O Palmeiras Sub-17 venceu, ou melhor , atropelou o Real Madrid, na Espanha, e conquistou o Mundial de Clubes da categoria. O placar foi 4 x 2 fora o baile e as muitas defesas do goleiro merengue. Os gols foram marcados por Gabriel Vieira, Gabriel Veron, Fabrício e Luan Cândido.
E a campanha dos parmerinhas foi impecável. Eles conquistaram o título de maneira invicta: 8 x 2 diante do FC Steaua Bucaresti, 10 x 1 no Tokushima Vortis, empate por 2 x 2 com o Atletico de Madrid; na quarta de final, derrotou o Olympique de Marselha por 3 x 0, na semifinal, fez 2 x 0 no Altinordu (Turquia) e, na final, venceu o Real Madrid por 4 x 2. Foram 29 gols marcados, 7 sofridos, saldo de 22 gols.
Gabriel Veron, um jogador talentosíssimo, liso, que tem apenas 15 anos e joga como gente grande, foi o artilheiro da competição com 9 gols e também foi eleito o melhor jogador do Mundial Sub-17 – Fabrício foi o vice artilheiro (7 gols). E por ter apenas 15 anos e já esbanjar tanto talento em campo em uma categoria dois anos acima da sua, Gabriel Veron deve estar, muito provavelmente, na mira de muita gente – e não só ele. Com contrato de formação (amador) até 2020, ele só poderá assinar o 1° contrato profissional a partir de Setembro, quando completará 16 anos. Jóia a ser muito bem cuidada e lapidada, viu Palmeiras? Assim como Luan Cândido – que já jogou na seleção sub-20 e ano que vem já deve aparecer no time de cima -, Fabrício, Gabriel Vieira e várias outras jóias do Sub-17 (8 jogadores na seleção em 2018) e das demais categorias.
A base do Palmeiras vai dando frutos, é o futuro do Verdão… e certamente muitos desses garotos vão nos dar muitas alegrias ainda.
O jogo de hoje foi (mais) um show dos parmerinhas. Jogaram como gente grande, com lances lindos, dribles, inteligência… Eles praticamente resolveram a partida ainda no primeiro tempo, quando fizeram 3 x 0. O Palmeiras foi muito superior aos “merenguinhos” durante os 90 minutos e o resultado de 4 x 2 acabou ficando barato para os espanhóis.
E o Palmeiras, os garotos, o treinador e a comissão técnica, o pessoal que cuida da base, o Zé Roberto, assessor técnico do Palmeiras (ele falou na preleção, imagina?), estão todos de parabéns pelo trabalho.
E que eles sejam recebidos com muita festa!
É CAMPEÃO… MUNDIAL SUB-17!!!🐷💚👏👏👏👏👏
Gabriel Veron – Artilheiro e melhor jogador do Mundial Sub-17 2018.
……
Gabriel Veron com os troféus de Melhor Jogador e Artilheiro, e Zé Roberto com a taça de Campeão do Mundial.
Alguém tem que tomar providências contra esse “Esquema Crefisa” (Crefisa? AHAM), que, dizem, “beneficia” tanto o Palmeiras…
Já não bastam os gols de mão validados sem problema algum, e sem interferência externa, soladas e cotoveladas que ficam sem punição, impedimentos absurdos e inexistentes (“perigo de gol”) que são marcados… gols impedidos que são validados… jogadores agressores cujas faltas não são nem marcadas, e para quem os cartões vermelhos nunca são mostrados… inúmeros pênaltis cometidos e não marcados pelas arbitragens – teve campeonato em que durante 34 rodadas os árbitros não conseguiram enxergar um único pênalti, dos muitos cometidos por um mesmo time -, pênaltis inventados para um mesmo time… árbitros fazendo resultados, decidindo partidas e campeonatos… jogador que é expulso pela “fama”… agressões consideradas lances normais de jogo… tribunal que denuncia jogador de um time por imagem (imagem que ninguém viu), mas ignora as imagens que denunciariam gravemente outros jogadores…
A coisa é tão descarada, tão cara de esquema, que coitado daquele que reclamar de ser garfado. Será denunciado pelo tribunal no dia seguinte e ameaçado de punição (as declarações e notícias sobre a denúncia e o que pode acontecer aos reclamões subtraídos pelo apito – situações que a imprensinha faz questão de ampliar – , não são nada mais do que ameaças, um “cala a boca e fica pianinho aí” para os próximos que pensarem em se insurgir contra o status quo).
E no status quo “brazilis”, no modelo (i)moral vigente no país, o “metralha que rouba a moedinha do Tio Patinhas” é o certo, é o “esperto”, e se vangloria disso; o Tio Patinhas, que foi roubado, que é sempre o alvo dos ladrões, que sempre tem que lidar com os que querem tomar algo dele, é o errado, é o que está com mimimi, é o motivo de chacota; não pode reclamar de ser roubado. Como exigir/esperar lisura, moral de quem não tem? Como reclamar da falta de moral num país que louva o corrupto, que glorifica o trambique, o “levar vantagem sobre o outro” de toda e qualquer maneira possível”?
Um polvo enorme, de grandes tentáculos… e, agora, esse ‘polvo’ mostrou a sua cara de vez na final do Paulistão, ou melhor, do Apitão 2018….
Uma vergonha, uma sujeira, e com a participação, pasme, da Federação Paulista de Futebol.
Quem não sabia o que aconteceria, não é mesmo? Saber que os muleteiros do apito seriam favorecidos pela arbitragem de alguma maneira, todo mundo sabia, mas se pensava que ficaria no de sempre, no usual, no jogador que agride o outro, cospe nele e não é expulso, no gol impedido que é validado (como acontecera no primeiro jogo), ou no gol de mão, escandaloso, que a arbitragem finge que não vê… na falta marcada pra um e ignorada pra outro… nas faltas invertidas (o árbitro inverteria 18 faltas na decisão do campeonato), no “segurar um time em campo” e dar aval para o outro fazer o que quer… Mas, para a indignação de muitos, a coisa foi muito além e trouxe à superfície a ponta de um provável iceberg de sujeira.
De novo, os adversários se favoreceram com o uso de interferência externa na arbitragem (nos três últimos derbis, é a segunda vez que isso ocorre)… e agora em uma final, e da maneira mais vergonhosa possível.
O Palmeiras teve um gol anulado por impedimento, dois pênaltis não marcados, um terceiro, no toque de Henrique, também foi ignorado por Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, o árbitro, e por seus auxiliares também. Lances capitais, que podiam decidir a partida e o endereço do título.
No lance do gol, aos 5′ de jogo, Lucas Lima cobrou a falta, Bruno Henrique(?) desviou e Willian guardou de cabeça. O bandeira prontamente apontou impedimento. Eu estava do lado oposto no estádio, não dava pra ter certeza. Quando fui ver as imagens no dia seguinte, na Rede Goebbels eram imagens de PS (achei estranho isso e achei estranho que Willian, na imagem, estivesse com as pernas tão abertas, destoando de qualquer um dos outros jogadores). Mas todo mundo falou que estava impedido, então, deixei pra lá.
Ontem, cismei de rever, e não tenho certeza desse impedimento… Também não tenho certeza se alguém que esperava uma bola pelo alto teria o peso do corpo todo em uma perna só, em um joelho só… se precisasse saltar (não precisou), não conseguiria nunca… pra saltar é preciso que o peso do corpo esteja sobre as duas pernas. No entanto, mesmo com essa imagem esquisita (da Goebbels), de perna esticada demais, não me parece que ele estava impedido… o corpo está bem atrás do corpo do corpo do adversário, que está mais à frente, e ele não tem a perna tão comprida assim, para ela ultrapassar essa distância. Não posso cravar, é verdade, mas esse impedimento é, no mínimo, “desconfiável” e, por isso, posto as imagens aqui… As duas primeiras são da rgt…
……………………………..
……………………………..
Essa, de um outro ângulo, do momento em que Bruno Henrique toca a bola, mostra que a perna do Willian não estava tão esticada quanto estava na imagem acima… Façam as suas análises.
……………………………..
Também no primeiro tempo, Borja foi seguro na área. E desse lance não tenho dúvida. Segurar um atacante na área, com a bola em jogo, é pênalti sim. O braço direito de Ralf, no peito de Borja, impede que ele avance, a mão esquerda o puxa pelo ombro, também fazendo força contrária para impedir que ele chegue na bola. Borja foi seguro na área, em uma disputa de bola, e o árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza nada marcou, e muitos jornalistas, com a maior cara de pau, dizem que não foi nada, que ele se jogou (vamos observar na Copa do Mundo como o critério vai mudar)…
……………………………..
Um outro lance, bem significativo, ocorrido depois do pênalti em Borja, também foi ignorado pela arbitragem. O toque de Henrique, dentro da área e com braço afastado do corpo . A TV, que anda ajeitando as imagens para elas parecerem outra coisa – como fez com o toque na mão de Antonio Carlos, FORA DA ÁREA, na primeira final – diria que foi na barriga… só se a barriga de Henrique ficar nas costas, onde estava o braço, né?
……………………………..
E aí, o lance, capital, do pênalti em Dudu (a imprensinha, que legitima muita coisa errada, focou – e foca – só no lance em Dudu – porque insiste em dizer que ele não sofreu falta – fazendo de conta que o pênalti em Borja e o toque de Henrique não existiram)
Aos 26′ do segundo tempo, o Palmeiras no ataque (o jogo todo foi nessa dinâmica de o Palmeiras atacar e o outro se defender. Pra se ter uma ideia, o goleiro Cássio tomou um amarelo aos 16′ do primeiro tempo por… cera), Palmeiras precisando de um empate, Dudu (ele tava dando um trabalhão para os lava jato) recebe passe de Lucas Lima e é atropelado por Ralf. É atingido, por trás, na coxa (antes do toque na bola), no pé direito e depois no esquerdo.
……………………………..
……………………………..
……………………………..
O árbitro, bastante convicto no lance, marcou o pênalti. Na hora, Ralf nem reclamou… mas, seus companheiros ficaram inconformados, aí começou a bagunça, o teatrinho mambembe da farsa e picaretagem. Depois de 8 minutos, de muita confusão, revolta, indignação, depois de coisas que todos sabíamos bem o que era, mas não tínhamos como provar, o árbitro desmarcou o pênalti… o jogo seguiu até o final, terminou. Vieram as cobranças de pênalti e o título ficou com o adversário.
Só depois depois de algumas horas, no dia seguinte, e nos outros também, as peças começaram a aparecer e a se encaixar…
Logo depois do jogo, com as reclamações do Palmeiras sobre o “apitaço”, sobre a interferência externa (deu na cara demais), proibida e passível até da anulação da partida, a Federação Paulista alegou que o árbitro não iria se pronunciar.
Na súmula da partida, Marcelo relataria que, no momento em que marcou a penalidade máxima, os jogadores corintianos protestaram contra a marcação e queriam que ela fosse anulada, reclamavam com o 4º árbitro, com o bandeira… relatou que o 4º árbitro disse pra ele “Canto”, mas ele não entendeu por causa do barulho da torcida, então, ele se aproximou e o 4º árbitro lhe disse: “Marcelo, pra mim, ele toca na bola, mas a decisão é sua” (tocar na bola não exime o jogador do atropelamento, do pênalti cometido, não é mesmo? Jaílson, num outro derby, também foi na bola primeiro, fez a defesa, e foi punido… duas vezes – também por interferência externa -, com pênalti e expulsão por causa da falta que fez na sequência dessa defesa. A regra muda de acordo com a cor da camisa? Para arbitragem e imprensa parece que muda sim). E como ele, juiz, achou que a visão do 4º árbitro era melhor do que a dele (que estava pertinho do lance), ele decidiu pelo escanteio. Informou ainda que a partida ficou paralisada 7 minutos.
…………
A situação foi a mesma desse outro pênalti – mais light – aqui cujas análises foram completamente diferentes… Esse aqui, todo mundo achou muito pênalti… até o Juca Kfouri, que agora diz que não foi pênalti em Dudu… esperteeeeenho…
Era estranho… ficava claro nas imagens que o quarto árbitro passara um tempão sem dar nenhum indicativo de que tinha visto algo, de que tivesse algo que quisesse comunicar ao juiz… E mais estranho ainda era o juiz, que marcou o pênalti com tanta convicção – um árbitro só pode assinalar um pênalti se ele tiver certeza do que viu -, aceitar prontamente que um outro, que estava mais longe, tivesse visto melhor do que ele. Que um outro o fizesse desver o que ele vira com tanta convicção. E por que essa comunicação entre os dois levaria tantos minutos?
O juiz, assim que o pênalti foi marcado, passou a ser muito pressionado pelos corintianos, era empurrado, gritavam com ele, Sheik o puxava pelo braço, e o juiz “bonzinho”, nada fazia. O quarto árbitro continuava lá na dele, cercado de enlouquecidos reservas que reclamavam até não querer mais… o mais interessante nesses momentos todos foi observar no vídeo que Balbuena pedia “imagens”… 😉
……………………………..
Estranho observar também, que o árbitro, mesmo tendo o quarto árbitro por perto… parecia querer uma comunicação visual com alguma outra pessoa, parecia esperar uma informação, orientação de alguma outra pessoa… Que parte do jogo é essa que o torcedor desconhece?
,,,,,,,,,,,,,,,,,,……..,,,,,,,,,,,,,,,,,
Segundo Salvio Spinola mostrou em um vídeo (de onde essas imagens foram tiradas), era para Dionísio Roberto Domingos, o diretor de Arbitragem da Federação Paulista (!?!) que ele olhava. O dirigente da FPF, com quem Carille parecia discutir (Carille querendo a anulação de uma marcação do juiz e cobrando isso do dirigente da FPF?) , era a pessoa de quem o árbitro parecia esperar alguma coisa…
……………………………..
Veja o vídeo…
Então, mais imagens começaram a aparecer, as pessoas começaram a entendê-las melhor, e as versões do árbitro começaram a mudar… A bravata do “foi o quarto árbitro quem me disse que viu o Ralf tocar primeiro na bola” caía por terra com um vídeo mostrando uma movimentação estranha da arbitragem em campo…
https://www.youtube.com/watch?v=KBt2sucK1Qw
E foi assim, com imagens inquestionáveis, que surgiu a figura do quinto árbitro na “conversa”… Quinto árbitro que não poderia ter ido lá passar informação nenhuma – na verdade, ele não poderia ter ido até lá para nada. Isso não é permitido. E ficava bem claro pelas imagens, o 4º árbitro só “viu”, ou “lembrou que viu” o Ralf tocar primeiro na bola depois que o quinto árbitro foi falar com ele.
Já estava bem errada a coisa e cada vez mais suspeita, mas outra pergunta pairava no ar: Quem tinha passado informação para o quinto árbitro, para que ele fosse até lá soprá-la ao quarto árbitro??
Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, já tinha dado uma mudadinha na sua versão, dizendo que reunira os jogadores e perguntara para Ralf – o cara que fez o pênalti – se ele tinha tocado primeiro na bola. Um pênalti que poderia dar um gol ao Palmeiras e talvez o título, e o juiz foi perguntar ao Ralf, do outro time, se ele o fez? “Inocente” o juiz, né? E se era para o infrator determinar se cometera o pênalti ou não, baseado em quê o árbitro assinalara a infração, e com tanta convicção?
Mas, então, o Palmeiras que têm câmeras no estádio também, divulgou uma imagem que ninguém tinha… e que, muito provavelmente, muita gente não sonhava que fosse aparecer…
Antes de o quinto árbitro ir até o quarto árbitro “lembrá-lo” de que ele tinha visto o Ralf tocar na bola primeiro, ele teve alguma informaçãozinha soprada por… Dionísio Roberto Domingos, diretor de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol, é mole? A Federação Paulista metida nisso? Que nojo!
E, repare nas imagens, o dirigente da Federação Paulista, indecentemente empenhado em anular a marcação do pênalti em Dudu, teve uma ajuda que quase passa despercebida… a do delegado da partida… A que “deus”, ou “deuses” serviam essas pessoas todas, tão empenhadas para que o Palmeiras não cobrasse o pênalti, ou melhor, para que o Palmeiras não tivesse nenhum pênalti para cobrar? Será que foi por isso, por quererem que o Palmeiras não tivesse chance alguma de fazer gol que nenhum deles se intrometeu quando o pênalti em Borja não foi marcado, quando o toque de mão de Henrique foi ignorado?
Vergonha das vergonhas, sujeira das sujeiras, a Federação Paulista metida num imbróglio, desrespeitando regras e regulamento para evitar que o Palmeiras cobrasse um pênalti (conquistasse um título?)…
https://www.youtube.com/watch?v=oYcmqQSvdeU
Olha as figuras aqui, à volta do quinto árbitro… Os três, que não poderiam intervir na arbitragem… os dois (dirigente da FPF e delegado) que, pelo regulamento, não poderiam nem estar ali. A interferência externa desenhada…
……………………………..
……………………………..
O diretor de Arbitragem da FPF saiu da entrada do túnel, foi até a beira do campo onde o quinto árbitro estava cercado por corintianos e onde já se encontrava o delegado da partida. Esperou um pouco, pra que os jogadores se afastassem (tinha jogador do Palmeiras por ali também), e se aproximou, disse alguma coisa e voltou para o lugar de onde tinha saído. E só depois desse encontro entre o delegado, o representante da Federação Paulista e o quinto árbitro é que o “aplicativo desmarcar a penalidade” começou a funcionar. Até então, o pessoal da arbitragem tava cada um quietinho no seu canto…
Fica tudo muito claro… O quinto árbitro, que antes do contato o delegado da partida e com Dionísio (que poderia ter sido apenas visual – e isso não tiraria o dolo da ação – mas as imagens mostram que algo foi dito), também estava lá, na dele, depois da aproximação, e só depois da aproximação, ele se dirigiu rapidamente até onde estava o quarto árbitro, falou com ele, esse quarto árbitro, por sua vez, relatou algo ao juiz e, SÓ ENTÃO, o pênalti foi desmarcado. Não precisamos ser muito espertos para saber o que aconteceu, não é? Para saber que foi um “telefone sem fio”, um “mecanismo” com a participação de um monte de gente.
Salvio Spinola, ex-árbitro e comentarista de arbitragem na TV, afirmaria: “Quinto árbitro não pode participar de decisões técnicas. Ele deve ficar sentado esperando alguma lesão. Não pode participar das decisões”.
……………………………..
E se não pode participar, por qual motivo e com qual interesse, teria ele participado?
E tem mais uma participação proibida nisso, a do representante da Federação Paulista… certamente, Dionísio Roberto Domingos, o diretor de arbitragem da FPF, não saiu de onde estava, para ir até o quinto árbitro dizer: “Migo, avisa lá o Marcelo (juiz) que a cueca dele tá entrando na b%nda”. Né?
Cara de mutreta, cheiro de mutreta, e imagens comprovando isso… A troco de quê? A mando de quem? De onde partiu a informação primeira (ordem?)? Teria vindo da declaração de PCO no ar, durante a transmissão da Globo? Do ex-árbitro que se cansou de favorecer o Lava Jato?
Dionísio estava dentro do campo. Ele não poderia estar. Não pode ficar ninguém nem na porta dos vestiários. Há uma determinação de que ninguém mais pode ficar ali. Nem presidente de clube pode ficar, nem diretor, nada. “, diria Antonio Olim, o presidente do TJD-SP, a um canal de TV, depois de ver as imagens. Não poderia, mas Dionísio estava dentro do campo, ele se encaminhou até o quinto árbitro, se aproximou dele. Levou alguma informação que fez o quinto árbitro, também descumprindo as regras, se dirigir até o quarto árbitro para lhe informar de alguma coisa…
E por que essas pessoas fariam algo que não lhes é permitido? Por que iriam contra uma determinação? Por que tinham pressa? Por que precisavam interferir na arbitragem? Por que queriam tanto interferir para anular um pênalti legítimo (foi legítimo sim) , mas não quiserem interferir para marcar o pênalti em Borja, o toque de Henrique? Por que ninguém interferiu quando marcaram impedimento numa jogada legal do Palmeiras na primeira final? Por que ninguém interferiu quando o Palmeiras tomou aquele gol impedido no derby do segundo turno do BRA 2017? Por que a interferência externa sempre para um time só ser beneficiado? Quem estaria por trás desse mecanismo? Quem seria o mandante?
O Delegado Olim teria citado o uso do VAR, mas depois teria recuado, dado uma desculpa…
https://www.youtube.com/watch?v=uCzlhlg5P1o
Claro, né? Se o VAR ainda não está em uso, esse equipamento, e a pessoa responsável por ele, não poderiam estar no Allianz, na final do Paulistão. Admitir o uso do VAR seria admitir que a Federação Paulista fez uso de um recurso que ainda não está aprovado… seria admitir que fez uso do recurso ilegal… e para um time só, num jogo valendo título, o que tornaria a coisa muito pior do que já é. E valeria um processo contra a FPF e contra a CBF também.
O Palmeiras apresentou pedido de instauração de inquérito (Art. 81). Ao final do inquérito, o Palmeiras terá a prerrogativa ou não de requerer a impugnação. O TJD vai analisar as imagens – que são tão óbvias, e só não verá a interferência externa na arbitragem quem não quiser ver.
Não queremos esse troféu manchado, sujo. Mas queremos, sim, provar o que aconteceu,. E o Palmeiras que vá até a Fifa se preciso for.
Foi muito grave, foi vergonhoso, foi nojento demais, com cara de coisa orquestrada (e escancarada), de “mecanismo”… Como se fosse em um reality show, os envolvidos se esqueceram das câmeras… e elas mostraram tudo. E é fácil sabermos o porque de tanta gente envolvida na anulação dessa marcação de pênalti, na não marcação de pênaltis, na omissão da imprensa… o porque de tanta coisa errada… Sem os erros das arbitragens nas duas partidas, o título mudaria de endereço… e o pessoal do “Esquema Crefisa”, do “status quo” do futebol, parece que não queria que isso acontecesse de jeito nenhum…
“E senti um amor imenso. Por tudo, sem pedir nada de volta” – Caio Fernando Abreu
………
1993 está distante, mas não tenho como não me lembrar dele agora. Das noites em que eu fiquei sem dormir – porque era impossível dormir direito – esperando a final…
Não tenho como esquecer que, na véspera, insone e ansiosa, sonhando acordada, imaginando as situações que eu queria que acontecessem, apesar daquela faísca do medinho besta – medo do improvável, e só do improvável -, que a gente sempre tem, e que às vezes aparece, eu tinha certeza, absoluta, que o Palmeiras seria campeão…
Impossível não buscar todas aquelas maravilhosas imagens em minha memória, impossível elas não atravessarem o tempo espontaneamente… aquelas sensações todas, o perfume daquela noite, o grito que ganhou os ares – e me fez perder completamente a voz- no gol de Zinho… o gosto das lágrimas de alegria…. todas as minhas conversas com Deus… a falta em Edmundo… a cobrança de Evair… ele correndo de braços abertos… o grito de “É Campeão” alcançando as estrelas e acordando até os anjos no céu…
Foi a maior alegria da minha palestrina vida… foi, de verdade, um contato com o divino, com Deus… e aquela emoção, tão grande, tão quente, tão arrebatadora, ainda está comigo, vive dentro do meu peito…
O relógio do tempo deu um salto de 25 anos para o futuro daquele dia memorável… lá, naquele dia 12 de Junho de 1993, nós não poderíamos prever como seria 25 anos à frente, não poderíamos imaginar que em 2018 a história se repetiria… E ela se repetiu, e estou aqui, outra vez, na madrugada do dia da final, insone e ansiosa – desta vez não consegui nem ir deitar ainda. O tempo misturou os tecidos todos do meu corpo com os tecidos de outrora, com os de agora.
Mas 2018 é outra história, nós ainda precisamos escrevê-la, nossos guerreiros precisam escrevê-la… Ela servirá para colorir a alma daqueles que vieram depois de 93, ou que eram muito pequeninos naquela época, com as cores de uma nova conquista, com novas sensações, novos perfumes… novas alegrias…
Falta um jogo…
Falta uma vitória (até mesmo um empate)…
Falta aquela última promessa… a última reza antes de sair de casa…
Falta aquele amuleto que temos sempre que levar conosco…
Falta vestir a camisa da sorte… a meia da sorte… dar um beijo na mãe, no pai, na vó, no vô, em alguém especial, no gato, no cachorro, no papagaio…
Falta o terço de contas verdes na mão… a bandeira… a touca de porco… aquela gente de verde e branco, pintada de verde e branco, com cabelos verdes, bandeiras verdes, com sonhos e almas verdes…
Falta o coração batendo alucinado dentro do peito… a respiração ficando mais difícil…
Falta o Allianz, no movimento frenético das pessoas que vão chegando, cantando forte mais uma vez…
Falta aquela dose absurda de raça… de confiança, de entrega…
Falta acreditar mais do que em todas as outras vezes…
Falta o não se entregar em nenhum momento porque agora é pra valer…
Falta aquele gol “ZINHO” (DuduZINHO?) que abre o caminho para os outros… e faz a gente perder até a voz de tanto gritar…
Falta o time jogar na mesma pegada do jogo passado, do mesmo jeitinho do jogo passado, sem dar espaços como no jogo passado… com a mesma raça e determinação, com a faca nos dentes, mas também com a mesma paciência pra não cair na pilha, pra buscar a jogada certa…
Falta querer ser campeão acima de qualquer outra coisa…
Falta aquela energia mágica que vem de todos os cantos e recantos do Brasil…
Falta torcida e time jogarem juntos outra vez, no Allianz e fora dele… até o minuto final…
Falta 1993 se fundir e se confundir com 2018… na mesma pegada, na mesma determinação, na mesma vontade de fazer história… no talento em campo… nas meias brancas… no grito que está preso na garganta…
Falta tanto e ao mesmo tempo falta tão pouco…
Tá chegando a hora… temos mais uma batalha a lutar… O CALDEIRÃO DO PORCO VAI FERVER!!
Boa sorte, Palmeiras! Que Deus ilumine e abençoe o Roger e os nossos guerreiros em campo…
É FINAL! É DIA DE DE TÍTULO EM JOGO! É DIA DE CORAÇÃO PRA FORA DO PEITO!
FORÇA, PALMEIRAS! CHEGOU A HORA… VAMOS BUSCAR/GANHAR, PORCOOOO!!!
.
“Amanhã, será um lindo dia, da mais louca alegria que se possa imaginar…” – Guilherme Arantes .
É, amigo palestrino… parece mentira, mas chegou a hora. É de verdade… faltam duas partidas, duas “finais” para entrarmos no paraíso… E uma dessas “finais”, a de amanhã, será em nossa casa…
Amanhã é o dia…
E hoje – se Deus quiser, e Jailsão da Massa confirmar a sua invencibilidade no campeonato -, é a véspera do fim de um campeonato que durou 22 anos…
Hoje, nossos corações escancaram todas as portas para receber o enea, tão desejado, tão sonhado…
Hoje, reconfiguramos o nosso cérebro para vitórias do Palmeiras sempre, para Palmeiras disputando títulos sempre… para conquistas do Palmeiras sempre… voltamos a ser protagonistas.
Hoje, falta 1 dia… falta 1 Allianz Parque Lotado… falta 1 time de guerreiros em campo… falta 1 promessa ser cumprida (né, Cuca?)… falta 1 torcida linda, apaixonada, fazendo uma festa de arrepiar… falta 1 partida… falta 1 ponto (sabemos que ainda falta)… falta 1 apito final… falta 1 grito sair da nossa garganta e ganhar os ares… Falta o Palmeiras 9 vezes campeão brasileiro…
O mais difícil já fizemos… Foram 36 rodadas até aqui, 27 delas em que defendemos bravamente a liderança do campeonato… Pois agora, tenho certeza, os jogadores do Palmeiras vão dar o sangue em campo por esse ponto que falta, vão lutar mais do que já lutaram até aqui… eles também querem viver a magia de fazer o Palmeiras campeão do Brasil.
Nós confiamos muito nos “torcedores” que temos em campo, nos guerreiros que nos representam em campo…
E é porque confiamos no Palmeiras, que estamos todos esperando por você, ENEA! As bandeiras com as quais te damos as boas-vindas estão espalhadas pela cidade, pelo país e pelo mundo também… nas janelas, nos telhados, nas sacadas, nos carros, nos almoços, nos jantares, nos muros que foram pintados, no encontro com amigos, no sorriso das crianças… Sonhamos com você todos os dias, de olhos fechados e de olhos abertos também… Estamos com as janelas do coração e da alma escancaradas… pra você. Pode chegar, estamos prontos! E não precisa vir de mansinho, não… Pode chegar correndo, fazendo barulho, atropelando tudo, fazendo explodir o grito que o Allianz tem guardado, entorpecendo os nossos sentidos, pode nos enlouquecer, nos deixar sem conseguir respirar de emoção, pode nos fazer chorar de alegria… pode chegar do jeito que você quiser… mas venha!
E não importa onde cada um de nós estará amanhã… De alguma maneira estaremos todos juntos – sempre estamos juntos… 20 milhões de corações batendo no mesmo ritmo dos nossos guerreiros em campo, vibrando na mesma energia da Que Canta e Vibra… Porque é assim que sabemos ser, é dessa maneira que jogamos também… Somos todos Palmeiras, somos irmãos, somos uma família.
É tempo dessa gente que veste verde e branco, com um grande P no coração, ser feliz! Falta só um ponto… e nós vamos buscá-lo, com o nosso time!! Amanhã!
À LUTA, PALMEIRAS!! BOOOOOOOOORA SER CAMPEÃO, SEU LINDO!!
Só agora estou voltando ao normal, arrebatada que fui por tanto encantamento… Só agora consigo falar a respeito do sonho, no qual entrei Prass nunca mais sair…
Aqueles que não conhecem os caminhos retos para se conquistar objetivos – campeonatos, por exemplo -, os que não sabem o que é caminhar com as próprias pernas, os que não têm história, jamais entenderão a magnitude desse momento do Palmeiras…
Era mais que um título, era mais que a Copa do Brasil… era mais do que a primeira volta olímpica da história do Allianz Parque… era mais do que ter chegado à final tendo que vencer adversários e arbitragens durante todo o campeonato… era mais do que viver um momento de prosperidade, de salários em dia, de casa sempre cheia… mais do que começar a colher os frutos da reconstrução do Palmeiras… era mais do que calar a empáfia e a dissimulação do adversário final… era mais do que poder desdizer os jornaleiros e seus prognósticos ridículos, mais do que fazer a imprensa engolir as suas chacotas, piadinhas, seu desdém… era mais do que mostrar a força do time que a imprensa insistia em fazer desacreditado… era mais do que mudar o fato de que em 40 anos só outros dois técnicos ganharam títulos aqui… era tudo isso junto, era justiça, era uma questão de ser Palmeiras, era(é) o resgate de um Gigante, que estava prestes a escrever mais uma linda página da sua gloriosa história…
Como foi difícil atravessar a noite e o dia que antecederam a final da Copa do Brasil…
Um certo passado, ainda recente, nos fazia ficar apreensivos; a razão, no entanto, nos lembrava que o adversário, que só nos vencera na primeira partida com a ajuda do árbitro, não era tudo aquilo que diziam dele; e o coração, ah, o coração… ele, que nunca erra, fazia os palpites palestrinos serem os melhores possíveis…
Por mais que eu tivesse imaginado mil vezes o final da noite do dia 02/12, não pensei que ele seria tão espetacular, tão épico, tão Palmeiras…
Desde que saí da minha casa, os palmeirenses pelo caminho eram incontáveis. Nas proximidades do Allianz, eram milhares, e traziam no rosto aquela ansiedade e brilho nos olhos de quem está indo para uma grande festa.
A Rua Palestra Itália estava uma loucura! Entupida de gente… Muitas luzes de sinalizadores, fogos, que espocavam sem parar… risos, alegria, ansiedade… todo mundo sabendo que a realização do nosso sonho já tivera o seu início…
No entorno do Allianz, o ambiente era mágico, surreal. Nunca tinha visto nada igual, não daquele jeito. Era como se estivéssemos dentro de um sonho, numa outra dimensão, de luzes e névoa…
40 mil pessoas no Allianz… Do lado de fora, na Palestra Italia/Turiaçu e arredores, outras 40 mil, se não mais, acompanhariam nos televisores dos bares..
E tanto dentro do Allianz como fora dele havia uma energia única, arrebatadora, que deixava a gente tonto, como se tivéssemos ingerido alguma droga, cujo efeito colateral fosse a felicidade.
Eu olhava aquele gramado e me lembrava de outros momentos, sentia o Palestra Italia vivo ali, sabia que um pedaço da antiga ferradura dormia embaixo das arquibancadas… passado e presente misturados…
Eram muitas risadas, conversas e corações a mil quando Prass entrou pra se aquecer, seguido pelos companheiros… A recepção a eles foi eletrizante. “O Palmeiras é o time da virada, o Palmeiras é o time do amor”. E quanto amor estava envolvido naquela final…
A nossa “droga da felicidade” ia fazendo efeito. A conexão entre o que se via e ouvia era feita diretamente na nossa pele, no sangue nas nossas veias… Os sons e imagens pareciam atravessar a nossa pele e tomar conta do nosso corpo. O cérebro, atordoado, tentava assimilar, classificar, entender aquele mundo mágico, de sonho, mas era impossível, só podíamos sentir…
A última batalha ia começar… Corações a postos, orações, alguns olhos grudados no céu, outros fechados, mãos que seguravam terços… nossa energia se tornando uma só. O lindo mosaico da torcida, que, com muita justiça, trazia Prass, apareceu no momento em que nosso “hino nacional” ganhou os ares… e ele nunca foi tão lindo, tão tocante…
“Palmeiras, meu Palmeiras, meu Palmeiras”… era emoção demais… As lágrimas nublavam os meus olhos e, muitas vezes, eu só mexia a boca, porque a voz não saía…
O juiz mal acabara de apitar o início e, com uns 10 segundos de jogo, Arouca achou Barrios lá na frente, ele deu um passe lindo para Gabriel Jesus sair na cara do goleiro e chutar pro gol, mas Vanderlei conseguiu salvar com os pés e tirar a bola por cima… Uhhhhh!
Era o Palmeiras mostrando que era o dono da casa, que ali a conversa seria outra; o Santos parecia assustado, mas foi pro ataque, Prass fez uma defesaça e, no rebote, a bola foi chutada na trave. Que susto!
O Palmeiras procurava não dar espaços para o Santos, desarmava, defendia, e era mais ofensivo, mais objetivo. O time tinha velocidade e uma vontade enorme. Do jeito que a gente queria, do jeito que as sardinhas e a imprensinha não contavam que seria…
Mergulhada na “outra dimensão”, nervosa, eu enxergava diferente, como se tudo à minha volta tivesse uma outra luz, uma outra perspectiva… a respiração era curta, mais difícil… assistia com o coração…
Chance com Dudu… Chance com Zé Roberto, que recebeu carga do defensor do Santos e caiu na área… Chance com Barrios, de cabeça, e o goleiro defendeu de mão trocada pra evitar o gol certo…
Vaaaamos, Palmeiras! A Que Canta e Vibra dava um show e esperava pelo momento de gritar gol… a energia nas cadeiras do Allianz era absurda. O som era impressionante… “Eu sempre te amarei e te apoiarei, eu canto ao Palmeiras”… Time e torcida dando tudo e o melhor de si…
O Santos fazia muita cera, e o seu goleiro inventava mil e uma para parar o jogo. Com as bençãos do juiz, que fazia muito jogo de cena para parecer aborrecido, mas amarelo que é bom…
Jesus invadiu a área e David Braz meteu o cotovelo na bola, pra evitar que ela sobrasse pro palmeirense. Braço afastado do corpo, braço que desceu para acertar a bola com o cotovelo… E o juiz… nada! Que raiva! Não tinha sido suficiente o gambá Oliveira nos garfar e nos fazer sair em desvantagem na primeira partida?
Sentindo dores no ombro, Jesus, que fazia uma bela partida, saiu de campo aos 40′ para a entrada de Rafael Marques. Que triste perder nosso Menino Jesus e vê-lo sair chorando…
O grito de gol se torcia em nossas gargantas, querendo escapar…. mas o primeiro tempo acabou 0 x 0.
E veio a segunda etapa… a decisão se aproximava do final…
O Santos, que tanto se gaba de um dia ter parado uma guerra, iniciara uma guerra estúpida e imbecil contra o Palmeiras – logo contra o Palmeiras, que parava até o Santos de Pelé – e se dera muito mal, porque não tinha bala na agulha para enfrentar o Palmeiras em seus domínios. E tremia na base… amarelava… se encolhia…
O falastrão David Braz já tinha saído machucado; Lucas Lima, das risadinhas irônicas, era engolido pelo brilhante futebol de Matheus Salles; Ricardo Oliveira, o imbecil “Viola da vez”, não conseguia fazer nenhum palmeirense entrar na sua pilha…
Por outro lado, Dudu e Barrios jogavam muito… na verdade, o time todo do Palmeiras jogava muito e era bem melhor que o seu adversário. Seria só questão de ter paciência e sangue-frio. Mas sangue-frio só se fosse o das sardinhas amarelentas… porque o sangue verde pegava fogo e fazia o Caldeirão do Porco ferver.
Eu não vi como a jogada foi feita, só vi a bola morrer na rede lá do outro lado e o grito de gol de 20 milhões de palestrinos (estavam todos lá) se livrar das amarras e explodir no Allianz. Eu me perdi no amontoado de abraços e lágrimas, e gritos de alegria…
Duduzinho, lindoooooo!! Dudu vibrava muito, aliás, vibração foi a palavra dessa noite épica… Com 11′, conseguíamos tirar a vantagem que Luís Flávio de Oliveira, o árbitro da primeira partida, dera ao Santos. E íamos buscar o título…
O Palmeiras jogava muito mais (que partida de Barrios!), merecia a vantagem, e com uma garra do tamanho da nossa vontade de gritar “É campeão”, ia pra cima das sardinhas falastronas…
O tempo passava… A tensão aumentava. Eu sentia tonturas… Barrios sentiu a coxa e deu lugar para Cristaldo. Minutos depois, Lucas Taylor entrou no lugar de João Pedro…
O jogo ia se aproximando dos 40′, e nós íamos ficando cada vez mais nervosos. Eu já não via mais o jogo direito… estava inquieta, rezava… a cabeça voava mentalizando o final de jogo, a festa da torcida.
E então, uma falta para o Palmeiras… Rafa, um amigo, me pergunta: Você lembra da falta em 98? Presta atenção. Sim, eu me lembrava…
Dito e feito! Robinho cobrou lá na esquerda, Vítor Hugo desviou de cabeça, Rafa Marques deu um toquinho e mandou pra área. Com três santistas ali, Duduzinho apareceu como um raio e guardou.
E o Allianz enlouqueceu e se abraçou com o Palestra Italia. Duduzinho, herói do jogo, emocionado, nos emocionava ainda mais na comemoração… Nossa camisa 7, finalmente podia sorrir orgulhosa e feliz…
Mas a vida queria fazer mais um herói…
Não entendemos isso na hora em que o Santos marcou o seu gol, justo quando faltavam poucos minutos para gritarmos o tão sonhado “É campeão”… Não entendemos porque a sorte madrasta tinha levado a decisão para as famigeradas cobranças de pênalti…
Tinha que ser épico, tinha que ser no jeito Palmeiras de ser, e logo compreenderíamos isso…
Eu, que nunca tinha visto nada igual a esse jogo, à essa vibração, à essa conexão time e torcida, à festa na entrada, olhava a torcida palestrina no Allianz e pensava comigo “não existe outro final pra essa história. O Palmeiras vai ser campeão”… “Prass vai pegar”… Nem Deus, nem Allah, Jeová, a sorte, o destino, o acaso… ou seja lá o que for, seriam tão cruéis com essa torcida tão linda e tão apaixonada…
E me enchi de coragem pra assistir… Ninguém nos tomaria esse título… Em nossa casa mandamos nós!
Com meus terços nas mãos, eu chamava até Oberdan para ajudar Prass, mas acho que ele já estava ali mesmo… eu pensava que todos os heróis palestrinos, até mesmo os que já se foram, estavam no Allianz naquele momento…
Marquinhos Gabriel foi cobrar (“ajuda o Prass, Oberdan”)… e chutou pra fora! O Allianz explodia em alegria…
Zé Roberto foi para a nossa primeira cobrança… e guardou!!! O sangue esquentava na veia. Estávamos em vantagem…
Meu coração estava lá dentro do campo…
Gustavo Henrique foi pra cobrança (“Pega, Prass! Pega, Prass! Você vai pegar!” Eu quase perdia a voz de tanto gritar)… e Prass , maravilhoso, monstro, defendeu! Os palestrinos pareciam em transe de tanta felicidade…
Eu era a criança que encontrara a bicicleta embaixo da árvore de Natal… Meu Deus que felicidade! Chorava, ria e morria de nervoso ao mesmo tempo.
Rafa Marques cobrou e o goleiro do Santos defendeu… Isso fazia parte dos planos da vida para fazer um outro herói…
A tensão era palpável… qualquer erro agora poderia ser fatal… Mas continuávamos em vantagem… era só acertar as próximas cobranças… Alguns torcedores choravam copiosamente…
Geuvânio cobrou e fez para o Santos…
Jackson, com muita competência, guardou para o Palmeiras… Bendito seja o zagueiro que cobra como atacante…
Lucas Lima fez para o Santos…
Cristaldo, cobrando lindamente, fez para o Palmeiras… raça gringa no Allianz em homenagem ao técnico adversário…
O “rei da farsa e pastor nas horas vagas” fez o terceiro do Santos, e por muito pouco o Prass não defendeu…
Faltava uma cobrança… se guardássemos essa, o Palmeiras seria campeão… Um chute a gol nos separava de um sonho… um chute a gol… só um…
A cobrança era de Prass, cobrança do nosso goleiro; aquele, que, profeticamente, a Mancha Verde trouxe em seu mosaico… aquele, que a vida, merecidamente, queria brindar agora com uma página especial em nossa história…
As mãos santas de Prass tinham nos empurrado à final… e, agora, pelos seus pés poderíamos conquistar o título. Prass nos colocaria uma faixa no peito…
Eu não tive coragem de ver… Olhei para o céu, pedi a Deus, lembrei de Evair, que assistia à partida, imaginei que a sua energia estaria com Prass naquele momento… a minha energia toda estava com Prass…
Olhando pro céu, prendi a respiração e esperei o grito da nossa torcida… e nunca mais vou me esquecer da força com que ele ganhou os ares…
https://www.youtube.com/watch?v=RNEYMB3HNyE
Aquela camisa, metade Oberdan, metade São Marcos, com recheio de Prass, corria pelo gramado, enlouquecida de alegria. Prass entrava pra história do Palmeiras, e a gente soltava o grito guardado… É Campeão! É Campeão! Tricampeão!
O mundo ficou mais bonito, o mundo ficou todo verde…
O Gigante Palmeiras estava de pé! Tricampeão da Copa do Brasil, 12 títulos nacionais, o maior campeão do Brasil… E o Gigante batia no peito dizendo:Na minha casa não!
PARABÉNS, PALMEIRAS! PARABÉNS, TORCIDA QUE CANTA E VIBRA!! Foi limpo, legítimo e muito merecido! ¯\_(ツ)_/¯
Eu contei os anos, os meses, as semanas, as horas – ainda as estou contando – para chegar esse momento…
Eu sonhei tanto com esse dia, com esse “não conseguir dormir, nem comer”, “não conseguir respirar direito”, “com esse ser incapaz pensar em outra coisa que não fosse o Palmeiras, o jogo de hoje”, com esse coração apertado, inquieto, louco pra dar uma espiadinha no futuro… eu sonhei com essa ansiedade, esse frio na barriga, que só as lágrimas aliviam… sonhei com todas as imagens que povoam a minha mente agora, e que, aposto, povoam a sua também…
A gente estava sempre deixando pro ano que vem, e depois vinha outro “ano que vem”, e mais outro… e não batíamos nem na trave…
E aqui estou eu, aqui estamos nós, amigo palmeirense, o ano que vem é agora , estamos no dia mais importante do nosso “ano que vem”, a poucas horas da finalíssima da Copa do Brasil… É o Palmeiras em busca do seu 12º título nacional, no mês 12 da graça de São Marcos.
Atravessamos “desertos” imensos, que nos mostravam sempre o mesmo horizonte, a mesma perspectiva… a mesma miragem… “escalamos montanhas”, que pareciam cada vez mais altas e íngremes à medida em que tentávamos subir… e quase nos afogamos algumas vezes também, nos muitos pântanos onde nos atiraram contra a nossa vontade…
Não, não foi fácil chegar aqui – nunca é fácil para quem tem que lutar contra tudo e contra todos, para quem tem que jogar sempre contra 16 adversários (eles são 16 agora)… para quem tem quem enfrentar o fogo amigo… as péssimas administrações… para quem parece ter todos os “escribas” contra si… pra quem é assaltado durante um campeonato todo, até mesmo na primeira partida da final…
Mas somos Palmeiras, e não nos curvamos às adversidades. Nos fazemos mais fortes com elas. Nós as enfrentamos e as ultrapassamos. E agora tudo está mudado.
Agora, é chegada a última batalha. Agora, não é mais a hora de “desse jogador eu gosto; desse, não gosto”… ” esse jogador é ruim, esse é bom”… “o técnico fez assim, mas não fez assado”… “o presidente isso, o presidente aquilo”… Não, nada disso. Nós, eles… somos todos Palmeiras, e lutamos a mesma luta. E é assim que vamos para a partida final: unidos e mais fortes!
Seja quem for escalado, seja qual for a tática de Marcelo Oliveira… estamos juntos nisso, até o pescoço. Se o MO resolver escalar o massagista e o roupeiro, vamos gritar muito: Ah, é o massagista! Ah, é o roupeiro! É hora de apoio total e irrestrito ao Palmeiras, o nosso Palmeiras.
E é assim que vamos jogar com o nosso time. Vamos fazê-lo sentir que pode contar conosco pro que der e vier, vamos dar a ele a nossa voz, a nossa alma, o nosso amor… e vamos incendiar o Allianz, fazer dele um vulcão, que vai explodir em alegria verde por todos os cantos da cidade, do país, do mundo…
Ninguém vai poder nos deter agora; não, se a nossa vontade for maior que a vontade dos que querem nos deter… ninguém vai poder nos atrapalhar, se a nossa determinação for do tamanho do orgulho de vestirmos a nossa camisa… nada vai ser maior do que a força do Gigante Palmeiras.
Esse sentimento que antecede uma final é do c…… É por causa dele que ficamos arrepiados o dia todo, é por causa dele que choramos a cada cinco minutos… E só quem chega à final sabe como é…
Se queremos a Copa, temos que buscá-la, temos que merecê-la. Agora é em nossa casa, com a nossa gente… é a nossa hora, a nossa vez.
Força, Palmeiras! É a última batalha, guerreiros! Sintam a energia das arquibancadas, se deixem guiar por ela… joguem no ritmo dos vinte milhões de corações que estarão batendo no peito de cada um de vocês…
Não foi ontem, não é amanhã… O ano que vem é agora! Vai Palmeiras… Se joga!!!
Abre os braços pra felicidade de ser campeão…
E pode gritar, mas grita muito… Nós queremos ouvir lá da bancada…
E, depois, é só correr pro abraço…
E dançar para exorcizar os fantasmas…
É só comemorar…
É ganhar os ares…
É ganhar os céus, e voar…
E aí vale chorar de emoção… vale chorar de alegria…
“Todo e qualquer time tem o direito de ganhar, perder ou empatar os seus jogos pelos seus próprios méritos, ou deméritos. Um árbitro não pode interferir nisso, ainda mais em uma final… isso seria como um assalto, cuja arma seria o apito” – Tânia Clorofila
A PF deveria fazer uma limpa no futebol brasileiro. Uma Operação “Apito a Jato” cairia bem por aqui… porque a coisa tá feia… as arbitragens acabaram de fazer o campeão do “Edilsão 2015” e está parecendo que querem fazer o da Copa do Brasil também.
O Palmeiras conseguiu o feito inédito – ou será que foram as arbitragens mandrakes que se superaram? – de ser garfado por dois árbitros diferentes numa mesma partida. Luís Flávio de Oliveira, nosso velho “conhecido”, operou o Palmeiras, sem anestesia, e numa final de campeonato – passou mal depois (aposto que não foi de remorso), foi substituído, e o seu substituto, Marcelo Aparecido de Souza, terminou de fazer a lambança. Foi a primeira vez que um “jogador itakera” foi substituído num Palmeiras x Santos.
Entre outras coisas (falta violenta em Jesus, sem nenhuma punição para o agressor; cartões amarelos para o Palmeiras por qualquer motivo; Ricardo Oliveira apitando a partida (será que é parente?), Lucas(PAL) expulso – pelo árbitro substituto -, mas Lucas Lima(SAN) que acertou a cara do nosso Lucas antes, continuou em campo e nem amarelo levou), “Mr.Magoo” Oliveira deixou de marcar um pênalti absurdo e escancarado em Barrios, e de expulsar o zagueiro do Santos pelo pênalti cometido. Isso mudaria completamente a partida, não é mesmo? É assim que fazem o resultado de muitas partidas. Por causa disso, e só por causa disso, o Palmeiras saiu derrotado da Vila Belmiro pelo placar de 1 x 0.
Foi tão escandaloso o pênalti que praticamente toda a imprensa esportiva – até a rgt – confirmou que Barrios fora mesmo tocado por trás pelo zagueiro santista, quando entrava na área com clara chance de gol. Na Band, até o Neto confirmou o pênalti. E quando até o Neto afirma que foi pênalti para o Palmeiras, é sinal que o lance teve até “tiro” e “facada”…
Porém, apareceram alguns legitimadores do erro do árbitro – o que acabou servindo de senha para que boa parte da opinião pública desse o veredito de lance normal, e as reclamações dos palmeirenses parecessem infundadas – é sempre assim.
Na Fox, foram dois jornalistas “destemidos” e familiares e um ex-árbitro a contestar o lance. Um dos jornalistas, diria que “houve o atropelamento, mas não houve o pênalti” (Santa falta de senso, Batman); o outro, depois de ser muito contestado por torcedores, por ter afirmado que não havia sido pênalti, acabou dizendo que o lance foi polêmico e, portanto, não se poderia culpar o árbitro (tô bem na fita com todo mundo, benhê! E em cima do muro!).
Já o ex-árbitro, Simon – aquele, que operou o Brasiliense diante do S.C.Itaquera, numa final de Copa do Brasil, e que também operou o Palmeiras num campeonato brasileiro, diante do Fluminense, invalidando um gol de Obina, porque ele “teria cometido pênalti” (no jogador que o agarrava por trás) – afirmou com todas as letras que Barrios tropeçara em sua própria perna.
Apareceu até o Chefe da Arbitragem, Sérgio Correia, para, baseado em uma imagem(!?!?), dizer que o lance fora legal e que Barrios tropeçara. Ele declarou: “Por essa foto dá pra ver claramente que Barrios tropeçou”. Por essa foto? Como assim? Tem que ver o vídeo! Se a avaliação do Chefe de Arbitragem é nesse nível tão “profissional”… imagina a arbitragem como é, né?
Vejamos o quanto Barrios “tropeçou”, o quanto “foi polêmico” o lance, o quanto esse “atropelamento não foi pênalti”, o quanto ele “foi Pelé em chutar a própria perna”… Vamos ver o vídeo que o Sérgio Correia tinha por obrigação ver, mas parece não ter visto…
A penalidade é incontestável e, depois desse vídeo, só continuarão a negá-la os que forem deficientes visuais, intelectuais ou muito mal intencionados…
Precisa desenhar?
https://www.youtube.com/watch?v=XKukmaIrWOM
Barrios foi tocado em seu pé direito, depois, em sua perna esquerda e, pra arrematar, foi pisado em seu pé esquerdo… um pênalti três em um… e o corintiano Oliveira não viu, o bandeira também não, nem o quarto-árbitro (que sempre costuma “apitar” em nossos jogos), não apareceu nem um delegado “baluta”, ninguém se valeu de imagens externas para “soprar” para o juiz…
Como se já não bastasse o que o Ceretta fizera na final do Paulistão (na mesma Vila Belmiro, diante do mesmo Santos)… O PALMEIRAS FOI GARFADO NA FINAL DA COPA DO BRASIL TAMBÉM!
Na conta de quem vai ficar isso, eu não sei. Mas sei que tinha que ter punição, e severa, para um árbitro que faz um resultado de partida, com o agravante de ser uma final. O Palmeiras tem que processar os responsáveis por isso, não pode aceitar isso passivamente. É muito fácil prejudicar um time e ficar tudo por isso mesmo… ficar tudo na conta do erro. Depois, basta aparecer um torcedor profissional de imprensa e sair com essa pérola:
“O Palmeiras não tem o direito de colocar a conta do resultado no erro da arbitragem, porque não jogou nada” – Carlos Cereto
Veja só… se um time não jogar bem, não pode reclamar de ter sido prejudicado pelo árbitro? De onde essa pessoa tirou essa pérola? É a “legitimação do estupro”…
Uma mulher não pode reclamar de ser estuprada porque saiu na rua de saia curta e blusa decotada, e o Palmeiras não pode reclamar de ser roubado, NUMA FINAL, porque jogou mal…
Jogou mal sim, mas só saiu derrotado por causa do árbitro.
As arbitragens, são péssimas, horríveis, tendenciosas; a imprensinha, parece que vai pelo mesmo caminho…
E O PALMEIRAS… FOI GARFADO NA VILA BELMIRO, DE NOVO!
“Depois de tudo o que passamos, não vamos deixar ninguém nos tomar esse título, esse sonho. NEM A PAU!” – São Marcos
Há 15 anos não sabíamos o que era fazer duas finais no mesmo ano… Mas os tempos mudaram.
Fomos trocando de caminho, saindo daquela estrada errada, que não nos levava a lugar algum… e quantas pedras encontramos… como foi difícil ter paciência para trocarmos de caminho… quanta turbulência nos chacoalhou quando tentamos sair do chão e voar…
Mas, entre caminhadas, algumas tímidas tentativas de voo, gols maravilhosos, dribles, Allianz Parque sempre lotado, muita vontade, disposição e alegria (sim, tivemos muitas alegrias), aqui estamos nós! Na segunda final de 2015.
Chegou o hoje… Um hoje de 20 títulos nacionais em campo (11 deles do Palmeiras)… Um hoje, como todos os outros “hojes” em que fomos felizes, construído a duras penas, passando por cima de todas as adversidades possíveis e imagináveis…
Torcedores, jogadores, comissão técnica e dirigentes sabem como foi duro vencer adversários difíceis, vencer as arbitragens tendenciosas, os pênaltis não marcados, vencer as inesperadas lesões, os desfalques, as cirurgias, as dores, a pressão… as notícias, propositadamente turbulentas e venenosas… o deboche de alguns adversários, que, em fim de carreira, vão confundindo talento com polêmica, provocação e falta de fair play…
Mas sabemos também como ficamos mais fortes quando nos colocaram à prova, quando duvidaram da nossa capacidade; como ficamos insuperáveis quando estivemos unidos e nos mantivemos alegres, e como essa força nos empurrou pra frente, mesmo quando até pareceu que não ia dar…
“Ah, do Cruzeiro o Palmeiras não vai passar”… “O Inter tem mais time do que o Palmeiras e tem todas as chances de passar à semifinal”… “O FluminenC leva uma boa vantagem para a segunda partida e tem mais chances de chegar à final”… “A final será entre FluminenC e Santos”… blá blá blá… mimimi…
As fichas dos “eshpecialishtaish de futebol” eram/são todas apostadas em nossos adversários… sempre.
E olha a gente aqui. Contrariando a “lógica torcedora rival” de alguns “jornaleiros”, e a “bundamolice” de outros tantos, estamos a um punhado de horas de realizarmos um sonho… Não dormimos direito essa noite, não conseguimos comer direito, os batimentos do coração já tem ritmos de arquibancada, e não conseguimos deixar de pensar no jogo, de imaginar lances, jogadas, dribles e gols…e camisas verdes se abraçando, e bandeiras verdes sendo agitadas… e lágrimas verdes de felicidade… vitória do Verdão…
Não vemos a hora da hora chegar…
Mas, de novo, eles dizem que não podemos… de novo eles nos subestimam, de novo eles esquecem a força dessa camisa e dessa gente verde-esmeralda. De novo eles minimizam a garra de nossos jogadores. De novo ignoram os méritos que nos trouxeram até aqui…
Vamos mostrar que podemos sim, e podemos muito. Temos time, torcida, uma vontade do c……. de conquistar esse título… temos tudo o que precisamos.
A sorte está lançada. Eu boto a maior fé no Verdão, e é claro que esse título foi, e é sonhado, mentalizado, desejado, rezado, esculpido e desenhado… Claro que eu quero essa Copa.
Mas eu sempre disse nos meus textos, e repito agora, durante todo esse tempo – que ficou pra trás graças a Deus – o que eu queria mesmo era isso: poder sonhar com um título, disputar um título… Tinham tirado o meu direito de sonhar.
E então, eu só sonhava que sonhava…
Sonhava que sonhava com esse frio na barriga e esse nó na garganta…
Sonhava com essa ansiedade e esse sorriso besta que fica na cara da gente o tempo todo…
Sonhava em contar os dias, as horas, os minutos pra chegar a hora de um jogo…
Sonhava em ficar um tempão decidindo qual seria a “camisa da sorte” que eu deveria vestir… e quais as superstições que eu teria que alimentar…
Sonhava com poder comprar o ingresso pra final…
Sonhava em estar sonhando, como estou agora, com gols do Palmeiras, e dribles, e comemorações em campo… e abraços e gritos… lágrimas de alegria…
Sonhava com a Que Canta e Vibra cantando muito alto, feliz, altiva…
Sonhava em ver meu Palmeiras de volta ao seu lugar… nas finais.
Sonhava com as lágrimas que correm no meu rosto agora…
Posso estar apreensiva, ansiosa, insone, com borboletas no estômago, rezando, mentalizando, sonhando, desejando, chorando emocionada… mas, de verdade, estou com o coração em paz… com a alma plena, orgulhosa do Palmeiras e muito feliz!
E aos que não acreditam no Palmeiras, só digo uma coisa: Segurem-se nas cadeiras, porque o Verdão vai buscar! E a sua fantástica torcida vai com ele.
E que assim seja.
BOOOOOORA, PALMEIRAS!
Que não nos faltem os lindos dribles e passes de Dudu, nem as jogadas do Menino Jesus… que não nos falte a garra do Prass, do Rafa, do Cristaldo, do Zé, do Mouche, do Amaral… que não faltem as cabeçadas certeiras de Vitor Hugo, Barrios, Jackson e Rafa Marques… que não nos faltem as pinturas em forma de gol de Robinho, nem os desarmes de Arouca, Lucas e Egídio… que não nos faltem a fibra e a experiência de Zé Roberto, nem a segurança de Vitor Hugo… que não nos faltem as maravilhosas mãos e defesas de Prass…
E que não nos falte sabedoria pra discernir entre esperar e avançar… nem calma e paciência pra lembrar que a decisão será no Allianz Parque… que não falte “jogar com a alma e o coração” a nenhum palmeirense em campo… e, claro, que não nos faltem gols, muitos deles, na rede adversária.
Alegre-se palestrino, torça muito, o nosso Palmeiras está de volta… e quer ser campeão.
À luta, Verdão, que o amor imenso da sua gente, amor que nunca está em falta, te conduza.
Essa postagem quase não sai. Levei dias procurando algumas imagens. Elas simplesmente desapareceram dos vídeos de melhores momentos, assim como o VT completo, que acabou aparecendo só ontem… Mas o registro do que aconteceu na final do Paulistão precisa ser feito, seja em que tempo for.
Não deu…
O Palmeiras perdeu a partida na Vila por 2 x 1… Deu trabalho ao Santos, é verdade, mas o jogo foi para as cobranças de pênaltis, desperdiçamos uma, o goleiro santista defendeu outra, e o Santos ficou com o título do Paulistão. Parabéns ao Santos pela conquista!
Não fizemos um bom primeiro tempo. O time estava muito instável, os jogadores estavam nervosos, bastante intranquilos, o que possibilitou ao adversário ir se acalmando, ficar menos temeroso, e em seus domínios, ir pra cima. Arouca fez muita falta ao Palmeiras; a escalação que Oswaldo fez nos deixou praticamente com um volante só, o Santos ficou com liberdade na intermediária, e o Zé Roberto teve dificuldades em seu setor pela falta de um marcador como Arouca.
Valdivia era pouco acionado, Robinho não rendia tão bem (mas quase fez um golaço), nem Rafael Marques, e o Palmeiras, dando mole pro adversário, não “mordia as orelhas” dele. Prass, no entanto, fazia boas defesas, Lucas fazia boa partida.
Vitor Hugo sofreu pênalti, e o juiz não marcou; no mesmo lance, Leandro Pereira também sofreu falta na área, ao ser agarrado pelo defensor santista. Dois em um, e o juiz não marcou nenhum.
Tomamos dois gols bem evitáveis. No primeiro deles, a nossa linha burra – que foi bem burra, por sinal – não funcionou, e Robinho teve dois companheiros entrando livres, para escolher um e tocar, deixando o zagueiro santista na cara do Prass para abrir o placar. Uma marcação mais cuidadosa, poderia ter evitado esse gol. Fiquei em dúvida na hora, porque, quando a bola foi lançada pra Robinho, David, que foi quem fez o gol, estava impedido, mas quando Robinho recebeu a bola nos pés, uma nova jogada se iniciou, e então, quando ele lançou David, estava tudo certo (guarde essa informação).
Já no segundo gol, que o Santos fez aos 42′ do primeiro tempo, Vitor Hugo foi quem ‘comeu bola’. Era a típica jogada de “ou passa a bola, ou passa o cara; os dois, nunca”. Mas passou a bola e o cara (Ricardo Oliveira) também. Prass ficou vendido no lance.
Pra piorar, Dudu foi expulso aos 45′ – Geuvânio, do Santos, também foi…
No segundo tempo, o Palmeiras voltou outro, e, decidido a ir ao ataque, acordou pra final (Cleiton Xavier entraria aos 8′). Imprimiu velocidade à partida, passou a pressionar o Santos e a ficar mais com a bola. Os espaços santistas começaram a aparecer para o Palmeiras, Rafael Marques chutou de fora da área, o goleiro defendeu em dois tempos; Cleiton Xavier cobrou escanteio, Rafael Marques cabeceou perigosamente para o chão, mas o goleiro fez uma grande defesa; Zé Roberto recebeu de Valdivia e mandou no ângulo direito do goleiro, mas ele, por milagre, conseguiu ir lá no alto e tirar.
O árbitro deu amarelo para Victor Ramos, num lance em que Ricardo Oliveira se jogou…
O gol do Palmeiras parecia inevitável. E foi. Lucas recebeu um passe maravilhoso de Valdivia, que o encontrou na frente do goleiro santista; ele se livrou de Ricardo Oliveira que o marcava, e deu só um toquinho para guardar no gol. Festa palestrina! O Palmeiras marcava o seu gol, mostrava que estava no jogo e assustava o Santos.
Victor Ramos, que tinha levado um amarelo mandrake antes, cometeu falta em Ricardo Oliveira e foi expulso. O Palmeiras, com dois a menos, tinha que empatar com o Santos ‘completo’.
Aos 43′, Amaral fez o segundo gol do Palmeiras, depois de cobrança de falta de Cleiton, mas o bandeira assinalou impedimento.
O jogo foi para os famigerados pênaltis… O goleiro santista defendeu a cobrança de Rafael Marques, Jackson mandou a dele na trave, os adversários não desperdiçaram nenhuma, e o Santos sagrou-se campeão.
Torcemos, sofremos, vibramos, rezamos, nos alegramos com o Palmeiras indo pra cima, morremos de felicidade com o gol, quase infartamos nas cobranças (foi bem mais fácil cobrar pênalti contra os gambás, hein?) choramos, ficamos tristes…queríamos o título para coroar o bom trabalho deste ano. Porém, ao final de tudo, concordamos que o primeiro tempo foi o que mais atrapalhou o Palmeiras. Concordamos que a intranquilidade, a irritação, o nervosismo e o desequilíbrio do primeiro tempo acabaram sendo fatais no resultado final. Foram 4 tempos de final, em duas partidas, e o Palmeiras foi melhor em três deles. E como é que ficou sem o título?
Acontece que a intranquilidade, a irritação, o nervosismo e desequilíbrio de um time, e a consequente tranquilidade do outro, passaram diretamente pelo apito…
E quem não sabia que tipo de coisas poderiam acontecer, não é mesmo? Só o Palmeiras, bobinho, não sabia… E deve ser por isso que não mandou nem mesmo um representante no tal “sorteio”. E olha que cantamos a bola bem antes dele acontecer.
O Palmeiras tinha saído com a vitória e com a vantagem do empate para o jogo final diante do Santos, na Vila, mas tinha sido muito assaltado, e em pleno Allianz Parque…
Durante a semana que antecedeu o último jogo, todo mundo dizia que o santista Guilherme Ceretta de Lima, seria o árbitro “sorteado” para apitar. E não deu outra. Ele foi mesmo “sorteado”!?!? Ele “tem tanta sorte nos sorteios”, que foi quarto-árbitro na primeira partida e foi árbitro na segunda.
E Guilherme Ceretta de Lima, o árbitro, influenciou diretamente no resultado da segunda partida.
– Ceretta amarelou dois jogadores do Palmeiras com menos de dez minutos de jogo, Dudu aos 3′, Valdivia aos 8′; Dudu, por sofrer uma falta dura e reclamar, Valdivia, por fazer uma falta normal, que em nada mereceria amarelo, ainda mais com 8 minutos jogo numa final.
Quem não sabe que esse tipo de atitude serve apenas para intimidar uma equipe, para minar o seu ímpeto e desestabilizar seus jogadores? E, reza a lenda, que o árbitro teria discutido com os dois, fora de campo, na primeira final, quando foi quarto árbitro.Mais suspeitos ainda ficam esses cartões inventados por ele…
– Ceretta deu 7 cartões amarelos para os palmeirenses e dois vermelhos, e deu dois amarelos e um vermelho para o Santos (será que o vermelho santista foi só pra disfarçar?). Em 24 minutos de jogo ele já tinha dado 4 cartões amarelos, 3 para o Palmeiras e 1 para o Santos. E quanta falta santista ficou sem punição…Além disso, ele invertia um monte de faltas que o Palmeiras sofria e quem cobrava era o adversário… Todo mundo sabe que é assim que se “segura” uma equipe…
Na hora em que vi dois amarelados em 8 minutos de jogo, eu já sabia… tá deixando os dois “pendurados” para poder expulsar mais tarde, tá segurando o Palmeiras para tirar a tranquilidade do time. Sim, era isso o que eu pensava. O árbitro preparou “a cama”, e o Palmeiras deitou…
Vitor Hugo sofreu um pênalti, bastante claro, mas o árbitro, mesmo tendo visto o lance, resolveu não marcar.
E foram duas penalidades simultâneas. Bola em jogo, Vitor Hugo levando um tranco pelas costas, sendo empurrado e jogado no chão, e o Leandro sendo agarrado na área (e permaneceu sendo agarrado). O santista Ceretta tinha duas penalidades, num lance só, para escolher uma e marcar, mas ignorou as duas. E, ao contrário do que afirmaram alguns, até mesmo um, pasme, jornalista palmeirense, o juiz VIU SIM as faltas! As imagens não mentem.
Ah, mas o Palmeiras não jogou bem no primeiro tempo e você vai reclamar do juiz? Eu devo ter vindo de outro planeta mesmo…
O Palmeiras, que venceu o 1º jogo, que TINHA A VANTAGEM DO EMPATE, sofreu um pênalti, QUANDO ESTAVA 0 X 0, tinha a chance de abrir o placar, tocar o terror nos santistas, jogar uma pressão danada neles, e o juiz, SANTISTA, que vê sim a falta, não marca o pênalti? E tudo bem?
Dudu foi expulso (Geuvânio também), sem ter feito nada que justificasse a sua expulsão, e o Palmeiras passou a jogar com um a menos – o Santos, contando com o árbitro Guilherme Ceretta de Lima, continuava com onze.
Valdivia sofreu um pênalti de Chiquinho, mas Ceretta também não quis marcar.
E aí, os “pensadores” e “filósofos” mandrakes entraram em ação: “Valdivia estava impedido! Deveria ter sido punido por atrapalhar Chiquinho (olha o absurdo)…
Pau que bate em Chico… Se quando o David, voltando de impedimento, fez o primeiro gol do Santos, e o gol foi legal, porque, quando Robinho recebeu a bola uma nova jogada se iniciava e, nesse momento, o David já não estava mais impedido, o mesmo aconteceu em relação ao posicionamento de Valdivia. Quando Gabriel ia tocar lá pra direita, Valdivia estava impedido mesmo, porém, quando Lucas recebeu, e ia iniciar uma nova jogada, Valdivia não estava mais impedido, e foi atropelado por Chiquinho. Mais um pênalti não marcado a favor do Palmeiras, na conta do Ceretta. Mais uma verdade que boa parte da imprensinha distorceu até virar mentira…
E não fomos só nós palmeirenses que vimos isso, não…
E pra coroar mais uma vergonha do futebol brasileiro (7 x 1 foi pouco)… para coroar a falta de cabimento e qualificação para se ter alguém como o Coronel Marinho à frente da Comissão de Arbitragem (o que o qualifica para esse posto?) para reforçar o serviço prestado por um árbitro que influenciou diretamente no resultado de uma final de campeonato, “coincidentemente” em favor do seu time de coração (o Coronel Marinho gostou do que Ceretta fez, e deu nota 9 pra ele – deram também 200 mil reais de premio. Fica com uma cara de “recompensa”, né??)…
Para coroar tudo isso, fique aqui com as imagens que a Globo mostrou na sua programação do dia seguinte, na matéria sobre a conquista do título, que mostrava os familiares dos jogadores e do árbitro, em suas casas, durante a partida…
Foi só um segundinho no vídeo, quando, na passagem da camêra, alguns pertences do Ceretta foram mostrados, segundinho que passou despercebido da maioria…
Reconheceu algo? Presta atenção…
Não tem certeza? Compara com a da imagem abaixo, olha o logo na manga:
Então, né?
O APITO “PASSOU NA JANELA” E SÓ O PALMEIRAS NÃO VIU!
“A vitória está reservada para aqueles que estão dispostos a pagar o preço.” Sun Tzu
É hoje…
Não, não é só hoje. Foi ontem, anteontem, e, há um bom tempo, o Palmeiras está fazendo o caminho de volta…
Disputar títulos, sem ser por acaso… disputar títulos, dentro de campo, sem ajuda do apito… disputar títulos, com estádio cheio e torcida orgulhosa, cantando… disputar títulos, tendo que vencer adversários, mutretas e arbitragens tendenciosas… disputar títulos, sendo perseguido e diminuído pela imprensa… disputar títulos, sendo escondido pela emissora de TV… disputar títulos, com futebol bonito, e tendo a vantagem na partida final… disputar títulos, com jogadores talentosos, valentes, guerreiros, que não temem nenhum inimigo, não temem jogar na casa alheia, e que não se entregam nunca…
Disputar títulos, com a camisa mais valiosa, digna e vencedora do país… com partidas incríveis, inesquecíveis… com jogadas e gols maravilhosos… com momentos de emoção e orgulho…
Tudo isso faz parte da nossa essência, está em nosso DNA, é o “karma” da Sociedade Esportiva Palmeiras.
Lutamos juntos, sofremos juntos, choramos juntos, amamos juntos, e agora haveremos de sorrir juntos, muitas e muitas vezes, e amar ainda mais um ao outro.
Estamos de volta, sim! E já podemos comemorar!
O título é só uma consequência, é a cereja do bolo, e todos nós, torcida, jogadores, diretoria queremos e merecemos o bolo completo.
A torcida “que está encolhendo” – 120 mil avantis, a que mais compra camisas do time, que mais inscrições faz no Youtube, dos melhores índices de audiência em 2014-, o time montado com a “mentalidade da série B”, com “refugos” e “aposentados” – time cheio de craques, que batem um bolão, que enfrentam qualquer adversário com a força de gigantes -, a diretoria que “não sabe trabalhar” – colocou o Palmeiras nos eixos, de maneira séria e competente… e cada um sabe o que passou para estar aqui, cada um sabe os seus motivos… e todos vão escrever mais uma página da história do Palmeiras.
Sim, hoje é o dia de fazermos mais um pouquinho de história… de nossos guerreiros colocarem seus nomes e feitos na história do Palmeiras, de colocarem as suas imagens nas paredes do Allianz Parque e em nossos corações… pra todo sempre.
VAMOS BUSCAR, PALMEIRAS! Com calma, inteligência, determinação e muita atenção (cuidado com a arbitragem)! Com velocidade e muita vontade de vencer. Com amor… Com magia…
É O NOSSO MOMENTO, A NOSSA HORA, A NOSSA VEZ!
No campo de batalha, vocês, os nossos guerreiros, e, por escudo, o nosso amor, nosso respeito e os nossos corações!