Campeonato Brasileiro 2023 – Segundo Turno

20a. rodada (19/08) – CUI 0 x 2 PAL
Árbitro: Andre Luiz Skettino Policarpo Bento (MG) -Wagner Reway (PB)

Rony foi chutado no rosto e tanto a arbitragem (não estava difícil para o árbitro ver, não é mesmo?) quanto o VAR, que teria a obrigação de ver o lance e avisar ao árbitro que era lance para vermelho, preferiram dormir…

E na press, que faz de tudo para emplacar a narrativa de “Palmeiras  beneficiado”, teve quem dissesse que o jogador do AME não levantou muito o pé, o Rony é que se abaixou até onde estava o pé do jogador (“tadinho” dele) que chutou seu rosto.

 

22a. rodada (03/09) – COR 0 x 0 PAL
Árbitro: Anderson Daronco (RS) – VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP)

Jogador do Corinthians “esquece” de disputar a bola e atinge Endrick com um soco (e mais um tranco nas costas quando ele já estava no chão). O banco do Palmeiras, ali pertinho do lance, se revoltou, mas o Varbitragem fez de conta que não viu.


 

24a. rodada (21/09) – GRE 1 x 0 PAL
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ) – VAR: Frederico Soares Vilarinho (MG)
Pênalti em Endrick, não marcado pela arbitragem e ignorado pelo VAR; cotovelada no rosto de Gómez, também ignorada pelo VARbitragem.

 


29a. rodada (25/10) – PAL 5 x 0 SAO
Árbitro: Raphael Claus (SP) – VAR: Daiane Caroline Muniz dos Santos (SP)
O time do São Paulo fez cera, tentou arrumar briga com os palmeirenses em várias oportunidades. Além de não terem sido rigorosamente punidos por isso, o árbitro terminou o segundo tempo sem dar um único minuto de acréscimo. Tudo bem que o Palmeiras vencia por 5 x 0 (fora o gol anulado), mas não cabe ao árbitro ficar com “dozinha” de quem está perdendo, mesmo porque, saldo de gols é critério de desempate.

(Mais à frente, a importância do saldo de gols ficaria evidente. Nas últimas rodadas do campeonato, veríamos abrir-se a possibilidade de o título ser decidido pelo saldo de gols.)

31a. rodada (01/11) – BOT 3 x PAL 4
Árbitro: Bráulio da Silva (SC) – VAR: Rafael Traci (SC)

A imprensa e o clube do “John Tex” fizeram um escarcéu, esgoelaram até não querer mais, na tentativa de fazer parecer benefício a aplicação acertada da regra na expulsão de Adryelson – que chutou, puxou a camisa e pegou o tornozelo de Breno Lopes quando ele ia entrar na área com bola dominada. Pra eles, os árbitros podem esquecer de aplicar as regras à vontade contra o Palmeiras, mas não podem aplicá-las em seu benefÍcio nunca. Eles parecem esquecer que as regras devem ser aplicadas a todos, igualmente.

 

Foi marcado pênalti de Rony, que não fez pênalti algum… Esse pênalti mandrake, poderia ter fabricado a vitória do Botafogo,  caso Weverton, goleiro do Palmeiras, não tivesse feito a defesa.

                                                                      

35a. rodada (26/11) – FOR 2 x 2 PAL
Árbitro: André Luiz Skettino Policarpo Bento (MG) – VAR: Carlos Eduardo Nunes Braga (RJ)
Marcos Rocha (PAL) foi pisado e seu agressor continuou em campo. O interessante é que esse mesmo árbitro, no jogo São Paulo x Fluminense, depois de ir consultar o  Var, expulsou Gabriel Neves por uma falta praticamente idêntica. 

 

                             


36a. rodada (29/11) – PAL 4 x 0 AME
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO) – VAR: Rodolpho Toski Marques (PR)

Com 5 minutos de jogo, Rony (PAL), em velocidade, ia invadir a área com bola dominada. Foi parado com uma entrada dura (um atropelamento) do goleiro Jori (AME) que causou uma fratura no antebraço direito do atacante, tirando-o do jogo. Rony precisou se submeter à uma cirurgia depois. O árbitro do jogo, Wilton Pereira Sampaio, entendeu que foi uma trombada normal (é mole?) e nada marcou. O VAR chegou a analisar se deveria recomendar a expulsão do goleiro (e deveria), mas deixou o jogo seguir.

         

                               

37a. rodada (03/12) – PAL 1 x 0 FLU
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC) – VAR: Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (RN)

Na penúltima rodada do Brasileiro 23, o Palmeiras, quase campeão, jogava contra o Fluminense buscando uma vitória. O jogo era praticamente uma decisão para o Palmeiras.

Um gol de Breno Lopes foi anulado porque a bola teria saído antes do passe de Marcos Rocha. O surreal da coisa é que o gol foi anulado e o VAR não pode confirmar se era pra anular mesmo… Na TV, as imagens não eram conclusivas. No áudio do VAR, divulgado depois, é dito: “Não tenho uma visão clara se a bola saiu ou não”. E mesmo assim, anularam. A câmera que deveria ajudar a confirmar ou não a saída de bola, não estava disponível no momento. Segundo Wilson Luiz Seneme, o responsável pela arbitragem na CBF, houve uma queda de energia e o equipamento ficou indisponível.

 

   

Esses foram os “benefícios’ para o Palmeiras no Brasileiro 23… “Fácil” ser campeão assim, não é mesmo? E ainda tem quem diga – alguns vigaristas dizem – que fomos beneficiados. 

 

 

Já cansei de reclamar aqui no blog sobre o não cumprimento das regras em jogos do Palmeiras, em lances que esse “não cumprimento das regras” o prejudica…  Também já me cansei de reclamar da postura, desonesta em muitas oportunidades, de alguns representantes da imprensa esportiva… 

Estão sempre legitimando o ilícito, fazendo o errado parecer certo e vice-versa. Já legitimaram, na cara dura, a interferência externa, quando ela ainda era proibida… legitimaram a falácia do “se tocar na bola primeiro e depois acertar o jogador, não é pênalti”… legitimam o dois pesos e duas medidas o tempo todo… distorcendo as regras de acordo com a conveniência.

E é por isso que vemos alguns absurdos acontecerem sem que a imprensa esportiva dê um pio sobre eles,  sem que ela se indigne com o não cumprimento das regras.

Por exemplo, desses lances que você vê nas imagens abaixo (a maioria deles, ocorridos nessa temporada), alguns são bastante semelhantes, mas adivinha quais foram os únicos (dois) que resultaram em cartão vermelho?  Acertou se você disse que só os cometidos por Mayke e Zé Rafael, jogadores do Palmeiras, acabaram em expulsão. E por que, tantas outras soladas, murro na cara, tesouras, passaram batido? As regras não são as mesmas para todos?

A imprensa não deu um pio sobre essas “faltinhas” que ficaram impunes, mas teria feito um escarcéu se fosse um palmeirense a não receber punição… os únicos que reclamaram foram os torcedores dos clubes prejudicados pelo apito e, nos casos recentes, prejudicados pelo VAR. E essa “dinâmica” acontece também em lances de gol, de pênalti…

E a mesma imprensinha, que chama as nossas reclamações de “choro”,  a mesma, que finge não ver as muitas vezes em que a regra é “esquecida” de ser aplicada para alguns (sempre os mesmos), a que “nem percebe” as várias situações em que o VAR “dorme” por conveniência, a mesma que finge não entender que as nossas reclamações se dão (só) por isso, está se reinventando agora…

Agora, acredite, ela reclama de um acerto da arbitragem!?!?

Sábado, no jogo Sport x Palmeiras, no finalzinho da partida, quando o Palmeiras vencia por 1 x 0, o árbitro marcou uma penalidade para o Sport depois de uma bola bater no braço do jogador Rony.

A princípio, eu achei a marcação correta, a bola tocou no braço do Ronny. Mas, logo em seguida, me veio o questionamento: O pênalti sempre é marcado porque quem o cometeu teve algum ganho tático/alguma vantagem sobre o time que está atacando, porque tentou impedir o adversário de chegar ao gol, colocou o braço/mão na bola para atrapalhar/desviar uma jogada do outro time… Mas qual a vantagem, o interesse do Palmeiras, de Rony, sem nenhuma marcação, sem nenhum adversário por perto, em interceptar uma bola que um outro palmeirense chutou para colocar fora da área? 

Nem deu tempo de eu ir procurar a regra para tentar entender… O árbitro, alertado pelo VAR, foi consultar as imagens e, seguindo o que diz a regra (algo meio inédito em se tratando de Palmeiras)  acertadamente anulou  a marcação.

E se o árbitro agiu corretamente, se agiu de acordo com o que diz a regra, não há o que reclamar, não é mesmo? Sabe de nada, inocente…

O “rotten side” da imprensinha – aquela parte da imprensa que, tentando parecer que sabe muito, argumenta com “porque sim”, a que parece abdicar de pensar, e que está sempre se contradizendo pra fazer valer o seu “porque sim – entrou em ação…

Ainnn, “nesse vídeo você vê argumentos para o pênalti do Rony não ser marcado – os argumentos a que ele se refere são as determinações da regra  – o problema mesmo é que outros são assinalados assim… A arbitragem rasileira é cada jogo de um jeito” – será que para o jornalista platinado uma vez  que outros árbitros já erraram e assinalaram assim, o árbitro fazer o certo se torna um problema, se torna errado? É isso? O árbitro deveria ter errado também (jogado a regra no lixo) só para não ser cada jogo de um jeito? Eu, hein?

O outro, então, não deve nem ter se dado conta da asneira dita. “Uma coisa é a regra. Perfeito! Outra é usarem a regra para um lance que não tem nada a ver”. Quer dizer que para lances que não têm nada a ver (e quem determina o que tem ou não a ver? Ele?) a regra  não deve ser usada? Com a maior cara dura, ele inventa um adendo para a regra, que, segundo o entendimento do sujeito, não deveria ser usada para lances que não têm nada a ver. Esse é o tal do argumento “porque sim”. Só porque o alecrim dourado queria, o árbitro e o VAR tinham que deixar a regra de lado e manter a marcação do pênalti? Maoeee!  

 E o que diz a regra?

As informações estão lá no site da CBF https://www.cbf.com.br/amp/a-cbf-linha-de-atuacao/temas-tecnicos-maos?_twitter_impression=true

…………………….
Não há o que discutir, não é mesmo? Que o Sport reclame da marcação, mesmo não tendo nenhuma razão para reclamar, eu até entendo. Afinal, o time pernambucano anda meio próximo da zona de rebaixamento. E a reclamação acaba servindo para mudar o foco, para “jogar pra torcida” e acalmar os ânimos…

Mas a imprensa (parte dela), dos elementos que arrotam virtudes, profissionalismo e isenção – que muitos deles acabam demonstrando não ter -, a imprensa,  que tem/deveria ter compromisso só com a informação e a verdade, não pode fazer esse joguinho sacana de induzir o torcedor a achar que o certo é errado, o errado é certo (e ela não anda fazendo isso só no futebol)… que apitar dentro das regras está errado porque sim… como fez um certo analista de arbitragem por aí… Ainnn, pela International Board a anulação está correta, mas pra mim, é pênalti.

Feio demais isso. Desse jeito, vamos começar a pensar que essa parcialidade toda, que anda matando o profissionalismo de muita gente, não é motivada só por clubismo… e tem mais gato nessa tuba…

 

 

 

 

 

 

 

 

 

https://www.cbf.com.br/amp/a-cbf-linha-de-atuacao/temas-tecnicos-maos?_twitter_impression=true

 

Atualmente, as mídias sociais acabam servindo, de maneira mais rápida que os blogs, para que a gente diga o quer quer dizer, reclame do que quer reclamar. Por conta disso, é que pouco tenho escrito aqui. No entanto, existem momentos , em que o textão  fica melhor no blog.

O Palmeiras foi campeão Paulista, em cima do rival, foi delicioso, nos alegramos e comemoramos bastante, zoamos a gambazada até não querer mais e, então, viramos a página, porque o campeonato brasileiro teve início… 

Enquanto parte da nossa torcida – aquela parte que só tem olhos para a “grama do vizinho” e, mesmo assim, a enxerga muito mais verde do que ela realmente é – reclama do futebol do time, dos jogadores, do técnico -, e só consegue enxergar isso (tá na moda agora, entre os mais “ingênuos”, digamos assim, torcer contra o próprio time para que caia o técnico, ou saiam determinados jogadores), algumas outras coisas, já tão conhecidas nossas, continuam acontecendo…

O Palmeiras, que vem jogando melhor do que vinha jogando nas primeiras partidas, tem se mostrado mais ofensivo, tem contado com Lucas Lima jogando mais, Zé Rafael também tem melhorado… E o Verdão é o único time invicto da competição, é o  6º colocado, com os mesmos 17 pontos que Fla e Vas (5º e 4º), com 1 ponto a menos que Sao e Atl-MG (3º e 2º) e 3 pontos a menos que o Int (líder do campeonato)… no entanto, o Palmeiras tem 1 jogo a menos que Int, Sao e Fla.  Tem muito campeonato pela frente ainda, e o Palmeiras está na briga sim. 

Mas, pra variar, vem sendo prejudicado pelas arbitragens. E, em tempos de VAR, que tem à sua disposição imagens dos lances, de vários ângulos, para validar ou não gols, para confirmar ou não cartões vermelhos… pra ajudar o árbitro de campo a não cometer erros graves, não deveria mais estar acontecendo de arbitragens estarem interferindo tanto nos resultados dos jogos, não é mesmo? Estranhão isso…  

Já tínhamos visto no Paulista, nas semis, nas finais (e não só nessas ocasiões), como o VAR atua de maneira seletiva… E no Brasileiro a coisa vai de mal a pior, e com nuances bem estranhas… que ficam cada vez mais evidentes para os que acompanham o “esporte bretão”… “erros” de arbitragem, VAR que atua de maneira seletiva em lances iguais, narradores e comentaristas que omitem comentários, ou já dão um veredito, de cara (dependendo do time), legitimando os “erros”, imagens de lances capitais são escondidas, não são claramente mostradas para o telespectador…

  • Contra o Goiás, tomamos gol em falta inexistente…
  • Contra o Fluminense, um gol de Veiga foi anulado sem que houvesse um motivo pra isso…
  • Contra o Inter, deram um pênalti contra o Palmeiras, num toque involuntário de Luan.  Aí, no jogo seguinte…
  • Contra o Bragantino, não deram um pênalti para o Palmeiras (nem mesmo o VAR), em toque do jogador adversário (no jogo Bra x Sao, foi marcado um pênalti a favor do Bra em lance idêntico)

E, no domingo, o Palmeiras recebeu o Sport no Allianz… 

O Palmeiras, assim como nos dois jogos anteriores, apresentou evolução. Mesmo sem Luiz Adriano, Patrick de Paula, Gustavo Gómez, que foram poupados, sem o Pitbull (estava no banco), Marcos Rocha (também no banco e entrou depois), o time teve mais posse de bola ofensiva, criando várias oportunidades de gol (desperdiçamos umas boas chances de marcar). Parece que Luxa vai acertando o meio de campo e recuperando o futebol de Lucas Lima, fazendo Zé Rafael render mais… 

Já no início, tivemos chances com Mayke, Willian e Lucas Lima, mas, aos 10′, quando o jogo estava 0 x 0, o árbitro Diego Pombo Lopez – que havia deixado o futebol durante um bom tempo para participar de um reality show (devia ter continuado por lá) – marcou um pênalti para o Sport.  Me pareceu que Wesley empurrou mesmo o jogador adversário, mas na falta de imagens aproximadas – e por que não mostraram o lance de perto? – não tive muita certeza.

O Sport cobrou e abriu o placar. Weverton quase pegou… Ainda no primeiro tempo, o Palmeiras virou o jogo.  E com dois golaços.  O primeiro, com William, que, veloz, e de surpresa, interceptou uma bola atrasada para o goleiro, tirou ele da jogada, e, praticamente sem ângulo, quase da linha de fundo, mandou ela pra rede. Uma lindeza! O segundo, da virada, foi de Zé Rafael. Palmeiras no ataque, e o Zé Rafael recebeu fora da área e guardou um pombo sem asa. Foi um escândalo de lindo o gol do Zé. 

 

Na segunda etapa, o Palmeiras estava bem; perdia muitas chances de ampliar, é verdade, mas tinha o controle do jogo.

Zé Rafael fez uma falta mais dura e levou um amarelo… ok. A moça da TV, a comentarista, disse na transmissão que o Zé deveria ter levado vermelho (o lance era pra amarelo mesmo, não era uma chance clara de gol, tampouco ele estava sozinho ali)… Mas não é que um tempinho depois, como se tivesse ouvido a comentarista dizendo o que ele deveria ter feito, como se tivesse recebido um “Pombo-correio” (?), o árbitro inventou uma situação para expulsar o Zé Rafael? 

Numa disputa de bola normal o adversário simulou ter sido agredido… e o Pombo, o árbitro, não só achou que era falta, como era falta pra cartão amarelo, o segundo de Zé Rafael, que foi expulso. O Palmeiras sentiu a expulsão, acabou vacilando numa jogada de ataque do Sport e tomou o empate. 

Mas veja só a falta  que o “seo” Pombo assinalou, e com amarelo…

……….

E veja, na imagem abaixo, onde estava o árbitro no momento da falta… e mesmo assim, estando atrás da jogada,  ele teve “convicção” de que o jogador do Palmeiras merecia o segundo cartão e, consequentemente, a expulsão. Do nada, ele achou um jeito de expulsar o jogador do Palmeiras, como a comentarista de arbitragem achava que deveria ter acontecido. 

Na súmula, ele escreveria depois: 
2º Cartão Amarelo: Expulsei o atleta nº 8, do Palmeiras, senhor José Rafael Vivian, por golpear seu adversário de forma temerária, atingindo com o braço no peito do mesmo durante a disputa de bola.

……….

Eu sei que num lance de amarelo o VAR não pode atuar, mesmo que o árbitro esteja cometendo um erro.  No entanto, mais à frente, depois de uns minutos, tivemos oportunidade de observar que o rigoroso “critério” do árbitro seria esquecido num outro lance, bem mais importante, e onde o VAR deveria ter interferido… e não interferiu.

Para expulsar o Zé Rafael, a mão no peito virou infração, virou “golpe de forma temerária” e motivo para um segundo cartão; para marcar um pênalti a favor do Palmeiras, uma mão na cara  virou “segue o jogo”(a favor do Palmeiras não pode marcar?)… a TV não deu replay no lance, a comentarista ficou quietinha e não fez qualquer comentário dessa vez… 

Willian, dentro da área, foi impedido de chegar na bola, levou um braço na cara, o jogador adversário nem na bola foi, só se preocupou em parar William; o árbitro, o mesmo que, de bem longe, viu uma falta pra cartão, que Zé Rafael não cometeu,  estava lá pertinho do lance ocorrido com Willian… e não viu nada errado? Não marcou nada? Não achou que na disputa Willian levou um golpe temerário? 

Me engana que eu gosto, CBF!!   Como acreditarmos que aquele segundo cartão amarelo para Zé Rafael foi só um erro, não é mesmo? O árbitro viu falta pra cartão, viu golpe temerário no lance de mão no peito, e  no lance de mão na cara, onde o jogador esqueceu da bola pra parar  ele não viu nada? O VAR também não viu? Tampouco a comentarista da TV? 

…………..

……………

Se a arbitragem comete “erros” como esses, como os muitos outros que temos observado, e, ao mesmo tempo, a narração omite informações para legitimar esses erros/dá vereditos antecipados às decisões de campo dependendo da conveniência; se imagens, que muitas vezes contradizem as marcações, são escondidas,  podemos imaginar que as partes trabalham em conjunto? Que se comunicam? Que o VAR ouve o áudio da TV? 

E se esse “trabalho em conjunto” existe, se as partes (TV, VAR, árbitro de campo, e sabe-se lá mais quem) se comunicam, se atuam ou se omitem de acordo com a conveniência, se há influência, até da TV, nos “erros” que beneficiam/prejudicam clubes, que mudam resultados de partidas, que ajeitam a tabela de classificação, então, podemos pensar que há um esquema, nada limpo, em ação?

Que VARzea, hein, CBF? 

E imagina agora, que o Palmeiras briga pela lei do mandante, desagradando a “dona do futebol”, como vai ser a coisa?

Vamos ficar de olho!

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      00                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         

 

 

Picaretagem atrás de picaretagem… resultados fabricados por erros de arbitragem, sempre com o  mesmo beneficiado… e o torcedor, tolinho, sempre dirige a sua revolta aos árbitros, e só a eles… como se os árbitros, por clubismo, e só por clubismo, decidissem ajudar/prejudicar os clubes. Que comodo isso fica para alguns, não é mesmo?

Mas basta “observarmos o movimento da areia para sabermos em qual direção o vento sopra”…

Num certo derby de 2017, o árbitro Thiago Duarte Peixoto errou contra o time muleteiro do apito. Expulsou um jogador lava jato quando, na verdade, a falta havia sido cometida por outro atleta. A súmula foi alterada no mesmo dia, também no mesmo dia o TJD anulou a suspensão automática do jogador (essa prática não está prevista na regra)…

Na saída de campo, depois de todo o bafafá causado pelo erro (de quem ousou prejudicar o time que sempre se beneficia com o apito), diante da imprensa, em polvorosa, que fazia o erro parecer o maior de todos, o árbitro chorou. Significativo isso, não? Deveria saber/imaginar que aquele erro provocaria a ira de alguém, em alguma esfera acima dele. E ele estava certo. Após aquele erro, a Federação Paulista afastou o árbitro – como punição, ele acabaria passando mais de um ano apitando a série B.  Coisa que não acontece com os demais árbitros quando eles erram, nenhum chora, fica assustado, fica se explicando… e olha que eles erram muito, e seus erros têm ajudado a fabricar muitos resultados.

E não teve TJD anulando no mesmo dia a expulsão, também por engano, de David Braz, em 2015, não teve súmula alterada… Não teve  punição para o Daronco quando ele prejudicou o Palmeiras, quando ele “esqueceu a regra” e um jogador voltou a campo sem a sua permissão e não tomou cartão por isso,  quando um impedimento mandrake de Willian foi marcado; não teve punição para ninguém no esquemão do Paulistão 2018, de tutor, delegado, quinto-árbitro, quarto-árbitro… de comunicação via celular, de interferência externa (quando isso era proibido), de um passando recadinho pro outro para anular a marcação de um pênalti legitimo em Dudu; não houve punição ao árbitro que ignorou um pênalti em Borja, um toque de mão de Henrique, na área…

A mensagem, ainda que nas “entrelinhas”, mas não tanto, é clara, só não pode prejudicar um certo clube. E POR QUÊ NÃO PODE PREJUDICAR SÓ ESSE CLUBE? De onde vem essa orientação? Quem determina que seja assim?

A coisa é tão escandalosa, e tão escancarada, que o termo “Apito Amigo” foi criado (não por mim) para exemplificar toda a ajuda que as arbitragens dão para esse mesmo clube. E piorou agora com o uso seletivo do VAR…

Na volta do futebol, depois de meses sem atividade por causa da pandemia, Raphael Claus trabalhou – em campo e também no VAR – em 3 jogos dos 4 que o “Lava Jato” fez. 

Como árbitro de RB Bragantino x Corinthians ele “não viu” que o jogador Fagner esqueceu a bola e deu no meio do adversário. O VAR também “não viu” nada (oi?). E Fagner – o 007 (do futebol) que tem licença para “matar” – só levou amarelo (na maioria das faltas violentas que ele faz, nem amarelo leva)…

E olha que o Bragantino já havia sido vítima dos erros nos testes de Covid-19 feitos pelo Hospital Albert Einstein para essa partida… 

E, então, no jogo seguinte, Mirassol x Corinthians, valendo vaga na final, Raphael Claus estava no VAR…

A partida estava 0 x 0 e no segundo tempo. Raphael Claus, que, na partida das quartas de final, tinha achado que a falta violenta do Fagner não era pra vermelho, chamou o árbitro de campo para ver uma falta do jogador do Mirassol (o melhor do time em campo)  e expulsá-lo – segundo alguns, injustamente. Critério diferente do que ele usou com Fagner, não é mesmo? Até poderíamos atribuir a diferença de critério dele ao fato de estar no VAR. Ali, ele pôde ver e rever o lance para ter certeza.

Momentos depois, teríamos certeza que a falta de critério de Raphael Claus poderia ter muitas outras razões, mas não se devia ao fato de ele estar em campo numa partida e estar no VAR na outra. Mesmo estando no VAR e podendo ver e rever os lances, como fez na expulsão do jogador do Mirassol, “seo” Claus “não viu” essa falta de Gil, dentro da área. Na verdade, foram duas faltas seguidas dentro da área… e o árbitro de campo “não viu”, o do VAR também “não viu”.

Ele deveria estar dormindo no VAR (mas esteve acordado na expulsão do jogador do Mirassol) porque também não viu essa outra falta aqui…

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Muito estranha essa falta de critério que oscila sempre em benefício do mesmo clube, não é?

E o mais estranho é sabermos que  – e essa é a parte que nos interessa -, mesmo depois dos erros cometidos, Raphael Claus não recebeu nenhuma punição (imagino que a federação deve ter ficado satisfeita com a sua atuação) e, muito pelo contrário, foi premiado com a arbitragem do derbi da primeira final do Paulistão, hoje.  Já o  Thiago Duarte Peixoto, aquele que morreu de medo de errar, o que chorou e ficou de castigo um tempão por ter errado contra o clube errado, vai estar no VAR. Sem contar que o árbitro assistente do trambique tamanho EXG, ocorrido na final de 2018, Daniel Paulo Ziolli, e o quinto-árbitro na ocasião, Anderson José de Moraes Coelho, vão estar em campo hoje também. 

A Federação Paulista de futebol não muda, não é mesmo? E faz parecer que o recado é sempre o mesmo… Errar contra o beneficiado de sempre, dá punição; errar contra outros times, dá prestígio. 

Abra bem os olhos, Palmeiras! E fica esperto! 

 

Empatar como o Grêmio no Sul, ainda que os dois times estejam com times praticamente reservas, não é um resultado ruim, mas devido a algumas circunstâncias, acabou sendo ruim para o Palmeiras o 1 x 1 do último sábado, pelo Brasileirão.

Primeiro, porque o Palmeiras jogava mais e melhor, tinha o jogo nas mãos, quando Felipão resolveu recuar o time no segundo tempo, fez umas substituições equivocadas e a postura do  Palmeiras, depois disso, chamou o adversário pra cima.

Segundo, porque a arbitragem, mais uma vez (isso tem mandante, CBF?) prejudicou o Palmeiras.

O Palmeiras foi melhor desde o início do jogo, com a defesa  compactada, era mais perigoso nos contra-ataques rápidos, principalmente com Dudu. Logo aos 13′, Hyoran saiu em velocidade e tocou pra Dudu; o baixinho se livrou da marcação pela direita, levantou a cabeça, viu o canto esquerdo do gol aberto, bateu cruzado e guardou. 

Depois disso, com o Palmeiras à frente do placar, a dinâmica de jogo se mantinha a mesma: Grêmio com mais posse de bola, e Palmeiras muito mais perigoso, mais ofensivo e com muitas chances de gol. 

E, então, aos 36′, Hyoran marcou o que seria o segundo gol. A arbitragem marcou impedimento de Borja. O VAR não se manifestou, o árbitro não foi checar… Por quê? E, lembrando que braço não conta, ficou bem estranha a marcação desse impedimento, não é mesmo? Ainda mais com as imagens disponíveis no VAR…

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E não ter VAR num lance de gol –  é do protocolo que gols sejam revistos – é esquisito. O VAR não viu nada, o árbitro não foi checar…

O Palmeiras foi um dos únicos clubes, se não o único, a defender a utilização do VAR aqui no Brasil. E o recurso nunca entra em cena quando o Palmeiras precisa que ele entre em cena, no entanto, o mesmo VAR tem ajudado a mudar resultados de alguns “queridos” que eram contra o recurso. Dessa maneira, o campeonato é mais difícil para alguns e muito mais fácil para outros.

E assim foi o primeiro tempo. Palmeiras com muito mais volume de jogo, com a defesa bem ajustada, criando muitas chances levando perigo ao Grêmio. Só pecou em não ter matado o jogo, e a arbitragem ajudou o nosso adversário nisso.

No começo do segundo tempo, Mayke sentiu dores (saiu chorando) e deu lugar a  Marcos Rocha. Antes dos 20′, Felipão sacou Matheus Fernandes e chamou Bruno Henrique.

O Grêmio tentava pressionar mais o Palmeiras, mas a dinâmica de jogo  de gaúchos com mais posse de bola e Palmeiras com mais espaços para os contra-ataques se manteve até os 20/25 minutos. Tanto que Renato decidiu colocar Everton em campo no lugar de Luan.

E enquanto Renato decidia por tornar seu time mais ofensivo, Felipão, muito antes da hora de pensar em segurar resultado, sacou um atacante para colocar um volante. E não era um atacante qualquer não… ele sacou Dudu, aquele, que dá mais dor de cabeça para os adversários, que é marcado sempre de perto por mais de um jogador, e que é um dos nossos jogadores mais decisivos… Ramires entrou no lugar de Dudu.

O Palmeiras passou a sofrer mais com as investidas do Grêmio, mas estava dando conta do recado até os 42′. E então, Pepê (Gre) saiu com a bola pela lateral. A arbitragem, sabe-se lá porque (era lance bem fácil de ver),  deu lateral para o Grêmio, a cobrança foi feita rapidamente e, na sequência, David Braz acertou um chute de fora da área e marcou o gol de empate, que daria números finais à partida. 

Ok que o Grêmio nada tenha com isso, ok que David Braz nunca tinha acertado um chute daquele (muito provavelmente, não acertará outro), ok que lateral não é lance para VAR, mas a arbitragem, mais uma vez, prejudicava o Palmeiras. E isso não é ok. Um impedimento mandrake, um lateral invertido, e a arbitragem fazia mais um resultado.

Ficamos muito bravos. Pela parte que nos coube em recuarmos, chamarmos o adversário pro jogo, bravos porque Felipão tirou um atacante pra colocar um volante com 32 minutos de segundo tempo, bravos pelos gols perdidos… e revoltados pelo que nos causou a arbitragem. Não dá pra ignorarmos o que os árbitros andam fazendo… 

O Palmeiras, só nas duas últimas partidas, teve 4 pontos subtraídos por “erros” do apito e omissão do VAR (o presidente palestrino nem aparece pra reclamar).  A quem isso interessaria?

Não bastam as suspeitas/acusações de resultados manipulados e, no domingo, na partida entre Ceará e São Paulo, um pênalti escandaloso a favor do Ceará não foi marcado pela arbitragem e não foi visto pelo VAR – que está lá para corrigir erros claros e óbvios dos árbitros de campo, como manda o protocolo, mas que, em algumas vezes, se recusa a ver esses erros claros e óbvios. Precisa estar com muita vontade de não ver essa “faltinha” pra deixá-la passar batido, não é mesmo? O que seria um 0 x 0  virou uma vitória e 3 pontos na conta de um dos clubes. 

A sujeira está cada vez mais escancarada no futebol brasileiro, e boa parte da imprensa esportiva ajuda a arrumar as desculpas que enganam torcedores e legitimam os trambiques.

A CBF, por sua vez, parece estar satisfeita com os “erros” que ajeitam as posições na tabela, uma vez que ela não toma providência alguma a respeito. Por muito menos, um certo árbitro, que errou contra um certo time do “sistema”, passou um ano apitando jogos da série B.  E para esses outros árbitros que “erram” tanto, e tão escandalosamente, contra outros times… nada.

A coisa, que já era explícita, agora está sendo desenhada.

 

A doença que assola o Brasil é a desonestidade…

Ao contrário do que acontece na Europa, onde o VAR vem sendo bem utilizado, de maneira transparente, no Brasil, o VAR, muitas vezes, tem servido para o “mais do mesmo”: manipular resultados, beneficiar alguns clubes (sempre os mesmos) e prejudicar outros (o mesmo de sempre)… visando a tabela de classificação nos campeonatos (segurar uns e ajudar outros a subirem), claro! O VAR só vê os erros claros e óbvios da arbitragem quando quer ver…

Não fosse assim, como explicar a total falta de critério e atuação seletiva do VAR em lances semelhantes, mas com camisas diferentes?

– Copa do Brasil 2018 – Bahia x Palmeiras – Deyverson expulso, por cotovelada, após aviso do VAR e confirmação do árbitro na checagem do monitor.
– Semifinal – Paulistão 2019 – São Paulo x Palmeiras – Bruno Alves dá cotovelada em Deyverson, o árbitro nada assinala, o VAR faz de conta que não viu.
– Brasileirão 2019 – São Paulo x Flamengo – Thuller dá uma entrada desleal em Alexandre Pato (ele precisou usar até um colar cervical depois disso), por trás, uma cotovelada na nuca do jogador. O juiz não marcou falta, o VAR também fez de conta que não viu.
– Brasileirão 2019 –  Bahia x Flamengo – Rafinha dá uma tesoura em Moisés, deveria ter sido expulso, mas o árbitro deu apenas amarelo, e só depois de muita reclamação dos jogadores do Bahia. O VAR ficou quietinho.
– Brasileirão 2019 – Flamengo x Botafogo – Cuéllar faz falta feia, entra de sola no tornozelo de Marcinho, falta pra vermelho. Raphael Claus deu amarelo, não consultou o VAR, que, por sua vez, também fez de conta que não viu a falta pra vermelho.
– Brasileirão 2019 – Palmeiras x Bahia – Dudu leva cotovelada de Lucca e fica por isso mesmo
– Brasileirão 2019 – Palmeiras x Bahia – Felipe Melo expulso direto por cotovelada em Lucca (uns 15 minutos depois da cotovelada de Lucca em Dudu), após aviso do VAR, e sem que o árbitro checasse no monitor.

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E as desculpas (esfarrapadas) são muitas e usadas à conveniência de cada situação… “Ainnn, mas não é do protocolo”… “Ainnn, mas é lance interpretativo”…

Palmeiras e Bahia, no último domingo, foi a vergonha das vergonhas em termos de arbitragem e VAR. Difícil de digerir/aceitar o que aconteceu no jogo…

Em relação ao futebol, o Palmeiras batia um bolão, Dudu fazia uma partidaça…  mas o árbitro de campo, Igor Junio Benevenutto, e o árbitro do VAR, Ricardo Marques, resolveram mudar o resultado do jogo.

Felipão escalara Scarpa,  Zé Rafael, Vitor Hugo (de volta ao Palmeiras) substituindo Gustavo Gomez que estava suspenso,  e promovera a estreia de Luiz Adriano. E o futebol do verde fluía que era uma maravilha… domínio de bola, do jogo, boa troca de passes… cada toque de letra, de calcanhar… Luiz Adriano ia nos mostrando habilidade, bom posicionamento, velocidade… e com 10 min de bola rolando quase fez o que seria um belo gol de cabeça.

Aos 12′, Dudu, on fire – que já tinha dado um drible maravilhoso em Giovanni antes – roubou a bola de Moisés no meio campo e abriu para Scarpa na esquerda; ele cruzou,  Moisés desviou contra o seu próprio goleiro, que deu rebote, e Dudu pegou a sobra para guardar o seu sétimo gol na temporada. O VAR, que já tinha analisado outro lance antes, sem que nada errado tivesse acontecido (estava só caçando algo errado, e não é para isso que existe o VAR) foi checar o gol de Dudu, dessa vez como manda o protocolo. Gol legal… 1 x 0 Palmeiras.

Palmeiras forte contra o Bahia… a torcida estava adorando. Dois minutos  após a confirmação da legalidade do gol de Dudu, quase que o Palmeiras faz mais um, numa cabeçada de Felipe Melo após escanteio cobrado por Scarpa.

Só dava Palmeiras, que jogava muito bem… o Bahia sentira o gol tomado.

Dudu sofreu falta de Lucca, levou uma cotovelada, e o juiz não marcou nada.

O Bahia teve uma chance de contra ataque lá pelos 30′, ou quase, Bruno Henrique perdeu a bola para Élber que tocou pra Gilberto, mas Weverton saiu tentando defender e conseguiu dar uma atrapalhada em Gilberto a tempo de Luan chegar e cortar para evitar que o Palmeiras tomasse gol.

E, então, a coisa começou… Luiz Adriano sofreu falta de Wanderson na área, pediu pênalti, o árbitro mandou seguir… e o VAR não se manifestou, nem para checar. A imprensinha não falou desse lance, não mostrou imagens (nem depois), fez de conta que ele não existiu… e não teríamos visto nada se não fosse o fotógrafo do Palmeiras, Cesar Greco, publicar, após a partida, as fotos que tinha feito…

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Luiz Adriano, de costas para Wanderson, salta para dominar a bola, sofre a “cama de gato”, e é puxado pela cintura, pela perna também. Pênalti sim. Que o árbitro não tivesse visto, vá lá… mas o VAR não ver, não analisar? Oi??

Aos 31′, Luiz Adriano quase faz um golaço. Dudu tocou para Marcos Rocha, ele arrancou pela direita, tocou para Luiz Adriano, que bateu lindamente da entrada da grande área. O goleiro Douglas fez uma grande defesa e evitou o segundo do Verdão. Antes do final do primeiro tempo, ele teve que salvar o Bahia de uma batida de Scarpa, de fora da área.

E, então, Felipe Melo foi expulso. Vermelho direto, por cotovelada em Lucca (aquele mesmo que tinha acertado o Dudu sem que o árbitro fizesse nada). Achei que Felipe Melo foi imprudente, no entanto, ele fez a falta, não posso reclamar da expulsão. Mas posso reclamar de não ter tido cartão vermelho nenhum para várias outras cotoveladas, em vários outros jogos, cujos donos dos cotovelos vestiam camisas diferentes da que veste Felipe Melo – nesse mesmo jogo  teve uma em Dudu.

Lucca, para fazer parecer mais sério do que foi o lance, caiu “desacordado”, mas levantou a cabeça rapidinho pra dar uma espiada e ver qual cartão o juiz mostraria para o Felipe Melo (no vídeo é bem evidente isso)…

No segundo tempo, com um a menos – Felipão sacou Zé Rafael e colocou Thiago Santos -, a dinâmica do jogo seria outra. E, pra piorar, logo no início, num ataque do Bahia, a bola bateu no braço, aberto, de Diogo Barbosa. Jogador do Bahia reclamou e o árbitro foi checar (mas não checou o lance do Luiz Adriano). Ainda que arbitragens e VAR deixem de marcar vários outros toques em braços abertos, servindo como extensão do corpo – como aconteceu, por exemplo, em prejuízo do CSA diante do Flamengo -, com intenção de Diogo ou sem,  agora é pênalti sim. E o Bahia empatou.

O Palmeiras tratou de se fechar mais, claro, mas foi pra cima.  Aos 12′, cinco minutos depois de sofrer o empate, e da torcida ferver ainda mais para empurrar o Verdão, Marcos Rocha cobrou lateral na área, Dudu, que fazia uma partidaça e viria a ser o melhor do jogo, apareceu livre e cabeceou de dentro da pequena área, o goleiro deu rebate e o Baixola aproveitou e guardou o seu segundo e virou o jogo, incendiando os mais de 34 mil torcedores no Allianz.

Mas a arbitragem, o VAR, principalmente, tinha outros planos…

O jogo teria muitos “senões” do apito… Zé Rafael levaria amarelo mandrake, por uma falta mandrake – levaria uma joelhada e ganharia um cartão -, Scarpa chutaria a bola, depois de fazer falta e levaria cartão, Dudu levaria cartão por reclamação, um jogador do Bahia faria o mesmo… e nada de cartão pra ele. Moisés faria 5 faltas sem tomar cartão algum… Num contra ataque perigoso do Palmeiras, um pênalti seria cometido, mas não seria marcado por conta de um impedimento que não existiu (a TV mostraria na hora, mas as imagens sumiriam depois)… Ataque do Palmeiras seria interrompido por um “toque” de Dudu em que a bola bateria no peito e só no peito…

………………

No entanto, um dos “senões”, para o qual nenhuma justificativa pode ser encontrada a não ser a ma fé, e que revoltou muito a torcida e o time palmeirense, acabaria fazendo o resultado da partida.

Por volta dos 35′ – o Palmeiras ia  garantindo a vitória mesmo com um a menos -, depois de um ataque do Bahia em que Caíque foi chutar, errou a bola e chutou Luan,  o árbitro recebeu comunicação do VAR o avisando de algo e foi checar no monitor. Após a checagem, ele marcou pênalti de Luan em Caíke. Depois de vários minutos de espera, Gilberto cobrou e igualou.

Uma apitada vergonhosa! O tal Ricardo Marques que estava no VAR, inventou uma falta de Luan e o árbitro o ajudou na coisa assinalando a penalidade.

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Não havia a menor possibilidade de marcar uma falta de Luan para quem quer que fosse que analisasse essas imagens, e o VAR tem as imagens de vários ângulos…

Uma VARgonha… um empate fabricado… dois pontos tirados, cirurgicamente, do Palmeiras… um cheirinho estranho de coisa errada, podre… e ninguém é tão bobo assim para acreditar que a intenção seja beneficiar o Bahia, né?

“Os homens que não se rendem às verdades mais evidentes, não são homens, são pedras” – Voltaire

Ganhar ou perder um jogo, um campeonato, faz parte da disputa. O que não faz parte mesmo é a sacanagem, a mutreta, a armação, o “direcionar um título” para um determinado “colo”… e nada como o tempo, e um novo acontecimento,  para dar novas luzes à uma sujeira que está fazendo aniversário, não é mesmo?

Você lembra da final do Paulistão 2018, certo? Lembra da primeira final, lá no Esmolão. Lembra que o Palmeiras vencia por 1 x 0, quando num ataque palmeirense, Willian e Borja sairiam na cara do Cássio, e  a arbitragem inventou um impedimento e parou a jogada, impedindo o Palmeiras de, muito provavelmente, fazer 2 x 0.

Lembra – claro que lembra – que na segunda partida, no Allianz,  um pênalti de Ralf em Borja foi ignorado pela arbitragem, que um toque de mão de Henrique, na área, também foi ignorado, e que a marcação de um pênalti, muito pênalti, em Dudu, que o árbitro marcou com toda a convicção, foi desmarcada depois de 8 minutos de paralisação, de muita reclamação por parte dos jogadores adversários, de muita conversa suspeita – de gente que nem poderia estar no campo conversando com quem quer que fosse -,  e de muita interferência externa (com uso de celular também), até mesmo por pessoas da Federação Paulista, não é mesmo?

O Palmeiras  tinha muitas provas de que ocorrera muita interferência externa para convencer/induzir o árbitro a desmarcar o pênalti – o árbitro tinha certeza do pênalti quando o marcou e afirmou isso até mesmo no tribunal depois (tinha certeza e mudou mansamente de ideia?).  E o que aconteceu? Nada. Vilanizaram o Palmeiras, a vítima da armação (ele ficou meses reclamando da interferência externa – proibida pela FIFA), ironizaram as suas reclamações; a Federação Paulista e o TJD ignoraram as suas muitas e inquestionáveis provas (a imprensinha os ajudou nisso como pôde)…  o presidente do tribunal disse que “aqui ninguém vai ganhar no grito”… a imprensinha dizia que era “chororô”, que “não dava para saber o que eles conversavam”… enfim, foi uma maracutaia tamanho gigante…  e muito escandalosa, sem que fosse tomada providência alguma por parte dos responsáveis pelo futebol. (https://blogdaclorofila.sopalmeiras.com/2018/04/paulistao-2018-o-mecanismo/)

E não é que, agora, quase um ano depois da final do Paulistão, no jogo entre Aparecidense e Ponte Preta, pela primeira fase da Copa do Brasil, um gol da Ponte Preta (que perdia por 1 x 0) foi anulado graças à interferência externa (a questão não é se o gol foi legal ou não, e sim como foi feita a anulação do mesmo). Um delegado foi conversar com o quarto árbitro, as imagens mostraram isso, a Ponte reclamou, recorreu, nenhum representante da Justiça Desportiva disse que “ela queria ganhar no grito”, a imprensinha não chamou a reclamação do clube de “chororô”, nenhum jornalista  disse que “não seria possível saber o que o delegado conversava com a pessoa da arbitragem”… “era direito da Ponte”, diziam todos, e, em questão de dez dias, fizeram o que tinha que ser feito num caso como esse, aconteceu um julgamento no STJD e o jogo entre Ponte e Aparecidense foi anulado.

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Agora, ficou claro, ficou desenhado que a mutreta na final do Paulistão era mesmo uma armação e de interesse da Federação Paulista de Futebol e do TJD (se, mesmo sendo proibida a interferência externa, eles não tomaram providência alguma a esse respeito, e fizeram exatamente o contrário do que deveriam ter feito, devem ter gostado do que aconteceu)… não é?

O Palmeiras tinha muito mais provas da interferência externa, tinha as imagens das câmeras do Allianz, contratou até a Kroll para ajudá-lo a provar. Mas, pela reação e (falta de) atitude da Federação Paulista de Futebol e do TJD, pelo jeito q ficaram tão bravinhos com o Palmeiras por ele “ousar” se indignar e se posicionar publicamente contra a tramoia que sofreu, por terem ignorado as provas que ele apresentou e terem feito-as parecerem menos substanciais do que realmente eram, por terem ignorado as contradições todas, as mentiras ditas (as imagens mostravam a verdade), pelo julgamento mandrake que o Tribunal de Justiça (?) Desportiva levou a cabo, ficou claro que o resultado fabricado ali, na final do Paulistão 2018, era de interesse deles todos.

E, agora, enquanto a imprensinha comemora a correta e justa anulação do jogo Aparecidense x Ponte, enquanto ela valoriza o “antes tarde do que nunca” de se fazer valer as regras, de se respeitar a proibição da FIFA à interferência externa, é preciso que nos perguntemos: Por que SÓ AGORA resolveram fazer justiça, ou seja, cumprir as regras? Por que insistiram tanto (até mesmo a imprensa insistiu) em ignorar as provas todas em outra ocasião muito mais importante – uma final de campeonato?

O tempo acabou  revelando o que já sabíamos, e o que alguns tanto quiseram esconder, afinal, o “antes tarde do que nunca” do tribunal só veio mostrar que o Palmeiras sempre esteve certo, que ele foi sacaneado na final do Paulistão 2018, que ignorarem as provas todas do Palmeiras fez parte de daquela picaretagem (filmada e fotografada)… o “antes tarde do que nunca” veio nos dar a certeza que federação e tribunal fecharam os olhos à determinação da Fifa porque quiseram. Afinal, a Justiça Desportiva não pode agir/julgar de maneira seletiva e fazer com que a proibição da FIFA seja respeitada só quando ela, a justiça, bem entender… a interferência externa é proibida em todos os campeonatos e não só na Copa do Brasil.

Nada como um julgamento atrás do outro…

 

O Palmeiras jogou na segunda-feira contra o Bragantino, pelo Paulistão – o campeonato mequetrefe da Federação Paulista de Futebol.

Jogou um bolão, colocou a bola no chão, e venceu bem. Dudu, Moisés e Scarpa arrasaram em campo. Prass esteve muito bem também. Aos 8′, Dudu fez 1 x 0. Jogada linda com Felipe Pires, Scarpa e ele, o baixola, mandando pra rede. Aos 29′, Borja invadiu a área, sofreu pênalti, Scarpa cobrou e  fez 2 x 0, resultado final.

Teria sido tudo tranquilo se não fosse a licença/alvará/permissão que o árbitro Vinícius Furlan  deu para a violência do Bragantino. Já tinha acontecido na partida diante do Oeste (contra o Botafogo também). Um chute no estômago de Dracena, uma cotovelada em Deyverson, na área, e uma outra cotovelada em Victor Luís (não tenho essa imagem) ficaram escandalosamente impunes… Lembra?

E como as botinadas nos parmeras parecem estar liberadas, aconteceu de novo, claro. O Bragantino, na última rodada, não se fez de rogado e desceu a botina sem dó nos palmeirenses. Com o consentimento da arbitragem. Um absurdo. O árbitro, fez vistas grossas para um monte de coisas, até mesmo para uma entrada criminosa de Júnior Goiano em Scarpa. Uma tesoura, por trás, digna de um cartão vermelho (e de uma punição do tribunal), que vai deixar o atleta palmeirense sem jogar por 3 semanas, e que o árbitro Vinícius Furlan nem sequer achou que merecia amarelo (o tribunal também fez de conta que nem ficou sabendo). Cego, sabemos que o árbitro não é (aliás, nenhum árbitro é cego)… também não desconhece as regras, senão, não estaria ali (os árbitros não chegam à primeira divisão sem serem preparados pra isso) … e, se não são cegos, se conhecem bem as regras, por qual motivo um árbitro deixaria de assinalar uma entrada criminosa dessa? Por qual motivo não puniria o agressor? Me engana que eu gosto, viu Federação Paulista?

………………

Não tem desculpa para deixar uma falta dessa impune, não é mesmo? Ainda mais porque sabemos – temos certeza – que se fosse um jogador do Palmeiras a cometê-la – Felipe Melo, por exemplo -,  teria sido expulso na mesma hora, saído de camburão do estádio e, no dia seguinte, sendo detonadíssimo pela imprensa esportiva, e em todos os programas de TV,  seria denunciado pelo tribunal, o julgamento já seria marcado, a provável pena pra ele já seria noticiada na TV… e o Delegado Olim apareceria dizendo que lá ninguém ganha no grito, aquelas coisas todas que conhecemos tão bem (a mesma “dinâmica” do que aconteceu –  merecidamente – com Deyverson, que cuspiu em um adversário, mas que não aconteceu com Henrique e com Clayson, que cuspiram em Borja e Felipe Melo)…

E agora, a coisa se repete… agressão em atletas do Palmeiras continua sendo coisa permitida pelas arbitragens nesse campeonato paulista… e a imprensa esportiva, dependendo da cor da camisa (de quem agride e de quem é agredido), atua como aliada. Uma agressão de um Felipe Melo é um escândalo, mas a de um Everton, de um Fagner, de um Júnior Goiano, ainda que violentas, desleais, não têm o mesmo peso, não ganham o mesmo destaque, os seus autores não são execrados, as suas reputações, como profissionais, não são destruídas… Fosse a imprensa realmente imparcial, isenta, ética, e desse o mesmo relevo para agressões, quaisquer que fossem elas, sem levar em conta a cor das camisas dos envolvidos, certamente as arbitragens não se sentiriam tão à vontade para brincar de “Bird Box” e fazer de conta que não enxergam o que acontece na  cara de árbitros e auxiliares, porque as notícias todas apontariam seus ‘erros’ e favorecimentos depois.

Dudu também apanhou na partida. Aliás,  uns segundinhos antes da tesoura em Scarpa, Dudu levou um tranco.  Ele avançava nas proximidades da área, foi parado na falta (o árbitro, muito perto do lance, acaba escondendo o tranco que Dudu levou), a bola sobrou para Scarpa e o Júnior Goiano entrou meteu uma tesoura desleal e criminosa nele… por trás.  Duas faltas seguidas, uma delas, escabrosa… e o árbitro ali pertinho… de enfeite.

Eu sei que num jogo entre um time mais técnico, talentoso, com jogadores mais habilidosos, dribladores, leves, e um time com jogadores com menos recursos técnicos, o que tem menos recursos vai querer parar o mais habilidoso na falta (às vezes, jogadores dos elencos melhores, mais categorizados, tecnicamente falando, também pegam duro os jogadores dos elencos tecnicamente inferiores, mas não com a mesma frequência). Isso é do futebol. No entanto, a regra não permite que seja assim. Por isso é que temos árbitros e auxiliares atuando nas partidas, para coibir a violência, para que sejam assinaladas as infrações e para que sejam punidos os infratores, como manda a regra.  Pra não virar um salve-se quem puder em campo. Mas não é isso o que temos visto acontecer…

Nenhum time, seja ele grande ou pequeno, pode ter aval da arbitragem para quebrar jogadores adversários; da mesma forma que que nenhum time pode estar fadado a apanhar com o consentimento do juiz.  Nenhum jogador, seja ele mais, ou menos valioso – em relação ao valor do seu passe e ao seu talento -, pode receber entradas passíveis de lhe quebrar uma perna, arrebentar ligamentos do joelho, do tornozelo, pode ser impedido de exercer a sua profissão por alguma lesão ocasionada por um adversário, sem que o agressor seja punido. Não punir coisas assim é o mesmo que dizer: “Pode bater à vontade, que tá liberado”. E é o que está acontecendo no campeonato mequetrefe da Federação Paulista. É por isso que o Botafogo bate, aí vem o Oeste dá chute, cotovelada, depois vem o Bragantino e arrebenta o Scarpa, dá uma entrada feia em Borja… Já que não acontece nada mesmo, a impunidade, para alguns, vai “fazendo escola” (e quem  será que dá a “licença” para que os árbitros possam agir assim?).

E enquanto a imprensa esportiva discute a camisa falseta do Bolsonaro, quem, além dos palmeirenses,  está discutindo a punição cabível para o jogador do Bragantino, que deu uma tesoura criminosa no Scarpa e o tirou dos próximos jogos do Palmeiras? Quem está pedindo que as arbitragens coíbam essa violência gratuita de que o Palmeiras tem sido vítima em alguns jogos?

Ninguém! Nem o tribunal… nem a FPF… e muito menos a imprensa esportiva (e todos fariam exatamente o contrário se o agressor fosse palmeirense) . E é exatamente isso que faz com que a gente pense que há algo de podre no reino do futebol paulista (e brasileiro), né?

13 jogos do Palmeiras, no Brasileiro, nessa nova era Felipão… 10 vitórias e 3 empates (antes de sua chegada, o Palmeiras, comandado por Wesley Carvalho, tinha vencido o Paraná, o que dá ao time 14 jogos de invencibilidade)… 20 gols marcados, 3 gols sofridos… melhor defesa do campeonato (são 18 gols no total), segundo melhor ataque (45 gols no total), melhor saldo de gols (27), melhor campanha do segundo turno, com 86,6% de aproveitamento (67,8% no geral)… líder do campeonato, mesmo com os muitos prejuízos ocasionados ao time de Big Phill pelas arbitragens – tem “erro” do apito contra o Palmeiras um jogo sim e outro também…

Se na semana anterior, em 3 jogos importantes, o Palmeiras tinha assumido a liderança do Brasileiro ao vencer o Cruzeiro, conquistado a vaga na semifinal da Libertadores ao vencer o Colo Colo, e quebrado o tal tabu de 16 anos sem vitórias no Panetone fazendo 2 x 0 nos leonores… agora, faltava enfrentar o Grêmio, faltava o confronto entre os dois melhores times do país no momento e dois dos melhores times da Libertadores, e para apimentar ainda mais, a imprensinha jura que o time gaúcho tem o futebol “mais bonito” e que “é o mais forte dos que disputam o título” ( já tínhamos ganhado lá no sul)…

E esse jogão justo no dia do meu aniversário… E claro que fui ao Pacaembu  buscar o meu “presente”… o melhor presente de todos.

Cheguei em cima da hora. Antes de subir as escadas do setor verde das arquibancadas a torcida já gritava os nomes dos jogadores: “Dioooogo Barboooosa”!! Meus amigos estavam lá em cima, e parei duas vezes no meio da subida para me virar para o campo e aplaudir e gritar: “Wiiiiiillian Bigooode” e para homenagear meu ídolo baixinho e craque demais: “Duduuuuu, guerreeeeiro”…

Ainda que eu pareça meio convencida ao dizer, estava tranquila em relação ao jogo, mas esperava mais dificuldade por parte do Grêmio. A minha confiança no meu time não vem (apenas) da minha vontade de ver o Palmeiras campeão, ela foi conquistada pela campanha que esse time faz, pela arrumada que Felipão deu nas coisas, pelas observações que faço das comemorações de gols do Palmeiras – não são comemorações pró-forma, são comemorações genuínas, calorosas, cheias de alegria, de um elenco que tá unido pra c……., do “scolarismo” implantado nos vestiários palestrinos. Minha confiança cresce diante dos números, principalmente o de gols tomados; Felipão deu jeito na defesa, fez o time mais seguro, e é claro que se a defesa dá segurança, o resto do time pode jogar mais tranquilo e fazer melhor o que sabe.

E é isso… como um predador que estuda a sua presa, o Palmeiras, em campo, sempre me dá a impressão que sabe exatamente o que está fazendo. Não importa que a “presa” pareça que vai escapar, que tenha mais posse de bola,  quando ela menos esperar – e nós torcedores também – o porco predador dará o bote.

E ontem não foi diferente… Com um misto de jogadores dos chamados time A (que joga a Libertadores) e time B (que joga o Brasileiro), o Palmeiras fez um grande jogo. Começou com um ritmo forte, usando velocidade e lançamentos para agredir o Grêmio, e os gaúchos, tocando mais a bola, tentavam, em vão, achar espaços em nossa defesa. Mas a defesa/os defensores do time de Felipão andam numa fase…  Prass nem sujou a camisa.

Assim que o jogo se iniciou, Dudu já sofreu a primeira falta, um “desenho” do quanto tentariam segurar o baixinho no jogo. Mas ele estava impossível… Depois de algumas investidas do Palmeiras, que parecia até deixar a bola com o Grêmio e aproveitava a velocidade de seus atacantes para contra-atacar e pressionar o adversário, Dudu desceu em velocidade pela direita, recebeu e cruzou na área, Deyverson e Bressan foram pra bola, o atacante, esperto, se esticando todo, tentou chutar, o defensor tentou defender, os dois tocaram na bola, e ela foi pro fundo das redes do Grêmio…  portanto, gol do Menino Maluquinho!!!

O Allianz explodiu no grito de gol, que festa! Deyverson saiu comemorando e – vi depois – oferecendo o gol para o Nickollas, o parmerinha que tem deficiência visual – mesmo não enxergando, ele vai ao estádio para sentir o jogo e a sua mãe narra todos os lances pra ele.

Um gol logo no comecinho… O banco do Palmeiras foi à loucura! E quando o Palmeiras consegue marcar logo no começo, a gente já sabe… ele vai poder controlar a partida mais facilmente, e o adversário vai ter poucas chances de chegar com muito perigo ao nosso gol. E uns minutinhos depois de abrir o placar, quase o Palmeiras fez outro com Diogo Barbosa; o goleiro gaúcho teve que fazer uma baita defesa pra se safar.

Mas imagina se a arbitragem já não ia dar o ar da graça? 15 minutos de jogo e o Grêmio cometeu pênalti. Geromel puxou e derrubou Luan na área. No mesmo tempo em que isso acontecia, outro gremista tentava segurar Gustavo Gomez e o puxava pela camisa. Ricardo Marques Ribeiro, o árbitro, nada marcou…

……………………….

O Palmeiras, fechadinho – e nem por isso deixava de ser mais perigoso – dominava o jogo. Com o passar do tempo o Grêmio, em desvantagem, tentava chegar (cometia muitas faltas duras também), mas foi o Palmeiras, de novo, quem quase marcou numa jogada de tirar o nosso fôlego na bancada. Deyverson lançou Duduzinho, o baixinho, num carrinho, tirou Marcelo Oliveira da jogada, levantou, girou (a gente nem respirava e nem piscava também) e  quando pensávamos que ele ia chutar a gol, tocou para trás, no meio, onde estava Bruno Henrique que encheu o pé e mandou pro gol… o goleiro já tinha ido, mas o jogador gremista, na linha de gol, conseguiu tirar…

O Palmeiras dava um trabalhão para a defesa do Grêmio… e o Grêmio, que cobrou seu primeiro escanteio só no finalzinho do primeiro tempo, não deu trabalho para o Palmeiras na primeira etapa, mesmo porque nossos zagueiros… cremdeuspai… estão jogando um bolão. Gustavo Gomez e Luan estavam muito bem na partida, e o Prass continuava com a camisa branquinha, imaculada… o time todo estava bem, parecia confiante, seguro… e ainda tinha o Dudu que estava jogando demais.

No segundo tempo, a dinâmica de jogo continuava a mesma. Mas, o juiz, que já tinha ignorado um pênalti a nosso favor, deu mais uma garfada no Palmeiras. Não tinha nem 10 minutos da segunda etapa ainda quando, depois de uma bola levantada na área, Bressan comete pênalti em Dudu… e a arbitragem nada marca(?!?!). Bressan puxou Dudu na área, também fez carga com o braço direito em seu pescoço e em suas costas, e ninguém da arbitragem viu? Por que será que os árbitros só “erram” em prejuízo do Palmeiras, não?

 

Uns minutos depois, mais uma “apitada”… Bressan fez falta em Deyverson no meio. O Palmeiras colocou a bola no chão e cobrou rápido com Willian, que deixou Dudu na cara do gol, mas o árbitro mandou voltar a cobrança. E foi muito “homenageado” pelos parmeras… que raiva dessas arbitragens mandrakes.

Três minutos depois, contra-ataque do Palmeiras, Dudu avança em velocidade e, quando entra na área, é tocado por Bressan. O gremista estica a perna pra trás e toca mesmo a perna de Dudu, que vai ao chão. O juizão mandou seguir.

O Palmeiras era muito melhor em campo. Víamos o Grêmio tocando bola, mas de perigo mesmo… nada. Willian armou o contra-ataque, Duduzinho, como um foguete pela direita, invadiu a área e bateu… o goleiro conseguiu defender com o pé…

A torcida, que não parava de cantar, se inflamava ainda mais (ela sempre chama o gol)… Felipão tirou Dudu e colocou Hyoran, e a galera aplaudiu demais o baixinho pela partidaça que ele fizera (pra mim, o melhor em campo).

E se o juiz não pune… a vida o faz… 33 minutos do segundo tempo… lançamento lá na frente para Deyverson… Bressan (do pênalti não marcado, das muitas faltas sem cartão) tentou tocar por cima (acho eu) e deu um chutão pra cima, e a bola voltou ali mesmo. Ele se embananou todo, a bola sobrou pra Deyverson, que insistiu, dominou, aproveitou que Bressan escorregou, tirou o gremista da jogada e mandou um balaço pro fundo da rede. Que golaço! Aí foi decretada a festa de domingo. Os jogadores todos, os reservas todos em volta de Deyverson (que tinha tomado Maracujina e tava de boa) comemorando muito esse gol… coisa linda…

O Grêmio até tentou ir pra frente, mas o Palmeiras, fechadinho, não deu espaços e continuou jogando melhor até o apito final…

Quando o jogo acabou, na bancada, a alegria parecia tatuada no rosto dos torcedores… a voz da torcida palestrina tinha sido, e ainda era, a trilha sonora daquela tarde… O Palmeiras vencia o Grêmio e sacramentava a liderança. Falta muito e, ao mesmo tempo, falta pouco… são nove rodadas pela frente… mas o Palmeiras é, sim, um grande favorito… e aquele “feeling” maravilhoso já nos acompanha…

Felipão tinha caprichado no meu presente… O melhor presente de todos… Um time aguerrido, valente, FOCADO, jogando certinho… Prass no gol, de camisa branquinha e imaculada (nem sujou)… Duduzinho lindo jogando demais… e dois gols sensacionais – um deles, um golaço – de Deyverson… uma vitória maravilhosa… Meu “bolo” de aniversário tinha um sabor delicioso…

Grazie, Palmeiras!  🙏💚

 

 

 

 

 

 

 

 

Dois jogos muito importantes em quatro dias… Conquistar a liderança do Brasileirão e a vaga na semifinal da Libertadores eram os objetivos do Palmeiras num espaço entre o domingo e a quarta-feira passados…

O que, à princípio, eram dois times do Verdão, eram os considerados times A e B… agora se confundem e nenhum de nós mais ousa chamá-los assim… Pra dizer a verdade, nem sabemos mais quem é reserva e quem não é, uma vez que a maioria dos jogadores do elenco merece a camisa titular.

No domingo, o adversário tinha sido o Cruzeiro, diante de quem o Palmeiras vem sendo tão prejudicado (roubado  mesmo) nos últimos tempos (será que é porque tem um Perrela lá na CBF?). E nos mandaram o árbitro Dewson Freitas, o “c@%alho ruim” (ganhou esse apelido depois de – mais – um jogo em que operou o Palmeiras), para apitar a partida em que o Palmeiras, se vencesse, e dependendo do resultado dos leonores, poderia assumir a liderança do brasileirão. “Legal” a CBF, né?

E, como nem sempre as arbitragens conseguem ser bem sucedidas contra o Palmeiras (ah, grazadeus)… passamos o carro nas “marias” e vencemos o jogo por 3 x 1. Lucas Lima, pra esquentar (mais ainda) a nossa manhã, naquele Pacaembu de sol escaldante, abriu o placar aos 22′. Duduzinho cobrou escanteio, a bola cruzou toda a área e sobrou para Lucas Lima, num chute cruzado de fora da área, balançar a rede dos smurfs. Coisa linda! E foi todo mundo abraçar Felipão.

Bem que o árbitro, e os demais integrantes da arbitragem, tentaram jogar de azul depois de Lucas Lima abrir o placar… Aos 30′, Dewson Freitas marcou pênalti no toque de mão de Gustavo Gomez… O toque existiu mesmo, mas olha só em que lugar do campo o lance ocorreu… foi um pênalti inventado pela arbitragem.

…..

Um absurdo que, num jogo valendo a liderança do campeonato, ninguém da arbitragem (nem o bandeira?) tenha conseguido enxergar que o lance ocorreu muito fora da área, não é mesmo? Que não só o jogador, mas a bola também estava muuuito fora da área… AH, CBF…

Mas não era dia da arbitragem… Aos 41′, Hyoran, de cabeça, colocou o Palmeiras na frente outra vez. Festa verde no Pacaembu. O Cruzeiro não dizia a que tinha vindo, o Palmeiras era muito mais time em campo, finalizava muito mais, tinha mais posse de bola… e vencia o jogo, merecidamente. Tchuuuupa, juiz!

No segundo tempo, o Palmeiras continuou bem mais perigoso do que o adversário – nunca vi um jogo nosso, valendo vaga na semi da Libertadores, ser tão tranquilo). Mano Menezes tentaria tirar as raposas todas da cartola… Fred, Sóbis… sem sucesso. Era um grande jogo do Palmeiras de Felipão. Dudu fazia uma grande partida. Naquela “lua” do domingo, corria muito e apanhava muito também. Antes da metade do segundo tempo, Felipão substituiu o Baixinho por Willian, e os quase 36 mil palmeirenses que estavam no Pacaembu adoraram ver que Dudu ia ser “guardado” para o jogo da quarta contra o Colo Colo, do Mago. E foi Willian mesmo que acabou fazendo a jogada que originou na marcação de um pênalti. No cruzamento do BGod, o jogador do Cruzeiro interrompeu a trajetória da bola com o braço… pênalti.

Gustavo Gomez foi para a cobrança… eu, na minha eterna dúvida de “olho ou não olho”, olhei e o vi cobrar no cantinho do goleiro. A bola, sacana, pra testar nosso coração, ainda bateu na trave antes de entrar. A “churrasqueira Pacaembu” (estávamos sendo assados naquele sol) explodiu de alegria.  Palmeiras fazia 3 x 1 nos Smurfs, agarrava a vitória e os 3 pontos (mesmo com um “erro” escabroso da arbitragem, num momento em que o empate poderia ter complicado a nossa vida, e assumia a liderança do campeonato. Um tropeço dos leonores à tarde, acabaria ratificando a liderança do Verdão.

 

E aí, tinha Libertadores na quarta… e contra o time do Mago (nunca pensei em vê-lo jogando contra o Palmeiras, e acho que ele também não imaginara essa situação)…

O Allianz estava lotado… Quando vi Valdivia, ali, no aquecimento, vestindo outra camisa,  me senti tão desconcertada… e seria capaz de apostar que, apesar de saber o quanto ele gosta e respeita o Colo Colo, ele se sentia bastante desconcertado também…

Na hora do hino… cantávamos “meu Palmeiras, meu Palmeiras”… o Mago olhou a torcida à sua volta (a maior parte dela ainda o ama) e abaixou a cabeça (vi depois, num vídeo, que o seu companheiro lhe perguntava se era “meu Palmeiras” que a torcida cantava, e ele só conseguiu balançar a cabeça em afirmação e ficou cabisbaixo depois disso)… parece pretensão minha, mas de alguma maneira eu sabia como ele se sentia; meu coração rachou na hora e, disfarçadamente (não hora e momento pra isso), chorei ali na bancada… Como diz uma certa música: “É desconcertante rever um grande amor”… 

Mas valia vaga na semifinal da Libertadores – vaga que o Palmeiras não conseguia desde 2001, e que seria a sexta semifinal do técnico Felipão, de sete participações no torneio  -, e tudo o que eu queria era que o Palmeiras saísse classificado dali, tudo o que eu queria era que meu outro ídolo, Duduzinho, jogasse muito e que o ídolo que agora era adversário fosse impedido pelos marcadores verdes de jogar tudo o que sabia… Thiago Santos, não daria sossego para Valdivia no jogo.

O Palmeiras tinha conseguido uma vantagem excelente na primeira partida e, por isso, o jogo começava 2 x 0 pra gente. O Palmeiras não precisava se afobar para chegar ao gol… o time do Colo Colo, que levou muitos torcedores ao setor dos visitantes (ficou cheio lá), ao contrário, precisando reverter o prejuízo ocorrido no Chile,  começou a parecer nervoso no decorrer da partida, fazendo muitas faltas.

O Palmeiras parecia jogar tranquilo, sem pressa. Era mais perigoso em campo, mas sem forçar, sem buscar o gol de qualquer jeito… cadenciava o jogo, parecia esperar a hora boa. Com a vantagem que tinha, parecia que a prioridade do Palmeiras era não dar espaços, não correr riscos…  Eu achava que faltava um meia no time, para chegarmos ao gol com mais eficiência, para chutarmos a gol mesmo, para que a jogada fosse criada e a bola chegasse redondinha no pé dos atacantes, no pé de Borja…

Mas se não tinha o meia, tinha a fera, o craque, o baixola… e ele resolveu decidir. Duduzinho vestiu o fraque, colocou a cartola e foi pro gol! Pegou a bola quase no meio de campo, avançou, passando por um monte de adversários, foi até a entrada da área, e, com um chute maravilhoso, guardou no ângulo do goleiro chileno. 25º gol de Dudu no Allianz.

Sem brincadeira, o Allianz quase veio abaixo… que festa da parmerada, era só um monte de verdes pulando, enlouquecidos de alegria. Mas não era à toa, o líder do Brasileirão praticamente carimbava a sua vaga na semifinal da Libertadores. No agregado estava 3 x 0 pro Palmeiras, e todos sabíamos que seria bem difícil tomarmos 3 gols ou mais. Que semana boa para os palmeirenses.

No segundo tempo, o Palmeiras já nos mostrava que manteria o mesmo ritmo. Nós, torcedores, queríamos mais gols, claro, mas estávamos tranquilos, sossegados com o resultado e com o futebol do Verdão em campo. E nem precisamos esperar muito… Aos 6′, Dudu foi puxado por Opazo na área e o juiz assinalou o pênalti. Borjão da Massa foi para a cobrança (olho ou não olho? Olho sim!) cobrou forte, no canto e guardou. Seu 19º gol na temporada, 9 deles na Libertadores, o colocando na artilharia da competição ao lado de Morelo.

E se o Colo Colo já parecia meio desesperançado de conseguir alguma coisa, com a marcação do segundo gol do Palmeiras então… mas nos deu um susto com Barrios, que por pouco não marcou. Os chilenos tentavam levar perigo na bola aérea (e faziam muitas faltas também, Dudu, que apanhava o tempo todo, que o diga), mas os defensores do Palmeiras estavam espertos. Thiago Santos tomava conta de Valdivia direitinho. Maike estava jogando muito também. O Palmeiras era melhor em campo, mais perigoso. Bruno Henrique bateu falta e quase fez,  a bola raspou a trave…

Só dava Palmeiras, e a bancada era só alegria. Duduzinho foi cobrar escanteio e a torcida, encantada com a partidaça do baixinho,  gritava : “Dudu, guerreiro”…

Eu precisava sair mais cedo do estádio, que saco, e só vi quando Dudu foi substituído por Hyoran, e Borja – que havia feito sinal para o banco – foi substituído por Deyverson…

Mas meu coração, apesar de contrariado por ter que sair mais cedo, saía tranquilo, feliz… o meu Palmeiras era líder do Brasileirão e estava na semifinal da Libertadores, com a sua melhor campanha, até agora, de todos os tempos.

Íamos todos dormir felizes, serenos aquela noite… mas, no dia seguinte, certamente já estaríamos pensando na partida contra o São Paulo, lá no Panetone – onde não ganhamos há um bom tempo -… e valendo a manutenção da liderança…

Vida de torcedor não é fácil…