A seleção brasileira, depois de mais um vexame na era Tite, está sem técnico. “Tadinho”… sem os benefícios do apito, a vida profissional do sujeito – que abandonou a sua equipe e se mandou para o vestiário antes de sacramentada a eliminação na Copa do Mundo (legal ele, né?) – é difícil mesmo.

E imagina se a especulação sobre quem seria o melhor técnico para dirigir a selenike já não estaria fervendo por aí? 

E em situações como essa é que nós podemos observar algumas coisas, e avaliar perfeitamente de que massa são feitos os jornalistas tupiniquins; podemos avaliar seu reais interesses, podemos avaliar como é pouco honesto o que alguns, teimosamente,  insistem em chamar de jornalismo…

Sabe o Abel Ferreira, o técnico do Palmeiras? Aquele mesmo, massacrado, desrespeitado, ofendido, atacado diariamente, há mais de dois anos, pela imprensa esportiva? Aquele, que já era atacado desde que foi anunciado pelo clube, e antes mesmo de chegar ao Brasil já era adjetivado como um “desastre”, e que já tinha (só ele tinha, os outros não) a obrigação de levar o Palmeiras até a semi da Libertadores? O mesmo, que “jornalistas” (marca barbante) chamaram de  “colonizador”,  “cretino”, “boçal”, “sem educação”, “grosseiro”, que só sabe reclamar (nas muitas vezes em que o time dele é garfado descaradamente em campo – Ainnn, a máquina foi resetada)? O que “não sabe nada”, o “retranqueiro”, o arrogante, o “supremacista”? O que comanda o time que “joga feio”, que só ganha porque “pega times fáceis” pela frente? O que teve até a sua mãe desrespeitada por um apresentador obtuso e gritador de um programa de televisão?

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Pois esse mesmo treinador, para quem a CBF disse: “Quem mandou querer ganhar tudo?”, quando ele reclamou de ter que jogar a cada dois dias, está sendo especulado, pela mesma imprensa que o ataca e desmerece o tempo todo, para comandar a selenike…  da mesma CBF que o ironizou… Seria engraçado, se não fosse tão hipócrita, e se não desenhasse que o que a imprensa quer mesmo é ver Abel fora do Palmeiras – é só esse o motivo. Só esquecem que Abel é inteligente e íntegro. É correto. Não tem o perfil para se prestar às mutretas, às convocações cada vez mais mandrakes do “balcão de negócios”. Seu DNA não combina com CBF.

Sem contar que ele deve ter notado como a imprensa ficou revoltadinha, e achou um absurdo Weverton ter entrado no jogo contra a Coréia, aos 80′, e quando o placar já estava 4 x 1 para o Brasil. Imagina o escarcéu se um técnico no comando da seleção convocasse jogador(es) do Palmeiras?

Mas o pessoal da CBF nem precisa queimar os neurônios para encontrar o novo técnico… a imprensa esportiva já “cantou as pedras” e elegeu os melhores… Rogério Ceni, Diniz, Dorival, Cuca… até mesmo Sylvinho e Tiago Nunes… E ainda tem os estrangeiros Jorge Jesus, Voyvoda, Vitor Pereira, Sampaoli… e até o tão “vitorioso” (dos títulos do Guardiola) Domenec…  

 

    

Escolhe aí, CBF!  E esquece o Abel. Ele não combina com você.   

Já cansei de reclamar aqui no blog sobre o não cumprimento das regras em jogos do Palmeiras, em lances que esse “não cumprimento das regras” o prejudica…  Também já me cansei de reclamar da postura, desonesta em muitas oportunidades, de alguns representantes da imprensa esportiva… 

Estão sempre legitimando o ilícito, fazendo o errado parecer certo e vice-versa. Já legitimaram, na cara dura, a interferência externa, quando ela ainda era proibida… legitimaram a falácia do “se tocar na bola primeiro e depois acertar o jogador, não é pênalti”… legitimam o dois pesos e duas medidas o tempo todo… distorcendo as regras de acordo com a conveniência.

E é por isso que vemos alguns absurdos acontecerem sem que a imprensa esportiva dê um pio sobre eles,  sem que ela se indigne com o não cumprimento das regras.

Por exemplo, desses lances que você vê nas imagens abaixo (a maioria deles, ocorridos nessa temporada), alguns são bastante semelhantes, mas adivinha quais foram os únicos (dois) que resultaram em cartão vermelho?  Acertou se você disse que só os cometidos por Mayke e Zé Rafael, jogadores do Palmeiras, acabaram em expulsão. E por que, tantas outras soladas, murro na cara, tesouras, passaram batido? As regras não são as mesmas para todos?

A imprensa não deu um pio sobre essas “faltinhas” que ficaram impunes, mas teria feito um escarcéu se fosse um palmeirense a não receber punição… os únicos que reclamaram foram os torcedores dos clubes prejudicados pelo apito e, nos casos recentes, prejudicados pelo VAR. E essa “dinâmica” acontece também em lances de gol, de pênalti…

E a mesma imprensinha, que chama as nossas reclamações de “choro”,  a mesma, que finge não ver as muitas vezes em que a regra é “esquecida” de ser aplicada para alguns (sempre os mesmos), a que “nem percebe” as várias situações em que o VAR “dorme” por conveniência, a mesma que finge não entender que as nossas reclamações se dão (só) por isso, está se reinventando agora…

Agora, acredite, ela reclama de um acerto da arbitragem!?!?

Sábado, no jogo Sport x Palmeiras, no finalzinho da partida, quando o Palmeiras vencia por 1 x 0, o árbitro marcou uma penalidade para o Sport depois de uma bola bater no braço do jogador Rony.

A princípio, eu achei a marcação correta, a bola tocou no braço do Ronny. Mas, logo em seguida, me veio o questionamento: O pênalti sempre é marcado porque quem o cometeu teve algum ganho tático/alguma vantagem sobre o time que está atacando, porque tentou impedir o adversário de chegar ao gol, colocou o braço/mão na bola para atrapalhar/desviar uma jogada do outro time… Mas qual a vantagem, o interesse do Palmeiras, de Rony, sem nenhuma marcação, sem nenhum adversário por perto, em interceptar uma bola que um outro palmeirense chutou para colocar fora da área? 

Nem deu tempo de eu ir procurar a regra para tentar entender… O árbitro, alertado pelo VAR, foi consultar as imagens e, seguindo o que diz a regra (algo meio inédito em se tratando de Palmeiras)  acertadamente anulou  a marcação.

E se o árbitro agiu corretamente, se agiu de acordo com o que diz a regra, não há o que reclamar, não é mesmo? Sabe de nada, inocente…

O “rotten side” da imprensinha – aquela parte da imprensa que, tentando parecer que sabe muito, argumenta com “porque sim”, a que parece abdicar de pensar, e que está sempre se contradizendo pra fazer valer o seu “porque sim – entrou em ação…

Ainnn, “nesse vídeo você vê argumentos para o pênalti do Rony não ser marcado – os argumentos a que ele se refere são as determinações da regra  – o problema mesmo é que outros são assinalados assim… A arbitragem rasileira é cada jogo de um jeito” – será que para o jornalista platinado uma vez  que outros árbitros já erraram e assinalaram assim, o árbitro fazer o certo se torna um problema, se torna errado? É isso? O árbitro deveria ter errado também (jogado a regra no lixo) só para não ser cada jogo de um jeito? Eu, hein?

O outro, então, não deve nem ter se dado conta da asneira dita. “Uma coisa é a regra. Perfeito! Outra é usarem a regra para um lance que não tem nada a ver”. Quer dizer que para lances que não têm nada a ver (e quem determina o que tem ou não a ver? Ele?) a regra  não deve ser usada? Com a maior cara dura, ele inventa um adendo para a regra, que, segundo o entendimento do sujeito, não deveria ser usada para lances que não têm nada a ver. Esse é o tal do argumento “porque sim”. Só porque o alecrim dourado queria, o árbitro e o VAR tinham que deixar a regra de lado e manter a marcação do pênalti? Maoeee!  

 E o que diz a regra?

As informações estão lá no site da CBF https://www.cbf.com.br/amp/a-cbf-linha-de-atuacao/temas-tecnicos-maos?_twitter_impression=true

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Não há o que discutir, não é mesmo? Que o Sport reclame da marcação, mesmo não tendo nenhuma razão para reclamar, eu até entendo. Afinal, o time pernambucano anda meio próximo da zona de rebaixamento. E a reclamação acaba servindo para mudar o foco, para “jogar pra torcida” e acalmar os ânimos…

Mas a imprensa (parte dela), dos elementos que arrotam virtudes, profissionalismo e isenção – que muitos deles acabam demonstrando não ter -, a imprensa,  que tem/deveria ter compromisso só com a informação e a verdade, não pode fazer esse joguinho sacana de induzir o torcedor a achar que o certo é errado, o errado é certo (e ela não anda fazendo isso só no futebol)… que apitar dentro das regras está errado porque sim… como fez um certo analista de arbitragem por aí… Ainnn, pela International Board a anulação está correta, mas pra mim, é pênalti.

Feio demais isso. Desse jeito, vamos começar a pensar que essa parcialidade toda, que anda matando o profissionalismo de muita gente, não é motivada só por clubismo… e tem mais gato nessa tuba…

 

 

 

 

 

 

 

 

 

https://www.cbf.com.br/amp/a-cbf-linha-de-atuacao/temas-tecnicos-maos?_twitter_impression=true

 

No Brasil inverteram todos os valores… E a imprensa ajuda nisso como pode. E claro que no futebol não seria diferente, muito pelo contrário. É assombroso perceber os caminhos tortos que jornalistas e programas esportivos  fazem, as voltas que dão para fazerem o errado parecer certo,  para apontar em um o defeito, a picaretagem de outro… para buscar o favorecimento, ainda que de maneira ilícita, para os seus clubezinhos de coração (se não forem de coração, tem mais gato do que parece nessa tuba).

Domingo tem Palmeiras e Flamengo, e o “de igual para igual” (Firmino riu disso) –  que não se preocupou nem com a vida dos seus garotos da Base – que jura seguir o melhor protocolo de prevenção do Covid do país, tem vários jogadores infectados (será que não seguiu corretamente os protocolos?), e quer porque quer adiar o jogo.

E imagina se a imprensa já não trabalha a seu favor? Para a Flapress, ele é a vítima e o Palmeiras, que se cuida direitinho, é o vilão. É muita desonestidade para um país só. Nem Galvão Bueno, fanático torcedor do clube carioca, escapou de jogar a isenção na lata do lixo ao chamar o Palmeiras de egoísta…

Um monte de gente quer que o jogo seja adiado… Um monte de gente que não ligou a mínima quando outros clubes tiveram que jogar desfalcados por terem jogadores infectados… Um monte de gente que não abriu a boca, tampouco teclou uma linha para pedir a anulação do jogo do Athletico, que tinha infectados, nem do jogo do CSA, do Goiás, com 15 desfalques pelo mesmo motivo… Um monte de gente que concordou que o Lava Jato jogasse o derby sem fazer testes de Covid nos seus jogadores  – a FPF, através do seu diretor médico e, “coincidentemente” torcedor lava jato, autorizou (só pra eles) o jogo sem os testes, o Sindicato dos Atletas também achou correto…  E agora está todo mundo empenhado em adiar a partida. A que ‘deu$’ servem essas pessoas? Ao deus futebol não é, tampouco ao deus saúde…

E por que a coisa tem que ser diferente só pra um, não é mesmo?

Se observarmos que foi o clube carioca quem voltou a treinar antes dos demais clubes, e sem autorização da prefeitura, que foi ele que fez de tudo para o futebol carioca voltar a ser disputado antes dos demais campeonatos; que ele fez/faz campanha para a volta do público aos estádios; que se gaba de ter protocolo melhor do que o da CBF (aham); que ele não estava nem aí com as infecções do Atlético Goianiense e quis jogo mesmo assim… se observarmos que agora ele quer adiar a partida contra o Palmeiras, no domingo (27/09), quer adiar a partida contra o Athletico no domingo seguinte (04/10), mas, entre essas duas datas, na quarta-feira (30/09) ele vai jogar normalmente pela Libertadores, vamos perceber que a coisa não se encaixa… 

 

Jogou na quarta no Equador (será que jogadores infectados foram mandados a campo no jogo contra o Barcelona com o conhecimento do clube?), não pode jogar contra Palmeiras no domingo, mas pode jogar na quarta seguinte pela Libertadores, e depois não pode jogar, de novo, no domingo…  Pede adiamento das partidas do Brasileiro e pede pra inscrever mais atletas para jogar a Libertadores… Hmmmm… Já não basta o rubro-negro ter  Covid Tele-Sena – de hora em hora tem um novo ‘contemplado’ -, e o vírus aparece e desaparece de acordo com o dia da semana? Some nas quartas-feiras e reaparece aos domingos? Que coisa, não? Ao que tudo indica, o clube está contando com o trabalho da Flapress, com a benevolência da CBF e com o “serviço” do STJD, seu vassalo tribunal.

E a coisa é tão escrota, tão sem noção, que o vice-presidente dos esperteeenhos, ‘desmemoriado’ como ele só,  ainda tem a cara de pau de dizer que é o Palmeiras que quer levar vantagem… 

23h59: “Futebol com portões fechados e com os termos do protocolo jogo seguro representa uma atividade de baixíssimo impacto e risco de contaminação…

00h00: Ainnn, o Palmeiras quer levar vantagem…

É “picareta que fala”?

E nem o presidente deles escapa…  O clube tããão “preocupado com saúde”, esqueceu a preocupação na volta ao Brasil depois do jogo da Libertadores, e o time foi visto sem máscaras e aglomerado no avião… Ficou esquisito pra caramba isso, e o presidente do clube explicou que, na hora da foto, ele também tira a máscara, prende a respiração… 

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Mas nem sempre eles “prendem a respiração” na hora da foto, né? (E era tão “verdade” a coisa que o clube já demitiu a pessoa que fez a foto do time sem máscara). 

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  A coisa é pra fazer até o Pinóquio ficar com vergonha…

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Está na cara que tem coisa aí, né? Será que estão com medo de enfrentar o Palmeiras? Será que querem descansar pra Libertadores porque, se bobearem, podem ficar de fora da competição? Essa mentirada toda, com esse mandrakíssimo “Covid-TeleSena” que faz com o clube tenha time para jogar Libertadores nas quartas-feiras mas não tenha time para jogar o campeonato brasileiro aos domingos,  esconde alguma coisa.  

No entanto, acho que nem a CBF e o STJD, que gostam tanto da “cor das trancinhas”, vão ter toda essa cara de pau pra adiar a partida uma vez que já negaram isso a outros clubes. Seria muita sujeira.

Mas vamos ficar de olho…                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            

 

 

O jornalismo esportivo no Brasil, graças ao equivocado e corrompido “profissionalismo” de muitos dos seus representantes, parece  resumir/encaixar todas as suas pautas, análises, comentários, em apenas dois objetivos:

1- Distorcer informações, inventar notícias negativas para depreciar o Palmeiras, jogando a sua torcida (e a opinião pública também) contra  o clube, contra seus jogadores, técnicos.

2 – Fazer o possível e o impossível, dourar qualquer pílula, para que certas outras torcidas (e a opinião pública em geral) achem o máximo qualquer coisa relacionada aos seus clubes.

É desinformação o tempo todo, e não é de hoje. Quem não lembra da imprensa, em 2018, 2017… batendo, incessantemente, na tecla do ‘Fair Play Financeiro’ – mesmo sabendo que Fair Play Financeiro significava outra coisa – quando o Palmeiras, com as finanças em dia, contratava vários atletas, e os outros clubes, sem grana, não podiam fazer o mesmo?

Era como se o Palmeiras fosse o errado – a imprensa o pintava como um vilão por ter colocado suas finanças em dia – enquanto os outros clubes, mal  administrados, sem poder fazer boas contratações, eram as “vítimas” do “clube malvado”… Uma choradeira só: “Elenco inchado”“Contrata só para enfraquecer os adversários”“Um campeonato só é grande se for competitivo”... “É preciso estipular um limite para um clube gastar”“Se eu fosse jogador, não iria para o Palmeiras para ser banco”… A tecla do “fair play financeiro”, com um monte de argumentos estúpidos e descabidos, era batida todos os dias.

Mas lembra quando era o dinheiro “lavadinho”, da MSI, dando ao Lava Jato um poder de contratação que os demais clubes não tinham? Ninguém achava nada errado, não é mesmo? E nem saía em defesa dos outros clubes. E o mesmo comportamento tem a imprensa agora. Como é um outro clube o que está podendo contratar, o que faz as contratações mais caras do futebol brasileiro (e ele está na dele. Quem tem dinheiro, contrata; quem não tem, que trate de melhorar as suas receitas),  mesmo com a maioria não podendo fazer o mesmo,  o (distorcido) papo do “fair play”, do limite para gastar, morreu… a expressão ‘fair play financeiro’ voltou a ter o seu significado real. E os ‘imprenseiros’ se derramam em elogios ao poder de contratação do outro. No máximo, uma voz isolada do resto, uma voz quase inaudível, diz que “assim não é legal”

E a coisa não fica só no “fair play financeiro”… qualquer assunto, por mais banal que seja, serve para dourar a pílula de um e desdourar a do outro… 

Torcida enchendo aeroporto para incentivar seu time antes da viagem para algum jogo importante? É muito legal, né?  Mas você se lembra? No “picaretês –  linguagem favorita da imprensinha -, para a torcida do Flamengo,  era “invasão histórica”, era time “nos braços da torcida”; para a do Palmeiras, era “torcida de clube pode fechar aeroporto para fazer festa”? Uma mesma situação, que a imprensa fazia parecer o máximo para a torcida de um clube, e parecer ilícita, errada, para a torcida do outro…

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E uma vitória por 1 x 0 (e por qualquer placar) não é a mesma coisa para o Palmeiras do que é para outros clubes. Para o Palmeiras, mesmo que ele tenha jogado fora de casa,  é “vitória magrinha”; para outro clube, mesmo que ele tenha jogado em seus domínios, “é mais uma vitória”, “Vinícius Junior marca e dá a vitória”…  Parece nada, mas tem algo negativo na notícia de um, e algo positivo, valorizando o jogador que marcou o gol, na notícia do outro… Procedimento cirúrgico, que também ajuda alguns clubes a venderem seus “Ficticius” por muitos milhões.

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E essa é a dinâmica da maioria dos “profissionais” de imprensa… Se o time do sujeito não está na disputa, o Mundial de Clubes, por exemplo, “é torneio chato, político, sem desafio técnico. É o ‘estadual’ da Fifa”. Mas se o time dele foi disputar o “estadual” (de “igual pra igual”. AHAM) e perdeu, foi “relevância o que vimos no Qatar”… Da arte de desvalorizar o feito de um e valorizar o do time dele, esse manja… e faz o mesmo em várias situações.

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O clube (de coração do profissional) não ganha nada há quase uma década e, em 2019, esse clube investe, contrata – segundo a imprensa, faz a maior contratação do futebol brasileiro…  Em Agosto, pelo investimento todo, esse clube  “tem obrigação de lutar pelo título”… ao final do campeonato, mesmo não tendo brigado pelo título, mesmo tendo ficado na sexta colocação, 37 pontos distante do campeão, onze pontos atrás do Palmeiras, terceiro colocado, e o Corinthians ter ficado em oitavo, 18 pontos atrás,  “o maior papelão do Trio de Ferro na temporada é do… Palmeiras”. Senta lá, Cláudia!

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E a imprensa inventa qualquer coisa para manter essa “dinâmica”, esse “modus operandi”, para trazer algo negativo à imagem do Palmeiras, mas querendo dar a impressão de que é imparcial, que faz jornalismo… 

Nós já vimos torcedor cair da arquibancada do Morumbi, mais de uma vez (um até morreu); já vimos profissional de imprensa ter o equipamento fotográfico furtado dentro do Itaquerão… já soubemos (com 5 anos de atraso) que um funcionário da Globo foi sequestrado no estacionamento do mesmo estádio, levado para cativeiro e espancado… na Vila Belmiro, os visitantes sempre reclamam de serem colocados em um setor que não dá pra ver o campo todo… alguns estádios – o Pacaembu é um deles – não têm nem banheiros decentes… mas, para a imprensa, o problema é a rede de proteção no setor para visitantes do Allianz… rede que foi colocada lá por segurança, e que existe em outros estádios, até no do Borussia Dortmund, por exemplo:

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Mas os imprenseiros fizeram um escarcéu com a rede do Allianz, bateram no Palmeiras como puderam, berraram pelo Procon… E a rede, que mudou só de cor, continua lá, porque, por questões de segurança, o Procon também entendeu que ela  é necessária.

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Quando aconteceu uma tragédia com a Chapecoense, vimos muitos dirigentes pegarem carona no discurso de ser solidário e ajudar o clube, e só o Palmeiras – como afirmou um diretor da Chape, na época – ajudar de verdade… Numa outra oportunidade, vimos o Palmeiras financiar as passagens de volta ao Acre para o time do Galvez, doar bolas e chuteiras aos seus jogadores… Vimos o Vitor Hugo e o cozinheiro do Palmeiras distribuindo marmitas para pessoas em situação de rua… São do Palmeiras os torcedores (Silvia Grecco e Nickollas) que ganharam o prêmio “Torcedor do Ano” no Fifa The Best…

Vimos, mais recentemente, um rival se recusar a dar a camisa 24 para um de seus jogadores… Vimos o São Paulo entrando na Justiça contra o governo, porque não quer ser obrigado a oferecer meia entrada, no Morumbi, para estudantes, idosos, deficientes e jovens de baixa renda… Vimos um outro clube alojar seus garotos da Base em contêineres, e dez desses garotos, que não conseguiram sair de lá a tempo durante um incêndio, que ocorreu enquanto eles dormiam, morrerem queimados… Vemos o clube gastar milhões com jogadores, mas  enrolar e enrolar para não pagar as indenizações às famílias… vemos o clube dispensar os garotos que sobreviveram à tragédia, mas, segundo a imprensa, “o Palmeiras é o clube antipático”… 

Sabemos que, por determinação do MP, torcidas visitantes não são permitidas nos clássicos na cidade de São Paulo. E não há reclamações, nem acusações para nenhum clube por causa disso. Mas quando o MP e a PM  decidiram que, por questões de segurança, no confronto entre Palmeiras e Flamengo o Allianz receberia só a torcida local, a imprensa, mesmo sabendo que a decisão era do Ministério Público, culpou o Palmeiras, de todas as maneiras que pôde, por ele ter acatado a decisão (como se ele pudesse contrariá-la), fez de tudo para jogar a sua torcida e a opinião pública contra ele.

Dias depois, o Cruzeiro, alegando “temor de conflitos” (medo do rebaixamento) solicitou torcida única para o jogo  contra o Palmeiras, na última rodada do campeonato (o Cruzeiro acabou rebaixado), a imprensa ainda tentou culpar o Palmeiras pela decisão do clube mineiro, afinal, “tinha sido o Palmeiras quem começara”…  No entanto, quando o Flamengo, por conta própria, e sem que a segurança do jogo estivesse comprometida, anunciou que teria torcida única no Maracanã, no jogo diante do Avaí, e quando o STJD indeferiu o pedido do Leão (que enviara liminar para reservar ingressos) ninguém viu/ouviu/leu jornalista algum criticar o clube carioca por isso… tampouco defender o direito dos torcedores do Avaí.

Já vimos clube lavar dinheiro de  máfia com seu patrocinador (e não ser punido)… Vimos empresa anunciada como patrocinadora e provável “compradora dos naming rights” de uma certa arena, não ter nem CNPJ, e sumir do mapa depois que a falta de CNPJ foi descoberta… Vimos, recentemente, o dono da Universidade Brasil, que patrocinava  Corinthians, Flamengo, e até a CBF,  ser preso porque a universidade vendia as vagas para os alunos…  Vemos o Banco BS2 ser condenado pela justiça a indenizar milhares de clientes, depois de passar 5 anos cobrando taxas indevidas… Vemos o dono do “Azeite Royal” – que patrocina os quatro grandes do RJ (tem uma faixa com o logo da empresa no Maracanã) – ser acusado de fraude e associação criminosa… Mas, para a imprensinha, o problema é a Crefisa…

Ano passado, o Palmeiras cansou de ser prejudicado por arbitragens mandrakes e pelo VAR – cansamos de ver o VAR dormindo para outros clubes em muitas oportunidades, um absurdo atrás do outro, com as regras sendo distorcidas até não querer mais, para justificar os benefícios pra um e os prejuízos para outro. Mas a imprensinha, que legitimava tudo de errado que víamos acontecer, que fazia lances idênticos parecerem certos pra um e errado para outros, desesperada para que seu time favorito saísse do ostracismo de tantos anos, não se cansava de enfiar na cabeça dos torcedores que era o Palmeiras o beneficiado.  Aham…

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O Palmeiras contratou Luxemburgo, a quinta passagem dele no clube… e a imprensinha atacou: “o Palmeiras é refém do passado”“o clube precisava ser vanguarda, mas perdeu a chance”… “com Luxemburgo, o Palmeiras olha para o passado e tenta a solução mais simples”… 

E aí, nos lembrávamos de outros técnicos que dirigiram outros clubes “n” vezes. Esses, são apenas alguns dos muitos exemplos que existem por aí…

Inter: Cláudio Duarte 7 vezes, Celso Roth 5, Abel Braga 4
Flamengo:  Joel Santana 5 vezes, Luxa 4, Zagallo 3, Cuca 2.
Corinthians: Tite 3 vezes, Mano 2, N. Baptista 3, Jorge Vieira 3, Carille 2
Santos: Luxa 4 vezes
Galo: Levir Culpi 5 vezes
Grêmio: Felipão 3 vezes, Cláudio Duarte 4

Ainnn, mas o Palmeiras é refém do passado…

E qualquer coisa serve a eles… 2020 mal  tinha começado, e a imprensinha já tinha pegado um gancho no treino, na caixa de areia,  que Luxemburgo deu aos jogadores no início da pré temporada.

“Ainnn, é ultrapassado treinar na caixa de areia”, disseram todos os imprenseiros televisivos, “super entendedores” de fisiologia e treinamento… E lá foram eles discutir o treinamento do Palmeiras… 

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Se você procurar por aí, vai encontrar algumas pessoas que falam que tomar leite faz mal, no entanto, todas as outras (me inclua nisso) dizem que faz bem. A mesma coisa acontece com o treinamento na caixa de areia. A maioria dos que entendem diz que uma das principais vantagens é o impacto mínimo no corpo. Ao contrário do treinamento na esteira, o treinamento na areia não desgasta tanto as articulações, e, na verdade, ajudará a tornar as articulações dos atletas mais fortes. Somado a isso,treinamento na areia ajuda a melhorar a rapidez e a força explosiva, uma vez que que os músculos experimentam uma maior carga de trabalho quando o atleta treina nessa superfície mais instável.

No entanto, para a maioria dos clubes, não há nada errado com esse treinamento, muito pelo contrário. Mas os “comentaristaish” “sarados”, “mestres da fisiologia” da ESPN, Fox e similares, agarram o rabo do macaco que lhes servir aos propósitos… e, assim, meteram o pau no treino do Palmeiras, induzindo a torcida a ver Luxemburgo com maus olhos, a vê-lo como  alguém “ultrapassado”, a ver o momento do Palmeiras como ruim, antes mesmo da temporada ter início. Como se eles fossem os donos da verdade…

Everaldo Marques: “Caixa de areia. Em 2020. Ainda pode em 2020?”

Vitor Birner: “Não sei se é perda de tempo, agora, não é o que se usa. Hoje em dia, tudo se faz com bola desde o primeiro dia. Os técnicos inventam treinamentos diferentes, coisas lúdicas.”

Celso Unzete: Para motivar. Não é bem na areia  os jogadores queriam estar à essa altura de Janeiro”

Leo Bertozi: “O Corinthians tá trabalhando com bola já, no segundo dia de pré-temporada. Tem alguns conceitos, hoje em dia,no futebol mundial se trabalha com bola desde o primeiro dia. Esse trabalho apenas físico, sem bola, pra mim é perda de tempo. Não se alinhar com o que se faz no mundo, é bem atrasado.

Mas que “sabichões”, não?

Esses “especialistas” (de p….. nenhuma), tão “entendidos” que são, deveriam ter ido avisar ao pessoal do “atrasado” Barcelona que treinar na caixa de areia é antiquado, não é o que se usa; que ninguém mais faz isso, que, desse jeito, eles vão estragar o Messi. Onde já se viu ele treinar assim em pleno 2020?

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Deveriam avisar ao Bayern também, ao Real Madrid… Como podem esses  clubes europeus, que “não se alinham com o que se faz no mundo”, colocarem os seus badalados e caríssimos craques para treinar de forma tão antiquada, não é mesmo? Eles precisam se atualizar com as dicas e orientações dos jornalistas, “especialistas em fisiologia e “preparação física”, tupiniquins.

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Seleção Brasileira, Santos, Corinthians, Grêmio e muitos outros… na caixa de areia, na areia da praia… e você nunca leu nada sobre esses treinamentos serem antiquados, nocivos… A caixa de areia deve ter ficado antiquada só agora. E quem será que determinou o prazo de validade, a data limite para que o treino na caixa de areia passasse a ser ultrapassado, não? 

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E as pautas mandrakes se atropelam… e nem na Florida Cup, que nós chamamos de Copa Mickey, a coisa foi diferente.

Um torneio que serve de pré-temporada para clubes brasileiros, e cujo título, na verdade, não vale nada; no entanto, é melhor sair do torneio com a taça do que sair sem ela, não é mesmo? Mas a imprensa faz parecer algo bacana e auspicioso para a temporada de alguns campeões, e dá outras cores à coisa quando o clube campeão é outro…

Em 2017, São Paulo campeão, o goleiro Sidão brilha…   Em 2018, 0 Flamengo leva o título… com o brilho da garotada… É campeão… e fatura a Florida Cup…

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No título do São Paulo, em 2017, teve um “herói”foi o primeiro título da carreira de Rogério Ceni como treinador… No título do Flamengo, em 2019, a conquista trouxe um gosto que faltou no ano anterior: o de gritar é campeão.

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Mas eis que, em 2020, o Palmeiras foi fazer a sua estreia na “Copa Mickey”… E, como o Lava Jato também participaria – pela quinta vez, sem nunca ter ganhado a taça -, o torneio ficou mais apimentado…

Os dois times jogaram contra os mesmos clubes. O Palmeiras saiu do torneio com 5 pontos, 2V, um pênalti que lhe garfaram, e campeão; o rival saiu com 3 pontos, 1V, 1D, um pênalti desperdiçado, e com o terceiro lugar. Mas, para a imprensa…  o time que perdeu para o Atletico Nacional e ficou em terceiro, é “empolgante” , o que foi campeão, e já tinha vencido esse mesmo Atletico que bateu o “empolgante”, é “burocrático”…  “O Palmeiras passa por adversário fraco na Florida Cup”, diz a notícia, mas ela não diz que o adversário fraco foi o único time que o “empolgante” conseguiu vencer… “Legal”, né?

E o detalhe,  segundo a imprensinha, o Palmeiras não ganhou porque EM DOIS JOGOS TEVE DUAS VITÓRIAS, ganhou porque o “empolgante” perdeu e deu a taça para  o Palmeiras… Notícia cirúrgica para desmerecer um clube, não é mesmo? E será que o “empolgante” perdeu porque quis perder ou porque não conseguiu ganhar?

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E a imprensa, “dolorida” – imagina se não? – logo tratou de fazer um “De igual pra igual” versão Copa Mickey… 

O Palmeiras venceu dois jogos e foi campeão, mas “ainda falta”…  “Luxemburgo precisa acertar”, o Lava Jato, que foi derrotado no segundo jogo e ficou com o terceiro lugar, “dá boa resposta e já apresenta novo estilo”… Só sendo analfabeto funcional para não conseguir  sacar qual é a da rgt, qual é a da imprensinha… 

E nos programas esportivos quase instituíram o “troféu animação”… porque o Lava Jato “saía mais animado da Florida Cup”, “se mostrava mais preparado para a temporada”

E o Paulista começou… e a picaretagem da imprensa continua…

Palmeiras faz 4 x 0 no Ituano na primeira rodada… E a imprensinha que, antes do jogo, dizia que o “Palmeiras deve sofrer hoje em Itu”, e que o Lava Jato “corta caminho mais rápido, está mais pronto” ficou só no  “Ainnn, o campeonato Paulista é fraco”… “o adversário é medonho”… “fez 4 pela fragilidade do adversário, não pelo trabalho do técnico/elenco”...

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Do quinto gol do Palmeiras, legítimo, que foi anulado sem que houvesse qualquer dúvida no lance (claramente legal) para justificar uma anulação, e do pênalti, não marcado, em Dudu, praticamente ninguém falou…

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Lava Jato faz 4 x 1 no Botafogo – que ficou com um jogador a menos  por 40 minutos -, e para a televisiva press, o “resultado é animador”“futebol envolvente”“adversário histórico”“fez um gol e quis mais”“Thiago Nunes é o melhor técnico em atividade no Brasil”

Segunda rodada… Palmeiras jogando muito mais que o adversário, levando botinadas (permitidas pelo árbitro) a mais também, metendo duas na trave,  empata com o São Paulo em 0 x 0… O empate foi excelente para os leonores, que tiveram no goleiro Volpi o seu melhor jogador, mas, para a press,  é “Palmeiras e São Paulo perdem gols”… “Clássico de poucas chances”…

E do pênalti em Dudu… nada.

Aguardem… vem aí o gramado sintético…  e tudo mais que a imaginação da picareta imprensinha permitir..

“No pique”…
“Bomba no Palmeiras… biribinha no Sao… crise no Cor”… 
“Interrogação”…
“Palmeiras 1234″…
“Parem as máquinas”…

O jornalismo esportivo ficou mais pobre hoje… o futebol ficou mais triste… o Palmeiras perdeu um grande torcedor, um grande representante na imprensa esportiva,  e todas as máquinas, que paravam sob o seu comando,  estão em atividade agora, se lamentando por termos perdido Roberto Avallone. Assim, de maneira inesperada, na madrugada, o coração do grande jornalista, e grande palmeirense, resolveu descansar…
Por muito tempo, Avallone foi a fonte onde eu bebia as informações sobre o Palmeiras. O amigo palestrino na TV…  que falava sobre o Palmeiras, sobre os bastidores do Palmeiras, que nos contava tudo que queríamos saber sobre nosso clube de coração (para os torcedores dos outros clubes também), com senso de humor, com um estilo só seu, com uma memória prodigiosa, com jornalismo, na acepção da palavra, com bordões inesquecíveis, com um carisma que era só dele…

O tempo passou “correndinho” e o levou… e nosso coração – palestrino como o dele – agora está triste, de luto… e já  sentindo a sua falta.

Descanse em paz, Roberto Avallone. Que Deus o receba, e que Ele conforte os seus familiares.

Você foi “O” cara  (EXCLAMAÇÃO)!

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O Palmeiras jogou na segunda-feira contra o Bragantino, pelo Paulistão – o campeonato mequetrefe da Federação Paulista de Futebol.

Jogou um bolão, colocou a bola no chão, e venceu bem. Dudu, Moisés e Scarpa arrasaram em campo. Prass esteve muito bem também. Aos 8′, Dudu fez 1 x 0. Jogada linda com Felipe Pires, Scarpa e ele, o baixola, mandando pra rede. Aos 29′, Borja invadiu a área, sofreu pênalti, Scarpa cobrou e  fez 2 x 0, resultado final.

Teria sido tudo tranquilo se não fosse a licença/alvará/permissão que o árbitro Vinícius Furlan  deu para a violência do Bragantino. Já tinha acontecido na partida diante do Oeste (contra o Botafogo também). Um chute no estômago de Dracena, uma cotovelada em Deyverson, na área, e uma outra cotovelada em Victor Luís (não tenho essa imagem) ficaram escandalosamente impunes… Lembra?

E como as botinadas nos parmeras parecem estar liberadas, aconteceu de novo, claro. O Bragantino, na última rodada, não se fez de rogado e desceu a botina sem dó nos palmeirenses. Com o consentimento da arbitragem. Um absurdo. O árbitro, fez vistas grossas para um monte de coisas, até mesmo para uma entrada criminosa de Júnior Goiano em Scarpa. Uma tesoura, por trás, digna de um cartão vermelho (e de uma punição do tribunal), que vai deixar o atleta palmeirense sem jogar por 3 semanas, e que o árbitro Vinícius Furlan nem sequer achou que merecia amarelo (o tribunal também fez de conta que nem ficou sabendo). Cego, sabemos que o árbitro não é (aliás, nenhum árbitro é cego)… também não desconhece as regras, senão, não estaria ali (os árbitros não chegam à primeira divisão sem serem preparados pra isso) … e, se não são cegos, se conhecem bem as regras, por qual motivo um árbitro deixaria de assinalar uma entrada criminosa dessa? Por qual motivo não puniria o agressor? Me engana que eu gosto, viu Federação Paulista?

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Não tem desculpa para deixar uma falta dessa impune, não é mesmo? Ainda mais porque sabemos – temos certeza – que se fosse um jogador do Palmeiras a cometê-la – Felipe Melo, por exemplo -,  teria sido expulso na mesma hora, saído de camburão do estádio e, no dia seguinte, sendo detonadíssimo pela imprensa esportiva, e em todos os programas de TV,  seria denunciado pelo tribunal, o julgamento já seria marcado, a provável pena pra ele já seria noticiada na TV… e o Delegado Olim apareceria dizendo que lá ninguém ganha no grito, aquelas coisas todas que conhecemos tão bem (a mesma “dinâmica” do que aconteceu –  merecidamente – com Deyverson, que cuspiu em um adversário, mas que não aconteceu com Henrique e com Clayson, que cuspiram em Borja e Felipe Melo)…

E agora, a coisa se repete… agressão em atletas do Palmeiras continua sendo coisa permitida pelas arbitragens nesse campeonato paulista… e a imprensa esportiva, dependendo da cor da camisa (de quem agride e de quem é agredido), atua como aliada. Uma agressão de um Felipe Melo é um escândalo, mas a de um Everton, de um Fagner, de um Júnior Goiano, ainda que violentas, desleais, não têm o mesmo peso, não ganham o mesmo destaque, os seus autores não são execrados, as suas reputações, como profissionais, não são destruídas… Fosse a imprensa realmente imparcial, isenta, ética, e desse o mesmo relevo para agressões, quaisquer que fossem elas, sem levar em conta a cor das camisas dos envolvidos, certamente as arbitragens não se sentiriam tão à vontade para brincar de “Bird Box” e fazer de conta que não enxergam o que acontece na  cara de árbitros e auxiliares, porque as notícias todas apontariam seus ‘erros’ e favorecimentos depois.

Dudu também apanhou na partida. Aliás,  uns segundinhos antes da tesoura em Scarpa, Dudu levou um tranco.  Ele avançava nas proximidades da área, foi parado na falta (o árbitro, muito perto do lance, acaba escondendo o tranco que Dudu levou), a bola sobrou para Scarpa e o Júnior Goiano entrou meteu uma tesoura desleal e criminosa nele… por trás.  Duas faltas seguidas, uma delas, escabrosa… e o árbitro ali pertinho… de enfeite.

Eu sei que num jogo entre um time mais técnico, talentoso, com jogadores mais habilidosos, dribladores, leves, e um time com jogadores com menos recursos técnicos, o que tem menos recursos vai querer parar o mais habilidoso na falta (às vezes, jogadores dos elencos melhores, mais categorizados, tecnicamente falando, também pegam duro os jogadores dos elencos tecnicamente inferiores, mas não com a mesma frequência). Isso é do futebol. No entanto, a regra não permite que seja assim. Por isso é que temos árbitros e auxiliares atuando nas partidas, para coibir a violência, para que sejam assinaladas as infrações e para que sejam punidos os infratores, como manda a regra.  Pra não virar um salve-se quem puder em campo. Mas não é isso o que temos visto acontecer…

Nenhum time, seja ele grande ou pequeno, pode ter aval da arbitragem para quebrar jogadores adversários; da mesma forma que que nenhum time pode estar fadado a apanhar com o consentimento do juiz.  Nenhum jogador, seja ele mais, ou menos valioso – em relação ao valor do seu passe e ao seu talento -, pode receber entradas passíveis de lhe quebrar uma perna, arrebentar ligamentos do joelho, do tornozelo, pode ser impedido de exercer a sua profissão por alguma lesão ocasionada por um adversário, sem que o agressor seja punido. Não punir coisas assim é o mesmo que dizer: “Pode bater à vontade, que tá liberado”. E é o que está acontecendo no campeonato mequetrefe da Federação Paulista. É por isso que o Botafogo bate, aí vem o Oeste dá chute, cotovelada, depois vem o Bragantino e arrebenta o Scarpa, dá uma entrada feia em Borja… Já que não acontece nada mesmo, a impunidade, para alguns, vai “fazendo escola” (e quem  será que dá a “licença” para que os árbitros possam agir assim?).

E enquanto a imprensa esportiva discute a camisa falseta do Bolsonaro, quem, além dos palmeirenses,  está discutindo a punição cabível para o jogador do Bragantino, que deu uma tesoura criminosa no Scarpa e o tirou dos próximos jogos do Palmeiras? Quem está pedindo que as arbitragens coíbam essa violência gratuita de que o Palmeiras tem sido vítima em alguns jogos?

Ninguém! Nem o tribunal… nem a FPF… e muito menos a imprensa esportiva (e todos fariam exatamente o contrário se o agressor fosse palmeirense) . E é exatamente isso que faz com que a gente pense que há algo de podre no reino do futebol paulista (e brasileiro), né?

Faz tempo que, no Brasil, o “poste anda mijando no cachorro”… mas a moral seletiva e a hipocrisia, que andam em “moda” no país, assumem contornos cada vez mais descarados… Na imprensa esportiva, por exemplo. E, suas análises sobre as partidas, sobre os lances, o que é falta para um time, não é falta pra outro, ainda que sejam situações idênticas… o que é considerado agressão para determinados jogadores, não é agressão para outros… o que um acha errado para um, não acha errado para outros;  o que é falta de fair play para um, não é para outro; uma atitude passível de punição e linchamento moral para uns, é nada para outros… Uma vergonha. Jornalismo rasteiro, reles, feito por ‘torcedores profissionais de imprensa’… Sem contar a falta de elegância e ética de alguns dirigentes e técnicos em relação a outros clubes e seus jogadores, cujos problemas não lhe dizem respeito. Pessoas que querem arrotar ética às custas do exemplo alheio sem nunca agir da maneira que afirmam ser a correta.

Na postagem anterior, escrevi sobre Deyverson, sobre ter achado abominável a cuspida que ele deu em um jogador adversário (e foi abominável mesmo). Disse também que achava que ele merecia ser punido sim, merecia uma multa e uma “geladeira” por uns tempos. O Palmeiras deu a ele uma multa bem salgada e, segundo divulgaram alguns setoristas, pretende negociá-lo na primeira oportunidade.

Há uns dois ou três dias, li um tweet do GloboEsporte (da mesma rgt, tão seletiva em relação à maneira de noticiar os clubes, de analisar lances e jogos, de carregar nas tintas para uns, e de suavizá-las para outros. A que colocou um “muro branco” em uma imagem, fazendo com que uma falta palmeirense fora da área parecesse ter sido pênalti; a mesma, que sustenta dois clubes de futebol no Brasil; aquela que, segundo afirmou um jornalista, orienta seus profissionais a falarem mal do Palmeiras nas transmissões). O tweet trazia uma declaração do  “Milton Buzzetto de Itaquera”, falando sobre Deyverson, e mostrando que ele, o técnico alvinegro, é mesmo  discípulo de Tite, ou seja, é chegado numa declaração do tipo “olha como eu sou bom moço”, mas que, na verdade, é só um “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” (é comum isso por lá).

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Ainda que ele tenha sido perguntado a respeito do assunto, e não sei se foi, é deselegante, e nada ético, um técnico fazer uma declaração desse tipo sobre um jogador de outro time ainda mais quando a sua postura a respeito é só “enganation”, é “tapeation”, não é mesmo?

Os jornalistas não aproveitaram a ocasião (imagina se o fariam?), mas poderiam ter perguntado ao técnico ‘lava jato’ quais foram as punições e multas que receberam Henrique e Clayson (comandados por ele, Carille) quando eles cuspiram em Borja e Felipe Melo. Não me lembro de nenhuma crítica severa aos dois por parte de Carille, por parte dos torcedores (só os palmeirenses reclamaram),  pelo contrário, no caso do Clayson, só se falava sobre a munhequeira de “adamantium” de Felipe Melo, que foi jogada no ‘lava jato’ depois que ele cuspiu no palmeirense. Na vez do Henrique foi um “Bird Box” total da imprensinha, todo mundo fez de conta que não viu, e o mesmo se deu com o coice que Henrique deu em Deyverson antes da tal cuspida. Ninguém viu, nem o árbitro e seus auxiliares). Não me lembro de os jogadores terem sido punidos pelo clube por causa de terem cuspido em adversários, nem de o tribunal ter feito algo a respeito, não lembro de a imprensa esportiva ter execrado o comportamento dos atletas na época (nem mesmo os palmeirenses da imprensa)… Na ocasião, passou tudo batido. E não teve um pedido de desculpa sequer.

Sim, Henrique cuspiu em Borja – na cara do bandeira. Não acertou, mas a atitude foi a mesma… e nada aconteceu. O sujeito do “não podemos aceitar que atletas façam isso”… aceitou normalmente.

https://www.youtube.com/watch?v=qfVl_756Uoo&fbclid=IwAR2LZHpSqVObFaozIv_nNIUmCIWYr2-FAU_nVRb0cD5ob7F0MbnCRMP8Oho

Clayson também cuspiu em Felipe Melo, depois de um jogo, ano passado, no túnel, lá em Itaquera. Repare, um jogador corintiano até vira o rosto rapidamente para não ser atingido. Essas imagens, assim como as de Henrique, ficaram ao alcance de todos, mas nada foi feito a respeito. O “Milton Buzzetto de Itaquera”, que diz que “não podemos aceitar que atletas façam isso”, nada fez quando foram seus jogadores a cuspirem em adversários, não é mesmo?

 

Cara de pau o técnico ‘lava jato’, né? Não foi à toa que ele preferiu voltar… No time em que ele está é fácil bancar o correto da boca pra fora,  é fácil ser ético da boca pra fora, é fácil criticar o jogador de outro time por coisas que os dele fazem sem receber crítica e punição alguma (e sem jamais ser perguntado a esse respeito pela “Bird Box Press”)…  assim como é fácil botar o time pra jogar com duas linhas de quatro – só se defendendo -, jogando por uma bola, e ser tratado como/se achar um Guardiola…

É “hipocrisia” que chama isso, né?

 

 

 

 

VI – O MUNDIAL ESTÁ ÀS PORTAS

“O tempo dirá tudo à posteridade. É um falador. Fala mesmo quando nada se pergunta” – Eurípedes

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Em poucos dias, o mundial começaria… Oito times de sete países lutariam por uma taça… a mais valiosa taça que qualquer clube de futebol poderia desejar… a de campeão do mundo…

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A tabela do torneio ficou pronta:  Vasco da Gama, Sporting (POR), Nacional (URU) e Áustria Viena (AUS) no grupo A, o Grupo do Rio de Janeiro; Palmeiras, Juventus (ITA), Estrela Vermelha (IUG) e Olympique Nice (FRA) no grupo B, o Grupo de São Paulo.

Na abertura do Mundial de Clubes Campeões, que seria no dia 30 de Junho, um sábado, Áustria Viena x Nacional  jogariam no  Maracanã; Palmeiras x Olympique Nice, no Pacaembu. No domingo, 01 de Julho, no Maracanã, o Vasco enfrentaria o Sporting; pelo outro grupo jogariam Juventus e Estrela Vermelha.

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Os alojamentos das delegações já estavam reservados. O mapa com a lista de hotéis que hospedariam as delegações foi divulgado: RIO – Áustria, Hotel Riviera; Uruguai, Paissandú Hotel; Sporting, Hotel Paineiras. SÃO PAULO – Juventus, Hotel São Paulo; Olympique Nice, City Hotel; Estrela Vermelha, City Hotel.

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Para que o  Sporting, que era a base da seleção de Portugal, pudesse se preparar bem para a “Copa Rio”, seus “scratch men” (os jogadores da seleção) tinham sido dispensados da seleção lusa para que pudessem treinar convenientemente para o torneio.

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O Palmeiras que, nos primeiros meses de 51, também conquistara o Torneio Rio-São Paulo e a Taça Cidade de São Paulo, nesse mês de Junho, ainda iria fazer alguns amistosos antes da estreia no mundial – ele venceria o Arsenal (ING) por 3 x 1, empataria com o Portsmouth (ING) em 1 x 1 e,  seis dias antes de o torneio tão aguardado iniciar, e enquanto o técnico Ventura Cambón afinava a orquestra verde para os “concertos” que viriam, o Palmeiras venceria o Jabaquara por 7 x 1, pelo Campeonato Paulista-51 que se iniciava,  e que seria paralisado em seguida para o início do Mundial.

Os outros concorrentes do Torneio Mundial de Campeões também jogavam lá na Europa. E as notícias diziam que eles estavam em grande forma.

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Irineu Chaves, Superintendente da CBD revelava a previsão dos custos com o Torneio Mundial dos Campeões…  mais de quinze milhões de cruzeiros. Uma iniciativa semelhante à Copa do Mundo, que teria custo semelhante…

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Eram notícias e mais notícias sobre o mundial, sobre os times, os jogadores, a tabela, os prognósticos, a taça que seria ofertada ao campeão, as datas de chegada das delegações… Em 22 de Junho, o jornal destacava o centro médio Parola e o centroavante Boniperti, como as figuras de grande expressão do time do Juventus(ITA), e que seriam vistos no curso do Torneio Mundial de Clubes Campeões.

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Em meio a muita ansiedade e agitação a semana da abertura do torneio finalmente chegara… Sim, o Brasil estava em plena semana do Torneio Mundial. A expectativa era enorme, o clima era de festa… era como se fosse Copa do Mundo outra vez… Maracanã e Pacaembu iriam receber os jogos do primeiro Torneio Mundial de Clubes Campeões. E os brasileiros iriam sentir de novo as emoções do Campeonato do Mundo.

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Na confederação, o clima era de “Copa do Mundo” antes mesmo de o torneio começar…


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Os campeões europeus começavam a chegar… O Austria, trazendo em sua delegação a base da seleção austríaca, foi a primeira delegação a desembarcar no Galeão, e o time treinou no campo do Flamengo depois de os jogadores terem ido assistir à partida entre Fluminense x América… As outras delegações continuavam sendo muito aguardadas.


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E sem que fosse preciso esperar muito as demais delegações chegariam… a do Nacional – dos simpáticos campeões uruguaios, como dizia o jornal, tinha chegado no sábado (mesmo sendo bem recente a final da Copa do Mundo, não era ironia o adjetivo “simpáticos” na notícia); as do Áustria, Juventus e Olympique Nice já tinham chegado também. No domingo, o Estrela Vermelha (com 8 jogadores da seleção iugoslava) chegaria pela manhã, o Sporting chegaria à noite… Juventus, Nice  e Estrela Vermelha, do grupo do Palmeiras, rumariam para São Paulo. O Rio de Janeiro era uma empolgação só a cada desembarque no Galeão.

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As novidades eram muitas, todos os dias. A alegria dos brasileiros também era muita, era contagiante, a sua expectativa era maior ainda… De novo, uma outra “copa do mundo” no Brasil… de novo, a chance de o Brasil conquistar esse título. O título que faltava ao maravilhoso e respeitadíssimo futebol brasileiro. Era uma segunda chance, e dessa vez, tinha que dar certo. Vasco ou Palmeiras haveriam de conseguir o que a seleção deixara escapar na Copa Jules Rimet – era o que, confiantes, pensavam todos os brasileiros, e boa parte dos brasileiros achava que o Vasco, por ser a base da seleção de 50, ficaria com a taça.

Até a “Rainha do Rádio”, a cantora Dalva de Oliveira, profetizava que o Vasco seria o campeão… E a CBD decidia que haveria rodízio apenas para os concorrentes estrangeiros no Torneio Mundial de Campeões. O Vasco jogaria só no Rio de Janeiro, no Estádio Municipal; o Palmeiras jogaria só em São Paulo, no Pacaembu. No entanto, as finais seriam no Rio.

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A realidade do Mundial de Clubes era cada vez mais palpável… Nas notícias do “Correio da Manhã”, de 27/06/51, a informação para os torcedores era a de que no dia seguinte começaria a venda de ingressos para o Torneio Mundial de Clubes Campeões (Copa Rio). A Administração do Estádio Municipal, visando atender melhor a todos os que quisessem assistir à partida inaugural entre Nacional e Áustria, no sábado, resolvera colocar vários postos de venda na cidade e no subúrbio. Doze postos seriam instalados para atender aos torcedores.

Uma outra notícia, na mesma página, dizia que a delegação do Juventus, que tinha permanecido no Galeão até as 15h00, já tinha rumado para São Paulo e esperava poder fazer dois coletivos antes da estreia, na segunda rodada. Os paulistas, só na expectativa para a chegada dos adversários do Palmeiras…

E para os palmeirenses, para os vascaínos, para os brasileiros todos, quando se falava em Torneio Mundial, se falava no sonho de se conquistar a cobiçada taça, a taça que seria levantada por mãos campeãs… O Brasil sonhava com esse momento de levantar uma taça de campeão mundial,  de levantar a “Copa Rio”, o troféu a ser disputado no Torneio Mundial de Clubes Campeões, e que seria ofertado pela Prefeitura do Distrito Federal.

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E a taça, linda, confeccionada toda em prata, ficou pronta finalmente… e os que a viram disseram se tratar de amor à primeira vista… E antes de a “Copa Rio” ser entregue à CBD, um representante do prefeito apresentou-a a Mario Filho, o proprietário do “Jornal dos Sports” e idealizador do Torneio Mundial de Clubes Campeões.

“COPA RIO” AO VENCEDOR DO TORNEIO MUNDIAL DE CLUBES CAMPEÕES

 

João Carlos Vital, o prefeito, fez a entrega solene da “Copa Rio” aos dirigentes da CBD. O jornal dizia que pela expressão dos participantes, pelos expoentes do futebol mundial que participariam do torneio, ele poderia e deveria ser considerado mesmo uma nova Copa do Mundo. Dizia também que era com esse espírito de Copa do Mundo que os austríacos, iugoslavos, franceses e italianos, por exemplo, tinham vindo disputar o Campeonato Mundial de Clubes, idealizado por Mário Filho – os italianos, aliás, chegavam com disposição para reabilitar a própria “Azzurra”. E os uruguaios, do Nacional, já haviam declarado amor à Copa Rio, e achavam que ela faria muito boa companhia ao lado da Taça Jules Rimet –  que fazia pouco tempo o Uruguai conquistara aqui no Brasil.

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A tabela definitiva do Torneio Mundial de Clubes Campeões (Jornal dos Sports, 26/06/51) estava pronta e os torcedores já sabiam de “cor e salteado” quem jogaria contra quem e quais seriam os horários dos jogos em todas as fases da competição. Cada uma das duas rodadas da semifinal teria um jogo no Rio e outro em São Paulo, em mesmo dia e mesmo horário.

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A atmosfera de otimismo – até demais – pairava entre os brasileiros, todos acreditavam piamente na conquista do Mundial de Clubes pelo Brasil, por Vasco ou Palmeiras,  e um membro do Conselho Nacional dos Desportos, o Sr. Sylvio Mello Leitão, vendo esse otimismo exagerado dos torcedores (até hoje, 2018,  brasileiros são assim), e lembrando do recente e imenso desgosto na Copa do Mundo, alertava:

Às vésperas do mundial de clubes e justamente nas vésperas do mundial de clubes o ambiente era o mesmo da Copa do ano anterior, o mesmo que antecedeu aquele fatídico 16 de Julho… só se falava em vitória. O Brasil ansiava por essa conquista. Mas, com a situação tão semelhante, com o país em clima de uma nova “copa do mundo”,  era impossível não lembrar… impossível não sentir algum receio… a derrota da seleção brasileira na final da Copa Jules Rimet era ferida aberta ainda… e sangrava…

O jornal “A Noite”, do dia 29, trazia a informação de que a COMISSÃO DE IMPRENSA do Torneio Mundial de Clubes Campeões (Taça Rio) tornara público que seria exercida severa fiscalização no sentido de se evitar que pessoas estranhas à profissão tivessem acesso à tribuna do Estádio Municipal reservada à imprensa. Informava ainda que o ingresso de senhoras e senhoritas naquele recinto só seria permitido com a apresentação de carteira funcional.

Era o torneio mais importante depois da Copa do Mundo, era o primeiro Torneio Mundial de Clubes da história, e algumas das melhores equipes do mundo estariam participando, equipes de vários países, de países campeões do mundo, inclusive… por tudo isso, pela responsabilidade de o Brasil sediar o primeiro mundial, os brasileiros tentavam antever quaisquer problemas que pudessem ocorrer (na final da Copa do Mundo, estimou-se que aproximadamente  50 mil  “não pagantes” estiveram no Estádio Municipal do Rio de Janeiro).
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Era véspera da abertura do Torneio dos Campeões, e os torcedores do Vasco, que temiam que a sua equipe não pudesse contar com Ademir, o Magnífico, receberam boas notícias nesse dia. O técnico Oto Glória tinha informações de que o atleta, que estava lesionado, acusava animadoras melhoras, e o médico, Dr Giffoni, já admitia a hipótese de se antecipar a sua volta aos gramados. Oto Glória confirmaria ao jornal “A Noite” que continuava contando com a participação de Ademir, ainda na fase de classificação, para o jogo contra o Nacional. Os vascaínos torciam para que pudessem contar com o seu craque.

Para tranquilizar a torcida, até a imagem de uma radiografia do pé de Ademir foi publicada no jornal “Última Hora”, no dia 29/06, véspera da abertura do Mundial de Clubes Campeões.
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O Juventus, que chegara com cinco jogadores da seleção italiana e um da seleção sueca, também trazia a sua força máxima para o campeonato mundial de campeões (não tinha sido à toa que Barassi preferira o Juventus)…

Ieso, o brasileiro, que era craque na França, no Nice, avisava para tomarem cuidado com o time do Juventus (o Juventus acabaria mostrando que ele tinha razão)… Segundo ele, o time italiano era um grande perigo e ia impressionar o público brasileiro. Mais do que isso, ia concorrer com grandes possibilidades à “Copa Rio”. E ele advertia: “Abram os olhos com o futebol italiano; está passando por uma fase brilhantíssima, está se recuperando completamente (da fraca campanha na “Taça do Mundo”) – Jornal “Última Hora”, 29/06/51 – pág.8 – “Todo cuidado é pouco com o Juventus”.

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Aquele dia, que parecia não passar nunca, iria dormir sexta-feira e acordar sábado… do tão aguardado torneio mundial… A “Copa Rio” ia começar… 

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O Palmeiras, por sua vez – que nem imaginava o trabalho que iria ter com o Juventus, que nem imaginava a história, linda, que o Juventus iria ajudá-lo a escrever – estaria completo na estreia. E já estava escalado por Ventura Cambón com Oberdan, Juvenal, Palante, Valdemar Fiume, Luiz Vila, Dema, Aquilles, Ponce de Leon, Jair e Rodrigues – conheci a esposa de Palante, e conversei muito com ela, em alguns dos aniversários de Oberdan.

Era assim que tinha que ser. Pela grandeza do torneio, seria excelente que todos os participantes estivessem completos – tomara Ademir se recuperasse bem e em tempo pra jogar. O Brasil precisava que Palmeiras e Vasco, diante de fortes adversários estrangeiros, fossem a campo com as suas melhores formações porque o futebol brasileiro tinha um título cobiçadíssimo para conquistar…

O Mundial de Clubes ia começar… Nacional e Austria Wien se enfrentariam no Maracanã; Palmeiras e Nice seria a partida do Pacaembu. O Brasil faria a sua estreia na “Copa Rio”… e estava em jogo na “Copa Rio” um título de campeão do mundo (Jornal dos Sports, 22/06/51)…

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E naquela noite de 29 de Junho de 1951, o sono custaria a chegar para os brasileiros, para os palmeirenses, principalmente… Uma noite apenas e seria o dia da estreia. Agora ia ser pra valer. O Palmeiras seria o primeiro dos brasileiros a entrar em campo…

No escuro, de olhos fechados, mas ainda bem acordados, certamente os jogadores do Palmeiras sonhavam com a primeira vitória, imaginavam a hora de entrar em campo diante de seus torcedores, imaginavam o jogo, imaginavam lances, jogadas, gols… Oberdan provavelmente imaginava como  se defenderia dos atacantes franceses… e do brasileiro, ex-jogador de Palmeiras e São Paulo, Yeso Amalfi, que fazia um sucesso enorme na França e era considerado o “deus do estádio” por lá… Ventura Cambon certamente pensava na melhor maneira de fazer seus comandados se imporem diante dos franceses, de impedirem os adversários de chegar até a meta de Oberdan, de driblar o nervosismo e a ansiedade da sua equipe na estreia…. certamente ele sonhava com o Palmeiras jogando o que sabia e podia, indo em busca da sua quarta estrela… Os torcedores palmeirenses sonhavam com gritos de gol, com abraços, aplausos… meu pai (e claro que ele iria ao jogo) certamente sonhava com a vitória do seu time de coração…

No dia seguinte, quando a bola rolasse, o Palmeiras,  cheio de esperanças,  e sem se dar conta do muito que a vida lhe reservava naquele torneio, começaria a escrever uma das páginas mais lindas da sua história, da história do futebol brasileiro e mundial…

 

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Depois daquela mutreta orquestrada, filmada, fotografada, telefonada e escancarada – com a participação até da Federação Paulista – que ocorreu no derby da final do Paulistão 2018, não imaginei que o Palmeiras viesse a ser operado escandalosamente outra vez, e sem anestesia,  em um outro derby,  poucos meses depois daquele…

Palmeiras, a três pontos do líder no Brasileirão, somando bons resultados e pontos desde a chegada de Felipão; Lava Jato, mal posicionado na tabela, se distanciando até mesmo da briga pela vaga na Libertadores… Que tolinha eu fui por imaginar que  o Palmeiras não seria assaltado de novo, né?

Foi uma arbitragem nociva. Os quase 40 mil palmeirenses que estavam no Allianz – os que estavam vendo o jogo na TV também – quase morreram de tanta raiva do árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima (RS). Ele abusou de ‘errar’ na partida – com uma desfaçatez tamanha -, e sempre em prejuízo do Palmeiras (claro), como sempre acontece quando Palmeiras e o time da Lava Jato se enfrentam, e não importando quem seja o juiz.

Mas, ao contrário de algumas outras vezes, nem com o árbitro “jogando” muito, nem com o árbitro irritando profundamente os jogadores do Palmeiras (isso serve para atrapalhar o time mais forte, para desconcentrá-lo, e dar uma igualada nas coisas em campo) eles conseguiram dar conta do nosso “time B”. Pra se ter uma ideia, o árbitro foi o mais produtivo jogador adversário, os demais só souberam bater, pisar, se jogar, fazer cera e ficar indignadíssimos com uma piscadinha de Deyverson.

Eu até achava que Felipão tinha que mandar o time titular pro jogo, uma vez que o adversário estreava Jair Ventura, seu novo técnico, e os times costumam ter um gás a mais em estreias de novos comandantes, mas não imaginei que o Lava Jato estaria murchinho, murchinho, sem gás nenhum, não imaginei que o nosso time “reserva” fosse jogar tão tranquilo e seguro (apenas 3 jogadores eram do time considerado titular).  Luan e Gustavo Gomez – nossa zaga “reserva” – jogaram muito, Marcos Rocha também, e ainda deu passe pro gol… Victor Luiz, errou algumas coisas, mas teve bons momentos no jogo… Deyverson, ligado no 220, fez o gol da vitória,  deu chapéu (foi pisado por Douglas por isso), deixou a gambazada revoltada por causa de uma piscadinha… (como chamar esses jogadores de reservas? Como chamar um Lucas Lima de reserva?), Thiago Santos foi bem, Felipe Melo jogou um bolão, Moisés, que entrou na segunda etapa, foi muito bem…  Willian entrou na segunda etapa também e, tão gentil, deu até uma “caneta” de presente pro Gabriel com os dizeres: “Recuerdos de Allianz Parque”… Duduzinho, que deu um trabalhão para os adversários (Mantuan que o diga), jogou demais e, por um pecado de alguns poucos centímetros, deixou de fazer um golaço – invadiu a área, passou entre quatro adversários e chutou, a bola bateu na trave de cima, pingou fora da linha do gol e Cássio conseguiu se safar.

E só deu Palmeiras no jogo – essa é a vantagem de se contratar muita gente boa, coisa tão criticada pela imprensinha meses atrás. Allianz lotado, a torcida “dentro de campo”, cantando sem parar, time jogando do jeito que a gente espera que ele jogue um derby. Além da defesa mais segura, mais forte e consciente, gostei também da atitude do time, e essas coisas são, sim, méritos de Felipão.

Embora o Palmeiras não tenha sido muito efetivo para conseguir o seu gol na primeira etapa e, por isso, tenha dado muitos chutões, embora tenha faltado ‘aquele’ passe, aquele acerto antes da finalização (Felipão consertaria isso depois), o Verdão comandou as ações, ficou muito mais tempo com a bola no pé, foi muito mais ao ataque (deu trabalho para a zaga ‘itakera’), acertou muito mais passes, roubou mais bolas, finalizou mais, teve mais escanteios. Pra se ter uma ideia, no primeiro tempo, quando o Palmeiras foi menos efetivo, tivemos chances com Hyoran, num chute cruzado, que passou perto e que Cássio não conseguiu pegar mesmo se esticando todo; com Deyverson, duas vezes, num chute frontal ao gol de Cássio e numa cabeçada que passou pertinho… O adversário, era uma pálida figura em campo. Cássio já fazia cera no começo do primeiro tempo.  E, nesses 45 minutos,tirando um chute de Jadson, que passou longe, o adversário não fez sequer uma finalização a gol, não cobrou escanteio algum. Weverton não sujou nem as luvas.

O Palmeiras atacava e o Lava Jato, só se defendia, colocando o time inteiro no campo de defesa. O desenho do primeiro tempo era esse:
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E não foi diferente na segunda etapa. Felipão acertou mais o time, trocou Thiago Santos por Moisés (e eu vivi pra ver o Felipão tirar um volante de campo), o Verdão foi pra cima – sofreu dois pênaltis e nenhum foi marcado pelo apitador – e abriu  o placar com um gol espertíssimo de Deyverson,  aos 11′. Marcos Rocha cruzou rasteiro, Deyverson, esperto, ganhou de Léo Santos e tocou pro fundo do gol de Cássio. E o Allianz, que já cantava sem parar, explodiu no gol. Festa no Chiqueiro!! Tchuuuupa, juiz!

O Lava Jato até tentou ir pra frente depois do gol tomado, mas não teve como.  Se time do Felipão quando tá em vantagem é difícil de ser batido, imagina com a torcida “dentro de campo”,  jogando também? A energia estava no ar, e não se sabia se ela vinha do campo pra arquibancada ou se era a arquibancada que energizava o campo. Palmeiras inteiramente focado no jogo, cheio de raça e vontade.

Deyverson estava bem na partida, mas como ele é meio destrambelhado,  e como o juiz estava “jogando” para os adversários, Felipão resolveu tirar o atacante e colocou Willian em seu lugar. Deyverson, ao sair, deu uma piscadinha para os lados do banco dos visitantes, alguns jogadores ali ficaram bravos,  levantaram do banco, xingaram (fazer selfie dentro do campo é bacaninha, né? Fazer embaixadinha, é do jogo, é malandragem. Chacoalhar as partes íntimas para a torcida adversária, depois de um gol, também pode. Nada disso é provocação, mas piscar é um “absurdo”) , Roger, o que ‘esqueceu’ a mão na cara de alguns parmeras, discutiu com Prass…

 

E cada hora era uma coisa pra agitar a parmerada. O BGod, que tinha acabado de entrar, tão gentil e hospitaleiro, deu uma caneta linda de “presente” para… Gabriel.  A torcida amou a “gentileza” do BGod…

Mas o árbitro continuava aliviando para o adversário, ignorando algumas faltas que eles faziam, ignorando as suas reclamações, e parecia se importar só quando as reclamações eram alviverdes. Felipão foi expulso por reclamação (o árbitro mete a mão no Palmeiras e não quer que ninguém reclame?)… Jogo tenso, como costumam ser os dérbis…

Mas não teve jeito. O Lava Jato não era de nada mesmo. O Palmeiras foi mais time, jogou mais e melhor, e saiu merecidamente com a vitória, com mais três pontos, com a torcida cantando feliz…  venceu o rival, a arbitragem, e, continua na briga pelo título.


Mas não é porque ganhamos, porque foi uma maravilha e ficamos todos felizes, porque a zoeira começou assim que o juiz apitou o final de jogo, porque os memes apareceram… que podemos esquecer e deixar de falar que, DE NOVO, o Palmeiras FOI MUITO GARFADO NUM DERBY. Isso é recorrente, é absurdo e  aviltante, e não parece ser por acaso. Teria o dedo da CBF nisso, uma vez que ela não toma nenhuma providência a respeito dos apitadores que fazem esse servicinho a cada confronto entre os dois times? O Palmeiras continua sendo roubado… e o Lava Jato continua sendo beneficiado… e a imprensinha continua tirando o foco – com tanta coisa errada feita pela arbitragem, ela, depois do jogo, só falou da piscadinha.

E não foi pouco o prejuízo que a arbitragem causou ao Palmeiras. Início de jogo, Léo Santos derrubou Lucas Lima na entrada da área. Na hora, deu a impressão de pênalti, mas foi fora. No entanto, foi falta, foi muito falta. O árbitro viu, auxiliares viram, e nada foi marcado. Lucas Lima reclamou, com razão, e o juiz amarelou o jogador palmeirense. Para o infrator, nada;  para o Palmeiras, a não marcação da falta e o cartão para Lucas Lima. Estranho o livro de regras do árbitro…

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E o árbitro continuou invertendo critérios, faltas, irritando e pilhando o time do Palmeiras, enquanto  marcava qualquer encostada no adversário, principalmente nas proximidades da área.

Roger “esqueceu” o braço no rosto de Luan, e não levou cartão… depois acertou “sem querer” Gustavo Gomez… e nada – só na segunda etapa ele levaria um amarelo. A memória do árbitro para lembrar das regras funcionava, ou não, de acordo com a cor da camisa do jogador.

Na segunda etapa, o árbitro nos mostraria a que veio… Aos 8′ (um pouquinho antes do gol de Deyverson),  dois pênaltis foram cometidos pelos “itakeras”, em duas jogadas seguidas num intervalo de uns cinco segundos…na cara do árbitro e do auxiliar. Lances  bem fáceis de se ver, até de longe, mas o árbitro não assinalou nenhum deles.

O primeiro, cometido por Henrique em Deyverson… que já tinha tocado a bola quando foi tocado pelo corintiano. E isso é pênalti. Os árbitros “esquecem” as regras em dérbis, não?

Na sequência, Douglas chutou Marcos Rocha…

Como explicou Gaciba: “São duas jogadas em velocidade. Em ambas os jogadores do Palmeiras tocam na bola primeiro e depois recebem o chute. Na regra do jogo não fala em intenção, e houve o toque nas duas. Foi pênalti nos dois lances”.

E assim, nesse “jeitinho de apitar”, e se não faço confusão, são 9 anos de derby sem que nenhum pênalti tenha sido marcado a favor do Palmeiras, mesmo ele tendo sofrido vários. É muita coisa. Esquisito isso, não?

Mas teve mais coisa…  Deyverson deu um chapéu em Douglas e olha só o que o Douglas – olhando bem onde pisava –  fez na sequência do lance…

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O juiz “não viu” essa agressão, o bandeira também não, nem “o quarto árbitro, o quinto árbitro, o delegado, nem o tutor, nem o cara com o celular na mão querendo afastar o helicóptero que sobrevoava o estádio”… os profissionais  da emissora de TV, que tem “trocentas” câmeras, também “não viram” (se viram, fizeram de conta que não)… nem os jornalistas dos programinhas esportivos, com os vídeos disponíveis, com imagens mil…

Ah, se fosse o Felipe Melo a pisar em alguém… Se fosse ele, teria recebido o vermelho na hora, claro; a imprensa falaria dessa agressão o dia inteiro, em todos os programas, por dias seguidos, as imagens seriam mostradas dezenas de vezes e por todos os ângulos possíveis; ele seria o maior vilão do futebol, e você seria sutilmente convencido a achar que a expulsão foi pouco, e que ele não serve para o seu time.  Essa maneira seletiva de agir é “desonestidade” que fala, né?

Um dia essa “casa” cai…  O que importa agora é que o Palmeiras jogou muito bem, superou o rival, a arbitragem mandrake e continua na briga pelo título do Brasileiro… quanto ao técnico estreante, é melhor Jair se acostumando…  não vai ter moleza contra o Verdão.  

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Alguém tem que tomar providências contra esse “Esquema Crefisa” (Crefisa? AHAM),  que, dizem, “beneficia” tanto o Palmeiras…

Já não bastam os gols de mão validados sem problema algum, e sem interferência externa, soladas e cotoveladas que ficam sem punição, impedimentos absurdos e inexistentes (“perigo de gol”) que são marcados… gols impedidos que são validados… jogadores agressores cujas faltas não são nem marcadas, e para quem os cartões vermelhos nunca são mostrados… inúmeros pênaltis cometidos e não marcados pelas arbitragens – teve campeonato em que durante 34 rodadas os árbitros não conseguiram enxergar um único pênalti, dos muitos cometidos por um mesmo time -, pênaltis inventados para um mesmo time… árbitros fazendo resultados, decidindo partidas e campeonatos…  jogador que é expulso pela “fama”… agressões consideradas lances normais de jogo… tribunal que denuncia jogador de um time por imagem (imagem que ninguém viu), mas ignora as imagens que denunciariam gravemente outros jogadores…

A coisa é tão descarada, tão cara de esquema, que coitado daquele que reclamar de ser garfado. Será denunciado pelo tribunal no dia seguinte e ameaçado de punição (as declarações e notícias sobre a denúncia  e o que pode acontecer aos reclamões subtraídos pelo apito – situações que a imprensinha faz questão de ampliar – , não são nada mais do que ameaças, um “cala a boca e fica pianinho aí” para os próximos que pensarem  em se insurgir contra o status quo).

E no status quo “brazilis”,  no modelo  (i)moral vigente no país, o “metralha que rouba a moedinha do Tio Patinhas” é o certo, é o “esperto”, e se vangloria disso;  o Tio Patinhas, que foi roubado, que é sempre o alvo dos ladrões, que sempre tem que lidar com os que querem tomar algo dele, é o errado, é o que está com mimimi, é o motivo de chacota;  não pode reclamar de ser roubado.  Como exigir/esperar lisura, moral de quem não tem? Como reclamar da falta de moral num país que louva o corrupto, que glorifica o trambique, o “levar vantagem sobre o outro” de toda e qualquer maneira possível”?

Um polvo enorme, de grandes tentáculos… e, agora, esse ‘polvo’ mostrou a sua cara de vez na final do Paulistão, ou melhor, do Apitão 2018….

Uma vergonha, uma sujeira,  e com a participação, pasme, da Federação Paulista de Futebol.

Quem não sabia o que aconteceria, não é mesmo? Saber que os muleteiros do apito seriam favorecidos pela arbitragem de alguma maneira, todo mundo sabia, mas se pensava que ficaria no de sempre, no usual, no jogador que agride o outro, cospe nele e não é expulso, no gol impedido que é validado (como acontecera no primeiro jogo), ou no gol de mão, escandaloso, que a arbitragem finge que não vê… na falta marcada pra um e ignorada pra outro… nas faltas invertidas (o árbitro inverteria 18 faltas na decisão do campeonato), no “segurar um time em campo” e dar aval para o outro fazer o que quer… Mas, para a indignação de muitos, a coisa foi muito além e trouxe à superfície a ponta de um provável iceberg de sujeira.

De novo, os adversários se favoreceram com o uso de interferência externa na arbitragem (nos três últimos derbis, é a segunda vez que isso ocorre)… e agora em uma final, e da maneira mais vergonhosa possível.

O Palmeiras teve um gol anulado por impedimento, dois pênaltis não marcados, um terceiro, no toque de Henrique, também foi ignorado por Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, o árbitro, e por seus auxiliares também. Lances capitais, que podiam decidir a partida e o endereço do título.

No lance do gol, aos 5′ de jogo, Lucas Lima cobrou a falta,  Bruno Henrique(?) desviou e Willian guardou de cabeça. O bandeira prontamente apontou impedimento. Eu estava do lado oposto no estádio, não dava pra ter certeza. Quando fui ver as imagens no dia seguinte, na Rede Goebbels eram imagens de PS (achei estranho isso e achei estranho que Willian, na imagem, estivesse com as pernas tão abertas, destoando de qualquer um dos outros jogadores). Mas todo mundo falou que estava impedido, então, deixei pra lá.

Ontem, cismei de rever, e não tenho certeza desse impedimento… Também não tenho certeza se alguém que esperava uma bola pelo alto teria o peso do corpo todo em uma perna só, em um joelho só… se precisasse saltar (não precisou), não conseguiria nunca… pra saltar é preciso que o peso do corpo esteja sobre as duas pernas. No entanto, mesmo com essa imagem esquisita (da Goebbels), de perna esticada demais, não me parece que ele estava impedido… o corpo está bem atrás do corpo do corpo do adversário, que está mais à frente, e ele não tem a perna tão comprida assim, para ela ultrapassar essa distância. Não posso cravar, é verdade, mas esse impedimento é, no mínimo, “desconfiável” e, por isso, posto as imagens aqui… As duas primeiras são da rgt…

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Essa, de um outro ângulo, do momento em que Bruno Henrique toca a bola, mostra que a perna do Willian não estava tão esticada quanto estava na imagem acima… Façam as suas análises.

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Também no primeiro tempo, Borja foi seguro na área. E desse lance não tenho dúvida. Segurar um atacante na área, com a bola em jogo, é pênalti sim. O braço direito de Ralf, no peito de Borja, impede que ele avance, a mão esquerda o puxa pelo ombro, também fazendo força contrária para impedir que ele chegue na bola. Borja foi seguro na área, em uma disputa de bola, e o árbitro Marcelo  Aparecido Ribeiro de Souza nada marcou, e muitos jornalistas, com a maior cara de pau, dizem que não foi nada, que ele se jogou (vamos observar na Copa do Mundo como o critério vai mudar)…

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Um outro lance, bem significativo, ocorrido depois do pênalti em Borja, também foi ignorado pela arbitragem. O toque de Henrique, dentro da área e com braço afastado do corpo . A TV, que anda ajeitando as imagens para elas parecerem outra coisa – como fez com o toque na mão de Antonio Carlos, FORA DA ÁREA, na primeira final –  diria que foi na barriga… só se a barriga de Henrique ficar nas costas, onde estava o braço, né?

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E aí, o lance, capital, do pênalti em Dudu (a imprensinha, que legitima muita coisa errada, focou – e foca – só no lance em Dudu – porque insiste em dizer que ele não sofreu falta – fazendo de conta que o pênalti em Borja e o toque de Henrique não existiram)

Aos 26′ do segundo tempo, o Palmeiras no ataque (o jogo todo foi nessa dinâmica de o Palmeiras atacar e o outro se defender. Pra se ter uma ideia, o goleiro Cássio tomou um amarelo aos 16′ do primeiro tempo por… cera), Palmeiras precisando de um empate, Dudu (ele tava dando um trabalhão para os lava jato) recebe passe de Lucas Lima e é atropelado por Ralf. É atingido, por trás, na coxa (antes do toque na bola), no pé direito e depois no esquerdo.

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O árbitro, bastante convicto no lance, marcou o pênalti. Na hora,  Ralf nem reclamou… mas, seus companheiros ficaram inconformados,   aí começou a bagunça, o teatrinho mambembe da farsa e picaretagem. Depois de 8 minutos, de muita confusão, revolta, indignação, depois de coisas que todos sabíamos bem o que era, mas não tínhamos como provar, o árbitro desmarcou o pênalti… o jogo seguiu até o final, terminou. Vieram as cobranças de pênalti e o título ficou com o adversário.

Só depois depois de algumas horas, no dia seguinte, e nos outros também,  as peças começaram a aparecer e a se encaixar…

Logo depois do jogo, com as reclamações do Palmeiras sobre o “apitaço”, sobre a interferência externa (deu na cara demais), proibida e passível até da anulação da partida, a Federação Paulista alegou que o árbitro não iria se pronunciar.

Na súmula da partida, Marcelo relataria que, no momento em que marcou a penalidade máxima, os jogadores corintianos protestaram contra a marcação e queriam que ela fosse anulada, reclamavam com o 4º árbitro, com o bandeira… relatou que o 4º árbitro disse pra ele “Canto”, mas ele não entendeu por causa do barulho da torcida, então, ele se aproximou e o 4º árbitro lhe disse: “Marcelo, pra mim, ele toca na bola, mas a decisão é sua” (tocar na bola não exime o jogador do atropelamento, do pênalti cometido, não é mesmo? Jaílson, num outro derby, também foi na bola primeiro, fez a defesa, e foi punido… duas vezes – também por interferência externa -, com pênalti e expulsão por causa da falta que fez na sequência dessa defesa. A regra muda de acordo com a cor da camisa? Para arbitragem e imprensa parece que muda sim). E como ele, juiz, achou que a visão do 4º árbitro era melhor do que a dele (que estava pertinho do lance), ele decidiu pelo escanteio. Informou ainda que a partida ficou paralisada 7 minutos.

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A situação foi a mesma desse outro pênalti – mais light – aqui cujas análises foram completamente diferentes… Esse aqui, todo mundo achou muito pênalti… até o Juca Kfouri, que agora diz que não foi pênalti em Dudu… esperteeeeenho…

Era estranho… ficava claro nas imagens que o quarto árbitro passara um tempão sem dar nenhum indicativo de que tinha visto algo, de que tivesse algo que quisesse comunicar ao juiz… E mais estranho ainda era o juiz, que marcou o pênalti com tanta convicção – um árbitro só pode assinalar um pênalti se ele tiver certeza do que viu -, aceitar prontamente que um outro, que estava mais longe, tivesse visto melhor do que ele. Que um outro o fizesse desver o que ele vira com tanta convicção. E por que essa comunicação entre os dois levaria tantos minutos?

O juiz, assim que o pênalti foi marcado, passou a ser muito pressionado pelos corintianos, era empurrado, gritavam com ele, Sheik o puxava pelo braço, e o juiz “bonzinho”, nada fazia. O quarto árbitro continuava lá na dele, cercado de enlouquecidos reservas que reclamavam até não querer mais… o mais interessante nesses momentos todos foi observar no vídeo que Balbuena pedia “imagens”… 😉

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Estranho observar também, que o árbitro, mesmo tendo o quarto árbitro por perto… parecia querer uma comunicação visual com alguma outra pessoa, parecia esperar uma informação, orientação de alguma outra pessoa… Que parte do jogo é essa que o torcedor desconhece?

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Segundo Salvio Spinola mostrou em um vídeo (de onde essas imagens foram tiradas), era para Dionísio Roberto Domingos, o diretor de Arbitragem da Federação Paulista (!?!) que ele olhava.  O dirigente da FPF, com quem Carille parecia discutir (Carille querendo a anulação de uma marcação do juiz e cobrando isso do dirigente da FPF?) ,  era a pessoa de quem o árbitro  parecia esperar alguma coisa…

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Veja o vídeo…

Então, mais imagens começaram a aparecer, as pessoas começaram a entendê-las melhor, e as versões do árbitro começaram a mudar… A bravata do “foi o quarto árbitro quem me disse que viu o Ralf tocar primeiro na bola” caía por terra com um vídeo mostrando uma movimentação estranha da arbitragem em campo…

https://www.youtube.com/watch?v=KBt2sucK1Qw

E foi assim, com imagens inquestionáveis, que surgiu a figura do quinto árbitro na “conversa”… Quinto árbitro que não poderia ter ido lá passar informação nenhuma – na verdade, ele não poderia ter ido até lá para nada. Isso não é permitido. E ficava bem claro pelas imagens, o 4º árbitro só “viu”, ou “lembrou que viu” o Ralf tocar primeiro na bola depois que o quinto árbitro foi falar com ele.

Já estava bem errada a coisa e cada vez mais suspeita, mas outra pergunta pairava no ar: Quem tinha passado informação para o quinto árbitro, para que ele fosse até lá soprá-la ao quarto árbitro??

Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza,  já tinha dado uma mudadinha na sua versão, dizendo que reunira os jogadores e perguntara para Ralf  – o cara que fez o pênalti – se ele tinha tocado primeiro na bola. Um pênalti que poderia dar um gol ao Palmeiras e talvez o título, e o juiz foi perguntar ao Ralf, do outro time, se ele o fez? “Inocente” o juiz, né? E se era para o infrator determinar se cometera o pênalti ou não, baseado em quê o árbitro assinalara  a infração, e com tanta convicção?

Mas, então, o Palmeiras que têm câmeras no estádio também, divulgou uma imagem que ninguém tinha… e que, muito provavelmente, muita gente não sonhava que fosse aparecer…

Antes de o quinto árbitro ir até o quarto árbitro “lembrá-lo” de que ele tinha visto o Ralf tocar na bola primeiro, ele teve alguma informaçãozinha soprada por…  Dionísio Roberto Domingos, diretor de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol, é mole? A Federação Paulista metida nisso? Que nojo!

E, repare nas imagens, o dirigente da Federação Paulista, indecentemente empenhado em anular a marcação do pênalti em Dudu, teve uma ajuda que quase passa despercebida… a do delegado da partida… A que “deus”, ou “deuses” serviam essas pessoas todas, tão empenhadas para que o Palmeiras não cobrasse o pênalti, ou melhor, para que o Palmeiras não tivesse nenhum pênalti para cobrar? Será que foi por isso, por quererem que o Palmeiras não tivesse chance alguma de fazer gol que nenhum deles se intrometeu quando o pênalti em Borja não foi marcado, quando o toque de mão de Henrique foi ignorado?

Vergonha das vergonhas, sujeira das sujeiras, a Federação Paulista metida num imbróglio, desrespeitando regras e regulamento para evitar que o Palmeiras cobrasse um pênalti (conquistasse um título?)…

 

https://www.youtube.com/watch?v=oYcmqQSvdeU

Olha as figuras aqui, à volta do quinto árbitro… Os três, que não poderiam intervir na arbitragem… os dois (dirigente da FPF e delegado) que, pelo regulamento, não poderiam nem estar ali.  A interferência externa desenhada…

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O diretor de Arbitragem da FPF saiu da entrada do túnel, foi até a beira do campo onde o quinto árbitro estava cercado por corintianos e onde já se encontrava o delegado da partida. Esperou um pouco, pra que os jogadores se afastassem (tinha jogador do Palmeiras por ali também), e se aproximou, disse alguma coisa e voltou para o lugar de onde tinha saído. E só depois desse encontro entre o delegado, o representante da Federação Paulista e o quinto árbitro é que o “aplicativo desmarcar a penalidade” começou a funcionar. Até então, o pessoal da arbitragem tava cada um quietinho no seu canto…

Fica tudo muito claro… O quinto árbitro,  que antes do contato o delegado da partida e com Dionísio (que poderia ter sido apenas visual – e isso não tiraria o dolo da ação – mas as imagens mostram que algo foi dito), também estava lá, na dele, depois da aproximação, e só depois da aproximação, ele se dirigiu rapidamente até onde estava o quarto árbitro, falou com ele, esse quarto árbitro, por sua vez, relatou algo ao juiz e, SÓ ENTÃO, o pênalti foi desmarcado. Não precisamos ser muito espertos para saber o que aconteceu, não é? Para saber que foi um “telefone sem fio”, um “mecanismo” com a participação de um monte de gente.

Salvio Spinola, ex-árbitro e comentarista de arbitragem na TV, afirmaria: “Quinto árbitro não pode participar de decisões técnicas. Ele deve ficar sentado esperando alguma lesão. Não pode participar das decisões”.

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E se não pode participar, por qual motivo e com qual interesse, teria ele participado?

E tem mais uma participação proibida nisso, a do representante da Federação Paulista… certamente,  Dionísio Roberto Domingos, o diretor de arbitragem da FPF, não saiu de onde estava, para ir até o quinto árbitro dizer: “Migo, avisa lá o Marcelo (juiz) que a cueca dele tá entrando na b%nda”. Né?

Cara de mutreta, cheiro de mutreta, e imagens comprovando isso… A troco de quê? A mando de quem? De onde partiu a informação primeira (ordem?)? Teria vindo da declaração de PCO no ar, durante a transmissão da Globo? Do ex-árbitro que se cansou de favorecer o Lava Jato?

Dionísio estava dentro do campo. Ele não poderia estar. Não pode ficar ninguém nem na porta dos vestiários. Há uma determinação de que ninguém mais pode ficar ali. Nem presidente de clube pode ficar, nem diretor, nada. “, diria Antonio Olim, o presidente do TJD-SP, a um canal de TV, depois de ver as imagens. Não poderia, mas Dionísio estava dentro do campo, ele se encaminhou até o quinto árbitro, se aproximou dele. Levou alguma informação que fez o quinto árbitro, também descumprindo as regras, se dirigir até o quarto árbitro para lhe informar de alguma coisa…

E por que essas pessoas fariam algo que não lhes é permitido? Por que iriam contra uma determinação? Por que tinham pressa? Por que precisavam interferir na arbitragem? Por que queriam tanto interferir para anular um pênalti legítimo (foi legítimo sim) , mas não quiserem interferir para marcar o pênalti em Borja, o toque de Henrique? Por que ninguém interferiu  quando marcaram impedimento numa jogada legal do Palmeiras na primeira final? Por que ninguém interferiu quando o Palmeiras tomou aquele gol impedido no derby do segundo turno do BRA 2017? Por que a interferência externa sempre para um time só ser beneficiado? Quem estaria por trás desse mecanismo? Quem seria o mandante?

O Delegado Olim teria citado o uso do VAR, mas depois teria recuado, dado uma desculpa…

https://www.youtube.com/watch?v=uCzlhlg5P1o

Claro, né? Se o VAR ainda não está em uso, esse equipamento, e a pessoa responsável por ele, não poderiam estar no Allianz, na final do Paulistão. Admitir o uso do VAR seria admitir que a Federação Paulista fez uso de um recurso que ainda não está aprovado… seria admitir que fez uso do recurso ilegal… e para um time só, num jogo valendo título, o que tornaria a coisa muito pior do que já é. E valeria um processo contra a FPF e contra a CBF também.

O Palmeiras apresentou pedido de instauração de inquérito (Art. 81). Ao final do inquérito, o Palmeiras terá a prerrogativa ou não de requerer a impugnação. O TJD vai analisar as imagens – que são tão óbvias, e só não verá a interferência externa na arbitragem quem não quiser ver.

Não queremos esse troféu manchado, sujo. Mas queremos, sim, provar o que aconteceu,. E o Palmeiras que vá até a Fifa se preciso for.

Foi muito grave, foi vergonhoso, foi nojento demais, com cara de coisa orquestrada (e escancarada), de “mecanismo”…  Como se fosse em um reality show, os envolvidos se esqueceram das câmeras… e elas mostraram tudo. E é  fácil sabermos o porque de tanta gente envolvida na anulação dessa marcação de pênalti, na não marcação de pênaltis, na omissão da imprensa… o porque de tanta coisa errada… Sem os erros das arbitragens nas duas partidas, o título mudaria de endereço… e o pessoal do “Esquema Crefisa”, do “status quo” do futebol, parece que não queria que isso acontecesse de jeito nenhum…