Jogando fora, e melhor do que o dono da casa, com um jogador a menos, um pênalti em Marcelo Oliveira, não marcado por Leandro Vuaden, e outro em Henrique, também não marcado pela arbitragem – é brincadeira (sacanagem?) o que fazem as arbitragens nos jogos do Verdão -, e o Palmeiras não perdeu!!!! GLÓRIA A DEUS!!!

Parece que Dorival vai conseguir dar mais tranquilidade ao elenco  parece que, com um esquema mais defensivo, os jogadores se sentem mais seguros e o time fica menos desarvorado (custava Gareca ter sido menos cabeçudo e ter montado o time mais defensivo, pelo menos, até ‘desafogar’?).

Mas não foi fácil conseguir trazer um ponto pra Sampa. O time já foi pra lá sem Prass, Valdivia, Lúcio, Allione, Wesley (com “gastrite” na coxa), entre outros, e, nem bem o jogo começou, nos primeiros minutos, já perdeu o zagueiro Wellington, que sentiu o tendão de Aquiles. Foi exatamente esse, o momento em que comecei assistir à partida (soube depois que Leandro já tinha obrigado o goleiro a espalmar uma bola); Wellington saía chorando de campo, dando lugar a Victorino. Tem momentos que parece que tudo conspira contra você…

E a “conspiração” continuava… Fábio saiu (muito bem) numa bola no alto e foi atingido por uma cabeçada do adversário, e ficou lá no chão com a cabeça rachada, sangrando… Mais um?

Depois dos atendimentos, Fábio continuou no gol, mas com uma touca por causa do ferimento, e o jogador do Atlético, que acabou permanecendo em campo por quase 10 minutos mais, deixou a partida com o rosto inchado e meio arroxeado.

Fábio-cabeçadaFábio-cabeçada1

Bastante diferente da rodada anterior, o Palmeiras se portava direitinho na partida, se movimentava bem, dificultando a vida do Atlético, e tinha mais chances de gol. E eu pensava – você também pensava, aposto -: “Será que hoje quebraremos a maldita sequência de derrotas”?

Mas as oportunidades (o árbitro também) ainda conspiravam contra nós… Leandro saiu na cara do gol, chutou tentando tirar do goleiro, mas parou na trave. Na continuação da jogada, Juninho ajeitou pra Henrique, que foi derrubado na área pelo jogador atleticano. Você lerá nos portais (vai lá na Globo ver) que Henrique escorregou (são tão convenientemente cegos os narradores, comentaristas e “jornaleiros”), mas passaram o pé nele e o derrubaram, e as imagens são claras:

  Henrique-sofre-pênalti-PalxAtl

 

No vídeo abaixo, aos 2:40, você pode conferir a penalidade cometida em Henrique. E os caras de pau da transmissão e dos portais “juram” que ele escorregou… estranho que ninguém, além dos palmeirenses, tenha visto que  “escorregaram ele”.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=GxV296iF5tA[/youtube]

Assim é difícil mesmo sair da parte de baixo da tabela… Ainda mais quando tudo, até o juiz, conspira contra você…

Depois do pênalti não marcado em Henrique, o Atlético foi ao ataque, Fábio espalmou direitinho, para o lado, o chute de Marcos Guilherme, mas,  na sequência, Delatorre, de calcanhar (mais um que nunca mais repetirá a façanha), mandou pro gol.

Que raiva! O Palmeiras jogando melhor, na casa do adversário, o juiz mete a mão no pênalti que talvez pudesse colocá-lo à frente do placar, e, pra piorar, quem acaba fazendo gol é o Atlético…

Mas, ao contrário do que temos visto acontecer em muitas partidas,  o Palmeiras foi à luta, jogando direito, querendo empatar, e sem aquelas bizarrices (só algumas) de outras oportunidades. Ah, e sem deixar de se defender também (Victorino tava jogando um bolão).

Eu torcia para que os jogadores tivessem paciência, não se desesperassem… Não me conformava que o Palmeiras estivesse atrás no placar, sem merecer estar.

E embora tivesse criado mais algumas chances, o Palmeiras foi para o intervalo com a sombra da derrota a lhe amendrontar… e nós, torcedores, imersos na bipolaridade da situação que vivemos atualmente, mesmo percebendo que o Palmeiras já tinha uma outra cara, mesmo acreditando que o nosso gol iria sair, nos sentíamos um pouquinho ameaçados pela “escuridão” de mais um resultado negativo… Claro e escuro dentro de um mesmo coração… Difícil…

O Palmeiras “chegou chegando” no segundo tempo. O goleiro adversário tirou uma, a defesa tirou outra… A torcida se animava. O coração esperava…

Cobrança de falta para o Palmeiras, a bola ficou com Diogo na área, ele deu uma pedalada e o jogador do Atlético o derrubou. Pênalti! Esse, o juiz marcou. Restava saber se ele não iria inventar uma nova cobrança, caso o Palmeiras convertesse…

Eu nem consegui olhar. Nem vi com que categoria o Henrique cobrou… só esperei os meus fones de ouvido serem invadidos pelo grito da torcida… E, finalmente, a escuridão perdia para a luz que invadia o meu (nosso) coração…

Há quanto tempo não víamos o Palmeiras reagir depois de tomar um gol… era pra glorificarmos de pé! O oitavo gol de Henrique, lindo, no campeonato, o décimo na temporada – já alcançou o “Travec”.

O dia parecia mesmo diferente. E então, Josimar, que tinha entrado no lugar de Weldinho no segundo tempo, cometeu uma falta violenta – sem intenção, diga-se de passagem, uma vez que visava/olhava apenas a bola – e foi expulso. Tá certo ele ter sido expulso, quer dizer, estaria certo se os todos os árbitros apitassem todos os jogos com o mesmo livro de regras, com o mesmo critério.

Repare bem na falta – violenta, eu sei -, que Josimar, com a intenção ou sem, cometeu:

Josimar-lance-expulsão

 

E me diga, em quê ela é diferente dessa falta em Mouche, cometida pelo jogador do Inter, que nem amarelo levou?

Mouche-atingido

Em quê ela é diferente dessa outra aqui, ainda mais violenta, cometida pelo jogador Cícero, do FluminenC (aquele mesmo FluminenC que voltou à série A, graças à punição dada à Lusa pelo uso de um jogador irregular. Punição dada pelo mesmo STJD, que agora ignora – tá com rabo preso/faz que não sabe – o jogador irregular do Corinthians)?

Cícero-voadora1

Cícero

Viu só? O jogador do FluminenC não tem nem a desculpa de que “visava a bola”.

Você se lembra dessa outra falta aqui? Por causa dela, e com o uso das imagens, Thiago Alves, do Palmeiras, foi denunciado e punido pelo STJD. Vamos ver se o STJD vai fazer com o Cícero(FLU) o mesmo que  fez com o palmeirense.

tiago-alves

Aos amigos do rei, tudo (impunidade, favores, benefícios); aos demais, as leis, as regras.

Difícil disputar campeonatos nessas condições… Revoltante perceber que as arbitragens parecem prestar serviços para determinados clubes – de onde viriam essas instruções, no caso disso ser verdade? Do mesmo lugar denunciado pelo ex-árbitro Gutemberg? Complicado imaginarmos – e temos imaginado cada vez mais – que talvez o STJD aja em função de outros interesses que não os da Justiça Desportiva…

A cada partida, o Palmeiras tem que lutar contra os adversários que vê e os que não vê…

E lá íamos nós lutar para não perder o jogo, na casa do adversário, com um jogador a menos, com um juiz “meio cego”, com todos os nossos receios… e por trinta longos minutos restantes.

Eu esperava apenas que o Palmeiras lutasse dali pra frente, e que não tomasse gol de jeito nenhum. A cada tentativa do Atlético, mesmo aquelas quase sem perigo, a espinha gelava. Era  como estar numa montanha-russa…

Mas a “sorte”, tendo como instrumento o árbitro da partida, ainda queria conspirar contra o Palmeiras.

Marcelo Oliveira sofreu penalidade clara, indiscutível – o jogador do Atlético deixa a perna para derrubar o palmeirense -, e Leandro Vuaden mandou o jogo seguir.

MarceloOliveira-pênalti1

 

Até a imprensa, que sempre ignora os prejuízos sofridos pelo Palmeiras, que fez que nem viu a penalidade sofrida por Henrique, concordou:

MarceloOliveira-pênalti2

O Palmeiras sofre três penalidades, e o árbitro, que está em campo para marcar todas as que forem cometidas, marca uma só. Acho que, para o Palmeiras,  de cada duas ou três penalidades sofridas, a arbitragem pode marcar só uma. Deve ser por cota. E a cota do Palmeiras diante do Atlético foi de 1/3.

Por nossos méritos, poderíamos ter saído com a vitória, mas por méritos do apito, tivemos que dar graças a Deus por sairmos com o empate. Na conta de quem fica isso?

Os guerreiros palestrinos – sim, eles foram guerreiros -, mais equilibrados psicologicamente, seguraram o seu pontinho, não deixaram que o adversário e nem o juiz o tomassem, e o trouxeram para casa.

E é assim que tem que ser de hoje em diante, Verdão, na raça!

Valeu, Dorival! Quebramos a maldita sequência de derrotas! Esse “sangue de Dudu” tem poder!!

100Anos-Brasão

“Tu te tornas eternamente responsável pelas expectativas que cultivas”

Nunca essa frase fez tanto sentido…

Ver o Palmeiras ser desclassificado, pelo Ituano, foi de lascar.  Ainda não dá para acreditar que aconteceu… mas aconteceu, e, deixando de lado o fato que dói, sempre que respiramos, o que é que a gente faz? Diz que o time é medíocre e pronto? Não, porque isso não é verdade.

Tá todo mundo p… da vida, e eu também estou, estamos todos muito aborrecidos, de farol baixo… mas, vamos combinar, se tínhamos tantas expectativas, se acreditávamos no título, é porque acreditávamos no time, e também porque ninguém achava o time medíocre até ele perder, certo?

Passei esses dias pensando sobre tudo o que vi no estádio, tentando entender, revendo lances do jogo e vendo o que não vi na hora e que a imprensa não mostrou depois… penso que começamos a perder a classificação na partida anterior, e nem percebemos. Termos perdido o nosso melhor jogador, vítima da violência do Bragantino, não foi uma ocorrência normal de jogo, e sim decorrência de uma arbitragem licenciosa. Já fomos “mancos” para a semifinal.

Apesar da chuva, das dificuldades para o torcedor chegar, da “batalha” para comprar ingressos, no domingo, às 19h30, o estádio se iluminava com a presença de quase 33 mil torcedores, com a alegria e energia dessas pessoas. Mas, infelizmente, como se fosse um filme de terror, daqueles bem ‘trash’, deu tudo errado e os “mocinhos” todos ‘morreram’ no final. Um miserável conjunto de fatores que culminaram numa decepção tamanho GG.

A começar pelo regulamento esdrúxulo da competição, que fez os dois times de melhor campanha jogarem a semifinal contra times de campanhas inferiores, em partida única, e sem a vantagem do empate. O que permitiu aos outros usarem a tática do “tentar levar o jogo para os pênaltis a qualquer custo, descendo sarrafadas o tempo todo, fazendo cera o tempo todo”. E, só para lembrar, o Palmeiras foi o único time que teve um dia a menos de descanso antes da semifinal. Para quem tinha seu melhor jogador machucado, pelo excesso de pancadas sofridas na partida anterior (que ‘coincidência’ a juizada liberar a pancadaria pra cima do Palmeiras nessas duas partidas), um dia de tratamento podia fazer uma diferença e tanto.

Mas os times concordaram com essa fórmula, o Palmeiras concordou com as datas, portanto, pulemos essa parte, mas que fique registrado que a fórmula do campeonato foi uma droga.

No jogo, o Palmeiras foi ofensivo, tentou chegar, mas o Mago fazia muita falta, Bruno César e Mendieta, juntos, não deram conta de chamar o jogo, ainda que Mendieta tenha feito algumas boas jogadas.

E faltou caprichar mais, errar menos passes… desperdiçar menos oportunidades… estar mais “pilhado no jogo” e “morder as orelhas do adversário” mostrando quem era o dono da casa…  não tentar jogar só pela esquerda, porque tínhamos um zagueiro jogando improvisado na lateral direita (como assim, Kleina?)… faltou Bruno César e Wesley “aparecerem”… faltou Leandro decidir (se atrapalhou na hora de dominar e perdeu um gol feito. Tem que levantar a cabeça na hora que recebe a bola, man)… faltou Vinícius jogar futebol… faltou o Kleina ter feito substituições melhores… faltou ter colocado o Raphael no gol (Bruno, na melhor das hipóteses, é um azarão do c…….) faltou o time jogar mais bola… faltou marcarem o jogador que arriscou de longe, só porque era o Bruno no gol, faltou o Bruno não estar adiantado na hora do chute (eu achei que estava)…

Mas, mesmo com tudo que nos faltava, o Palmeiras tinha totais condições de ficar com a vaga. O Ituano só estava interessado no anti-jogo. Pensa num time fazendo cera até não querer mais, desde o apito inicial, e multiplica essa cera por mil. O goleiro, que fez um monte de defesas, levava um tempo infinito para bater um tiro-de-meta, caía na área e ficava ganhando tempo a cada vez que o Palmeiras ia pro ataque ou cometia uma falta; os jogadores de linha, por sua vez, levavam séculos até chegarem para cobrar um lateral, para bater um escanteio. A torcida xingava, e o juiz nem aí… Pensa num time abusando do jogo violento. Foram 11 faltas, muito duras (sem contar as outras), só no primeiro tempo, e o Ituano não teve nenhum jogador expulso, e recebeu só dois amarelos no jogo (o Palmeiras recebeu cinco)…

Tudo devidamente permitido pela arbitragem…

Um lance passou batido na transmissão e nos programas esportivos do dia seguinte…

Com 1:29 min de jogo, Cristian deixou o braço na cara de Marcelo Oliveira e, na sequência, meteu a mão na bola. O juiz nem pensou em dar cartão no lance – no segundo tempo, ele se lembraria, e Valdivia seria prontamente amarelado, por “ter deixado o braço” em Josa.  E a imprensa se apressaria em noticiar a agressão do Mago, mas esqueceria dessa aqui. Na cara do ‘parmera’ pode? E aí não é agressão?

Christian-mão-na-cara

Christian-mão-na-bola

E 6 minutos depois, Cristian, esquecendo a bola, pegou o Juninho na lateral. Lance pra cartão, que o juiz não deu. Em 6 minutos, o jogador do Ituano, graças ao árbitro, deixou de levar dois cartões amarelos. Amarelo + amarelo = vermelho . Qual a probabilidade de o 10 do Palmeiras, caso estivesse em campo, cometer infrações semelhantes e não ser expulso  e massacrado depois pela Press?

Christian-Juninho1

A diferença entre o que o árbitro permite a um time e não permite a outro é assombrosa. A diferença entre o que a imprensa esportiva ‘ilumina’ e o que ela ‘escurece’ também é intrigante…

Mas, mesmo com esse anti-jogo todo, só perderíamos a classificação por uma fatalidade… ou duas…

E nos pareceu uma fatalidade a lesão na coxa que tirou Alan Kardec da partida, aos 40′ do primeiro tempo. E o “Lã”, nos deixando assustados e órfãos no ataque,  saiu de campo chorando…

Fatalidade??  Aos 35′, Kardec, que já apanhava o tempo todo do zagueiro Alemão, teve a “fatalidade” de ser agredido por ele, e o juiz não ter punido o agressor. E eu te pergunto, outra vez, qual a probabilidade de um zagueiro nosso, entrar pra quebrar um adversário, e o juiz  não expulsá-lo? E a imprensa não execrá-lo no dia seguinte? O do Ituano, nem amarelo recebeu.  (Lembra da expulsão do Kardec, à toa, numa outra partida contra o Ituano? Da expulsão do Bruno César? Do Leandro?  Por tão menos, Valdivia também foi expulso da final da Copa do Brasil, lembra?)

Repare na imagem abaixo, o jogador já chega com o joelho levantado para acertar o Kardec… antes mesmo da bola chegar. Foi agressão, sem bola.  E o bandeira viu direitinho.

Alemão-agride-Kardec

Alemão-agride-Kardec1

Depois dessa entrada desleal, com a intenção de quebrar nosso artilheiro, fiquei preocupada e prestando atenção no “Lã”, que mancava… mas, graças a Deus, ele parecia que ia continuar em campo. O zagueiro do Ituano deve ter prestado atenção também, porque, já que não levou cartão mesmo, 5 minutos depois, ele completaria o serviço… e tiraria o goleador do Verdão do jogo. Com as bençãos do juiz, como você pode observar. E eu pergunto, você acha mesmo que, contra Bragantino e Ituano o árbitro liberou a pancadaria dos pequenos, para beneficiar os… pequenos?

Repare, aos 40′, ele faz a mesma coisa, de novo. E o juiz, Antonio Rogério Batista do Prado, está vendo!! E se viu porque não puniu o jogador??? O cara quebrou o artilheiro do campeonato, tinha que ter sido expulso e ficou em campo. Que cazzo de arbitragem foi essa? É muito desrespeito com o Palmeiras e com os jogadores do Palmeiras!

Kardec-agredido1A

Um absurdo! E valendo vaga na final. O Bragantino já tinha tirado o Mago da semifinal e, agora, o Ituano tirava  Kardec.  E nenhum jogador foi expulso. A intenção era garantir que, caso o Palmeiras fosse para a final, fosse bastante enfraquecido?

A diretoria do Palmeiras não pode repetir as anteriores e não ver o que acontece “nas entrelinhas”, nos bastidores… tem que tomar providências. Com os outros times a juizada não faz isso, de jeito nenhum. Qual a probabilidade de o Lúcio, ou qualquer outro jogador alviverde, num jogo contra um outro time grande, ter essa licença para bater e agredir? N-e-n-h-u-m-a!

Adversário desleal, árbitro conivente… E nós, prejudicadíssimos, sem o Mago e sem Kardec,  Mal sabíamos o que ainda estava por vir…

Quando vimos o Bruno se aquecendo no intervalo não entendemos nada… Prass, que tinha torcido o pé no treino, nessa partida tão violenta, voltou a sentir dores… Agora sim, não faltava mais nada. Não era possível! Isso não estava acontecendo.

Sem Valdivia, o time não tem criatividade, perde qualidade e fica bastante previsível (ainda assim, poderia bater um “Ituano”); sem Kardec,  perde completamente o poderio ofensivo (ainda assim, tivesse o Kleina feito escolhas melhores, talvez tivesse dado – Vinícius não é substituto pra Kardec); mas, sem o Prass, não dá, de jeito nenhum.

E não temos um único substituto para o nosso goleiro titular – se o Bruno não serve, e, mesmo assim, o Raphael Alemão nunca é a segunda opção, posso presumir que o Bruno é a melhor opção que temos (O.o). Quando perdemos Kardec, fiquei bastante apreensiva, com todos os alarmes ligados, mas, quando vi que o Prass não tinha voltado do intervalo… os alarmes todos disparam e meu mundo caiu.

O sangue da torcida esmeraldina gelou nas veias e todo mundo se preparou para o pior. Minha confiança ficou totalmente abalada… mas me recusava a imaginar que podia dar tudo errado e rezava pelo Bruno. Olhava à minha volta e todos tinham o mesmo semblante… o ar se tornara pesado… mas a torcida não parava de cantar…

Os jogadores do Ituano receberam o aviso pra arriscar de longe (que moral, hein Bruno?), os do Palmeiras, agora bastante inseguros em campo sem a sua espinha dorsal, faziam de tudo para a bola nem chegar ao gol. E o time foi ficando nervoso… e a gente custando a acreditar no que se desenrolava à nossa frente.

Aos 25′ (o relógio corria), Kleina, vendo que tudo tinha desandado, chamou Valdivia pro jogo. O Mago deu outra movimentação para a equipe, o Palmeiras ficou mais perigoso, mas faltava o “Lã” lá na frente, faltava mais tempo. Com cinco minutos em campo, o Mago sofreu uma falta,  revidou e tomou cartão.  O juiz poderia dar amarelo pra ele sim,  pelo revide (teria que ter dado também para o Cristian, lá no começo),  mas nunca sem marcar a falta que ele recebeu antes.

Falta-ituano-Mago

E com o Bruno no gol (eu mal conseguia olhar as descidas do adversário), o Ituano arriscava chutes de longe  (quase tomamos um por cobertura), e foi assim, numa dessas tentativas, aos 38′, que achou o seu gol e decidiu a partida.

Por mais que o Palmeiras tivesse tentado, não conseguiu empatar… e nos despedimos do campeonato. À minha volta, os torcedores incrédulos, de olhos tristes e úmidos nem sabiam o que dizer. Olhávamos um pra cara do outro e não entendíamos o que tinha acontecido.

Triste, doído… tão difícil de administrar… tão difícil sair do estádio e deixar tudo o que sonhamos lá dentro. O meu caminho de volta nunca pareceu tão longo…

Mas, para mim, agora, a vida segue, e o que interessa é a Copa do Brasil. Quando eu canto “Eu sempre te amarei e te apoiarei…”♫, eu canto de verdade.

TAMOJUNTO, PALMEIRAS! SEMPRE!

MAS ABRE O OLHO, DIRETORIA, ESTAMOS CHEIOS DE ‘AMIGOS-DA-ONÇA’ NOS BASTIDORES DO FUTEBOL, E, SE BOBEARMOS, REPETIRÃO A DOSE NA COPA DO BRASIL.

Se apitar clássicos e jogos importantes do Palmeiras fosse o mesmo que ganhar na loteria, os membros da família Oliveira estariam milionários. Que “sorte” eles têm, não é mesmo? Sempre são ‘sorteados’. Dos três clássicos do Palmeiras, até agora, neste paulistão, o jogo contra o Santos será o segundo apitado por Luís Flavio Oliveira (ele foi “sorteado” de mentirinha no clássico contra os bambis, lembra?).

No clássico contra os leonores, ele deixou baterem à vontade em nossos jogadores, enquanto os cartões dormiam em seu bolso; deixou Rogério Ceni impune quando tentou chutar Valdivia, e também quando ele deu uma cotovelada em Kardec… o juizão, que não marcou duas penalidades para o Palmeiras, fez aquele joguinho manjado de ignorar as faltas sofridas pelo Verdão, não dar cartão para os botinudos, e marcar tudo a favor do adversário… irritando profundamente os jogadores e torcedores do Palmeiras ( https://blogdaclorofila.sopalmeiras.com/2014/02/04/beijinho-ombro-bvambvis/ ). Mesmo tendo saído com a vitória (nem por isso deixaria de reclamar dos erros do árbitro), eu, e toda a torcida palmeirense, voltamos roucos pra casa naquele dia, de tanto xingar o juiz.

Esse jogo contra o Santos, vale a melhor campanha, vale decidir em casa, ter a vantagem do empate… tem gente que diz até que é uma final antecipada, portanto, pelo sim, pelo não, por sermos “gatos escaldados”, OLHO NESSE OLIVEIRA AÍ, PARMERADA! Os árbitros dessa família, nas partidas mais importantes, costumam aprontar “poucas e boas” para o Verdão – a “capivara” é extensa.

arbitragem

ÔÔÔ VAMOS GANHAR, PORCOOO!!

O Palmeiras até pode fazer mal a ele mesmo, mas as arbitragens NÃO!

A MÁFIA DO APITO NUNCA ESTEVE TÃO ATUANTE… e, ao que parece, com as bençãos (influência?) da CBF, do tribunal e de uma boa parte da imprensa. A primeira, não faz nada contra isso; o segundo, não pune árbitro algum; a terceira, por sua vez, omite ou legitima os “erros” dos árbitros – de acordo com a conveniência – através dos comentários e observações dos seus profissionais, e faz desaparecer uma boa parte das imagens que denunciam e comprovam esses verdadeiros assaltos. Um “sistema” que tem funcionado há muito tempo, e que passou a ser descarado desde 2005, quando o campeonato brasileiro foi comprado e escutas telefônicas, reveladas pela polícia federal, comprovaram o fato. Mas, ainda assim, nada aconteceu, e o título continuou com o seu comprador.

O que temos visto desde então é uma patifaria sem tamanho.

E é assim, com essa influência ilícita e maligna, que campeões são forjados, títulos são perdidos, clubes são rebaixados, outros são salvos do rebaixamento (taí o SP ganhando com a ajuda do apito, que não me deixa mentir)… Nós vimos muito bem como o Palmeiras perdeu o título de 2009, vimos também como foram determinantes para o seu rebaixamento os 12 pontos (no mínimo) que ele perdeu no apito em 2012.

Mas é imoral que ele esteja sendo assaltado, de novo, e em plena série B! Quem é que está por trás dessa perseguição toda ao Palmeiras? 

Ano passado, vimos um gol de mão do Barcos ser anulado pelo delegado da CBF, que foi olhar as imagens dos repórteres, avisou ao 4º árbitro, que avisou ao juiz e o gol foi anulado. Fatos muito mais ilegais do que o próprio gol de mão em si. A imprensa chamou o jogador e o Palmeiras de imorais, a repórter-testemunha foi impedida de depor e o tribunal legitimou a ilegalidade da anulação do gol. Mas quando Nunes fez um gol usando a mão, e isso deu a vitória ao Sport diante do Palmeiras, ninguém foi olhar as imagens dos repórteres de campo para anular o gol, a imprensa não chamou ninguém de imoral, o tribunal fez de conta que nem ficou sabendo… Essa diferença de atitude, que depende do time envolvido, pra mim, é descaradamente canalha.

O Palmeiras é líder da Série B, mas nem por isso vamos deixar pra lá os quase 10 pontos que já nos tiraram no apito, os pênaltis todos que sofremos em 90% das partidas e que foram ignorados pelas arbitragens, as agressões sofridas pelos nossos jogadores que ficaram impunes em campo e no tribunal também.

No sábado, pela enésima vez, o Palmeiras foi vítima de um árbitro a serviço sei lá de quem, do futebol é que não era. Foi um sábado desastroso, até mesmo antes do jogo começar. A CBF e seus “apitadores” fizeram de tudo para mandar o Palmeiras pra série B, mas esqueceram que esse gigante não cabe em qualquer lugar. Tinha gente que não acabava mais para ver o ABC jogar contra o Campeão do Século. E aí, já viu…

Graças à desorganização e superlotação do estádio Frasqueirão, o jogo demorou 35 minutos para começar – deveria ter sido cancelado. A cidade inteira queria ver o seu time jogar contra o Palmeiras. Um alvoroço de gente querendo entrar no estádio. Muitas pessoas pulavam o alambrado que separa a arquibancada do campo para não serem esmagadas. Tenso. Por sorte, as pessoas eram ordeiras, caso contrário, teria acontecido uma tragédia.

Os dirigentes locais, muito mais preocupados em não perder os mandos de jogos do que em manter as pessoas seguras, fizeram de tudo para que a partida não fosse cancelada e, depois do jogo, alegaram que não houve superlotação, que não venderam ingressos a mais. Se precisaram acomodar nas numeradas (único setor onde havia uns poucos lugares vagos) pessoas que tinham comprado arquibancada, é sinal de que na arquibancada não havia lugar pra elas, não é mesmo?

Antes do jogo começar, os lugares já estavam todos tomados:

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E havia ainda um monte de gente entrando. Se não venderam ingressos a mais, essas pessoas apareceram como? Caíram de paraquedas lá? Que desrespeito com o torcedor.

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E o “Ximit” devia estar dormindo enquanto essa vergonha e desrespeito acontecia…

Quando o jogo começou, até parecia que ele ia seguir seu curso normal, apesar do gramado muito ruim e dos muitos desfalques do Verdão.

Com 8′, nossa zaga vacilou e o ABC abriu o placar. O Palmeiras foi pra cima e, com um chute de fora da área, quase que o Charles empatou no minuto seguinte. Eu estava tranquila. Sabia que o Palmeiras ia virar. E virou mesmo! Em 7 minutos (24′ e 31′) o Verdão mudou o placar para 2 x 1. Depois de bela jogada de Wendel pela direita, a bola foi alçada na área e “Lã” Kardec, naquele seu jeito Kardec de cabecear,  guardou o primeiro. Sete minutos depois, Wesley cobrou uma falta, o goleiro saiu para socar, mas Vilson chegou primeiro e cabeceou pro gol. Coisa linda! Era a virada palestrina.

E então… o agente da Polícia Federal do ES e juiz da partida, Marcos André Gomes da Penha, resolveu entrar em ação. Aos 40′, inventou um pênalti de Marcelo Oliveira em Junior Timbó. O palmeirense apenas tocou o jogador do ABC, que já estava caindo por conta própria (repare, o joelho esquerdo dele já tá quase tocando o chão, antes mesmo de Marcelo Oliveira chegar), e o juiz marcou pênalti. Deu o empate para o ABC.

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Mas  o árbitro, tão rigoroso,  não seria tão rigoroso com outras jogadas que aconteceriam na segunda etapa e que seriam muito mais relevantes e óbvias… O apito, em forma de garfo, do Sr. Marcos André Gomes da Penha, tomou conta do espetáculo no restante da partida. Ele garfou o Palmeiras em mais três oportunidades. Fizesse o mesmo com o time do governo ou com algum time do RJ, iria pra geladeira até o ano que vem.

O jogo estava amarrado na segunda etapa. Os times procuravam mais defender e desarmar do que propriamente atacar. Achei que o Palmeiras recuou, e o ABC, entusiasmado com o estádio lotado e com  gol que ganhara do juiz, começou a tentar mais. Aos 26′, depois de cobrança de falta, um leve desvio de cabeça fez a bola do ABC ir morrer nas redes de Fernando Prass. Toca o Palmeiras ir buscar a virada de novo…

E ele teria virado, não fosse a arbitragem, não fosse a garfada que o tal Marcos André Gomes Penha deu no Palmeiras. Foi indecente a sua atuação!

(Enquanto isso, o PCO estava apitando a segundona! E inventando pênalti para a Chapecoense, quando ela perdia o jogo para o Joinville. O Palmeiras, líder do campeonato, sendo roubado para perder, e a Chapecoense, vice-líder, sendo beneficiada para não perder. Basta a gente somar 2+2…

O Palmeiras tentava, tentava… aos 44′, Felipe Menezes mandou para Alan Kardec, que cabeceou pra rede, mas o bandeira marcou a saída da bola enquanto ela estava no ar e o gol foi anulado. Só que a bola não saiu coisa nenhuma. Confira:

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Aos 47′, em mais um cruzamento, Vilson desviou para o meio da área e a bola passou por todo mundo. Só que ela passou por todo mundo, sem ser tocada, porque o Caio sofreu pênalti escandaloso na jogada.  O “apitador”, tão rigoroso na marcação/invenção do pênalti para o ABC, mesmo tendo ampla visão do lance a favor do Palmeiras, não marcou nada nesse ipon que o Flávio Boaventura deu no Caio (o jogador chega a tirar os dois pés do chão, pendurado que estava no jogador do Palmeiras). NÃO MARCOU PORQUE NÃO QUIS, OU PORQUE NÃO PODIA… Vendo ele estava.

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Dois minutos depois da garfada, Caio levou uma solada do zagueiro adversário dentro da área e o árbitro, que acompanhou o lance todo, direitinho, meteu a mão de novo e marcou jogo perigoso (o teste é com o Palmeiras. Se o juiz o roubar na cara dura, tá aprovado para apitar a série A na rodada seguinte). Acontece, que jogo perigoso é quando não houve contato, não é mesmo? E solada é o quê, seu juiz? É FALTA NA ÁREA, NÉ? É PÊNALTI, INDISCUTÍVEL!

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4 lances capitais… um pênalti inexistente assinalado, um gol anulado, e dois pênaltis, escandalosos, não marcados… e todos eles em prejuízo do Palmeiras! Se o juiz ‘achou’ que era pênalti aquela jogada do Marcelo Oliveira, como é que não achou que essas outras duas fossem também? Hummmmm…

O que vimos acontecer no sábado, e temos visto há muito tempo, nunca vimos acontecer beneficiando o Palmeiras. Tem gato grande nesse balaio…

Vamos pra cima, diretoria! Viveremos de amistosos se preciso for. Com esse “gato” no balaio, ano que vem será muito pior. E pode por o Papa Francisco de técnico, o Messi, CR7, Santo Expedito e San Genaro no time, com um monte de anjos cantando na bancada… Com esse esquema CBF, nada adiantará.

A HORA É AGORA,  PALMEIRAS! DEPOIS, INÊS É MORTA!

‘…Tão faminta da alegria
Hoje é porto de partida.
Ah, vira, virou, meu coração navegador…”

O pesadelo está chegando ao fim…

Eu tinha tido um aborrecimento, daqueles bem aborrecidos, quando me preparava para assistir à partida do Palmeiras diante do Avaí. Pra piorar, meu PC tinha dado os seus últimos suspiros. De tão contrariada e fora do ar minutos antes, eu agora parecia estar anestesiada, petrificada, e achei que não iria conseguir prestar atenção em nada, mas, mesmo assim,  fui assistir ao jogo. E como não ir?

Com todas as emoções em stand by me sentei diante da TV quase sem enxergá-la, enquanto conversava com um amigo, via Whatsapp. Aos poucos, fui percebendo que não havia como ficar blindada do que acontecia na TV… não havia como ficar imune aos sons do jogo.

O Avaí, por estar em casa, começou a partida indo pra cima do Palmeiras; eu vi os seus jogadores levar algum perigo ao nosso gol, algumas vezes, e vi depois o gol do Avaí… Ainda em estado “pétreo” eu só consegui pensar: Que saco!

Mas aquele “bichinho” que mora no nosso sangue, e que basta o Palmeiras estar em desvantagem, ou sendo prejudicado, já se manifesta, acordando todos os nossos sentidos, começou a me trazer de volta. Lentamente…

Vinícius chutou no canto do goleiro e, mesmo com dificuldades ele pegou. Filho-da-mãe! Meu botão torcedora começava a ser acionado… Minutos depois, Valdivia fez fila na entrada da área, tabelou com Mendieta e recebeu a bola na cara do gol. Livrinho! A bandeirinha,  Edina Alves Batista, que já tinha deixado de marcar um escanteio inquestionável pro Palmeiras (eu só vi quando assisti o replay do jogo), levantou o garfo e garfou o nosso empate, apontando impedimento, inexistente, de  Valdivia. V$%@ca!! As emoções pareciam continuar em stand by, engavetadas. Mas as gavetas começavam a se abrir…

Mendieta cobrou falta, e eu nem vi que Vilson quase conseguiu desviar; só quando passaram o replay é que percebi. O ‘bichinho’ no sangue dava sinais de vida, revoltado com aquele impedimento mandrake, inventado, querendo um gol do Palmeiras. E então, Leandro foi derrubado na área, e o juiz, Felipe Gomes da Silva (a arbitragem era toda do PR) não marcou o pênalti – e já são inúmeros sem marcar nesse campeonato, no campeonato passado também. Leandro e o zagueiro se desentenderam, e o Eduardo Costa, do Avaí, agrediu o Leandro pelas costas (cadê o Gambazek pra ligar pro tribunal?). O juiz viu e deu… AMARELO!!! (E aí, “seo Ximit”? Vai pegar a imagem da agressão e punir o jogador? D-U-V-I-D-O). A sacanagem habitual, que já tinha sido absurda diante do América-MG,  e nesse jogo tomara corpo na marcação do impedimento mandrake do Mago, crescia descaradamente… um pênalti a favor do Palmeiras  e uma agressão sofrida por um palmeirense passavam batido…

Não é interessante que só as agressões que os jogadores do Palmeiras sofrem não têm suas imagens caçadas, nem jogadores denunciados e punidos, não têm torcedor profissional de imprensa telefonando pro STJD. O sangue começava a esquentar nas veias da “pedra”…

O primeiro tempo se encaminhava para o final quando Juninho recebeu pela esquerda e cruzou para Valdivia. O Mago, com uma categoria enorme, mesmo tendo um zagueiro colado à ele, e também por isso, só deu um toquinho, meio em diagonal, e ela foi morrer no cantinho do goleiro. Que gol lindo!!! O gol e a comemoração do Mago romperam a blindagem das minhas emoções e as lágrimas escorreram pelo meu rosto. O Palmeiras tinha empatado. Não tem como ficar em estado letárgico diante  da grandeza de um gol do Palmeiras, diante de um gol do meu ídolo. Não há pedra alguma que resista à essa alegria. Eu sabia que o Verdão iria buscar a vitória.

Estava acabando o primeiro tempo, Leandro tabelou com Mendieta e chutou forte. O goleiro defendeu, à queima roupa, e o rebote foi para Wesley dentro da área. Ele finalizou e eu pensei que seria o segundo, a virada, mas o maledeto do goleiro, sei lá como, defendeu. Antes do apito final, Prass fez uma bela defesa, de carrinho.

No segundo tempo, Kleina deve ter acertado algumas coisas, orientado os jogadores, porque o Palmeiras voltou mais acertadinho, com fome de gol. E quase fez, logo de cara. Wesley enfiou uma bola linda pro Wendel, que cruzou lá na cabeça do Leandro, e ele cabeceou por cima da trave. Quase!

Em seguida, duas jogadas de perigo com Valdivia e Mendieta. Na primeira, o Mago, de olho roxo pela violência, IMPUNE, do jogo anterior, e apanhando um bocado nesse também, achou o Mendieta lá na área – com que facilidade ele faz isso -, mas Mendieta demorou pra chutar e deu tempo do adversário desarmá-lo; na segunda, Valdivia tocou pelo meio, para Mendieta chutar e ela passar pertinho do gol. A bola e o Mago estavam querendo um gol paraguaio… A “pedra” também…

Uns dez minutos depois, foi a vez de Prass fazer uma defesa no canto; nem demorou muito, nossa zaga vacilou e o Avaí conseguiu fazer o segundo.  Por essa a gente não esperava. As últimas camadas da minha blindagem se dissolviam de vez… O Palmeiras perdendo, arbitragem roubando… A pedra ia ganhando calor, voltava a ser de carne…  Vamos ganhar dos adversários de “preto” também, Verdão!

Graças a Deus, não levou muito tempo. Valdivia arrancou pela direita, viu Mendieta na área e rolou pra ele, que só teve o trabalho e a competência de guardar. O gol paraguaio tava na rede!! E a parmerada em festa! Emoção em stand by o escambau! O coração da “pedra”, batendo mais forte, quase morria de alegria pelo empate. Vamos virar! Força, Palmeiras!

O Palmeiras queria vencer! Vinícius chutou, mas o goleiro desviou… Valdivia deu um passe lindo pro Juninho (esse Mago joga muito) e ele foi derrubado dentro da área. Mais um pênalti que a arbitragem “não viu”. Malditos árbitros, que nos roubam desde 1914!

Deve ter alguma ordem superior para que pênaltis a favor do Palmeiras não sejam marcados, porque não dá para acreditar que vários árbitros, habilitados a apitar partidas de futebol, achem normais as faltas escabrosas que nossos jogadores têm sofrido dentro da área, em quase todos os jogos, e as deixem sem marcação, ou que sejam tão incompetentes. E que as achem infrações quando elas são a favor de outros times… Depois, as imagens somem e fica tudo “certo”. Tá bem estranho isso aí, viu Dona CBF e Dona Comissão de Arbitragem? Será que aqueles telefonemas, denunciados pelo Gutemberg, que pressionam árbitros a favorecerem o time do governo, têm a sua versão Apito Inimigo, pressionando árbitros a desfavorecerem o Palmeiras? Hummmm…

Mas o Vinícius, que, assim como seus companheiros, devia estar de saco cheio com a roubalheira da arbitragem, com pênaltis não marcados, agressões impunes, faltas invertidas, outras não assinaladas, resolveu que o Palmeiras tinha que ganhar dos 14 adversários que estavam em campo. Perto dos 40′, ele carregou a bola pelo meio, se livrou dos marcadores e meteu a bomba lá da intermediária. A bola até tentou nos enganar, batendo na trave, mas, seduzida pelo belo chute de Vinícius, pela vontade de vencer do time do Verdão, ela se entregou e foi morrer no fundo da rede.  Coisa linda! Era a virada do Palmeiras. Tchuuupa, juiz! A “pedra” não conseguia parar de sorrir…

E para completar a deliciosa virada pra cima da arbitragem e do Avaí, aos 43′, Wesley cobrou falta na trave e, no rebote, Eguren, que havia entrado três minutinhos antes, no lugar do aplaudido Valdivia,  (que coisa, viu Kleina? Eguren tem que jogar mais tempo), guardou o quarto gol do time que a arbitragem prejudicara a partida inteira.

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=Zn2KlCGxbyo[/youtube]

Virada espetacular do Verdão, com goleada gringa. Pela primeira vez, o Palmeiras tinha 4 gols de atletas de nacionalidades diferentes; pela primeira vez, três estrangeiros, de nacionalidades diferentes, marcavam gols numa partida (pela primeira vez, uma “pedra” pulava de alegria e chorava de emoção).

Os gols de Valdivia (Chile), Mendieta (Paraguai), Vinícius (Brasil) e Eguren (Uruguai) guardados como fato inédito na nossa história. Tchuuupa, Tamoxunto!

O Palmeiras, decidido, caminha a passos largos pela estrada de retorno  à Série A. E a torcida, feliz, caminha com ele.

A arbitragem é que deve ter ficado “xatiada”…

Essa publicação precisou ser editada, para que pudesse ficar registrado aqui, que o juiz de Avaí x Palmeiras, Felipe Gomes da Silva,  que foi um desastre na partida, na rodada seguinte, foi ‘premiado’ e ‘promovido’ (passou no teste?) para apitar um clássico da série A entre Cruzeiro e Corinthians. E deixou de dar um pênalti escandaloso a favor do Cruzeiro, que briga pelo título, beneficiando o time do governo, que está em crise, que não briga por coisa alguma, a não ser pelo dinheiro dos cofres públicos.
Parece que o Gutemberg tinha mesmo razão…

“Quando há uma tormenta, os passarinhos escondem-se, as águias, porém, voam mais alto.” – Indira Gandhi
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Mais um  momento difícil em nossas palestrinas vidas… Parecia que estava tudo tão bem e, de repente, o tempo escureceu…
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Se eu dissesse que não esperava que o Palmeiras avançasse na Copa do Brasil, estaria mentindo; se eu dissesse que não temia uma desclassificação, estaria mentindo também.
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O que eu não esperava, e nem imaginava, era que os jogadores adversários tivessem mais empenho em campo do que os jogadores do Palmeiras (eles correram em campo, é verdade, mas faltou a alma, a entrega) ; nem que fossemos pra disputa, mal escalados,  tentando garantir a vantagem magrinha de 1 x 0, ou que o time jogasse muito abaixo do que pode, que deixasse uns buracos na defesa e que ficássemos esperando pra ver o que o time da casa ia fazer.

E nunca poderia ter sido do jeito que foi, numa apatia medonha e desrespeitosa à camisa e à torcida do Palmeiras. Nunca tomando gol de lateral (semi-aposentado) do “fortíssimo” Atlético do PR, nunca tomando um vareio e sendo goleado tão facilmente, nunca contando com a “grande” vantagem de um mísero gol (se era pra segurar a vantagem, como vacilamos tanto e tomamos três?), nunca sem termos feito nada que justificasse até mesmo um empate.

Realmente, foi e é inaceitável. Ainda mais porque sabemos que podemos jogar mais do que aquele nada que vimos em campo… porque não dá para engolir que, numa partida valendo vaga à fase seguinte de uma Copa do Brasil, a apatia entre em campo no lugar da determinação e da vontade de ganhar a qualquer custo.

A tormenta chegou e percebemos que o time que jogava como time de série A, não soube jogar nem mesmo como time de série B, que enfia os 11 na área para não tomar nenhum gol e se tiver oportunidade se aventura no ataque. Time de série B que bate um bocado no adversário e, o tempo todo, simula faltas que não existiram. Acho horrorosos esses dois últimos “recursos”, mas nem isso fizemos.

Kleina errou – não foi a primeira vez – e não soube consertar. Henrique fez uma partida muito abaixo do que poderia fazer, Wesley segurava a bola demais e estragava muitas tentativas de jogadas; Charles e Márcio Araújo na marcação (?) era trabalho dobrado para os dois zagueiros, Juninho muito ruim… e, justiça seja feita, o time inteiro não foi bem.

Kleina é mais um técnico medroso comandando o nosso time… e não entendeu que mais vale se arriscar a perder o emprego sendo um kamikaze, ousando, usando os seus conhecimentos de futebol na tentativa de vencer o “inimigo”, do que perdê-lo por não ter tentado fazer mais, por ter ficado esperando pra ver o que o adversário ia fazer e acabar sendo surpreendido por uma goleada e uma desclassificação (mais uma). Aqui é Palmeiras, Kleina! Você não percebeu a diferença ainda? Pra virar um grande técnico vai ter que tirar um Ás da manga. Se continuar repetindo os esquemas furados dos grandes técnicos, que já não são mais tão grandes assim, seu futuro vai ser um Bragantino da vida e olha lá.

E embora eu ache que o Kleina não serve para 2014 (e o que eu acho não vale niente), ainda temos bons meses até lá, e somos líderes da competição que nunca deveríamos estar competindo. Penso que ele deveria ser mantido até que tenhamos pontos suficientes para subirmos. Muito embora nos pareça que subir já é ‘fava contada’, o futebol tem nos mostrado, com revezes muito doloridos, que nada está ganho antes de ser matematicamente comprovado. E, por isso, mesmo não podemos nos desunir agora, aceitar mais pilha da imprensinha, declarar guerra a todo mundo, e ajudar a nossa maionese a desandar, porque o prejuízo vai ser só nosso.

E já passou, vamos em frente! É o que se tem pra hoje.

Ah, e antes que eu me esqueça, tem mais uma coisa que quero falar e com a qual eu também não contava… que se tornasse normal o Palmeiras ser prejudicado em todas as competições, e que parte da sua torcida perdesse a capacidade de enxergar isso, em meio aos nossos muitos defeitos, aos nossos tantos erros. (Pouca gente ainda se lembra porque não passamos pelo Tijuana na Libertadores).

No dia seguinte à desclassificação na Copa do Brasil, ninguém lembrava dos erros da arbitragem que prejudicaram o Palmeiras nas duas partidas diante do Atlético, ninguém falava do juiz deixando que eles batessem à vontade no primeiro jogo e levando em banho-maria o primeiro tempo para não punir com cartão amarelo os jogadores mais violentos. Ninguém lembrava do pênalti que Henrique sofreu na primeira partida e nem de todos os erros de quarta-feira, do pênalti em Leandro, que não foi assinalado, por causa da marcação de um impedimento que não existiu

Do pênalti em Henrique, que aconteceu bem na minha frente, no Pacaembu, só encontrei essa imagem. Reparem na mão que puxa Henrique pelo braço e para baixo:

Henrique-pênalti

Se criticamos técnico e jogadores, merecidamente, diga-se de passagem, temos que falar da arbitragem também. E não é feio, nem choro de perdedor, como imaginam alguns. E porque temos agido assim, com esse “escrúpulo” politicamente errado, errar para o Palmeiras passou a não trazer consequência alguma pra ninguém… roubam o Coritiba diante do Corinthians e depois, para compensar as reclamações de que os times do eixo Rio-SP são favorecidos, eles equilibram a balança permitindo que o Palmeiras seja prejudicado. E é sempre assim. E todo mundo que acompanha futebol sabe o que acontece quando o erro é contra outro(s) time(s). Basta comparar como é diferente quando é conosco.

A partida de quarta-feira mostrou os nossos problemas dentro e fora de campo. Problemas que teriam sido relevados, e até mesmo ignorados, caso o Palmeiras não fosse operado pelos auxiliares no primeiro e no segundo tempo (auxiliares que ficaram em Curitiba desde domingo, que trabalharam em dois jogos seguidos do Atlético). Muito provavelmente, esses problemas apareceriam mais à frente (ou não), mas o resultado dessa partida poderia ter sido outro. E porque o time foi muito mal e o técnico também,  o nosso problema, de sempre, passou batido…
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No primeiro tempo, o bandeira Altemir Hausmann (aquele que levou uma bolada em Barueri, lembra?) impediu duas jogadas de gol do Palmeiras, marcando dois impedimentos absurdos. Lances fáceis de serem vistos e que não poderiam ser marcados por alguém com a sua capacidade técnica. E apesar da ofensividade do time da casa, de importante mesmo na primeira etapa, teve o gol do Atlético, uma outra chance, perdida pelo Delatorre, e duas jogadas do Palmeiras, tiradas pelo Altemir Hausmann. A reação do Palmeiras, que poderia ter acontecido (por que não?) foi tolhida na marcação desses impedimentos absurdos. 
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Na segunda etapa, quando ainda estava 1 x 0, e um gol do Palmeiras, na casa do adversário, o deixaria em situação muito confortável, o outro auxiliar completou o serviço. Leandro entrou na área com a bola dominada e foi derrubado pelo goleiro. Pênalti… que não foi marcado porque a arbitragem inventou um impedimento (tente imaginar o que aconteceria caso o impedimento inventado prejudicasse um certo outro time). As imagens, que são muito claras, já sumiram dos vídeos com os melhores momentos (essa é a jogada). Só consegui a do tal “impedimento” do Leandro, antes que ele sofresse o pênalti.
Leandro-impedimento
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E com a vantagem de um empate, com um gol marcado fora de casa (caso o pênalti tivesse sido assinalado e convertido), quem garantiria que o Palmeiras, tranquilo,  não tivesse marcado mais um ou dois gols, nas chances que criou? Mas aí, o Palmeiras tomou o segundo, e se perdeu totalmente na partida. Fica tão fácil para a arbitragem conduzir o jogo para um determinado resultado, não é mesmo? Os problemas vistos ontem, talvez tivessem sido adiados, minimizados e, até mesmo, corrigidos, mas o Palmeiras não teria sido desclassificado.

Apontar o que é feito contra o Palmeiras não é errado e nunca vai determinar a perda do nosso senso critico em relação ao futebol, a perda da nossa capacidade de avaliar o que está errado com nosso próprio time e desempenho. E, por isso mesmo, não podemos nos calar e achar que é legítimo que nos roubem só porque o time jogou mal.

Se estamos revoltados, se estamos p… da cara, temos que nos posicionar contra tudo de errado que vimos acontecer em campo, com nosso time, com o técnico e com a arbitragem também.

E sem esquecermos do pessoal da TV.. (Jota Junior, Antero Greco) que, covardemente, continua omitindo tudo o que é feito contra o Palmeiras.

Mas vamos em frente, torcedor, não vamos nos perder na (justa) revolta, não vamos perder o rumo e muito menos o foco; vamos voar mais alto, acima da tormenta… SOMOS PALMEIRAS, EM QUALQUER TEMPO E SITUAÇÃO!

De novo, um juiz interferiu no resultado de um jogo do Palmeiras. Como se não bastasse todas as “interferências” em tudo quanto é campeonato, principalmente, no Brasileiro/2012, na série B a sacanagem continua.

Contra o Sport, tomamos um gol num lance em que o jogador deu um tapa na bola, para ajeitá-la antes de chutar, e a arbitragem validou o gol. Isso não é falha e tampouco erro de interpretação. Ou o cara é cegou ou validou um gol ilegal porque quis. E o Palmeiras perdeu o jogo por isso, por causa do juiz, que “não viu” – os assistentes também não – aquilo que estava sendo pago pra ver: as infrações ocorridas na partida.

Contra o Guaratinguetá, ganhávamos de 1 x 0, ainda no primeiro tempo, quando Valdivia sofreu pênalti, que o juiz, Vinícius Furlan, não marcou. O jogador do Guará puxou a camisa do Mago -, que só não rasgou porque é Adidas – um outro deu um chega pra lá nele; já caído, foi intimidado por vários jogadores do Guaratinguetá; Valdivia conversou com o juiz numa boa e, ainda assim, quem recebeu cartão amarelo foi ele! O árbitro, Vinícius Furlan, nos prejudicou duplamente no lance, ao nos tirar a chance de ampliar a vantagem e ao dar amarelo para Valdivia, que nada fez. Da mesma forma, o juiz favoreceu o infrator duas vezes; ao não marcar a penalidade cometida pelo Guaratinguetá, e ao não dar o cartão para o jogador que cometeu a penalidade em Valdivia, que era quem merecia cartão amarelo, ou até mesmo a expulsão. Repare nas imagens abaixo que o juiz viu tudo perfeitamente, que o bandeirinha tinha visão privilegiada na hora do pênalti. E por que não o marcaram?

Pênalti-no-Mago-Guará

Pênalti-no-Mago-CamisaPuxada

Pênalti-no-Mago1 (1)

Mago-Intimidado (1)

Mago-intimidado1 (1)

Pênalti-no-Mago-Lancenet

Pênalti-no-Mago-Globo

Assista ao vídeo com o lance, e veja se Valdivia reagiu em algum momento, como diz a página da Globo.

http://www.lancenet.com.br/palmeiras/Kleina-reclama-penalti-Valdivia-gramado_0_963503770.html

E teve comentarista que disse que o Valdivia pagava pelo seu passado… Que passado? O de ter a imprensinha inteira o qualificando de ”cai-cai”, enquanto Neymar era apenas o ”jogador caçado”? Que passado? O de ter levado uma paulada de Alex, dos bambis, e ter ficado 10 dias fora do time? O de ter levado um chute pelas costas de Jorge Wagner? Ou então, seria o passado de ter tido o seu nariz quebrado com um chute adversário e o juiz nem falta ter marcado no lance? Quem sabe foi o passado de ter levado um tapa no rosto de Rogério Ceni… ou então ter tido o seu joelho estourado por Paulo Miranda, num outro pênalti não marcado…

Talvez seja o passado da final em Barueri, contra o Coritiba, quando Valdivia foi agredido com um pontapé e o juiz nada fez e, minutos depois, ao fazer uma falta no jogador que o agredira, ter sido expulso. A falta cometida por Valdivia foi passível de cartão, mas o chute que o jogador do Coritiba deu nele, de propósito, para a arbitragem não foi nada. A imprensa escondeu os fatos e isso não foi nada honesto da parte dela. E ela ainda disse que o Coritiba tinha sido prejudicado na partida… Com dois jogadores que deveriam ter sido expulsos e não foram (o que fez pênalti em Betinho também deveria ter levado vermelho), com um adversário (Valdivia) que não deveria ter sido expulso e foi, o Coritiba é que foi prejudicado? Imagina se ele tivesse sido ajudado então…

E, seguindo a linha de pensamento desses “comentarishtaish”, de que um pênalti pode deixar de ser marcado por causa do “passado” de um atleta, podemos pensar que é lícito ao juiz aplicar as regras de maneira particular para cada jogador? É isso mesmo, Press?

“Ah, mas o Palmeiras jogou muito abaixo do esperado”, dirão alguns. Verdade, jogou mesmo! Mas isso não dava direito ao árbitro de prejudicá-lo mais do que o futebol ‘abaixo do esperado’ já o prejudicava.

“Ah, mas o Alan Kardec perdeu dois gols feitos”, dirão outros. Outra verdade, mas isso também não dá direito ao árbitro de fazer o Palmeiras perder mais um gol, ou a chance de tentar marcá-lo. Foram dois gols perdidos pelo jogador, e um outro, perdido por causa do árbitro. Como diria a minha avó: Vê se no céu tem festa.

Árbitros não são analistas de passado alheio, não devem ter a execução do seu trabalho atrelada ao bom ou mau futebol das equipes. Nada justifica que eles interfiram no resultado dos jogos, que decidam partida alguma. Árbitros e assistentes entram em campo para fazer com que as infrações sejam assinaladas e punidas, que a violência seja coibida, e que os resultados das partidas sejam os mais justos possíveis.

E não há outra interpretação que não seja “pênalti”, para o ato de se puxar, até esticar, a camisa de um adversário dentro da área. E não importa quem esteja dentro da camisa puxada, ou qual seja o escudo bordado nela. Puxar o jogador pela camisa é uma atitude faltosa. E falta dentro da área é pênalti e ponto final. Não existe muito pênalti ou pouco pênalti, ou é ou não é. Simples assim. Toda a retórica em cima disso é “picaretation”. Imagina se fossemos levar em conta o passado dos comentaristas? Tem uns que estariam perdidos…

E se o Palmeiras vive sendo sacaneado pelas arbitragens, como bem sabemos que é, o Valdivia é o “palmeirense alvo” favorito  dos juízes, para ser punido até quando não faz nada, e da imprensinha, para apontá-lo como “culpado” mesmo quando quem erra é o juiz. Quem os ouve, até pensa que o Mago morde adversários em campo – tem jogador que faz isso, acredite -, pensa que ele pisa o pescoço dos adversários, que ele cospe nos juízes, que vai fazer dancinha na torcida organizada adversária para provocar a violência dos torcedores…

E o que ninguém da imprensa fala também, é que Valdivia é caçado em campo, em todas as partidas. Os árbitros, em sua maioria, são coniventes, e a imprensinha, pra variar, é omissa e com a sua omissão ajuda a justificar a conivência dos árbitros. Ela nunca fala nada sobre o assunto. Mais ou menos como faz agora, com os bambis na zona de rebaixamento, e totalmente blindados das notícias negativas.

E só nós, palestrinos, lunáticos que somos, é que percebemos a sacanagem com o Palmeiras e seus jogadores; só nós reclamamos das “trocentas” faltas que Valdivia sofre em campo; que ficamos muito bravos com as inúmeras outras, cometidas em Valdivia e em vários jogadores nossos, que a juizada faz de conta que não vê; com os pênaltis não marcados, com os agressores de nossos jogadores que ficam impunes, com os prejuízos impostos ao Palmeiras;  nós é que sabemos que é por apanhar tanto, que o nosso mais talentoso jogador acaba se contundindo mais vezes, deixando o Palmeiras desfalcado do seu futebol tão necessário; somos os únicos a saber, e ver, o rodízio de faltas que Valdivia sofre a cada partida – o time adversário inteiro bate, cada hora com um jogador diferente, pra não dar na cara.

Mas o que a gente não sabia, ou melhor, sabia, mas não tinha certeza, é que Valdivia é o jogador que mais recebe faltas no Brasil, com total conivência da maioria dos árbitros. E isso a imprensinha não vem te dizer. As estatísticas estão por aí, é verdade, mas assim como quem não quer nada, meio despercebidas.

Eu não consegui as estatísticas de todos os clubes (algumas páginas davam erro, e não havia uma página de estatísticas para todos os clubes da série B), mas nem precisava. Porque, se somarmos as mais escandalosas faltas sofridas pelo jogador do Palmeiras, que não são assinaladas pelas arbitragens, a média de faltas recebidas por ele, aumenta consideravelmente e duvido que qualquer outra a ultrapasse. E vale lembrar que, ao contrário de muitos jogadores que estão entre os que mais recebem faltas, Valdivia não é um jogador que cometa muitas infrações, como acontece com Luan-CRU, Emerson-COR…, por exemplo. Confira:

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Como você pode ver, leitor, dentre os principais jogadores dos maiores clubes do Brasil, Valdivia é o que tem a maior média de faltas recebidas. Dentre os mais talentosos do país, ele é o que mais apanha, o que mais recebe faltas para ser parado. Empata em porcentagem com Kleber, do Grêmio, que sofreu o dobro de faltas, atuando no dobro de partidas.

Mas aí, mesmo sem citarmos as muitas outras faltas que fazem nele, nos lembramos do pênalti de sábado, cujas imagens você viu no início dessa postagem, nos lembramos que seria um lance determinante, que poderia ter mudado o resultado da partida e da tabela do campeonato… Uma falta pra ninguém botar defeito e que faz com que tenhamos certeza de que as faltas sofridas por Valdivia são em número bem maior do que nos contam as estatísticas (se uma tão importante como essa passou batida, imaginem quantas outras também passaram). Só essa aí, se marcada, já elevaria a sua média de faltas recebidas para 4.0. Uma média como essa é algo muito sério e é contra isso que devemos “brigar”.

E hoje, o Palmeiras e o jogador mais caçado do país estarão em campo. Eu sei e você também já sabe… OLHO VIVO NO HOMEM DO APITO!

Esperei terminar a rodada para publicar e terminar esse texto, pois eu acreditava que a imprensinha seria surpreendida, e mais gente, além do Palmeiras e do adiantadamente desclassificado São Paulo,  acabaria tendo que ver a Libertadores no sofá… Mas não imaginei que teria que fazer dois textos em um…

– PRIMEIRA PARTE

Na terça-feira, no Pacaembu, a gente, que já tava com medo de ter que encarar o Galo na rodada seguinte (torcedores são assim), teve que encarar um frango… tão indigesto, que desarranjou o time todo. Depois dele, a história do jogo mudou… pelo menos, no primeiro tempo.

Claro, que é muita leviandade e injustiça culpar um único jogador quando se tem mais dez em campo; claro que, se Bruno falhou feio naquele lance, e falhou mesmo – até agora não entendi como ele conseguiu tomar aquele gol – nossa zaga falhou antes que o mexicano chutasse a bola que Bruno aceitou; claro, que Henrique também falhou na jogada do segundo gol do Tijuana – dar rebote pro meio da área, não pode  -; claro, que, jogando o tempo todo de costas pro gol,  Kleber teria muita dificuldade para mandar alguma bola na rede; claro, que as faltas, cobradas  horrivelmente por Souza – por que o Ayrton, que mandara uma na trave, não continuou cobrando depois? -, também nos atrapalharam; claro, que todos aqueles passes errados do Palmeiras estão na conta dessa derrota; claro que a falta de raciocínio rápido de nossos jogadores, em jogadas na cara do gol, também ajudaram a trazer a desclassificação… claro, que se o Ronny estivesse no banco, poderia ter entrado no time; claro, muito claro, que as arbitragens no México e em São Paulo foram decisivas, e, praticamente, “escolheram” o time a ir para a outra fase; então, é obvio que o Bruno não pode ser responsável pelo desempenho ruim do Palmeiras e, muito menos, pela desclassificação. Isso é mérito de um monte de gente…

Mas, é claro… que o nosso mundo ficou escuro…

Até imaginávamos que, mais cedo ou mais tarde, nossa participação na competição seria abreviada… mas estava tão gostoso desafiar a Lei das Probabilidades, e nenhum daqueles milhares de torcedores, que entraram tão felizes no Pacaembu, imaginava que seria naquela noite. E o pior de tudo é sabermos que o outro time não foi superior às nossas maiores possibilidades, muito pelo contrário, o time do Tijuana é horroroso, e fomos nós que ficamos aquém das nossas menores possibilidades.

Apesar de não termos saído com a vitória do México graças à uma garfada da arbitragem, a partida aqui nos era favorável e já tínhamos mandado até uma bola na trave. O Tijuana não jogava p…. nenhuma, e, às vezes, tinha os seus onze jogadores dentro da área, defendendo. Mas o Palmeiras não conseguia furar a retranca mexicana.  Além disso, o Tijuana fazia muitas faltas, algumas bastante violentas, fazia uma cera absurda, que ia muito além do que chamamos ‘catimba’, e o juiz, que tem a obrigação de coibir esse tipo de coisa, nada fazia.

Mas o fato é que aquele  frango que Bruno tomou – senti tanta pena dele por isso -, acabou com o moral do time, deixou todo mundo meio perdido, inclusive a torcida. Ninguém contava com aquele gol, acho que nem mesmo os mexicanos. Até agora não entendemos como uma bola, fraquinha, ‘facinha’, que parecia já estar nas mãos do goleiro, acabou entrando no gol. Que cacetada! Com o gol tomado, teríamos que fazer dois. E tudo mudou a partir dali…

Mas, ainda assim, nada desculpa o fato de termos ficado tão desestabilizados diante de um adversário tão ridículo. Com frango ou não, era para termos assimilado o golpe, ido pra cima dos mexicanos  e aproveitado o tempo que restava, que era muito. Mas a primeira etapa foi irritante, pela cera exagerada; pelo  nosso time, atordoado; pela arbitragem, parcial,  que encerrou o primeiro tempo quando o Palmeiras tinha um escanteio a ser cobrado; arbitragem que, mais tarde, ia fazer coisa pior…

Durante o intervalo, os torcedores já tinham olhos pisados, já evitavam encarar uns aos outros… Era uma sensação tão ruim a que eu tinha comigo e eu não conseguia aliviar aquele peso no coração…

Foi então, que vi o goleiro Bruno voltando do intervalo, sozinho, antes do time… E enquanto ele caminhava pelo gramado, de cabeça erguida, em direção ao gol das arquibancadas, em direção à torcida, desapontada por uma falha sua, o peso no meu coração se transformou em lágrimas. Era triste pelo que tinha nos acontecido, triste pelo Bruno, que, até ali, devia estar se sentindo o responsável pela desclassificação do seu time de coração. Era injusto pra ele e pra nós, mas, por outro lado, aquela atitude do Bruno me pareceu linda, de uma grandeza tocante; grandeza, tão peculiar aos palmeirenses.

Acho que eu não teria tido a coragem dele. A torcida entendeu o que aquilo representava, ou então, apenas tentava lhe incentivar para o segundo tempo, mas o fato é que ela gritou seu nome, lhe deu o seu apoio. Eu só conseguia chorar…

No segundo tempo, o Palmeiras voltou com Souza em lugar de Wesley; já o Tijuana voltou com a caixa de ferramentas mais aberta ainda e fazendo cera escandalosamente. Se o piso do Pacaembu fosse de madeira, teria ficado brilhando com tanta cera. O juiz, que já poderia ter expulsado uns dois mexicanos, se contentava apenas em amarelá-los. A torcida, por sua vez, ‘voltou’ cheia de esperanças.

Mas uma falha de Henrique (grandes zagueiros também falham), que rebateu uma bola para o meio da área, facilitou o segundo gol mexicano e chacoalhou as nossas estruturas. Se com 1 x 0 já era difícil… Os torcedores, incrédulos, se olhavam como a se perguntar: O que é isso que estamos vendo?

O Palmeiras procurava a reação e quase marcou com Henrique (ele tava no ataque!), minutos depois, aos 16′, o jogador mexicano colocou a mão na bola dentro da área e o juiz marcou o pênalti.

Confesso que não vi a cobrança, fiz a mesma coisa da final da Copa do Brasil, quando Valdivia ia cobrar a penalidade. Com o coração apertado, olhei pra cima e fiquei só esperando a torcida gritar, rezando para que ela gritasse…e ela explodiu em alegria! O Tijuana sentiu o gol,  o Verdão ainda tinha tempo suficiente para buscar o empate e  até a virada. A alegria voltava, a torcida inflamava! Meu coração queria tanto acreditar, que acreditava!

Três minutos depois, a história da partida teria mudado completamente. Kleber recebeu cruzamento na marca do pênalti e cabeceou para o gol. Era o empate do Palmeiras, o segundo gol em 3 minutos, e ainda faltavam 20 para fazermos o terceiro. Era a festa no coração do torcedor! Que alegria imensa a gente sentiu naquela pequena fração de tempo em que a bola tocou a rede… O Tijuana, que já não passava mais do meio de campo, não iria aguentar. Mas, acreditem, a arbitragem, alegando impedimento, QUE NÃO EXISTIU, anulou o gol do Palmeiras, minou a nossa chance de reagir, interferiu no resultado da partida, como já havia acontecido no México. E o jogo acabou 2 x 1 pros mexicanos, e eles ficaram com a vaga. Mais uma vez, o apito tinha um papel importantíssimo num mau resultado do Palmeiras.

Pretendia incluir os resultados dos jogos dos dois dias seguintes e terminar o texto aqui. Mas não fui capaz de deixar tantas coisas por dizer…

– SEGUNDA PARTE – LA JUSTICIA ES AMARILLA

Naquela noite de terça-feira, e durante o dia seguinte, todo mundo (jornais, rádio e TV) só falava na desclassificação do Palmeiras, que, segundo a imprensa se devia à falha de Bruno. Ninguém, MAS NINGUÉM MESMO, atribuía a desclassificação do Verdão aos dois grandes prejuízos que as arbitragens lhe impuseram na partida do México e na de São Paulo. “Libertadores é isso”, diziam alguns.

Na noite de quarta-feira, o time que a mídia considerava favorito ao título, aquele, que conseguiu mudar o árbitro que tinha sido escalado para a partida, e agora reclama dele, se estrepou diante do Boca, fechando a conta dos clubes paulistas fora da Libertadores. Bambis e gambás saíram na mesma fase que o time da segunda divisão, mas que coisa, hein?  O Corinthians, dono do Apito-amigo por uso capião, e que tomou um golaço de Riquelme numa falha do adiantado Cássio (valeu, hermano!), teve um pênalti a seu favor, não marcado, e um gol legítimo anulado – isso não te lembra algo, não te lembra uma uma outra disputa às quartas-de-final no dia anterior? Mas a do dia anterior, todo mundo esqueceu, a imprensa “não viu”, as TVs não mostravam mais, só os lunáticos palmeirenses é que se lembravam dela.

E foi um escarcéu porque os gambás foram prejudicados! Prejudicados uma vez entre ‘trocentas’ em que são ajudados! A Rede Globo, esquecida dos muitos campeonatos que o Corinthians já ganhou no apito, “esquecida” da lavagem de dinheiro que comprou o Brasileirão de 2005, esquecida do Castrilli, do Dulcídio, do Rui Rei, das escutas telefônicas, das últimas colocações nos campeonatos e os arranjos para permanecer na série A, do tira-teima editado, do Márcio Rezende de Freitas, do Simon, do PCO e tantos outros… esquecida do ex-árbitro Gutemberg, que acusou a Comissão de Arbitragem de induzir os árbitros ao favorecimento aos gambás…  A Globo, esquecida de tudo, até mesmo da ética e da conduta jornalística isenta, esqueceu também para qual time fora criada a expressão “apito-amigo” e porquê… e alçou o time à condição de vítima única das arbitragens no país e o juiz, Amarilla, à condição de vilão (como pode o Corinthians brigar com um árbitro, se, há muitos anos, têm sido os árbitros os seus melhores jogadores?)

A Vênus Platinada ficou tão indignada, que, enquanto mostrava imagens da torcida, tão ‘ordeira’, dentro do estádio (para uma TV que levanta bandeiras contra o preconceito, é estranho que sejam feitas tomadas só de torcedores brancos), “esquecia” de mostrar as brigas e selvagerias da torcida corintiana do lado de fora do Pacaembu – ela simplesmente fez que não aconteceu. Não fosse a Record mostrar, ninguém saberia que elas existiram, porque a Globo  escondeu as brigas, como esconde os erros de arbitragem sofridos pelo Palmeiras, por exemplo – os lances somem dos vídeos.   Ela manipula a informação de acordo com os seus interesses e só mostra aquilo que ela quer mostrar. Divide uma verdade ao meio, ou em muitas outras partes e apresenta ao telespectador a que melhor lhe convier.

Ao final do jogo, enquanto a Globo te mostrava isso…

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… ela deixava de te informar que, lá fora, na praça em frente aos portões de entrada do Pacaembu, acontecia isso:

GambáEliminado-briga-BlogClorofila

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E foi um festival de informação sobre todas as “celebridades” que se ‘sentiam insultadas’ com o que tinha sido feito ao pobre time do BolsaApito. Só não foram pedir o apoio e um depoimento do Papa sobre o “escândalo da arbitragem”, porque ele é argentino.

E qual a diferença dos erros que prejudicaram o Corinthians e dos que prejudicaram o Palmeiras, ou dos que prejudicam tantos outros clubes? Resposta: A HIPOCRISIA DA MÍDIA!

Confira o pênalti que possibilitaria ao Palmeiras sair com a vitória do México e jogar por um empate em São Paulo:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=FWrJsjG6Lh0[/youtube]

Confira o impedimento sem-vergonha, mandrake, que impediu o Palmeiras de empatar a partida, três minutos depois de ter feito o seu primeiro gol; que impediu o Palmeiras de jogar os 20 minutos restantes, com mais tranquilidade, contra um adversário já encolhido, com a sua torcida inflamada, e com amplas possibilidades de marcar o terceiro e até o quarto gol, suplantando assim, o prejuízo no apito, que tivera lá no México.

Kleber, que fez o gol, está atrás do defensor do Tijuana, e nunca esteve impedido, e Henrique, que está mais à frente, EM MOMENTO ALGUM PARTICIPOU DA JOGADA. Além disso, NÃO HAVIA NADA QUE IMPEDISSE O BANDEIRINHA DE VER QUE NÃO HAVIA IMPEDIMENTO. Ele não viu porque NÃO QUIS VER!

ImpedimentoMalMarcado-Kleber

ImpedimentoMalMarcado-Kleber1

E NENHUMA REDE GLOBO FEZ ESCÂNDALO POR ISSO! Não houve cartinha da Brahma… Não houve o SBT levando ao ar um editorial (vejam só!) para dizer que a Libertadores tinha sido manchada, fazendo um desagravo à Conmebol em favor da “nação gambá”; não houve o Sportv mostrando a partida e os erros da arbitragem, durante uma tarde inteira…

Não houve dirigente dizendo que o juiz estava encomendado, que precisava levar uns tapas na cara. Belluzzo, em 2009, pegou um gancho enorme por chamar Simon de safado. Agora chamam o juiz de Corinthians e Boca de desonesto, (quem aceita uma encomenda para favorecer um time, é o quê?), e quer apostar que nada vai acontecer?

Não houve nenhuma indignação que o time mais vencedor do Brasil, fosse alijado de uma competição graças ao apito; assim como esse mesmo clube teve a omissão da mídia quando o apito foi fator preponderante ao seu descenso…

A mídia não se indignou e nem saiu em sua defesa em 2012… nos programinhas de TV ninguém falou nada sobre a injustiça de um time ser prejudicado em tantas partidas num mesmo campeonato. Ninguém o defendeu do erro de direito, nem do delegado da CBF, torcedor do Coritiba, influenciando na anulação de um gol seu…

Assim como ninguém defendeu o Palmeiras na Libertadores de 2000 e de 2001, quando ele foi roubado escandalosamente. Quem não se lembra de Ubaldo Aquino? Nenhuma emissora de TV, nenhum jornal, nenhum programinha esportivo se sentiu indignado por isso. Aí, não estava a Libertadores sendo manchada… POR QUÊ? Qual a diferença? De novo eu respondo: A hipocrisia de um bocado de pessoas, a falta de profissionalismo de um bom número de “profissionais” da informação é que fazem a diferença. MA$ $ERÁ QUE É $Ó I$$O ME$$$MO?

É como se, para o Palmeiras, fosse legítimo o direito de ser roubado. Um pênalti não marcado e um gol anulado ‘são coisas do futebol’, dizem os “jornaleirosh”. Como já disse aquele o escroto do Tite, quando seu time foi favorecido, “os árbitros erram pros dois lados”. Mas só quando seu time é ajudado, que esse clichê é válido, não é Tite?

No Brasil de hoje, está instituída a mentira. A TV faz o mau político parecer bom, em troca de polpudas propagandas feitas pelo governo; a mídia decide qual é o time que vai fazer parecer maior do que é, e qual vai parecer menor, decide o número de torcedores que cada clube possui; faz você pensar que a contusão do seu jogador é falta de caráter, enquanto a do jogador do outro time é um só um desconforto e que ele é uma vítima de zagueiros carniceiros; os comentaristas desmentem imagens, desmentem o óbvio; e, enquanto isso, as novelas mostram à população que é muito bacana morar na favela, não ter educação, nem instrução… que o modelo “biscatinha” é o que é mais engraçadinho e divertido para uma mocinha adotar; que as diferenças entre as pessoas devem ser resolvidas no tapa, nos puxões de cabelo, na baixaria, berrando no meio da rua; que é legal trapacear para se dar bem…

Onde isso tudo vai parar eu não sei, mas nós não podemos aceitar passivamente que pensem por nós, que pensem por nossos filhos, que enfiem em nossas cabeças que é certo o que é errado… Lá na frente, as pessoas descobrirão que o tamanho do prejuízo é muito maior que uma desclassificação num campeonato de futebol, do que ter baixos índices de audiência…

Pense nisso…

Ah, e antes que eu me esqueça! Parabéns, Tamoxunto! Você conseguiu mesmo o seu intento de ir mais longe na Libertadores e de ter mas visibilidade no falecido “imortal”. Teve uma quarta e quinta-feira inteirinhas para isso… TCHUUUPA!

“Te voglio bene assai
Ma tanto ma tanto bene sai
E’ una catena ormai
Che scioglie il sangue dint’e vene sai…” – Lucio Dalla

Palmeiras, o clube que não pode se defender no STJD com uma prova de vídeo, mas pode ser julgado por esse mesmo tribunal, com o uso desse mesmo recurso; Palmeiras, o clube mais garfado pelas arbitragens neste Brasileirão/2012, vai enfrentar o time mais beneficiado pelos homens do apito.

Ainda que a situação seja inversa hoje, será que o árbitro vai nos roubar como fez o Simon em 2009, quando nos tirou a liderança do campeonato e salvou esse mesmo Fluminense do descenso? Hummm…

Mas o Palmeiras vai lutar, muito! Vai lutar contra tudo e contra todos!

FORÇA, VERDÃO! Se a “Confederação Brasileira do Fluminense” DETERMINAR QUE ELES SEJAM 16 EM CAMPO  (ou 17, caso tenha um delegado “esperto”), NÓS SEREMOS 20 MILHÕES! 

Que se f@#$dam as contas, os arranjos, os outros confrontos, a matémática!!

Nada, nada do que essa escória possa te fazer Palmeiras, nada do que possa acontecer a você, vai tirar a força do amor que carregamos no peito…

Nada vai diminuir o orgulho imenso que sentimos de tuas conquistas, legítimas, honradas, o orgulho que sentimos da nossa nova casa, o orgulho intraduzível que experimentamos ao vestir o nosso manto…

Nada vai impedir que o nosso coração salte no peito, que o nosso sangue se aqueça e que a alma palestrina se encha de alegria, a cada vez que o nosso Palmeiras entrar em campo…

Nada vai fazer com que deixemos de respeitá-lo e de brigarmos contra o mundo para defendê-lo…

Nada vai fazer com que nossos olhos deixem de se alegrar com as tuas cores, que a nossa voz não se embargue ao cantarmos o teu hino…

Nada vai mudar a cor do sangue que corre em nossas veias…

E nada, nunca, vai fazer com que não estejamos na arquibancada, nada vai calar a nossa voz e fazer com que deixemos de cantar!

Seja nesta vida ou nas próximas; seja no céu, no inferno ou na PQP…  PALMEIRAS, NOSSA VIDA É VOCÊ!!


 

VAMOS GANHAR, PORCOOOOOOOOOOOO!!!!

 

Desde que Barcos fez um gol de mão, enquanto sofria um escandaloso pênalti, E QUE SÓ OS DISSIMULADOS DA IMPRENSA CONTINUAM FINGINDO NÃO TEREM VISTO, que não se fala em outra coisa na mídia. Mas tudo para tirar o foco de que violaram uma determinação da Fifa para anular um gol do Palmeiras! E todos fazem de conta que não estão entendendo que o Palmeiras reclama da maneira ilícita com que anularam o gol, e não do gol anulado.

Mas a mídia fez um estardalhaço! E sempre com demérito ao jogador Hernán Barcos e ao Palmeiras. Batem nos dois o tempo todo. E a gente ouve tanta bobagem… Há os que falam em imoralidade (desde quando um presidente de comissão de arbitragem, por exemplo, tem o direito de fazer qualquer julgamento a respeito de um clube?)…

Há os que clamam pela confissão de Barcos (como se criminoso ele fosse)…

Há os impolutos, que pedem pena para o jogador do Palmeiras, como faz Galvão Bueno, da Globo… Mas você não disse o mesmo numa outra oportunidade que veremos mais adiante, não é mesmo Galvão?

Tem o Juca Kfouri chamando Barcos de “Pirata da Cara de Pau”. Em matéria de “cara de pau” o senhor é PHD, né “seo” Juca? Esqueceu o “3 chapéus anulam um braço” que foi escrito pela sua pessoa, em outra ocasião, quando se referia ao gol de Luís Fabiano pela seleção? Seguindo o seu raciocínio, posso imaginar que a ilegalidade de um lance depende da conveniência e não do que determina a regra? Posso imaginar que a regra vale para uns e não vale para outros? Acho que pensar assim seria bastante desonesto…

Tem o Caio Ribeiro, do Globo Esporte, dizendo que o Palmeiras é quem tem que provar o uso de recurso eletrônico (como se o moço não soubesse que o tal recurso foi usado, como se as declarações de alguns jornalistas no local não provassem isso)…

E esse mesmo Caio Ribeiro, falou que Barcos não teve a hombridade de Klose  para admitir que fez o gol com a mão (mas que audácia desse moço, não?)… e quando ele fala asneiras como essa, é a Globo quem está validando isso, não é mesmo?

Tantos, falando tantas bobagens… E NENHUM DELES, VIU O PÊNALTI QUE BARCOS SOFREU… Seriam todos cegos? Claro que não!

E falam em moral, em ética, enquanto aplaudem que uma determinação da Fifa tenha sido violada; aplaudem as mentiras que são contadas para que se mantenha a violação em segredo… Tão ‘ético’ isso, não é mesmo? Atitudes desse tipo vêm tão ‘carregadas de moral’…

Aí eu me pergunto, será que isso tudo é por que Barcos é argentino? E logo me lembro que Tevez, também argentino, cuspiu na água dos jogadores do Brasil, quebrou o nariz de um brasileiro, companheiro de clube, e ninguém fez nada disso.  Não!! Essas atitudes são apenas S-A-C-A-N-A-G-E-M!!

Sacanagem com o Palmeiras, porque tá mais do que óbvio que estão fazendo de tudo para que ele não vença os seus jogos, para que ele caia! Sacanagem com Barcos! É o início de um processo que esse “polvo maligno, cheio de tentáculos”, disfarçado de imprensa esportiva fez e faz com alguns jogadores. Fez e faz com Valdivia, por exemplo! No começo era assim, meio velado, até conseguirem insuflar parte da torcida contra ele. E o motivo é sempre o mesmo, atrapalhar o Palmeiras. Barcos é a bola da vez! Qualquer jogador desses citados, se jogasse em outro clube daqui, que não o Palmeiras, teria tratamento VIP pela parte podre da mídia.

Esse pessoal da imprensa esportiva brasileira, da sua parte podre é muito cara de pau, é muito hipócrita, para não usar outros adjetivos que cairiam como uma luva à essa gente. Não medem esforços para enganar o torcedor e jogá-lo contra o seu clube, contra os seus ídolos. Fico assombrada como mudam de opinião quando a coisa é com o Palmeiras.

Por que, se o problema fosse apenas pelo gol de mão, não faria sentido eles estarem fazendo esse carnaval todo. Afinal, eles acham isso o máximo! Nos vídeos que você verá a seguir, nenhum deles fala em hombridade, em imoralidade, não pedem pra ninguém confessar… Presta atenção!

Vejam só a diferença de reação quando Luís Fabiano fez um gol pela seleção brasileira usando o braço. Ele foi até o bola cheia do Fantástico!! O que será que o Caio teria a dizer sobre isso?

Preste atenção no 0:50 minuto do vídeo. Ouça bem o que diz Tadeu Schmidt da Globo, a mesma Globo dos programas do Sportv, onde seus participantes crucificaram Barcos por ter feito um gol de mão! Mas que criminoso esse Barcos!

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=ZsJLl23Ub50[/youtube]

“Puxa no braço, Luís Fabiano! Domina no braço essa desgraçada!”,  “É o gol conseguimos conquistar com braço forte.”,  “Luís Fabiano é o Jabulani cheia da semana”…

Que coisa, né gente? Esse gol não foi ilegal? Não tem que ter hombridade?  Trapacear rivais da seleção pode? Bola cheia porque usou o braço, ilegalmente, para fazer um gol? Ah, tá… Mas, no caso do Palmeiras, é imoral…

Mais um…

Partida polêmica pela Copa America de 1995. A Argentina vencia por 2×1 quando Túlio fez um gol irregular, levando a partida para a disputa de pênaltis, vencida pelo Brasil. Prestem atenção no comentarista, feliz da vida.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=DMOWpyMd908[/youtube]

“…se com o pé ele desperdiça, com o braço ele é brilhante! Maravilha de braço!” Brilhante? Ora vejam… E o Barcos não tem hombridade…

Gol de mão? E não é que a Globo, que tá batendo sem parar no Palmeiras (vamos cancelar os pacotes de PFC, hein?), o Galvão Bueno, acham lindo quem usa o braço para fazer gols, para ludibriar os adversários? Olha só a alegria dele!

“Ele foi malandro” “Os argentinos vão chorar durante um mês” “Túlio é Maravilha até com o braço” (Mas que coisa, hein Galvão? A regra só é boa quando não é aplicada ao time da gente?)

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=XqGtJK4NQZo[/youtube]

Numa matéria do Terra sobre gols de mão, a gente encontra a pérola:

Adriano

Emprestado ao São Paulo para recuperar seu futebol, o atacante marcou um polêmico gol diante do Palmeiras na semifinal do Campeonato Paulista de 2008. Após a bola ser cruzada na área, o atacante não alcançou com a cabeça e, intencionalmente ou não, acabou batendo com a mão para que ela estufasse as redes.

Estão vendo? Intencionalmente, ou não… Até hoje esse povo não conseguiu ver que foi de propósito? E nenhum comentário sobre falta de hombridade. Nenhuma crítica por Adriano não ter confessado o toque, ninguém exigindo punição, o São Paulo não foi chamado de imoral, por se valer de um gol de mão para ganhar uma partida de semifinal… 

No site do Globoesporte.com numa matéria de 2008, logo após o gol de mão do Adriano, encontramos, entre outras coisas, estes comentários:

– Malandragem brasileira já aconteceu na Terrinha. Logo no início do Campeonato Português da temporada 2006/07, Ronny, ex-Corinthians, colocou a bola literalmente com a mão na rede do Sporting… (ah, é malandragem? E brasileira, Globo? pensei que fosse falta de hombridade, ou fosse imoralidade.)

– Se os argentinos consagraram o lance, também já tiveram que aturá-lo na Copa América de 95. Túlio Maravilha tratou de dar o troco no finzinho da partida pelas quartas-de-final da competição, que foi disputada no Uruguai. O artilheiro ajeitou a bola com o braço e bateu cruzado para colocar 2 a 2 no placar do jogo.

Aqui também, não há nenhum comentário depreciando o jogador e tampouco a seleção foi chamada de imoral por ganhar a vaga com um gol de mão…

Os responsáveis pelo futebol também não merecem crédito. O juiz que validou esse gol aqui foi punido…

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=ZPIiHAk9_18[/youtube]

https://www.youtube.com/watch?v=ZPIiHAk9_18

… mas o que validou esse outro gol, mesmo tendo visto o toque, não foi punido. E a gente se pergunta: Por que $erá??? Reparem nos comentários: “Adriano foi esperto demais”… “acho que ele não teve intenção”… Ele sairia de campo e diria: “Maradona também já fez gol assim…” Mas o Barcos, que sofreu pênalti e o juiz não marcou, tem que ser punido, né Galvão? Né ‘amigosh do ShpoRtv’?…

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=RE-mMrmk30Y&feature=related[/youtube]

O juiz que validou esse gol de Neymar, também não recebeu punição alguma… e ninguém chamou o Neymar “disso”, nem  “daquilo”…

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=yKK-pl-kPeM&feature=related[/youtube]

Exemplos dessa picaretagem imensa dos profissionais de imprensa, que condenam em um, o mesmo que louvam em outro, não faltam. São atitudes tão diferentes para situações tão semelhantes, que fazem com que essas pessoas passem a não ter crédito algum.

E eles pensam mesmo que todo mundo é idiota, até o momento em que eles encontram pela frente uma torcida que sabe pensar…

Olho aberto, palestrino! Estão querendo enganar você, de novo! Plim, plim!!