“Quando há uma tormenta, os passarinhos escondem-se, as águias, porém, voam mais alto.” – Indira Gandhi
.
Mais um  momento difícil em nossas palestrinas vidas… Parecia que estava tudo tão bem e, de repente, o tempo escureceu…
.
Se eu dissesse que não esperava que o Palmeiras avançasse na Copa do Brasil, estaria mentindo; se eu dissesse que não temia uma desclassificação, estaria mentindo também.
.

O que eu não esperava, e nem imaginava, era que os jogadores adversários tivessem mais empenho em campo do que os jogadores do Palmeiras (eles correram em campo, é verdade, mas faltou a alma, a entrega) ; nem que fossemos pra disputa, mal escalados,  tentando garantir a vantagem magrinha de 1 x 0, ou que o time jogasse muito abaixo do que pode, que deixasse uns buracos na defesa e que ficássemos esperando pra ver o que o time da casa ia fazer.

E nunca poderia ter sido do jeito que foi, numa apatia medonha e desrespeitosa à camisa e à torcida do Palmeiras. Nunca tomando gol de lateral (semi-aposentado) do “fortíssimo” Atlético do PR, nunca tomando um vareio e sendo goleado tão facilmente, nunca contando com a “grande” vantagem de um mísero gol (se era pra segurar a vantagem, como vacilamos tanto e tomamos três?), nunca sem termos feito nada que justificasse até mesmo um empate.

Realmente, foi e é inaceitável. Ainda mais porque sabemos que podemos jogar mais do que aquele nada que vimos em campo… porque não dá para engolir que, numa partida valendo vaga à fase seguinte de uma Copa do Brasil, a apatia entre em campo no lugar da determinação e da vontade de ganhar a qualquer custo.

A tormenta chegou e percebemos que o time que jogava como time de série A, não soube jogar nem mesmo como time de série B, que enfia os 11 na área para não tomar nenhum gol e se tiver oportunidade se aventura no ataque. Time de série B que bate um bocado no adversário e, o tempo todo, simula faltas que não existiram. Acho horrorosos esses dois últimos “recursos”, mas nem isso fizemos.

Kleina errou – não foi a primeira vez – e não soube consertar. Henrique fez uma partida muito abaixo do que poderia fazer, Wesley segurava a bola demais e estragava muitas tentativas de jogadas; Charles e Márcio Araújo na marcação (?) era trabalho dobrado para os dois zagueiros, Juninho muito ruim… e, justiça seja feita, o time inteiro não foi bem.

Kleina é mais um técnico medroso comandando o nosso time… e não entendeu que mais vale se arriscar a perder o emprego sendo um kamikaze, ousando, usando os seus conhecimentos de futebol na tentativa de vencer o “inimigo”, do que perdê-lo por não ter tentado fazer mais, por ter ficado esperando pra ver o que o adversário ia fazer e acabar sendo surpreendido por uma goleada e uma desclassificação (mais uma). Aqui é Palmeiras, Kleina! Você não percebeu a diferença ainda? Pra virar um grande técnico vai ter que tirar um Ás da manga. Se continuar repetindo os esquemas furados dos grandes técnicos, que já não são mais tão grandes assim, seu futuro vai ser um Bragantino da vida e olha lá.

E embora eu ache que o Kleina não serve para 2014 (e o que eu acho não vale niente), ainda temos bons meses até lá, e somos líderes da competição que nunca deveríamos estar competindo. Penso que ele deveria ser mantido até que tenhamos pontos suficientes para subirmos. Muito embora nos pareça que subir já é ‘fava contada’, o futebol tem nos mostrado, com revezes muito doloridos, que nada está ganho antes de ser matematicamente comprovado. E, por isso, mesmo não podemos nos desunir agora, aceitar mais pilha da imprensinha, declarar guerra a todo mundo, e ajudar a nossa maionese a desandar, porque o prejuízo vai ser só nosso.

E já passou, vamos em frente! É o que se tem pra hoje.

Ah, e antes que eu me esqueça, tem mais uma coisa que quero falar e com a qual eu também não contava… que se tornasse normal o Palmeiras ser prejudicado em todas as competições, e que parte da sua torcida perdesse a capacidade de enxergar isso, em meio aos nossos muitos defeitos, aos nossos tantos erros. (Pouca gente ainda se lembra porque não passamos pelo Tijuana na Libertadores).

No dia seguinte à desclassificação na Copa do Brasil, ninguém lembrava dos erros da arbitragem que prejudicaram o Palmeiras nas duas partidas diante do Atlético, ninguém falava do juiz deixando que eles batessem à vontade no primeiro jogo e levando em banho-maria o primeiro tempo para não punir com cartão amarelo os jogadores mais violentos. Ninguém lembrava do pênalti que Henrique sofreu na primeira partida e nem de todos os erros de quarta-feira, do pênalti em Leandro, que não foi assinalado, por causa da marcação de um impedimento que não existiu

Do pênalti em Henrique, que aconteceu bem na minha frente, no Pacaembu, só encontrei essa imagem. Reparem na mão que puxa Henrique pelo braço e para baixo:

Henrique-pênalti

Se criticamos técnico e jogadores, merecidamente, diga-se de passagem, temos que falar da arbitragem também. E não é feio, nem choro de perdedor, como imaginam alguns. E porque temos agido assim, com esse “escrúpulo” politicamente errado, errar para o Palmeiras passou a não trazer consequência alguma pra ninguém… roubam o Coritiba diante do Corinthians e depois, para compensar as reclamações de que os times do eixo Rio-SP são favorecidos, eles equilibram a balança permitindo que o Palmeiras seja prejudicado. E é sempre assim. E todo mundo que acompanha futebol sabe o que acontece quando o erro é contra outro(s) time(s). Basta comparar como é diferente quando é conosco.

A partida de quarta-feira mostrou os nossos problemas dentro e fora de campo. Problemas que teriam sido relevados, e até mesmo ignorados, caso o Palmeiras não fosse operado pelos auxiliares no primeiro e no segundo tempo (auxiliares que ficaram em Curitiba desde domingo, que trabalharam em dois jogos seguidos do Atlético). Muito provavelmente, esses problemas apareceriam mais à frente (ou não), mas o resultado dessa partida poderia ter sido outro. E porque o time foi muito mal e o técnico também,  o nosso problema, de sempre, passou batido…
.
No primeiro tempo, o bandeira Altemir Hausmann (aquele que levou uma bolada em Barueri, lembra?) impediu duas jogadas de gol do Palmeiras, marcando dois impedimentos absurdos. Lances fáceis de serem vistos e que não poderiam ser marcados por alguém com a sua capacidade técnica. E apesar da ofensividade do time da casa, de importante mesmo na primeira etapa, teve o gol do Atlético, uma outra chance, perdida pelo Delatorre, e duas jogadas do Palmeiras, tiradas pelo Altemir Hausmann. A reação do Palmeiras, que poderia ter acontecido (por que não?) foi tolhida na marcação desses impedimentos absurdos. 
.
Na segunda etapa, quando ainda estava 1 x 0, e um gol do Palmeiras, na casa do adversário, o deixaria em situação muito confortável, o outro auxiliar completou o serviço. Leandro entrou na área com a bola dominada e foi derrubado pelo goleiro. Pênalti… que não foi marcado porque a arbitragem inventou um impedimento (tente imaginar o que aconteceria caso o impedimento inventado prejudicasse um certo outro time). As imagens, que são muito claras, já sumiram dos vídeos com os melhores momentos (essa é a jogada). Só consegui a do tal “impedimento” do Leandro, antes que ele sofresse o pênalti.
Leandro-impedimento
.
E com a vantagem de um empate, com um gol marcado fora de casa (caso o pênalti tivesse sido assinalado e convertido), quem garantiria que o Palmeiras, tranquilo,  não tivesse marcado mais um ou dois gols, nas chances que criou? Mas aí, o Palmeiras tomou o segundo, e se perdeu totalmente na partida. Fica tão fácil para a arbitragem conduzir o jogo para um determinado resultado, não é mesmo? Os problemas vistos ontem, talvez tivessem sido adiados, minimizados e, até mesmo, corrigidos, mas o Palmeiras não teria sido desclassificado.

Apontar o que é feito contra o Palmeiras não é errado e nunca vai determinar a perda do nosso senso critico em relação ao futebol, a perda da nossa capacidade de avaliar o que está errado com nosso próprio time e desempenho. E, por isso mesmo, não podemos nos calar e achar que é legítimo que nos roubem só porque o time jogou mal.

Se estamos revoltados, se estamos p… da cara, temos que nos posicionar contra tudo de errado que vimos acontecer em campo, com nosso time, com o técnico e com a arbitragem também.

E sem esquecermos do pessoal da TV.. (Jota Junior, Antero Greco) que, covardemente, continua omitindo tudo o que é feito contra o Palmeiras.

Mas vamos em frente, torcedor, não vamos nos perder na (justa) revolta, não vamos perder o rumo e muito menos o foco; vamos voar mais alto, acima da tormenta… SOMOS PALMEIRAS, EM QUALQUER TEMPO E SITUAÇÃO!

De novo, um juiz interferiu no resultado de um jogo do Palmeiras. Como se não bastasse todas as “interferências” em tudo quanto é campeonato, principalmente, no Brasileiro/2012, na série B a sacanagem continua.

Contra o Sport, tomamos um gol num lance em que o jogador deu um tapa na bola, para ajeitá-la antes de chutar, e a arbitragem validou o gol. Isso não é falha e tampouco erro de interpretação. Ou o cara é cegou ou validou um gol ilegal porque quis. E o Palmeiras perdeu o jogo por isso, por causa do juiz, que “não viu” – os assistentes também não – aquilo que estava sendo pago pra ver: as infrações ocorridas na partida.

Contra o Guaratinguetá, ganhávamos de 1 x 0, ainda no primeiro tempo, quando Valdivia sofreu pênalti, que o juiz, Vinícius Furlan, não marcou. O jogador do Guará puxou a camisa do Mago -, que só não rasgou porque é Adidas – um outro deu um chega pra lá nele; já caído, foi intimidado por vários jogadores do Guaratinguetá; Valdivia conversou com o juiz numa boa e, ainda assim, quem recebeu cartão amarelo foi ele! O árbitro, Vinícius Furlan, nos prejudicou duplamente no lance, ao nos tirar a chance de ampliar a vantagem e ao dar amarelo para Valdivia, que nada fez. Da mesma forma, o juiz favoreceu o infrator duas vezes; ao não marcar a penalidade cometida pelo Guaratinguetá, e ao não dar o cartão para o jogador que cometeu a penalidade em Valdivia, que era quem merecia cartão amarelo, ou até mesmo a expulsão. Repare nas imagens abaixo que o juiz viu tudo perfeitamente, que o bandeirinha tinha visão privilegiada na hora do pênalti. E por que não o marcaram?

Pênalti-no-Mago-Guará

Pênalti-no-Mago-CamisaPuxada

Pênalti-no-Mago1 (1)

Mago-Intimidado (1)

Mago-intimidado1 (1)

Pênalti-no-Mago-Lancenet

Pênalti-no-Mago-Globo

Assista ao vídeo com o lance, e veja se Valdivia reagiu em algum momento, como diz a página da Globo.

http://www.lancenet.com.br/palmeiras/Kleina-reclama-penalti-Valdivia-gramado_0_963503770.html

E teve comentarista que disse que o Valdivia pagava pelo seu passado… Que passado? O de ter a imprensinha inteira o qualificando de ”cai-cai”, enquanto Neymar era apenas o ”jogador caçado”? Que passado? O de ter levado uma paulada de Alex, dos bambis, e ter ficado 10 dias fora do time? O de ter levado um chute pelas costas de Jorge Wagner? Ou então, seria o passado de ter tido o seu nariz quebrado com um chute adversário e o juiz nem falta ter marcado no lance? Quem sabe foi o passado de ter levado um tapa no rosto de Rogério Ceni… ou então ter tido o seu joelho estourado por Paulo Miranda, num outro pênalti não marcado…

Talvez seja o passado da final em Barueri, contra o Coritiba, quando Valdivia foi agredido com um pontapé e o juiz nada fez e, minutos depois, ao fazer uma falta no jogador que o agredira, ter sido expulso. A falta cometida por Valdivia foi passível de cartão, mas o chute que o jogador do Coritiba deu nele, de propósito, para a arbitragem não foi nada. A imprensa escondeu os fatos e isso não foi nada honesto da parte dela. E ela ainda disse que o Coritiba tinha sido prejudicado na partida… Com dois jogadores que deveriam ter sido expulsos e não foram (o que fez pênalti em Betinho também deveria ter levado vermelho), com um adversário (Valdivia) que não deveria ter sido expulso e foi, o Coritiba é que foi prejudicado? Imagina se ele tivesse sido ajudado então…

E, seguindo a linha de pensamento desses “comentarishtaish”, de que um pênalti pode deixar de ser marcado por causa do “passado” de um atleta, podemos pensar que é lícito ao juiz aplicar as regras de maneira particular para cada jogador? É isso mesmo, Press?

“Ah, mas o Palmeiras jogou muito abaixo do esperado”, dirão alguns. Verdade, jogou mesmo! Mas isso não dava direito ao árbitro de prejudicá-lo mais do que o futebol ‘abaixo do esperado’ já o prejudicava.

“Ah, mas o Alan Kardec perdeu dois gols feitos”, dirão outros. Outra verdade, mas isso também não dá direito ao árbitro de fazer o Palmeiras perder mais um gol, ou a chance de tentar marcá-lo. Foram dois gols perdidos pelo jogador, e um outro, perdido por causa do árbitro. Como diria a minha avó: Vê se no céu tem festa.

Árbitros não são analistas de passado alheio, não devem ter a execução do seu trabalho atrelada ao bom ou mau futebol das equipes. Nada justifica que eles interfiram no resultado dos jogos, que decidam partida alguma. Árbitros e assistentes entram em campo para fazer com que as infrações sejam assinaladas e punidas, que a violência seja coibida, e que os resultados das partidas sejam os mais justos possíveis.

E não há outra interpretação que não seja “pênalti”, para o ato de se puxar, até esticar, a camisa de um adversário dentro da área. E não importa quem esteja dentro da camisa puxada, ou qual seja o escudo bordado nela. Puxar o jogador pela camisa é uma atitude faltosa. E falta dentro da área é pênalti e ponto final. Não existe muito pênalti ou pouco pênalti, ou é ou não é. Simples assim. Toda a retórica em cima disso é “picaretation”. Imagina se fossemos levar em conta o passado dos comentaristas? Tem uns que estariam perdidos…

E se o Palmeiras vive sendo sacaneado pelas arbitragens, como bem sabemos que é, o Valdivia é o “palmeirense alvo” favorito  dos juízes, para ser punido até quando não faz nada, e da imprensinha, para apontá-lo como “culpado” mesmo quando quem erra é o juiz. Quem os ouve, até pensa que o Mago morde adversários em campo – tem jogador que faz isso, acredite -, pensa que ele pisa o pescoço dos adversários, que ele cospe nos juízes, que vai fazer dancinha na torcida organizada adversária para provocar a violência dos torcedores…

E o que ninguém da imprensa fala também, é que Valdivia é caçado em campo, em todas as partidas. Os árbitros, em sua maioria, são coniventes, e a imprensinha, pra variar, é omissa e com a sua omissão ajuda a justificar a conivência dos árbitros. Ela nunca fala nada sobre o assunto. Mais ou menos como faz agora, com os bambis na zona de rebaixamento, e totalmente blindados das notícias negativas.

E só nós, palestrinos, lunáticos que somos, é que percebemos a sacanagem com o Palmeiras e seus jogadores; só nós reclamamos das “trocentas” faltas que Valdivia sofre em campo; que ficamos muito bravos com as inúmeras outras, cometidas em Valdivia e em vários jogadores nossos, que a juizada faz de conta que não vê; com os pênaltis não marcados, com os agressores de nossos jogadores que ficam impunes, com os prejuízos impostos ao Palmeiras;  nós é que sabemos que é por apanhar tanto, que o nosso mais talentoso jogador acaba se contundindo mais vezes, deixando o Palmeiras desfalcado do seu futebol tão necessário; somos os únicos a saber, e ver, o rodízio de faltas que Valdivia sofre a cada partida – o time adversário inteiro bate, cada hora com um jogador diferente, pra não dar na cara.

Mas o que a gente não sabia, ou melhor, sabia, mas não tinha certeza, é que Valdivia é o jogador que mais recebe faltas no Brasil, com total conivência da maioria dos árbitros. E isso a imprensinha não vem te dizer. As estatísticas estão por aí, é verdade, mas assim como quem não quer nada, meio despercebidas.

Eu não consegui as estatísticas de todos os clubes (algumas páginas davam erro, e não havia uma página de estatísticas para todos os clubes da série B), mas nem precisava. Porque, se somarmos as mais escandalosas faltas sofridas pelo jogador do Palmeiras, que não são assinaladas pelas arbitragens, a média de faltas recebidas por ele, aumenta consideravelmente e duvido que qualquer outra a ultrapasse. E vale lembrar que, ao contrário de muitos jogadores que estão entre os que mais recebem faltas, Valdivia não é um jogador que cometa muitas infrações, como acontece com Luan-CRU, Emerson-COR…, por exemplo. Confira:

FaltasRecebidas-Palmeiras

FaltasRecebidas-Blog1

FaltasRecebidas-Blog2

FaltasRecebidas-Blog3

FaltasRecebidas-Blog4

FaltasRecebidas-Blog5

FaltasRecebidas-Blog6

FaltasRecebidas-Blog7

FaltasRecebidas-Blog8

FaltasRecebidas-Blog9

FaltasRecebidas-Blog9a

FaltasRecebidas-Blog9b

Como você pode ver, leitor, dentre os principais jogadores dos maiores clubes do Brasil, Valdivia é o que tem a maior média de faltas recebidas. Dentre os mais talentosos do país, ele é o que mais apanha, o que mais recebe faltas para ser parado. Empata em porcentagem com Kleber, do Grêmio, que sofreu o dobro de faltas, atuando no dobro de partidas.

Mas aí, mesmo sem citarmos as muitas outras faltas que fazem nele, nos lembramos do pênalti de sábado, cujas imagens você viu no início dessa postagem, nos lembramos que seria um lance determinante, que poderia ter mudado o resultado da partida e da tabela do campeonato… Uma falta pra ninguém botar defeito e que faz com que tenhamos certeza de que as faltas sofridas por Valdivia são em número bem maior do que nos contam as estatísticas (se uma tão importante como essa passou batida, imaginem quantas outras também passaram). Só essa aí, se marcada, já elevaria a sua média de faltas recebidas para 4.0. Uma média como essa é algo muito sério e é contra isso que devemos “brigar”.

E hoje, o Palmeiras e o jogador mais caçado do país estarão em campo. Eu sei e você também já sabe… OLHO VIVO NO HOMEM DO APITO!

Desde que Barcos fez um gol de mão, enquanto sofria um escandaloso pênalti, E QUE SÓ OS DISSIMULADOS DA IMPRENSA CONTINUAM FINGINDO NÃO TEREM VISTO, que não se fala em outra coisa na mídia. Mas tudo para tirar o foco de que violaram uma determinação da Fifa para anular um gol do Palmeiras! E todos fazem de conta que não estão entendendo que o Palmeiras reclama da maneira ilícita com que anularam o gol, e não do gol anulado.

Mas a mídia fez um estardalhaço! E sempre com demérito ao jogador Hernán Barcos e ao Palmeiras. Batem nos dois o tempo todo. E a gente ouve tanta bobagem… Há os que falam em imoralidade (desde quando um presidente de comissão de arbitragem, por exemplo, tem o direito de fazer qualquer julgamento a respeito de um clube?)…

Há os que clamam pela confissão de Barcos (como se criminoso ele fosse)…

Há os impolutos, que pedem pena para o jogador do Palmeiras, como faz Galvão Bueno, da Globo… Mas você não disse o mesmo numa outra oportunidade que veremos mais adiante, não é mesmo Galvão?

Tem o Juca Kfouri chamando Barcos de “Pirata da Cara de Pau”. Em matéria de “cara de pau” o senhor é PHD, né “seo” Juca? Esqueceu o “3 chapéus anulam um braço” que foi escrito pela sua pessoa, em outra ocasião, quando se referia ao gol de Luís Fabiano pela seleção? Seguindo o seu raciocínio, posso imaginar que a ilegalidade de um lance depende da conveniência e não do que determina a regra? Posso imaginar que a regra vale para uns e não vale para outros? Acho que pensar assim seria bastante desonesto…

Tem o Caio Ribeiro, do Globo Esporte, dizendo que o Palmeiras é quem tem que provar o uso de recurso eletrônico (como se o moço não soubesse que o tal recurso foi usado, como se as declarações de alguns jornalistas no local não provassem isso)…

E esse mesmo Caio Ribeiro, falou que Barcos não teve a hombridade de Klose  para admitir que fez o gol com a mão (mas que audácia desse moço, não?)… e quando ele fala asneiras como essa, é a Globo quem está validando isso, não é mesmo?

Tantos, falando tantas bobagens… E NENHUM DELES, VIU O PÊNALTI QUE BARCOS SOFREU… Seriam todos cegos? Claro que não!

E falam em moral, em ética, enquanto aplaudem que uma determinação da Fifa tenha sido violada; aplaudem as mentiras que são contadas para que se mantenha a violação em segredo… Tão ‘ético’ isso, não é mesmo? Atitudes desse tipo vêm tão ‘carregadas de moral’…

Aí eu me pergunto, será que isso tudo é por que Barcos é argentino? E logo me lembro que Tevez, também argentino, cuspiu na água dos jogadores do Brasil, quebrou o nariz de um brasileiro, companheiro de clube, e ninguém fez nada disso.  Não!! Essas atitudes são apenas S-A-C-A-N-A-G-E-M!!

Sacanagem com o Palmeiras, porque tá mais do que óbvio que estão fazendo de tudo para que ele não vença os seus jogos, para que ele caia! Sacanagem com Barcos! É o início de um processo que esse “polvo maligno, cheio de tentáculos”, disfarçado de imprensa esportiva fez e faz com alguns jogadores. Fez e faz com Valdivia, por exemplo! No começo era assim, meio velado, até conseguirem insuflar parte da torcida contra ele. E o motivo é sempre o mesmo, atrapalhar o Palmeiras. Barcos é a bola da vez! Qualquer jogador desses citados, se jogasse em outro clube daqui, que não o Palmeiras, teria tratamento VIP pela parte podre da mídia.

Esse pessoal da imprensa esportiva brasileira, da sua parte podre é muito cara de pau, é muito hipócrita, para não usar outros adjetivos que cairiam como uma luva à essa gente. Não medem esforços para enganar o torcedor e jogá-lo contra o seu clube, contra os seus ídolos. Fico assombrada como mudam de opinião quando a coisa é com o Palmeiras.

Por que, se o problema fosse apenas pelo gol de mão, não faria sentido eles estarem fazendo esse carnaval todo. Afinal, eles acham isso o máximo! Nos vídeos que você verá a seguir, nenhum deles fala em hombridade, em imoralidade, não pedem pra ninguém confessar… Presta atenção!

Vejam só a diferença de reação quando Luís Fabiano fez um gol pela seleção brasileira usando o braço. Ele foi até o bola cheia do Fantástico!! O que será que o Caio teria a dizer sobre isso?

Preste atenção no 0:50 minuto do vídeo. Ouça bem o que diz Tadeu Schmidt da Globo, a mesma Globo dos programas do Sportv, onde seus participantes crucificaram Barcos por ter feito um gol de mão! Mas que criminoso esse Barcos!

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=ZsJLl23Ub50[/youtube]

“Puxa no braço, Luís Fabiano! Domina no braço essa desgraçada!”,  “É o gol conseguimos conquistar com braço forte.”,  “Luís Fabiano é o Jabulani cheia da semana”…

Que coisa, né gente? Esse gol não foi ilegal? Não tem que ter hombridade?  Trapacear rivais da seleção pode? Bola cheia porque usou o braço, ilegalmente, para fazer um gol? Ah, tá… Mas, no caso do Palmeiras, é imoral…

Mais um…

Partida polêmica pela Copa America de 1995. A Argentina vencia por 2×1 quando Túlio fez um gol irregular, levando a partida para a disputa de pênaltis, vencida pelo Brasil. Prestem atenção no comentarista, feliz da vida.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=DMOWpyMd908[/youtube]

“…se com o pé ele desperdiça, com o braço ele é brilhante! Maravilha de braço!” Brilhante? Ora vejam… E o Barcos não tem hombridade…

Gol de mão? E não é que a Globo, que tá batendo sem parar no Palmeiras (vamos cancelar os pacotes de PFC, hein?), o Galvão Bueno, acham lindo quem usa o braço para fazer gols, para ludibriar os adversários? Olha só a alegria dele!

“Ele foi malandro” “Os argentinos vão chorar durante um mês” “Túlio é Maravilha até com o braço” (Mas que coisa, hein Galvão? A regra só é boa quando não é aplicada ao time da gente?)

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=XqGtJK4NQZo[/youtube]

Numa matéria do Terra sobre gols de mão, a gente encontra a pérola:

Adriano

Emprestado ao São Paulo para recuperar seu futebol, o atacante marcou um polêmico gol diante do Palmeiras na semifinal do Campeonato Paulista de 2008. Após a bola ser cruzada na área, o atacante não alcançou com a cabeça e, intencionalmente ou não, acabou batendo com a mão para que ela estufasse as redes.

Estão vendo? Intencionalmente, ou não… Até hoje esse povo não conseguiu ver que foi de propósito? E nenhum comentário sobre falta de hombridade. Nenhuma crítica por Adriano não ter confessado o toque, ninguém exigindo punição, o São Paulo não foi chamado de imoral, por se valer de um gol de mão para ganhar uma partida de semifinal… 

No site do Globoesporte.com numa matéria de 2008, logo após o gol de mão do Adriano, encontramos, entre outras coisas, estes comentários:

– Malandragem brasileira já aconteceu na Terrinha. Logo no início do Campeonato Português da temporada 2006/07, Ronny, ex-Corinthians, colocou a bola literalmente com a mão na rede do Sporting… (ah, é malandragem? E brasileira, Globo? pensei que fosse falta de hombridade, ou fosse imoralidade.)

– Se os argentinos consagraram o lance, também já tiveram que aturá-lo na Copa América de 95. Túlio Maravilha tratou de dar o troco no finzinho da partida pelas quartas-de-final da competição, que foi disputada no Uruguai. O artilheiro ajeitou a bola com o braço e bateu cruzado para colocar 2 a 2 no placar do jogo.

Aqui também, não há nenhum comentário depreciando o jogador e tampouco a seleção foi chamada de imoral por ganhar a vaga com um gol de mão…

Os responsáveis pelo futebol também não merecem crédito. O juiz que validou esse gol aqui foi punido…

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=ZPIiHAk9_18[/youtube]

https://www.youtube.com/watch?v=ZPIiHAk9_18

… mas o que validou esse outro gol, mesmo tendo visto o toque, não foi punido. E a gente se pergunta: Por que $erá??? Reparem nos comentários: “Adriano foi esperto demais”… “acho que ele não teve intenção”… Ele sairia de campo e diria: “Maradona também já fez gol assim…” Mas o Barcos, que sofreu pênalti e o juiz não marcou, tem que ser punido, né Galvão? Né ‘amigosh do ShpoRtv’?…

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=RE-mMrmk30Y&feature=related[/youtube]

O juiz que validou esse gol de Neymar, também não recebeu punição alguma… e ninguém chamou o Neymar “disso”, nem  “daquilo”…

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=yKK-pl-kPeM&feature=related[/youtube]

Exemplos dessa picaretagem imensa dos profissionais de imprensa, que condenam em um, o mesmo que louvam em outro, não faltam. São atitudes tão diferentes para situações tão semelhantes, que fazem com que essas pessoas passem a não ter crédito algum.

E eles pensam mesmo que todo mundo é idiota, até o momento em que eles encontram pela frente uma torcida que sabe pensar…

Olho aberto, palestrino! Estão querendo enganar você, de novo! Plim, plim!!

 

 


Já perdi a conta de quantas vezes o Palmeiras teve chances de se aproximar dos líderes do campeonato e vacilou; de quantas vezes, por sua própria inoperância, jogou fora uma boa chance de vencer.

Ontem, foi para matar o torcedor de desgosto…

Jogamos melhor a partida toda, tivemos domínio do jogo e, por medo de atacar, quando em vantagem, e por inoperância no lance que decidiria a partida, perdemos dois preciosos pontos.

Felipão alega que o elenco é limitado. Eu concordo, faltam jogadores ao elenco. Mas o nosso presidente, torcedor do Chelsea que é, preocupado apenas em economizar, parece não estar nem aí para ganhar títulos. Mas já fala em reeleição…  Neste ponto Felipão tem razão, mas acho que nosso técnico se esquece que nesse limitado elenco,  muitas das pedras, das quais dizem que ele tira leite, foram bancadas por ele mesmo. Acho também que o cérebro de muitos jogadores nossos também é limitado. As táticas do nosso treinador também me parecem ser limitadas. Suas escolhas são limitadas. Nos desfizemos de Lincoln, mas seguramos Tinga; despachamos Pierre (que teve nota 7 atuando pelo Galo) e seguramos Rivaldo, João Vítor; não demos chances a W.Paulista e ficamos com Dinei… Não temos jogadas ensaiadas (eu não as reconheço), a não ser nas bolas paradas. E elas são tão iguais que raramente funcionam…

O Palmeiras abriu o placar com um belo gol de Fernandão, que a arbitragem anulou. Confesso que na hora não vi nadinha errado no lance e xinguei um bocado. Embora não jogássemos mal, a coisa não fluía, alguns jogadores não se achavam… Íamos bem até chegar na área adversária, ali a coisa complicava. Difícil para alguns jogadores nossos perceberem que, de azul, era o time adversário que jogava. Quantos passes errados, quantas tentativas de se chegar ao gol de Rafael, destruídas pela falta de raciocínio… O jogo feio, com poucos lances criados, não tinha emoção alguma, mas continuávamos confiantes, achando que nem que fosse por uma bola parada, sairíamos com a vitória. Pobre coração torcedor…

Eu seria injusta se não dissesse que Cicinho joga muito! Que se estivesse jogando num time daqueles que a imprensinha puxa o saco,  já estaria até na seleção; que o acho o melhor lateral direito do futebol brasileiro.  Se não dissesse que Henrique também é muito bom jogador; que Fernandão, que ainda está “chegando”, se entrosando, me agrada bastante.

Mas o Palmeiras, não criava quase nada – Continuo sem saber porquê Felipão não arrisca dar uma chance para Patrick Vieira. – Vivemos o primeiro tempo, de alguns pequenos momentos de entusiasmo. Um drible aqui, um toque mais bonitinho ali, um cruzamento mais perigoso acolá, um “quase”, não muito “quase”… E levamos um baita susto também, quando Anselmo Ramon, recebeu de Montillo, se antecipou à zaga e bateu. Juro que achei que foi San Genaro quem fez alguma coisa para aquela bola não entrar…

Veio a segunda etapa e o Palmeiras me pareceu ter voltado mais decidido. Assunção arriscou de longe, o goleiro rebateu; minutos depois, a bola sobrou para Luan, na área, chutar pro gol. Ela tocou num jogador do Cruzeiro e foi na rede pelo lado de fora. Aos 14′, cabeçada linda, cheia de estilo de Fernandão, que o goleiro espalmou. O time se acertava. A torcida, pequena, começava a se inflamar.

Aos 17′, Felipão trocou o sumido Patrik, pelo sempre “desaparecido” Tinga. O Palmeiras estava embalado em busca do seu gol. A torcida cantava, tentava empurrar. Parece que a gente pressente quando um gol está chegando. E ele veio! Depois de belo passe de Fernandão, Luan chutou, o goleiro espalmou e a bola sobrou, de novo, para Luan chutar forte e abrir o marcador. Festa nas arquibancadas. “Agora vai”, pensávamos todos nós.

Não demorou nadinha e Felipão tirou Fernandão (diria depois que ele pediu para sair) para a entrada de Ricardo Bueno. Não gostei nem um pouco. Quase sem criação, a não ser pelas belas jogadas de Cicinho na direita, o time vivia de bolas alçadas na área e, justo o alto Fernandão, é quem saía de campo, para entrar um baixinho? Tirasse então o Vinícius!

Mas o Palmeiras continuava buscando. Assunção quase fez de falta… Nós já contávamos com a vitória e sabíamos que alguns de nossos rivais perdiam seus jogos. Naquela tarde ensolarada, uma vitória serviria de bálsamo para o coração palestrino, tão machucado depois da derrota da partida anterior. Mas…

Nesse filme que assistimos há um bom tempo, sempre tem um mas… Felipão tirou o atacante Vinícius e colocou o volante João Vítor. (Mais tarde ele diria que Vinícius ‘não tinha mais pernas’. Estranho que um rapaz com 18/19 anos não tenha pernas para jogar 90 minutos). Fiquei me perguntando, qual a utilidade de se trocar um atacante por mais um volante quando temos uma vantagem tão magrinha? Qual o benefício de fazer com o que o time, que manda no jogo, perca ofensividade, facilitando a vida do adversário? Sei que lhe faltam peças, mas será que Felipão não se dá conta que é melhor perder uma partida, com um pouco de ousadia, tentando ganhá-la a qualquer custo, do que apenas fazer o meio termo e ficar no meio termo quanto às pretensões no campeonato? Que até os nossos jogadores parecem pensar pequeno e se conformam diante de resultados que deveriam ser inadmissíveis?

Eu quero, pelo menos, poder sonhar com títulos… Mas não porque sou uma sonhadora incorrigível; quero sonhos fundamentados em possibilidades reais.

E, no jogo, menos ofensivos, tendo convertido uma vez dentre inúmeras chances, deixamos que o Cruzeiro aproveitasse uma das poucas oportunidades que teve. Aos 40′, Montillo, após o vacilo de dois marcadores, empatou a partida. Que frustrante! Os torcedores olhavam uns para os outros sem entender como o time que jogou mais, deixava a vitória escapar…

Quando tudo parecia perdido, quando muitos torcedores já saíam do Pacaembu, João Vítor foi derrubado na área e o juiz apontou a marca da cal. Nós que sempre reclamamos a não marcação de muitos dos pênaltis que sofremos, comemorávamos felizes. Assunção seria o batedor. Eu achei bom. Afinal, se ele é quem tem mais habilidade para cobrar as faltas, não teria dificuldades em guardar de pênalti, sem barreira, só ele e o goleiro.

Mas que nada… Assunção que está no time pela habilidade com as bolas paradas, simplesmente desperdiçou a chance. Percebeu o goleiro pulando antes e bateu no meio. Rafael defendeu sem querer. Nunca mais vou me esquecer da fisionomia dos torcedores; daquele “não acredito no que vi” estampado nos olhos de cada um… Senti pena deles; senti pena de mim mesma, por ter que digerir mais uma frustração e não me conformei com o que vi, ou melhor, não vi…

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=JAEdptO3feU[/youtube]

Ao descer as escadas, em direção à saída, eu tinha uma certeza, o Palmeiras não faz por merecer estar onde nós gostaríamos que ele estivesse…

Mas, como diz o ditado, enquanto há vida, há esperança… Muitos pontos estão em disputa e, teoricamente estamos há 2 vitórias e um empate do líder. Podemos consertar o que está errado. Teremos a volta do Mago (tomara que não seja grave a sua lesão), Thiago Heleno melhora bem da amigdalite, Kleber talvez jogue na próxima, Maikon Leite se recupera…

Muita água ainda vai passar embaixo dessa ponte, e queira Deus ela seja verde esmeralda…

FORÇA, PALMEIRAS! Não adianta pedir para o torcedor acreditar. Ele acredita até mesmo quando não têm motivos! Quem tem que acreditar são os que entram em campo!