Depois que um jornalista do SporTV disse em seu Twitter que os jornalistas ali eram instruídos a falarem mal do Palmeiras, nossas antenas, que sempre estão alertas com o dois-pesos-e-duas-medidas da imprensa, das arbitragens e do tribunal, ficaram ainda mais espertas… Se a emissora faz esse tipo de coisa (tentando prejudicar o Palmeiras), ficamos imaginando o que mais não poderia ser feito, sem que a gente saiba/perceba, para trazer prejuízo ao Verdão…

Na quinta-feira, a liminar que liberou o jogador Gustavo Scarpa do Fluminense, o autorizando a assinar com o Palmeiras, foi derrubada por um tribunal trabalhista do… Rio de Janeiro.

Deixa eu entender… Você trabalha para uma empresa que não te paga, então, você entra na justiça e ela o autoriza a  rescindir seu contrato e se empregar em uma outra empresa. Depois que você está no novo emprego – por autorização da justiça –  de carteira assinada, recebendo em dia, a mesma justiça diz q você tem q voltar para a empresa que não te pagava? A mesma justiça quebra o seu novo vínculo e o atrela, de novo, ao clube que não cumpriu as suas obrigações trabalhistas? Como assim?

Teve alguma coisa estranha no meio desse caminho… O Fluminense, por não cumprir os seus deveres como empregador,  perdeu os direitos que tinha sobre o jogador e a justiça, agora, inverte o que já tinha sido decidido e dá ganho de causa ao clube infrator, que não agiu bem com o seu empregado?

Autorizaram o Scarpa a se transferir para o Palmeiras e, agora, mudaram de ideia? SE NÃO PODIA, POR QUE TINHAM AUTORIZADO? Será que o Palmeiras vai ter que ‘molhar a mão’ de alguém?

E olha que interessante…

  • Os advogados de Scarpa não foram intimados a comparecer ao julgamento.
  • Não houve pedido de expedição de ofício no agravo regimental.
  • Não houve pedido de urgência (E MESMO ASSIM, FOI EXPEDIDO OFÍCIO COM URGÊNCIA)
  • Não houve lavratura de acórdão (E HOUVE EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO SEM ACÓRDÃO)

Os advogados de Scarpa vão recorrer, e nem poderia ser diferente diante de tanta coisa feita de qualquer jeito.

E tem mais… O Palmeiras não concordou, claro, com a conduta da CBF de retirar Scarpa do BID (às 18 horas de uma sexta-feira), E TIRÁ-LO DO PRÓXIMO JOGO DO PALMEIRAS, baseada em um ofício sem qualquer ordem judicial para tal, uma vez que o documento recebido não determinava que se cumprisse a exclusão imediatamente, NEM QUE SE RESTABELECESSE O CONTRATO DELE COM O FLUMINENSE NO BID (e aí a gente presta atenção ao fato de que Carlos Eugênio Lopes, diretor jurídico da CBF, é benemérito e membro nato do Conselho Deliberativo do Fluminense).

A decisão desta quinta, contrariou parecer do Ministério Público do Trabalho, QUE REJEITOU TODAS AS ALEGAÇÕES DO CLUBE CARIOCA E CONSIDEROU JUSTOS OS MOTIVOS PARA A RESCISÃO. O MPT ainda fez recomendação ao tribunal para que fosse rejeitado o recurso do Fluminense. Mas o tribunal carioca resolveu desfazer tudo o que havia sido decidido antes. E a CBF se apressou a tirar Scarpa do Palmeiras, ou, pelo menos, do jogo de hoje.

A CBF se apressou bastante para restabelecer o contrato dele com o Fluminense,  para tirar o jogador do Palmeiras, não? (Mas até hoje ela não teve pressa, não conseguiu determinar quem eram os clubes interessados na venda da vaga da Portuguesa em 2013… até hoje, ela não conseguiu saber quem subornou a Lusa para vender a sua vaga na série A). E por que será que ela agiu assim?

A pagadora de propina, nós já sabemos, está em guerra com o Palmeiras porque ele assinou com Esporte Interativo. E, pelo andar da carruagem, parece que a CBF (o escritório da emissora, como disse o ex-jogador Alex) a está ajudando nisso…

É uma verdadeira guerra contra o Palmeiras… dentro e fora de campo. Foi prejudicado pelas arbitragens nos três clássicos do ano… Tomou um gol do Santos, de uma jogada que continuou depois de a bola ter saído pela linha de fundo; teve o goleiro Jaílson expulso diante do Lava Jato, quando ele deveria ter tomado apenas amarelo por ter cometido um pênalti, não visto pela arbitragem, e marcado (por interferência externa) quase 5 minutos depois da falta ter acontecido, sem contar que Fagner, que agrediu Lucas Lima com uma solada (como ele costuma fazer sempre sem ser punido) e deveria ter tomado o vermelho, ficou só com o amarelo. Uma invertida de cartões e quem jogou com um a menos foi o Palmeiras. E, diante do São Paulo, um gol legal de Borja foi anulado, e duas penalidades máximas sobre Dudu não foram marcadas, sem contar os amarelos todos que o juiz não quis dar para os leonores.

Some a isso a denúncia de Jaílson, Dudu e Felipe Melo – que reclamaram  da roubalheira no derby. Denúncia, que aconteceu depois de o representante do tribunal (TJD) ter falado com seu amigo Cara de Areia. E os jogadores do Palmeiras serão julgados mais de 20 DIAS APÓS O DERBY (Maoeee)! Ok que  pode ser feito nesse prazo, mas não fazem assim pra todo mundo, para todos os clubes. O cartão dado por engano para o Gabriel, ano passado, por exemplo, foi “consertado” (e não se pode consertar o que um árbitro decidiu em campo) no dia seguinte, o cartão dado por engano para o Felipe Melo, ficou por isso mesmo… A reclamação, mais acintosa de Rodrigo Caio sobre a arbitragem ter prejudicado o São Paulo, ano passado, diante do Lava Jato… também não deu em nada. Fica quase impossível não imaginarmos que o tribunal possa ter segurado o julgamento, por conveniência, para prejudicar o Palmeiras na fase de mata-mata, não é mesmo?

A coisa está descarada, e não vê quem não quer… vamos observar no jogo de hoje. O árbitro será o mesmo Flávio Rodrigues de Souza, que apitou o jogo contra sardinhas e leonores…

ABRE O OLHO, PALMEIRAS! É UMA GUERRA SIM!

 

 

 

Amigo leitor, não tenho escrito no blog nesses últimos dias porque meu notebook foi para o conserto, com todos os meus arquivos, e acabei nem escrevendo sobre a partidaça do Palmeiras – fora o baile – diante do São Paulo, partidaça de Dudu, Victor Luís, Felipe Melo, Marcos Rocha, Borja, e não falei também sobre os absurdos “erros” de arbitragem que impediram o Palmeiras de golear, ao ter um gol legítimo de Borja anulado, dois pênaltis em Dudu não assinalados, sem contar a pancadaria leonor que o juiz tanto ‘esqueceu’ de amarelar… Mas ainda vou escrever sobre a partida. No entanto, como o assalto sofrido pelo Palmeiras acabou sendo ofuscado por um outro assunto – coisa que a imprensinha adorou -, e como o protagonista desse outro assunto não me parece tão defensor de direitos como quer parecer que é, e como as imagens estão ‘facinhas”, emprestei um note para escrever sobre isso.

Era uma vez um torcedor, que no dia 6 de Março de 2018 pensava em se filiar a um partido político…

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Dois dias depois, no dia 8 de março, exatamente às 14:36, ele informava via twitter que se preparava para assistir ao
seu primeiro Palmeiras x São Paulo no estádio… e já avisava: espero do fundo do meu coração que eu não ouça nenhum”bambi” ou “viado”, porque senão eu vou tretar. Hmmmmm

Como se ele não soubesse que iria ouvir, né? Muito provavelmente ele estava indo ao jogo para “tretar”. Afinal, ele mesmo, antes de virar/se assumir gay, fazia o mesmo. O ‘entendimento’ dele não veio antes disso… nem o amor pelo futebol, que ele dizia odiar (é justo que, assim como ele, os demais também tenham seu próprio tempo para entender)…

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O jogo começaria às 20h30, mas às 16:13, ele postaria em seu twitter, com a localização do Allianz Parque, que a torcida do Palmeiras, em sua homofobia típica, canta que “todo viado nessa terra é tricolor” (como se ele não soubesse que isso não é típico da torcida do Palmeiras. As torcidas todas, pra zoar adversários, chamam os são paulinos de “bambis”, “viados”, os cruzeirenses de “marias”, chamam os torcedores do Sport de “cadelas de peruca”, chamam os palmeirenses de “peppas” -, a versão fêmea de um porco -, coisa com a qual ele estranhamente não se importa, chamam os torcedores do Fluminense de “tricoflores”, os gremistas de “gaymistas”, os corintianos de “gayvotas”, “galinhas”, os santistas de “sereias”…  e tudo com o mesmo sentido, – e ele também não se importa com isso).

Também chamam jogadores, árbitros e bandeiras de “filhos da p….”, de “c#rnos”(suas mães e esposas é que são xingadas), e isso não fica só na esfera do futebol, como é a zoeira com os adversários… em qualquer discussão, nas mídias sociais, nos botecos, em filmes, no trânsito, nas declarações de alguns políticos… aparece um “filho da p%ta” na boca de alguém. Ninguém é bonzinho quando xinga…

E, esquecendo o que ele mesmo havia dito algumas horas antes, o moço que acusa a torcida do Palmeiras de homofobia (e esquece de todas as outras torcidas que se comportam da mesma maneira, esquece que ele nunca teve problema nenhum no estádio por ser gay) escreveu: “encontrei uma exceção à regra: eu mesmo, viado e palmeirense, e que cola nos estádio em TODOS os jogos”. Mas não era o seu primeiro Palmeiras x São Paulo no estádio? Se ele cola em todos os jogos como é que não tinha assistido a um “Choque Rei” ainda? Hmmmmm

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Esse tweet dele causou, foi postado até em páginas leonores… “Nossa, um palmeirense criticando a própria torcida”… “Que cara f%da”… “Isso sim é ser isento e correto em defesa dos direitos dos demais, ser contra a intolerância e preconceito”… choveram críticas e choveu apoio também ao moço, ele ganhou muita exposição, muitos seguidores (bom para quem pensa em fazer parte de um partido político)… E, depois de uma partida em que o Palmeiras, o time dele, foi tão sacaneado pela arbitragem, só se falou no moço que se descreve como “socialista, palmeirense, gay, ateu, vegetariano, jornalista, lulista, ativista de direitos humanos (preste atenção à parte dos direitos humanos). E ele acabou sendo convidado do SporTV para falar sobre homofobia… E justo num canal da Globo, que ele tanto odeia… mas que ele fez questão de pedir para as pessoas assistirem – uma vez que ela abriu as portas para ele, o socialista, sair do anonimato…

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E então, o torcedor gay palmeirense conseguiu jogar sobre toda a torcida do Palmeiras, por uma zoeira de futebol, que é praticada por  indivíduos de todas as torcidas, até mesmo a do São Paulo (mas não por todos os torcedores, como a generalização do moço fez parecer),  a pecha de uma torcida homofóbica…

Mas ele é um ativista de direitos humanos, ele sabe bem sobre a necessidade de direitos, liberdade, dignidade…

…………………………Resultado de imagem para william de lucca

Menos quando esses direitos e a dignidade são das mulheres, ou do hétero, que ele assedia numa boa…

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Imagina um homem assediando assim uma mulher,  ou dizendo a uma lésbica que ela só é lésbica porque ainda não encontrou o homem certo? Seria crucificado… com razão, mas ele pode, é o “ativista dos direitos humanos”, que como boa parte dos socialistas, só conhece os seus direitos, mas não quer nem saber dos deveres, quer ser respeitado, mas “esquece de respeitar” outros grupos, outras pessoas, outros “diferentes” e, igual à muita gente por aí, pega carona no politicamente correto, só para aparecer, e parecer politicamente virtuoso…

E a rgt dá holofotes pra essa pessoa (ela serve para atingir o Palmeiras, malvadão, que assinou com o Esporte Interativo)…

A homofobia existe sim, e isso é um problema real  – e homofobia significa sentir uma aversão irreprimível, repugnância, ódio… por homossexuais.  Ódio que faz com que pessoas queiram segregar, agredir, até mesmo matar outras. Esse ódio – meio parecido com o que o ‘ativista dos direitos humanos’ dirige à algumas mulheres em suas postagens -, jamais permitiria a ele e a nenhum outro gay assumido estar num estádio em meio a uma torcida, se ela fosse realmente, e totalmente, homofóbica, não é mesmo?

A homofobia  é uma realidade sim, as pessoas homofóbicas precisam ser esclarecidas sim – esclarecer é ajudar a ter entendimento -, precisam aprender a respeitar os que fazem escolhas diferentes e o seu direito de fazê-las; no entanto, penso que não dá para fazer parecer que qualquer coisa é homofobia, que uma zoeira de estádio, que acaba quando todo mundo sai dali, seja colocada no mesmo patamar de coisas tão mais sérias e relevantes que acontecem na sociedade em relação à essa questão. E não dá para ser porta voz de respeito, pra ser ativista de direitos humanos, alguém que não aprendeu, por exemplo, a respeitar outros humanos, a respeitar mulheres e héteros, alguém que só sabe dos seus direitos, mas esquece dos seus deveres. Deve ter muita gente mais qualificada, e séria, por aí para colocar luzes nessa questão e falar sobre esse assunto na TV.

 

 

“Uma mãe sabe o que é importante para o filho dela e não aprendeu isso com os livros, mas com o seu próprio coração”. Papa Francisco

Como eu havia dito na postagem anterior, um derby sempre dá muito ‘pano pra manga’, antes, durante e depois…

E como qualquer coisinha serve para acirrar os ânimos, para provocações, para dar ibope e acessos, imagina se a a emissora, que manda os jornalistas falarem mal do Palmeiras durante as transmissões, e que faz um lobby desgraçado para o seu rival (o sustenta com cotas de TV, patrocina bandeirão da organizada), não arranjaria uma pauta pra lá de sem vergonha antes do clássico?

Imagina se a rgt, que adora ter Ibope mostrando para o Brasil inteiro um sujeito fazendo a sua noiva de trouxa, numa situação desagradável e constrangedora pra moça, iria se importar em conseguir audiência às custas de uma situação deselegante que coloca em lados opostos mãe e filho?

Se aproveitando do fato de que a mãe de Jaílson é torcedora do lava jato (a irmã também), a rgt fez uma matéria com ela, a acompanhou ao Esmolão, vestida com a camisa do seu time, no meio da torcida do seu time (a filha também estava). Certamente ela não foi torcer pelo filho ali, não é mesmo? Depois da  expulsão de Jaílson, injusta por sinal, qualquer mãe estaria mortificada pelo filho, jogasse ele em qual time jogasse, torcesse ela para qual time torcesse, mas as familiares de Jaílson pareciam não se importar nem um pouco com isso. Não vi o vídeo todo, a não ser alguns trechinhos que me foram enviados, e li os comentários sobre eles… mas achei  uma falta de respeito e de carinho absurdas com Jaílson.

Triste isso… que até revolta a gente.

E, com exceção da “esperta” mãe,  que pareceu não pensar no filho, que não tentou antever as consequências, o dano que pudesse causar a ele  (coisa que toda mãe faz desde que o filho nasce, começa a engatinhar…), quem não sabia o que aconteceria, não é mesmo? Quem não sabia que apareceriam uns bobocas, com mais dificuldade para raciocinar, que se voltariam contra o goleiro? Que o culpariam  pela atitude da mãe, culpariam até a assessoria do atleta, como se a assessoria fosse um serviço extensivo à toda a família dele e tivesse controle sobre as ações de todos.

A mãe do Jaílson  – que ainda não deve ter se dado conta que a celebridade da família é o filho  – pode torcer para o time que ela quiser, pode vestir a camisa que ela quiser, ir ao jogo que ela quiser, é um direito dela. E nenhum de nós tem nada com isso, nem mesmo o Jaílson – que também não teria como evitar que a “ingênua” participasse de tão cirúrgica matéria (a impressão que se tem é que conturbar o ambiente no Palmeiras, às vésperas da estreia na Libertadores, parece ter sido o motivo de tão “singela” pauta – a mãe nem se tocou disso. Alguma vez, por exemplo, você viu alguma matéria com o palmeirense pai de Lucas Lima durante todo o tempo em que o jogador esteve no Santos? Antes das finais entre os dois clubes? Não viu, né? Isso não interessava para a rgt) . Mas a mãe do Jaílson e qualquer outra pessoa nesse mundo torce para quem quiser. Quantos torcedores, de todos os times, têm pai/mãe/irmão/irmã torcedores de times rivais aos seus. Ainda somos livres para fazermos as nossas escolhas, e para termos gostos e preferências diferentes dos demais, não é mesmo?

No entanto, como a coisa é assunto de domínio público, posso falar o que penso a respeito. Como torcedora eu até a entendo (só até a pagina dois do Livro do Entendimento),  mas como mãe… não tem como. Uma mãe, desde que o filho nasce – até mesmo antes do seu nascimento -, passa diferenciar as coisas entre o que será bom para esse filho, o que não lhe fará mal algum, e o que lhe será nocivo. Passamos a tentar antever e evitar quedas, ferimentos, doenças, perigos e toda e qualquer infelicidade que possa visitar o coração do nosso filho. Passamos a ser mais preocupadas… porque precisamos antever até mesmo o improvável (fiquei 5 anos sem ir aos jogos do Palmeiras – uma provação imensa pra mim – para voltar só quando achei que já podia ser mais tranquilo e seguro levar minha filha também). Mães são assim mesmo, têm mania de fazer dos filhos prioridades.

E aí, por empatia, nos colocamos no lugar das pessoas envolvidas…

Eu, se tivesse um filho, um irmão, jogando num time rival do Palmeiras, realizando o sonho de ser bem sucedido na sua profissão, realizando o sonho de jogar num grande clube, de ter seu potencial  reconhecido e ser amado por milhões, jamais iria assistir ao jogo entre o time dele e o meu. Torcer contra o meu time seria impossível, torcer contra meu filho, ou me alegrar com o seu insucesso, seria mais impossível ainda. Para o meu time ganhar, o do meu filho precisaria perder, meu filho teria que se frustar, se aborrecer. E, sendo goleiro, teria que tomar gols, fracassar na sua tarefa de defender a sua meta. É complicado uma mãe se alegrar com o insucesso do filho. É complicado uma irmã desrespeitar tanto, nas redes sociais, o time onde o seu irmão se projeta, brilha, e é amado. Na minha cabeça não entra – elas pouco se importaram com as consequências, nem depois que a coisa já estava em ebulição… Um pouco de bom senso e polidez caberia bem nessa situação. Mas cada um é cada um. Não conheço a história, mas posso imaginar que Deus foi grande quando deu uma avó para cuidar do Jaílson.

E  nós, torcedores, precisamos saber separar o joio do trigo, precisamos saber separar a pérola da “ostra”…

O Jaílson é uma pessoa e a mãe dele é outra. A parte que nos interessa, a pessoa que nos interessa, é o Jaílson, nosso goleiro bom pra caramba, muito querido, excelente profissional, bom de grupo, palmeirense, gente boa demais,  que honra a nossa camisa e que nos ajudou a conquistar um título maravilhoso – sem perder nenhuma partida com ele, aliás.

Pra mim, a mãe do nosso goleiro poderia ser até do Estado Islâmico, e sair cortando cabeças por aí, que, ainda assim, nada mudaria em relação ao carinho, respeito e admiração que sinto por ele. Se a mãe é uma  ‘ostra’, que consegue ser tão tola e egoísta num dia importante para o próprio filho, quando ele estava próximo de alcançar uma marca histórica, no primeiro grande clube de sua carreira, e onde ele faz tanto sucesso… se ela consegue ser estúpida a ponto de até torcer contra o time do próprio filho (se é que torceu mesmo)… O QUE É QUE O JAÍLSON TEM COM ISSO??

Se ela não tem amor por ele… NÓS TEMOS, E MUITO! E não foi à toa que ele foi criado pela avó, né?

TE AMAMOS, JAILSÃO DA MASSA, SEU LINDO!!!  Tamojunto!! 

 

“Jogar contra o Lava-Jato no Esmolão é igual a fazer entrega com caminhão no RJ… Você sabe que será roubado, mas tem que ir”

Duas coisas distintas (de novo)  no derby: a pasmaceira do Palmeiras em campo e a arbitragem fazendo lambança (metendo a mão)… Como nossos neurônios nos permitem pensar sobre as duas coisas, e porque uma não anula a outra, falemos sobre elas…

Eu tinha passado o dia todo no hospital, cheguei em casa em cima da hora do jogo, cheia de dores, de perna enfaixada e assistindo num link que travava toda hora. Não assisti muito bem o jogo, mas nem precisava para ver que o Palmeiras deixou bastante a desejar.

Não dá para entrar num derby sem estar ligadíssimo. Não precisa valer vaga, título, nada disso, que ainda assim vale muito, pela rivalidade, vale pelo agito todo do “antes, durante e depois” e todo o “pano pra manga” que esse confronto sempre dá…

Alguém lá no Palmeiras precisa explicar para técnicos e jogadores que chegam – e reforçar para os que já estão há mais tempo – a importância que tem isso. Desde o ano passado que o Palmeiras entra meio apático nesses clássicos. E os resultados têm sido um desastre. Tudo bem que o Daronco tinha feito o resultado do último derby de 2017, mas também naquela ocasião tínhamos entrado com a tomada do 220 ligada no 110. Funcionou, mas não como deveria. E repetimos a dose agora.

Começo de jogo, os dois times procuravam ir para o ataque… Meu link travava muitas vezes… a perna doía um bocado, Tchê Tchê deu uma enfiada de bola pro Borja, que entrou na área e chutou, mas o goleiro conseguiu abafar…

Fagner fez falta em Dudu, por trás, e o juiz deixou pra lá… No minuto seguinte, Fagner, de novo (ele tem licença pra bater sem se complicar) entrou de sola em Lucas Lima, o árbitro, Raphael Claus deu vantagem, quando a maior vantagem seria a marcação da falta na entrada da área e a expulsão de Fagner… os jogadores do Palmeiras reclamaram, e com razão. Imagina se fosse o Felipe Melo a fazer isso?

…………………………

Depois que a “vantagem” deu em nada, Raphael Claus deu amarelo para o jogador lava jato – Lucas Lima também levou cartão a seguir. Se deu amarelo é porque viu a falta, e se viu a falta, tinha que ter dado vermelho. Amarelo para uma solada dessa, seu juiz? Tem certeza?

A regra diz:

Um jogador será expulso e receberá o cartão vermelho se cometer uma das seguintes 07 (sete) faltas (duas nos interessam aqui) :

  1. for culpado de jogo brusco grave;

  2. for culpado de conduta violenta

Se essa solada aí do Fagner, esquecendo da bola e visando o corpo de Lucas Lima –   o tipo de coisa que Fagner faz constantemente com adversários, sem ser expulso -, não for jogo brusco grave, é o quê? Raphael Claus é mais um que “esquece” a regra…

Fizemos um primeiro tempo ruim sim. Faltou uma marcação mais atenta, mais intensa, faltou aquele “sangue no zóio” no time todo e faltou futebol – faltou também o juiz deixar o adversário com um a menos. E estávamos  perto dos 40′, quando tomamos um gol, de uma jogada bonita do adversário, é verdade, mas que ele fez como quis porque os defensores palmeirenses ficaram de bobeira.  Borja (ajudando na defesa) e Antonio Carlos ainda passaram batido na tentativa de interceptação e praticamente se chocaram, antes do chute a gol de Rodriguinho. E o gol aconteceu depois de o Palmeiras, mais recuado, permitir que o adversário – segundo quem contou – trocasse 28 passes, à vontade, por quase um minuto e meio. Não pode, né Palmeiras? Nem o São Bento deu esse mole lá…

Na segunda etapa, o Palmeiras até pareceu mais ligado e já tinha feito uns cruzamentos mais perigosos na área adversária. Lucas Lima deu uma enfiada de bola bem bonita no meio da defesa adversária, Borja ficou com ela e quando ia entrar na área, Cássio saiu no abafa pegando bola, Borja e tudo. Aí, pra disfarçar, e como ele sempre faz quando vai com tudo pra cima de um atacante, Cássio se jogou no chão “sentindo” o choque.

O Palmeiras tentando ir, o adversário também… mas o Palmeiras continuava jogando menos, devendo bastante em campo. Em futebol e gana. Penso que pode faltar tudo para um time, mas nunca aquela vontade enorme, aquela força que faz você tentar superar até um dia de futebol muito ruim. Sem tesão, não dá nem pra fazer café. O Palmeiras, muito provavelmente, e pelo que (não) víamos em campo, teria perdido a partida de maneira normal (ou não), com 11 em campo, com o resultado sendo feito apenas pelo futebol das equipes…

Mas era contra o Lava Jato, e lá no Itaquerão… e lá sempre tem juiz que joga a regra no lixo para não ter que expulsar jogador – como fez Daronco ano passado -, lá sempre tem juiz que valida gol impedido – como também fez Daronco ano passado -, que não vê pênalti cometido pelo time da casa; lá pode dar carrinho por trás e mandar o jogador adversário para o hospital, e o juiz não marcar nem falta (e também não ser punido depois), lá tem auxiliar de linha de fundo que não vê quando um gol é feito escandalosamente com o braço… E, sendo assim, imagina se não ia ter mais nada esquisito além da não expulsão de Fagner?

E assim foi… Adversário no ataque, e a bola foi lançada à frente onde haviam dois jogadores em impedimento, um deles era Balbuena (havia um terceiro, que estava apenas voltando). No lançamento a bola tocou em Thiago Martins. Esse toque teria anulado o impedimento de Balbuena caso tivesse sido um toque voluntário do palmeirense, uma defesa “deliberada”.  E não foi.

A regra diz: Uma “defesa deliberada” se caracteriza quando um jogador deliberadamente  joga ou tenta jogar a bola que vai em direção ou está muito próxima da sua meta, com qualquer parte do corpo, exceto com as mãos, a menos que seja o goleiro em sua própria área de pênalti.

Não foi o que aconteceu, a bola apenas resvalou em Thiago Martins e seguiu seu caminho.

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Renê, que não estava impedido, e o impedido Balbuena correm em direção à bola…

……………

Os dois vão disputar a bola com Jaílson…

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Balbuena até se prepara para chutar, mas a bola acaba ficando para Renê… O impedimento deveria ter sido assinalado, uma vez que ele participou ativamente da jogada (Jaílson teve que tentar fechar a porta para os dois).

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Jaílson faz a defesa, e na sequência do lance atinge o jogador adversário. Ainda que Jaílson não tenha tido a intenção – ele realmente fez a defesa primeiro -, ele levantou o pé e acertou Renê sim. Pênalti, que o juiz não marcou na hora. Não marcou na hora porque não viu. A jogada continuou, o time adversário perdeu umas duas chances de gol e, uns 30 segundos depois, o juiz parou tudo e assinalou a penalidade. E fez sinal em direção ao quarto-árbitro, indicando que ele o teria avisado.

Se o juiz, ali em cima do lance, não viu, imagina o quarto-árbitro lá perto do meio de campo? Imagina se não houve interferência externa? E justamente em benefício de quem é contra o uso do VAR – fica a impressão que o VAR, nesse caso, deve ter sido só o Velho Amigo Repórter de sempre.  Mas não teve VAR naqueles jogos decisivos na reta final do Brasileiro 2017, quando Heber, e no jogo seguinte, Daronco, operaram o Palmeiras sem anestesia, não é mesmo?

Achei pênalti sim, mas a marcação foi um trambique. E Raphael Claus puniu o Palmeiras duas vezes marcando o pênalti e expulsando Jaílson… Rigor excessivo pra um, camaradagem pra outro…

……………………………….

E o árbitro inaugurou o pênalti assinalado por exame de corpo de delito, ao expulsar Jaílson. Num disfarçation danado afirmaria depois que ninguém o avisara, e que ao ver os dois buracos na coxa do jogador Renê, ele entendeu que houve a falta e que ela acontecera com uso excessivo de força. E qual goleiro, na iminência de tomar um gol não sai com tudo na jogada para tentar impedir?

Jaílson não tinha que ter sido expulso. Ele saiu na bola, fez a defesa, e na sequência do lance atingiu o jogador. Era pra ter sido marcado pênalti (sem VAR) e dado um amarelo para o jogador. A Fifa prevê que seja dado amarelo em casos assim. Os jogadores do Palmeiras, que ficou com um a menos (era o adversário quem tinha que estar com um a menos) ficaram nervosos, discutiram…

E no Livro de Regras de Raphael Claus (é ele ali, não é?) só é pênalti se tiver buraco na perna… a força excessiva aqui, o pé levantado pra acertar e parar o atacante, sem fazer a defesa, não tiveram problema nenhum e um outro derby…

…………………………..

E parece que até o buraco na perna é relativo… Num jogo contra o Cruzeiro, Cássio fez dois buracos no joelho de Abila, teve sangramento, e nada foi marcado, não teve expulsão…

…………

Onde será que tem pra vender essa permissão para cometer pênaltis, entrar rasgando nos atacante, não ser expulso, e os pênaltis não serem marcados, que o Cássio comprou? Quero comprar uma pro Jaílson, uma pro Prass e uma pro Weverton…

Parece pouca coisa, mas muda só o vermelho do Jaílson, que tinha que ser amarelo, e o amarelo do Fagner, que tinha que ser vermelho… e a dinâmica da partida seria outra, né?

Prass foi pro jogo no lugar de Lucas Lima… Jadson foi pra cobrança e chutou pra fora. Prass estava inteiro no lance e certamente teria pegado, caso o jogador tivesse tido melhor pontaria.

O time do Palmeiras, que já não estava bem, que parecia sem muita determinação e não produzia a contento, ficou nervoso também, e aí que não saiu nada mesmo. Dudu cometeu um pênalti, o adversário converteu, e o jogo terminou 2 x 0.

Que a gente fique bravo com a derrota na hora, ok, a rivalidade é muito grande e o Palmeiras podia ter tido mais gana, podia ter sido menos apático e mais ofensivo. Podia até perder, mas dando trabalho. Mas já foi. Tem torcedor que gosta de esticar as desgraças. É preciso que saibamos administrar os reveses também, ou será que tem quem ache que o timaço de 93/94 e a Academia não perdiam? Ou será que algum palmeirense quer trocar de time/elenco com qualquer um dos clubes que estão no Paulistão 2018?

Torcer para um clube, para um time é opcional. Eu torço para o Palmeiras porque eu quero, porque eu decidi, eu escolhi (já nasci parmera). Ele já existia, eu vim depois. Eu fui até ele. Eu aceito as condições e não tenho que impor condições para torcer, para amar o meu time. Amo e ponto final. E ele não me deve nada… nunca.

Ele podia perder de 60 x 0, 20 vezes seguidas, se o futebol dos dois times assim permitisse. E eu só poderia me lamentar (a vantagem em confrontos continua sendo verde, e o número de gols marcados também) . Uma hora seu time passa três anos levando a melhor, outra hora é o adversário que fica um ano sem saber o que é perder. Essas coisas são do futebol. Mas ser roubado a cada vez que joga lá, não dá, né?  Ano passado, Daronco fez o serviço  lá, Heber já tinha feito o serviço no Allianz, e eles tiraram do Palmeiras a possibilidade de assumir a liderança do campeonato. Não receberam nenhuma punição, mas o árbitro que  expulsou Gabriel equivocadamente está lá na A2.

Tá ficando esquisito… e é inevitável que a gente vá ligando os pontos… O canal de TV instrui jornalistas para meterem o pau no Palmeiras; o canal de TV, ao que parece, não gosta do Palmeiras; o canal de TV patrocina bandeirão de time rival do Palmeiras; o Palmeiras foi garfado outra vez jogando contra esse mesmo time…  árbitro que prejudica o Lava Jato é punido prontamente, árbitros que prejudicam o Palmeiras nunca são punidos… Lembrando que a emissora, manda chuva do canal de TV, está sendo acusada de pagar propina, e o manda chuva do time queridinho do canal de TV teria sido acusado, segundo as notícias, de ser o entregador de propina no esquema de R.Teixeira…

Então, né?? Pelo sim pelo não o cabelo da gente fica em pé… Mesmo com o nosso time tendo merecido a derrota, temos que reclamar desses “erros” sim… afinal, eles acontecem muitas vezes, e é sempre a vítima que grita: Pega ladrão!

 

127 gols com a camisa do Palmeiras
2 Campeonatos Paulistas
2 Campeonatos Brasileiros
1 Rio-São Paulo
1 Libertadores
Muita categoria, pênaltis bem cobrados, pivôs, dribles, chutes precisos, passes, e uma tonelada de encantamento e felicidade que saíam de seus pés…

Apelido: Matador  (matava os adversários de desgosto e os parmeras de alegria)…

Adivinha quem é o Evair q faz aniversário hoje?  PARABÉNS, SEU LINDO! DEUS O ABENÇOE SEMPRE! Love U Forever 🎉💚😘 

Eô, Eô… Evair é um terror!!

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Essa foto tem história pra mim…

Em 93, antes da primeira final, eu fiquei tendo visões (mesmo) do Evair correndo, assim, de braços abertos, enlouquecido de alegria, em direção à parte da bancada onde eu estava… era muito forte o que eu sentia e via, inúmeras vezes. Achei que podia ser um sinal, de que ele ia marcar gol… quem podia saber, de verdade, o que seria aquilo?

Mas, quando perdemos o primeiro jogo, achei que eu estava mesmo ficando louca… que era a minha ansiedade pelo que tinha me feito ficar vendo, por tantas vezes, essa imagem diante dos meus olhos… bem abertos, acredite.

E,  na segunda partida, a minha visão se materializou diante dos meus olhos, do jeitinho que eu tinha ‘visto’ tantas vezes antes. Evair, correndo, enlouquecido de alegria, na direção da parte da arquibancada onde eu estava…

Lá se vão tantos anos, e ainda me emociono muito ao lembrar… Evair, sem querer, sem saber, me colocou em contato com Deus.

Obrigada, Evair. Por tudo.

…………Resultado de imagem para pONTE X PALMEIRAS CAMPO ENCHARCADO

 

Na alegria e na tristeza…
Na saúde e na doença…
Com sol e com chuva… 

Com jogo bonito e com jogo feio…

……

O Palmeiras foi à Campinas enfrentar a Ponte Preta, pela oitava rodada da fase de classificação do Paulistão. Meio de olho no derby, Roger Machado não relacionou Felipe Melo – com dois cartões -, Vítor Luís também ficou fora. Borja, o artilheiro do campeonato, com dores no joelho, não foi relacionado.

Mas de nada teria adiantado escalar o time de outro jeito… Chovera o domingo todo e o gramado estava impraticável. Encharcado, cheio de poças d’água, o campo possibilitava a prática de um monte de esportes – polo aquático, natação, canoagem… – menos futebol. Não tinha como tocar a bola, não tinha como criar as jogadas, as grandes chances de gol, não tinha como o Palmeiras aproveitar a habilidade de alguns de seus jogadores. As poças d’água – onde as bolas paravam inúmeras vezes – ‘driblavam’ mais, desarmavam mais. Aos times sobravam as bolas longas e as que eram levantadas na área. E nem podia ser diferente. Embora a Ponte esteja acostumada a jogar ali, o campo era ruim pra ela também, não só para o Palmeiras.

..……………………….Resultado de imagem para Palmeiras joga no Moisés Lucarelli encharcado

O jogo foi ruinzinho de assistir, imagino que, com o campo pesado, com a bola parando tantas vezes nas poças d’água, deva ter sido ruinzinho de jogar também. No primeiro tempo, o lado esquerdo do campo, por onde o Palmeiras atacava, estava encharcado, não tinha jeito de fazer a bola correr. Ainda bem que as notícias diziam que funcionários da Ponte tinham furado o gramado antes do jogo para que a drenagem funcionasse melhor…

…………………………Resultado de imagem para Palmeiras joga no Moisés Lucarelli encharcado

Chances de gol mesmo, daquelas que a gente até levanta do sofá, não teve nenhuma, mas o Palmeiras deu umas ameaçadas lá na área da Macaca que, por sua vez, deu um chute com mais perigo e Jaílson defendeu; Tchê Tchê chutou de longe e a bola passou perto.

Na segunda etapa, Vítor Luís voltou em lugar de Michel Bastos, que tomara cartão amarelo. As poças d’água continuavam desarmando os jogadores. Um problema para o Palmeiras, que tem um time mais técnico. Aos 14′, foi a vez de Guerra desarmar o jogador da Ponte com um carrinho, e partir pra área, chutar pro gol, mas o goleiro fez uma grande defesa e espalmou, William, pegou rebote, cabeceou para Guerra, ali pertinho do goleiro… ele chutou, mas ela bateu na trave e saiu.

O Palmeiras começava a pressionar mais… o campo parecia ficar menos encharcado  em algumas partes e Roger chamou Keno pro aquecimento.

A Ponte Preta, com Orinho, e em chute de longe, mandou uma na trave… Dudu quasecolocou o Palmeiras em vantagem.  Dominou com a maior categoria dentro da área, deu um corte no marcador e bateu no canto, mas a bola foi na rede pelo lado de fora.

Jogada com Willian, Lucas, Lima, Dudu e quase que o Palmeiras chega…

Apesar do campo ruim, é preciso dizer que Marcos Rocha foi muito bem (anda jogando muito nosso lateral), Lucas Lima e Dudu parecem ir se entrosando mais a cada jogo. E em lançamento de Lucas Lima, Dudu, outra vez, quase abriu o placar…

Laterais, escanteios, desarmes e atacantes na área… o Palmeiras era mais perigoso nessa segunda etapa, mas o futebol estava mesmo comprometido pelo gramado. Roger sacou Lucas Lima e colocou Bruno Henrique.  Dudu desarmou o ponte pretano, levou a bola até a área e chutou, mas o goleiro conseguiu defender…

O jogo chegou aos 45, o juiz deu mais 4, e a partida terminou mesmo 0 x 0.

Alguns torcedores – daqueles que acham que o time tem que ganhar todas, que acham – erradamente – que os times de 93, 94 não perdiam e nem empatavam, que a gloriosa Academia não perdia e nem empatava, ficaram desapontados, reclamaram.

Mas o resultado, nessas condições tão adversas, não foi ruim. O Palmeiras nadou bastante… e continuou invicto. Aliás, é o único time dentre todos os times da série A no país que não perdeu nenhuma partida; de 24 pontos disputados, ganhou 20.  Tá tranquilo, tá invicto, Jaílsão está há 29 partidas sem perder, e alcançou a marca de Veloso (ainda bem que negão não serve pra goleiro, né Edílson?). E nessa fase de classificação, além das vitórias nos clássicos, se possível, a única coisa que nos interessa mesmo é classificar…

E, para os nutellinhas, mimizentos,  do “Ainnnn, mas o Palmeiras não ganhou… que time ruim!”, não tem dificuldade alguma… é só dar uma olhada na tabela…

PAL – 20 Pontos – 0 Derrota
San – 14 Pontos – 2 Derrotas
Cor – 13 Pontos – 3 Derrotas 
Sao- 10 Pontos – 3 Derrotas

Tem mais 15 times na disputa, quem não estiver contente, é só escolher outro…

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Esse país está mesmo do avesso…

Enquanto tem gente que reclama de racismo se alguém diz que a “coisa está preta”, se uma marca de batata frita lança um novo produto, sabor feijoada, e a embalagem (idealizada por um consumidor negro) é preta… que reclama de apropriação cultural se um branco usar uma peruca black power e, com um vitimismo ridículo, esvazia a real luta contra o racismo, o nivela com essas bobagens… tem outras pessoas que fazem declarações racistas, rindo, com a maior cara de pau, como se fosse piada…

Lembra do ex-jogador Edílson? Que ganhou fama no Brasil inteiro depois de ser contratado pelo Palmeiras em 1993 e ter sido Bicampeão Paulista e Brasileiro?

O mesmo, que em 99, defendendo o Corinthians, numa final de campeonato contra o Palmeiras, resolveu parar na lateral de campo e fazer embaixadinhas, colocar a bola no pescoço e fazer gracinhas, como se fosse um bichinho amestrado de circo (ser como um Cafu, um Antonio Carlos, Evair, Dracena, Zé Roberto… que pode jogar em um clube, se transferir para um grande rival, sem precisar desrespeitar nenhum deles, não é para qualquer um)?

Edílson, que na despedida de São Marcos cometeu o sacrilégio de tentar dar uma caneta no Divino. Um jogador tentar dar uma caneta em outro, num amistoso, embora seja deselegante, não teria nada demais se esse outro jogador não tivesse 70 anos (quase o dobro da idade dele) e se ele não fosse um dos maiores ídolos do clube onde esse “ser” jogou um dia e da torcida que lotava o estádio. Algumas coisas, relacionadas à educação, elegância, grandeza de espírito, não se pode ensinar a ninguém, não se pode comprar e nem emprestar…

E Edílson nos comprovou isso agora com uma declaração racista (a mim, parece racista) sobre o goleiro Jaílson, do Palmeiras, o nosso Jailsão da Massa.

Convidado da FoxSports, Edílson fez algumas declarações depreciativas sobre o Palmeiras e, entre elas, falou sobre o goleiro Jaílson. E na sua falta de bom senso costumeira, aliada à sua habitual vontade de ser engraçado (parece não querer perder a piada nunca), e lembrando de uma suposta declaração de Zinho nos anos 90, Edílson, que é negro, saiu com essa: “Goleiro negão sempre toma um gol”, “goleiro negão falha sempre” (Era negão o goleiro brasileiro do vexame do 7 x 1 na Copa, Edílson?). Lamentável. Falta de respeito com o Jaílson.

Edílson deve achar que, por ser negro, tem alvará para fazer piada escrota com outros negros, acha que é de boa falar assim sobre o Jaílson, que é engraçado. Mas não é. E os profissionais de imprensa do programa morreram de rir da “piada”, Edílson também riu. Ignorância generalizada no programa da Fox – justiça seja feita ao Mano, que defendeu Jaílson, não riu – mas não fez objeção nenhuma ao comentário sobre a cor ter alguma influência no rendimento de um jogador.

E como é possível  imputar à cor da pele de um goleiro ele tomar ou não tomar gols, não é mesmo? Ser melhor ou pior goleiro depende da cor da pele? Imagina se fosse um branco dizendo isso? Se fosse um certo deputado?  Se essa declaração de Edílson, que generaliza uma raça,  não for racista, eu sou japonesa. E ele disse também que os participantes do programa ‘não jogaram bola, não sabem, mas pele escura não dá certo no gol’. Dois absurdos numa mesma frase. …   “Pele escura”, Edílson,  tem nome, é pele negra.

Precisam avisar ao Edílson que Jailsão da Massa, lindo, amado, o ‘negão que não dá certo no gol’,  está há mais de 500 dias, há 27 jogos sem perder. Foi campeão Brasileiro-2016, jogando meio campeonato, sem perder nenhuma partida. Se isso é “não dar certo no gol”…

Precisam contar ao Edílson e ao pessoal da Fox, que os clubes do Brasil nunca deram muito espaço para goleiros negros, que sempre houve preconceito contra goleiros negros – preconceito, que Edílson parece querer ajudar a fortalecer com essa declaração imbecil, que os participantes do programa não quiseram coibir. Edílson, como um homem negro, e jogador que foi, deveria estar melhor informado e saber que esse clichê que ele repete vem desde Barbosa, o goleiro da seleção brasileira, que perdeu a final da Copa de 1950 para o Uruguai – o time deu uma amarelada, os uruguaios tiveram mais fibra, raça e determinação em campo, mas a culpa da derrota ficou só para o goleiro… negro.

A porcentagem de goleiros negros nos clubes do Brasil, que sempre foi pequena, só passou a aumentar depois que Dida, um goleiro negro, vestiu a camisa da seleção em 2006. Depois disso, os clubes passaram a dar mais oportunidades para goleiros pardos e negros. A estatística do crescimento dos goleiros negros passou de 18%, em 2005, para 20,5% em 2006, saltou para 25% em 2010, atingiu 31% em 2012, voltou para 25% em 2013 (estatísticas retiradas do livro “Goleiros: Heróis e Anti-heróis da camisa 1”, de Paulo Guilherme) … e hoje não deve ter mudado muito.

E eu não me lembro de ter ouvido o Edílson, ou qualquer outro, falar o mesmo sobre Dida – que Edílson jura que é “pardozinho” – na época em que os dois jogavam no Vitória, ou quando  Dida e Edílson jogavam no Corinthians… E Edílson, do mesmo jeito que ‘esquece’ de pagar a pensão alimentícia (já foi preso três vezes por isso) parece ter esquecido dos goleiros Felipe, Jefferson (pega muito), Aranha, Edson Bastos, Hélton (revelado pelo Vasco), Gomes, Sidão…

Perdeu uma boa chance de ficar calado… Era preferível ter perdido a piada, Edílson.

Quanto à Fox Sports, se lá estão tão sem assunto, que precisam até levar  um sujeito denunciado por fraude na Máfia das Loterias  para falar asneiras no programa, para depreciar um profissional por causa da sua cor, aqui vai uma sugestão: Que tal falarem sobre o depoimento do J. Hawilla, lá nos “isteitis”? O depoimento que cita o Andrés como responsável por subornar todo mundo (até presidentes e ex-presidentes de clubes) no esquemão com o Ricardo Teixeira. Contem os detalhes para os torcedores brasileiros, está todo mundo querendo saber.

“Vou ganhar agora, não me leve a mal, hoje é carnaval” 

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Em plena noite de sábado de carnaval, a “Acadêmicos do Verdão” entrou em campo pra enfrentar o Mirassol, para buscar mais uma vitória e manter a invencibilidade no campeonato. O Verdão, aliás, é o único time da série A  que está 100%.

Na Comissão de frente, nenhuma novidade, a ala “Melhor Ataque” trazia Dudu, Willian e Borja, comandados pelo mestre-sala Lucas Lima, que vinha mais atrás. Na ala lateral, Marcos Rocha e Michel Bastos, em substituição a Vítor Luís. Na ala do meio, os  especialistas em evolução  Felipe Melo, (melhor desarme, mesmo tendo jogado uma partida a menos) e Tchê Tchê “Mochila de Leão”… mais atrás,  a Ala “Melhor Defesa”, com Antonio Carlos, Thiago Martins e Jailsão da Massa. Puxando o samba, a Que Canta e Vibra – o estádio, com lotação máxima, e como sempre acontece quando o Palmeiras vai jogar fora, estava repleto de palmeirenses.

E não teve segredo… o Palmeiras venceu por 2 x 0.

No primeiro tempo, nada de muito importante aconteceu até os 20 minutos… Mirassol defendia bastante, procurava não dar espaços, por isso, o Palmeiras não evoluía como podia, os dois times erravam passes… O dono da casa até se empolgava e ia pro ataque, mas sem real perigo, a não ser aos 21′, quando Rodolfo  entrou na pequena área e chutou forte pro gol, Jaílson defendeu, o mesmo Rodolfo ficou com o rebote e tocou para Douglas Baggio, de frente pro gol, só ter o trabalho de guardar. Mas Lucas Lima, que já tinha se posicionado ali embaixo da trave desde o momento da defesa de Jaílson, impediu o gol do Mirassol – Jailson ainda acabaria ficando com a bola. Defesaça do nosso meia. Devia ter recebido parte do bicho do Jailsão.

Logo em seguida, aos 23′, Felipe Melo mandou a bola à frente para Borja, na intermediária, o seu marcador afastou, Lucas Lima, esperto, ficou com a bola, achou um buraco e tocou rapidamente para Borja. Borjão da Massa, nosso passista, invadiu a área, tocou no meio das pernas do goleiro e fez o Verdão brilhar na “avenida”. Gol lindo do nosso colombiano, e que assistência show do Lucas Lima (participação importantíssima de Lucas Lima nos dois lances que garantiam o Palmeiras na frente do placar no primeiro tempo).

Enlouquecido de alegria, nosso passista ganhou a “avenida”… E pensar que teve um repórter que perguntou outro dia pro Borja por que ele não sorria (isso é pergunta que se faça a um jogador?). Mas ele sorri sim ‘seo’ repórter, e que sorriso mais lindo ele tem…

“Diga, espelho meu, se há na avenida alguém mais feliz que eu” 

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Tranquilo com o gol marcado. o Palmeiras começou a se movimentar mais, a achar mais espaços (Borja foi um dos melhores em campo ao lado do cheio de vontade Lucas Lima), mas o primeiro tempo acabou sem alteração no placar.

Na segunda etapa, o Palmeiras voltou mais objetivo e, talvez por isso, o Mirassol começou a errar mais passes.

Marcos Rocha deu uma sambada (uma caneta) no adversário e sofreu a falta; na cobrança, ela foi tocada pra Lucas Lima que mandou lá na área onde estava Borja, ele tocou de cabeça e o zagueiro salvou em “cima da linha”. Confesso que, na hora, fiquei com a impressão que ela tinha entrado. Ainda tenho essa impressão, mas como não foi disponibilizada uma imagem no ângulo adequado (o ângulo que tem o bandeira) pra eliminar qualquer dúvida… tenho que concordar com a marcação.

……..

Keno entrou no lugar do Bigode… Scarpa entrou depois no lugar de Lucas Lima… O Palmeiras estava bem mais perigoso, ia mais vezes ao ataque, tocava melhor a bola… estava bem em harmonia. Borja já tinha aparecido com perigo duas vezes… o Palmeiras trocava mais passes, gastava mais o tempo…

Os “puxadores do samba” e a bateria faziam a festa na bancada…

O jogo já chegava aos 40′ do segundo tempo quando Felipe Melo tocou pra Dudu, que tocou  pro Tchê Tchê… e o Tchê Tchê, em seu centésimo jogo pelo Verdão, deu um passe lindo para o passista Borja lá na frente. Borjão da Massa foi derrubado dentro da área… E isso é pênalti!

Duduzinho lindo, destaque da “Acadêmicos do Verdão”, e cobrador oficial agora, foi lá e guardou. Cobrou muito bem nosso baixinho; chute forte, bola num canto, goleiro do outro. Estava liquidada a fatura.

………………………..Resultado de imagem para Dudu cobra pênalti contra o Mirassol

Roger colocou Thiago Santos, que também completava 100 jogos pelo Palmeiras, em lugar de Tchê Tchê…

O “samba enredo” era cantado a plenos pulmões… a “bateria” não queria saber de paradinha não…  tão linda quanto a evolução em campo era a evolução na bancada… os foliões eram uma alegria só… e o “desfile” do Palmeiras chegou ao final.

“Acadêmicos do Verdão” passou tranquila na avenida e chegou bonita na dispersão… nota 100%.

Jailsão, 500 dias (27 jogos) sem perder… Palmeiras 100%, 6 jogos e 6 vitórias… melhor ataque… melhor defesa… o time mais caçado (Duduzinho é o parmera que mais recebe faltas), Felipe Melo é quem mais desarmou no campeonato… e Roger, o técnico para o qual alguns palmeirenses torceram o nariz na chegada, e que tem conseguido manter a mesma escalação sem deixar de dar oportunidade aos suplentes (seria esse o segredo de um time tão unido e motivado?), tem o melhor início de trabalho no Palmeiras nos últimos 40 anos. Com 100% de aproveitamento em 6 jogos no Campeonato Paulista, Roger Machado agora persegue uma nova marca: os sete triunfos seguidos de Filpo Nuñez, em 1978.

Tô me sentindo insuportável com essas marcas todas.

E 17  mil ingressos já foram vendidos para Palmeiras x Linense, que será disputado na próxima quinta-feira. Booora lá, parmerada, encher o Allianz para ajudar o Palmeiras a buscar a sétima vitória e Roger a alcançar a marca de Filpo Nuñez.

“Quem não chora não mama!
Segura, meu bem, a chupeta
Lugar quente é na cama
Ou então no Bola Preta” 

Nos dias atuais, é muito fácil apontar nos outros o defeito que é seu… é muito fácil criticar nos outros aquilo que é você quem faz… é fácil meter o pau no capitalismo, nos “isteitis”, fazendo isso através de um caríssimo i-Phone, andar com tênis e roupas importadas, beber cerveja americana, ir passear na Disney, comer no Starbucks, no McDonald’s, assistir a todas as séries americanas… é fácil vilanizar aquele que tem capacidade de conseguir o que o outro não tem capacidade de alcançar… é fácil o que não tem vontade de trabalhar sério, desmerecer o trabalho daquele que rala muito, ou seja, é muito fácil ser cínico, ser hipócrita.

Dessa mesma forma, é fácil sair repetindo feito um disco  – daqueles bem antigos – riscado… “Ainn, a Crefisa sustenta o Palmeiras… Ainnn, a Crefisa sustenta o Palmeiras… lá lá lá… Se não fosse a Crefisa…”, enquanto os clubes dos repetidores desse “mantra” são sustentados por cotas de TV, por patrocínios estatais (dinheiro público) e estão atolados em dívidas…

Não haveria nada de errado se a Crefisa, nossa grande parceira – ou qualquer outra empresa -, num contrato de patrocínio muito vantajoso para ela também, fosse a maior receita do Palmeiras, fosse uma grande porcentagem das receitas do clube (apenas não seria muito saudável depender de uma única fonte de receita). Só que não é isso o que acontece, por mais que insistam em bater nessa tecla e finjam desconhecer a fórmula completa do sucesso financeiro do Palmeiras.

Os estaduais começaram por todo o país – o Paulistão já teve 5 rodadas. E “nóis tá como”? De acordo com os borderôs, os clubes estão assim:

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Somando as rendas líquidas dos outros 11 clubes que tiveram lucro, o total ainda é menor do que a receita do Palmeiras com bilheteria:
PALMEIRAS: R$ 4.078.424,99
Os outros 11 clubes (Cor, Cru, Sao, Gre, Int, Atl-MG, San, Cha, Par, Spo, Atl-PR) : R$ 3.999.647,13

E 8 clubes têm renda negativa, ou seja, estão pagando para jogar. Flamengo, Botafogo, Fluminense, Vasco, América-MG, Ceará, Bahia e Vitória acumulam prejuízos que, somados, chegam  a  R$ 2.371.965,33.  E o maior prejuízo, pasme, é do Flamengo: – R$ 811,687,86.

Depois de cinco rodadas disputadas, o Palmeiras domina a lista das principais rendas no Paulistão:

1º  – Palmeiras 2 x 1 Santos – R$ 1.998.965,54
2º  – Palmeiras 3 x 1 Santo André – R$ 1.240.285,86
3º  – Palmeiras 2 x 1 Red Bull – R$ 839.173,59
4º  – Corinthians 2 x 1 São Paulo –  R$ 796.703,26
5º  – Botafogo 0 x 1 Palmeiras – R$ 796.569,93
6º  – Bragantino 0 x 2 Palmeiras – R$ 330.060,62
7º  – Grêmio Novo Horizontino 0 x 1 Corinthians – R$ 323.278,29
8º  – Corinthians 2 x 1 Ferroviária – R$ 281.710,47
9º  – Mirassol 0 x 2 São Paulo – R$ 280.908,18
10º- Corinthians 0 x 1 Ponte Preta – R$ 274.987,08

Percebe a diferença? A parmerada apoia o seu clube mesmo, vai ao estádio  – e para quem não é Avanti, o preço é bem salgadinho. E a torcida palestrina reverte para o Palmeiras em bilheteria (em compra de camisas e produtos oficiais também) mais do que qualquer patrocínio máster de qualquer clube aqui no Brasil.

Parece que está na hora de alguns torcedores (os da imprensa também) usarem mais o bom senso e  a inteligência para identificarem o porquê de um clube estar em ótima situação financeira e os seus clubes não estarem (uma administração séria vem antes de qualquer coisa). Está na hora de pararem de olhar para o Palmeiras com esses olhos de inveja (fazer o trabalho sério que ele faz, ninguém quer), pararem de se preocupar tanto com o Palmeiras – ele vai muito bem, obrigada – e tirarem a bunda do sofá, fazerem a sua parte, e irem apoiar os seus times, como nós, palmeirenses, com muito orgulho fazemos.

Aqui é Palmeiras! Aqui é a Torcida Que Canta, Vibra, torce, corneta, torce mais ainda, faz a diferença… e ajuda o seu clube a crescer.

O Palmeiras continua 100% no Paulistão… 5 jogos, 5 vitórias, melhor ataque, melhor defesa, melhor saldo de gols. E dessa vez foi contra o Santos.

Final de semana de primeiro grito de carnaval em São Paulo, milhões de pessoas nos blocos, e nem assim o Allianz ficou vazio. Ao contrário, o bloco “Unidos de Allianz Parque” estava entupido de gente… 38 mil pessoas.

Foi uma vitória tranquila do Palmeiras… e teria sido mais tranquila ainda não fosse o árbitro…

No primeiro jogo de Lucas Lima contra o seu ex-time, deu Verdão. Ainda que não tivesse levado perigo ao adversário o tempo todo, como gostamos nós, torcedores, o Palmeiras venceu o Santos com sobras e teve o domínio da partida.

O juiz, Flávio Rodrigues de Souza, mal tinha apitado o início de jogo e o Palmeiras já saía na frente. Com 2′, na segunda cobrança de escanteio palestrina, Antonio Carlos subiu mais que David Braz e, de cabeça, guardou no canto esquerdo de Vanderlei.  Uma bela cobrança de escanteio de Duduzinho (ele já participou de 5 dos 10 gols palmeirenses no ano). E foi bem pertinho de onde eu estava, que delícia de gol. Os jogadores todos se uniram num abraço gigante em volta do emocionado Antonio Carlos, os reservas correram lá na lateral pra comemorar com Roger…  nós nos abraçávamos na bancada…  Nosso “primeiro grito de carnaval” explodia no Allianz Parque.

E não tive como deixar de lembrar do treinamento de finalização em cobranças de escanteios e faltas que Roger Machado tinha dado no treinamento de preparação para o clássico.

Logo depois do gol, Lucas Lima mandou na trave uma cobrança de falta. Foi um lance rápido, a bola bateu no travessão, ficou viva na área,  mas eles conseguiram evitar que os palmeirenses aproveitassem o lance.

Jogo de torcida cantando forte…  de adversário meio perdido, sem força para ameaçar o Palmeiras. E só aos 13′ eles levaram perigo à nossa meta. Depois de uma falha individual – nosso primeiro erro de passe no jogo – , Arthur chutou pela direita e Jaílson fez uma boa defesa mandando pra escanteio. Na cobrança, Sasha subiu livre e cabeceou pro gol… porém, tinha um Jaílson no meio do caminho de Sasha… Jailsão da Massa fez uma defesaça e impediu o gol santista. Ô goleiro enjoado que não sabe o que é perder…

O jogo ficou meio devagar, o Palmeiras diminuiu o ritmo, esperando pelas oportunidades de contra atacar – e não estava errado. O primeiro clássico da temporada, o primeiro clássico de Roger e de alguns  jogadores aqui no Palmeiras… e estávamos ganhando, jogando melhor… O Santos até se animou com isso e rondou a nossa área, mas sem realmente levar perigo, a não ser nos dois lances, já citados, em que Jaílson resolveu.

Os palmeirenses se movimentavam bastante, trocavam de posição… O Verdão ditava o ritmo de jogo.

Já no final do primeiro tempo, com o Palmeiras voltando a empurrar o Santos para o seu campo de defesa, Felipe Melo desarmou Copete e foi pisado pelo santista… e  Flávio Rodrigues de Souza, o árbitro, deixou barato.  “Ainnn, ele errou o tempo da bola”, diriam alguns…

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Imagina o que diriam essas mesmas pessoas – que recebem ordens para falar mal do Palmeiras -, se fosse o Felipe Melo “errando o tempo da bola” e pisando algum adversário como Copete fez com ele? Levaria vermelho direto.  E mesmo tendo cometido outras faltas, além desse pisão que ficou impune, o santista só levaria um cartão no final da segunda etapa. Lucas Lima, no entanto,  levou um amarelo aos 25 minutos do primeiro tempo.

No segundo tempo, o Palmeiras voltou aceso. No primeiro minuto, Felipe Melo (que nos primeiros 45 minutos já tinha dado um drible num santista e o deixado procurando a bola e ele até hoje), chutou de fora da área , mas o goleiro segurou. Logo depois, Borja recebeu na área, mas Caju conseguiu chegar a tempo de travar o chute… No minuto seguinte, Thiago Martins, na cara do goleiro, cabeceou pro gol, mas Vanderlei fez uma boa defesa… Blitz do Palmeiras pra cima das sardinhas.

O relógio marcava 4 minutos do segundo tempo, Borja enfiou a bola para Willian, ele avançou tentando entrar na área , passou por dois, mas a bola escapou dele um pouquinho… Não deu nem tempo de a gente ver direito o que aconteceu e ela estava dentro do gol do Santos. Borja, na meia lua, espertíssimo, tão logo viu a bola que ia em sua direção, mandou um canudo de primeira que foi morrer no fundo da rede. Que gol lindo, Borjão! Fiquei feliz demais com o gol dele.

Com a tranquilidade de 2 x 0 no placar, o Palmeiras, que dominava o jogo, esperava o Santos… Nossa defesa estava bem… só se acontecesse algo muito inesperado para tomarmos um gol…

E, então, aos 17′, com o Santos ciscando em nossa área, o inesperado, não tão inesperado assim (as arbitragens sempre afanam o Palmeiras mesmo) aconteceu. Marcos Rocha não conseguiu evitar um escanteio, tocou na bola depois que ela havia saído, e ela voltou pro campo. O árbitro ignorou  a saída de bola e deu continuidade à jogada; os palmeirenses, achando que ele ia marcar o escanteio, se descuidaram – não deveriam – e o Santos descontou.

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……………

Veja só, a bola sai inteirinha pela linha de fundo e o juiz deixa a jogada seguir como se nada tivesse acontecido. Quais as chances de o Palmeiras fazer um gol nessas condições e não aparecer jornalista, árbitro de vídeo,  delegado, marciano, inca venusiano  informando ao quarto-árbitro que teve irregularidade na jogada?  Nenhuma, né?

Uns minutos depois, Tchê Tchê sofre pênalti de David Braz – ele entrou atropelando o palmeirense – e o juiz nada marca. O bandeira também não. A imagem abaixo foi tirada de um gif, mas dá pra ver muito bem. Com a perna direita estendida para o lado ele atinge o pé de apoio de Tchê Tchê, e com o corpo acerta o pé que domina a bola e derruba o palmeirense.

………………….

Difícil acreditarmos que juiz e bandeira não viram a falta… ou que acharam que ela foi normal.

Aos 30′, Roger atendeu a torcida e colocou Keno.  Dudu deu lugar a ele. O baixinho saiu aplaudidíssimo, aos gritos de “Dudu, guerreiro”. Keno também foi aplaudido ao entrar. Minutos depois, Bruno Henrique entrou no lugar de Tchê Tchê.

O Palmeiras seguro na marcação, seguro do meio pra trás, dominava o jogo e garantia o resultado, que só não era maior porque o árbitro não apitava direito. E ele resolveu ignorar mais um pênalti a favor do Palmeiras. Com quase 40 minutos de segundo tempo, BGod recebeu na área, levou um tranco e foi derrubado por Alison. O juiz nada marcou (não tive tempo de procurar essa imagem, mas logo ela estará aqui).

Roger ainda promoveu uma estreia; colocou Scarpa no lugar de Lucas Lima. Aplausos para os dois. Com 4 min de acréscimo, ele encerrou a partida. O Palmeiras, merecidamente, saiu com a vitória.

https://www.youtube.com/watch?v=B6No6Xu3g2M

“Tô mi gostando” do Roger Carvalho. O time está jogando bem, ele parece saber lidar bem com o elenco de tantos bons jogadores.  Bancou o Borja no time e ele fez o gol da vitória, e tá jogando bem e se soltando cada vez mais… voltou o Pitbull para o lugar de onde ele não deveria ter saído… repete a escalação, mas mesmo assim sempre dá um jeito de dar oportunidade para os que estão no banco… O Palmeiras, do meio pra frente tá encardido, tem muita qualidade ali. 

Se do meio pra trás a coisa funcionar, estiver consistente, penso que o Palmeiras vai dar trabalho, muito trabalho. E o bom da coisa é que parece que o Roger está acertando esse do meio pra trás… 

Mas tem um porém… a diretoria tem que abrir os olhos e mantê-los bem abertos,  nas arbitragens. Dia desses meteram a mão na Ferroviária para favorecer um certo time, no clássico no Allianz era palpável a impressão de que o árbitro usava um critério diferente para cada time.  Flávio Rodrigues de Souza fez vistas grossas para muita botinada que deram em Dudu, em Lucas Lima, em Willian, fez vistas grossas para a mão adversária na cara do Keno, para a pisada no Pitbull… para a bola que saiu em escanteio e resultou em gol… para o pênalti cometido por David Braz, para o outro pênalti cometido por Alison…  e poderia ter mudado o resultado da partida.

Já sabemos que a pagadora de propina manda jornalistas meterem o pau no Palmeiras (um  ex-SporTV foi quem cantou essa bola), e como ela parece mandar no futebol e até na CBF, fica a pergunta:  será que esses árbitros, que prejudicam o Verdão, são instruídos para apitarem assim, são paus mandados também?

Abre o olho, Galiotte! E não dá mole não.