“O Palmeiras foi melhor, embora o Santos tenha sido mais efetivo” – Beletti

O Belletti tem razão. Mesmo com algumas falhas, com alguns erros no primeiro tempo,  o Palmeiras jogou mais do que o Santos. O goleiro Aranha trabalhou pra caramba e foi o melhor jogador da partida.

E o Palmeiras não ganhou por que? Porque, além das suas próprias falhas, além do goleiro santista, Aranha, ele tinha uma outra “aranha” em seu caminho.. uma “aranha” Oliveira…

Mas o Santos foi mais efetivo – dirá você, disse também o Beletti -, porque, nas oportunidades que teve, guardou dois na rede. Verdade. Mas foi só isso que vimos acontecer em campo?

Vejamos… desde o início da partida, naquele “arbitration manjadation” de sempre, Luís Flavio Oliveira, o cara do apito (ele não merece ser chamado de árbitro), irmão do PCO, e tão “Oliveira” quanto ele (eles “erram” tanto, que isso ainda vai virar adjetivo. O juiz “oliveirou” no lance),  começou a ignorar as faltas, pra cartão amarelo, a favor do Palmeiras, permitiu a caçada ao Mago, e marcava tudo para  o time da casa.

Eu já tinha cantado essa bola antes do jogo, aqui mesmo no blog… E falo sempre também, que um time jogar mal (não foi o nosso caso) não legitima que ele seja prejudicado pelo juiz, que é pago para fazer o seu trabalho e só. Mas, ultimamente, ando em dúvida sobre qual seja o verdadeiro ‘trabalho’ de alguns desses apitadores…

Você se lembra como xingou o cara do apito quando Leandro foi acertado por trás, e o Oliveira… “oliveirou”? Lembra como ficou p… da vida quando David Braz (aquele que jogou no Palmeiras) deu uma cotovelada no Kardec, que precisou ser atendido, e o irmão do PCO (quando não é um, é outro) deu mais uma “oliveirada”? Lembra como você xingou em todas as vezes que desceram o sarrafo no Mago?  Lembra como você reclamou, quando o jogador santista, Neto (guarde esse nome), meteu a mão no peito do Leandro, impedindo que ele avançasse, e o Luís Flávio… “oliveirou”, de novo? E se assistia na Globo, você lembra como teve vontade de quebrar a TV, quando o comentarista Arnaldo “Cego” Oliveira, ooops, Coelho, comentou o lance sobre o Leandro, falando um monte de asneiras para enfiar na sua cabeça que não tinha acontecido nada de errado (eles acham que no Brasil só tem idiotas) ? Se você reclamou é porque você viu algo errado…

Então, né? Mas o Valdivia levou cartão, mesmo sem ter merecido… apenas pela predisposição do cara do apito em dar um avisinho para ele, para arrefecer o ímpeto do jogador na partida (os “Oliveira” & Amigos parecem estar sempre armados contra Valdivia),  e o Santos, que era para ter uns três amarelados e, por isso mesmo, menos botinudos, foi beneficiado.

E já que não levou amarelo mesmo, o tal Neto resolveu se aventurar no ataque e fazer um gol. Recebeu a bola na área, subiu de cabeça e marcou o primeiro do time da Vila.

E a coletividade alviverde em peso gritou: Bruno, mão-de-alface!!! Bruno falhou sim, horrivelmente, uma vez que ficou plantado e nem sequer teve o reflexo de ir na bola, nem se mexeu. Podia até ter caído pro lado errado, mas tinha que ter se mexido e tentado a defesa, está lá pra isso. Prass certamente o faria.

Mas não é porque ele falhou que eu deixei de ver que, antes antes da falha, aconteceu algo… teve uma grande “oliveirada” do Luís Flávio, irmão do PCO – que o site da Record nos revelou como torcedores corintianos (que “surpresa”, né? Os caras estão sempre “errando” contra o Palmeiras, e são… corintianos! Quem (não) diria?).

Mas acontece que, no lance do gol, o jogador santista, para ter impulsão, se apoiou em Marcelo Oliveira, o impediu de subir, portanto, FEZ FALTA NO PALMEIRENSE, e o cara do apito não marcou, o bandeira não marcou, o árbitro de linha de fundo não marcou… o Arnaldo ‘Cego’ Coelho não viu, ou fingiu que não viu… “oliveirada” master!

Acompanhe… Marcelo Oliveira está no chão, a bola ainda nem chegou no jogador santista, e ele já está escorado/apoiado  em cima do palmeirense.

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Veja por outro ângulo… por isso ele conseguiu subir tanto, não é mesmo? Por isso o Marcelo Oliveira, QUE, FORÇADAMENTE SERVIU DE APOIO, não saiu do chão.

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Repare  na carga que o Neto faz nas costas de Marcelo Oliveira. E é só então que ele vai cabecear a bola. FALTA, CLARA, INDISCUTÍVEL!

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A bola ainda está longe do gol, e a falta está escancarada…

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O Lúcio, que tentara ajudar o companheiro, durante todo o lance, foi acertado também… e o cara do apito, ali pertinho… nada!

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Qualquer árbitro marcaria falta nesse lance que antecedeu o gol do Santos, e, caso fosse um gol do Palmeiras, construído dessa maneira, a falta seria marcada por qualquer árbitro, e por qualquer Oliveira também.

Ao Palmeiras restava lutar (contra 12 não é fácil), correr, tentar… não faltava empenho dos camisas verdes. Numa sobra de bola do ataque, por pouco o Kardec (joga muito) não guardou. Seria um gol maravilhoso! Aranha teve que se esticar todo e a bola ainda bateu na trave.

E o time santista lustrava as chuteiras nas canelas do Mago, e o Oliveira nem aí…

Mas, aos 35′, num vacilo nosso, o jogador santista passou por dois marcadores e chutou no canto esquerdo de Bruno. A impressão que eu tinha era a de que Prass, caso estivesse lá, teria defendido…

O Palmeiras foi pra cima e, por três vezes, esteve na área do Santos, mas fomos para o intervalo no prejuízo de dois gols. E para dar mais dor de cabeça ainda, sabendo que um deles tinha sido irregular. E eu só queria que alguém fosse buscar o Prass na casa dele, e que o maledeto do Oliveira tivesse uma dor de barriga e passasse o resto da tarde no banheiro…

No segundo tempo, o Palmeiras parecia disposto a descontar. Kardec escorou de cabeça e Aranha defendeu… Bruno César cobrou falta com perigo, Aranha defendeu…

E então, numa jogada linda do “Lã”, Bruno César foi lançado na área; ele se livrou da marcação, chutou, Aranha rebateu, e, quando pensei que Bruno César pegaria o rebote, ele caiu lá na frente e ficou imóvel, desmaiado na área.

Preste atenção ao que aconteceu. À frente dos seus marcadores, diante do goleiro Aranha, prontinho para tentar pegar o rebote, ele sofre falta, DENTRO DA ÁREA (isso é pênalti, né Oliveira?), é jogado longe, lá na frente, bate o rosto no chão, provavelmente o queixo e fica desacordado. Acompanhe a sequência da jogada:

Um ‘toquinho’ no pé e uma mão nas costas para começar…

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Um joelho na coxa e duas mãos nas costas para reforçar…empurrão-em-BC

“Pô, esse cara não cai? Deixa eu empurrar com mais vontade.”

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Na imagem abaixo, com o goleiro à sua frente, ele continua sendo empurrado… E olha a bola, ‘vivinha’, ali, gente! Bola em jogo! Só o Arnaldo “Cego” Coelho “esqueceu” que com a bola em jogo as faltas todas podem e devem ser marcadas… e na maior picaretagem Global, no programa do dia seguinte, encheu os telespectadores de informações enganosas.

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Mas, lá na Espanha, o pênalti em cima do Neymar (parecido com aquele que a Ponte fez no Palmeiras e todo mundo disse ser ilegítimo),  foi né, Press?

Imagina, nesse lance do Bruno César, se o jogador de verde vestisse a camisa de algum outro time grande? Já pensou no escarcéu da Press? Já pensou nos lances, repetidos de todos os ângulos, discutidos por todos os “entendidos”?

E o Palmeiras no ataque… e quase Kardec guardou;  na desviada de Valdivia, quase o Patrick marcou… Minha Nossa Senhora do Gol Espírita!!!

42′, Juninho cruzou na área e “Lã” Kardec, lindo, mandou pra rede!! Que maravilha! Dava tempo de buscar.

O Palmeiras jogava muito mais. Aranha Defendia, a zaga tirava, e o Palmeiras insistia. Mas com um Oliveira em campo era difícil… esses espécimes conseguem “errar” o suficiente para conter o poder de reação do Palmeiras…

Finalzinho de jogo, Valdivia desceu pela esquerda e cruzou para Kardec na área; o atacante subiu pra cabecear, foi tocado pelo adversário, que deixou a bola e visou o corpo do atacante, se desequilibrou e caiu.  Pênalti?? Não para o Oliveira (estou procurando imagens desse lance nos ângulos mais apropriados).

Moral da história: Se tivéssemos um árbitro, competente, e, principalmente, preocupado em assinalar as infrações que ocorreram na partida, na pior das hipóteses – caso o Palmeiras desperdiçasse as duas penalidades que sofreu -o resultado seria 1 x 1.

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=XejTuLWv8kY[/youtube]

Ah, mas reclamar de arbitragem é coisa de time pequeno, dirão alguns torcedores, dirão os “profissionais de imprensa” (que querem que os menos favorecidos intelectualmente acreditem nisso)… Verdade! Por isso que o Real Madrid, aquele “timinho pequeno”, “ridículo”, “sem craques”, “sem dinheiro” e “sem títulos” reclamou um bocado da arbitragem nesse final de semana, não é mesmo?

ABRE O OLHO PALMEIRENSE! VÃO OPERAR O SEU TIME DE NOVO, PODE ANOTAR AÍ!!

SporTV-entrevista

Eu não poderia deixar de registrar aqui, algo que aconteceu na quinta-feira, quando o Palmeiras enfrentou o São Bernardo.

Após o final da partida, com tanta coisa bacana que aconteceu com o Palmeiras em campo, com a vitória – quase a classificação -, com dois gols lindos (Kardec e Valdivia), com uma apresentação brilhante do Mago, do time, o repórter André Hernan, do SporTV (tinha que ser do SporTV), foi perguntar ao Mago sobre o cartão amarelo, o terceiro, que ele tomara nos útimos minutos da partida, depois de cometer uma falta.

Já não bastava ter sido  iniciativa do SporTV, aquela presepada armada para Valdivia ser punido em 2013 (o único jogador na história do futebol brasileiro a pegar um gancho, graças à colaboração de um programa de TV, por forçar um cartão amarelo), e, agora, seus repórteres farão marcação cerrada a cada vez que ele (e só ele) tomar um terceiro cartão? Isso já é perseguição.

Mas o Mago, na quinta-feira, estava num dia de muita inspiração fora de campo também…

Repórter: Valdivia, qual o tamanho do alívio de saber que você vai voltar e não vai estar mais pendurado?

Valdivia: Você pensou quanto essa pergunta? (Essa é a pergunta perfeita para ser feita para um bom número de profissionais de imprensa)

Repórter: Tô perguntando porque você foi lá, fez a falta no jogador, faltando poucos minutos pra terminar (Será que tem alguma regra ditando que só se pode cometer uma infração se faltar bastante tempo para acabar o jogo?)

Valdivia: Não pode fazer falta?

O repórter, que talvez tenha imaginado que o Mago acabasse confirmando o que ele parecia querer que fosse confirmado, ficou meio sem graça com a resposta, deu um tempinho, mas pareceu tentar “pegar o Mago de calça-curta” numa segunda pergunta:

Repórter: O Palmeiras está na frente dos adversários? (e nada sobre a partida, sobre como a vitória foi construída…) 

Valdivia: Sim, nós estamos em primeiro e eles não.

‘HAT-TRICK’ DO MAGO! E assunto encerrado!

Assunto encerrado? Que nada. Mais tarde, quando Valdivia saía do vestiário para ir embora do Pacaembu, lá estava o repórter do SporTV, de novo querendo saber sobre o terceiro cartão (e nada de perguntar sobre a partida, sobre a boa atuação de Valdivia…). Estranho que o tal repórter, e todos os outros, não se preocupem com terceiros cartões de mais nenhum jogador, não é mesmo?

Repórter: Deixa eu só voltar num lance, que eu te perguntei lá no gramado, e você ficou até um pouco irritado (mesmo assim, ele foi perguntar outra vez. Será que ele queria irritar o jogador? Não, Sim ou Com certeza?), essa questão de cartão, aquilo que aconteceu no STJD, isso acaba te irritando? É isso? Me fala um pouco do lance em si (o cara parecia querer que o Mago falasse que forçara o cartão, tal qual ele, repórter, imaginava que tivesse sido).

Valdivia: Bom, primeiro, eu não fiquei irritado pela pergunta. Só achei estranho que a primeira pergunta fosse direcionada ao cartão. (eu também achei, viu Mago?). Eu tinha feito gol, a gente tinha ganho, depois de uma derrota, acho estranho que, vocês, na primeira pergunta que seja feita, é relacionada ao cartão (Né?)… o cartão foi lance normal.

Mas o moço não se dava por vencido e insistia (se está entrevistando o jogador, fez a pergunta, ele respondeu que não, é não)…

Repórter: Gostaria de perguntar… desculpa, até vou te perguntar, porque eu fiz a pergunta, né? Perguntei pela proximidade do lance, que aconteceu no finzinho de jogo… eu queria que você falasse do lance…

Valdivia: Bom, da próxima vez, eu vou fazer (a falta) no minuto um… tomara que eu faça um gol, e tenho certeza que a primeira pergunta de você vai ser a mesma.

Bingo, Mago! O problema é a intenção que está por trás da pergunta, da insistência toda, e também a incapacidade da maioria desses repórteres para fazer perguntas e pautas melhores. O problema é tentarem sempre te complicar (pelo menos, é a impressão que dá), e fazer parecer malandragem sua, o que é malandragem no futebol brasileiro desde sempre. Sem contar que você, com a sua enorme visibilidade, dá uma audiência e tanto.

Fica esperto com esses caras da Press, Mago! Estamos todos de olho neles. A maioria é gambá e ainda não esqueceu o chororô…  😉

http://globotv.globo.com/sportv/futebol-nacional/v/valdivia-ironiza-possivel-malandragem-em-cartao-amarelo-nao-pode-fazer-falta/3179602/

http://globotv.globo.com/sportv/redacao-sportv/v/valdivia-se-irrita-com-pergunta-quando-falo-de-stjd-unico-a-ser-punido-sempre-sou-eu/3180443/

A temporada 2014 começou no final da semana passada, quando tivemos a primeira rodada do Paulistão.

O Palmeiras fez a sua estreia diante do Linense, apresentou algumas caras novas, deixou  outras ‘guardadas’ (os clássicos vêm aí)  e, de virada, conquistou a sua primeira vitória. Normal…

Normal?? Foi a primeira vitória do centenário da Sociedade Esportiva Palmeiras!! O clube mais vencedor do Brasil, o Campeão do Século, o clube mais amado desse planeta… o nosso Palmeiras, nosso Verdão, o Palestra, o glorioso Alviverde Imponente está comemorando 100 anos!  E como foi gostoso estar com o Palmeiras nessa estreia de centenário, como foi gostoso comemorar os lindos gols de Mazinho e “Lã” Kardec,  os primeiros gols, da primeira vitória do nosso ano 100! Me sinto tão privilegiada por estar vivendo isso.

A parmerada fez a festa! A parte da torcida que insistia na bobagem de perseguir o próprio time, deixou isso pra lá e cantou bonito, sem parar; gritou os nomes dos jogadores todos no começo do jogo (acho isso tão importante), e, ao final da partida, cantou a música que fez em homenagem ao centenário. Muito linda… Saímos do estádio arrepiados.

E, depois da partida, lá fomos nós, ávidos, buscar as notícias sobre a vitória. E qual não foi a nossa surpresa ao constatarmos que para alguns estagiários, o Palmeiras venceu de virada, por…  1 x 0!!

A imprensa se esforçar para mostrar um Palmeiras sem brilho não é novidade alguma. Na verdade,  é mais do mesmo. Mas alguém me explica como é que se vence, de virada por 1 x 0?

Estagiário-Lance

Deve ser do mesmo jeito que Manchester fica em Londres, né? Nessa outra notícia, o estagiário ficou tão preocupado em fazer um veneninho na contratação do Lúcio (ninguém falou em “fracassos” quando ele chegou aos bambis, né?), que quando foi falar da nossa arena e da sua cobertura,  disse que o Manchester City é de Londres. Cuma??

Manchester-Londres1

Se ele procurasse no Google, iria se surpreender e descobrir que Manchester não fica em Londres… Olha aqui, ‘liMdo’, como as duas cidades não ficam no mesmo lugar.

Manchester-Londres

É… pelo visto, a Press também fez pré-temporada, e deve ter treinado bem, porque não perdeu a pegada habitual de aliviar pra uns e forçar pra outros; mesmo que seja à custa de publicar bobagens. E as coisas que lemos nesse começo de 2014 são do tipo: “Ceni falha e SP é derrotado” (quem lê, imagina que tava tudo sob controle e uma falha do goleiro foi fatal. Só esqueceram de falar que foi 2 x 0, né? Fora os gols perdidos pelo Braga.), “Palmeiras vence, pra começar o ano em paz” (Se a Press não conta, a gente nem saberia que, com salários em dia, contratando mais do que qualquer outro clube, estávamos em guerra). Mas não tinha ‘guerra’ no “Cu rintia” que ficou a 4 pontos do rebaixamento em 2013 (o SP também quase foi rebaixado), com o segundo pior ataque do Brasil, que deve salários, que tá sem dinheiro e não está conseguindo fazer muitas contratações. Esse time, quebrado, também ganhou por 2 x 1, mas, pra ele, a vitória não foi para acalmar os ânimos ou para iniciar o ano em paz….

Estamos ainda no começo de ano e já podemos observar que o ‘modus operandi’ dos torcedores estagiários da Press não mudou nada. Colocam holofotes no que querem que você enxergue, na marra, e tiram as luzes daquilo que não querem que você veja. E pouco conta a importância do que vão levar até você.

Eu já falei aqui, e acho que você se lembra, sobre as ‘pesquisas’ que davam conta que a nossa torcida encolheu, que a do  ‘SPFW’, a do “Vaixco” a superaram. Acho que você se lembra também das desculpas esfarrapadas para nos darem uma única transmissão, além da de um clássico, na grade da TV aberta no Brasileirão 2012 , não é mesmo? A pouca audiência, a torcida que diminuiu… e quanta gente acreditou, e ainda acredita…

As informações passaram despercebidas, ninguém acendeu os refletores, não deram destaque…

O público dos campeonatos estaduais, que continuam provando que nosso número de jogos  na grade da TV aberta não têm motivo algum para serem menores que os de Vasco, Fluminense, Botafogo e São Paulo, por exemplo, na primeira rodada de 2014, ficaram muito aquém dos números esperados para os jogos dos grandes de SP e RJ.

Mas, ainda assim, com públicos ruins, você sabia que  Palmeiras x Linense,  – mesmo com o Verdão cobrando ingressos mais caros, o que favoreceu um público menor -, foi o jogo com o maior público da primeira rodada do Paulistão 2014? Sabia?

Palmeiras x Linense    –  10.717
Corinthians x Lusa      –   8.278
Santos x XV de Piracicaba    –   7.895
(na segunda rodada, Santos x Audax teve público de 2.284 pagantes)
Bragantino x São Paulo        –   5.938

Público total dos 4 grandes de SP: 32.828  –  Média: 8.207

E você sabia também que, no RJ, cujos clubes a CBF e a Globo tanto querem empurrar para a opinião pública, tanto querem ajudar, a coisa foi ainda pior?

Flamengo x Audax   –  10.522
Vasco x Boa Vista    –    5.763
Madureira – FluminenC   –  2.826
(nem tendo roubado a vaga da Lusa no tapetão, o FluminenC não tem quem queira vê-lo jogar
Resende x Botafogo  –   2.538
(tirando os 15 habituais torcedores do Botafogo, o Resende até que foi bem representado)

Público total dos 4 grandes do RJ: 21.649  –  Média: 5.412

Estranho que, mais uma vez, os clubes cujas ‘torcidas aumentaram’, continuem com públicos ridículos em suas partidas, e o Palmeiras, da torcida que diminuiu, mesmo com ingressos a 60,00 (eu sei que é uma estratégia para alavancar o Avanti – com ele paga-se muito menos – mas baixa um pouquinho isso, presidente) continua levando mais gente aos jogos.

Pode ser que isso seja um reflexo da situação financeira dos clubes, das pouquíssimas contratações das equipes, dirão alguns. E o Palmeiras, que contratou mais, talvez esteja empolgando um pouco mais o torcedor. Pode até ser…

Mas não era isso que a Press nos vendia em DEZ de 2013, não é mesmo?

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Em Dezembro de 2013, a gente também ouvia e lia que o Palmeiras estava sem dinheiro, sem patrocínio, que não ia contratar (e como essas notícias, repetidas à exaustão, fizeram a cabeça de alguns palmeirenses incautos)… ouvia e lia que o Corinthians era um dos clubes mais valiosos/ricos do mundo, que recebia os maiores valores de patrocinio, que arrecadava mais do que gastava…

Alguém mentiu…

Como poderia um clube tão rico, tão valioso (estão colocando nessa conta o valor do Esmolão, que não vai ser dele tão cedo?), ficar quebrado, um mês depois de ser anunciado tão “poderoso”?

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A gente percebe que foi enganado, quando fica sabendo que tem jogador gambá que não recebe há três meses; quando fica sabendo que os dirigentes do clube tão “rico” pagaram dois meses de salários e ficaram devendo três (eram cinco??? E você ficou quietinha, né Press?);  quando lê que pediram ajuda a um banco para pagar as prestações de um atleta contratado junto ao América-MG (what?); quando ouve falar que  o time tão “rico” comprou 25% dos direitos de um atleta, que não é nenhuma celebridade, porque não podia comprar o resto… Os caras não podem nem comprar um pastel de feira (quem mandou dispensar o Zizao? Pelo menos, o pastel ele garantiria). O que aconteceu com a riqueza toda? (O governo federal tem outras prioridades agora?) Em Dezembro, tão “rico”; em Janeiro, quebrado…

Você vê como compra muita mentira vendida pela imprensa? Basta a gente raciocinar um pouquinho para ver que a realidade de contos de fada, era algo que foi ampliado muito além da verdade. Ou então, o dinheiro tava vindo por algum cano não muito lícito e agora o cano foi tapado.

E o Palmeiras, o time  sem patrocínio, sem dinheiro, que venderam pra você como o coitadinho, que não teria condições de estar na série A (dos 14 times que rondaram o rebaixamento), que seria apenas sparring dos demais em seu centenário, contratou muitos e bons jogadores (os demais clubes não estão contratando praticamente ninguém). O time que os estagiários se empenham em desmerecer (o WOW, até notícia inventou, e foi desmentido pelo Palmeiras) trouxe ao futebol brasileiro o contrato de produtividade (que tantas pessoas afirmavam que não funcionaria, e que agora muita gente já quer copiar). E vai colocando a casa em ordem e vai caminhando pelo caminho que já deveria estar caminhando há muito tempo.

Não deram muito destaque também, mas Palmeiras e Cruzeiro são os únicos clubes que estão com salários em dia. Coisa boa, né?

E por que estou falando isso (de novo) agora, quando o ano mal começou? É porque o ano mal começou mesmo, que devemos nos precaver.

Amigo torcedor, palestrinamente falando, este é o ano mais importante de nossas vidas. Não pelos títulos que ganharemos, ou não ganharemos. Ninguém pode afirmar isso, tenhamos o elenco que tivermos. Este ano é importante porque estamos vivendo o centenário do Palmeiras, o clube que faz a gente chorar de alegria, sem vergonha alguma; que tira o nosso sono, a nossa fome, a vontade de sair, quando ele não vai bem; que faz a gente explodir de felicidade quando faz um gol, ainda que seja contra um time sem expressão…

O clube que a gente ama faz 100 anos, e vamos comemorar com ele. Todos os dias, um de cada vez,  até chegar 26 Agosto.

Então, façamos um trato, um trato de palestrinos. Chega de fazer o jogo do bandido! Chega de fogo-amigo. O Palmeiras merece uma trégua, ele merece paz e alegrias.

Que nesse ano, ninguém faça a nossa cabeça contra o nosso time, contra o nosso clube; que neste ano, independentemente de virem ou não as conquistas que tanto desejamos (vamos buscar com ele), o brilho do Palmeiras seja o da sua gente, da gente de verde, que joga com o time, que carrega um grande “P” no coração.

Vamos pintar 2014 de verde e branco! Vamos encher de luzes o centenário, as nossas luzes! E, assim, vamos ajudar o Palmeiras a ser campeão! Nós podemos, e sabemos disso!

Unidos, somos mais fortes do qualquer coisa!

Vamos cantar, vibrar, torcer…  vamos fazer, por que não, o Palmeiras campeão!

EM 2014,  DIA TODO É ANIVERSÁRIO DO PALMEIRAS!!  E a festa é nossa!

TANTI AUGURI, PALESTRA!

Palmeiras-seleção

“… Felice di stare lassù…” ♫♪

Para nós, palmeirenses, só agora acabou 2012!

Estamos de volta! O Palmeiras está de volta! Um “novo ano” se inicia.

Graças a Deus, está desfeita a presepada de Tirone, Frizzo, Piraci e Cia. Nos impuseram uma obrigação e aí está, obrigação cumprida!

Uma campanha tranquila, sem sustos, acesso conseguido com seis rodadas de antecedência, com 21 vitórias, 6 empates, 5 derrotas (duas delas, contra Sport e ABC, fabricadas pelo apito), 60 gols marcados, 24 gols sofridos e aproveitamento, até aqui, de 71,9%. São 69 pontos em 32 jogos, 9 a mais do que o segundo colocado, 19 a mais do que o quinto (havia os que diziam que ficaríamos na série B) e 37 pontos a mais do que o primeiro na zona de rebaixamento (houve quem ousasse dizer que o Palmeiras poderia cair nesse campeonato). Se as coisas continuarem seguindo o seu curso, mais umas duas rodadas e o título também terá sido conquistado.

Ficamos numa ansiedade imensa esperando a partida do acesso e, no sábado, num dia lindo de sol, o Pacaembu estava lotado, torcida cantando… 20 milhões de corações palestrinos estavam ali, junto aos 37 mil torcedores que tiveram o privilégio de ir ao Pacaembu (sim é apenas privilégio, sorte, e nada mais do que isso, podermos estar ao lado do Palmeiras, quando tantos outros que gostariam de estar, infelizmente, não podem) e todo mundo esperando o time que iria entrar em campo, esperando pra ver a nova camisa verde e amarela, esperando pra ver a chuteira nova e exclusiva do Mago e, principalmente, esperando pra ver o Palmeiras carimbar o visto de volta à série A e acabar com o pesadelo…

Quando entrei no Pacaembu, os alto-falantes anunciavam os jogadores de outros tempos, aqueles que trazemos guardados no coração e que estariam ali naquela tarde. Entrei na hora em que ele anunciava Edmundo, amado Animal… todo mundo aplaudia, gritava o nome dele. Naquele calorão, nossa pele transpirava alegria.

Vários torcedores tinham seus cabelos pintados de verde, tinha gente com máscara de porco, uma quantidade enorme de bandeiras, de crianças, de sorrisos (e quantos outros torcedores mais,  com seus olhos grudados diante das TVs pelo Brasil e pelo mundo afora, tinham os seus corações ali no Pacaembu). Quem foi que disse que não iríamos comemorar o acesso, quem disse que não iríamos ficar felizes com ele? Qual o sentido de estarmos ali, cantando, de termos ido até o Pacaembu, senão pela felicidade de ver desfeito o mal que nos fizeram?

Para lembrar 1965, quando o Palmeiras, de ponta a ponta, representou a seleção brasileira e venceu o temido Uruguai por 3 x 0, vestindo agasalhos do Verdão e tendo por baixo a nova camisa entraram em campo Ademir da Guia -O Divino, Dudu, Evair, Edmundo, César Maluco, Rosemiro, Alfredo Mostarda, Amaral, Edu Bala, Valdir Joaquim de Moraes,  São Marcos (qual é o time que tem tantos ídolos desse quilate?). Eles foram saudados pela torcida e homenageados pelo presidente Paulo Nobre. Emocionante.

Não vi na hora, mas vi depois em imagens a cena maravilhosa do presidente Paulo Nobre ajoelhado aos pés de Ademir da Guia, o Divino, numa reverência ao fantástico ídolo palmeirense – olha a cara do Edmundo e a do Marcão. Não precisa nem ser palmeirense para que se possa sentir a grandeza desse momento, imagina para um palmeirense então… Realmente D I V I N O !! Paulo Nobre me representa!

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O time atual entrou vestido de verde, posou para foto com o time do passado – lado a lado estavam Valdivia e Ademir, Kardec e Evair, Valdir e Prass, Marcos e Bruno, Dudu e Márcio Araújo, Edmundo e Ananias, Leivinha e Wesley, César e Vinícius… olhos e coração ficavam confusos… surreal!

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Mas de matar a gente de emoção mesmo – eu chorei – foi ver a troca de camisas entre eles. As camisas amarelas foram passadas para os que iam pro jogo e as verdes ficariam para os que iam assistir à partida. Um momento mágico, de arrepiar! Quase morro do coração vendo o Divino entregar a camisa pro Mago (e o Maguinho olhando os dois), o Evair pro Kardec, Edmundo pro Ananias, Leivinha pro Wesley, César pro Vinícius… Pátria Amada Palmeiras!

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Era a deixa para que o futebol fizesse jus àquela festa toda. Só que a coisa não saiu como a gente esperava…

Quando o jogo começou, o Palmeiras até foi pra cima querendo o gol; Vinícius recebeu pelo meio, viu o espaço e chutou, mas o goleiro defendeu. Porém, a ansiedade do time era visível. E ela começou a fazer com que os jogadores errassem muitos passes, perdessem algumas bolas bobas, se precipitassem. O São Caetano começou a arriscar. Prass estava esperto. Valdivia metia umas bolas lindas, mas na hora “h”, ou a finalização não saía direito ou o goleiro pegava. Em algumas vezes, a pessoa melhor colocada não era percebida e não recebia a bola… As 37′, a bola sobrou pra Henrique, que, dentro da área, e com uma categoria de atacante, dominou, deu um corte em seu marcador e chutou pro gol. A maledeta da bola passou raspando… A torcida se inflamava.

Um minuto depois, Kardec recebeu na área e foi derrubado pelo goleiro, a bola sobrou para Wesley, que ia pro gol,  mas o juiz apitou e marcou pênalti. O Pacaembu comemorava. Kardec pegou a bola e foi pra área, mas o juiz, que tinha sido avisado pelo bandeira (!!?!!), voltou atrás e desmarcou o pênalti. É mole? Desde quando bandeirinha assinala ou “desassinala” penalidade? E sem ser com o Palmeiras, quando mais você vê/viu um juiz voltar atrás numa marcação de pênalti ou um bandeira desmarcar uma penalidade?

Virou uma confusão danada, os jogadores reclamaram um bocado. Mais uma vez, o Palmeiras, e só o Palmeiras, tinha um lance anulado por interferência externa – como aconteceu com aquele gol do Barcos, quando a interferência externa viu a mão na bola, mas não viu o pênalti que ele sofrera no lance. É pro bandeira (quarto árbitro, delegado) interferir só se for para o Palmeiras não marcar? Deve ser, porque no jogo do São Paulo, no dia seguinte, um gol tricolor em impedimento (esse sim é lance pro bandeira), uma agressão praticada por Ganso e não punida pelo árbitro,  e um pênalti claro a favor do Inter, que no apito virou falta fora da área (três lances favorecendo o São Paulo – que luta para não ser rebaixado), não receberam a interferência de bandeirinha nenhum (assim é fácil escapar, né?).

E a imprensa, que achou tão correto o bandeirinha do jogo do Palmeiras, não disse nada sobre os dois auxiliares do jogo dos bambis, que deixaram o juiz “errar” quanto quis, e não interferiram em nada – ou será que nos outros jogos eles não precisam interferir? Faltou um dirigente palmeirense na CBF em 2012. Não para que fossemos favorecidos e ajudados a escapar como alguns estão sendo agora, mas apenas para que não tivéssemos sido tão roubados e, por isso, mandados para a série B.

Se o experiente Seneme apitou é porque viu a penalidade, e bastou o bandeira falar com ele que ele “desviu”? Se não foi pênalti, a jogada do Wesley tinha que continuar – o goleiro e o Kardec estavam no chão. Para não prejudicarem o São Caetano prejudicaram o Palmeiras, duas vezes!! Uma, quando o juiz parou a jogada, no momento em que Wesley ia pro gol; e a outra, quando ele desmarcou o pênalti, marcado na hora em que Wesley ia pro gol.

O fato é que se os jogadores já estavam ansiosos, com essa lambança toda ficaram nervosos também. E aí é que não saiu nada mesmo. No segundo tempo o futebol nossas deficiências (eu sei que temos muitas) estavam mais evidentes e futebol ficou muito feio… alguns jogadores tentavam resolver sozinhos, mas nada deu certo e o jogo terminou sem que conseguíssemos marcar um único gol.

Mas o grande mal estava desfeito, e era isso o que mais desejávamos desde Novembro de 2012. A torcida, apesar da brochante falta de gols, respirava aliviada, se sentia feliz com o fim do pesadelo; as pessoas se cumprimentavam e aplaudiam o Palmeiras que voltara à Série A. Então, uma pequena parte da torcida resolveu vaiar e xingar o próprio time (imagine o Pacaembu dividido em 4, menos de 1/4 do público foi a parte descontente). Mas ela foi prontamente vaiada de volta pelo restante de pessoas no estádio, pelos outros 3/4 do público, que se ofendeu com os xingamentos ao time, saiu em defesa dele e passou a gritar: Palmeiras! Palmeiras! Sensacional! O Palmeiras realmente pertence àqueles que o amam!

Missão cumprida, parmerada! Foi quase um ano de calvário e aprendizado mas o pesadelo acabou! Boora buscar o título, virar essa página, dar tchauzinho pra 2013 e entrar de cabeça erguida em 2014.

Nosso “novo ano” vai começar agora. E que ele traga muitas alegrias pra todos nós!

“Pode ir armando o coreto e preparando aquele feijão preto, eu tô voltando. Põe meia dúzia de Brahma pra gelar, muda a roupa de cama, eu tô voltando…”
(Simone)

AlanKardec-Bragantino1

Falta uma partida…

Nosso pesadelo está no fim. Aquela sombra que pairou sobre nossas cabeças no segundo semestre de 2012, e que esmagou o nosso coração ao final dele, se desfez…

Já não há mais aquele punhal atravessado em nosso peito. Não! Nosso mundo está cheio de luz e calor, está cheio de sorrisos outra vez!

O Palmeiras foi jogar contra o Bragantino, lá na casa dele, e o estádio se coloriu em verde e branco. Coisa linda essa parmerada, essa torcida que “está diminuindo” (continuam insistindo nisso)! Parecia até que o visitante era o Bragantino. O Verdão, “em casa”, mandou no primeiro tempo. Prass só viu a cor da bola em cobranças de tiro-de-meta; “Lã” Kardec sobrou em campo, jogou muito. Deu passe, tabelou, fez pivô, fez café, trocou lâmpada e fez gol! Um golaço! Aos 27′ do primeiro tempo, ele recebeu de costas na intermediária, girou, e entre dois marcadores mandou um chutão, meio rasteiro, que foi morrer no canto esquerdo do goleiro. GOOOOOOOL, “LÔ KARDEC, SEU LINDOOOOO!! (sonha que você vai voltar, Tamoxunto. A camisa 9 mais linda do mundo já tem dono)!

Eu não imaginei que teria a reação que tive… Assim que a bola tocou a rede, uma emoção enorme, incontrolável, tomou conta de mim; eu nem sabia que ela estava ali, espiando, esperando o momento de se mostrar. As lágrimas, inúmeras, pareciam brigar para saírem todas de uma vez. Uma sensação maravilhosa. Abençoado “Lã” Kardec…

Tivemos outras oportunidades de marcar, mas o primeiro tempo acabou assim. Aí, logo no começo da segunda etapa, Leandro foi expulso infantilmente (é preciso ter mais paciência e inteligência, Leandro, sua boa fase vai voltar) e então, a dinâmica do jogo mudou. Com um a mais o Bragantino veio pra cima e o Palmeiras teve que ficar mais defensivo e se aventurar no contra-ataque; Prass, que estava de uniforme limpinho, passou a ter que trabalhar. O Palmeiras defendia com uma bravura danada. Kleina colocou Eguren no time (aleluia) para fechar os espaços no meio, e aí, Wesley, que tava armando o jogo e fazendo uma bela partida, pareceu ficar mais solto.

Eu continuava chorando, e tive vontade de dar um abraço gigante no Prass, quando ele, com um reflexo extraordinário, defendeu uma cabeçada do jogador do Bragantino e colocou a bola pra fora. Ufffa! Com jogador a mais e tudo, o Bragantino, que batia um bocado (e só o Verdão teve jogador expulso) não ia balançar a nossa rede, não.

O Palmeiras tentava na bola parada; Henrique, olha só que atrevido, cobrou uma falta e ela passou raspando; depois, novamente em cobrança de falta, foi a vez de Kardec acertar o travessão. Trave maledeta!

E o jogo, nervoso, caminhava para o final. O zagueiro Guilherme, pilantra que só ele, recebia atendimento fora de campo e rolou para dentro do gramado para paralisar a jogada. Xerifão Henrique ficou uma fera (aqui é Palmeiras, p@#&rra!) e os jogadores dos dois times se estranharam. E o vigarista, que arranjou a confusão, deitado no gramado, mascava chicletes numa boa, parecendo um camelo.

Aos 42′, quase que o Bragantino marca, Prass, ligado, espalmou pra fora. O juiz avisou que daria mais 3 minutos. Força, Verdão! E aos 47, assim, como quem não queria nada, Wesley, rápido, invadiu a área, deu um corte no zagueiro e mandou no ângulo! GOOOOOOOOOLAÇO, WESLEY, SEU LINDOOOOOO! Matou o jogo e matou a parmerada de alegria!

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Eu, que tinha trancado a sete chaves a dor de ver o meu time na segundona, de vê-lo jogando naqueles gramados horrorosos, contra alguns times que só têm como tática as faltas violentas e jogadores simulando contusões e agressões o tempo todo, podia, finalmente, escancarar as gavetas.

Eu, que escondi a minha dor, para dar ao Palmeiras os meus melhores sorrisos, para dar o meu otimismo, a minha fé e paciência, o meu amor, os meus aplausos, mesmo quando isso pareceu difícil, chorava, copiosamente, as lágrimas deliciosas de poder entrar no dia 26 no Pacaembu, orgulhosa, de cabeça erguida, porque o Palmeiras, mais uma vez, caminhou sem muletas, com suas próprias pernas, e fez uma campanha brilhante!

E das gavetas saíam as lembranças…

E me dei conta que não esqueci que o nosso técnico nos deixou na mão, ano passado, e que nenhum outro queria dirigir o Palmeiras na ocasião. Me lembrei das recusas – até o Falcão, técnico tão inexpressivo, se recusou. Por isso, todo o meu carinho, um enorme respeito e gratidão a Gilson Keina…

Não esqueci dos jogadores que não quiseram vir, e dos outros, que se achando muito importantes para jogar a série B, trataram de se mandar… Por isso, o meu carinho, o meu respeito e a minha gratidão, aos que ficaram e aos que chegaram para lutar as 38 batalhas da mais indesejada das guerras, da “volta ao mundo” para se jogar a série B, dos gramados horríveis e das botinadas o tempo todo…

Não me esqueci dos jogos em que fomos escandalosamente roubados em 2012, dos pontos que nos foram tirados no apito e que pesaram tanto na balança para que fossemos rebaixados… Não me esqueço das palhaçadas encenadas pelo tribunal… Não me esqueço da conivência e omissão da imprensa, que ajudou a esconder os prejuízos que sofremos, que sumiu com as imagens e deixou que gritássemos sozinhos e parecêssemos lunáticos, a cada vez que sofríamos uma derrota fabricada. Por isso, o meu enorme desprezo aos “profissionais” do apito, aos torcedores da justiça desportiva e aos torcedores profissionais de imprensa.

Não me esqueci do desprezo de alguns “palmeirenses”, das suas previsões de descenso no Paulistão, de humilhação na Libertadores, de surras memoráveis diante dos grandes paulistas, de o Palmeiras não voltar da série B. Vocês erraram feio! Por isso, o meu respeito e o meu carinho aos verdadeiros torcedores, que lutaram COM o Palmeiras e PELO Palmeiras. Aos que o apoiaram mesmo que, apesar de, até mesmo se, muito embora… sem impor condições, sem denegri-lo; a todos os irmãos dessa grande família de sangue esmeralda, que fizeram uma festa para receber o Palmeiras pelo Brasil afora; aos que incentivaram os jogadores, mesmo aqueles dos quais não gostavam, mas o fizeram porque eles vestiam a nossa camisa e ela precisa ser respeitada pelo seu torcedor.

Não me esqueço da bagunça generalizada da gestão anterior, das entrevistas desastrosas menosprezando patrimônio do clube, da falta de respostas para as matérias mentirosas de alguns veículos de imprensa, do vazamento de notícias, do CT que parecia a casa da Mãe Joana, dos jogadores que não queriam ficar no clube, das brigas, do presidente, tranquilão, pegando uma praia no RJ, no dia seguinte ao rebaixamento…

Por isso, o meu carinho, meu respeito e admiração ao presidente Paulo Nobre, ao vice-presidente Genaro Marino (membro da Chapa Academia, da qual faço parte com orgulho),  à toda a diretoria executiva e a todos os que trabalharam pelo Palmeiras e foram mudando tantas coisas nesses meses mais escuros.

Nós conseguimos! Estamos de volta! E vamos buscar o título!!

Foi mais que uma simples vitória no sábado, foi a senha para a festa do dia 26, para a volta à série A. Sim, amigo leitor, desmarque os seus compromissos, anota aí na sua agenda, prepara o seu coração, o seu melhor sorriso, a sua bandeira e o seu manto sagrado. Dia 26 tem festa no Pacaembu! O Palmeiras depende só dele e, com todo respeito ao São Caetano,  no dia 26, o Palmeiras (Mago e Vilson de volta!), que hoje já olha nos olhos da série A, vai poder lhe dar um grande abraço e dizer: Estou de volta, cara mia! Sentiu muito a minha falta? Eu não disse que não me demoraria lá?

O PACAEMBU VAI TREMER!! O GIGANTE ESTÁ DE VOLTA!! GRAZIE, DIO!!

O Palmeiras venceu mais uma. Derrotou o Asa por 3 x 0 (Kardec, Wesley e Serginho) e faltando 17 rodadas, está a praticamente seis vitórias do seu retorno à série A. O time jogou bem; Márcio Araújo fez uma bela partida; nosso goleador, “Lã” Kardec, já marcou 9 gols; temos 3 jogadores convocados por seleções de 3 diferentes países e um outro convocado para a Sub-20 brasileira (tchuuupa, Tamoxunto!); temos o melhor ataque da competição (igual ao melhor ataque da série A); a segunda melhor defesa; temos um dos planos de sócio-torcedor mais baratos, com um dos maiores programas de vantagens; mesmo disputando a série B, o elenco conta com vários jogadores que já conquistaram títulos, até mesmo Libertadores; o técnico tem o grupo na mão; diretoria, comissão técnica e jogadores remam pro mesmo lado; o ambiente é bom…

Enfim, o Palmeiras vai caminhando em sentido contrário ao lugar de horrores onde a antiga administração o colocou. Com muita dificuldade e muito coisa por fazer, mas muita seriedade também, vai pondo fim ao pesadelo vivido em 2012…

Parece bom viver tempos menos atribulados, não é mesmo? Estamos cheios de boas notícias para as pautas da imprensa. Que nada! Os “peperones” se multiplicaram (até na MP já os encontramos) e estão sempre noticiando problemas que não existem, crises que não são reais, coisas que querem fazer mais importantes do que o fato de estarmos saindo da famigerada série B.

Até aí, não estou falando nenhuma novidade. Que boa parte da imprensa esportiva brasileira anda com o nível de qualidade batendo no pré-sal, a gente sabe… pautas horrorosas, notícias distorcidas, crises inventadas, erros de português, uma lástima.

Mas parece que, agora, tem uma nova modalidade de jornalismo: o INVENTATION!

Veja só isso, leitor. O técnico Gilson Kleina, após a vitória do Palmeiras diante do Asa , falou sobre o retorno do Valdívia e sua programação daqui pra frente.

E ele disse o seguinte:

“A gente sempre quer o Valdivia em campo, né? Acho que desde o momento que nós começamos a monitorá-lo, e teve a consciência e maturidade de todos, nós conseguimos colocar muito mais o Valdivia dentro de campo, inclusive dentro da seleção também. Mérito total do Valdivia.

É muito legal isso de que ele quer ficar, tá comprometido, e isso não tira nada daquilo que a gente pensa. Porém, é uma coisa que a gente tá utilizando e que amanhã vai fazer de novo.

Vou reavaliá-lo, fazer da mesma maneira. A gente nunca está aqui querendo negar pro torcedor, ele sabe da qualidade do Valdivia, o que ele representa pra nós, mas também é preciso respeitar aquele protocolo que a gente tá fazendo.

É uma condição, é claro, que o Valdivia pode iniciar o jogo; ele sabe que pode ser o diferencial no jogo de sábado, mas desde que as avaliações, os testes lá , deem condição pra que a gente não só tenha ele no sábado, mas possa tê-lo até o final do ano. Porque é importante nessa reta final contar com todos os grandes jogadores.”

Ouça o vídeo (eles querem acessos mesmo). Gilson Kleina parece falar apenas sobre o retorno do jogador e sua programação daqui pra frente:

http://esportes.terra.com.br/futebol/videos/gilson-kleina-responde-chilique-de-valdivia,485772.html

Veja se o que o conteúdo do vídeo combina com o título com o qual ele foi publicado.

Terra-sacana

Terra-sacana1a

Notícia estranha… E com o agravante de ter duas informações inverídicas na mesma notícia. Uma é sobre o tal chilique; a outra é: “Jogador não gostou de ser substituído”. Oiiiii? Alguém precisa contar para os estagiários do Terra que, além de não ter havido chilique algum, VALDIVIA NÃO FOI SUBSTITUÍDO EM NENHUM MOMENTO DA PARTIDA!! Ele entrou em campo no segundo tempo, substituindo Felipe Menezes (será que eles tentaram dizer que ele não gostou de ter ficado no banco?!? O que também não seria verdade).

Não me parece muito honesto esse “mix” de notícias… Não tenho como afirmar, mas, ao ouvir o vídeo só com a resposta do Kleina e sem a pergunta que teria sido feita a ele, fica parecendo que Kleina não está respondendo ao jogador coisíssima nenhuma. Na verdade, a impressão que tem uma pessoa que foi ao jogo, como eu fui, é que pegaram um trecho da entrevista do Kleina, que estava apenas falando da programação que será feita com o Valdívia, o editaram e colocaram como se fosse uma resposta ao “chilique” do jogador – chilique imaginado por quem escreveu.

A assessoria de Valdivia me informou que “o Mago jamais reclamaria por não jogar, o que nunca fez, e que ele SEMPRE respeitou, respeita e respeitará as ordens do treinador que o comandar. Valdivia é um cara de grupo, que respeita os companheiros que também têm condições de jogar pelo Palmeiras”.

Até quando teremos que aguentar esse tipo de “jornalismo”? E por que o alvo maior é sempre o Palmeiras? Custo a acreditar que seja apenas por iniciativa dos redatores, afinal existem chefes de redação, e não é possível que eles concordem com esse “jornalismo”… e se, por acaso, tivesse mais coisa aí, quem ou “quems” estaria por trás? Ou o motivo seria apenas o sensacionalismo do que, falsamente, o título da matéria sugere, e todos os acessos que, consequentemente, isso daria ao portal?

Talvez o motivo seja outro, porque as duas hipóteses acima não me parecem ser muito corretas…

Em todo caso, isso nos faz ter apenas uma certeza, a de que não podemos mesmo confiar no que lemos em alguns portais. Até eu, que não sou jornalista, tenho muito mais cuidado e preocupação com a veracidade do que publico aqui no blog, com o tipo de informação que levo aos meus leitores.

ESTAMOS DE OLHO, VIU PRESS?