“Tem certas coisas que os árbitros não veem quando não querem ver, e existem outras, que eles só veem quando querem – muito – ver” – Scarlett O’Hara
………..
…………………….
“Tem certas coisas que os árbitros não veem quando não querem ver, e existem outras, que eles só veem quando querem – muito – ver” – Scarlett O’Hara
………..
…………………….
Se não fosse tão arrebatador, se não escancarasse todas as nossas emoções, se não abrisse todas as nossas gavetas e colocasse o nosso coração do lado de fora do peito, se não tirasse nossos pés do chão, se não nos levasse às lágrimas, e não fizesse com que nos sentíssemos pertinho de Deus… não seria Palmeiras… 💚
…..
……….
Palmeiras x Jorge Wilstermann… Palmeiras x Peñarol… Peñarol x Palmeiras… Palmeiras x Santos… Inter x Palmeiras… Palmeiras x Cruzeiro… Só o Palmeiras mesmo para nos proporcionar emoções tão intensas, tão arrebatadoras…
Estar perdendo, por 3 x 0, num jogo de quartas de final da Copa do Brasil, ainda no primeiro tempo – o que faz minar totalmente o psicológico do time que está sendo derrotado – e ir buscar… não é para qualquer um.
Achei que Cuca tinha se equivocado na escalação. Depois de algumas partidas em que deixou Zé Roberto no banco, o técnico me inventa de escalá-lo no jogo de ontem. E na lateral, com Dracena para lhe dar cobertura. Não ia dar muito certo… Estranho que Cuca não tivesse se dado conta disso. Sem contar que, pra mim, Borja no banco também era um erro.
Mas, mesmo meio temerosa pela escalação, eu não esperava – nenhum palmeirense esperava – pelo que aconteceu no primeiro tempo de Palmeiras x Cruzeiro, acho que nem mesmo o mais otimista dos cruzeirenses sonhou com aqueles 3 x 0 no Palmeiras com 30 minutos de jogo…
No início, o Palmeiras dava pinta de que iria jogar sem muitas dificuldades, que estava tranquilo em seus domínios, e tomava mais a iniciativa… tudo como imagináramos antes do jogo.
No primeiro minuto, Willian recebeu de Guedes e, meio sem ângulo, finalizou no cantinho, mas pelo lado de fora… Logo em seguida, Guerra, de fraque e cartola, fez uma jogada maravilhosa, saiu lá de trás – do nosso campo de defesa -, com bola dominada, fez a fila, avançou, mandou um chutaço pro gol e obrigou o goleiro das marias a fazer uma grande defesa. O Allianz ficou encantado, de olhos arregalados, com a jogada de Guerra (que craque ele é, me lembrou Valdivia)…
E, de repente, “a lua se escondeu” e ninguém entendeu mais nada… Em três únicas descidas, o Cruzeiro fez 3 gols…
Num contra ataque do adversário, numa cochilada da nossa defesa, e em apenas 4 toques, a bola estava no fundo das nossas redes. Parecia tão irreal termos tomado aquele gol… e com sete minutos de jogo. “Como assim?”, nos perguntávamos todos. E o que nos parecera que estava certo antes, começava a dar errado… o gol deixou nosso time desencontrado, mas a torcida – fazendo contas – cantava, para animar e motivar o time.
Doze minutos depois, numa bobeira geral, Robinho faria o segundo gol do Cruzeiro (tenho a impressão que, algumas vezes, nossos jogadores marcam a bola, correm atrás dela, e esquecem de marcar os jogadores adversários). Uma ducha de água fria na torcida esse gol… todos sentimos o baque… Eu me sentia anestesiada, e me estranhava… mas continuávamos cantando… e fazendo contas.
Aos 30′, na terceira descida do Cruzeiro no jogo, o terceiro gol marcado… de novo, um vacilo palmeirense…
Cuca, pra começar a consertar as coisas… chamou Egídio e sacou Fabiano. Zé Roberto deixaria a lateral e iria para o meio onde nos ajudaria mais…
Se já era difícil imaginarmos uma derrota do Palmeiras, mais difícil ainda era lidarmos com o placar dilatado e com a sombra de uma desclassificação antecipada pairando sobre nossas cabeças… ainda mais quando o primeiro tempo acabou sem que conseguíssemos descontar…
Enquanto pensávamos: “Agora, ferrou”, nossos olhos interrogavam os dos amigos: Será que tem jeito? A boca, orientada pelo coração, dizia: Jeito tem. E é o Palmeiras, pô! Vamos conseguir! E, dessa maneira, aflitos sim, mas sem tempo para não acreditar, guiados apenas pelo coração, todos tínhamos a certeza que, de alguma maneira, iríamos superar mais essa…
E então, o segundo tempo começou… e nós estávamos sem o Guerra – ó céus -, que sentiu dores e foi substituído no intervalo. Borja entrava em seu lugar.
A torcida apoiava o time… cantava, mostrando aos jogadores em campo que ela acreditava sim e que ia jogar também, e jogar muito. Eu, que estivera meio anestesiada até aquele momento, estava de olhos fechados, mentalizando coisas que queria que acontecessem, falando comigo mesma e com mais alguém em outro plano… e então, meus sentidos acordaram, senti uma energia diferente, forte… abri os olhos e parecia que tinha chegado ali naquele instante, como se estivesse voltando de algum outro lugar…
Acho que aconteceu o mesmo com o resto da torcida, porque a energia que rolava no Allianz começou a crescer – como sempre acontece antes dos gols do Palmeiras. O time, mais acertado com Egídio, mais perigoso com Borja, comandado pelo craque Dudu (joga muito), se insinuava deliciosamente na área do Cruzeiro…
E, aos 7′, foi Borjão da Massa quem enfiou uma bola linda para Duduzinho. O baixinho craque fez o pivô para o Zé, que chutou, mas foi interceptado pelo zagueiro, a bola, então, voltou para Dudu, que estava de costas pro gol, ele dominou, girou e estufou a rede das marias. GOOOOOOOOOOOOL, P#RRA!! O Allianz explodia no gol de Dudu. Na hora, eu nem sabia quem tinha feito o gol. Estava lá do outro lado e só tinha visto a bola na rede, e então me perdi no meio do abraço gigante dos meus amigos.
“O Palmeiras é o time da virada. O Palmeiras é o time do amor…” !! Vamos, Palmeiras! Pra cima deles!
O Allianz estava ensurdecedor… a energia parecia aumentar cada vez mais… E o Cruzeiro sentiu, seus jogadores sabiam que o Palmeiras iria pra cima… e ele foi mesmo. Os sorrisos estavam de volta aos rostos palestrinos… os nossos olhos, antes chateados, sem graça, por um “não saber o que estava acontecendo”, recuperavam o brilho e a alegria. O Palmeiras em campo, buscando gols, era a luz que eles refletiam agora.
O Palmeiras morava na área do Cruzeiro e botava pressão nos smurfs… as chances surgiam e os palmeirenses todos sentiam que o segundo gol estava chegando…
Egídio cruzou na área, o zagueiro rebateu, outro zagueiro deu um chutão pra cima, Borja, no meio de dois adversários, subiu e tocou de cabeça pra Duduzinho, que entrou na área e fuzilou pro gol… “Meu Deus do céu!! Gooooooooool do Palmeiras!! E só tínhamos 15 min de jogo no segundo tempo. O Allianz quase vinha abaixo na explosão de felicidade da torcida. “Boooooooora, Verdão, vamos buscar mais um”.
E se não fosse o juiz, o terceiro poderia ter saído no ataque seguinte… Caicedo cometeu pênalti em Borja, e o juiz nada marcou…
…………………….
…………………….
…………………….
…………………….…………………….
A energia no Allianz era absurda, eletrizante… Eu sentia até tontura e mal conseguia respirar direito… Conhecemos a força da torcida, temos anos de bancada (eu tenho)… e, mesmo assim, a gente se arrepiava e se perguntava: Meu Deus, o que é isso que está acontecendo no Allianz agora? Lindo demais! Forte demais! A torcida, em todos os setores da arena, jogava com o time e buscava o gol de empate…
Cobrança de falta para o Palmeiras, zagueiros tentando tirar a bola, parmeras tentando ficar com ela… e Willian pegou a sobra, chutou pro gol, a bola ainda bateu no cruzeirense e entrou… Gooooooooooool! Aqui é Palmeiras, p#rra!! A torcida enlouqueceu de alegria!! Nunca vou esquecer dos rostos dos meus amigos nesse momento…
Como pode aquela bola, balançando a rede adversária, representar tanto em nossas vidas? Fazer nosso mundo ficar tão lindo, tão certo, tão verde? O momento do gol é inexplicável… todo mundo se “despe” das caras e bocas e poses… todo mundo fica de verdade, inteiro… e ri… e chora… e grita, pula… abraça quem estiver pela frente… é muito mais que futebol…
Tivemos muitas outras chances, mas o quarto gol não saiu… no entanto, muito mais do que aliviados, saímos do Allianz felizes, orgulhosos com a reação do time, mantivemos intacta a nossa invencibilidade em casa, e tínhamos na boca um delicioso sabor de vitória…
“Morremos” todos, é verdade, mas voltávamos pra casa mais vivos e inteiros do que nunca… E nenhum de nós conseguiria dormir facilmente naquela noite…
Não vai ser fácil a partida de volta, mas estamos na briga, e vamos buscar.
Não pude escrever no dia, mas não deixaria de falar sobre o jogo do Verdão contra o Santos…
O Palmeiras não anda nada bem no campeonato brasileiro, nós sabemos muito bem… Cuca ainda não acertou a mão (está quase), às vezes, inventa umas coisas estranhas, que não dão muito certo – quando fez o simples diante do Fluminense, foi uma beleza. Além disso, tenho a impressão que em boa parte dos jogos, nossos jogadores parecem marcar a bola, e ficam correndo pra lá e pra cá, esquecendo de marcar os atacantes adversários. Foi assim no gol de D’Alessandro, para o Inter; foi assim no gol de Henrique, para o Fluminense… mas não foi por nenhuma dessas coisas que ele foi derrotado pelo Santos na rodada passada. Na verdade, lá no Aquário , as coisas ocorreram de maneira bem diversa. O Palmeiras foi bem, mas, como tem sido usual a cada vez que o Palmeiras vai jogar lá, quem decidiu a partida foi o árbitro, Wilton Pereira Sampaio (aquele mesmo, que num outro Palmeiras x Santos, marcou um toque de Barrios, o amarelou por isso, mas ignorou o pênalti cometido por Zeca, que dominou uma bola como braço… o mesmo árbitro de Palmeiras x Internacional, pela Copa do Brasil-2015, que permitiu que o Inter fizesse dois gols irregulares e, por pouco, não nos tira a classificação)…
Ao contrário do que muita gente poderia ter esperado, o Palmeiras não deixou que o Santos desse as cartas em seus domínios. Apesar de um primeiro tempo não muito movimentado, meio morno, com erros de passe dos dois lados, e de uma boa defesa de Prass nos primeiros minutos, o Palmeiras levou mais perigo ao gol santista. Tche Tche arriscou de fora da área e a bola passou raspando… Guedes chutou de longe, e a bola pegou a trave. Que lance! Por pouco ele não abriu o placar…
O Santos fazia muitas faltas e Wilton Pereira Sampaio, nosso velho e costumeiro ‘conhecido’, esquecia o cartão dos santistas algumas vezes, como fez com Lucas Lima, depois de ele fazer uma falta muito dura em Roger Guedes… mas, para os palmeirenses, ele não esqueceria de tirar o cartão do bolso.
Thiago Santos arriscou de longe, a bola desviou e saiu em escanteio… Aos 46′, Guerra cruzou na área e Willian apareceu para cabecear forte… o goleiro santista fez uma grande defesa e salvou o Santos de tomar o gol.
Na segunda etapa, nos primeiros minutinhos, Guerra chutou perigosamente de fora da área, mas um Vanderlei em noite inspirada fez uma baita defesa e impediu o gol do Verdão… Guerra lançou Guedes, mas o goleiro chegou primeiro e ficou com a bola…
E então, aos 5′, o Santos abriu o placar… Kayke, que tinha Dracena pela frente, recebeu de Jean Mota, fez falta em Dracena, o empurrou, o jogador do Palmeiras foi pro chão. Árbitro, bandeira e auxiliar de linha de fundo (pra que servem esses p%rras?) nada marcaram, e o atacante ficou livre para abrir o placar. Prass nada pôde fazer. Um monte de gente, cara de pau pra caramba, diria que Dracena tropeçara na própria perna.
Eis aqui o momento em que Dracena “tropeçou” na própria perna…
…………………….
…………………….
Um horror esse “tropeção”, não é mesmo? Ele empurra Dracena com o braço, mas repara na perna e no pé do santista… Me lembrou até do Barrios “tropeçando na própria perna”, na final da Copa do Brasil/2015…
…………………….
Como “tropeçam” esses parmeras… Estão sempre tropeçando em árbitros picaretas (Wilton Pereira Sampaio sempre faz dessas com o Palmeiras)… Os palmeirenses reclamaram, mas não adiantou (a picaretagem na CBF é tanta, que árbitros com acesso à imagens de vídeo para corrigir erros do apito, só estão disponíveis em jogos do vice de 87)…
O dono da casa se animou com o gol que Wilton Pereira Sampaio lhe dera de presente, e, por duas vezes, Prass precisou aparecer. Numa das vezes, com uma defesa linda, depois da cabeçada de David Braz.
Guerra driblou o santista e finalizou… o goleiro conseguiu se esticar todo e desviar…
Troca de bola do Palmeiras, Guedes finaliza de fora da área e o Vanderlei espalma…
O Palmeiras era melhor que o Santos em campo.
Ataque do Palmeiras, a bola sobra para Willian na pequena área. Ele chuta pro gol, mas Vanderlei se estica todo e faz verdadeiro milagre…
45′, Raphael Veiga manda uma bomba de fora da área, Vanderlei consegue tirar lá no cantinho – como os goleiros adoram crescer pra cima do Palmeiras; dá uma exposição danada pra eles.Vanderlei está até pedindo chance na seleção.
49’… finalzinho dos acréscimos… Raphael Veiga faz lançamento na área, Edu Dracena se adianta ao zagueiro santista, vai pra bola, mas é puxado… De novo, nem árbitro, nem bandeira e muito menos o auxiliar de linha de fundo (não prestam pra nada esses espantalhos) viram o pênalti – devem ter fechado os olhos na hora, só assim para não verem (teve também uma botinada, dentro da área, no Mayke, num momento anterior da partida, mas não encontrei as imagens para conferir o lance)…
……………………. …………………….
…………………….
E, mesmo com o Palmeiras mais acertado, jogando muito mais do que o Santos, fazendo, talvez, a sua melhor partida sob o comando de Cuca neste ano, graças à ‘partidaça’ que Wilton Pereira Sampaio, o árbitro, fez pelo Santos (ele fez o resultado do jogo), o Verdão saiu do Aquário derrotado.
E como nada aconteceu depois desses “erros” absurdos em lances importantes, como nenhuma punição foi dada ao apitador, como a maioria dos jornalistas fez parecer que não aconteceu nada demais no jogo e camuflou a roubalheira com performance de Vanderlei (só falaram disso depois do jogo), como os responsáveis pela arbitragem nada viram de errado nessa garfada, como a CF não se importa com nada disso, nós podemos acreditar que o resultado feito no apito foi de encontro ao que todos eles queriam que acontecesse, não é mesmo? Ficamos com a impressão que foi uma (mais uma) prestação de serviço…
Ah, esse ‘esquema Crefisa’, que os rivais juram que compra os resultados para o Palmeiras…
E é claro que eu comemoro o 12 de Junho… tem muito amor envolvido nisso, envolvido nessa data, nas minhas lembranças, na minha história e no meu coração… 💚
💚
💚
Obrigada, Evair, Edmundo, Sérgio, Antonio Carlos, Tonhão, Mazinho, Roberto Carlos, César Sampaio, Daniel Frasson, Alexandre Rosa, Jean Carlo, Luxemburgo…
Obrigada, Deus, por me deixar viver a enormidade daquele momento, por me deixar viver aquela felicidade sem tamanho, a maior alegria da minha vida… e, por favor, Deus, mesmo que eu viva cem anos, não permita que algum dia eu me esqueça do que vi, vivi e senti naquele dia…
#PalmeirasOMaiorAmorDoMundo #AmorPraTodaVida 💚
💚
💚
…………………………
…………………………
…………………………
…………………….
💚
💚
💚
💚
💚
💚
Jogo da volta contra o Inter, e valendo vaga nas quartas de final da Copa do Brasil…
O Palmeiras, depois da vitória por 1 x 0, no Allianz , levava para o sul a vantagem do empate.
Jogar pelo empate pode acabar sendo perigoso, e quase sempre traz alguma dor de cabeça. Ainda mais, quando a partida é o jogo do ano, o jogo da vida para o adversário, quando ele está trocando de técnico (isso sempre dá um gás novo). No frio na chuva, Inter e Palmeiras, como em 2015, disputariam uma vaga na Copa do Brasil… O Inter jogava todas as suas fichas de 2017 nessa partida. Rebaixado à Série B no último Brasileirão, se fosse eliminado da Copa do Brasil, só lhe sobraria a segundona mesmo, onde amarga uma 12ª posição. Claro que não seria fácil… mas com empate, com vitória, fosse como fosse, o importante era o Palmeiras sair do sul classificado.
Não “mi” gostei muito da escalação do Cuca, do time cheio de volantes e sem alguém para armar o time… pelo visto, nossa estratégia ia ser só a bola aérea… Por outro lado, ele parecia querer reforçar a marcação ao colocar Tche Tche, Jean e o Pitbull e isso poderia nos ser benéfico, mas eu preferiria o Thiago Santos nessa trinca, porque ele costuma desarmar mais que chuveiro elétrico no frio, e o Inter – podíamos apostar nisso -, iria vir pra cima do jeito que desse e pudesse.
Já de cara, numa jogada toda errada e infeliz de Dracena, que tocou de cabeça pra trás buscando Mina, mas deu a bola de presente pro adversário, quase o Inter abre o placar. Só não marcou o gol porque Prass salvou com o pé…
Os gaúchos pareciam colocar mais intensidade na partida, e Prass começava a aparecer no jogo… E não demorou muito pra termos uma grande dor de cabeça… Depois de roubar a bola no meio de campo, avançar com ela, Edenílson, tocou para D’Alessandro receber sozinho na entrada da área, dominar, e mandar pro fundo das nossas redes. Zé e Dracena, que poderiam ter tentado dificultar para D’Alessandro, também estavam marcando Edenílson, que já tinha Mina em seu encalço.
O Palmeiras não se achava em campo, errava muitos passes… Dracena, que já fizera 10 partidas como companheiro de Mina na zaga e perdera só uma, não estava num bom dia. Mas depois do gol, o Verdão pareceu reagir… Aos 17′, num lance rápido, Guedes recebeu belo passe de Dudu, avançou na área e meteu pro fundo do gol. O juiz Ricardo Marques assinalou impedimento (os televisivos, vasculharam, vasculharam, e acharam um pedaço de calcanhar impedido)…
Eu achei estranho juiz e bandeira assinalarem impedimento, e com tanta certeza… no início da jogada, quando a bola já está no pé de Dudu, o jogador do Inter dá totais condições ao palmeirense…. na hora do passe, uma fração de segundo depois dessa”total condição de jogo de Guedes”, eles estão na mesma linha… Numa fração de segundo juiz e bandeira veem o colorado dando totais condições e logo em seguida os dois na mesma linha… e categoricamente assinalaram impedimento? “Visão de águia”, hein? Hmmmm…
…………………….
…………………….
É vôlei, seu juiz?
Três minutinhos depois, Willian tenta o chute a gol, mas Léo Ortiz corta com a mão e, na sequência do lance, toca a bola de novo com a outra mão. E não teve “visão de águia” nenhuma. Dois toques num mesmo lance… braço longe do corpo… isso não é discutível, não é polêmico… a regra é clara: é pênalti. Mas o árbitro Ricardo Marques, que estava pertinho do lance, e viu tudo, mandou seguir…
…………………….
…………………….
Em menos de 5 minutos, Ricardo Marques, o juiz do jogo, resolvera tirar do Palmeiras o gol de empate e também, quem sabe, o da virada de jogo… Deixar de marcar um pênalti desse é só por muita vontade de deixar de marcar, de querer ignorar a regra, não é? E isso porque era um mata mata, valendo vaga nas quartas de final… Que vontade de esganar o filho da mãe. Uma lambança as arbitragens no Brasil, uma roubalheira, e, enquanto isso, Marco Polo Del Nero, o presidente da CBF, a entidade que deveria zelar pela lisura dos campeonatos, muito provavelmente estava escondido embaixo da cama com medo de ser preso, por corrupção, pelo FBI.
O Inter, inflado pelos seus quase 35 mil torcedores, vencendo o jogo, e tendo o juiz por companheiro, vinha pra cima em seu “jogo do ano”. O Palmeiras, embora tentasse, não fazia nada de efetivo, não criava, não assustava o goleiro do Inter e, ainda por cima, perdia Dudu, que sentia dores na coxa. Keno o substituiu.
O Palmeiras precisava só de um golzinho, mas nada de chegar no gol adversário no primeiro tempo…
Na segunda etapa, o Palmeiras voltou com Thiago Santos no lugar de Dracena, Felipe Melo iria para a zaga… Ok, que é uma opção, mas prefiro o Pitbull em sua posição costumeira.
Já no comecinho, jogada perigosa do Inter… e quase que o tal de Sasha fez…
A gente esperando a reação do Palmeiras, mas quem fez gol foi o Inter, aos 10′, e abriu 2 x 0. Que “brincadeira” de mau gosto, Palmeiras. Eu ficava dividida entre o “já era” e o “vamos marcar” que parecia gritar dentro de mim…
Cuca chamou Borja para o lugar de Guedes… Com um estrago de 2 gols de diferença e sem um meia no time, não ia ser tão fácil pra ele. Tadinho… pedi a Deus que iluminasse Borjão da Massa…
Já passava dos 20′ e nada do Parmera marcar… e o Inter fazendo o seu “jogo do ano, vinha pra cima e também marcava muito o Palmeiras… Aos 22′, D’Alessandro cometeu pênalti em Zé Roberto… imagina se o juiz deu? Maledeto! E olha que até na TV – que nunca vê nada a favor do Palmeiras – mostraram o replay mais de uma vez e falaram que foi… e tinha sido mesmo.
Difícil assim… Num jogo em que muito pouco criamos, que raras vezes chegamos com perigo, quando a gente chega, o juiz nos dá uma rasteira?
A adrenalina estava a milhão. Eu mal conseguia assistir ao jogo. Já tinha nas mãos o meu terço benzido, o terço das “emergências”… e já não conseguia parar diante da TV… entrava e saía da sala o tempo todo… resolvi deixar o terço na frente da TV… e quase o Willian fez… o goleiro do Inter defendeu com o queixo.
As chances do Palmeiras começavam a aparecer… num vai e vem incessante, eu ia na sala só pra dar uma passadinha de mão no terço, uma espiadinha no jogo (só assistia quando o Verdão tinha posse de bola) e voltava. Acredita, Verdão!
Não termos tomado gol em casa nos dava a chance de conseguirmos nos classificar apenas fazendo um gol e não tomando mais nenhum. Senti uma coisa tão diferente, uma energia tão forte, uma força… Sei lá, senti que o gol ia sair… A energia era tanta que eu chorava, mesmo sem querer…
Quando o Inter ia pro ataque, eu saía da sala e ia rezar em outro lugar. Quando era o Palmeiras com a bola, eu corria lá pra ver…
O tempo passando… o Inter já ficava todo no campo de defesa para tentar impedir o nosso gol… Força, Palmeiras, vai que dá!
Falta para o Palmeiras… Jean vai cobrar… Agora, Jean, capricha! Bola levantada na área… os parmeras todos sobem, se movimentam, e a bola vai parar… dentro do gol! Glória a Deus!!
Gol do Palmeiras, p@rra!! Jogadores saem correndo, comemorando … e eu quero saber quem fez… Thiago Santos é quem está no meio do abraço gigante… Thiago Santos é o nome do gol palmeirense… O replay mostra, Jean cobra a falta, Mina sobe mais que todo mundo, mas a bola passa por ele… Borja parece dar uma raspadinha nela (eu achei), e Thiago Santos, dividindo com o defensor do Inter, cabeceia pro gol…
E ainda tínhamos 34 minutos de jogo. Pra mim, o tempo de jogo agora era “ainda”… Minha Nossa Senhora! Força, Verdão!! Segura aí!!
O smorfioso do juiz deu mais 5… meu coração ia sair pela boca… e eu chorava de nervoso, alegria, emoção… Mina, Pitbull, Zé, Borja, Prass, Tche Tche, Thiago Santos, Keno, Fabiano, Jean, Willian… o time inteiro pra segurar a classificação…
No banco, Roger Guedes, pálido, nervoso, come as unhas de quatro dedos de uma vez… Antonio Carlos, apreensivo, tenso, também come as unhas… “Ainn, esses jogadores riem da gente e não estão nem aí pro time”, dizem os hardys.
E então, o juiz, que tanto nos garfara, apita o final da partida. PALMEIRAS… C-L-A-S-S-I-F-I-C-A-D-O !!
Pega o seu impedimento, juiz, pega os pênaltis que você não deu também e enfia onde você quiser… AQUI É PALMEIRAS, P%RRA!! Uffa…
Certa vez, ouvi alguém dizer que torcedores que escrevem sobre os jogos dos seus times, deveriam esperar o dia seguinte para fazê-lo. Depois de uma noite de sono, as coisas sempre parecem um pouco diferentes.
Achei interessante, pertinente, e passei a por isso em prática, para testar, e gostei. Muitas coisas que, no calor de um fim de jogo, nos parecem importantes, imensas, no dia seguinte, depois de refletirmos melhor sobre elas, passam a ter peso totalmente diferente e diminuem um bocado de tamanho. E quantas bobagens deixam de ser ditas… Por outro lado, a emoção arrebatadora de um resultado maravilhoso, pode acabar perdendo um pouco da sua força no dia seguinte… Mas existem coisas que queremos dizer que não mudam de um dia para o outro, a gente pode dormir e acordar e ela continua lá “conversando com a gente”, o tempo todo… Como essa postagem anda fazendo comigo há uns dias…
Torcedores são passionais, é verdade, os do Palmeiras, então… não são chamados de bipolares, cornetas, hardys… à toa.
Não sei bem o que acontece atualmente, o que vem acontecendo nos últimos anos… uma parte da nossa torcida, acometida de não sei qual doença – talvez a da ingratidão -, vem se transformando em algoz do próprio time… e dos jogadores dos quais ela espera maravilhas em campo…
Nada nunca está bom… Tem sempre um “se”. Até mesmo quando vence bem e se classifica, sempre tem quem reclame de alguma coisa. E esses algozes do próprio time exigem um padrão de 100% de excelência dos profissionais, o tempo todo… senão não servem. 100% de excelência, que nenhum desses “exigidores” têm em seus trabalhos, em seus estudos, em seus relacionamentos, em área nenhuma de suas vidas… o tempo todo; nem eles nem os jogadores, nem eu e nem ninguém… seres humanos não são máquinas infalíveis, e eles podem ter a profissão que tiverem que a coisa não muda. Todos temos momentos maravilhosos, em que tudo dá muito certo, e outros tantos em que, por mais que queiramos que seja diferente, a coisa não vai bem. Bem que a gente gostaria, mas ninguém ganha todas, ninguém acerta em todas… Todos cometemos erros às vezes, (muitas vezes) e eles nos servem de aprendizado.
Somos torcedores, porque estamos, ou deveríamos estar, sempre torcendo, pelo nosso time, incondicionalmente, porque o apoiamos em qualquer situação, faça chuva, faça sol, entra ano, sai ano, na série A, na B, na X, na Y, na Libertadores, no Paulistão, no Desafio ao Galo, no amistoso, com time ruim, com time bom, com time péssimo, com time maravilhoso… não importa. Claro que todos nós preferimos que sejam só times maravilhosos, só vitórias, sem falhas, sem sofrimento, sem frustração… Ver o time perder é de lascar, na hora a gente fica furioso mesmo, mas, nem por isso vamos ‘apoiar’ o time crucificando e pressionando os que vestem a nossa camisa, impondo condições para isso, desrespeitando quem veio, ainda que por um tempo pequeno, fazer parte da nossa família… Não é nosso papel, não é sadio isso… não é também um problema do futebol, eu acho, é um problema pessoal, de não sabermos lidar com uma frustração… na vida.
Nossa história é rica de momentos maravilhosos desenhados pelos pés e pelas mãos de nossos ídolos… mas corremos o risco de não apresentarmos novos ídolos para os nossos filhos….
Eu conheci, aprendi a admirar e amar Oberdan, que “segurava a bola com uma mão só e jogava sem luvas” , pelos olhos e palavras do meu pai… aprendi que o Divino era de outro mundo, que “não corria, porque não precisava, e jogava com elegância”, que Dudu era seu companheiro inseparável, importantíssimo pra ele, que Waldemar Fiume “puta que pariu, jogava demais”, porque meu pai me mostrou isso…
E o que vamos deixar para os que vierem depois de nós? Um vazio? O que vamos contar a eles? Quem sobrará dessa “matança” diária que fazemos?
Nada é suficiente, nada basta… Tudo é líquído, nada mais dura… nem mesmo o amor e o respeito pelos que nos dão títulos e muita emoção… ídolos não são descartáveis.
Foi doloroso, uma heresia, chamarem São Marcos de “frangueiro”, um dia, em pleno Palestra… logo ele, que já nos tinha dado tanto. E não só em resultados, em defesas… Não. Ele nos deu tanto em alegria, em respeito e amor ao time, ao compartilhar a sua luz interior conosco, e em todas as vezes que se quebrou (e ainda se quebraria) defendendo a nossa camisa… e o magoamos (eu não) porque não soubemos lidar com um revés…
Não gostei de ver torcedores menosprezarem Alex, lhe dar um apelido que o ridicularizava e diminuía seu talento – anos depois, quanta gente não entendeu porque ele não quis vir encerrar a sua carreira aqui…
Meu coração sempre doeu com o que faziam com Valdivia, que resgatou nosso orgulho, nosso futebol, que tirou as teias de aranha da nossa Sala de troféus, que fez nossos adversários voltarem a nos temer, num período tão difícil pra nós, tão estéril, em que tivemos que torcer por tantos jogadores sem brilho e sem talento…
Não consigo compreender os horrores que alguns (ainda) falam de Gabriel Jesus… acho absurdo ver como alguns ainda esperam que ele não se dê bem lá fora (sim, acredite, essa maravilha de menino não é unanimidade na nossa torcida)…como se um dia ele tivesse assinado algum contrato em que tivesse se obrigado conosco a ser 100% perfeito, a nunca errar. Nosso menino Jesus, que mesmo sendo tão novinho, mesmo sendo o cara caçado em campo, teve a grandeza de um homem experiente para nos ajudar a conquistar dois títulos… menino que ajudou o Brasil a ganhar a inédita medalha de ouro na Olimpíada… que honrou e respeitou a nossa camisa… e se despediu da gente em lágrimas…
Meu coração se revoltou com o que fizeram recentemente com Vítor Hugo, que não apelidamos de “Mito” à toa… que nos ajudou a conquistar dois títulos nacionais, a ser a defesa menos vazada do Palmeiras campeão Brasileiro em 2016, um dos caras mais gente boa do elenco, e que foi muito desrespeitado em seu perfil do Instagram por algumas falhas que cometeu em campo no início deste ano, e pelos mesmos que iam lá escrever “monstro”, “craque” todos os dias antes disso… falhas, que não têm 1% do peso de todas as suas defesas, desarmes, gols e cambalhotas… E Vitor Hugo, negociado com um clube europeu, merecia uma despedida cheia de carinho da nossa parte…
E fazem o mesmo com Dudu, o craque desse Palmeiras renascido (que já tinha sido esculhambado por perder um pênalti no início de 2015), que alguns vivem dizendo “não ser tudo isso”… fazem o mesmo com Zé, com Mina, o melhor zagueiro deste país, que segundo esses mesmos, “esqueceu como se joga futebol”…
Fico triste quando vejo que o atacante contratado por um clube rival tem 16 jogos, 9 gols, e 3 eliminações neste ano, a do outro clube tem 30 jogos e 9 gols (alguns impedidos, de pênalti inventado), e Borja tem 17 jogos e 6 gols e alguns já dão o veredito definitivo: “Ainn, o Borja não deu certo”… e isso vem da parte dos que faltaram ‘vender a mãe’ para convencer o Palmeiras a trazer o jogador que, segundo esses mesmos, era o melhor atacante de todos e, com ele, seria só entregar as taças… #admiração descartável.
Não consigo entender esse tipo de coisa…
Mas, o que não dá para entender mesmo é a falta de consideração e carinho com Prass… porque ele falhou em alguns gols que tomou nos dois últimos jogos (quando ninguém – nem o técnico – foi bem)… e qual bom goleiro nosso e do mundo todo nunca falhou? Prass é um profissional sério, dedicado, que honra e respeita a nossa camisa e a nossa torcida demais… e merece ser respeitado de volta. Mesmo pelos mais desesperados que acham que ele deve ir para o banco. Nós podemos lamentar essas falhas, e torcer pra ele voltar logo ao normal, mas desfazer do Prass, atacá-lo? Magoar o Prass? Por causa de 2 ou 3 falhas? NUNCA!
Prass falhou, é verdade. E quantas vezes ele já nos salvou? E quantas vezes ele fez o que nos parecia impossível? Quantas vezes as suas mãos, salvadoras, ou mesmo seus pés, nos tiraram aquele frio da espinha de lances nos quais, mortos de desgosto, já “víamos” a bola dentro do gol? Quantas vezes ele nos fez gritar enlouquecidos de alegria? Quantas vezes eles nos fez chorar de emoção?
Defendeu o nosso gol por 15 rodadas do Brasileirão 2016, e só saiu do time porque foi servir a seleção e lá se machucou… e deixou o time na liderança do campeonato pro Jailsão fazer o resto. Ganhamos a Copa do Brasil , em 2015, porque o Prass jogou pra c#$@lho, porque fez muitas defesaças e porque pegou vários pênaltis – não fossem essas defesas, nem os muitos gols dos nossos craques teriam adiantado -, ganhamos porque ele teve frieza e competência para fazer aquela última e inesquecível cobrança de pênalti…
Ele virou parte do nosso dia a dia…. “Bom dia, Prass você”… “Agora são três PRASS nove”… “Em nome do Prass, do Filho e do Espírito Santo”…
E não foi à toa que ganhou o canto que nós jamais imaginamos que um outro goleiro fosse merecer… PQP, É O MELHOR GOLEIRO DO BRASIL, FERNANDO PRASS!!
Prass é ídolo, p#rra! Vai ser lembrado e reverenciado pelos que virão depois de nós. Merece todo o nosso amor, respeito e consideração … PRASS sempre! <3
………………………………………
………………………………………
…………………….
…………………….
O presidente do clube “Lava-jato”, Roberto de Andrade (eu nem sabia quem era a figura), em entrevista coletiva, e numa “elegância” imensa, citou a parceria entre Crefisa e Palmeiras:
“Ninguém mais nesse mundo tem dinheiro mais que banco, é desleal. Todos os clubes relatam a mesma situação. Esse é um caso a parte, um ponto fora da curva”.
Pronto! O Palmeiras é o responsável pela incompetência administrativa do time dele, pela falta de um patrocinador forte. Só pela frase do sujeito, pela argumentação, já dá pra ver que, além de muito amador, incapaz… ele também é muito cara de pau. Começa que ele não tem nada a ver com o Palmeiras, ele tem a ver com o clube dele, tem que se preocupar com os problemas que tem lá. E é muito pequeno da sua parte ficar se vitimizando, procurando a culpa no outro, para desculpar a sua própria incapacidade administrativa de gerar receitas para o seu clube, de conseguir um patrocinador forte. E tirar os incompetentes do poder e colocar gente séria para administrar o clube – como o Palmeiras fez -, reestruturar as finanças e a casa, nem pensar, né?
O Palmeiras (de Paulo Nobre) passa dois anos, sem patrocínio máster, reestruturando o clube, as finanças, tapando os vazamentos por onde escoavam o dinheiro do futebol (clube social, Palmeiras B…), segurando a bronca imensa da sua torcida, faz o Avanti explodir em número de adesões, e com uma gestão séria, transparente, torna o clube atraente para investidores, traz um patrocinador forte, e com a força da exposição em sua camisa, faz a marca Crefisa ser muito conhecida, e proporciona ao investidor um retorno de mais de 1 bilhão (não foi à toa que o contrato foi renovado e com valores mais elevados) – não caiu nada do céu -, e o dirigente ‘lava-jato’, amador, incapaz, do clube que vive de trambique, de dirigentes aproveitadores – Andrés Sanchez, é investigado por ter aparecido na planilha da Odebrecht como o recebedor de propina de R$ 500 mil nas mutretas da construção do Itaquerão – afirma que o Palmeiras é que é desleal?
Mas isso aqui não era desleal, né?
…………………….
R$ 80 milhões no ano… R$ 400 milhões nos naming-rights (que o clube, há anos, não consegue vender)… ajudar o time com reforços… astro alemão, argentino ou holandês, da seleção de seu país, já bem encaminhado para a próxima temporada… Que maravilha! O patrocínio dos sonhos, com valores bem maiores do que os dos outros clubes… E tudo isso anunciado na imprensa com muita alegria por parte dos dirigentes e dos jornalistas também – os mesmos que agora acham sempre um jeito de reclamar da parceria Palmeiras-Crefisa…
Pena – pra eles – que não deu certo, né? Pena que a empresa era de fachada (e sabe-se lá de onde viria tanto dinheiro como foi anunciado, sabe-se lá quem colocaria mesmo o dinheiro no clube)… Pena que a empresa, que “ia investir tantos milhões”, não possuía nem CNPJ e, tão logo isso foi descoberto, por um garoto, um blogueiro, e passou a ser de conhecimento público, tão logo a o cheiro de trambique se fez sentir, ela sumiu do mapa e da camisa ‘lava-jato’ e nunca mais se ouviu falar dela.
Mas o problema é o Palmeiras… é ele que inflama alguns cotovelos… e não sou eu que digo…
…………………….
Estavam loucos para conseguirem um patrocínio de valor maior do que o do Palmeiras, e o Palmeiras é desleal por ter conseguido patrocínio aos moldes do patrocínio que eles tanto queriam ter e chegaram até a anunciar? Então, né?
“Leal” mesmo é ser sustentado por banco/muleta estatal (A CAIXA é banco?? UIA!!), com valores maiores do que os que são pagos a outros clubes… é lavar dinheiro de crimes da máfia russa com a MSI (a PF comprovou isso) e comprar campeonato (BRA 2005) com ele… é passar 36 rodadas num Brasileirão (2015) sem um único pênalti assinalado, mesmo tendo cometido muitos… é conseguir mais de 15 pontos – e o título – no apito… é conseguir ter um estádio, no trambique, com propinas, com vergonhosas e arranjadas isenções de impostos e muito dinheiro roubado do povo e nem assim pagar as prestações (a obra, além de escusa desde a sua idealização pelo corrupto-mor do país, foi superfaturada)… “Leal” é receber da TV 40% do total das receitas do clube – valores muito maiores do que os outros clubes recebem, e muito maior do que a Crefisa paga ao Palmeiras… Aí é o ponto dentro da curva, não é? Aí, os outros clubes que se danem. Se não paga as dívidas, se não honra compromissos, é porque o clube é caloteiro mesmo, e a administração é amadora.
VAI CARPIR UM LOTE, GAMBÁ! E passa Gelol nos cotovelos e óleo de peroba nessa sua cara de pau!
Honestidade, lisura, correção… são coisas que andam distantes da Conmebol nas últimas décadas. Pra se ter uma ideia, seus três últimos presidentes, Eugenio Figueredo, Nicolás Leoz, Juan Ángel Napout – trio que comandou a entidade de 1986 até 2016 -, estão presos… por corrupção – os dois primeiros, em prisão domiciliar (o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, também está preso por corrupção).
Os escândalos são inúmeros… e não é à toa que muitos considerem que a Conmebol seja uma das entidades mais corruptas do mundo.
…………………………
…………………………
…………………………
…………………………
………………………..
…………………………
…………………………
……………………..….………………………….………………………..
…………………………
…………………………
…………………………
……….
Um lamaçal essa Conmebol, não? Seríamos ingênuos demais se achássemos que essa sujeira toda não esteve nos gramados também, imagina se poderia ser diferente… Torneios disputados em campos horríveis, péssimas arbitragens, garfadas históricas, resultados de jogos feitos pelo apito, agressões, pancadarias, emboscadas… são marca registrada dos torneios organizados pela Conmebol, que não está nem aí pra nada disso. Quantos gordo$ intere$$e$ podem haver em resultados de jogos fabricados, em punições ‘mandrakes’ pra um, exageradas pra outros, em determinados clubes ganhando competições, não é mesmo?
Quem não se lembra de Ubaldo Aquino, assaltando o Palmeiras na Argentina, em 2001 (sempre pensei que se um árbitro prejudica muito uma equipe, se “erra” demais, em lances capitais, e em partidas importantes, se faz o resultado de uma partida e não recebe uma severa punição por isso, certamente ele agiu servindo aos interesses de quem poderia puni-lo)…
Quem nunca ouviu falar da roubalheira descarada do árbitro José Roberto Wright para favorecer o Flamengo – seu time de coração -, na Libertadores de 1981?
Quem não se lembra da torcida corintiana que matou um torcedor dentro de um estádio, na Bolívia, e da punição – ultrajante – de um único jogo com portões fechados que a Conmebol deu ao clube que inúmeras vezes admitiu bancar essa mesma torcida? A mesma Conmebol que excluiu o Boca da Libertadores 2015, depois de uma confusão em campo e do uso de gás pimenta por parte dos seus torcedores. Além da exclusão, o Boca sofreu outras sanções: 4 partidas sem torcida – como mandante – em competições organizadas pela Conmebol; e 4 partidas, também sem a sua torcida, como visitante em torneios sul-americanos, além de multa de US$ 200 mil. Os casos são tantos… e a falta de critério é assombrosa. Não que o Boca não merecesse punição, mas, de acordo com as punições aplicadas, para a Conmebol, um torcedor perder a vida, dentro do estádio, sem motivo algum, apenas pela sacanagem dos que acenderam e direcionaram um sinalizador na torcida adversária, parece ter muito menos importância, do que uma confusão com uso de gás pimenta…
Uma lata de lixo essa Conmebol… por onde circularam (será que ainda circulam?) muitos ratos.
Com a prisão de Juan Napout, um novo presidente foi eleito em 2016. Alejandro Dominguez, também paraguaio, como Leoz e Napout – dois dos que estão presos -, chegou prometendo mudanças, transparência, prometendo limpar a sujeira, mas será que ele está mudando algo mesmo?
………………………….
Parece que não…
Dentro de campo, as competições com o selo de “qualidade” da Conmebol continuam a mesma coisa. Como é o caso da Libertadores, torneio em que muitos clubes brasileiros são prejudicados.
Ano passado, obrigaram o Palmeiras a cobrir o nome da Allianz em sua arena, do patrocinador que pagou 300 milhões para que seu nome fosse visto, tivesse exposição (legal a Conmebol, né?)mas o patrocinador do Toluca pôde aparecer à vontade nas transmissões dos jogos lá na Argentina – postei aqui sobre isso na época.
Postei aqui também, há algumas semanas, imagens sobre as muitas pancadarias, desde 1961, que o Peñarol promoveu em inúmeras partidas em que foi derrotado, inclusive em competições sulamericanas. Fosse a Conmebol uma entidade séria, o Peñarol, e seus jogadores, com tantas reincidências, já teriam levado uma punição bem severa. Mas o Peñarol, que parece ser apadrinhado pela benevolente Conmebol, continua tendo alvará para a covardia.
E foi isso que vimos a Conmebol confirmar há alguns dias, quando julgou os incidentes (a emboscada preparada para o Palmeiras) de Peñarol 2 x 3 Palmeiras, pela Libertadores 2017.
No mesmo dia em que iríamos conhecer o resultado do julgamento, em um evento da Conmebol, estiveram presentes o presidente da AUF, a Associação Uruguaia de Futebol, Wilmar Valdez – ele tinha sido muito cotado para ser o presidente da Conmebol em 2016. Deve ter “pouca” influência o dirigente uruguaio, não é mesmo? -, e Rubem Paz, técnico de futebol e ex-jogador do Peñarol…
…………………………
E, quando veio o resultado do julgamento, vimos o mesmo de sempre, o mesmo que sempre acontecia no tempo dos corruptos que agora estão presos… o Palmeiras, que tinha vencido a partida na casa do adversário, que estava felizão da vida, sem motivo algum para querer brigar com alguém (a troco de que ele brigaria, se saía dali praticamente classificado?), e que teve seus jogadores cercados pelos jogadores do Peñarol (que já não tinha mais nada a perder, já estava desclassificado), que teve Prass e Willian agredidos (Willian foi agredido segundos antes do apito final), que teve Felipe Melo perseguido e acuado por jogadores uruguaios, que queriam agredi-lo, assim como agrediram o Prass (Felipe Melo se defendeu e deu um soco num jogador uruguaio); Palmeiras, que se viu em meio à uma emboscada, num estádio sem policiamento, com portões fechados, que não davam ao Palmeiras a chance de sair do campo e ir para os vestiários (não fosse os seguranças que o Palmeiras sabiamente levou ao Uruguai, e que abriram os portões na marra e tiraram nossos jogadores de lá, teria acontecido uma tragédia)… pois esse mesmo Palmeiras recebeu uma punição maior do que os covardes e violentos uruguaios… que partiram pra briga, que foram pra cima dos jogadores do Palmeiras depois do apito final.
https://www.youtube.com/watch?v=ar3fWbXV_Fs
…………………………
…………………………
Mesmo com ‘trocentas’ imagens, de vários ângulos, que confirmam que o Palmeiras não iniciou a briga, que seus jogadores foram agredidos… mesmo com toda a escancarada culpa do Peñarol, a Conmebol, das “mudanças” e “transparência”(AHAM), deu 6 jogos de punição para Felipe Melo, que foi perseguido e acuado por vários jogadores depois do final da partida, e que tentou evitar o confronto de várias maneiras, e deu 5 jogos de punição para os uruguaios que iniciaram a confusão e agrediram Prass e Willian, vê se tem cabimento?
Não bastasse isso, pra mostrar que Alejandro Dominguez não está mudando coisa nenhuma na entidade, e está com jeitão de ser ‘farinha do mesmo saco’, a Conmebol determinou que Palmeiras jogue 3 partidas, como visitante, sem a sua torcida, e para o Peñarol, o responsável pela confusão, o que time que partiu para a briga, e que não levou policiamento ao estádio, a Conmebol deu 1 jogo apenas, como mandante, sem a torcida. Coube ainda ao Palmeiras, uma multa de US$ 80 mil dólares (R$ 250,7 mil) e para o Peñarol a multa foi de US$ 150 mil.
É muito suspeita essa benevolência da Conmebol com o responsável pelos acontecimentos no Uruguai – para quem tanto faz a punição,uma vez que já está eliminado da competição – e esse rigor todo ao Palmeiras, a vítima da emboscada, e que está a ponto de se classificar…
E todo mundo se pergunta: E cadê a CBF? Por que ela não faz nada a esse respeito? A CBF não faz nada a respeito porque o seu presidente, Marco Polo Del Nero, não pode colocar nem um pezinho pra fora do país com medo de ser pego pelo FBI e ir parar na cadeia também.
Tá ‘bem cuidado” o futebol Sul-americano, não é amigo leitor? Não é a toa que estamos há anos-luz dos campeonatos europeus… E, se continuar assim, nessa picaretagem toda, os próximos torneios Sul-americanos serão idealizados/organizados de dentro dos presídios.
…………………….
Uma agitação esse nosso Palmeiras…
Na noite de ontem, foi anunciada a saída de Eduardo Baptista – que ele seja feliz e tenha sorte onde for…
Na noite de hoje, depois de um dia de muito frisson e especulação na torcida, na imprensa… Cuca já está de volta!
Sim, amigo palestrino, pode comemorar. Nosso técnico favorito, que nos deu uma alegria tamanho gigante há alguns meses, voltou! Que a sua luz brilhe de novo e ele faça nosso Palmeiras campeão outra vez!
ÔÔÔ, O CUCABOL VOLTOU!!
1961 – Final da Libertadores – Jogadores do Peñarol agridem jogadores do Palmeiras (não encontrei imagens disponíveis)…
…..
1990 – Copa Competência – Peñarol e Nacional protagonizam uma luta campal…
…..
1993 – Supercopa – Peñarol (derrotado, claro) quebra o pau com o Grêmio, agride policiais e jogadores do time brasileiro…
…………………….
…………………….
…………………….
…..
1999 – Semifinal da Copa Mercosul – Eliminado pelo Flamengo, em Montevidéu, o Peñarol partiu pra cima dos brasileiros assim que a partida foi encerrada, e os jogadores do Flamengo foram agredidos até chegarem ao túnel de acesso para os vestiários.
…………………….
…………………….
………………….
https://www.youtube.com/watch?v=ObdRfSONP6w
…..
2000 – Torneio Clausura – Mais uma covarde, e corriqueira, batalha campal de uruguaios… e adivinha se o Peñarol não estava nela?
https://www.youtube.com/watch?v=fMfHmt73yKA
…..
2009 – Amistoso com o Newell Old Boys, e mais violência e covardia… ainda bem que era amistoso, não é mesmo?
……………………
…..
2011 – Final da Libertadores – Derrotado pelo Santos, o Peñarol, covarde e despeitado, querendo impedir a volta olímpica do time brasileiro, promoveu a maior pancadaria depois que o jogo acabou (teve agressão durante a partida também). E, pra variar, os covardões, cheios de querer bater em todo mundo, apanharam um bocado.
…………………….
…………………….
…………………….
…………………….
…………………….
…..
2016 – Campeonato Uruguaio – Peñarol x Nacional – Mais pancadaria…
…………………….
…………………….
…………………….
…..
2017 – Amistoso com o Atlético-PR … Muy ‘amistoso’ esse Peñarol, não?
…………………….
…………………….
…………………….
…………………….
…..
2017 – Copa Libertadores – Fase de Grupos – Derrotado em Montevidéu pelo Palmeiras, e praticamente eliminado da competição, o Peñarol partiu para o que sabe fazer de melhor… e não é mais futebol o que ele sabe melhor. Mais uma vez, os covardes, racistas e despeitados uruguaios, que não praticam um bom futebol há muito tempo, que não se garantem na bola, e que sempre mostram não ter hombridade e civilidade suficientes para aceitar uma derrota… partiram para a briga, chamaram nossos jogadores de “macacos”, agrediram Willian com um soco na cara, antes de o juiz apitar o final de jogo, e, após o apito, cercaram Felipe Melo, correram atrás dele querendo agredi-lo, cercaram Prass e o agrediram… Deram um vexame duplo. Tomaram uma virada espetacular quando venciam por 2 x 0 (com um gol irregular) e pipocaram na briga que arrumaram… e, como sempre, covardes e sujos e desleais que são, justificaram a sua incompetência e selvageria culpando o adversário, que não se cansaram de chamar de “macaco”…
…………………….
…………………….
…..
O vídeo abaixo tem todas as imagens e não deixa nenhuma dúvida sobre quem começou, sobre quem queria a violência… e por qual motivo Felipe Melo deu um direto na cara do uruguaio – o sujeito corria atrás dele para agredi-lo.
https://www.youtube.com/watch?v=ar3fWbXV_Fs
E a culpa dessa violência toda que vimos acima, a culpa da ignorância e covardia uruguaia, que acontece desde que a Libertadores começou a ser disputada, que acontece sempre e em qualquer campeonato, há mais de 50 anos, é do… Felipe Melo.
Faz tempo que o Pitbull joga futebol, hein?