Na Arena Barueri, como se fosse em casa…

Parece que as coisas começam a caminhar muito bem para o Palmeiras dentro das quatro linhas… Lá no Palestra a gente sabe a “confa” que está… Mas deixa prá lá, porque eu quero é falar de coisa boa. Quero falar da Arena Barueri em festa, para receber o Palmeiras, do meu time jogando bem,  fazendo gols, dando chapéu… Quero falar da torcida gritando “Olé” ao final do jogo… MARAVILHOSO!!

Não era um jogo qualquer, com um adversário qualquer… Quem veio à São Paulo foi o Internacional/RS,  Campeão da Libertadores. E só deu Palmeiras nos 90 minutos! Parece que, finalmente, Felipão achou o time! E o time parece que “achou” Felipão. O trabalho começa a dar resultados, já estamos errando menos, acertando mais passes, disputando mais a bola no campo do adversário… Hoje o Palmeiras é um time que sabe valorizar mais a posse de bola, tá mais com cara de “grupo”, e joga com uma vontade e disposição enormes. Claro que ainda temos alguns pontos a melhorar, mas eles virão a seu tempo. Tomara venha também um bom centroavante, né? O importante é que o time já está com o “jeitão Felipão” com o qual tanto sonhamos desde que a sua contratação foi anunciada.

Desde o começo da partida, o Palmeiras não deu chances para o ataque colorado, graças aos quatro volantes de origem que Felipão mandara a campo. A rigor, o time gaúcho teve apenas um grande momento, na primeira etapa, que o competente Deola, salvou. Mas, desde o início de jogo, as iniciativas eram do Palmeiras. Como Valdivia estava mais à frente, com Kleber, Tinga ganhava mais liberdade pelo meio e, por ser bastante habilidoso, criou vários lances perigosos. Sem contar que, driblou, lançou, tocou no meio das canetas, deu chapéu… Jogadas deliciosas de se ver!

Eu poderia dizer aqui que Marcos Assunção foi quem decidiu a partida com seus dois golaços de falta, mas eu seria injusta com o que jogou o time todo para que essas oportunidades aparecessem. Gabriel, por exemplo, foi quem roubou a bola, avançou e sofreu a falta que, aos 11′ Marcos Assunção cobrou com aquela baita competência que já conhecemos. Da intermediária direto para o gol do Inter! Que maravilha! A torcida (12 mil pagantes) que nunca para de cantar, explodiu! A superioridade palestrina em campo recebia seu prêmio. UM GOLAÇO DE ASSUNÇÃO! Já perdi a conta de quantos ele fez, desde que aqui chegou… E foi sair o gol que a chuva desceu sobre Barueri. Mas qual foi o palestrino que se importou? A Que Canta e Vibra queria festejar!

Prá variar, Kleber apanhava o jogo todo, com a complacência do juiz. Como único atacante no time, ele recebe marcação maciça em todos as partidas. Haja vigor!!  E ele foi devidamente acompanhado nas botinadas por Valdivia. O chileno levou muita porrada fora do lance de bola. Como eu nunca deixo de acompanhar meu ídolo, pude ver todas elas. Que raiva! Mas o Mago jogou demais! E se doou ao extremo! Quantas vezes ele parava para amarrar as chuteiras apenas para dar uma respirada e logo a seguir sair entortanto meio mundo, desarmando do jeito que dava! (foram 11 desarmes) Tava com “sangue no zóio” o nosso camisa 10!  Já repararam que a cada jogo a gente diz: “Foi a melhor partida de Valdivia desde que chegou?” rsrs Isso se chama superação! A admiração e o respeito que tenho por ele, aumentaram ainda mais.  Mas o Palmeiras todo jogou muito bem! Deola, Vítor, Edinho, Danilo, Maurício Ramos, Assunção, Tinga, Gabriel, o motorzinho incansável Márcio Araújo, Kleber lutando os 90 minutos com os “delicados” jogadores gaúchos… Isso é coisa do Felipão que conseguiu encontrar a vontade de vencer dos nossos atletas.

Na segunda etapa o Palmeiras voltou com a postura do primeiro tempo, era o mais aguerrido, tinha mais posse de bola. E tinha o especialista Marcos Assunção!! Aos 13′, depois da falta sofrida por Kleber, ele cobrou outra falta da meia esquerda e, de novo guardou! Valdivia quase conseguiu tocar de cabeça. Mas a bola quicou e Renan levou mais um! Tava liquidada a fatura. O Inter sentiu os 2 x 0  e foi perdendo as forças. Uns minutos após o gol, Valdivia passou por SEIS jogadores do Inter e tocou para Kleber, sozinho, chutar por cima.  Que jogada do Mago!!! Ao Palmeiras cabia apenas manter o domínio da partida.  Tinga saiu machucado e deu lugar à Rivaldo. Senhor da partida, o Palmeiras foi diminuindo o ritmo, aos poucos, para esperar o apito do juiz. A torcida gritava “olé!”. Ô coisa boa!! Aos 40′, Kleber fez uma linda jogada individual, cortou prá cá, cortou prá lá, e quase marcou um gol de placa. Muito marcado, chutou em cima do goleiro Renan. Uma pena ele não ter visto Valdivia, sozinho e sem marcação, ao lado… Aos 42′,  Lincoln (muito pedido pela torcida), entrou em lugar de Márcio Araújo; aos 44′, foi a vez de Pierre entrar no lugar do Mago, que, para minha alegria e emoção, saiu aplaudidíssimo sob os gritos de: “EÔ EÔ, O VALDIVIA É UM TERROR!”  Meu coração nem cabia no peito de tanta alegria.

Enfim, foi uma noite perfeita! Belluzzo, mais uma vez, teve uma noite feliz. Nós saímos molhados, roucos, e absurdamente felizes. A torcida cantava pelas ruas… O Palmeiras que estamos vendo voltar, é aquele nosso velho conhecido, o Campeão da América de 1999…

Forza, Verdão! Agora vêm aí as foquinhas amestradas do Neymar F.C. É jogo fora de casa, outra vez… PRÁ CIMA DELAS, PALMEIRAS!!!

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