Hoje faz 67 anos… 67 anos que nos tornamos ainda maiores, como se isso fosse possível. E faz os mesmos 67 anos que a empáfia, a dissimulação e a bandidagem, levaram o mais duro golpe (outros tantos viriam depois),e se apequenaram para nunca mais crescer.

Há 67 anos, graças à pequenez de alguns (e eles continuam bem poucos), toda a sociedade se voltou contra o Palestra. O Brasil tinha entrado na II Guerra Mundial, ao lado dos aliados. A ignorância e o medo fez com que os estrangeiros (e as suas instituições), no Brasil, fossem perseguidos.Era como se fossemos nós, o grande vilão. E o usurpador (já o era desde a fundação) queria nos roubar o Palestra Itália. La nostra casa.  E para bandidos, a época de guerra é a melhor para saquear. Pois bem, eis que os membros e a diretoria do São Paulo, muito incomodados pela superioridade do Palestra, lutaram pela extinção e desapropriação do Palestra Itália.

Mas nosso sangue é latino! É quente! O catzo que nos levariam o estádio, o nosso patrimônio! “Não nos querem Palestra, pois seremos Palmeiras e nascemos para ser campeões”, profetizou na ocasião dr. Mario Minervino. E  assim, na véspera da final do campeonato paulista,  deixamos que o Palestra, líder, ‘morresse’, para que surgisse o Palmeiras Campeão! O Alviverde Imponente. E, no dia 20 de Setembro, de 1942, na final do campeonato, o Palmeiras foi à campo contra o já trambiqueiro time do São Paulo. E vencemos por 3×1.O resultado final só não foi maior, porque o São Paulo abandonou o jogo aos 19 minutos da segunda etapa. Os covardes bambis, sem alma, sem fibra e sem história, correram. E o Palmeiras, sagrou-se “Campeão Paulista de 1942”. As manchetes dos jornais diriam: “Morreu líder para nascer campeão”…

Quantas coisas se seguiram, enquanto o Palmeiras abraçava as suas glórias… a “reunião secreta” armada por “são paulinos” na FPF que tirou o palmeirense Dacunto de uma partida decisiva entre os dois times no Campeonato Paulista de 1944; o gramado do Morumbi, esburacado, para não receber o Palmeiras, bi-campeão, no último jogo do Paulista de 94; as armações para nunca jogarem no Palestra; a farsa da pilha, do gás, as vitórias no apito, que valida gol de mão, assinala penaltis inexistentes, anula gols legítimos; o “famoso” tribunal formado por conselheiros bambis, que sempre inventa um jeito de punir os jogadores palmeirenses em fases importantes dos campeonatos… Teria que escrever um livro para relembrar  todas as sujeiras dessa escória.

Hoje, nós, os chamados fascitas, os italianinhos de merda, como diziam então, estamos aqui! Somos o Campeão do Século!  Quem mais possui esse título? E os italianos, que adotaram o Brasil como a sua pátria, deixaram descendentes. Hoje, sou eu e você. Somos nós! Um “nós” de mais de vinte milhões de pessoas, das mais diversas raças, de todas as cores, idades e credos. Como uma grande árvore que estende os seus galhos em todas as direções, não há lugar do planeta onde não tenha um coração palestrino pulsando. Hoje, nós somos Palmeiras de alma, e Palestra, de coração.

Hoje… com um amor imenso e um orgulho do c*#@$#o, nós te saudamos Palmeiras! Os outros? Ah! Esses não consigo enxergar sem olhar prá baixo…

Feliz é aquele que tem o Palmeiras no coração!

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