“Jogar contra o Lava-Jato no Esmolão é igual a fazer entrega com caminhão no RJ… Você sabe que será roubado, mas tem que ir”

Duas coisas distintas (de novo)  no derby: a pasmaceira do Palmeiras em campo e a arbitragem fazendo lambança (metendo a mão)… Como nossos neurônios nos permitem pensar sobre as duas coisas, e porque uma não anula a outra, falemos sobre elas…

Eu tinha passado o dia todo no hospital, cheguei em casa em cima da hora do jogo, cheia de dores, de perna enfaixada e assistindo num link que travava toda hora. Não assisti muito bem o jogo, mas nem precisava para ver que o Palmeiras deixou bastante a desejar.

Não dá para entrar num derby sem estar ligadíssimo. Não precisa valer vaga, título, nada disso, que ainda assim vale muito, pela rivalidade, vale pelo agito todo do “antes, durante e depois” e todo o “pano pra manga” que esse confronto sempre dá…

Alguém lá no Palmeiras precisa explicar para técnicos e jogadores que chegam – e reforçar para os que já estão há mais tempo – a importância que tem isso. Desde o ano passado que o Palmeiras entra meio apático nesses clássicos. E os resultados têm sido um desastre. Tudo bem que o Daronco tinha feito o resultado do último derby de 2017, mas também naquela ocasião tínhamos entrado com a tomada do 220 ligada no 110. Funcionou, mas não como deveria. E repetimos a dose agora.

Começo de jogo, os dois times procuravam ir para o ataque… Meu link travava muitas vezes… a perna doía um bocado, Tchê Tchê deu uma enfiada de bola pro Borja, que entrou na área e chutou, mas o goleiro conseguiu abafar…

Fagner fez falta em Dudu, por trás, e o juiz deixou pra lá… No minuto seguinte, Fagner, de novo (ele tem licença pra bater sem se complicar) entrou de sola em Lucas Lima, o árbitro, Raphael Claus deu vantagem, quando a maior vantagem seria a marcação da falta na entrada da área e a expulsão de Fagner… os jogadores do Palmeiras reclamaram, e com razão. Imagina se fosse o Felipe Melo a fazer isso?

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Depois que a “vantagem” deu em nada, Raphael Claus deu amarelo para o jogador lava jato – Lucas Lima também levou cartão a seguir. Se deu amarelo é porque viu a falta, e se viu a falta, tinha que ter dado vermelho. Amarelo para uma solada dessa, seu juiz? Tem certeza?

A regra diz:

Um jogador será expulso e receberá o cartão vermelho se cometer uma das seguintes 07 (sete) faltas (duas nos interessam aqui) :

  1. for culpado de jogo brusco grave;

  2. for culpado de conduta violenta

Se essa solada aí do Fagner, esquecendo da bola e visando o corpo de Lucas Lima –   o tipo de coisa que Fagner faz constantemente com adversários, sem ser expulso -, não for jogo brusco grave, é o quê? Raphael Claus é mais um que “esquece” a regra…

Fizemos um primeiro tempo ruim sim. Faltou uma marcação mais atenta, mais intensa, faltou aquele “sangue no zóio” no time todo e faltou futebol – faltou também o juiz deixar o adversário com um a menos. E estávamos  perto dos 40′, quando tomamos um gol, de uma jogada bonita do adversário, é verdade, mas que ele fez como quis porque os defensores palmeirenses ficaram de bobeira.  Borja (ajudando na defesa) e Antonio Carlos ainda passaram batido na tentativa de interceptação e praticamente se chocaram, antes do chute a gol de Rodriguinho. E o gol aconteceu depois de o Palmeiras, mais recuado, permitir que o adversário – segundo quem contou – trocasse 28 passes, à vontade, por quase um minuto e meio. Não pode, né Palmeiras? Nem o São Bento deu esse mole lá…

Na segunda etapa, o Palmeiras até pareceu mais ligado e já tinha feito uns cruzamentos mais perigosos na área adversária. Lucas Lima deu uma enfiada de bola bem bonita no meio da defesa adversária, Borja ficou com ela e quando ia entrar na área, Cássio saiu no abafa pegando bola, Borja e tudo. Aí, pra disfarçar, e como ele sempre faz quando vai com tudo pra cima de um atacante, Cássio se jogou no chão “sentindo” o choque.

O Palmeiras tentando ir, o adversário também… mas o Palmeiras continuava jogando menos, devendo bastante em campo. Em futebol e gana. Penso que pode faltar tudo para um time, mas nunca aquela vontade enorme, aquela força que faz você tentar superar até um dia de futebol muito ruim. Sem tesão, não dá nem pra fazer café. O Palmeiras, muito provavelmente, e pelo que (não) víamos em campo, teria perdido a partida de maneira normal (ou não), com 11 em campo, com o resultado sendo feito apenas pelo futebol das equipes…

Mas era contra o Lava Jato, e lá no Itaquerão… e lá sempre tem juiz que joga a regra no lixo para não ter que expulsar jogador – como fez Daronco ano passado -, lá sempre tem juiz que valida gol impedido – como também fez Daronco ano passado -, que não vê pênalti cometido pelo time da casa; lá pode dar carrinho por trás e mandar o jogador adversário para o hospital, e o juiz não marcar nem falta (e também não ser punido depois), lá tem auxiliar de linha de fundo que não vê quando um gol é feito escandalosamente com o braço… E, sendo assim, imagina se não ia ter mais nada esquisito além da não expulsão de Fagner?

E assim foi… Adversário no ataque, e a bola foi lançada à frente onde haviam dois jogadores em impedimento, um deles era Balbuena (havia um terceiro, que estava apenas voltando). No lançamento a bola tocou em Thiago Martins. Esse toque teria anulado o impedimento de Balbuena caso tivesse sido um toque voluntário do palmeirense, uma defesa “deliberada”.  E não foi.

A regra diz: Uma “defesa deliberada” se caracteriza quando um jogador deliberadamente  joga ou tenta jogar a bola que vai em direção ou está muito próxima da sua meta, com qualquer parte do corpo, exceto com as mãos, a menos que seja o goleiro em sua própria área de pênalti.

Não foi o que aconteceu, a bola apenas resvalou em Thiago Martins e seguiu seu caminho.

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Renê, que não estava impedido, e o impedido Balbuena correm em direção à bola…

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Os dois vão disputar a bola com Jaílson…

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Balbuena até se prepara para chutar, mas a bola acaba ficando para Renê… O impedimento deveria ter sido assinalado, uma vez que ele participou ativamente da jogada (Jaílson teve que tentar fechar a porta para os dois).

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Jaílson faz a defesa, e na sequência do lance atinge o jogador adversário. Ainda que Jaílson não tenha tido a intenção – ele realmente fez a defesa primeiro -, ele levantou o pé e acertou Renê sim. Pênalti, que o juiz não marcou na hora. Não marcou na hora porque não viu. A jogada continuou, o time adversário perdeu umas duas chances de gol e, uns 30 segundos depois, o juiz parou tudo e assinalou a penalidade. E fez sinal em direção ao quarto-árbitro, indicando que ele o teria avisado.

Se o juiz, ali em cima do lance, não viu, imagina o quarto-árbitro lá perto do meio de campo? Imagina se não houve interferência externa? E justamente em benefício de quem é contra o uso do VAR – fica a impressão que o VAR, nesse caso, deve ter sido só o Velho Amigo Repórter de sempre.  Mas não teve VAR naqueles jogos decisivos na reta final do Brasileiro 2017, quando Heber, e no jogo seguinte, Daronco, operaram o Palmeiras sem anestesia, não é mesmo?

Achei pênalti sim, mas a marcação foi um trambique. E Raphael Claus puniu o Palmeiras duas vezes marcando o pênalti e expulsando Jaílson… Rigor excessivo pra um, camaradagem pra outro…

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E o árbitro inaugurou o pênalti assinalado por exame de corpo de delito, ao expulsar Jaílson. Num disfarçation danado afirmaria depois que ninguém o avisara, e que ao ver os dois buracos na coxa do jogador Renê, ele entendeu que houve a falta e que ela acontecera com uso excessivo de força. E qual goleiro, na iminência de tomar um gol não sai com tudo na jogada para tentar impedir?

Jaílson não tinha que ter sido expulso. Ele saiu na bola, fez a defesa, e na sequência do lance atingiu o jogador. Era pra ter sido marcado pênalti (sem VAR) e dado um amarelo para o jogador. A Fifa prevê que seja dado amarelo em casos assim. Os jogadores do Palmeiras, que ficou com um a menos (era o adversário quem tinha que estar com um a menos) ficaram nervosos, discutiram…

E no Livro de Regras de Raphael Claus (é ele ali, não é?) só é pênalti se tiver buraco na perna… a força excessiva aqui, o pé levantado pra acertar e parar o atacante, sem fazer a defesa, não tiveram problema nenhum e um outro derby…

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E parece que até o buraco na perna é relativo… Num jogo contra o Cruzeiro, Cássio fez dois buracos no joelho de Abila, teve sangramento, e nada foi marcado, não teve expulsão…

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Onde será que tem pra vender essa permissão para cometer pênaltis, entrar rasgando nos atacante, não ser expulso, e os pênaltis não serem marcados, que o Cássio comprou? Quero comprar uma pro Jaílson, uma pro Prass e uma pro Weverton…

Parece pouca coisa, mas muda só o vermelho do Jaílson, que tinha que ser amarelo, e o amarelo do Fagner, que tinha que ser vermelho… e a dinâmica da partida seria outra, né?

Prass foi pro jogo no lugar de Lucas Lima… Jadson foi pra cobrança e chutou pra fora. Prass estava inteiro no lance e certamente teria pegado, caso o jogador tivesse tido melhor pontaria.

O time do Palmeiras, que já não estava bem, que parecia sem muita determinação e não produzia a contento, ficou nervoso também, e aí que não saiu nada mesmo. Dudu cometeu um pênalti, o adversário converteu, e o jogo terminou 2 x 0.

Que a gente fique bravo com a derrota na hora, ok, a rivalidade é muito grande e o Palmeiras podia ter tido mais gana, podia ter sido menos apático e mais ofensivo. Podia até perder, mas dando trabalho. Mas já foi. Tem torcedor que gosta de esticar as desgraças. É preciso que saibamos administrar os reveses também, ou será que tem quem ache que o timaço de 93/94 e a Academia não perdiam? Ou será que algum palmeirense quer trocar de time/elenco com qualquer um dos clubes que estão no Paulistão 2018?

Torcer para um clube, para um time é opcional. Eu torço para o Palmeiras porque eu quero, porque eu decidi, eu escolhi (já nasci parmera). Ele já existia, eu vim depois. Eu fui até ele. Eu aceito as condições e não tenho que impor condições para torcer, para amar o meu time. Amo e ponto final. E ele não me deve nada… nunca.

Ele podia perder de 60 x 0, 20 vezes seguidas, se o futebol dos dois times assim permitisse. E eu só poderia me lamentar (a vantagem em confrontos continua sendo verde, e o número de gols marcados também) . Uma hora seu time passa três anos levando a melhor, outra hora é o adversário que fica um ano sem saber o que é perder. Essas coisas são do futebol. Mas ser roubado a cada vez que joga lá, não dá, né?  Ano passado, Daronco fez o serviço  lá, Heber já tinha feito o serviço no Allianz, e eles tiraram do Palmeiras a possibilidade de assumir a liderança do campeonato. Não receberam nenhuma punição, mas o árbitro que  expulsou Gabriel equivocadamente está lá na A2.

Tá ficando esquisito… e é inevitável que a gente vá ligando os pontos… O canal de TV instrui jornalistas para meterem o pau no Palmeiras; o canal de TV, ao que parece, não gosta do Palmeiras; o canal de TV patrocina bandeirão de time rival do Palmeiras; o Palmeiras foi garfado outra vez jogando contra esse mesmo time…  árbitro que prejudica o Lava Jato é punido prontamente, árbitros que prejudicam o Palmeiras nunca são punidos… Lembrando que a emissora, manda chuva do canal de TV, está sendo acusada de pagar propina, e o manda chuva do time queridinho do canal de TV teria sido acusado, segundo as notícias, de ser o entregador de propina no esquema de R.Teixeira…

Então, né?? Pelo sim pelo não o cabelo da gente fica em pé… Mesmo com o nosso time tendo merecido a derrota, temos que reclamar desses “erros” sim… afinal, eles acontecem muitas vezes, e é sempre a vítima que grita: Pega ladrão!

 

Duas coisas, que aconteceram no derby, estão servindo de pauta pra todo mundo, desde quarta-feira, e também são o motivo de escândalo dos nossos “honestíssimos” rivais, “reis do fair-play”, “que nunca recebem benefício algum das arbitragens” e que, quando recebem, “comunicam o erro imediatamente ao árbitro”: a cotovelada que Vítor Hugo desferiu no jogador do Corinthians (segundo dizem, em revide a algo que Pablo lhe fizera antes – as imagens já começam a aparecer por aí, logo saberemos se isso é verdade ou não) e a expulsão equivocada do Gabriel.

Eu achei horroroso o que Vítor Hugo fez , seja por revide ou não. Não pode. Não estamos acostumados a ver o Vítor Hugo fazendo esse tipo de coisa e isso nos envergonhou, nos chocou. Não tinha nada que agredir e, se foi mesmo revide, não tinha nada que revidar. Agressões não são do feitio de Vítor Hugo, tanto, que ele se arrependeu, pediu desculpas depois – são poucos os que se desculpam – mas, com desculpas ou sem elas, ele deveria ter sido expulso,  e nenhum de nós poderia reclamar da sua expulsão.

Agressões são inadmissíveis, seja o Mito a fazê-lo ou qualquer outro jogador… são os “melhores recursos” de jogadores desleais, que só sabem ser desleais, que não se garantem dentro das quatro linhas, ou então dos que são desequilibrados e nunca conseguem raciocinar em campo, e em nenhuma dessas coisas o VH se encaixa; além de ser um grande zagueiro ele é gente boa pra caramba. Não faz mais isso, Mito! Que vergonha!

Eu sei que todo e qualquer torcedor fica furioso quando seu time é prejudicado pela arbitragem e quando um jogador do seu time é agredido, ainda mais se a agressão ficou impune; não há desculpas para esse tipo de coisa, a arbitragem está lá pra ver… e para punir. No entanto, vermos os ‘lava-jato’  fazerem um escândalo tão grande, se sentirem tão indignados com um árbitro que lhe deu uma garfada e com uma jogada desleal sofrida é o suprassumo da cara de pau, não é mesmo?

Logo eles, useiros e vezeiros em agredir adversários sem receber punição (né Fagner, Cássio, Vilson, Elias, Sheik, Gil, Liedson, Chicão…?) , ou sem receber a punição devida; useiros e vezeiros em benefícios e pontos oriundos do apito (vide Brasileirão 2015)… Logo eles, os “honestíssimos”, que costumam molhar só um lado do campo, que conseguiram “golear” o São Bento de Sorocaba por 1 x 0 graças a um pênalti que Jô simulou ter sofrido…

Pois eles estão com amnésia agora e, desde quarta-feira, juram que são um poço de virtudes e fair-play e nunca viram nada parecido com a cotovelada – indesculpável – do Vítor Hugo e com o erro do árbitro – e a imprensinha faz o mesmo… Que fiquem aborrecidos, eu entendo, eles têm razão, e não poderia ser diferente, ninguém gosta de ser prejudicado, mas que ‘metam o louco’ se fazendo de ‘Madre Teresa dos gramados’, de ‘vítima do apito’, pedindo punição pra todo mundo, não dá, né? E logo quem… Nem em novela mexicana isso seria verossímil. É como ver o Fernandinho Beira-Mar escandalizado com o tráfico de drogas…

Não me importo e nem acho errado que o tribunal use as imagens da agressão e puna o Vítor Hugo (ele fez por merecer), mas desde que o tribunal faça o mesmo com os demais que dão cotoveladas, os que agridem seus adversários (cujos nomes e delitos são ignorados por um monte de gente), desde que as regras se apliquem a todos, igualmente. 

No entanto, observando as reações de muitos, percebo que dimensionam de maneira diferente as agressões, dependendo de quem foi o jogador agressor e quem foi o agredido, dependendo da camisa que esse agressor veste e a que veste o agredido…

Por que não fizeram o mesmo estardalhaço, que fazem agora, quando aconteceu essa cotovelada aqui?

Não me lembro de tribunal algum querer pegar imagens para punir o Vilson por ele ter rachado a cabeça do Guedes com uma cotovelada (o árbitro nada marcou)… Também não vi a imprensa fazer um escarcéu, pedir a punição dele – como  faz agora agora com VH -, não vi nenhum ‘lava-jato’ se escandalizar com essa agressão do Vilson (nem com qualquer uma das outras agressões que estão nas imagens abaixo)… não vi ‘lava-jato’ nenhum falar que o árbitro os estava beneficiando ao ignorar essa agressão, que ele tinha sido comprado…

E se fosse só essa… ainda ia…

Olha que “anjo da bondade e do fair-play” é o Alfacio… olha a posição que está a perna dele só para conseguir atingir o joelho do jogador do Cruzeiro… Arrebentou o joelho do cara e o juiz não marcou nada.


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Fagner, o moço do “jogo limpo”, que “não costuma agredir ninguém” (o Ederson que o diga), dando uma bela cotovelada no Dudu… e ficando por isso mesmo…

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Renato Augusto… deu soco na cara do adversário e não levou vermelho… ah, esses árbitros que apitam a favor do Palmeiras…

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Mais dois momentos “jogo limpo” do Fagner, que “não agride ninguém”… o jogador do Flamengo (na segunda imagem abaixo) está há meses parado, sem poder jogar,  e Fagner continua batendo em todo mundo, sem medo de ser feliz.

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Esse é o Gil, que, assim como Fagner, tem “imunidade” e quase nunca é expulso… mas, também, como expulsar um jogador tão “fair-play”, né?


E esses não são os únicos exemplos. Existem muitos outros… Wallace pisando na perna de Barcos, Elias dando cotovelada no Mago, Chicão solando Barcos, Liedson dando um chute no peito de Deola, o mesmo Liedson entrando de sola  e rasgando a coxa do Danilo (os dois se agrediram e só o Palmeirense foi expulso)…  Gil dando cotovelada em Henrique, Sheik pisando no pescoço de um adversário e pegando um jogo de gancho, Cassio entrando de pé alto e fazendo pênalti em Gabriel Jesus (e nem falta o juiz marcou)…

Então…  agressão é agressão e ponto. É inadmissível e ponto. Mas pimenta nos olhos dos outros é refresco… não é mesmo?

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A outra coisa a ser falada aqui é a intenção de se punir o Keno pelo erro do juiz, Thiago Duarte Peixoto, na expulsão do Gabriel.  “O Keno induziu o árbitro ao erro ao apontar o Gabriel como o autor da falta”, dizem alguns…

O Keno foi tocado por trás, caiu, foi atingido por mais um jogador ‘lava-jato’, levantou, viu Gabriel à sua frente e achou que tinha sido ele.  Ao árbitro não cabe consultar jogadores para saber quem fez falta e quem não fez, para saber quem ele deve punir… ele está em campo pra isso, pra ver as infrações, identificar os infratores, ele tem auxiliares em campo pra isso também, tem até um quarto-árbitro. A responsabilidade pela aplicação das regras no campo de jogo é do juiz e dos seus auxiliares. Se Thiago Duarte Peixoto, o árbitro, errou, errou por sua própria responsabilidade.

Querer punir o Keno por causa disso é querer inventar uma regra só pra ele. Afinal, se é preciso punir quem ‘leva o juiz no bico’ e o induz a assinalar algo equivocadamente, então o tribunal vai ter que rever algumas situações e punir mais um monte de jogadores, e não só o Keno…

Por exemplo, se um jogador simula ter sofrido uma falta na área e o árbitro marca o pênalti, esse jogador induziu o árbitro ao erro, não é mesmo? E o jogador que faz isso tem que ser punido também, ou é só para o Keno que isso vale?

Parece que a noção de certo e errado do Jô varia de acordo com com quem fez a ação… Se for ele a induzir o árbitro ao erro, é motivo de riso;  se for um adversário a fazê-lo, é errado…

É absurdo um árbitro expulsar um jogador por engano, ainda mais porque identificar os infratores é parte da tarefa dele em campo (ele também errou ao não dar  amarelo para o Gabriel quando ele fez uma falta dura em Dudu).

Mas já aconteceu a mesma coisa em outras oportunidades… Numa delas, um SAN x COR, em 2015, o árbitro expulsou David Braz (SAN) por engano, por achar que ele cometera um pênalti que, na verdade, fora cometido por Zeca.  Uma informação equivocada que lhe fora passada pelo bandeira.

E nenhum jogador do Corinthians avisou ao árbitro que ele cometia um erro, que não era o David, e ninguém cobrou os corintianos por terem ficado calados; ninguém chamou o Corinthians e seus jogadores de “desonestos”, ninguém falou em falta de caráter…. e tribunal nenhum, mesmo depois de tomarem conhecimento do erro do árbitro, anulou o cartão vermelho que David recebeu…

Essa decisão foi tomada dois meses depois da partida entre Santos e Corinthians. No entanto, em relação à expulsão do Gabriel nessa quarta-feira passada, o TJD, no dia seguinte, decidiu que o cartão vermelho do atleta seria anulado – mudou o código ou só mudou a “boa vontade” do tribunal em razão do clube prejudicado ser outro?

O árbitro foi punido, mas o bandeira, que “cantou” o nome de David Braz para o árbitro, mesmo tendo sido a pessoa que induziu o árbitro ao erro, não recebeu punição alguma.

Ah, mas o Keno tem que ser exemplarmente punido…

E depois as pessoas falam em honestidade…

Quer dizer que, segundo alguns jornalistas, a culpa de o juiz ter amarelado o ‘lava-jato’ errado e tê-lo expulsado (no momento errado), ontem, é do Palmeiras, por ele não ter alertado o juiz sobre o engano que ele cometera ao expulsar Gabriel? Nossos jogadores não foram honestos porque ajudaram a ludibriar o juiz?

É fato que Gabriel não era o jogador que fez a falta em Keno, portanto, naquele momento, ele não tinha que tomar cartão amarelo nenhum, mas também é fato que o juiz já tinha errado ao deixar de amarelar Gabriel muito antes de ele tomar o primeiro cartão, e, na verdade, tivesse o juiz apitado direito, Gabriel teria sido expulso bem antes. O juiz errou ao não amarelá-lo e expulsá-lo antes, e errou ao amarelá-lo e expulsá-lo quando ocorreu a falta em Keno.

Mas o Palmeiras foi desonesto porque deveria ter avisado o juiz…

Oi??? Como dizia a minha avó, “vê se no céu tem festa”

Por acaso a gambazada, em 2015, avisou ao juiz que o David Braz(SAN), tinha sido expulso, por engano, porque o juiz confundiu os jogadores?

Será que avisaram ao juiz que o pênalti, sem vergonha, que marcaram outro dia no Jô, não tinha sido nada? Que o jogador se jogou simulando ter sido empurrado?

SERÁ QUE OS ‘HONESTÍSSIMOS’ GAMBÁS AVISARAM AO JUIZ QUE ELE TINHA EXPULSADO O CARA ERRADO QUANDO TINGA FOI EXPULSO POR LEVAR UMA VOADORA DE FÁBIO COSTA? (Isso mudou uma taça de campeão de endereço e quem acusou o beneficiado de desonestidade? Onde estavam esses hipócritas que agora chamam o Palmeiras de desonesto?)

Será que algum jogador lava-jato avisou ao juiz, ontem, no derby, que o Gabriel tinha que ter levado amarelo quando pegou o Dudu?

Será que a gambazada avisou ao juiz que aquele gol anulado do Alecsandro, na Libertadores, tinha sido legal?

Os jogadores ‘lava-jato’ avisaram ao árbitro que tinha sido o Petros quem o empurrara?

Será que avisaram aos árbitros todos, em 2015, que tinham cometido todos os pênaltis que as arbitragens deixaram de marcar?

Será que o ‘Lava-jato” avisou ao árbitro que, em 93, o Tonhão tinha sido expulso injustamente porque fora o goleiro Ronaldo quem ludibriara o juiz simulando ter levado uma cabeçada do palmeirense?

Será que a gambazada avisou ao juiz que o gol de Luisão, no Torneio de Verão, não foi gol porque a bola não entrou?

NÃO?????

Será que o Fluminense avisou ao juiz que o Obina não tinha feito falta nenhuma e, na verdade, tinha sofrido um pênalti no momento em que marcava um gol?

Será que o Santos avisou ao juiz que, na final com o Palmeiras, o Barrios não tinha tropeçado nas próprias pernas – como afirmaram os que quantificam a honestidade alheia agora -, e tinha sido atingido, sim, por trás, pelo jogador sardinha?

Será que o Santos avisou ao árbitro que ele errou ao validar um gol seu, nesse Paulistão 2017, porque a bola não entrou?

Será que o São Paulo avisou ao árbitro que o Adriano tinha feito o gol com a mão?  Será que o clube e os jogadores avisaram ao árbitro e a imprensa que a “farsa da pilha” era só isso mesmo, uma farsa?

Será que, na final da Copa do Brasil, o Coritiba avisou ao árbitro que era o Willian Farias quem tinha que ter sido expulso e não Valdivia, porque ele dera um chute no palmeirense primeiro?

Será que a seleção brasileira avisou ao árbitro que o gol de Túlio, que balançou a rede argentina e eliminou os hermanos da Copa América, tinha sido feito com a mão?

Será que os jogadores canarinhos avisaram ao árbitro que Luís Fabiano, na Copa do Mundo 2010, fez um gol com o braço na partida contra a Costa do Marfim?

Será que o Flamengo avisou ao árbitro que o gol de Márcio Araújo, que tirou um título do Vasco, no último minuto de jogo, tinha sido escandalosamente impedido?

Será que o Flamengo, no Brasileiro 2016, avisou ao juiz que não era só o gol irregular do Flu que tinha que ter sido anulado, porque, ele, Flamengo, também fizera um gol ilegal no mesmo jogo?

NÃO????

Nenhum desses clubes e jogadores, beneficiados com os muitos erros e “erros” das arbitragens, avisou aos árbitros que eles cometiam um engano? Ninguém falou a verdade pra eles?

NÃO??

E algum jornalista tirou o senso de honestidade seletivo do bolso, desceu do muro, cobrou honestidade desses clubes e jogadores? Os adjetivou de “desonestos” por terem se omitido nessas ocasiões, e em todas as outras vezes que as arbitragens erraram e “erraram” feio? Pautaram as suas notícias falando na desonestidade e falta de caráter dos clubes e jogadores beneficiados com esses erros e “erros”?

TAMBÉM NÃO?? Então, vão carpir um lote!

Estranho cobrarem do Palmeiras aquilo que nenhum dos que o cobram faz, que nenhum clube faz, aquilo que não cobram de nenhum outro clube e seus jogadores em nenhuma situação, estranho agirem assim, de maneira dúbia, seletiva, e falarem em honestidade, em caráter…

Honestidade seletiva, sazonal, não é honestidade, coisa nenhuma. É a hipocrisia – de sempre – vestida com outra roupa.

Ontem, durante a partida na qual o Palmeiras venceu o Rio Claro por 3 x 0, o nosso preparador físico, Osmar Feitosa, foi expulso por ter se utilizado de um dispositivo eletrônico de comunicação, um “ponto”, com microfone, recurso que não é permitido no futebol desde o início dos anos 2000.

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Estaria tudo ok se o juiz não tivesse se inteirado do fato de maneira um tanto quanto “mediúnica”…

Ele não viu o dispositivo eletrônico, ninguém da arbitragem viu. Quem viu foi Thiago Maranhão, um repórter de campo, que falou sobre isso durante a transmissão; a TV mostrou as imagens e, quase na mesma hora, o juiz teve um insight: “Acho que o preparador físico do Palmeiras está usando um ponto eletrônico. Vou lá imediatamente tomar providências”… Aham…

Então, já sabendo do fato (como sabia?), o árbitro foi até o banco – Osmar já não estava mais com o tal ponto. O árbitro falou com Osmar, depois, confirmou com o quarto árbitro e então expulsou o profissional do Palmeiras.

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Quando o juiz vem direto e reto no Osmar, já sabendo do ponto, logo depois da TV ter falado sobre isso, ele nos mostra que foi avisado por alguém, confere?

Quando ele pergunta para o quarto árbitro, querendo uma confirmação, ele nos dá indícios de que não foi o quarto árbitro quem o avisou, correto (mesmo porque o quarto árbitro também não tinha visto)?

Bem… ele não viu, alguém o avisou logo que a TV mostrou e que o repórter falou sobre isso, e não foi o quarto árbitro…

Tão proibido quanto o uso de recurso eletrônico é a arbitragem se utilizar de imagens da TV, ou de informações de pessoas que não façam parte da arbitragem,  para apitar/conduzir uma partida. A Fifa não permite isso.

Já tivemos inúmeros casos de interferências vindas de fora das quatro linhas – lembra do gol anulado do Barcos? -, feitas por pessoas que nada tinham a ver com a arbitragem.

E ontem, todo mundo ficou com a impressão de que o repórter que trabalhava na transmissão teria avisado à arbitragem sobre o fato, e nem dá para se culpar muito as pessoas por pensarem assim, porque as coisas aconteceram quase na mesma hora, e também porque, não seria a primeira vez que uma presepada da imprensa  aconteceria; em outras situações já houve consulta até das imagens de TV,  de profissionais da imprensa que estavam no campo, já houve jornalista ligando pra tribunal pra “lembrá-lo” que um jogador poderia ser punido. Cachorro mordido de cobra…

E como esse tipo de interferência só acontece quando é para o Palmeiras ser prejudicado de alguma maneira, a torcida, que já conhece esse modus-operandi dos torcedores (rivais) profissionais de imprensa, ficou irada com o moço e ele foi criticado e xingado via Twitter.

A imprensinha, corporativista que é, correu defender o amigo de profissão – que garantiu não ter sido ele o informante -, mas ela esqueceu do mais óbvio, do mais pertinente à tarefa de um jornalista: investigar. Se não foi o repórter, quem então avisou ao árbitro sobre o ponto utilizado por Osmar Feitosa, e justo no momento em que o repórter falou sobre isso na transmissão? Essas perguntas a imprensa deixou de lado… mas algo ilícito aconteceu, e mais uma vez, e como sempre, num jogo do Palmeiras e com o Palmeiras.

Não pode usar rádio? Não pode. Ok. Não pode a arbitragem receber informação de fora? Não pode também. E por que só uma das infrações tem punição?

A mesma imprensa que costuma investigar e expor detalhes da vida privada de tantos atletas (e se cala sobre as propinas no Itaquerão – se calou quando a patrocinadora do time da Lava-jato foi descoberta sem CNPJ e, depois disso, sumiu do mapa), se omitiu agora, se esquivou de tentar descobrir qual foi a “mágica” para que o árbitro soubesse do “ponto”.

E tão “profissional” que é, achando um horror que o repórter fosse atacado nas mídias sociais,  passou ela, a imprensa, a “atacar”, a desmerecer torcedores, chamando-os de “primatas”, ignorantes, a falar sobre “honestidade”, a dizer que os palmeirenses “querem se valer de um recurso ilícito, justo num momento em que o país está sendo passado a limpo…), a desmerecer toda uma torcida…

recurso-eletrônico-setorista

A moça em questão é setorista do Palmeiras, e  precisa da audiência da torcida que “nem dá pra chamar de torcida”, veja só. (se matar garotinho na Bolívia, aí dá pra chamar de torcida, moça?).

Tenho certeza que deve ter torcedores que passaram das medidas nas reclamações, mas tenho certeza também que não foram todos os torcedores. No entanto,  jornalistas podem generalizar (tem até os que provocam os torcedores), os torcedores não? Bem ‘democrática’ essa postura, e “justo quando o país está sendo passado a limpo”, não é?

Querem descer para o play, mas não querem brincar os liMdos? Como assim, press?

O corporativismo distorce a nossa reclamação, como se reclamássemos da expulsão, e não da informação passada ao árbitro só quando é, e porque é, o Palmeiras.

E a questão principal se perde, a imprensa não dá luzes à ela: COMO FOI QUE O JUIZ RECEBEU A TAL INFORMAÇÃO PARA EXPULSAR OSMAR FEITOSA?

Reza a lenda, e já vi um ex-árbitro falando a respeito, que existe alguém ligado à arbitragem, que assistiria aos jogos na TV, fora do estádio e que passaria as informações. Isso não é permitido. Não sei se é verdade, mas, supondo que exista mesmo essa pessoa que assiste na TV, por que é que não há interferência em partidas de outros times? Por que nunca ninguém avisou aos árbitros da tonelada de penalidades máximas que eles, erradamente, deixaram de marcar no Brasileiro 2015, por exemplo? (Seria por isso que as infrações cometidas por certos times, ajudados pelo apito e pelos comentários e notícias da imprensinha, nunca são mostradas na mesma hora – demoram um tempão -, e às vezes, são escondidas, como se nunca tivessem existido, enquanto as do Palmeiras são repetidas à exaustão, e por todos os ângulos possíveis?).

Por que razão não veem/viram outros “pontos” eletrônicos, onde eles são/foram absurdamente expostos? Por que não há repórteres tão “escandalizados” com a utilização do recurso ilegal por outras pessoas, de outros clubes?

André Rizek, do SporTV – aquele mesmo, que ligou para o STJD para perguntar qual seria a punição cabível para Valdivia, por ele forçar um terceiro cartão amarelo, mas que não fez o mesmo semanas antes, quando Paulinho tinha forçado um terceiro cartão a pedido de Tite, fato amplamente divulgado na imprensa – falando sobre as reclamações dos torcedores com o repórter, disse que “a função do repórter é contar o que está acontecendo, é reportar o fato”. Ele está certo.

E sendo assim, por que ninguém reportou que o Tite estava “ouvindo música” durante uma partida?

Ponto-eletrônico-Tite

Também não teve ninguém que reportasse que o Dorival estava “escutando as cotações da Bolsa” enquanto trabalhava?

Ponto-eletrônico-Dorivalrecurso-eletrônico-Dorival

Por que será que ninguém se incomodou em reportar que Marcelo Oliveira usava um “radinho de pilha” durante uma partida?

recurso-eletrônico-MO1recurso-eletrônico-MO

Esses, um árbitro só não vê se não quiser. Mas nenhum árbitro viu, e nenhum repórter, que tem a obrigação de reportar, reportou…

E é  disso que a gente fala… por que só com o Palmeiras??

(Meus agradecimentos ao Arthur Carvalho por pesquisar,  encontrar e me passar as imagens. Grazie, caro.)

Depois da bela partida diante do Vitória (acabei nem falando dela aqui), do futebol bonito, dos belos gols, do jogo sem sustos, sem atropelos, sem gol tomado,  sem “fio desencapado”, com passe “de costas”… depois de uma noite de alegria, estávamos todos confiantes para a partida seguinte diante do Figueirense.

Mas, abriram a Caixa de Pandora e todos os “monstros” escaparam…

Dorival mandou a campo Deola, João Pedro, Gabriel Dias, Nathan, Victor Luis, Renato, Marcelo Oliveira, Diogo, Valdivia, Cristaldo e Henrique.  Henrique, seria o centroavante isolado à frente, para ser municiado por Diogo, Valdivia e Cristaldo, armados no meio de campo; o já conhecido 4-2-3-1. Na zaga, talento e vontade da garotada, mas também muita inexperiência. Com 21 anos e 20 partidas no profissional, Victor Luis era o atleta mais experiente da defesa do Palmeiras.

Chovia bastante…

O “serviço de primeira” lá do SporTV, ao mostrar a escalação do Palmeiras, usou a foto de Everaldo(FIG) como se ele fosse Cristaldo. Olha o nível…

Cristaldo-by-SporTV

No primeiro minuto de jogo, Valdivia levou uma cotovelada e o árbitro nada marcou. Na TV, mesmo vendo o replay com a cotovelada dada com vontade, Milton Leite diria:“até sobrou um braço na cara dele, mas aparentemente o jogador não teve a intenção”. Dobrou bem o braço e meteu o cotovelo… e foi sem intenção? Se fosse o contrário, teria intenção, mereceria expulsão, né Milton “só podia ser gambá” Leite?

Valdivia-leva-cotovelada1

Dois minutinhos depois, Henrique tocou lindamente para Diogo arriscar da entrada da área, mas o goleiro mandou pra escanteio.  Um início de jogo muito auspicioso para nós…

Valdivia era caçado em campo – até os 20 minutos aproximadamente, sofreria três faltas duras (fora as outras, menos desleais),  uma delas, a cotovelada do primeiro minuto, e nenhum adversário levaria sequer amarelo. Os idiotizados narrador e comentaristas da transmissão achavam tudo normal e “segue o jogo”.

O jogo era de muitas faltas (o Palmeiras apanhava muito mais do que batia), o gramado pesado… e, por isso mesmo, os erros de passe apareciam e a criação das jogadas ficava comprometida.

Mas o Palmeiras ia pra frente, tentando buscar o gol. As melhores jogadas de ataque saíam dos pés do Mago, Cristaldo e Diogo, sempre buscando Henrique, o “1” do 4-2-3-1 de Dorival Júnior. Lá atrás, quando o Figueirense aparecia, encontrava uma defesa segura. Nathan jogava certinho, com confiança…

Falta em Cristaldo, falta em Henrique… e nada do juiz marcar… Valdivia sofreu uma falta desleal, na cara do juiz, mas sabe quem levou amarelo? Marcelo Oliveira, que, na sequência, parou o jogador do Figueirense com falta. A cartão para o catarinense, o juiz, que deu vantagem para o Palmeiras no lance, preferiu deixar no bolso (mas não teve como “esquecer” de amarelar Paulo Roberto, no minuto seguinte, por uma falta dura em Victor Luís). O Figueirense fazia muitas faltas.

E haja saco para aguentar as piadinhas dos “humoristas” da transmissão, e a sua ignorância futebolística – não é porque o juiz deu vantagem, que ele tem que deixar de dar cartão para quem faz uma falta dura, né seus manés? E pensar que a gente tem que pagar para poder assistir ao SporTV…

Valdivia cobrou falta e mandou a bola na área, a zaga tirou e a sobra ficou com Cristaldo, ele cruzou, o zagueiro furou, e Henrique chutou pro gol, mas o chute foi fraco, e ficou fácil a defesa do goleiro. Com a bola molhada podia até ter dado certo…

O Figueirense fez uma tentativa, Nathan estava esperto e tirou a bola da nossa área. Verdão foi pro ataque, Valdivia deu um belo passe pra Cristaldo (eles começam a se entrosar), mas ele chutou na rede pelo lado de fora… Furada de Thiago Heleno, João Pedro pega a sobra e toca pro Mago, ele tenta surpreender o goleiro com chute colocado, mas a bola sai à direita… Valdivia lança Henrique, que vai até a linha de fundo, tenta bater pra trás, mas é interceptado… O Palmeiras, marcando bem e se insinuando no jogo… mas precisava achar o “último atalho”…

E não é que o Cris achou? Diogo fez uma ótima jogada pela esquerda, cruzou pra trás procurando Henrique, que deixou a bola passar para Cristaldo; CR9 girou e chutou forte, bonito, e ela foi morrer no canto direito do goleiro. CRISTALDO, SEU LINDOOO!

O Palmeiras, que cadenciava mais o jogo depois do gol, tentou engatar mais uns ataques, mas sem muito perigo. E antes que o juiz apitasse o final do primeiro tempo, Renato, dando lugar a Bruninho, saiu lesionado e chorando… e nós, tão felizes estávamos, tão desavisados, nem percebemos que abriam a caixa dos nossos pesadelos…

Nos primeiros minutos da segunda etapa, depois de tentativa de Henrique, Bruninho tentou de longe, mas a bola foi pra fora… no minuto seguinte, em contra-ataque do Verdão, Valdivia dá um passe lindo pra Cristaldo, colocando-o na cara do gol, mas o Cris chutou em cima do goleiro…

O Palmeiras ia pra cima, trocando passes Diogo lançou Cristaldo, que tocou para Marcelo Oliveira, que chegava pelo meio; mas  a defesa do Figueirense afastou…

Mesmo tendo errado muito mais passes, o Palmeiras tinha finalizado mais e tinha desarmado muito mais também (28 x 7), o que explicava a sua superioridade em campo,  mas o Figueirense, a pedido de Argel, jogava mais adiantado.

No campo pesado, alguns jogadores do Palmeiras pareciam extenuados – Diogo era um deles -, e Dorival demorou a se dar conta disso. Os atacantes, improvisados como meias, já não conseguiam render muito. Dorival demorava pra substituir… os “monstros” saíam da caixa…

Aos 22′, troca de passes entre Valdivia, Cristaldo, Marcelo Oliveira, e a bola voltou para Valdivia, de frente para o goleiro. Ele tentou abrir para Henrique que entrava pela direita, mas o zagueiro ficou com a bola, matando a nossa oportunidade.  A gente quase gritando gol… putz… não pode!!!

Não se pode perder uma chance de gol, de jeito nenhum! Valdivia deveria ter tentado fazer o gol (se ia fazer eram outros quinhentos). Viu a brecha tem que bater, não podemos desperdiçar nada, ainda mais nessa situação. A opção foi um erro, mas não foi um crime. Não dá para culpar Valdivia, com exclusividade, pelo resultado final (outros gols foram perdidos por outros jogadores na mesma partida, outros erros foram cometidos). Tem vários culpados nessa história. Valdivia é um deles, sim, não é o único. Tentou enganar o goleiro, o goleiro não entrou na dele, saiu bem, fechando em cima dele, e então escolheu passar para Henrique.

Mago-chute1

Essa jogada é típica do Mago e a aconhecemos muito bem. Vimos ele fazer o mesmo em tantas outras oportunidades – na Copa do Brasil 2012, por exemplo, com o gol escancarado à sua frente, deu de bandeja para Luan marcar… e, na ocasião, todo mundo o elogiou pela jogada e pelo altruísmo. Talvez o altruísmo desse domingo pudesse esperar outra hora, outro jogo, outro campeonato. Eu também preferiria que ele tivesse tentado marcar, mesmo porque o considero mais competente pra isso. No entanto, se Henrique tivesse acompanhado a jogada, como fez o zagueiro adversário, poderia ter feito o gol, e sem goleiro, e nenhum de nós estaria reclamando agora, pelo contrário.

Nossas chances de vitória poderiam ser maiores, caso tivéssemos feito esse gol? SIM! Mas o grande erro do Mago, não justificaria todos os outros que veríamos mais à frente… Não é porque ele perdeu um gol praticamente feito que nossa zaga e goleiro poderiam entregar três.

O jogo seguiu…

Valdivia sofreu falta dura, que ele mesmo cobrou com perigo, fazendo o goleiro colocar pra escanteio. Dois minutos depois, Valdivia recebeu na esquerda e tocou atrás para Nathan, ele limpou a jogada, mas o chute saiu fraco, pra fácil defesa do goleiro catarinense. Argel ia trocando os atacantes.

As coisas pareciam sob controle… E nós nem sonhávamos com o que viria… os “monstros” se libertariam todos então…

Aos 31′, o Figueirense foi pro ataque, a bola foi cruzada na área, o atacante subiu sozinho (a zaga não saiu do chão) e cabeceou lá da marca de pênalti, Deola ficou só olhando a bola entrar no gol, nem pulou na tentativa de defender.  Achei que ele poderia ter evitado o gol.

Figueirense-gol

Os fios desencapados, que tanto temos visto entrar em curto a cada vez que tomamos um gol, se encostaram uns nos outros… Dorival sacou Cristaldo e colocou Allione.

Um minuto depois, ainda tentávamos entender o que tinha acontecido para tomarmos aquele gol besta, quando mais uma bola foi levantada na nossa área, e mais um gol do adversário aconteceu. Victor Luís levou uma senhora bola nas costas, e o atacante saiu na cara do Deola, sozinho (!?!?) sem marcação alguma… Deus do céu!

Cleiton-pede-bola

Três minutos depois, em mais uma cochilada monstra da nossa defesa, e do nosso goleiro, que foi muito mal no lance (11 gols tomados, é isso mesmo, Deola?), tomávamos o terceiro gol. Três palmeirenses na área, mais o goleiro, e um adversário, sozinho, fez a festa…

Figueirense-gol3

Tomamos 3 gols em 4 minutos… como pode uma coisa dessa? (os levianos e tendenciosos espantalhos da transmissão quase morriam de felicidade)

Se já estava péssimo… o juiz ajudou a ficar pior… aos 38′, Henrique sofreu pênalti de Thiago Heleno, mas o árbitro marcou fora da área – em cima linha é dentro, juizão.

Figueirense-pênalti

Já no finalzinho, o sinal claro que o emocional do time está em frangalhos (imagina o nosso?), Nathan seria expulso por pisar no adversário.

E o juiz decretou o fim do jogo, o fim do sossego que teríamos por alguns dias, o fim do nosso final de semana…

Os “monstros”, fora da caixa, tripudiavam das nossas esperanças… e um frio danado se apoderava da gente…

Duro de entender, duro de engolir, duro de aceitar (cadê os planos B.C,D… X,Y,Z, diretoria? Que centenário, hein?)

Mas não temos escolha, é lutar ou lutar. É ficar com o Palmeiras, ou abandoná-lo.

E EU ESCOLHO VOCÊ, PALMEIRAS!

E vamos à luta! A próxima batalha vem aí!



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É como eu sempre digo… De onde não se espera nada é que não sai nada, mesmo!
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Nós passamos tanto tempo reclamando da falta de atitude e  pulso de Della Monica e, mais tarde de Belluzzo, nos bastidores do futebol. Mas vejam só que bela dupla de “Bananas de Pijamas” estão se saindo Tirone e Frizzo.
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Vamos disputar um clássico, diante do Corinthians (aquele mesmo do título comprado em 2005), valendo vaga na final do Paulistão, e Tirone e Frizzo permitem que o adversário escolha o juiz!!
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Até poderia ser, caso esse mesmo juiz, não fosse o famigerado Paulo César Oliveira, que está cansado de roubar e prejudicar o Palmeiras. “Cansado”  é só força de expressão. Parece que, de nos prejudicar, esse sujeito não se cansa nunca.
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E o mais absurdo e inaceitável é que O JORNAL DA TARDE, “PROFETICAMENTE”, ANTECIPOU O NOME QUE SAIRIA NO SORTEIO!! Pode? Vejam só a matéria de Luiz Antônio Prósperi:
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Nosso presidente, além de escolher o Pacaembu, a pedidos da diretoria corintiana, e de um poderoso cartola (WHO?) que quis vetar o Morumbi, ainda aceitou que os adversários determinassem que o jogo seja apitado por um dos juízes que mais garfou o Palmeiras ao longo de sua história!!  Mas essa p…. é presidente do Palmeiras ou do time da Marginal sem nº? Bem se vê que esse pessoal, que costumava ser oposição, não está nem aí pro futebol, não acompanha o time e tampouco os campeonatos. Torcedores então, não são mesmo, e parece que tanto faz se vamos nos classificar, ou não! Só carregam sobrenomes italianos nos RGs e sangue de barata corre em suas veias. Dá até para pensar que o nosso presidente está fazendo um “agrado” ao seu mentor, o comedor de quibes e picanha.
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Alguns dirão que os palestrinos são doidos, paranóicos e reclamam de tudo. Pois bem… olha só o naipe do juiz que a marionete do Sapo aceitou para apitar a nossa partida. Se formos prejudicados, a torcida já sabe muito bem que deve cobrar de Arnaldo Tirone e Roberto Frizzo (que agora diz não ter aceitado o nome de Paulo César Oliveira. Meio tarde, né?), esses moleirões.
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Os dados abaixo foram retirados de um levantamento feito por  Fernando Galuppo. Mas não estão aqui, os números de um campeonato Paulista, de anos atrás, quando os cartões amarelos serviam para determinar um vencedor, caso os números na partida fossem iguais entre as equipes. O Palmeiras foi jogar contra o São Paulo, que já  tinha recebido bem mais amarelos que o Verdão. O árbitro amarelou vários palmeirenses, deixou de amarelar alguns são paulinos e fez a balança pender para os bambis. O Palmeiras foi desclassificado.
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9/4/1997 – Palmeiras 2×1 Rio Branco-SP – Paulistão (1º fase)  /  Palestra Itália
Na vez em que PCO apita um jogo do Palmeiras, ele expulsa três jogadores nossos (Djalminha, Velloso e Sandro) de forma descontrolada e com um “excesso” de zelo. Interferiu diretamente no andamento da partida contra o Palmeiras.
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25/2/1998 – Palmeiras 0x1 São Paulo – Torneio Rio São Paulo (semifinal) /  Brinco de Ouro
Na vez em que apita um jogo do Verdão, Paulo César de Oliveira expulsa o capitão do Palmeiras, o meia Zinho, e provoca uma instabilidade emocional nos jogadores que viram o adversário crescer na partida e eliminar o Palmeiras nos pênaltis.
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17/4/1999 – Palmeiras 4×4 São Paulo – Paulistão (2º fase) / Morumbi
jogo do Verdão apitado por ele. Paulo César de Oliveira expulsa Agnaldo e Jackson. Marca um pênalti duvidoso contra o Palmeiras, quando a equipe vencia por 4 a 3, aos 37 minutos do segundo tempo, que foi convertido e originou o empate
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9/5/1999 – Palmeiras 1×5 São Paulo – Paulistão (2º fase) / Morumbi
Paulo César de Oliveira expulsa Roque Junior e Jackson. Marca dois pênaltis contra o Palmeiras, o primeiro deles quando a partida estava 1 a 1 e o segundo quando o São Paulo já vencia por 2 a 1. Essa foi a vez que ele apitou uma partida do Palmeiras
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30/5/1999 – Palmeiras 4×3 Portuguesa – Paulistão (2º fase) / Palestra Itália
Paulo César de Oliveira marca três pênaltis a favor da Portuguesa. O primeiro quando a partida estava 0 a 0. O Segundo quando o Palmeiras vencia por 2 a 1 e o terceiro quando o Palmeiras já vencia por 4 a 2. Foi a vez que ele apitou uma partida do Palmeiras
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20/6/1999 – Palmeiras 2×2 Corinthians – Paulistão (Final – 2º jogo) / Morumbi
Paulo César de Oliveira expulsa o zagueiro Cléber. Não teve pulso para administrar uma confusão generalizada entre os jogadores e encerrou a partida antes do tempo regulamentar. Foi a vez que ele apitou uma partida do Palmeiras
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7/5/2000 – Palmeiras 2×2 Corinthians – Paulistão (3º fase) / Morumbi
Paulo César de Oliveira expulsa o zagueiro Agnaldo aos 37 minutos do segundo tempo e aos 39 minutos o Corinthians empata a partida. Foi a vez que ele apitou uma partida do Palmeiras
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27/8/2000 – Palmeiras 3×2 Santos – Copa João Havelange / Vila Belmiro
Paulo César de Oliveira expulsa Tiago Silva e Rodrigo Taddei, além de marcar um pênalti contra o Palmeiras que não foi convertido. Foi a vez que ele apitou uma partida do Palmeiras
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9/12/2000 – Palmeiras 2×2 São Caetano – Copa João Havelange (4ª-de-final) / Palestra Itália
Paulo César de Oliveira marca um pênalti contra o Palmeiras numa falta fora da área quando estava 2 a 1 a favor do alviverde que foi convertido por César e  causou a eliminação da equipe palmeirense.  Foi a 10ª vez que ele apitou uma partida do Palmeiras
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1/4/2001 – Palmeiras 1×3 Santos-SP – Paulistão / Vila Belmiro
Paulo César de Oliveira marca um pênalti contra o Palmeiras aos 8 minutos de jogo e expulsa Rodrigo Taddei. Foi a 12ª vez que ele apitou uma partida do Palmeiras
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23/10/2002 – Palmeiras 2×2 Corinthians – Campeonato Brasileiro / Morumbi
Paulo César de Oliveira marca um pênalti contra o Palmeiras aos 25 minutos do segundo tempo, quando o Palmeiras vencia por 2 a 1. Foi a 14ª vez que ele apitou uma partida do Palmeiras
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19/2/2003 – Palmeiras 2×2 Ponte Preta – Campeonato Paulista / Moisés Lucarelli
Paulo César de Oliveira expulsa o volante Claudecir aos 30 minutos do segundo tempo. Foi a 15ª vez que ele apitou uma partida do Palmeiras
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5/2/2008 – Palmeiras 5×2 Bragantino –  Paulistão / Marcelo Stefani
Paulo César de Oliveira expulsa o goleiro Marcos, alegando na súmula que o goleiro do Palmeiras agrediu o atleta do Bragantino com um pontapé enquanto o mesmo estava deitado no gramado. (o próprio atleta do Bragantino foi ao tribunal isentar Marcos de agressão). Foi a 23ª vez que ele apitou uma partida do Palmeiras.
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13/4/2008 – Palmeiras 1×2 São Paulo – Paulistão (Semifinal) / Morumbi
O São Paulo venceu o jogo graças a um gol de mão claríssimo e intencional do atacante Adriano, validado pela arbitragem de Paulo Cesar de Oliveira (que confirmou ter visto o toque) e da bandeirinha Maria Eliza Correia Barbosa. Esta ainda deu impedimentos contra o Palmeiras inexistentes. Foi a 24ª vez que ele apitou uma partida do Palmeiras.
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31/5/2009 – Palmeiras 2×2 Barueri – Campeonato Brasileiro / Arena Barueri
Paulo Cesar de Oliveira expulsa o volante Wendel do Palmeiras. Foi a 25ª vez que ele apitou uma partida do Palmeiras.
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21/1/2010 – Palmeiras 2×2 Barueri – Paulistão / Eduardo José Farah- Presidente Prudente
Arbitragem desastrosa.  No segundo gol marcado pelo Grêmio Barueri, marcado aos 14min do segundo tempo, o atacante Tadeu cobrou um pênalti na trave e, no rebote, a bola voltou para um jogador dos donos da casa, que tocou para Tadeu completar para as redes. Apesar de o autor do gol estar em posição ilegal, o lance foi validado pelo árbitro e pelo assistente, que estavam próximos à  jogada. Paulo César Oliveira tomou um gancho de 5 jogos pela lastimável atuação. Seu assistente também foi punido. Foi a 26ª vez que ele apitou um jogo do Palmeiras.
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Nossa Comissão Técnica deve ter “adorado”… Pois, como vocês podem ver, esse “senhor” adora expulsar jogadores do Palmeiras, marcar pênaltis inexistentes e até validar gol de mão, MESMO TENDO VISTO A INFRAÇÃO! Já apitou 26 partidas do Palmeiras em sua carreira. Os números são alarmantes:
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Assinalou 11 pênaltis contra o Palmeiras
Expulsou 16 atletas do Palmeiras
O Palmeiras ganhou apenas 8 vezes com ele no apito
O Palmeiras empatou 11 vezes com ele no apito
O Palmeiras perdeu 7 partidas com ele no apito
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Dá para entender porque os dirigentes corintianos querem esse árbitro, não é mesmo? MAS ALGUÉM CONSEGUE ENTENDER COMO, OU A TROCO DE QUÊ, TIRONE E FRIZZO ACEITARAM ESSE ACORDO, DISFARÇADO DE SORTEIO?
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Nosso time vai ter que se desdobrar para jogar contra os 11 da Marginal sem nº , reforçados pelo juizinho safado.  Nossos mais badalados craques que se cuidem… E os bananas do Palmeiras, que tratem de levar o camburão para o Pacaembu! É bem capaz que o tal sujeito precise dele para sair…

Não fizemos um bom jogo no Engenhão, no domingo. Muitos holofotes em cima dessa partida entre Palmeiras e, Botafogo e o futebol, ou a eficiência das duas equipes, deixou um pouco a desejar. Depois de ter sido vítima da farsa armada pelo Botafogo, com a história da sujeira nos vestiários, o Palmeiras precisou chegar ‘disfarçado’ (em duas vans) ao Engenhão, para não ser incomodado pela torcida do time carioca. O Botafogo (que deve desculpas ao Palmeiras e, até agora, não teve a grandeza de o fazer) produz a farsa e a sua torcida fica na bronca com o Palmeiras? Vá entender…

O jogo, que começou tenso, pegado, foi meio monótono e as defesas se sobressaíram aos ataques. Jobson, de volta ao time do Botafogo, fazia dupla com Loco Abreu, era a arma de Joel Santana para pressionar o Palmeiras. Tinga, Valdivia e Kleber era a trinca verde para ir prá cima do Botafogo. O primeiro tempo todo foi de marcação forte e muitas faltas (Kleber que o diga). Os jogadores, na bronca, reclamaram muito e o juiz distribuiu 5 cartões e assinalou 23 faltas. Se marcasse todas as que Kleber sofreu, acho que o número dobraria. O Gladiador tem apanhado demais, em todos os jogos, com a complacência (ou seria complô?) da arbitragem em geral. E o juiz poderia ter mudado a história da partida. Aos 8′, Loco Abreu chutou a bola no braço de Gabriel Silva (qual o conceito dos juízes para bola na mão?) e o juiz assinalou pênalti. Na minha opinião o juiz errou! Acho que Loco Abreu pensou o mesmo pois, na cobrança, mandou a bola prá fora… rsrs O Palmeiras, com o susto, até que ficou mais esperto. Mas, mesmo com Valdivia e Kleber se movimentando bastante e o Mago chamando a responsabilidade na ligação; mesmo com Marcos Assunção levando perigo nas jogadas ensaiadas de cobrança de falta, o time errava muitos passes (o Botafogo também) e o primeiro tempo não teve mais nada que o destacasse.

Na segunda etapa, apesar de o Palmeiras jogar um futebol melhor do que o que apresentara no primeiro tempo, o Botafogo, diante de sua torcida, levou perigo algumas vezes. Loco Abreu, além do pênalti, perdeu algumas chances, uma delas sem goleiro. O Palmeiras também teve seus bons momentos. Assunção, em cobrança de falta, fez o goleiro Renan buscar uma bola no canto superior direito, que tinha endereço certo. Num outro momento, um chute certeiro de Lincoln, foi desviado com uma “voada” de Renan, no canto. Um segundo tempo dos goleiros. Deola, por sua vez, fazia uma excelente partida. Numa sequência de escanteios do time carioca achei que ele foi, simplesmente, sensacional! Mas as faltas também foram o destaque do jogo. As cometidas pelo time carioca se sucediam; Kleber apanhava como nunca e a arbitragem (Wilton Pereira Sampaio -DF) deixava de marcar, como sempre. Com o jogo já chegando em seu final, sem que tivéssemos tido mesmo grandes emoções, não é que o Kleber foi expulso? Aos 46′, num lance em que tentava se desvencilhar da marcação, seu braço atingiu o jogador adversário (eu nem achei que foi falta). O juiz “viu” uma cotovelada (que ele não deu!) e o expulsou. Kleber não merecia ter sido expulso depois de ter apanhado tanto e, a maioria das faltas, nem terem sido assinaladas. Se o juiz achou que deveria punir, o amarelo, estaria de muito bom tamanho. Isso já tá com cara de perseguição, viu? Ele pode apanhar à vontade, mas não pode  fazer uma falta sequer…

De qualquer forma, ainda que eu não tenha gostado do resultado (torcedores sempre querem a vitória), o Palmeiras está fazendo uma boa campanha no segundo turno,  a cada dia assimila mais o padrão de jogo que Felipão impõe aos seus times,  está há seis partidas sem derrotas  e eu tô bem confiante que poderemos chegar entre os primeiros. Se continuarmos com essa pegada e essa nova mania de não perder, acho que, em breve, teremos uma nova e linda ‘moradora’ na nossa Sala de Troféus e ela vai “falar” os idiomas da América do Sul… Será a primeira, de muitas novas taças, que a Arena Palestra (finalmente sendo construída), irá abrigar quando ficar pronta.

E na quinta-feira (14), dia do meu aniversário, o meu amado Palmeiras vai dar mais um passo na busca desse belo troféu.  Eu já estou na “pilha” e não consigo pensar em outra coisa. O jogo vai ser  pertinho do céu, na altitude de Sucre/Bolívia. Talvez seja um jogo complicado, mas nossos rapazes, que  já estão lá treinando, parecem bastante motivados a buscar um resultado favorável. Vamos de Mago e Gladiador e, mesmo com a altitude a seu favor, acredito que o Universitário terá problemas para segurar o Verdão. Felipão disse que 70% da vaga será conquistada em Sucre. ENTÃO, MUITO BOA SORTE, RAPAZES! PRÁ CIMA DELES, NA RAÇA!! E, por favor, me deem essa vitória na quinta; se possível, com um gol do Mago! Será o melhor presente de todos e fará com que o meu aniversário seja perfeito!

FORZA,  PALMEIRAS!!!! NOSSO CORAÇÃO ESTÁ COM VOCÊ!!

ÔÔÔ VAMOS GANHAR, PORCOOO