, o clube (cada um tem o cristo preferido para crucificar)… vale adivinhar (e a partir disso, jurar que é verdade absoluta) que o jogador está mascarado, que é mimadinho, que ele pensa assim, pensa assado, que ele quer fritar o técnico, que não se dá bem com os companheiros… 

E é um tal de “Ainnn, venceu mas não mereceu”… Ainnn, nem comemoro um título conquistado assim, nos pênaltis (igualzinho conquistamos a maravilhosa e inesquecível Libertadores 99)… Ainn, vai perder o jogo na quarta… Vai perder o jogo no começo do ano… Ainnn, nem vou assistir pra não passar raiva… A régua da excelência, exigida para os outros, cada vez mais alta, menos para eles mesmos. 

É tudo líquido, sem duração alguma, até mesmo o amor e respeito ao clube… Torcedores virando algozes do próprio time…

Furos, furados, de contratações, de desfalques… memes são criados depreciando time e jogadores… O que importa mesmo, até mais que o respeito ao clube de coração (de coração!?), são os likes, as interações que isso possa gerar… a fama (que não vale pra nada) conseguida nas redes…

Palmeiras, e só ele – todos os outros já foram eliminados em alguma das competições -, disputando três campeonatos…

Palmeiras, fazendo 27 jogos nos últimos noventa dias – em apenas dois meses sob o comando de Abel Ferreira, e com um aproveitamento de 70,8% (10V, 4E, 2D). 16 jogos… em 52 dias (1 jogo a cada três dias).

Pra você ter uma ideia, nos últimos 90 dias, os quatro semifinalistas da Libertadores 2020, tiveram a seguinte agenda: Boca Juniors – 15J / River Plate – 15J / Santos – 23J / Palmeiras – 27J. O Palmeiras fez quase o mesmo número de jogos que os dois times argentinos juntos.

E, nesses quase dois meses, desde a chegada de Abel Ferreira ao Palmeiras – sua estreia foi no início de Novembro – além da maratona de jogos, da falta de tempo para treinar, além dos muitos problemas de lesões, de jogadores convocados para as seleções de seus países e do elenco curto, o Palmeiras ainda teve um surto de Covid-19 (20 jogadores testaram positivo) e precisou fazer malabarismos mil, precisou usar a garotada da Base, para colocar o time em campo, E SEM PEDIR O ADIAMENTO DE UM JOGO SEQUER… E, claro, que isso também atrapalha o rendimento dos jogadores/do time (e não só no Palmeiras)…

E, mesmo assim (mesmo com vários prejuízos no apito também), o time está aí, na briga pelos títulos da Libertadores e da Copa do Brasil, na sexta posição do Brasileirão (com um jogo a menos que INT, ATL, SAO)…

P….!! Isso é motivo de orgulho! É para batermos no peito e dizermos: Aqui é Palmeiras! E, ainda que a situação fosse outra, jamais poderíamos deixar de dar nosso apoio e nosso amor ao Palmeiras, de acreditar no nosso time. Que torcedores seremos nós se nos acovardarmos e dermos o nosso time como derrotado antes do jogo acontecer?

Nenhuma equipe tem a garantia da vitória, da conquista antecipada de um título, antes de a matemática assim determinar, ou antes de uma final de campeonato ser jogada. Vimos, ano passado, na final da Libertadores, um time jogar muito mais do que o outro e, em duas vaciladas, duas falhas no final da partida, tomar dois gols, perder o jogo e o título. Não há certezas absolutas no futebol. E é isso que o faz tão apaixonante.

Na verdade, existem algumas certezas (e não queiram mudar isso, por favor)… o torcedor morre pelo seu time, dorme e acorda pensando nele, ainda mais quando uma partida importante está próxima, faz qualquer coisa para ele, por ele… vibra muito, reza muito, ri, chora, come unha, usa a camisa/meia da sorte, reza mais ainda, sente emoções indescritíveis, e nunca para de cantar (se der certo, ótimo; se não der, aí a gente vê o que faz com a tristeza). O torcedor está sempre fechado com o seu time. O torcedor abraça o seu time em qualquer situação, como se time e torcida fossem um só. Ainda mais agora que nem podemos ir ao estádio.

E é assim que temos que estar com o Palmeiras agora… unidos.  E é assim que eu vou estar nos próximos jogos… e sempre! De longe (por enquanto), mas pertinho de coração… e fechadíssima com o Palmeiras… para o que der e vier!

Booooora, parmerada! O Palmeiras precisa de nós! VAMOS ABRAÇAR O VERDÃO E JOGAR AS SEMIFINAIS COM ELE!! Essas batalhas são nossas também!

“Eu tô fechada com o Verdão e agora não tem mais conversa…” 🎶🎵

No Brasil inverteram todos os valores… E a imprensa ajuda nisso como pode. E claro que no futebol não seria diferente, muito pelo contrário. É assombroso perceber os caminhos tortos que jornalistas e programas esportivos  fazem, as voltas que dão para fazerem o errado parecer certo,  para apontar em um o defeito, a picaretagem de outro… para buscar o favorecimento, ainda que de maneira ilícita, para os seus clubezinhos de coração (se não forem de coração, tem mais gato do que parece nessa tuba).

Domingo tem Palmeiras e Flamengo, e o “de igual para igual” (Firmino riu disso) –  que não se preocupou nem com a vida dos seus garotos da Base – que jura seguir o melhor protocolo de prevenção do Covid do país, tem vários jogadores infectados (será que não seguiu corretamente os protocolos?), e quer porque quer adiar o jogo.

E imagina se a imprensa já não trabalha a seu favor? Para a Flapress, ele é a vítima e o Palmeiras, que se cuida direitinho, é o vilão. É muita desonestidade para um país só. Nem Galvão Bueno, fanático torcedor do clube carioca, escapou de jogar a isenção na lata do lixo ao chamar o Palmeiras de egoísta…

Um monte de gente quer que o jogo seja adiado… Um monte de gente que não ligou a mínima quando outros clubes tiveram que jogar desfalcados por terem jogadores infectados… Um monte de gente que não abriu a boca, tampouco teclou uma linha para pedir a anulação do jogo do Athletico, que tinha infectados, nem do jogo do CSA, do Goiás, com 15 desfalques pelo mesmo motivo… Um monte de gente que concordou que o Lava Jato jogasse o derby sem fazer testes de Covid nos seus jogadores  – a FPF, através do seu diretor médico e, “coincidentemente” torcedor lava jato, autorizou (só pra eles) o jogo sem os testes, o Sindicato dos Atletas também achou correto…  E agora está todo mundo empenhado em adiar a partida. A que ‘deu$’ servem essas pessoas? Ao deus futebol não é, tampouco ao deus saúde…

E por que a coisa tem que ser diferente só pra um, não é mesmo?

Se observarmos que foi o clube carioca quem voltou a treinar antes dos demais clubes, e sem autorização da prefeitura, que foi ele que fez de tudo para o futebol carioca voltar a ser disputado antes dos demais campeonatos; que ele fez/faz campanha para a volta do público aos estádios; que se gaba de ter protocolo melhor do que o da CBF (aham); que ele não estava nem aí com as infecções do Atlético Goianiense e quis jogo mesmo assim… se observarmos que agora ele quer adiar a partida contra o Palmeiras, no domingo (27/09), quer adiar a partida contra o Athletico no domingo seguinte (04/10), mas, entre essas duas datas, na quarta-feira (30/09) ele vai jogar normalmente pela Libertadores, vamos perceber que a coisa não se encaixa… 

 

Jogou na quarta no Equador (será que jogadores infectados foram mandados a campo no jogo contra o Barcelona com o conhecimento do clube?), não pode jogar contra Palmeiras no domingo, mas pode jogar na quarta seguinte pela Libertadores, e depois não pode jogar, de novo, no domingo…  Pede adiamento das partidas do Brasileiro e pede pra inscrever mais atletas para jogar a Libertadores… Hmmmm… Já não basta o rubro-negro ter  Covid Tele-Sena – de hora em hora tem um novo ‘contemplado’ -, e o vírus aparece e desaparece de acordo com o dia da semana? Some nas quartas-feiras e reaparece aos domingos? Que coisa, não? Ao que tudo indica, o clube está contando com o trabalho da Flapress, com a benevolência da CBF e com o “serviço” do STJD, seu vassalo tribunal.

E a coisa é tão escrota, tão sem noção, que o vice-presidente dos esperteeenhos, ‘desmemoriado’ como ele só,  ainda tem a cara de pau de dizer que é o Palmeiras que quer levar vantagem… 

23h59: “Futebol com portões fechados e com os termos do protocolo jogo seguro representa uma atividade de baixíssimo impacto e risco de contaminação…

00h00: Ainnn, o Palmeiras quer levar vantagem…

É “picareta que fala”?

E nem o presidente deles escapa…  O clube tããão “preocupado com saúde”, esqueceu a preocupação na volta ao Brasil depois do jogo da Libertadores, e o time foi visto sem máscaras e aglomerado no avião… Ficou esquisito pra caramba isso, e o presidente do clube explicou que, na hora da foto, ele também tira a máscara, prende a respiração… 

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Mas nem sempre eles “prendem a respiração” na hora da foto, né? (E era tão “verdade” a coisa que o clube já demitiu a pessoa que fez a foto do time sem máscara). 

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  A coisa é pra fazer até o Pinóquio ficar com vergonha…

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Está na cara que tem coisa aí, né? Será que estão com medo de enfrentar o Palmeiras? Será que querem descansar pra Libertadores porque, se bobearem, podem ficar de fora da competição? Essa mentirada toda, com esse mandrakíssimo “Covid-TeleSena” que faz com o clube tenha time para jogar Libertadores nas quartas-feiras mas não tenha time para jogar o campeonato brasileiro aos domingos,  esconde alguma coisa.  

No entanto, acho que nem a CBF e o STJD, que gostam tanto da “cor das trancinhas”, vão ter toda essa cara de pau pra adiar a partida uma vez que já negaram isso a outros clubes. Seria muita sujeira.

Mas vamos ficar de olho…                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            

 

 

Ele é craque demais. É o dono da sagrada camisa 7 esmeraldina.

É o “Artilheiro do Palmeiras no Século XXI”, “Artilheiro do Allianz Parque”… é o Bola de Prata 2016, 2017, 2018, 2019, o Bola de Ouro 2018, o Craque do Brasileirão 2016 e 2018… é Campeão da Copa do Brasil 2015… Campeão Brasileiro 2016 e 2018…

Ele é o cara que entorta meio mundo, é a preocupação dos adversários do Palmeiras – que batem um bocado nele… Ele faz gols, dá uma enormidade de assistências… bate no peito, vibra, grita, chora (quando a emoção é muita)… “carrega o piano” sempre, não se esconde nunca, encara qualquer parada e qualquer cara feia… e joga muito.

É ídolo…  é a alma do torcedor palmeirense em campo…

E é por isso que nós te amamos, Duduzinho, seu lindo. E, neste aniversário, te desejamos toda a felicidade e sorte do mundo… Te desejamos gols, assistências, dribles, vitórias, títulos e muuuuuitos anos de Palmeiras na vida!!💚💚💚🎉🎂🐷🍀 #ParabénsDudu #PequenoGigante 

 

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O ano está  acabando… daqui a algumas horas, 2020 estará chegando… Daqui a algumas horas, estaremos colocando nos braços do novo ano todas as nossas esperanças, todas as nossas expectativas, nossos “pacotes” todos… como fizemos na chegada de 2019, na chegada de 2018… como fazemos sempre.

Mas sabemos bem que é só mais um dia que vai terminar e um outro que irá amanhecer, dentre os milhares de dias  das nossas vidas.

E isso nos mostra que não é o ano que vai ou não dar certo… não é o ano que vai nos trazer algo desejado, ou não… é a vida, com seus altos e baixos, com a nossa coragem de ir buscar,  de tentar fazer, de acreditar que sim… que vai escrever os nossos novos dias.

2020 é parte do nosso caminho, das nossas experiências. E a virada do ano fazemos de “portal” por onde passamos cansados, marcados… e saímos renovados e banhados de esperança… 

É certo que no novo ano vamos sorrir, que vamos chorar também… que vamos “ralar” por algumas coisas enquanto outras, inesperadamente, nos cairão no colo… é certo que teremos dificuldades pela frente e que teremos surpresas maravilhosas também… 

E aí está a mágica da coisa: Aproveitar tudo. Agarrar as felicidades pelo  caminho, todas elas, e de qualquer tamanho… deixar as tristezas e frustrações pra trás e levar adiante o aprendizado que elas nos trouxeram… 

Foi assim nesse 2019 que está acabando… Nosso sol verde, que brilhava forte, de repente se viu toldado por muitas nuvens… e ficamos com as lições que essas “nuvens” trouxeram… Um ano que “não deu certo”, dizem alguns, mas que foi salpicado de muitas felicidades aqui e ali…

Que venha, então, o novo ano. E que todas aquelas coisas que nos doeram em 2019 sejam o combustível para traçarmos melhor as nossas metas, para enfrentarmos com mais determinação e sabedoria as novas batalhas que surgirão… para nos perdoarmos pelos erros cometidos, e perdoarmos os erros alheios também… para sonharmos e voarmos mais alto em 2020… 

Feliz Ano Novo, meu amigo palestrino!  Que nos próximos 366 dias (o ano é bissexto)  o amor esteja dentro do seu coração, que a paz faça parte de você, esteja no seu respirar… que seus olhos continuem se alegrando com a chuva, com o sol… com os presentes que o mundo nos dá todos os dias… que a felicidade seja o caminho e não a meta… que o pofexô esteja inspirado… que a gente nunca pare de cantar e de se encantar com o Allianz Parque brilhando em verde e branco, com os dribles, as defesas, os desarmes, os gols… com o Palmeiras entrando em campo… com o nosso “hino” sendo cantado… e que não nos esqueçamos de agradecer por tudo isso.

E que tenhamos a certeza de estarmos juntos em 2020… nós, o Palmeiras, e o amor, do tamanho do mundo, que sentimos por ele. 💚

FELIZ 2020! FELIZ “POJETO” NOVO!

 

 

Cinco substituições… cera… atendimento ao goleiro, duas paradas para o VAR, (6 MINUTOS DE PARALISAÇÃO – só na expulsão do Gum foram 4:20 minutos…  Tudo certinho com o tempo, que poderia até ter sido maior.

 

O que matou os haters mesmo foi o gol do Palmeiras ter sido britanicamente pontual… 😉😍

 

 

Quem tem história, tem que contá-la, tem que transmiti-la às gerações futuras…

E se tem um clube que tem história, e uma história linda, pra ser contada, esse clube é a Sociedade Esportiva Palmeiras.

1942… A Segunda Guerra Mundial acontecia… o Brasil declarara guerra aos países do Eixo (a Itália era um deles) e, por causa disso, as colônias desses países no Brasil passaram a ser perseguidas…

Palestra Italia, de origens italianas… e italianos (japoneses e alemães também) passaram a ser mal vistos e perseguidos por brasileiros, passaram a ser vítimas do preconceito.

Pra se ter uma ideia, o presidente Getúlio Vargas decretara que os bens de italianos, japoneses e alemães, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas (que moravam e trabalhavam no Brasil e nada tinham a ver com o que se fazia na guerra) poderiam ser confiscados para compensar os prejuízos causados ao Brasil pelos países do Eixo – Decreto 4.166, de 11/Março/1942.

E mais, italianos, japoneses e alemães eram proibidos de falar os seus idiomas em público. Cartazes como esse, eram obrigatoriamente colocados em repartições públicas, comércios, clubes… e todo o rigor da lei estava destinado a quem desobedecesse.

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Nem as criancinhas, pobrezinhas, escapavam… No sul do país, as crianças de origem alemã, por exemplo (a maioria delas nascidas no Brasil), eram proibidas de se expressar em alemão, sob pena de serem colocadas de castigo.

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Tempos difíceis, de perseguição,  xenofobia, de ódio insuflado… imagina a vida dos imigrantes aqui? Imagina se no futebol, onde já existe/existia grande rivalidade normalmente, a loucura da guerra não encontraria solo fértil?

Palestra Italia perseguido, caluniado (algumas coisas não mudaram, não é mesmo?) sofrendo todo o tipo de preconceito… E, em meio à perseguição que a guerra ocasionava, havia o “extra” de alguns que queriam se aproveitar da situação. Era o que queriam fazer com o Palestra, e com o seu estádio. Sim, queriam se apropriar do seu patrimônio.

O campeonato Paulista de 1942 estava em curso, em meio à gigantesca tensão que a guerra ocasionava… O Palestra era líder, mas, em Março de 1942, temendo as consequências da perseguição sofrida, resolveu alterar o seu nome para Palestra de São Paulo (muitas outras instituições fizeram o mesmo, como, por exemplo, o Palestra Italia de Minas Gerais, que virou Cruzeiro), seu escudo, naquela ocasião, perdeu a cor vermelha e passou basicamente a ser verde e amarelo.

O Palestra de São Paulo disputou seis partidas com essa denominação, venceu as seis, mas as autoridades que o perseguiam, alguns jornais que também o perseguiam (ainda existe isso nos dias de hoje, não é mesmo?) não se deram por satisfeitos.

Embora a palavra “Palestra” seja de origem grega, as autoridades do governo alegando que ela fazia alusão à Itália, determinaram que o nome do clube fosse novamente alterado.

Uma questão era observada atentamente pelos dirigentes palestrinos… Na troca de nome, o clube já havia cumprido com as suas obrigações perante a lei. E mesmo assim o obrigavam a mudar de nome mais uma vez. Isso deixava claro que havia realmente uma perseguição ao clube.

Imagina a situação? Faltavam duas partidas para o final do campeonato e bastava uma vitória ao Palmeiras para que ele fosse o campeão (seria o seu nono título paulista). No entanto, o clube corria um sério risco de perder seu patrimônio, e até mesmo, de ser fechado.

Graças a Deus nossos dirigentes eram iluminados… sabiam que poderiam perder seu patrimônio, seu estádio, para outros clubes; sabiam que havia um clube, o São Paulo, que estava de olho no Parque Antarctica, e poderia se aproveitar dessa hostilidade e perseguição ao clube de origens italianas,  – alguns jornais tentavam contaminar os brasileiros pintando o Palestra como traidor da pátria. Os dirigentes, sagazes, imbuídos da necessidade de defender e proteger o clube, perceberam que algo mais precisava ser feito…

Graças a Deus também, que o Capitão Adalberto Mendes fora designado pelo Exército para servir em São Paulo e, nas coincidências da vida e do “acaso” (a ajuda sempre vem de algum lugar) acabou conhecendo e se identificando com o Palestra, criando laços de amizade com dirigentes, e acabou sendo nomeado 2º vice-presidente por Ítalo Adami, o presidente palestrino na época. O Capitão Adalberto poderia vir a ser também a figura patriota que amenizaria a hostilidade da qual o Palestra era vítima.

Uma importante reunião aconteceria em 14 de Setembro de 1942 (ela não deve ter sido nada fácil)… e nela, Mario Minervino, que era da diretoria, diria as palavras que não cansamos de orgulhosamente repetir até hoje… “Não nos querem Palestra, pois seremos Palmeiras e nascemos para ser campeões”.  E assim nascia a Sociedade Esportiva Palmeiras…

Décadas depois, Oberdan Cattani me contaria o que foi pra eles, jogadores, essa mudança. Diria que o time estava concentrado na chácara de um diretor quando eles receberam a notícia da mudança de nome… Diria que ele e os companheiros ficaram muito tristes… Me contaria que ele e alguns jogadores choraram, que não conseguiram nem dormir direito à noite… diria também que todos sabiam que era o São Paulo por trás daquela situação. Que o clube rival tinha um diretor que era do Exército… Já estávamos na primeira década do novo século, depois de tantos anos passados, e os olhos de Oberdan, ao falar do assunto, mostravam ainda a profunda tristeza que ele sentira… Foi impossível não sentir o mesmo também.

Por isso, imaginei com que  espírito e motivação foram eles para o jogo decisivo…

O Palestra vinha de 18 partidas, com 16 vitórias, 8 empates, 61 gols marcados e apenas 15 sofridos… e agora, como Palmeiras, teria o adversário/inimigo pela frente…  Boa parte da imprensa caprichava na “arte” de macular a imagem do Palmeiras na semana que antecedia o jogo, lhe “presenteando” com os piores adjetivos possíveis na tentativa de jogar a opinião pública contra ele (por outros motivos e intenções, boa parte dela continua agindo do mesmo jeito nos dias atuais). A pressão era muito grande em cima dos palestrinos/palmeirenses.

Mas não se faz o aço sem fogo, não é mesmo?

Milhares de pessoas lotavam o Pacaembu… A torcida palestrina, que já era uma das maiores da capital, era muito numerosa no estádio; no entanto, era grande o número de antipalmeirenses  também…

O cenário estava pronto para que o Palmeiras entrasse em campo intimidado… Certamente ele seria muito vaiado e teria que entrar cabisbaixo, ferido na alma, no orgulho… Um cenário muito favorável ao seu adversário. Havia muita tensão antes do jogo, antes da entrada do Palmeiras em campo.

Mas era o Palmeiras… e ele nascia pra superar as adversidades que encontrasse em seu caminho…  nascia pra mostrar que era brasileiro sim senhor… nascia, sim, pra ser campeão…

O Capitão Adalberto teve a ideia de o time entrar com a bandeira do Brasil; ele entraria, fardado, com o time também (Oberdan me diria, anos depois, que eles gostaram muito da ideia porque a bandeira significava que eles lutariam pelo Brasil se fosse preciso, e era assim que se sentiam)…

E, então, o Palmeiras entrou em campo… “Após alguns segundos de surpresa por parte de todos, fomos muito aplaudidos e nenhum ato hostil nos foi desferido” –  Capitão Adalberto em depoimento a Luiz Granieri em 1982.

Sim, ao contrário do que imaginara muita gente – seu adversário, inclusive –  o Palmeiras nascia aplaudido, altivo… brasileiro, respeitado. E tinha pela frente a missão de vencer o jogo cuja vitória simbolizava toda a luta que o Palestra teve que enfrentar pra defender seu patrimônio, para defender o direito de existir como clube de futebol.

Oberdan, inspiradíssimo (imagina se não?),  e usando o azul no uniforme pela primeira vez (a partir dali os uniformes dos goleiros palmeirenses seriam azuis), fazia boas defesas e colocava por terra algumas tentativas iniciais do adversário. E, aos 20 minutos, o ponta Claudio Pinho abriu o placar no Pacaembu, marcando o primeiro gol da Sociedade Esportiva Palmeiras.

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Poucos minutos depois, aos 23′, Waldemar de Brito empatou o jogo. Aos 43′, Del Nero fez o segundo para o Palmeiras. A partida era nervosa, muito disputada… havia muito mais do que um campeonato em jogo…

Jogo nervoso, equilibrado… Para os adversários só a vitória interessava…  eles bem que tentaram, mas o time do Palmeiras, que parecia estar mais bem preparado, ter mais disposição, força em campo (por que será, né?) defendia tudo.

Aos 14 minutos, Echevarrieta ampliou a vantagem do Palmeiras… 3 x 1.  Três minutos depois, Og Moreira invadiu a área e sofreu uma entrada violenta do zagueiro são-paulino, Virgílio. O árbitro marcou o pênalti.

Os adversários, que não queriam perder o jogo de jeito nenhum, ficaram revoltados e não deixavam o Palmeiras cobrar a penalidade. E, então, aos 21 minutos, os são-paulinos abandonaram a partida. Sim, meu amigo,  muito provavelmente para não ter que ver o Palmeiras se sagrar campeão ali no Pacaembu, o São Paulo correu do jogo… Ter visto o Palmeiras ser aplaudido ao entrar em campo – quando esperavam que ele fosse humilhado -, já deve ter sido demais pra eles.

O árbitro aguardou o término do tempo regulamentar e apitou o final da partida… Palmeiras Campeão Paulista de 1942.

Não foi só mais um título, não é mesmo? Contra tudo (de ruim que quiseram lhe imputar), contra todos (os que quiseram lhe prejudicar), o Palmeiras escreveu uma página linda de sua história… a da Arrancada Heroica…

É por isso que 20 de Setembro está no calendário oficial do Município de São Paulo como o DIA DO PALMEIRAS (lei nº 14060)… e nós o comemoramos como o dia em que o Palestra morreu líder e o Palmeiras nasceu campeão!

Auguri, Palestra…Parabéns, Palmeiras!! 

Vida de torcedor não é fácil, mas a de parmera é mais difícil ainda.  É céu ou inferno… não existe meio termo para uma boa parte da torcida.

De nada adianta o Brasileirão conquistado há menos de um ano, o recorde de invencibilidade – que era da Academia – batido com sobras (33 jogos invicto)… nem a melhor defesa, o melhor ataque… bastaram alguns jogos ruins, e outros que a arbitragem fez ficar ruim, para chegar o “Aporcalipse”…

Ainnn, mas foi desclassificado na Copa do Brasil… Ainnn, mas foi desclassificado na Libertadores…

E eu fico aqui pensando…  Em 2018, todos os clubes brasileiros  foram desclassificados na Libertadores; todos os clubes, exceto o Cruzeiro, foram desclassificados na Copa do Brasil; todos os clubes, exceto o Palmeiras, foram desclassificados no Brasileirão…

Qual é o clube que ganha tudo o que disputa?

O rendimento do Palmeiras caiu sim, de alguns jogadores também, e isso acontece com muitos times, por mais que a gente não queira e fiquena bronca. Felipão também teve a sua parcela de culpa em algumas escalações equivocadas, algumas substituições desastrosas (ter colocado o Deyverson naquele jogo decisivo contra o Grêmio matou o nosso time)… Sem contar a parte administrativa do clube que parece andar bem bagunçada sob a batuta do “vice” MG (ele dá a impressão que adora ser vice, mesmo tendo sido eleito presidente).

Tínhamos feito um bom jogo no Sul, ganhamos por 1 x 0, Weverton mal teve que trabalhar… Sem Felipe Melo, que tinha recebido uma expulsão bem mandrake no primeiro jogo, vacilamos na segunda partida, depois de termos conseguido fazer um gol e aumentarmos a nossa vantagem no mata-mata. Sim, demos dois gols de presente para o adversário, em 7 minutos, ainda no primeiro tempo. Mesmo assim,  tínhamos condições de fazer um gol, e passarmos à outra fase. No entanto, a entrada de Deyverson no segundo tempo acabaria sendo desastrosa. A substituição matou o time e fomos eliminados. No entanto, não há um culpado, a responsabilidade é de todos.

O Grêmio mereceu a vaga, mas o que nos doeu mais foi sabermos que ele pouco fez pra isso… nós é que demos dois gols pra eles. O segundo, principalmente.

E, como é de praxe entre os verdes,  sempre que uma eliminação ocorre a histeria toma conta de muita gente e a ideia de mandar embora todo mundo aparece… pensar em acertar a rota outra vez, de corrigir os erros e voltar a jogar como jogava antes da parada para a Copa América, nem pensar. Todo mundo vira “lixo”, “podre”, “velho”, “mercenário”, “mimadinho”… aquelas bobagens de sempre…  aquelas pixações no Palestra de sempre.

Para “coroar” a fase negra do time, o Palmeiras foi ao RJ enfrentar o Flamengo, fez uma partida bem ruim, teve dois gols anulados pelo VAR – por impedimentos reais, mas de poucos centímetros que, muito provavelmente, não teriam servido, de jeito nenhum, para anular os gols se fosse o Palmeiras a sofrê-los -,  não jogou niente, tomou 2 gols, a arbitragem inventou um pênalti contra ele – e o VAR, que tinha sido tão prestativo na hora de anular os gols, dormiu e não avisou ao árbitro do erro claro e óbvio cometido (não que isso fosse alterar o placar, mas é bem significativo observar que, de acordo com a “cor das trancinhas”, o VAR se omite em certos lances) e a “terceira guerra” mundial chegou…

E, como queriam muitos, Felipão (que já tinha sido ameaçado por torcedores, alguns dias antes) foi demitido, a torcida organizada se voltou contra o diretor de futebol pedindo a sua cabeça (quem será que ela quer no lugar dele?) e o que já era bagunçado, virou uma zona. A ideia de MG de administrar o clube procurando agradar  todo mundo para ganhar aprovação (essa é a impressão que tenho) não deu certo. E dando também a impressão de que não pode se posicionar, não pode desagradar ninguém, o presidente ficou totalmente sumido e “sem voz” em meio ao “Aporcalipse”…

Mas o furacão apocalíptico se tornaria ainda mais devastador… a diretoria do Palmeiras substituiria Felipão por Mano Menezes. A maioria dos torcedores não queria a sua contratação (eu também não queria). Alguns por acharem que ele é tão retranqueiro quanto Felipão (meu caso), portanto, era preferível ter mantido o técnico com identificação com o clube, o técnico que é ídolo para a maioria; outros, não o queriam de jeito nenhum por ele ter comandado o Lava Jato e ter identificação com o rival. Fizeram um escarcéu antes do anúncio oficial, mas não teve jeito. O homem chegou.

Tem muita gente estrilando ainda, dizendo que não vai torcer até ele sair, torcendo para que seja desfeita  a contratação (como se o Palmeiras fosse contratar para descontratar em seguida), cancelando Avanti…

Vivemos uma época em que se suporta cada vez menos a dor, a frustração, as decepções, o ego ferido… a ideia de que tudo deve ser do jeito que imaginamos (a vida não é assim), do jeito que mamãe e papai fariam, acompanha muita gente  por aí…

É óbvio que cada um faz o que bem entende, reage como bem entende, mas, pra mim, se colocarmos condições para apoiarmos o Palmeiras, passaremos a ser “torcedores”… com a palavra entre aspas mesmo.

Já torci pelo Palmeiras administrado por Mustafá, por Tirone… com diretores de futebol estatutários que montavam times horrorosos… Já torci para o Palmeiras com Viola no time (isso foi a treva), com Müller… com Candinho comandando o clube, com Picerni… torci quando meu ídolo foi despachado…  porque não torceria agora? O Palmeiras vem primeiro… sempre.

Da minha parte, só posso desejar muita sorte e sucesso para o novo comandante. Se ele for bem sucedido, o Palmeiras, e os palmeirenses, só terão a ganhar com isso.  E hoje ele estreia, fora de casa, na partida diante do Goiás. Já chega de “Aporcalipse”, não é mesmo?

BOA SORTE, VERDÃO!! BOA SORTE, FRATELLO MENEZES (agora ele é Fratello)!!  🙏☘🍀☘ E VAMOS GANHAR, PORCOOO!!

Em um outro texto que estou escrevendo sobre o Palmeiras, para o Palmeiras (e palmeirenses), mas que não é sobre o aniversário, eu me refiro a alguns Agostos…

E não é que 105 Agostos se passaram desde 1914, Palmeiras?

105 “Agostos”… 105 anos de luta, de fibra, de dias bons, dias ruins, dias fáceis, cheios de “sol”, dias difíceis, de pouca “luz”… dias em que a guerra e suas consequências o perseguiram… dia de volta por cima… dias em que você se reinventou magistralmente… dias épicos, de glórias – eles têm sido tantos nesse caminho de “Agostos”… dias de lágrimas de alegria, de sorrisos escandalosos, dias absurdamente felizes, e, principalmente, dias de muito amor…. 105 “Agostos” que te transformaram no Ma10R do Brasil…

Que orgulho eu sinto por ser palmeirense, por ter nascido com um coração palestrino, com sangue verde, quente, correndo nas veias…

Eu sei que nós, torcedores, estamos sempre te pedindo algo… cobrando, falando em obrigação… mas quero que você saiba, Palmeiras, eu não tenho nada a te pedir, nada a cobrar. Você já me deu tudo. Você me dá tudo. Eu só preciso que você exista, que seja como sempre tem sido ao longo desses “Agostos” todos, escrevendo a sua história de maneira limpa, honrada,  como sempre foi, como sempre é… o que nos enche de orgulho.

O aniversário é seu, mas, como sempre,  sou eu/somos nós que ganhamos os presentes…

As minhas maiores e mais arrebatadoras alegrias tiveram as suas cores, o seu calor… Através de você, por causa de você, a minha vida foi colorida de maneira diferente, foi perfumada com os amigos queridos, com alegrias inenarráveis,  daquelas que a gente pensa que o coração vai explodir… alegrias protagonizadas por seres de outro mundo, fazendo coisas de outro mundo, seres que vi e que não vi jogar… Divino, São Marcos, Dudu, Leivinha, Heitor, Imparato, Djalma Santos, César, Evair, Bianco, Edu Bala,  Luís Pereira, Edmundo, Junqueira, Júlio Botelho, Nei, Og Moreira, Jair Rosa Pinto, Liminha, Waldemar Fiume, Jorge Mendonça, Mazinho, Alex, Jorginho Putinatti, Arce, Antonio Carlos, Valdivia, Clebão, Leão, Valdir de Moraes, Rivaldo, Fernando Prass, Duduzinho (impossível listar todos aqui)…

Tendo você como elo de ligação eu pude privar da amizade da lenda Oberdan Cattani, amizade de mais de 20 anos. Através dele eu  tive o privilégio de conhecer Fabio Crippa, Waldemar Fiume, Servílio, Dudu, Turcão (ele me contou, entre risos, a “história da geladeira”), pude ouvir as lindas e divertidas histórias que o goleiro “que pegava a bola com uma mão só” tinha pra contar sobre você…

Você, Palmeiras, me deu aquele tórrido “verão” de Junho de 93, que  aqueceu e incendiou a minha alma e a minha vida…  me trouxe as delícias todas que experimentei em 93, 94, 96, 98… lapidou a minha espiritualidade em 99 (só eu sei)… fez eu me sentir uma “criança ganhando a bicicleta tão esperada” em 2008… me fez sentir a benção daquela chuva mágica e redentora, que descia prateada e muito fria do céu de Barueri, em 2012… entorpeceu meu coração e todos os meus sentidos no arrebatamento do épico 2015… me encheu de orgulho em 2016… fez meu coração bater do lado de fora do peito na maravilha de 2018…

Me deu a história linda de 1951, quando foi ao Rio de Janeiro e trouxe pra casa, numa festa de um milhão de pessoas nas ruas, o  maior título que um clube poderia desejar conquistar… quando deu ao Brasil a maior alegria que um clube poderia dar…

Você também me deu a história de garra, fibra e muita luta de 1942, a história daquela gente palestrina, honrada, digna, que fez a diferença, dentro e fora de campo, para que você pudesse enfrentar e superar as adversidades e o preconceito, para se tornar maior, mais brasileiro, mais respeitado e vencedor ainda…

E muito mais do que títulos – e você conquistou tantos -,  você me deu um mundo em verde e branco… me deu as arquibancadas do Palestra, a Rua Turiaçu lotada, a Que Canta e Vibra… o Allianz Parque… me deu muita diversão, muitas risadas, muitos momentos com a respiração suspensa que explodiram em gritos de gol… me dá a esperança, a expectativa de todos os dias… me deu os olhos brilhantes do amigo que veio lá do Amapá só pra te ver… a emoção de ver o torcedor na bancada, com filho no colo, e chorando de felicidade na hora do gol tão desejado, como se a criança fosse ele… a ansiedade e expectativa do torcedor cego, que certa vez acompanhei da estação de metrô até o Canindé (ele estava indo sozinho ao jogo)… me deu o momento mágico de sentir – em nossa casa, depois de um drible animal de Edmundo – , o primeiro chute dentro da minha barriga de grávida… me dá o ponto de contato com a realidade, no mundo fantasioso em que minha mãe se encontra agora (de você ela não esquece)… me dá o nome com o qual muitas pessoas me chamam quando me veem na rua: Fala aí, Palmeiras… me deu momentos que nem nos meus melhores sonhos poderiam ser tão fantásticos quanto foram na realidade… me ensinou que é muito mais do que futebol sim…

E é como se eu tivesse estado ao seu lado em cada passo desses seus 105 “Agostos”. Meu pai, o pai dele, o pai do pai dele… o meu sangue conhece a história toda…

E como diz a frase do ano: “Maior do que a sua história, Palmeiras, só o seu futuro”… e o amor e respeito que sinto (sentimos) por você.

Tanti Auguri, Palmeiras, seu lindo! Que seus “Agostos” sejam sempre assim,  cheios de glória, honra, orgulho, luz… e amor! Obrigada por tanto!
#Palmeiras105Anos #OMa10rCampeãoDoBrasil #OMaiorAmorDoMundo

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