PalmeirasxLibertad-final-de-jogo-Blog1

Quando eu abrir minha garganta
Essa força tanta
Tudo que você ouvir
Esteja certo que estarei vivendo

Veja o brilho dos meus olhos
E o tremor nas minhas mãos
E o meu corpo tão suado
Transbordando toda a raça e emoção

E se eu chorar
E o sal molhar o meu sorriso
Não se espante, cante
Que o teu canto é a minha força pra cantar

Quando eu soltar a minha voz
Por favor, entenda
É apenas o meu jeito de viver O que é amar (Gonzaguinha)

A lógica às vezes nos impede de vivenciar milagres em nossas vidas… A razão às vezes nos impede de ser feliz…

Fomos para o estádio ansiosos. De um lado, nossa parte racional, envenenada por todos os achismos dos ‘doutores’ do jornalismo esportivo, e dos pseudo comentaristas dos programinhas vagabundos de TV, nos dizendo que era muito difícil, que o Palmeiras não tem time, que era o clube paulista que ia dar vexame na competição; que o Libertad, invicto, já participou de 654.789.039 Libertadores… Nossa razão confundida por alguns torcedores, que acham que é politicamente correto diminuir o próprio time, e que afirmavam que o Palmeiras seria rebaixado no Paulistão e não passaria da primeira fase na Libertadores (onde estão vocês agora?), que o Palmeiras tinha vendido a competição sul-americana quando negociou um jogador que não queria mais vestir a nossa camisa…

Do outro lado, o coração, ah, o coração… muito mais sábio do que a razão, pois já vivenciou e sentiu em cada uma de suas fibras que ninguém ganha ou perde um jogo de futebol antes que o juiz apite o final da partida; esse coração ia pulando pelo caminho, feito criança cheia de esperança, sem se deixar atingir pelo veneno despejado sobre ele dia após dia.

Quando o metrô chegou na estação, tive a impressão que tínhamos descido dentro do estádio. Ela estava entupida de palmeirenses. E, como se estivessem na arquibancada, eles cantavam a plenos pulmões na estação, e a gente, sentindo aquele arrepio gostoso, ia respirando Palmeiras enquanto subia as escadas.

Tava uma chuva danada lá fora, mas ninguém aguentava esperar. Inúmeros vendedores subiam e desciam as escadas, vendendo capas de chuva no meio daquelas centenas de palmeirenses. Já na calçada, eu observava que a alegria dos torcedores era contagiante! Tão contagiante que até a chuva perdeu o rebolado e, bastante sem graça, foi saindo de fininho e desapareceu. E eu pensei com meus botões: Hoje, não tem pra ninguém…

Quando chegamos, a praça em frente aos portões principais estava cheia de gente. E diferente de muitas outras vezes, as pessoas pareciam confiantes, ansiando pelo que ocorreria lá dentro. Era como se todo mundo tivesse olhado os seus medos de frente e dito: HOJE, NÃO! Agora é a minha vez de ser feliz (fiz isso na Copa do Brasil).

O Pacaembu estava lotado, mas naquele horário sem noção, ainda havia muita gente pelo caminho – quem é o “inteligente” que marca uma partida, num dia de semana, às 19h15? E por que só o Palmeiras joga nesses horários estapafúrdios?! Mas o fato é que o time, que está TEMPORARIAMENTE na segunda divisão, e que a TV Globo jura que teve a sua torcida diminuída, colocava mais de 35.500 pessoas no estádio, batendo o recorde de público do Pacaembu na Libertadores, para ver jogar um Palmeiras cheio de desfalques, no time já desfalcado de sempre. Que coisa, né?

Quando esse Palmeiras, tão amado, entrou em campo, recebeu um aconchegante “abraço” da sua gente. Era como se ela lhe dissesse: Olha, estamos aqui, vamos jogar com você e, juntos, seremos imbatíveis.

Kleina tinha armado uma defesa forte, mas o time não jogou atrás, não. As chances iam surgindo… com Ayrton, Henrique, Vinícius (fazendo fila num monte de paraguaios), Charles… A torcida queria o gol e não parava de cantar. O Libertad, que achava o Palmeiras tão fraquinho, metia os 11 dentro da área a cada vez que o “fraquinho” ia pro ataque.

A partida era pegada pra caramba, tinha a tônica da Libertadores. A inexperiência da maioria de nossos jogadores nessa competição, era compensada por valentia e garra, diante dos tão catimbeiros adversários. Guiñazu batia o tempo todo e o juiz deixava passar. No entanto, qualquer esbarrão que um palmeirense desse num paraguaio era falta, passível de cartão (o Libertad é o time do presidente da Conmebol, né?). A torcida, que aplaudia cada lance do Verdão, marcava forte os paraguaios e o juiz. EI, JUIZ, VAI ….. .. ..!!!

O primeiro tempo acabou e o gol não saiu.

Na volta do intervalo, a faísca elétrica que liga time e torcida, incendiou o jogo e o Pacaembu de vez! ♫ Ê PALMEIRAS MINHA VIDA É VOCÊ!! ♫♪ O Palmeiras veio disposto a pagar o preço que aquela vitória exigia. Paulo Nobre tem razão quando diz que é sangue na veia. A gente sentia o sangue correr mais quente, mais forte.

No primeiro minuto, Juninho quase fez de cabeça; depois, foi a vez de Vinícius fazer uma jogada linda e acionar Marcelo Oliveira, que tocou de calcanhar pro gol e quase pegou o goleiro de surpresa.

E o torcedor palestrino, numa sintonia surreal com o time, abriu o peito, colocou seu coração e o seu amor no gramado, e o time defendeu esse coração e esse amor com uma grandeza que há muito não se via…

O Pacaembu tinha alma, tinha voz! O Pacaembu tinha o perfume do Palmeiras gigante… Arquibancadas, numeradas e tobogã fundiam-se num espaço só; todas as vozes soavam como se fossem uma só; 35.511 torcedores tornavam-se um só: o poderoso 12º jogador do Palmeiras, que renascia com o time para buscar a vitória a todo custo.

A gente sabia que não ia demorar muito… Tratei de vestir a minha invicta camisa da sorte (limão, Valdivia 10), que eu usava sobre as costas. No mesmo instante (acredite), Wesley chutou meio esquisito de fora da área, a bola encontrou Charles que só teve  trabalho de dominar e mandar por entre as pernas do goleiro. E o Pacaembu explodiu na alegria do gol tão desejado, tão esperado! Explodiu em gritos, lágrimas, sorrisos, abraços e um orgulho do tamanho do mundo. Explodiu com o tapa na cara que time e torcida deram nos profetas do apocalipse, dos que rotularam o Palmeiras como time limitado… dos que subestimaram a nossa mítica camisa… Ainda consigo ouvir o grito de gol do 12º jogador do Palmeiras…

O juiz, que deixou Guiñazu bater o jogo inteiro, expulsou Wesley, injustamente, aos 16′. E o Libertad veio pra cima. Vinícius saiu com câimbras. Tudo ficava mais difícil… Mas a superação entrou em campo! A torcida enfrentava a cara feia do adversário cantando o hino do time. Mágico! E o que se viu foi a fibra de um gigante, de um time que se doou e ultrapassou os próprios limites. Os espaços se confundiram e estávamos todos dentro de campo. Éramos todos jogadores num espetáculo maravilhoso, numa apresentação épica! Com um a menos, o jeito era dar de bico para qualquer lado, era segurar a bola, cair para esfriar o jogo e irritar o adversário, fazer cera, catimbar. Os jovens jogadores do Palmeiras pareciam veteranos. Prass operou um milagre, defendendo uma cabeçada com  pé, ou melhor, com mais 35.511 pés. Ali, ao lado dele, quase morremos de susto. Mas já tínhamos dito ao nosso medo: Hoje, não!

O meu Palmeiras parecia que jogava Libertadores três vezes por semana. O tão tarimbado Guiñazu, e o seu invicto time, foram engolidos pelo gigante com o qual se defrontaram. E a torcida “em campo” ajudava a tirar de cabeça, a dar bicão, carrinho, torcia e jogava com o time, fazia falta, cobrava o final de jogo com o juiz, discutia com o adversário… e cantava!!! Nada e ninguém poderia segurar o Palmeiras nessa noite! Nada poderia deter o Gigante que ressurgia diante de nossos olhos. Encantada, orgulhosa, eu me dava conta de que jamais havia visto algo parecido.

O estádio respirava forte esperando o final de jogo. E quando o juiz apitou, e a alegria dos palmeirenses inundou o Pacaembu, time e torcida sabiam que dali por diante, ficaria cada vez mais difícil vencer o Palmeiras, que esse time estava crescendo na hora certa, da maneira certa… Sabiam que as portas de todas as chances estão abertas… Sabiam que o Gigante estava de volta…

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E deve ter sido por isso, pela luta de todos, pela alegria conquistada com tanta bravura, pela felicidade de ver que o Palmeiras renasceu, que mesmo depois do apito final, a torcida continuou cantando o hino do time, aplaudindo seus extenuados guerreiros, de pé…  Foi tão lindo, fez com que nos sentíssemos tão plenos, tão vivos, que o tempo poderia ter parado ali…

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Não temos e nunca tivemos muletas, nem padrinhos ou favores… SÓ TEMOS A NOSSA GRANDEZA!  E, por isso mesmo, só os palmeirenses sabem o que veio de brinde com essa vitória, nessa noite… só eles entendem porque se comemorou tanto… porque ao invés de ir para os portões de saída, a torcida correu para o alambrado… porque, minutos depois, todo mundo continuava dentro do estádio pulando e cantando… Foi mais que uma vitória e uma classificação. Nessa noite ganhamos mais que um título…

O Pacaembu nunca mais será o mesmo, ele viu ressurgir o seu maior campeão!

TANTI AUGURI, PALESTRA!


Leandro-gol-na-Ponte

“Atacantes podem se encontrados em todos os times, mas, atacante que faz gol em dois dias seguidos, jogando por dois times diferentes, e em países diferentes, é só no Parmera  mesmo!”

A Ponte Preta recebeu o Palmeiras nesse domingo com pose de bicho papão. Segundo lugar na tabela de classificação do Paulistão, invicta há 19 jogos, 16 deles no campeonato estadual – a única equipe que ainda não havia sido batida, nem mesmo pelos badalados times da Série A -, e  há oito meses sem perder em seu estádio.

Mas isso tudo porque ela ainda não havia trombado com um certo time das Perdizes, também conhecido como “O Campeão do Século”, time que a imprensinha (e alguns de seus torcedores também) vive tentando diminuir. Aquele time que estará na série B do Brasileiro neste ano, aquele time “medíocre” (cornetas adoram esse adjetivo), que tem o “pior elenco de todos”, “sem comprometimento”, do “técnico burro”, o time “que ia perder de todo mundo em 2013”, que “ia dar vexame nos clássicos”, blá, blá, blá… nhe, nhe, nhe… mimimi…

Então… esse time, que jamais pode ser subestimado, que anda jogando desfalcadíssimo (todo mundo faz que esquece esse detalhe), não deu nem bola para a pose do adversário, para a sua invencibilidade, sua colocação no campeonato, para a torcida adversária “bravinha” com o técnico palestrino, não deu bola para os próprios desfalques e derrubou a Macaca do galho! Só podia ser o Palmeiras pra fazer isso (espero que o Ibama não cisme de processar o Palmeiras… um Tigre na quinta, uma Macaca no domingo…).

Quando o jogo teve início, por mais que eu esperasse uma vitória verde, não imaginava que ela ia começar a ser construída tão rápido. Logo aos 3′, em boa troca de passes, Wendel recebeu de Caio e cruzou na medida para Tiago Real marcar de cabeça – ele precisou se abaixar para desviar a bola. Que surpresa maravilhosa! Coisa linda esse Parmera!

A Ponte assustou com o gol tomado e até tentou pressionar, mas o seu jogador exagerou e acertou o poste atrás do gol. O Palmeiras me pareceu meio estabanado depois de estar em vantagem (fazia algumas faltas bobas e desnecessárias, errava passes), mas não deixava de jogar com determinação, disputando todas as bolas com muita vontade; os jogadores corriam o campo todo e, como aconteceu no jogo diante do Tigre, não tinha bola perdida. A Ponte tentava  se aventurar, mas tinha dificuldade em passar pelo esquema armado por Kleina. Ramírez ficava irritado com a marcação recebida.

E Ayrton quase marcou aos 28′; Caio  levou perigo ao gol adversário aos 31′; aos 37′, o goleiro da Ponte pegou firme uma cobrança de falta de Ayrton; mas, aos 42′, num ataque da Ponte, Uendel cruzou rasteiro para Ramírez entrar de carrinho, Prass saiu na bola e foi atingido pelo jogador campineiro (ficou com um galo na testa); na “dividida” (falta no goleiro que o juiz não marcou) a bola acabou entrando e a Ponte empatou a partida. Aos 48′, o juiz apitou o final da primeira etapa.

Querendo a vitória, Kleina voltou com Vinícius no lugar de Caio, talvez pensando em se utilizar da maior velocidade dele (como é bom ter um técnico que busca a vitória e faz o time honrar a camisa mesmo sem ter camarão). Já no primeiro lance, uma tabela entre Tiago Real e Ayrton obrigou o goleiro da Ponte a mandar a bola em escanteio. O Palmeiras mostrava que tinha voltado pra vencer.

Eu queria um gol do Leandro, só que ele me parecia meio esquisito. Mas também pudera, ele tinha jogado pela seleção brasileira na tarde anterior (e marcado gol), e o jogo tinha sido na Bolívia. Mas, para nossa sorte, e para que ele se desgastasse menos, Paulo Nobre, o trouxera de carona em seu avião particular, e assim, Leandro (que mal deve ter dormido) pode estar mais descansado para jogar a sua segunda partida em 24 horas.

Sorte nossa, mesmo…

O tempo passava, e nada do gol sair. A parmerada estava lá cantando na bancada, mas a torcida adversária, em maior número, empurrava o time local como podia, fazendo um escarcéu e pedindo cartão a cada pequena falta,  mas eram os jogadores da Ponte que estavam mais nervosos, fazendo faltas mais duras. Tinha um “irmão do Tinga” lá, que só faltava bater no juiz.

E então, aos 27′, aquele artilheiro menino, palmeirense desde criancinha, que saiu da reserva do Grêmio e veio para o Palmeiras com a responsabilidade de substituir o goleador do time; que chegou sob a desconfiança da torcida,  mas que bastou vestir a camisa de um gigante para desandar a fazer gols, pra começar a brilhar, para ser convocado para a seleção  brasileira (Tchuuupa, Tamoxunto!)… aquele menino, que já marcou mais gols que o Duck, o André, o Guerrero… que já marcou mais gols aqui, do que o argentino marcou lá no Sul (e o menino joga só o Paulistão); que já tem o nome falado por milhões de torcedores, que diz estar vivendo uma fase maravilhosa na vida…… Aquele menino, que vai crescer muito no Palmeiras, recebeu um belo cruzamento de Juninho e, dentro da área,  chutou por entre as pernas do goleiro,  marcando o gol da vitória do Verdão!

Leandro ‘derrubou a Macaca do galho’ e, com duas rodadas de antecedência, classificou o Palmeiras às quartas de final do Paulistão. Leandro, ontem, pintou o nosso céu de verde e branco, e, assim como quem não quer nada, vai entrando em nossos corações sem precisar bater na porta…

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O Palmeiras ainda teria outras chances, mas tratou de tocar a bola, e com muita garra e determinação segurar a bronca da esperneante Ponte Preta, que perdia, dentro de seus domínios, a sua tão decantada invencibilidade. E perdia a cabeça também; Cleber deu uma cabeçada em Ronny, e foi expulso.

Quando o jogo acabou, a torcida do Palmeiras, que no final do ano passado, viu lhe subtraírem o direito de sonhar, se sentindo mais confiante agora, mais feliz, já fazia planos, já falava sobre os ingressos para o jogo contra o Libertad, já apostava numa classificação, já sonhava até com a primeira colocação no grupo… Quem diria…

Mas eu confesso, também estou sonhando acordada com tudo isso e mais algumas coisinhas… Meu ingresso já está comprado há um tempão, e eu espero que você também tenha comprado o seu, porque, mais uma vez, o Palmeiras vai precisar entrar em campo e ver que seu 12º jogador está lá, no lugar de sempre, com a alegria de sempre, com a força e o amor de sempre…

É QUINTA FEIRA, PARMERADA! NÓS VAMOS JOGAR COM O VERDÃO!

Ôôô Vamos ganhar, porcooo!!! ♫♪♫

Hoje, é aniversário de um ídolo muito, muito amado por mim e por milhões de palestrinos.

Hoje, o mais fantástico camisa 7 que eu vi jogar (não creio que tenha havido outro melhor) faz 42 anos.

E só hoje, eu resolvi publicar o texto que escrevi pra ele há alguns anos atrás.

Parabéns, Edmundo!!! Que Deus o abençoe em todos os dias da sua vida!

edmundo-700

 

Ele era quase um menino quando chegou ao Palmeiras…

Irreverente, brincalhão, cheio de vida, de sonhos e de uma garra imensa, desmedida.

Dono de um futebol maravilhoso, cheio de dribles e fintas inexplicáveis, que ia colecionando como quem joga slots , ele enlouquecia os torcedores, de alegria e paixão, e os adversários, de raiva e despeito. Enquanto o observava dando autógrafos lá no CT (eu também esperava por um), percebi que ele era também uma pessoa doce, muito simpática, e que gostava de brincar com os companheiros e com os torcedores.

Em campo, a sua impulsividade não tinha limites, o que lhe valeu um sem número de encrencas, dentro e fora de campo… e o amor incondicional de uma legião de fãs.

Ganhou também um apelido, que lhe caiu como uma luva! Era indomável, difícil de ser marcado, ou parado, pelos desesperados zagueiros adversários, ele era tão genial e talentoso, que ficava impossível chamá-lo só pelo nome, daí o apelido…

Era cruel e implacável com os adversários, e o apelido lhe cabia cada vez melhor! Não se importava se tinha pela frente o craque do time grande, ou o jogador mediano do time pequeno. Ele ia pra cima e mostrava o seu estoque inesgotável de futebol arte, e não deixava nada barato. A sua fome de bola, raça e vontade de vencer eram sempre as mesmas e ele era o espetáculo em campo.

A bola morria de amores por ele, assim como a sua torcida. E vieram os títulos, um atrás do outro, memoráveis, inesquecíveis, que deixaram adversários de quatro, e a apaixonada e enlouquecida torcida, sem voz, com o rosto banhado em lágrimas, por uma alegria que há muito ela não sentia. Ele era fantástico! Costumava dar um drible na linha de fundo, num espaço minúsculo, que nem a gente entendia como ele fazia. Ele era a alma do time! A sua performance em campo, as suas conquistas, as entrevistas de respostas francas e diretas, a sua impulsividade, geraram o despeito de alguns, que tentaram fechar os olhos à sua incontestável genialidade (ele era genial, mesmo), e focaram as sua lentes, canetas e microfones, nos poucos (se comparados a tudo de bom que fazia) tropeços que o ídolo dava. E tentaram, sem sucesso, usar o seu apelido de forma pejorativa…

E quanto mais tentavam pintá-lo como um mau caráter, mais ele esbanjava talento em campo, e mais forte se tornava a sua relação de afeto e cumplicidade com a torcida. Nunca se tinha visto um amor assim. Eram loucos um pelo outro e pareciam inseparáveis…

Mas um dia, ele resolveu deixá-la; resolveu deixar a sua casa e desfazer aquele casamento de tanto amor, loucuras, e cumplicidade; resolveu desfazer aquele elo que antes parecia indestrutível, e foi “voar” em outras paragens. Ela, quase morreu de tristeza… Ele, continuou fazendo tudo que quis de seu talento, mas o coração ficou vazio… Faltava o seu antigo amor; faltava “ela”…

E ela, por sua vez, encontrou outros e novos amores, mas morria de saudade dele…

Então, um dia, naquelas coisas que só o destino explica, eles se reencontraram! Não da maneira que gostariam, mas em lados opostos. Ele era agora um adversário e ela sabia que deveria ignorá-lo e, se possível, desprezá-lo. Afinal, ele a tinha abandonado mesmo.

Mas o que se deu foi o contrário… e foi lindo! Mesmo vestindo uma outra camisa, assim que ele entrou em campo, “ela” derramou e gritou o seu amor por ele a plenos pulmões, ela chorou pela emoção incontida, e ele não resistiu. Se emocionou e se encantou como da primeira vez.

E voltou! Voltou para o clube de onde nunca deveria ter saído, voltou para os braços que nunca deveria ter deixado. E que felicidade isso causou! Depois de tantos anos separados, ele ainda era capaz de fazê-la delirar de paixão. Ela, feliz da vida, podia outra vez lhe dar todo o amor que sentia; e ele retribuía o amor imenso que “ela” lhe dava, com talento, garra, dedicação e muita superação. Tinham sido feitos um para o outro, mesmo.

Mas o tempo, e um técnico maluco, quiseram que eles se separassem de novo… Nem ele e nem ela queriam, mas não tiveram escolha. E eles sabiam que não mais se encontrariam da maneira que tanto os fizera felizes… O tempo, inexorável, os separava em definitivo… Eles ficaram tristes, não fizeram promessas, mas sabiam que se amariam pra sempre. E que o amor ficaria guardado no coração…

E HOJE, A SUA TORCIDA, QUE VAI TE AMAR PRA SEMPRE, TE AGRADECE, EDMUNDO! OBRIGADA, POR TUDO DE BOM QUE VOCÊ NOS DEU! OBRIGADA POR TODOS OS TÍTULOS, TODOS OS GOLS, TODOS OS DRIBLES, OS PASSES, TODAS AS PROVOCAÇÕES AOS ADVERSÁRIOS, TODAS AS ENTREVISTAS… OBRIGADA POR TODAS AS BOTINADAS QUE VOCÊ LEVOU DEFENDENDO AS CORES DO PALMEIRAS! NUNCA NOS ESQUECEREMOS! VOCÊ FOI O MAIS MARAVILHOSO CAMISA 7 QUE VIMOS JOGAR!

QUE DEUS LHE DEVOLVA EM DOBRO TODA A ALEGRIA QUE VOCÊ NOS FEZ SENTIR!

A sua imagem, o seu nome e apelido estão gravados em nossos corações… pra sempre!

♪♫ “AU, AU, AU, EDMUNDO É ANIMAL!!! ♫♪

coração-partido1-Blog

“Como beber dessa bebida amarga, tragar a dor, engolir a labuta. Mesmo calada a boca resta o peito…” ♫♪

Não sei mais quanta capacidade para apanhar tem o nosso coração. Sim, porque, ultimamente, ele não bate, apanha. O que foi aquilo que aconteceu na partida diante do Mirassol? Nem nos meus mais aterrorizantes pesadelos teria lugar para um placar daquele… acho que nem nos melhores sonhos dos torcedores do Mirassol também…

Fizemos um gol contra aos 40 segundos de jogo, um zagueiro da Base foi queimado pro resto da vida, o time ficou completamente atordoado e tomou mais dois! 3 x 0 em 11 minutos!! Quem pode acreditar numa coisa dessa? Depois de mais 11 minutos de caos total, o Palmeiras começou a reagir, fez dois gols (aos 22′, com Caio, e aos 30′, com Ronny), perdeu outros, pareceu ter se tranquilizado, ter colocado a cabeça no lugar, deu pinta que ia virar o jogo (tava dominando as ações), encheu a gente de esperança, mas, numa cobrança de falta, acabou tomando o quarto. E foi a nocaute! E aí, vieram mais dois gols. Tomamos seis gols em quarenta e seis minutos! QUE VERGONHA! (Tá na hora do Kleina parar de pensar o Palmeiras como quem pensava a Ponte Preta).

Até o ‘desastre’, tínhamos perdido uma única partida no Paulista, e embora não tivéssemos uma ‘Brastemp’ entrando em campo, o time estava até mais satisfatório do que tínhamos imaginado que estaria, quando, em Dezembro de 2012, tentávamos adivinhar como seria 2013. Mesmo desfalcado, um time que jogou melhor que os rivais nos clássicos, não podia se entregar assim para o… Mirassol.

Coitado do Prass, que nunca deve ter tomado tantos gols assim antes. Coitada da torcida… Nossos jogadores, apáticos, pareciam 11 fantasmas em campo… E nós éramos os mortos-vivos. Uns, na arquibancada; outros, diante da TV. Mas todos, igualmente, feridos de morte, com o coração em pedaços. Desesperador! Não aguentamos mais, e não merecemos, vivenciar vexames assim.

Pior que não foi a primeira vez…

Pior, que isso ainda é efeito colateral da mentalidade atrasada que administrou o Palmeiras por tantos anos. Por isso, o Palmeiras foi rebaixado em 2002;  perdeu do Vitória por  7 x 2, em pleno Palestra Italia; perdeu de 6 x 0 pro Coritiba, e não foi para a final da Copa do Brasil; perdeu para o Corinthians, e não foi à final do Paulistão 2011; perdeu um campeonato para a Inter de Limeira em 86; o Palmeiras empatou em casa com Atlético Goianiense com dois jogadores a mais; perdeu do Goiás no Pacaembu, depois de estar vencendo por 1 x 0, e quando precisava só de um empate para se classificar pra final da Sulamericana; perdeu uma Mercosul para  Vasco, depois de estar vencendo por 3 x 0; perdeu um campeonato, em 2009,  depois de ter 11 pontos de vantagem sobre o segundo colocado; foi desclassificado na Copa do Brasil pelo Santo André; levou 6 x 1 do Figueirense; foi desclassificado pelo Ipatinga, pelo Asa de Arapiraca… o Palmeiras perdeu uma tonelada de jogos num mesmo campeonato brasileiro; foi desclassificado no Paulistão 2012 pelo Guarani; o Palmeiras quase foi rebaixado em 2011… o Palmeiras foi rebaixado, pela segunda vez, em 2012… Vira e mexe temos um desgosto para digerir.
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Foi antes de Paulo Nobre e Brunoro, tão acusados agora, que o Palmeiras passou a ser administrado como time pequeno e a ter alguns resultados de time pequeno…
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Sabíamos que 2013 seria pedreira. Começamos o ano com um time fraco, com um elenco totalmente esvaziado (Tirone e Frizzo se desfizeram de 22 jogadores – bons ou não, era o elenco que tínhamos), com as janelas para transferência de atletas já fechadas, sem dinheiro, com muitas dívidas, salários atrasados, sem poder contar com boa parte das receitas de 2013, recebidas em adiantamento em 2012 (e ainda assim, Tirone deixou um baita rombo nos cofres) e uma tonelada de problemas. Mas tem quem “esqueça” isso tudo e jogue contra o próprio clube.
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Eu nunca torci contra o Palmeiras; nem nos tempos da fila, nem nos tempos de Mustafá… em tempo algum, gostasse ou não de quem administrava o clube. E não o farei agora. Mas justo quando ele mais precisa de apoio, tem quem torça contra, e sem pudor algum! Alguns, pra fazer valer o que pensam do jogador “X”, do jogador “Y”, do técnico; outros, por ressentimento, para que os dirigentes, ou seus novos contratados, não sejam bem sucedidos. Isso, juro por Deus, dessa maneira carniceira, predatória, eu nunca tinha visto.
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Sabemos que essa fatura não está no nome de quem administra o clube agora (ainda não) afinal, são apenas dois meses no comando, mas a gente sabe também, que é dessa administração que se espera a “dívida quitada”. E aí é que a coisa fica confusa. A maioria quer a solução pra ontem! Afinal, são décadas de descaso, de amadorismo, do “se servir do Palmeiras”, da mentalidade atrasada. Estamos tão acostumados a isso, que muitos de nós não reage bem às coisas feitas com profissionalismo e continua se esgoelando para que se faça as coisas nos mesmos moldes das que nos levaram à essa situação tão incômoda.

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Foi um estrago imenso, e feito por um monte de gente. Cada qual com as suas culpas e desculpas. Mas não foi a administração atual que rebaixou o Palmeiras e deixou o clube quebrado, né? Vamos ter que permitir que esses novos dirigentes trabalhem, da maneira que planejaram trabalhar, para só então rotularmos essa gestão de boa ou ruim.

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E não vai ser fácil pra eles consertar tudo isso.  Não é possível que tem quem achasse que tudo ia se resolver apenas com a troca de dirigentes. Eu sabia, e imagino que você também, que ia ser uma barra duríssima, como está sendo, que levaria tempo, e demandaria muito trabalho, que passaríamos por muitos desgostos (mas tomar 6 do Mirassol é demais!) e que existiriam muitas pedras nesse nosso caminho. Mas, por mais difícil que seja, nós vamos conseguir chegar lá,  vamos dar a volta por cima!

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Por mais impaciência e desgosto tenhamos nós, por mais ressentimento tenham os que perderam a eleição (alguns estão completamente descontrolados), não é possível exigirmos que os que estão cuidando do Palmeiras, há apenas dois meses,  consigam fazer em menos de sessenta dias o que quatro outras administrações não fizeram em 20 anos.

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Mas nós somos torcedores, e vivemos em função da paixão pelo time, queremos gols, vitórias e títulos, é isso o que interessa, dirão alguns. Eu sei, e quero o mesmo, tanto quanto qualquer outro palestrino apaixonado. E eu sei também que tudo o que fazem de ruim ao Palmeiras, fazem a nós; tudo o que faz o seu futebol sumir em campo, todo o desgosto de ver jogadores inexpressivos vestindo a nossa camisa, de ver o nosso time jogando um futebol mixuruca, batendo cabeça diante de alguns fracos adversários e sendo goleado por times ridículos, se acumulam em nosso coração, nos tiram o sorriso dos lábios, nos tiram a fome, o sono, a paz de espírito…

E nesse depositar constante de tristezas e desgostos em nosso peito (não cabe mais), não importa quem fez o quê. A nossa cota de sofrimento é uma só, é muito grande, e aumenta a cada dia. Os buracos feitos em nosso coração não têm etiquetas com o nome dos “escultores”. “Essa parte é do Mustafá, essa é do Della Monica, essa outra é do Belluzzo, essa aqui é do Tirone, essa é do Paulo Nobre…” Não é assim que a coisa acontece. É um coração machucado, doendo,  e pronto. É uma ansiedade gigante e incontida, e pronto. Paulo Nobre não é culpado pelo que herdou, mas agora é responsável pelo que acontece, e vai ter que tirar um coelho da cartola. Vai ter que apagar esse incêndio, antes que não sobre nada.

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E eu espero, sim, que ele tire esse coelho da cartola, porque o acho inteligente, bem intencionado e capaz. No dia em que eu achar que ele não tá nem aí com o Palmeiras, que não está procurando fazer o melhor que pode, com sensatez, que não tem mais boas intenções, nesse dia ele terá em mim uma crítica ferrenha.

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Mas, até que isso aconteça, não vou pular do barco. Vou colar os pedaços do meu coração e continuar torcendo pela reconstrução do Palmeiras. Se apoiamos a candidatura de Paulo Nobre (a maioria de nós o fez), foi porque, de certa forma, nos jogamos nesse “mar escuro e revolto” com ele, pra ajudar a trazer o Palmeiras de volta. Então, vamos aguentar a água fria e o escuro, vamos usar a nossa força para vencer as ondas que querem nos derrubar, mas vamos nadar todos juntos. Não precisamos concordar uns com os outros. Só precisamos estar unidos, pelo Palmeiras.
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REAGE, VERDÃO, E BOA SORTE DIANTE DO LINENSE!
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TAMO JUNTO!! (Esse “tamo junto” é de verdade, não é argentino.)

Com o objetivo de evitar incidentes e, consequentemente, punições, o Verdão fará, a partir do jogo contra o Paulista, nesta quinta-feira (14), às 20h30, no estádio do Pacaembu, uma ação preventiva com os torcedores alviverdes. O embate será válido pela 10ª rodada do campeonato estadual.

O clube, que perdeu mandos de partidas na temporada passada por conta de problemas nas arquibancadas, começará a exibir antes e nos intervalos dos confrontos faixas antiviolência.

As frases serão: “Não prejudique o seu clube de coração”; “Não arremesse objetos no campo”; “Não utilize sinalizadores ou fogos”; “Ajude na identificação dos infratores”; “Denuncie: ouvidoria@palmeiras.com.br”.

De acordo com o 3º parágrafo do artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, a “comprovação da identificação e detenção do infrator com apresentação à autoridade policial competente e registro de boletim de ocorrência, na hipótese de lançamento de objeto, exime a entidade de responsabilidade”.

Faixas antiviolência que serão exibidas nas partidas:

Agência Palmeiras

Não é por nada, não, mas a Nova Arena está ficando linda! Não vejo a hora da nossa casa estar pronta. Olha só, já foram colocadas as estruturas para começarem a cobrir a maravilhosa Arena do Palmeiras.

Obras da Arena Palestra seguem em fase de conclusão; estádio deve ser entregue ainda em 2013 - 1 (© JF Diorio AE)E agora falta pouco.

Obras da Arena Palestra seguem em fase de conclusão; estádio deve ser entregue ainda em 2013 - 1 (© JF Diorio AE)A antiga arquibancada, que a prefeitura não nos deixou demolir, será coberta por uma nova. Sabe que no fundo eu gosto disso? Uma parte do antigo Palestra estará sempre ali, e a outra, estará em nossos corações.

Essa vai ser a Curva do Orgulho Verde. Orgulho da luta que precisamos travar para construir a nossa Arena, sem mutretas e sem uso de dinheiro público. Nos dificultaram o quanto puderam, o início das obras e a construção – nos dificultam ainda – , ao mesmo tempo que facilitaram, o quanto puderam também, a construção de um outro estádio aí, sem licitação, cheio de trambiques e às custas de dinheiro público.

Obras da Arena Palestra seguem em fase de conclusão; estádio deve ser entregue ainda em 2013 - 1 (© JF Diorio AE)Aí em cima, você vê a parte de trás das arquibancadas, e toda a criatividade dos engenheiros para construir a nova, uma vez que foram obrigados a manter parte da antiga.

Obras da Arena Palestra seguem em fase de conclusão; estádio deve ser entregue ainda em 2013 - 1 (© JF Diorio AE)Lembra da entrada da Av. Matarazzo? Quantas vezes, entramos por aí, temerosos, cheios de ansiedade e expectativa, e saímos morrendo de felicidade, cantando…

Obras da Arena Palestra seguem em fase de conclusão; estádio deve ser entregue ainda em 2013 - 1 (© JF Diorio AE)A partir de segunda-feira, começam a ser colocadas as coberturas das arquibancadas. O andaime amarelo será usado como estrutura de sustentação.

Obras da Arena Palestra seguem em fase de conclusão; estádio deve ser entregue ainda em 2013 - 1 (© JF Diorio AE)Com exceção dos camarotes, este é o lugar em que os ingressos serão mais caros. Os preços ainda não foram definidos. Mas vai valer a pena, porque a visibilidade será privilegiada.

Obras da Arena Palestra seguem em fase de conclusão; estádio deve ser entregue ainda em 2013 - 1 (© JF Diorio AE)Ainda estão estudando os modelos de cadeiras que serão usados nas arquibancadas. Mas, caso a WTorre decida fazer uso delas, isso só vai acontecer em jogos Fifa. Nos demais, o espaço não terá cadeiras. Será um espaço de arquibancada do jeito que a gente gosta, do jeito que estamos acostumados aqui no Brasil, e como tinha no Palestra antigo. Sem contar que, dessa maneira, a arena ganharia mais uns 10 mil lugares. Tomara a WTorre se decida pelo uso das cadeiras removíveis.

Obras da Arena Palestra seguem em fase de conclusão; estádio deve ser entregue ainda em 2013 - 1 (© JF Diorio AE)Nesses suportes brancos é onde serão encaixadas as coberturas das arquibancadas. E todos os lugares serão cobertos… Deixa chover!! ♫♪

Obras da Arena Palestra seguem em fase de conclusão; estádio deve ser entregue ainda em 2013 - 1 (© JF Diorio AE)Esse é um dos pisos onde serão construídos camarotes. Show de bola! E a gente fica só imaginando quando eles estiverem prontos…

Obras da Arena Palestra seguem em fase de conclusão; estádio deve ser entregue ainda em 2013 - 1 (© JF Diorio AE)Visão de quem está na parte mais alta do primeiro piso de arquibancadas. E a gente sonha acordado com o momento de estar ali vendo o Palmeiras em campo…

Obras da Arena Palestra seguem em fase de conclusão; estádio deve ser entregue ainda em 2013 - 1 (© JF Diorio AE)Na maquete que está sendo comercializada, temos o resultado final da Nova Arena. E, por mais que já tenhamos visto isso, continuamos de queixo caído… Nossa casa vai ser a mais linda de todas! Só podia ser do Palmeiras!

E como é a casa do Palmeiras, e da torcida mais apaixonada do mundo, é claro que ela vai ser inaugurada com um mega show. E existe uma possibilidade de ser um show que vai chacoalhar a cidade de São Paulo e o Brasil. Você faz ideia da banda que a AEG poderá trazer? Segundo a notícia abaixo, datas e valores estão sendo negociados. Dá uma olhadinha e já começa a rezar pra dar certo…

MickJagger

Sensacional, não é mesmo? Vamos aguardar… “I Know It’s Only Rock’n Roll But I Like It…” ♫♪

Fonte das imagens da Arena: MSN Estadão

O Campeonato Paulista já teve cinco rodadas, os mesmos times são ajudados pelas arbitragens, os mesmos outros são prejudicados… e o nosso, além de já andar, por enquanto sutilmente, sendo vítima da má vontade das arbitragens, continua bastante instável, alternando bons e maus resultados.

Com o mesmo time do ano passado, e com muito menos opções de banco do que já tínhamos em 2012 (saíram mais de 20 jogadores), o Palmeiras vai se defendendo como pode e, por isso mesmo, alterna algumas partidas de um futebol lindo, vistoso, com outras de um futebol altamente duvidoso.

Já sabíamos que seria assim, não é mesmo? Éramos nós a “gritar” no final de 2012, que o Palmeiras começaria o campeonato sem ter o time montado; dizíamos que Tirone não deixava os presidenciáveis participarem das contratações (duas); reclamávamos que os melhores jogadores não estariam ‘dando sopa’ quando o novo presidente assumisse; sabíamos que, com todos os adiantamentos de patrocínios e cotas de TV, não sobraria dinheiro para se poder fazer muita coisa neste início de 2013…

Sabíamos de tudo isso, mas esquecemos com uma rapidez impressionante!

E, agora, a torcida (parte dela) quer todos os problemas – que existem há décadas – resolvidos em duas semanas. Uns pedem contratações – de craques – diária e incessantemente; outros querem que o preço da joia do clube baixe de preço, que se acabe com os vitalícios; há os que querem que aqueles jogadores que o Palmeiras há muito tempo não consegue vender, sejam vendidos de uma vez só; querem que o sócio-torcedor tenha direito a voto; querem um patrocinador novo; querem o futebol separado do clube social; querem os lesionados de volta; querem um DM mais competente; querem que se acabem com o time B; outros querem um técnico novo; querem todos os garotos da Base no time de cima, e como titulares (mesmo sabendo que ainda lhes falta alguma maturidade futebolística, como ficou claro na partida diante do Santos na Copinha), e há os que querem tudo isso ao mesmo tempo, e pra ontem! E é um festival de reclamações de uma minoria que não consegue perceber que a nova gestão está mudando a maneira da instituição Palmeiras funcionar.

Eu também prefiro, quero, sonho, um Palmeiras vencendo todas as partidas, ou quase todas; eu também quero o Palmeiras tranquilo em campo, mostrando um futebol do mesmo tipo do que o fez ser chamado de ‘Academia’; eu também quero grandes contratações, quero os sem talento longe do meu time, quero o DM vazio… Mas eu sei que aquele barco sem rumo dos anos anteriores, precisa, primeiro, ter as suas peças polidas e recolocadas em seus lugares, precisa que elas sejam  encaixadas e lubrificadas, precisa ter quem cuide do leme com competência, precisa ter as suas velas ajustadas ao vento para voltar a navegar em águas profundas. Vamos ter que ter paciência…

Já estamos vendo “comandantes” profissionais, capazes, chegando; já percebemos que não há mais entrevistas desastrosas, não há mais desvalorização do clube ou de profissionais do clube; não há piadinhas sem graça de diretor de futebol; não há rumores que pastores, pais-de-santo, cartomantes ou afins estejam indicando jogadores ao clube; já há transparência nas declarações (vide caso Josimar); já percebo que o clube que vai disputar a série B não perdeu a importância, pelo contrário, coloca Paulo Nobre num programa esportivo da Globo, enquanto Brunoro está na Band no mesmo horário (o horário nobre dos programas esportivos, que é a hora do almoço); já consigo notar que o elenco está blindado; já vi Kleber ser anunciado, sem que a contratação se arrastasse em novelas cansativas e especulações na imprensa (só souberam da possibilidade de contratação quando o atleta já estava no Brasil para os exames médicos), da mesma forma que Charles e Marcelo Oliveira chegaram na troca com Luan; já estou vendo que a nova diretoria informa a torcida sobre todos os assuntos, com transparência e rapidez; já tenho certeza que este presidente, que valoriza o Palmeiras em cada entrevista concedida, sabe o que fala, sabe o que faz e não fica embaixo da mesa… já começo a ver a luz no fim do túnel e, tenho certeza, os efeitos colaterais dessas ações nos serão altamente favoráveis.

Há vento de mudanças em nossas velas! Nosso Palmeiras já está mudando de cara, tá mudando de jeito e de atitude. Nosso Palmeiras, agora, tá voltando a ter cara de Palmeiras mesmo! E vai voltar a ser o nosso Alviverde Imponente.

Mas ele não pode mudar sozinho… Ele precisa que mudemos também, precisa que deixemos de ser a torcida envenenada pelas consequências desastrosas das antigas e amadoras gestões,  e, por amor ao Palmeiras, voltemos a ser apenas a QUE CANTA E VIBRA, linda, contagiante, apaixonante… e apaixonada!

E HOJE TEEEEM… PALMEIRAS♥! ÔÔÔ VAMOS GANHAR, PORCOOOO!