Já cansei de reclamar aqui no blog sobre o não cumprimento das regras em jogos do Palmeiras, em lances que esse “não cumprimento das regras” o prejudica…  Também já me cansei de reclamar da postura, desonesta em muitas oportunidades, de alguns representantes da imprensa esportiva… 

Estão sempre legitimando o ilícito, fazendo o errado parecer certo e vice-versa. Já legitimaram, na cara dura, a interferência externa, quando ela ainda era proibida… legitimaram a falácia do “se tocar na bola primeiro e depois acertar o jogador, não é pênalti”… legitimam o dois pesos e duas medidas o tempo todo… distorcendo as regras de acordo com a conveniência.

E é por isso que vemos alguns absurdos acontecerem sem que a imprensa esportiva dê um pio sobre eles,  sem que ela se indigne com o não cumprimento das regras.

Por exemplo, desses lances que você vê nas imagens abaixo (a maioria deles, ocorridos nessa temporada), alguns são bastante semelhantes, mas adivinha quais foram os únicos (dois) que resultaram em cartão vermelho?  Acertou se você disse que só os cometidos por Mayke e Zé Rafael, jogadores do Palmeiras, acabaram em expulsão. E por que, tantas outras soladas, murro na cara, tesouras, passaram batido? As regras não são as mesmas para todos?

A imprensa não deu um pio sobre essas “faltinhas” que ficaram impunes, mas teria feito um escarcéu se fosse um palmeirense a não receber punição… os únicos que reclamaram foram os torcedores dos clubes prejudicados pelo apito e, nos casos recentes, prejudicados pelo VAR. E essa “dinâmica” acontece também em lances de gol, de pênalti…

E a mesma imprensinha, que chama as nossas reclamações de “choro”,  a mesma, que finge não ver as muitas vezes em que a regra é “esquecida” de ser aplicada para alguns (sempre os mesmos), a que “nem percebe” as várias situações em que o VAR “dorme” por conveniência, a mesma que finge não entender que as nossas reclamações se dão (só) por isso, está se reinventando agora…

Agora, acredite, ela reclama de um acerto da arbitragem!?!?

Sábado, no jogo Sport x Palmeiras, no finalzinho da partida, quando o Palmeiras vencia por 1 x 0, o árbitro marcou uma penalidade para o Sport depois de uma bola bater no braço do jogador Rony.

A princípio, eu achei a marcação correta, a bola tocou no braço do Ronny. Mas, logo em seguida, me veio o questionamento: O pênalti sempre é marcado porque quem o cometeu teve algum ganho tático/alguma vantagem sobre o time que está atacando, porque tentou impedir o adversário de chegar ao gol, colocou o braço/mão na bola para atrapalhar/desviar uma jogada do outro time… Mas qual a vantagem, o interesse do Palmeiras, de Rony, sem nenhuma marcação, sem nenhum adversário por perto, em interceptar uma bola que um outro palmeirense chutou para colocar fora da área? 

Nem deu tempo de eu ir procurar a regra para tentar entender… O árbitro, alertado pelo VAR, foi consultar as imagens e, seguindo o que diz a regra (algo meio inédito em se tratando de Palmeiras)  acertadamente anulou  a marcação.

E se o árbitro agiu corretamente, se agiu de acordo com o que diz a regra, não há o que reclamar, não é mesmo? Sabe de nada, inocente…

O “rotten side” da imprensinha – aquela parte da imprensa que, tentando parecer que sabe muito, argumenta com “porque sim”, a que parece abdicar de pensar, e que está sempre se contradizendo pra fazer valer o seu “porque sim – entrou em ação…

Ainnn, “nesse vídeo você vê argumentos para o pênalti do Rony não ser marcado – os argumentos a que ele se refere são as determinações da regra  – o problema mesmo é que outros são assinalados assim… A arbitragem rasileira é cada jogo de um jeito” – será que para o jornalista platinado uma vez  que outros árbitros já erraram e assinalaram assim, o árbitro fazer o certo se torna um problema, se torna errado? É isso? O árbitro deveria ter errado também (jogado a regra no lixo) só para não ser cada jogo de um jeito? Eu, hein?

O outro, então, não deve nem ter se dado conta da asneira dita. “Uma coisa é a regra. Perfeito! Outra é usarem a regra para um lance que não tem nada a ver”. Quer dizer que para lances que não têm nada a ver (e quem determina o que tem ou não a ver? Ele?) a regra  não deve ser usada? Com a maior cara dura, ele inventa um adendo para a regra, que, segundo o entendimento do sujeito, não deveria ser usada para lances que não têm nada a ver. Esse é o tal do argumento “porque sim”. Só porque o alecrim dourado queria, o árbitro e o VAR tinham que deixar a regra de lado e manter a marcação do pênalti? Maoeee!  

 E o que diz a regra?

As informações estão lá no site da CBF https://www.cbf.com.br/amp/a-cbf-linha-de-atuacao/temas-tecnicos-maos?_twitter_impression=true

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Não há o que discutir, não é mesmo? Que o Sport reclame da marcação, mesmo não tendo nenhuma razão para reclamar, eu até entendo. Afinal, o time pernambucano anda meio próximo da zona de rebaixamento. E a reclamação acaba servindo para mudar o foco, para “jogar pra torcida” e acalmar os ânimos…

Mas a imprensa (parte dela), dos elementos que arrotam virtudes, profissionalismo e isenção – que muitos deles acabam demonstrando não ter -, a imprensa,  que tem/deveria ter compromisso só com a informação e a verdade, não pode fazer esse joguinho sacana de induzir o torcedor a achar que o certo é errado, o errado é certo (e ela não anda fazendo isso só no futebol)… que apitar dentro das regras está errado porque sim… como fez um certo analista de arbitragem por aí… Ainnn, pela International Board a anulação está correta, mas pra mim, é pênalti.

Feio demais isso. Desse jeito, vamos começar a pensar que essa parcialidade toda, que anda matando o profissionalismo de muita gente, não é motivada só por clubismo… e tem mais gato nessa tuba…

 

 

 

 

 

 

 

 

 

https://www.cbf.com.br/amp/a-cbf-linha-de-atuacao/temas-tecnicos-maos?_twitter_impression=true

 

Atualmente, as mídias sociais acabam servindo, de maneira mais rápida que os blogs, para que a gente diga o quer quer dizer, reclame do que quer reclamar. Por conta disso, é que pouco tenho escrito aqui. No entanto, existem momentos , em que o textão  fica melhor no blog.

O Palmeiras foi campeão Paulista, em cima do rival, foi delicioso, nos alegramos e comemoramos bastante, zoamos a gambazada até não querer mais e, então, viramos a página, porque o campeonato brasileiro teve início… 

Enquanto parte da nossa torcida – aquela parte que só tem olhos para a “grama do vizinho” e, mesmo assim, a enxerga muito mais verde do que ela realmente é – reclama do futebol do time, dos jogadores, do técnico -, e só consegue enxergar isso (tá na moda agora, entre os mais “ingênuos”, digamos assim, torcer contra o próprio time para que caia o técnico, ou saiam determinados jogadores), algumas outras coisas, já tão conhecidas nossas, continuam acontecendo…

O Palmeiras, que vem jogando melhor do que vinha jogando nas primeiras partidas, tem se mostrado mais ofensivo, tem contado com Lucas Lima jogando mais, Zé Rafael também tem melhorado… E o Verdão é o único time invicto da competição, é o  6º colocado, com os mesmos 17 pontos que Fla e Vas (5º e 4º), com 1 ponto a menos que Sao e Atl-MG (3º e 2º) e 3 pontos a menos que o Int (líder do campeonato)… no entanto, o Palmeiras tem 1 jogo a menos que Int, Sao e Fla.  Tem muito campeonato pela frente ainda, e o Palmeiras está na briga sim. 

Mas, pra variar, vem sendo prejudicado pelas arbitragens. E, em tempos de VAR, que tem à sua disposição imagens dos lances, de vários ângulos, para validar ou não gols, para confirmar ou não cartões vermelhos… pra ajudar o árbitro de campo a não cometer erros graves, não deveria mais estar acontecendo de arbitragens estarem interferindo tanto nos resultados dos jogos, não é mesmo? Estranhão isso…  

Já tínhamos visto no Paulista, nas semis, nas finais (e não só nessas ocasiões), como o VAR atua de maneira seletiva… E no Brasileiro a coisa vai de mal a pior, e com nuances bem estranhas… que ficam cada vez mais evidentes para os que acompanham o “esporte bretão”… “erros” de arbitragem, VAR que atua de maneira seletiva em lances iguais, narradores e comentaristas que omitem comentários, ou já dão um veredito, de cara (dependendo do time), legitimando os “erros”, imagens de lances capitais são escondidas, não são claramente mostradas para o telespectador…

  • Contra o Goiás, tomamos gol em falta inexistente…
  • Contra o Fluminense, um gol de Veiga foi anulado sem que houvesse um motivo pra isso…
  • Contra o Inter, deram um pênalti contra o Palmeiras, num toque involuntário de Luan.  Aí, no jogo seguinte…
  • Contra o Bragantino, não deram um pênalti para o Palmeiras (nem mesmo o VAR), em toque do jogador adversário (no jogo Bra x Sao, foi marcado um pênalti a favor do Bra em lance idêntico)

E, no domingo, o Palmeiras recebeu o Sport no Allianz… 

O Palmeiras, assim como nos dois jogos anteriores, apresentou evolução. Mesmo sem Luiz Adriano, Patrick de Paula, Gustavo Gómez, que foram poupados, sem o Pitbull (estava no banco), Marcos Rocha (também no banco e entrou depois), o time teve mais posse de bola ofensiva, criando várias oportunidades de gol (desperdiçamos umas boas chances de marcar). Parece que Luxa vai acertando o meio de campo e recuperando o futebol de Lucas Lima, fazendo Zé Rafael render mais… 

Já no início, tivemos chances com Mayke, Willian e Lucas Lima, mas, aos 10′, quando o jogo estava 0 x 0, o árbitro Diego Pombo Lopez – que havia deixado o futebol durante um bom tempo para participar de um reality show (devia ter continuado por lá) – marcou um pênalti para o Sport.  Me pareceu que Wesley empurrou mesmo o jogador adversário, mas na falta de imagens aproximadas – e por que não mostraram o lance de perto? – não tive muita certeza.

O Sport cobrou e abriu o placar. Weverton quase pegou… Ainda no primeiro tempo, o Palmeiras virou o jogo.  E com dois golaços.  O primeiro, com William, que, veloz, e de surpresa, interceptou uma bola atrasada para o goleiro, tirou ele da jogada, e, praticamente sem ângulo, quase da linha de fundo, mandou ela pra rede. Uma lindeza! O segundo, da virada, foi de Zé Rafael. Palmeiras no ataque, e o Zé Rafael recebeu fora da área e guardou um pombo sem asa. Foi um escândalo de lindo o gol do Zé. 

 

Na segunda etapa, o Palmeiras estava bem; perdia muitas chances de ampliar, é verdade, mas tinha o controle do jogo.

Zé Rafael fez uma falta mais dura e levou um amarelo… ok. A moça da TV, a comentarista, disse na transmissão que o Zé deveria ter levado vermelho (o lance era pra amarelo mesmo, não era uma chance clara de gol, tampouco ele estava sozinho ali)… Mas não é que um tempinho depois, como se tivesse ouvido a comentarista dizendo o que ele deveria ter feito, como se tivesse recebido um “Pombo-correio” (?), o árbitro inventou uma situação para expulsar o Zé Rafael? 

Numa disputa de bola normal o adversário simulou ter sido agredido… e o Pombo, o árbitro, não só achou que era falta, como era falta pra cartão amarelo, o segundo de Zé Rafael, que foi expulso. O Palmeiras sentiu a expulsão, acabou vacilando numa jogada de ataque do Sport e tomou o empate. 

Mas veja só a falta  que o “seo” Pombo assinalou, e com amarelo…

……….

E veja, na imagem abaixo, onde estava o árbitro no momento da falta… e mesmo assim, estando atrás da jogada,  ele teve “convicção” de que o jogador do Palmeiras merecia o segundo cartão e, consequentemente, a expulsão. Do nada, ele achou um jeito de expulsar o jogador do Palmeiras, como a comentarista de arbitragem achava que deveria ter acontecido. 

Na súmula, ele escreveria depois: 
2º Cartão Amarelo: Expulsei o atleta nº 8, do Palmeiras, senhor José Rafael Vivian, por golpear seu adversário de forma temerária, atingindo com o braço no peito do mesmo durante a disputa de bola.

……….

Eu sei que num lance de amarelo o VAR não pode atuar, mesmo que o árbitro esteja cometendo um erro.  No entanto, mais à frente, depois de uns minutos, tivemos oportunidade de observar que o rigoroso “critério” do árbitro seria esquecido num outro lance, bem mais importante, e onde o VAR deveria ter interferido… e não interferiu.

Para expulsar o Zé Rafael, a mão no peito virou infração, virou “golpe de forma temerária” e motivo para um segundo cartão; para marcar um pênalti a favor do Palmeiras, uma mão na cara  virou “segue o jogo”(a favor do Palmeiras não pode marcar?)… a TV não deu replay no lance, a comentarista ficou quietinha e não fez qualquer comentário dessa vez… 

Willian, dentro da área, foi impedido de chegar na bola, levou um braço na cara, o jogador adversário nem na bola foi, só se preocupou em parar William; o árbitro, o mesmo que, de bem longe, viu uma falta pra cartão, que Zé Rafael não cometeu,  estava lá pertinho do lance ocorrido com Willian… e não viu nada errado? Não marcou nada? Não achou que na disputa Willian levou um golpe temerário? 

Me engana que eu gosto, CBF!!   Como acreditarmos que aquele segundo cartão amarelo para Zé Rafael foi só um erro, não é mesmo? O árbitro viu falta pra cartão, viu golpe temerário no lance de mão no peito, e  no lance de mão na cara, onde o jogador esqueceu da bola pra parar  ele não viu nada? O VAR também não viu? Tampouco a comentarista da TV? 

…………..

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Se a arbitragem comete “erros” como esses, como os muitos outros que temos observado, e, ao mesmo tempo, a narração omite informações para legitimar esses erros/dá vereditos antecipados às decisões de campo dependendo da conveniência; se imagens, que muitas vezes contradizem as marcações, são escondidas,  podemos imaginar que as partes trabalham em conjunto? Que se comunicam? Que o VAR ouve o áudio da TV? 

E se esse “trabalho em conjunto” existe, se as partes (TV, VAR, árbitro de campo, e sabe-se lá mais quem) se comunicam, se atuam ou se omitem de acordo com a conveniência, se há influência, até da TV, nos “erros” que beneficiam/prejudicam clubes, que mudam resultados de partidas, que ajeitam a tabela de classificação, então, podemos pensar que há um esquema, nada limpo, em ação?

Que VARzea, hein, CBF? 

E imagina agora, que o Palmeiras briga pela lei do mandante, desagradando a “dona do futebol”, como vai ser a coisa?

Vamos ficar de olho!

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      00                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         

 

 

O futebol voltou aqui em Sampa… mesmo sem as torcidas – que o Covid-19 não permite que estejam nos estádios . E nós, que estávamos com saudade de ver o nosso time em campo, já fomos bombardeados com aquele intragável “mais do mesmo”, o extra-campo que sempre pinga a favor dos mesmo clube e que nada tem a ver com o desempenho das equipes.

Os times, depois de tanto tempo parados, não têm apresentado bom futebol, um futebol envolvente… nenhum deles. Mas, pelo que já podemos observar, tem gente “batendo um bolão” em outras esferas…

O Palmeiras precisou sofrer três pênaltis na partida contra o Água Santa para que o árbitro marcasse apenas um –  o comentarista de arbitragem da Goebbels ainda teve o desplante de “analisar” e “não ver” penalidade máxima em nenhum deles.

No jogo do Guarani contra o São Paulo (a vitória do SAO ajudaria o Corinthians) um gol legítimo do time campineiro foi anulado quando a partida estava 2 x 1 para o time da capital.

Na rodada seguinte, no “mata ou morre” valendo vaga nas semifinais, e que já contava com o recurso do VAR, a coisa ficou mais esquisita ainda…

Palmeiras x Santo André  – o VAR, que não pode chamar o árbitro em caso de cartão amarelo (devia estar doidinho para que Gabriel Menino (PAL) fosse expulso), chamou Luís Flávio de Oliveira para que ele revisse um lance de falta que era só pra amarelo mesmo. Mas não chamou o árbitro quando Ronny (PAL) levou uma entrada criminosa, um carrinho/tesoura, por trás. O juiz deixou passar e o VAR também. Qual seria o critério? 

Bragantino x Corinthians – Fagner(COR), como sempre faz, cometeu uma falta violenta (esqueceu a bola e deu no meio do adversário) e, como sempre acontece também, ficou impune. O árbitro “não viu”, o VAR também “não viu nada” e não chamou o juiz para rever o lance… Na “Goebbels”, Luís Carlos Jr, pergunta para Sandro Meira Ricci, o comentarista de arbitragem, se seria cartão vermelho para Fagner.  Com a maior cara de pau/desfaçatez do mundo (será que não pode falar a verdade lá?) ele respondeu: “Eu diria que, como o juiz tem o controle do jogo, seria um cartão laranja”.

Até parece engraçado, mas é uma vergonha um comentarista de arbitragem  se prestar a isso de inventar um cartão laranja só pra não ter que falar que o jogador deveria ter sido expulso, que um clube (sempre o mesmo) foi favorecido e outro foi prejudicado pelo descaso com as regras do jogo por parte do árbitro de campo e também dos responsáveis pelo VAR. Sandro Meira Ricci, que já foi árbitro, tem a obrigação de saber que regras não deixam de existir porque o árbitro tem o controle do jogo.

É sempre assim, o “serviço” feito no campo e a imprensa, com seus “profissionais”, brigando com imagens e ajudando a tornar lícito o que é ilícito.

E, então, como se os bastidores do Paulistão – com suas maracutaias todas – já não bastassem, e não fossem pra lá de suspeitos (remember 2018?), uma outra notícia ganha as manchetes: “Hospital erra resultados de 13 exames de Covid-19 e Bragantino alerta CBF e Federação Paulista”.

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O hospital dos resultados errados é o Hospital Israelita Albert Einstein, um dos melhores do país.  É dele o laboratório responsável  pelos exames de Covid-19 para o Brasileiro da Série A e para o Campeonato Paulista. E errou resultados… Foram 26 resultados errados. E dos 26 nomes que testaram positivo para Covid, 13 eram atletas e 7 deles eram titulares e atuariam contra o Corinthians. 

Os jogadores ficaram dois dias afastados dos treinamentos, certamente ficaram com o psicológico abalado por acharem que estavam infectados com o vírus que está fazendo um estrago por aqui, por imaginarem que familiares seus talvez pudessem estar infectados também… e aí, depois de dois dias, quase na hora do jogo, que valia vaga na semifinal, graças a novos exames, eles descobrem que não estão infectados coisa nenhuma e são liberados.  Que esquisito, hein?

E o que é pior… só descobriram que os jogadores e funcionários não estavam infectados porque o Red Bull Bragantino, achando estranho esses resultados (seu pessoal é testado duas vezes por semana  – cerca de 70 testes por rodada), resolveu fazer novos exames nos Laboratórios Fleury e Cura… e os exames deram negativo.

Com os resultados dos outros laboratórios em mão, o pessoal do Red Bull Bragantino voltou ao Einstein, no dia do jogo, para saber o que estava acontecendo… Então, fizeram novos exames lá também e constataram que estavam todos negativos para Covid-19. E, assim,  às 17h00, os sete titulares foram liberados para o jogo, que teria início às 19h00

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Que coisa, não? Errar o resultado de um exame, até vai… mas de 26? E só com o Bragantino?

O hospital alegou que “na análise dos processos internos, identificou-se um lote específico de reagentes importados (“primers”) com instabilidade de funcionamento, que foram provavelmente os responsáveis pelo resultado divergente”. E nos perguntamos: Foram só os exames do RB Bragantino que deram resultado errado por causa do reagente? Esse lote específico, com instabilidade de funcionamento, foi usado só nos exames deles? O laboratório do Einstein não está acostumado a usar esse reagente? Quantos outros exames mais tiveram resultados errados ali no Einstein? E se o pessoal do Bragantino não tivesse desconfiado do erro e ido fazer exames em outros laboratórios? 

Muito, muito estranha essa história…

Difícil acreditar que um hospital tão bem conceituado, que prima pela qualidade dos seus serviços, tenha feito uma presepada dessa entregando resultados positivos para Covid-19 para 26 pessoas que não estão infectadas,  que isso tenha sido descoberto só porque novos exames foram feitos nos Laboratórios Fleury e Cura… e que os exames de resultado errado do  Einstein são os exames oficiais da Federação Paulista de Futebol. 

Certezas não temos, no entanto, quantas coisas podemos imaginar disso tudo… 

Mas uma coisa é certa… fosse o Bragantino adversário do Palmeiras, por exemplo, e tivesse sido prejudicado assim antes de um jogo valendo vaga na semifinal de um campeonato, e estariam todos – a imprensa esportiva, principalmente – fazendo um escarcéu, pedindo a anulação da partida, falando em fraude, em “esquema Crefisa” e outras barbaridades. Até o Delegado Olim estaria dando entrevistas a respeito do assunto. Não é mesmo? Mas, curiosamente, está todo mundo quietinho… nem mesmo a FPF pareceu incomodada com o dano que essa situação trouxe ao Bragantino…

Os clubes que fiquem espertos com os seus exames a partir de agora (se cuida, Mirassol). 

 

O Palmeiras jogou na segunda-feira contra o Bragantino, pelo Paulistão – o campeonato mequetrefe da Federação Paulista de Futebol.

Jogou um bolão, colocou a bola no chão, e venceu bem. Dudu, Moisés e Scarpa arrasaram em campo. Prass esteve muito bem também. Aos 8′, Dudu fez 1 x 0. Jogada linda com Felipe Pires, Scarpa e ele, o baixola, mandando pra rede. Aos 29′, Borja invadiu a área, sofreu pênalti, Scarpa cobrou e  fez 2 x 0, resultado final.

Teria sido tudo tranquilo se não fosse a licença/alvará/permissão que o árbitro Vinícius Furlan  deu para a violência do Bragantino. Já tinha acontecido na partida diante do Oeste (contra o Botafogo também). Um chute no estômago de Dracena, uma cotovelada em Deyverson, na área, e uma outra cotovelada em Victor Luís (não tenho essa imagem) ficaram escandalosamente impunes… Lembra?

E como as botinadas nos parmeras parecem estar liberadas, aconteceu de novo, claro. O Bragantino, na última rodada, não se fez de rogado e desceu a botina sem dó nos palmeirenses. Com o consentimento da arbitragem. Um absurdo. O árbitro, fez vistas grossas para um monte de coisas, até mesmo para uma entrada criminosa de Júnior Goiano em Scarpa. Uma tesoura, por trás, digna de um cartão vermelho (e de uma punição do tribunal), que vai deixar o atleta palmeirense sem jogar por 3 semanas, e que o árbitro Vinícius Furlan nem sequer achou que merecia amarelo (o tribunal também fez de conta que nem ficou sabendo). Cego, sabemos que o árbitro não é (aliás, nenhum árbitro é cego)… também não desconhece as regras, senão, não estaria ali (os árbitros não chegam à primeira divisão sem serem preparados pra isso) … e, se não são cegos, se conhecem bem as regras, por qual motivo um árbitro deixaria de assinalar uma entrada criminosa dessa? Por qual motivo não puniria o agressor? Me engana que eu gosto, viu Federação Paulista?

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Não tem desculpa para deixar uma falta dessa impune, não é mesmo? Ainda mais porque sabemos – temos certeza – que se fosse um jogador do Palmeiras a cometê-la – Felipe Melo, por exemplo -,  teria sido expulso na mesma hora, saído de camburão do estádio e, no dia seguinte, sendo detonadíssimo pela imprensa esportiva, e em todos os programas de TV,  seria denunciado pelo tribunal, o julgamento já seria marcado, a provável pena pra ele já seria noticiada na TV… e o Delegado Olim apareceria dizendo que lá ninguém ganha no grito, aquelas coisas todas que conhecemos tão bem (a mesma “dinâmica” do que aconteceu –  merecidamente – com Deyverson, que cuspiu em um adversário, mas que não aconteceu com Henrique e com Clayson, que cuspiram em Borja e Felipe Melo)…

E agora, a coisa se repete… agressão em atletas do Palmeiras continua sendo coisa permitida pelas arbitragens nesse campeonato paulista… e a imprensa esportiva, dependendo da cor da camisa (de quem agride e de quem é agredido), atua como aliada. Uma agressão de um Felipe Melo é um escândalo, mas a de um Everton, de um Fagner, de um Júnior Goiano, ainda que violentas, desleais, não têm o mesmo peso, não ganham o mesmo destaque, os seus autores não são execrados, as suas reputações, como profissionais, não são destruídas… Fosse a imprensa realmente imparcial, isenta, ética, e desse o mesmo relevo para agressões, quaisquer que fossem elas, sem levar em conta a cor das camisas dos envolvidos, certamente as arbitragens não se sentiriam tão à vontade para brincar de “Bird Box” e fazer de conta que não enxergam o que acontece na  cara de árbitros e auxiliares, porque as notícias todas apontariam seus ‘erros’ e favorecimentos depois.

Dudu também apanhou na partida. Aliás,  uns segundinhos antes da tesoura em Scarpa, Dudu levou um tranco.  Ele avançava nas proximidades da área, foi parado na falta (o árbitro, muito perto do lance, acaba escondendo o tranco que Dudu levou), a bola sobrou para Scarpa e o Júnior Goiano entrou meteu uma tesoura desleal e criminosa nele… por trás.  Duas faltas seguidas, uma delas, escabrosa… e o árbitro ali pertinho… de enfeite.

Eu sei que num jogo entre um time mais técnico, talentoso, com jogadores mais habilidosos, dribladores, leves, e um time com jogadores com menos recursos técnicos, o que tem menos recursos vai querer parar o mais habilidoso na falta (às vezes, jogadores dos elencos melhores, mais categorizados, tecnicamente falando, também pegam duro os jogadores dos elencos tecnicamente inferiores, mas não com a mesma frequência). Isso é do futebol. No entanto, a regra não permite que seja assim. Por isso é que temos árbitros e auxiliares atuando nas partidas, para coibir a violência, para que sejam assinaladas as infrações e para que sejam punidos os infratores, como manda a regra.  Pra não virar um salve-se quem puder em campo. Mas não é isso o que temos visto acontecer…

Nenhum time, seja ele grande ou pequeno, pode ter aval da arbitragem para quebrar jogadores adversários; da mesma forma que que nenhum time pode estar fadado a apanhar com o consentimento do juiz.  Nenhum jogador, seja ele mais, ou menos valioso – em relação ao valor do seu passe e ao seu talento -, pode receber entradas passíveis de lhe quebrar uma perna, arrebentar ligamentos do joelho, do tornozelo, pode ser impedido de exercer a sua profissão por alguma lesão ocasionada por um adversário, sem que o agressor seja punido. Não punir coisas assim é o mesmo que dizer: “Pode bater à vontade, que tá liberado”. E é o que está acontecendo no campeonato mequetrefe da Federação Paulista. É por isso que o Botafogo bate, aí vem o Oeste dá chute, cotovelada, depois vem o Bragantino e arrebenta o Scarpa, dá uma entrada feia em Borja… Já que não acontece nada mesmo, a impunidade, para alguns, vai “fazendo escola” (e quem  será que dá a “licença” para que os árbitros possam agir assim?).

E enquanto a imprensa esportiva discute a camisa falseta do Bolsonaro, quem, além dos palmeirenses,  está discutindo a punição cabível para o jogador do Bragantino, que deu uma tesoura criminosa no Scarpa e o tirou dos próximos jogos do Palmeiras? Quem está pedindo que as arbitragens coíbam essa violência gratuita de que o Palmeiras tem sido vítima em alguns jogos?

Ninguém! Nem o tribunal… nem a FPF… e muito menos a imprensa esportiva (e todos fariam exatamente o contrário se o agressor fosse palmeirense) . E é exatamente isso que faz com que a gente pense que há algo de podre no reino do futebol paulista (e brasileiro), né?

Depois daquela mutreta orquestrada, filmada, fotografada, telefonada e escancarada – com a participação até da Federação Paulista – que ocorreu no derby da final do Paulistão 2018, não imaginei que o Palmeiras viesse a ser operado escandalosamente outra vez, e sem anestesia,  em um outro derby,  poucos meses depois daquele…

Palmeiras, a três pontos do líder no Brasileirão, somando bons resultados e pontos desde a chegada de Felipão; Lava Jato, mal posicionado na tabela, se distanciando até mesmo da briga pela vaga na Libertadores… Que tolinha eu fui por imaginar que  o Palmeiras não seria assaltado de novo, né?

Foi uma arbitragem nociva. Os quase 40 mil palmeirenses que estavam no Allianz – os que estavam vendo o jogo na TV também – quase morreram de tanta raiva do árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima (RS). Ele abusou de ‘errar’ na partida – com uma desfaçatez tamanha -, e sempre em prejuízo do Palmeiras (claro), como sempre acontece quando Palmeiras e o time da Lava Jato se enfrentam, e não importando quem seja o juiz.

Mas, ao contrário de algumas outras vezes, nem com o árbitro “jogando” muito, nem com o árbitro irritando profundamente os jogadores do Palmeiras (isso serve para atrapalhar o time mais forte, para desconcentrá-lo, e dar uma igualada nas coisas em campo) eles conseguiram dar conta do nosso “time B”. Pra se ter uma ideia, o árbitro foi o mais produtivo jogador adversário, os demais só souberam bater, pisar, se jogar, fazer cera e ficar indignadíssimos com uma piscadinha de Deyverson.

Eu até achava que Felipão tinha que mandar o time titular pro jogo, uma vez que o adversário estreava Jair Ventura, seu novo técnico, e os times costumam ter um gás a mais em estreias de novos comandantes, mas não imaginei que o Lava Jato estaria murchinho, murchinho, sem gás nenhum, não imaginei que o nosso time “reserva” fosse jogar tão tranquilo e seguro (apenas 3 jogadores eram do time considerado titular).  Luan e Gustavo Gomez – nossa zaga “reserva” – jogaram muito, Marcos Rocha também, e ainda deu passe pro gol… Victor Luiz, errou algumas coisas, mas teve bons momentos no jogo… Deyverson, ligado no 220, fez o gol da vitória,  deu chapéu (foi pisado por Douglas por isso), deixou a gambazada revoltada por causa de uma piscadinha… (como chamar esses jogadores de reservas? Como chamar um Lucas Lima de reserva?), Thiago Santos foi bem, Felipe Melo jogou um bolão, Moisés, que entrou na segunda etapa, foi muito bem…  Willian entrou na segunda etapa também e, tão gentil, deu até uma “caneta” de presente pro Gabriel com os dizeres: “Recuerdos de Allianz Parque”… Duduzinho, que deu um trabalhão para os adversários (Mantuan que o diga), jogou demais e, por um pecado de alguns poucos centímetros, deixou de fazer um golaço – invadiu a área, passou entre quatro adversários e chutou, a bola bateu na trave de cima, pingou fora da linha do gol e Cássio conseguiu se safar.

E só deu Palmeiras no jogo – essa é a vantagem de se contratar muita gente boa, coisa tão criticada pela imprensinha meses atrás. Allianz lotado, a torcida “dentro de campo”, cantando sem parar, time jogando do jeito que a gente espera que ele jogue um derby. Além da defesa mais segura, mais forte e consciente, gostei também da atitude do time, e essas coisas são, sim, méritos de Felipão.

Embora o Palmeiras não tenha sido muito efetivo para conseguir o seu gol na primeira etapa e, por isso, tenha dado muitos chutões, embora tenha faltado ‘aquele’ passe, aquele acerto antes da finalização (Felipão consertaria isso depois), o Verdão comandou as ações, ficou muito mais tempo com a bola no pé, foi muito mais ao ataque (deu trabalho para a zaga ‘itakera’), acertou muito mais passes, roubou mais bolas, finalizou mais, teve mais escanteios. Pra se ter uma ideia, no primeiro tempo, quando o Palmeiras foi menos efetivo, tivemos chances com Hyoran, num chute cruzado, que passou perto e que Cássio não conseguiu pegar mesmo se esticando todo; com Deyverson, duas vezes, num chute frontal ao gol de Cássio e numa cabeçada que passou pertinho… O adversário, era uma pálida figura em campo. Cássio já fazia cera no começo do primeiro tempo.  E, nesses 45 minutos,tirando um chute de Jadson, que passou longe, o adversário não fez sequer uma finalização a gol, não cobrou escanteio algum. Weverton não sujou nem as luvas.

O Palmeiras atacava e o Lava Jato, só se defendia, colocando o time inteiro no campo de defesa. O desenho do primeiro tempo era esse:
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E não foi diferente na segunda etapa. Felipão acertou mais o time, trocou Thiago Santos por Moisés (e eu vivi pra ver o Felipão tirar um volante de campo), o Verdão foi pra cima – sofreu dois pênaltis e nenhum foi marcado pelo apitador – e abriu  o placar com um gol espertíssimo de Deyverson,  aos 11′. Marcos Rocha cruzou rasteiro, Deyverson, esperto, ganhou de Léo Santos e tocou pro fundo do gol de Cássio. E o Allianz, que já cantava sem parar, explodiu no gol. Festa no Chiqueiro!! Tchuuuupa, juiz!

O Lava Jato até tentou ir pra frente depois do gol tomado, mas não teve como.  Se time do Felipão quando tá em vantagem é difícil de ser batido, imagina com a torcida “dentro de campo”,  jogando também? A energia estava no ar, e não se sabia se ela vinha do campo pra arquibancada ou se era a arquibancada que energizava o campo. Palmeiras inteiramente focado no jogo, cheio de raça e vontade.

Deyverson estava bem na partida, mas como ele é meio destrambelhado,  e como o juiz estava “jogando” para os adversários, Felipão resolveu tirar o atacante e colocou Willian em seu lugar. Deyverson, ao sair, deu uma piscadinha para os lados do banco dos visitantes, alguns jogadores ali ficaram bravos,  levantaram do banco, xingaram (fazer selfie dentro do campo é bacaninha, né? Fazer embaixadinha, é do jogo, é malandragem. Chacoalhar as partes íntimas para a torcida adversária, depois de um gol, também pode. Nada disso é provocação, mas piscar é um “absurdo”) , Roger, o que ‘esqueceu’ a mão na cara de alguns parmeras, discutiu com Prass…

 

E cada hora era uma coisa pra agitar a parmerada. O BGod, que tinha acabado de entrar, tão gentil e hospitaleiro, deu uma caneta linda de “presente” para… Gabriel.  A torcida amou a “gentileza” do BGod…

Mas o árbitro continuava aliviando para o adversário, ignorando algumas faltas que eles faziam, ignorando as suas reclamações, e parecia se importar só quando as reclamações eram alviverdes. Felipão foi expulso por reclamação (o árbitro mete a mão no Palmeiras e não quer que ninguém reclame?)… Jogo tenso, como costumam ser os dérbis…

Mas não teve jeito. O Lava Jato não era de nada mesmo. O Palmeiras foi mais time, jogou mais e melhor, e saiu merecidamente com a vitória, com mais três pontos, com a torcida cantando feliz…  venceu o rival, a arbitragem, e, continua na briga pelo título.


Mas não é porque ganhamos, porque foi uma maravilha e ficamos todos felizes, porque a zoeira começou assim que o juiz apitou o final de jogo, porque os memes apareceram… que podemos esquecer e deixar de falar que, DE NOVO, o Palmeiras FOI MUITO GARFADO NUM DERBY. Isso é recorrente, é absurdo e  aviltante, e não parece ser por acaso. Teria o dedo da CBF nisso, uma vez que ela não toma nenhuma providência a respeito dos apitadores que fazem esse servicinho a cada confronto entre os dois times? O Palmeiras continua sendo roubado… e o Lava Jato continua sendo beneficiado… e a imprensinha continua tirando o foco – com tanta coisa errada feita pela arbitragem, ela, depois do jogo, só falou da piscadinha.

E não foi pouco o prejuízo que a arbitragem causou ao Palmeiras. Início de jogo, Léo Santos derrubou Lucas Lima na entrada da área. Na hora, deu a impressão de pênalti, mas foi fora. No entanto, foi falta, foi muito falta. O árbitro viu, auxiliares viram, e nada foi marcado. Lucas Lima reclamou, com razão, e o juiz amarelou o jogador palmeirense. Para o infrator, nada;  para o Palmeiras, a não marcação da falta e o cartão para Lucas Lima. Estranho o livro de regras do árbitro…

……………

E o árbitro continuou invertendo critérios, faltas, irritando e pilhando o time do Palmeiras, enquanto  marcava qualquer encostada no adversário, principalmente nas proximidades da área.

Roger “esqueceu” o braço no rosto de Luan, e não levou cartão… depois acertou “sem querer” Gustavo Gomez… e nada – só na segunda etapa ele levaria um amarelo. A memória do árbitro para lembrar das regras funcionava, ou não, de acordo com a cor da camisa do jogador.

Na segunda etapa, o árbitro nos mostraria a que veio… Aos 8′ (um pouquinho antes do gol de Deyverson),  dois pênaltis foram cometidos pelos “itakeras”, em duas jogadas seguidas num intervalo de uns cinco segundos…na cara do árbitro e do auxiliar. Lances  bem fáceis de se ver, até de longe, mas o árbitro não assinalou nenhum deles.

O primeiro, cometido por Henrique em Deyverson… que já tinha tocado a bola quando foi tocado pelo corintiano. E isso é pênalti. Os árbitros “esquecem” as regras em dérbis, não?

Na sequência, Douglas chutou Marcos Rocha…

Como explicou Gaciba: “São duas jogadas em velocidade. Em ambas os jogadores do Palmeiras tocam na bola primeiro e depois recebem o chute. Na regra do jogo não fala em intenção, e houve o toque nas duas. Foi pênalti nos dois lances”.

E assim, nesse “jeitinho de apitar”, e se não faço confusão, são 9 anos de derby sem que nenhum pênalti tenha sido marcado a favor do Palmeiras, mesmo ele tendo sofrido vários. É muita coisa. Esquisito isso, não?

Mas teve mais coisa…  Deyverson deu um chapéu em Douglas e olha só o que o Douglas – olhando bem onde pisava –  fez na sequência do lance…

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O juiz “não viu” essa agressão, o bandeira também não, nem “o quarto árbitro, o quinto árbitro, o delegado, nem o tutor, nem o cara com o celular na mão querendo afastar o helicóptero que sobrevoava o estádio”… os profissionais  da emissora de TV, que tem “trocentas” câmeras, também “não viram” (se viram, fizeram de conta que não)… nem os jornalistas dos programinhas esportivos, com os vídeos disponíveis, com imagens mil…

Ah, se fosse o Felipe Melo a pisar em alguém… Se fosse ele, teria recebido o vermelho na hora, claro; a imprensa falaria dessa agressão o dia inteiro, em todos os programas, por dias seguidos, as imagens seriam mostradas dezenas de vezes e por todos os ângulos possíveis; ele seria o maior vilão do futebol, e você seria sutilmente convencido a achar que a expulsão foi pouco, e que ele não serve para o seu time.  Essa maneira seletiva de agir é “desonestidade” que fala, né?

Um dia essa “casa” cai…  O que importa agora é que o Palmeiras jogou muito bem, superou o rival, a arbitragem mandrake e continua na briga pelo título do Brasileiro… quanto ao técnico estreante, é melhor Jair se acostumando…  não vai ter moleza contra o Verdão.  

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Um mês de Copa do Mundo… um mês em que a nossa atenção se desviou do futebol daqui, dos jogadores daqui (se desviou, é maneira de dizer. Ficamos de olho no Palmeiras esse tempo todo), para o futebol das seleções de vários países…

O mês passou, a Copa acabou, a França foi campeã, a vice campeã, Croácia, encantou muita gente, o jogador Revelação foi Mbappé , o Bola de ouro foi  Modrić , o Chuteira de ouro, foi Kane , o Luva de ouro: Courtois , o melhor ator foi Neymar … e algumas lições nos foram transmitidas…

Para os torcedores brasileiros, o grande aprendizado foi concluir (e sentir na pele também) que não funciona mais o “já ganhou” antecipado… O ‘peso da camisa’ até costumava amedrontar algumas seleções ditas “menores” (sem conquistas), mas o peso da camisa não dribla, não lança e nem faz gols, também não defende, não ganha dividida, não desarma, não monta esquema tático, não escala, nem substitui… e, como vimos muito bem, não tem mais bobo e nem amedrontado disputando Copa do Mundo…

Aprendemos com a Copa que não importa quantas conquistas uma seleção possa ter. Se ela não for montada visando, única e exclusivamente, a formação de uma equipe competitiva, forte, a coisa não vai dar muito certo… E se ela for montada com outro$ e “panelísticos” interesses, vai ficar no meio do caminho mesmo. Se um técnico usar o seu centroavante para ficar marcando adversários, fazendo a vez do volante, meio lento, que o técnico manda pro ataque no lugar do centrovante (jênio), o time certamente vai sentir a falta de gols… Se colocar o lateral amiguinho, que no seu clube, com a benevolência das arbitragens, só leva a melhor sobre o adversário usando de muita violência e deslealdade,  numa Copa do Mundo, sem poder contar a arbitragem amiguinha, obviamente ele nada vai produzir e um “Hazard”  vai passear na ‘avenida’ e levar a melhor sobre ele em todas as vezes que o lateral tentar pará-lo… Se uma comissão técnica satisfizer todos os caprichos do seu “melhor jogador”, se der a ele privilégios que os demais não receberam… ao invés de ter um craque brigador, focado, chamando a responsa em campo, vai desperdiçar todo o futebol que esse jogador poderia produzir, e vai ter só um menino mimado em campo, querendo aparecer, e da maneira mais tosca e vergonhosa possível. E, em todas essas situações, o peso da camisa e as muitas conquistas dessa seleção não vão ajudar em nada.

Aprendemos que  sem a ajuda do apito, um “grande” técnico, “ao nível dos melhores técnicos europeus” (quantos repetiram essa blasfêmia) não consegue ganhar de uma fraca Suíça, passa noventa minutos vendo seu time ser contido por uma Costa Rica (graças a Deus que existem os acréscimos, né?), leva um nó – de marinheiro – de técnico belga, e sem conseguir mudar o jeito de o seu time jogar – e fazendo uma campanha idêntica à de Dunga – , acaba se despedindo da Copa mais cedo.

Em relação às regras, aos direitos de uma equipe em uma competição, tivemos um bom aprendizado também, como aconteceu quando a CBF reclamou, na Fifa, da arbitragem de Brasil x Suíça (um pênalti não marcado em Gabriel Jesus, e uma falta em Miranda, que não era digna de reclamação alguma), quando a CBF reclamou de o VAR não ter sido usado a seu favor, quando ela solicitou o áudio das conversas entre os elementos da arbitragem… aí, nós aprendemos que o que a CBF nega para alguns clubes aqui (não todos), o que permitiu que fosse negado ao Palmeiras aqui, ela solicitou para a  Fifa em favor da seleção brasileira, ou seja, o que ela acha que é direito do seu selecionado na Copa do Mundo, ela não entende como direito de um clube nos campeonatos que ela organiza, ou nos campeonatos organizados por federações estaduais que se subordinam à ela.

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A imprensa brasileira na Copa, e a que ficou aqui falando/escrevendo sobre a Copa, também nos ensinou algo… nos ensinou que ela, imprensa, tem uma noção do que é falta, do que é pênalti, e do que é correto em uma competição como a Copa do Mundo, diferente da noção que ela tem dessas mesmas coisas nos campeonatos no Brasil. Ela também acha corretíssimo que a CBF, após o primeiro jogo, ainda na fase de grupos, reclame da arbitragem em uma instância superior – fez coro com a CBF nas reclamações -, mas achou errado, vergonhoso, que o Palmeiras fizesse  o mesmo, DEPOIS DE UMA FINAL DE CAMPEONATO, onde ele foi muito prejudicado e o adversário muito favorecido, com um esquema sujo – comprovado por imagens e leitura labial –  que teve a participação de vários elementos da arbitragem e até mesmo de integrantes da Federação Paulista de Futebol, todos imbuídos da mesma intenção: fazer com que o árbitro anulasse a marcação de um pênalti claro, legítimo em Dudu, e que fora marcado com muita convicção pelo apitador.

A reclamação da CBF na Fifa é justa e corroborada por todos os “jornaleiros”, a do Palmeiras no TJD é “mimimi” e  é ironizada pelos mesmos “jornaleiros” (foi ironizada até mesmo pelo presidente do TJD)… Aprendeu a diferença, amigo leitor?

E, no decorrer da Copa, principalmente quando vieram os jogos eliminatórios, enquanto observávamos lances e as análises sobre esses lances, fomos aprendendo mais coisas…

Aprendemos que o uso do VAR de maneira seletiva, como vimos acontecer na Copa (e como acontece ilegal e não muito disfarçadamente no Brasil), deixando só ao árbitro a decisão de usá-lo ou não, vai continuar permitindo que se beneficie ou prejudique quem se queira beneficiar ou prejudicar. Ou seja, não vai acabar com a roubalheira.

Já na estreia do Brasil tivemos um aprendizado sobre pênaltis, mais especificamente sobre quando um jogador é agarrado pelo adversário na área… Se o lance acontecer na Copa e a favor da seleção brasileira,  é pênalti. E se o árbitro não marcar a infração, a CBF reclama na FIFA, pede VAR, áudio da conversa entre os árbitros, a imprensinha reclama muito também… Se o mesmo lance acontecer no Brasil, em uma final de campeonato, e se for a favor do Palmeiras (claro), aí a coisa muda, e não é falta, não é nada, e o prejudicado tem as suas reclamações totalmente ignoradas pela federação, pela imprensa, até mesmo pela CBF, que, então, se faz de cega e surda,  como se comandasse o futebol de outro país, em um outro planeta.

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Depois disso, um outro lance, em uma outra partida, nos chamou bastante a atenção também e nos ensinou mais uma coisinha… Em uma das partidas, o árbitro marcou um pênalti, depois foi na beira do campo e voltou atrás na marcação (te parece familiar isso?), reiniciando com bola ao chão. O comentarista de arbitragem da Globo não conseguiu entender como isso pôde acontecer…

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No entanto, na final do Paulistão 2018, o Arnaldo Cezar Coelho e todos lá da sua emissora – de outros canais e veículos de comunicação também –  não tiveram dificuldade alguma para entender como – num campeonato onde não é aprovado o uso do VAR – o árbitro parou o jogo marcando  um pênalti, todo convicto da marcação, e DEPOIS DE OITO MINUTOS, e de muita interferência externa (dirigente da FPF usando celular, outro dirigente da federação, que se dirigiu ao campo, delegado, quinto árbitro, quarto árbitro – um passando uma informação (ordem?)  para o outro) voltou atrás na marcação do pênalti que, se convertido poderia mudar a taça de endereço, e deu escanteio.

E o que aprendemos disso foi que “a percepção e entendimento dos profissionais de imprensa mudam completamente de acordo com o campeonato disputado e de acordo com o time que vai ser beneficiado/prejudicado”.

Como aconteceu num outro lance nessa Copa, de onde nos veio (mais) um outro aprendizado…

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Não foi só essa pessoa que fez essa observação… muita gente repetiu a mesma coisa. E foi assim que aprendemos mais umas coisinhas… o “é igual mas é diferente… e o “porque sim”.

O lance da imagem abaixo é pênalti claro, o infrator pega a perna do atacante e depois a bola, e o derruba (defensor que atropela e derruba atacante na área comete pênalti desde sempre)… e todo mundo concorda…

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Mas nesse outro lance (na imagem abaixo), ocorrido em terras brasilis, na final do Paulistão, onde o defensor também pega primeiro a perna do atacante, depois a bola (e, de lambuja, dá mais um chute no outro pé dele), e o derruba, não é pênalti, e a imprensa toda repetiu isso quando o lance aconteceu… esse outro lance “é igual, mas é diferente”. E sabe por que é diferente? “Porque sim”… Essa foi a lição aprendida.

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Na final da Copa, mais uma lição… Sempre discutimos aqui no Brasil sobre a marcação de pênaltis quando há toque de mão, porque as arbitragens aqui nunca assinalam todos os toques… sempre discutimos quando o toque é involuntário, quando não é… Mas, no jogo entre França e Croácia, um toque de mão, totalmente involuntário e inevitável, foi marcado contra a Croácia. Quem torcia para a Croácia reclamava da marcação, quem torcia para a França prontamente afirmava que estava correta a marcação…

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E, então, aprendemos que a orientação da Fifa diz que todo toque deve ser assinalado, mesmo quando for involuntário… os jornalistas faziam questão de lembrar isso para todos os torcedores que reclamaram do pênalti a favor da França.  Sendo assim, muito provavelmente, a informação sobre a orientação da Fifa deve estar vindo a nado para o Brasil e até agora não chegou, porque os árbitros aqui parecem não saber disso, e não marcam todos os toques de mão na área… como fizeram com esse toque aqui, que a imprensa fez absoluta questão de ignorar…

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E as lições não pararam aí. Na Copa, aprendemos até sobre política e sobre políticos…

Enquanto a presidente da Croácia pediu alguns dias de licença – NÃO REMUNERADA (ela fez questão que os dias fossem descontados) – para a companhar a seleção de seu país, e pagou a passagem com o dinheiro do seu bolso… no Brasil, se um deputado eleito pelo povo, assume compromissos como presidente de um clube de futebol e falta a 19 dos 46 dias em que há sessões na Câmara (e recebendo salários e benefícios normalmente. Salários  e benefícios que são pagos com dinheiro dos contribuintes) não há nada errado. Se de cada 10 sessões, ele faltar a aproximadamente 4 isso estará “certo”. Ninguém reclamará…

Aprendemos com isso que aqui é certo o que seria errado no Brasil e vice versa. Aqui, o dinheiro do povo serve para favorecer políticos e agregados, e só não favorece mesmo o povo.

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E com a França campeã da Copa 2018, nós aprendemos que o Brasil agora tem mais companhia no segundo lugar na lista das seleções mais vencedoras. A Alemanha tem 3 Copas, Brasil, França, Itália, Argentina 2 Copas,  e Espanha 1 Copa, e só essas seleções foram campeãs mundiais, afinal, segundo alguns devotos de São Cotovelo, antes disso, o futebol não existia e, portanto, as outras 3 conquistas que o Brasil alega ter, as 2 conquistas do Uruguai, as outras duas da Itália, uma outra da Alemanha, não podem ser computadas, porque  essas conquistas todas são de fax…

E, por fim, a última lição para um monte de gente – pra nós, palmeirenses, foi apenas a confirmação do que já sabemos desde sempre: SELEÇÃO BRASILEIRA SEM JOGADOR DO PALMEIRAS… NÃO GANHA COPA.  

 

 

 

A Copa do Mundo começou…

Não torço para a selenike porque não me identifico com ela, porque ela não me causa nada – minha seleção é o Palmeiras. E não se pode obrigar ninguém a torcer, ou a não torcer. As duas coisas precisam acontecer espontaneamente. E se não for espontâneo, simplesmente não é. Não dá para forçar/fingir um amor que não se sente. Futebol é paixão, não é obrigação.

No entanto, gosto de futebol, e por gostar de futebol acompanho sim a Copa, acompanho as notícias… uma Copa do Mundo é sempre um grande evento, tem sempre grandes jogadores em ação, tem as torcidas de vários países… é tudo muito bacana… (nada disso perde valor pelo fato de a CBF  ter transformado a nossa seleção e o nosso futebol em um grande balcão de negócios), sem contar que essa Copa está servindo para observarmos algumas outras coisas…

O Brasil fez a sua estreia ontem (domingo). O empate de 1 x 1 com a Suíça foi a sua pior estreia em mundiais em 40 anos e meio frustrante para muita gente – de boba a Suíça não tem nada mesmo, mas técnica e individualmente é muito inferior à seleção brasileira. E os brasileiros saíram reclamando da arbitragem, os torcedores reclamaram da arbitragem, a imprensinha reclamou muito da arbitragem… Está todo mundo reclamando ainda um pênalti em Gabriel Jesus, e um empurrão em Miranda no lance do gol de empate da Suíça (eram 8 brasileiros na área para anularem um único suíço, mas o gol que ele fez vai ficar na conta do empurrãozinho que Miranda levou).

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É ruim ser prejudicado pela arbitragem mesmo, ninguém gosta de ter um resultado feito no apito.  Porém, na final do Paulistão, quando foi o Palmeiras o prejudicado, quando um esquemão sujo, com a participação da Federação Paulista, anulou a marcação de um pênalti claro em Dudu (outros lances capitais foram ignorados pela arbitragem e pela imprensa também), as reclamações palestrinas eram “mimimi”, “chororô”… A pimenta é refresco no olho do outro, e só no do outro, mas no nosso olho ela sempre arde um bocado, não é?

Eu achei que o empurrão em Miranda não foi nada demais, ele poderia ter tentado disputar a bola mesmo assim.  O agarrão em Gabriel Jesus, achei que foi pênalti sim. Mas não foi preciso gastarmos muito os  nossos neurônios para, ao ouvirmos/lermos as muitas reclamações sobre isso, percebermos a discrepância… Para muitos – para a imprensinha, inclusive, e principalmente – a regra do jogo é mutante, e vai depender da cor da camisa de quem sofre a falta para que ela seja considerada pênalti ou apenas “disputa por espaço”…

Lembra do pênalti em Borja, na final do Paulistão, que a imprensa omitiu como pôde, e que foi classificado pelos “especialistas de arbitragem” e corroborado pelos imprenseiros todos como “disputa por espaço”?

E então, ontem, dois meses depois, aconteceu o pênalti em Gabriel Jesus… e a canalhice, que muitos “torcedores profissionais de imprensa”  escondem atrás de suas mal arranjadas máscaras de isenção, que esconderam atrás das justificativas mais esfarrapadas possíveis, derreteu, escorreu… O que não era pênalti em Abril passou a ser muito pênalti em Junho…

 

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E não param aí as comparações, as observações…

Hoje, dia seguinte ao jogo, a CBF já pretende entrar com uma representação na Fifa por causa do gol “irregular” da Suíça e também porque não se utilizaram do VAR na partida (VAR, que a CBF faz de tudo para não implantar aqui, – mas permite a sua utilização, permite a interferência externa, só para alguns,  e só quando a interferência vai favorecer esses “alguns”).

Então, um suposto erro no gol da Suíça, e a CBF já quer reclamar em uma instância superior… E isso porque ainda é o jogo de estreia do Brasil na Copa, e em um grupo bastante fácil. Imagina se fosse uma final de campeonato e anulassem, depois de 8 minutos, a marcação de um pênalti claro para o Brasil, com uma tramoia tamanho gigante, que contasse com a participação de dirigente (da federação organizadora do torneio), fazendo uso de celular em campo,  contasse com a participação do “tutor” (alguém que dissesse que era tutor, mas não tivesse um único documento provando isso), de delegado, quinto árbitro,  quarto árbitro … juiz? Com imagens mostrando o roteiro e trajeto dos envolvidos, com leitura labial, com muitas contradições no tribunal, como aconteceu ao Palmeiras, prejudicado na final do Paulistão?

Mas no caso do Palmeiras, a CBF simplesmente ignorou a mutreta, o tribunal passou pano, a imprensinha e seus torcedores profissionais aliviaram como puderam,  ironizaram o Palmeiras, não se cansaram de fazer deboches em programas, em matérias publicadas, porque o Palmeiras pediu a instauração de inquérito no TJD… Agora, por causa da seleção, todas as reclamações são válidas, não há mais deboches, ninguém precisa mais se preocupar em resolver no campo, o VAR é necessário (o Palmeiras foi um dos únicos a votar pelo uso do VAR no Brasil), os erros de arbitragem são abomináveis, deixaram de ser “chororô”, “mimimi”, a expressão o  “choro é livre” foi esquecida…

Nada como um dia após o outro, não é mesmo?

Palmeiras ia enfrentar o Galo, em MG, defendendo a sua permanência no G4… Jogo na TV, e eu teria que assistir online… ó céus!

Mayke estava de volta à lateral (ainda bem), mas, ao invés de sentar Jean, Cuca achou um lugar pra ele no meio e deixou Thiago Santos no banco.

O Palmeiras começou bem na partida, parecendo bem mais esperto em relação à marcação – um dos nossos grandes problemas nesses últimos meses – deixando menos espaços. E tínhamos só três minutos de jogo, quando, num ataque do Palmeiras, Luan cometeu um pênalti muito escandaloso. De braço aberto e esticado ao lado do corpo, interceptou com esse mesmo braço um chute de Willian. Leandro Vuaden, figurinha carimbada em prejudicar o Alviverde, e com uma cara de pau tamanho EXG, nada marcou.

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Não dá para imaginar que árbitro, bandeira e auxiliar de linha de fundo nada tivessem visto, não é mesmo? É impressionante o poder (ou seria o encargo?) que alguns árbitros têm para apitarem e “desapitarem” do jeito que bem entenderem, até mesmo deixando as regras de lado.

Uns minutinhos depois, meu link resolveu travar a imagem e só pude ouvir que o mesmo Luan mandou uma bola em nossa trave…

Começo de jogo disputado, mas, ao contrário das nossas expectativas dos primeiros minutinhos, o Galo se acertou e foi chegando na nossa área, começou a nos pressionar, a ter chances… e fazia jogadas sempre tentando achar Fred… e ora Fred tentava o chute, ora o genérico (Valdivia só tem um) chutava…

Se por um lado isso era ruim pra gente, e corríamos o risco de tomar gol, por outro, podíamos ver que a defesa estava se saindo bem, e que Dracena ia se sobressaindo na partida.

Eu não vi, mas ouvi, quando Egídio cometeu pênalti e o juiz assinalou… Fred iria para a cobrança. “Ai, meu São Prass dos Pênaltis Defendidos” – sempre tenho esperança de defesa de pênaltis quando ele está no gol…

E não deu outra. Como se fosse um gato, Prass defendeu, Prass encaixou – ele, abusado,  apontou o canto em que  queria que Fred batesse (e Fred bateu lá mesmo). E pensar que o Palmeiras enrola pra renovar com ele (e pensar que ele não estava em campo nas cobranças de pênaltis naquele Palmeiras x Barcelona-Guayaquil)…

Depois que vi e revi as imagens direitinho, até fiquei em dúvida em relação ao pênalti. Pra mim, pareceu que Egídio já estava com o pé esquerdo apoiado à frente e ficou com ele lá, e só depois apareceu o jogador do Galo e a queda aconteceu.  No entanto, na hora, muita gente, muitos palmeirenses também, acharam a mesma coisa:  pênalti. Ainda bem que o Prass pegou e não deixou o Galo abrir o placar.

Graças ao link “maravilhoso” eu mais ouvia do que via o jogo e, às vezes, nem ouvia. Mas dava pra perceber que tava meio difícil para o Palmeiras, e que ele tentava se insinuar no ataque descendo mais pela direita, com Guerra, com Mayke.

Meus amigos, via Messenger, Whatsapp, me avisaram que tinha gol… e pelo “GOOOOOOL” todo em maiúsculas, só podia ser do Verdão… coração a mil. Em contra ataque (eu vi depois), Moisés tocou pra Willian lá na frente, o BGod avançou, se livrou do marcador, e deu aquela bola “caramelada” para Deyverson chutar cruzado e abrir o placar. Ah, Palmeiras, seu lindo!

Meus amigos me avisavam também que o Vuaden estava metendo a mão no Palmeiras, que Deyverson tinha sido chutado duas vezes pelo Fábio Santos, e o Vuaden… nada. Nem amarelo.

O time mineiro continuou em cima do Palmeiras e seis minutinhos depois do nosso gol, aos 39′, após uma cobrança de falta, o juiz assinalou pênalti de Luan em Leonardo Silva. Luan e Leonardo Silva se empurravam, e quando Leonardo Silva avançou para tentar alcançar a bola, que tinha sido chutada lá pra área na cobrança da falta, Luan puxou a camisa do atleticano, continuou puxando, e Vuaden marcou a falta. Até estaria tudo certo se Leonardo Silva não estivesse impedido no momento da cobrança e antes de ser puxado…

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No vídeo de melhores momentos , não sei se por descuido, ou de propósito, não é possível pegar a imagem do exato momento em que a bola é chutada,  a não ser com a imagem da cobrança – quando ela é repetida – sobreposta à imagem anterior. Mas dá pra ver mesmo assim.

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E não parou aí a lambança da arbitragem. A menos que eu e mais algumas pessoas tenhamos tido alucinação coletiva, o juiz não mostrou o amarelo para Luan, como manda a regra, e mostrou o vermelho direto…

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Eu sei que seria o segundo amarelo dele, e ele seria expulso mesmo, mas o árbitro não parecia interessado em apitar algumas coisas corretamente errou.

Coma expulsão de Luan, Cuca chamou o zagueiro Juninho e sacou Guerra. Não gostei muito da substituição; com dois atacantes no time, achei que ele poderia ter tirado Deyverson  (gostaria de entender porque Deyverson, desde que chegou aqui,  recebe todas as chances que Cuca nunca deu para Borja).

E já que era pra garfar o Palmeiras mesmo, Vuaden “enfiou o pé na jaca”… Na cobrança do pênalti, convertido por Fábio Santos, mais uma página do Livro de Regras foi rasgada e jogada fora. Houve invasão na área no momento da cobrança…

Cobrança de pênalti -Regra 14 (a parte que nos interessa aqui):

Se um jogador do time batedor invadir a área no momento da cobrança e sair o gol, a cobrança deverá ser repetida.
Se jogadores dos dois times invadirem a área no momento da cobrança e sair o gol, a cobrança deverá ser repetida.

 

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Não dá para acreditarmos que árbitro, bandeira e auxiliar de linha de fundo desconhecem a regra, não é mesmo? E se conhecem… Lembra que num outro Palmeiras x Atlético-MG, o Palmeiras teve que voltar uma cobrança, convertida em gol, por causa de invasão? Então…

Depois do pênalti convertido, Fred deu um bico na bola… e deveria ter levado amarelo – seria o segundo. Mas o árbitro… nada. Imagina se fosse um parmera? Se fosse o Prass, por exemplo? Era amarelo na certa.

E fomos para o intervalo com um pênalti não marcado para o Palmeiras, com o chute que o Fábio Santos deu em Deyverson, e que ficou por isso mesmo, o com o segundo cartão amarelo que o árbitro não quis dar para o Fred… 3 x 0 para o Vuaden.

Nos primeiros minutos do segundo tempo, mesmo com um a menos, o Palmeiras apertava o Galo… E o Dudu no banco, porque estava voltando de contusão e “treinara pouco”…. Para um jogador como Dudu, o craque do nosso time, é necessário apenas levantar da cama  para ir a campo…

Leonardo Silva desviou uma bola com a mão e o árbitro assinalou pênalti para o Palmeiras. Achei que Jean fosse cobrar, porque na maioria das vezes em que está em campo, é ele quem cobra, mas sei lá porque Deyverson foi para a cobrança… e cobrou mal demais. O goleiro pegou, claro.

Errar uma cobrança de pênalti é coisa que acontece, é até tolerável, mas bater mal desse jeito, dar na mão do goleiro, é de matar a gente de raiva… Com um a menos e podendo fazer 2 x 1… Chuta que nem homem, cazzo!  

Cuca chamou Duduzinho e sacou Deyverson.

O Galo, mesmo querendo ir pra cima, por estar com um homem a mais, não levava muito perigo ao Verdão, não. Nossos jogadores iam mandando muito bem nos desarmes, nas tiradas de bola… Prass, Dracenão da Massa e Tche Tche estavam bem no jogo.

E então, o Vuaden resolveu dar mais trabalho para o Palmeiras – que juizinho sem vergonha esse. O genérico (Valdivia só tem um) entrou de sola na coxa de Willian,  Willian, instintivamente, deu um chute nele logo em seguida, e logo em seguida também se tocou da bobagem que fizera… Vuaden o expulsou. Ele mereceu a expulsão, mas e o Genérico? Faz uma “faltinha” pra arrebentar o parmera e não vai pra rua,  Vuaden? Você viu o que aconteceu depois dessa entrada criminosa, mas não viu a entrada criminosa? Mas que arbitragem “criminosa” a sua, não? Louquinha para “matar” um dos times…

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Que picareta esse Vuaden… Ele sempre prejudica o Palmeiras, mas estava abusando dessa vez…

Cuca sacou Jean e promoveu a entrada de Thiago Santos… com dois a menos, era meter o cadeado no time mesmo…

Vuaden, que não amarelou o bicão do Fred, que deixou passar batido o chute de Fábio Santos em Deyverson, a entrada criminosa do Genérico em Willian, amarelou Prass porque ele demorou para cobrar o tiro de meta. Que filho da “fruta”!!

O Palmeiras não dava mole pro Galo não, era valente e defendia muito… Dracenão da Massa estava soberbo! Prass também jogava muito. E imagina se o Vuaden não ia dar 5 min de acréscimo? Segura aí, Verdão!

E o Vuaden, picaretíssimo, ainda ia aprontar antes dos acréscimos, aos 45’…

Moisés desceu pela esquerda, entrou na área sozinho, e o jogador do Galo deu um toque no pé dele, fez uma carga em sua perna, e o derrubou…

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Pênalti. Mas o juiz, nem aí. Aquele, do Egídio foi marcado prontamente; esse, foi ignorado…  Que arbitragem sem-vergonha.

Prass ainda faria mais duas boas defesas. Uma, na jogada de Otero;  outra,  no chute de Elias. E o árbitro, que via ir por terra as chances de o Palmeiras perder (o tempo todo pareceu que era isso o que ele queria), encerrou a partida. Uma vergonha, uma roubalheira a arbitragem do Vuaden (quem será que teria tanto interesse em uma derrota do Palmeiras?)… e, pode apostar, não vai ter árbitro suspenso (como acontece quando alguns times são prejudicados pelo apito), porque a corrupta CBF, que parece bem se utilizar desses “prestadores de serviço”,  nada fará a respeito dessa vez. Prejudicar o Palmeiras é de lei.

Garfado em dois pênaltis, garfado no gol que tomou, garfado no chute em Deyverson, que nem amarelo ocasionou, garfado na falta criminosa sofrida por Willian, que o juiz não puniu… o Palmeiras,  como se fosse aquele cara, que é assaltado, perde, o relógio, a carteira com cartões de crédito, dinheiro e documentos, leva umas porradas, mas ainda dá graças a Deus porque está vivo e porque o celular estava na meia e o assaltante não viu,  teve que dar graças a Deus pelo time que lutou bravamente contra adversário e apito e não se deixou derrotar.

Poderíamos ter vencido, mas “fizeram a elza” no Palmeiras.

 

Palmeiras x SPFW, no Allianz Parque… mais de 36 mil palestrinos, ansiosos, sorridentes, aguardavam o apito inicial…

Tche Tche, nosso motorzinho, estava de volta; Mina, nosso motorzão da zaga, também… Eduardo Baptista escalara Prass, Fabiano, Mina, Mito, Egídio, Thiago Santos, Tche Tche, Michel Bastos, Guerra, Duduzinho e Willian… Borjão da Massa estava no banco, Jean, Zé, Dracenão e Keno também estavam; o Pitbull, que havia tomado um amarelo pra lá de mandrake, encomendado, estava suspenso; Moisés, lesionado, continuará fora do time pelos próximos seis meses…

Torcedores sempre ficam tensos em clássicos e, ao mesmo tempo, se sentem confiantes, esperam grandes atuações, goleadas… ainda mais quando o adversário é mais do que um rival, é um inimigo de longa data. Ter grandes expectativas com esse timaço atual do Palmeiras é  natural, espontâneo, ainda que os ‘mimizentos’ vivam reclamando do técnico – mesmo nas vezes em que o técnico não merece – , no entanto, a parmerada não estava achando que seria tão fácil… de novo, e nem que aconteceria… de novo.

Cantamos o nosso hino, nos emocionamos… festejamos nossos craques… A torcida, linda, gritou o nome do Eduardo Baptista, gritou o nome do Vitor Hugo (é dessa maneira que se joga com o time, e não perseguindo os que se vestem de verde e branco)… Fizemos um minuto de silêncio – de aplausos, na verdade – para o Moacir, um dos fundadores da Mancha, que fora covardemente assassinado…

E, então, o clássico começou.

Logo de cara, já percebemos que o Palmeiras não ia dar mole para os bambis; com dois minutos de jogo, Michel Bastos, lá da direita do ataque, arriscou um chutão de fora da área, e a bola pegou a rede pelo lado de fora. Achei (todo mundo achou) que a bola ia entrar.

O Palmeiras era ofensivo, aguerrido, e marcava a saída de bola do adversário muito bem… os bambis pareciam temerosos, talvez, pelo retrospecto  – em Paulistas, não ganham do Palmeiras desde 2009, e no Allianz, até hoje, ainda não conseguiram ganhar nem um pontinho -,  alguns jogadores deles, algumas vezes, pareciam nem saber o que fazer com a bola.

Em compensação, o árbitro… ah, o árbitro… esse parecia saber muito bem o que fazia. Ignorava todas as faltas que o Palmeiras sofria perto da área – mesmo as mais escandalosas -, transformava nossos escanteios em tiros-de-meta, deixava Duduzinho apanhar e nem falta marcava…  ele tinha um critério para as infrações do Palmeiras e outro, bem diferente, para as infrações dos bambis.  E, por isso, era “homenageado” muitas vezes pela torcida…

Só dava Palmeiras no jogo – com Tche Tche em campo é outra coisa. Ele joga muito -, os bambis eram um arremedo de time, mas, mesmo assim, o nosso gol não saía…  O toque de bola do Palmeiras era bonito, veloz, envolvente, com bola no chão (essa bola no chão me agrada muito), mas parecia faltar um acerto antes do último passe… Embora o Palmeiras fosse muito mais ofensivo do que o adversário, faltava chegar de maneira mais incisiva, faltava emoção. O primeiro tempo se desenrolava meio morno e, para atrapalhar, os leonores estavam sempre parando o jogo, precisando de algum atendimento, sempre tinha um caído… todos vítimas daquela velha e conhecida “lesão”: ‘paura cerosa purulenta’.

Bambi Ceni, diplomado no “supletivo de técnico” na Inglaterra, enquanto via seu time totalmente inoperante, sendo anulado pela defesa do Palmeiras, enquanto via a sua defesa, horrorosa (ainda bem que ele foi goleiro e entende de defesa, né?), tomando umas entortadas e enfiadas de bola, ficava lá na lateral fazendo pose, sem ao menos tirar a mão do bolso. Era “homenageado” pela nossa torcida também.

A placa de  3 minutos de acréscimo já tinha subido, o relógio marcava 45′ e, muito provavelmente, iríamos levar o empate para o intervalo…

E então, Egídio, na lateral, bem próximo da linha do meio de campo, bateu a carteira do distraído Buffarini e tocou para Dudu… e então, o Allianz parou até de respirar… Duduzinho lindo resolveu botar fogo no jogo e, de muito longe, olhou, viu o discípulo de Bambi Ceni adiantado,  e bateu pro gol encobrindo o goleiro (Denis, que fez todo mundo lembrar do M1CO na hora, estava ‘adiantadérrimo’,  já estava em Maio, no mês das noivas, quando Dudu, em Março, chutou)…

Como se fosse um Da Vinci pintando a sua Monalisa, Duduzinho fez uma pintura, uma verdadeira obra de arte, um gol m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o!! Nós ficamos olhando a longa trajetória da bola… encantados, sem falar, sem respirar…  E com que perfeição ela  foi morrer no fundo da rede…

https://www.youtube.com/watch?v=MdI4OqQPXZ0

A torcida enlouqueceu no gol de Dudu… o grito de gol foi um estrondo que fez o Allianz tremer, todo mundo gritava alucinado (só tínhamos vontade de gritar, gritar muito), todo mundo se abraçava… De novo, um golaço, e, de novo, por cobertura; de novo, em cima do inimigo, de novo no gol que nomeamos “Rogério Ceni” (o do Gol Norte). Vaidar, você tinha razão, meu caro, tem clube se apequenando mesmo, você só não sabia que era o seu, né?

Não basta apenas uma falha, um goleiro adiantado, para se fazer um gol desse… é preciso a percepção e o chute perfeito do craque. Sem isso, o goleiro pode falhar quanto quiser, que um gol desse não sai de jeito nenhum (Rogério Ceni, o técnico bambi, sabe bem como isso acontece)…. Méritos totais do Duduzinho.

Nossos jogadores correram levantar o Pequeno Gigante para festejar a maravilha de gol que ele fizera, e ele parecia até meio sem jeito pra comemorar  a sua obra prima… Eduardo Baptista vibrava como se estivesse na bancada… Que momento, amigo palestrino, que momento…

O intervalo foi ruidoso, festivo, a parmerada, contente com o Palmeiras que via em campo, não parava de conversar sobre o gol e comemorar. Voltamos para o segundo tempo com a imagem do gol em nossa memória… olhávamos um para o outro e dizíamos/pensávamos: “De novo por cobertura?”  hahahaha Ninguém tirava mais o sorriso da nossa cara.

Quando o Palmeiras voltou, e até que a bola rolasse de novo, não nos demos conta de que ele voltara “de fraque e cartola”… Que segundo tempo espetacular ele faria.

Só dez minutos tinham se passado – o Palmeiras já tinha ido na área dos bambis algumas vezes -, quando Michel Bastos, pela direita, achou Tche Tche pertinho da área… ‘Yaya’ Tche Tche ajeitou a bola e, de esquerda, bateu forte no canto , fazendo 2 x 0.  E saiu batendo no peito e dizendo: “Eu não, Deus”, antes de sumir no bolo de jogadores que foram comemorar com ele. Eduardo Baptista, morrendo de alegria, puxava a própria camisa, batia no escudo do Parmera em seu peito… Foi um gol lindo. E que delícia a sensação de bater “azinimiga” de novo. A festa no chiqueiro pegava fogo…

O SPFW, perdidaço, dava espaços para o Palmeiras e ele ia pra cima (alguns jogadores leonores pareciam que não viam a hora do jogo acabar)… Pratto, pesadão, não assustava ninguém. A torcida cantava e vibrava como sempre…

Eduardo chamou Borja pro lugar de Willian. “Ole lê, ola lá… o Borja vem aí e o bicho vai pegar”.

Cabeçada de Egídio… uma grande defesa, meio milagre, de Denis…

Passe lindo de Guerra pra Borja, ele chuta forte, mas a bola vai por cima do gol…

Era uma atrás da outra, os bambis, atordoados, estavam praticamente nocauteados. E o Palmeiras jogava bonito, jogava do jeito que a gente gosta, do jeito que a gente quer ver o Palmeiras jogar, do jeito que eu acho que Eduardo Baptista vai nos fazer jogar sempre, tão logo esse time e esquema encaixem, e tomara isso aconteça. Mesmo ganhando, e com o adversário já batido, o Palmeiras ia pra cima, e Eduardo Baptista dava uma aula para a Borboleta-Mor…

Denis cobrou o tiro de meta e Thiago Santos devolveu de cabeça pro ataque; Michel Bastos ficou com a bola e lançou Borja, que tinha Douglas em seu encalço. Borja levou a melhor, mas quando chegou na cara de Denis foi empurrado pelo são paulino e foi para o chão, Denis se atrapalhou todo, a bola passou por ele, e Guerra, esperto, chegou rápido para empurrar pro gol. Com goleada é mais gostoso!

https://www.youtube.com/watch?v=BEBxmhWtVwA

Com muita festa na torcida, aos gritos de “Olé”, com o Palmeiras em tarde de gala e  infernizando as vizinhas, o jogo seguiu… e, aos 48′, pra alívio dos leonores (o jogo poderia durar dois dias que eles não iam conseguir fazer nada), e com muita alegria verde , o juiz encerrou a partida.

E, mais uma vez, o recado foi dado: No Allianz, o “sorvete” é com cobertura sim! Tchuuuuupa, bambi!