Empatar como o Grêmio no Sul, ainda que os dois times estejam com times praticamente reservas, não é um resultado ruim, mas devido a algumas circunstâncias, acabou sendo ruim para o Palmeiras o 1 x 1 do último sábado, pelo Brasileirão.

Primeiro, porque o Palmeiras jogava mais e melhor, tinha o jogo nas mãos, quando Felipão resolveu recuar o time no segundo tempo, fez umas substituições equivocadas e a postura do  Palmeiras, depois disso, chamou o adversário pra cima.

Segundo, porque a arbitragem, mais uma vez (isso tem mandante, CBF?) prejudicou o Palmeiras.

O Palmeiras foi melhor desde o início do jogo, com a defesa  compactada, era mais perigoso nos contra-ataques rápidos, principalmente com Dudu. Logo aos 13′, Hyoran saiu em velocidade e tocou pra Dudu; o baixinho se livrou da marcação pela direita, levantou a cabeça, viu o canto esquerdo do gol aberto, bateu cruzado e guardou. 

Depois disso, com o Palmeiras à frente do placar, a dinâmica de jogo se mantinha a mesma: Grêmio com mais posse de bola, e Palmeiras muito mais perigoso, mais ofensivo e com muitas chances de gol. 

E, então, aos 36′, Hyoran marcou o que seria o segundo gol. A arbitragem marcou impedimento de Borja. O VAR não se manifestou, o árbitro não foi checar… Por quê? E, lembrando que braço não conta, ficou bem estranha a marcação desse impedimento, não é mesmo? Ainda mais com as imagens disponíveis no VAR…

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E não ter VAR num lance de gol –  é do protocolo que gols sejam revistos – é esquisito. O VAR não viu nada, o árbitro não foi checar…

O Palmeiras foi um dos únicos clubes, se não o único, a defender a utilização do VAR aqui no Brasil. E o recurso nunca entra em cena quando o Palmeiras precisa que ele entre em cena, no entanto, o mesmo VAR tem ajudado a mudar resultados de alguns “queridos” que eram contra o recurso. Dessa maneira, o campeonato é mais difícil para alguns e muito mais fácil para outros.

E assim foi o primeiro tempo. Palmeiras com muito mais volume de jogo, com a defesa bem ajustada, criando muitas chances levando perigo ao Grêmio. Só pecou em não ter matado o jogo, e a arbitragem ajudou o nosso adversário nisso.

No começo do segundo tempo, Mayke sentiu dores (saiu chorando) e deu lugar a  Marcos Rocha. Antes dos 20′, Felipão sacou Matheus Fernandes e chamou Bruno Henrique.

O Grêmio tentava pressionar mais o Palmeiras, mas a dinâmica de jogo  de gaúchos com mais posse de bola e Palmeiras com mais espaços para os contra-ataques se manteve até os 20/25 minutos. Tanto que Renato decidiu colocar Everton em campo no lugar de Luan.

E enquanto Renato decidia por tornar seu time mais ofensivo, Felipão, muito antes da hora de pensar em segurar resultado, sacou um atacante para colocar um volante. E não era um atacante qualquer não… ele sacou Dudu, aquele, que dá mais dor de cabeça para os adversários, que é marcado sempre de perto por mais de um jogador, e que é um dos nossos jogadores mais decisivos… Ramires entrou no lugar de Dudu.

O Palmeiras passou a sofrer mais com as investidas do Grêmio, mas estava dando conta do recado até os 42′. E então, Pepê (Gre) saiu com a bola pela lateral. A arbitragem, sabe-se lá porque (era lance bem fácil de ver),  deu lateral para o Grêmio, a cobrança foi feita rapidamente e, na sequência, David Braz acertou um chute de fora da área e marcou o gol de empate, que daria números finais à partida. 

Ok que o Grêmio nada tenha com isso, ok que David Braz nunca tinha acertado um chute daquele (muito provavelmente, não acertará outro), ok que lateral não é lance para VAR, mas a arbitragem, mais uma vez, prejudicava o Palmeiras. E isso não é ok. Um impedimento mandrake, um lateral invertido, e a arbitragem fazia mais um resultado.

Ficamos muito bravos. Pela parte que nos coube em recuarmos, chamarmos o adversário pro jogo, bravos porque Felipão tirou um atacante pra colocar um volante com 32 minutos de segundo tempo, bravos pelos gols perdidos… e revoltados pelo que nos causou a arbitragem. Não dá pra ignorarmos o que os árbitros andam fazendo… 

O Palmeiras, só nas duas últimas partidas, teve 4 pontos subtraídos por “erros” do apito e omissão do VAR (o presidente palestrino nem aparece pra reclamar).  A quem isso interessaria?

Não bastam as suspeitas/acusações de resultados manipulados e, no domingo, na partida entre Ceará e São Paulo, um pênalti escandaloso a favor do Ceará não foi marcado pela arbitragem e não foi visto pelo VAR – que está lá para corrigir erros claros e óbvios dos árbitros de campo, como manda o protocolo, mas que, em algumas vezes, se recusa a ver esses erros claros e óbvios. Precisa estar com muita vontade de não ver essa “faltinha” pra deixá-la passar batido, não é mesmo? O que seria um 0 x 0  virou uma vitória e 3 pontos na conta de um dos clubes. 

A sujeira está cada vez mais escancarada no futebol brasileiro, e boa parte da imprensa esportiva ajuda a arrumar as desculpas que enganam torcedores e legitimam os trambiques.

A CBF, por sua vez, parece estar satisfeita com os “erros” que ajeitam as posições na tabela, uma vez que ela não toma providência alguma a respeito. Por muito menos, um certo árbitro, que errou contra um certo time do “sistema”, passou um ano apitando jogos da série B.  E para esses outros árbitros que “erram” tanto, e tão escandalosamente, contra outros times… nada.

A coisa, que já era explícita, agora está sendo desenhada.

 

13 jogos do Palmeiras, no Brasileiro, nessa nova era Felipão… 10 vitórias e 3 empates (antes de sua chegada, o Palmeiras, comandado por Wesley Carvalho, tinha vencido o Paraná, o que dá ao time 14 jogos de invencibilidade)… 20 gols marcados, 3 gols sofridos… melhor defesa do campeonato (são 18 gols no total), segundo melhor ataque (45 gols no total), melhor saldo de gols (27), melhor campanha do segundo turno, com 86,6% de aproveitamento (67,8% no geral)… líder do campeonato, mesmo com os muitos prejuízos ocasionados ao time de Big Phill pelas arbitragens – tem “erro” do apito contra o Palmeiras um jogo sim e outro também…

Se na semana anterior, em 3 jogos importantes, o Palmeiras tinha assumido a liderança do Brasileiro ao vencer o Cruzeiro, conquistado a vaga na semifinal da Libertadores ao vencer o Colo Colo, e quebrado o tal tabu de 16 anos sem vitórias no Panetone fazendo 2 x 0 nos leonores… agora, faltava enfrentar o Grêmio, faltava o confronto entre os dois melhores times do país no momento e dois dos melhores times da Libertadores, e para apimentar ainda mais, a imprensinha jura que o time gaúcho tem o futebol “mais bonito” e que “é o mais forte dos que disputam o título” ( já tínhamos ganhado lá no sul)…

E esse jogão justo no dia do meu aniversário… E claro que fui ao Pacaembu  buscar o meu “presente”… o melhor presente de todos.

Cheguei em cima da hora. Antes de subir as escadas do setor verde das arquibancadas a torcida já gritava os nomes dos jogadores: “Dioooogo Barboooosa”!! Meus amigos estavam lá em cima, e parei duas vezes no meio da subida para me virar para o campo e aplaudir e gritar: “Wiiiiiillian Bigooode” e para homenagear meu ídolo baixinho e craque demais: “Duduuuuu, guerreeeeiro”…

Ainda que eu pareça meio convencida ao dizer, estava tranquila em relação ao jogo, mas esperava mais dificuldade por parte do Grêmio. A minha confiança no meu time não vem (apenas) da minha vontade de ver o Palmeiras campeão, ela foi conquistada pela campanha que esse time faz, pela arrumada que Felipão deu nas coisas, pelas observações que faço das comemorações de gols do Palmeiras – não são comemorações pró-forma, são comemorações genuínas, calorosas, cheias de alegria, de um elenco que tá unido pra c……., do “scolarismo” implantado nos vestiários palestrinos. Minha confiança cresce diante dos números, principalmente o de gols tomados; Felipão deu jeito na defesa, fez o time mais seguro, e é claro que se a defesa dá segurança, o resto do time pode jogar mais tranquilo e fazer melhor o que sabe.

E é isso… como um predador que estuda a sua presa, o Palmeiras, em campo, sempre me dá a impressão que sabe exatamente o que está fazendo. Não importa que a “presa” pareça que vai escapar, que tenha mais posse de bola,  quando ela menos esperar – e nós torcedores também – o porco predador dará o bote.

E ontem não foi diferente… Com um misto de jogadores dos chamados time A (que joga a Libertadores) e time B (que joga o Brasileiro), o Palmeiras fez um grande jogo. Começou com um ritmo forte, usando velocidade e lançamentos para agredir o Grêmio, e os gaúchos, tocando mais a bola, tentavam, em vão, achar espaços em nossa defesa. Mas a defesa/os defensores do time de Felipão andam numa fase…  Prass nem sujou a camisa.

Assim que o jogo se iniciou, Dudu já sofreu a primeira falta, um “desenho” do quanto tentariam segurar o baixinho no jogo. Mas ele estava impossível… Depois de algumas investidas do Palmeiras, que parecia até deixar a bola com o Grêmio e aproveitava a velocidade de seus atacantes para contra-atacar e pressionar o adversário, Dudu desceu em velocidade pela direita, recebeu e cruzou na área, Deyverson e Bressan foram pra bola, o atacante, esperto, se esticando todo, tentou chutar, o defensor tentou defender, os dois tocaram na bola, e ela foi pro fundo das redes do Grêmio…  portanto, gol do Menino Maluquinho!!!

O Allianz explodiu no grito de gol, que festa! Deyverson saiu comemorando e – vi depois – oferecendo o gol para o Nickollas, o parmerinha que tem deficiência visual – mesmo não enxergando, ele vai ao estádio para sentir o jogo e a sua mãe narra todos os lances pra ele.

Um gol logo no comecinho… O banco do Palmeiras foi à loucura! E quando o Palmeiras consegue marcar logo no começo, a gente já sabe… ele vai poder controlar a partida mais facilmente, e o adversário vai ter poucas chances de chegar com muito perigo ao nosso gol. E uns minutinhos depois de abrir o placar, quase o Palmeiras fez outro com Diogo Barbosa; o goleiro gaúcho teve que fazer uma baita defesa pra se safar.

Mas imagina se a arbitragem já não ia dar o ar da graça? 15 minutos de jogo e o Grêmio cometeu pênalti. Geromel puxou e derrubou Luan na área. No mesmo tempo em que isso acontecia, outro gremista tentava segurar Gustavo Gomez e o puxava pela camisa. Ricardo Marques Ribeiro, o árbitro, nada marcou…

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O Palmeiras, fechadinho – e nem por isso deixava de ser mais perigoso – dominava o jogo. Com o passar do tempo o Grêmio, em desvantagem, tentava chegar (cometia muitas faltas duras também), mas foi o Palmeiras, de novo, quem quase marcou numa jogada de tirar o nosso fôlego na bancada. Deyverson lançou Duduzinho, o baixinho, num carrinho, tirou Marcelo Oliveira da jogada, levantou, girou (a gente nem respirava e nem piscava também) e  quando pensávamos que ele ia chutar a gol, tocou para trás, no meio, onde estava Bruno Henrique que encheu o pé e mandou pro gol… o goleiro já tinha ido, mas o jogador gremista, na linha de gol, conseguiu tirar…

O Palmeiras dava um trabalhão para a defesa do Grêmio… e o Grêmio, que cobrou seu primeiro escanteio só no finalzinho do primeiro tempo, não deu trabalho para o Palmeiras na primeira etapa, mesmo porque nossos zagueiros… cremdeuspai… estão jogando um bolão. Gustavo Gomez e Luan estavam muito bem na partida, e o Prass continuava com a camisa branquinha, imaculada… o time todo estava bem, parecia confiante, seguro… e ainda tinha o Dudu que estava jogando demais.

No segundo tempo, a dinâmica de jogo continuava a mesma. Mas, o juiz, que já tinha ignorado um pênalti a nosso favor, deu mais uma garfada no Palmeiras. Não tinha nem 10 minutos da segunda etapa ainda quando, depois de uma bola levantada na área, Bressan comete pênalti em Dudu… e a arbitragem nada marca(?!?!). Bressan puxou Dudu na área, também fez carga com o braço direito em seu pescoço e em suas costas, e ninguém da arbitragem viu? Por que será que os árbitros só “erram” em prejuízo do Palmeiras, não?

 

Uns minutos depois, mais uma “apitada”… Bressan fez falta em Deyverson no meio. O Palmeiras colocou a bola no chão e cobrou rápido com Willian, que deixou Dudu na cara do gol, mas o árbitro mandou voltar a cobrança. E foi muito “homenageado” pelos parmeras… que raiva dessas arbitragens mandrakes.

Três minutos depois, contra-ataque do Palmeiras, Dudu avança em velocidade e, quando entra na área, é tocado por Bressan. O gremista estica a perna pra trás e toca mesmo a perna de Dudu, que vai ao chão. O juizão mandou seguir.

O Palmeiras era muito melhor em campo. Víamos o Grêmio tocando bola, mas de perigo mesmo… nada. Willian armou o contra-ataque, Duduzinho, como um foguete pela direita, invadiu a área e bateu… o goleiro conseguiu defender com o pé…

A torcida, que não parava de cantar, se inflamava ainda mais (ela sempre chama o gol)… Felipão tirou Dudu e colocou Hyoran, e a galera aplaudiu demais o baixinho pela partidaça que ele fizera (pra mim, o melhor em campo).

E se o juiz não pune… a vida o faz… 33 minutos do segundo tempo… lançamento lá na frente para Deyverson… Bressan (do pênalti não marcado, das muitas faltas sem cartão) tentou tocar por cima (acho eu) e deu um chutão pra cima, e a bola voltou ali mesmo. Ele se embananou todo, a bola sobrou pra Deyverson, que insistiu, dominou, aproveitou que Bressan escorregou, tirou o gremista da jogada e mandou um balaço pro fundo da rede. Que golaço! Aí foi decretada a festa de domingo. Os jogadores todos, os reservas todos em volta de Deyverson (que tinha tomado Maracujina e tava de boa) comemorando muito esse gol… coisa linda…

O Grêmio até tentou ir pra frente, mas o Palmeiras, fechadinho, não deu espaços e continuou jogando melhor até o apito final…

Quando o jogo acabou, na bancada, a alegria parecia tatuada no rosto dos torcedores… a voz da torcida palestrina tinha sido, e ainda era, a trilha sonora daquela tarde… O Palmeiras vencia o Grêmio e sacramentava a liderança. Falta muito e, ao mesmo tempo, falta pouco… são nove rodadas pela frente… mas o Palmeiras é, sim, um grande favorito… e aquele “feeling” maravilhoso já nos acompanha…

Felipão tinha caprichado no meu presente… O melhor presente de todos… Um time aguerrido, valente, FOCADO, jogando certinho… Prass no gol, de camisa branquinha e imaculada (nem sujou)… Duduzinho lindo jogando demais… e dois gols sensacionais – um deles, um golaço – de Deyverson… uma vitória maravilhosa… Meu “bolo” de aniversário tinha um sabor delicioso…

Grazie, Palmeiras!  🙏💚

 

 

 

 

 

 

 

 

6 de Junho…  Que dia maravilhoso…

Aniversário do “Defendeeeeeeeeu Maaaaaaaarcos”…
Palmeiras Campeão Mundial Sub-17…
Palmeiras 2 x 0 Grêmio, lá no Olímpico…
🙏🙏🙏💚💚💚☘️🍀☘️

Que jogo, amigo palestrino… que jogo… foi o melhor do campeonato até agora. Na semana anterior, disseram, foi “Porcus Tristis”… nesta semana, foi PORCO ALEGRE.

Eu achava que seria uma partida difícil… Palmeiras e Grêmio estão entre os candidatos ao título. Além disso, o Grêmio não perdia há 10 jogos, não tomava gols há 5 e, nas últimas 17 partidas, tinha tomado apenas 2 gols… tinha defesa menos vazada do brasileirão… a imprensinha o badala muito e diz que ele é o melhor time do Brasil (é um time muito bom sim, mas, depois dessa quarta, porque foi o Palmeiras a vencê-lo, certamente a press vai mudar o discurso rsrs)… Tinha jogador gremista dizendo que o time que tentasse jogar de igual para igual lá no Olímpico iria tomar de 3 ou 4…

E lá foi o Palmeiras para o sul (foi para o sul, agora foi para o Ceará, e depois receberá o Flamengo, que virá de 3 partidas seguidas no RJ. O Verdão terá feito aproximadamente 8.500 km para depois pegar o time carioca, que viajará apenas 434 km até SP. Tabela bacana a da CBF, né?)…

E foi “barba, cabelo e… Bigode”.

Ao contrário do que muita gente imaginava, o Palmeiras não ficou na retranca, muito pelo contrário, foi pra cima do Grêmio, encarou o dono da casa e jogou um bolão. E com a zaga reserva, sem Borja, que vai jogar a Copa do Mundo pela seleção colombiana, sem Keno… e ainda sem Scarpa – a “Justiça” do Trabalho do RJ continua punindo o atleta, que não recebia salários, e favorecendo o clube que não cumpria com as suas obrigações trabalhistas

E, de cara, o Palmeiras começou o jogo assustando o Grêmio… Antes mesmo de 1 min, Marcos Rocha recebeu na direita e chutou rasteiro pra área, com perigo. No minuto seguinte, ou nem isso,  ataque do Palmeiras, a bola respingou na frente da área do Grêmio e Willian, de esquerda, chutou pro gol com muito perigo. A bola pegou na trave de Grohe. Por pouco o Palmeiras não abriu o placar…

Marcando bem, se garantindo na defesa, o Palmeiras ia pra cima do Grêmio. E o Grêmio, que não está muito acostumado com adversários jogando ofensivamente lá na sua arena, parecia não saber muito bem o que fazer com aquele Palmeiras que o encarava de frente. Mas procurava atacar também. O jogo era aberto… os times defendiam bem, mas tocavam a bola e contra-atacavam com perigo.

Willian me pareceu ter sido derrubado na área, mas imagina se a Globo mostrou o replay para que tirássemos a dúvida? E olha que de outros lances, os replays são mostrados na mesma hora. Mas basta ter uma dúvida qualquer a favor do Palmeiras que ela não mostra mesmo – como fez na primeira final do Paulistão, quando mostrou só 24 horas depois, o “impedimento” de Willian inventado pelo bandeira.

O juiz deu um cartão amarelo para Dudu pra lá de esquisito… ele pulou para não ser derrubado/atrapalhado na jogada e caiu, sem ser tocado pelo adversário que chegava. Mas levantou logo, não pediu falta, nada disso… e o juiz deu amarelo pra ele por… simulação. Um amarelo que o deixa pendurado para o jogo contra o Ceará… e o outro jogo depois desse será com o Flamengo… Hmmmmmmm.

Um jogo muito bom, mas faltou sair um gol do Palmeiras no primeiro tempo… e foi por pouco que ele não saiu. Hyoran dividiu com os zagueiros do Grêmio e a bola sobrou para Willian, ele encheu o pé e acertou o travessão, de novo. O Bigode estava querendo balançar a rede… O Grêmio tentou responder com Luan, mas Jaílson, que não estava dando moleza pras investidas do Luan, mandou pra escanteio…

O primeiro tempo acabou aos 45′, com o placar ainda no 0 x 0.

No segundo tempo, no primeiro minuto, Jaílson teve que espalmar um chute gremista da entrada da área…

E quem achou que o Palmeiras mudaria de postura na segunda etapa se enganou. O Verdão voltou jogando na mesma pegada, do jeito que a gente gosta. Marcos Rocha cobrou um escanteio e quase que o zagueiro do Grêmio fez contra. De cabeça, ele desviou a bola de Marcos Rocha, mas estava de costas,  e por muito pouco a bola não entrou no gol de Grohe.

Uns minutos depois, o Palmeiras cobrou escanteio, os jogadores pediram o toque de mão de André, que aconteceu, mas o árbitro não marcou.

E então… no frio da noite de quarta-feira, o Palmeiras resolveu nos aquecer… Dudu (monstro no jogo) recebeu na esquerda e deu um passe maravilhoso, no meio de dois gremistas, para Willian, que se infiltrava mais à frente. O Bigode mandou de primeira, no canto, pra balançar a rede! Gritei como se estivesse no estádio (ainda bem que meu vizinho é parmera também)…  A cara do Renato, dos jogadores do Grêmio era de: “Como assim”?  Yeaah, o Verdão,  de Bigode, furava a então melhor defesa do brasileiro, e estava na frente… merecidamente.

Ao Grêmio restava tentar buscar o empate. Mas ora esbarra em Jaílson, ora na defesa, e em algumas vezes, errava a finalização mesmo. O jogo era muito bom, e o Palmeiras, que não desperdiçava as oportunidades de ir para o ataque, era melhor em campo.

Felipe Melo saiu para a entrada de Thiago Santos; Moisés deu lugar a Jean, que voltava a jogar depois de tanto tempo; Bruno Henrique  foi descansar e Lucas Lima veio pro jogo… os pendurados do Palmeiras estavam todos amarelados… o relógio já marcava quase 40’… Por mim, o juiz já podia até apitar o final de jogo se quisesse. Meu coração estava ansioso, inquieto… mas ainda bem que o juiz não podia terminar antes da hora… teríamos mais um momento de felicidade explícita…

41’… O Palmeiras desce em contra-ataque… Hyoran faz o lançamento à frente, o jogador do Grêmio tenta interceptar, mas chuta a bola mais pra frente ainda… e adivinha quem aparece com muita velocidade para tocar na saída do Grohe e dar mais um gol ao Palmeiras? Ele mesmo… Bigode! Que coisa linda esse jogador!! Acertou em cheio o Palmeiras ao contratá-lo.

O juiz deu mais 4 minutos… e o jogo acabou com 2 x 0 para o Verdão. E foi merecidíssimo! Diante de um adversário perigoso, aguerrido, que jogava em sua casa,  o Palmeiras foi brilhante, jogou muito (subiu quatro posições na tabela)… fez “barba, cabelo e Bigode”.

 

 

 

 

 

 

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“Fui testemunha do amor de Rapunzel, eu vi a estrela de Davi brilhar no céu, eu vi Arouca jogando novamente e o Borjão fazendo gol… de chapéu”

Na rodada anterior, já tínhamos saído cantando do Pacaembu com mais uma vitória do Palmeiras, a segunda vitória sob o comando de Valentim. Time jogando bem, tocando bola no chão (que maravilha isso), sabendo se defender nos momentos em que isso se fez necessário,  jogadores mais próximos uns dos outros… nenhuma mudança muito significativa no papel, na escalação, a não ser pela importante presença do Keno, outra vez, mas com muita diferença no futebol, que voltou a ser bonito, e no rendimento do time.

Um gol de Keno e um golaço de Borja – chapelando Aranha(!!) – deram números ao placar. Egídio fazendo uma boa partida, Arouca de volta ao time depois de tanto tempo, foram os extras do jogo. Mas “era só a Ponte Preta, que está brigando lá em baixo”, disseram muitos… Na rodada seguinte – jogada há dois dias – teríamos o Grêmio lá no sul…

Mesmo sabendo que eles jogariam apenas com dois titulares (alguns dos reservas têm atuado várias vezes, inclusive na Libertadores), enfrentar o Grêmio, na casa dele, enfrentar o jogo sempre pegado, de marcação dura, nunca é fácil. Valendo o segundo lugar na tabela então… Seria um bom teste.

O Palmeiras também estaria desfalcado. Ainda sem o gigante Mina, sem Willian, o seu artilheiro na temporada, que está lesionado, e com dois jogadores que Valentim tirou do banco: Keno, que, merecidamente, virou titular há três partidas, e Borja, que com o outro treinador se cansava de ser um esquecido reserva.

Valentim  mandou a campo a mesma equipe que vencera a Ponte Preta, com exceção de Borja, que começou como titular em lugar de Willian.

O primeiro tempo, para os dois times, foi de muita marcação e pouco atrevimento na área adversária. O Palmeiras parecia não conseguir encontrar espaços na defesa gremista. A impressão que se tinha era a de que os times priorizavam não tomar gols; eles até rondavam a área adversária, mas sem levar real perigo. O Palmeiras, como visitante, até que não estava de todo errado. No entanto, com o jogo correndo, era preciso mais.

Achei que o Palmeiras começou a se acertar ainda no primeiro tempo, começou a aparecer mais no jogo, a ir mais para o ataque… e isso era bom. O relógio já marcava 45′ quando Keno teve uma oportunidade  de chutar a gol, depois de uma bela enfiada de bola de Borja, mas ele não chutou com muita força e o goleiro defendeu; uns segundos depois, Borja recebeu de Dudu, e, da entrada da área, com um chutinho maroto, de leve, por cobertura, quase fez um golaço… a bola passou raspando a trave… o jogo começava a ficar mais interessante pra nós… mas o primeiro tempo ficou nisso.

Por mais que eu, nervosíssima, esperasse que Valentim desse uma acertada no time, por mais que eu esperasse um segundo tempo todo verde,  não imaginei que ele seria uma explosão de alegria,  de gols; não imaginei que em 17 minutos o Palmeiras já teria liquidado a fatura atropelando o Grêmio…

O Palmeiras saiu de trás… foi ao ataque… Tínhamos apenas 3 minutos de jogo na segunda etapa quando Duduzinho lindo chutou forte de fora da área, a bola, querendo mesmo ir pro gol, deu uma desviadinha em Marcelo Oliveira e foi morrer lá no fundo da rede do Grêmio. Aeeeeeee, Dudu!!

Cinco minutos depois, Keno sofreu falta na área e o juiz nada marcou (a arbitragem não viu o pênalti porque não quis). Mas o Palmeiras deu o troco no juiz no minuto seguinte… Borja recebeu no lado esquerdo da área, chutou para o gol, o goleiro espalmou, a bola sobrou na área para Moisesão da Massa chutar forte e marcar o segundo.

Mas que Palmeiras abusado! Tchuuupa, juiz!

Aos 17’…  Triangulação de Myke, Tche Tche e Keno, a bola foi tocada para Myke de novo, ele  desceu em velocidade até a linha de fundo e cruzou forte, cruzou certinho para o outro lado. Dudu apareceu livre na pequena área e fuzilou pro gol. Partidaça do Duduzinho lindo, decisivo  e matador.  #DuduAnimal

Com essa vantagem, ficou mais fácil administrar o jogo, jogar no contra ataque… O Grêmio parecia atordoado, a sua torcida vaiava… Valentim, acertadamente, sacou Bruno Henrique e colocou Thiago Santos em campo. Logo depois, substituiu Moisés – com dores no joelho – por Raphael Veiga (outro “sumido” que Valentim fazia reaparecer).

E então, Valentim sacou Borja – o colombiano fez uma boa partida -, e colocou Deyverson em campo.  Assim que ele entrou, fez uma falta totalmente desnecessária na lateral, próxima à área… na cobrança, os defensores palmeirenses vacilaram e o Grêmio descontou. Prass ficou muito bravo com a defesa, até o Coé Josti (Egídio)  ficou p… da vida. Mas é assim que tem que ser, não pode se acomodar, mesmo ganhando por 3 x 0, tem que ficar muito contrariado se tomar um gol.

O Palmeiras estava bem, soube se aproveitar da boa vantagem que tinha, e não deu mole pros gaúchos depois do gol tomado, não deixou que crescessem na partida e, quando o jogo já se aproximava dos quarenta minutos, começou a espertamente valorizar a posse de bola. O juiz deu mais três de acréscimo, mas nada mudou… o Palmeiras, muito merecidamente, jogando bem, venceu o Grêmio por 3 x 1.

E nós, os atuais campeões brasileiros, que brigávamos apenas pelo G4 nesse brasileirão, estamos agora em segundo lugar na tabela, abrimos 3 pontos do Grêmio, temos o melhor ataque, a segunda melhor campanha do segundo turno…  estamos pertinho do líder – que perdeu do Botafogo ontem… com totais chances de brigarmos pelo título, pelo bicampeonato, que seria a nossa décima conquista no maior torneio do país.

Ainda é difícil, sabemos bem disso, e precisamos pensar apenas em fazer a nossa parte, em vencer as nossas partidas – já vacilamos bastante nesse campeonato. Nas oito rodadas que faltam, cada próxima partida será sempre a mais difícil…  É um passo de cada vez, estamos bem conscientes disso. Serão oito “finais”…

Não sei se vamos ganhar todas, se os concorrentes vão perder as partidas deles… não sei o que teremos mais à frente… Mas, agora, é meu Palmeiras de volta. Palmeiras jogando bonito, subindo na tabela, e brigando por título, como deve ser… Palmeiras sem portas fechadas pra uns e portas escancaradas pra outros… Palmeiras preocupado apenas em ser Palmeiras… do técnico determinado a fazer o melhor possível com as peças que tem no elenco, para que o time faça o melhor em campo… Palmeiras do Borja, do Keno, do Veiga, do Deyverson (ó Senhor), do Myke… Palmeiras do Pitbull… e de qualquer um que faça parte do elenco. Como deve ser.

A ‘brincadeira’ ficou bastante interessante agora … E o Palmeiras vai ‘brincar’ sim, claro, o Palmeiras vai buscar. 

E CUIDADO COM O PORCO, QUE O PORCO TE PEGA!  

 

As vitórias do Palmeiras deveriam valer 6 pontos cada… Pensa que é fácil jogar contra as arbitragens? Sem contar as vezes em que a “força-tarefa” da imprensa entra em ação…

Pintam e bordam com o Palmeiras…  Anulam gols legítimos seus, validam gols irregulares de seus adversários; dão penas exclusivas para jogadores palestrinos e não punem jogadores de outros times pelas mesmas infrações; não marcam as penalidades que sofremos; ignoram o jogo brusco em cima dos ‘parmeras’, mas consideram falta qualquer coisa que jogadores palmeirenses façam dentro de campo; distribuem cartões à vontade para os palmeirenses e os racionam para os seus adversários… perseguem nossos técnicos, que são expulsos e punidos por qualquer motivo, motivos que não servem de punição para técnico de nenhum outro time, e  a perseguição acaba assim que eles trocam de clube.

Cuca comemorou um gol dentro do campo e foi expulso; Tite fez o mesmo e nada aconteceu…

Cuca usou ponto (diz a imprensinha que usou), foi denunciado, julgado e pegou 2 jogos de gancho (seus auxiliares também), Tite fez o mesmo, Dorival, Marcelo Oliveira também fizeram, todo mundo viu, e nenhum deles foi denunciado, julgado ou punido – nem teve força-tarefa de repórter para que eles fossem pegos pelo STJD.

Cuca reclamou  da arbitragem – sozinho, não se  dirigiu ao árbitro – e foi expulso no jogo contra a Ponte Preta; o técnico do Grêmio, de dedo em riste na cara do juiz, reclamou até não querer mais na partida de ontem, no Pacaembu – pela TV todo mundo via e ouvia – e nada aconteceu…

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Parece que algumas regras só valem para o Palmeiras…

Marielson Alves Silva, o árbitro de Palmeiras x Grêmio – um mix de PCO, Sandro Meira Ricci, Carlos Eugênio Simon e tudo o que há/houve de pior na arbitragem -, abusou de garfar o Palmeiras. E descaradamente. Se dependesse da vontade dele e das circunstâncias que proporcionou (deixar nosso time uma pilha, amarelar vários jogadores nossos enquanto ignorava faltas desleais dos gremistas, validar gol impedido, ignorar penalidade sofrida por Jesus) teríamos saído derrotados do Pacaembu. Ficávamos com a impressão que ele tinha sido “sorteado” exatamente pra isso… e que dificultar para o Palmeiras era uma incumbência. Um verdadeiro ‘apito-inimigo’.

Todo Palmeiras x Grêmio é jogão, é pegado, tem atritos, bate-boca, é tenso, mas quando o juiz veste a camisa dos gaúchos fica ainda pior. Lembra o Henrique, na Copa do Brasil-2012, sendo expulso por ter levado um  soco na cara? O Barcos sendo pisado e xingado sem que o juiz fizesse qualquer coisa a respeito? O Valdivia levando um chute nas costas, na lateral de campo, com a bola em jogo muito longe dali? Então… só Deus sabe como foi difícil conseguirmos a vaga na final rumo ao título.

Meter a mão no Palmeiras é de praxe, é tranquilo, é favorável, nossos dirigentes nunca tomam providências – só os torcedores, “com mania de perseguição”, é que ficam revoltados.

Somos assaltados pelo apito em todas as situações, em tudo quanto é partida; contra times grandes, contra pequenos também; em amistoso, final de campeonato, fora de casa, em casa. Nenhum juiz é caseiro quando o mando é do Palmeiras (ser “caseiro” é usar dois livros de regras)… E o pior é que esses assaltos – que nos mandaram pra segunda divisão em 2012 – sempre encontram justificativas e justificadores na verborrágica imprensa esportiva… e nos cansamos de ler que foram “erros”, que era “lance interpretativo”, que “não acreditam em má fé”, que “a força não era desproporcional”, que “árbitros erram para os dois lados”, que “eu também não daria”, que “eu também marcaria”… tudo para fazer o torcedor “desver” o que ele viu.

Mas, Marielson Alves Silva, o árbitro dessa quinta-feira, abusou de “errar”, de “interpretar”,  de ignorar as faltas sofridas pelo Palmeiras, de não punir agressões sofridas por jogadores do Palmeiras, abusou de marcar qualquer coisa em favor dos gaúchos e de amarelar os de verde…. abusou de irritar os palmeirenses, de dentro e de fora de campo, abusou de permitir que um gol escandalosamente impedido fosse validado.

O interessante nisso tudo é que o tal Marielson Alves da Silva, que pertence ao grupo de árbitros da Bahia,  foi promovido pela CBF a aspirante FIFA. E isso foi em 10/05, não faz nem um mês.

O cara é promovido a aspirante Fifa e faz uma arbitragem dessa? Aham… Num jogo importante, entre o time que lidera(va) a competição e o maior campeão nacional, dois candidatos ao título? Ou a CBF é irresponsável em promover um árbitro fraco e incapaz como ele, ou ele tem capacidade sim, mas garfou o Verdão porque quis, ou, vai saber, porque quiseram que ele apitasse assim.

Os lances foram inúmeros, e a impressão que tínhamos era a de que ele viera incumbido de apitar daquele jeito, favorecendo o time visitante, que vinha com moral pro jogo, era líder da competição, sua defesa não tinha tomado nenhum gol ainda no campeonato.

O Palmeiras balançou a invicta rede dos gaúchos com um minutinho e meio de jogo, numa assistência linda de Dudu e finalização de Jesus, e aí nossos aborrecimentos começaram.. Alecsandro sofreu falta, e o juiz não marcou não marcou…

Geromel deu um coice em Jesus, e ficou por isso mesmo – Gabriel Jesus apanhou o jogo inteiro, e do time adversário inteiro (isso acontece em  todos os jogos).

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Jesus foi agarrado – acabou derrubado -, o juiz marcou só a falta, até aí, estaria ok, porém, mais tarde, Matheus Sales seguraria um gremista, e aí o juiz mostraria o amarelo pra ele. No final do segundo tempo, Fabrício também levaria um amarelo por tentar retardar um adversário…

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Dudu sofreu falta clara, foi empurrado na linha lateral e jogado pra fora de campo, na frente do bandeira, e nem bandeira nem juiz marcaram a falta. Uns segundinhos depois, o juiz assinalou uma falta de Dudu, e Dudu, que tinha acabado de sofrer uma falta não marcada, reclamou, com razão, e o juiz… deu amarelo pra ele. Para os burros da CBF, apanhar, tá liberado… reclamar é que é infração.

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O árbitro fazia o que bem entendia… Veja as imagens abaixo e tente adivinhar o que o “aspirante Fifa” (tá de sacanagem CBF?) marcou…

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Marielson Alves Silva, o “promovido pela CBF”, marcou falta do Tche Tche(!!??!!). Pode??? Ele foi pisado, agredido; Maicon nem lembrou da bola e só visou a perna do palmeirense, e tinha que ter levado vermelho, mas o “aspirante Fifa” marcou falta da vítima e não do infrator.

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E não pense que ele se equivocou porque não viu o lance, ou porque teve a visão encoberta… na na ni na não… Ele viu sim, e como viu.

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E, mesmo tendo visto,  ele resolveu ignorar a agressão, não expulsar Maicon, e inverter a falta… Por que será?

Apesar de todas essas ‘delicadezas’ em campo, o Grêmio levou o primeiro amarelo só aos 40′ de jogo, Dudu e Matheus Sales já tinham sido amarelados.

Jesus levou uma cabeçada de Geromel… e a coisa continuava “tranquila e favorável” para o gremista.

O juiz deu 4 minutos de acréscimo – boa parte deles por causa dos sinalizadores usados pela torcida gaúcha. E não é que ele validou um gol do Grêmio, em indiscutível impedimento de Bressan (tanto juiz quanto bandeira tinham visão do lance), e aos 49:22 min, além do tempo estipulado??

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Fomos com um empate para o intervalo graças ao árbitro. O Grêmio tem um bom time e, no segundo tempo, acabou virando o jogo, graças a um vacilo nosso – tivesse acabado assim o jogo, na conta de quem ficaria a nossa derrota? Na do “aspirante Fifa”, na de quem o “sorteou”, na da CBF?

Mas o Palmeiras, logo a seguir, com um golaço de Roger Guedes, deixou tudo igual. Jesus sofreu pênalti de Geromel na jogada, e o juiz não marcou nada (será que esse Geromel é parente do juiz? Teve alvará pra bater nos jogadores do Palmeiras). Por sorte, a bola ficou com o Roger Guedes que, de puxeta, fez um gol maravilhoso, mas a penalidade aconteceu antes, e o juiz não marcou.

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Geromel, que já tinha cometido várias faltas duras, só aos 26′  do segundo tempo é que recebeu amarelo, depois de mais uma falta dura em Jesus.

Pra atrapalhar o juiz, o Palmeiras  tinha muito mais presença ofensiva, era muito mais perigoso; Dudu cobrou escanteio, Vítor Hugo apareceu na área, subindo lá no 8º andar e, de cabeça, mandou um míssil pra rede do Grêmio e virou o jogo.

O jogo era tenso… o mesmo juiz que parara um ataque do Palmeiras para atender um gremista caído, não parou quando era Moisés quem estava no chão, e o Grêmio também não quis saber de fair-play,  isso revoltou Prass e seus companheiros e o tempo fechou entre os boleiros.

Lincoln deu um carrinho criminoso, por trás, em Roger Guedes, e o juiz só amarelou…

Dudu cobrou falta e, na sua terceira assistência do jogo, colocou na cabeça de Thiago Santos para fazer o quarto do Verdão.

O Grêmio descontou aos 45’… mas a noite era esmeraldina e o Palmeiras, que jogou muita bola, e foi bem melhor que o Grêmio, saiu com a vitória…

O árbitro (tchuuupa, juiz), que já tinha precisado da proteção da polícia no intervalo, ficou ali no campo,  protegido mais uma vez, e com aquela cara de tacho de quem apitou dois tempos em favor de um time.

Onde isso vai parar, eu não sei. Mas sei que nem todas as vezes, vamos conseguir superar o apito, e ninguém se responsabilizará pelo prejuízo que possamos ter. A  diretoria do Palmeiras precisa ficar bem esperta. Esse Palmeiras, de Cuca, tem tudo pra ser campeão.

Sábado à noite… quase 30 mil pessoas no Pacaembu… Palmeiras x Grêmio  – o time grande, do técnico “isso” “aquilo” (ultrapassado?); do mimimi “Barcos vendido” pra lá, mimimi “Barcos vendido” pra cá… um time do G4…

Uma festa linda, em verde-e-branco… Uma balada de sábado à noite só para palestrinos…

Fiquei pasma ao ouvir a torcida gritar: “Não é mole não, o Felipão afundou a Seleção”. Gritei também; virou adversário é assim mesmo.

O jogo mal tinha começado, e vimos João Pedro descer pela direita e cruzar pra área, o Mago fazer um corta-luz sensacional (nem a Eletropaulo corta luz tão bem quanto ele), e Cristaldo, na cara do gol, chutar por cima. Deus do céu! levantou a bancada toda! Era Dia de Palmeiras mesmo!

Na TV (eu vi depois), o comentarista (Mr. Magoo, é você?) nem viu que foi Cristaldo quem chutou, e meteu o pau no Henrique – ele só se daria conta do engano 15 minutos depois.

E então, a nossa festiva e alegre torcida começou a ver a partida tomar uns rumos estranhos… Felipão, com a sua tática ultrapassada, colocara o time em campo para quebrar os palmeirenses, Valdivia principalmente. E a arbitragem lhe concedia alvará.

E se tivesse dependido da arbitragem, o Grêmio teria vencido – isso é muito sério, e tem acontecido muitas vezes com o Palmeiras ao longo deste campeonato.

Sandro Meira Ricci deixou o Grêmio abusar da violência. Demorou para expulsar Barcos, deixou de expulsar o violento Fellipe Bastos, deixou de expulsar (por que não?) Pará, que agrediu Cristaldo, deixou de assinalar o braço na bola, dentro da área, de Geromel… e, no comecinho da segunda etapa inventou uma penalidade para o Grêmio. Jogou pouco o juiz, né? E ao final da partida, pasme, os jogadores do Grêmio e até a imprensinha, sairiam falando que o Palmeiras tinha sido beneficiado… só se foi pelos gols de Mouche e João Pedro.

Vejamos…

Com 8′, Fellipe Bastos atingiu Valdivia, por trás, na cara do juiz, e nada de cartão. E já era a segunda pegada desleal que ele dava no Mago. O juiz só advertiu o jogador (imagina se fosse o contrário?). Trinta segundos depois, o mesmo Fellipe Bastos faria uma outra falta, dura, dessa vez, em Victor Luís. E só então o juiz lhe deu amarelo. Graças a Sandro Meira Ricci, o jogador do Grêmio já estava no lucro, assim como o seu time. O narrador ria e dizia: “ele não perde a viagem”, “já gastou todas as fichas com o Sandro Meira Ricci”; o comentarista, de pronto, disse que “o cartão foi merecido”. E não tinha como não ser, né? Duas faltas desleais, no intervalo de 30 segundos…

A torcida via o Palmeiras buscar o gol, jogar melhor no meio campo, mas o Grêmio queria bater, e o juiz deixava. Jogada do Palmeiras  na entrada da área, Henrique foi obstruído por Pará, e Sandro Meira Ricci nada marcou; “Mr. Magoo”, o comentarista, disse que não foi nada. Vai vendo… e tínhamos só 10′ de jogo…

Lúcio e Barcos se estranham,  batem boca, e os dois levam cartão amarelo.

Jogo pegado, o Palmeiras melhor, a torcida fazendo um barulho danado, jogando com o time…

Cristaldo foi agredido por Pará, e o juizão… nada! Na TV diriam que foi enrosca-enrosca (toma vergonha, imprensinha!)… veja na imagem abaixo, como o Pará se esticou todo, pra “se enroscar” no Cristaldo. Poderia um palmeirense se “enroscar” assim com um adversário, sem ser expulso? No Pacaembu a torcida ia à loucura com a arbitragem tão favorável ao Grêmio.

Pará-agressão

Mas, se você ler as notícias, nem saberá que Pará agrediu Cristaldo.

Pará-erra-o-drible

Valdivia, caçado em campo, apanhava de tudo quanto era jeito, Outros palmeirenses também sofriam faltas duras. Felipão ainda não aprendeu que isso não funciona mais…

O Verdão fazia boas jogadas… Valdivia com Cristaldo; Wesley arriscando de longe e a bola passando pertinho… João Pedro cruzando com perfeição e Cristaldo quase guardando de cabeça… A torcida, apesar de furiosa com Sandro Meira Ricci, que liberara as pancadas gremistas, gostava do Palmeiras que via, e não parava de cantar. Lindo demais!

Fellipe Bastos continuava batendo impunemente. Deu uma pegada criminosa em Valdivia (chutou a canela direita do Mago e deu uma joelhada na coxa esquerda, tirando o jogador do chão) e o juiz só marcou a falta. Já era a quarta dele  no Mago. “Mr. Magoo” diria que o juiz não expulsou Fellipe Bastos nesse lance, porque ele exagerara no amarelo dado anteriormente ao jogador do Grêmio. Como assim, Mr. Magoo, você não tinha dito que o cartão foi merecido? Exagero é um jogador tão violento ficar em campo. A imprensinha sendo condescendente com a pancadaria do Grêmio, aliviando pro brucutu Fellipe Bastos, e legitimando a péssima arbitragem de Sandro Meira Ricci, que deixava o Fellipe Bastos bater à vontade, mas já tinha amarelado Valdivia por reclamar das botinadas.

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Em meio à pancadaria, o Palmeiras jogava futebol. Victor Luís cobrou falta… e a bola tirou tinta da trave! O gol palestrino era questão de tempo…

Felipão, vendo que Fellipe Bastos exagerava na violência, e que talvez a cumplicidade do árbitro não durasse pra sempre, acabou tirando o “açougueiro” de campo aos 28’… do primeiro tempo!!! Até Felipão achava que ele estava merecendo ser expulso, menos a arbitragem, o narrador e o “Mr. Magoo”.

E se não tem tu, vai tu mesmo… Saiu o açougueiro, ficou o mecânico. Ramiro acertou Valdivia, por trás, pra estourar seu tornozelo (e o juizão vendo tudo e fazendo nada) – desse jeito, o Mago vai ter que trazer um fisioterapeuta de Júpiter, porque só o de Cuba não vai dar conta.

Ramiro-agride-Valdivia

É criminoso o que fazem com Valdivia em campo, e mais criminoso ainda é ter comentaristas que justificam às caçadas ao Mago, as agressões, dizendo que ele se joga, que provoca. Provoca como, com a beleza do seu futebol? Fosse hoje, diriam que Garrincha deveria entrar na porrada? Que era folgado, que provocava? Neymar merece ser quebrado em campo? O futebol arte de Valdivia, parado na botinada, e com o consentimento dos árbitros; o futebol arte indignando os “profissionais” de imprensa… Mas não é aqui o País do Futebol? E ter talento é crime agora? Se o talentoso jogar no Palmeiras, é crime sim. E inafiançável!

Barcos, que já tinha amarelo, fez uma falta feia em Tobio, e o juiz, que tinha que ter expulsado o milongueiro nesse lance, deixou passar – os árbitros nunca são “tolerantes ” assim com os palmeirenses. Por que será? Na transmissão da TV, sem criticar a deslealdade de Barcos, “Mr. Magoo” diria apenas que “era duelo de argentinos”. E, por isso, um dos argentinos pode quebrar o outro?

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E a torcida, enfurecida, gritando “Ei, juiz, vai ….”, constatava que o “modus operandi” da arbitragem contribuía para o Palmeiras ser minado nas suas forças e para o adversário se encher de gás – essa dinâmica tem se repetido em quase todas as partidas do Verdão. A gente quase morria de raiva na bancada. Na TV, “Mr. Magoo”,  afirmou que Barcos deixou o pé, e depois disse que ele atingiu meio sem querer. Quem deixa o pé, deixa porque quer deixar, né?

Logo em seguida, num ataque do Palmeiras, Geromel deu um carrinho em Victor Luís, na linha de fundo, e a bola foi interceptada pelo seu braço. O juiz não marcou nada. O “poste” de linha de fundo nada viu (quando é para desmarcar penalidades do Palmeiras eles veem até o que não viram); O comentarista disse que não foi nada, que para dar carrinho o jogador tem que por a mão no chão mesmo (Mas parou a bola, né?).

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No último minuto, Henrique, de cabeça achou o ângulo, mas o goleiro conseguiu espalmar.

No futebol, o Grêmio, do G4, não dava nem pro cheiro mas a arbitragem o ajudava demais. Nosso coração jogava com o Verdão e tentava ficar imune à raiva que o árbitro nos fazia sentir.

No começo da segunda etapa, o Palmeiras veio pra cima, e o Grêmio tratava de se defender . Mas, aos 8′, o juiz, o mesmo que nada vira no toque de Geromel, achou uma bola no braço de Valdivia e marcou pênalti.

mão-na-bola-Grêmio

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O comentarista disse que era pênalti claro, que “Valdivia foi imprudente”, “subiu com braços abertos, o que ele vai fazer com braços abertos?” (Será que o comentarista consegue saltar, pegar impulsão para sair do chão sem abrir os braços, sem usá-los para impulso e equilíbrio? Percebe a diferença do comentário que inocentou Geromel, e do que incrimina Valdivia?) Comentário venenosinho… Barcos, que nem deveria estar mais em campo, desde quando atingira Tobio, cobrou a penalidade e abriu o placar, e acho que só não foi comemorar com o juiz porque ficaria chato.

Em desvantagem, o Palmeiras, mesmo jogando mais que o Grêmio, teria que superar a violência do time do sul e a arbitragem, pra lá de tendenciosa, se não quisesse sair derrotado.

Juninho mandou a bola na área, mas o zagueiro mandou pela linha de fundo; escanteio cobrado por Victor Luís, e Valdivia quase faz de cabeça…

Barcos deu uma pegada desleal em Cristaldo (Cristaldo anda apanhando bastante também), na lateral do campo, e foi tardia e merecidamente expulso. O melhor de tudo foi vê-lo saindo de campo, sendo devidamente “homenageado” pela parmerada toda: Ei, Barcos, vai …..!!! Tchuuuuupa, Tamoxunto!

Barcos-pegada-Cristaldo

Barcos-expulso

 

Aos 20′, Dorival sacou Juninho para a entrada de Mouche…

Aos 22′, Mouche incendiava o Pacaembu… Na cobrança de falta, o Mago (que partida fazia El Capitán) levantou a bola na área, Henrique tocou, e o predestinado Mouche, encobrindo todo mundo, guardou!! Tchuuupa, juiz!

Que emoção, meu Deus! A torcida, enlouquecida de alegria, via o Mouche, mais enlouquecido ainda, sumir no abraço dos seus companheiros. Na bancada. todo mundo se abraçava também. Poucas coisas na vida são tão redentoras quanto gritar um gol do seu time. Eu não conseguia conter a emoção, as lágrimas, deliciosas, vinham comemorar o gol também.

O Pacaembu inteiro – até o Grêmio – sabia que o Palmeiras ia buscar a vitória, o Pacaembu inteiro sentia que, comandado por Valdivia, protegido por Prass, e no empenho do time todo, o Palmeiras que víamos ali, tinha a alma daquele nosso Palmeiras, tão amado e conhecido, e com o qual tanto sonhamos nesses tempos difíceis.

Seis minutos depois do gol, um passe “daqueles” do Mago, encontrou Mouche na área, e ele quase fez o segundo…

E se o Pacaembu ‘ardia em chamas’ desde os 22′, o garoto João Pedro faria o estádio explodir aos 29’… nossa criança, de 17 aninhos, e futebol de 27, pegou uma sobra fora da área, dominou, avançou com a bola, driblou o adversário e, ainda de fora da área, meteu a bola na rede do Grêmio, no cantinho do goleiro, e decidiu a partida. GOD BLESS THE CHILDREN!!

Pode acabar juiz, pode roubar (mais) também se quiser, hoje, ninguém tira esses três pontos do meu time!

O Palmeiras comandava a partida, tocava a bola…

Valdivia desceu pela esquerda, cruzou fechado, e o goleiro precisou de dois tempos pra defender… Valdivia dominou a bola na linha de fundo, parecia segurar o jogo, mas  entrou na área e encheu o pé, a bola desviou no zagueiro e quase sai o terceiro. Dá-lhe, Mago!!

O tal Ramiro (o cara-de-pau sairia reclamando do juiz ao final do jogo), que já tinha dado uma pegada desleal em Valdivia, levou um chute no vácuo e desceu o sarrafo nele, e só então, quando deveria estar recebendo o segundo amarelo, foi que levou o primeiro. O estádio (quase) inteiro gritava: Eô, Eô, o Valdivia é um terror!! E o Mago foi ovacionado, de novo, quando deu lugar à Bernardo.

E então, o juiz (desistiu) encerrou a partida. Uma partidaça do Palmeiras. Uma partida (mais uma) em que ele teve que vencer o time adversário e o time do apito e das bandeiras…

A torcida, com sorrisos enormes, aplaudia o Palmeiras, comemorava feliz, saía cantando. E o Imortal… ah, esse estava mortinho da Silva…

VALEU, PALMEIRAS!

“Eh, ôô, vida de ganado, pueblo marcado… ê… pueblo feliz” 

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Um jogador, “muy amigo” nosso, que foi para o Sul atrás de visibilidade e, praticamente, sumiu por lá, agora vê que até mesmo o salário anda sumindo (verdade seja dita, nossa péssima diretoria anterior “queimou” o dinheiro do clube e também atrasou seus salários). O Grêmio gastou muito dinheiro na montagem do time, que começou a ser feita pelo “pofexô e engenheiro de pojetos” Luxemburgo (graças a Deus o Palmeiras não o quis), acabou não ganhando nada, e agora se vê com dificuldades para pagar os salários. Isso acontece, mas não deveria – essa história de gastar mais do que pode, não garante títulos e, quando eles não vêm, a coisa começa a desandar.

O próprio Barcos, nosso “muy amigo”, admitiu que há atraso:

“O grupo teve reunião com a diretoria sobre esse tema. Aqui tem 30 ou 40 profissionais que trabalham com esta situação. O Grêmio é um clube que, historicamente, nunca teve problema. Hoje está passando por uma dificuldade. Seria injusto da nossa parte, nós temos que abraçar. Está atrasado sim, mas o grupo acredita no clube. Eles vão nos dar por escrito uma garantia. O primeiro dinheiro que entrar será dos funcionários com salários atrasados e depois para os jogadores.”

Reparem que “Está atrasado sim, mas o grupo acredita no clube. Eles vão nos dar por escrito uma garantia”. Isso é que é acreditar no clube! O grupo acredita, mas vai querer a garantia por escrito…

Dureza, hein Tamoxunto?

Sumiram os gols, a visibilidade, as convocações pra seleção e, agora, até o salário…

Mas não liga, não, cara. TAMOXUNTO!  

Esperei terminar a rodada para publicar e terminar esse texto, pois eu acreditava que a imprensinha seria surpreendida, e mais gente, além do Palmeiras e do adiantadamente desclassificado São Paulo,  acabaria tendo que ver a Libertadores no sofá… Mas não imaginei que teria que fazer dois textos em um…

– PRIMEIRA PARTE

Na terça-feira, no Pacaembu, a gente, que já tava com medo de ter que encarar o Galo na rodada seguinte (torcedores são assim), teve que encarar um frango… tão indigesto, que desarranjou o time todo. Depois dele, a história do jogo mudou… pelo menos, no primeiro tempo.

Claro, que é muita leviandade e injustiça culpar um único jogador quando se tem mais dez em campo; claro que, se Bruno falhou feio naquele lance, e falhou mesmo – até agora não entendi como ele conseguiu tomar aquele gol – nossa zaga falhou antes que o mexicano chutasse a bola que Bruno aceitou; claro, que Henrique também falhou na jogada do segundo gol do Tijuana – dar rebote pro meio da área, não pode  -; claro, que, jogando o tempo todo de costas pro gol,  Kleber teria muita dificuldade para mandar alguma bola na rede; claro, que as faltas, cobradas  horrivelmente por Souza – por que o Ayrton, que mandara uma na trave, não continuou cobrando depois? -, também nos atrapalharam; claro, que todos aqueles passes errados do Palmeiras estão na conta dessa derrota; claro que a falta de raciocínio rápido de nossos jogadores, em jogadas na cara do gol, também ajudaram a trazer a desclassificação… claro, que se o Ronny estivesse no banco, poderia ter entrado no time; claro, muito claro, que as arbitragens no México e em São Paulo foram decisivas, e, praticamente, “escolheram” o time a ir para a outra fase; então, é obvio que o Bruno não pode ser responsável pelo desempenho ruim do Palmeiras e, muito menos, pela desclassificação. Isso é mérito de um monte de gente…

Mas, é claro… que o nosso mundo ficou escuro…

Até imaginávamos que, mais cedo ou mais tarde, nossa participação na competição seria abreviada… mas estava tão gostoso desafiar a Lei das Probabilidades, e nenhum daqueles milhares de torcedores, que entraram tão felizes no Pacaembu, imaginava que seria naquela noite. E o pior de tudo é sabermos que o outro time não foi superior às nossas maiores possibilidades, muito pelo contrário, o time do Tijuana é horroroso, e fomos nós que ficamos aquém das nossas menores possibilidades.

Apesar de não termos saído com a vitória do México graças à uma garfada da arbitragem, a partida aqui nos era favorável e já tínhamos mandado até uma bola na trave. O Tijuana não jogava p…. nenhuma, e, às vezes, tinha os seus onze jogadores dentro da área, defendendo. Mas o Palmeiras não conseguia furar a retranca mexicana.  Além disso, o Tijuana fazia muitas faltas, algumas bastante violentas, fazia uma cera absurda, que ia muito além do que chamamos ‘catimba’, e o juiz, que tem a obrigação de coibir esse tipo de coisa, nada fazia.

Mas o fato é que aquele  frango que Bruno tomou – senti tanta pena dele por isso -, acabou com o moral do time, deixou todo mundo meio perdido, inclusive a torcida. Ninguém contava com aquele gol, acho que nem mesmo os mexicanos. Até agora não entendemos como uma bola, fraquinha, ‘facinha’, que parecia já estar nas mãos do goleiro, acabou entrando no gol. Que cacetada! Com o gol tomado, teríamos que fazer dois. E tudo mudou a partir dali…

Mas, ainda assim, nada desculpa o fato de termos ficado tão desestabilizados diante de um adversário tão ridículo. Com frango ou não, era para termos assimilado o golpe, ido pra cima dos mexicanos  e aproveitado o tempo que restava, que era muito. Mas a primeira etapa foi irritante, pela cera exagerada; pelo  nosso time, atordoado; pela arbitragem, parcial,  que encerrou o primeiro tempo quando o Palmeiras tinha um escanteio a ser cobrado; arbitragem que, mais tarde, ia fazer coisa pior…

Durante o intervalo, os torcedores já tinham olhos pisados, já evitavam encarar uns aos outros… Era uma sensação tão ruim a que eu tinha comigo e eu não conseguia aliviar aquele peso no coração…

Foi então, que vi o goleiro Bruno voltando do intervalo, sozinho, antes do time… E enquanto ele caminhava pelo gramado, de cabeça erguida, em direção ao gol das arquibancadas, em direção à torcida, desapontada por uma falha sua, o peso no meu coração se transformou em lágrimas. Era triste pelo que tinha nos acontecido, triste pelo Bruno, que, até ali, devia estar se sentindo o responsável pela desclassificação do seu time de coração. Era injusto pra ele e pra nós, mas, por outro lado, aquela atitude do Bruno me pareceu linda, de uma grandeza tocante; grandeza, tão peculiar aos palmeirenses.

Acho que eu não teria tido a coragem dele. A torcida entendeu o que aquilo representava, ou então, apenas tentava lhe incentivar para o segundo tempo, mas o fato é que ela gritou seu nome, lhe deu o seu apoio. Eu só conseguia chorar…

No segundo tempo, o Palmeiras voltou com Souza em lugar de Wesley; já o Tijuana voltou com a caixa de ferramentas mais aberta ainda e fazendo cera escandalosamente. Se o piso do Pacaembu fosse de madeira, teria ficado brilhando com tanta cera. O juiz, que já poderia ter expulsado uns dois mexicanos, se contentava apenas em amarelá-los. A torcida, por sua vez, ‘voltou’ cheia de esperanças.

Mas uma falha de Henrique (grandes zagueiros também falham), que rebateu uma bola para o meio da área, facilitou o segundo gol mexicano e chacoalhou as nossas estruturas. Se com 1 x 0 já era difícil… Os torcedores, incrédulos, se olhavam como a se perguntar: O que é isso que estamos vendo?

O Palmeiras procurava a reação e quase marcou com Henrique (ele tava no ataque!), minutos depois, aos 16′, o jogador mexicano colocou a mão na bola dentro da área e o juiz marcou o pênalti.

Confesso que não vi a cobrança, fiz a mesma coisa da final da Copa do Brasil, quando Valdivia ia cobrar a penalidade. Com o coração apertado, olhei pra cima e fiquei só esperando a torcida gritar, rezando para que ela gritasse…e ela explodiu em alegria! O Tijuana sentiu o gol,  o Verdão ainda tinha tempo suficiente para buscar o empate e  até a virada. A alegria voltava, a torcida inflamava! Meu coração queria tanto acreditar, que acreditava!

Três minutos depois, a história da partida teria mudado completamente. Kleber recebeu cruzamento na marca do pênalti e cabeceou para o gol. Era o empate do Palmeiras, o segundo gol em 3 minutos, e ainda faltavam 20 para fazermos o terceiro. Era a festa no coração do torcedor! Que alegria imensa a gente sentiu naquela pequena fração de tempo em que a bola tocou a rede… O Tijuana, que já não passava mais do meio de campo, não iria aguentar. Mas, acreditem, a arbitragem, alegando impedimento, QUE NÃO EXISTIU, anulou o gol do Palmeiras, minou a nossa chance de reagir, interferiu no resultado da partida, como já havia acontecido no México. E o jogo acabou 2 x 1 pros mexicanos, e eles ficaram com a vaga. Mais uma vez, o apito tinha um papel importantíssimo num mau resultado do Palmeiras.

Pretendia incluir os resultados dos jogos dos dois dias seguintes e terminar o texto aqui. Mas não fui capaz de deixar tantas coisas por dizer…

– SEGUNDA PARTE – LA JUSTICIA ES AMARILLA

Naquela noite de terça-feira, e durante o dia seguinte, todo mundo (jornais, rádio e TV) só falava na desclassificação do Palmeiras, que, segundo a imprensa se devia à falha de Bruno. Ninguém, MAS NINGUÉM MESMO, atribuía a desclassificação do Verdão aos dois grandes prejuízos que as arbitragens lhe impuseram na partida do México e na de São Paulo. “Libertadores é isso”, diziam alguns.

Na noite de quarta-feira, o time que a mídia considerava favorito ao título, aquele, que conseguiu mudar o árbitro que tinha sido escalado para a partida, e agora reclama dele, se estrepou diante do Boca, fechando a conta dos clubes paulistas fora da Libertadores. Bambis e gambás saíram na mesma fase que o time da segunda divisão, mas que coisa, hein?  O Corinthians, dono do Apito-amigo por uso capião, e que tomou um golaço de Riquelme numa falha do adiantado Cássio (valeu, hermano!), teve um pênalti a seu favor, não marcado, e um gol legítimo anulado – isso não te lembra algo, não te lembra uma uma outra disputa às quartas-de-final no dia anterior? Mas a do dia anterior, todo mundo esqueceu, a imprensa “não viu”, as TVs não mostravam mais, só os lunáticos palmeirenses é que se lembravam dela.

E foi um escarcéu porque os gambás foram prejudicados! Prejudicados uma vez entre ‘trocentas’ em que são ajudados! A Rede Globo, esquecida dos muitos campeonatos que o Corinthians já ganhou no apito, “esquecida” da lavagem de dinheiro que comprou o Brasileirão de 2005, esquecida do Castrilli, do Dulcídio, do Rui Rei, das escutas telefônicas, das últimas colocações nos campeonatos e os arranjos para permanecer na série A, do tira-teima editado, do Márcio Rezende de Freitas, do Simon, do PCO e tantos outros… esquecida do ex-árbitro Gutemberg, que acusou a Comissão de Arbitragem de induzir os árbitros ao favorecimento aos gambás…  A Globo, esquecida de tudo, até mesmo da ética e da conduta jornalística isenta, esqueceu também para qual time fora criada a expressão “apito-amigo” e porquê… e alçou o time à condição de vítima única das arbitragens no país e o juiz, Amarilla, à condição de vilão (como pode o Corinthians brigar com um árbitro, se, há muitos anos, têm sido os árbitros os seus melhores jogadores?)

A Vênus Platinada ficou tão indignada, que, enquanto mostrava imagens da torcida, tão ‘ordeira’, dentro do estádio (para uma TV que levanta bandeiras contra o preconceito, é estranho que sejam feitas tomadas só de torcedores brancos), “esquecia” de mostrar as brigas e selvagerias da torcida corintiana do lado de fora do Pacaembu – ela simplesmente fez que não aconteceu. Não fosse a Record mostrar, ninguém saberia que elas existiram, porque a Globo  escondeu as brigas, como esconde os erros de arbitragem sofridos pelo Palmeiras, por exemplo – os lances somem dos vídeos.   Ela manipula a informação de acordo com os seus interesses e só mostra aquilo que ela quer mostrar. Divide uma verdade ao meio, ou em muitas outras partes e apresenta ao telespectador a que melhor lhe convier.

Ao final do jogo, enquanto a Globo te mostrava isso…

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… ela deixava de te informar que, lá fora, na praça em frente aos portões de entrada do Pacaembu, acontecia isso:

GambáEliminado-briga-BlogClorofila

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E foi um festival de informação sobre todas as “celebridades” que se ‘sentiam insultadas’ com o que tinha sido feito ao pobre time do BolsaApito. Só não foram pedir o apoio e um depoimento do Papa sobre o “escândalo da arbitragem”, porque ele é argentino.

E qual a diferença dos erros que prejudicaram o Corinthians e dos que prejudicaram o Palmeiras, ou dos que prejudicam tantos outros clubes? Resposta: A HIPOCRISIA DA MÍDIA!

Confira o pênalti que possibilitaria ao Palmeiras sair com a vitória do México e jogar por um empate em São Paulo:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=FWrJsjG6Lh0[/youtube]

Confira o impedimento sem-vergonha, mandrake, que impediu o Palmeiras de empatar a partida, três minutos depois de ter feito o seu primeiro gol; que impediu o Palmeiras de jogar os 20 minutos restantes, com mais tranquilidade, contra um adversário já encolhido, com a sua torcida inflamada, e com amplas possibilidades de marcar o terceiro e até o quarto gol, suplantando assim, o prejuízo no apito, que tivera lá no México.

Kleber, que fez o gol, está atrás do defensor do Tijuana, e nunca esteve impedido, e Henrique, que está mais à frente, EM MOMENTO ALGUM PARTICIPOU DA JOGADA. Além disso, NÃO HAVIA NADA QUE IMPEDISSE O BANDEIRINHA DE VER QUE NÃO HAVIA IMPEDIMENTO. Ele não viu porque NÃO QUIS VER!

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E NENHUMA REDE GLOBO FEZ ESCÂNDALO POR ISSO! Não houve cartinha da Brahma… Não houve o SBT levando ao ar um editorial (vejam só!) para dizer que a Libertadores tinha sido manchada, fazendo um desagravo à Conmebol em favor da “nação gambá”; não houve o Sportv mostrando a partida e os erros da arbitragem, durante uma tarde inteira…

Não houve dirigente dizendo que o juiz estava encomendado, que precisava levar uns tapas na cara. Belluzzo, em 2009, pegou um gancho enorme por chamar Simon de safado. Agora chamam o juiz de Corinthians e Boca de desonesto, (quem aceita uma encomenda para favorecer um time, é o quê?), e quer apostar que nada vai acontecer?

Não houve nenhuma indignação que o time mais vencedor do Brasil, fosse alijado de uma competição graças ao apito; assim como esse mesmo clube teve a omissão da mídia quando o apito foi fator preponderante ao seu descenso…

A mídia não se indignou e nem saiu em sua defesa em 2012… nos programinhas de TV ninguém falou nada sobre a injustiça de um time ser prejudicado em tantas partidas num mesmo campeonato. Ninguém o defendeu do erro de direito, nem do delegado da CBF, torcedor do Coritiba, influenciando na anulação de um gol seu…

Assim como ninguém defendeu o Palmeiras na Libertadores de 2000 e de 2001, quando ele foi roubado escandalosamente. Quem não se lembra de Ubaldo Aquino? Nenhuma emissora de TV, nenhum jornal, nenhum programinha esportivo se sentiu indignado por isso. Aí, não estava a Libertadores sendo manchada… POR QUÊ? Qual a diferença? De novo eu respondo: A hipocrisia de um bocado de pessoas, a falta de profissionalismo de um bom número de “profissionais” da informação é que fazem a diferença. MA$ $ERÁ QUE É $Ó I$$O ME$$$MO?

É como se, para o Palmeiras, fosse legítimo o direito de ser roubado. Um pênalti não marcado e um gol anulado ‘são coisas do futebol’, dizem os “jornaleirosh”. Como já disse aquele o escroto do Tite, quando seu time foi favorecido, “os árbitros erram pros dois lados”. Mas só quando seu time é ajudado, que esse clichê é válido, não é Tite?

No Brasil de hoje, está instituída a mentira. A TV faz o mau político parecer bom, em troca de polpudas propagandas feitas pelo governo; a mídia decide qual é o time que vai fazer parecer maior do que é, e qual vai parecer menor, decide o número de torcedores que cada clube possui; faz você pensar que a contusão do seu jogador é falta de caráter, enquanto a do jogador do outro time é um só um desconforto e que ele é uma vítima de zagueiros carniceiros; os comentaristas desmentem imagens, desmentem o óbvio; e, enquanto isso, as novelas mostram à população que é muito bacana morar na favela, não ter educação, nem instrução… que o modelo “biscatinha” é o que é mais engraçadinho e divertido para uma mocinha adotar; que as diferenças entre as pessoas devem ser resolvidas no tapa, nos puxões de cabelo, na baixaria, berrando no meio da rua; que é legal trapacear para se dar bem…

Onde isso tudo vai parar eu não sei, mas nós não podemos aceitar passivamente que pensem por nós, que pensem por nossos filhos, que enfiem em nossas cabeças que é certo o que é errado… Lá na frente, as pessoas descobrirão que o tamanho do prejuízo é muito maior que uma desclassificação num campeonato de futebol, do que ter baixos índices de audiência…

Pense nisso…

Ah, e antes que eu me esqueça! Parabéns, Tamoxunto! Você conseguiu mesmo o seu intento de ir mais longe na Libertadores e de ter mas visibilidade no falecido “imortal”. Teve uma quarta e quinta-feira inteirinhas para isso… TCHUUUPA!

Foi como uma bomba caída sobre nossas cabeças… No dia seguinte à declaração de Brunoro de que não havia possibilidade de Barcos sair por causa da dívida com a LDU, o jogador acertou com o Grêmio. E a gente ficou de bobeira…

Eu não sei quem tem razão, quem acertou/errou e onde acertou/errou, se é que alguém acertou/errou, mas, no dia seguinte, eu chorei vendo o Barcos na TV…

Situação estranha, de amor e ódio. Nosso centroavante, tão querido, talentoso, de futebol lindo e aguerrido; aquele,  de quem enchemos a bola já na estreia – antes mesmo de sabermos como ele se sairia em campo -, aquele, que já fazíamos ídolo, pra quem fazíamos a saudação pirata, pra quem demos tanto carinho, e que não queríamos que saísse, de jeito nenhum, foi embora… e o que é pior, ele quis ir.

O que fazemos agora com as ‘juras de amor’, com o #tamojunto e as ‘fotografias na gaveta’? Como vamos olhar aquela camisa 9 que leva o seu nome guardada no armário?

A parte torcedor de cada um de nós, que não consegue entender o que aconteceu, está arrasada, se sentindo traída… e vai ter que assimilar a porrada de ter que vê-lo com a outra “namorada”, de vê-lo com outras cores… Ele agora é o ex…  A gente xinga esse ex de tudo quanto é nome, diz que a nova namorada dele é feia, gorda, burra, tem a b*%nda caída e, ainda assim, continua morrendo de dor de cotovelo e chorando escondido, com o coração doendo de saudade. Afinal, o Pirata era nosso, e nos orgulhávamos disso.

Mas, sejamos racionais e francos; desde o ano passado, sabíamos que ele queria sair, que ele não queria, e não iria jogar a série B de jeito nenhum, por medo de perder a visibilidade (vira e mexe tinha um papo rolando sobre isso) e não ser mais chamado pela seleção argentina. Visibilidade que o Palmeiras lhe proporcionou – se não tivesse vindo pra o Palmeiras, não teria vestido a camisa da seleção argentina nem a pau. Estava até se naturalizando equatoriano para poder jogar na seleção de lá. Será que Barcos passou a se achar o último tango do bordel?

Segundo Brunoro, o atleta tinha pedido para ser informado de qualquer proposta que chegasse, o que nos leva a pensar que ele estava mesmo interessado em se transferir. O Grêmio fez a proposta, o Palmeiras a repassou ao jogador, ele gostou e a aceitou rapidinho… assim como poderia ter recusado (Valdivia já recusou várias). Isso é que doeu mais. Nós queríamos que ele tivesse recusado, queríamos que tivesse havido uma maneira dele ficar, queríamos que Brunoro tirasse um ás da manga e não deixasse o Pirata ir embora. Mas nada disso aconteceu…

Elogiávamos tanto a frieza de Barcos na área e, agora, nos lamentamos que ela estivesse presente também na hora de negociar. Mas ele é um profissional, que escolheu o que imagina ser o melhor pra ele, pra sua família e carreira.  Só achei que ele não precisava vir com esse blá blá blá de “querer ajudar o clube que está em situação financeira difícil”, afinal, não pensou nisso quando aceitou aumento há uns meses atrás.

E, por falar em aumento, nossos problemas atuais começaram quando Tirone ofereceu um aumento pro jogador e depois o deixou sem receber. Quatro meses de salários não pagos, que davam ao atleta a possibilidade de entrar na Justiça contra o Palmeiras. Corríamos, sim, o risco de perder o jogador sem ganhar um centavo. Tirone deixou o Palmeiras quebrado, sem nem mesmo poder contar com algumas receitas, recebidas em adiantamento, na gestão anterior. E o fanfarrão ainda queria contratar o Riquelme!

Resumo da ópera: Barcos não queria jogar a série B, já tinha dito isso antes. No entanto,  imaginamos que ele ficaria ainda um tempo aqui, por causa da vitrine da Libertadores. Só que o Grêmio carimbou a sua vaga na competição…

E em meio à tantas especulações e à tanta falta de informação, confesso que me questionei… Porque o Palmeiras não disse ao Grêmio: Quer o Barcos? Paga e leva. Ou ao Barcos: Quer sair? Paga a multa e vai com Dios! Nós é que tínhamos a mercadoria valiosa que o outro tanto queria. Mas sou obrigada a reconhecer, não estávamos em posição de dar as cartas, de bater o pé com o atleta, e ele e o Grêmio sabiam disso.

Apesar da tristeza imensa de perder o Pirata, a negociação, a princípio, parecia boa. Já que a saída era inevitável, o Palmeiras receberia 5 jogadores para “engordar” o elenco “magrinho”, as dívidas com Barcos (2 milhões e 150 mil reais) e com a LDU (1,5 milhão de reais) seriam pagas, e o Palmeiras ainda ficaria com alguns milhões. Computando os custos dos jogadores (ainda que a maioria seja por empréstimo, isso tem um custo), me pareceu o melhor que se podia arranjar.  Eu sei que estávamos perdendo um ótimo jogador, titular, querido; sei que estávamos reforçando um time rival na Libertadores e recebendo jogadores reservas desse rival, mas, com o rombo deixado pela gestão anterior, com as dívidas com Barcos e com a LDU, como dificultar a saída de quem estava com a faca e o queijo na mão? Como cobrar a multa de 70 milhões, se Barcos estava com 4 meses de salários atrasados? Não tínhamos muita escolha, e saber isso é que me faz não querer estrangular alguém.

De repente, o que nos parecia ter sido a melhor opção, virou um pesadelo. Já não bastava a dor da perda, veio a recusa de Marcelo Moreno e as declarações ridículas e ofensivas ao Palmeiras, por parte do seu pai, que jura que é pai de um  “Cristiano Ronaldo”, versão boliviana, que é reserva do “Louro” José no Grêmio e reserva na “poderosa” e “vitoriosa” seleção da Bolívia (e depois, o fracassado é o Palmeiras). O tal pai, prepotente e imbecil, virou a sua artilharia para o Palmeiras quando, na verdade, quem desvalorizou o “Cris”, fazendo dele moeda de troca, fazendo-o valer uma ínfima parte do valor do passe de Barcos, foi o seu próprio clube, o Grêmio. O pai do moço tinha que ter ficado bravo lá com os gaúchos.

A partir disso, virou um caos, com todo mundo atirando pra todo lado e se perguntando: Como entregamos o Pirata, sem ao menos ter acertado com os jogadores que viriam pra cá? Que difícil aceitar uma mancada dessa justo de Brunoro, cuja contratação foi pedida por 12 entre cada 10 palmeirenses.

E então, o que era certo, passou a ser errado. Nas bocas de muitos, as pessoas corretas, passaram a ser incorretas… passaram a ser incompetentes. E aí, os torcedores, ansiosos por ver o time do Palmeiras da maneira que sonham, passaram a reclamar, a ofender, a acusar (eu também sonho com um time ideal, mas sei que, gostemos ou não, vamos ter que esperar, e a culpa disso não é de quem chegou agora, e sim de quem fez todo o estrago antes)… outros, ainda inconformados com alguns privilégios perdidos, ou, quem sabe, com privilégios antevistos e frustrados, se aproveitaram, e ainda se aproveitam, para colocar mais veneno no coração ferido do torcedor. Até Tirone se achou no direito de fazer críticas! Logo ele, que despachou Pierre para trazer Daniel Carvalho; logo ele que fez contratações inimagináveis, e nunca explicadas, com o São Caetano; logo ele QUE REBAIXOU O PALMEIRAS (tem gente que parece achar isso menor) e, ainda por cima, foi curtir uma praia no dia seguinte.

Talvez pudéssemos ter lucrado mais na saída, inevitável, de Barcos… talvez, tenha sido uma negociação desastrada … talvez tenha sido o que se podia fazer, diante da situação que nos deixou a administração anterior… Talvez tenha sido uma baita mancada  (será que não tinha mesmo outro jeito, Brunoro?)… Talvez…

De qualquer maneira, eu continuo acreditando que os dirigentes querem, sim, acertar; continuo confiando e aceitando que, primeiro, as estruturas do Palmeiras sejam fortalecidas, pra depois se fortalecer o resto. Belluzzo tentou fazer o contrário, ficamos tão felizes e deu tudo errado! Já aprendemos que de nada adianta usarmos uma bela maquiagem, ou postarmos uma imagem photoshopada em nosso ‘perfil de time de futebol’, porque isso serve apenas para enganarmos a nós mesmos.

Não vai ser fácil, e nós já sabíamos disso antes mesmo que alguém ocupasse o lugar de Tirone; o remédio para a cura da doença que consome o Palmeiras há décadas vai ter algumas doses amargas (essa está sendo terrível de engolir)… Mas há de ser com ele que o Palmeiras vai se reerguer.

E, por mais difícil que seja, nós vamos chegar lá!

 

 

“Viver e não ter a vergonha de ser feliz… Cantar e cantar e cantar…”♫

É bem a cara do Palmeiras isso… quando a gente fica morrendo de medo de perder um jogo, quando a gente nem espera muito dele, ele vai na casa do adversário, leva o Santo de talismã, faz uma bagunça danada, esculhamba a ‘cozinha’ dos caras e muda até o nome da cidade…

A cidade do Grêmio agora é Porco Alegre!! E bota alegre nisso! A parmerada saiu feliz da vida! E, diga-se passagem, aplaudida pelos torcedores do Grêmio. Lindo isso! Saber perder é uma virtude!

Mas aqui em Sampa eu quase morri do coração… Me lembrei até daquela semifinal de 2008 contra os bambis. Como foi difícil esperar chegar a hora do jogo. Tava acreditando muito na vitória. Que ansiedade! Apesar de saber que não era fácil chegar lá no Olímpico e beliscar uma vantagem, eu tentava ser racional e pensar que, ainda que o nosso time não ande muito bem, o Grêmio, por sua vez, não é lá essas coisas. Mas quem explicava isso pro meu coração? Faltando quinze minutos pro início do jogo, ele já não cabia mais no peito.

Quando liguei a TV, o Palmeiras ia entrar em campo. Na tela, os jogadores já fora dos vestiários se preparando para ir pro campo. Vi o Bruno e o Thiago Heleno… o nervoso do dia inteiro e a apreensão de muitos dias, viraram um nó imenso na garganta e muitas lágrimas. Como eu amo esse time! E o amor aumenta sempre! Acho isso fantástico!

Achei que o Palmeiras começou meio nervoso. Mas não era pra menos. Mais de 45 mil pessoas no estádio pressionando desde o primeiro minuto. Pedreira! Nossa torcida era pequenina, diminuta… mas só em número. Porque eles ajudaram a fazer a diferença. Cantaram, torceram, empurraram o time, entregaram a alma… A gente, aqui, de longe, mas com o coração lá, também entregou a alma… E, daquele nosso jeitinho, de alguma maneira, estávamos todos juntos. Vinte milhões de corações palestrinos, onde cabiam uns dois mil.

Eu tinha pedido tanto a Deus que abençoasse os nossos jogadores, para que eles pudessem usar a suas potencialidades, tinha pedido a Deus que abençoasse e iluminasse Felipão. E Felipão, pasmem, veio meio iluminado do vestiário e enganou Luxemburgo. Deu uma mudada no esquema que usara no último confronto; tirou Márcio Araújo do time (falta tirar mais um…) e colocou 3 zagueiros. Henrique, Thiago Heleno e Maurício Ramos. Henrique ocupou a vaga de Márcio Araújo – às vezes ajudava lá atrás também – e jogou muito! Monstro! Ponto pro Felipão que percebeu que Henrique poderia jogar assim. O Pofexô escalou o Kleber, que tentou apitar o jogo, xingou juiz, meteu a mão na bola sem levar cartão, mas futebol que é bom… nada!

Apesar do jogo pegado, cheio de faltas, com exceção de poucos lances, os dois times, muito bem fechados do meio pra trás, não conseguiram chegar à área adversária. O Verdão não tinha saída de bola.  A prioridade de Palmeiras e Grêmio era mesmo não tomar gols. E o primeiro tempo terminou sem abertura de placar.

Quando começou a segunda etapa me pareceu que Felipão tinha adiantado a marcação, porque o Grêmio tinha mais dificuldades pra chegar. A minha cabeça formigava de tanto nervoso. Em pleno dia de Santo Antonio, eu já tinha rezado tanto pra ele, que ele devia estar até torcendo pro Palmeiras. De alguma maneira eu tinha certeza que sairíamos de lá com um bom resultado, mas nem por isso eu parava de tremer. Ainda bem que existem os juízes! O Heber, que apitava o nosso jogo, é figurinha manjada e, xingando ele, eu conseguia aliviar um pouco o nervoso.

Desde o começo de do segundo tempo, o Palmeiras me parecia mais certinho. E, por estar mais certinho, o time ganhava mais corpo. Valdivia fazia falta. Apesar de Daniel Carvalho ser um jogador inteligente, de toque mais refinado, ele não se saía muito bem. Artur e Luan também não me agradavam. Mas todos eles lutavam muito em campo; cada pedacinho do gramado era disputadíssimo. Aquela disposição do Palmeiras deixava a gente mais ansioso ainda.  O Pofexô, preocupado, tirou Kleber e Miralles, aos 15′; entraram  André Lima e Marcelo Moreno.

Já me sentia feliz da vida com um empate, mas sonhava com um golzinho do Barcos… Mas Felipão precisava trocar umas peças ali. Acompanhada pelos amigos no Twitter, jogávamos junto com o time. A torcida em Porco Alegre, jogava também. Fazia tanto tempo que eu não via a torcida tão parceira do time, fazia tanto tempo que eu não via o time tão parceiro da torcida, tão bem posicionado na defesa… Ver o Palmeiras bem em campo, entusiasmava a torcida e a fazia acreditar ainda mais.

O tempo ia passando e tinha momentos em que era difícil até respirar… As oportunidades de ataque começavam a surgir… O clima era quente. Luan discutia com Werley… Os desarmes ditavam o andamento da partida. Artur sentiu uma pegada mais dura e deu lugar a Cicinho.

O Palmeiras jogava melhor que o Grêmio (Luan jogava melhor também), mas a jogada de gol não vinha, finalizávamos quase nada. Já tava quase na metade do segundo tempo quando, em jogada de velocidade, Juninho recebeu na esquerda, desceu até a linha de fundo e cruzou na área. Por pouco o Pirata não pega… Meeeu Deeeus! E era isso que a gente tinha que fazer mesmo, meter bola no Barcos! Uma hora ia dar certo. Eu queria tanto que ele marcasse…

E o Felipão nada de mudar. Tinha ido lá buscar o empate e ia sair com ele. Tava bom, aqui a gente resolvia.

Mas, aos 40′, Santo Antonio, que já devia estar de saco cheio de ouvir os meus pedidos e do pessoal do Twitter e do Facebook, deve ter falado lá pro Felipão: Ô bigode, muda aí, que eu não aguento mais! Põe o Mazinho! E Felipão atendeu, sacando Daniel Carvalho. Não sei porque Mazinho é banco e Maikon Leite também.

UM MINUTO DEPOIS, o jogador do Grêmio deu uma furada e facilitou o contra ataque do esquadrão de Santo Antonio (desculpa aí San Genaro). Cicinho recebeu o passe na direita, quase lá no meio de campo, desceu com muita velocidade, Mazinho correu pro meio, Cicinho deu um passe lindo que Mazinho chutou tão logo a bola chegou à sua frente.  Eu mal podia acreditar no que estava vendo!  A bola balançou a rede e eu quase morri do coração. Que felicidade! Daquelas da gente chorar de alegria! Os reservas pularam do banco e foram para a beira do campo comemorar! Fomos buscar um empate e íamos sair com a vantagem!

Mas, na noite de ontem, “imponderável” se escrevia em verde…  A felicidade tinha endereço nas Perdizes…  e “Porto Alegre” conhecia outra grafia…

O relógio marcava 45′, e eu tava rezando, mas era pro juiz terminar, quando Juninho desceu pela esquerda, e cruzou para Barcos; o Pirata subiu e cabeceou pro gol, buscando o canto oposto do goleiro. Cabeceou de um jeito que a bola passou entre o goleiro e o zagueiro, e eles nada puderam fazer… GOOOOOOOOL DO PALMEIRAS! E GOL DE BARCOS! Saqueamos Porco Alegre! Santo Antonio, seu lindo, você caprichou!

Eu nem vi mais nada depois disso. Enlouquecida de alegria, chorando de emoção, tive que sair correndo atrás do meu coração que pulou do peito…

VITÓRIA SENSACIONAL DO VERDÃO EM PORCO ALEGRE! PALMEIRAS MUITO, MAS MUITO PERTO MESMO, DA FINAL DA COPA DO BRASIL!

PARA NOSSA ALEGRIA!

Ah… antes que eu me esqueça… TCHUUUPA, LUXA! TCHUUUPA, KLEBER!

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