Na postagem anterior você leu sobre a preleção do Zé Roberto, assistiu ao vídeo e, aposto, se emocionou bastante.
Realmente, a preleção do Zé foi tão sensacional, que os torcedores profissionais de imprensa, os ditos “jornaleiros”, e até jogadores adversários, ficaram incomodadíssimos com o que aconteceu (o que eles têm com isso, né?). E, do alto da falta de classe/ética/educação dos “rivaus”, e, como se algum deles tivesse alguma coisa a ver com o que acontece nos vestiários do Palmeiras, trataram logo de arranjar manchetes para desmerecê-la. Como essa, que você vê abaixo:
Elias, helooooo, você joga em outro time, “liMda”, ooops, “liMdo”. O Palmeiras não lhe diz respeito.
E aí, a gente fica pensando: O que é que o jogador “itakera” (envolvido naqueles boatos de “esquindô-lelê e esquindô-lalá” nos vestiários da selenike) tem a ver com uma preleção feita no… Palmeiras? Nada, né? Então, por que é que ele não vai cuidar da vida dele?
Mas, bem que dizem que o peixe – gambá, nesse caso – morre pela boca… Ontem (04/02), dois dias depois dessa declaração idiota e despeitada do jogador “itakera”, num programa esportivo da TV apareceu o Tite fazendo discurso motivacional e convocando a torcida para o jogo da pré-Libertadores. Será que a semana deles não foi bem feita lá, e a motivação deles não veio durante o trabalho? Até o Denilson, na Band, pareceu contrariado e disse: “Quando é o Zé é desnecessário, inútil e que não funciona, quando é o Tite é maravilhoso e tem que fazer…”
Mas se fosse só esse o imbecil da história (usar isso como pauta também é uma imbecilidade), nem valeria a postagem… Mas, ver jornalistas desmerecendo a preleção do Zé, ver um jornalista sendo extremamente grosseiro com ele, foi o fim da picada.
Zé Roberto foi convidado (eu disse “convidado“) para ir em um programa esportivo na Fox. E foi humilhado lá. Humilhado por Fabio Sormani, um jornalista meia boca (essa é a minha opinião sobre ele), que acabou tratando o jogador de maneira arrogante e presunçosa – Lembra até aquele caso do: “Você é juiz, mas não é Deus”.
Esse jornalista, que, reza a lenda, ousou dizer um dia que Ademir da Guia foi um jogador comum, que disse (eu ouvi) que Valdivia não tinha nem cacoete de jogador de futebol (logo depois disso, o Mago ganhou a Bola de Prata), parecendo tentar apequenar o Zé e os demais jogadores do Palmeiras, que se sentiram tocados pela preleção, disse que não se sentiu emocionado com ela, que ela foi pobre, foi brega, decepcionante, e que ele não entendia como alguém podia se emocionar com aquilo (até o Fred achou emocionante).
Perceba, um mero “jornaleiro”, achando que pode ser quantificador da emoção alheia, achando que ele pode determinar para outras pessoas com o que elas podem ou não se emocionar. Quanta presunção… E é óbvio que ele não se emocionou, afinal, ele é santista – santistas estão bravinhos com o Palmeiras pela contratação de Arouca e e Aranha.
Ele disse também, que o Zé e os jogadores possuíam intelecto limitado, ao contrário dele “jornaleiro” – existe algo mais desrespeitoso e arrogante para ser dito por um jornalista a um convidado (eu disse “convidado”) em seu programa? Pequeno, mesquinho… Se eu fosse diretor desse canal de TV, certamente o “intelectual” teria perdido o emprego. Cultura é bom, mas educação é melhor ainda, e não faz mal pra ninguém, não é?
Um jornalista se gabar de ser mais dotado intelectualmente do que jogadores de futebol (isso é inveja!?) já o desmerece terrivelmente, o apequena e o descredencia do termo “profissional”. No popular: Foi uma puta falta de educação! E não há intelecto que baste para alguém que não tem educação.
Ninguém quer ser convidado de um programa de TV para ser desrespeitado, ser humilhado. Sem contar que o “jornaleiro” desrespeitou também milhões de torcedores do Palmeiras. Se ele não consegue ser imparcial, talvez não devesse trabalhar nessa área… E, seja ele imparcial ou não, educação e hombridade são imprescindíveis.
O Zé ficou desapontado com tamanha grosseria, mas se manteve educado (e ‘matou o jornaleiro’ aí), disse que respeitava a opinião dele, no entanto, disse que suas palavras não foram para emocionar o ‘jornaleiro’ e tampouco a imprensa, foram para os jogadores do Palmeiras – mais ou menos isso.
No dia seguinte, acredito eu que em virtude da repercussão extremamente negativa que teve essa grosseria e falta de educação do “jornaleiro” para com o convidado do programa, ele se desculpou publicamente com o Zé Roberto, com a torcida do Palmeiras, e até com os companheiros de programa, pelo constrangimento causado. Menos mal, e isso era o mínimo que ele poderia fazer.
Mas, com desculpas ou não, o “papel já foi amassado, e, se depender de mim, esse sujeito vai morrer de fome, porque a minha audiência ele nunca mais terá.
E só para você ter uma ideia, do quanto rola de má intenção por aqui, enquanto alguns torcedores-jornaleiros tupiniquins fazem de tudo para desmerecer a preleção do Zé, lá na Europa acharam que ela foi a melhor da história…
E na vizinhança do Brasil, o pessoal gostou também…
Não é fácil essa nossa vida de parmera, não? “Marias”, despeitadas por causa do ‘Mittos’; sardinhas, por causa do Arouca e do Aranha; gambás, por causa do Dudu, do Leandro, do Gabriel; bambis, por causa do Dudu, da Crefisa… e ainda por cima, tem a imprensinha, despeitada e cheia de “mimimi” por causa da preleção do Zé?
HAJA SAL GROSSO!