O futebol voltou aqui em Sampa… mesmo sem as torcidas – que o Covid-19 não permite que estejam nos estádios . E nós, que estávamos com saudade de ver o nosso time em campo, já fomos bombardeados com aquele intragável “mais do mesmo”, o extra-campo que sempre pinga a favor dos mesmo clube e que nada tem a ver com o desempenho das equipes.
Os times, depois de tanto tempo parados, não têm apresentado bom futebol, um futebol envolvente… nenhum deles. Mas, pelo que já podemos observar, tem gente “batendo um bolão” em outras esferas…
O Palmeiras precisou sofrer três pênaltis na partida contra o Água Santa para que o árbitro marcasse apenas um – o comentarista de arbitragem da Goebbels ainda teve o desplante de “analisar” e “não ver” penalidade máxima em nenhum deles.
No jogo do Guarani contra o São Paulo (a vitória do SAO ajudaria o Corinthians) um gol legítimo do time campineiro foi anulado quando a partida estava 2 x 1 para o time da capital.
Na rodada seguinte, no “mata ou morre” valendo vaga nas semifinais, e que já contava com o recurso do VAR, a coisa ficou mais esquisita ainda…
Palmeiras x Santo André – o VAR, que não pode chamar o árbitro em caso de cartão amarelo (devia estar doidinho para que Gabriel Menino (PAL) fosse expulso), chamou Luís Flávio de Oliveira para que ele revisse um lance de falta que era só pra amarelo mesmo. Mas não chamou o árbitro quando Ronny (PAL) levou uma entrada criminosa, um carrinho/tesoura, por trás. O juiz deixou passar e o VAR também. Qual seria o critério?
Bragantino x Corinthians – Fagner(COR), como sempre faz, cometeu uma falta violenta (esqueceu a bola e deu no meio do adversário) e, como sempre acontece também, ficou impune. O árbitro “não viu”, o VAR também “não viu nada” e não chamou o juiz para rever o lance… Na “Goebbels”, Luís Carlos Jr, pergunta para Sandro Meira Ricci, o comentarista de arbitragem, se seria cartão vermelho para Fagner. Com a maior cara de pau/desfaçatez do mundo (será que não pode falar a verdade lá?) ele respondeu: “Eu diria que, como o juiz tem o controle do jogo, seria um cartão laranja”.
Até parece engraçado, mas é uma vergonha um comentarista de arbitragem se prestar a isso de inventar um cartão laranja só pra não ter que falar que o jogador deveria ter sido expulso, que um clube (sempre o mesmo) foi favorecido e outro foi prejudicado pelo descaso com as regras do jogo por parte do árbitro de campo e também dos responsáveis pelo VAR. Sandro Meira Ricci, que já foi árbitro, tem a obrigação de saber que regras não deixam de existir porque o árbitro tem o controle do jogo.
É sempre assim, o “serviço” feito no campo e a imprensa, com seus “profissionais”, brigando com imagens e ajudando a tornar lícito o que é ilícito.
E, então, como se os bastidores do Paulistão – com suas maracutaias todas – já não bastassem, e não fossem pra lá de suspeitos (remember 2018?), uma outra notícia ganha as manchetes: “Hospital erra resultados de 13 exames de Covid-19 e Bragantino alerta CBF e Federação Paulista”.
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O hospital dos resultados errados é o Hospital Israelita Albert Einstein, um dos melhores do país. É dele o laboratório responsável pelos exames de Covid-19 para o Brasileiro da Série A e para o Campeonato Paulista. E errou resultados… Foram 26 resultados errados. E dos 26 nomes que testaram positivo para Covid, 13 eram atletas e 7 deles eram titulares e atuariam contra o Corinthians.
Os jogadores ficaram dois dias afastados dos treinamentos, certamente ficaram com o psicológico abalado por acharem que estavam infectados com o vírus que está fazendo um estrago por aqui, por imaginarem que familiares seus talvez pudessem estar infectados também… e aí, depois de dois dias, quase na hora do jogo, que valia vaga na semifinal, graças a novos exames, eles descobrem que não estão infectados coisa nenhuma e são liberados. Que esquisito, hein?
E o que é pior… só descobriram que os jogadores e funcionários não estavam infectados porque o Red Bull Bragantino, achando estranho esses resultados (seu pessoal é testado duas vezes por semana – cerca de 70 testes por rodada), resolveu fazer novos exames nos Laboratórios Fleury e Cura… e os exames deram negativo.
Com os resultados dos outros laboratórios em mão, o pessoal do Red Bull Bragantino voltou ao Einstein, no dia do jogo, para saber o que estava acontecendo… Então, fizeram novos exames lá também e constataram que estavam todos negativos para Covid-19. E, assim, às 17h00, os sete titulares foram liberados para o jogo, que teria início às 19h00.
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Que coisa, não? Errar o resultado de um exame, até vai… mas de 26? E só com o Bragantino?
O hospital alegou que “na análise dos processos internos, identificou-se um lote específico de reagentes importados (“primers”) com instabilidade de funcionamento, que foram provavelmente os responsáveis pelo resultado divergente”. E nos perguntamos: Foram só os exames do RB Bragantino que deram resultado errado por causa do reagente? Esse lote específico, com instabilidade de funcionamento, foi usado só nos exames deles? O laboratório do Einstein não está acostumado a usar esse reagente? Quantos outros exames mais tiveram resultados errados ali no Einstein? E se o pessoal do Bragantino não tivesse desconfiado do erro e ido fazer exames em outros laboratórios?
Muito, muito estranha essa história…
Difícil acreditar que um hospital tão bem conceituado, que prima pela qualidade dos seus serviços, tenha feito uma presepada dessa entregando resultados positivos para Covid-19 para 26 pessoas que não estão infectadas, que isso tenha sido descoberto só porque novos exames foram feitos nos Laboratórios Fleury e Cura… e que os exames de resultado errado do Einstein são os exames oficiais da Federação Paulista de Futebol.
Certezas não temos, no entanto, quantas coisas podemos imaginar disso tudo…
Mas uma coisa é certa… fosse o Bragantino adversário do Palmeiras, por exemplo, e tivesse sido prejudicado assim antes de um jogo valendo vaga na semifinal de um campeonato, e estariam todos – a imprensa esportiva, principalmente – fazendo um escarcéu, pedindo a anulação da partida, falando em fraude, em “esquema Crefisa” e outras barbaridades. Até o Delegado Olim estaria dando entrevistas a respeito do assunto. Não é mesmo? Mas, curiosamente, está todo mundo quietinho… nem mesmo a FPF pareceu incomodada com o dano que essa situação trouxe ao Bragantino…
Os clubes que fiquem espertos com os seus exames a partir de agora (se cuida, Mirassol).
Assim é o VAR quando o árbitro erra contra o Palmeiras…
O Palmeiras fez o jogo de abertura da fase de “mata-mata” das quartas de final do campeonato paulista. No sábado, foi enfrentar o Novorizontino, lá na casa dele, com 30 graus à sombra. Seria a tão aguardada estreia do VAR, o árbitro assistente de vídeo no futebol paulista (imagina se a gente não sabia como seria isso?
Saímos de lá com um empate de 1 x 1. O Palmeiras começou melhor, foi pra cima e, logo no começo, teve duas boas chances para ficar em vantagem no placar. Na primeira delas, Borja parou no goleiro; na segunda (essa foi um desperdício mesmo), após um bom desvio de Antonio Carlos, Borja, dentro da pequena área, na cara do goleiro, raspou de cabeça, mas mandou pra fora.
O Novorizontino tentou responder com uma cabeçada de Éverton Sena por cima da nossa zaga, mas Prass não teve dificuldade alguma para ficar com a bola. E, então, na segunda chegada dos donos da casa ao ataque, Murilo Henrique chutou de fora da área, Prass rebateu para o meio da área, Cléo Silva correu até a bola (nenhum defensor palmeirense fez o mesmo) e abriu o placar.
Os jogadores do Palmeiras reclamaram de um toque de Murilo na origem da jogada (e teve mesmo), no entanto, mesmo com as reclamações, Raphael Claus, o árbitro do jogo, não quis usar o VAR para revisar o lance. O árbitro de vídeo, Thiago Duarte Peixoto (aquele, que ficou um ano na geladeira por errar contra o Lava Jato), também não viu nada e, por isso, não avisou ao árbitro da irregularidade no gol.
A partida ficou mais amarrada… erros de passe, erros na saída de bola apareceram… a criação deixou a desejar… O Palmeiras não se acertou em campo (jogou só pro gasto, e teria vencido mesmo assim não fosse a cegueira geral no toque de Murilo) e, com o gol irregular sofrido, foi para o intervalo levando a desvantagem no placar. Felipão voltou para o jogo com Felipe Pires e Arthur Cabral em substituição a Gustavo Scarpa e Borja.
Mas, aos 11′, a coisa complicou de novo para o Palmeiras. Tentativa de cruzamento do Novorizontino e a bola desviou na mão de Antonio Carlos. O árbitro nada marcou, o jogo seguiu, mas o árbitro de vídeo avisou o árbitro do jogo (nessa hora não tem cegueira nenhuma), ele revisou o lance no monitor, como deve ser, e marcou o pênalti.
Mas quem tem Prass, tem Prass… o camisa 10 do Novorizontino foi pra cobrança, escolheu o canto, encheu o pé… e o Prassão da Massa pulou, espalmou e defendeu. A 14ª defesa de pênalti de Prass no Verdão. É mole? Sabe “nada” de pênaltis ele…
O Palmeiras se animou e foi pra cima. Dudu cobrou falta na área e Goulart apareceu com perigo… no lance seguinte, Marcos Rocha cruzou da direita, Felipe Pires não conseguiu chegar, mas o estreante Arthur Cabral, dominou, de costas, girou e, visando o canto, chutou pra balançar a rede do dono da casa e marcar seu primeiro gol pelo Verdão.
E ele quase fez mais um, aos 39′; no finalzinho de jogo, quase veio a virada, Dudu bateu forte pelo lado esquerdo, o goleiro espalmou para o meio, mas a defesa conseguiu tirar (não basta o goleiro espalmar para o meio para sair o gol, não é mesmo?).
E a partida (morninha) de ida das quartas de final terminou empatada – a vaga na semifinal será decidida logo mais, no Allianz.
Depois do jogo, claro, não se falava em outra coisa a não ser no uso seletivo do VAR – ele foi utilizado para consertar um erro que favorecia o Palmeiras, mas não foi utilizado para consertar o erro que favoreceu o Novorizontino. Por quê?
As imagens eram claras e o árbitro de vídeo (que tem à sua disposição as imagens da TV) não viu porque não quis ver; o árbitro do jogo, que, mesmo pertinho do lance, talvez não tenha visto o toque (mas certamente viu o braço aberto, longe do corpo, o que poderia ser um motivo de dúvida pra ele) não revisou o lance no VAR, porque não quis revisar… E por qual motivo eles agiram assim, de maneiras tão distintas, em lances tão parecidos? E justo na estreia do novo recurso de arbitragem?
O Palmeiras reclamou nas redes sociais – está certíssimo por fazer assim -, mostrou imagens conclusivas do toque de mão de Murilo (braço aberto, longe do corpo, que toca a bola sim), e a Federação Paulista (da mutreta tamanho GG na final do Paulistão 2018), também usando as mídias sociais, e com uma imagem bem mandrake e inconclusiva do lance, afirmou que o lance foi legal. De novo, a federação não parece muito interessada em fazer a coisa certa…
Não é preciso exercitarmos muito os neurônios para entendermos o logro. Basta que nos questionemos… Por que o VAR é usado de maneira seletiva? Por que a federação vai insistir em legitimar o gol, e a picaretagem de não se utilizar o VAR, publicando imagens que deixam dúvida do lance, quando ela tem acesso à imagens melhores, imagens mais óbvias?
Por quais motivos, o Gaciba (funcionário da emissora que orienta seus profissionais a falarem mal do Palmeiras, como já afirmou publicamente um jornalista), analisou o lance, identificou e explicou o toque (foi feito um vídeo disso) e mudou de ideia depois dizendo que se equivocou? Ele fez uma afirmação dessa na TV e no vídeo sem ter certeza do que afirmava? Sem ter visto todas as imagens disponíveis e que a sua empregadora possui? Faz o mesmo em outras análises? Quais ângulos – além do mais óbvio e evidente -, foram usados para determinar o toque de Antonio Carlos?
Por que o presidente do tribunal, numa total falta de ética e decoro com a posição que ocupa, transbordando cinismo, deboche e desrespeito ao Palmeiras, correu na TV pra legitimar o gol ilegal e defender o seletivo e mau uso do VAR? Se ele não tem ideia do que é fazer justiça”, se não sabe se portar como um presidente de um tribunal, ele não é a pessoa mais gabaritada para estar ali, não é mesmo
Nem precisamos das respostas… É mesmo uma VARgonha tudo isso…
E depois ninguém sabe porque o futebol brasileiro está uma draga, porque a moçadinha prefere o Real Madrid, o Barcelona… porque a ” tão poderosa” selenike, do “criterioso” convocador, empata com o Panamá (e ninguém diz, ninguém acha que ela merecia ser prejudicada pela arbitragem por causa do futebol apresentado)… porque boa parte dos jornalistas acha que provocar torcedores (de times rivais aos seus) é o suprassumo do “bom jornalismo”…
Tem muita coisa estranha saindo dos ralos do futebol brasileiro. Vamos observar o que mais virá pela frente nesse torneio bandeirante que, um dia, já foi a maior competição do país e que, agora, infelizmente, a Federação Paulista tanto se esforça para diminuir, para descredibilizar e fazer com que pareça mesmo… um Paulistinha.
Não torço para a selenike porque não me identifico com ela, porque ela não me causa nada – minha seleção é o Palmeiras. E não se pode obrigar ninguém a torcer, ou a não torcer. As duas coisas precisam acontecer espontaneamente. E se não for espontâneo, simplesmente não é. Não dá para forçar/fingir um amor que não se sente. Futebol é paixão, não é obrigação.
No entanto, gosto de futebol, e por gostar de futebol acompanho sim a Copa, acompanho as notícias… uma Copa do Mundo é sempre um grande evento, tem sempre grandes jogadores em ação, tem as torcidas de vários países… é tudo muito bacana… (nada disso perde valor pelo fato de a CBF ter transformado a nossa seleção e o nosso futebol em um grande balcão de negócios), sem contar que essa Copa está servindo para observarmos algumas outras coisas…
O Brasil fez a sua estreia ontem (domingo). O empate de 1 x 1 com a Suíça foi a sua pior estreia em mundiais em 40 anos e meio frustrante para muita gente – de boba a Suíça não tem nada mesmo, mas técnica e individualmente é muito inferior à seleção brasileira. E os brasileiros saíram reclamando da arbitragem, os torcedores reclamaram da arbitragem, a imprensinha reclamou muito da arbitragem… Está todo mundo reclamando ainda um pênalti em Gabriel Jesus, e um empurrão em Miranda no lance do gol de empate da Suíça (eram 8 brasileiros na área para anularem um único suíço, mas o gol que ele fez vai ficar na conta do empurrãozinho que Miranda levou).
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É ruim ser prejudicado pela arbitragem mesmo, ninguém gosta de ter um resultado feito no apito. Porém, na final do Paulistão, quando foi o Palmeiras o prejudicado, quando um esquemão sujo, com a participação da Federação Paulista, anulou a marcação de um pênalti claro em Dudu (outros lances capitais foram ignorados pela arbitragem e pela imprensa também), as reclamações palestrinas eram “mimimi”, “chororô”… A pimenta é refresco no olho do outro, e só no do outro, mas no nosso olho ela sempre arde um bocado, não é?
Eu achei que o empurrão em Miranda não foi nada demais, ele poderia ter tentado disputar a bola mesmo assim. O agarrão em Gabriel Jesus, achei que foi pênalti sim. Mas não foi preciso gastarmos muito os nossos neurônios para, ao ouvirmos/lermos as muitas reclamações sobre isso, percebermos a discrepância… Para muitos – para a imprensinha, inclusive, e principalmente – a regra do jogo é mutante, e vai depender da cor da camisa de quem sofre a falta para que ela seja considerada pênalti ou apenas “disputa por espaço”…
Lembra do pênalti em Borja, na final do Paulistão, que a imprensa omitiu como pôde, e que foi classificado pelos “especialistas de arbitragem” e corroborado pelos imprenseiros todos como “disputa por espaço”?
E então, ontem, dois meses depois, aconteceu o pênalti em Gabriel Jesus… e a canalhice, que muitos “torcedores profissionais de imprensa” escondem atrás de suas mal arranjadas máscaras de isenção, que esconderam atrás das justificativas mais esfarrapadas possíveis, derreteu, escorreu… O que não era pênalti em Abril passou a ser muito pênalti em Junho…
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E não param aí as comparações, as observações…
Hoje, dia seguinte ao jogo, a CBF já pretende entrar com uma representação na Fifa por causa do gol “irregular” da Suíça e também porque não se utilizaram do VAR na partida (VAR, que a CBF faz de tudo para não implantar aqui, – mas permite a sua utilização, permite a interferência externa, só para alguns, e só quando a interferência vai favorecer esses “alguns”).
Então, um suposto erro no gol da Suíça, e a CBF já quer reclamar em uma instância superior… E isso porque ainda é o jogo de estreia do Brasil na Copa, e em um grupo bastante fácil. Imagina se fosse uma final de campeonato e anulassem, depois de 8 minutos, a marcação de um pênalti claro para o Brasil, com uma tramoia tamanho gigante, que contasse com a participação de dirigente (da federação organizadora do torneio), fazendo uso de celular em campo, contasse com a participação do “tutor” (alguém que dissesse que era tutor, mas não tivesse um único documento provando isso), de delegado, quinto árbitro, quarto árbitro … juiz? Com imagens mostrando o roteiro e trajeto dos envolvidos, com leitura labial, com muitas contradições no tribunal, como aconteceu ao Palmeiras, prejudicado na final do Paulistão?
Mas no caso do Palmeiras, a CBF simplesmente ignorou a mutreta, o tribunal passou pano, a imprensinha e seus torcedores profissionais aliviaram como puderam, ironizaram o Palmeiras, não se cansaram de fazer deboches em programas, em matérias publicadas, porque o Palmeiras pediu a instauração de inquérito no TJD… Agora, por causa da seleção, todas as reclamações são válidas, não há mais deboches, ninguém precisa mais se preocupar em resolver no campo, o VAR é necessário (o Palmeiras foi um dos únicos a votar pelo uso do VAR no Brasil), os erros de arbitragem são abomináveis, deixaram de ser “chororô”, “mimimi”, a expressão o “choro é livre” foi esquecida…
Alguém tem que tomar providências contra esse “Esquema Crefisa” (Crefisa? AHAM), que, dizem, “beneficia” tanto o Palmeiras…
Já não bastam os gols de mão validados sem problema algum, e sem interferência externa, soladas e cotoveladas que ficam sem punição, impedimentos absurdos e inexistentes (“perigo de gol”) que são marcados… gols impedidos que são validados… jogadores agressores cujas faltas não são nem marcadas, e para quem os cartões vermelhos nunca são mostrados… inúmeros pênaltis cometidos e não marcados pelas arbitragens – teve campeonato em que durante 34 rodadas os árbitros não conseguiram enxergar um único pênalti, dos muitos cometidos por um mesmo time -, pênaltis inventados para um mesmo time… árbitros fazendo resultados, decidindo partidas e campeonatos… jogador que é expulso pela “fama”… agressões consideradas lances normais de jogo… tribunal que denuncia jogador de um time por imagem (imagem que ninguém viu), mas ignora as imagens que denunciariam gravemente outros jogadores…
A coisa é tão descarada, tão cara de esquema, que coitado daquele que reclamar de ser garfado. Será denunciado pelo tribunal no dia seguinte e ameaçado de punição (as declarações e notícias sobre a denúncia e o que pode acontecer aos reclamões subtraídos pelo apito – situações que a imprensinha faz questão de ampliar – , não são nada mais do que ameaças, um “cala a boca e fica pianinho aí” para os próximos que pensarem em se insurgir contra o status quo).
E no status quo “brazilis”, no modelo (i)moral vigente no país, o “metralha que rouba a moedinha do Tio Patinhas” é o certo, é o “esperto”, e se vangloria disso; o Tio Patinhas, que foi roubado, que é sempre o alvo dos ladrões, que sempre tem que lidar com os que querem tomar algo dele, é o errado, é o que está com mimimi, é o motivo de chacota; não pode reclamar de ser roubado. Como exigir/esperar lisura, moral de quem não tem? Como reclamar da falta de moral num país que louva o corrupto, que glorifica o trambique, o “levar vantagem sobre o outro” de toda e qualquer maneira possível”?
Um polvo enorme, de grandes tentáculos… e, agora, esse ‘polvo’ mostrou a sua cara de vez na final do Paulistão, ou melhor, do Apitão 2018….
Uma vergonha, uma sujeira, e com a participação, pasme, da Federação Paulista de Futebol.
Quem não sabia o que aconteceria, não é mesmo? Saber que os muleteiros do apito seriam favorecidos pela arbitragem de alguma maneira, todo mundo sabia, mas se pensava que ficaria no de sempre, no usual, no jogador que agride o outro, cospe nele e não é expulso, no gol impedido que é validado (como acontecera no primeiro jogo), ou no gol de mão, escandaloso, que a arbitragem finge que não vê… na falta marcada pra um e ignorada pra outro… nas faltas invertidas (o árbitro inverteria 18 faltas na decisão do campeonato), no “segurar um time em campo” e dar aval para o outro fazer o que quer… Mas, para a indignação de muitos, a coisa foi muito além e trouxe à superfície a ponta de um provável iceberg de sujeira.
De novo, os adversários se favoreceram com o uso de interferência externa na arbitragem (nos três últimos derbis, é a segunda vez que isso ocorre)… e agora em uma final, e da maneira mais vergonhosa possível.
O Palmeiras teve um gol anulado por impedimento, dois pênaltis não marcados, um terceiro, no toque de Henrique, também foi ignorado por Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, o árbitro, e por seus auxiliares também. Lances capitais, que podiam decidir a partida e o endereço do título.
No lance do gol, aos 5′ de jogo, Lucas Lima cobrou a falta, Bruno Henrique(?) desviou e Willian guardou de cabeça. O bandeira prontamente apontou impedimento. Eu estava do lado oposto no estádio, não dava pra ter certeza. Quando fui ver as imagens no dia seguinte, na Rede Goebbels eram imagens de PS (achei estranho isso e achei estranho que Willian, na imagem, estivesse com as pernas tão abertas, destoando de qualquer um dos outros jogadores). Mas todo mundo falou que estava impedido, então, deixei pra lá.
Ontem, cismei de rever, e não tenho certeza desse impedimento… Também não tenho certeza se alguém que esperava uma bola pelo alto teria o peso do corpo todo em uma perna só, em um joelho só… se precisasse saltar (não precisou), não conseguiria nunca… pra saltar é preciso que o peso do corpo esteja sobre as duas pernas. No entanto, mesmo com essa imagem esquisita (da Goebbels), de perna esticada demais, não me parece que ele estava impedido… o corpo está bem atrás do corpo do corpo do adversário, que está mais à frente, e ele não tem a perna tão comprida assim, para ela ultrapassar essa distância. Não posso cravar, é verdade, mas esse impedimento é, no mínimo, “desconfiável” e, por isso, posto as imagens aqui… As duas primeiras são da rgt…
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Essa, de um outro ângulo, do momento em que Bruno Henrique toca a bola, mostra que a perna do Willian não estava tão esticada quanto estava na imagem acima… Façam as suas análises.
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Também no primeiro tempo, Borja foi seguro na área. E desse lance não tenho dúvida. Segurar um atacante na área, com a bola em jogo, é pênalti sim. O braço direito de Ralf, no peito de Borja, impede que ele avance, a mão esquerda o puxa pelo ombro, também fazendo força contrária para impedir que ele chegue na bola. Borja foi seguro na área, em uma disputa de bola, e o árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza nada marcou, e muitos jornalistas, com a maior cara de pau, dizem que não foi nada, que ele se jogou (vamos observar na Copa do Mundo como o critério vai mudar)…
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Um outro lance, bem significativo, ocorrido depois do pênalti em Borja, também foi ignorado pela arbitragem. O toque de Henrique, dentro da área e com braço afastado do corpo . A TV, que anda ajeitando as imagens para elas parecerem outra coisa – como fez com o toque na mão de Antonio Carlos, FORA DA ÁREA, na primeira final – diria que foi na barriga… só se a barriga de Henrique ficar nas costas, onde estava o braço, né?
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E aí, o lance, capital, do pênalti em Dudu (a imprensinha, que legitima muita coisa errada, focou – e foca – só no lance em Dudu – porque insiste em dizer que ele não sofreu falta – fazendo de conta que o pênalti em Borja e o toque de Henrique não existiram)
Aos 26′ do segundo tempo, o Palmeiras no ataque (o jogo todo foi nessa dinâmica de o Palmeiras atacar e o outro se defender. Pra se ter uma ideia, o goleiro Cássio tomou um amarelo aos 16′ do primeiro tempo por… cera), Palmeiras precisando de um empate, Dudu (ele tava dando um trabalhão para os lava jato) recebe passe de Lucas Lima e é atropelado por Ralf. É atingido, por trás, na coxa (antes do toque na bola), no pé direito e depois no esquerdo.
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O árbitro, bastante convicto no lance, marcou o pênalti. Na hora, Ralf nem reclamou… mas, seus companheiros ficaram inconformados, aí começou a bagunça, o teatrinho mambembe da farsa e picaretagem. Depois de 8 minutos, de muita confusão, revolta, indignação, depois de coisas que todos sabíamos bem o que era, mas não tínhamos como provar, o árbitro desmarcou o pênalti… o jogo seguiu até o final, terminou. Vieram as cobranças de pênalti e o título ficou com o adversário.
Só depois depois de algumas horas, no dia seguinte, e nos outros também, as peças começaram a aparecer e a se encaixar…
Logo depois do jogo, com as reclamações do Palmeiras sobre o “apitaço”, sobre a interferência externa (deu na cara demais), proibida e passível até da anulação da partida, a Federação Paulista alegou que o árbitro não iria se pronunciar.
Na súmula da partida, Marcelo relataria que, no momento em que marcou a penalidade máxima, os jogadores corintianos protestaram contra a marcação e queriam que ela fosse anulada, reclamavam com o 4º árbitro, com o bandeira… relatou que o 4º árbitro disse pra ele “Canto”, mas ele não entendeu por causa do barulho da torcida, então, ele se aproximou e o 4º árbitro lhe disse: “Marcelo, pra mim, ele toca na bola, mas a decisão é sua” (tocar na bola não exime o jogador do atropelamento, do pênalti cometido, não é mesmo? Jaílson, num outro derby, também foi na bola primeiro, fez a defesa, e foi punido… duas vezes – também por interferência externa -, com pênalti e expulsão por causa da falta que fez na sequência dessa defesa. A regra muda de acordo com a cor da camisa? Para arbitragem e imprensa parece que muda sim). E como ele, juiz, achou que a visão do 4º árbitro era melhor do que a dele (que estava pertinho do lance), ele decidiu pelo escanteio. Informou ainda que a partida ficou paralisada 7 minutos.
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A situação foi a mesma desse outro pênalti – mais light – aqui cujas análises foram completamente diferentes… Esse aqui, todo mundo achou muito pênalti… até o Juca Kfouri, que agora diz que não foi pênalti em Dudu… esperteeeeenho…
Era estranho… ficava claro nas imagens que o quarto árbitro passara um tempão sem dar nenhum indicativo de que tinha visto algo, de que tivesse algo que quisesse comunicar ao juiz… E mais estranho ainda era o juiz, que marcou o pênalti com tanta convicção – um árbitro só pode assinalar um pênalti se ele tiver certeza do que viu -, aceitar prontamente que um outro, que estava mais longe, tivesse visto melhor do que ele. Que um outro o fizesse desver o que ele vira com tanta convicção. E por que essa comunicação entre os dois levaria tantos minutos?
O juiz, assim que o pênalti foi marcado, passou a ser muito pressionado pelos corintianos, era empurrado, gritavam com ele, Sheik o puxava pelo braço, e o juiz “bonzinho”, nada fazia. O quarto árbitro continuava lá na dele, cercado de enlouquecidos reservas que reclamavam até não querer mais… o mais interessante nesses momentos todos foi observar no vídeo que Balbuena pedia “imagens”… 😉
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Estranho observar também, que o árbitro, mesmo tendo o quarto árbitro por perto… parecia querer uma comunicação visual com alguma outra pessoa, parecia esperar uma informação, orientação de alguma outra pessoa… Que parte do jogo é essa que o torcedor desconhece?
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Segundo Salvio Spinola mostrou em um vídeo (de onde essas imagens foram tiradas), era para Dionísio Roberto Domingos, o diretor de Arbitragem da Federação Paulista (!?!) que ele olhava. O dirigente da FPF, com quem Carille parecia discutir (Carille querendo a anulação de uma marcação do juiz e cobrando isso do dirigente da FPF?) , era a pessoa de quem o árbitro parecia esperar alguma coisa…
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Veja o vídeo…
Então, mais imagens começaram a aparecer, as pessoas começaram a entendê-las melhor, e as versões do árbitro começaram a mudar… A bravata do “foi o quarto árbitro quem me disse que viu o Ralf tocar primeiro na bola” caía por terra com um vídeo mostrando uma movimentação estranha da arbitragem em campo…
https://www.youtube.com/watch?v=KBt2sucK1Qw
E foi assim, com imagens inquestionáveis, que surgiu a figura do quinto árbitro na “conversa”… Quinto árbitro que não poderia ter ido lá passar informação nenhuma – na verdade, ele não poderia ter ido até lá para nada. Isso não é permitido. E ficava bem claro pelas imagens, o 4º árbitro só “viu”, ou “lembrou que viu” o Ralf tocar primeiro na bola depois que o quinto árbitro foi falar com ele.
Já estava bem errada a coisa e cada vez mais suspeita, mas outra pergunta pairava no ar: Quem tinha passado informação para o quinto árbitro, para que ele fosse até lá soprá-la ao quarto árbitro??
Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, já tinha dado uma mudadinha na sua versão, dizendo que reunira os jogadores e perguntara para Ralf – o cara que fez o pênalti – se ele tinha tocado primeiro na bola. Um pênalti que poderia dar um gol ao Palmeiras e talvez o título, e o juiz foi perguntar ao Ralf, do outro time, se ele o fez? “Inocente” o juiz, né? E se era para o infrator determinar se cometera o pênalti ou não, baseado em quê o árbitro assinalara a infração, e com tanta convicção?
Mas, então, o Palmeiras que têm câmeras no estádio também, divulgou uma imagem que ninguém tinha… e que, muito provavelmente, muita gente não sonhava que fosse aparecer…
Antes de o quinto árbitro ir até o quarto árbitro “lembrá-lo” de que ele tinha visto o Ralf tocar na bola primeiro, ele teve alguma informaçãozinha soprada por… Dionísio Roberto Domingos, diretor de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol, é mole? A Federação Paulista metida nisso? Que nojo!
E, repare nas imagens, o dirigente da Federação Paulista, indecentemente empenhado em anular a marcação do pênalti em Dudu, teve uma ajuda que quase passa despercebida… a do delegado da partida… A que “deus”, ou “deuses” serviam essas pessoas todas, tão empenhadas para que o Palmeiras não cobrasse o pênalti, ou melhor, para que o Palmeiras não tivesse nenhum pênalti para cobrar? Será que foi por isso, por quererem que o Palmeiras não tivesse chance alguma de fazer gol que nenhum deles se intrometeu quando o pênalti em Borja não foi marcado, quando o toque de mão de Henrique foi ignorado?
Vergonha das vergonhas, sujeira das sujeiras, a Federação Paulista metida num imbróglio, desrespeitando regras e regulamento para evitar que o Palmeiras cobrasse um pênalti (conquistasse um título?)…
https://www.youtube.com/watch?v=oYcmqQSvdeU
Olha as figuras aqui, à volta do quinto árbitro… Os três, que não poderiam intervir na arbitragem… os dois (dirigente da FPF e delegado) que, pelo regulamento, não poderiam nem estar ali. A interferência externa desenhada…
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O diretor de Arbitragem da FPF saiu da entrada do túnel, foi até a beira do campo onde o quinto árbitro estava cercado por corintianos e onde já se encontrava o delegado da partida. Esperou um pouco, pra que os jogadores se afastassem (tinha jogador do Palmeiras por ali também), e se aproximou, disse alguma coisa e voltou para o lugar de onde tinha saído. E só depois desse encontro entre o delegado, o representante da Federação Paulista e o quinto árbitro é que o “aplicativo desmarcar a penalidade” começou a funcionar. Até então, o pessoal da arbitragem tava cada um quietinho no seu canto…
Fica tudo muito claro… O quinto árbitro, que antes do contato o delegado da partida e com Dionísio (que poderia ter sido apenas visual – e isso não tiraria o dolo da ação – mas as imagens mostram que algo foi dito), também estava lá, na dele, depois da aproximação, e só depois da aproximação, ele se dirigiu rapidamente até onde estava o quarto árbitro, falou com ele, esse quarto árbitro, por sua vez, relatou algo ao juiz e, SÓ ENTÃO, o pênalti foi desmarcado. Não precisamos ser muito espertos para saber o que aconteceu, não é? Para saber que foi um “telefone sem fio”, um “mecanismo” com a participação de um monte de gente.
Salvio Spinola, ex-árbitro e comentarista de arbitragem na TV, afirmaria: “Quinto árbitro não pode participar de decisões técnicas. Ele deve ficar sentado esperando alguma lesão. Não pode participar das decisões”.
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E se não pode participar, por qual motivo e com qual interesse, teria ele participado?
E tem mais uma participação proibida nisso, a do representante da Federação Paulista… certamente, Dionísio Roberto Domingos, o diretor de arbitragem da FPF, não saiu de onde estava, para ir até o quinto árbitro dizer: “Migo, avisa lá o Marcelo (juiz) que a cueca dele tá entrando na b%nda”. Né?
Cara de mutreta, cheiro de mutreta, e imagens comprovando isso… A troco de quê? A mando de quem? De onde partiu a informação primeira (ordem?)? Teria vindo da declaração de PCO no ar, durante a transmissão da Globo? Do ex-árbitro que se cansou de favorecer o Lava Jato?
Dionísio estava dentro do campo. Ele não poderia estar. Não pode ficar ninguém nem na porta dos vestiários. Há uma determinação de que ninguém mais pode ficar ali. Nem presidente de clube pode ficar, nem diretor, nada. “, diria Antonio Olim, o presidente do TJD-SP, a um canal de TV, depois de ver as imagens. Não poderia, mas Dionísio estava dentro do campo, ele se encaminhou até o quinto árbitro, se aproximou dele. Levou alguma informação que fez o quinto árbitro, também descumprindo as regras, se dirigir até o quarto árbitro para lhe informar de alguma coisa…
E por que essas pessoas fariam algo que não lhes é permitido? Por que iriam contra uma determinação? Por que tinham pressa? Por que precisavam interferir na arbitragem? Por que queriam tanto interferir para anular um pênalti legítimo (foi legítimo sim) , mas não quiserem interferir para marcar o pênalti em Borja, o toque de Henrique? Por que ninguém interferiu quando marcaram impedimento numa jogada legal do Palmeiras na primeira final? Por que ninguém interferiu quando o Palmeiras tomou aquele gol impedido no derby do segundo turno do BRA 2017? Por que a interferência externa sempre para um time só ser beneficiado? Quem estaria por trás desse mecanismo? Quem seria o mandante?
O Delegado Olim teria citado o uso do VAR, mas depois teria recuado, dado uma desculpa…
https://www.youtube.com/watch?v=uCzlhlg5P1o
Claro, né? Se o VAR ainda não está em uso, esse equipamento, e a pessoa responsável por ele, não poderiam estar no Allianz, na final do Paulistão. Admitir o uso do VAR seria admitir que a Federação Paulista fez uso de um recurso que ainda não está aprovado… seria admitir que fez uso do recurso ilegal… e para um time só, num jogo valendo título, o que tornaria a coisa muito pior do que já é. E valeria um processo contra a FPF e contra a CBF também.
O Palmeiras apresentou pedido de instauração de inquérito (Art. 81). Ao final do inquérito, o Palmeiras terá a prerrogativa ou não de requerer a impugnação. O TJD vai analisar as imagens – que são tão óbvias, e só não verá a interferência externa na arbitragem quem não quiser ver.
Não queremos esse troféu manchado, sujo. Mas queremos, sim, provar o que aconteceu,. E o Palmeiras que vá até a Fifa se preciso for.
Foi muito grave, foi vergonhoso, foi nojento demais, com cara de coisa orquestrada (e escancarada), de “mecanismo”… Como se fosse em um reality show, os envolvidos se esqueceram das câmeras… e elas mostraram tudo. E é fácil sabermos o porque de tanta gente envolvida na anulação dessa marcação de pênalti, na não marcação de pênaltis, na omissão da imprensa… o porque de tanta coisa errada… Sem os erros das arbitragens nas duas partidas, o título mudaria de endereço… e o pessoal do “Esquema Crefisa”, do “status quo” do futebol, parece que não queria que isso acontecesse de jeito nenhum…
“Eu não perco pra essa Ponte Preta nem a pau! Eu me quebro todinho de novo se for preciso…” – São Marcos, na final do Paulistão 2008.
Ultimamente, apenas por falta de tempo, não tenho escrito sobre os jogos do Palmeiras, e olha que andamos fazendo algumas partidas memoráveis (contra o Santos, Jorge Wilstermann, Peñarol, por exemplo)… mas quero falar sobre o jogo contra a Ponte Preta, que, para nós, nada teve de bom.
Acho que nem o mais otimista torcedor da Ponte imaginou um resultado como o do jogo de domingo… nós, palestrinos, muito menos. Ainda bem que, segundo alguns debiloides, ‘a Crefisa compra os resultados dos nossos jogos’, né?
Eu sei que não existe time imbatível, tenha ele o elenco que tiver… não tenho a pretensão que o Palmeiras seja invencível – ele não foi invencível no Brasileiro 2016, e foi campeão, com sobras. No entanto, tenha o Palmeiras um elenco de craques, ou de jogadores comuns, ele tem que entrar em campo pra buscar a vitória. Se vai ganhar, se vai perder, é outro papo, mas o time tem que suar a camisa, tem que sujar o uniforme, tem que ralar em campo… e, pra mim, o Palmeiras não fez nada disso no domingo. Tomar 3 gols, no primeiro tempo, e, no segundo, não tentar nem descontar o prejuízo? Inimaginável, ainda mais com esse elenco atual, que tem jogado sempre com tanto empenho.
Não sei o motivo desse desastre – sim, foi um desastre -, não sei se a partida anterior contra o Peñarol, de adrenalina a milhão, acabou fazendo essa partida do Paulistão ser vista de outra forma, se a fez perder a importância, não sei se estavam todos “de chico”, ou se estavam mental e fisicamente cansados… Não sei, não tenho como saber, tampouco posso adivinhar, mas, sinceramente, achei que faltou atitude, eles não costumam ficar nessa preguiça, só andando em campo… Muitos torcedores disseram que foi soberba, pois eu acho o contrário, tivesse o time um pouquinho que fosse de soberba, e não teria aceitado aquele resultado tão passivamente.
E sem querer desmerecer a Ponte e seus jogadores (têm um bom time e mereceram a vitória), mas o Palmeiras, num dia de apagão total, não foi realmente um adversário , e acabou entregando o resultado ‘facinho, facinho’. No primeiro tempo, a única coisa que o Palmeiras fez foi tomar três gols. E o adversário nem precisou jogar grande coisa pra isso, como o Palmeiras não oferecia perigo, ela fez o arroz com feijão mesmo, e nós ajudamos um bocado.
Acredito que em condições normais, com o time do Palmeiras ligado, no ModeON, a Ponte poderia até ganhar, mas não iria fazer esses 3 gols não (faz tempo que não somos derrotados assim), com toda essa facilidade, com vacilos e escorregões (justo do cara que, em 2016, num escorregão mágico, cheio de garra e determinação nos ajudou num lance importantíssimo na conquista de um título maravilhoso – até a sorte estava de mal da gente no domingo).
Tudo muito confuso… o juiz também. Deixou de expulsar Bob, da Ponte, por agredir Willian, quando o placar marcava 2 x 0 para os donos da casa.
O árbitro deixou de marcar um pênalti também, cometido por Prass, quando a Ponte já vencia por 3 x 0.
Muito embora fosse provável que a Ponte fizesse o quarto gol caso o juiz apitasse corretamente, não dá para se ter certeza disso, afinal, Prass defendendo penalidades é coisa bastante comum.
Também não dá para sabermos se, com um a menos, caso o juiz expulsasse Bob (o juiz já tinha deixado de dar um amarelo pra ele antes) como ele merecia e quando a partida estava 2 x 0, a Ponte teria feito o terceiro gol, não dá para sabermos se a dinâmica de jogo mudaria, se o Palmeiras, com um a mais, teria descontado, ou se a coisa teria se desenrolado do mesmo jeito…
Uns acham que poderiam ter feito o quarto gol, outros acham que não teriam tomado nem o terceiro e teriam descontado… Mas fica tudo no campo da hipotése, no “e se”… A partida acabou mesmo com 3 x 0.
Foi difícil de lidar com esse resultado, mais difícil de lidar ainda foi termos visto o Palmeiras tão apático, sem alma… tão ao contrário do que temos visto ultimamente. Mas já passou… já é página virada. Jamais vou ficar “de mal” com o meu tão amado time, que tem me dado tantas alegrias…
E por isso mesmo, porque esse time me dá muitas alegrias, porque ele é sempre cheio de garra, está sempre jogando com a alma e o coração, é que eu espero outro Palmeiras para o jogo de hoje (sim, já chegou o dia da segunda partida); espero aquele Palmeiras, valente, que vai “morder” o adversário… aquele, que incendeia o Allianz Parque com garra, energia, dribles e ataques velozes… aquele, que não desiste, que entrega a alma em busca da vitória… e luta muito… até o último minuto… até o apito final…
Está no nosso DNA, está na nossa história…
E já vencemos a Ponte por 3 ou mais gols… 18 vezes. Já vencemos esse mesmo clube, por 5 x 0, em uma final de Paulistão… Neste ano, já vencemos 4 partidas no campeonato por 3 ou mais gols…
Em nosso livro de grandes feitos, já viramos uma partida – que até o narrador considerava decidida -, de maneira épica, pra cima do Flamengo, nos últimos minutos…
Já tomamos 5 gols do Grêmio, no sul, e depois fizemos 5 gols em nossa casa…
Já decidimos uma Libertadores, num jogo em parecia que ia dar tudo errado (tomamos gol, tivemos jogador expulso)… e saímos campeões…
Em 2012, a torcida do Coritiba já tinha até pintado a estrela de campeão na parede… e teve que tirar, porque a estrela veio brilhar no céu do Palestra…
Disputamos uma Copa do Brasil, em 2015, e o adversário da final, antes mesmo do jogo, já tinha até poster de campeão… só que o caneco foi morar em nossa casa…
Fomos campeões brasileiros em 2016 – com sobras, diga-se de passagem – mas todo mundo fazia questão de sentir um ‘cheiro’ diferente… e o único cheiro que se sentiu, de verdade, o campeonato todo, foi cheiro de porco, líder e campeão…
Nosso destino é lutar… e vencer… Tá no sangue, no DNA, na alma… tá na história do maior campeão do Brasil!
Boooooora Prass, Jailsão da Massa, Vinícius, Jean, Fabiano, Zé Roberto, Egídio, Mina, Vitor Hugo, Dracena, Antonio Carlos, Thiago Martins, Tche Tche, Arouca, Felipe Melo,Thiago Santos, Guerra, Michel Bastos, Raphael Veiga, Dudu, Keno, Willian, Guedes, Rafa Marques, Borja, Alecsandro… seus lindos!! Booooooora, Verdão! Vamos buscar!
Booooooora, Eduardão da Massa, agita a rapaziada aí… nós confiamos em vocês!
É difícil? É… muito, mas não é impossível. E se não é impossível, a gente corre atrás. Não precisamos inventar nada, não precisamos nos pilhar… basta jogarmos o que sabemos e o que podemos… no ritmo do coração da Que Canta e Vibra.
Temos time, temos torcida, temos vontade, temos alma e coração, temos um amor do tamanho do mundo… E QUEREMOS A VITÓRIA! O placar… depois a gente vê o que dá!
O CALDEIRÃO DO PORCO VAI FERVER!!! O PALMEIRAS VAI JOGAR, NÓS VAMOS! BOA SORTE, VERDÃO!!!!!
É LUTA, É GARRA, É ALMA E CORAÇÃO… #AtéOMinutoFinal
“A vitória está reservada para aqueles que estão dispostos a pagar o preço.” Sun Tzu
É hoje…
Não, não é só hoje. Foi ontem, anteontem, e, há um bom tempo, o Palmeiras está fazendo o caminho de volta…
Disputar títulos, sem ser por acaso… disputar títulos, dentro de campo, sem ajuda do apito… disputar títulos, com estádio cheio e torcida orgulhosa, cantando… disputar títulos, tendo que vencer adversários, mutretas e arbitragens tendenciosas… disputar títulos, sendo perseguido e diminuído pela imprensa… disputar títulos, sendo escondido pela emissora de TV… disputar títulos, com futebol bonito, e tendo a vantagem na partida final… disputar títulos, com jogadores talentosos, valentes, guerreiros, que não temem nenhum inimigo, não temem jogar na casa alheia, e que não se entregam nunca…
Disputar títulos, com a camisa mais valiosa, digna e vencedora do país… com partidas incríveis, inesquecíveis… com jogadas e gols maravilhosos… com momentos de emoção e orgulho…
Tudo isso faz parte da nossa essência, está em nosso DNA, é o “karma” da Sociedade Esportiva Palmeiras.
Lutamos juntos, sofremos juntos, choramos juntos, amamos juntos, e agora haveremos de sorrir juntos, muitas e muitas vezes, e amar ainda mais um ao outro.
Estamos de volta, sim! E já podemos comemorar!
O título é só uma consequência, é a cereja do bolo, e todos nós, torcida, jogadores, diretoria queremos e merecemos o bolo completo.
A torcida “que está encolhendo” – 120 mil avantis, a que mais compra camisas do time, que mais inscrições faz no Youtube, dos melhores índices de audiência em 2014-, o time montado com a “mentalidade da série B”, com “refugos” e “aposentados” – time cheio de craques, que batem um bolão, que enfrentam qualquer adversário com a força de gigantes -, a diretoria que “não sabe trabalhar” – colocou o Palmeiras nos eixos, de maneira séria e competente… e cada um sabe o que passou para estar aqui, cada um sabe os seus motivos… e todos vão escrever mais uma página da história do Palmeiras.
Sim, hoje é o dia de fazermos mais um pouquinho de história… de nossos guerreiros colocarem seus nomes e feitos na história do Palmeiras, de colocarem as suas imagens nas paredes do Allianz Parque e em nossos corações… pra todo sempre.
VAMOS BUSCAR, PALMEIRAS! Com calma, inteligência, determinação e muita atenção (cuidado com a arbitragem)! Com velocidade e muita vontade de vencer. Com amor… Com magia…
É O NOSSO MOMENTO, A NOSSA HORA, A NOSSA VEZ!
No campo de batalha, vocês, os nossos guerreiros, e, por escudo, o nosso amor, nosso respeito e os nossos corações!
Uma raposa faminta entrou num terreno onde havia uma parreira, cheia de uvas maduras, cujos cachos se penduravam, muito alto, acima da sua cabeça.
– Essas uvas parecem muito suculentas. Tenho que comê-las. – disse a raposa.
Tentou apanhá-las saltando o mais alto que pôde, mas elas estavam fora do seu alcance. Por mais que pulasse, não conseguia abocanhá-las.
Cansada de pular, olhou mais uma vez os apetitosos cachos e, fingindo estar desinteressada, disse:
– Pensei que estavam maduras, mas vejo agora que estão muito verdes… não prestam.
É fácil desdenhar daquilo que não se alcança. La Fontaine
E foi assim que a raposa virou gambá, e o Paulistão virou “paulistinha”…
Acho que depende da fase da Lua, do movimento das marés, da direção dos ventos… talvez dependa de Saturno estar no signo de Escorpião, dos planetas estarem alinhados…
Ninguém explica o fenômeno que acontece com o campeonato paulista. Uma hora é importante, é Paulistão, é queda de braço entre os grandes paulistas, vira filme, é comemorado, antigas conquistas são lembradas décadas depois; outra hora é paulistinha, campeonato pequeno, ninguém quer…
E na semifinal do Paulistão 2015, decidida num derby – clássico de maior rivalidade do país e do mundo -, aconteceu o fenômeno de novo, e num prazo de pouco mais de 90 minutos.
A imprensa e todos os torcedores já falavam no clássico semanas antes. Apontavam o favorito… Era partida importante, havia muito mais em jogo…
Era Paulistão, e o “Estádio dos Quatro Tobogãs” iria ser palco da primeira eliminação de um dos dois grandes rivais.
Até a “raposa” peruana esquecia a Libertadores para pensar no jogo diante do Palmeiras, empolgadinha no #vaicorinthians #domingoénosso.
Era Paulistão, com aproximadamente 40 mil pessoas no estádio…
Era Paulistão, e a torcida comemorava, efusivamente, os dois gols que os itakeras haviam marcado no Palmeiras. Era Paulistão, o único campeonato que o S.C.Itaquera conseguiu conquistar até 1990.
Era Paulistão, na comemoração do gol de Danilo. Comemoração que, diga-se de passagem, teve a participação até dos reservas…
Era Paulistão, e valia até dançar para comemorar um gol…
Era Paulistão, valendo vaga na final e, por isso, o goleiro gritava de felicidade no gol do seu time…
Era Paulistão… O técnico itakera e seu jogadores comemoravam alucinados a vitória parcial e possibilidade de sair da partida com a classificação e a eliminação do maior rival…
Era Paulistão… e, na disputa das penalidades, que definiria o classificado à final, os jogadores se ajoelharam em campo…
Era Paulistão, e ir à final era o objetivo. E isso ficou escrito na expressão de quem foi derrotado, nas lágrimas daqueles que foram batidos…
Era Paulistão, de eliminação sofrida, dolorosa…
Mas… os planetas se desalinharam (e isso teve início antes dos primeiros 15 minutos de jogo). As marés foram mudando as águas de lugar, os ventos enlouqueceram e passaram a ventar em todas as direções… a Lua mudou de fase abruptamente e passou a brilhar em verde… Saturno se mandou de Escorpião…
E aí, pronto… apareceram algumas “raposas”, e o Paulistão virou “Paulistinha”, campeonato pequeno, perdeu toda a sua importância, e as “uvas” ficaram verdes (bem verdes, aliás)…
A “raposa peruana”, que parece desconhecer que o seu time conquistou apenas campeonatos estaduais até 1990, deveria ter avisado aos quase 40 mil bobocas que foram lá sofrer e torcer por eles, que eles não gostam de campeonatos “pequenos” (era só não disputar, né?). Assim, todo aquele nervoso, choro, tristeza e frustração teriam sido evitados.
E, gostem de Paulistão ou não, as “raposas” sabem muito bem que nada poderá apagar ou mudar o fato de que o Palmeiras eliminou o S.C.Itaquera, dentro do Galinheiro, diante de 40 mil pessoas, marcou seu gol de número 500, ficou com a vaga na final do campeonato e, de quebra, levou metade da renda…
Nosso domingo vai começar com festa! A parmerada vai encher a Turiaçu logo cedo. Tem Palmeiras às 11 da matina! E estar com o Palmeiras é sempre uma alegria imensa.
Quarta de final do Paulistão 2015… A torcida que “está encolhendo” vai lotar o Allianz Parque. 39.525 ingressos foram vendidos para Palmeiras x Botafogo… é mole essa torcida? Que show! O maior público da rodada (Ponte Preta da Capital x Ponte Preta – 32.438 pagantes / SPFW x Red Bull – 18.221 pagantes).
“Time pequeno” é assim mesmo… é o maior vencedor do país, mora no melhor estádio de todos e tem a torcida mais apaixonada e apaixonante do mundo.
E ela, a Que Canta e Vibra, vai entrar em campo para jogar com o Verdão. Verdão, de time completo; Verdão, de Valdivia e Cleiton Xavier (não sei porque ‘Oshvaldo’ vai começar com eles no banco)… Verdão, de Prass, Robinho e Dudu… de Lucas, Gabriel, Rafael Marques e Cristaldo… de Vitor Hugo, Tobio Arouca e Zé Roberto… Verdão, que é meu, é seu, é nosso!
Booora buscar a vitória, Palmeiras! Com velocidade, mas sem afobação, tranquilo e tocando a bola lindamente, do jeito que os nossos jogadores sabem… fazendo o nosso arroz com feijão, com calma, com atenção redobrada e muita raça. Seja quem for o adversário, seja ele grande ou pequeno, não podemos dar mole pra ninguém (Muito cuidado com a arbitragem – a mutreta já deu as caras no primeiro jogo da rodada).
Arma esse time aí, Mago, como só você sabe fazer, e mete os parmeras na cara do gol! Magia neles, Valdivia!!
Carimba a vaga para a semifinal, Palmeiras! Pra ir em busca de mais um título do Paulistão!
E pode contar conosco! O Allianz Parque vai tremer! 20 milhões de corações estarão pulsando amanhã, juntos, espalhados no peito dos 40 mil palestrinos que estarão no jogo. E a nossa voz será uma só…
Estamos vivendo um início de temporada de sonhos… Sim, ver o Palmeiras jogar bola, de verdade, ver o Palmeiras com um elenco pra disputar títulos, ver o Palmeiras dando as cartas nas contratações, era o sonho de cada 12 entre 10 palmeirenses. Como não vivemos às custas do apito, não conquistamos títulos dessa maneira, muito pelo contrário, sabemos que o único caminho pra nós é o trabalho bem feito, é ter um bom elenco, é o time jogando muita bola. E por estarmos no caminho certo é que nos sentimos felizes e com o coração em paz.
A estreia no Paulistão não podia ter sido melhor, vitória tranquila, por 3 x 1, diante do Grêmio Osasco – que joga junto há uns dois anos -, conseguida com futebol ofensivo, veloz, de um time bastante renovado, que ainda não teve sequência e nem tempo de se entrosar. Imagine quando as peças todas se encaixarem, quando o time tiver Valdivia, Arouca, Dudu… Gabriel, nosso Jesus menino…?
O time do Osasco, com todo o respeito de uma osasquense, parecia o Palmeiras do ano passado, e não sabia nem de qual caminhão de mudança tinha caído. Só deu Palmeiras na partida – o primeiro tempo foi arrasador -, com um volume de jogo com o qual já estávamos desacostumados. E quanta desenvoltura dos nossos novos jogadores. O Allianz Parque era uma festá só.
E teve um golaço de Leandro; outro golaço, com matada no peito e bola no chão antes do chute, de Robinho; um gol esperto de Maikon “Blondie” Leite… um gol anulado de Cristaldo… uma partidaça do Allione (que Dorival deixava no banco em 2014)… jogadas lindas… passes precisos, velocidade, garra, jogadores bons de bola, raçudos (totalmente diferentes do jeitão “Uéslei” de ser, do nosso time do ano passado)… torcida cantando, e, por tudo isso, pudemos ter a certeza que o nosso Palmeiras mudou da água pro vinho.
Mas, algumas coisas não mudam… e o “mais do mesmo” se repete, campeonato após campeonato…
E, assim, teve juiz assaltando o Palmeiras (não é porque ganhamos que vamos deixar de falar sobre isso), deixando de marcar muitas faltas, claras, a nosso favor; invertendo outras… deixando de marcar pênalti em Allione (isso não vai mudar nunca?)… parece até que é proposital para prejudicar o Palmeiras.
https://www.youtube.com/watch?v=S55MfiP9rdY
Teve os funcionários da rgt chamando o Allianz Parque de Arena Palmeiras, durante a transmissão (disseram na imprensa que isso é ordem de um diretor da rgt)… teve um “repórti” (da rgt, claro) tentando diminuir jogadores nas entrevistas de campo – o “profissional” foi perguntar para o Leandro como ele se sentia (algo assim) sabendo que a torcida prefere o Cristaldo. Pode?
Com tanta coisa pra perguntar, com o gol lindo que o jogador marcou, o “repórti” – torcedor do time que queria contratar Leandro e levou um chapéu do Palmeiras -, achou/inventou(?) algo para desmerecer o atleta, para fazê-lo sentir-se preterido pela torcida – o que não é verdade -, e tudo isso com aquela falta de talento e profissionalismo que lhe é peculiar (espera o Mago voltar, que ele te enquadra)…
Saímos confiantes no Palmeiras 2015, encantados com o trabalho do Mattos na montagem do time, com o belo futebol apresentado, com a qualidade dos novos jogadores, com a velocidade do ataque, com a entrega do time em campo. E todos falávamos a mesma coisa: Que mudança!
Mas as coisas mudaram nos vestiários também. Foi lá que aconteceu uma coisa espetacular, antes mesmo do time subir para o campo… uma coisa da qual nenhum de nós – nem mesmo os ‘imprenseiros’ – tinha conhecimento…
Nenhum de nós tinha visto a preleção, histórica, que aquele jogador “em final de carreira”, “aposentado”, “velho”, de elenco de “série B”, havia feito…
O nosso querido Zé Roberto (Au, Au, Au, Zé Roberto é Animal), que corre, em meio tempo, mais do que o nosso 11 anterior vai correr nas duas próximas encarnações; que joga um bolão; que vale por dois de 20; que transpira profissionalismo e seriedade, que sabe o tamanho do Palmeiras e que respeita a sua grandeza , tal qual um general, levantou um exército…
Prepare o seu coração…
Maravilhoso, não é mesmo? Como diria Joelmir, só nós sabemos o que sentimos ao assistir a esse vídeo… só nós temos essa história, tão maravilhosa para se orgulhar…
É isso mesmo, meu amigo palestrino… em 2015, o Gigante e seu exército se levantaram.
“Tu te tornas eternamente responsável pelas expectativas que cultivas”
Nunca essa frase fez tanto sentido…
Ver o Palmeiras ser desclassificado, pelo Ituano, foi de lascar. Ainda não dá para acreditar que aconteceu… mas aconteceu, e, deixando de lado o fato que dói, sempre que respiramos, o que é que a gente faz? Diz que o time é medíocre e pronto? Não, porque isso não é verdade.
Tá todo mundo p… da vida, e eu também estou, estamos todos muito aborrecidos, de farol baixo… mas, vamos combinar, se tínhamos tantas expectativas, se acreditávamos no título, é porque acreditávamos no time, e também porque ninguém achava o time medíocre até ele perder, certo?
Passei esses dias pensando sobre tudo o que vi no estádio, tentando entender, revendo lances do jogo e vendo o que não vi na hora e que a imprensa não mostrou depois… penso que começamos a perder a classificação na partida anterior, e nem percebemos. Termos perdido o nosso melhor jogador, vítima da violência do Bragantino, não foi uma ocorrência normal de jogo, e sim decorrência de uma arbitragem licenciosa. Já fomos “mancos” para a semifinal.
Apesar da chuva, das dificuldades para o torcedor chegar, da “batalha” para comprar ingressos, no domingo, às 19h30, o estádio se iluminava com a presença de quase 33 mil torcedores, com a alegria e energia dessas pessoas. Mas, infelizmente, como se fosse um filme de terror, daqueles bem ‘trash’, deu tudo errado e os “mocinhos” todos ‘morreram’ no final. Um miserável conjunto de fatores que culminaram numa decepção tamanho GG.
A começar pelo regulamento esdrúxulo da competição, que fez os dois times de melhor campanha jogarem a semifinal contra times de campanhas inferiores, em partida única, e sem a vantagem do empate. O que permitiu aos outros usarem a tática do “tentar levar o jogo para os pênaltis a qualquer custo, descendo sarrafadas o tempo todo, fazendo cera o tempo todo”. E, só para lembrar, o Palmeiras foi o único time que teve um dia a menos de descanso antes da semifinal. Para quem tinha seu melhor jogador machucado, pelo excesso de pancadas sofridas na partida anterior (que ‘coincidência’ a juizada liberar a pancadaria pra cima do Palmeiras nessas duas partidas), um dia de tratamento podia fazer uma diferença e tanto.
Mas os times concordaram com essa fórmula, o Palmeiras concordou com as datas, portanto, pulemos essa parte, mas que fique registrado que a fórmula do campeonato foi uma droga.
No jogo, o Palmeiras foi ofensivo, tentou chegar, mas o Mago fazia muita falta, Bruno César e Mendieta, juntos, não deram conta de chamar o jogo, ainda que Mendieta tenha feito algumas boas jogadas.
E faltou caprichar mais, errar menos passes… desperdiçar menos oportunidades… estar mais “pilhado no jogo” e “morder as orelhas do adversário” mostrando quem era o dono da casa… não tentar jogar só pela esquerda, porque tínhamos um zagueiro jogando improvisado na lateral direita (como assim, Kleina?)… faltou Bruno César e Wesley “aparecerem”… faltou Leandro decidir (se atrapalhou na hora de dominar e perdeu um gol feito. Tem que levantar a cabeça na hora que recebe a bola, man)… faltou Vinícius jogar futebol… faltou o Kleina ter feito substituições melhores… faltou ter colocado o Raphael no gol (Bruno, na melhor das hipóteses, é um azarão do c…….) faltou o time jogar mais bola… faltou marcarem o jogador que arriscou de longe, só porque era o Bruno no gol, faltou o Bruno não estar adiantado na hora do chute (eu achei que estava)…
Mas, mesmo com tudo que nos faltava, o Palmeiras tinha totais condições de ficar com a vaga. O Ituano só estava interessado no anti-jogo. Pensa num time fazendo cera até não querer mais, desde o apito inicial, e multiplica essa cera por mil. O goleiro, que fez um monte de defesas, levava um tempo infinito para bater um tiro-de-meta, caía na área e ficava ganhando tempo a cada vez que o Palmeiras ia pro ataque ou cometia uma falta; os jogadores de linha, por sua vez, levavam séculos até chegarem para cobrar um lateral, para bater um escanteio. A torcida xingava, e o juiz nem aí… Pensa num time abusando do jogo violento. Foram 11 faltas, muito duras (sem contar as outras), só no primeiro tempo, e o Ituano não teve nenhum jogador expulso, e recebeu só dois amarelos no jogo (o Palmeiras recebeu cinco)…
Tudo devidamente permitido pela arbitragem…
Um lance passou batido na transmissão e nos programas esportivos do dia seguinte…
Com 1:29 min de jogo, Cristian deixou o braço na cara de Marcelo Oliveira e, na sequência, meteu a mão na bola. O juiz nem pensou em dar cartão no lance – no segundo tempo, ele se lembraria, e Valdivia seria prontamente amarelado, por “ter deixado o braço” em Josa. E a imprensa se apressaria em noticiar a agressão do Mago, mas esqueceria dessa aqui. Na cara do ‘parmera’ pode? E aí não é agressão?
E 6 minutos depois, Cristian, esquecendo a bola, pegou o Juninho na lateral. Lance pra cartão, que o juiz não deu. Em 6 minutos, o jogador do Ituano, graças ao árbitro, deixou de levar dois cartões amarelos. Amarelo + amarelo = vermelho . Qual a probabilidade de o 10 do Palmeiras, caso estivesse em campo, cometer infrações semelhantes e não ser expulso e massacrado depois pela Press?
A diferença entre o que o árbitro permite a um time e não permite a outro é assombrosa. A diferença entre o que a imprensa esportiva ‘ilumina’ e o que ela ‘escurece’ também é intrigante…
Mas, mesmo com esse anti-jogo todo, só perderíamos a classificação por uma fatalidade… ou duas…
E nos pareceu uma fatalidade a lesão na coxa que tirou Alan Kardec da partida, aos 40′ do primeiro tempo. E o “Lã”, nos deixando assustados e órfãos no ataque, saiu de campo chorando…
Fatalidade?? Aos 35′, Kardec, que já apanhava o tempo todo do zagueiro Alemão, teve a “fatalidade” de ser agredido por ele, e o juiz não ter punido o agressor. E eu te pergunto, outra vez, qual a probabilidade de um zagueiro nosso, entrar pra quebrar um adversário, e o juiz não expulsá-lo? E a imprensa não execrá-lo no dia seguinte? O do Ituano, nem amarelo recebeu. (Lembra da expulsão do Kardec, à toa, numa outra partida contra o Ituano? Da expulsão do Bruno César? Do Leandro? Por tão menos, Valdivia também foi expulso da final da Copa do Brasil, lembra?)
Repare na imagem abaixo, o jogador já chega com o joelho levantado para acertar o Kardec… antes mesmo da bola chegar. Foi agressão, sem bola. E o bandeira viu direitinho.
Depois dessa entrada desleal, com a intenção de quebrar nosso artilheiro, fiquei preocupada e prestando atenção no “Lã”, que mancava… mas, graças a Deus, ele parecia que ia continuar em campo. O zagueiro do Ituano deve ter prestado atenção também, porque, já que não levou cartão mesmo, 5 minutos depois, ele completaria o serviço… e tiraria o goleador do Verdão do jogo. Com as bençãos do juiz, como você pode observar. E eu pergunto, você acha mesmo que, contra Bragantino e Ituano o árbitro liberou a pancadaria dos pequenos, para beneficiar os… pequenos?
Repare, aos 40′, ele faz a mesma coisa, de novo. E o juiz, Antonio Rogério Batista do Prado, está vendo!! E se viu porque não puniu o jogador??? O cara quebrou o artilheiro do campeonato, tinha que ter sido expulso e ficou em campo. Que cazzo de arbitragem foi essa? É muito desrespeito com o Palmeiras e com os jogadores do Palmeiras!
Um absurdo! E valendo vaga na final. O Bragantino já tinha tirado o Mago da semifinal e, agora, o Ituano tirava Kardec. E nenhum jogador foi expulso. A intenção era garantir que, caso o Palmeiras fosse para a final, fosse bastante enfraquecido?
A diretoria do Palmeiras não pode repetir as anteriores e não ver o que acontece “nas entrelinhas”, nos bastidores… tem que tomar providências. Com os outros times a juizada não faz isso, de jeito nenhum. Qual a probabilidade de o Lúcio, ou qualquer outro jogador alviverde, num jogo contra um outro time grande, ter essa licença para bater e agredir? N-e-n-h-u-m-a!
Adversário desleal, árbitro conivente… E nós, prejudicadíssimos, sem o Mago e sem Kardec, Mal sabíamos o que ainda estava por vir…
Quando vimos o Bruno se aquecendo no intervalo não entendemos nada… Prass, que tinha torcido o pé no treino, nessa partida tão violenta, voltou a sentir dores… Agora sim, não faltava mais nada. Não era possível! Isso não estava acontecendo.
Sem Valdivia, o time não tem criatividade, perde qualidade e fica bastante previsível (ainda assim, poderia bater um “Ituano”); sem Kardec, perde completamente o poderio ofensivo (ainda assim, tivesse o Kleina feito escolhas melhores, talvez tivesse dado – Vinícius não é substituto pra Kardec); mas, sem o Prass, não dá, de jeito nenhum.
E não temos um único substituto para o nosso goleiro titular – se o Bruno não serve, e, mesmo assim, o Raphael Alemão nunca é a segunda opção, posso presumir que o Bruno é a melhor opção que temos (O.o). Quando perdemos Kardec, fiquei bastante apreensiva, com todos os alarmes ligados, mas, quando vi que o Prass não tinha voltado do intervalo… os alarmes todos disparam e meu mundo caiu.
O sangue da torcida esmeraldina gelou nas veias e todo mundo se preparou para o pior. Minha confiança ficou totalmente abalada… mas me recusava a imaginar que podia dar tudo errado e rezava pelo Bruno. Olhava à minha volta e todos tinham o mesmo semblante… o ar se tornara pesado… mas a torcida não parava de cantar…
Os jogadores do Ituano receberam o aviso pra arriscar de longe (que moral, hein Bruno?), os do Palmeiras, agora bastante inseguros em campo sem a sua espinha dorsal, faziam de tudo para a bola nem chegar ao gol. E o time foi ficando nervoso… e a gente custando a acreditar no que se desenrolava à nossa frente.
Aos 25′ (o relógio corria), Kleina, vendo que tudo tinha desandado, chamou Valdivia pro jogo. O Mago deu outra movimentação para a equipe, o Palmeiras ficou mais perigoso, mas faltava o “Lã” lá na frente, faltava mais tempo. Com cinco minutos em campo, o Mago sofreu uma falta, revidou e tomou cartão. O juiz poderia dar amarelo pra ele sim, pelo revide (teria que ter dado também para o Cristian, lá no começo), mas nunca sem marcar a falta que ele recebeu antes.
E com o Bruno no gol (eu mal conseguia olhar as descidas do adversário), o Ituano arriscava chutes de longe (quase tomamos um por cobertura), e foi assim, numa dessas tentativas, aos 38′, que achou o seu gol e decidiu a partida.
Por mais que o Palmeiras tivesse tentado, não conseguiu empatar… e nos despedimos do campeonato. À minha volta, os torcedores incrédulos, de olhos tristes e úmidos nem sabiam o que dizer. Olhávamos um pra cara do outro e não entendíamos o que tinha acontecido.
Triste, doído… tão difícil de administrar… tão difícil sair do estádio e deixar tudo o que sonhamos lá dentro. O meu caminho de volta nunca pareceu tão longo…
Mas, para mim, agora, a vida segue, e o que interessa é a Copa do Brasil. Quando eu canto “Eu sempre te amarei e te apoiarei…”♫, eu canto de verdade.
TAMOJUNTO, PALMEIRAS! SEMPRE!
MAS ABRE O OLHO, DIRETORIA, ESTAMOS CHEIOS DE ‘AMIGOS-DA-ONÇA’ NOS BASTIDORES DO FUTEBOL, E, SE BOBEARMOS, REPETIRÃO A DOSE NA COPA DO BRASIL.