O técnico Luiz Felipe Scolari e o goleiro Deola participam nesta quarta-feira (10) do lançamento oficial do Verdão Super Segurado, seguro de vida exclusivo para os torcedores palmeirenses, anunciado pela Seguros Unimed, patrocinadora do clube desde 2010. O evento vai acontecer a partir das 11h na Loja Oficial do Palmeiras, localizada no estádio Palestra Itália. A entrada para os jornalistas será pela Rua Turiassu, No. 1840. O diretor de novos negócios da Seguros Unimed, Mauri A. Raphaelli, também estará presente para falar sobre esse e outros projetos da empresa em parceria com o clube. 

Após o evento, o técnico Luiz Felipe Scolari e o goleiro Deola vão conceder entrevista coletiva na própria Loja Oficial do Palmeiras. Em razão disso, o treino marcado para a tarde desta quarta-feira (10) será fechado para os jornalistas.

Verdão Super Segurado

O novo seguro facilita o acesso do torcedor palmeirense aos estádios de futebol e à programação de TV com a transmissão dos jogos (canais e horários), além de disponibilizar informações sobre locais, preços e horários para aquisição de ingressos para os principais campeonatos de futebol do Brasil. Resultados da loteria esportiva, a classificação dos times dos principais campeonatos de futebol do Brasil, Itália e Espanha, assim como informações sobre o trânsito e previsão do tempo nos dias dos jogos são alguns dos benefícios fornecidos ao segurado.

Ao adquirir o Verdão Super Segurado o torcedor contribui com uma porcentagem do valor investido em prol da Sociedade Esportiva Palmeira e concorre a R$ 500 mil pela Loteria Federal, todos os meses. A promoção de lançamento do seguro inclui ainda como brinde uma flâmula exclusiva do Palmeiras. 

Sobre a Seguros Unimed

A Seguros Unimed iniciou suas operações em 1989, com o objetivo de atender as demandas do Sistema Unimed, formado pelas 373 cooperativas, 110 mil médicos cooperados e 17 milhões de clientes em todo o Brasil. Com matriz em São Paulo e 26 escritórios regionais estrategicamente distribuídos pelo Brasil, a empresa visa expandir os seus negócios e atender as necessidades do mercado em geral por meio da melhoria contínua de seus processos, da valorização de seus colaboradores e do compromisso com os clientes. Com 6,1 milhões de clientes, 33 produtos nos segmentos de Vida, Previdência e Saúde, a seguradora está entre as maiores do setor, sendo a 4ª em Saúde, 13ª em Vida e a 14ª em Previdência Privada. Além disso, ocupa a 9ª colocação no ranking das onze maiores seguradoras do Brasil não ligadas a bancos, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.

Agência Palmeiras
Assessoria de Imprensa

Se tiver cobertura para infarto, depressão, ansiedade, insônia, taquicardia e juiz ladrão, tá perfeito, hein amigos?? 

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“O Palmeiras merece a generosidade dos que o servem…” (Belluzzo)
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Eu poderia falar do Palmeiras que entrou em campo com Lincoln e W.Paulista, como a torcida tanto pediu…
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Poderia falar do carinho que a torcida tem por Felipão, e em como ele é aplaudido todas as vezes que faz a sua entrada no campo; em como isso já deixa nosso coração diferente a cada início de partida…
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Talvez eu devesse falar do belo futebol que o Palmeiras apresentou diante do fraco Avaí. E que, mesmo sendo um time fraco, tendo dois laterais ruins e um goleiro inexperiente, não foi a causa do belo futebol do Verdão e nem tirou o mérito e o brilho da apresentação do Palmeiras…
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Poderia falar que Luan, ontem, foi sensacional! Que, em minha opinião, ele foi o melhor jogador da partida. Que toda a luta e empenho, que ele tem apresentado em todas as partidas, foram premiadas com dois gols e lances muito bonitos. Que eu fiquei arrepiada quando o Canindé inteiro começou a gritar seu nome, em reconhecimento ao que ele fazia em campo. Que fiquei com os olhos cheios d’água quando percebi a alegria de Cicinho, vendo seu companheiro ovacionado. Poderia falar em como me pareceram desconfortáveis e negativas, aos atletas, as atitudes de uns poucos mentecaptos…
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Talvez fosse melhor que eu falasse que Cicinho joga prá caramba!! Que eu fico impressionada vendo aquele jogador, magrinho, raça pura, nos dando alegrias na lateral direita, como há muitos anos, mas muitos mesmo, a gente não tinha…
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Quem sabe eu devesse contar que o time todo  foi bem. Que Thiago Heleno é uma beleza de zagueiro; que nosso “Caramujo” joga muito; que o nosso lorde Assunção (sim, ele é um lorde), de futebol elegante, fez uma bela partida; que Lincoln correu e lutou muito, armou o jogo e saiu aplaudido quando foi substituído; que W.Paulista se movimentou muito bem; que Marcos fez defesas importantes…
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Talvez o leitor prefira que eu fale da bela performance e do golaço, maravilhoso, do nosso Gladiador… que,  equivocado e talvez mal orientado, ao final do jogo acabou dando uma declaração totalmente desnecessária…
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Talvez eu devesse falar daquele estádio que cantava sem parar, das inúmeras famílias presentes, e daquelas crianças de olhinhos brilhando com todos os lances de emoção e com os gols que o Palmeiras marcou…
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Tudo isso eu poderia ter dito ainda no primeiro tempo, até o momento em que o placar marcava 4 x 0 para o Palmeiras, quando Lincoln foi derrubado na área e o juiz assinalou o pênalti…
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O que aconteceu então, acho que eu não sei explicar. Foram alguns minutos, mas me pareceu ter sido um tempão. Começou como um pequeno rumor e foi ganhando força… “Marcos, Marcos!!”. Em poucos segundos o estádio inteiro pedia para Marcos bater o pênalti… Era eletrizante! O Santo, meio acanhado, lá do campo gesticulava que não. Ele não iria bater, e parecia irredutível. E a torcida insistia: “Marcos, Marcos, Marcos…”.
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Eu ficava pensando que, caso Marcos concordasse em bater o pênalti,  aquele seria um momento histórico, que uma página maravilhosa da história de Marcos e do Palmeiras seria escrita ali, diante dos meus olhos e de milhares de outros que, com certeza, estariam em lágrimas… Que aquele era o momento certo, porque o Palmeiras vencia por 4 x 0 e, caso Marcos não convertesse o pênalti em gol, não teria problema algum. Eu pensava que mais do que por nós mesmos, queríamos aquele momento para Marcos, nosso goleiro absurdamente amado. Queríamos uma homenagem à maravilhosa carreira que ele construiu vestindo o nosso manto. Como se fosse um presente nosso prá ele. Nós que jamais poderemos retribuir tudo o que ele nos deu e ainda nos dá…
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Não tinha como não imaginar o que seria termos um gol de Marcos ali. Imaginar o orgulho que isso traria ao torcedor; imaginar quantas camisas do goleiro seriam vendidas no dia seguinte; a exposição maravilhosa da marca Palmeiras e do nome do nosso Santo, que seria a atração dos programas esportivos, que mostrariam o seu gol à exaustão.  Um feito inédito, que seria o assunto de muito tempo nas rodas palestrinas, e em outras também; que seria manchete no resto do mundo…
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Era impossível não desejar, do fundo do meu coração que Marcos caminhasse até o gol, com o estádio a gritar seu nome, que colocasse a bola na marca da cal e que nós, juntos, marcássemos aquele gol histórico. Juntos sim, porque estaríamos ali dentro de campo com ele, de alguma forma. Seríamos milhões a cobrar o pênalti. Marcos, os milhares de palestrinos presentes e os milhões de outros espalhados pelo mundo, diante das suas TVs ou mesmo os que ouviam pelo rádio… Marcos, marcando o gol, comemorando ajoelhado tendo seus companheiros à sua volta o abraçando… O Canindé vindo abaixo, sem que se pudesse saber, naquele momento, dentre os torcedores quais  eram os adultos e quais eram as crianças. Ah, eu sonhei tantas coisas em alguns segundos; eu senti tantas coisas diferentes naqueles breves momentos…
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Os gritos de “Marcos, Marcos…” se faziam mais fortes. A torcida tentava convencer o ídolo. O Santo já hesitava…
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O Canindé estava ensurdecedor! Os jogadores pararam em campo e começaram a chamar Marcos para ir bater o pênalti. A torcida enlouquecida não parava de gritar. Acho que até os anjos no céu vieram dar uma espiada para ver o que estava acontecendo ali. Foi quando Marcos deu alguns passos à frente e nos pareceu que ele iria em direção ao gol. Um jogador, nem me lembro quem foi, veio buscá-lo. A expectativa da torcida, que não parava de gritar seu nome, era tocante. Poucas vezes na vida senti uma emoção tão forte. Senti como se tivesse um sol dentro do peito. Um calor que começou no coração e invadiu meu corpo. O estádio era energia pura! Sentia a pele toda arrepiada… Mas, Marcos, mesmo sendo puxado pelo companheiro, mesmo vendo os outros jogadores o chamando, tomou a decisão final e voltou para o gol dizendo que não iria bater.
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Confesso que fiquei frustrada, acho que ficamos todos nós… Não poderíamos perder um momento como aquele. Momento em que o livro da história estava aberto, com uma página em branco, só esperando para ser escrita…
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Caímos do sonho e voltamos ao estádio… Nosso Gladiador foi lá e marcou o quinto gol do Palmeiras, colocando números finais na goleada. Coroando com mais um gol a belíssima partida que o Palmeiras de Felipão e, por causa de Felipão, fizera. Um resultado importante, que colocava o Palmeiras na vice liderança do campeonato e trazia de volta o futebol que o torcedor gosta de ver.
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Na saída, os comentários eram todos sobre o gol que Marcos poderia ter feito, eram todos sobre aquela alegria, rara, que poderíamos ter tido.  Felipão não permitira, mas isso eu só saberia mais tarde. Marcos até teria ido para a cobrança, embalado no apelo da torcida. Ele confessaria depois que estava louquinho para ir, mas que não poderia, em sinal de respeito ao jovem, em começo de carreira, que agora defendia as traves do Avaí.
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Ainda que eu não concorde, uma vez que, em seu lugar, nenhum outro teria hesitado um segundo sequer, não posso deixar de me curvar à humildade de Marcos, à sua grandeza. Não posso deixar de sentir um orgulho do tamanho do mundo, daquele homem que está prestes a encerrar a carreira, do jeitinho que a começou: com muito talento, mas também com simplicidade, coerência, respeito aos companheiros de profissão, com generosidade e muita humildade. Carreira construída com feitos notáveis e exemplos maravilhosos! E é isso que Marcos é: EXEMPLO!
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Não é a toa que só ele é o Santo,  só ele é o goleiro Pentacampeão, só ele é querido e respeitado por torcedores de todos os clubes do Brasil. Só ele é nosso…
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BEM AVENTURADO, SÃO MARCOS DE PALESTRA ITÁLIA! OS TEUS DEVOTOS TE AMAM IMENSAMENTE!

O recente contrato de patrocínio firmando entre Palmeiras e Skill vai além da tradicional exposição da marca da empresa em uniformes da equipe e em placas de publicidade na Academia de Futebol. A escola de idiomas vai disponibilizar também bolsas de estudos para atletas e comissão técnica tanto do departamento de futebol profissional quanto do amador.

As aulas, que a princípio serão de língua inglesa e francesa, serão realizadas na Academia de Futebol e em um dos alojamentos da base e terão início daqui a duas semanas. Porém, quem quiser, poderá optar também por estudar em uma das unidades Skill espalhadas pela capital.

O técnico Luiz Felipe Scolari é um dos que vai aproveitar a parceria. “É sempre importante continuar estudando, mas esta iniciativa é ainda mais interessante para os atletas. É fundamental que eles tenham conhecimento de uma língua diferente e que possam se preparar para uma possível saída para o exterior, além de conviver em um ambiente em que não se fala apenas de futebol. Será fundamental para o desenvolvimento pessoal e cultural deles”, comentou o treinador alviverde, que optou por estudar fora da Academia “justamente para sair um pouco do âmbito do futebol”.

Um dos atletas mais jovens do elenco, o goleiro Raphael Alemão, de 22 anos, também já garantiu o seu lugar. “Eu vou aproveitar essa oportunidade, com certeza. É uma iniciativa excelente da Skill e do Palmeiras”, comentou. “Nunca tive a chance de estudar inglês e, independentemente de um dia eu jogar ou não no exterior, vou fazer o curso porque acho que é muito importante estudar um outro idioma tanto para o enriquecimento cultural como para se preparar para os desafios do futuro, quando a carreira de jogador acabar”, completou.

A superintendente comercial da Skill, Geovana Donella, destaca que é um orgulho para a empresa contribuir com o aprimoramento cultural e profissional dos palmeirenses. “Todos os jogadores, treinadores, árbitros e colaboradores em geral do futebol estão expostos à constante necessidade de se comunicar com estrangeiros, sejam estes dirigentes, árbitros, atletas ou membros da mídia. Sendo assim, é muito importante que todos os envolvidos com o esporte possuam a habilidade de falar diferentes línguas. É com muita satisfação que prestamos este serviço ao Palmeiras, um clube de abrangência internacional.”

Agência Palmeiras


O amor não se limita a relações entre pessoas. É uma celebração da vida. (Paulo Coelho)
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Já fazia uma semana que eu não conseguia dormir direito. Aquelas chamadas “borboletas no estômago” não paravam de voar… meu coração ficava apertado a cada vez que eu me lembrava da segunda partida da final do Paulistão. Tentava me manter tranquila, mas era impossível. Por pouco eu não tinha ficado sem ingresso para a decisão. Depois de não ter conseguido comprá-los lá no Palestra, graças a Oberdan Cattani eles estavam no meu criado mudo, junto com a imagem da Madre Paulina.
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De sexta para sábado foi difícil dormir, foi difícil não pensar, não imaginar aquele grito de campeão saindo da nossa garganta. Eu mentalizava aquele momento, imaginava, o tempo todo, a cena do Palmeiras campeão, e chorava o tempo todo também. A emoção estava à flor da pele. Era uma coisa tão estranha… Embora estivéssemos há 16 anos sem conquistar um título, embora eu morresse de medo, eu tinha certeza que seríamos campeões. E o único lugar do mundo em que eu queria estar era no Morumbi, para a segunda final…
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E tinha aquela imagem… Desde a semana que antecedeu a primeira partida, uma imagem não saía da minha cabeça. Não era uma coisa que eu imaginava, não, era quase como se fosse uma visão… me acompanhando por duas semanas. Evair correndo pra galera, de braços abertos e comemorando diante de mim. Evair de joelhos no gramado… Era tão nítida, tão real! Achei que fosse um sinal, sei lá… Ainda me dá, um nó na garganta a cada vez que penso nisso. Mas quando jogamos a primeira partida e perdemos, me pareceu que a tal imagem fosse só birutice minha mesmo. Acabei até me esquecendo um pouco dela… mas nunca deixei de senti-la
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E o dia chegou! Era 12 de Junho, Dia dos Namorados… Tava certinho. Afinal, nosso caso de amor, nosso “namoro” sempre foi com o Palmeiras. Daquele tipo de amor que dura por toda uma vida e além dela.  Eu mal conseguia esperar pelo momento de estar no Morumbi. Não via a hora de estar na arquibancada. Tinha certeza que ganharíamos, mas ficava tentando imaginar o que aconteceria. Achava que o Palmeiras, mordido com a derrota no primeiro jogo, mordido com a idiotice de Viola, iria atropelar os gambás. Mas, às vezes, pensava que gostaria de dormir e acordar depois que tudo tivesse sido resolvido. Que angústia! Nem conseguia comer… Mas nada que eu imaginasse poderia ser melhor do que aquilo tudo que eu vivi no Morumbi…
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Faltavam quase duas horas para começar a partida quando chegamos no estádio. E ele estava cheio. E foi enchendo cada vez mais. Ficou lotado! Que coisa linda a massa verde em meio às bandeiras! A torcida palestrina cantava como nunca, sorria como nunca, se abraçava e desejava sorte como sempre. Mas a tensão era grande, o nervosismo era quase palpável. Como expressar aqui o que eu senti quando o Palmeiras entrou em campo? Que festa linda! E quanta emoção, meu Deus.
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O jogo começou e o empate favorecia os gambás. Mas o Palmeiras, que era muuuito melhor, foi mostrando que tinha chegado a hora de ser campeão. O Verdão sobrava na partida. Evair, cerebral,  comandava as ações do time. O volume de jogo do Palmeiras enlouquecia a gente na arquibancada e desnorteava os gambás em campo… Mas faltava o gol…
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Eu mal conseguia esperar por ele.  Evair estava começando uma partida como titular, depois de quase dois meses machucado, e jogava maravilhosamente, como sempre. Edmundo, que infernizava os adversários, já tinha perdido um gol incrível. Eu não conseguia nem raciocinar,  só conseguia sentir meu coração, quando Evair tocou para Zinho, que entrou na área, pela direita e chutou cruzado, mesmo sendo puxado pelo seu marcador. A bola atravessou a área e foi morrer lá no canto direito do goleiro. Eu queria tanto o gol do Palmeiras, mas tanto… e ali estava a bola… no fundo da rede.
Foi a redenção! Foi a certeza, para todos os que estavam no estádio, que o título paulista de 1993 tinha dono! Enquanto metade do Morumbi se calava, a outra metade, mais linda, explodia!! “Obrigada, meu Deus!” era tudo que eu conseguia gritar, e gritava muito, sem parar. E gritei tanto, que perdi completamente a voz naquele lance. Nunca na minha vida eu tinha sentido uma felicidade daquele tamanho. Todos sabíamos que aquele gol era a senha para tudo que viria depois…
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Enquanto o Palmeiras começava a ganhar o título, os gambás começavam a perder a pose, a cabeça. Não conseguiam parar a Máquina Verde e apelavam para as botinadas. Henrique foi expulso ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa, o Palmeiras continuava o massacre. A torcida não parava de cantar, jogava com o time, e era como se todos nós estivéssemos dentro de campo. O Palmeiras se portava como um legítimo campeão, como se jogasse por música. Evair era o maestro. Edmundo, com seus dribles maravilhosos, deixava irados os defensores corintianos. Edilson fazia o mesmo… Neto, gordo, sofria com Antonio Carlos, que não o deixava jogar. Sampaio parava Viola que, antes de entrar em campo, tinha até vomitado nos vestiários, tamanha era a tensão daquela partida…
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A nossa Defesa Que Ninguém Passa se mantinha intransponível! Mas o Palmeiras queria mais. Nós queríamos mais! Ronaldo saiu da área ao ver Edmundo avançar e, ao ser driblado, parou o Animal com falta. Foi expulso! “AU AU AU, EDMUNDO É ANIMAL” cantava a arquibancada!! Eu cantava também,  mesmo sem a voz que tinha perdido no gol de Zinho…
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A raça do time era contagiante! Eu sentia tonturas e tremia muito. E foi tremendo que vi Mazinho pegar uma bola quase no meio de campo e avançar até chegar pertinho do goleiro e tocar rasteiro para o segundo pau. Adivinhem quem vinha lá? “Ele”! Evair, o “Matador”, que povoa os nossos sonhos (e o pesadelo dos adversários) até hoje, mandou pras redes e fez o segundo gol do Palmeiras. Eu gelei quando olhei pro campo, e não consegui parar de chorar ao ver Evair correr pra galera, exatamente onde eu estava. Então, eu pude ver, de verdade, a imagem que me acompanhara por dias e dias. As lágrimas correm pelo meu rosto ainda hoje, ao lembrar daquela cena… “EÔ, EÔ… EVAIR É UM TERROR!”, cantava a metade feliz do Morumbi!!!
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Mas o Matador Evair queria mais! Fez a jogada e chutou para marcar o terceiro, mas a bola pegou na trave.  No rebote,  Edilson (que saiu da história e do coração da torcida por conta própria) mandou pras redes! Delírio!! OLÊ, PORCOOO! OLÊ, PORCOOOO!! O Morumbi se tornou verde!! O mundo todo ficou verde!! O sangue que corria frenético em nossas veias era verde!! Muitos torcedores se ajoelhavam, olhando pro céu…  Nunca vi tantos homens e mulheres chorando ao mesmo tempo. E que sabor tinham as nossas lágrimas. De felicidade, palpável, explícita, correndo pelas nossas faces… Era intenso demais. “Boi, boi, boi, boi do Evair, Palmeiras Campeão, vai cair o Morumbi”!!!
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Com a vitória, o Palmeiras levava o jogo para a prorrogação… Meu amigo, imagine o que significava poder sair da fila de 16 anos, em cima do maior rival, e ter que jogar uma prorrogação.  Os nervos estavam à flor da pele. Meu corpo todo formigava… O coração batia tão alto e tão forte que chegava a doer o peito.
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Era chegada a hora! Apenas trinta minutos nos separavam de um sonho…Trinta minutos para acabar com um jejum de  16 anos…Trinta minutos para desbancar o “protegido” rival. Estávamos com o “coração-na-boca”. Vaaai, Palmeiras!!! Não tínhamos nenhuma dúvida. Éramos as crianças correndo até a árvore de Natal para encontrarmos a tão sonhada “bicicleta”. Apenas esperávamos… felizes, confiantes, ansiosos, sorrindo…
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Mas time que tem Edmundo e Evair, não deixa a torcida esperando. O Animal, genial, que já tinha feito uma jogada maravilhosa, (Edilson perdeu o gol quase embaixo das traves), numa outra jogada de craque, partiu pra dentro da área e foi derrubado… PENALIDADE MÁXIMA, DIZIAM OS COMENTARISTAS!!!
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Sabíamos que, com Evair, era só esperar a cobrança e comemorar… Sabíamos que aquele gol seria o gol do título… Sabíamos que, finalmente, sairia de nossas gargantas o grito de “É CAMPEÃO”… EVAIR, O CRAQUE DA CAMISA NÚMERO 9, SERIA O COBRADOR! Ninguém ousou respirar, quando ele correu para a bola e o mundo explodiu num verde-e-branco campeão… GOOOOOOOOOOOOOOOL!!
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Albert Einstein saberia explicar, eu não, mas o mundo parou naquele momento. Naquele exato momento entre a bola tocar as redes e o grito sair de nossas gargantas. E então, voltamos a respirar, nosso coração voltou a bater, o mundo se encheu de cor e calor… Luxemburgo, num ritual que se repetiria inúmeras vezes, desceu para os vestiários, antes mesmo do jogo acabar. Ele já sabia… nós todos já sabíamos…  O Palmeiras era o Campeão!! Nada no mundo poderia ser mais delicioso do que aquele momento.  O juiz ter apitado o final do jogo foi um mero detalhe. A Nação comemorava, ria e chorava ao mesmo tempo, as pessoas se abraçavam, se beijavam, pulavam e gritavam… muitas se mantinham de joelhos agradecendo a Deus… 4 x 0, fora o baile…

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Evair, louco de alegria, de braços abertos, correndo para a torcida – também enlouquecida de alegria – e se ajoelhando no gramado, é a imagem que ficou impressa em nossos corações… pra sempre (a visão de tantos dias se repetia e, finalmente, de maneira completa) . “É Campeão” era o grito ensurdecedor no Morumbi… “É campeão”  foi o grito que ficou gravado em mim… pra sempre.
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Obrigada, Sérgio, Mazinho, Antonio Carlos, Tonhão, Roberto Carlos, César Sampaio, (Edilson), Daniel, Zinho, Edmundo e Evair, meus heróis amados (menos você, Edilson)! Enquanto eu viver, jamais me esquecerei desse dia, jamais deixarei de me emocionar ao lembrar.
Deus o abençoe Evair, seu “Matador” maravilhoso, que, num 12 de Junho de 1993, dia em que celebramos um amor do tamanho do mundo,  comandou o fantástico time do Verdão e devolveu a vida  a milhões de torcedores palestrinos…
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FELIZ 12 DE JUNHO DE 1993 A TODOS AQUELES QUE TÊM O PALMEIRAS NO CORAÇÃO! 

Era uma vez, uma  dívida do Corinthians com o Palmeiras, envolvendo o lateral Rogério, que rolava na justiça há anos… desde 2002, se não me engano.O Palmeiras teve ganho de causa, o Corinthians, que costuma dever prá Deus e todo mundo, recorreu. E assim, entre sentenças e recursos, vimos passar tempo demais. Mas, hoje, a sentença final foi publicada no Diário Oficial e ganhou os portais:

Palmeiras ganha pequena fortuna do Corinthians

10 de junho de 2011

A Justiça de São Paulo, em segunda instância, deu 15 dias para que o Corinthians pague mais de R$ 16 milhões ao Palmeiras, acrescidos de correção desde 2009 (último calculo do valor), referentes à negociação envolvendo o ex-lateral direito Rogério.

Parte desse valor será repassado ao União São João de Araras, proporcionais à sua participação nos direitos do jogador.

A decisão foi publicada hoje, no Diário Oficial.

Em caso da não quitação da pendência, será realizada a penhora dos bens, até que o montante devido seja atingido.

Requerente SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS
Requerido SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA
Requerente UNIÃO SÃO JOÃO ESPORTE CLUBE

CÍVEL

Comarca/Fórum Fórum Central Civel João Mendes Júnior
Processo Nº 583.00.2002.195898-2 /000004-000
Tipo de Incidente Carta de Sentença
Cartório/Vara 23ª. Vara Cível
Competência Cível
Nº de Ordem/Controle 3009/2002
Grupo Cível
Ação Procedimento Ordinário (em geral)
Tipo de Distribuição Livre
Entrada em 23/02/2011
Distribuído em 19/05/2011 às 17h 29m 49s
Moeda Real
Valor da Causa 0,00
Qtde. Autor(s) 2
Qtde. Réu(s) 1

Diz a notícia: “Em caso da não quitação da pendência, será realizada a penhora dos bens.” A pergunta que não quer calar: O QUE MAIS HÁ PARA SER PENHORADO NO PARQUE SÃO JORGE? O time que se auto intitula “todo poderoso”, que andou lavando dinheiro, tendo até o fornecimento de energia cortado, por falta de pagamento, não tem estádio e nem coisa alguma que possa  ser penhorada.

Vamos ver como isso vai se desenrolar nos próximos 15 dias…

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Fui para o jogo do Verdão, no sábado, com uma expectativa diferente. A Pró-Palmeiras, grupo do qual eu faço parte, tinha recebido um pedido: crianças de uma Ong, localizada em Francisco Morato, tinham como sonho assistir a um jogo do Verdão. Nos mobilizamos, o Palmeiras ajudou com os ingressos e, no meio da tarde, uma van foi até Francisco Morato buscar as crianças e seus acompanhantes para levá-los até o Canindé. Que alegria! Para as crianças da Ong e para as “crianças crescidas” da Pró.
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E foi com a expectativa de ver esses meninos felizes, e do meu time conquistar mais três pontos, que eu me dirigi ao Canindé. Ao chegar, com os amigos da Pró, fomos até a van que já se encontrava no estacionamento. De lá saiu um bando de crianças, com idade entre 10 a 12 anos, carinhas pintadas de verde, um pouco tímidas a princípio, mas muito felizes. Daquelas felicidades que a gente não pode e não quer esconder.
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A primeira pergunta que me fizeram: “A gente vai poder entrar com os jogadores?” Que dor no coração ter que dizer-lhes que não poderiam, porque precisariam estar uniformizadas. Dissemos então, que talvez fosse possível numa próxima oportunidade, e lá fomos nós, levar a criançada prá dentro do estádio. Com olhinhos acesos elas iam olhando tudo à sua volta e tagarelando umas com as outras. Uma delas, ao ver tanta gente na rua, exclamou: “Olha quanto palmeirense!”
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Eu tinha me separado do grupo, porque teria que entrar por um outro portão, mas soube depois que os meninos tinham encontrado a Assessor de Imprensa, ganhado capas de chuva (de uma integrante da Pró)) e escrito bilhetinhos que seriam enviados aos jogadores… Quando os reeencontrei, já estavam na bancada, embaixo da enorme bandeira de uma das organizadas,  felizes da vida. Mas resolvemos mudar de lado e nos sentarmos na bancada que fica atrás do banco de reservas.
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O frio era cortante e uma garoa fininha tinha começado a cair… O time do Atlético entrou em campo. E tome vaia! A garotada acompanhava a torcida. Felipão e Murtosa entraram primeiro. Nós aplaudíamos, gritávamos o nome do nosso técnico. E então veio o Palmeiras! Kleber, Marcos, Danilo… vestindo a  nova camisa, surgiam à nossa frente. As crianças, com olhos brilhantes de alegria, desceram correndo até a grade e foram ver os ídolos de pertinho.
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O jogo então começou. Só dava o Palmeiras, comandando as ações da partida. Mas, com o time se ressentindo de alguém para armar o jogo, para criar as jogadas, nossos lances mais perigosos saíam dos pés de Marcos Assunção, nas bolas paradas. Aos 7′, o goleiro mandou para escanteio uma bela cobrança de Assunção. A velocidade, habilidade e vontade de Cicinho eram um diferencial lá na direita. Kleber, em jogadas individuais, também tentava conduzir as coisas. Só que faltava habilidade para os nossos atacantes lá na frente, na hora da conclusão. Faltava (ainda) acertar aquele último passe…
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As chances surgiam… Aos 23′, depois de bela jogada entre Patrik e Adriano, Cicinho mandou pro gol, mas o goleiro defendeu. Em seguida, Kleber tocou para Gabriel, que foi derrubado na área. Juiz e bandeirinha fizeram de conta que não viram. Ainda não revi o lance, mas achei que foi pênalti. A torcida xingava, e a garotada também! Paulo Baier também era muito “festejado”…  (Àquela altura da partida me parecia que todos os nossos pequenos amigos, sem exceção, eram palmeirenses.) Antes que o juiz encerrasse a primeira etapa, Patrik teria uma grande chance que, cara a cara com o goleiro, chutaria para fora… E o “9” que Felipão tanto pediu, estava desperdiçado lá no banco. O meia de criação também. Vai entender…
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Veio a segunda etapa e, embora o time adversário tivesse voltado mais disposto a atacar,  o Palmeiras continuava mandando no jogo. Gabriel jogava muito bem! Tinha algo diferente em sua postura, ele parecia mais maduro, sei lá… O time dos poodles, que tinha feito muitas faltas na primeira etapa, voltou batendo do mesmo jeito e desperdiçando algumas finalizações. Numa tentativa, Marcos fez belíssima defesa. A torcida empurrava o Verdão e cantava, ÔÔÔ VAMOS GANHAR, PORCOOO! Eu olhava prá trás e as crianças, segurando os sacos de pipoca que um amigo tinha providenciado, cantavam também! Teve um momento em que algumas delas desceram e foram na grade gritar o nome de Marcos. Ele se voltou e acenou fazendo sinal de positivo. Imaginem o significado desse gesto? Receber atenção do maior goleiro do mundo, um pentacampeão mundial? Tão lindo! As ‘crianças crescidas’ da Pró, sentiam o coração aquecido com aquela imagem, com a alegria daquelas crianças…
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Felipão então, resolveu chamar W. Paulista pro jogo, no lugar de Adriano que não rendia o esperado. Aí sim! Se íamos ganhar um atacante, o time adversário ia perder um jogador. Rômulo acertou o rosto de Kleber e foi, acertadamente, expulso. Felipão colocou Lincoln no lugar de Patrik. Achei que o time ficou mais acertado. O perigo que o Palmeiras levou ao gol do Atlético, durante toda a partida, me pareceu se tornar mais real. E então, nosso treinador sacou Cicinho para a entrada de Chico. Eu não entendi aquela substituição e reclamei. Tirar logo o Cicinho, que estava tão bem?
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Mas Felipão tem estrela!  E Chico também! Na sua primeira partida, diante de seu ex-clube, após cobrança de escanteio de Assunção, o volante ganhou dos zagueiros e, de cabeça, marcou o seu primeiro gol com o manto esmeraldino. Festa nas arquibancadas!! Esquecemos até do frio. Que alegria ver meu time à frente no marcardor, que maravilha poder compartilhar aquele momento com a garotada! O jogo terminaria assim, com 1 x 0 para o Palmeiras que, com 7 pontos conquistados dormiria na liderança do campeonato.
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Durante todo o tempo em que estive no Canindé, não pude deixar de pensar, e de tentar avaliar, o que significava aquela noite para a garotada… Uma coisa tão corriqueira prá nós, ir ao jogo, e tão inacessível para aquelas carinhas pintadas de verde, que mal percebiam, tamanha era a alegria, o frio glacial que fazia no Canindé. Eu só rezei muito para que aqueles meninos, que viviam uma tarde e noite diferentes, não sentissem muito frio e para que pudessem ver uma bela defesa do Santo  e um gol do Palmeiras. E ELE me atendeu!!! Eles sairiam dali com frio, mas felizes e cheios de coisas para contar…
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Ao me despedir do pessoal, beijei todos os meninos e olhei bem na carinha de cada um. Não sou capaz de expressar aqui o que vi naqueles olhinhos… Diga-se, de passagem, nos olhos dos adultos que os acompanhavam também.
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Queria poder ter sido uma mosquinha para ouvi-los falando a respeito, depois que foram embora…

Qual é o seu super herói favorito? Aquele que voa e usa uma capa? Quem sabe seja  o que usa uma máscara de morcego…  ou então aquele que se torna verde e invencível…Talvez seu herói seja alguém muito próximo a você, alguém que luta contra as dificuldades da vida e supera os obstáculos encontrados no caminho, com bravura e dignidade…
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Não importa… Seja qual for o seu herói, tenho certeza que você o escolheu pelo exemplo; pela bravura, coragem e amor; porque ele luta por aquilo que acredita; porque  quando ele veste a ‘roupa que o transforma’, quer dar o melhor de si, quer honrar a confiança que muitos depositam nele, quer trazer alívio e alegria para alguns corações… e você o reconhece pelo seu uniforme. E por falar em bravura, coragem, amor e uniforme…
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Era uma vez,  num  longínquo 1951…
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Onze heróis… Na verdade, não eram apenas onze, era um grupo de heróis, daqueles raros e eternos… Vestiram a maglia lendária e foram à luta, contra “monstros” tidos e havidos como invencíveis… Esses heróis venceram o “inimigo” e resgataram o orgulho e a alegria de um país inteiro! Escreveram seus nomes no livro de glórias do futebol e no coração do Brasil. Heróis que serão lembrados prá todo o sempre e que vestiam o manto sagrado verde, com um grande P no coração…
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E esse manto sagrado está de volta! Num evento maravilhoso, Palmeiras e Adidas resgataram a lendária e mítica camisa do Palmeiras campeão Mundial, na Copa Rio de 1951. O uniforme dos gigantes de 51 (Oberdan, Fábio Crippa, Valdemar Fiume, Salvador, Rodrigues,José Sarno, Juvenal, Dema, Túlio, Aquiles, Lima, Richard, Luiz Villa, Ponce de Leon, Liminha, Rodrigues, Canhotinho e o técnico Ventura Cambon) agora será vestido pelo Palmeiras de Felipão, Marcos, Valdivia, Kleber, Pierre, Thiago Heleno, Deola…
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A nova camisa, com a tecnologia dos dias atuais, que faz com que ela seja uma das mais modernas do mundo, será quase uma réplica do outrora vitorioso manto alviverde. Com o emblema do clube com “P” de Palestra e a bandeira do Brasil com a frase “sabe engrandecer a Pátria”.
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Foi muito bom ter estado no lançamento. Maravilhoso ter encontrado lá fora a lenda viva do Palmeiras, Oberdan Cattani. É sempre uma grande emoção poder conversar com ele, segurar as mãos que tantas alegrias deu aos nossos antepassados, tantas alegrias deu ao meu pai, defendendo o gol do Verdão…
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Revivi um dia de sonho, que virou realidade em 1993, ao encontrar Evair, o “9” de todos os “9”. Quantas imagens me vieram à mente no instante em que vi o nosso “Matador”… Ele não percebeu, mas que emoção eu senti quando tirei uma foto com ele. Até mesmo Galeano, que eu vi lá no cantinho do ginásio, me fez lembrar outro dia de felicidade explícita.
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Quando a apresentação começou e foi exibido o vídeo de lançamento da nova camisa, e vi a imagem de Oberdan Cattani, já não pude conter as lágrimas. Mas eu não era a única. O amor ao Palmeiras brilhava nos olhos de todos ali.
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[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=nW2JfluMQf8&feature=player_embedded[/youtube]
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E vieram as tão aguardadas camisas! Uma mais bonita que a outra. Linha feminina, infantil, passeio…  Show de bola! A qualidade do material esportivo da Adidas é indiscutível, a campanha vai de encontro aos mais belos sentimentos guardados no coração do torcedor e, por isso mesmo, todo mundo aguardava pelos uniformes oficiais. E eles apareceram! Lindos! Kleber, Marcos Assunção, Pierre, W. Paulista e Deola vestiam o uniforme principal. O de número 2, nos foi mostrado por Bruno, Patrick Vieira, Vinícius e Diego Xavier (os “pratas da casa”).
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E enquanto eu olhava aqueles jogadores que nos parecem tão familiares,  que aprendemos a querer tão bem,  e de quem esperamos tanto, eu pensava…
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“Hoje, nossos heróis são outros (e quantos mais vestiram nosso manto até chegarmos aqui), mas o amor à camisa há de ser o mesmo, a dedicação dentro de campo (e fora dele também) há de ser a mesma. Defender e honrar a camisa do primeiro campeão mundial de clubes, do Campeão do Século, deverá ser o compromisso de todos.  E que todos compreendam e valorizem a grandeza desse clube.”
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É chegado o tempo de ser escrita mais uma página de glórias da Sociedade Esportiva Palmeiras. E, no evento de ontem, o chamado foi feito, o recado foi dado, e o exemplo vivo do sentimento do Palmeiras campeão Mundial de 51 se fez presente.
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Ao final da apresentação, no momento em que estavam no palco os jogadores do Palmeiras 2011 e os ‘pratas da casa’ que serão os heróis do futuro,  nosso Gladiador saiu de cena por uns instantes, para voltar trazendo pela mão, uma página viva da nossa história. Às vésperas de completar 92 anos, Oberdan Cattani, campeão do mundial de 51, último remanescente do Palestra Itália, vestindo a camisa oficial de goleiros da SEP, numa merecidíssima homenagem, subiu ao palco.
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Eu não esperava por isso e acho que a maioria ali também não. Fomos pegos de surpresa! A emoção de Oberdan foi tocante. Enquanto o aplaudíamos, a maneira como ele, altivo, estufou o peito em honra àquela camisa, derrubou todas as barreiras com as quais muitos de nós tentava segurar as lágrimas. Só mesmo o Palmeiras, e a sua maravilhosa história, para nos proporcionar momentos como esse. Só mesmo o Palmeiras e os seus incontáveis e inesquecíveis “super heróis”… Não se conta a história das glórias do futebol brasileiro e Mundial sem se falar do Palestra, sem falar da Sociedade Esportiva Palmeiras…
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Enxuguei as lágrimas e saí dali desejando que os tempos de glória voltem com a mítica camisa. Na alma eu guardava aquela imagem de Oberdan, Kleber, Vinícius… Passado, presente e futuro do time do meu coração…
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AVANTI PALESTRA! SCOPPIA CHE LA VITTORIA È NOSTRA!!

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O relacionamento (cuma?) dele (PauloCésar Oliveira) em partidas nossa [sic] sempre acabam [sic] sendo tumultuados… Mas a água que já passou pelo rio não mata a sede de ninguém. Agora tem a Copa do Brasil – Frizzo
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Bom dia, boa tarde, boa noite, para você que tem todos os seus títulos legítimos! Mas que, se dependesse de dirigentes como esse, que deu a declaração acima, jamais teria título algum!
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Já tínhamos cantado a bola aqui mesmo no Blog. Toda a Nação esmeraldina sabia o que aconteceria, menos os  obtusos e omissos dirigentes palestrinos que, a julgar pelo comentário acima, nem mesmo se importaram com a desclassificação do Palmeiras, engendrada pela FPF e executada pelo apito de PCO. Prevenimos que aconteceria… E ACONTECEU! E com o requinte de sabermos antecipadamente que Paulo César Oliveira seria o árbitro “sorteado”, fato revelado pelo JT, horas antes do “sorteio”, em notícia provavelmente “psicografada”. E não é deu ele mesmo? (Os estúpidos dirigentes palestrinos aceitaram o local e o juiz que os adversários queriam) Tudo nebuloso, como sempre, com as desculpas inconsistentes de sempre, tal qual o caso dos ingressos da Madonna para um certo árbitro, lembram disso?
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O futebol brasileiro está podre em seus alicerces, e tem sido “cuidado” por pessoas tão ou mais podres que ele…
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Mas era jogo de semifinal, e a torcida palestrina,  mesmo sabendo das costumeiras tramoias e do pilantra que ia apitar o jogo, mesmo com toda a chuva que caíra horas antes, e continuava a cair, estava lá. A festa era linda e digna da nossa gente! Sabíamos que no futebol, o Palmeiras era muito mais time. Jogar contra o Corinthians era fácil, provamos isso dentro de campo, mas jogar contra o Sport Clube Paulo César de Oliveira, e isso era a única coisa que eu temia, seria outro papo…
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E eu não estava enganada. O jogo começou duro, pegado! O Palmeiras foi prá cima! Kleber fez uma falta, um empurrão comum de jogo, e foi amarelado (!?!), logo aos 3′. Parecia que o juiz seria muito duro com as faltas. Que nada! Faltas idênticas às que Kleber cometera, não eram motivo de cartão amarelo para os corintianos e, algumas vezes, não eram nem mesmo marcadas. Já pudemos perceber que PCO ESTAVA ALI A “TRABALHO”! Essa comi$$ão de arbitragem ficou uma “coisa” depois que colocaram o Coronel “Armarinho” lá, hein? A podridão sai pelos ralos…
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Em campo só dava Palmeiras e, no jargão futebolístico, Valdivia ‘deitava’… Aos 10’, o Mago chutou de fora da área, o goleiro espalmou;  no rebote Luan chutou cruzado, mas Rivaldo não conseguiu guardar… Roubada de bola de Cicinho, Valdivia mandou pro gol e o goleiro teve que fazer uma defesa difícil… O “todo-poderoso” Corinthians não passava do campo de defesa, acuado, com medo do Palmeiras. A foto tá meio embaçada mas dá para ver perfeitamente:
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Aos 26′ Valdivia sentiu a perna e pediu substituição. Justo quando o Palmeiras atacava muito,  quando empurrava os gambás para dentro da área, íamos perder o Mago, que desnorteava os defensores adversários. Senti uma tristeza profunda… daquelas de doer na alma… Mas nada me tira da cabeça que “algo” lá dentro do clube tem responsabilidade sobre essa cura que nunca vem… E nesse mesmo momento, em que perdíamos nosso craque, Danilo acabou dando ao juiz a oportunidade de “igualar” as coisas para os mais fracos.
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Deu uma entrada dura em Liedson, que poderia muito bem ter sido advertida com amarelo, mas acabou levando o vermelho. Estaria tudo bem se Liedson, que entrou propositalmente, de sola na canela de Danilo, tivesse levado vermelho também. Mas ele nem mesmo levou amarelo! O empurrão que fez Kleber receber cartão em sua primeira falta, para o safado do árbitro, foi mais grave do que a entrada de Liedson que fez um rasgo na perna de Danilo. Repare na segunda repetição do lance:
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[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=5JC-cd2A7ZY[/youtube]
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Esta imagem não deixa dúvidas da intenção de Liedson e também da facilidade para juiz e bandeira verem o lance. NÃO PUNIRAM PORQUE NÃO QUISERAM!
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Dois minutos depois, Felipão também era expulso de campo! Bizarro… Tite foi discutir com Felipão, dizer que ele reclamava demais (e o que Tite tem com isso?), Felipão o mandou ‘passear’ e só o técnico do Palmeiras foi expulso. Depois diriam que Felipão fizera gestos de que PCO estaria roubando o Palmeiras (e não estava?). Engraçado é que ninguém, além do árbitro, nem mesmo os jornalistas em campo, viram esses gestos! Estranho é que as poderosas câmeras de TV, que acham um torcedor chorando, em meio a milhares de outros, também não captaram essas imagens… Prá completar o quadro, perdemos também Cicinho, que, muito provavelmente, deve ter tido a sua volta liberada equivocadamente pelo depto. médico.
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ESTAVA FEITA A LAMBANÇA! O CIRCO ESTAVA ARMADO!
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O torcedor então, entendeu o que estava por trás das ações do bandido de preto, acho que os jogadores também… QUE ORGULHO FILHO DA PUTA EU SENTI DO MEU TIME! As lágrimas não demoraram a chegar… Se a garra já estava em campo, se o amor já estava nas arquibancadas, eles foram ampliados milhões de vezes a partir daí!
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Faltou pouco para o Palmeiras estragar a armação dos vagabundos! Tinga destoava da boa partida que faziam os companheiros. E os gambás, com dois a mais, nada conseguiam fazer. A partida era cada vez mais nervosa. A roubalheira do árbitro e a conivência de PCO, com as botinadas que os gambás davam (tivesse ele sido correto e alguns deles teriam ido pro chuveiro mais cedo), geravam uma revolta imensa nas arquibancadas!
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Palmeiras e torcida jogavam juntos de maneira espetacular!! A superioridade do Palmeiras era gritante! Mas, sem um zagueiro titular, sem o talento do Mago e com o juiz operando, o time teria que ser ainda mais guerreiro!! E ele foi! Deola, depois da ajeitada que o árbitro dera na partida, passava a ser um pouco exigido e, ao final primeiro tempo, fez duas boas defesas.
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O Verdão voltou para o segunda etapa pressionando os gambás. Aos 5′, Tinga recebeu falta que Assunção cobrou. O goleiro conseguiu colocar prá escanteio. A torcida não parava de cantar! Na cobrança, Assunção colocou a bola no primeiro pau, Thiago Heleno e Leandro Amaro subiram juntos, Leandro guardou nas redes!! Que gol maravilhoso! O Pacaembu explodiu! Os reservas correram abraçar o jogador, Marcos e Valdivia vibravam! Os torcedores se abraçavam, eufóricos! Que raça tinha o Palmeiras! O nervoso não me deixava parar de chorar. Muitos choravam comigo…
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O Palmeiras foi segurando o jogo… Mas, aos 19′, numa jogada de bola parada, Willian igualou o placar. Leandro Amaro tinha tirado em cima da risca (foi a impressão que tive), mas o bandeira não hesitou um segundo e assinalou o gol (a bola entrou mesmo). Pena que a excelente visão do bandeira não tenha funcionado no lance da sola de Liedson.  Naquele momento, ele nada viu…
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Se no primeiro tempo, com todas as confusões, PCO dera apenas 3 minutos de acréscimo, no segundo não poderia ser diferente. E, finalmente, como queriam os mais fracos, a partida foi para os pênaltis. Estranhamente, Paulo César Oliveira, escolheu o gol lá do fundo, longe da torcida do Palmeiras, mas perto da torcida dos gambás. Estranhamente? Ah, tá…
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Confesso que não assisti nenhuma cobrança… Era impossível prá mim. Nesse momento tudo conta. Competência, equilíbrio emocional, sorte…  Eu apenas esperava pelo som da minha torcida a cada cobrança. E ele só não veio na última… O silêncio que se seguiu à cobrança desperdiçada de João Vítor deixavam todas as esperanças nas mãos de Deola…
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Mas pênalti mesmo, era com aquele careca que estava no banco. Com as 3 substituições feitas não pudemos nem pensar em colocar Marcos em campo… E Deola não conseguiu defender nenhum.
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E foi aí, quando o jogo acabou, que eu senti mais forte a expressão de um certo canto da torcida: “EI, PALMEIRAS MINHA VIDA É VOCÊ”. Foi aí que fez todo sentido um time ser chamado de grande… Tínhamos um buraco imenso no peito, mas ele estava cheio de orgulho… fruto do trabalho de Felipão. E, sem que ninguém combinasse; da maneira mais espontânea do mundo, a Que Canta e Vibra começou a cantar e a aplaudir o time… E mesmo com os olhos cheios d’água, eu podia ver a saída daqueles guerreiros. Alguns com as lágrimas correndo na face, outros, sem lágrimas, mas com o coração sangrando.
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E todos nós, jogadores, técnico e torcida; roucos, molhados e extenuados, saímos de campo tristes, mas de cabeça erguida…
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Obrigada, Palmeiras! Pela raça e pela grandeza! ORGULHO IMENSO DE VOCÊ!!
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Eu não tenho como saber o resultado do jogo de hoje, mas meu coração pode muito bem antever, desejar….

Posso imaginar Marcos, o melhor do mundo, comemorando abraçado à Felipão; posso ouvir a Que Canta e Vibra enlouquecida de alegria, gritando gol na arquibancada;  posso ver o Gladiador batendo forte no peito; posso sonhar com passes mágicos, posso imaginar o sorriso mais lindo do mundo, bailando feliz no gramado…
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Mas é clássico, dirão alguns! Sem lógica, sem regras… E, neste mata-mata, sem empate também. É verdade…Todo resultado é possível, todo resultado é cabível. E um empate levará às cobranças de pênaltis. Será a Luz para quem for à final, e a Treva pra quem perder.
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E, quando eu penso em Luz, penso logo em Valdivia! Penso em seu futebol mágico, seus dribles e gols que enlouquecem todo mundo no estádio. Uns, de encantamento; outros, de raiva… E todos nós, inclusive os gambás, sabemos muito bem o que acontece quando o Mago joga o que sabe, o que pode… Nunca fomos batidos pelos nossos fregueses com Valdivia em campo; nunca sequer tomamos um gol.
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E na hora em que vamos buscar aquela coisinha a mais, na hora em que nos apegamos às rezas, às superstições, à qualquer coisa que nos diga que vamos vencer, e que sirva como um sinal, lembrar que Valdivia veste a nossa camisa é a melhor coisa do mundo. Afinal, ele é quem pode desequilibrar o jogo, ele é quem pode, magistralmente, colocar um companheiro na cara do gol, o Mago é quem pode decidir a partida a qualquer momento, ele é quem pode nos “matar” de alegria…
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É obvio que a marcação será dura e num lance fortuito, enquanto os adversários estiverem distraídos caçando Valdivia e o nosso Gladiador, por exemplo, nosso menino Patrik pode decidir, Assunção pode guardar uma falta, Cicinho pode fazer um cruzamento perfeito, Thiago Heleno ou Danilo, podem aparecer de cabeça… Luan, Rivaldo, Araújo… qualquer um deles, guerreiros que são, podem balançar as redes inimigas… E não podemos esquecer que temos a Melhor Defesa do Mundo, os volantes que desarmam tudo, o melhor técnico no banco… Dá um frio na barriga, né?
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Sabemos que a ‘marcação adversária’ já começou na semana passada. A imprensa só fala do Mago e seu chute no vácuo. Chama a jogada  de deboche, instiga os adversários a se sentirem ofendidos com o talento do nosso craque. Imaginem quantas porradas já não estão “ensaiadas” e preparadas para Valdivia, Kleber e Cia? E os adversários, estúpidos, ensaiam a jogada do Mago para ver se, porventura, podem usá-la numa tentativa de diminuí-lo, de esculhambar o Palmeiras. Olha só com o que eles estão preocupados!
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E o Mago está quietinho, na dele… e nós sabemos muito bem no que isso resulta, não é mesmo? Kleber também está contido. Imaginem com que vontade ele vai entrar em campo amanhã. Tentem imaginar a preleção de Felipão… ou o que Marcos irá dizer aos companheiros…  Todos nós já pressentimos o que está para acontecer… Todos nós já sentimos o coração querendo ganhar os ares…
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TÁ VALENDO VAGA NA FINAL! Vamos à luta, Verdão! Com o coração na ponta da chuteira! Com chutes-no-vácuo, ou sem eles; com chororo,  bailado, ou sem; não importa qual sortilégio nosso Mago vai usar , qual será a espada que o Gladiador irá empunhar, qual a estratégia escolhida pelo general Felipão… Não importa nem mesmo se o juiz é ladrão! O QUE IMPORTA É QUE O PALMEIRAS VAI BUSCAR A VAGA, COM O TALENTO E A RAÇA DE TODOS OS SEUS GUERREIROS! E NÓS VAMOS COM ELES! Seremos o 12º, 13º, 14º… jogador!
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Seremos vinte milhões de “jogadores” palestrinos no Pacaembu! Juntos de alguma maneira, unidos pela força do nosso amor, pela vontade de ver o Verdão na final, com os nossos corações cantando e vibrando no ritmo das arquibancadas. Nós merecemos! Felipão, Murtosa  e os jogadores também merecem. Não importa onde esteja cada um de nós; amanhã (hoje) seremos uma força única! Vamos apoiar e empurrar o time durante os 90 minutos, como pediu Felipão, como o Palmeiras merece, como sabemos fazer…
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Prepare o seu coração, amigo! A magia vai  entrar em campo, outra vez… O PALMEIRAS VAI JOGAR, NÓS VAMOS!!!!!
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AUGURI PALMEIRAS!!



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É como eu sempre digo… De onde não se espera nada é que não sai nada, mesmo!
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Nós passamos tanto tempo reclamando da falta de atitude e  pulso de Della Monica e, mais tarde de Belluzzo, nos bastidores do futebol. Mas vejam só que bela dupla de “Bananas de Pijamas” estão se saindo Tirone e Frizzo.
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Vamos disputar um clássico, diante do Corinthians (aquele mesmo do título comprado em 2005), valendo vaga na final do Paulistão, e Tirone e Frizzo permitem que o adversário escolha o juiz!!
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Até poderia ser, caso esse mesmo juiz, não fosse o famigerado Paulo César Oliveira, que está cansado de roubar e prejudicar o Palmeiras. “Cansado”  é só força de expressão. Parece que, de nos prejudicar, esse sujeito não se cansa nunca.
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E o mais absurdo e inaceitável é que O JORNAL DA TARDE, “PROFETICAMENTE”, ANTECIPOU O NOME QUE SAIRIA NO SORTEIO!! Pode? Vejam só a matéria de Luiz Antônio Prósperi:
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Nosso presidente, além de escolher o Pacaembu, a pedidos da diretoria corintiana, e de um poderoso cartola (WHO?) que quis vetar o Morumbi, ainda aceitou que os adversários determinassem que o jogo seja apitado por um dos juízes que mais garfou o Palmeiras ao longo de sua história!!  Mas essa p…. é presidente do Palmeiras ou do time da Marginal sem nº? Bem se vê que esse pessoal, que costumava ser oposição, não está nem aí pro futebol, não acompanha o time e tampouco os campeonatos. Torcedores então, não são mesmo, e parece que tanto faz se vamos nos classificar, ou não! Só carregam sobrenomes italianos nos RGs e sangue de barata corre em suas veias. Dá até para pensar que o nosso presidente está fazendo um “agrado” ao seu mentor, o comedor de quibes e picanha.
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Alguns dirão que os palestrinos são doidos, paranóicos e reclamam de tudo. Pois bem… olha só o naipe do juiz que a marionete do Sapo aceitou para apitar a nossa partida. Se formos prejudicados, a torcida já sabe muito bem que deve cobrar de Arnaldo Tirone e Roberto Frizzo (que agora diz não ter aceitado o nome de Paulo César Oliveira. Meio tarde, né?), esses moleirões.
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Os dados abaixo foram retirados de um levantamento feito por  Fernando Galuppo. Mas não estão aqui, os números de um campeonato Paulista, de anos atrás, quando os cartões amarelos serviam para determinar um vencedor, caso os números na partida fossem iguais entre as equipes. O Palmeiras foi jogar contra o São Paulo, que já  tinha recebido bem mais amarelos que o Verdão. O árbitro amarelou vários palmeirenses, deixou de amarelar alguns são paulinos e fez a balança pender para os bambis. O Palmeiras foi desclassificado.
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9/4/1997 – Palmeiras 2×1 Rio Branco-SP – Paulistão (1º fase)  /  Palestra Itália
Na vez em que PCO apita um jogo do Palmeiras, ele expulsa três jogadores nossos (Djalminha, Velloso e Sandro) de forma descontrolada e com um “excesso” de zelo. Interferiu diretamente no andamento da partida contra o Palmeiras.
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25/2/1998 – Palmeiras 0x1 São Paulo – Torneio Rio São Paulo (semifinal) /  Brinco de Ouro
Na vez em que apita um jogo do Verdão, Paulo César de Oliveira expulsa o capitão do Palmeiras, o meia Zinho, e provoca uma instabilidade emocional nos jogadores que viram o adversário crescer na partida e eliminar o Palmeiras nos pênaltis.
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17/4/1999 – Palmeiras 4×4 São Paulo – Paulistão (2º fase) / Morumbi
jogo do Verdão apitado por ele. Paulo César de Oliveira expulsa Agnaldo e Jackson. Marca um pênalti duvidoso contra o Palmeiras, quando a equipe vencia por 4 a 3, aos 37 minutos do segundo tempo, que foi convertido e originou o empate
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9/5/1999 – Palmeiras 1×5 São Paulo – Paulistão (2º fase) / Morumbi
Paulo César de Oliveira expulsa Roque Junior e Jackson. Marca dois pênaltis contra o Palmeiras, o primeiro deles quando a partida estava 1 a 1 e o segundo quando o São Paulo já vencia por 2 a 1. Essa foi a vez que ele apitou uma partida do Palmeiras
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30/5/1999 – Palmeiras 4×3 Portuguesa – Paulistão (2º fase) / Palestra Itália
Paulo César de Oliveira marca três pênaltis a favor da Portuguesa. O primeiro quando a partida estava 0 a 0. O Segundo quando o Palmeiras vencia por 2 a 1 e o terceiro quando o Palmeiras já vencia por 4 a 2. Foi a vez que ele apitou uma partida do Palmeiras
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20/6/1999 – Palmeiras 2×2 Corinthians – Paulistão (Final – 2º jogo) / Morumbi
Paulo César de Oliveira expulsa o zagueiro Cléber. Não teve pulso para administrar uma confusão generalizada entre os jogadores e encerrou a partida antes do tempo regulamentar. Foi a vez que ele apitou uma partida do Palmeiras
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7/5/2000 – Palmeiras 2×2 Corinthians – Paulistão (3º fase) / Morumbi
Paulo César de Oliveira expulsa o zagueiro Agnaldo aos 37 minutos do segundo tempo e aos 39 minutos o Corinthians empata a partida. Foi a vez que ele apitou uma partida do Palmeiras
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27/8/2000 – Palmeiras 3×2 Santos – Copa João Havelange / Vila Belmiro
Paulo César de Oliveira expulsa Tiago Silva e Rodrigo Taddei, além de marcar um pênalti contra o Palmeiras que não foi convertido. Foi a vez que ele apitou uma partida do Palmeiras
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9/12/2000 – Palmeiras 2×2 São Caetano – Copa João Havelange (4ª-de-final) / Palestra Itália
Paulo César de Oliveira marca um pênalti contra o Palmeiras numa falta fora da área quando estava 2 a 1 a favor do alviverde que foi convertido por César e  causou a eliminação da equipe palmeirense.  Foi a 10ª vez que ele apitou uma partida do Palmeiras
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1/4/2001 – Palmeiras 1×3 Santos-SP – Paulistão / Vila Belmiro
Paulo César de Oliveira marca um pênalti contra o Palmeiras aos 8 minutos de jogo e expulsa Rodrigo Taddei. Foi a 12ª vez que ele apitou uma partida do Palmeiras
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23/10/2002 – Palmeiras 2×2 Corinthians – Campeonato Brasileiro / Morumbi
Paulo César de Oliveira marca um pênalti contra o Palmeiras aos 25 minutos do segundo tempo, quando o Palmeiras vencia por 2 a 1. Foi a 14ª vez que ele apitou uma partida do Palmeiras
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19/2/2003 – Palmeiras 2×2 Ponte Preta – Campeonato Paulista / Moisés Lucarelli
Paulo César de Oliveira expulsa o volante Claudecir aos 30 minutos do segundo tempo. Foi a 15ª vez que ele apitou uma partida do Palmeiras
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5/2/2008 – Palmeiras 5×2 Bragantino –  Paulistão / Marcelo Stefani
Paulo César de Oliveira expulsa o goleiro Marcos, alegando na súmula que o goleiro do Palmeiras agrediu o atleta do Bragantino com um pontapé enquanto o mesmo estava deitado no gramado. (o próprio atleta do Bragantino foi ao tribunal isentar Marcos de agressão). Foi a 23ª vez que ele apitou uma partida do Palmeiras.
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13/4/2008 – Palmeiras 1×2 São Paulo – Paulistão (Semifinal) / Morumbi
O São Paulo venceu o jogo graças a um gol de mão claríssimo e intencional do atacante Adriano, validado pela arbitragem de Paulo Cesar de Oliveira (que confirmou ter visto o toque) e da bandeirinha Maria Eliza Correia Barbosa. Esta ainda deu impedimentos contra o Palmeiras inexistentes. Foi a 24ª vez que ele apitou uma partida do Palmeiras.
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31/5/2009 – Palmeiras 2×2 Barueri – Campeonato Brasileiro / Arena Barueri
Paulo Cesar de Oliveira expulsa o volante Wendel do Palmeiras. Foi a 25ª vez que ele apitou uma partida do Palmeiras.
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21/1/2010 – Palmeiras 2×2 Barueri – Paulistão / Eduardo José Farah- Presidente Prudente
Arbitragem desastrosa.  No segundo gol marcado pelo Grêmio Barueri, marcado aos 14min do segundo tempo, o atacante Tadeu cobrou um pênalti na trave e, no rebote, a bola voltou para um jogador dos donos da casa, que tocou para Tadeu completar para as redes. Apesar de o autor do gol estar em posição ilegal, o lance foi validado pelo árbitro e pelo assistente, que estavam próximos à  jogada. Paulo César Oliveira tomou um gancho de 5 jogos pela lastimável atuação. Seu assistente também foi punido. Foi a 26ª vez que ele apitou um jogo do Palmeiras.
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Nossa Comissão Técnica deve ter “adorado”… Pois, como vocês podem ver, esse “senhor” adora expulsar jogadores do Palmeiras, marcar pênaltis inexistentes e até validar gol de mão, MESMO TENDO VISTO A INFRAÇÃO! Já apitou 26 partidas do Palmeiras em sua carreira. Os números são alarmantes:
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Assinalou 11 pênaltis contra o Palmeiras
Expulsou 16 atletas do Palmeiras
O Palmeiras ganhou apenas 8 vezes com ele no apito
O Palmeiras empatou 11 vezes com ele no apito
O Palmeiras perdeu 7 partidas com ele no apito
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Dá para entender porque os dirigentes corintianos querem esse árbitro, não é mesmo? MAS ALGUÉM CONSEGUE ENTENDER COMO, OU A TROCO DE QUÊ, TIRONE E FRIZZO ACEITARAM ESSE ACORDO, DISFARÇADO DE SORTEIO?
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Nosso time vai ter que se desdobrar para jogar contra os 11 da Marginal sem nº , reforçados pelo juizinho safado.  Nossos mais badalados craques que se cuidem… E os bananas do Palmeiras, que tratem de levar o camburão para o Pacaembu! É bem capaz que o tal sujeito precise dele para sair…