14ª rodada… E lá fomos nós disputar o clássico contra as sardinhas…
Time desfalcado de peças importantes, uma delas, Gabriel Jesus, que virou desfalque graças à “boa vontade” e “criatividade” do árbitro de Palmeiras x Sport, que deu amarelo pra G.Jesus, depois que ele tentou dar uma caneta no adversário e levou uma cotovelada no queixo (parmeras levam cartão até quando são agredidos).
Allianz Parque lotado, público de 40.035, recorde de público na arena. A parmerada em festa, e era uma terça-feira à noite, de uma 14ª rodada de um campeonato longo, com 38 partidas para cada time.
O telão explodia em muitos tons de verde, em verde-e-branco, em azuis, amarelos… mostrava muitos sorrisos, olhos brilhantes, orgulho de estar ali, de fazer parte da melhor família do mundo… mostrava palestrininhos que, mesmo ainda tão pequeninos, já comungavam a paixão em verde e branco. E que linda, e sempre emocionante, a execução do hino à nossa moda.
Achei que a cara do árbitro não me era estranha e, por algum motivo, que na hora eu não lembrava, eu não gostava nada dela. Comentei isso até com um amigo, e já fiquei cismada com o juiz (mais tarde, ao saber o nome da “peça”, eu me lembraria que ele, Wilton Pereira Sampaio, na época aspirante Fifa, fora o primeiro árbitro da final da Copa do Brasil 2012, “aquele”, que amarelou Valdivia sem motivo algum, e depois de permitir que ele fosse agredido por Willian Farias, e de não ter expulsado o tal Edílson como manda a regra, deu um segundo cartão para o Mago na sequência do lance, tirando-o do jogo por uma falta – bem mais inofensiva – no cara que tinha acabado de olhe dar um chute e ficara impune; e, se não bastasse isso, ele também não expulsou o jogador que cometeu o pênalti em Betinho, facilitando a vida do Coritiba que deveria ter tido dois jogadores expulsos e não teve nenhum…
Lembraria também que Wilton Pereira Sampaio tinha sido o árbitro de Palmeiras x Inter, pela Copa do Brasil 2015, e permitiu que o Inter fizesse dois gols irregulares; um deles, na sequência de uma falta em Lucas – um pé na cabeça do palmeirense – e um outro, em impedimento – dois “erros” que quase nos custaram a classificação. E foi ele também quem marcou uma penalidade a favor do Grêmio, em 2015, num toque praticamente involuntário de Amaral, do Palmeiras. Olha o naipe do juiz.).
O Palmeiras começou como sempre, indo pra cima do adversário – jogadores do Santos discutiam com os palmeirenses, parecendo até ser de propósito. Gustavo Henrique bateu boca com Barrios e o juiz os advertiu verbalmente.
Tínhamos só 6 minutos de jogo quando Dudu foi cobrar um escanteio. Eu, que estava na outra ponta do campo, só vi a bola ir certinha na direção de um parmera, vi esse parmera subir muito e cabecear, vi também a bola morrer no fundo da rede. GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL! Eu não sabia ao certo quem tinha feito o gol, mas ao vê-lo dançar, sabia que não poderia ser outro… Yerry Mina. Primeiro jogo dele em casa, e que apresentação – impossível não lembrar de Armero e seu “armeration”.
Gabriel provocava Moisés e os dois se encaravam, batiam boca, Wilton Pereira Sampaio, ao contrário do que fizera com Gustavo Henrique e Barrios, deu amarelo para os dois. Que coincidência o juiz resolver amarelar justo o parmera que estava pendurado…
Não tinha nem 10 minutos de jogo e Moisés, que estivera lesionado, e tinha sido escalado minutos antes do jogo, sentiu a lesão, e iria ter que ser substituído (um erro ele ter sido escalado).
Enquanto nos preocupávamos com mais uma importante baixa no time, o Santos cobrou uma falta, antes que o árbitro autorizasse, e a bola passou pertinho do gol de Prass. Os palmeirenses ficaram bravos e reclamaram muito com o árbitro.
Aos 12′, Moisés foi substituído. Ao invés de Cleiton Xavier, ou Rafa Marques, que sempre se sai bem em clássicos (Allione não estava nem no banco), Cuca acabou optando por um volante: Arouca.
Na hora, até achei acertada a substituição, mas logo percebi que colocar Arouca em campo tinha sido um erro de Cuca. Não que o jogador não tivesse se saído bem na sua função, mas com ele, o Palmeiras recuou, e a bola não chegava nos pés dos atacantes, de Barrios, principalmente, que tinha que voltar toda hora para buscar jogo e perdia a sua melhor característica: a de ser finalizador. A opção deveria ter sido por um jogador que pudesse criar jogadas para levar os atacantes pra dentro da área.
O clima era quente entre os jogadores… resquícios da última Copa do Brasil, que o Santos parecia querer desforrar nem que fosse na botinada… Em uma cobrança de escanteio santista, Gustavo Henrique deu uma pancada em Mina, que ficou caído, reclamando, mas a arbitragem “nem viu”.
As chances se revezavam entre um time e outro, e o Palmeiras, jogando no contra-ataque, não era tão perigoso como costuma ser, permitindo que a bola ficasse mais nos pés do adversário.
Estávamos nos acréscimos do primeiro tempo quando Mina, que tinha sentido alguma coisa e ficara caído no gramado, saiu de maca, chorando… mais um desfalque. Dracena entrou em seu lugar.
Na segunda etapa, o Palmeiras começou pressionando o Santos, e já no primeiro minuto o goleiro santista teve que trabalhar na jogada de Dudu com a finalização de Erik. O Santos respondia, mas não conseguia furar a defesa do Verdão.
E então, aos 5′, um “erro” capital da arbitragem… na cobrança de falta de Dudu, Zeca ajeitou a bola no braço, dentro da área, na frente do bandeira, na cara do juiz, e isso é pênalti, mas nenhum deles assinalou a infração.
E não tinha desculpas para a não marcação, não cabia o “foi lance interpretativo”, “foi discutível”, uma vez que o mesmo árbitro, na mesma partida, já tinha assinalado falta de Barrios num lance idêntico, no primeiro tempo. E por que usava outro critério na infração santista? Se Wilton Pereira Sampaio achou que o toque de Barrios foi uma infração, não tinha como ele achar que o de Zeca não foi. Isso não é erro, tem outro nome. A “capivara” de “crimes” de Wilton Pereira Sampaio contra o Palmeiras vai aumentando.
No vídeo abaixo, tem o lance de Amaral, que ele assinalou como pênalti, em 2015. O critério de Wilton Pereira Sampaio muda consideravelmente quando o infrator é o Palmeiras, não é mesmo?
Com o time desfalcado, vencendo o jogo, segurando o adversário e o árbitro decide não marcar um pênalti que poderia fazer o Palmeiras aumentar a vantagem e determinar o ritmo da partida… é pra se pensar, não?
Cinco minutos depois da garfada no pênalti para o Palmeiras, o Santos empatou. E foi um lance de sorte. Após a cobrança de uma falta, que bateu na barreira, Gabriel arriscou de fora da área, a bola desviou em Vitor Hugo, e tirou qualquer chance de defesa de Prass.
Cuca então, em tarde não muito feliz, sacou Barrios e colocou Leandro em campo – ele acabaria desperdiçando uma boa chance. O problema do time não era o centroavante… Se o Cuca quer se livrar do Barrios – é essa a impressão que tenho -, tinha que ter pedido “O” 9 para a diretoria. Leandro é bom jogador, gosto dele, mas ele não tem esse status de Evair que estão querendo lhe dar. Saiu daqui sem esse status e não fez nada lá fora pra voltar com ele. Eu, particularmente, fico desapontada com isso, não gosto nada dessa “fritura” de jogador, seja ele quem for.
Faltava uma peça no nosso time, e as substituições já tinham sido feitas, o Santos tinha mais posse de bola, mas o Palmeiras finalizava mais.
O juiz ia fazendo o que podia para não dar o segundo cartão amarelo para Gabriel, e isso era nítido. Além disso, marcava falta de ataque do Palmeiras, deixava de assinalar umas faltas santistas, mas marcava qualquer coisa a favor deles, e a torcida xingava…
Luiz Felipe(SAN), tocou a bola com o braço e o juiz marcou a falta (fora da área é tranquilo marcar, né juizão?). A bola estava parada para a cobrança e Gabriel, pra provocar, a tirou do lugar. Dudu, então, chutou a bola nele. Imagina se o juiz mostrou amarelo pra eles? Imagina se o juiz daria o segundo amarelo para Gabriel (e eu até me lembrei de uma final de Paulistão, em 99, quando Galeano foi expulso por tirar do lugar uma bola preparada para uma cobrança de falta)?
Nada de mais relevante aconteceu… e o Santos, vaiado pela torcida, e como se vencesse o jogo, ficou trocando passes, fazendo o tempo passar para garantir o empate. E assim terminou a partida.
Já foram 14 rodadas, e o Palmeiras foi prejudicado com “erros” capitais em pelo menos 10 delas. Isso não é por acaso… tampouco o silêncio e omissão da imprensa, que faz um escândalo quando os prejudicados são outros. A coisa está escancarada… É como se roubar o Palmeiras fosse legal, permitido…
Cada um que pense o que quiser, mas não tenho como não achar que isso seja proposital… não tenho como deixar de comparar o que fazem ao Palmeiras com o que não fazem para certos outros times.
A diretoria do Palmeiras que abra bem os olhos, enquanto é tempo… não há lugar para a diplomacia quando você “está faminto e tentam roubar a sua comida”…
Continuamos na liderança, apesar de todos os prejuízos (7 pontinhos já nos foram garfados), não é possível ser campeão dessa forma, time nenhum consegue vencer adversários + arbitragens num campeonato todo, num campeonato longo, e sabemos muito bem disso.
Amanhã tem mais… vamos observar…