Talvez eu fosse suspeita para escrever sobre Valdivia, dado o tamanho do amor, do respeito e da gratidão que sinto pelo meu ídolo. Mas sei que qualquer coisa que eu escreva, será, como sempre é quando aqui escrevo, a minha verdade.  E também sei que a dor que eu sinto agora, ao constatar a ingratidão de uma parte da nossa torcida, não é só minha, como vocês poderão ler nesta carta que recebi de um amigo:

“Querida Clô, te mando abaixo uma última carta; não escreverei  mais sobre o Palmeiras, to realmente de saco cheio, hoje tinha muito trabalho, larguei absolutamente tudo,   tomado de muito nervoso, lendo a ingratidão da nossa gente, dos irmãos de amor, durante mais de 5 horas…

Sim, porque daquela raça que nos dirige, que tomou posse do maior clube do mundo, eu já esperava tudo, nada de muito ruim iria me surpreender… Mas constatar que sair em defesa dos nossos raros ídolos não é uma unanimidade entre nós, foi como se o raio da desilusão caísse sobre minha cabeça. Na verdade, o que me desanima a ponto de parar mesmo, é que não sei quem é mais traíra, os jogadores- ídolos ou nós torcedores.

Nós é que traimos nossos ídolos, deixamos Evair ir para o Vasco, “Alexotan” (o chamavam assim) para o Cruzeiro, não demos a devida e sonhada despedida honrosa pro Edmundo, estamos dando ou rifando o Pierre e agora traindo Kleber e Vadivia.

Quem somos nós afinal? Imediatistas? Egoístas? Covardes? Que roemos a corda em seis meses, que desistimos dos ídolos por meia temporada?

Caras com um tremendo mercado, que vieram aqui, mesmo sabendo a merda que encontrariam, que não renderam o seu melhor ao lado de Tadeu, Luan, Dinei, Rivaldo, ‘Caramujo’ e outras aberrações; que não treinaram o suficiente e nem entrosaram; chegaram no meio da temporada e encontraram um furacão de desmandos e irresponsabilidades diretivas. Salários atrasados, traições e  guerra política baixa e desleal. Nunca foram defendidos em nenhuma instância do futebol, nem na imprensa e nem nos momentos mais difíceis. São os eternos culpados por mais de 10 anos sem títulos, saem com reputações manchadas e com o fracasso, igual a Muricy e Love, campeões em outras paragens.

E agora, na nossa hora de retribuir, ficamos questionando se dizem a verdade ou se a verdade está com Pescarmona, Palaia, Beluzzo, Cipullo, Mustafá e outros comprovadamente mentirosos, traíras e desonestos, a corja da oposição e da situação que vieram do mesmo esgoto.

Aqui  não é mais Palmeiras!

Aqui quem trai somos nós, aqui temos exatamente o que merecemos ao ver gente nossa erguendo troféus com outras cores.

Não só desisto desse Palmeiras, desisto de nós mesmos, pelo menos até que nos lembremos do nosso legado, da nossa maior herança, que foi o que sempre nos manteve unidos em todas as batalhas que vencemos desde 1914…

Esquecemos de transformar LEALDADE em padrão…”

Texto de  Bruno Damiani

Quando o Palmeiras lançou o boneco do goleiro Marcos, já estava na “forma” o bonequinho do Mago. Como nunca mais ninguém falou nada a respeito do assunto, pensei que tinha “gorado”. Mas não é que agora ele vai ser lançado? E tem boneco do Gladiador também.

Vejam se não ficou uma graça… Mas não reparem no que tem ao fundo.

O artista plástico Wilson Iguti é o criador  dos bonecos personalizados e, Valdivia e  Kleber, fazem parte da sua coleção que inclui jogadores de outros times também. Durante esta semana, os modelos criados por Wilson Iguti estão sendo exibidos na Soccerex, convenção de negócios e futebol, realizada no Forte de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. As miniaturas devem começar a ser comercializadas até o fim deste mês e o torcedor poderá adquiri-las a um preço que vai variar entre R$ 59,00 e R$69,00.

Vocês não acham que as miniaturas ficaram lindas? (nem reparem no que tem ao fundo… rsrs). Vou trazer “Valdivia” para morar aqui em casa… hahaha Vai ser o meu presente de Natal. Acho que  Papai Noel vai ter um trabalhão neste Natal…

Dizia a notícia na quinta-feira: “Sentado no banco de reservas, Valdivia chorou”. Que aperto no peito ler isso. Um momento tão feliz de todos nós e tinha que ter algo para toldar a nossa felicidade. Como é difícil acompanharmos a tristeza de alguém que amamos. Como se não bastasse termos sofrido com todos os dramas de Marcos, agora temos que ver nosso ídolo, normalmente tão sorridente, chorando por não conseguir jogar… Juro, sinto o meu coração doer, de verdade…

Eu tinha acordado às 4 da matina, na quarta-feira. Saira de casa enquanto o mundo ainda dormia; nas ruas, totalmente desertas, eu parecia um  personagem de um filme de ficção sobre um mundo sem habitantes. Durante o trajeto, foram aparecendo as pessoas e os ônibus que, enfurecidos, avançavam em meio à escuridão, com seus letreiros acesos. Pareciam contrariados por carregar tanta gente quando ainda deveria ser hora de dormir.

Eu tinha tantas coisas para pensar, mas à toda hora me lembrava que à noite teria jogo do Palmeiras, valendo vaga na semifinal da Sulamericana. Não queria me sentir ansiosa mas, àquela hora da manhã, já tinha “borboletas no estômago”…E como foi difícil esperar o dia passar. Por ter me levantado tão cedo, o dia me pareceu ainda mais longo. Nem mesmo todas aquelas crianças e as provas que ajudariam a avaliar a qualidade do Ensino Fundamental nas escolas de São Paulo, me faziam esquecer que era dia de jogo entre Palmeiras e Galo; o jogo da volta. Mal podia esperar o momento de chegar ao Pacaembu e ver o Verdão em campo. Verdão que tinha o Mago entre os relacionados. Imaginem se eu iria perder… Uma terceira camisa, novinha em folha, dormia quietinha na minha bolsa, só esperando o momento de ser vestida.

As horas custavam a passar… Será que iríamos vencer? Será que o juiz não nos roubaria desta vez? Será que o Mago conseguiria jogar a partida toda? Quantas perguntas eu me fiz o dia todo.  Só que as horas, teimosas, como se fizessem de propósito, se arrastavam. Mas elas acabaram vencidas e o momento de ir ao Pacaembu chegou. Enquanto me dirigia ao estádio a tensão aumentava.  Felipão pedira 25 mil torcedores, mas a torcida, desobediente e apaixonada, resolveu que seria mais de 35 mil. Recorde de público do Verdão neste ano. Depois de um dia de muito sol, o frio tomava conta da cidade e, antes do jogo começar, uma chuva fina já descia do céu. Mas quem é que se importava? Os amigos iam se encontrando, se abraçavam e, sorrindo, faziam planos, arriscavam palpites, numa felicidade que antecipava o resultado do jogo.

Quando o Palmeiras entrou em campo foi recebido pela festa e euforia da Que Canta e Vibra.  Lindo! E o time esbanjou raça e vontade, correspondendo à energia que vinha das arquibancadas! E foi prá cima do Galo que, com seus três zagueiros, conseguia conter a ofensividade do Verdão. Em 20 minutos tivemos 10 finalizações e a cada uma delas o Pacaembu (com o coração doendo, desde os 9 minutos de jogo) se preparava para explodir. Os jogadores palestrinos vibravam a cada lance de bola roubada, de desarme. Ainda que a técnica deixasse a desejar algumas vezes, o time era raça pura! E o Palmeiras é quem buscava e ditava o ritmo da partida. E tanto buscou que, aos 26′, Marcos Assunção, “esnobe”, predestinado, cobrou escanteio fechado na primeira trave e fez olímpico!! O PACAEMBU EXPLODIU EM VERDE E BRANCO!! A semifinal estava mais perto. Os torcedores, molhados pela chuva, pulavam, se abraçavam… O Palmeiras chegando…E esse Assunção, hein? Já é uma sumidade nas cobranças de falta e agora tá fazendo até gol olímpico? E eu, lá nas cadeiras, pensando que o gol tinha sido do Luan…

No segundo tempo, o Galo resolveu tentar mais. Em alguns momentos o Palmeiras parecia se manter acuado. Mas quem é que não lembra daquele time campeão de Felipão? Quem é que não lembra da maneira dele jogar? Nosso técnico, não está preocupado com espetáculo, com goleada. Não! Ele é mestre em conseguir resultados!! A torcida, conhecedora do trabalho dele, mesmo com o coração entristecido e doendo desde os 9 minutos, fazia a sua parte! Empurrava o time, marcava em cima o juiz e o time adversário. O Galo, querendo o gol que levaria o jogo à decisão por pênaltis, veio prá cima, mas deu de cara com a consistente defesa que ninguém passa; deu de cara com Deola, Danilo, Maurício Ramos, Edinho (que cara chato! ainda bem que joga no meu time… rsrs); deu de cara com Luan, que pode não ser ainda o atacante dos nossos sonhos, mas já é imprescindível ao time. Ajuda Gabriel(como joga esse garoto!) na esquerda, ajuda a zaga, corre o campo inteiro, durante o jogo todo e ainda faz gol. Tá certo que o Galo nos assustou em duas bolas que passaram raspando, mas saiu do jogo sem conseguir vencer Deola e a parede verde. E ainda teve que se virar para conter os avanços de Lincoln, Kleber, Tinga, Luan, e até de Márcio Araújo, algumas vezes.

E para selar a partida; para “matar” o Galo, de vez, e conquistar a vaga à semifinal da Sulamericana, aos 33′, numa jogada rápida, Tinga puxou o contra-ataque pela direita e tocou para Lincoln, no meio. Ele tocou na esquerda para Luan, já dentro da área, chutar cruzado e guardar!! A TORCIDA ENLOUQUECEU! A FESTA NO CHIQUEIRO, EXPLODIU DE VEZ!!  O PALMEIRAS ESTAVA CLASSIFICADO! Ia esperar o confronto entre Goiás e Avaí para conhecer seu próximo adversário (será o Goiás). A torcida , rouca e molhada, já podia voltar para casa e dormir tranquila, feliz…

Teria sido tudo maravilhosamente perfeito se, no comecinho da partida, aos 9 minutos, numa jogada de velocidade, que quase resultou em gol do Palmeiras, Valdívia não tivesse sentido a coxa, outra vez… A terceira vez seguida! Foi por isso que o coração palestrino doeu o jogo todo. Aquele pequeno gesto de colocar a mão na perna, gelou o torcedor no Pacaembu. Eu não podia acreditar que o Mago, que treinara normalmente na terça, segundo disseram, não tivesse conseguido jogar nem 10 minutos. Rezei tanto, pedi tanto a Deus que lhe enviasse ajuda naquele momento e não consegui conter as lágrimas diante da tristeza do meu ídolo e das suas tentativas de se alongar e continuar jogando. Os torcedores, mudos, se entendiam apenas pelo olhar.  Uma névoa de  dúvida e receio pairou no Pacaembu. A dor e a tristeza do Mago eram de todos nós. Poucas vezes me senti tão triste… Ainda agora, ao escrever, não consigo conter as lágrimas, ao me lembrar dele saindo de campo, aos 15′, triste, cabisbaixo, se sentindo derrotado por uma lesão… Logo ele, que é a encarnação da alegria… E, como se fosse um afago, um carinho, a torcida gritava seu nome.  Que revolta me deu! Enquanto tem jogador badalado pela imprensinha, que joga uma partida, “descansa” trinta e ainda reclama do tédio da concentração, lá no banco do Palmeiras a magia chorava por não poder estar em campo…

Tenha paciência, Mago. A vida de um “parmera” nunca é fácil, e como você é palestrino de coração, não poderia ser diferente. Talvez os dois anos em que esteve fora e a preparação física lá dos Emirados sejam responsáveis por esse drama que você vive agora. Talvez nosso Depto Médico, tenha errado em alguma coisa. Não sei…  Só sei que vai dar tudo certo, acredite ! Nosso amor vai te curar, Valdivia! Você é um guerreiro e a sua volta por cima se dará em breve e SERÁ OLÍMPICA!! Valdivia, Felipão e Kleber, voltaram para ser campeões, e vão ser!! VAMOS CONQUISTAR ESSA PORRA E VOCÊ MAGO, VAI ESTAR EM CAMPO E FARÁ O GOL DO TÍTULO!

Estamos na subida final do ponteiro do relógio e na subida é mais difícil. FORZA VALDIVIA!! FORZA PALMEIRAS!! TEMOS UM TÍTULO  A CONQUISTAR!

Falar sobre a derrota no clássico é chato, e é chover no molhado. Mas não dá para pular essa parte. Não jogamos para ganhar… Mas acontece que o adversário também não. Fizemos dois jogos contra eles, neste brasileirão; no primeiro turno, deu empate, com o juiz ajudando os gambás, numa partida em que o Palmeiras jogou muita bola; no último domingo, o Palmeiras perdeu, com um gol contra, que tinha as mãos de Deola como endereço certo. Haja saco!
Antes do jogo vivemos uma situação inédita… Tínhamos passado para pegar uma amiga que mora pertinho do Pacaembu. Éramos 5 parmeras pelas ruas e tínhamos feito a besteira de descer até a Av. Pacaembu, para dar de cara com a galinhada devidamente escoltada pela polícia, chegando também. Teria sido apenas engraçado se não soubéssemos o perigo que estaríamos correndo caso fossemos identificados. Claro que estávamos à paisana, ou quase… A Flávia tinha a blusa que escondia o manto, mais curta e, portanto, não escondia muito. Ainda bem que a Núbia tirou a blusa de lã e emprestou prá elaamarrar na cintura… rsrs Meu anel, feito de pedra, verde, eu escondi com a manga do agasalho que vestia, mas não pude fazer o mesmo com os brincos… hahaha Duas belas e verdinhas araras… uhauhauah De vez em quando eu percebia um olhar meio torto para os meus brincos e tratava de ficar perto do Custódio para buscar proteção… kkkkkk
Agora eu rio, mas na hora foi tenso demais. Aquelas centenas, ou milhares (não sei) de torcedores adversários rumando para o Pacaembu e nós, 5 parmeras (Núbia, Flavinha, Nathy, Custódio e eu), andando no meio deles. Meu telefone tocou e imagina se eu ia atender. O aparelho é verde e traz uma bela foto do Mago… Era morte certa! hahahah E sorte que não foi o da Flavinha que tocou, porque teria sido preciso correr um bocado caso o hino do Verdão começasse a tocar ali, no meio da galinhada. Depois de passarmos pela praça, subimos a rua lateral e tava cheio de gambá ali também. O vendedor me ofereceu uma camisa; respondi que já tinha uma e murmurei entredentes: no rodo lá em casa! uhauhauah A PM fazia a divisão na rua com grades que foram abertas para que passássemos. Tão logo cruzamos a “fronteira” e chegamos em território amistoso começamos a tirar as camisas das bolsas e gritar: Palmeiras!  A adrenalina tava a milhão e a gente ria até não querer mais… Haja amor ao Palmeiras!
Pena que o time não correspondeu nadinha no primeiro tempo. Com o Mago no banco, graças à “bendita” fibrose, e Lincoln em tarde de nenhuma inspiração, ficou  difícil a bola chegar no ataque. E se chegava, Luan tratava de estragar. Ele e Rivaldo (que até se esforçou e conseguiu fazer uma jogadinha ou outra), em alguns momentos, faziam do nosso lado esquerdo, um parque de diversões. Faltava o Mago, Gabriel, Maurício Ramos e até mesmo o Márcio Araújo.  Achei que os gambás estavam mais voluntariosos e o Palmeiras, como não conseguia criar, tratava apenas de se defender e tentar na bola parada. Um primeiro tempo de torrar a paciência do mais calmo dos torcedores. Ainda mais depois do gol contra de Fabrício, aos 22’… Uma bola que ia direto às mãos de Deola, acabou nas redes, com o desvio do nosso zagueiro. Que raiva!!!
No segundo tempo as esperanças se reacenderam com a entrada do Mago, no lugar do inexpressivo Lincoln. Até a galinhada ficou mais silenciosa, preocupada… Ficamos bem mais ofensivos. A situação se inverteu. O Corínthians se defendia e o Palmeiras ameaçava. As faltas aconteciam e a torcida verde se enchia de esperanças mas, Júlio César, estava num bom dia. Pela comemoração da gambazada nas intervenções de seu goleiro, podíamos avaliar o medo que as cobranças de Marcos Assunção causavam… Mas, quando a pressão do Palmeiras aumentou, perdemos o Mago que, sentiu a coxa e, por precaução, saiu do jogo. Um erro de Felipão, ter tirado Lincoln,  já que o Mago era dúvida o tempo todo… E, por mais que o Palmeiras, tivesse tentado, o jogo terminou com a vitória dos gambás por 1 x 0. Que raiva! Nosso gol contra fez a diferença… A ausência do Mago, o elenco reduzido, e a falta de qualidade no banco do Palmeiras, também. ESTAMOS ESPERANDO QUE AS PROVIDÊNCIAS SEJAM TOMADAS, VIU PALAIA? TORCEDOR NENHUM ACHA NORMAL O TIME PERDER CLÁSSICOS, NÃO TER RESERVAS NA LATERAL E, PRINCIPALMENTE NÃO TER UM CAMISA 9 QUE PRESTE!
Não bastasse isso, a imprensinha tratou de inventar mil e uma coisas para a saída do Mago aos 35′ do segundo tempo. Por mais que se diga que ele tem uma fibrose, que isso às vezes dói, às vezes não, os jornalistas e repórteres cismam de inventar outros “diagnósticos”, outras lesões. Felipão foi taxativo com um deles: “Não tem lesão merda nenhuma!”, “Não coloquem palavras na boca dos médicos”!  E Felipão está certíssimo! (da Vila Belmiro penhorada, ninguém fala, né?)
E hoje, temos uma partida diante do Galo, lá em Minas, pela Sulamericana. É o campeonato que estamos privilegiando e que o torcedor tanto quer. Diz o técnico do Atlético que vai mandar um time misto a campo. Claro que é melhor, mas nem por isso garantia de jogo fácil; reservas, em sua maioria, costumam se esforçar bastante para ganhar as posições titulares. Felipão que não se fie nisso, abra o olho e escale o time direitinho. Tomara o Mago possa jogar e não sinta nenhuma dor (precisaremos muito dele); tomara o Gladiador faça uma bela partida; tomara a defesa e Deola não deixem passar nada; tomara Felipão continue copeiro, especialista em mata-matas; tomara possamos dormir felizes… Caso o Palmeiras consiga um bom resultado -vitória ou empate-, na casa do adversário, ficará mais fácil passar à outra fase  na partida de volta, no Pacaembu!
TÁ VALENDO VAGA NAS SEMIFINAIS DA SULAMERICANA, PALESTRINOS!! Vão preparando o vinho e a cerveja aí, porque  VAMOS GANHAR ESSE TÍTULO!
E SE O PALMEIRAS VAI JOGAR, NÓS VAMOS!! EM PENSAMENTO, COM A FORÇA DA ALMA, LEVAREMOS PARA MINAS, A ENERGIA E O AMOR DE 20 MILHÕES DE CORAÇÕES!!
ÔÔÔ  VAMOS GANHAR, PORCOOOOO!!!

O Palmeiras ganhou a vaga às quartas de finais da Copa Sulamericana, em grande estilo. Depois da vitória por 1 x 0 lá em Sucre, o Palmeiras precisaria apenas de um empate na partida de volta. Jogo na Arena Barueri, num horário tão ruim para o torcedor e tão favorável à Rede Globo, que me deu até vontade de entrar com uma ação na justiça, baseada no Estatuto do Torcedor. Mas aí eu me lembrei que o tal estatuto protege muito bem os árbitros, e o torcedor, mesmo, que se dane…

E apesar do horário absurdo, da distância (para a maioria), a torcida (11 mil pagantes)  estava lá. VALDIVIA ESTAVA LÁ!!! Mal tinha acabado de chegar na sala e ouvi o Cleber Machado dizer: “…e o Palmeiras vem com uma surprêsa na escalação…”: “Edmundo e Valdivia” (meus dois neurônios) entenderam no mesmo instante o que aquela frase significava… Olho prá TV e lá está ele! Meu craque favorito, vestido com a camisa mais linda do mundo, prontinho pro jogo! Que alegria!!! Chorei de emoção… A torcida comemorava a escalação do Mago, como se fosse um gol! E gritos para um Felipão “genial”! Eu até achava Valdivia teria condições para o clássico mas, para o jogo de volta da Sulamericana, pensei que fosse impossível! Afinal, a previsão era de que, lesionado, ele ficaria, no mínimo, uns 10 dias ausente. Mas não existe o impossível para El Mago! Ele é f…! Driblou até mesmo a lesão e o Depto. Médico! hahaha Minhas orações deram certo. Esse chileno é raça pura!

E o mais engraçado é que Felipão manteve a escalação em segredo até momentos antes de o time entrar. Que alegria a gente sentiu ao ver nosso ídolo em campo! Que lindo ouvir os palestrinos cantando: EÔ EÔ O VALDIVIA É UM TERROR!! É muito mais que admiração da torcida pelo seu ídolo… Valdivia e a Que Canta e Vibra têm um lindo caso de amor!

Felipão já tinha escalado o Palmeiras diferente, tirou Rivaldo do time (thanks God!) e colocou Luan. Com dois atacantes de origem, passamos a ter um time mais ofensivo. E o Palmeiras foi prá cima do time de Sucre. De cara, aos 4′, Assunção arriscou de fora da área e o goleiro encaixou. Como o Palmeiras tinha vencido a primeira e  agora jogava pelo empate, era preciso usar a cabeça nessa segunda partida. E foi exatamente o que o time fez!!  Aos 11′, o Palmeiras resolveu esquentar o jogo que estava meio morno;  Valdivia recebeu a bola na intermediária e tocou para Gabriel; ele cruzou e, Kleber, de cabeça, abriu o placar!!! Festa nas arquibancadas!! Era a classificação chegando. E o Verdão quase ampliou aos 16′, Assunção cobrou falta no segundo poste para Fabrício; a zaga mandou para escanteio.  Assunção cobrou o corner no meio da grande área, o atacante boliviano tentou cortar e quase fez contra. Aos 24′, Kleber recuperou uma bola espirrada e, dentro da grande área, chutou forte cruzado. A bola passou pertinho…

A coisa se complicava ainda mais pros bolivianos e Verdão ficava cada vez mais confortável no jogo e na competição. O time do Universitário apenas uma vez arriscou um chute forte da intermediária, mas Deola, esperto, mandou para escanteio. Aos 27′, como se fosse replay, Valdivia recebeu na intermediária e tocou para Gabriel (ah, moleque!), que dessa vez achou Luan, que mandou de cabeça no canto esquerdo e matou o jogo. 2 x 0 !!  A torcida delirava! Pela TV eu ouvia a minha gente cantando, comemorando feliz… Que vontade de estar com a torcida… de estar pertinho do meu time… de ver meu ídolo jogar…

Assim que começou a segunda etapa, as luzes se apagaram e a partida foi interrompida. Durante o apagão, a torcida, com seus celulares acesos, deu um show nas arquibancadas! Lindo demais, os palestrinos cantando em meio às milhares de luzes, enquanto os jogadores se aqueciam no gramado. O jogo foi reiniciado 32 minutos depois, e o Palmeiras voltou com a mesma atitude. Aos 4′, outro lindo cruzamento de Gabriel (que tá jogando muito!) e Kleber quase faz mais um. Sem ser ameaçado, com a classificação praticamente garantida, e tendo esfriado com essa parada tão longa, o Palmeiras diminuiu o ritmo. E o Sucre se entusiasmou. Aos 16′, numa cobrança de falta, e bobeada da defesa, Cirillo marcou, de cabeça.

Mas se alguém pensou que o jogo iria ficar perigoso para o Palmeiras, se enganou. Aos 24, Marcos “ARCEnção”, o melhor cobrador de faltas do Brasil, levantou a bola na área e Danilo se antecipou…DE CABEÇA!!  O Verdão usou a cabeça e matou o jogo!! A torcida comemorava a classificação. Felipão fez três substituições, Dinei em lugar de Kleber, depois Pierre em lugar de Assunção e bem no finalzinho Patrik em lugar de Tinga. Luan teve uma oportunidade e quase marcou; depois o goleiro boliviano quase fez contra. Ao Palmeiras cabia só administrar o resultado. O mágico Valdivia ainda teve um momento, em que chamou o jogador boliviano para “dançar” e os 11 mil pagantes, que mais pareciam, 50 mil, gritavam: EÔ EÔ O VALDIVIA É UM TERROR!! De arrepiar… A torcida, esquecendo que já era madrugada, saiu cantando, feliz da vida…  A Sulamericana cada vez mais perto… Dá até um friozinho no estômago…

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Mas agora os holofotes se voltam para o clássico, diante dos gambás, pelo campeonato brasileiro. O Palmeiras vem de 9 jogos sem perder e os gambás estão há 7 jogos sem vencer. Gabriel Silva (uma pena) e Márcio Araújo não jogam (vai ser  um grande problema para o Felipão, a falta de laterais); Pierre e Maurício Ramos são dúvidas. Em compensação, olha só a declaração de Valdivia:

“O departamento médico do Palmeiras trabalhou muito bem e me recuperei rápido. Estava com um pouco de dor, mas era suportável. Agora temos uma partida especial e tem que jogar até manco”.

Se o Valdivia vai caçar gambás, de noooovo, se vai marcar gols,  fazer chororô, eu não sei. Espero que sim. Mas que vamos ter alguém que nutre o mesmo sentimento que a gente, lá dentro de campo, eu não tenho dúvidas! O Mago vai jogar com “sangue no zóio”. Os defensores dos Sem Terra, sem saber se o Bolsa Apito foi pago ou não,vão ter que decidir se deixam o Mago e Kleber jogarem, ou se vão parar os dois na falta. Marcos “ARCEnção” está só esperando que eles se decidam… kkkkk O bicho vai pegar!!

Vai ver é por isso que um certo “chinelo” tamanho GG,  já virou dúvida… Dizem que é uma gripe… Será que é gripe chilena??

Que chegue logo o domingo! Eu vou estar lá. Caso o Mago resolva fazer das suas, eu não vou querer perder por nada deste mundo!! Vamos botar fogo no tobogã, palestrinos!!! E não se esqueçam, SEREMOS OS VISITANTES!!!

BOA SORTE, “PARMERA” !!!! ÔÔÔ VAMOS GANHAR PORCOOOO!

Eu bem que sabia que ia perder um bom jogo… Mas não dava para ir doente ao Pacaembu e, ainda por cima, com a possibilidade de chover. Falta de sorte a minha… Com meu ídolo se superando a cada partida, eu iria perder um espetáculo!! E perdi mesmo! A partida teve de tudo! Golaços, gol impedido, expulsões, pênaltis, lances inusitados, chute no vácuo… Chuva mesmo, só a de talento e competência, do craque mais maravilhoso deste mundo…VALDIVIA!

Falamos tanto da zica gambá do Pacaembu, do fantasma, mas nem sinal dele… Vai ver estava doente também rsrs Ou então morreu de medo quando viu os “Caça-Fantasmas”, Kleber, Mago e Assunção, que Felipão mandou à campo. Apesar do mau tempo, e da cisma da torcida em relação ao estádio, tinha uns 7 mil palestrinos no jogo. Felipão, para nosso desgosto, escalou o time sem Lincoln, como a gente tanto queria, e colocou Rivaldo em campo, como tanta gente NÃO queria… O Palmeiras foi pro jogo com Deola, Vitor, Maurício Ramos, Fabrício e Gabriel Silva, Edinho, Marcos Assunção, Márcio Araújo, Rivaldo, Valdivia e Kleber. Tinga, machucado, e Danilo, suspenso, desfalcavam o Verdão.

Quando o juiz apitou o início da partida, El Mago já mostrou o cartão de visitas ao Avaí. Recebeu a bola, passou por quatro jogadores adversários e só parou no quinto, com falta.  ESTAVA ABERTA A TEMPORADA DE CAÇA AO FANTASMA DO PACAEMBU!! E seria com magia que iríamos exorcizá-lo! Mas só que, nos primeiros minutos, o “fantasma” é que nos assustou. Robinho invadiu a área no meio da defesa e acertou o travessão de Deola. A bola sobrou na cabeça do Caio que, livre de marcação, mandou prá fora. O Palmeiras tinha mais domínio da posse de bola, mas a defesa, sem Danilo, mostrava alguma insegurança, parecia mais lenta. Logo a seguir Roberto recebeu passe de Robinho, dentro da área, e chutou cruzado; a bola passou rente ao gol. Mas a pressão do Avaí durou pouco. Aos 11′, o Gladiador,  recebeu falta na direita; na jogada ensaiada, Assunção achou o Mago na área; Valdivia,  de costas, cabeceou cruzado, e guardou no canto do gol do Avaí. UM GOLAAAÇO!! O Mago cabeceou consciente. Eu quase morri do coração! QUE ALEGRIA VER O MAGO FELIZ COMEMORANDO (imitou a lanterna dos mineradores, lembrando os compatriotas que ainda estão soterrados no Chile), A TORCIDA PULANDO NA ARQUIBANCADA, OS #TWITPIGS FAZENDO A FESTA NO TWITTER!! Era mais que um gol. Era a justiça sendo feita a tudo que o Mago vem jogando nas últimas partidas. Um cala-boca nas impensadas e injustas críticas que este cracaço já tinha recebido. Eu não consegui segurar as lágrimas…

E gol encheu de vigor o Verdão! Dois minutos depois Assunção quase marca da intermediária. A bola passou raspando… Eu ainda achava que a defesa continuava confusa. Fabrício, mais lento que Danilo, não ia tão bem como quando apoia.  O juiz deixava o Avaí bater e eles batiam, mesmo! Gladiador,  Mago e  Gabriel que o digam! Teve um lance em que quase  quebraram a perna do Kleber; com o pé alto, o cara foi na maldade. Se fosse Kleber a pegar alguém assim, era capaz de ir parar na cadeira elétrica. O STJD, de Paulo Schimitt, com toda a certeza, daria um jeito de legalizar a nova modalidade de punição.

Mas o jogo tava pegado. O Mago fazia uma partida soberba, comandava o time. Com Kleber, ele tentava as jogadas, mas as botinadas evitavam que qualquer um dos dois progredisse. E, tocar para Rivaldo, não era lá muito produtivo. Mas foi ele, Rivaldo  quem, aos 34′, ficou na cara do goleiro, chutou forte, e Zé Carlos pegou… Dois minutos depois, vacilo da zaga, na cobrança de escanteio, e Edinho marcou contra. Só que o jogador Roberto estava impedido. Osh comentarixtash exporrrtivosh” do Sportv mostrando que não entendem nada de futebol ou que são obscenamente parciais. Afirmavam que, como o gol foi contra, não há impedimento e, portanto, o gol tinha sido legal. LEGAL UMA OVA! Melhor dar o livrinho de regras prá esses caras. Se o Roberto estava impedido, quando a jogada começou e, depois, acabou participando dela, é óvio que o impedimento tem que ser marcado! Mas eles “insishtiam”… Uma declaração de Roberto, no intervalo, colocava as coisas em seus lugares: “Chutei a bola e o Edinho ao mesmo tempo. Ainda bem que a bola entrou”. Depois disso, continuar afirmando que o gol foi legal é pura sacanagem.

No segundo tempo o Palmeiras voltou para dar espetáculo. Aos 4′, o artista da noite, resolveu nos presentear com uma obra de arte… Valdivia recebeu de Márcio Araújo, na intermediária, olhou pro lado e, sem nenhum entusiasmo, viu Rivaldo… Em casa, eu gritava: Vai pro gol, Mago! Chuta! Então, ele cortou o zagueiro, chutou, e meteu no ângulo, para fazer UM  GOLAAAÇO! Uma pintura de gol, com a assinatura do craque mágico e genial. Um gol do meu ídolo… Eu gritei muito, mas só conseguia pensar em como é bom poder ter Valdivia no Palmeiras, como é maravilhoso que Belluzzo o tenha trazido de volta, como ainda é inacreditável, ver meu sonho, de dois longos anos, ser realizado a cada partida.  Gols do Palmeiras são sempre deliciosos mas, marcados por Valdivia, são melhores ainda! O coração que já estava pequeno para tanta felicidade; encontrou alívio nas lágrimas que caíam no meu rosto…

Patrik entrou no lugar de Vítor. Valdivia, soberbo, driblava, passava, marcava e desarmava (11 desarmes) com muita competência! O Palmeiras pressionava; aos 10′, Rivaldo foi derrubado na área. Pênalti! Durante as reclamações, pela marcação, o goleiro Zé Carlos, atingiu Valdivia, na cara do juiz e levou amarelo. Se o juiz viu a agressão, como pode não dar o vermelho? Kleber foi para a cobrança e o goleiro defendeu. Ao tentar pegar a sobra, Kleber foi derrubado por um jogador do Avaí. O goleiro nervosinho, ao invés de comemorar a defesa, foi provocar Kleber –   inteligente em não revidar- que estava no chão, e deu um tapa no rosto do atacante. O juiz viu, expulsou o goleiro idiota e marcou a penalidade. O Gladiador, guerreiro, com personalidade, foi lá e conferiu: 3 x 1 !!! O ‘fantasma’, que  desaparecera, desde o gol do Mago, devia estar tremendo de medo do Verdão, escondido em algum lugar…

Rivaldo deu lugar à Lincoln, e aí o jogo ficou lindo! A torcida extasiada via o Palmeiras mostrar as “armas” com as quais vai brigar pelo título da Sulamericana e (por que não?), do Brasileiro. Mesmo com a partida ganha, o Verdão não parava de atacar. Aos 26′, Gabriel recebeu a bola na esquerda e, de pé direito, com um lindo chute, decretou a goleada. A FESTA ERA VERDE! O trabalho de Felipão surte efeito! O Palmeiras está mais forte! Devolvemos o chocolate pro Avaí, acabamos com o “fantasma” do Pacaembu e vimos a atuação maravilhosa do Mago que  está como sempre foi… melhor do que nunca!

E, como se fosse “mágica”, a Nação Palestrina e Belluzzo, lá no hospital, dormiram felizes, em paz e com o coração cheio de esperanças…  Muchas Gracias Mago!!

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Parece que as coisas começam a caminhar muito bem para o Palmeiras dentro das quatro linhas… Lá no Palestra a gente sabe a “confa” que está… Mas deixa prá lá, porque eu quero é falar de coisa boa. Quero falar da Arena Barueri em festa, para receber o Palmeiras, do meu time jogando bem,  fazendo gols, dando chapéu… Quero falar da torcida gritando “Olé” ao final do jogo… MARAVILHOSO!!

Não era um jogo qualquer, com um adversário qualquer… Quem veio à São Paulo foi o Internacional/RS,  Campeão da Libertadores. E só deu Palmeiras nos 90 minutos! Parece que, finalmente, Felipão achou o time! E o time parece que “achou” Felipão. O trabalho começa a dar resultados, já estamos errando menos, acertando mais passes, disputando mais a bola no campo do adversário… Hoje o Palmeiras é um time que sabe valorizar mais a posse de bola, tá mais com cara de “grupo”, e joga com uma vontade e disposição enormes. Claro que ainda temos alguns pontos a melhorar, mas eles virão a seu tempo. Tomara venha também um bom centroavante, né? O importante é que o time já está com o “jeitão Felipão” com o qual tanto sonhamos desde que a sua contratação foi anunciada.

Desde o começo da partida, o Palmeiras não deu chances para o ataque colorado, graças aos quatro volantes de origem que Felipão mandara a campo. A rigor, o time gaúcho teve apenas um grande momento, na primeira etapa, que o competente Deola, salvou. Mas, desde o início de jogo, as iniciativas eram do Palmeiras. Como Valdivia estava mais à frente, com Kleber, Tinga ganhava mais liberdade pelo meio e, por ser bastante habilidoso, criou vários lances perigosos. Sem contar que, driblou, lançou, tocou no meio das canetas, deu chapéu… Jogadas deliciosas de se ver!

Eu poderia dizer aqui que Marcos Assunção foi quem decidiu a partida com seus dois golaços de falta, mas eu seria injusta com o que jogou o time todo para que essas oportunidades aparecessem. Gabriel, por exemplo, foi quem roubou a bola, avançou e sofreu a falta que, aos 11′ Marcos Assunção cobrou com aquela baita competência que já conhecemos. Da intermediária direto para o gol do Inter! Que maravilha! A torcida (12 mil pagantes) que nunca para de cantar, explodiu! A superioridade palestrina em campo recebia seu prêmio. UM GOLAÇO DE ASSUNÇÃO! Já perdi a conta de quantos ele fez, desde que aqui chegou… E foi sair o gol que a chuva desceu sobre Barueri. Mas qual foi o palestrino que se importou? A Que Canta e Vibra queria festejar!

Prá variar, Kleber apanhava o jogo todo, com a complacência do juiz. Como único atacante no time, ele recebe marcação maciça em todos as partidas. Haja vigor!!  E ele foi devidamente acompanhado nas botinadas por Valdivia. O chileno levou muita porrada fora do lance de bola. Como eu nunca deixo de acompanhar meu ídolo, pude ver todas elas. Que raiva! Mas o Mago jogou demais! E se doou ao extremo! Quantas vezes ele parava para amarrar as chuteiras apenas para dar uma respirada e logo a seguir sair entortanto meio mundo, desarmando do jeito que dava! (foram 11 desarmes) Tava com “sangue no zóio” o nosso camisa 10!  Já repararam que a cada jogo a gente diz: “Foi a melhor partida de Valdivia desde que chegou?” rsrs Isso se chama superação! A admiração e o respeito que tenho por ele, aumentaram ainda mais.  Mas o Palmeiras todo jogou muito bem! Deola, Vítor, Edinho, Danilo, Maurício Ramos, Assunção, Tinga, Gabriel, o motorzinho incansável Márcio Araújo, Kleber lutando os 90 minutos com os “delicados” jogadores gaúchos… Isso é coisa do Felipão que conseguiu encontrar a vontade de vencer dos nossos atletas.

Na segunda etapa o Palmeiras voltou com a postura do primeiro tempo, era o mais aguerrido, tinha mais posse de bola. E tinha o especialista Marcos Assunção!! Aos 13′, depois da falta sofrida por Kleber, ele cobrou outra falta da meia esquerda e, de novo guardou! Valdivia quase conseguiu tocar de cabeça. Mas a bola quicou e Renan levou mais um! Tava liquidada a fatura. O Inter sentiu os 2 x 0  e foi perdendo as forças. Uns minutos após o gol, Valdivia passou por SEIS jogadores do Inter e tocou para Kleber, sozinho, chutar por cima.  Que jogada do Mago!!! Ao Palmeiras cabia apenas manter o domínio da partida.  Tinga saiu machucado e deu lugar à Rivaldo. Senhor da partida, o Palmeiras foi diminuindo o ritmo, aos poucos, para esperar o apito do juiz. A torcida gritava “olé!”. Ô coisa boa!! Aos 40′, Kleber fez uma linda jogada individual, cortou prá cá, cortou prá lá, e quase marcou um gol de placa. Muito marcado, chutou em cima do goleiro Renan. Uma pena ele não ter visto Valdivia, sozinho e sem marcação, ao lado… Aos 42′,  Lincoln (muito pedido pela torcida), entrou em lugar de Márcio Araújo; aos 44′, foi a vez de Pierre entrar no lugar do Mago, que, para minha alegria e emoção, saiu aplaudidíssimo sob os gritos de: “EÔ EÔ, O VALDIVIA É UM TERROR!”  Meu coração nem cabia no peito de tanta alegria.

Enfim, foi uma noite perfeita! Belluzzo, mais uma vez, teve uma noite feliz. Nós saímos molhados, roucos, e absurdamente felizes. A torcida cantava pelas ruas… O Palmeiras que estamos vendo voltar, é aquele nosso velho conhecido, o Campeão da América de 1999…

Forza, Verdão! Agora vêm aí as foquinhas amestradas do Neymar F.C. É jogo fora de casa, outra vez… PRÁ CIMA DELAS, PALMEIRAS!!!

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Que sábado maravilhoso! O Palmeiras foi ao Engenhão, enfrentar o Flamengo, e conquistou uma belíssima vitória! É SEMPRE BOM GANHAR DO FLAMENGO! Apesar dos vacilos em ‘casa’ (Pacaembu nossa casa? NUNCA!), do receio que a gente trazia escondidinho, lá no fundo do peito, o Palmeiras mostrou que é uma equipe que sabe jogar fora, na base da vontade, da raça e determinação. Ganhamos de 6 x 1 !!! Não estou doida, não! 3 x 1 no Engenhão e 3 x 0 no Panetone… uhauhauahuah Os bambis levaram um chocolate do Goiás e a gente comemora isso também!! Tcuuupa Bvambvi!! Belluzzo, que assistiu à partida no hospital, deve ter ficado bem feliz.

Ainda que eu tivesse reclamado de Lincoln ter ficado no banco, Felipão, que deu um banho tático em Silas, escalou o time certinho. Deola, Vítor, Danilo, Fabrício e Gabriel Silva; Edinho, Márcio Araújo, Marcos Assunção e Tinga; Valdivia e Kleber. A postura do Palmeiras em campo foi determinante para a vitória. Focado, bem posicionado, sabendo conduzir e administrar a partida, foi obrigando o Flamengo  – que teve seus laterais anulados no esquema de Felipão – a cometer erros e, com habilidade, velocidade, e bom domínio de bola, se aproveitou das brechas na defesa, que os erros dos cariocas proporcionaram.

Aos 19′, numa jogada de velocidade, que pegou a defesa rubro-negra desguarnecida, Valdivia, lindamente, meteu uma bola que foi encontrar Tinga na entrada da área. David (aquele), puxou Tinga pela camisa e só largou quando já tinha ultrapassado a risca. PÊNALTI CLARO! O destrambelhado time do Flamengo, tão acostumado a ser favorecido pela arbitragem, quanto aquele outro time “do povo”, foi pra cima do juiz, mas a bola foi colocada na cal para o Gladiador, tranquilamente, cobrar! E não deu outra! GOOOOOOOL DO PALMEIRAS!!! Do passe mágico de Valdivia nasceu a vantagem do Palmeiras. O Mago voltava a sorrir e o seu sorriso me fazia saber  que meu ídolo, finalmente, estava de volta!

Se o Verdão já sobrava em campo desde o início da partida, com 1 x 0 no placar, ficou ainda mais perigoso.  O time rubro-negro estava perdido em campo e não conseguia passar pela parede formada pelos volantes e pela defesa do Verdão.  O Palmeiras botando o Flamengo na roda e “osh comentarixtash do Sporrrtv” dizendo que o Alviverde não tinha muita superioridade na partida, não fazia um jogo de DVD (que porra é essa? DVD uma ova, aqui é green-ray!). E como eles torciam pelos urubus! Será que não recebem os salários se não fizerem assim?

Para desgraça dos tais “comentarixtash” (preocupadíssimos com o próximo adversário que o Flamengo enfrentaria e que, naquele momento detonava os bambis), aos 29′, num contra-ataque veloz, Tinga rolou para Kleber na direita; o Gladiador invadiu a área e chutou cruzado. Eu só vi a rede balançar para quase morrer de alegria!! 2 x 0 !!! Não conseguia deixar de pensar em Belluzzo, lá no hospital… Não conseguia deixar de sentir aquela sensação maravilhosa, que uma vitória do Palmeiras traz.  Silas desnorteado, sacou Juan e colocou Vitor Saba. O Flamengo, que não conseguia atravessar a “parede”verde, numa rara chance tentou de fora da área com Renato, mas Deola se esticou e tirou por cima. Aos 46′, quase que Kleber faz o terceiro, mas o goleiro do Flamengo conseguiu salvar.

Veio a segunda etapa e o Palmeiras continuava melhor. Deivid perdeu a bola no campo de ataque, Valdivia, em velocidade lançou Vitor na direita. Veloz, o Mago ainda apareceu para cabecear rente à trave de Marcelo Lomba e por pouco não deixou o dele. Como eu torci para que esse gol tivesse saído….  Para minha alegria, Valdivia fazia a sua melhor partida desde que voltou ao Verdão. O meu craque favorito detonava o time do Flamengo (uma assistência, acerto em 100% dos dribles e 85% dos passes)!  Tinga também me agradava pela melhora apresentada em campo, pela ousadia em algumas jogadas; Edinho, protegido por Marcos Assunção, desarmava muito.  Me agradavam também Vítor e Gabriel que, a cada partida, vai ganhando confiança e ganhando a posição. Kleber, além de boas jogadas feitas, era o homem-gol! Deola estava muito bem; o time todo fazia uma bela partida. E acho que, por isso mesmo, a gente deu uma “tirada de pé”, ou cansou, sei lá. O fato é que o Flamengo, veio prá cima, passou a ter mais posse de bola. O Palmeiras  continuava superior, embora  ‘osh comentarixtash’  afirmassem o contrário, dizendo que um gol do Flamengo mudaria tudo, e que depois seria muito difícil o Palmeiras segurar o time carioca. Por volta dos 25′, o Palmeiras estava  na defesa. A torcida começou a não gostar. Aos 34, Vítor derrubou Diogo na área. O juiz marcou! Petkovic cobrou e descontou.

Lá íamos nós tomar um sufoco… Alguém teria que desligar a TV do Belluzzo… Felipão tirou Valdivia e colocou Lincoln (eu queria tanto ter visto os dois juntos), aos 42′ entrou Rivaldo; a torcida ficou eriçada… RIVALDO, FELIPÃO? Mas se a tarde era do Palmeiras, era também de um Felipão iluminado nas substituições… Aos 44′, Kleber avançou pela esquerda e deu uma deixada linda para Rivaldo que, da linha de fundo, tocou para o meio da área; Lincoln, sozinho, só teve o trabalho de guardar e matar o jogo. Dos urubus, só sobraram as penas!! rsrs ALELUIA!! Ganhávamos a segunda partida seguida e, de quebra, passávamos à frente dos bambis, humilhados pelo Goiás.  A noite não poderia ser mais feliz…

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E foi assim, feliz, que eu fui tentar dormir… Aquela sensação boa, aquela leveza que aqueles três gols trouxeram, fizeram com que eu demorasse a pegar no sono… Hoje, ao abrir os olhos, a sensação de Palmeiras ainda estava comigo…

O Verdão, aos poucos, vai vencendo os seus “inimigos”… O time vai melhorando, a Arena conseguiu a aprovação, as peças vão se encaixando…

Na terça-feira, Belluzzo se submeterá à cirurgia de coração e nós estaremos torcendo por ele… Vai tranquilo, presidente! A cirurgia será um sucesso! Vinte milhões de corações vão estar batendo junto ao seu… BOA SORTE!!

Eu quis me poupar de escrever sobre o jogo diante do Atlético/Go e ao leitor de ter que ler sobre algo tão desagradável, mas agora, ao escrever sobre a partida diante do Galo, percebo que não dá para fazer de conta que aquela partida não aconteceu…

Era dia de festa no coração do palestrino; 96 anos de vida do nosso amado Palmeiras. Só esqueceram de avisar à maioria dos jogadores. Diante de um adversário fraco, na zona de rebaixamento, o Palmeiras conseguiu a proeza de ser mais fraco ainda. Sem Kleber e Marcos Assunção; com atuações fraquíssimas de Luan, Rivaldo, Patrick (que entrou no segundo tempo) e Tadeu,o Palmeiras nada pode fazer. Tinga e Valdivia (ainda sem ritmo) bem que tentaram; o Mago deu bons passes, um deles perfeito, que  Rivaldo (muuuito genérico) tratou de desperdiçar.

Nas arquibancadas o torcedor não acreditava ao ver os gols do Atlético serem marcados. O primeiro, de pênalti (achei que não foi); o segundo, num vacilo da zaga, e o terceiro (aos 37 do segundo tempo), para matar o jogo de vez, depois de uma troca de passes que, de novo, a defesa verde não soube evitar. E todos do mesmo jogador: Elias. Por pura deficiência do Palmeiras, a Atlético conseguiu dar um banho de bola e jogar água nas velinhas do bolo palmeirense. E o Verdão, inerte, apático, não esboçava reação alguma… Prá você ter uma ideia, o que de melhor aconteceu na partida, foi o Palmeiras mandar o fair play às favas e, por duas vezes, não devolver a posse de bola aos goianos. que caíam de “maduros”, próximos à linha lateral (o árbitro Evandro Rogério Roman permitia que, a vinte centímetros da linha, o jogador fosse atendido dentro de campo) e aí um companheiro vinha e chutava a bola pará fora, esperando que o Palmeiras a devolvesse em sinal de fair-play. FAIR-PLAY É A PQP!!!

E assim foi a nossa noite aniversário… E, nos perguntando onde estava aquele time valente que tínhamos visto enfrentar o Vitória, fomos dormir decepcionados, tristes e aborrecidos com a pior partida do Palmeiras no ano e aquele indigesto  resultado de 3 x 0…

Mas como sempre nasce o dia depois de uma noite escura, chegou o domingo e lá foi o Palmeiras enfrentar mais um Atlético; dessa vez, era o de Minas. E esse “bolo” tinha umas cerejas a mais… Luxemburgo e Diego Souza! Desafetos da torcida verde. Uma vitória teria um sabor especial para o torcedor palestrino.

O Galo, lutando contra o rebaixamento, e o Palmeiras, de verde-limão, querendo “esquecer” a péssima atuação da rodada anterior, entraram com esquemas bem distintos. Luxemburgo veio num 4-4-2 ofensivo, e Felipão, tendo a volta do Gladiador, de Marcos Assunção e de Pierre, colocou o time no 3-6-1, com cinco volantes de origem no meio de campo, numa clara demonstração de que o mais importante seria não tomar gols. A partida teve início e já nos primeiros minutos, Valdivia voltava a viver a mesma situação de sua passagem anterior, era caçado em campo, com as bençãos do juiz!! Os comentaristas (principalmente os do PFC), na mesma estupidez de sempre, diziam que ele… caía!! CAÍA, PORQUE ERA DERRUBADO!! O juiz não expulsou Rever (Mendez também), antes dos primeiros 10 minutos, porque não quis! Na falta desleal em cima do Mago, Marcelo de Lima Henrique, preferiu dar amarelo e ‘esquecer’ de dar o segundo, a cada falta cometida no restante da partida. Felipão, que anda sendo perseguido pelas arbitragens, nem podia reclamar com o rigor necessário.

Com 3 zagueiros, o Verdão (que já tinha levado uma bola na trave) fazia uma partida bem melhor, mas perdíamos muitos gols. Aos 24′, passe lindo do Mago para Kleber; ele invadiu a área, driblou Fábio Costa, mas tocou fraco pro gol, dando tempo para o zagueiro Rever salvar em cima da linha. Faltou pouco!! Aos 32′, numa jogada rápida de contra-ataque, Valdivia preparou o chute para o gol, mas foi desarmardo.  Aos 35′, Valdivia lançou Kleber na área, mas ele perdeu o ângulo,
e tocou no meio; Assunção chegou batendo, mas mandou prá fora! A dupla Kleber e Mago mostrando que vai dar trabalho…  Aos 42′, perdemos o gol mais “feito”, até então. Marcos Assunção (fazendo grande partida) cobrou escanteio com efeito; a bola sobrou para Fabrício, sem defesa e sem goleiro, fazer o mais difícil e mandar prá fora. Não se pode perder gols assim! Apesar de não jogar um futebol “daqueles”, o Palmeiras tinha um bom desempenho e, à essa altura da partida, Valdivia  sofria a sua 8.976.354.675ª falta. O Galo fazia rodízio em cima do Mago! Na TV deu para escutar LuxPoker gritando a um jogador seu: “Você pega o Valdivia!”

No segundo tempo, o Galo voltou com Serginho no lugar de Mendez. E foi ele que, aos 7′, enfiou a bola para Neto Berola tocar na saída de Marcos. Por essa, a gente não esperava… E nem com os momentos de instabilidade que o Palmeiras apresentou, após o gol sofrido. Quase tomamos o segundo, que susto! Prá piorar, o Mago sentiu a coxa. Felipão então fez duas substituições, Luan e
Tinga, nos lugares de Fabrício e Valdivia. Ai meu San Genaro, tava na hora das coisas começarem a dar certo para o Verdao.  Tínhamos que empatar e virar, pô!!

Aos 22′, Kleber dominou e tocou para Luan chutar forte, cruzado. Fábio Costa largou e Marcos Assunção, rápido, apareceu no rebote… GOOOOOOL DO PALMEIRAS!! Uffa! Que alívio! Estávamos vivos no jogo! Tínhamos que buscar a virada! Aos 27′, por pouco ela não veio no chute forte de Kleber, após belo lançamento de Marcos Assunção. Fábio Costa de joelho, mandou prá escanteio. Aos 28′, Diego Souza foi substituído por Luxpoker e só então eu percebi que ele estava no jogo rsrs. O Palmeiras queria o segundo gol. E se a dupla Kleber e Marcos Assunção estava fazendo a diferença, tinha ser ela quem decidiria a partida! Aos 31′, Kleber fez uma bela jogada, entrou na área e, marcado, tocou para trás para Assunção; ele devolveu pro Gladiador que meteu nas canetas de Fábio Costa!! Golaço!! VIRADA DO VERDÃO!!! Mais uma vez Luxemburgo seria derrotado por Felipão. TCHUUUPA, MALEDETO!!! ESSE “SORVETINHO” É DE LIMÃO!! hahaha A torcida palestrina aproveitava a ocasião para “alfinetar” Luxemburgo: “ÃO ÃO ÃO, SEGUNDA DIVISÃO”…

O Palmeiras subiu na tabela e agora vai enfrentar o Fluminense. Meu Verdão, que às vezes  vacila e facilita a vida dos pequenos, SABE BEM O QUE VEM PELA FRENTE quando tem que enfrentar um time grande e costuma jogar muito. Vê aí, Muricy, um time que tem Marcos, Valdivia, Kleber, Assunção, Danilo, Pierre, Tinga… e Felipão no comando, não pode ser subestimado jamais!

BOOOORA, PARMERA, VAMOS CAÇAR O LÍDER!!!

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Acordei muito cedo, ainda estava escuro. Ao sair de casa, o sol já começava a aparecer. Dia de estreia do Mago, em Campinas; de ônibus, eu iria fazer um caminho um pouco diferente para chegar até lá e ver a estreia do meu ídolo.

Cheguei na rodoviária às 6h30, o céu já tinha contornos de azul. Algumas pessoas sonolentas, cheias de malas, pacotes, esperavam a sua hora de embarcar. Ali, naquele começo de manhã, quando os olhos tentam se acostumar com a claridade que vem chegando, a minha camisa verde-limão ajudava o sol a acender o dia e acabava atraindo todos os olhares. rsrs

Na poltrona ao lado da minha, um senhor vestindo uma bata jamaicana, muito falante, jogou por terra as minhas intenções de dormir um pouquinho, durante a viagem. Falando de seus antecedentes, de alguns povos da África, acabou num assunto que me deixou, no mínimo, intrigada. Imaginem que ele me falava de um rei africano (eu conhecia a história), que ajudara a esconder Jesus, de Herodes. Baltazar era seu nome, um dos três Reis… MAGOS!!! Que coisa! Eu, feliz da vida, indo acompanhar a volta do Mago e o meu vizinho de poltrona me falando de um Rei MAGO!!! Acho que ele não entendeu porque eu sorria…

E lá fui eu atrás do meu “rei” Mago… Nova Odessa, Americana, Santa Bárbara (para almoçar com o Libaia), Paulínia (para pegar o Ricardo) e, finalmente, Campinas. Uffa! A galera da TwitPigs já estava toda lá. Um sol de rachar! Lotamos as arquibancadas que nos destinaram. Clima de festa, todo mundo alegre. O Palmeiras vinha de uma vitória fantástica diante do Vitória, pela Sulamericana; Valdivia, o nosso Mago, tão querido, cuja volta foi tão desejada, faria a sua estreia. O juiz seria “Salve o “CÚ RINTIA” Spínola. Xiiii…

Eu mal podia esperar pelo início da partida. Alguns jogadores do Palmeiras vieram fazer aquecimento diante da torcida. Até o Kleber veio, mas o Mago que é bom, ficou escondido. Alguns integrantes da TUP resolveram fazer bobagem e quiseram nos tirar de nossos lugares, na marra, para que eles os ocupassem. Um abuso! Os torcedores, que eram empurrados, se recusavam a sair; a coisa tava quase virando porrada quando alguns integrantes da Mancha, vieram em socorro dos torcedores. Discutiram muito, mas os folgados acabaram batendo em retirada. Juro que essa, de tirar o torcedor à força, de seu lugar, eu nunca tinha visto…

Finalmente, o Palmeiras entrou em campo! E lá vinha Valdivia! De colete reserva, eu o via se dirigir para o banco.  Que felicidade eu sentia! Era verdade, o Mago voltara para o Palmeiras; eu não tinha sonhado! Tentei conter as lágrimas, mas que jeito?? Um batalhão de repórteres estava em volta dele. A torcida cantava: EÔ EÔ, O VALDIVIA É UM TERROR!! Ele acenava em agradecimento! Que emoção! Eu olhava um pouquinho o jogo e um pouquinho o banco de reservas, e ele continuava sentado lá. Não, não era miragem, Valdivia vestia a camisa do Palmeiras, outra vez.

O calor era demais e já estava difícil suportar o sol, quando o jogo começou. Como fez na Sulamericana, o Palmeiras adiantou a marcação, foi prá cima do Guarani e quase marcou aos 6′,quando Rivaldo, após jogada de Luan, mandou no travessão. Mas o técnico do Guarani, que se preparou a semana inteira para enfrentar o Palmeiras, na estreia do Mago, acertou a marcação. Rivaldo e Tinga foram marcados de perto e quase não tiveram espaço para criar as jogadas de ataque.  O jogo era amarrado e ao Palmeiras, muito marcado, sobrava a opção de jogar pelas laterais, o que não fazíamos muito bem, e errávamos muitos passes, cruzamentos… A partida não agradava nem um pouco ao torcedor. O segundo tempo teria que ser um pouco melhor…

Na segunda etapa Felipão trouxe o time com Valdivia em lugar de Fabrício. Aos 6′, Tinga bateu de fora da área e assustou o goleiro; mas o Palmeiras tinha poucas chances. Ainda por cima, tinha os escanteios, inventados, que o juiz dava pro Guarani, as faltas cometidas por eles que deixava de marcar, a perseguição a Felipão, que parece proibido de reclamar. Todos os técnicos reclamam, e muito, mas Felipão não pode. Por que será? Para piorar, aos 14′, Kleber sentiu a coxa e saiu. A dupla Mago e Gladiador teria que esperar uma outra oportunidade. As investidas do Guarani paravam na nossa defesa e em Marcos. Aos 21′, Ewerthon entrou no lugar de Luan. Aos 29′, Marcos Assunção fez falta em Mazzola ,tomou o segundo amarelo e foi expulso. O Palmeiras ficava com um jogador a menos…

Eu olhava Valdivia em campo e o coração absorvia aquelas imagens, matando uma saudade de dois longos anos.  Algumas vezes eu tinha novamente a impressão que ele nunca foi embora, que sempre esteve conosco. E, na verdade, esteve.  O nosso Mago, apesar de estar sem ritmo e sofrer algumas faltas, procurava fazer as jogadas e colocar os seus companheiros em condições de marcar. Na base da vontade, ajudou na marcação, desarmou e deu passe até sentado. Mas  ainda não tem a mobilidade que conhecemos, e o time, desgastado da partida de quinta-feira e debaixo daquele sol escaldante, não “dava liga”; era um festival de chutões inúteis e que impossibilitavam o ataque palestrino de chegar ao gol.  A melhor oportunidade da partida saiu dos pés de Valdivia (só podia), que deu um belo passe para Patrik chutar rasteiro e o goleiro defender. Ah, se fosse o Kleber nessa bola… Uma pena. E o jogo, chato, monótono, terminou do jeito que começou.

O torcedor ficou desapontado. Ir até Campinas e ver aquele futebol ruim, não estava nos planos de ninguém. Mas empatar fora de casa, depois do desgaste de quinta e debaixo desse sol escaldante, até que não foi mal negócio.

Quinta-feira tem mais! No dia do aniversário do Palmeiras, enfrentaremos o Atlético/GO, no Pacaembu. Valdivia vai jogar em casa, para a sua torcida… QUE A SORTE ESTEJA COM ELE E COM O VERDÃO!!!!