Assim é o VAR quando o árbitro erra contra o Palmeiras…
O Palmeiras fez o jogo de abertura da fase de “mata-mata” das quartas de final do campeonato paulista. No sábado, foi enfrentar o Novorizontino, lá na casa dele, com 30 graus à sombra. Seria a tão aguardada estreia do VAR, o árbitro assistente de vídeo no futebol paulista (imagina se a gente não sabia como seria isso?
Saímos de lá com um empate de 1 x 1. O Palmeiras começou melhor, foi pra cima e, logo no começo, teve duas boas chances para ficar em vantagem no placar. Na primeira delas, Borja parou no goleiro; na segunda (essa foi um desperdício mesmo), após um bom desvio de Antonio Carlos, Borja, dentro da pequena área, na cara do goleiro, raspou de cabeça, mas mandou pra fora.
O Novorizontino tentou responder com uma cabeçada de Éverton Sena por cima da nossa zaga, mas Prass não teve dificuldade alguma para ficar com a bola. E, então, na segunda chegada dos donos da casa ao ataque, Murilo Henrique chutou de fora da área, Prass rebateu para o meio da área, Cléo Silva correu até a bola (nenhum defensor palmeirense fez o mesmo) e abriu o placar.
Os jogadores do Palmeiras reclamaram de um toque de Murilo na origem da jogada (e teve mesmo), no entanto, mesmo com as reclamações, Raphael Claus, o árbitro do jogo, não quis usar o VAR para revisar o lance. O árbitro de vídeo, Thiago Duarte Peixoto (aquele, que ficou um ano na geladeira por errar contra o Lava Jato), também não viu nada e, por isso, não avisou ao árbitro da irregularidade no gol.
A partida ficou mais amarrada… erros de passe, erros na saída de bola apareceram… a criação deixou a desejar… O Palmeiras não se acertou em campo (jogou só pro gasto, e teria vencido mesmo assim não fosse a cegueira geral no toque de Murilo) e, com o gol irregular sofrido, foi para o intervalo levando a desvantagem no placar. Felipão voltou para o jogo com Felipe Pires e Arthur Cabral em substituição a Gustavo Scarpa e Borja.
Mas, aos 11′, a coisa complicou de novo para o Palmeiras. Tentativa de cruzamento do Novorizontino e a bola desviou na mão de Antonio Carlos. O árbitro nada marcou, o jogo seguiu, mas o árbitro de vídeo avisou o árbitro do jogo (nessa hora não tem cegueira nenhuma), ele revisou o lance no monitor, como deve ser, e marcou o pênalti.
Mas quem tem Prass, tem Prass… o camisa 10 do Novorizontino foi pra cobrança, escolheu o canto, encheu o pé… e o Prassão da Massa pulou, espalmou e defendeu. A 14ª defesa de pênalti de Prass no Verdão. É mole? Sabe “nada” de pênaltis ele…
O Palmeiras se animou e foi pra cima. Dudu cobrou falta na área e Goulart apareceu com perigo… no lance seguinte, Marcos Rocha cruzou da direita, Felipe Pires não conseguiu chegar, mas o estreante Arthur Cabral, dominou, de costas, girou e, visando o canto, chutou pra balançar a rede do dono da casa e marcar seu primeiro gol pelo Verdão.
E ele quase fez mais um, aos 39′; no finalzinho de jogo, quase veio a virada, Dudu bateu forte pelo lado esquerdo, o goleiro espalmou para o meio, mas a defesa conseguiu tirar (não basta o goleiro espalmar para o meio para sair o gol, não é mesmo?).
E a partida (morninha) de ida das quartas de final terminou empatada – a vaga na semifinal será decidida logo mais, no Allianz.
Depois do jogo, claro, não se falava em outra coisa a não ser no uso seletivo do VAR – ele foi utilizado para consertar um erro que favorecia o Palmeiras, mas não foi utilizado para consertar o erro que favoreceu o Novorizontino. Por quê?
As imagens eram claras e o árbitro de vídeo (que tem à sua disposição as imagens da TV) não viu porque não quis ver; o árbitro do jogo, que, mesmo pertinho do lance, talvez não tenha visto o toque (mas certamente viu o braço aberto, longe do corpo, o que poderia ser um motivo de dúvida pra ele) não revisou o lance no VAR, porque não quis revisar… E por qual motivo eles agiram assim, de maneiras tão distintas, em lances tão parecidos? E justo na estreia do novo recurso de arbitragem?
O Palmeiras reclamou nas redes sociais – está certíssimo por fazer assim -, mostrou imagens conclusivas do toque de mão de Murilo (braço aberto, longe do corpo, que toca a bola sim), e a Federação Paulista (da mutreta tamanho GG na final do Paulistão 2018), também usando as mídias sociais, e com uma imagem bem mandrake e inconclusiva do lance, afirmou que o lance foi legal. De novo, a federação não parece muito interessada em fazer a coisa certa…
Não é preciso exercitarmos muito os neurônios para entendermos o logro. Basta que nos questionemos… Por que o VAR é usado de maneira seletiva? Por que a federação vai insistir em legitimar o gol, e a picaretagem de não se utilizar o VAR, publicando imagens que deixam dúvida do lance, quando ela tem acesso à imagens melhores, imagens mais óbvias?
Por quais motivos, o Gaciba (funcionário da emissora que orienta seus profissionais a falarem mal do Palmeiras, como já afirmou publicamente um jornalista), analisou o lance, identificou e explicou o toque (foi feito um vídeo disso) e mudou de ideia depois dizendo que se equivocou? Ele fez uma afirmação dessa na TV e no vídeo sem ter certeza do que afirmava? Sem ter visto todas as imagens disponíveis e que a sua empregadora possui? Faz o mesmo em outras análises? Quais ângulos – além do mais óbvio e evidente -, foram usados para determinar o toque de Antonio Carlos?
Por que o presidente do tribunal, numa total falta de ética e decoro com a posição que ocupa, transbordando cinismo, deboche e desrespeito ao Palmeiras, correu na TV pra legitimar o gol ilegal e defender o seletivo e mau uso do VAR? Se ele não tem ideia do que é fazer justiça”, se não sabe se portar como um presidente de um tribunal, ele não é a pessoa mais gabaritada para estar ali, não é mesmo
Nem precisamos das respostas… É mesmo uma VARgonha tudo isso…
E depois ninguém sabe porque o futebol brasileiro está uma draga, porque a moçadinha prefere o Real Madrid, o Barcelona… porque a ” tão poderosa” selenike, do “criterioso” convocador, empata com o Panamá (e ninguém diz, ninguém acha que ela merecia ser prejudicada pela arbitragem por causa do futebol apresentado)… porque boa parte dos jornalistas acha que provocar torcedores (de times rivais aos seus) é o suprassumo do “bom jornalismo”…
Tem muita coisa estranha saindo dos ralos do futebol brasileiro. Vamos observar o que mais virá pela frente nesse torneio bandeirante que, um dia, já foi a maior competição do país e que, agora, infelizmente, a Federação Paulista tanto se esforça para diminuir, para descredibilizar e fazer com que pareça mesmo… um Paulistinha.
Alguém tem que tomar providências contra esse “Esquema Crefisa” (Crefisa? AHAM), que, dizem, “beneficia” tanto o Palmeiras…
Já não bastam os gols de mão validados sem problema algum, e sem interferência externa, soladas e cotoveladas que ficam sem punição, impedimentos absurdos e inexistentes (“perigo de gol”) que são marcados… gols impedidos que são validados… jogadores agressores cujas faltas não são nem marcadas, e para quem os cartões vermelhos nunca são mostrados… inúmeros pênaltis cometidos e não marcados pelas arbitragens – teve campeonato em que durante 34 rodadas os árbitros não conseguiram enxergar um único pênalti, dos muitos cometidos por um mesmo time -, pênaltis inventados para um mesmo time… árbitros fazendo resultados, decidindo partidas e campeonatos… jogador que é expulso pela “fama”… agressões consideradas lances normais de jogo… tribunal que denuncia jogador de um time por imagem (imagem que ninguém viu), mas ignora as imagens que denunciariam gravemente outros jogadores…
A coisa é tão descarada, tão cara de esquema, que coitado daquele que reclamar de ser garfado. Será denunciado pelo tribunal no dia seguinte e ameaçado de punição (as declarações e notícias sobre a denúncia e o que pode acontecer aos reclamões subtraídos pelo apito – situações que a imprensinha faz questão de ampliar – , não são nada mais do que ameaças, um “cala a boca e fica pianinho aí” para os próximos que pensarem em se insurgir contra o status quo).
E no status quo “brazilis”, no modelo (i)moral vigente no país, o “metralha que rouba a moedinha do Tio Patinhas” é o certo, é o “esperto”, e se vangloria disso; o Tio Patinhas, que foi roubado, que é sempre o alvo dos ladrões, que sempre tem que lidar com os que querem tomar algo dele, é o errado, é o que está com mimimi, é o motivo de chacota; não pode reclamar de ser roubado. Como exigir/esperar lisura, moral de quem não tem? Como reclamar da falta de moral num país que louva o corrupto, que glorifica o trambique, o “levar vantagem sobre o outro” de toda e qualquer maneira possível”?
Um polvo enorme, de grandes tentáculos… e, agora, esse ‘polvo’ mostrou a sua cara de vez na final do Paulistão, ou melhor, do Apitão 2018….
Uma vergonha, uma sujeira, e com a participação, pasme, da Federação Paulista de Futebol.
Quem não sabia o que aconteceria, não é mesmo? Saber que os muleteiros do apito seriam favorecidos pela arbitragem de alguma maneira, todo mundo sabia, mas se pensava que ficaria no de sempre, no usual, no jogador que agride o outro, cospe nele e não é expulso, no gol impedido que é validado (como acontecera no primeiro jogo), ou no gol de mão, escandaloso, que a arbitragem finge que não vê… na falta marcada pra um e ignorada pra outro… nas faltas invertidas (o árbitro inverteria 18 faltas na decisão do campeonato), no “segurar um time em campo” e dar aval para o outro fazer o que quer… Mas, para a indignação de muitos, a coisa foi muito além e trouxe à superfície a ponta de um provável iceberg de sujeira.
De novo, os adversários se favoreceram com o uso de interferência externa na arbitragem (nos três últimos derbis, é a segunda vez que isso ocorre)… e agora em uma final, e da maneira mais vergonhosa possível.
O Palmeiras teve um gol anulado por impedimento, dois pênaltis não marcados, um terceiro, no toque de Henrique, também foi ignorado por Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, o árbitro, e por seus auxiliares também. Lances capitais, que podiam decidir a partida e o endereço do título.
No lance do gol, aos 5′ de jogo, Lucas Lima cobrou a falta, Bruno Henrique(?) desviou e Willian guardou de cabeça. O bandeira prontamente apontou impedimento. Eu estava do lado oposto no estádio, não dava pra ter certeza. Quando fui ver as imagens no dia seguinte, na Rede Goebbels eram imagens de PS (achei estranho isso e achei estranho que Willian, na imagem, estivesse com as pernas tão abertas, destoando de qualquer um dos outros jogadores). Mas todo mundo falou que estava impedido, então, deixei pra lá.
Ontem, cismei de rever, e não tenho certeza desse impedimento… Também não tenho certeza se alguém que esperava uma bola pelo alto teria o peso do corpo todo em uma perna só, em um joelho só… se precisasse saltar (não precisou), não conseguiria nunca… pra saltar é preciso que o peso do corpo esteja sobre as duas pernas. No entanto, mesmo com essa imagem esquisita (da Goebbels), de perna esticada demais, não me parece que ele estava impedido… o corpo está bem atrás do corpo do corpo do adversário, que está mais à frente, e ele não tem a perna tão comprida assim, para ela ultrapassar essa distância. Não posso cravar, é verdade, mas esse impedimento é, no mínimo, “desconfiável” e, por isso, posto as imagens aqui… As duas primeiras são da rgt…
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Essa, de um outro ângulo, do momento em que Bruno Henrique toca a bola, mostra que a perna do Willian não estava tão esticada quanto estava na imagem acima… Façam as suas análises.
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Também no primeiro tempo, Borja foi seguro na área. E desse lance não tenho dúvida. Segurar um atacante na área, com a bola em jogo, é pênalti sim. O braço direito de Ralf, no peito de Borja, impede que ele avance, a mão esquerda o puxa pelo ombro, também fazendo força contrária para impedir que ele chegue na bola. Borja foi seguro na área, em uma disputa de bola, e o árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza nada marcou, e muitos jornalistas, com a maior cara de pau, dizem que não foi nada, que ele se jogou (vamos observar na Copa do Mundo como o critério vai mudar)…
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Um outro lance, bem significativo, ocorrido depois do pênalti em Borja, também foi ignorado pela arbitragem. O toque de Henrique, dentro da área e com braço afastado do corpo . A TV, que anda ajeitando as imagens para elas parecerem outra coisa – como fez com o toque na mão de Antonio Carlos, FORA DA ÁREA, na primeira final – diria que foi na barriga… só se a barriga de Henrique ficar nas costas, onde estava o braço, né?
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E aí, o lance, capital, do pênalti em Dudu (a imprensinha, que legitima muita coisa errada, focou – e foca – só no lance em Dudu – porque insiste em dizer que ele não sofreu falta – fazendo de conta que o pênalti em Borja e o toque de Henrique não existiram)
Aos 26′ do segundo tempo, o Palmeiras no ataque (o jogo todo foi nessa dinâmica de o Palmeiras atacar e o outro se defender. Pra se ter uma ideia, o goleiro Cássio tomou um amarelo aos 16′ do primeiro tempo por… cera), Palmeiras precisando de um empate, Dudu (ele tava dando um trabalhão para os lava jato) recebe passe de Lucas Lima e é atropelado por Ralf. É atingido, por trás, na coxa (antes do toque na bola), no pé direito e depois no esquerdo.
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O árbitro, bastante convicto no lance, marcou o pênalti. Na hora, Ralf nem reclamou… mas, seus companheiros ficaram inconformados, aí começou a bagunça, o teatrinho mambembe da farsa e picaretagem. Depois de 8 minutos, de muita confusão, revolta, indignação, depois de coisas que todos sabíamos bem o que era, mas não tínhamos como provar, o árbitro desmarcou o pênalti… o jogo seguiu até o final, terminou. Vieram as cobranças de pênalti e o título ficou com o adversário.
Só depois depois de algumas horas, no dia seguinte, e nos outros também, as peças começaram a aparecer e a se encaixar…
Logo depois do jogo, com as reclamações do Palmeiras sobre o “apitaço”, sobre a interferência externa (deu na cara demais), proibida e passível até da anulação da partida, a Federação Paulista alegou que o árbitro não iria se pronunciar.
Na súmula da partida, Marcelo relataria que, no momento em que marcou a penalidade máxima, os jogadores corintianos protestaram contra a marcação e queriam que ela fosse anulada, reclamavam com o 4º árbitro, com o bandeira… relatou que o 4º árbitro disse pra ele “Canto”, mas ele não entendeu por causa do barulho da torcida, então, ele se aproximou e o 4º árbitro lhe disse: “Marcelo, pra mim, ele toca na bola, mas a decisão é sua” (tocar na bola não exime o jogador do atropelamento, do pênalti cometido, não é mesmo? Jaílson, num outro derby, também foi na bola primeiro, fez a defesa, e foi punido… duas vezes – também por interferência externa -, com pênalti e expulsão por causa da falta que fez na sequência dessa defesa. A regra muda de acordo com a cor da camisa? Para arbitragem e imprensa parece que muda sim). E como ele, juiz, achou que a visão do 4º árbitro era melhor do que a dele (que estava pertinho do lance), ele decidiu pelo escanteio. Informou ainda que a partida ficou paralisada 7 minutos.
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A situação foi a mesma desse outro pênalti – mais light – aqui cujas análises foram completamente diferentes… Esse aqui, todo mundo achou muito pênalti… até o Juca Kfouri, que agora diz que não foi pênalti em Dudu… esperteeeeenho…
Era estranho… ficava claro nas imagens que o quarto árbitro passara um tempão sem dar nenhum indicativo de que tinha visto algo, de que tivesse algo que quisesse comunicar ao juiz… E mais estranho ainda era o juiz, que marcou o pênalti com tanta convicção – um árbitro só pode assinalar um pênalti se ele tiver certeza do que viu -, aceitar prontamente que um outro, que estava mais longe, tivesse visto melhor do que ele. Que um outro o fizesse desver o que ele vira com tanta convicção. E por que essa comunicação entre os dois levaria tantos minutos?
O juiz, assim que o pênalti foi marcado, passou a ser muito pressionado pelos corintianos, era empurrado, gritavam com ele, Sheik o puxava pelo braço, e o juiz “bonzinho”, nada fazia. O quarto árbitro continuava lá na dele, cercado de enlouquecidos reservas que reclamavam até não querer mais… o mais interessante nesses momentos todos foi observar no vídeo que Balbuena pedia “imagens”… 😉
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Estranho observar também, que o árbitro, mesmo tendo o quarto árbitro por perto… parecia querer uma comunicação visual com alguma outra pessoa, parecia esperar uma informação, orientação de alguma outra pessoa… Que parte do jogo é essa que o torcedor desconhece?
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Segundo Salvio Spinola mostrou em um vídeo (de onde essas imagens foram tiradas), era para Dionísio Roberto Domingos, o diretor de Arbitragem da Federação Paulista (!?!) que ele olhava. O dirigente da FPF, com quem Carille parecia discutir (Carille querendo a anulação de uma marcação do juiz e cobrando isso do dirigente da FPF?) , era a pessoa de quem o árbitro parecia esperar alguma coisa…
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Veja o vídeo…
Então, mais imagens começaram a aparecer, as pessoas começaram a entendê-las melhor, e as versões do árbitro começaram a mudar… A bravata do “foi o quarto árbitro quem me disse que viu o Ralf tocar primeiro na bola” caía por terra com um vídeo mostrando uma movimentação estranha da arbitragem em campo…
https://www.youtube.com/watch?v=KBt2sucK1Qw
E foi assim, com imagens inquestionáveis, que surgiu a figura do quinto árbitro na “conversa”… Quinto árbitro que não poderia ter ido lá passar informação nenhuma – na verdade, ele não poderia ter ido até lá para nada. Isso não é permitido. E ficava bem claro pelas imagens, o 4º árbitro só “viu”, ou “lembrou que viu” o Ralf tocar primeiro na bola depois que o quinto árbitro foi falar com ele.
Já estava bem errada a coisa e cada vez mais suspeita, mas outra pergunta pairava no ar: Quem tinha passado informação para o quinto árbitro, para que ele fosse até lá soprá-la ao quarto árbitro??
Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, já tinha dado uma mudadinha na sua versão, dizendo que reunira os jogadores e perguntara para Ralf – o cara que fez o pênalti – se ele tinha tocado primeiro na bola. Um pênalti que poderia dar um gol ao Palmeiras e talvez o título, e o juiz foi perguntar ao Ralf, do outro time, se ele o fez? “Inocente” o juiz, né? E se era para o infrator determinar se cometera o pênalti ou não, baseado em quê o árbitro assinalara a infração, e com tanta convicção?
Mas, então, o Palmeiras que têm câmeras no estádio também, divulgou uma imagem que ninguém tinha… e que, muito provavelmente, muita gente não sonhava que fosse aparecer…
Antes de o quinto árbitro ir até o quarto árbitro “lembrá-lo” de que ele tinha visto o Ralf tocar na bola primeiro, ele teve alguma informaçãozinha soprada por… Dionísio Roberto Domingos, diretor de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol, é mole? A Federação Paulista metida nisso? Que nojo!
E, repare nas imagens, o dirigente da Federação Paulista, indecentemente empenhado em anular a marcação do pênalti em Dudu, teve uma ajuda que quase passa despercebida… a do delegado da partida… A que “deus”, ou “deuses” serviam essas pessoas todas, tão empenhadas para que o Palmeiras não cobrasse o pênalti, ou melhor, para que o Palmeiras não tivesse nenhum pênalti para cobrar? Será que foi por isso, por quererem que o Palmeiras não tivesse chance alguma de fazer gol que nenhum deles se intrometeu quando o pênalti em Borja não foi marcado, quando o toque de mão de Henrique foi ignorado?
Vergonha das vergonhas, sujeira das sujeiras, a Federação Paulista metida num imbróglio, desrespeitando regras e regulamento para evitar que o Palmeiras cobrasse um pênalti (conquistasse um título?)…
https://www.youtube.com/watch?v=oYcmqQSvdeU
Olha as figuras aqui, à volta do quinto árbitro… Os três, que não poderiam intervir na arbitragem… os dois (dirigente da FPF e delegado) que, pelo regulamento, não poderiam nem estar ali. A interferência externa desenhada…
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O diretor de Arbitragem da FPF saiu da entrada do túnel, foi até a beira do campo onde o quinto árbitro estava cercado por corintianos e onde já se encontrava o delegado da partida. Esperou um pouco, pra que os jogadores se afastassem (tinha jogador do Palmeiras por ali também), e se aproximou, disse alguma coisa e voltou para o lugar de onde tinha saído. E só depois desse encontro entre o delegado, o representante da Federação Paulista e o quinto árbitro é que o “aplicativo desmarcar a penalidade” começou a funcionar. Até então, o pessoal da arbitragem tava cada um quietinho no seu canto…
Fica tudo muito claro… O quinto árbitro, que antes do contato o delegado da partida e com Dionísio (que poderia ter sido apenas visual – e isso não tiraria o dolo da ação – mas as imagens mostram que algo foi dito), também estava lá, na dele, depois da aproximação, e só depois da aproximação, ele se dirigiu rapidamente até onde estava o quarto árbitro, falou com ele, esse quarto árbitro, por sua vez, relatou algo ao juiz e, SÓ ENTÃO, o pênalti foi desmarcado. Não precisamos ser muito espertos para saber o que aconteceu, não é? Para saber que foi um “telefone sem fio”, um “mecanismo” com a participação de um monte de gente.
Salvio Spinola, ex-árbitro e comentarista de arbitragem na TV, afirmaria: “Quinto árbitro não pode participar de decisões técnicas. Ele deve ficar sentado esperando alguma lesão. Não pode participar das decisões”.
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E se não pode participar, por qual motivo e com qual interesse, teria ele participado?
E tem mais uma participação proibida nisso, a do representante da Federação Paulista… certamente, Dionísio Roberto Domingos, o diretor de arbitragem da FPF, não saiu de onde estava, para ir até o quinto árbitro dizer: “Migo, avisa lá o Marcelo (juiz) que a cueca dele tá entrando na b%nda”. Né?
Cara de mutreta, cheiro de mutreta, e imagens comprovando isso… A troco de quê? A mando de quem? De onde partiu a informação primeira (ordem?)? Teria vindo da declaração de PCO no ar, durante a transmissão da Globo? Do ex-árbitro que se cansou de favorecer o Lava Jato?
Dionísio estava dentro do campo. Ele não poderia estar. Não pode ficar ninguém nem na porta dos vestiários. Há uma determinação de que ninguém mais pode ficar ali. Nem presidente de clube pode ficar, nem diretor, nada. “, diria Antonio Olim, o presidente do TJD-SP, a um canal de TV, depois de ver as imagens. Não poderia, mas Dionísio estava dentro do campo, ele se encaminhou até o quinto árbitro, se aproximou dele. Levou alguma informação que fez o quinto árbitro, também descumprindo as regras, se dirigir até o quarto árbitro para lhe informar de alguma coisa…
E por que essas pessoas fariam algo que não lhes é permitido? Por que iriam contra uma determinação? Por que tinham pressa? Por que precisavam interferir na arbitragem? Por que queriam tanto interferir para anular um pênalti legítimo (foi legítimo sim) , mas não quiserem interferir para marcar o pênalti em Borja, o toque de Henrique? Por que ninguém interferiu quando marcaram impedimento numa jogada legal do Palmeiras na primeira final? Por que ninguém interferiu quando o Palmeiras tomou aquele gol impedido no derby do segundo turno do BRA 2017? Por que a interferência externa sempre para um time só ser beneficiado? Quem estaria por trás desse mecanismo? Quem seria o mandante?
O Delegado Olim teria citado o uso do VAR, mas depois teria recuado, dado uma desculpa…
https://www.youtube.com/watch?v=uCzlhlg5P1o
Claro, né? Se o VAR ainda não está em uso, esse equipamento, e a pessoa responsável por ele, não poderiam estar no Allianz, na final do Paulistão. Admitir o uso do VAR seria admitir que a Federação Paulista fez uso de um recurso que ainda não está aprovado… seria admitir que fez uso do recurso ilegal… e para um time só, num jogo valendo título, o que tornaria a coisa muito pior do que já é. E valeria um processo contra a FPF e contra a CBF também.
O Palmeiras apresentou pedido de instauração de inquérito (Art. 81). Ao final do inquérito, o Palmeiras terá a prerrogativa ou não de requerer a impugnação. O TJD vai analisar as imagens – que são tão óbvias, e só não verá a interferência externa na arbitragem quem não quiser ver.
Não queremos esse troféu manchado, sujo. Mas queremos, sim, provar o que aconteceu,. E o Palmeiras que vá até a Fifa se preciso for.
Foi muito grave, foi vergonhoso, foi nojento demais, com cara de coisa orquestrada (e escancarada), de “mecanismo”… Como se fosse em um reality show, os envolvidos se esqueceram das câmeras… e elas mostraram tudo. E é fácil sabermos o porque de tanta gente envolvida na anulação dessa marcação de pênalti, na não marcação de pênaltis, na omissão da imprensa… o porque de tanta coisa errada… Sem os erros das arbitragens nas duas partidas, o título mudaria de endereço… e o pessoal do “Esquema Crefisa”, do “status quo” do futebol, parece que não queria que isso acontecesse de jeito nenhum…