“Se eu não te amasse tanto assim, talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão…”

26 de Agosto de 1914, nascia o Palmeiras… nascia a luz que iluminaria o nosso mundo… nascia o sol verde, imenso, que hoje brilha em nosso peito e aquece os nossos corações…

E lá se vão 98 anos!! Quem diria que ele ficaria tão grande? Quem diria que ele seria o gigante que é, o maior de todos? Quem diria que ele significaria tanto pra tanta gente…

Fico aqui pensando, o que diriam, hoje, aqueles quatro homens que o idealizaram? Fico imaginando a alegria que devem sentir, lá de onde estão, ao ver que o sonho que eles sonharam e realizaram juntos, é hoje o sonho que outras vinte milhões de pessoas, espalhadas por todo o planeta, sonham e realizam todos os dias de suas vidas. O que diriam eles, se andassem pelas ruas e vissem, como eu vi hoje, tanta gente vestindo o manto sagrado… O que pensariam eles, se vissem as criancinhas, ainda tão pequenas, já acompanhando as alegrias palestrinas, os gols, usando camisas com os nomes dos seus ídolos  às costas (são os ídolos quem encantam os pequenos), repetindo o seus gestos… O que diriam eles se pudessem ver (e eles podem) o Palestra Itália se tornando a Arena Palestra… O que diriam eles desse amor imenso, incondicional (para a maioria), que sentimos…

98 anos… Pertinho de completar um século! Quantas conquistas!! Campeonato mundial, Campeonatos Paulistas, uma infinidade de torneios internacionais,  Libertadores, Copas do Brasil, Copa Mercosul, um sem número de torneios interestaduais,Torneios Rio-São Paulo, troféus de todo jeito, títulos honoríficos de Super Campeão do Brasil – “Campeoníssimo”, de Campeão das Cinco Coroas,  algumas conquistas de maneira invicta… Não há um campeonato criado que o Palmeiras já não tenha conquistado! Nossa sala de troféus abarrotada de taças; conquistas do futebol e de outros esportes também, e uma mais linda que a outra…

E quantos ídolos, de muitos sotaques, já vestiram o seu manto… e se tornaram Divinos, santos, pais da bola, animais, bacharéis, terror dos adversários, mestres, magos, guerreiros… Por pior que seja o momento que ele atravesse, sempre haverá, pelo menos um perfume da Academia, um drible mais bonito, uma jogada de classe, um toque de magia, um gol para desafogar a alma…

PARABÉNS, PALMEIRAS! Você só tem 98 anos e já o campeão de um século inteirinho!! Um título que é só seu e de ninguém mais. Você é também o maior vencedor nacional!

Mas nós sabemos que a sua vida não foi fácil… Quantas adversidades e quantos inimigos você teve (e tem) que superar!! Quantos momentos turbulentos! Quantas tentativas de lhe puxarem o tapete, de lhe roubarem o estádio; quantas arbitragens sacanas, compradas… com quanta maldade e leviandade você já foi tratado…

Talvez o tenham atrasado, talvez tenham feito seu caminho ser mais longo algumas vezes, mas,  como água que não se detém nos obstáculos, você continua, imponente, a sua caminhada de glórias; continua a plantar e colher flores em meio às tempestades…

Hoje é o seu aniversário, meu lindo… E o que desejar para quem já tem tudo, para quem tem uma história tão linda?

Claro que eu desejo muitas “flores” na sua vida, no seu caminho! E que você repita o título de Campeão do Século, nessa nova era; claro que eu desejo que você conquiste muito mais coisas…

Mas… mais do que tudo, eu lhe desejo muito amor, eu lhe desejo respeito e paz…

Lhe desejo profissionais de imprensa, éticos, corretos; que sejam honestos na hora de escrever e falar sobre você por aí, e que norteiem as suas condutas com mais respeito e menos molecagem; com profissionalismo, de verdade, e não só com o rótulo de “profissional de imprensa”…

Te desejo árbitros honestos… Sim, honestos, porque o que as arbitragens têm feito com você, são apenas e tão somente, falta de honestidade…

Te desejo dirigentes que o amem e o respeitem, e que, principalmente, o defendam dos “maus tratos”, da falta de honestidade e de moral de muitos… Dirigentes que conduzam o seu caminho para a modernidade e para o profissionalismo…

Te desejo tribunais de justiça desportiva, que sejam justos de verdade, e que não julguem as pessoas do Palmeiras com regras diferentes das que julgam outros clubes…

Te desejo jogadores conscientes da grandeza da camisa que vestem e, que por terem consciência disso, não se sintam pressionados, intimidados; pelo contrário, que eles se sintam felizes e importantes, capazes, e se façam merecedores desse privilégio…

Te desejo a família sempre grande, unida, e com muitos e novos filhos; filhos, que saibam ser família, na acepção da palavra, nos momentos bons (aí é fácil) e nas intempéries também; filhos, que não sirvam de ferramentas para que outros o achincalhem e achincalhem os seus…

Te desejo torcedores que saibam ser “crianças” na maneira de se encantar você, mas que saibam ser adultos ao lidar com as frustrações que, algumas e inevitáveis vezes, chegarão… que não confudam criticar com fazer terrorismo… que não o persigam, e apenas o amparem e o ajudem a encontrar novas flores, mesmo quando o solo pareça improdutivo…

Te desejo menos caça às bruxas, menos fogueiras e menos inquisidores para queimar as suas camisas novas, os seus atletas… e todas as outras tantas coisas que alguns de nós, infelizmente, sempre encontram para te desmerecer…

Desejo que os ataques que, porventura você sofrer, partam sempre dos adversários, e jamais venham dos que vestem a sua camisa, dos que falam a tua língua, e se sentam à mesa em sua casa…

Te desejo cobranças… sim, eu desejo que você seja cobrado! Desejo que você saiba que os que são capazes de te dar até a vida, também querem de volta o compromisso de você sempre fazer o seu melhor. Mas que as cobranças, as críticas, sejam sempre feitas com bons argumentos, com a intenção de construir, com justiça, respeito, e não com achismo, leviandade e destruição…

Desejo que dentro da sua família não haja inimigos; desejo que cada um de nós seja sempre um tijolinho a mais no alicerce que vai te sustentar pelos anos afora…

Te desejo muitas lágrimas… de alegria e felicidade! Muitos corações querendo saltar do peito e ganhar os ares para contar os seus belos feitos, as suas conquistas…

Te desejo muita força e sabedoria para todos os combates que surgirem… muita garra para repetir os feitos da sua linda história, para repetir o “não se entregar” de 1942, quantas vezes for preciso…

Te desejo todas as alegrias do mundo… e muitos filhos orgulhosos por vestirem a sua camisa, cantando nas arquibancadas de todo o Brasil!

Mas eu só posso te desejar, Palmeiras… Você é a melhor parte da minha vida; me deu e me dá tantas alegrias, e tão pouco eu tenho a te oferecer… só tenho aqui o meu amor, meu respeito, a minha energia, o meu orgulho e o meu coração, embrulhados em papel brilhante e laço de fita!

Aceite-os, eles são seus, pelo resto da minha vida!

PARABÉNS SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS!! MUITOS, ILUMINADOS E VITORIOSOS, ANOS DE VIDA!!!

Vamos colorir o mundo, parmerada! HOJE É DIA DE TSUNAMI VERDE!!

 

Que vergonha está o futebol brasileiro!! Num jogo, o Palmeiras é prejudicado; no outro, o seu adversário é ajudado…

A impressão que se tem é que são dois os livros de regras utilizados pelas arbitragens. Um, para o Palmeiras; e outro, para os demais clubes, desde que não joguem contra os gambás ou contra o Flamengo; nesse caso, o livro de regras que usam para o Palmeiras, passa a ser usado para qualquer adversário deles.

Tudo bem que com o time tão desfalcado (quando é que o “Triângulo das Bermudas” vai devolver os jogadores?), com Leandro Amaro, Márcio Araújo e Patrik, não dá (Felipão vive tendo recaídas com esse último)! Não jogamos um bom futebol diante do Cruzeiro, mas a torcida nem esperava muito por isso. A escolha de deixar Obina e Maikon Leite no banco não foi acertada. O time melhorou bem quando eles estiveram em campo com Barcos e Mazinho. Mas, jogadores que rendem menos do que o esperado, outros que nunca rendem nada, escolhas equivocadas na escalação, finalizações mal feitas, lesões, erros de passe, chutões… ainda que o torcedor deteste tudo isso, essas coisas são problemas nossos, fazem parte do jogo e acontecem o tempo todo, e com todos os clubes. Mas, NEM POR ISSO, O JUIZ TEM O DIREITO DE APITAR COM UM CRITÉRIO DIFERENTE PARA CADA TIME!!

O Palmeiras tem sido afanado um jogo sim, e outro também! Eu sei que todos os times têm alguma garfada para reclamar. Mas é muito árbitro afanando o Palmeiras, é muito apito safado prejudicando o Verdão. A falta de vergonha é tanta que, agora, até falta fora da área vira pênalti? Não demora muito, se o adversário cair no vestiário, o juiz já marca pênalti assim que o jogo começar! Se o jogador palmeirense fizer falta no treino, o juiz dá pênalti contra o Palmeiras no jogo seguinte. E é muita coincidência, para ser só coincidência! Vamos ter que chamar a polícia!

Nos últimos tempos o “apito inimigo” tá fazendo arrastão no Palmeiras. Sem contar as expulsões de Felipão. Desde que ele chegou no Palestra, por atitudes que são cometidas por todos os técnicos, ele vive sendo punido. Tem que ser roubado e ficar quieto. A CBF e o tribunal parecem inquisidores querendo queimar as “bruxas” que ousam se rebelar contra os assaltantes do apito! Mas ninguém aguenta essa roubalheira.

Atlético-PR x Palmeiras (Copa do Brasil, 1ª partida das quartas de final) Árbitro: Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC)

– Guerrón recebe em escandaloso impedimento, não assinalado pelo juiz, e toca para Edigar Junio marcar.

– Palmeiras cobra falta, o jogador da barreira mete a mão na bola, e o árbitro assinala… impedimento do Palmeiras!!

– Pênalti sofrido por Cicinho, e não assinalado pelo árbitro.

– Valdivia foi agredido por Carrasco, o técnico adversário, ao buscar uma bola na lateral. E o juiz só o expulsou depois de muita reclamação do Mago. (O STJD fez o quê?)

– João Vítor, lançado na área, ia sair na cara do goleiro e foi derrubado. Árbitro e bandeiras nada “viram”.

– Palmeiras x Grêmio (Copa do Brasil, 2ª partida das semifinais) Arbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)

– Primeiros minutos de jogo, Barcos quase tem as costelas quebradas por dois jogadores do Grêmio e, com o Pirata ainda no chão, Edílson parte pra cima dele com xingamentos e gestos agressivos. O juiz deu cartão amarelo para… Daniel Carvalho!

– Durante toda a partida a arbitragem foi conivente com a pancadaria do Grêmio e implacável com qualquer lance corriqueiro do Verdão.

– Pênalti sofrido por Barcos no primeiro tempo e não assinalado.

– Valdivia atingido sem bola, em lance totalmente visível para o bandeirinha. E o lance também não foi assinalado pela arbitragem.

– Kleber apitando o jogo, metendo o dedo na cara do juiz, fazendo faltas duras.  levou amarelo depois da quinta falta, e todas as que ele cometeu depois dessa, foram ignoradas pelo árbitro.

– Rondinelly acertou Barcos por trás, foi expulso por isso, mas o pisou na sequência do lance (O STJD fez o quê?); Henrique, como capitão do time, foi cobrá-lo (estavam muito próximos do homem do apito), levou um soco de Edílson, que recebeu o vermelho (ali não dava para o juiz fingir que não viu). Veio uma “orientação do além”, quinto árbitro, bandeira e juiz decidiram expulsar Henrique, que nada tinha feito. O juiz relataria na súmula depois que não viu o que aconteceu!!

-Palmeiras 2 x 0 Coritiba (Copa do Brasil, 1ª partida das finais)  Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)

– Juiz conivente com a cera que o time do Paraná fazia desde os primeiros minutos de jogo

– Deixou de expulsar o jogador do Coritiba que cometeu o pênalti, num golpe parecido com um ippon, quando Betinho ia pro gol.

– Deixou de expulsar o jogador do Coritiba que deu um chute, proposital, em Valdivia. (O STJD fez o quê?)

– Juiz inverteu faltas até não querer mais, inventou outras…

– Expulsou Valdivia por dois cartões amarelos tomados, sendo que o primeiro deles, foi inventado por sua “Excelência”, o juiz!

– Coritiba 1 x 1 Palmeiras (Copa do Brasil, 2ª partida da final) Árbitro: Sandro Meira Ricci (FIFA-DF)

– Um pênalti em Henrique não assinalado pelo árbitro.

– Palmeiras 0 x 2 Bahia (campeonato brasileiro) Árbitro: Antônio Frederico de Carvalho Schneider (RJ) (O moço não apitava desde Janeiro)

– Inventou um pênalti para o Bahia aos 22 do segundo tempo, numa jogada em que Lulinha visivelmente se jogou.

– Expulsou Felipão por reclamação (de novo, só ele não pode reclamar)

– Barcos dá um lençol no jogador adversário dentro da área, o sujeito evita que o palmeirense fique com a bola, tocando-a com as duas mãos, num quase abraço, e o juiz não marca a clara penalidade.

– Cruzeiro 2 x 1 Palmeiras (campeonato brasileiro) Árbitro: Fabrício Neves Corrêa (RS) Assistente: Roberto Braatz (PR) (como é que escalam alguém que move um processo contra Felipão?) 

– Juiz assinala pênalti contra o Palmeiras, por falta cometida FORA DA ÁREA.

– Juiz valida o segundo gol do Cruzeiro, após Wallyson, que voltava de impedimento, receber a bola em clara posição irregular.

Paulo, Ricardo, Wilton, Sandro, Fabrício… os nomes mudam, mas o modus operandi não!

A coisa está tão escancarada, que tem até gambá dizendo: “Você foi roubado, de novo?” E quando até um gambá admite que o maior rival está sendo roubado, é porque a coisa tá feia!

Isso tudo é reflexo de uma diretoria que não faz nada para mudar essa situação – e ainda vende jogadores, quando disputamos um campeonato longo, para o qual é fundamental ter banco. O dirigente palmeirense se gaba que não precisamos de ajuda de ninguém, mas está equivocado! PRECISAMOS SIM! Mas não de ajuda para vencermos as partidas; precisamos de ajuda para não sermos roubados! E isso é trabalho pra ser feito nos bastidores! Mas os dirigentes palestrinos vão fazer cartinha (mais uma?) para reclamar… que “lindos”! E que bobinhos!! Devem estar esperando o Coelho Branco passar para irem tomar chá com o Chapeleiro Maluco, assim que ele sair do Twitter!!

ACORDEM “ALICES”!!!  O PAÍS DO FUTEBOL NÃO É DAS MARAVILHAS, E ESTÃO ROUBANDO O PALMEIRAS NA CARA DURA!

O bom ambiente conseguido na Copa do Brasil e a tranquilidade estabelecida após o título, têm prazo de validade, e vão pro brejo não demora muito, se as coisas continuarem assim. E não é possível que só técnico, jogadores e torcedores fiquem muito revoltados com isso.

Arregacem as mangas, dirigentes, e saiam em defesa do Palmeiras! Vocês já estão com um ano e meio de atraso!!

Em época de comemoração do título da Copa do Brasil, a quantidade de vídeos, feitos com a torcida cantando o hino do clube, é ainda maior.

E maiores também são os absurdos que ouvimos. Tem torcedor assassinando o Hino do Verdão! Hoje, eu fui ver um vídeo com belas imagens e com o som da torcida cantando; fiquei espantada ao ouvir, nitidamente, “que a dureza do velho não tarda”. E existem outras coisas absurdas que, infelizmente, costumamos ouvir no estádio…

Eu até acredito que seja distração das pessoas, que nem se dão conta do que estão cantando. Elas cantam errado algumas vezes e, depois, fica errado pro resto da vida. Mas não pode isso, né? Cantar o hino corretamente é obrigação de quem ama o Palmeiras. É um sinal de respeito, e deveria vir como uma das primeiras regras no Manual de Torcedor.

Então, vamos lá…

QUANDO SURGE O ALVIVERDE IMPONENTE – Lindo!! É o momento em que o Palmeiras entra em campo, e a gente quase morre de alegria! Essa ninguém erra!

NO GRAMADO EM QUE A LUTA O AGUARDA – Esta parte também vai bem…

SABE BEM O QUE VEM PELA FRENTE –  Aqui já começam as invenções! É comum ouvir torcedores cantando “sabe SEMPRE”. Nada disso, amigos! O Palmeiras ‘sabe (muito) BEM’ o que o aguarda, sabe que toda partida é uma luta!

QUE A DUREZA DO PRÉLIO NÃO TARDA –  Esta é a frase onde se cometem os erros  mais horrorosos! Não tem nada de “VELHO” e nem de “PRÉDIO” na letra, gente! É PRÉLIO mesmo, que significa: luta, peleja, combate, disputa esportiva. Quer dizer que as dificuldades da disputa não demoram a começar.

E O PALMEIRAS NO ARDOR DA PARTIDA – Nem pensar em cantar “o Palmeiras MANDOU na partida”, tá? É “ARDOR”, que significa: calor.

TRANSFORMANDO A LEALDADE EM PADRÃO – É costume do Palmeiras ser leal, é PADRÃO; ele sempre se comporta assim! Nada de cantarem “PATRÃO”, tá?

SABE SEMPRE LEVAR DE VENCIDA E MOSTRAR QUE DE FATO É CAMPEÃO! Nada de “sabe sempre levar DIVIDIDA”.O Palmeiras consegue sempre vencer e mostrar que é mesmo o campeão!

DEFESA QUE NINGUÉM PASSA – Já ouvi um torcedor cantar: “TORCIDA que ninguém passa”, acreditam? Mas são bem poucos os que erram esta frase.

LINHA ATACANTE DE RAÇA – Nada de cantarem “VINHA atacante de raça” ! Nossa LINHA de ataque é de raça, nossos atacantes são raçudos!

TORCIDA QUE CANTA E VIBRA – Ninguém deveria errar este trecho; basta dizer “a Que Canta e Vibra” e todo mundo sabe que se fala da torcida do Palmeiras. É como somos conhecidos! Mas há quem cante “torcida DESPROTEGIDA”. Meeeu Deeeus! Nada disso!

POR NOSSO ALVIVERDE INTEIRO – Aqui também é tranquilo e todo mundo acerta. 

QUE SABE SER BRASILEIRO – Tem uma quantidade enorme de pessoas que cantam “QUEM sabe ser brasileiro”  Esqueçam o “QUEM sabe”, tá? O certo é “QUE sabe”! 

OSTENTANDO A SUA FIBRA – O finalzinho também não apresenta problemas.

Então, vamos cantar e treinar para o próximo jogo?

Quando surge o alviverde imponente
No gramado em que a luta o aguarda,
Sabe bem o que vem pela frente.
Que a dureza do prélio não tarda!

E o Palmeiras no ardor da partida,
Transformando a lealdade em padrão.
Sabe sempre levar de vencida
E mostrar que, de fato, é campeão!

Defesa que ninguém passa.
Linha atacante de raça.
    Torcida que canta e vibra!!! 

Defesa que ninguém passa.
Linha atacante de raça.
Torcida que canta e vibra

Por nosso alviverde inteiro,
Que sabe ser brasileiro,
Ostentando a sua fibra!

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=0Bn3B7TdEJ0&feature=related[/youtube]

 

“Éramos moços… E o moço que não sonha nasceu velho.” Vicenzo Ragognetti

Vicenzo Ragognetti, Luigi Cervo, Luigi Emanuele Marzo, e Ezequiel Simone sonharam o Palestra Italia… Um menino de treze anos, um outro com quase 18,  um homem maduro, admirador do futebol, e um outro, intelectual, idealizaram e fundaram o nosso amado Palesta Itália, lutaram para que ele não sucumbisse à falta de fundos, costumeiramente enviados pela colônia italiana e que com a Primeira Guerra Mundial passaram a ser enviados à Cruz Vermelha e à Pró Pátria. E lá se vão quase 98 anos… Quem diria que ele ficaria tão grande? Quem diria que ele seria o Campeão do Século?

Esta foi a nossa primeira taça… A taça Savoia!

Conquistada em 24 de Janeiro de 1915 – 5 meses depois da fundação do clube – numa partida que teve como resultado Palestra Italia 2 x 0 Savoia. O jogo foi idealizado por Luigi Cervo, para que o Palmeiras não tivesse que morrer com apenas alguns meses de fundação. Os gols foram marcados por Bianco (1º gol da história) e Alegretti. Assistindo à partida, com olhos cheios de lágrimas, estava Cervo. Feliz, emocionado, ele tinha a certeza que, daquele momento em diante, nada e nem ninguém poderia acabar com o clube; que o Palestra pensaria grande porque seria grande…

Em 27 de Abril de 1920 (apenas seis anos após a sua fundação), depois de três anos como inquilinos, o então presidente Menotti Falchi assinava a escritura de compra do terreno do Parque Antartica. O Palestra Italia tinha a sua casa!

O primeiro título, de um campeonato oficial, veio no mesmo ano.  No campo da Floresta, em 19 de Dezembro de 1920; ao vencer o Paulistano por 2 x 1, o Palestra Italia conquistava o Campeonato Paulista.

Nascido para ser um gigante o Palestra começava a cumprir o seu destino…

E conquistou os CAMPEONATOS PAULISTAS de 1926 (INVICTO), 1927/32 (INVICTO) 1933/34/36/40… E os dois CAMPEONATOS PAULISTAS EXTRAS de 1926 (INVICTO também) e 1938… e as conquistas do TORNEIO INÍCIO DO CAMPEONATO PAULISTA em 1927/30/35/39… a TAÇA DE CAMPEÕES RIO-SÃO PAULO em 1926/33… o TORNEIO RIO-SÃO PAULO em 1933… Foi CAMPEÃO BRASILEIRO em 1918 (com quatro aninhos de vida), 1926, 1933 e TÍTULOS INTERNACIONAIS em 1922/23/29 (dois torneios conquistados) e 1931…

O menino Palestra se cobria de glórias no Brasil e se fazia conhecer além das nossas fronteiras… A sua torcida, originariamente italiana, começava a ganhar a simpatia de outras etnias, e já vivia o orgulho de ser palestrina! Mas a vida queria o Palestra ainda maior; a vida tinha sonhos mais caros para ele realizar… mas seria à custa de muita luta!

E tivemos que lutar muito mesmo, para nos mantermos vivos, para manter a nossa casa… Graças à ignorância da sociedade da época e ao oportunismo de alguns, o Palestra Italia quase perdeu o seu patrimônio quando teve início a Segunda Guerra Mundial. A Itália tornou-se inimiga do Brasil, que apoiava as Forças aliadas. Quem tem descendência italiana sabe, por ter ouvido contar, o que foi aquela época; quem não tem a descendência, pode bem imaginar como foram perseguidos os italianos (e o Palestra Italia) de então e tudo o que fosse relacionado ao país inimigo.

O governo de Getúlio Vargas ameaçava tomar o patrimônio dos clubes que não mudassem de nome. Aproveitando a ocasião, o São Paulo Futebol Clube, uma equipe sem recursos, sem estádio, esperava que o Palestra fechasse as suas portas para ficar com todo o seu patrimônio, para ficar com o Parque Antárctica, a nossa casa… O Palestra já tinha mudado o seu nome para Palestra de São Paulo, mas não adiantara, as autoridades continuavam exigindo a mudança. O time era líder invicto do campeonato e os seus dirigentes não sabiam o que fazer… Mas, mal sabiam todos, que um palestrino nunca se entrega, nunca foge da luta, e que o Palestra, que naquele momento, precisava de paz para conquistar mais um título, iria escrever uma das páginas mais lindas da sua história! E ele não morreria como queriam muitos, ele ressurgiria Imponente, brasileiro e campeão!

E então, a partir de 14 de setembro de 1942, o Palestra de São Paulo, antigo Palestra Italia, retirando o vermelho do uniforme, passaria a se chamar Sociedade Esportiva Palmeiras. Era o nosso Palmeiras que nascia!! E a primeira disputa desse Palmeiras que surgia, seria a disputa do título do Campeonato Paulista com  o São Paulo, o mesmo que tentara lhe tomar o patrimônio.

E, da mesma forma que o Palmeiras seguia o seu destino de ser grande, o seu adversário seguia o seu, de ser mesquinho e tentar fora de campo, encontrar recursos que o ajudem lá dentro… a diretoria são-paulina criou um clima de hostilidade antes da partida; diziam que os paulistas deveriam encarar os jogadores do Palmeiras como inimigos da Pátria. Vejam só!

Mas eu disse que o Palmeiras já nascia brasileiro, não disse? E foi Adalberto Mendes, um brasileiro, sergipano, apaixonado pelo clube, quem teve a ideia de o time entrar em campo com a bandeira do Brasil. A foto é histórica e maravilhosa:

Oberdan Cattani, Zezé Procópio, Og Moreira, Junqueira,  Begliomini, Del Nero, Cláudio, Waldemar Fiúme,  Viladôniga, Lima e Echevarrieta entraram em campo com um grande “P” no coração e carregando a bandeira do Brasil. A torcida, que tinha sido preparada para ver inimigos entrarem em campo, se calou por um momento e depois, maravilhada com aquela cena, os aplaudiu efusivamente. O Palmeiras nascia sob os aplausos e o respeito de todos e com o orgulho imenso da gente palestrina.

E vencíamos a partida por 3 x 1 (fora o baile) quando nossos adversários, com raiva, porque não nos tomaram o estádio; sucumbindo diante da grandeza com que o Palestra ressurgira Palmeiras e não querendo nos deixar cobrar o pênalti que selaria uma goleada maior, saíram de campo antes do final da partida. E foi naquela tarde gloriosa, que aqueles homens de verde terminaram de escrever mais um capítulo da nossa história tão linda; foi naquela tarde de orgulho, que Palestra e Palmeiras conquistaram um título juntos; naquela tarde de 20 de setembro de 1942, O PALESTRA ITALIA MORREU LÍDER E O PALMEIRAS NASCEU CAMPEÃO!!

E o Palmeiras, Palestra que era no coração, na essência e na alma, não podia seguir outro caminho que não fosse o de glórias, de muitas conquistas!

E a sua Sala de Troféus ia abrindo espaço para muitos canecos… O texto seria quilométrico se eu fosse citar todos aqui.

CAMPEONATO PAULISTA de 1942/44/47/50, 1959 (supercampeão), 1963/66, 1972 (invicto), 1974/76/93/94/96/2008… TORNEIO INÍCIO DO CAMPEONATO PAULISTA em 1942, 1946, 1969… TAÇA CIDADE DE SÃO PAULO em 1945/46/50/51… TAÇA GOVERNADOR DO ESTADO EM 1972… TAÇA DE CAMPEÕES RIO-SÃO PAULO em 1942/44/47… TORNEIO RIO-SÃO PAULO em 1951/65/93/2000… CAMPEÃO BRASILEIRO em 1957 e 1961… SUPER CAMPEÃO DO BRASIL em 1967… CAMPEÃO DAS CINCO COROAS em 1950/51/72/93/94… CAMPEONATO NACIONAL  em 1960/67, 1967(Taça Brasil), 1969/72/73/93/94… COPA DO BRASIL  em 1998… COPA DOS CAMPEÕES em 2000… COPA SULAMERICANA MERCOSUL em 1998… COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA em 1999… MUNDIAL INTER CLUBES – COPA RIO em 1951.

1951… A FIFA, do presidente Jules Rimet, decidira que o primeiro Campeonato Mundial de Clubes seria no Rio de Janeiro. Evento grandioso que contaria com as equipes consideradas as potências do futebol mundial da época. Eram oito times, divididos em duas chaves de quatro: Vasco da Gama/Brasil, Áustria Viena/ Áustria, Nacional/Uruguai e Sporting/Portugal, com sede no RJ; Palmeiras/Brasil, Juventus/Itália (o grande bicho papão), Estrela Vermelha/Iugoslávia e Olympique/França, com sede em SP.

E deu Palmeiras e Juventus na final! Duas partidas. O Palmeiras venceu a primeira por 1 x 0 e poderia empatar na segunda…

22 de Julho de 1951… Num Maracanã com mais de 100 mil pessoas; num Maracanã lotado de brasileiros, ainda “de luto” pela perda da Copa do Mundo, em casa, no ano anterior; num Maracanã enlouquecido com a possibilidade de resgatar o orgulho do futebol brasileiro, de resgatar a auto estima do torcedor brasileiro… nesse Maracanã, de alegria e euforia jamais vista… o PALMEIRAS EMPATOU POR 2 X 2 COM A TEMIDA JUVENTUS DE TURIM E SAGROU-SE CAMPEÃO MUNDIAL DE CLUBES. E teve festa nas ruas do Rio de Janeiro, nas ruas de São Paulo, teve festa no Brasil inteiro… TEVE UM MILHÃO DE PESSOAS RECEBENDO O PALMEIRAS EM SÃO PAULO!! Nunca se viu algo assim! Foi uma apoteose.

Tinha que ser o Palmeiras! Desde a estação Roosevelt até o Parque Antárctica, o povo se aglomerava nas ruas e onde podia – nos muros, sacadas dos edifícios, placas de propaganda – e do jeito que dava para ver passar os heróis do futebol paulista e brasileiro. Caminhões, carros particulares e táxis acompanhavam a passagem do Palmeiras Campeão Mundial.

Era uma noite fria de Julho… e Jair, Canhotinho, Villa, Fábio, Juvenal, Aquiles, Túlio, Lima , Rodrigues, Salvador, Dema, Liminha, Fiúme e todos os componentes da delegação alviverde se sentiam aquecidos pelo carinho das pessoas, pelos aplausos e pelas lágrimas de alegria da impressionante multidão. O Palmeiras transcendia as fronteiras de sua torcida e se tornava o motivo de orgulho de todo um país.

 

E se o Palmeiras nasceu para ser um gigante e encher a torcida de orgulho, tinha que ter sido o seu time – do goleiro ao ponta esquerda – a vestir a gloriosa (sim, ela era gloriosa) camisa da Seleção Brasileira. Olha aí a primeira Academia, o Palmeiras/Seleção Brasileira, em Belo Horizonte, no dia 7 de Setembro de 1965!! Orgulho da Nação Alviverde!

Valdir, Servílio, Julinho, Waldemar, Ademir da Guia, Djalma Dias, Djalma Santos, Rinaldo, Ferrari, Dudu, Tupãzinho

Olha aí o Palmeiras (segunda Academia) que conquistou todos os títulos -Campeão Paulista, Invicto / Campeão Brasileiro / Torneio Laudo Natel / Torneio Mar Del Plata / Taça dos Invictos – disputados em 1972:

Olha só o que nos aconteceu em 1999:

Olha só o que aconteceu com o Palestra Italia/Sociedade Esportiva Palmeiras:

PALMEIRAS, O GIGANTE ALVIVERDE IMPONENTE !!

E com essa história belíssima, muito resumidamente contada por mim, você jura que seu maior orgulho de torcedor palestrino é ter um título que o seu rival não tem?

Informações e imagens retiradas do Site Palestrinos.
http://palestrinos.com.br/index.htm

“Viver e não ter a vergonha de ser feliz… Cantar e cantar e cantar…”♫

É bem a cara do Palmeiras isso… quando a gente fica morrendo de medo de perder um jogo, quando a gente nem espera muito dele, ele vai na casa do adversário, leva o Santo de talismã, faz uma bagunça danada, esculhamba a ‘cozinha’ dos caras e muda até o nome da cidade…

A cidade do Grêmio agora é Porco Alegre!! E bota alegre nisso! A parmerada saiu feliz da vida! E, diga-se passagem, aplaudida pelos torcedores do Grêmio. Lindo isso! Saber perder é uma virtude!

Mas aqui em Sampa eu quase morri do coração… Me lembrei até daquela semifinal de 2008 contra os bambis. Como foi difícil esperar chegar a hora do jogo. Tava acreditando muito na vitória. Que ansiedade! Apesar de saber que não era fácil chegar lá no Olímpico e beliscar uma vantagem, eu tentava ser racional e pensar que, ainda que o nosso time não ande muito bem, o Grêmio, por sua vez, não é lá essas coisas. Mas quem explicava isso pro meu coração? Faltando quinze minutos pro início do jogo, ele já não cabia mais no peito.

Quando liguei a TV, o Palmeiras ia entrar em campo. Na tela, os jogadores já fora dos vestiários se preparando para ir pro campo. Vi o Bruno e o Thiago Heleno… o nervoso do dia inteiro e a apreensão de muitos dias, viraram um nó imenso na garganta e muitas lágrimas. Como eu amo esse time! E o amor aumenta sempre! Acho isso fantástico!

Achei que o Palmeiras começou meio nervoso. Mas não era pra menos. Mais de 45 mil pessoas no estádio pressionando desde o primeiro minuto. Pedreira! Nossa torcida era pequenina, diminuta… mas só em número. Porque eles ajudaram a fazer a diferença. Cantaram, torceram, empurraram o time, entregaram a alma… A gente, aqui, de longe, mas com o coração lá, também entregou a alma… E, daquele nosso jeitinho, de alguma maneira, estávamos todos juntos. Vinte milhões de corações palestrinos, onde cabiam uns dois mil.

Eu tinha pedido tanto a Deus que abençoasse os nossos jogadores, para que eles pudessem usar a suas potencialidades, tinha pedido a Deus que abençoasse e iluminasse Felipão. E Felipão, pasmem, veio meio iluminado do vestiário e enganou Luxemburgo. Deu uma mudada no esquema que usara no último confronto; tirou Márcio Araújo do time (falta tirar mais um…) e colocou 3 zagueiros. Henrique, Thiago Heleno e Maurício Ramos. Henrique ocupou a vaga de Márcio Araújo – às vezes ajudava lá atrás também – e jogou muito! Monstro! Ponto pro Felipão que percebeu que Henrique poderia jogar assim. O Pofexô escalou o Kleber, que tentou apitar o jogo, xingou juiz, meteu a mão na bola sem levar cartão, mas futebol que é bom… nada!

Apesar do jogo pegado, cheio de faltas, com exceção de poucos lances, os dois times, muito bem fechados do meio pra trás, não conseguiram chegar à área adversária. O Verdão não tinha saída de bola.  A prioridade de Palmeiras e Grêmio era mesmo não tomar gols. E o primeiro tempo terminou sem abertura de placar.

Quando começou a segunda etapa me pareceu que Felipão tinha adiantado a marcação, porque o Grêmio tinha mais dificuldades pra chegar. A minha cabeça formigava de tanto nervoso. Em pleno dia de Santo Antonio, eu já tinha rezado tanto pra ele, que ele devia estar até torcendo pro Palmeiras. De alguma maneira eu tinha certeza que sairíamos de lá com um bom resultado, mas nem por isso eu parava de tremer. Ainda bem que existem os juízes! O Heber, que apitava o nosso jogo, é figurinha manjada e, xingando ele, eu conseguia aliviar um pouco o nervoso.

Desde o começo de do segundo tempo, o Palmeiras me parecia mais certinho. E, por estar mais certinho, o time ganhava mais corpo. Valdivia fazia falta. Apesar de Daniel Carvalho ser um jogador inteligente, de toque mais refinado, ele não se saía muito bem. Artur e Luan também não me agradavam. Mas todos eles lutavam muito em campo; cada pedacinho do gramado era disputadíssimo. Aquela disposição do Palmeiras deixava a gente mais ansioso ainda.  O Pofexô, preocupado, tirou Kleber e Miralles, aos 15′; entraram  André Lima e Marcelo Moreno.

Já me sentia feliz da vida com um empate, mas sonhava com um golzinho do Barcos… Mas Felipão precisava trocar umas peças ali. Acompanhada pelos amigos no Twitter, jogávamos junto com o time. A torcida em Porco Alegre, jogava também. Fazia tanto tempo que eu não via a torcida tão parceira do time, fazia tanto tempo que eu não via o time tão parceiro da torcida, tão bem posicionado na defesa… Ver o Palmeiras bem em campo, entusiasmava a torcida e a fazia acreditar ainda mais.

O tempo ia passando e tinha momentos em que era difícil até respirar… As oportunidades de ataque começavam a surgir… O clima era quente. Luan discutia com Werley… Os desarmes ditavam o andamento da partida. Artur sentiu uma pegada mais dura e deu lugar a Cicinho.

O Palmeiras jogava melhor que o Grêmio (Luan jogava melhor também), mas a jogada de gol não vinha, finalizávamos quase nada. Já tava quase na metade do segundo tempo quando, em jogada de velocidade, Juninho recebeu na esquerda, desceu até a linha de fundo e cruzou na área. Por pouco o Pirata não pega… Meeeu Deeeus! E era isso que a gente tinha que fazer mesmo, meter bola no Barcos! Uma hora ia dar certo. Eu queria tanto que ele marcasse…

E o Felipão nada de mudar. Tinha ido lá buscar o empate e ia sair com ele. Tava bom, aqui a gente resolvia.

Mas, aos 40′, Santo Antonio, que já devia estar de saco cheio de ouvir os meus pedidos e do pessoal do Twitter e do Facebook, deve ter falado lá pro Felipão: Ô bigode, muda aí, que eu não aguento mais! Põe o Mazinho! E Felipão atendeu, sacando Daniel Carvalho. Não sei porque Mazinho é banco e Maikon Leite também.

UM MINUTO DEPOIS, o jogador do Grêmio deu uma furada e facilitou o contra ataque do esquadrão de Santo Antonio (desculpa aí San Genaro). Cicinho recebeu o passe na direita, quase lá no meio de campo, desceu com muita velocidade, Mazinho correu pro meio, Cicinho deu um passe lindo que Mazinho chutou tão logo a bola chegou à sua frente.  Eu mal podia acreditar no que estava vendo!  A bola balançou a rede e eu quase morri do coração. Que felicidade! Daquelas da gente chorar de alegria! Os reservas pularam do banco e foram para a beira do campo comemorar! Fomos buscar um empate e íamos sair com a vantagem!

Mas, na noite de ontem, “imponderável” se escrevia em verde…  A felicidade tinha endereço nas Perdizes…  e “Porto Alegre” conhecia outra grafia…

O relógio marcava 45′, e eu tava rezando, mas era pro juiz terminar, quando Juninho desceu pela esquerda, e cruzou para Barcos; o Pirata subiu e cabeceou pro gol, buscando o canto oposto do goleiro. Cabeceou de um jeito que a bola passou entre o goleiro e o zagueiro, e eles nada puderam fazer… GOOOOOOOOL DO PALMEIRAS! E GOL DE BARCOS! Saqueamos Porco Alegre! Santo Antonio, seu lindo, você caprichou!

Eu nem vi mais nada depois disso. Enlouquecida de alegria, chorando de emoção, tive que sair correndo atrás do meu coração que pulou do peito…

VITÓRIA SENSACIONAL DO VERDÃO EM PORCO ALEGRE! PALMEIRAS MUITO, MAS MUITO PERTO MESMO, DA FINAL DA COPA DO BRASIL!

PARA NOSSA ALEGRIA!

Ah… antes que eu me esqueça… TCHUUUPA, LUXA! TCHUUUPA, KLEBER!

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Na manhã desta segunda feira (28), no Museu do Futebol, a Brahma, marca de cervejas da Ambev, anunciou o G6 Paulista e apresentou o seu projeto “POR UM FUTEBOL MELHOR”, uma parceria com Palmeiras, Santos, Corinthians, São Paulo, Portuguesa e Ponte Preta, os times paulistas que disputam a Série A do campeonato nacional. O objetivo é desenvolver um trabalho de equipe para tornar o futebol paulista um dos pontos de referência no cenário nacional, oferecendo benefícios concretos e permanentes – um legado esportivo ao Estado e ao país

Estiveram presentes os mandatários dos clubes, Arnaldo Tirone (Palmeiras), Luís Álvaro Ribeiro de Oliveira (Santos) Juvenal Juvêncio (São Paulo) Mario Gobbi (Corinthians) Manuel da Lupa (da “Barcelusa”, como ela carinhosamente foi chamada pelo executivo da Brahma), Márcio Della Volp (Ponte Preta), o pentacampeão Ronaldo (da empresa 9ine) membro do COL, Cafu, o capitão do Penta, Nizan Guanaes, José Victor Oliva e o Ministro dos Esportes, o palestrino Aldo Rebelo.

“POR UM FUTEBOL MELHOR” é um projeto bastante interessante, bem pensado e audacioso, que visa aproveitar a contribuição que a Copa do Mundo trará ao futebol brasileiro, para fazer fortalecer o futebol nacional e fazer do Brasileirão 2015, o melhor campeonato do mundo. Esse é o grande objetivo. E como se consegue isso? Com os cinco pilares que estruturam o projeto e que nos foram apresentados pelos executivos da empresa:  a melhora da saúde financeira dos clubes, estrutura de ponta, categorias de base, bons estádios e a manutenção dos craques no Brasil. Além disso, o projeto prevê a criação de novos modelos para os programas de sócios torcedores.

A empresa pretende apoiar os clubes em obras de infraestrutura e gestão de recursos e, para isso,  promete criar um fundo para destinar parte de seus lucros aos clubes, como já acontece no Rio de Janeiro. E é desse novo projeto de sócio torcedor,  que está sendo idealizado, e que cada clube vai adequar à sua maneira, de onde virá o principal auxílio.  A o se associar, o torcedor passaria a usufruir imediatamente de descontos em produtos Ambev para toda a família, capitaneados por Brahma, assim como produtos de demais empresas que passarão a participar do projeto.

Para reforçar o vínculo do torcedor paulista com seu time pelas redes sociais, Brahma também lançará o perfil customizado para cada um dos seis clubes parceiros no Twitter, Facebook e Youtube. Nestes canais, os torcedores encontrarão conteúdos exclusivos, notícias, promoções e vídeos.

Enfim, a Brahma sacou o que nós sabemos faz tempo e que a maioria dos dirigentes de clubes parece ainda não ter percebido: FUTEBOL É PAIXÃO! E os apaixonados torcedores é que fazem a coisa acontecer! Pra se ter uma ideia, 90% da população do país torce para algum time e 60% dela acompanha o seu clube de coração. O futebol corre nas veias dos brasileiros!

E, com tanto potencial, o futebol brasileiro, na verdade, gera muito pouco dinheiro, por isso, os clubes se veem cheios de dívidas. Para se ter uma ideia, de acordo com números apresentados, hoje, a modalidade rende R$ 3,4 bilhões na economia, mas se bem trabalhada, esse valor chegaria aos R$ 21,5 bi. Uma diferença e tanto, não é mesmo?

Todos os envolvidos falaram e se mostraram entusiasmados com essa parceria conjunta.  O presidente do Corinthians, Mario Gobbi, muito afável com Tirone e Luís Álvaro, e quase nada com Juvenal Juvêncio, falando em renovação, deu umas cutucadas no presidente do São Paulo – que, a mim, pareceu inflamado demais, falante demais, mas nos fez dar boas risadas lá na platéia.

Luís Álvaro, do Santos, falou sobre o projeto e o benefício que ele trará ao futebol e aos clubes; falou também sobre ter recusado um polpudo cheque, que arcaria com todas as dívidas que o Santos tinha, para manter o talento de Neymar no clube e no país, falou em ousar e sonhar (queria um igual a ele no Parmera), falou sobre seguir uma utopia que continua a parecer distante, por mais que você avance e, no entanto, é ela quem te faz andar pra frente todos os dias; Tirone, por sua vez, e segurando a nossa nova camisa limão (linda!), disse que o projeto “É uma nova etapa do futebol, o grande oxigênio do povo brasileiro” e, brincando com o presidente do Santos, que falava de Neymar, disse que ele também tenta, todos os dias, segurar Felipão no clube.

Ronaldo, da 9ine, que vai ajudar a desenvolver o projeto, falou sobre as crianças que hoje em dia compram camisas dos times europeus e sobre a necessidade de darmos mais relevância ao nosso futebol.

O palestrino e Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, parabenizou a bem sucedida ideia de uma cooperação entre o futebol e a Brahma, duas instituições do país. O ministro ainda afirmou que, este, é um momento importantíssimo na construção de um futuro do nosso futebol.

E ele tem razão! Hoje, começou a ser construído um novo futuro para o futebol brasileiro.

Que boa notícia essa, não é mesmo, amigo leitor? Quando andamos meios desacreditados dos rumos do nosso futebol, eis que a Brahma, em parceria com os clubes paulistas, vai tirar um grande coelho da cartola. Ou seria da latinha de cerveja?

E, por falar em latinha de cerveja… A empresa vai comercializar as bebidas em embalagens personalizadas para cada clube. A nossa é tão linda e traz escrito: Campeão do Século!!

Com essa embalagem tão especial, vai ficar bem mais gostosa a cerveja vossa de cada dia… Digo vossa, porque eu não bebo, mas, com latinha do Parmera, tão verdinha e tão linda, não sei, não…

E foi com um brinde feito com Brahma, na embalagem usual, que o evento terminou! Que venham novos e felizes tempos para o futebol brasileiro e, principalmente, para o futebol do Palmeiras! Salute!

 

 

Desde a hora em que acordei eu já estava na pilha… Não que eu tivesse medo dos poodles (Atl-PR), mas, sempre que se decide algo, é impossível ficar imune àquela ansiedade, àquele friozinho na barriga, àquelas coisas todas que o torcedor conhece muito bem. E estava valendo vaga na semifinal da Copa do Brasil.

Jogo na Arena Barueri… o estádio até que é legalzinho, mas como pode o Palmeiras decidir vaga num estádio onde só cabem 18 mil torcedores, onde é complicado para o torcedor chegar e, ainda por cima, no horário das 19h30? Só a nossa diretoria mesmo para dar uma dessa.

O dia custou a passar… se arrastou, longa e ansiosamente…

Alguns amigos e eu, tínhamos comprado cadeiras numeradas no setor C1 S4 -(inferior) bem pertinho do campo. Não queríamos perder nenhum detalhe… A caminho do estádio íamos  acompanhando a escalação do time. Felipão escalara Betinho!! Se ele não tinha gostado nada da contratação, me parecia estranho que escalasse o cara num jogo decisivo. Por que então, não testou o sujeito na primeira partida do Brasileiro? Vai saber… Mas, quem sabe, Betinho não se sairia bem e marcaria o gol, ou os gols (a gente sonha mesmo) que selariam o Palmeiras nas semis?

O trânsito era caótico e já nos deixava em cima da hora. No mesmo horário em que milhares de carros estão levando seus donos de volta pra casa, outros milhares de carros estão tentando acompanhar o time de coração… são os palestrinos na estrada… e que aventura!

Quando saímos da Castelo e pegamos o acesso para Barueri, já tivemos certeza que não ouviríamos o Hino Nacional. Uma baderna! A rua, cheia de caminhões estacionados por todo o seu lado esquerdo, estava parada! O Palmeiras ia entrar em campo e o desespero começava a tomar conta dos torcedores, que iam deixando seus carros na rua mesmo, e saíam correndo… Homens, mulheres, crianças, gente de todas as idades, uma correria só! O apaixonado torcedor correndo atrás do seu amor.

E os carros andavam à velocidade de conta gotas… Se antes estávamos ansiosos pelo confronto, agora já estávamos nervosos com o Palmeiras em campo e a gente ali, andando “meio metro” a cada 5 minutos e sem poder fazer nada. Não havia mais vagas para estacionar na rua. Quando chegamos na avenida do estádio (o Verdão já estava jogando, claro), havia uma fila de carros estacionados à direita e, à esquerda, barracas de comida, o que fazia com que o espaço destinado à passagem dos veículos, se afunilasse bastante.  A falta de preparo do pessoal que cuidava do trânsito era total. As luzes do estádio, logo ali à nossa frente, e não podíamos estar lá dentro. O jeito era ouvir no rádio (Betinho estava sendo acionado algumas vezes, e nada!). Que desespero!! Será que alguém vai ressarcir o torcedor, que paga por um espetáculo e não tem o direito de assisti-lo na íntegra, mesmo tendo saído de casa ou do trabalho com tempo suficiente para chegar?

Alguém nos avisou que o estacionamento do estádio estava cheio mas tinham aberto um outro naquele momento. Conseguimos estacionar e saímos correndo! Agora, de língua de fora, era só entrar e sentar nos lugares que tínhamos comprado. Setor C1 – S-4 – Fila G, assentos 195, 196…

Mas foi aí que o caos, que começara no trânsito, tomou forma! Filas imensas para entrar e funcionários perdidos, desinformados, uma confusão só! A torcida gritava lá dentro e a gente lá fora, sem saber porquê…  Nossa entrada era outra e corremos pra lá (já tínhamos nos sentado no mesmo setor antes), mas A ENTRADA ESTAVA FECHADA PARA AQUELE JOGO, nos disse um funcionário que parecia ter acabado de descer de um disco voador, tão perdido estava. Para o jogo em que teriam mais público, eles fecharam uma das entradas!

Indignados e revoltados, ouvimos ele nos dizer também, que o nosso setor, C1, já estava cheio! Como assim, cheio? Os lugares não são marcados? Uma discussão desgraçada, pessoas exaltadas, muito descaso, algum deboche e bastante má vontade dos funcionários com os torcedores, um stress FDP para quem pagou para se divertir! Os policiais diziam que nada podiam fazer. Perguntamos pelo ouvidor e nos disseram para entrar e procurar um “tal Davi”. Pegamos (furamos) a fila absurda, passamos pelas catracas e revista, mas não nos deixaram nem mesmo entrar no setor para o qual compramos ingressos. Nos mandaram para o Setor C – Superior, que nem tinha sido disponibilizado quando as vendas começaram pelo Futebol Card.

E eu não conseguia entender como um local que vende um número “X” de ingressos, pode estar lotado, se pessoas que compraram cadeiras ali, ainda estão do lado de fora. Os quatro lugares que compramos (um outro amigo, tinha comprado mais dois) tinham que estar sobrando! Perguntei para duas funcionárias, como fazer para conseguir entrar e sentar no bendito C1. Uma delas me respondeu: “iiiiiiii, fia… não vai dar não”. Xinguei, reclamei e elas me disseram que não podiam fazer nada. Perguntei pelo “tal Davi” e me disseram que “não sabiam, não”, “não conheciam”…

Naquela baderna chamada Arena Barueri, era mais fácil encontrar o Rei David reencarnado, vestindo a camisa do Parmera, do que o “tal Davi” que nos mandaram procurar. Como a prioridade era ver o Palmeiras, saímos correndo pelos corredores, subimos as escadas e chegamos na boca do túnel de acesso. E ela estava entupida!

 

Que dificuldade para atravessarmos a parede de gente! Quando nós “achamos” uns lugares (Fila C-060 – SetorC) e olhamos pro campo, o juiz apitou o final do primeiro tempo. “Taqueo…”

E o Setor C1 – Inferior, onde nos vetaram a entrada, estava cheio de lugares vagos…

Essa é a visão lá de cima, do local lá embaixo, que nos disseram que estava lotado. Filhadaputice e falta de respeito no mais alto grau com o torcedor, não é mesmo? Com que direito nos fazem isso? QUERO MEU DINHEIRO DE VOLTA!

Graças a Deus veio o segundo tempo! Estava nervosa, envenenada por toda raiva que tinha sentido até ali, mas o Palmeiras me faz um bem danado… E, torcendo, cantando, vendo o meu bem amado Palmeiras, de camisa nova (linda), em campo, aquela revolta começou a se diluir… O f@*#da era ouvir três torcedores ao meu lado (que queriam o Patrik no lugar do Mago rsrs), cantando o hino: “Torcida que ninguém passa”… “quem sabe ser brasileiro…” Tava explicado porque preferiam o Patrik…

Em campo, já nos primeiros minutos tivemos três chances. Uma com Betinho que, dentro da área, não conseguiu dominar; outra, num chute forte de Assunção, e mais uma, com o Mago lançando a bola dentro da área, mas que Leandro Amaro cabeceou pra fora. Barcos fazia muita falta. Betinho não me agradava! Intimidade zero com a bola! Não entendia porque continuava no time e o Maikon Leite no banco. Vai ver, Felipão queria ver se ele sabia marcar…  Mas o Palmeiras estava melhor na partida.

Valdivia metia umas bolas boas e nada do pessoal aproveitar. Eu não tava gostando muito do juiz, não. Fazia que não via umas faltas a nosso favor, deixou de marcar até um pênalti em Juninho. Tudo bem que ele enfeitou, mas que foi puxado, foi!

Felipão tirou Betinho e colocou Luan. Passamos, então, a ter 11 jogadores. Logo depois, Mazinho (não gostei que fosse ele a sair) deu lugar a Maikon Leite! Aí sim!  O garoto é abusado e já deu outra dinâmica à partida. Com dois minutos em campo, Maikon Leite fez uma jogada linda pela direita, deu uma meia lua e achou o Mago de frente pro gol. Quando todo mundo pensou que Valdivia fosse estufar as redes, ele tocou para Luan, na esquerda, só completar. A Arena Barueri explodiu de alegria! FESTA DA QUE CANTA E VIBRA!

(Mago, me emocionei um bocado vendo você renunciar àquele gol para servir o seu companheiro… Chorei, vendo você nos “desenhar” a Família Palmeiras… Você tem vivido tempos tão difíceis, tem sido tão cobrado que, qualquer outro em seu lugar, teria escolhido fazer o gol. Grande, Mago! Você é o cara!)

Com 1 x 0 no placar a gente tava sossegado. Aí, eu vi Felipão chamar Patrik… Me lembrei do jogo contra o Goiás e deu um medão. Mas o segundo gol saiu antes mesmo dele entrar. Depois de um chute de Luan, que o goleiro espalmou, Maikon Leite cobrou escanteio, Valdivia deu uma casquinha pra perto da primeira trave e Henrique guardou de cabeça!! GOOOOOOOOOOL DO PALMEIRAS!! Gol do time que se classificava para a semifinal da Copa do Brasil DEPOIS DE 13 ANOS!!!

E aí, para desespero de Felipão, que tirou João Vítor (aleluia) para entrar Patrik (fazer o quê?), a galera começou a gritar “Olé”, “Olé”…… E o nosso técnico ficou bravo. Eu até entendo o ponto de vista dele, mas com a torcida o papo é outro. Deixa a gente ser feliz, Scolari! Temos tido tão raras oportunidades…

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O jogo acabou… Saímos, sorrindo, leves, felizes demais! O “bigode mágico” do Mago continuou invicto, a confiança, aninhada em nosso coração, repousava tranquila, as imagens em nossos sonhos começaram a SE TORNAR mais nítidas, palpáveis…   Só o “tal Davi”, o time do Atlético e o respeito ao torcedor é que devem ter ficado invisíveis, pois ninguém conseguiu achá-los na Arena Barueri…

E QUE VENHA O PRÓXIMO!! O VERDÃO ESTARÁ PRONTO PARA MAIS UMA BATALHA!

Perto de completar seu centenário, o Palmeiras é hoje um clube repleto de glórias e tradição. Ao longo dos quase 100 anos de existência, acumulou diversos títulos e honrarias – inclusive a de ser o primeiro time a representar a seleção brasileira e a de ser considerado campeão do século XX no país. É impossível negar que o Verdão possui um histórico completo e gratificante, e o grande segredo da formação desta agremiação vencedora sempre esteve no planejamento e no pensamento vanguardista.

Como prova de sua essência pioneira, os líderes do ainda recém-fundado Palestra Italia já demonstravam no início do século passado a preocupação não só com vitórias, mas em projetar o clube, atingir uma condição estável na sociedade e transformá-lo em uma referência nacional. A aquisição do Parque Antarctica (atual estádio Palestra Italia) em 1920 foi o primeiro passo para materializar o sonho.

A ligação entre o Palestra e o Parque Antarctica, porém, teve início três anos antes. À época, o espaço, que pertencia à Companhia Antarctica Paulista e era uma área de lazer muito tradicional em São Paulo, tinha um campo que era cedido à equipe de futebol do Germânia (atual Pinheiros). Depois da Primeira Guerra Mundial e a consequente crise financeira do Germânia, o América, clube então em formação, passou a ser o locatário do estádio. Mas o América não podia arcar com as despesas de aluguel sozinho, e o Palestra, que já levava grande público a seus jogos, interessou-se pelo local.

Em 1917, por intermédio do América, foi feito o contrato de aluguel do campo por 500 mil reis por mês. Foi assim que o Palestra Italia se instalou no tradicional local. O América, à beira da falência, não demorou a desaparecer, e o contrato, a partir de então, passou a ser direto entre o Palestra e a Antarctica. O jogo de estreia dos palestrinos no hoje solo sagrado para todos os palmeirenses aconteceu há exatos 95 anos.

No dia 21 de abril de 1917, o Palestra enfrentou o Internacional da capital pelo Campeonato Paulista. A histórica partida ficou marcada pelo início de uma boa fase do Verdão, que goleou por 5 a 1 uma equipe que inclusive já havia conquistado o título de campeão estadual, em 1907. O atacante Caetano teve a felicidade de marcar o primeiro gol do time no Parque Antarctica. A partir dali, o Palestra Itália começou a ganhar força para alcançar o objetivo de conquistar seu primeiro título estadual em 1920, conseguindo quebrar a hegemonia do C. A. Paulistano, que buscava a conquista de seu pentacampeonato.

Os números comprovam a superioridade do Palestra no Parque Antarctica mesmo antes de ter as dependências do local sob seu poder. Entre 1917 e 1920, período em que o Palestra atuou antes de se tornar proprietário do estádio, foram 21 partidas, 13 vitórias, 4 empates e apenas 4 derrotas, sofrendo 29 gols e marcando 56 (quase o dobro).

Até 2010, ano do fechamento do estádio para as obras da Nova Arena, os jogos realizados pelo Palmeiras no estádio somaram, ao todo, 1570 partidas, com 1063 vitórias (67,8%), 318 empates (20,2%) e 189 vitórias adversárias (12%). Foram 3695 gols marcados (média de 2,3 por jogo) e 1485 gols sofridos (média de 0,94).

Departamento de Marketing lança réplica do estádio

Em comemoração aos 95 anos da estreia alviverde no Parque Antarctica, o departamento de marketing da Sociedade Esportiva Palmeiras vai disponibilizar aos torcedores uma belíssima réplica do Estádio Palestra Itália.

Trata-se de uma verdadeira relíquia para eternizar na memória do palmeirense a última imagem do Jardim Suspenso, contando, inclusive, com um pedaço do concreto original do estádio. Fique esperto! Em breve, a réplica estará à venda nas lojas oficias do Verdão! Veja o protótipo:

Agência Palmeiras
Departamento de História

21/04/2012 08h00

Parece que alguém abriu a nossa “caixa de Pandora” e até a esperança, tá querendo escapar também.

Eu já vi o Palmeiras perder muitas vezes. Já o vi dar vexame contra times quase inexistentes (isso consta do curriculum de qualquer clube), mas confesso, nunca vi o Palmeiras dar tantos vexames em tão pouco tempo. Hoje, foi mais um tropeço duro de engolir…

No domingo passado, com transmissão de TV aberta (e nós reclamamos tanto para que transmitam nossos jogos), oportunidade que os clubes têm de poder mostrar ao grande público a sua força, o poderio do seu futebol, da sua torcida; onde os clubes têm chances de ganhar novos admiradores e, consequentemente, novos torcedores; quando se expõe a marca dos patrocinadores ao máximo; o Palmeiras, que já tinha perdido do ‘dificílimo’ Mirassol United, resolveu perder também do “poderoso” time do Guarani; aquele mesmo, que ficou em 12º lugar no campeonato da Série B… Hoje, uma semana depois, com dois jogadores a mais, conseguimos empatar com o Comercial, já rebaixado no campeonato paulista. Que vergonha! Ainda bem que a TV não mostrou.

Ah, mas “a oscilação do Palmeiras tem a ver com o desgaste das 2 competições (Copa do Brasil e Paulistão). Isso está pesando…” diria depois, César Sampaio,  que em seu tempo, de tantas conquistas palestrinas, disputava várias competições simultaneamente.

“…neste momento tanto faz ficar em 3º, 4º ou 5º”, disse Felipão. Sabíamos que não era bem assim; as colocações decidiriam os confrontos e os locais onde as partidas serão disputadas. Ele diz também que “fofocas e eleições prejudicam o Palmeiras”… é o famoso “desviar a atenção e tirar da reta”. E o que fazer nesse caso, uma vez que fofocas e eleições sempre farão parte da vida do Palmeiras e de qualquer outro clube do mundo?

Há ainda os que dizem: “O Palmeiras está bem! Classificado no Paulista e foi o único time a se classificar direto à próxima fase da Copa do Brasil”. Fico pensando o que passa na cabeça de  palmeirenses que pensam o Palmeiras de maneira tão pequena. Como disse o amigo Léo Altafini,  “nesta competição Internacional, já enfrentamos o La Coruripe, na altitude de Alagoas, em duas partidas emocionantes e extremamente desgastantes e logo em seguida o El Horizonte na baixitude do Ceará, onde, apostando em um esquema extremamente ofensivo, fomos surpreendidos com um gol mas, pelo menos conseguimos uma virada histórica, eliminando a partida de volta”…

Tem também o velho mantra: “nos últimos anos tivemos os melhores técnicos e não resolveram, portanto, o problema não é técnico”. Tivéssemos pensado assim nos 16 anos de fila, estaríamos com Rubens Minelli até hoje, e não teríamos contratado aquele Vanderlei Luxemburgo novato, excelente estrategista (era na época) que tinha acabado de ganhar um Paulistão com o Bragantino, e que nos encheu de títulos depois.

Há ainda os que jogam a bola para a torcida… ‘Quando estava ganhando a torcida não reclamava’… ‘o time estava indo tão bem e, no primeiro revés, ela joga a toalha’… O primeiro revés, ao que me consta, foi a Sulamericana 2010. Foi o vexame de estarmos ganhando em casa, chamarmos o adversário pra cima e tomarmos a virada, perdendo o jogo e a classificação. E vieram outros reveses depois…  estamos agora no Paulista 2012 e a torcida já está reconhecendo o “filme”. Culpar a torcida, que reclama, mas  que na verdade, é quem carrega o Palmeiras nas costas há muito tempo, é sacanagem!

“Ah, mas têm jogadores fazendo panelinha por ciúmes do salário de outro”, “panelinha” é a desculpa a cada campeonato que vai pro saco. Ano passado era contra o técnico… Fico aqui pensando que Felipão teria que ser muito inocente, muito tonto, para ser sacaneado assim, à cada hora por um jogador diferente. Ou então, que ele deve ser um tirano que ninguém suporta… Fico pensando como é que o torcedor não consegue raciocinar que, altos salários, existem em todos os clubes, e esses clubes estão conquistando títulos por aí…

Eu sei que temos problemas de toda ordem no Palmeiras e, como um esgoto, eles vão parar dentro de campo. Temos problemas na administração (os mais sérios), com os jogadores, que parecem não saber que aqui é Palmeiras; temos problemas no DM (que leva um século para devolver os atletas em 100% de condições), temos problemas com os serviçais dos ‘ratos’, interessados em cargos e carteirinhas, disseminadores de “informações” cirurgicamente planejadas, que, a cada novo tropeço, aparecem com novos e premeditados ‘culpados’. Eu sei que Felipão tem que enfrentar problemas extra campo, tem que aguentar o babaca do Frizzo, as fofocas, o ambiente meio hostil, a ausência de jogadores importantes, mas passou da hora dele parar com esse ‘mimimi’, com essa posição de vítima, e assumir a parte que lhe cabe nesse futebolzinho xinfrim, sem padrão algum, cheio de volantes, com bizarras improvisações, com substituições que ninguém entende,  e ser cobrado por isso. Por que não?

É como assistirmos a um concerto horrososo e culparmos apenas os músicos, esquecendo do maestro. Não dá!

Nosso time, essencialmente defensivo, tomou dois gols do Guarani, no domingo passado, em menos de 10 minutos… Nosso time, cheio de volantes, QUE MARCAM MUITO MAL, tomou gol do Horizonte; hoje, tomou dois gols do Comercial, sendo que um deles, quando o adversário tinha 9 jogadores em campo. Nosso time sobrevive há dois anos do esquema de bolas paradas, que privilegia um jogador que só sabe cobrar faltas, esquema que funciona sempre que esse jogador acerta. E como sempre não é todo dia…

Nosso time, sem padrão, desorganizado, com um esquema bagunçado, onde ninguém do meio-campo marca, os zagueiros sofrem para ganhar uma de cabeça; nosso time, com atacante dando combate na linha de passe, com armador na lateral;  nosso time, que basta o adversário ir pra cima e toma gol; nosso time, que poderia tirar muito mais proveito das peças que possui; nosso  time, que não conhece mais a grandeza que tem, que não se porta mais como grande que é…

Os que falam que os jogadores não têm comprometimento, são os mesmos que há poucas semanas, diziam que a “família estava de volta”. Dizem que o elenco é uma m….! Não é verdade! Um bom número de jogadores aí foram contratados a pedido do técnico. Mas, ainda que, no geral, por culpa da diretoria, o elenco não esteja à altura das tradições do Palmeiras, e eu sei que não está, nós temos mais time que Mirassol e Guarani, não temos? Mas, diante do Palmeiras, foram esses times os mais arrumados e organizados em campo. Também temos mais time que o rebaixado Comercial…

Será que os jogadores desses times são camarões? Será que os técnicos deles ganharam mais títulos que o nosso, têm mais experiência? Se a resposta para essas duas perguntas for “não”, aí vai uma terceira: ENTÃO, COMO É QUE ELES CONSEGUEM NOS VENCER,  E O QUE É PIOR, MERECENDO A VITÓRIA (no caso de hoje, o empate)?

Sei que hoje, entre outros erros graves da arbitragem, ao anular um gol legítimo do Palmeiras, foi o bandeira quem determinou que o resultado fosse o empate. No entanto, pelo futebol que não apresentamos, por todos os nossos erros, ficamos com um sentimento de derrota e com vergonha de reclamarmos do bandeira e do juiz.

E ver o Palmeiras sucumbindo diante de qualquer timeco, é mais grave do que parece. Apequenar o Palmeiras dentro de campo, na sua postura, na sua maneira de jogar, acabando até mesmo com o respeito que os clubes pequenos costumavam ter por ele, é muito mais nocivo do que ficar sem títulos.

Sempre gostei muito do Felipão pelo que fez em outra época. Eu o respeito pelo que conquistou aqui, em sua outra passagem e, por isso mesmo, me entristeço ao admitir que ele está ultrapassado, que ele não trouxe nadinha de novo, nada de diferente ao futebol do Palmeiras. E me espanto que, diante de tantos insucessos, ele se mantenha fazendo tudo do mesmo jeito de sempre.

Eu quero ver meu time campeão de novo, e quero muito. Torcedora romântica que sou, saudosa de tempos passados, eu até imaginei que esse título viria através de Felipão… Ainda que fosse como foi em 99, um parto, um sofrimento desgraçado, na bacia das almas, com pênaltis defendidos por Marcos e com a sorte de outras cobranças terem sido desperdiçadas pelos rivais.

E, ainda que não acredite mais que isso vá se repetir, vou esperar, vou desejar, sinceramente, que nosso técnico tenha um ‘coelho na cartola’  para a próxima fase e para as que vierem (se vierem) depois dela. Que consigamos engrenar e acertar nas partidas que faltam e conquistemos o título do Paulistão, ou o da Copa do Brasil. Impossível não é! Só não é provável…

Mas não vou ficar de mal com o meu Palmeiras! Meu amor por ele aumenta ainda mais vendo-o tão maltratado… Vou continuar indo aos jogos, comemorando as vitórias, reclamando das derrotas, brigando com o mundo pelo Verdão, e vou continuar torcendo muito, por todos os que vestirem a camisa do meu time. Vou continuar acreditando, à cada partida, que o Palmeiras vai vencer! Vou morrer de felicidade se vierem títulos, vou chorar, gritar, agradecer a Deus, pagar as promessas, esquecer os desastres, as derrotas, as broncas… tudo o que faz um coração louca e incondicionalmente apaixonado. Mas, hoje, me desculpem, estou muito triste e envergonhada por ver o Palmeiras jogando como time pequeno, com esse esquema de “salve-se quem puder e que venham as faltas”. Me dói o coração ver o meu time com essa postura. Fica faltando o “Imponente” do hino…

É Páscoa!! É tempo de renascer…

O espírito mais evoluído e iluminado que pisou neste planeta, nos ensinou que é possível nascer outra vez… Jesus nos ensinou que o Amor nunca morre, nos ensinou a renascer no amor…

E, durante as nossas vidas, quantas vezes nos esquecemos disso… quantas vezes deixamos de tentar, deixamos de ter esperança, de acreditar que podemos…

Não importa o dia ou o mês do ano que você se encontre, a Páscoa é muito mais que uma data a se celebrar, é um momento de reflexão, de agradecer, de abrir os braços, de perdoar, inclusive a si mesmo, e recomeçar…

A Páscoa é um tempo de passagem para a renovação… Há mais de dois mil anos, o sofrimento e as lágrimas foram vencidos pela fé e pelo perdão; a escuridão foi vencida pela luz; a morte foi vencida pela vida.

Hoje, cada um de nós tem a sua própria escuridão, os seus sofrimentos e lágrimas, mas tem também a força, que, muitos, imaginam não saber de onde vem, e que nos impulsiona a cada dia; tem a fé a aquecer o seu coração; tem a sabedoria, adquirida em milhares de anos de evolução, como farol a lhe guiar. Sim, nós também podemos renascer, agora. Um coração cheio de entusiasmo, é um coração que renasce a cada dia…

Pois então, vamos nascer de novo e, como a criança que chega ao mundo, trazermos o nossos corações vazios do ódio, da inveja, do orgulho, do preconceito, da indiferença… vamos trazê-los cheios de vontade de aprender, cheios do desejo de dar e receber amor… Nós podemos, pelo menos, tentar.  Podemos nos lembrar das pessoas que nos são importantes, e cuidar delas com todo o amor que elas merecem; podemos tentar a difícil tarefa, de conviver em paz com aquelas pessoas que não nos são importantes, que não são nem mesmo muito queridas, mas que estão em nosso caminho porque fazem parte do nosso aprendizado, assim como fazemos parte do aprendizado delas… Foi isso que Jesus veio nos ensinar. Esse é o sentido da Páscoa!

E na nossa Páscoa, tem Palmeiras!  Ele vai a campo hoje! Nossa alegria e esperança se renovam! Vamos renascer também como torcedores!! E cuidar do nosso time com muito amor. Se não estivermos ao seu lado, ao lado dos que estão vestindo a nossa camisa (seja do lado de fora ou de dentro do campo), torcendo por eles, dando a eles o nosso apoio, a nossa força, se não estivermos empurrando o time (isso é mais do que ir a aos jogos e cantar) o ajudando a caminhar nas horas mais difíceis, nas horas em pensamos até em desistir;  se não formos além do que achamos certo ou errado, quem, além de nós, o fará? Os nossos adversários? A imprensa? Por certo que não…

Criticar, cobrar, querer novas conquistas, faz parte dos cuidados que dispensamos ao nosso Palestra, tão amado, mas sejamos menos juízes e mais torcedores. Apenas isso, apaixonados torcedores.

Vamos celebrar que Jesus está vivo! Vamos celebrar que o amor nunca morre! Vamos agradecer a vida e à vida… Vamos ser merecedores da benção de sermos palmeirenses…

FELIZ PÁSCOA A TODOS OS PALESTRINOS (aos não palestrinos também)! QUE DEUS OS ABENÇOE E ÀS SUAS FAMÍLIAS!

E QUE O PALMEIRAS, E OS NOSSOS “COELHINHOS”, FAÇAM COM QUE A NOSSA PÁSCOA SEJA VERDE, COM SABOR DE CHOCOLATE…