Marcos-Noel2

“Que o Natal existe, que ninguém é triste, e no mundo há sempre amor…”

Natal… Tempo de sentirmos o coração em paz… de promovermos a paz… de valorizarmos as pessoas que fazem parte da nossa jornada, de presentearmos o mundo com os melhores sentimentos que possuímos… tempo de amar, como nos ensinou o espírito mais iluminado que por aqui andou.

Por causa do aniversariante, e da mensagem maravilhosa que ele nos deixou,  nos tornamos todos um pouquinho melhores no Natal… por causa do espírito natalino, que acaba afetando a todos de alguma maneira, nos sentimos mais felizes, ainda que, para alguns de nós, seja só um pouquinho mais felizes…

Natal também é tempo de “Papai Noel” – símbolo da generosidade e do “fazer bem” às pessoas, da caridade sendo praticada por alguns em benefício de quem precisa. Aquela figura lendária – tão real no imaginário infantil -,  do bom velhinho que traz presentes, feitos por ele e por duendes que o ajudam.

E, sempre que o Natal está próximo, quem é que não se lembra de pedir alguma coisa para o bom velhinho? As crianças se apressam a lhe escrever cartinhas com pedidos de presentes; os adultos, por sua vez, se enchem de bons pensamentos, boas energias e também fazem os seus pedidos, ainda que mentalmente, numa simbiose divina que nos faz pedir a Deus e, ao mesmo tempo, imaginá-lo de gorro e roupa vermelha, e longas barbas brancas. E cada qual sabe o que mais lhe faz falta, o que mais necessita…

Tem gente que quer um carro novo, uma casa nova, quer ganhar dinheiro, trocar de emprego, ganhar uma promoção, quer fazer uma viagem para um país distante… tem quem queira um celular caríssimo, roupas bacanas, um vídeo game de última geração…

Tem uns que só precisam de mais saúde; outros, de coragem para enfrentar os problemas e o mundo; uns, precisam de um emprego; outros, de amigos; uns, precisam de presenças; outros, de alegria… uns, necessitam de comida, de um teto, de cuidados; há os que necessitam só de um abraço…

Há poucos dias, quando o Natal se aproximava… uma história, carregada com os sentimentos do Natal,  se desenrolava bem longe daqui…

Dizem que “Papai Noel” não existe… Dizem (uma brincadeira diz) que o Acre não existe… dizem que a torcida do Palmeiras encolhe, não cresce mais, e, por isso, imagina-se que não há mais crianças que o amem…

Dizem que nem todas as “verdades” são verdadeiras…

“Mikael, um garoto de 12 anos, não conheceu a poderosa Academia, não viu os grandes times do Palmeiras em campo, nem viu as maiores conquistas do clube. Vivendo no Acre, nunca viu um jogo sequer do Palmeiras ao vivo.

Ele tinha um tesouro, uma camisa do clube de coração, que havia ganhado, mas que foi rasgada, e ele não pôde ter uma nova…

E então, com a aproximação do Natal, ele escreveu uma cartinha para o “Papai Noel” e a enviou para uma agência dos Correios de sua cidade. Quando a cartinha de Mikael foi selecionada por alguém, o pedido que ele havia feito causou estranheza… Crianças costumam pedir brinquedos, vídeo-games, bicicletas…

O garoto do Acre, no alto de seus doze anos, fazia uma declaração de amor ao Palmeiras em sua carta, dizia que tinha sangue verde correndo nas veias (somos irmãos, Mikael) e queria de presente do Papai Noel uma camisa do seu time de coração.

Foi um pedido tão diferente daqueles que os Correios costumam receber, que ele ganhou a publicidade de uma TV e a sua cartinha chegou até aqui em Sampa…

Um amigo, do Acre, me mandou a matéria, publicada no site da Globo. Pensei em  enviar o pedido ao Palmeiras – imaginei que se ele ganhasse do clube de coração a sua tão sonhada camisa, ele se sentiria duplamente feliz – outros palmeirenses planejavam comprar a camisa e enviá-la. Mas nem deu tempo…

“Papai Noel” (a providência divina?) estava atento e colocou seus ajudantes pra trabalhar…

E o garoto, que, segundo a mãe, escreveu a cartinha com o coração, e acreditava sim que seu pedido seria atendido – acreditar é essencial -, nem de longe imaginou o que aconteceria…

O Palmeiras resolveu atendê-lo, e enviou na semana passada (17) uma camisa para ele usar no Natal. Mas não ficou só nisso. Mikael, que ficou famoso depois disso, acompanhado do pai e da mãe, virá conhecer o Allianz Parque, na partida do Verdão contra a Ponte Preta, no dia 4 de fevereiro de 2015; a viagem é mais um presente do Palmeiras.

Além da viagem, o garoto será presenteado com kits e camisas do Verdão e também com um plano de sócio-torcedor do programa Avanti, na categoria bronze.

Mágico, não é mesmo? Comovente. O seu amor incondicional ao Palmeiras tocou a todos que tomaram conhecimento da sua história – Mikael não precisa de títulos, nem de jogadores caros no elenco, para ser palmeirense, para amar o seu clube e sentir orgulho em vestir a camisa do time. Sua história nos chegou ao coração, ainda mais por ser a época em que todos estamos mais suscetíveis, mais sensíveis.  Época em que nos damos conta da importância das pequenas coisas, prestamos mais atenção aos sentimentos alheios, valorizamos o que importa de verdade…

E quantos de nós, ao conhecer a história de Mikael, se perguntaram? Será que não foi mesmo o “Papai Noel”? Será que não foi uma ajuda do Alto?

Eu nunca duvidaria…

Também pedi um presente ao “bom velhinho” e lhe “mandei uma cartinha” (Deus está nas palavras e em todas as coisas)… era um presente modesto, é verdade, mas era o que eu mais queria ganhar neste Natal… de Deus, da vida, do “Papai Noel”…

Pedi a ele(s) que, num dia e num lugar especial, num horário pré determinado, eu pudesse estar caminhando na rua,  com o coração e os ombros mais leves, deixando pra trás uma inquietação imensa… que eu pudesse olhar para o céu naquela ocasião e pudesse voltar a respirar, a encher os meus pulmões de ar e me deliciar com o perfume daquela noite, e pudesse me entorpecer de uma alegria com a qual eu sonhava há meses…

Pedi a ele para que eu pudesse ouvir as risadas dos meus amigos, e que, assim que chegássemos na calçada, pudéssemos nos olhar sem medo nos olhos, e, em paz, aliviados, nos abraçássemos, cúmplices e solidários por tudo o que havíamos vivenciado.

Parecia tão pouco,  mas era tanto…

“Papai Noel” atendeu o meu pedido – do jeitinho que estava na minha “cartinha” -, no dia 7 de Dezembro de 2014. Às 19h30, eu estava do lado de fora do Allianz Parque, exatamente como sonhara. E nunca mais vou me esquecer dos olhares molhados dos meus amigos, e os de todas as outras pessoas que vi… não vou me esquecer dos sorrisos, e tampouco dos gritos e dos abraços… nem dos que choravam copiosamente… não vou me esquecer daqueles milhões – sim, éramos milhões ali -, que submergiram, voltaram à superfície e, finalmente, puderam respirar… não vou me esquecer dos carros e da agitação da rua, não vou me esquecer de agradecer…

Que o seu Natal seja assim, meu amigo, feliz, com paz, alegrias e coração em festa, ao lado de pessoas queridas! Que a sua árvore seja enfeitada de esperança… E que os presentes trocados, sejam muito mais valiosos do que os que o dinheiro pode comprar, que eles sejam de sorrisos, beijos e abraços, de carinho, amizade, companheirismo, caridade, respeito e amor.

UM SANTO E FELIZ NATAL, PARMERADA! E que o “Papai Noel” abençoe você e a sua família nesta noite…

BOAS FESTAS!!

“Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo” – Mateus 6:34

O barulho dos facões e das serras chegava até o meu quarto naquela manhã…

Quando desci, fui olhar na janela da sala e vi que alguns homens podavam algumas árvores à frente da minha casa, do outro lado da rua. Uma quantidade infinita de galhos amontoados, que, minutos atrás, estavam plenos, viçosos, já pareciam meio murchos, enquanto eram colocados num caminhão. A vida é mesmo tão tênue, tão frágil…

Duas árvores, tão lindas no dia anterior, e que me pareciam tão felizes, estavam agora quase destruídas. E justo quando queriam tanto aproveitar o verão, de muito sol e calor, de chuvas deliciosas, refrescantes, de pássaros saltitando pelos seus galhos… Resolveram podá-las justo agora? E era mais que uma poda, era uma aniquilação! Eu tinha a impressão que as próprias árvores se sentiam mutiladas, tendo partes de si arrancadas contra a sua vontade. Depois de terem se coberto de flores, há alguns meses atrás, recebiam agora esse “castigo”. Será que elas sentiriam vergonha diante das outras que ainda estavam cheias de folhas? Será que elas iriam sentir falta dos pássaros que as usavam como abrigo? Talvez, as outras árvores da rua agora zombassem delas, pelos galhos perdidos, enquanto se vangloriavam pelas novas folhas que tinham ganhado com as últimas chuvas, pelos pássaros que vinham cantar em seus galhos. O fato é que as árvores podadas me pareciam, mesmo, muito tristes e, como se estivessem nuas, se encolhiam com as poucas folhas que lhes sobravam.

E enquanto os humanos brincavam com a ‘chegada do fim do mundo’ anunciada pelos Maias, as pobres árvores conheciam o seu apocalipse particular…

Pensei sobre o milagre da vida, que fará essas árvores renascerem mais fortes, e ganharem novos galhos e folhas, e flores; que trará de volta os pássaros… Será que elas sabem que isso vai acontecer ou apenas imaginam que estão acabadas? Será que já aprenderam, por algum tipo de ‘instinto vegetal’, que sempre poderão florir mais uma vez? Ou apenas sofrem sem se darem conta de que tudo irá renascer, recomeçar?

Me lembrei de uma outra árvore que eu vira no final do mês de novembro…

Eu tinha ido à uma certa Academia de Futebol, poucos dias depois de uma imensa tristeza… Os campos de treinamento estavam vazios, não tinha aquele vai e vem da imprensa e seus cinegrafistas, não tinha time treinando, não se ouviam os costumeiros gritos dados dentro de campo… nada. Triste…

E então, com uma vontade imensa de chorar eu olhei à minha frente. E lá estava ela! A palmeira plantada em frente ao campo de treinamento, entre a Sala de Imprensa e a arquibancada. Ficamos olhando uma pra outra… Ela também estava triste, por certo sentia falta dos dias comuns, da rotina dos treinamentos, da alegria… Ela, de certa maneira, tinha sido “podada” também, assim como eu.

Não sei se me tornei vegetal, ou ela humana, mas o fato é que nós nos entendemos e consolamos uma à outra. E mesmo com lágrimas nos olhos eu pude ver como ela se mantinha altaneira; suas folhas recebiam os raios de sol, se moviam ao vento, em direção ao céu, enquanto ela me parecia serena, confiante… Talvez ela tenha a sabedoria que aquelas duas arvorezinhas ainda não têm, e que eu, até aquele momento em que uma palmeira me ensinava, talvez ainda não tivesse…

E então, hoje, olhando as arvorezinhas podadas, me lembrando da palmeira na Academia, me dei conta de que nós somos árvores também… Somos Palmeiras!! Nos podaram quando ainda nos inebriávamos com o perfume maravilhoso das ‘flores de Julho’ (as flores permanecem conosco e o perfume também)… E tal como as arvorezinhas, nós nos sentimos “árvores mutiladas”, com partes arrancadas de nós.

Sim, mas nós somos Palmeiras! E é Natal! Comemoramos o nascimento daquele que veio nos ensinar o amor, que veio nos mostrar como podemos, sim, renascer no amor.

Somos Palmeiras! E a seiva corre febrilmente em nós. Haveremos de renascer mais uma vez e quantas outras forem necessárias! Renasceremos muito mais fortes, com raízes mais profundas, com galhos maiores, mais frondosos, com lindas e novas flores e cores! E vamos encher de verde o mundo à nossa volta e todos os olhos que nos olharem.

Nosso ano novo (re)começará com “primaveras”; começará com um novo presidente (Deus permita, e os conselheiros também, que ele seja o Paulo Nobre); começará com as flores da profissionalização do futebol e dos demais departamentos do clube; começará com uma nova mentalidade, com torcedores tendo “voz”; começará com Libertadores, Campeonato Paulista, Copa do Brasil…

2013 começará com palmeiras altaneiras, serenas, mais fortes e mais sábias… Começará com o nosso Palmeiras de volta ao caminho certo. Começará com o nosso coração cheio de esperança…

Vamos nos deliciar com as nossas “primaveras”! Chegamos à elas por merecimento, pelo nosso esforço, apesar de todos os obstáculos que as “forças ocultas” nos criaram.

O “inverno” ainda está longe. Não vamos nos preocupar com isso agora. Mas, ele que se prepare, porque, a nossa casa, o nosso lar, que, grandiosamente, renascerá Arena Palestra em 2013, será motivo de muito orgulho e alegrias, e aquecerá o mais rigoroso dos invernos!

Que os nossos corações estejam abertos para todas as mudanças que virão!Para as alegrias que virão! A força que nos fará renascer, nos foi ensinada há mais de dois mil anos, e está dentro de cada um de nós.

FELIZ NATAL, AMIGO PALESTRINO! SAÚDE E PAZ PARA TODOS!

QUE 2013 SEJA DE RENASCIMENTO E ALEGRIAS! O Palmeiras, que plantamos em nossos corações, só não é maior do que ele mesmo, e a sua estrela jamais deixará de brilhar!

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“Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.” – Fernando Pessoa

O ano está chegando ao fim… Amanhã já é Natal…

As ruas, cheias de luzes e enfeites, estão repletas de pessoas apressadas, carregando pacotes, sacolas, presentes. O que busca toda essa gente?

Todos os anos eu fico me perguntando se Natal é isso mesmo. Comprar roupas e sapatos novos, aparelhos eletrônicos de última geração, mobília nova, carro novo, muita comida… Eu sei, isso faz parte. É compreensível… afinal, é como nos preparamos para celebrar a data. Mas Natal não é isso! Natal é amor! É estar perto de quem se ama (ainda que seja só com o coração) e poder dizer isso. Natal é fraternidade!

De que adianta nos vestirmos com as melhores roupas e sapatos, se dentro de nós não tivermos os melhores sentimentos, se dentro de nós a casa estiver em ruínas? De que adianta distribuirmos presentes, se não formos capazes de dar algo de nós mesmos? Se não formos capazes de compartilhar, de ouvir, de estender a mão ao semelhante? Se não formos capazes de deixar o orgulho e o egoísmo de lado? Se não formos capazes de abraçar alguém, de verdade, com o coração…

O espírito mais iluminado que já pisou neste planeta veio aqui só para nos ensinar isso. E, 2010 anos depois, ainda apresentamos tanta dificuldade em aprender. Parece que o homem, cada vez mais se distancia da evolução que aqui veio buscar e, mesmo em meio à uma multidão, se sente cada vez mais sozinho. E nessa desesperada busca daquilo tudo que, ilusoriamente, imaginamos necessitar (mas não necessitamos de verdade), não conseguimos encontrar paz…

Na nossa Família Palestrina não é diferente. Um dia estamos em paz com a vida e, no outro, ao menor motivo, uma guerra “nuclear” tem início. Ano após ano, o torcedor palestrino não consegue a paz tão sonhada…

Essa, é uma parte do texto que escrevi no Natal de 2010…

Naquele momento, eu pedia paz… E 2011, foi uma verdadeira guerra! Com direito a “batalhas” inimagináveis… Nunca a animosidade e o ódio estiveram tão presentes. Quem poderia prever tudo o que nos aconteceu? Quem poderia imaginar todas as decepções, os resultados desastrosos, todas as vergonhas por que passamos? Tivemos até que lutar para não cair. Nosso coração, pobre coitado, nunca apanhou tanto!

Mas é Natal, de novo… Estamos tão assustados com tudo que nos aconteceu, que tememos ‘colocar o sapatinho na janela’ e ele acabar sendo roubado, como nos foi roubada a vaga à final do Paulistão…

Afinal, roubaram todos os nossos sonhos em 2011… E o que é pior, estão nos roubando a capacidade de sonhar, de ter esperanças…

E a gente fica com o coração dilacerado. Confia, desconfiando. Reclama, xinga, acusa! E continuamos ali, firmes e fortes, às vezes, nem tão firmes e nem tão fortes, mas aguentando, sempre. E sabem por que? Por amor, incondicional, ao Palmeiras. Aconteça o que acontecer, nunca deixaremos de amá-lo. Eu, pelo menos, não deixarei. Talvez seja genético, cármico, loucura, vai saber. Nomes e razões não importam. Só sabemos que “é”, e isso basta! Somos vinte milhões de apaixonados, espalhados pelo planeta e queríamos tantas coisas para o Palmeiras, que às vezes entramos em parafuso, diante de tantos obstáculos que nos aparecem e de tantas pessoas que prejudicam o clube. Ficamos tão cansados de sempre ter que desacreditar em alguém em que depositamos a nossa confiança, de que esperar o ano que vem, e o outro, o outro… Santa paciência a nossa, Batman!

Em um ano a “Girafa Amarela”, o “rei dos beirutes” e a falta de capacidade de ambos, destruiram completamente a imagem do Palmeiras, algo que se assemelha ao “capolavoro” de nos levar à segundona, de Mustafá, mentor e mestre da dupla de incapazes que administra o Verdão. Temos um time limitado, fizemos uma única contratação até agora, perdemos os maiores patrocínios, jogadores se recusam a vir para o clube, outros preferiram ir embora, Pierre não quer mais voltar, viramos motivos de piadas, o presidente, que vive da sombra do que foi o pai, só abre a boca para nos envergonhar… um prejuízo inimaginável para quem tem por lema fazer dinheiro, economizar, mas que não cuida do que deveria cuidar. Nossas esperanças se esvaem…

E, em pleno Natal, eu sinto vergonha de ter Arnaldo Tirone como presidente do Palmeiras!

As profecias apontam o fim do mundo para 2012 (será que os Maias já eram parmeras antes mesmo do clube ser fundado?). E nós, aterrorizados, nunca acreditamos tanto nelas. Mas, graças à um maluco que resolveu dividir o tempo e o contar em dias, meses e anos, nós temos sempre a oportunidade de, a cada Dezembro, encerrar um ciclo e começar tudo de novo em Janeiro. As coisas não vão mudar só porque um ano vai acabar e outro irá começar. Somos nós que usamos esse marco para repensar e consertar os erros, para repetir os acertos. Renascer! Para nos abrirmos às oportunidades que surgirão, às surpresas, às alegrias. Nos enchermos de esperanças e deixarmos prá trás o que não vale a pena ser lembrado. E não é diferente agora. É Dezembro!!! Um novo ano vai nascer! Um novo Palmeiras há de surgir!

Não sei você, meu amigo, mas aqui no meu coração, como rescaldo da guerra que foi 2011, sobrou uma esperançazinha. Meio encolhida, é verdade, meio machucada, tímida, sem graça, mas ela consegue me sorrir apesar de tudo.

Não consigo não acreditar! Não consigo não esperar que tudo de ruim vá embora e que possamos encontrar tempos de paz, de alegrias. Somos do tamanho daquilo que sentimos e fazemos, do tamanho dos nossos sonhos, e não do tamanho que os outros nos enxergam. E o Palmeiras é do tamanho do amor que a ele dedicamos. Por isso ele é o maior clube do Brasil, o primeiro no ranking, ainda que tenhamos atravessado anos tão difíceis. O Palmeiras é do tamanho do respeito que devemos ter por nossos ídolos e por quem veste a nossa camisa. Ele é do tamanho da nossa coragem de caminhar e buscar com ele tempos melhores…

E se em 2011 eu pedia paz de espírito, paz entre os palestrinos, agora eu peço que lutemos! Não adianta apenas nos enchermos de esperança! Neste ano que termina, quase nos afogamos nelas. Não basta esperarmos que o “Papai Noel” nos dê os presentes que queremos ganhar; teremos que buscá-los, conquistá-los. É hora de arregaçarmos as mangas e lutarmos para trazer o nosso Palmeiras de volta! Não podemos mais permitir que maltratem, que façam mal ao nosso amor! Precisamos estar unidos, e só assim é que nossos objetivos serão alcançados e melhores tempos chegarão.

UM FELIZ NATAL, DE PAZ, SAÚDE E AMOR, À FAMÍLIA DE SANGUE ESMERALDA QUE O PALMEIRAS ME DEU, E A TODOS OS LEITORES DO BLOG! Que Deus os abençoe!

P.S. Feliz Natal, Mago!! Muita Paz pra você! Que Deus ilumine a sua vida e a de sua família! 

O ano está chegando ao fim…  Amanhã já é  Natal…

As ruas, cheias de luzes e enfeites, estão repletas de pessoas apressadas, carregando pacotes, sacolas, presentes. O que busca toda essa gente?

Todos os anos eu fico me perguntando se Natal é isso mesmo. Comprar roupas e sapatos novos, aparelhos eletrônicos de última geração, mobília nova, carro novo, muita comida… Eu sei, isso faz parte.  É compreensível… afinal, é como nos preparamos para celebrar a data. Mas Natal não é isso! Natal é amor!É estar perto de quem se ama e poder dizer isso. Natal é fraternidade! De que adianta distribuirmos presentes, se não formos capazes de dar algo de nós mesmos? Se não formos capazes de compartilhar, de ouvir, de estender a mão ao semelhante; se não formos capazes de deixar o orgulho e o egoísmo de lado… Se não formos capazes de abraçar alguém, de verdade, com o coração…

O espírito mais iluminado que já pisou neste planeta veio aqui só para nos ensinar isso. E, 2010 anos depois, ainda apresentamos tanta dificuldade em aprender. Parece que o homem, cada vez mais se distancia da evolução que aqui veio buscar e, mesmo, em meio à uma multidão, se sente cada vez mais sozinho.

E, nessa desesperada busca daquilo tudo que, ilusoriamente, imaginamos necessitar (mas não necessitamos de verdade), não conseguimos encontrar paz…

Na nossa Família Palestrina não é diferente. Um dia estamos em paz com a vida e, no outro, ao menor motivo, uma guerra “nuclear” tem início. Ano após ano, o torcedor palestrino não consegue a paz tão sonhada. Neste 2010 tivemos tudo isso e mais um pouco…

Um primeiro semestre muito ruim, trocas de técnicos, de jogadores, atitudes tomadas impensadamente pelos nossos dirigentes, brigas, revolta, e uma perspectiva macabra de que o descenso no brasileirão, seria o que nos esperaria no restante do ano. O torcedor se revoltava, brigava, perdia as esperanças, a paz cada vez mais longe…  Difícil… Triste…

Mas eis que o “Papai Noel” resolveu passar no Palestra antes da hora. Nem o mais otimista de todos os palestrinos poderia imaginar o que aconteceria durante a Copa do Mundo. Num espaço de pouco mais de um mês, Kleber Felipão e Valdivia se apresentavam, milagrosamente, à torcida. Foi como se de repente cada um de nós tivesse adentrado as portas do paraíso, olhamos para o céu e ele não era mais negro. O mundo se tornara verde e branco, outra vez! Quase enlouquecemos de tanta felicidade… E todos dissemos: “Agora eu não peço mais nada.” “Agora não precisamos de mais nada”.  Como nos enganamos..

Nada deu certo… Um planejamento descuidado, a falta de jogadores, a falta de coragem de alguns, a ganância e mesquinhez de outros, atos impensados, contusões, declarações desastrosas tiraram o pino da “granada… e tudo explodiu!

E assim chegamos ao Natal de 2010… Totalmente desorientados e com o teto caindo sobre nossas cabeças. Torcida dividida, brigando. Os homens do Palmeiras, divididos, à beira de se engalfinharem pelo poder…brigas, xingamentos, discórdia, decepção, raiva…

Mas amanhã é Natal! Paz, Amor, Boa Vontade e Fraternidade não são as palavras que mais ouvimos nesta época? Não são as que mais usamos? E porque não podemos colocá-las em prática?

Por que os homens do Palmeiras não podem deixar os interesses de lado e agir, única e tão somente, com amor e dedicação ao clube?

Por que, você Palaia, ao invés de querer ficar na história palestrina, como um retrato numa parede, não prefere ser o homem que, por amor ao Palmeiras, ajudou a conduzir Paulo Nobre à presidência? Não seria muito mais dignificante? Você entraria para a história pelas portas que poucos conseguirão ultrapassar. E mesmo daqui a cem anos, ainda seria lembrado com amor, com carinho.

Por que os homens que brigam pelo poder, no Palestra, não não se desfazem do orgulho, da ganância, em prol do Palmeiras? Será que é tão difícil assim agirem como homens de bem? Sem ter como objetivo apenas o poder? Claro que não! Basta apenas um pouco de boa vontade.

Há milhares de anos atrás, o poder era de Herodes, e quem entrou para a história foi o humilde filho de um carpinteiro…

Que neste Natal, o Palmeiras tenha homens, de verdade, cuidando do seu destino. Homens dignos, que aprendam a se respeitar e a nos respeitar e, acima de tudo a respeitar a Sociedade Esportiva Palmeiras. Chega de trapaças! Chega de golpes! Basta de ações na justiça para embargar obras e contratos que trarão o progresso ao Palmeiras! Basta de inveja , intrigas e traições nas alamedas do Palestra! Basta de discórdia entre dirigentes, técnico, jogadores e torcedores. O palestrino só quer paz neste Natal… Este é o presente que todos queremos ganhar…

Vamos nos unir, aliados que somos no amor imenso que dedicamos ao Palmeiras. E que o presente a ser dado ao clube que tanto amamos, seja um grande e sincero “abraço”. Com alegria, amor e boa-vontade… De todos nós…

FELIZ NATAL, FAMÍLIA PALESTRINA! Que o “espírito natalino” permaneça em nossos corações e em nossas vidas. Que Deus abençoe a cada um de vocês e às suas Famílias. Eu lhes desejo muita Paz e Boa-Vontade neste Natal!

“Que tudo seja igual, que tudo seja outra coisa”  –  Pablo Picasso  

 

É Dezembro! Semana do Natal, de um ano que está acabando… E a gente aqui, pensando em tudo que passou; nas alegrias, nas tristezas… Vamos tentando imaginar e idealizar o que está por vir.

Tivemos decepções bem grandes nesse ano, não é mesmo? Mas não podemos negar que as alegrias foram muitas. Um ano que não deu certo, salpicado de pequenas felicidades aqui e ali… Quem não ficou feliz e comemorou o pé-na-bunda que Belluzzo deu em Luxemburgo? Foi quase uma conquista de campeonato… E os 3 x 0 em cima da gambazada, com a freguesia mantida, quando a Globo queria ver o Gordo e viu Obina artilheiro? A sabugada no Santos… A camisa com  a  Cruz da Casa de Savóia, que fez sua estreia numa partida belíssima, diante do Inter… E aquela vitória sobre o Cruzeiro, em pleno Mineirão? Comemoramos também, o time ter sido mantido por Belluzzo, à época da maldita ‘janela’ européia para contratações de jogadores estrangeiros.

Quem foi que não pirou com aquele gol fantástico de Cleiton Xavier, na Libertadores? Quem não morreu de felicidade com São Marcos defendendo pênaltis diante do Sport? Qual de nós não ficou feliz com a recente contratação de Danilo, que descobrimos depois de alguns meses, ser o zagueiro que queríamos? Quem não ficou contente com a contratação de Vagner Love que, assim como Danilo, talvez precisasse apenas ter tido, um pouco mais de tempo para voltar a ser aquele que conhecíamos? Qual de nós não aprendeu, neste ano, a amar e respeitar ainda mais o Guerreiro Pierre? Quem não ficou admirado com aquele jovem de cabelos vermelhos, que veio de um time tão pequeno e bastou vestir o manto para começar a jogar ‘grande’?

Quem de nós, com olhos arregalados, não parou de respirar, ao acompanhar a trajetória da bola, no gol histórico e maravilhoso que Diego Souza marcou contra o Galo, diante de um Palestra Itália que explodiu de felicidade? Qual palestrino não se admirou ao ver a nossa casa lotada e cantando, mesmo após as derrotas? Quem não ficou de peito estufado depois da goleada sobre o Goiás? Cada um de nós terá, por certo, um momento delicioso para ser lembrado…

Claro que ninguém se esquecerá dos erros e dos fracassos. Doeram um bocado… Mas eles serão o combustível para nos mantermos alertas no novo ano, para enfrentarmos com mais determinação as novas ‘batalhas’ que surgirão. E, nem por isso, as alegrias e os momentos felizes devem ser deixados de lado. Eles fizeram com que nos sentíssemos malucos de felicidade, sem pudor algum. Dos maus momentos, dos erros, das vaciladas, dos gols perdidos, da falta de empenho em algumas partidas, do time medroso e previsível de outras, dos roubos sofridos, das agressões aos jogadores, não queremos bis. O que tivemos já nos bastou. Mas, das alegrias, da torcida apoiando time e jogadores, da diretoria comprando a briga para defender o clube, dos lindos gols, da raça que tantas vezes vimos em campo, da amizade e camaradagem que reinou no elenco por tantas rodadas, das vitórias, das lágrimas de alegria, dos passes perfeitos, do amor à camisa… Ah! Queremos tudo isso outra vez em 2010. E todas as vezes em que for possível.

Agora é Natal!! Momento de parar, refletir, meditar, sobre onde se junta a nossa vida e a do homem que por aqui caminhou, há dois mil anos atrás, apenas falando de amor. Enquanto as casas e as cidades se acendem em comemoração à essa data, que nós possamos também acender nossos corações e nos encher de esperanças, de amor, de paz. Nada de violência, medo rancor… não precisamos disso em nossas vidas. Somos do tamanho daquilo que sentimos e fazemos, e não do tamanho que os outros nos enxergam. E o Palmeiras é do tamanho do amor que a ele dedicamos. Do tamanho do respeito que temos por nossos ídolos e por quem veste a nossa camisa. Do tamanho da nossa coragem de caminhar e buscar com ele tempos melhores…

Um novo ano bate à nossa porta. Quem sabe quando ela for aberta, não sejamos varridos pelo vento que vai trazer tudo aquilo que sonhamos? Quem sabe Belluzzo consiga montar “aquele” time… Quem sabe não tenhamos um ano “mágico”, inesquecível… um “sorriso” de volta…quem é que pode saber? Voe alto, palestrino. Sonhe alto! Queira sempre o melhor do melhor.  A única certeza é que estaremos juntos em 2010… Nós, o Palmeiras e o nosso amor, que é o maior do mundo…

FELIZ NATAL E FELIZ ANO NOVO, NAÇÃO ALVIVERDE! PAZ, SAÚDE E ALEGRIAS  À TODAS AS FAMÍLIAS PALESTRINAS!

VAMOS RECEBER 2010 COM O CORAÇÃO BATENDO FORTE NO PEITO, COM A RAÇA E A FORÇA QUE SÓ O PALMEIRENSE CONHECE!! VAMOS  FAZER DESSE NOVO ANO ANO O MELHOR DE TODOS VIVIDOS ATÉ AGORA!!