Essa postagem quase não sai. Levei dias procurando algumas imagens. Elas simplesmente desapareceram dos vídeos de melhores momentos, assim como o VT completo, que acabou aparecendo só ontem… Mas o registro do que aconteceu na final do Paulistão precisa ser feito, seja em que tempo for.

Não deu…

O Palmeiras perdeu a partida na Vila por 2 x 1… Deu trabalho ao Santos, é verdade, mas o jogo foi para as cobranças de pênaltis, desperdiçamos uma, o goleiro santista defendeu outra, e o Santos ficou com o título do Paulistão. Parabéns ao Santos pela conquista!

Não fizemos um bom primeiro tempo. O time estava muito instável, os jogadores estavam nervosos, bastante intranquilos, o que possibilitou ao adversário ir se acalmando, ficar menos temeroso, e em seus domínios, ir pra cima. Arouca fez muita falta ao Palmeiras; a escalação que Oswaldo fez nos deixou praticamente com um volante só, o Santos ficou com liberdade na intermediária, e o Zé Roberto teve dificuldades em seu setor pela falta de um marcador como Arouca.

Valdivia era pouco acionado, Robinho não rendia tão bem (mas quase fez um golaço), nem Rafael Marques, e o Palmeiras, dando mole pro adversário, não “mordia as orelhas” dele. Prass, no entanto, fazia boas defesas, Lucas fazia boa partida.

Vitor Hugo sofreu pênalti, e o juiz não marcou; no mesmo lance, Leandro Pereira também sofreu falta na área, ao ser agarrado pelo defensor santista. Dois em um, e o juiz não marcou nenhum.

Tomamos dois gols bem evitáveis. No primeiro deles, a nossa linha burra – que foi bem burra, por sinal – não funcionou, e Robinho teve dois companheiros entrando livres, para escolher um e tocar, deixando o zagueiro santista na cara do Prass para abrir o placar.  Uma marcação mais cuidadosa, poderia ter evitado esse gol. Fiquei em dúvida na hora, porque, quando a bola foi lançada pra Robinho, David, que foi quem fez o gol, estava impedido, mas quando Robinho recebeu a bola nos pés, uma nova jogada se iniciou, e então, quando ele lançou David, estava tudo certo (guarde essa informação).

Já no segundo gol, que o Santos fez aos 42′ do primeiro tempo, Vitor Hugo foi quem ‘comeu bola’. Era a típica jogada de “ou passa a bola, ou passa o cara; os dois, nunca”. Mas passou a bola e o cara (Ricardo Oliveira) também. Prass ficou vendido no lance.

Pra piorar, Dudu foi expulso aos 45′ – Geuvânio, do Santos, também foi…

No segundo tempo, o Palmeiras voltou outro, e, decidido a ir ao ataque, acordou pra final (Cleiton Xavier entraria aos 8′). Imprimiu velocidade à partida, passou a pressionar o Santos e a ficar mais com a bola. Os espaços santistas começaram a aparecer para o Palmeiras, Rafael Marques chutou de fora da área, o goleiro defendeu em dois tempos; Cleiton Xavier cobrou escanteio, Rafael Marques cabeceou perigosamente para o chão, mas o goleiro fez uma grande defesa; Zé Roberto recebeu de Valdivia e mandou no ângulo direito do  goleiro, mas ele, por milagre, conseguiu ir lá no alto e tirar.

O árbitro deu amarelo para Victor Ramos, num lance em que Ricardo Oliveira se jogou…

O gol do Palmeiras parecia inevitável. E foi. Lucas recebeu um passe maravilhoso de Valdivia, que o encontrou na frente do goleiro santista; ele se livrou de Ricardo Oliveira que o marcava, e deu só um toquinho para guardar no gol. Festa palestrina! O Palmeiras marcava o seu gol, mostrava que estava no jogo e assustava o Santos.

Victor Ramos, que tinha levado um amarelo mandrake antes, cometeu falta em Ricardo Oliveira e foi expulso. O Palmeiras, com dois a menos, tinha que empatar com o Santos ‘completo’.

Aos 43′, Amaral fez o segundo gol do Palmeiras, depois de cobrança de falta de Cleiton, mas o bandeira assinalou impedimento.

O jogo foi para os famigerados pênaltis… O goleiro santista defendeu a cobrança de Rafael Marques, Jackson mandou a dele na trave, os adversários não desperdiçaram nenhuma, e o Santos sagrou-se campeão.

Torcemos, sofremos, vibramos, rezamos, nos alegramos com o Palmeiras indo pra cima, morremos de felicidade com o gol, quase infartamos nas cobranças (foi bem mais fácil cobrar pênalti contra os gambás, hein?) choramos, ficamos tristes…queríamos o título para coroar o bom trabalho  deste ano. Porém, ao final de tudo, concordamos que o primeiro tempo foi o que mais atrapalhou o Palmeiras. Concordamos que a intranquilidade, a irritação, o nervosismo e o desequilíbrio do primeiro tempo acabaram sendo fatais no resultado final. Foram 4 tempos de final, em duas partidas, e o Palmeiras foi melhor em três deles. E como é que ficou sem o título?

Acontece que a intranquilidade, a irritação, o nervosismo e desequilíbrio de um time, e a consequente tranquilidade do outro, passaram diretamente pelo apito…

E quem não sabia que tipo de coisas poderiam acontecer, não é mesmo? Só o Palmeiras, bobinho, não sabia… E deve ser por isso que não mandou nem mesmo um representante no tal “sorteio”. E olha que cantamos a bola bem antes dele acontecer.

O Palmeiras tinha saído com a vitória e com a vantagem do empate para o jogo final diante do Santos, na Vila, mas tinha  sido muito assaltado, e em pleno Allianz Parque…

Durante a semana que antecedeu o último jogo, todo mundo dizia que o santista Guilherme Ceretta de Lima, seria o árbitro “sorteado” para apitar. E não deu outra. Ele foi mesmo “sorteado”!?!? Ele “tem tanta sorte nos sorteios”, que foi quarto-árbitro na primeira partida e foi árbitro na segunda.

E Guilherme Ceretta de Lima, o árbitro, influenciou diretamente no resultado da segunda partida.

– Ceretta amarelou dois jogadores do Palmeiras com menos de dez minutos de jogo, Dudu aos 3′, Valdivia aos 8′; Dudu, por sofrer uma falta dura e reclamar, Valdivia, por fazer uma falta normal, que em nada mereceria amarelo, ainda mais com 8 minutos jogo numa final.  

Quem não sabe que esse tipo de atitude serve apenas para intimidar uma equipe, para minar o seu ímpeto e desestabilizar seus jogadores? E, reza a lenda, que o árbitro teria discutido com os dois, fora de campo, na primeira final, quando foi quarto árbitro. Mais suspeitos ainda ficam esses cartões inventados por ele…

– Ceretta deu 7 cartões amarelos para os palmeirenses e dois vermelhos, e deu dois amarelos e um vermelho para o Santos (será que o vermelho santista foi só pra disfarçar?). Em 24 minutos de jogo ele já tinha dado 4 cartões amarelos, 3 para o Palmeiras e 1 para o Santos. E quanta falta santista ficou sem punição…Além disso, ele invertia um monte de faltas que o Palmeiras sofria e quem cobrava era o adversário… Todo mundo sabe que é assim que se “segura” uma equipe…

Na hora em que vi dois amarelados em 8 minutos de jogo, eu já sabia… tá deixando os dois “pendurados” para poder expulsar mais tarde, tá segurando o Palmeiras para tirar a tranquilidade do time. Sim, era isso o que eu pensava. O árbitro preparou “a cama”, e o Palmeiras deitou…

Vitor Hugo sofreu um pênalti, bastante claro, mas o árbitro, mesmo tendo visto o lance, resolveu não marcar.

E foram duas penalidades simultâneas. Bola em jogo, Vitor Hugo levando um tranco pelas costas, sendo empurrado e jogado no chão, e o Leandro sendo agarrado na área (e permaneceu sendo agarrado). O santista Ceretta tinha duas penalidades, num lance só, para escolher uma e marcar, mas ignorou as duas. E, ao contrário do que afirmaram alguns, até mesmo um, pasme, jornalista palmeirense, o juiz VIU SIM as faltas! As imagens não mentem.

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Ah, mas o Palmeiras não jogou bem no primeiro tempo e você vai reclamar do juiz? Eu devo ter vindo de outro planeta mesmo…

O Palmeiras, que venceu o 1º jogo, que TINHA A VANTAGEM DO EMPATE, sofreu um pênalti, QUANDO ESTAVA 0 X 0, tinha a chance de abrir o placar, tocar o terror nos santistas, jogar uma pressão danada neles, e o juiz, SANTISTA, que vê sim a falta, não marca o pênalti?  E tudo bem?

Dudu foi expulso (Geuvânio também), sem ter feito nada que justificasse a sua expulsão, e o Palmeiras passou a jogar com um a menos – o Santos, contando com o árbitro Guilherme Ceretta de Lima, continuava com onze.

Valdivia sofreu um pênalti de Chiquinho, mas Ceretta também não quis marcar.

E aí, os “pensadores” e “filósofos” mandrakes entraram em ação: “Valdivia estava impedido! Deveria ter sido punido por atrapalhar Chiquinho (olha o absurdo)…

Pau que bate em Chico… Se quando o David, voltando de impedimento, fez o primeiro gol do Santos, e o gol foi legal, porque, quando Robinho recebeu a bola uma nova jogada se iniciava e, nesse momento, o David já não estava mais impedido, o mesmo aconteceu em relação ao posicionamento de Valdivia. Quando Gabriel ia tocar lá pra direita, Valdivia estava impedido mesmo, porém, quando Lucas recebeu, e ia iniciar  uma nova jogada, Valdivia não estava mais impedido, e foi atropelado por Chiquinho. Mais um pênalti não marcado a favor do Palmeiras, na conta do Ceretta. Mais uma verdade que boa parte da imprensinha distorceu até virar mentira…

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E não fomos só nós palmeirenses que vimos isso, não…

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E pra coroar mais uma vergonha do futebol brasileiro (7 x 1 foi pouco)… para coroar a  falta de cabimento e  qualificação para se ter alguém como o Coronel Marinho à frente da Comissão de Arbitragem (o que o qualifica para esse posto?) para reforçar o serviço prestado por um árbitro que influenciou diretamente no resultado de uma final de campeonato, “coincidentemente” em favor do seu time de coração (o Coronel Marinho gostou do que Ceretta fez, e deu nota 9 pra ele – deram também 200 mil reais de premio. Fica com uma cara de “recompensa”, né??)…

Para coroar tudo isso, fique aqui com as imagens que a Globo mostrou na sua programação do dia seguinte, na matéria sobre a conquista do título, que mostrava os familiares dos jogadores e do árbitro, em suas casas, durante a partida…

http://globoesporte.globo.com/fute…bol/times/santos/noticia/2015/05/leifert-e-jogadores-santistas-choram-ao-ver-clipe-especial-do-titulo-assista.html

Foi só um segundinho no vídeo, quando, na passagem da camêra, alguns pertences do Ceretta foram mostrados, segundinho que passou despercebido da maioria…

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Reconheceu algo? Presta atenção…

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Não tem certeza? Compara com a da imagem abaixo, olha o logo na manga:

Camisa-Santos

Então, né?

O APITO “PASSOU NA JANELA” E SÓ O PALMEIRAS NÃO VIU!

“O bolo tá quase pronto, mas querem jogar a cereja fora” – Epicuro

O Palmeiras parece que ainda não deu liga…

A derrota para o Santos, depois de termos feito 1 x 0 logo de cara, já tinha nos mostrado algumas coisas. Uma delas é que, contra times mais tarimbados, a nossa marcação não pode ser a mesma utilizada com os ditos mais “inexperientes”. Foi equivocada e improdutiva a maneira do Palmeiras marcar. O.O precisa acertar isso – parecer que está vivo, e não empalhado na lateral do campo, pode ajudar também.

Outra coisa – nem tão outra coisa assim -, o time não pode deixar jogar, livre de marcação, cheio de espaço, um jogador como Robinho, que desequilibrou o jogo e ajudou o Santos a buscar a virada, tampouco deixar jogadores receberem livres de marcação na cara do Prass, ou achar que marcar um Ricardo Oliveira é o mesmo que marcar um boneco cheio de ar – ele tem mais recursos do que a maioria.

Vimos também que as arbitragens continuam prejudicando o Palmeiras. Tivemos um gol, legítimo, anulado com a marcação de um impedimento que não existiu. Com falhas ou não, era para o Palmeiras ter saído do jogo com 2 x 2.

E teve mais uma coisa para observarmos… mesmo tendo bons jogadores, o Palmeiras, ao contrário do Santos, não teve esse jogador que desequilibra, chama a responsa faz um buraco na zaga inimiga e ajuda o time a decidir. Preocupante…

Aí, veio o XV de Piracicaba, disposto a comer bacon no café da manhã (tá entalado o bacon ainda ou já engoliu, Nhô Quin?).

E, em pleno domingo de manhã – por causa da manifestação contra a ‘incompetenta’, à tarde -, o Palmeiras foi recebido em campo por mais de 26 mil torcedores. Que coisa linda essa torcida, que caiu da cama – beijinho no ombro para o presidente daquele time do estádio vazio. Beijinho no ombro pra “incompetenta” também, o Brasil foi pintado em verde-amarelo, as suas verdadeiras cores!

Mas, o que deveria ser quase um treino e três pontos facilmente conquistados, foi um jogo monótono, sonolento, sem criatividade alguma, e uma vitória que parecia que não ia vir nunca. O Palmeiras foi mais time durante a partida, é verdade, mas a insistência em descer com a bola até a linha de fundo e levantá-la na área era irritante, e só tínhamos essa essa jogada, que foi repetida à exaustão (o XV já sabia ela de cor).

A torcida implorava para o Palmeiras chutar a gol, e… nada. Queríamos que alguém se atrevesse a fazer uma jogada pelo meio, a sair na cara do goleiro adversário, a colocar um atacante nosso na cara do gol pra que ele chutasse. Mas… nada. E quando achávamos que a jogada iria sair, ela era desperdiçada com um supérfluo toque a mais, facilitando o desarme inimigo. Nosso bom time tem sido muito previsível (tem que dar jeito nisso, Oswaldo). Não conseguíamos furar a retranca do XV de Piracicaba… pode isso? E não tínhamos como não pensar em Valdivia, e em seu imprevisível futebol.

A entrada de Gabriel Jesus,  cheio de bola e vontade, acordou todo mundo. Ele quase fez um gol, fez jogador adversário ser expulso (os adversários acham que podem descer o sarrafo no garoto)… mas, foi graças à “ousadia” do nosso outro Gabriel, que saímos com a vitória. Ele arriscou um chute de longe (como fazer gols sem chutar, né?) e guardou um gol lindo na rede do XV… a torcida explodiu de alegria e alívio, e vencemos a partida! Uffa!!! Nosso domingo estava salvo.

Mas a discussão foi aberta… como será o restante do campeonato, como nos sairemos no próximo clássico, e nas quartas, se continuarmos jogando assim, com a mesma jogada manjadinha, e só com ela? Hein, Oswaldo?

Sim, eu sei que temos Valdivia para quebrar essa previsibilidade, e sei que Oswaldo conta com isso. E sabia também (todo mundo sabia) que se o Mago jogasse aquela partida do dia 7/12, à base de infiltrações como fez, ele teria a sua lesão agravada. Mas todos pedíamos que “ele jogasse, do jeito que fosse, nos ajudasse a escapar do descenso, e depois ele aproveitaria para se recuperar durante o Paulistão” – na terceira rodada todo mundo já cobrava a sua volta.

Não dá para fazer de conta que ele não é importante para o time. Que ele não faz a diferença em campo. O nosso time é bom sim, mas está faltando algo… falta o Mago. E para fazer dupla com Cleiton Xavier, que também falta entrar no time, e vai qualificar ainda mais o nosso meio-campo. Em 2009, faltou alguém como o Mago para jogar com CX, e desde que o Mago voltou, falta alguém como CX para jogar com ele.

Só que existe uma renovação de contrato no meio do caminho. Há alguns dias, parte da imprensa abusava de escrever bobagens, de informar coisas que nem tinham acontecido. Noticiou valores, falou em recusa do jogador… mas ainda nem havia acontecido uma reunião entre as partes, nenhuma delas havia apresentado as suas propostas.

O jogador diz que quer ficar, o Palmeiras diz que tem interesse em renovar… mas a imprensa fala diferente…

Agora, ela fala que o Palmeiras não faz questão nenhuma de renovar, que o Palmeiras arma para o jogador… falam que o Palmeiras não recebe o seu representante, falam que o Palmeiras tá fazendo um jogo estranho. Partindo do princípio de que essas informações sejam verdadeiras (não me fio nelas), penso que é um direito do clube não renovar se acha que não precisa do futebol dele – outros clubes, o atual bi-campeão brasileiro, por exemplo, pensam diferente e gostariam de ter Valdivia em seu elenco – mas agindo de maneira correta. (Uma coisa é curiosa, repare, a mesma imprensa, que acha que ele não serve para o Palmeiras, acha que ele será ótimo para os nossos rivais. Como assim, press?)

O Palmeiras decide o que achar melhor, ele é o “dono da bola” nessa brincadeira. Mas, por favor, Palmeiras, “Tirone feelings”, não. Esse “falar que quer e agir como quem não quer”,  esse “querer se isentar da bronca que boa parte da torcida ficará”,  – (até o dia em que comecei a escrever essa postagem, uma pesquisa de um portal esportivo, apontava que 75% da torcida quer a renovação) não combina com a administração que temos agora. Não acredito que o Palmeiras  agiria assim, de maneira tão ‘tironesca’, não nessa gestão.

Não sei o que o Palmeiras decidirá. Valdivia foi legal com o Palmeiras ao fazer infiltrações para poder jogar e nos ajudar a escapar do descenso, ao contratar um fisioterapeuta,  ao pedir dispensa da seleção chilena (se não aceitaram, a culpa não é dele), mas o Palmeiras, na gestão de Paulo Nobre, também foi muito legal com Valdivia durante esse tempo todo. E é por isso mesmo, por todas as coisas que já aconteceram, que um contrato de produtividade me parece algo bastante justo e sensato.

Sou suspeitíssima para falar sobre isso, mas, assim como boa parte da torcida, espero que Valdivia fique, que clube e jogador encontrem esse denominador comum e acertem a renovação. E não falo isso só porque ele é meu jogador favorito, e sim porque ele é craque e faz a diferença mesmo, porque ele salvou o Palmeiras do rebaixamento, e também pela necessidade que o Palmeiras tem do seu futebol – a liga que falta pro time é ele.

Vimos isso quando ele foi vendido para os Emirados. Nosso time, que estava indo bem, sem ele, perdeu a liga e passou a apresentar um futebol horroroso, começou a perder uma atrás da outra, despencamos na tabela, e todos demos graças a Deus quando negociação não deu certo e o Mago voltou  – a volta de Prass também foi essencial, sem os dois, teríamos sido rebaixados, e muito antes do campeonato acabar. Aquela sequência de jogos em que voltamos a ganhar – Valdivia saía como o melhor em campo em todas as partidas -, foi determinante para o nosso destino no Brasileiro.

E os números são incontestáveis. No Brasileiro-2014, como mostra a notícia da rgt, o Palmeiras conseguiu somar apenas 15 pontos e fazer 9 gols em 17 partidas sem Valdivia (em seis delas ele estava com a seleção chilena), tendo 29% de aproveitamento, e somou 19 pontos e marcou 19 gols em 11 partidas em que ele esteve em campo, com 53% de aproveitamento.

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Valdivia ainda nos ajudaria muito a conquistar um ponto precioso na última rodada e a fazer o Palmeiras escapar do rebaixamento. Fez infiltrações para poder jogar, se arrastou em campo, e, ainda assim, foi o melhor da partida, o que mais correu.

E os números do Mago não ficaram só nisso… Pra se ter uma ideia, mesmo tendo feito apenas 16 jogos, ele foi o 5º no resultado final da Bola de Ouro, o 4º entre os melhores meias do país, e com pouca diferença na pontuação para os demais. Se não tivesse sido convocado, e tivesse feito mais umas 3 ou 4 partidas, Valdivia certamente teria levado o prêmio.

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Os números de Valdivia não mentem, não é a toa que tem sempre alguém querendo contratá-lo, mas ele precisa jogar, precisa estar em campo o maior número de vezes possível. A torcida tem razão ao reclamar disso. É dentro de campo que ele é imprescindível. E é assim que queremos vê-lo.

Queremos que ele faça dar liga no nosso time, fazendo o que só ele sabe. Como na imagem abaixo, fazendo o Palmeiras, que, na ocasião, lutava para escapar do descenso, ser tão temido pelo rival que brigava pelo título. Conta aí quantos gambás estavam na “zona Valdivia” de jogo (o restante do time do time verde ficou sem marcação)… é isso o que o Mago faz e causa quando tem a bola nos pés… não foi a toa que nessa jogada saiu um gol do Palmeiras.

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Booora Palmeiras, booora Mago, vamos acertar essa renovação! Estamos com saudades de lances como esse!

Você já ouviu falar sobre os motivos – eles não são verdadeiros – que fazem a Globo pagar cotas de transmissão para dois clubes, com valores absurdamente maiores do que o que paga para os demais não é mesmo? E são esses os mesmos “motivos” que levam a emissora, detentora dos direitos de transmissão dos campeonatos no Brasil, a transmitir uma overdose de jogos dos dois times na TV…

Segundo o que alega a emissora platinada, eles dão muito mais audiência (cê jura, platinada?) e, por isso, recebem cotas maiores. Ainda que fosse verdade o lance da audiência, e não é, a distribuição das cotas estaria sendo feita da maneira errada e em prejuízo do futebol brasileiro, uma vez que ajuda a fortalecer apenas dois clubes, ajuda a vender a marca de apenas dois clubes, ajuda a valorizar os atletas de apenas dois clubes, ajuda a despertar o interesse dos patrocinadores em apenas dois clubes, e enfia na cabeça dos torcedores que existem apenas dois clubes, o que vem a ser a chamada “espanholização” do futebol brasileiro, que tanto querem fazer. Quem perde com isso é o futebol brasileiro. Por que será que a Alemanha deu um vareio de bola na última Copa, não é mesmo?

Na Alemanha, por exemplo, as TVs pagam cotas praticamente iguais aos clubes, para que todos se fortaleçam,  o que faz com que o futebol daquele país vá ficando cada vez mais forte. O 7 x 1 no Brasil, a superioridade da seleção alemã sobre a outrora “melhor do mundo”, do outrora “melhor futebol do mundo”, do outrora “país do futebol” (faz tempo isso, hein?) não foi mero acaso. E, pela mentalidade da emissora que detém os direitos de transmitir futebol no Brasil, pela mentalidade dos dirigentes que comandam o futebol no Brasil, as coisas por aqui vão continuar caminhando ladeira abaixo. Taí o Botafogo, falido, que não me deixa mentir; estão aí os clubes devendo meses de salários  aos seus atletas (direito de imagem faz parte dos vencimentos de um atleta, a maior parte deles, aliás), estão aí os desaparecidos patrocinadores dos clubes,  que não me deixam mentir.

Mas voltemos aos motivos da emissora para enfiar dinheiro em dois únicos clubes no Brasil, especialmente no seu protegido e empurrado time de Itaquera… A AUDIÊNCIA!! E o que acontece com os times do estado de São Paulo muito nos interessa.

Você sabia que a vitória magra dos “itakeras” por 2 a 1 sobre o Criciúma, no sábado, garantiu a eles uma marca negativa? E que o time tido como o mais popular do estado (porque será que os números não andam comprovando isso?) se tornou dono da pior audiência do campeonato brasileiro deste ano, levando-se em conta todos os jogos transmitidos para São Paulo?

Foram apenas 16 pontos de média, sendo 13 na Globo e 3 na Band. E valia uma escapada da pré-Libertadores, e era na TV aberta (“di grátis”), mas nem assim o torcedor do time de Itaquera quis assistir – o gol do Inter aos 49 minutos do segundo tempo , no outro confronto do sábado, diante do Figueirense, acabaria com as pretensões do time alvinegro.

Até então, a pior audiência era de outro jogo do Corinthians: 0 x 0 diante do Coritiba, no início de agosto, em Curitiba. Na oportunidade, a Globo teve 13 pontos e a Band 5 – cada ponto equivale a 61.952 domicílios sintonizados, de acordo com o Ibope. Os dados de medição representam apenas a audiência na região metropolitana de São Paulo.

Mas o que talvez você não saiba é que a média de audiência do time de Itakera, o favorito da Globo, teve o pior desempenho no ibope na era de pontos corridos. Foram 16,87 pontos na Grande São Paulo (e, reza a lenda, que na Grande São Paulo é onde ele teria mais torcida). Foram melhores os números de Palmeiras (17,1), São Paulo (17,0) e Santos (16,93)  – o Ibope arredonda e iguala os quatro clubes em 17 pontos.

Dos 38 jogos do campeonato brasileiro em 2014, a transmissão em TV aberta ficou nessa ordem:

Corinthians – 20 jogos – 16,87 pontos na Globo –  5,4 na Band

São Paulo   – 17 jogos – 17  pontos na Globo  – 4,7 na Band

Palmeiras  –   5 jogos  – 17,1 pontos na Globo – 5,3 na Band

Santos       –   3 jogos  –  16,93 pontos na Globo  –  5,2 na Band

Se somarmos as audiências das duas emissoras, o Palmeiras é o clube com os melhores números no ibope: 22, 4 pontos, o Corinthians teve queda de 5%; o Santos, queda de 2%;  São Paulo teve um aumento de 7,6%.

E mesmo que se tivesse levado em conta os números da audiência de 2013, quando o Palmeiras jogou a segunda divisão e teve seus jogos transmitidos no sábado, dia em que a audiência é menor mesmo, a conta ainda não justificaria a diferença gritante no número de partidas transmitidas pela Globo em 2014:

Corinthians – 17,8 / São Paulo – 15,8 / Palmeiras – 10,1 / Santos – 17,3 . De 2013 para 2014, o Palmeiras teve a sua audiência aumentada em 70%, o São Paulo teve um aumento de 7,6%, enquanto o Corinthians teve queda de 5% e o Santos, queda de 2%.

Como você pode ver, caro leitor, não existe motivo algum para que haja diferença nas cotas de patrocínio pagas pela TV, tampouco para que haja essa discrepância no número de partidas transmitidas na TV aberta. Não existe motivo para que o Palmeiras tenha 5 jogos na TV e o Santos tenha 3, enquanto itaqueras e leonores tenham, 20 e 17 respectivamente.

Tá na hora dos clubes acordarem (né Palmeiras?) e passarem a exigir a revisão e o ajuste dessa distribuição de dinheiro e de jogos transmitidos na TV para 2015. Se o Palmeiras foi o clube que mais audiência deu, vai ter que ser o clube que vai receber mais dinheiro e que vai ter mais jogos na TV aberta, afinal, não é esse o critério utilizado? Não cola mais esse enrolation global para favorecer alguns times e prejudicar outros. Uma marca que nunca é vista, dentre outros inúmeros prejuízos, não atrai patrocinadores.

E se a Globo quer continuar protegendo seu clube favorito e prejudicando outros, que morra abraçada com ele e seus baixos números do ibope, vamos buscar uma outra emissora que saiba, e pague, quanto o Palmeiras vale.

Quando a Globo acordar, o futebol terá virado um “esquenta”… que ninguém mais vai querer assistir.

 

 

Por causa de alguns probleminhas no blog, e mais alguns, de ordem pessoal, só hoje consegui postar o que escrevi sobre o último jogo do Palmeiras no campeonato Brasileiro. Mas, antes tarde do que nunca… ESTAMOS SALVOS! 

Acho que nenhum palmeirense dormiu tranquilo de sábado para domingo… se é que teve palmeirense que conseguiu dormir.

Não era mais um jogo… era “O” jogo para o Palmeiras e para os palmeirenses.

Os erros cometidos pelo Departamento de Futebol, o time fraco, as entregadas de alguns dos nossos goleiros, gols desperdiçados, escalações e substituições horrendas, as muitas garfadas no apito (imagina se podemos esquecê-las?) nos levaram a ter que decidir a nossa sorte – a permanência na série A – na última partida… Pobre torcedor palmeirense…

Tocada por essa apreensão, essa ansiedade, eu já tinha chorado a manhã inteira. Estava confiante que nos salvaríamos, entendia que éramos o time mais provável a escapar, no entanto, a situação de brigar pra não cair era mais do que incômoda, era desesperadora, e fazia doer um bocado. Mas nem adiantava muito tentar ser racional, porque, na hora do jogo, na hora do “vamo vê”, quando a sorte está lançada no apito inicial, a gente nem sabe onde vai parar a razão.

E apesar de toda a nossa aflição, quando cheguei na Turiaçu, o clima parecia de festa. Embora os torcedores estivessem meio ressabiados e inquietos, nem parecia que o jogo significava o que ele significava… como se fosse um sinal (e como eu buscava algum sinal dos céus nesse dia), as expressões pareciam apenas felizes.

Na entrada do Allianz, fui barrada por uma policial arrogante, que não me permitia entrar com “Cristaldo”, a minha touca de porco. Como entro sempre no estádio com a tal touca – a usei também na estreia do Allianz Parque -, não entendi a proibição “nova”. A alegação era a de que eu – e qualquer outra pessoa – poderia esconder o rosto com o meu chapéu de porco, que poderia usá-lo como uma máscara. Perguntei porque permitiam a entrada de bandeiras, bonés, chapéus diversos (lhe apontei alguns, que entravam impunemente) se todos eles poderiam servir para esconder o rosto, caso um torcedor assim desejasse. E ela me respondia: Você entendeu? Com isso, você não entra.

Meus amigos entraram e fiquei do lado de fora. Já não bastava o stress da partida, e agora eu não podia entrar no estádio. Falei com uma pessoa da federação, e ela me sugeriu que pedisse para algum torcedor organizado, porque talvez eles tivessem permissão para entrar com esse tipo de material, veja só, me sugeriu também deixar no carro – meus amigos e eu tínhamos ido até lá de metrô e trem.

Falei com dois policiais, com mais um monte de pessoas e as respostas eram as mesmas: máscaras são proibidas! Meu chapéu tinha virado “máscara” – mais tarde, no telão, eu veria algumas verdadeiras máscaras de porco no rosto de alguns torcedores. Mas não eram proibidas? Quis falar com o ouvidor, mas ninguém sabia onde ele estava. “Cada hora ele está num portão diferente”, diziam. E eu que me virasse e fosse caçar o ouvidor, ou jogasse fora a minha touca, ou  então, que ficasse do lado de fora.

Arbitrariedade pura e simples. Falta de flexibilidade e de percepção, pura e simples. Descaso com o torcedor, puro e simples. O que foi permitido em “n” jogos, passou a ser proibido em uma única ocasião.

Consegui alguém para guardar o “Cristaldo” pra mim e, muito mais nervosa ainda, entrei no estádio quando o hino nacional já estava sendo tocado – quase uma hora depois de ter sido barrada pela prepotente policial (prepotência é despreparo).

Mago no jogo… Graças a Deus! Eu sabia o sacrifício que ele vinha fazendo para poder estar na partida, eu sabia que ele queria muito estar na partida. Tomara desse tudo certo com ele, porque, Valdivia em campo significava esperança. E cadê os argentinos?? Ah, esse DoRIVOTRIL… não aprende mesmo!

Quando o juiz apitou o início do jogo, o restinho de razão e tranquilidade que eu ainda tinha, saíram correndo. Muitos torcedores se benziam, rezavam. A ansiedade reinava absoluta em nossa arena.

O Allianz Parque, tão lindo… a torcida cantando forte, espantando seus medos… a energia existente ali pulsava em nossas veias. Eu olhava à minha volta, olhava o Allianz cheio de gente, o céu quase sem nuvens, e diante daquela beleza toda, dizia comigo mesma: “Não tem como dar errado”. Minha emoção aumentava um bocado e eu ajeitava o terço, benzido pelo Papa Francisco, que estava no meu braço… “Deus, protege o Valdivia” (minha maior esperança vinha dele).

O nervosismo era palpável, dentro e fora de campo. Só o  time adversário, sem pressão alguma, podia jogar tranquilo. Nós, torcedores,  olhávamos uns para os outros e nossos olhos pareciam de posse do mesmo segredo: o medo do improvável, do qual não queríamos tomar nenhum conhecimento. Era difícil até respirar normalmente. Por algum desígnio divino, os palmeirenses seriam colocados à prova mais uma vez… e quão dura era essa prova.

Não tínhamos bons volantes em campo, e a bola acabava indo para a defesa com mais facilidade, o que fazia com que Lúcio tivesse que correr atrás dos atacantes, e todos antevíamos que isso não ia dar certo.

Eu mal conseguia “ver” o jogo… o coração se agitava a cada lance… Wesley pra João Pedro, mas o goleiro chegou primeiro… Cobrança de falta, a bola passa na área, e Lúcio, do lado esquerdo, erra o chute… Valdivia, com “uma perna só”, impressionantemente, corria, se movimentava, e começava a ter alguma liberdade pra receber… Vaaaaaai, Palmeiras!!

Mas o Atlético chegava… chegou na cara de Prass, que fez a defesa, a bola ficou pipocando na área, o adversário chutou, e Gabriel Dias tirou em cima da linha. O Allianz Parque gelou…

Na jogada seguinte, numa cobrança de escanteio, aconteceu o que ninguém queria que acontecesse… e o Allianz Parque se calou…  Olhos arregalados olhavam uns para os outros, e a dor que eles mostravam era a mesma. Eu acreditava, de verdade, que empataríamos, mas, como saber o que o futuro nos reservaria nos próximos 80 minutos? A torcida voltava a cantar forte.

Para piorar, alguém nos avisou que o Bahia abrira o placar no Couto Pereira… nem em nossos piores pesadelos teríamos imaginado uma situação tão pavorosa, e com apenas 13 minutos de jogo. O coração do torcedor ia se rasgando…. e, por isso, ele cantava ainda mais forte.

João Pedro chutou forte pra dentro da área, mas o goleiro espalmou… Gabriel Dias dominou, entrou na área e chutou, e o zagueiro do Atlético desviou a bola com o braço… PÊNALTI!!!! O Allianz Parque explodiu na marcação… e o palmeirense, tão machucado, chorava lágrimas mistas de alegria e nervosismo.

Não consegui ver a cobrança. De costas para o campo, ajoelhada na escada, terço apertado na mão, de olhos fechados, fiquei só esperando pelo grito da torcida… e ele não vinha (Henrique resolveu dar duas paradinhas antes da cobrança, e eu não sabia)… E então, o Allianz Parque explodiu de felicidade!

Que alegria, meu Deus! Um gol catártico! Gritamos todos os nossos sofrimentos naquele gol, expulsamos o monstro que quase nos matou no gol do Atlético… O Allianz se encheu de luz! Os torcedores choravam… Só depois, ao chegar em casa, eu veria a cobrança de Henrique. Frio, olhar glacial, cobrou lindamente, com categoria, e guardou no cantinho. Obrigada, Henrique!

Eu já não conseguia prestar atenção direito em nada. O Atlético, tranquilão com qualquer resultado, foi pro ataque. Prass, seguro, fazendo uma partidaça, mandou pra escanteio uma bola difícil. Obrigada, Prass!

Lúcio, apesar de toda a garra, fazia uma partida bem ruim; Wesley, que nem garra demonstrava, não jogava nada.  Mas o time lutava… Valdivia, mesmo machucado, corria mais que o time inteiro. Ia marcar saída de bola inimiga, e eu me desesperava de medo que ele se machucasse mais. Ele ganhou três divididas, seguidas, no meio campo e a torcida, reconhecendo o seu esforço e superação, e o quanto ele honrava a camisa, gritava “Valdivia, Valdivia” no meio do jogo. Obrigada, Mago!

A tensão nos consumia. São Marcos, lá no camarote, torcia e sofria como nunca (isso eu também veria só depois). Meu terço arrebentara sozinho – a energia era muito grande. À essa altura, o Bahia vencia o Coritiba por 2 x 1 (vamos, Alex!). O Vitória empatava com o Santos, enfraquecido sem Robinho e Arouca. Não precisávamos de mais nada, só que a rodada acabasse assim.

Renato acertou um chute lindo, mas o goleiro espalmou… Honrando como nunca as traves que canonizaram São Marcos, Prass, abençoado, fazia mais uma defesa difícil. A torcida era um coração só, que pulsava forte.

E o primeiro tempo acabou…

Na volta do intervalo, susto geral, Valdivia não voltara! Como assim, Deus? Meu coração quase parou, mas contei os jogadores em campo e só tínhamos dez, faltava um… Milhares de olhos grudados na saída do túnel, viram o “um” que faltava entrar em campo. E o Allianz Parque comemorou a aparição de Valdivia como se fosse um gol – ele ficara fazendo tratamento no vestiário para poder continuar no segundo tempo. E, lá dentro, seria aplaudido por seus companheiros mais tarde.

Vitória e Santos prolongaram o intervalo do seu jogo por mais 7 minutos. Convenientemente para o Vitória, o jogo do Palmeiras terminaria antes.

Mal o segundo tempo começou e quase o Palmeiras faz o segundo com Mazinho. E, com vários jogos de atraso, Dorival sacou Wesley do time. Cristaldo entrou em seu lugar. Nossos zagueiros deram mole e quase o Atlético fez o segundo. Que susto imenso! A cabeça rodava, a visão era meio embaçada, o suor parecia grudar na pele. E os motivos para aumentar a tensão surgiam do nada, Nathan, contundido, ia sair. Victorino foi pro jogo

Não me lembro de tudo que aconteceu dali pra frente. Só tinha olhos e coração… lembro de Prass, driblando o atacante do Atlético… lembro do Mago dando um passe lindo para o Cristaldo, e o goleiro desviando o chute dele… lembro que o Palmeiras ia pra cima, e eu só conseguia torcer e rezar…. lembro que Mouche entrou no jogo… lembro que ele fez uma jogada com João Pedro, que cruzou pro meio da área, e Renato desperdiçou, tentando de letra, enquanto Henrique estava sozinho na cara do gol… lembro que parava de respirar em alguns momentos… E via o jogo em flashes…

Era difícil suportar aquilo… estávamos com os nervos em frangalhos… as pessoas tinham olhos injetados; alguns, com rostos vermelhos demais; outros, com rostos pálidos, sem sangue… arrasados psicologicamente… um torcedor passou mal e desmaiou (teve um infarto) a menos de dois metros de onde eu estava… Como puderam nos deixar passar por isso de novo?

As chances do Palmeiras se sucediam, ele era o melhor em campo, mas na hora de finalizar, a pressão e o nervosismo decidiam para o Verdão… Deus do céu! Ao mesmo tempo que parecia que não ia acabar nunca, o relógio voava… “Vai dar certo” era o mantra que ecoava na minha cabeça, “Vai dar certo”… O Coritiba empatava com o Bahia, estava tudo favorável ao Palmeiras, mas o medo… ah, o medo… que estrago fazia com a gente.

Os quatro minutos de acréscimo foram de loucura total… Valdivia – que guerreiro. O melhor em campo – dominou a bola na área, livrinho, mas Vuaden marcou falta de Cristaldo…

As pessoas pareciam ilhas, perdidas dentro do seu próprio inferno particular. Sim, aquela tensão era um inferno. O juiz encerrou a partida. O Palmeiras estaria salvo se o jogo do Vitória terminasse empatado.

Dois minutos mais… dois minutos que não acabavam nunca. Voltei pra escada e me ajoelhei novamente, sem olhar pra ninguém, sem olhar o celular… só esperando que se concretizasse aquele bendito empate… e então, ganhamos um extra, o Santos fez um gol no Vitória… e as pesadas correntes que tínhamos arrastado durante as últimas semanas se romperam, e nos sentimos livres novo. Alívio… Felicidade… Ninguém conseguia conter o choro… E choramos tudo que não tínhamos chorado, rimos todos os risos que tínhamos guardado… demos todos os abraços que tínhamos sonhado… era tão bom respirar normalmente.

Saímos rapidamente dali, para ganhar as ruas e nos dirigirmos à Turiaçu… E, lá fora, ainda na Matarazzo, a realização de um deja vu maravilhoso… o momento com o qual eu tanto sonhara acordada nos últimos dias, que antevira, pressentira… a saída do Allianz com o coração em paz, com o Palmeiras a salvo. Impossível traduzir o que eu sentia…

Ainda tinha um nó na garganta quando fui buscar o “Cristaldo”… sorri pra ele e lhe disse: Vamos pra casa. O pesadelo acabou e essa noite dormiremos em paz!!

E, com um sorriso enorme naquela sua cara de porco, ele me respondeu: SEGUNDONA O ESCAMBAU!! AQUI É PALMEIRAS, P%#@RRA!!

Esperei tanto tempo para ver o Palmeiras em campo de novo – sim, um mês sem Palmeiras foi tempo demais -, esperei pra ver o trabalho de Gareca, o nosso técnico argentino, e , quando a Copa acabou e chegou a hora tão esperada, tudo que pude ver foi a bela homenagem a Oberdan Cattani, o uniforme azul, lindo, igual ao que nossa “Muralha Verde” usava,  e vi também que Gareca é um bom técnico, e já deu uma mudada no sistema defensivo (e não tem medo de lançar a garotada), mas é um bom técnico que, infelizmente, vai sofrer pela falta de material no “almoxarifado palestrino”.

Eu sei que o Mouche não fez a sua estreia, que jogamos sem Lúcio, Henrique, sem o Mago – mandado lá para o deserto -, sem Marquinhos Gabriel, que também foi para o mundo árabe… mas o Santos era muito fraco e, ainda assim, conseguimos não fazer nada em campo e tomar dois gols.

A falta de qualidade no time, a sua inofensividade, deixou a gente preocupado. A falta de pontaria também, afinal, pelo que consegui ver, (no PC, a transmissão travava o tempo todo) perdemos 2 gols feitos, um com Diogo e outro com Leandro – tivemos também um gol mal anulado (isso não muda nunca). E foi só.

Mas o que me pareceu determinante foi a falta de criatividade… não havia um “cristo” para criar uma jogada. Bruno César não dava conta do recado; Wesley, de capitão (piada), não atava e nem desatava… Difícil… E olha que no começo do jogo, com o time compacto, o Palmeiras deu a impressão que faria um outro tipo de partida. Até conseguir tomar um gol bobo numa cobrança de falta.

O narrador e comentarista repetiam incessantemente que o Palmeiras não criava nada, que faltava alguém ali na função de armar o jogo – Maledetos. Quando esse “alguém” estava no time, eram os narradores e comentaristas os primeiros a dar pauladas nele e fazer comentários venenosos a seu respeito.

Mas que “ele” fazia falta, fazia… e muita.

POR QUE “FES ISO”, DIRETORIA? Eu sei que compra e venda de jogadores é coisa corriqueira nos clubes, mas já tínhamos deficiências em algumas posições para as quais ainda precisamos contratar, alguns titulares não têm suplentes, precisamos qualificar mais o elenco… aquelas coisas de sempre, e pra ontem, e vocês ainda resolvem vender o melhor jogador do time? E o que é pior, e totalmente incompreensível pra mim, pra ter que comprar outro pra posição? Não era mais fácil ficar com o que tínhamos? Só nós, torcedores, sabíamos que ele era importantíssimo pro time?  Já era um mantra, repetido por todos, até mesmo alguns profissionais de imprensa, que o Palmeiras, sem Valdivia, era um time comum, previsível, e com ele, era um time com muita qualidade, perigoso. Não entendo muito de negociações, mas acho que o manager aí tá pisando na bola. Pra trazer outro do mesmo nível (talentoso, como ele, não vamos achar outro) vai ter que gastar muito, o cara tem que chegar, se entrosar… e já tínhamos isso no time…

Em campo o jogo era sofrível, perdíamos a partida, tínhamos tido um gol legítimo anulado (cuidado, Palmeiras! Não esqueça do que as arbitragens te fizeram em 2012) e não tínhamos ofensividade alguma, o Santos, se  não tinha nada demais, se não apresentava um futebol brilhante, conseguia ser eficiente e se aproveitava da nulidade ofensiva do nosso time, que não conseguia criar jogadas de perigo e ainda dava alguma moleza pro ataque do Santos.

Narrador e comentarista continuavam repetindo que faltava alguém pra criar, pra pensar o jogo… e o nosso ‘alguém’ lá com os camelos… E a gente se perguntando: o que foi levado em consideração nessa negociação? Só o dinheiro? Perdemos o melhor meia em atividade no país, totalmente identificado com o clube, que fazia muita diferença em campo, e que, por acaso, era ídolo, por causa de alguns milhões, que serão gastos (serão mesmo?) para se repor o buraco – mais um – imenso que existe no time pós Copa.

Vamos ter que cantar agora: EÔ EÔ O MILHÃO É UM TERROR? Ou, quem sabe, AU AU AU O MILHÃO É ANIMAL? Talvez, OLE LÊ LÊ, OLA LÁ LÁ, O MILHÃO VEM AÍ E O BICHO VAI PEGAR? E será que o “milhão” vai entrar em campo criar as jogadas?

Me sinto muito desapontada…

Quando venderam o Mago,  eu, suspeitíssima para opinar, fiquei na minha e apenas disse: “O tempo vai dizer se foi uma boa para o Palmeiras, para o jogador, para a torcida…”. Para o Palmeiras, na primeira partida sem ele, a gente já viu que não foi, tampouco para a torcida, que teve que amargar vendo um time sem criatividade, sem imaginação…

A janela tinha acabado de abrir, podiam, pelo menos, ter esperado um pouco mais; se já era sem noção vendermos o craque do time, imagine vendê-lo antes de enfrentarmos Santos, Cruzeiro, o líder do campeonato, e Gambás, o mais ajudado pelas arbitragens? E um atrás do outro! Alguém acha que não nos importaremos de perder essas três partidas?

Eu até entendo o papo de que não temos a obrigação de ser campeões no centenário, entendo mesmo. No entanto, penso que temos a obrigação de querer ser campeões no centenário, e não entendo quando percebo que esse desejo não existe do outro lado; só a torcida quer isso, ou melhor, só a torcida quer poder querer um título, quer poder sonhar com ele. E perceber essas coisas me aborrece muito, afinal, a gente faz tudo o que pode pelo Palmeiras, e fazemos com o coração. Mas o clube sempre tem que deixar o coração de lado? Não acho certo. Existem ocasiões em que o coração é bem mais inteligente do que a razão, ele vê além, vê coisas que a razão ignora.

E se o torcedor é convocado a ajudar o time, a se associar ao Avanti, a comprar camisas e produtos oficiais, pelo coração, pelo amor que sente por ele, o Palmeiras precisa olhar para o seu torcedor com o coração também. É o ano do nosso centenário, caramba, queremos poder pelo menos sonhar! Estamos nos sentindo lesados. Tínhamos um time melhor na segundona, do que temos no Brasileirão! Como é que pode isso? Para cada dois que chegam saem quatro?

Se o clube é uma empresa, e não acho ruim que o pensem e conduzam assim, nós somos os clientes, os consumidores, certo? E o consumidor sempre tem razão, tem que estar satisfeito, não é mesmo? Sendo assim, vamos ter que reclamar no PORCON por não termos um time competitivo?

De que adianta trazer um bom técnico, se lhe tiram as peças com as quais trabalhar? Burrada Master!

Lá no banco, quando o Santos já tinha feito o segundo gol, quando o jogo caminhava para os minutos finais, olhando o que não acontecia em campo, olhando para o ataque, zerado, porque o time não tinha armação, Gareca parecia desolado. Senti pena dele.

Devia estar pensando no trabalhão que vai ter, devia se lembrar que, dias antes, o time treinava tão bem, mostrava um futebol tão diferente nos jogos treinos e amistosos… e, até ele, devia estar com saudade do cara que treinou fazendo mágica contra o Red-Bull…

Agora, é nós aqui, e  ele lá… Parabéns aos envolvidos!

FORÇA, GARECA! O trabalho triplicou, mas vamos conseguir. Hoje, teremos Lúcio, e Henrique de volta, Mouche fará a sua estreia, e, hoje também, você vai conhecer a “famiglia”, no Pacaembu, e vai saber que ela entra em campo, sim, e que você pode contar ela, sempre!!

VAMOS GANHAR, PORCOOO!

Depois de ter sentido na pele o que as arbitragens fizeram com o Palmeiras nos “mata-matas” do Paulistão, depois de ter visto o Bragantino arrebentar nossos jogadores – com a conivência do juiz, que não puniu ninguém – e tirar o Mago, o nosso mais talentoso jogador, da semifinal; depois de ter visto Alan Kardec ser agredido por duas vezes na semifinal contra o Ituano, e, por isso, ter saído de campo lesionado ainda no primeiro tempo, sem que seu agressor tivesse sido expulso; depois desse “enfraquecimento forçado” do Verdão, fator determinante para tirá-lo da final do campeonato, eu não poderia deixar de escrever sobre o futebol do último final de semana.

No País da Copa do Mundo, dos estádios superfaturados e não-acabados, construídos com dinheiro público; no país do Fluminense, que é rebaixado, e volta à série A na mutreta armada para rebaixar a Lusa; no país em que o torcedor (do Ituano), num programa de rádio, agradece ao seu zagueiro, por ele ter quebrado o jogador adversário (Kardec) e “ter conquistado o campeonato nesse lance”; num país como esse, o futebol não poderia ser uma maravilha mesmo. Mas o que se viu na reta de chegada de alguns estaduais, é para deixar o Cristo Redentor, no RJ, e a estátua do Borba Gato, em SP, querendo comprar passagem, só de ida, pra Argentina.

Nesse último domingo, nas finais dos campeonatos paulista e carioca, as arbitragens nos mostraram que não sabemos nada sobre o futebol e suas regras disciplinares.

Ao acompanhar as decisões do final de semana, me senti como aquelas mulheres que não manjam niente de futebol, que desconhecem a regra de impedimento, que nem desconfiam porque aquele homem de calção preto, que usa uma camisa igualzinha à do Corinthians, sopra o apito quando alguém cai naquele lugar do campo com uns retângulos pintados na grama, e que fica perto do jogador que pode por a mão na bola. Na verdade, sem conseguir associar o que via acontecer em campo ao que sabia de futebol, fiquei com a impressão que as regras todas mudaram.

NO RJ…

Partida final entre Vasco e Flamengo pelo campeonato carioca; nos últimos minutos da partida, o placar apontava 1 x 0 para o Vasco, resultado que faria o time de São Januário campeão. O Flamengo precisava do empate para ficar com o título, mas, com o relógio caminhando para a última volta do ponteiro, a situação dos rubros-negros parecia muito difícil e a fatura praticamente liquidada…

Só que, aos 45′, num ataque do Flamengo, a bola bateu na trave, Márcio Araújo (o Caramujinho) ficou com o rebote, empatou a partida, e o título do campeonato mudou de mãos.

Que sorte do Flamengo! SORTE???? Sorte de ter um árbitro, por acaso torcedor, que ‘não viu’ o lance, não é? Sorte os auxiliares também ‘não terem visto nada’ (não é o que mostram as imagens).

O Sr. Marcelo de Lima Henrique, da foto acima, validou o gol de Márcio Araújo, que só chegou na bola em condições de mandá-la pra rede, porque se beneficiou de uma posição irregular. Estava “impedidaço”! Pelo menos, eu costumava achar que esse tipo de lance era impedimento, mas já não sei mais se é, uma vez que a arbitragem, mesmo tendo visto claramente a posição do jogador, nada assinalou.

E, assim, com um “erro grosseiro”, o título foi tomado do Vasco e dado de bandeja ao Flamengo. Nessa batida, o Vasco vai ser vice “ad eternum”.

Dá uma olhada no tamanho do impedimento que os auxiliares viram muito bem:

 Impedimento-Flamengo1

Num país com tantos “erros” de arbitragem, como pode a FERJ escalar um árbitro – que já cometeu outros grandes erros -, para apitar a decisão do time… dele?

E para completar a lambança, e aguçar ainda mais a desconfiança sobre esse título que caiu no colo do Flamengo, a gente volta no tempo e lê  o que a esposa, vascaína, do árbitro flamenguista, escreveu numa rede social, dias antes da partida: “Quanto ao Vice isso já é certo”… “qualquer coisa a gente comemora o campeonato como vice de novo, mesmo. kkkkkkkk”. E não é que, graças ao marido dela, ela acertou na profecia? Que coisa, não? Só eu achei estranhíssimo uma torcedora fazer piada com o que seria (mais) um possível vice campeonato (mais uma desgraça) do seu próprio time?

Que horror, não? Só por isso, para evitar qualquer problema, o árbitro da partida jamais deveria ser o marido dessa senhora, não é mesmo? É muita coincidência para ser só coincidência… Tudo tão suspeito… E valendo título… Tão fácil colocar a culpa num “erro” e pronto.

E para fechar com chave de (des)honra essa lambança (mais uma) do futebol carioca, ao final da partida, o goleiro flamenguista, Felipe, esquecendo os valores morais e o profissionalismo no vestiário,  zombou e tripudiou dos adversários e do próprio futebol, dizendo que “ganhar roubado é mais gostoso” (então, até ele confirma que foi roubado?). Nossa! Como ele é “esperto”, não? “Profissionalíssimo o cara”! Perdeu uma grande oportunidade para ficar de boca fechada.

E pensar que a Justiça Desportiva puniu Valdivia, com uma pena inédita no futebol brasileiro, por um “sorrisinho” que incomodou o promotor… Tenho quase certeza que a tal Justiça Desportiva será omissa agora. Quer apostar que não vai acontecer nada com o goleiro das “trancinhas” com as cores favoritas dos promotores? Quer apostar como não vai aparecer nenhum promotor para enquadrá-lo em nenhum artigo? Quer apostar como a imprensa toda vai publicar um monte de notícias dizendo que foi… piada?

E depois não sabem porque o público é cada vez menor nos estádios do RJ e do Brasil. O futebol brasileiro, com seus campeonatos de cartas marcadas, vai enchendo o saco de todo mundo e perdendo o brilho dia após dia.

EM SP…

E se no RJ, foi vergonhoso ver o título ser tirado do Vasco e dado ao Flamengo, graças a um “erro” de arbitragem, em SP, só não aconteceu o mesmo porque o Ituano levou a melhor nas cobranças de pênaltis e evitou que o título fosse parar nas mãos do Santos. Mas os dois times só chegaram a esse tipo de decisão, porque o árbitro da partida, Raphael Claus, deu uma mãozinha para o time da Vila, quando marcou uma penalidade em Cícero. Com o gol marcado, o Santos conseguiu tirar a vantagem do empate do Ituano e levar a decisão para a loteria dos pênaltis.

Acontece que a penalidade assinalada pelo árbitro não existiu, e, ainda que tivesse existido, na jogada que originaria o lance houve uma irregularidade. O jogador Cícero, que sofreria o tal pênalti, estava em completo impedimento  antes de  ir em direção à bola e cair/ser derrubado na área. Confira:

 Impedimento-Santos1

Mais uma partida em que a arbitragem interferiu no resultado. E o título do paulistão só não mudou de endereço de novo (já tinham mudado o seu endereço na semifinal do Pacaembu), porque o Santos foi incompetente. Afinal, o time da Vila pôde decidir em duas partidas contra o Ituano, com o estádio cheio de santistas nas duas ocasiões, com time completo, com juiz ajudando a levar a decisão para os pênaltis, lhe dando uma sobrevida e, nem assim, conseguiu superar o adversário. Mas, como disse a imprensa, isso foi zebra, foi raça do Ituano. ‘Vexame’, ‘vergonha’, ‘tropeço’, é só com o Palmeiras, que, graças ao regulamento mal-feito da FPF, jogou uma partida só com o time de Itu, foi garfado pela arbitragem e perdeu jogadores importantes, antes e durante a partida semifinal.

Como vai mal o futebol brasileiro, não é mesmo? Cada vez mais afundado em armações e situações que não enganam ninguém. Os torcedores reclamam, reclamam e nada acontece. São sempre os mesmos clubes a serem favorecidos, assim como são sempre os mesmos os prejudicados. A impressão que se tem é que os demais servem apenas de instrumento para que os favorecimentos ou desfavorecimentos possam ser colocados em prática.

Foi lamentável acompanhar o que aconteceu no RJ e em SP na semifinal e final, é revoltante saber que alguns campeonatos e finalistas possam ser decididos no apito; dá nojo imaginar que esses “erros”, que acontecem cada vez mais, possam não ser apenas “erros” …   e que tem sempre alguém da imprensa para tentar fazê-los parecer legítimos (será que as arbitragens da Copa terão esse mesmo nível?).

O futebol perde a credibilidade, o público vai perdendo o interesse e diminuindo nos estádios, o espetáculo vai ficando mais pobre de futebol-arte… Nem mesmo a seleção brasileira é unanimidade entre os torcedores do país, descontentes com as convocações mandrakes, com os amistosos caça níqueis, com os escândalos envolvendo a CBF, com o balcão de negócios que virou a seleção nacional.  Se a coisa não mudar, chegará a hora em que vai ficar ruim pra todo mundo… até mesmo para quem acha que está levando vantagem hoje.

Quem viver verá…

*”juiz ladrão” é a forma com que as torcidas se referem aos  árbitros que cometem erros grosseiros demais.

 

Se apitar clássicos e jogos importantes do Palmeiras fosse o mesmo que ganhar na loteria, os membros da família Oliveira estariam milionários. Que “sorte” eles têm, não é mesmo? Sempre são ‘sorteados’. Dos três clássicos do Palmeiras, até agora, neste paulistão, o jogo contra o Santos será o segundo apitado por Luís Flavio Oliveira (ele foi “sorteado” de mentirinha no clássico contra os bambis, lembra?).

No clássico contra os leonores, ele deixou baterem à vontade em nossos jogadores, enquanto os cartões dormiam em seu bolso; deixou Rogério Ceni impune quando tentou chutar Valdivia, e também quando ele deu uma cotovelada em Kardec… o juizão, que não marcou duas penalidades para o Palmeiras, fez aquele joguinho manjado de ignorar as faltas sofridas pelo Verdão, não dar cartão para os botinudos, e marcar tudo a favor do adversário… irritando profundamente os jogadores e torcedores do Palmeiras ( https://blogdaclorofila.sopalmeiras.com/2014/02/04/beijinho-ombro-bvambvis/ ). Mesmo tendo saído com a vitória (nem por isso deixaria de reclamar dos erros do árbitro), eu, e toda a torcida palmeirense, voltamos roucos pra casa naquele dia, de tanto xingar o juiz.

Esse jogo contra o Santos, vale a melhor campanha, vale decidir em casa, ter a vantagem do empate… tem gente que diz até que é uma final antecipada, portanto, pelo sim, pelo não, por sermos “gatos escaldados”, OLHO NESSE OLIVEIRA AÍ, PARMERADA! Os árbitros dessa família, nas partidas mais importantes, costumam aprontar “poucas e boas” para o Verdão – a “capivara” é extensa.

arbitragem

ÔÔÔ VAMOS GANHAR, PORCOOO!!

Antes do clássico, nós já estávamos preocupados com a arbitragem, porque sabíamos que o árbitro de Palmeiras e Santos era santista. Pelo menos, era o que um monte de gente lá de Sorocaba estava me dizendo, estava dizendo para pessoas que conheço. ‘Legal’, né? Palmeiras e Santos disputando uma vaga na semifinal  do Paulistão, e o juiz “sorteado” foi um… santista? Ah, vá! E logo o Guilherme Ceretta de Lima, que já teve problemas com os jogadores do Palmeiras no Brasileiro de 2012, que desfez de alguns deles, que tirou um sarro e riu na cara dos nossos jogadores, deixando a boleirada palestrina na maior bronca.

E todo mundo achando (vai ver, o juiz também) que Neymar e Cia iam “deitar” no Verdão, mas, contrariando as favas contadas, o Santos não passou o trator por cima do Palmeiras, não. Mais uma vez neste ano, mesmo jogando em sua casa, e com o dito “melhor jogador do país” no time, ele não conseguiu vencer a equipe do Palestra Italia. Conseguiu a vaga na loteria dos pênaltis, mas, antes que o tempo normal acabasse, o pessoal do Santos parecia bastante preocupado depois que o Palmeiras empatou, parecia temer que o Palmeiras virasse o jogo. Preocupação que demonstrava que eles sabiam que não estavam diante de um time qualquer, que demonstrava que o jogo estava sendo difícil. O equilíbrio da partida, as possibilidades de classificação abertas para as duas equipes, pediam um árbitro que tivesse uma atuação impecável, uma atuação de árbitro, e não de torcedor. Mas ele era torcedor do Santos… assim afirmavam os moradores de Sorocaba.

Até aí, não seria nada tão grave se ele tivesse atuado com imparcialidade, afinal, todo mundo torce para algum time, mas todos vimos que ele foi muito parcial, que ele mais parecia um jogador santista do que um árbitro. Todos vimos, logo aos 3 minutos, ele marcar um impedimento de Vinícius, que estava em condição de jogo (até o comentarista da Sportv, que torcia tanto contra o Verdão, concordou!); também vimos quantas faltas a favor do Palmeiras ele deixou de marcar; quantas outras ele achou para o time da Vila; vimos ele inventar uma falta absurda em Neymar, e o jogador carimbar a trave de Bruno na cobrança; vimos que ele não marcou as toneladas de faltas que esse mesmo Vinícius sofreu; vimos também, que se não fosse uma defesaça do Bruno, o Santos teria feito um gol em total, e não marcado, impedimento; vimos como uma falta cometida sobre Neymar era assinalada, e uma outra, idêntica, a favor do Palmeiras, passava batido; vimos marcações mandrakes de impedimentos do ataque do Palmeiras; vimos jogador do Verdão tomar cartão à toa, e já ficar na iminência de tomar o vermelho a qualquer momento (isso tira o ímpeto do jogador, não é mesmo?)…

Mas o que nós não tínhamos visto era o Instagram do sujeito…

Postagem da quinta-feira, ANTES DO JOGO  (parece que ele faz uma brincadeirinha sacana aí, você não acha?):

InstagramCeretta1A

Aí, vem o comentário PÓS JOGO. Vejam que ”beleza”, o árbitro do clássico, que apitou que nem o nariz dele, queria comemorar…

InstagramCerettaA

É mole uma coisa dessa, meu amigo? Que cara-de-pau, não?

Claro que ele poderia alegar que essa postagem se referia à qualquer outra coisa. Ninguém iria acreditar (o rafaelcabral90, com quem ele fala sobre comemorar, é o goleiro do Santos), mas ficaria o dito pelo não dito. Mas, hoje, segundo a pessoa que me enviou as imagens, ele apagou os comentários. E se apagou, é porque eles representavam algo que poderia comprometer o seu autor, não é verdade? Se apagou é porque o que ele escreveu não era para ser lido por todo mundo…

Esse é o futebol brasileiro, torcedor. Essas são as arbitragens do “País do Futebol”, do “País da Copa”. E, por falar em Copa, será que os árbitros serão desse naipe em 2014?

Os europeus que se preparem…


Parabéns pra você…
Nesta data querida…
Muitas felicidades…
Muitos anos de vida…

Ele entrou badaladíssimo em campo, a imprensa cheia de mimimi com ele, dezenas de crianças à sua volta, com 99 gols marcados, o centésimo por vir e, ainda por cima, comemorando o seu aniversário de 20 aninhos… Estou falando do jogador do Santos (nossos fregueses) Neymar… O novo Pelé… E não é que ele tá repetindo a história do Pelé, mesmo? Não ganha do Palmeiras nem…PODENDO!

O Verdão jogou água nas velinhas do bolo da “mala santista”, que esquece que futebol é contato e, a cada encostada que recebe, só falta dar um duplo twist carpado, simula agressões que não existiram… Bom de bola, mas cheio de máscara e encenação…

Calor infernal! Mas Ô terra santa que é Presidente Prudente!!! O Palmeiras consegue feitos inimagináveis jogando lá… E hoje, tinha uma missão difícil; mesmo sem Barcos teria que pescar umas sardinhas, de qualquer jeito. E, apesar do Santos estar completo; apesar do Palmeiras ainda ter umas negações em campo, como é o caso do Luan; apesar de nos faltar “O” atacante; apesar de Daniel Carvalho, o companheiro ideal para o Mago, estar no banco (eu queria os dois juntos); apesar de Maikon Leite também não ter sido escalado (ele tinha que ser titular, e só Felipão não vê), o Palmeiras foi mais time em campo que o Santos. Tivesse tido poder de fogo no ataque, a vitória teria vindo muito mais fácil e com menos sofrimento para o torcedor.

O jogo, que ia ser apitado pelo Luís Flávio, daquela tal família Oliveira, que nos bate a carteira sempre, começou movimentado, com os dois times buscando o ataque em velocidade. Aos 6′, o Mago enfiou uma bola linda para Luan, mas o goleiro Rafael saiu nos pés do nosso camisa 11 e cortou. Na sobra, Juninho chutou cruzado e a danada da bola passou pertinho de Fernandão. Quaaase!

O Mago, raçudo, ajudando Cicinho na marcação, tomou a bola de Neymar. Foi aplaudido pela torcida! Os dois times buscavam o ataque, mas os desarmes eram constantes dos dois lados, e as botinadas também. Tava todo mundo esperto. Deola era um deles; quando ameaçado, fazia intervenções precisas. Aos 23′, Assunção cobrou falta e o goleiro do Santos teve que voar para defender. Valdivia já apanhava um bocado, Cicinho também. Os tornozelos palestrinos eram o alvo favorito dos jogadores da Baixada. Neymar, por sua vez, também sofria faltas, mas inventava muitas outras a cada simples contato.

O Palmeiras, muito empenhado, buscava, a bola estava sempre passando na área, mas os atacantes nunca estavam lá.  Cicinho ganhou na corrida de Pará e cruzou rasteiro, a zaga se antecipou e colocou pra fora… Assunção cobrou escanteio com veneno, a bola ficou sobrando na área e Maranhão (guardem esse nome) aliviou… O Peixe também buscava. A zaga verde dava bobeira algumas vezes e o Santos chegava tocando na área, mas sempre tinha um desarme providencial… Juninho, pela esquerda, tocou com o Mago, que deu um corte por dentro e chutou forte. O goleiro agarrou.

Aos 40′, Valdivia, lesionado, foi substituído. Que tristeza… Levou umas botinadas e sentiu; tomara não seja nada grave. Ainda bem que não era Tinga quem estava no banco, e sim Daniel Carvalho, que espero faça dupla com ele. E Daniel entrou muito bem no jogo. Aos 44′, protagonizou um dos lances mais bonitos da partida, fez fila na área santista, driblou o goleiro e tocou pro gol (ele viu uma boa parte do jogo no banco e sabia que não adiantava passar para ninguém), mas o goleiro conseguiu se recuperar e mandar pela linha de fundo. Um pecado! Seria uma pintura.

Na segunda etapa, o Santos voltou sem Borges, que tinha sentido a coxa.  o Palmeiras ameaçava mais. Ora com Juninho, ora com Cicinho, Assunção…

Daniel Carvalho, inteligente, armava o jogo. Acho que ele vai ficar magrinho, muito rapidamente. De raiva e desgosto, por causa dos nossos atacantes. Até Henrique se lançou muitas vezes no ataque – ele gosta de jogar assim. Numa delas, sofreu falta, que Assunção cobrou, e a bola passou pertinho do ângulo… Que nervoso!

O gol não saía e eu ficava cada vez mais brava por Maikon Leite estar no banco. É irritante essa mania de Felipão ter preferência pelos menos talentosos. O Luan é pouco inteligente mas, quando fez uma jogada boa, aos 21′, e bateu forte pro meio da área, ninguém apareceu. E se a gente não tem quem faça… Aos 25′, Ganso cobrou falta e Neymar subiu de cabeça para fazer 1 x 0. O que é pior, para combatê-lo, só Luan e Fernandão. Os zagueiros não sei onde estavam, ou quem marcavam. Posicionamento estranho da nossa defesa deixando o perigoso Neymar a cargo de dois atacantes. E o aniversariante Neymar dançou, literalmente. Mais tarde ele dançaria no sentido figurado também…

Dois minutos após o gol, uma luz acendeu na cabeça de Felipão e ele sacou Luan para a entrada de Maikon Leite. Sempre que estamos perdendo, ele coloca o time pra cima. Podia fazer isso antes de tomarmos gol, né? Ele não vê que sempre funciona? Então, Cicinho levou amarelo; Felipão o substituiu por Ricardo Bueno. Eu tava tão nervosa que nem vi que foi o Bueno que entrara. Ainda bem, senão teria morrido de desgosto. Se bem que, precisando empatar, colocar outro atacante no time, é uma boa opção.

O Palmeiras em cima, e o tempo passando… Eu olhava o relógio e pensava: ainda dá! Um segundo depois eu mudava de ideia e achava que não dava mais… Que aflição! Já não conseguia mais ver o jogo direito, o coração regia os meus sentidos… A entrada de R. Bueno acabou sendo providencial. Ibson o derrubou perto da área e foi expulso aos 41′. Maldito relógio que corria tanto! A torcida do Santos comemorava, ‘felizinha da silva’…

Aí, a roda da fortuna deu uma volta espetacular!!! 43′, finalzinho de jogo, Assunção cobra escanteio no primeiro pau, Fernandão sobe e, de cabeça, fuzila na rede! GOOOOOOOOOOL DO PALMEIRAS! Que alívio! Não íamos mais perder o jogo e os fregueses…

45’…Contragolpe do Palmeiras na direita, Daniel Carvalho lança Maikon Leite. Ele corta por dentro e chuta de pé esquerdo. A bola passa rente à trave… Minha nossa!! Eu já tava acreditando em qualquer coisa! Era Blitz do Verdão!! Os últimos minutos passaram a ser eletrizantes! Neymar ficou segurando a bola e bateram a carteira dele, Maikon Leite, veloz, puxou contragolpe. Meu olho estava grudado na TV e eu mal podia ver o que acontecia… o coração não deixava.

46’… O inimaginável acontece!! Daniel Carvalho abre na esquerda com Juninho… eu mal acreditava no que via… Juninho entra na área… minha respiração estava suspensa… Ele chuta cruzado… meus olhos grudados na imagem da TV… Maranhão está na área, a bola desvia nele… meu coração para de bater… a bola, desviada, engana o goleiro Rafael e vai morrer na rede… e eu quase morro de alegria!!

GOOOOOOOOOL DO PALMEIRAS!!! GOL DA VIRADA, MERECIDÍSSIMA! As batidas do meu coração voltaram, no momento em que voltei a respirar. Enquanto eu pulava do sofá, enlouquecida de alegria, o grito de gol explodia em verde e branco nas distantes arquibancadas!! O céu de Presidente Prudente se tornara verde e branco!  A semana palestrina, maravilhosa, que começara com a chegada da pé quente KIA, se coroava em verde e branco…

O apito final do juiz decretou que a festa no chiqueiro não teria hora para acabar. Neymar saiu bravo!  Nem curtiu a ‘festinha surpresa de aniversário’ que preparamos pra ele em Prudente… nem esperou o bolo… Mal agradecido!

Ele não agradeceu, mas eu o farei… Grazie, Palmeiras! 

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Felipão havia dito que não temos nada na Base (voltou atrás ontem e disse que sempre elogiou os garotos), e não é que a molecada resolveu contrariar o comandante palestrino?

No sábado (26) pela manhã, no estádio municipal Carlos Ferracini, em Caieiras, o time Sub-17 do Palmeiras, enfrentou o time do Santos pela segunda partida da final do Campeonato Paulista 2011. Mesmo tendo perdido por 2 x 1, o Palmeiras, que havia vencido a primeira partida pelo mesmo placar, e foi o time de melhor campanha, ficou com o caneco.

PALMEIRAS, CAMPEÃO PAULISTA 2011 NA CATEGORIA SUB-17. E foi merecido! Eu estive no jogo e, debaixo de um sol escaldante, vi uma garotada boa de bola, cheia de vontade, jogando num time arrumadinho.

No primeiro tempo, o Palmeiras foi para cima e, aos 9′, de lateral para lateral o gol palestrino aconteceu. Cesar, o lateral-direito, puxou contra-golpe em velocidade e cruzou para o lateral-esquerdo Lima que, livre de marcação (e pedindo desesperadamente a bola), dominou e bateu cruzado para colocar o Palmeiras em vantagem.

O Santos, que já tinha perdido em casa e perdia também na segunda partida, passou a ser um franco atirador e foi pra cima do Palmeiras. Num dos lances, a arbitragem assinalou pênalti para o time praiano. Vítor Hugo foi para a cobrança, Vinícius se esticou todo e com um leve toque mandou a bola na trave.

Na segunda etapa, o Santos veio decidido a conquistar o título. Em dez minutos se colocou à frente no placar. E então, para nós torcedores, a partida ficou nervosa. Mas tenho que ressaltar que, embora a partida estivesse aberta aos dois times, foi o Palmeiras foi quem teve as melhores oportunidades de marcar. Talvez o fator psicológico de se estar tão próximo de uma conquista tenha influenciado na hora de finalizar.

Mas foi lindo ver o Palmeiras jogando com tanta raça, foi emocionante ver aqueles garotos honrando a camisa com tanta determinação e superação. Porque foi um sufoco nos minutos finais. O desgraçado do juiz não apitava nunca! A torcida gritando que já tinha acabado, e ele deu mais 3 minutos, depois mais um… A nossa parte da bancada parecia estar em campo, jogando junto.

E a cada investida do Santos, aparecia alguém de verde para rebater. O goleiro Vinícius fazia boas defesas. E então… o juiz apitou o final da partida! Que maravilha! PALMEIRAS CAMPEÃO! Festa dentro de campo, festa na arquibancada!! E foi de arrepiar! De dar aquele nó na garganta ao comemorarmos o título, aos gritos de “É CAMPEÃO!”. Tão lindo ver a alegria daqueles garotos…

Com uma campanha belíssima (32 jogos / 25 V / 3 E / 4 D / 86 GP / 26 GC / 60 SD) esta foi a nossa 12ª conquista estadual na categoria. Ganhamos em 1926, 1927, 1937, 1941, 1944, 1952, 1955, 1960, 1961, 1966 e 1972. Fazia tempo, né?

PARABÉNS PALMEIRAS SUB-17, de Vinícius, Cesar, Mendes (Vinícius Andrade), Luiz Gustavo, Gabriel,  Lima, Bruno Sabiá (Juninho), João Denoni (Hugo), Lucas Taylor,  Bruno Dybal, Matheus, e do técnico Márcio Vicente Rodrigues. VOCÊS NOS ENCHERAM DE ORGULHO!!

E que nunca lhes faltem oportunidades, apoio e reconhecimento por parte do Palmeiras.