Sábado foi dia de Palmeiras x Inter, no Allianz, pela 3ª rodada do Brasileirão 2019. E jogos entre essas duas equipes nunca são muito fáceis. Na maioria das vezes, os placares são apertados, sem muita vantagem para um ou outro. Em Brasileirões, no confronto entre os dois, o time gaúcho tem maior número de vitórias. No entanto, de 2015 pra cá, foram 4 vitórias do Palmeiras, todas por 1 x 0, 2 empates (0 x 0 e 1 x 1) e uma vitória do Inter por 1 x 0, que aconteceu em 2015. 

Para o Palmeiras, além de seguir brigando nas duas primeiras posições na tabela, o jogo valia um algo mais… Sem perder no Brasileirão desde julho de 2018, há 25 jogos, o Palmeiras de Felipão, com mais uma vitória, igualaria um recorde do próprio Palmeiras na história do campeonato brasileiro: 26 jogos de invencibilidade. Marca conseguida pela Segunda Academia, entre as edições de 1972 e 1973, anos em que o timaço palmeirense, onde jogavam Ademir da Guia, Dudu e Leivinha, foi campeão.

E lá fui eu, lá fomos nós para o Allianz Parque (de coração e alma, todos os palestrinos vão ao Allianz, em todos os jogos)…

O jogo entre os dois é sempre pegado, cheio de faltas, tenso… e não foi diferente dessa vez. 

Felipão tinha armado o time com Zé Rafael na esquerda, Dudu na direita, Scarpa pelo meio e Deyverson como referência. E o Verdão foi pra cima desde o apito inicial. 

Scarpa cobrou falta, a bola bateu na barreira e saiu em escanteio… Dudu cobrou o escanteio, a zaga colocou pra fora. Outro escanteio… Dudu cobrou na primeira trave, de novo, Deyverson deu uma casquinha e o jogador do Inter tirou em cima da linha… Marcos Rocha cobrou lateral lá na área e quase Dudu marcou de cabeça. A bola foi pra fora… Blitz palmeirense pra cima do Inter.

Guerrero tava todo nervosinho… muito bem marcado pelo Pitbull, quis tirar satisfação com ele depois de uma disputa de bola pelo alto. Alta tensão em campo, desde o início…

Aos 13′, Dudu cobrou um escanteio no primeiro pau,  Deyverson subiu sozinho, deu uma casquinha e guardou no fundo da rede do Inter. Jogo tenso, difícil, que costuma ter placar apertado e o Palmeiras já saía na frente? M-A-R-A-V-I-L-H-A! O Allianz explodiu de alegria  no grito de quase 32 mil pessoas (cientes de que o time, desde a chegada de Felipão, ainda não tinha tomado nenhuma virada de placar)!

Depois disso, estava na cara, o Palmeiras, em vantagem, ia “deixar” o Inter jogar, ou melhor, ia deixar o Inter achar que estava jogando.

Guerrero, o nervosinho (não se sentia muito confortável no bolso do Pitbull), deu um safanão em Dudu, que o marcava, e partiu pra cima do Baixinho quando ele estava caído, o Pitbull foi lá, outros jogadores do Inter e do Palmeiras também foram, teve um princípio de confusão e sobrou amarelo para Guerrero (ficou barato pra ele) e Felipe Melo.

Resultado de imagem para Palmeiras 1 x 0 Internacional Brasileirão 2019

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O tempo estava quente no gramado… empurrões, discussões, entradas duras. O Inter ficava mais com a bola, mas não levava perigo algum, ao contrário do Palmeiras que era bem mais perigoso. Weverton estava tranquilo. As bolas aéreas do Inter eram todas interceptadas pelo Palmeiras. Felipe Melo jogava um bolão… sem deixar Guerrero sair do seu bolso. 

O Palmeiras já tinha tido mais três chances quando o Inter, (só) aos 30′, fez o Weverton trabalhar. Um chute forte de Nico López, que acabou desviando e obrigou nosso goleiro a fazer uma grande defesa. O primeiro sustinho do jogo para os palmeirenses. E só levaríamos mais um susto no primeiro tempo, aos 40′. Uma bola alçada na nossa área, Weverton não conseguiu dar um soco nela (achei que ele sofreu falta que o juiz não marcou) e Diogo Barbosa afastou.

O Inter não queria ir para  intervalo no prejuízo e tentava apertar o Palmeiras no final, mas os defensores palmeirenses estavam ligadíssimos e não passava nada ali. 

Veio a segunda etapa e a dinâmica de jogo era a mesma, o Inter, que tinha sacado Nico López e colocado Parede no jogo, tinha mais posse de bola, mas não levava perigo ao Palmeiras – porque o Palmeiras não deixava, claro -, já o fono da casa, jogando no contra-ataque era bem mais perigoso.

A cada vez que Guerrero, sumido no jogo, se aventurava a dar uma escapadinha do bolso do Pitbull, aparecia um Luan para estragar a festa dele… aparecia um Gustavo Gómez…  O Inter, que já tinha colocado D’Alessandro no lugar de Sarrafiore – e deu uma melhorada depois disso -, parecia empenhadíssimo em não deixar o Palmeiras trocar muitos passes e, mesmo assim, por pouco não tomou o segundo. Dudu  cruzou na medida, Bruno Henrique, vindo de trás, apareceu no meio da área e cabeceou forte pro gol, pra baixo… e o goleiro, maledeto, salvou no susto (eu quase gritei gol na hora). 

Hyoran veio para o lugar de Zé Rafael. O Inter fazia muitas faltas, tentava atacar, aproveitar a qualidade de D’Alessandro, mas a bola não passava. Felipão chamou Moisés  para o lugar de Scarpa… Dudu tocou para Bruno Henrique, ele encheu o pé, mas o goleiro ficou com ela… Moisés fez bela jogada, tocou para Dudu na direita, ele avançou, mas cruzou errado e o goleiro pegou… 

A torcida cantava forte, jogava com o time…

Ataque do Palmeiras, Deyverson chuta, fica com o rebote, toca para Hyoran e fica caído porque o jogador do Inter, levantou demais o pé e o acertou. O juiz nada marcou…

O Inter tirou um volante e colocou Sóbis, um atacante em campo,  Felipão sacou o atacante Dudu e chamou o meia Raphael Veiga… O Inter tentava colocar pressão, mas não levava perigo mesmo; o Palmeiras, forte, consciente, focado, se fechava na defesa e não deixava o Inter fazer nada…

Podíamos ter feito o segundo… Veiga recebeu uma bola linda de Hyoran, esperou os companheiros chegarem e cruzou… Hyoran chegou tentando finalizar, mas a bola escapou dele…. um minutinho depois, aos 42′, Deyverson roubou uma bola, ela sobrou livre para Hyoran, com gol sem goleiro e só dois zagueiros embaixo da trave, mas ele chutou pra fora…

Apesar da posse de bola maior do Inter, quem mais levou perigo ao adversário foi o Verdão. O Inter, de verdade, não conseguiu assustar o Palmeiras. Felipe Melo, aos 40 e tantos minutos do segundo tempo, desarmava loucamente (com o Guerrero no bolso), como se fosse na primeira etapa…

O jogo foi até os 49′,  e terminou 1 x 0 para o Verdão. Apesar da choradeira de Guerrero depois, reclamando de arbitragem, e do técnico ‘cholorado’ achando que ter mais posse de bola (e não levar perigo ao adversário)  vale três pontos… os números do jogo não mentem: Finalizações Palmeiras 13 x 8 Inter  /  Chances reais de gol: Palmeiras 7 x 1 Inter. Nem precisa falar mais nada… Imagina se o Palmeiras tivesse tido mais posse de bola?

Verdão segue bem no Brasileiro… e agora é Libertadores, Palmeiras x San Lorenzo brigando pela liderança do grupo.

Booooora pro Allianz, parmerada! Se o Palmeiras vai jogar, nós vamos!!

 

Era dia de jogo do Verdão… valendo vaga na semifinal do campeonato paulista… Faltavam algumas poucas horas para o início da partida e eu tinha que correr para o banho, senão, chegaria em cima da hora no Pacaembu. Subi as escadas correndo e… caí na escada. 

Não foi uma simples queda, foi “a” queda. Arrebentei meu joelho de encontro ao degrau (bem mais tarde eu perceberia que machucara pulso, braço também) e fiquei ali, sentindo uma dor absurda, achando que teria que ir direto para o hospital… e me lamentando que tivesse sido justo na hora que eu me preparava para ir ao jogo… “E agora? Como vou conseguir ir ao Pacaembu?”, pensava eu.

Me trouxeram uma bolsa de gelo…  a dor era intensa e eu mal me aguentava com ela (e olha que tenho boa tolerância à dor). Havia um corte também e, mesmo com o gelo, o sangue escorria. Esperei uns bons minutos e consegui sair dali. Fui para o banho e só pensava no jogo… “e agora, como fazer pra ir? Não vou conseguir chegar lá. Tinha que ser justo no Pacaembu?”… 

Uma hora depois, vestindo uma legging (era mais confortável para um joelho inchado, que mal podia dobrar), de camisa do Parmera, com o joelho cheio de pomada, de Dorflex tomado, lá estava eu a caminho do Paca… para buscar meu remedinho favorito, o que me cura de qualquer coisa.

Passei por algumas dolorosas complicações no caminho, andei um pedação, mas cheguei bem ao Pacaembu. Depois do empate em Novo Horizonte, da mutreta do VAR, que marcou um pênalti contra o Palmeiras (Defendeeeeu, Praaaas!) e não quis nem saber do gol ilegal do novorizontino, tínhamos que ganhar aqui, e bem.

A torcida do Palmeiras cantava forte quando o jogo começou. E os parmeras foram pra cima… No primeiro minuto de jogo, o jogador do Novorizontino, deixou a mão (braço, cotovelo) na cara do Dudu, e ficou por isso mesmo… nem o VAR viu…

E o jogo foi um atropelamento! O Novorizontino nem conseguiu anotar a placa. Duduzinho bateu o escanteio lá no segundo pau e, no meio daquele monte de gente na área, “o bagulho ficou louco, Felipe Melo, Pitbull, cachorro louco”, esperto, subiu sozinho e, com uma cabeçada fulminante, meteu pro fundo das redes. Que gol lindo! O Pacaembu vibrou no gol do Pitbull e na comemoração, do time todo, ali com ele! Cinco minutos de jogo e o Palmeiras já estava com um pé na semi.

Minutos depois, Scarpa chutou cruzado, lá na frente e, por muito pouco, Goulart não alcançou a bola… Uhhhhh! O Palmeiras estava on fire, Duduzinho bateu outro escanteio, Deyverson deu uma casquinha e Goulart apareceu sozinho para guardar o segundo do jogo, o quarto gol dele no Verdão. 

E que beleza esse Palmeiras de Dudu, Scarpa, Goulart, Bruno Henrique, Felipe Melo (tá jogando muito)… E eu que imaginei que se os chineses tinham deixado Goulart sair, ele não deveria estar tão bem, me enganei redondamente. Que grande contratação! 

Só dava Palmeiras no jogo. Time focado, concentrado. Mas quem perde por 2 x 0 tem que tentar ir pra frente, e o Novorizontino até tentou, mas sem grandes problemas para Prass, a não ser em uma cabeçada, depois de um cruzamento, que levou perigo, e terminou com uma linda defesa de Fernando Prass.

O Palmeiras continuava levando perigo… chute forte de Bruno Henrique, que quase engana o goleiro, por pouco não foi nosso terceiro gol… Os adversários batiam bem, e o árbitro economizava cartões, economizava marcações de faltas… Felipão e Turra reclamavam, com razão. 

Na segunda etapa, no primeiro minuto, no primeiro ataque, Scarpa invadiu a área e foi desarmado. Os parmeras reclamaram o toque de mão… o árbitro nada marcou. Não sei se foi porque o pessoal lá do VAR deveria estar com remorso (ou vergonha) do que fizeram ao Palmeiras no primeiro jogo, ou porque, como o Palmeiras já estava ganhando por 2 x 0 mesmo, mandando na partida, não ia adiantar mesmo tentar atrapalhá-lo, mas, no minuto seguinte, o árbitro do VAR avisou ao juiz do toque de mão de Everton Sena. O juiz foi verificar no monitor e assinalou a penalidade. Scarpa foi para a cobrança e, com goleiro de um lado, bola do outro… ele guardou o terceiro. A menos que caísse um asteroide ali, ou que arranjassem uns três pênaltis para o time adversário, a fatura já estava liquidada. Mas faltava (eu queria) um gol do Duduzinho…

Era só festa na torcida… Deyverson tocou para Scarpa na área, ele devolveu para Deyverson, que adiantou a bola e foi derrubado. Pênalti! O lance foi confirmado no VAR.  E adivinha quem cobrou? Ele mesmo! Duduzinho. De novo, com goleiro de um lado (o lado oposto dessa vez) e bola do outro, o Palmeiras balançava a rede do Novorizontino. E o Baixinho correu abraçar Felipão! A goleada verde estava desenhada, pintada, e emoldurada!

O Palmeiras continuava ofensivo. A torcida cantava alto, feliz… Felipão sacou o Pitbull e colocou Thiago Santos. Aplausos para Thiago, que entrava, e muitos aplausos (muitos mesmo) para Felipe Melo. Muito justo, ele  tinha sido o dono da zona central do campo.  O Palmeiras em cima… Scarpa cruzou e Goulart mandou a bola raspando a trave…  Felipão colocou Arthur em lugar de Deyverson… A torcida gritava “Olé”… O Palmeiras fazia uma grande partida, e continuava no ataque… Scarpa mandou uma bomba, de fora da área e o goleiro precisou fazer uma grande defesa… Felipão coloca Lucas Lima no lugar de Ricardo Goulart…

O relógio ia chegando nos 30’… Bruno Henrique recebeu na área, ajeitou para Scarpa, que deu uma tiradinha e chutou forte, seco, no canto do goleiro e marcou seu segundo gol na partida (o quarto dele no ano), o quinto do Palmeiras. Achei lindo o gol dele.

https://www.youtube.com/watch?v=XYuJJd-4zTA

A torcida cantava forte… 27 mil pessoas felizes… 27 mil pessoas que viam o seu time chegar à semifinal do Paulistão com a melhor campanha, e também liderando seu grupo na Libertadores, com 100% de aproveitamento… e o jogo terminou assim. Com todo o respeito ao adversário, mas sabíamos que o Palmeiras venceria. Só não sabíamos que ele repetiria a goleada do confronto do ano passado.

A noite era só de alegrias… O Palmeiras, que matara a pau no jogo, fazia a nossa terça-feira ser maravilhosa e íamos para casa tranquilos, felizes.

Talvez você tenha se perguntado aí: Mas e o joelho? E eu respondo: Joelho?  Qual joelho?  Uma goleada é um santo remédio, meu amigo!😉

 

Não é de hoje que uma grande parte da imprensa esportiva faz análises sobre jogos, lances, contratações, fala sobre dirigentes e jogadores (até sobre torcidas)… se utilizando de “dois pesos e duas medidas”. A coisa vai ser “vendida” como negativa, ou positiva, dependendo do clube, dependendo da camisa que o sujeito vestir/representar… e de acordo com o clube de coração de alguns jornalistas.

A má vontade com o Palmeiras é enorme. Os prejuízos que ele sofre no apito são sempre polêmicos, discutíveis, interpretativos, “o árbitro não tinha como ver”… as imagens dos lances desses prejuízos somem dos vídeos de melhores momentos, dos programas esportivos; nas transmissões, os comentários sobre eles são omitidos… as faltas mais duras, cometidas pelos palmeirenses, são verdadeiros “crimes”; as que são cometidas por seus adversários, mesmo quando igualmente duras, são sempre ‘polêmicas’, ‘não foram com força desproporcional’, “é do jogo”, “tá valendo vaga”… (como se isso estivesse nos livros de regras)…

E não é só isso. A cada ano, a cada campeonato, a imprensa acha um vilão a ser combatido no Palmeiras (é sempre um bom jogador). Os nomes mudam, mas a estratégia não… Nem Dudu escapou. A imprensinha, em várias oportunidades, fez o que pôde para que a torcida ficasse contra ele… “mimadinho”, “nervosinho”, “quer sair do clube”, “ta com invejinha do X, do Y”, “não se dá bem com Felipão”… (ainda bem que não deu certo, e só alguns bobocas embarcaram. A parmerada é fechada com Duduzinho e não abre). 

A bola da vez – desde que ele optou pelo Palmeiras para voltar ao Brasil – é Felipe Melo. E em relação a ele, se observarmos atentamente, veremos que a coisa é bastante ampliada. Eu diria que chega a ser vergonhosa… para a imprensinha.

Lembra quando Felipe Melo jogou a sua munhequeira na direção do Clayson, depois de um derby, e quando já estavam no túnel? A princípio, a impressão que se tinha do acontecido era a de que eles teriam discutido e que Felipe Melo jogara a munhequeira em sua direção. A imprensa fez um escarcéu por causa da munhequeira – “de adamantium” -, até aparecerem imagens que mostravam que, antes, da munhequeira ser atirada, o jogador corintiano tinha cuspido na direção de Felipe Melo. Então, a imprensinha arrefeceu seus ânimos e o assunto morreu… e ela fez o mesmo quando Henrique cuspiu em Borja, quando o mesmo Henrique chutou Borja, quando Gabriel deu uma cotovelada em Moisés, quando ele pegou Antonio Carlos pelo pescoço… a press ignorou totalmente esses lances, não pediu punição, nada… Mas espinafrou Deyverson por ter cuspido em um adversário lava jato… Espinafra Felipe Melo por qualquer coisa. Dois pesos e duas medidas, sempre. 

Não me importo que os jogadores do meu time sejam punidos, dentro das regras, quando fazem por merecer, isso faz parte… mas me importo muito que eles sejam punidos e os jogadores de outros times não recebam punição alguma, crítica alguma, mesmo quando cometem infrações dignas de cartões vermelhos, dignas de uma punição extra no tribunal. Da mesma maneira que me importo em ver a imprensinha querer acabar com a reputação de um, enquanto passa pano pra outro. Isso não é jogo limpo, não é jornalismo esportivo limpo.

Pra você ter uma ideia, quando Felipe Melo ainda era jogador da Internazionale de Milão, ele estava sendo cogitado no Flamengo, e as notícias eram muitas por aqui. Preste atenção em algumas dessas notícias, nos títulos que elas apresentam e, principalmente, nas imagens que  contêm… 

“Felipe Melo mostrou com orgulho o tijolinho com seu nome que foi para o Ninho do Urubu”… Que coisa meiga, não?  “Libertadores é prioridade no clube. Felipe Melo, jogador da Inter de Milão, é o primeiro reforço” Não tem um adjetivo ou imagem sequer que mostre o jogador de maneira negativa, pelo contrário, ele é o cara bacana, com orgulho do tijolinho com seu nome, é a contratação para se priorizar uma Libertadores… 

E, então, o Palmeiras apareceu na parada… Num piscar de olhos, as imagens das notícias sobre a provável vinda dele para o Palmeiras – e depois da negociação acertada também – passaram a ser negativas, eram imagens de um jogador cometendo faltas, dando botinada, levando cartão vermelho, com taco de sinuca na mão (tudo a ver com uma notícia sobre a contratação de um jogador de futebol, né rgt?), com garrafas de bebida aparecendo nas imagens… “era uma contratação perigosa”…  Aí, ninguém esquecia de frisar que ele foi o volante da seleção em 2010 (nas entrelinhas, a falta desleal que, na ocasião, ele fizera num adversário. Muitas notícias, então, o culpavam pela desclassificação do Brasil – os gols que o goleiro tomou, todo mundo esqueceu)… Comentaristas da ESPN detonam a ideia de Felipe Melo no Palmeiras: “perigoso”… “Coleciones de patadas de Felipe Melo”… “Felipe Melo, reforço do Palmeiras, queria o Flamengo, mas não recebeu proposta” (ainda bem que, antes, já era dado como reforço do clube carioca, né?)

 

Felipe Melo assinou com o Palmeiras, e os adjetivos “violento”, desleal”, os comentários sobre cartões vermelhos, amarelos, sobre a expulsão na Copa de 2010… não saíram mais das notícias sobre ele. Você, leitor, já se cansou de lê-los e ouvi-los por aí, não é? Os mesmos jornalistas, que alegam que um certo lateral, de tantas agressões, de jogadas desleais – e de muita conivência das arbitragens -, é um bom moço, “marcado por uma única entrada violenta” (que deixou um atleta sem jogar por um ano,  sem que o árbitro tivesse sequer assinalado a falta), os mesmos jornalistas, que ‘não lembram’ das agressões e faltas desleais que ele comete, que não as citam quando noticiam a sua convocação (esquecem até o passeio de Hazard na última Copa), que não criticam a convocação de um jogador violento, que não o adjetivam assim, estão sempre procurando qualquer coisa que sirva para desvalorizar, adjetivar e atacar Felipe Melo, principalmente, depois de jogos em que ele atuou muito bem. 

E não foi diferente na última terça, na bela goleada do Palmeiras, por 5 x 0, sobre o Novorizontino, que classificou o Verdão para a semifinal do campeonato paulista. O Pitbull jogou muita bola, abriu o placar com um gol lindo, mas, na transmissão, e depois do jogo também, os “torcedores rivais profissionais de imprensa” – o narrador, inclusive – ao invés de falar da boa partida que ele fizera, insistiam em dar relevo para uma situação ocorrida entre Felipe Melo e um jogador adversário, que os “jornaleiros” classificaram como agressão, e que o árbitro e o VAR classificaram como normal – da cotovelada que Dudu levou… os “bird boxes” do jornalismo esportivo nada tinham a dizer.

É um trabalho incessante, e desleal, por parte da imprensinha, para conturbar o ambiente de um clube, para jogar torcedores contra um jogador do seu próprio time, para punir (é o que parece) o jogador que cometeu o crime de preferir o Palmeiras ao clube queridinho de uma certa emissora e de vários jornalistas (jamais ele seria atacado ou perseguido dessa maneira se tivesse escolhido o outro clube)… jogador que fala o que pensa… que vota em quem bem entende…

Mas ele é “violento”, gritam aqueles que se calam para as violentas “proezas” de vários jogadores que atuam nos gramados tupiniquins, e que não recebem adjetivo/rótulo algum; é “desleal”, escrevem aqueles que não utilizaram uma tecla sequer de seus notebooks para condenar os autores de muitas faltas  escabrosas que vimos acontecer por aí, que não abrem a boca, não “gastam a caneta” para fazer qualquer comentário depreciativo sobre um certo lateral cuja deslealdade é hors concours por aqui, jogador que sempre fica impune,  até mesmo na hora das críticas.

Dê um Google e veja em quantas matérias, vídeos, você encontrará jornalistas massacrando esses jogadores todos pelas entradas desleais, violentas, pelas agressões que, no caso de alguns, foram repetidas várias vezes, em partidas diferentes, de maneiras diferentes, e com vítimas diferentes também… Veja quantos deles são rotulados como violentos, desleais, quantos “não servem para ser contratados”… Observe quantos deles, semanas, meses, anos depois de uma falta feia cometida, continuam recebendo marcação cerrada da imprensinha a cada vez que cometem uma nova falta, seja ela desleal ou não. 

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E a maioria dessas faltas não foram sequer assinaladas… os infratores, nenhuma punição receberam… Mas como a coisa é seletiva, como o jornalismo é feito com ‘dois pesos e duas medidas’, dependendo da camisa que o sujeito vista, dependendo da ocasião, se ele for desleal, violento, ele poderá estar apenas mostrando como se deve jogar uma determinada competição, não é mesmo? 😉 

 

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Faz tempo que, no Brasil, o “poste anda mijando no cachorro”… mas a moral seletiva e a hipocrisia, que andam em “moda” no país, assumem contornos cada vez mais descarados… Na imprensa esportiva, por exemplo. E, suas análises sobre as partidas, sobre os lances, o que é falta para um time, não é falta pra outro, ainda que sejam situações idênticas… o que é considerado agressão para determinados jogadores, não é agressão para outros… o que um acha errado para um, não acha errado para outros;  o que é falta de fair play para um, não é para outro; uma atitude passível de punição e linchamento moral para uns, é nada para outros… Uma vergonha. Jornalismo rasteiro, reles, feito por ‘torcedores profissionais de imprensa’… Sem contar a falta de elegância e ética de alguns dirigentes e técnicos em relação a outros clubes e seus jogadores, cujos problemas não lhe dizem respeito. Pessoas que querem arrotar ética às custas do exemplo alheio sem nunca agir da maneira que afirmam ser a correta.

Na postagem anterior, escrevi sobre Deyverson, sobre ter achado abominável a cuspida que ele deu em um jogador adversário (e foi abominável mesmo). Disse também que achava que ele merecia ser punido sim, merecia uma multa e uma “geladeira” por uns tempos. O Palmeiras deu a ele uma multa bem salgada e, segundo divulgaram alguns setoristas, pretende negociá-lo na primeira oportunidade.

Há uns dois ou três dias, li um tweet do GloboEsporte (da mesma rgt, tão seletiva em relação à maneira de noticiar os clubes, de analisar lances e jogos, de carregar nas tintas para uns, e de suavizá-las para outros. A que colocou um “muro branco” em uma imagem, fazendo com que uma falta palmeirense fora da área parecesse ter sido pênalti; a mesma, que sustenta dois clubes de futebol no Brasil; aquela que, segundo afirmou um jornalista, orienta seus profissionais a falarem mal do Palmeiras nas transmissões). O tweet trazia uma declaração do  “Milton Buzzetto de Itaquera”, falando sobre Deyverson, e mostrando que ele, o técnico alvinegro, é mesmo  discípulo de Tite, ou seja, é chegado numa declaração do tipo “olha como eu sou bom moço”, mas que, na verdade, é só um “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” (é comum isso por lá).

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Ainda que ele tenha sido perguntado a respeito do assunto, e não sei se foi, é deselegante, e nada ético, um técnico fazer uma declaração desse tipo sobre um jogador de outro time ainda mais quando a sua postura a respeito é só “enganation”, é “tapeation”, não é mesmo?

Os jornalistas não aproveitaram a ocasião (imagina se o fariam?), mas poderiam ter perguntado ao técnico ‘lava jato’ quais foram as punições e multas que receberam Henrique e Clayson (comandados por ele, Carille) quando eles cuspiram em Borja e Felipe Melo. Não me lembro de nenhuma crítica severa aos dois por parte de Carille, por parte dos torcedores (só os palmeirenses reclamaram),  pelo contrário, no caso do Clayson, só se falava sobre a munhequeira de “adamantium” de Felipe Melo, que foi jogada no ‘lava jato’ depois que ele cuspiu no palmeirense. Na vez do Henrique foi um “Bird Box” total da imprensinha, todo mundo fez de conta que não viu, e o mesmo se deu com o coice que Henrique deu em Deyverson antes da tal cuspida. Ninguém viu, nem o árbitro e seus auxiliares). Não me lembro de os jogadores terem sido punidos pelo clube por causa de terem cuspido em adversários, nem de o tribunal ter feito algo a respeito, não lembro de a imprensa esportiva ter execrado o comportamento dos atletas na época (nem mesmo os palmeirenses da imprensa)… Na ocasião, passou tudo batido. E não teve um pedido de desculpa sequer.

Sim, Henrique cuspiu em Borja – na cara do bandeira. Não acertou, mas a atitude foi a mesma… e nada aconteceu. O sujeito do “não podemos aceitar que atletas façam isso”… aceitou normalmente.

https://www.youtube.com/watch?v=qfVl_756Uoo&fbclid=IwAR2LZHpSqVObFaozIv_nNIUmCIWYr2-FAU_nVRb0cD5ob7F0MbnCRMP8Oho

Clayson também cuspiu em Felipe Melo, depois de um jogo, ano passado, no túnel, lá em Itaquera. Repare, um jogador corintiano até vira o rosto rapidamente para não ser atingido. Essas imagens, assim como as de Henrique, ficaram ao alcance de todos, mas nada foi feito a respeito. O “Milton Buzzetto de Itaquera”, que diz que “não podemos aceitar que atletas façam isso”, nada fez quando foram seus jogadores a cuspirem em adversários, não é mesmo?

 

Cara de pau o técnico ‘lava jato’, né? Não foi à toa que ele preferiu voltar… No time em que ele está é fácil bancar o correto da boca pra fora,  é fácil ser ético da boca pra fora, é fácil criticar o jogador de outro time por coisas que os dele fazem sem receber crítica e punição alguma (e sem jamais ser perguntado a esse respeito pela “Bird Box Press”)…  assim como é fácil botar o time pra jogar com duas linhas de quatro – só se defendendo -, jogando por uma bola, e ser tratado como/se achar um Guardiola…

É “hipocrisia” que chama isso, né?

 

 

 

 

“Feliz daquele que sabe que o caminhar é constante… e que amar é para sempre…”

……………………Image may contain: one or more people and outdoor

Fui ao Allianz de coração aberto… para o que desse e viesse. Sabia que era difícil reverter aquele resultado indigesto que tínhamos trazido da Argentina, mas sabia também que era completamente possível que o Palmeiras conseguisse virar o jogo nos noventa minutos  aqui.

No entanto, não queria criar expectativas de já ganhou… nada disso. Só queria acreditar que podíamos. Só queria estar lá e poder torcer… muito. Esperar acontecer… Esperar a alegria nos arrebatar, caso ela viesse…

O cenário era perfeito. As ruas cheias de parmeras, aqueles inúmeros vendedores ambulantes, pelo caminho, a nos oferecerem cerveja, água, refrigerante, bonés, chaveiros, cavalinhos do Palmeiras (ah, Brasileirão), camisas, bandeiras…

Eu caminhava apressada, saboreando tudo o que meus olhos podiam ver… e conforme me aproximava do Allianz podia ouvir muitos rojões, gente ansiosa conversando… nas catracas, a torcida cantava forte, feliz… Sim, o Palmeiras, o nosso Palmeiras, estava de volta. Voltava a ser protagonista nos campeonatos.

Entrei no Allianz e ainda não tinha muita gente lá dentro… a faixa de led, logo abaixo do anel superior, era a surpresa do Allianz Parque para a torcida… num muito aceso verde e branco, um  “oleeeee oleeee porcoooo” percorria a arena… o “rascunho’ do mosaico da torcida podia ser percebido nas cadeiras…
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Por falta de festa, de apoio, é que não foi… Como conter a emoção quando o Palmeiras entrou em campo, quando  o Allianz se vestiu de milhares de vozes, se enfeitou com dezenas de fogos de artifício? Uma festa para os nossos sentidos…

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Infelizmente, não deu certo… e a partida terminou empatada. Perder uma vaga na final, acontece… mas perdê-la, podendo não tê-la perdido, é meio complicado…

Teve de tudo no jogo, foi um carrossel de emoções… uma alegria do tamanho do mundo, quando Dudu cruzou para Bruno Henrique mandar pro fundo da rede, no comecinho de jogo, logo aos 9 minutos. A gente pensa até que vai morrer nessa hora, de tanta felicidade… apreensão, quando percebemos que o VAR avisara ao árbitro que havia alguma irregularidade… decepção, quando o nosso gol foi anulado… tristeza, pelo doce que nos arrancavam da mão… tensão, quando o Boca abriu o placar numa vacilada de Luan… alegria, quando Luan empatou o jogo, ainda no comecinho do segundo tempo… uma alegria maior ainda, quando o juiz marcou pênalti e Gustavo Gomez virou o jogo… teve esperança, mas muita esperança mesmo, principalmente depois do segundo gol – se tivéssemos feito o terceiro, o Boca não iria aguentar… mas nos jogaram um balde de água fria depois, quando os argentinos empataram de novo… pelos critérios da competição, pelo agregado, teríamos que fazer mais três gols…

O malfadado jogo na Argentina pesou na segunda partida… mas não achei que o Palmeiras foi mal, ele lutou muito; achei que faltou fazer algo, além do óbvio, para pegar os argentinos de calças curtas, porque eles estavam marcando como loucos, sempre com dois, ou até mais jogadores, em cima de qualquer parmera que estivesse com a bola, para evitar mesmo que fizéssemos as jogadas, para evitar que aproveitássemos o talento de Dudu, por exemplo (em cima dele sempre tinha três ou quatro adversários). 

Não podemos reclamar do VAR se Deyverson estava mesmo impedido – lá na hora, confesso que não vi a irregularidade. Mas o fato é que, quando anularam nosso gol, o time sentiu, acabou vacilando e deixando o Boca abrir o placar alguns minutos depois, mas Luan, que falhou no lance, poderia ter tido a proteção de mais algum parmera ali… era jogo valendo a “vida” na competição.

Empatamos… viramos… e o Allianz, que já estava eufórico, barulhento, ficou ensurdecedor. A torcida estava linda! Um show! E é assim que tem que ser mesmo, independente de resultados. Se fizéssemos o terceiro, o Allianz iria “eletrocutar” os argentinos, o Boca não ia segurar em campo… Tinha bastante tempo ainda e as chances estavam abertas pra nós, mas descuidamos de novo… e de novo com o jogador “maledetto” que já tinha enfiado dois na gente no jogo de ida. Só por aqueles dois gols ele não poderia ter vida fácil em campo no segundo jogo, né? Felipe Melo, que parecia ter cansado na partida (poderia ter sido substituído por isso), e por quem o maledeto passou facilmente, também podia ter tido um ‘help’ de mais alguém… era preciso que tivéssemos um olho no gato e outro na frigideira, assim como faziam os argentinos que não deixavam nenhum palmeirense no mano a mano.

Apesar de eu ter pedido tanto o Lucas Lima no primeiro jogo da semi, e pra esse também, achei que ele foi muito previsível, tocou de lado, pra trás… esperava mais dele, esperava o imprevisto pra colocar a bola no pé dos atacantes enganando a marcação cerrada dos adversários… esperava que ele reeditasse a partidaça que tinha feito na Argentina, quando ganhamos do Boca por 2 x 0, na Fase de Grupos.

Achei também que as muitas bolas que levantamos para a área não tiveram utilidade alguma com as “casquinhas” do Deyverson. Nessa partida, ele subia pra cabecear, cabeceava de qualquer  jeito, pra qualquer  lugar, sem proveito algum para os demais companheiros, para o ataque.

Apesar dos dois gols bobos que tomamos aqui, o estrago mesmo tinha sido feito no primeiro jogo… 

Enfim, mesmo sem ser um p&ta time, o Boca, copeiro que é, passou, e a gente não…

Mas agora não dá tempo para ficarmos reclamando, para ficarmos curtindo a ressaca, e muito menos pra querermos crucificar esse ou aquele, pedindo a cabeça desse ou daquele, mesmo porque não há motivo pra isso.

TEMOS UM BRASILEIRÃO PRA CONQUISTAR!  E o Palmeiras precisa de nós!

Ano que vem tem Libertadores outra vez e estaremos lá… e tem gente que já não vai nem participar da próxima, né? 😉

Vamos em frente… que atrás do Palmeiras tá cheio de gente.

Juiz admitindo que “fez a elza” no Palmeiras e apitou “perigo de gol”, nos tirando a liderança do BRA 2009…  Interferência externa – repórter fazendo juiz anular gol legal do Galo  para beneficiar um mesmo time… Gols legais, de vários times, sendo anulados em vários jogos, sempre em favor do mesmo beneficiário… presidente da CBF banido do futebol… tantas coisas que acabei nem escrevendo sobre o  0 x 0 no jogo do Palmeiras com a Chapecoense… Mas imagina o que aconteceu, né?

Poderia falar do nosso futebol, que teve problemas com a retranca da Chape e deixou a desejar um pouco na criatividade e armação, por isso tantos toquinhos de lado, poderia falar no goleiro da Chape que pegou muito…

Mas… tire a anulação de um gol LEGAL do Palmeiras da história do jogo (sem levar em conta os pênaltis no Pitbull e no Thiago Santos, que não foram marcados) e o que teremos?  O Palmeiras vencendo a Chape por 1 x 0. Não é mesmo? Todos os outros argumentos vêm depois disso.

Alguns torcedores reclamaram que o Palmeiras – que esbarrou na retranca da Chape – não jogou bem. No entanto, mesmo “não jogando bem”, o Palmeiras teria vencido o jogo se não fosse a garfada da arbitragem? Sim.  Então, é preciso deixarmos de ser tolinhos(as) e reclamarmos de quem realmente impediu o Palmeiras de vencer.

Não existe essa regra (que muita gente acha que existe) que permite ao árbitro garfar um time se ele jogar mal, ou não jogar muito bem. Árbitros não podem fazer resultados de jogos em situação alguma, e ponto final.

O Palmeiras lutou, buscou, tentou, perdeu gol feito, parou no goleiro algumas vezes, tocou de ladinho, atrasou bola pro goleiro (I can’t stand this), sofreu dois pênaltis claros, e teve um gol, legítimo, anulado… e não teve “VAR” (repórter passando informação para a arbitragem) nenhum para cancelar a anulação e validar o gol… não teve “VAR” nenhum para fazer o juiz assinalar o pênalti em Felipe Melo (muito pênalti, e bem pertinho de onde eu estava), nem o pênalti em Thiago Santos…

Se puxarmos a lista do ‘crédito’ e do ‘débito’ das arbitragens em relação ao Palmeiras, veremos que o débito é infinitamente maior do que o crédito. Para cada erro a nosso favor, certamente tem uns vinte em nosso prejuízo, e olha lá.

Em compensação, o crédito de um certo time aí é proporcional ao tamanho dos nossos prejuízos.  Na mesma rodada, o ‘Dependiente do Apito’ foi favorecido (Dependiente favorecido? Ah, vá!) com a anulação de um gol legal do Galo, depois de quase dois minutos, e quando o jogo estava 0 x 0, por causa de um toque da bola na mão de Ricardo Oliveira. Toque involuntário e totalmente inevitável – o jogador lava jato chutou a bola. E se aquilo foi toque, como é que o do Henrique na final do Paulistão não foi, não é mesmo?

Já tá todo mundo de olho nessa sacanagem.

E no resumo da ópera…

As imagens mostram o momento em que a ousada camisa de Felipe Melo puxa o braço de Apodi… e ela só largou o braço do jogador da Chape depois que FM foi ao chão. Portanto, falta da camisa do Pitbull!

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Aqui, aquele momento em que a “lunática” torcida do Palmeiras imagina que Thiago Santos levou uma “gravata”… momento em que os palmeirenses imaginam que ele tenha um Apodi agarrado e pendurado em seu pescoço. Aliás, Apodi deu uma senhora pegada em Dudu, e não levou cartão, cometeu pênalti em Felipe Melo, cometeu pênalti em Thiago Santos… Saiu no lucro o moço, não? Além do cartão vermelho, que não lhe foi mostrado, os pênaltis contra o seu time não foram marcados.

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E, no finalzinho da partida… o “impedimento” de Antonio Carlos, que fez a arbitragem anular o gol do Palmeiras. O bandeira diria a Antonio Carlos que ele estava 1 metro à frente. Como será que o bandeira conseguiu ver o que não aconteceu?

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Talvez, essa outra imagem nos ajude a entender…

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Três “erros” capitais… e uma boa dose de escárnio… E tudo isso… dentro do Allianz Parque. E depois nós somos os “lunáticos”, com “mania de perseguição”…

 

……Resultado de imagem para pALMEIRAS 5 X 0 nOVORIZONTINO

Depois de o Palmeiras fazer 3 x 0 lá em Novo Horizonte, ninguém duvidava da sua classificação à semifinal do Paulistão. Mas aquele 7 x 1, que a seleção brasileira e boa parte dos brasileiros tiveram que engolir há uns poucos anos, ensinou a todos nós que a soberba não é boa companheira. Portanto, ficamos esperando pelo jogo da volta, em nossa casa, para que pudéssemos comemorar a vaga. Mas nenhum de nós imaginou que com uma vantagem tão boa, o Palmeiras fosse fazer de conta que partia do 0 x 0…

E foi um passeio… não só pelo placar dilatado, que poderia ter sido até maior, mas pelo futebol apresentado, pela velocidade do ataque, pela boa movimentação, cheia de toques rápidos, pela incessante procura do gol, pela afinidade de Dudu, Willian, Keno e Lucas Lima (sobraram no jogo)… pela cabeça muito pensante de Felipe Melo (cada enfiada de bola/virada de jogo linda que ele deu. Perdeu uma cobrança de pênalti, é verdade, mas isso foi nada perto do muito que ele jogou e da quantidade de gols que o Palmeiras fez)… pela bela partida de Victor Luís e Marcos Rocha (eles nos surpreendem a cada jogo)… pelo desempenho de Prass nas raríssimas vezes em que teve que trabalhar… pela presença de Antonio Carlos e Thiago Martins, incansáveis na defesa (mas tiveram pouco trabalho)… pelo Bruno Henrique, que está cada vez melhor… pelos 4 gols marcados no primeiro tempo, e mais um na etapa final.

Para a caminhada no campeonato, foi uma partida excelente… o Palmeiras continua líder na classificação geral, com a opção de decidir no Allianz, cresce no momento certo, o time encorpa, ganha mais confiança…

Para a torcida, foi simplesmente delicioso ver o Palmeiras tão superior… tão “indo pra cima do adversário”… jogando um futebol tão envolvente, com a bola passando de pé em pé, com um gol mais bonito do que o outro… e com chances reais e bem palpáveis de brigar pelo título.

O primeiro gol aconteceu aos 6′ de jogo. Dudu ficou com a bola na linha de fundo e cruzou pra área, a defesa tirou. Na sobra, Lucas Lima, de fora da área, tocou para Willian que entrava, ele tentou cruzar pra Bruno Henrique, a zaga afastou, a bola voltou pra Willian, e ele, cruzou rasteiro pra Bruno Henrique dessa vez guardar no fundo da rede.

Festa da torcida, e festa dos jogadores em campo. Eles comemoravam muito. O Novo Horizontino, que já tinha a vida complicada com os 3 x 0 do outro jogo, ficava mais enrolado ainda com 4 x 0 no agregado. Para os parmeras, era um sossego só ver o time confirmando a vaga.

Só dava Palmeiras no jogo…. e a bola era de pé em pé… e, assim, aos 18′, o Verdão tratou de aumentar o placar. Keno desceu em velocidade, tabelou com Lucas Lima  – que devolução enjoada do nosso meia – e, por cobertura fez um golaço. O Novo Horizontino não tinha mais aspiração alguma ali…

Mas o Palmeiras estava “on fire”… aos 34′, Lucas Lima, antes da linha do meio de campo, deu um belo passe para Marcos Rocha lá na frente; ele deu uma ajeitada de cabeça, colocou a bola no chão, girou, e tocou lá do outro lado onde chegava Willian, que lance bonito… O BGod bateu de primeira e fez um golaço… o terceiro do Verdão.

A chuva caía forte no Allianz Parque… O juiz avisara que o jogo ia até os 46’… Duduzinho deve ter pensado: “vai até os 46? Oba! Dá tempo de eu marcar também”…

Marcos Rocha cobrou uma falta e lançou Dudu; o baixinho passou a bola pra Keno, que tentou enfiar lá no meio para Bruno Henrique, a zaga tirou e a bola voltou pra Dudu, ele avançou, driblou o adversário, driblou o Bruno Henrique e guardou o quarto do Verdão. Se nos outros gols, nós, que estávamos no lado oposto, na hora não sabíamos ao certo quem tinha marcado, uma vez que as jogadas eram rápidas e muita gente participava delas, nesse eu sabia, com certeza, que tinha sido Duduzinho a marcar. O gol tinha a cara e o jeitão dele.

O Novo Horizontino nada mais podia fazer, a não ser que marcasse oito gols no Verdão… e todos sabíamos que isso não ia acontecer.

Roger trouxe Dracena e Tchê Tchê depois do intervalo para os lugares de Thiago Martins e Marcos Rocha. Mas com 7 x 0 no agregado, o Palmeiras passou a fazer um jogo mais frio. O adversário, por sua vez, nem se aventurava e esperava pelas oportunidades de sair em contra ataque…

Jonatan Lima deu uma botinada nas costas de Keno e foi expulso. Minutos depois, Roger sacou Willian e promoveu a entrada de Papagaio. Com um a menos o Novo Horizontino achou que tinha que bater mais, o Palmeiras não gostou e o jogo ficou mais tenso.

Keno foi empurrado na área e o juiz não marcou a penalidade…

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Não demorou nadinha e Keno deu umas pedaladas na frente do adversário e levou um tranco. O jogador do Novo Horizontino esqueceu a bola, nem a disputou e foi no corpo de Keno. Essa falta o juiz marcou (tem que sofrer dois pênaltis para que marquem um). Pitbull foi para a cobrança, deu uma cavadinha (matou o goleiro) mas mandou a bola por cima.

Eu e um amigo, que tínhamos que sair mais cedo, por causa do horário infeliz do jogo, estávamos no corredor  quando ouvimos mais um grito de gol dos palmeirenses (vi depois, Keno meteu de calcanhar no meio de dois adversários e deixou Lucas Lima livre para colocar a bola na cabeça de Papagaio)… E o menino Papagaio, na sua bela e verde plumagem, balançou a rede e saiu “voando” feliz, inebriado pela sensação mágica do primeiro gol marcado no profissional, num jogo em casa, diante da sua torcida e valendo vaga na semifinal…

Estávamos na rua quando o juiz terminou a partida… Palmeiras (de fraque) 5 x 0 Novo Horizontino. Partidaça do Palmeiras!

“Ainnn, mas é só o Novo Horizontino” , disseram alguns. Novo Horizontino, que foi a terceira melhor campanha na classificação geral, melhor do que a do Santos e a do São Paulo, classificados para as semifinais (o regulamento do Paulistão é, no mínimo, estranho), e que como disse um de seus jogadores, “deu o azar de pegar o Palmeiras na disputa da vaga para a semifinal” e ser atropelado. Será que anotaram a placa?

https://www.youtube.com/watch?v=JYpWCyjRG6k

E hoje tem mais… A primeira partida do Palmeiras contra o Santos, pela semifinal do Paulistão, será jogada às 19h00 no Pacaembu.

Que Deus nos livre de juiz ladrão e… VAMOS GANHAR, PORCOOO!! 

 

Depois que um jornalista do SporTV disse em seu Twitter que os jornalistas ali eram instruídos a falarem mal do Palmeiras, nossas antenas, que sempre estão alertas com o dois-pesos-e-duas-medidas da imprensa, das arbitragens e do tribunal, ficaram ainda mais espertas… Se a emissora faz esse tipo de coisa (tentando prejudicar o Palmeiras), ficamos imaginando o que mais não poderia ser feito, sem que a gente saiba/perceba, para trazer prejuízo ao Verdão…

Na quinta-feira, a liminar que liberou o jogador Gustavo Scarpa do Fluminense, o autorizando a assinar com o Palmeiras, foi derrubada por um tribunal trabalhista do… Rio de Janeiro.

Deixa eu entender… Você trabalha para uma empresa que não te paga, então, você entra na justiça e ela o autoriza a  rescindir seu contrato e se empregar em uma outra empresa. Depois que você está no novo emprego – por autorização da justiça –  de carteira assinada, recebendo em dia, a mesma justiça diz q você tem q voltar para a empresa que não te pagava? A mesma justiça quebra o seu novo vínculo e o atrela, de novo, ao clube que não cumpriu as suas obrigações trabalhistas? Como assim?

Teve alguma coisa estranha no meio desse caminho… O Fluminense, por não cumprir os seus deveres como empregador,  perdeu os direitos que tinha sobre o jogador e a justiça, agora, inverte o que já tinha sido decidido e dá ganho de causa ao clube infrator, que não agiu bem com o seu empregado?

Autorizaram o Scarpa a se transferir para o Palmeiras e, agora, mudaram de ideia? SE NÃO PODIA, POR QUE TINHAM AUTORIZADO? Será que o Palmeiras vai ter que ‘molhar a mão’ de alguém?

E olha que interessante…

  • Os advogados de Scarpa não foram intimados a comparecer ao julgamento.
  • Não houve pedido de expedição de ofício no agravo regimental.
  • Não houve pedido de urgência (E MESMO ASSIM, FOI EXPEDIDO OFÍCIO COM URGÊNCIA)
  • Não houve lavratura de acórdão (E HOUVE EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO SEM ACÓRDÃO)

Os advogados de Scarpa vão recorrer, e nem poderia ser diferente diante de tanta coisa feita de qualquer jeito.

E tem mais… O Palmeiras não concordou, claro, com a conduta da CBF de retirar Scarpa do BID (às 18 horas de uma sexta-feira), E TIRÁ-LO DO PRÓXIMO JOGO DO PALMEIRAS, baseada em um ofício sem qualquer ordem judicial para tal, uma vez que o documento recebido não determinava que se cumprisse a exclusão imediatamente, NEM QUE SE RESTABELECESSE O CONTRATO DELE COM O FLUMINENSE NO BID (e aí a gente presta atenção ao fato de que Carlos Eugênio Lopes, diretor jurídico da CBF, é benemérito e membro nato do Conselho Deliberativo do Fluminense).

A decisão desta quinta, contrariou parecer do Ministério Público do Trabalho, QUE REJEITOU TODAS AS ALEGAÇÕES DO CLUBE CARIOCA E CONSIDEROU JUSTOS OS MOTIVOS PARA A RESCISÃO. O MPT ainda fez recomendação ao tribunal para que fosse rejeitado o recurso do Fluminense. Mas o tribunal carioca resolveu desfazer tudo o que havia sido decidido antes. E a CBF se apressou a tirar Scarpa do Palmeiras, ou, pelo menos, do jogo de hoje.

A CBF se apressou bastante para restabelecer o contrato dele com o Fluminense,  para tirar o jogador do Palmeiras, não? (Mas até hoje ela não teve pressa, não conseguiu determinar quem eram os clubes interessados na venda da vaga da Portuguesa em 2013… até hoje, ela não conseguiu saber quem subornou a Lusa para vender a sua vaga na série A). E por que será que ela agiu assim?

A pagadora de propina, nós já sabemos, está em guerra com o Palmeiras porque ele assinou com Esporte Interativo. E, pelo andar da carruagem, parece que a CBF (o escritório da emissora, como disse o ex-jogador Alex) a está ajudando nisso…

É uma verdadeira guerra contra o Palmeiras… dentro e fora de campo. Foi prejudicado pelas arbitragens nos três clássicos do ano… Tomou um gol do Santos, de uma jogada que continuou depois de a bola ter saído pela linha de fundo; teve o goleiro Jaílson expulso diante do Lava Jato, quando ele deveria ter tomado apenas amarelo por ter cometido um pênalti, não visto pela arbitragem, e marcado (por interferência externa) quase 5 minutos depois da falta ter acontecido, sem contar que Fagner, que agrediu Lucas Lima com uma solada (como ele costuma fazer sempre sem ser punido) e deveria ter tomado o vermelho, ficou só com o amarelo. Uma invertida de cartões e quem jogou com um a menos foi o Palmeiras. E, diante do São Paulo, um gol legal de Borja foi anulado, e duas penalidades máximas sobre Dudu não foram marcadas, sem contar os amarelos todos que o juiz não quis dar para os leonores.

Some a isso a denúncia de Jaílson, Dudu e Felipe Melo – que reclamaram  da roubalheira no derby. Denúncia, que aconteceu depois de o representante do tribunal (TJD) ter falado com seu amigo Cara de Areia. E os jogadores do Palmeiras serão julgados mais de 20 DIAS APÓS O DERBY (Maoeee)! Ok que  pode ser feito nesse prazo, mas não fazem assim pra todo mundo, para todos os clubes. O cartão dado por engano para o Gabriel, ano passado, por exemplo, foi “consertado” (e não se pode consertar o que um árbitro decidiu em campo) no dia seguinte, o cartão dado por engano para o Felipe Melo, ficou por isso mesmo… A reclamação, mais acintosa de Rodrigo Caio sobre a arbitragem ter prejudicado o São Paulo, ano passado, diante do Lava Jato… também não deu em nada. Fica quase impossível não imaginarmos que o tribunal possa ter segurado o julgamento, por conveniência, para prejudicar o Palmeiras na fase de mata-mata, não é mesmo?

A coisa está descarada, e não vê quem não quer… vamos observar no jogo de hoje. O árbitro será o mesmo Flávio Rodrigues de Souza, que apitou o jogo contra sardinhas e leonores…

ABRE O OLHO, PALMEIRAS! É UMA GUERRA SIM!

 

 

 

“O óbvio é a verdade mais difícil de se enxergar” – Clarice Lispector
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Eu não entendo muito (quase nada) de esquemas e táticas, mas tem gente que parece entender bem menos do que eu… e acha que qualquer vitória é sinônimo de raça e comprometimento de todos, que todo jogador é “monstro” quando ganhamos um jogo, e que qualquer derrota é o inverso… jogadores “vagabundos”, “lixos”, sem vontade de vencer, fazendo corpo mole, querendo mandar técnico embora… Isso acontece também, é verdade, mas esquema tático ruim, escalações e substituições pavorosas,  jogadores fora de suas posições, jogador em má fase que não vai pro banco, deficiência técnica de alguns atletas, árbitros fazendo resultado… são sempre os motivos mais comuns. E não é preciso muito esforço pra se enxergar isso. 
… 
Cuca, em 2017, armava mal o time inúmeras vezes, escalava e substituía sem priorizar o melhor rendimento da equipe, e sim colocando em campo somente os jogadores que seu ego permitia, e excluindo outros que seu ego, por algum motivo, não tolerava.  A bola que o sujeito poderia ou não jogar,  não parecia ser a prioridade. Muita gente em má fase nunca ia para o banco, e muita gente com mais bala na agulha continuava assistindo o jogo sentado no banco de reservas. Isso, e o chuveirinho incessante e irritante, mais alguns “erros” do apito, nos custaram muitos pontos e  eliminações.
Valentim assumiu, mudou algumas peças – Keno, jogado pras traças lá no banco, virou titular e fez toda a diferença nas 3 vitórias seguidas que o Palmeiras conquistou; Borja, voltando a ter chances no time, também nos ajudou a vencer – a moçada colocou a bola no chão e o futebol reapareceu, a ofensividade também. Valentim mudou apenas dois jogadores e, com praticamente o mesmo time do técnico anterior, fez diferente.
O Palmeiras então, com essas três vitórias e com as derrotas do líder, voltou a brigar pelo título. E o que aconteceu? Foi GARFADO nos dois jogos seguintes diante do Cru, no Allianz, e contra o Lava Jato, no Itaquerão. Ainda que parecesse nos ter faltado sangue no zóio, no derby, foi só  PELA OBRA DO APITO, que o Palmeiras não conquistou mais duas vitórias e assumiu a liderança da competição – esquecer isso é ser conivente com a trapaça e com os trapaceiros que, talvez, possam estar por trás desses “erros” do apito. 
Culparmos nossos jogadores pelo resultado que não veio nas partidas em que tivemos que jogar contra 16, é jogarmos contra nós mesmos – Daronco, o juiz do derby, pra se ter uma ideia, vai ser julgado por ter jogado a regra no lixo e não ter dado o segundo amarelo para Gabriel,  não ter expulsado o jogador, que voltou a campo sem autorização – um árbitro, experiente (árbitro FIFA desde 2015), desconhece a regra? Um árbitro Fifa “esquecer a regra”, “esquecer” que SÓ ELE poderia autorizar a entrada do jogador e passar a responsabilidade para o bandeira – que também sabe que não poderia autorizar a entrada – foi muito significativo, não é mesmo? E isso é um erro de direito, bem mais grave que o erro de fato do gol impedido que foi validado, por exemplo. Mas, depois que o ‘serviço’ está feito, eles nos dão um “enganation” com um julgamento que certamente não dará em nada.
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E eu até entendo que o Palmeiras tenha desanimado depois dessa “apitada” dupla e descarada que sofreu. Entendo que, depois de ser tirado, no apito, da briga pelo título,  pela armação de sabe-se lá quem, o Palmeiras desse uma “brochada” na partida seguinte diante do Vitória, lá na Bahia, e nem podia ser muito diferente. Era previsível esse desânimo, mas, ainda que todo mundo estivesse desanimado pelas garfadas de Heber e Daronco,  dava pra termos  nos saído bem melhor nessa partida…
 …
Valentim armou  mal o time, não escalou os jogadores que poderiam fazê-lo render mais, nem mesmo quando fez as substituições (colocou em campo, como primeira substituição, um garoto da base, de 18 anos, que nunca tinha jogado  com o principal antes, deixando um Guerra no banco, um Felipe Melo, um Thiago Santos) não trocou algumas peças que não vinham funcionando bem (e ainda tirou o Keno)… e, apático, jogando mal, o Palmeiras perdeu o jogo (nos afanaram um gol legítimo nessa partida também, mas não foi por isso que perdemos). 
E então, com parte da torcida surtando – e esquecendo que, das seis partidas sob o comando de Valentim, o Palmeiras tinha ido mal em apenas uma delas -, caçando todas as bruxas, e fazendo lista de dispensas que incluíam até Dudu e Prass (pode?), fomos enfrentar o Flamengo no último domingo,  no Allianz Parque (temos todo o direito de reclamar,  era pra ter sido bem melhor o nosso ano; temos todo o direito de protestar pelo “presente de grego” que nos deram, mas sem gerarmos uma crise monstruosa para o clube que ganhou o BRA 2016 e, apesar de todos os vacilos e tropeços no ano, ainda ocupa as primeiras posições do campeonato 2017)…


E bastou o Valentim voltar a escalar melhor o time (eu ainda gostaria que Guerra fosse titular), bastou ele colocar o  Michel Bastos (outro esquecido)  na lateral esquerda, onde vínhamos tendo problemas; bastou ele dar uma reforçada no meio escalando Felipe Melo e deixando a defesa mais protegida;  bastou apenas alguns ajustes para a bola não ficar voltando para nossa área o tempo todo, de qualquer jeito, e pegando nossos zagueiros de “calças curtas”, que a coisa funcionou. Com o time menos vulnerável
, dando menos espaços, os jogadores ficaram mais tranquilos, renderam mais (ou erraram menos), o futebol  melhorou de novo  – não foi uma ‘Brastemp’, mas foi bem melhor -, fomos mais ofensivos, objetivos e, com dois gols de Deyverson, ganhamos por 2 x 0 – poderia até ter sido por um placar maior. Vitória tranquila, sem sustos e, mais importante, uma vitória no estilo Palmeiras… sem a ajuda do apito.

Então… quando o técnico acerta o “desenho na prancheta”, e quando a arbitragem não parece incumbida de fazer o resultado de um jogo,  o futebol melhora e aparece… e isso é tão óbvio, não é mesmo?

“Ainnn, mas o X não tá comprometido… Ainnn, mas o Y ganha não sei quanto… Ainnn, mas o W foi na balada e pegou umas p#tas 2 dias antes do jogo… Ainnn, mas  o Z pintou o cabelo…” 

Sexta-feira 13 é fichinha para quem já viu a “assombração” na quinta-feira…

Comecei a escrever essa postagem para falar do jogo de ontem, do péssimo resultado, e logo veio a notícia de que Cuca não era mais o técnico do Palmeiras.

Uma pena… pena que as coisas não tenham saído como tínhamos imaginado há uns meses… pena que,  ao contrário da campanha vitoriosa no Brasileiro de 2016, pela qual eu agradeço muito o Cuca – fazia um tempão que não conquistávamos esse título -, não tenha dado certo a sua volta e o trabalho não tenha vingado agora, mesmo com um elenco que qualquer técnico tupiniquim gostaria de ter. Desclassificação na Copa do Brasil, desclassificação na Libertadores – nas oitavas ainda -, adeus à disputa do Brasileiro… e cada hora com uma desculpa, um “culpado”… menos o esquema tático, as escalações e substituições.

Não ia dar para ficarmos nessa lenga-lenga de panelinha, e de futebol que chega mas não morde ninguém – nem um Bahia, uma Chape -, em 2018 também, né?

Cuca é mais um técnico que faz um trabalho muito bom aqui, ganha um título, vira unanimidade com a torcida – isso não é fácil -, e depois, sei lá porque, desconecta os neurônios e desanda a fazer bobagens…

Alguns torcedores o defendem, encontram mil argumentos para justificar o seu trabalho, o time mal treinado, time que tem mais posse de bola, mas  não leva muito perigo à área adversária, não assusta o adversário, as escalações equivocadas, as substituições que apenas mudam peças e não a forma de o time jogar… outros, a maioria, já estavam empapuçados de ver o Verdão jogando assim, de ver o técnico deixar de lado o melhor rendimento, a possibilidade de um melhor futebol em razão de favorecer alguns jogadores enquanto outros são preteridos, e mal recebem chances no time.

Mas não adianta ficarmos nos indispondo uns com os outros, tentando convencer as demais pessoas sobre o “Cuca que fez um trabalho péssimo em 2017”, ou o “coitadinho do técnico que não pôde trabalhar no ambiente ruim”, ou o técnico que “foi vítima dos jogadores malvados”, “que não montou o elenco”, “que fazia panelinha e favorecia alguns jogadores enquanto sacaneava outros”…

Ele não saiu por causa do que eu ou você  achamos dele, por causa do que eu ou você percebemos ou deixamos de perceber nele, por causa das minhas “certezas” ou das suas… saiu porque, mesmo depois das desclassificações na Copa do Brasil e na Libertadores (nas oitavas), depois do brasileirão perdido, e com bastante tempo tempo parta treinar o time, o trabalho dele não mudou nada, e continuou na casa dos 50% de aproveitamento. E ele mesmo disse quando voltou que, para ser campeão, seria preciso um rendimento de 70% ou mais.

Ontem, quando vimos a escalação já ficamos meio desconfiados… Guerra, no banco, de novo?  Se a gente sabe que Moisés renderia mais com um meia ao seu lado – ele ainda não voltou a jogar o seu melhor futebol -, o técnico não sabe?  E se não gosta do Guerra (é o que parece) temos outros meias no elenco, mas eles nunca são lembrados.

Empatar com o Bahia, em casa, depois de estar vencendo por 2 x 0, foi um resultado bem ruim. Tomar sufoco de um time que está lá embaixo na tabela, que não tem um elenco dos sonhos, tampouco um técnico considerado “top” (essa palavrinha é u ó) é pra desencantar qualquer cristão. Ainda mais depois de um começo de jogo eletrizante…

Com 1 minuto de jogo, o Palmeiras balançava a rede baiana. Nem a gente esperava um gol tão cedo… Dudu roubou uma bola, Bruno Henrique enfiou para o Deyverson, ele cruzou, Moisés ajeitou/desviou e o BGod entrou rasgando e meteu pro gol. E foram uns 20 minutos nesse pique, com o fio desencapado, com Dudu jogando na ponta, como deve ser, e Verdão marcando forte… me fez lembrar até aquele time de 2016, do mesmo Cuca, que marcava gol logo no início e depois se garantia, jogando com bola e sem ela, marcando demais…

Teve uma jogada ensaiada tão linda, tão perigosa, com Egídio, Moisés e Willian… tava tudo parecendo certinho, mas não fizemos como em 2016…  a marcação foi afrouxando um pouco, o fio não parecia mais desencapado, e fomos deixando o Bahia chegar… e o Prass começou a aparecer… a ser importante.

Mas, aos 39′, foi o Palmeiras quem fez o segundo gol… Uffa. Jogada trabalhada… Bruno Henrique, Deyverson, Tche Tche, Willian e a finalização de Bruno Henrique. Mas ficamos desatentos e no último minuto tomamos um gol do Bahia. Bola levantada em nossa área, a zaga vacilou, ninguém de verde subiu, e o jogador do Bahia cabeceou pro gol.

Na segunda etapa, antes mesmo dos 10 minutos de jogo, depois de Deyverson tentar uma jogada individual e errar,  depois de Deyverson cair na área num lance que parecia pênalti, mas não tinha sido nada (ele é quem pisou no pé do adversário e caiu), parte da torcida começou a pedir “Borja, Borja, Borja”…  não demorou quase nada e Cuca chamou Borja pro jogo.

O tempo ia passando, o Palmeiras não estava muito bem, mas ia segurando a vitória… E, para minha surpresa, e a de muitos torcedores, Cuca chamou Felipe Melo pro jogo (fiquei encantada com Cuca, é desse Cuca que a gente gosta). Grande parte da torcida comemorou, aplaudiu. Eu fui uma delas. Não quero nem saber se ele e o técnico se gostam, se brigam, isso é problema deles, quero que jogue quem é bom de bola, e Felipe Melo é. Tem números melhores que Bruno Henrique, por exemplo.

O Palmeiras ia pro ataque, mas não dava muito certo… e corria perigo, porque o Bahia vinha apara cima. Ai se não fosse o Prass…

Cuca fez então a última (última mesmo) e fatídica substituição… Quando todos queríamos o Guerra, mas sabíamos quem ele colocaria em campo, ele chamou o Guedes (acertamos todos).

E, por falta de sorte, por trapalhada, as duas coisas… sei lá… um minuto depois de Guedes entrar no jogo, em jogada de ataque do Bahia, o juiz assinalou pênalti de Guedes em Mendoza. Na hora achei que não tinha sido nada, e quando revi as imagens não consegui me convencer de que foi pênalti.

Guedes tropeça no pé de Mendonza e cai,  longe do adversário, por sinal… e aí, depois de dar mais dois passos, o Mendonza desaba no gramado. O juiz, nem pisca e marca o pênalti…

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Prass até acertou o canto, mas o jogador do Bahia cobrou muito bem e empatou a partida. E não conseguimos mudar esse resultado, o jogo acabou assim.

Tenha sido pênalti ou não, não dava para nos contentarmos com a partida feita pelo Palmeiras, não dava para tomarmos um sufoco do Bahia… E nem podemos chamar de acidente de percurso o resultado, não é mesmo? Já acumulamos outros resultados bem ruins e descabidos nesse brasileiro; a derrota por 2 x 0 para a Chape – que voltava de excursão -, em pleno Allianz Parque, é um exemplo.

E, certamente por causa da turbulência originada por esse resultado, no dia de hoje, Cuca deixou o Palmeiras.Foi uma pena que não tenha dado certo… Nossas expectativas foram imensas com a volta dele…

Desejo sorte ao Cuca em seus novos caminhos. Agradeço a ele pelo Cucabol de 2016, que nos levou à conquista do campeonato brasileiro – nosso eneacampeonato, que reafirma o Palmeiras como o maior campeão do Brasil -, agradeço a ele pela mística da calça vinho, pelas alegrias, pela emoção imensa de voltar a conquistar um campeonato brasileiro depois de um tempão, pelas lágrimas de alegria, pela página linda que ele ajudou o Palmeiras a escrever, mas a vida segue… Neste ano, não estávamos muito felizes com o Palmeiras atual e o nosso técnico também não parecia andar muito entusiasmado. Quem sabe, numa outra vez, em uma outra volta, as coisas funcionem melhor.

Hoje, dissemos “Tchau” para o Cuca e “Oi” para o Valentim… É ele quem assumirá o Palmeiras no restante do campeonato…

Desejo muito sucesso para nosso novo técnico. Que sejam 11 vitórias até o final do ano.  E, quem sabe, seja ele mesmo quem comandará o time em 2018.

Nós estamos aqui, e no Allianz, para torcer e vibrar com ele e com o time, para apoiá-los, como fizemos com Cuca e com todos os outros que comandaram o Palmeiras antes dele. E é assim que tem que ser.

BOA SORTE, SÃO VALENTIM! E MÃOS À OBRA!