ABRE O OLHO, PRESIDENTE! ELES NÃO SÃO NOSSOS AMIGOS E NÃO PRETENDEM SER

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Depois dos últimos acontecimentos, quando torcedores do Corinthians invadiram o CT alvinegro, ameaçaram jogadores,  agrediram o jogador Guerrero e uma funcionária do clube, roubaram celulares e danificaram carros de alguns atletas, no estacionamento, Palmeiras e Corinthians, numa iniciativa inédita, se juntaram para uma entrevista coletiva nesta sexta-feira, no Salão Nobre do Pacaembu, visando promover a paz às vésperas do dérbi, que será realizado no estádio municipal, neste domingo, pelo Paulistão.

Mário Gobbi e Paulo Nobre, presidentes de Corinthians e Palmeiras, trocaram elogios :

Estamos aqui reunidos com a única mensagem de dizer que Palmeiras e Corinthians são apenas, e nada mais do que apenas, adversários durante 90 minutos da partida. Atitudes como a de hoje contribuem com certeza para a diminuição da violência – disse Mário Gobbi, elogiando, na sequência, Paulo Nobre como “uma das boas novidades do meio do futebol, com ideias novas”.

Somos amigos, adversários, mas não inimigos. Em campo, vou fazer de tudo para ver meu time ganhar. Depois, nada impede que eu saia com o Mário Gobbi para comermos uma pizza – emendou Paulo Nobre.

Odiar o torcedor adversário é insano – completou.

Muito legal tudo isso, e os clubes deveriam se unir para combater a violência de parte das suas torcidas. Ser torcedor não é isso. É apoiar e jogar com o seu time, nos bons e, principalmente, nos maus momentos.

Acontece que o presidente corintiano, que por acaso também é delegado (licenciado) de polícia, não parece estar (não pode??) muito (nada) interessado na punição de seus torcedores organizados (isso sim contribuiria para a diminuição da violência), pelos atos de violência, terrorismo e desordem:

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O presidente do rival do Palmeiras,  esteve no Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância de São Paulo, que investiga a invasão), viu fotos de suspeitos e disse não ter identificado nenhum dos invasores do CT (em outra oportunidade ele afirmou que não houve invasão!?! Foi invasão ou não foi?), negou também que o clube dê benefícios para as organizadas (vamos fingir que acreditamos…).

– Dentro das organizadas tem muita gente boa, que vai torcer e não tem nada a ver com meia dúzia que não sabe se comportar (meia dúzia que, mesmo com a PM no CT, não foi presa e nem ao menos colocada pra fora, para preservar a segurança e a integridade de atletas e funcionários do clube). Eles fazem uma festa muito bonita. E continuamos abertos ao diálogo.  Não cabe ao Corinthians finalizar isso (Cuma, seu delegado licenciado? O interesse maior não é do seu clube? As iniciativas não devem partir dele?). O limite é o diálogo. Eles têm a gestão deles, nós não nos metemos lá, assim como eles não têm que interferir nos atos de gestão do clube (não interferem, mas o Pato foi vazado rapidinho, né?).

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O ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez (aquele mesmo que era o braço direito do Kia, que usava o Corinthians para lavar dinheiro de crimes da máfia russa; aquele que, quando estava na CBF, declarou que queria que o Palmeiras caísse para a segunda divisão – ‘coincidentemente’ o time foi prejudicado inúmeras vezes pelas arbitragens e rebaixado naquele mesmo ano), aparentemente ironizou a coletiva dos dirigentes de Palmeiras e Corinthians. Em seu perfil no Twitter, o ex-dirigente (seria o Gobbi o “Haddad” deles?) riu da declaração de Paulo Nobre, mandatário do Palmeiras, que sugeriu uma pizza com Mário Gobbi, atual presidente alvinegro, após o clássico do próximo domingo.

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Abre o olho, presidente Paulo Nobre! Essas cobras não tem a mesma índole, boa vontade e seriedade que você. Você quer mesmo combater a violência, mas o outro lado está fazendo teatrinho. Como diz um amigo meu, “boa vontade, harmonia e cordialidade não podem existir somente de um lado ou quando alguém está fragilizado” (eles ficam bonzinhos apenas quando estão por baixo). Essa boa-vontade entre  rivais não pode caminhar numa via de mão única.

Conceitos como esses devem prevalecer sempre e não apenas para atender interesses de uma única parte, quando é conveniente apenas para a parte “mais esperta” (o adjetivo, na verdade, não seria “esperta”). As declarações do ex-presidente gambá (ex??), nas redes sociais, mostram a verdadeira face do outro lado”, o sentimento de “amizade” que impera por lá.

Os palmeirenses não esquecem a total falta de cordialidade em 2011, na disputa das semifinais do Paulistão, com árbitro escolhido para o jogo, cujo nome já tinha sido divulgado antes mesmo do sorteio (baita mutreta) e que depois operou o Palmeiras em campo, expulsou nosso técnico e o jogador Danilo, conduzindo a partida para a disputa de pênaltis.

Não houve cordialidade também, e nem respeito ao Palmeiras, em 2012, ano em que fomos derrubados para a série B, ou nas vezes em que o Palmeiras enfrentou vários problemas com parte da nossa torcida. O Palmeiras, seus atletas e torcedores, em muitas situações, eram alvos de ironia e escárnio, por parte da imprensa gambá, dos diretores corintianos e até mesmo de alguns jogadores alvinegros, quando a fase lhes era favorável, ao contrário do que acontece agora. Em nenhum momento, nem mesmo quando Fernando Prass teve a cabeça rachada por um copo, atirado por torcedores, no aeroporto da Argentina, se articulou uma greve ou qualquer tipo de movimento para defender a integridade dos profissionais palmeirenses, para defender o Palmeiras. Não houve um ato sequer de solidariedade. Nem mesmo quando, depois desse lamentável episódio, o presidente Paulo Nobre rompeu com as organizadas e solicitou o apoio e trabalho conjunto dos demais clubes para se combater a violência desses torcedores.

Agora, quando estão sendo picados pelas cobras que criaram, e que fazem questão de continuar criando (vide a declaração do Gobbi), quando eles estão mergulhados até o pescoço em problemas criados por eles mesmos, quando se negam a tomar medidas fortes, e necessárias, para resolver esses problemas, eles querem que se faça greve? E são simpáticos a participarem de ações de amizade?

Ah, presidente Paulo Nobre, eu não acredito nesses caras, não! E acho que você também não deveria acreditar… Não sei se você conhece a fábula do escorpião e do sapo, mas vou te contar:

Um certo dia, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava à beira do rio. Como não sabia nadar, e se afogaria caso tentasse chegar ao outro lado, pediu uma carona ao sapo para chegar à outra margem. Desconfiado, o sapo respondeu: “Ora, escorpião, só se eu fosse tolo demais! Você é traiçoeiro, vai me picar, me envenenar e eu vou morrer.”

Mas o escorpião insistiu, com o argumento lógico de que se picasse o sapo ambos morreriam: “Imagina se eu faria uma coisa dessas com você, sapo! Só se eu fosse burro. Se eu te picar e você morrer, morro também. Estamos juntos nisso”. Com promessas de que poderia ficar tranquilo, o sapo, que por ser correto, imaginava que o escorpião também o seria, concordou,  Acomodou o escorpião em suas costas e começou a nadar.

E o escorpião se comportava maravilhosamente bem. Só que, ao final da travessia, quando já tinha conseguido o seu objetivo de atravessar o rio e os dois se aproximavam da margem, o escorpião cravou o seu ferrão mortal no sapo e saltou ileso em terra firme.

Atingido pelo veneno mortal e já começando a afundar, o sapo desesperado quis saber o porquê de tamanha crueldade, porquê  o escorpião tinha a necessidade de matá-lo. E o escorpião respondeu friamente:

– Porque essa é a minha natureza!

E é assim que a coisa funciona. Eles são do jeito que são e se valem de qualquer expediente, principalmente, dos árbitros “sorteados”, para levarem vantagem – conhecemos isso tão bem.

Respeito e esportividade fazem parte da maneira como o Palmeiras tem se conduzido ao longo desses cem anos de existência, mas, presidente Paulo Nobre, todo cuidado é pouco para que não façamos o papel do sapo da fábula, né?

O jogo de amanhã vai ter influência no restante do ano para os dois clubes. O vencedor vai ganhar força, vai se encher de moral e confiança, o perdedor vai ganhar muitos problemas, enfraquecer, e ter que conviver com mais pressão e desconfiança, principalmente, se ele for o time que já está com a corda no pescoço. Todo cuidado é sempre pouco.

Que fora de campo, essa partida seja vista apenas como uma competição esportiva, que os torcedores dos dois clubes deixem a disputa para quem entrar nas quatro linhas, mas, que o Palmeiras tome muito cuidado com a arbitragem e, dentro de campo, respeitando as regras do jogo, que nossos jogadores saibam que é guerra, sim, é final de Copa do Mundo, sim. 

É HORA DO DERBY, PALMEIRAS!! PRA CIMA DELES!!!
  
E TEM QUE TER RAIVA DESSA PORRA DE CU RINTIA!

11 comentários

  1. Ainda sim, creio que Nobre também fez seu teatro. Não é bobo não. Ainda mais vindo de alguém que conheceu a arquibancada. A jogada foi mostrar que a falta de cordialidade está do outro lado.

    1. Claro que ele fez teatro. Imagine quantas vezes Nobre já deve ter dado uns petelecos em gambás na sua época de arquibancada? Aquilo foi mais para se acontecer alguma pancadaria nos estádios os clubes não serem punidos ou diminuírem suas punições.

  2. Tomara que o Palmeiras vença esses caras, quanto maior a diferença melhor, e que os corintianus passem os dias chorando. E que ninguém das torcidas saia ferido.

    1. É não deu para vencer, mas tenho certeza que eles estão quase chorando com as chances reduzidas de se classificarem.

  3. Para mim a suposta invasão foi uma estratégia da própria diretoria imunda para consertar o erro de planejamento feito ao final do ano passado. Assim o clube deles poderia realizar uma reformulação pois os atletas se sentiram coagidos a sair sem que precisassem pagar pelo rompimento de contrato.
    Oras, como ninguém foi denunciado, se a coisa foi tão feia como foi, por que essa conivência???
    Não tenho dúvidas, tudo foi muito bem orquestrado com os “invasores”. É tudo teatrinho que esses imundos estão fazendo e ainda chamando gente séria para avalizar.
    O nosso presidente não podia recusar: vai que acontecesse alguma coisa mais séria no domingo. “Seria culpa dele porque não participou” diria a imprensa gambá.
    Apenas quero que meu Verdão vença e vença bem. Quero que a justiça seja feita dentro de campo e termine fora dela.

  4. Comparem o comportamento desse clube, dos seus dirigentes, dos seus jogadores e dos vassalos da imprensa quando eles estão em situação favorável e quando o Palmeiras encontrava-se com problemas.
    Para saber se uma parte está realmente bem intencionada é preciso que ela se comporte da mesma forma quando está em boa situação.

    Cansamos de presenciar ironias e menosprezo ao Palmeiras por parte deles, inclusive com provocação de jogadores, quando o Palmeiras estava em momento difícil.

    Aliado a isso também tivemos que enfrentar o extra campo em várias competições onde não prevaleceu a disputa em campo.

    O respeito e a lealdade esportiva deve prevalecer sempre contra qualquer, mas esse respeito e lealdade não pode significar inocência para não nos tornarmos o sapo da fábula.
    O jogo de hoje é decisão, decisão sobre o restante da temporada e decisão sobre o tratamento que os dois clubes vão receber a partir dele.

  5. Exatamente isso mesmo e quero lembrar que eles são tão imundos que quando aqueles criminosos mataram uma criança com um sinalizador(não me lembro o País)e estavam presos,todos defendiam os criminosos mas,quando os mesmos invadiram o CT,aí foi que começaram a critica-los.
    Escorpiões,hipócritas,imundos,malditos e por aí em diante são essas raças de imprensa,dirigentes mafiosos e torcedores orgulhosos por um ex presidente roubar bilhões do dinheiro público para construir estádio.

  6. Paulo Nobre que fique esperto, não pode confiar nesse time de gambá, são traiçoeiros. Todo palmeirense quando aprende a amar o palmeiras tmb aprende a odiar o CUrintia.

  7. Paulo Nobre deveria pagar premiação dobrada para Alan Kardec e Fernando Prass. Os dois salvaram o ano do centenário e a administração dele. O trabalho que vem sendo feito poderia ter sido jogado no lixo. Nem quero imaginar como seria o nosso
    ambiente daqui para frente caso tivéssemos perdido hoje!
    Acredito que nossa diretoria faz um grande trabalho, que está reorganizando o clube e montando um elenco suficiente para disputar e vencer títulos. Entretanto, os acontecimentos dessa semana mostraram que em termos de malícia de futebol ainda faltam muitos minutos de silêncio.
    O pessoal da marginal trabalhou muito bem a semana e entraram em campo para comer grama, fazendo o jogo mais importante do ano, o jogo que iria definir a trajetória deles na temporada.
    O Palmeiras não foi irresponsável e não foi displicente como foi naquela partida após o jogo do Tolima, mas atuou nesse jogo da mesma forma que enfrenta times como Comercial, Atlético de Sorocaba, Linense e outros. Não encarou a partida com o espírito verdadeiro de um clássico, pois seu ânimo foi amortizado durante a semana. A inocência demonstrada pelo clube foi impressionante.
    O Palmeiras caminha para se acertar na parte administrativa, é o que nos parece. Terá sua nova casa em breve, monta um elenco compatível com as necessidades do futebol brasileiro, mas precisa reaprender as “malandragens” do futebol. Com esse pensamento franciscano será engolido por qualquer outro grande quando tiver que decidir alguma competição.
    O discurso adequado e bem aceito de paz encobriu toda a preparação deles para uma guerra em campo e tirou do Palmeiras o espírito de luta de um clássico. Colaboramos para tirar o foco da crise deles.
    Não foi uma rasteira como aquela tomada por Frizzo e Tirone em 2011, mas em proporções menores nos enrolaram novamente.

    Detalhe sobre o jogo:

    O critério da arbitragem, especialmente para os cartões foi um para o
    Palmeiras e outro para o time da marginal.
    A “chave de ouro” da arbitragem se deu nos cinco minutos finais quando
    ela deixou de marcar três faltas seguidas para o Palmeiras, próximas à área.
    Parecia medo de sair um gol palmeirense. Não há dúvidas de que eles
    trabalharam muito bem esse jogo nos bastidores.
    Felizmente para o Palmeiras o Penapolense goleou o Santos e ficamos no
    primeiro lugar geral, mas para a fase final, sem a malícia necessária ao
    futebol, vamos correr sérios riscos.

    Confio e apoio essa administração e exatamente por isso me sinto na obrigação de chamar a atenção para esse problema.

  8. Gobbi é o “Mustafá” deles que fazem acordo com as organizadas para simular situações que vão trazer benefícios próprios. Por conta da invasão eles conseguiram “se livrar” do lider do Bom Senso que os incomodavam e principalmente a CBF e a Plim Plim e de quebra acabou com os planos do Andrés Massa Corrida concorrer a presidência da CBF.

    Quanto ao Paulo Nobre, acertadamente rompeu com a Torcida Organizada que por sua vez estão tendo que engolir os bons resultados o sucesso dos jogadores contratados por ele. Essa é a melhor forma de dizer a uma Torcida Organizada que eles estão errados e que não adianta quebrar patrimônio do clube ou bater em jogador para alcançar os resultados.

  9. A “barrigada” cometida nesse clássico deve servir de alerta e de lição, mas não
    deve monopolizar nossas análises e perspectivas daqui para frente. Felizmente não perdemos, mas corremos um risco desnecessário.
    O Palmeiras é o clube paulista melhor estruturado nesse início de temporada. Tem o melhor elenco e o melhor time. A volta por cima do Palmeiras inclui além da montagem de um bom elenco, a volta do otimismo e de todos remarem para o mesmo lado. Erros
    acontecem e as críticas pontuais podem e devem ser feitas, mas sem que essas
    criticas sejam o objeto final.
    Preocupou muito o comportamento da arbitragem nesse jogo, a diferença de critérios nos cartões e o medo de marcar faltas próximas à área adversária no final da partida.
    Para um jogo final, essa diferença de critérios poderá definir a classificação ou o título.
    Imaginem a falta do Jadson sobre o Prass sendo cometida pelo Valdívia sobre o Cássio! O que aconteceria?
    Quarta feira, nova vida, novo jogo!

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