“O óbvio é a verdade mais difícil de se enxergar” – Clarice Lispector
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Eu não entendo muito (quase nada) de esquemas e táticas, mas tem gente que parece entender bem menos do que eu… e acha que qualquer vitória é sinônimo de raça e comprometimento de todos, que todo jogador é “monstro” quando ganhamos um jogo, e que qualquer derrota é o inverso… jogadores “vagabundos”, “lixos”, sem vontade de vencer, fazendo corpo mole, querendo mandar técnico embora… Isso acontece também, é verdade, mas esquema tático ruim, escalações e substituições pavorosas,  jogadores fora de suas posições, jogador em má fase que não vai pro banco, deficiência técnica de alguns atletas, árbitros fazendo resultado… são sempre os motivos mais comuns. E não é preciso muito esforço pra se enxergar isso. 
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Cuca, em 2017, armava mal o time inúmeras vezes, escalava e substituía sem priorizar o melhor rendimento da equipe, e sim colocando em campo somente os jogadores que seu ego permitia, e excluindo outros que seu ego, por algum motivo, não tolerava.  A bola que o sujeito poderia ou não jogar,  não parecia ser a prioridade. Muita gente em má fase nunca ia para o banco, e muita gente com mais bala na agulha continuava assistindo o jogo sentado no banco de reservas. Isso, e o chuveirinho incessante e irritante, mais alguns “erros” do apito, nos custaram muitos pontos e  eliminações.
Valentim assumiu, mudou algumas peças – Keno, jogado pras traças lá no banco, virou titular e fez toda a diferença nas 3 vitórias seguidas que o Palmeiras conquistou; Borja, voltando a ter chances no time, também nos ajudou a vencer – a moçada colocou a bola no chão e o futebol reapareceu, a ofensividade também. Valentim mudou apenas dois jogadores e, com praticamente o mesmo time do técnico anterior, fez diferente.
O Palmeiras então, com essas três vitórias e com as derrotas do líder, voltou a brigar pelo título. E o que aconteceu? Foi GARFADO nos dois jogos seguintes diante do Cru, no Allianz, e contra o Lava Jato, no Itaquerão. Ainda que parecesse nos ter faltado sangue no zóio, no derby, foi só  PELA OBRA DO APITO, que o Palmeiras não conquistou mais duas vitórias e assumiu a liderança da competição – esquecer isso é ser conivente com a trapaça e com os trapaceiros que, talvez, possam estar por trás desses “erros” do apito. 
Culparmos nossos jogadores pelo resultado que não veio nas partidas em que tivemos que jogar contra 16, é jogarmos contra nós mesmos – Daronco, o juiz do derby, pra se ter uma ideia, vai ser julgado por ter jogado a regra no lixo e não ter dado o segundo amarelo para Gabriel,  não ter expulsado o jogador, que voltou a campo sem autorização – um árbitro, experiente (árbitro FIFA desde 2015), desconhece a regra? Um árbitro Fifa “esquecer a regra”, “esquecer” que SÓ ELE poderia autorizar a entrada do jogador e passar a responsabilidade para o bandeira – que também sabe que não poderia autorizar a entrada – foi muito significativo, não é mesmo? E isso é um erro de direito, bem mais grave que o erro de fato do gol impedido que foi validado, por exemplo. Mas, depois que o ‘serviço’ está feito, eles nos dão um “enganation” com um julgamento que certamente não dará em nada.
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E eu até entendo que o Palmeiras tenha desanimado depois dessa “apitada” dupla e descarada que sofreu. Entendo que, depois de ser tirado, no apito, da briga pelo título,  pela armação de sabe-se lá quem, o Palmeiras desse uma “brochada” na partida seguinte diante do Vitória, lá na Bahia, e nem podia ser muito diferente. Era previsível esse desânimo, mas, ainda que todo mundo estivesse desanimado pelas garfadas de Heber e Daronco,  dava pra termos  nos saído bem melhor nessa partida…
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Valentim armou  mal o time, não escalou os jogadores que poderiam fazê-lo render mais, nem mesmo quando fez as substituições (colocou em campo, como primeira substituição, um garoto da base, de 18 anos, que nunca tinha jogado  com o principal antes, deixando um Guerra no banco, um Felipe Melo, um Thiago Santos) não trocou algumas peças que não vinham funcionando bem (e ainda tirou o Keno)… e, apático, jogando mal, o Palmeiras perdeu o jogo (nos afanaram um gol legítimo nessa partida também, mas não foi por isso que perdemos). 
E então, com parte da torcida surtando – e esquecendo que, das seis partidas sob o comando de Valentim, o Palmeiras tinha ido mal em apenas uma delas -, caçando todas as bruxas, e fazendo lista de dispensas que incluíam até Dudu e Prass (pode?), fomos enfrentar o Flamengo no último domingo,  no Allianz Parque (temos todo o direito de reclamar,  era pra ter sido bem melhor o nosso ano; temos todo o direito de protestar pelo “presente de grego” que nos deram, mas sem gerarmos uma crise monstruosa para o clube que ganhou o BRA 2016 e, apesar de todos os vacilos e tropeços no ano, ainda ocupa as primeiras posições do campeonato 2017)…


E bastou o Valentim voltar a escalar melhor o time (eu ainda gostaria que Guerra fosse titular), bastou ele colocar o  Michel Bastos (outro esquecido)  na lateral esquerda, onde vínhamos tendo problemas; bastou ele dar uma reforçada no meio escalando Felipe Melo e deixando a defesa mais protegida;  bastou apenas alguns ajustes para a bola não ficar voltando para nossa área o tempo todo, de qualquer jeito, e pegando nossos zagueiros de “calças curtas”, que a coisa funcionou. Com o time menos vulnerável
, dando menos espaços, os jogadores ficaram mais tranquilos, renderam mais (ou erraram menos), o futebol  melhorou de novo  – não foi uma ‘Brastemp’, mas foi bem melhor -, fomos mais ofensivos, objetivos e, com dois gols de Deyverson, ganhamos por 2 x 0 – poderia até ter sido por um placar maior. Vitória tranquila, sem sustos e, mais importante, uma vitória no estilo Palmeiras… sem a ajuda do apito.

Então… quando o técnico acerta o “desenho na prancheta”, e quando a arbitragem não parece incumbida de fazer o resultado de um jogo,  o futebol melhora e aparece… e isso é tão óbvio, não é mesmo?

“Ainnn, mas o X não tá comprometido… Ainnn, mas o Y ganha não sei quanto… Ainnn, mas o W foi na balada e pegou umas p#tas 2 dias antes do jogo… Ainnn, mas  o Z pintou o cabelo…” 

Sexta-feira 13 é fichinha para quem já viu a “assombração” na quinta-feira…

Comecei a escrever essa postagem para falar do jogo de ontem, do péssimo resultado, e logo veio a notícia de que Cuca não era mais o técnico do Palmeiras.

Uma pena… pena que as coisas não tenham saído como tínhamos imaginado há uns meses… pena que,  ao contrário da campanha vitoriosa no Brasileiro de 2016, pela qual eu agradeço muito o Cuca – fazia um tempão que não conquistávamos esse título -, não tenha dado certo a sua volta e o trabalho não tenha vingado agora, mesmo com um elenco que qualquer técnico tupiniquim gostaria de ter. Desclassificação na Copa do Brasil, desclassificação na Libertadores – nas oitavas ainda -, adeus à disputa do Brasileiro… e cada hora com uma desculpa, um “culpado”… menos o esquema tático, as escalações e substituições.

Não ia dar para ficarmos nessa lenga-lenga de panelinha, e de futebol que chega mas não morde ninguém – nem um Bahia, uma Chape -, em 2018 também, né?

Cuca é mais um técnico que faz um trabalho muito bom aqui, ganha um título, vira unanimidade com a torcida – isso não é fácil -, e depois, sei lá porque, desconecta os neurônios e desanda a fazer bobagens…

Alguns torcedores o defendem, encontram mil argumentos para justificar o seu trabalho, o time mal treinado, time que tem mais posse de bola, mas  não leva muito perigo à área adversária, não assusta o adversário, as escalações equivocadas, as substituições que apenas mudam peças e não a forma de o time jogar… outros, a maioria, já estavam empapuçados de ver o Verdão jogando assim, de ver o técnico deixar de lado o melhor rendimento, a possibilidade de um melhor futebol em razão de favorecer alguns jogadores enquanto outros são preteridos, e mal recebem chances no time.

Mas não adianta ficarmos nos indispondo uns com os outros, tentando convencer as demais pessoas sobre o “Cuca que fez um trabalho péssimo em 2017”, ou o “coitadinho do técnico que não pôde trabalhar no ambiente ruim”, ou o técnico que “foi vítima dos jogadores malvados”, “que não montou o elenco”, “que fazia panelinha e favorecia alguns jogadores enquanto sacaneava outros”…

Ele não saiu por causa do que eu ou você  achamos dele, por causa do que eu ou você percebemos ou deixamos de perceber nele, por causa das minhas “certezas” ou das suas… saiu porque, mesmo depois das desclassificações na Copa do Brasil e na Libertadores (nas oitavas), depois do brasileirão perdido, e com bastante tempo tempo parta treinar o time, o trabalho dele não mudou nada, e continuou na casa dos 50% de aproveitamento. E ele mesmo disse quando voltou que, para ser campeão, seria preciso um rendimento de 70% ou mais.

Ontem, quando vimos a escalação já ficamos meio desconfiados… Guerra, no banco, de novo?  Se a gente sabe que Moisés renderia mais com um meia ao seu lado – ele ainda não voltou a jogar o seu melhor futebol -, o técnico não sabe?  E se não gosta do Guerra (é o que parece) temos outros meias no elenco, mas eles nunca são lembrados.

Empatar com o Bahia, em casa, depois de estar vencendo por 2 x 0, foi um resultado bem ruim. Tomar sufoco de um time que está lá embaixo na tabela, que não tem um elenco dos sonhos, tampouco um técnico considerado “top” (essa palavrinha é u ó) é pra desencantar qualquer cristão. Ainda mais depois de um começo de jogo eletrizante…

Com 1 minuto de jogo, o Palmeiras balançava a rede baiana. Nem a gente esperava um gol tão cedo… Dudu roubou uma bola, Bruno Henrique enfiou para o Deyverson, ele cruzou, Moisés ajeitou/desviou e o BGod entrou rasgando e meteu pro gol. E foram uns 20 minutos nesse pique, com o fio desencapado, com Dudu jogando na ponta, como deve ser, e Verdão marcando forte… me fez lembrar até aquele time de 2016, do mesmo Cuca, que marcava gol logo no início e depois se garantia, jogando com bola e sem ela, marcando demais…

Teve uma jogada ensaiada tão linda, tão perigosa, com Egídio, Moisés e Willian… tava tudo parecendo certinho, mas não fizemos como em 2016…  a marcação foi afrouxando um pouco, o fio não parecia mais desencapado, e fomos deixando o Bahia chegar… e o Prass começou a aparecer… a ser importante.

Mas, aos 39′, foi o Palmeiras quem fez o segundo gol… Uffa. Jogada trabalhada… Bruno Henrique, Deyverson, Tche Tche, Willian e a finalização de Bruno Henrique. Mas ficamos desatentos e no último minuto tomamos um gol do Bahia. Bola levantada em nossa área, a zaga vacilou, ninguém de verde subiu, e o jogador do Bahia cabeceou pro gol.

Na segunda etapa, antes mesmo dos 10 minutos de jogo, depois de Deyverson tentar uma jogada individual e errar,  depois de Deyverson cair na área num lance que parecia pênalti, mas não tinha sido nada (ele é quem pisou no pé do adversário e caiu), parte da torcida começou a pedir “Borja, Borja, Borja”…  não demorou quase nada e Cuca chamou Borja pro jogo.

O tempo ia passando, o Palmeiras não estava muito bem, mas ia segurando a vitória… E, para minha surpresa, e a de muitos torcedores, Cuca chamou Felipe Melo pro jogo (fiquei encantada com Cuca, é desse Cuca que a gente gosta). Grande parte da torcida comemorou, aplaudiu. Eu fui uma delas. Não quero nem saber se ele e o técnico se gostam, se brigam, isso é problema deles, quero que jogue quem é bom de bola, e Felipe Melo é. Tem números melhores que Bruno Henrique, por exemplo.

O Palmeiras ia pro ataque, mas não dava muito certo… e corria perigo, porque o Bahia vinha apara cima. Ai se não fosse o Prass…

Cuca fez então a última (última mesmo) e fatídica substituição… Quando todos queríamos o Guerra, mas sabíamos quem ele colocaria em campo, ele chamou o Guedes (acertamos todos).

E, por falta de sorte, por trapalhada, as duas coisas… sei lá… um minuto depois de Guedes entrar no jogo, em jogada de ataque do Bahia, o juiz assinalou pênalti de Guedes em Mendoza. Na hora achei que não tinha sido nada, e quando revi as imagens não consegui me convencer de que foi pênalti.

Guedes tropeça no pé de Mendonza e cai,  longe do adversário, por sinal… e aí, depois de dar mais dois passos, o Mendonza desaba no gramado. O juiz, nem pisca e marca o pênalti…

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Prass até acertou o canto, mas o jogador do Bahia cobrou muito bem e empatou a partida. E não conseguimos mudar esse resultado, o jogo acabou assim.

Tenha sido pênalti ou não, não dava para nos contentarmos com a partida feita pelo Palmeiras, não dava para tomarmos um sufoco do Bahia… E nem podemos chamar de acidente de percurso o resultado, não é mesmo? Já acumulamos outros resultados bem ruins e descabidos nesse brasileiro; a derrota por 2 x 0 para a Chape – que voltava de excursão -, em pleno Allianz Parque, é um exemplo.

E, certamente por causa da turbulência originada por esse resultado, no dia de hoje, Cuca deixou o Palmeiras.Foi uma pena que não tenha dado certo… Nossas expectativas foram imensas com a volta dele…

Desejo sorte ao Cuca em seus novos caminhos. Agradeço a ele pelo Cucabol de 2016, que nos levou à conquista do campeonato brasileiro – nosso eneacampeonato, que reafirma o Palmeiras como o maior campeão do Brasil -, agradeço a ele pela mística da calça vinho, pelas alegrias, pela emoção imensa de voltar a conquistar um campeonato brasileiro depois de um tempão, pelas lágrimas de alegria, pela página linda que ele ajudou o Palmeiras a escrever, mas a vida segue… Neste ano, não estávamos muito felizes com o Palmeiras atual e o nosso técnico também não parecia andar muito entusiasmado. Quem sabe, numa outra vez, em uma outra volta, as coisas funcionem melhor.

Hoje, dissemos “Tchau” para o Cuca e “Oi” para o Valentim… É ele quem assumirá o Palmeiras no restante do campeonato…

Desejo muito sucesso para nosso novo técnico. Que sejam 11 vitórias até o final do ano.  E, quem sabe, seja ele mesmo quem comandará o time em 2018.

Nós estamos aqui, e no Allianz, para torcer e vibrar com ele e com o time, para apoiá-los, como fizemos com Cuca e com todos os outros que comandaram o Palmeiras antes dele. E é assim que tem que ser.

BOA SORTE, SÃO VALENTIM! E MÃOS À OBRA!

 

Quando surgiram os rumores sobre o Palmeiras ter interesse em contratar Felipe Melo,  eu sabia que ele era um bom jogador, experiente, mas como não acompanhava seus jogos na Internazionale, fiquei meio indiferente à suposta contratação. No entanto, por causa de um episódio ocorrido há alguns anos, eu já tinha alguma simpatia por ele. Numa ocasião em que ele foi atacado/desrespeitado pelo ‘apresentador’ Neto – como o ‘apresentador’ faz muitas vezes, achando que estar à frente de um programa esportivo é o mesmo que ter permissão para desrespeitar pessoas, clubes – eu, por acaso, li a resposta do Felipe Melo pra ele… e adorei.

E começaram os recadinhos – indiretos – dele no twitter, no Instagram, fotos e frases que sugeriam que ele estaria vindo para as Perdizes sim… e começamos a nos divertir com ele, a esperar por ele…

E o Pitbull chegou… falando grosso, falando forte, prometendo respeitar o clube que ia “colocar comida na mesa de sua família”, prometendo honrar a camisa do Palmeiras sempre, mesmo que isso significasse “dar tapa na cara de uruguaio” na Libertadores. Claro que isso foi um exagero por parte dele, foi uma declaração desnecessária e imprudente, mas também foi apenas maneira de dizer; dada a fama de valentes e brigões dos uruguaios, seria o suprassumo da dificuldade ter coragem de dar um tapa na cara de um deles. Felipe Melo queria demonstrar assim que seria capaz de qualquer coisa para defender as cores do seu novo clube. Era só isso.

A imprensinha – ressentida porque ele preferira o Palmeiras a um certo clube carioca, e já o espinafrando desde então – aproveitou, deu a conotação que quis à declaração, fez de tudo para a declaração chegar com as piores cores no Uruguai, e ele  entrou no olho do furacão – às vezes, ele se complica sozinho mesmo. É intenso, exagerado, difícil, fala o que vem na cabeça e se esquece das outras interpretações que suas declarações podem ter e das consequências que elas podem trazer. E todo mundo sabe o final da história… ele acabou dando porrada em uruguaio mesmo… merecidamente, aliás – o Peñarol é useiro e vezeiro em querer bater nos adversários quando é derrotado, e fez o de sempre com o Palmeiras. E, além da surra na bola, da virada espetacular do Verdão, um jogador deles – que corria atrás de Felipe Melo para agredi-lo -, levou uma porrada, de verdade, com ‘ousadura e responsabilidade’.

Ainda que Felipe Melo extrapole em algumas declarações, ainda que para alguns (pra mim) ele pareça inconsequente e meio desajustado às vezes – há quem diga que ele é só marketeiro -, ainda que  seja uma bomba prestes a explodir, ele ganhou a torcida.

Mas o Pitbull não ganhou a torcida só por isso. Ganhou a torcida jogando bem, sendo considerado  em muitas partidas um dos melhores em campo… sendo raçudo, sempre querendo vencer, e honrando a camisa. Mesmo com a nossa desclassificação no Paulistão, os números dele foram interessantes… o melhor desarme do time, o jogador palmeirense que mais fez lançamentos certos, 92,1% de aproveitamento nos passes…

                                   

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E, ao contrário do que a imprensa tanto alardeara desde que ele optara pelo Palmeiras, o “Tiranossauro Rex”, “vilão”, “desleal”, não era tão vilão e tão faltoso como diziam, não era desleal, como garantiram que ele seria. Esses números foram publicados em Abril/2017:

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Em Maio, ele era o jogador com maior número de desarmes no time do Palmeiras…

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(Esses números são injustos com Thiago Santos – ele desarma mais que chuveiro no inverno -, porque ele ficava no banco de reservas muitas vezes, assim como são injustos com Felipe Melo os números de Setembro, uma vez que o Pitbull está sem jogar há um bom tempo)

As notícias também diziam que Felipe Melo treinava sério, era um dos últimos a sair dos treinos, que era um atleta muito profissional e, por isso, por ter jogado 12 anos na Europa, por ter defendido a seleção e continuar se esforçando nos treinos como se fosse alguém em começo de carreira, servia de exemplo para os mais jovens e menos experientes do elenco.

Na volta de Cuca ao comando do Verdão, Pitbull foi para o banco… Primeiro, foi contra a Chape, na segunda rodada do Brasileiro, mas, na ocasião, Cuca tinha resolvido levar um time todo alternativo para Chapecó (não deu certo o time alternativo e perdemos o jogo). Depois, contra o Galo, no Allianz, com o time todo titular, o Pitbull ficou no banco (não fizemos uma boa partida, e empatamos em 0 x 0).

Confesso que não entendi o critério adotado pelo nosso técnico, ainda mais quando ele alegou que Felipe Melo era lento (sim, ele é mais lento mesmo) e Thiago Santos  sabia sair jogando melhor – isso não corresponde à realidade, TS desarma muito, mas não é tão eficiente na saída de bola quanto Felipe Melo. Gosto muito dos dois, mas Felipe Melo vinha bem no time, fazia boas partidas, e eu não entendia porque ele tinha sido sacado – do campeonato e não de algumas partidas -, sem mais nem menos (em 2016, Thiago Santos também virou banco tão logo Cuca assumiu o Palmeiras).

A torcida chiava com o banco para FM, a imprensa especulava… e veio uma declaração do Cuca mais ou menos assim: “Ele (Felipe Melo) é um funcionário do Palmeiras, quando for necessário, será utilizado”.

Eu achei que as entrelinhas dessa declaração seca, sem nenhuma gentileza, não pareciam muito legais, achei que faltou o costumeiro “ele é um grande jogador, ajuda o time, é importante, mas em algumas oportunidades, por questões táticas, vou montar a equipe diferente”… aquelas coisas que todo técnico diz por cuidado, para não melindrar um jogador mais experiente e não perder o grupo.  Achei , começava a se formar uma bola de neve aí… achei que era a senha para o jogador, costumeiramente falastrão, falar alguma bobagem…

Mas, depois de uns dias, parecia que Felipe Melo aceitava o banco de boa… Prass disse em uma entrevista que o comportamento do Pitbull, mesmo na reserva, era bastante profissional; Keno também disse o mesmo…

Felipe Melo se lesionou e, quando voltou, foi poupado em algumas partidas importantes (contra COR, FLA)… Estava na cara que o técnico não o queria no time. E estava na cara também que isso ia ter desdobramentos ruins.

Não sei como e nem porque a diretoria não foi capaz de antever e evitar… técnico experiente, badalado, e atleta experiente, contratação badalada da temporada, em rota de colisão (os dois deveriam ter sido “chamados na chincha” para darem um jeito de conviver e trabalhar em proveito do clube)…

E não deu outra, tão logo a imprensa (toda ela) publicou que Cuca reunira o grupo para dizer que Felipe Melo não estava em seus planos, não se encaixava em seu esquema (chato para um jogador ser ‘dispensado’, via imprensa, seja ele quem for; não é legal que essas informações vazem. Mattos disse que Cuca não fez isso, mas ninguém do Palmeiras desmentiu quando a notícia foi publicada em vários portais, com imagens, inclusive). E tão logo a notícia ganhou os veículos de comunicação, não demorou muito e surgiu a reação: um áudio de Felipe Melo atacando Cuca.

Deram a corda para Felipe Melo se enforcar, e ele se enforcou totalmente. E quem não sabia que algo do tipo acabaria acontecendo, né? Mas foi deplorável ele ter feito esse áudio e o soltado por aí como quem não queria nada; foi horroroso ele ter dito publicamente o que disse do treinador – goste do treinador ou não, tenha o Cuca fritado ele ou não (eu achei que fritou), tem que respeitar a chefia -, se ele é funcionário do clube, e o clube escolheu o Cuca para ser o “comandante”, ele, e qualquer outro funcionário, tem que respeitá-lo.  E, tivesse FM razão ou não de estar na bronca, desrespeitar o treinador e a pessoa por trás do treinador, ainda mais publicamente, está totalmente relacionado com desrespeitar o Palmeiras, desrespeitar os companheiros. Errou muito, e feio, o Felipe Melo… e, claro, perdeu completamente a razão. E nem poderia ser diferente.

Foi um escândalo. O nome do Palmeiras, de maneira bastante negativa, ganhou todas as manchetes… Felipe Melo assumiu a autoria do áudio, alegou que tinha bebido (e isso não é justificativa)… e então, depois da eliminação para o Cruzeiro, as notícias de um “Pitbulll desagregador” apareceram, as notícias de um “elenco que pediu à diretoria o afastamento do jogador” ganharam as mídias sociais, as notícias de “jogadores que perderam a liderança no elenco por causa dele e que, por isso, não andavam jogando bem” surgiram,  uma tentativa de agressão ao Egídio e ao Dudu (e eu soube que isso não era verdade) foi noticiada… e o jogador foi afastado, colocado para treinar separado do elenco…

E ponto final.

Ponto final? Ah, tá…

A gente achando que a coisa ia engrenar… mas o Palmeiras (mesmo sem Felipe Melo no time e com ele afastado do elenco)  conseguiu a proeza de, jogando muito menos do que gostaríamos que ele jogasse, ser eliminado também na Libertadores pelo fraco Barcelona-Guayaquil, e no Allianz. Não bastasse isso, o time somava 8 derrotas no Brasileirão, já tinha perdido a invencibilidade em sua casa, e praticamente dava adeus à disputa do título (matematicamente as chances existem, mas com 14 pontos atrás do líder, é muito improvável virar esse jogo), e tudo no prazo de um mês… com o agravante de, em pleno Allianz Parque, e logo após a eliminação na Libertadores, perder para a Chapecoense – que voltava de excursão(!!) pela Europa e Ásia (demos uma sacolada no SPFW depois, pra compensar os desgostos).

Felipe Melo, por sua vez, se valendo de direitos trabalhistas, acionou o Palmeiras na justiça…

Uma turbulência imensa e um prejuízo ao Palmeiras, que poderiam e deveriam ter sido evitados (eu acho). E nós ficávamos com a impressão que a coisa não ia ter fim… mas, e sempre tem um mas, depois de todos esses reveses, depois de todo mundo ter que fazer um ‘mea culpa’ a respeito do ano perdido, sabemos lá por quais caminhos, diretoria, técnico e jogador se acertaram, ou se propuseram a se tolerar (quem pode saber?)… e Felipe Melo foi reintegrado ao elenco.

E, na segunda-feira, na coletiva pós reintegração, Felipe Melo, mesmo com uma postura arrogante, reconheceu que errou e disse que isso serviu de aprendizado, admitiu que se retratou com todos, disse que falou para o técnico que não pensa aquelas coisas dele de verdade, ou seja, se desculpou (do jeito torto dele, mas o fez), e voltou a treinar. Cuca, por sua vez, já tinha dito antes que não quer prejudicar o Palmeiras , não quer prejudicar ninguém.

Eu achei bom que ele tenha voltado. Primeiro, pelo Palmeiras, que ia ter problemas legais e financeiros com as consequências desse afastamento. Segundo, pelo futebol do time mesmo. Apesar de faltar humildade a FM nas entrevistas (agora é hora de ele baixar um pouco a bola fora das quatro linhas), são os números que ele tinha quando estava jogando, o comprometimento e a raça que tinha em campo, que interessam. Apesar de todos os pesares e apesares, não penso que ele seja um jogador dispensável do nosso elenco. Ele é um bom jogador, tem qualidade, é inteligente, e isso vem antes do “ser bonzinho”… Bonzinho, humilde, que “não tem boca pra nada”, é o ‘Caramujo’, mas  nenhum palmeirense quer ele no time, não é?

No entanto, espero que Felipe Melo saiba medir bem as palavras daqui pra frente, saiba ser mesmo um exemplo para os mais jovens, saiba ser uma pessoa mais fácil de se lidar fora de campo,  mais generosa com as demais. Ele vai precisar se policiar em relação às suas atitudes, e se relacionar com o técnico (e com o elenco) da melhor maneira possível – e o técnico com ele.

Se essa volta vai ser boa ou ruim, não sabemos… só o tempo dirá. Vai depender muito da boa vontade e empenho dos dois lados nessa história, vai depender do pulso firme dos dirigentes. Se Felipe Melo vai voltar a ser relacionado, também é outra incógnita.

E não espero outra coisa de Cuca e de Felipe Melo que não seja atitude de homens, como essa que tiveram agora ao acertarem a reintegração mesmo tendo que passar por cima de tantas coisas; não espero outra coisa que não seja o trabalho sério, profissional e em proveito do Palmeiras, tendo como prioridade só o Palmeiras. Palmeiras, que é o único motivo de os dois estarem ali, trabalhando juntos. No futuro, eles não estarão mais aqui, no entanto, tudo de bom que fizerem, que conquistarem no clube, ficarão com o Palmeiras , e com eles também, pra sempre.

Tomara que o tempo suavize as cicatrizes, tomara que o Palmeiras retome o rumo do qual não deveria ter se desviado… tomara que o Pitbull tenha crescido e aprendido mesmo com o que aconteceu, tomara o Cuca acerte o esquema de jogo, tomara amanhã seja muito melhor pra nós todos do que foi nesses últimos meses… tomara o Palmeiras possa estar em paz.

Ao trabalho, Verdão! Nosso ano ainda não acabou… e terminar o campeonato no G4 é ponto de honra pra todos nós.

 

 

Deveria ser proibido ao Palmeiras jogar em sua casa, diante da sua torcida, sem o time principal, sem a formação com mais condições de buscar uma vitória…

Numa ótima sequência, tínhamos conquistado 13 pontos, de 15 possíveis, nas últimas 5 rodadas do Brasileirão, E não precisávamos ter ido com o time tão reserva assim no jogo de ontem, diante do Atlético-PR.  Cuca errou (de novo) ao fazê-lo. E perdemos pontos por isso.

Quem costuma me ler aqui sabe o que penso, títulos são consequência de trabalho, de time que “encaixa”, de planejamento, de arbitragens corretas (no Brasil, isso é um problemão), de um monte de fatores, e não espero que o Palmeiras ganhe todos os títulos… o que eu espero mesmo do Palmeiras, o que eu quero, é que ele tenha condições de disputar os títulos (quero poder sonhar com eles), sem que ele seja apenas um mero coadjuvante nos campeonatos. É isso o que o Palmeiras vem fazendo nos últimos tempos, era isso que  Maurício Galiotte dizia – numa reunião da qual participei, antes da sua eleição – que poderíamos esperar do Palmeiras campeão brasileiro que ele assumiria. Então, temos que nos manter na trilha…

E nem se fossemos jogar contra o Barcelona de Messi, e não contra o Barcelona genérico, eu acharia legal darmos adeus ao Brasileiro 2017 antes mesmo do início do segundo turno, com 19 rodadas pela frente (matematicamente é possível ainda, porém, improvável). Mesmo porque, na Libertadores, estamos ainda nas oitavas de final, disputando uma vaga contra um adversário que todos comemoramos quando foi sorteado para o nosso time.

A Libertadores não é a minha obsessão. No entanto, como o Palmeiras é o atual campeão brasileiro, é natural que as atenções se voltem para a Libertadores, é natural que o foco do torcedor seja o torneio que gostaríamos de conquistar pela segunda vez. Mas não precisamos abdicar da disputa de um campeonato importante, que dura praticamente o ano todo (e enche os cofres do clube com as rendas desse ano todo), ainda no primeiro turno, não é mesmo?  Para o Palmeiras essa roupa não serve, não cai bem, e não me agrada.

Resultado ruim o 0 x 1 de ontem. Tomamos um gol besta num vacilo gigante do nosso zagueiro. Após a cobrança de escanteio do Atlético-PR, Juninho conseguiu perder para um “Tchagueleno”, gordão, que estava atrás dele, e que mesmo sem sair do chão, levou a melhor e mandou pro gol. E não fizemos quase nada para mudarmos isso no jogo. Tivemos duas boas chances, mas, em uma delas, o Erik se embananou na frente da bola e na cara do gol; e, na outra, depois de um bom passe de Borja, Antonio Carlos desperdiçou e mandou por cima (do seu lado esquerdo havia 3 palmeirenses). O goleiro deles ainda fez uma defesa excelente, Prass também fez duas defesaças. E aí surgem as desculpas mil para justificar a derrota em casa e a opção – errada – de se colocar em campo um time todo reserva…

“Mas o X errou, depois o Y errou também e proporcionamos o escanteio para o adversário”… O time do Atlético também nos proporcionou vários escanteios e não fizemos nada com eles. Escanteios não são certeza de gol e, em muitas ocasiões, nem perigosos são. Nós tomamos o gol por causa da falha do nosso zagueiro.

“Mas time reserva é isso mesmo,  não tem entrosamento, não funciona”… Se nós sabemos disso, o técnico também sabe. E se sabe, como manda a campo um time que não vai funcionar – e o pior, deixando um reserva como Keno no banco e optando pelo Erik, sendo que o que ficou no banco é melhor?

“Mas nenhum clube ganha brasileiro e Libertadores no mesmo ano”, me disse um amigo – outras pessoas também me disseram algo parecido.  Isso costuma ser verdade. E eu gostaria que já tivéssemos conquistado a Libertadores para podermos fazer essa afirmação, mas isso ainda não aconteceu. Só depois de a conquistarmos, SE a conquistarmos, é que esse argumento nos servirá.

“Mas era para poupar, nós estamos disputando duas competições”…

O Grêmio disputa três torneios, está na semifinal da Copa do Brasil, poupou apenas alguns jogadores para o jogo desse final de semana e venceu; nem mesmo o Atlético-PR, que também disputa a Libertadores, veio com time reserva jogar contra o Palmeiras. Por que precisaríamos “poupar” todo mundo? Por que alguns jogadores titulares não poderiam jogar meio tempo? Por que a defesa, para ficar afiada, não poderia ter o Luan, por exemplo? Cada um tem uma opinião, não sou a dona da verdade, mas eu não concordo com isso de poupar todo mundo. Ontem, não era necessário…

No entanto, vamos ter que esperar o final da história (a nossa parte na história) para sabermos se esses aborrecimentos que estamos tendo agora vão valer a pena. Embora a Libertadores não seja a minha obsessão, se estivéssemos fora dela, se não tivéssemos obtido uma das vagas na competição (nosso título de campeão brasileiro nos deu a vaga), estaríamos certamente nos lamentando por isso… e, não tenho dúvida alguma,  se conquistarmos esse título, se o Palmeiras vier a ser o Campeão da América, eu, você e todos os palmeirenses do planeta não daremos a mínima para o que acontece agora… nenhum de nós ligará pra isso, e esses tropeços todos, esses vacilos do nosso time, do nosso técnico, os pontos que deixamos de conquistar,  perderão completamente a importância.

Portanto, as reclamações acabam aqui, vamos focar na partida de quarta, no passo que precisamos dar para conquistarmos a vaga e seguirmos em frente na competição. E que não seja por falta de apoio, de incentivo e carinho nosso, não é mesmo?

Que o Allianz seja pequeno para toda a boa energia que levaremos pra lá na quarta-feira… E que os parmeras de todos os cantos do planeta estejam juntos em nossa casa… de alma e coração, porque vamos cantar, vamos fazer festa, vamos todos “entrar em campo”.

CAPRICHA NOS PARANAUÊS, CUCA! E VAMOS BUSCAR, PORCOOO!

 

O sinal de alerta já estava aceso…

A presepada em nossa casa, na primeira partida diante do Cruzeiro, pesou na conta… afinal, tomar três gols em mata-mata, na sua própria casa, é meio que pedir para ser morto na outra partida, não é mesmo? E mesmo com o empate bravamente conquistado na ocasião (ir buscar um 3 x 0 não é fácil), a possibilidade de eliminação passou a ser coisa séria…

E o 1 x 1, que normalmente teria sido um resultado bom para um jogo fora, acabou por ser desastroso e determinou a nossa desclassificação na Copa do Brasil.

O juiz, Wilton Pereira Sampaio – que havia nos operado diante do Santos, no Brasileirão, e que, por tantas outras ‘operadas’, nos deixava ressabiados nessa partida -, embora tivesse sido bem mais simpático e bonzinho com os donos da casa, não teve interferência direta no resultado da partida. Nós perdemos a vaga por nossa conta mesmo.

No primeiro tempo, os dois times, jogando fechados, pareciam se preocupar mais em se defender, em não tomar gol. O Palmeiras nem podia pensar em tomar gol mesmo, e o Cruzeiro, por sua vez, imagino eu, embora mais tranquilo – podia empatar até por 2 x 2, – certamente não queria permitir que o Palmeiras repetisse o bom futebol apresentado no segundo tempo da partida em São Paulo.

Os times eram bastante cautelosos, mas o Palmeiras tocava, tocava, tocava e parecia não saber como chegar ao gol, não criava nada de perigoso. Precisando da vitória, não era suficientemente ofensivo. O futebol do Palmeiras não me agradava, não tinha “sustância”, estava apagado – o do Cruzeiro, ainda bem, não era grande coisa também.

Tínhamos mais posse de bola, mas não aproveitávamos isso, e insistíamos em cruzamentos… não pegávamos outros atalhos para o gol adversário… e o Cruzeiro chutava mais ao nosso gol.

A torcida do Palmeiras, por sua vez, mesmo sendo muito menor, fazia a festa lá e se fazia ouvir lindamente pela TV.  A do Cruzeiro, claro, na sua casa, não ficava atrás…

Cuca trouxe Keno para o segundo tempo e deixou Guerra no vestiário… Embora goste muito do Keno, confesso que fiquei preocupada… Se já não estávamos criando muito mesmo, imagine sem o Guerra…

E eu queria tanto que o Palmeiras marcasse um gol…

O segundo tempo não parecia ter começado melhor… ora errávamos o passe,  ora o jogador passava da bola… e a gente precisando ganhar…

Cuca tirou Felipe Melo para a entrada de Raphael Veiga (deixar o Pitbull 3 jogos fora – isso faz perder ritmo de jogo -, poupar o cara pra esse jogo, e o tirar aos 12′ do segundo tempo?). Se por um lado era ruim a saída do Pitbull, por outro, talvez Veiga pudesse fazer a bola chegar aos atacantes.

O Palmeiras parecia se insinuar mais na área inimiga, mas sem o perigo que a gente tanto queria. O relógio parecia correr… Raphael Veiga chutou de fora da área e a bola passou pertinho… o Cruzeiro atacou e Mina tirou…

Nervosa, eu já começava a minha “via-crucis” de entrar e sair da sala… Ouvia, de longe, as descidas do Cruzeiro, e corria ver quando era o Palmeiras que ia pro ataque… E já tínhamos 24′ de segundo tempo…

E então, eu estava em pé, na frente da TV, Jean cobrou escanteio (acho que era o Jean), o goleiro deu um socão mandando a bola longe. De fora da área, Keno chutou pro gol, ela desviou no jogador do Cruzeiro e foi morrer na rede. GOOOOOOOL, P#%%@!! Keno, seu lindo!!! Quase morri de alegria…

E aí, o Cuca comeu mais uma bola na partida… com 28′ de jogo, com o Palmeiras ganhando, ele me tira o Dudu (Dudu não é pra sair nunca) e coloca o Tche Tche… Se pensava em segurar lá na frente, como diria depois na entrevista, tinha que ter deixado o Dudu em campo, né?

Depois do nosso gol, o maledeto do relógio resolveu caminhar, muito devagar… o tempo não passava. E o Cruzeiro vinha pra cima…

Eu nem vi na hora… Borja recebeu livre e virou o jogo para Egídio. Ele recebeu, tinha a opção do Veiga no meio, mas resolveu arriscar o chute e mandou a bola pra Júpiter… Já não criávamos quase nada, e ele me desperdiça uma chance dessa.

Na sequência, faltou a pegada dos jogadores de defesa, faltou o Jailson ter saído um milésimo de segundo antes… numa bola levantada em nossa área, o jogador do Cruzeiro, subindo tranquilo ao lado de Mina, cabeceou pro gol vencendo Jaílson…

E estávamos com 39’… agora o relógio voaria… e só se fosse por um milagre…

Milagres não acontecem todos os dias, nem sempre conseguimos aquele gol redentor no último minuto… De longe, ainda escutei o Jaílson fazer uma baita defesa… e o jogo acabou.

O Palmeiras, contrariando as nossas muitas expectativas, foi eliminado. E teríamos que conviver com isso. Empatamos dois jogos e perdemos a vaga… por causa daqueles três gols tomados em casa… E, no fundo, sabíamos que eles dificultariam a nossa vida mesmo.

Ficamos tristes, claro, um pouco bravos na hora também, mas não há uma bruxa a ser caçada. A conta é do time todo, é do técnico, é do Palmeiras. Todos eles deram, de alguma maneira, a sua contribuição para esse desfecho.

E vamos em frente… Temos dois campeonatos a disputar ainda. O Brasileirão, embora mais difícil pra nós, ainda está aberto, e a vaga na Libertadores, nós decidiremos em casa.

Sábado tem Palmeiras x Avaí. E SE O PALMEIRAS VAI JOGAR, É CLARO QUE EU VOU!!

EU PLANTEI PALMEIRAS NO  !!

 

 

 

 

 

…………………….

 

Uma agitação esse nosso Palmeiras…

Na noite de ontem, foi anunciada a saída de Eduardo Baptista – que ele seja feliz e tenha sorte onde for…

Na noite de hoje, depois de um dia de muito frisson e especulação na torcida, na imprensa… Cuca já está de volta!

Sim, amigo palestrino, pode comemorar. Nosso técnico favorito, que nos deu uma alegria tamanho gigante há alguns meses, voltou! Que a sua luz brilhe de novo e ele faça nosso Palmeiras campeão outra vez!

ÔÔÔ, O CUCABOL VOLTOU!!

 

Sabe quando você está adorando uma pessoa e, depois de um tempo, começa a perceber uns defeitos que não via antes? Sou eu com o Cuca…

Sei que ele é o responsável pelos muitos pontos que o Palmeiras amealhou no campeonato, sua escalações “de acordo com o jeito de jogar do adversário”, as suas substituições, sacando do time quem não estava rendendo e fazendo mexidas cirúrgicas, colocando pra jogar quem estivesse melhor (eu estava adorando isso) fizeram o Palmeiras ganhar jogos nos quais precisou vencer até mesmo as arbitragens (GRE, FLA…), só que isso não vem mais acontecendo… E perdemos muitos pontos de bobeira… e, no meu entender, por grande responsabilidade de nosso técnico.

Não frequento os treinos, não sei o que acontece, mas, aqui de fora, percebo algumas coisas… se estou certa, não sei… mas tá parecendo que Cuca não gosta de argentinos e os quer bem longe (e que idiotice se isso for mesmo verdade). Sem contar que anda segregando bons jogadores do nosso elenco, como é o caso do Gabriel, do Rafa… E o pior, essa segregação toda acontece em favor de jogadores que não rendem pra justificar essa preferência.

O rendimento do time vem caindo, na hora em que deveria estar acontecendo o contrário. Os rivais dão mole, e a gente, ao invés de aproveitar os vacilos adversários, dá mole também…

Jesus faz falta, eu sei (Prass faz muito mais), mas dá para jogarmos sem ele, dá para vencermos, afinal, temos um bom elenco. Não entendo um Dudu (que decidiu uma partida de final de campeonato) no banco, e não entendo também ele jogar como meia, nas vezes em que entra em campo… Não entendo o Allione que nunca é chamado pro jogo (mesma coisa com Rafa, que já foi decisivo em tantas partidas importantes), mesmo nas vezes em que CX está sumido nas partidas, só tocando de lado… E não vou entender nunca um Barrios no banco e  Leandro Pereira em campo… não faz sentido algum, e também não há estatística e número nenhum que justifique isso…

Se formos olhar, só por cima, Leandro fez 121 partidas como profissional, marcou 35 gols, média de 0,289 por partida; Barrios fez 439 partidas (colocou Lewandovski no banco), marcou 194 gols, média de 0,441 por partida. Leandro marcou 11 gols jogando pela Chapecoense, marcou 9 pelo Palmeiras, foi para a Bélgica e em 24 partidas não marcou nenhum. Não quero desmerecê-lo, mas Barrios vai ser reserva dele por qual motivo?

Jogadores são peças de uma engrenagem e devem ser utilizados no time como tal, para fazer a engrenagem render o melhor possível, e nunca serem escalados porque são amiguinhos, ou porque são brasileiros, ou seja lá qual for o motivo. Pô, Cuca!

Sei que o Cuca é bom técnico, já nos mostrou isso, e o que espero dele é que faça o seu melhor, como estava fazendo antes, como fazia quando o time tava sobrando em campo… acredito que ele pode nos dar o que pedimos, e é por isso a cobrança, quero ser campeã com ele. Além do mais, já não basta todos os pontos que as arbitragens nos tiram? Não podemos contribuir com isso, não é mesmo?

Não jogamos bem boa parte da partida, não criávamos nada,  mas poderíamos ter ganhado da Chapecoense; um gol impedido, que o juiz e bandeira validaram, a colocou em vantagem no jogo – embora a imprensinha nada, ou quase nada, tenha falado sobre esse impedimento, estava impedido sim.

Mesmo num ângulo não muito favorável – ninguém disponibiliza a imagem de lado – é inconfundível o fato que os de camisa escura estavam à frente dos de camisa branca.

Chapecoense-gol-impedido

No segundo tempo, quando viu que a coisa tava complicada e nosso gol não saía, Cuca, parecendo ouvir nossos apelos colocou Barrios e Allione em campo (CX já tinha entrado antes), e eles mudaram o jogo, o Palmeiras passou a jogar diferente, ficou mais perigoso, o goleiro deles, -como fazem todos os goleiros que jogam contra o Palmeiras – pegava tudo e mais um pouco.

E então, já depois dos 30′ do segundo tempo (estávamos atrás no placar desde a primeira  etapa) num ataque verde, Cleiton Xavier foi tocado por trás dentro da área. E, para nossa sorte, o juiz marcou o pênalti (a maioria dos árbitros se recusa a marcar as penalidades máximas que sofremos).

Tudo bem que CX exagerou na tentativa de mostrar que tinha sido atingido, mas, ao contrário do que o descontrolado Caio Junior reclamava (tô esperando o STJD o fritar, como faria se fosse o Cuca a fazer aquele escândalo todo, a retardar o jogo), ao contrário do que a imprensinha tanto tentou fazer parecer (ela adora fazer parecer que o Palmeiras foi beneficiado, quando, na verdade, ele foi prejudicado), foi pênalti sim.

CX-pênaltiCX-pênalti1

Jean foi lá e empatou a partida.

O time tentou buscar a virada, mas o jogo terminou empatado. O importante é que mostrou a todos nós, deve ter mostrado ao Cuca também, que o caminho pra realinhar o time, que o caminho para fazê-lo jogar melhor está logo ali, pertinho, ao nosso alcance. Tomara o nosso técnico tenha percebido…

Vou falar de novo… quero ser campeã com Cuca, estou esperando por isso desde 92… e acho que ele também.

CAPRICHA AÍ, CUCA!! Hoje é só fazer a lição de casa!

PRA CIMA DO VITÓRIA! E VAMOS GANHAR PORCOOO!!

14ª rodada… E lá fomos nós disputar o clássico contra as sardinhas…

Time desfalcado de peças importantes, uma delas, Gabriel Jesus, que virou desfalque graças à  “boa vontade” e “criatividade” do árbitro de Palmeiras x Sport,  que deu amarelo pra G.Jesus, depois que ele tentou dar uma caneta no adversário e levou uma cotovelada no queixo (parmeras levam cartão até quando são agredidos).

Allianz Parque lotado, público de 40.035, recorde de público na arena. A parmerada em festa, e era uma terça-feira à noite, de uma 14ª rodada de um campeonato longo, com 38 partidas para cada time.

O telão explodia em muitos tons de verde, em verde-e-branco, em azuis, amarelos… mostrava muitos sorrisos, olhos brilhantes, orgulho de estar ali, de fazer parte da melhor família do mundo… mostrava palestrininhos que, mesmo ainda tão pequeninos, já comungavam a paixão em verde e branco. E que linda, e sempre emocionante, a execução do hino à nossa moda.

Achei que a cara do árbitro não me era estranha e,  por algum motivo, que na hora eu não lembrava, eu não gostava nada dela. Comentei isso até com um amigo, e já fiquei cismada com o juiz (mais tarde, ao saber o nome da “peça”, eu me lembraria que ele, Wilton Pereira Sampaio, na época aspirante Fifa, fora o primeiro árbitro da final da Copa do Brasil 2012, “aquele”, que amarelou Valdivia sem motivo algum, e depois de permitir  que ele fosse agredido por Willian Farias, e de não ter expulsado o tal Edílson como manda a regra, deu um segundo cartão para o Mago na sequência do lance,  tirando-o do jogo por uma falta – bem mais inofensiva – no cara que tinha acabado de olhe dar um chute e ficara impune; e, se não bastasse isso, ele também não expulsou o jogador que cometeu o pênalti em Betinho, facilitando a vida do Coritiba que deveria ter tido dois jogadores expulsos e não teve nenhum…

Lembraria também que Wilton Pereira Sampaio tinha sido o árbitro de Palmeiras x Inter, pela Copa do Brasil 2015, e permitiu que o Inter fizesse dois gols irregulares; um deles, na sequência de uma falta em Lucas – um pé na cabeça do palmeirense – e um outro, em impedimento – dois “erros” que quase nos  custaram a classificação. E foi ele também quem marcou uma penalidade a favor do Grêmio, em 2015, num toque praticamente involuntário de Amaral, do Palmeiras. Olha o naipe do juiz.).

O Palmeiras começou como sempre, indo pra cima do adversário – jogadores do Santos  discutiam com os palmeirenses, parecendo até ser de propósito. Gustavo Henrique bateu boca com Barrios e o juiz os advertiu verbalmente.

Tínhamos só 6 minutos de jogo quando Dudu foi cobrar um escanteio. Eu, que estava na outra ponta do campo, só vi a bola ir certinha na direção de um parmera, vi esse parmera subir muito e cabecear, vi também a bola morrer no fundo da rede. GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL! Eu não sabia ao certo quem tinha feito o gol, mas ao vê-lo dançar, sabia que não poderia ser outro… Yerry Mina. Primeiro jogo dele em casa, e que apresentação – impossível não lembrar de Armero e seu “armeration”.

Gabriel provocava Moisés e os dois se encaravam, batiam boca, Wilton Pereira Sampaio, ao contrário do que fizera com Gustavo Henrique e Barrios, deu amarelo para os dois. Que coincidência o juiz resolver amarelar justo o parmera que estava pendurado…

Não tinha nem 10 minutos de jogo e Moisés, que estivera lesionado, e tinha sido escalado minutos antes do jogo, sentiu a lesão, e iria ter que ser substituído (um erro ele ter sido escalado).

Enquanto nos preocupávamos com mais uma importante baixa no time, o Santos cobrou uma falta, antes  que o árbitro autorizasse, e a bola passou pertinho do gol de Prass. Os palmeirenses ficaram bravos e reclamaram muito com o árbitro.

Aos 12′, Moisés foi substituído. Ao invés de Cleiton Xavier, ou Rafa Marques, que sempre se sai bem em clássicos (Allione não estava nem no banco), Cuca acabou optando por um volante: Arouca.

Na hora, até achei acertada a substituição, mas logo percebi que colocar Arouca em campo tinha sido um erro de Cuca. Não que o jogador não tivesse se saído bem na sua função, mas com ele, o Palmeiras recuou, e a bola não chegava nos pés dos atacantes, de Barrios, principalmente, que tinha que voltar toda hora para buscar jogo e perdia a sua melhor característica: a de ser finalizador. A opção deveria ter sido por um jogador que pudesse criar jogadas para  levar os atacantes pra dentro da área.

O clima era quente entre os jogadores… resquícios da última Copa do Brasil, que o Santos parecia querer desforrar nem que fosse na botinada… Em uma cobrança de escanteio santista, Gustavo Henrique deu uma pancada em Mina, que ficou caído, reclamando, mas a arbitragem “nem viu”.

As chances se revezavam entre um time e outro, e o Palmeiras, jogando no contra-ataque, não era tão perigoso como costuma ser, permitindo que a bola ficasse mais nos pés do adversário.

Estávamos nos acréscimos do primeiro tempo quando Mina, que tinha sentido alguma coisa e ficara caído no gramado, saiu de maca, chorando… mais um desfalque. Dracena entrou em seu lugar.

Na segunda etapa, o Palmeiras começou pressionando o Santos, e já no primeiro minuto o goleiro santista teve que trabalhar na jogada de Dudu com a  finalização de Erik. O Santos respondia, mas não conseguia furar a defesa do Verdão.

E  então, aos 5′, um “erro” capital da arbitragem… na cobrança de falta de Dudu, Zeca ajeitou a bola no braço, dentro da área, na frente do bandeira, na cara do juiz, e isso é pênalti, mas nenhum deles assinalou a infração.

E não tinha desculpas para a não marcação, não cabia o “foi lance interpretativo”, “foi discutível”, uma vez que o mesmo árbitro, na mesma partida, já tinha assinalado falta de Barrios num lance idêntico, no primeiro tempo. E por que usava outro critério na infração santista?  Se Wilton Pereira Sampaio achou que o toque de Barrios foi uma infração, não tinha como ele achar que o de Zeca não foi. Isso não é erro, tem outro nome. A “capivara” de “crimes” de Wilton Pereira Sampaio contra o Palmeiras vai aumentando.

No vídeo abaixo, tem o lance de Amaral, que ele assinalou como pênalti, em 2015. O critério de Wilton Pereira Sampaio muda consideravelmente  quando o infrator é o Palmeiras, não é mesmo?

Com o time desfalcado, vencendo o jogo, segurando o adversário e o árbitro decide não marcar um pênalti que poderia fazer o Palmeiras aumentar a vantagem e determinar o ritmo da partida… é pra se pensar, não?

Cinco minutos depois da garfada no pênalti para o Palmeiras, o Santos empatou. E foi um lance de sorte. Após a cobrança de uma falta, que bateu na barreira, Gabriel arriscou de fora da área, a bola desviou em Vitor Hugo, e tirou qualquer chance de defesa de Prass.

Cuca então, em tarde não muito feliz, sacou Barrios e colocou Leandro em campo – ele acabaria desperdiçando uma boa chance. O problema do time não era o centroavante… Se o Cuca quer se livrar do Barrios – é essa a impressão que tenho -, tinha que ter pedido “O” 9 para a diretoria. Leandro é bom jogador, gosto dele, mas ele não tem esse status de Evair que estão querendo lhe dar. Saiu daqui sem esse status e não fez nada lá fora pra voltar com ele. Eu, particularmente, fico desapontada com isso, não gosto nada dessa “fritura” de jogador, seja ele quem for.

Faltava uma peça no nosso time, e as substituições já tinham sido feitas, o Santos tinha mais posse de bola, mas o Palmeiras finalizava mais.

O juiz ia fazendo o que podia para não dar o segundo cartão amarelo para Gabriel, e isso era nítido. Além disso, marcava falta de ataque do Palmeiras, deixava de assinalar umas faltas santistas, mas marcava qualquer coisa a favor deles, e a torcida xingava…

Luiz Felipe(SAN), tocou a bola com o braço e o juiz marcou a falta (fora da área é tranquilo marcar, né juizão?). A bola estava parada para a cobrança e Gabriel, pra provocar, a tirou do lugar. Dudu, então, chutou a bola nele. Imagina se o juiz mostrou amarelo pra eles? Imagina se o juiz daria o segundo amarelo para Gabriel (e eu até me lembrei de uma final de Paulistão, em 99, quando Galeano foi expulso por tirar do lugar uma bola preparada para uma cobrança de falta)?

Nada de mais relevante aconteceu… e o Santos, vaiado pela torcida, e como se vencesse o jogo, ficou trocando passes, fazendo o tempo passar para garantir o empate. E assim terminou a partida.

Já foram 14 rodadas, e o Palmeiras foi prejudicado com “erros” capitais em pelo menos 10 delas. Isso não é por acaso… tampouco o silêncio e omissão da imprensa, que faz um escândalo quando os prejudicados são outros. A coisa está escancarada… É como se roubar o Palmeiras fosse legal, permitido…

Cada um que pense o que quiser, mas não tenho como não achar que isso seja proposital… não tenho como deixar de comparar o que fazem ao Palmeiras com o que não fazem para certos outros times.

A diretoria do Palmeiras que abra bem os olhos, enquanto é tempo… não há lugar para a diplomacia quando você “está faminto e tentam roubar a sua comida”…

Continuamos na liderança, apesar de todos os prejuízos (7 pontinhos já nos foram garfados), não é possível ser campeão dessa forma, time nenhum consegue vencer adversários + arbitragens num campeonato todo, num campeonato longo, e sabemos muito bem  disso.

Amanhã tem mais… vamos observar…

 

Eu não falo pra você que foi pouco o 7 x 1 da Alemanha pra cima desse futebol brasileiro esculhambado, dessa CBF envolvida em corrupção (o FBI já prendeu um dirigente por corrupção, e tem mais gente da CBF na mira), de campeonatos de cartas marcadas, de favorecimentos pra uns e prejuízos e perseguição pra outros?

Não falo pra você que o STJD é um tribunal de ocasião, que, de justiça não tem nada, e usa dois livros de regras, “dois-pesos-e-duas-medidas”, para punir clubes e jogadores de acordo com a “cor das trancinhas” dos envolvidos?

Não falo que, na imprensinha,  está cheio de gente sem um pingo de vergonha na fuça, que não tem o menor pudor de fazer jornalismo (??) como se fosse torcedor numa arquibancada?

Então…

Depois da vitória do Palmeiras em cima do FluminenC (o clube queridinho do João Havelange e dos promotores da Justiça Desportiva), o  STJD (o mesmo tribunal que montou um teatro, em 2013, para rebaixar a Portuguesa, tirar o FluminenC da série B e salvar o Flamengo do descenso, e cuja corregedoria, agora, investiga o seu Procurador-Geral, Paulo Schmitt, por denúncia de armações nos julgamentos, em favor da CBF) denunciou o técnico Cuca e mais três profissionais do Palmeiras pelo uso de ponto eletrônico durante a partida. Detalhe, denunciou por muita insistência de, André Hernan, um repórter do SporTV (leia-se rgt).

“Ah, mas o uso do ponto eletrônico é proibido”, “a comunicação externa é proibida”,  dirão alguns. Sim, isso é proibido, e há muitos anos. No entanto, a comunicação externa continua acontecendo normal e abertamente, com ponto ou com outros artifícios também, principalmente, quando um técnico, por expulsão, está fora de uma partida.

Pois bem… Cuca tinha sido expulso diante da Ponte Preta  (por ter socado o ar em sinal de protesto quando o juiz marcou uma falta do Palmeiras – expulsão mandrake… Cuca nem se dirigiu ao árbitro, e estava certo em se aborrecer, a tal falta não existiu). Assim, ele não pôde comandar o Palmeiras diante do FluminenC e assistiu ao jogo no camarote, mas, segundo a denúncia do repórter do SporTV, ele e seu substituto se comunicaram através de um ponto eletrônico.

Cuca nega ter usado qualquer coisa, e reclama da perseguição que está sofrendo por parte da imprensa (até ele, que acabou de chegar, já sabe como é “que a banda  toca” em relação ao Palmeiras)…

https://www.youtube.com/watch?v=DJ2kneja6GQ&feature=youtu.be

O repórter do SporTV e a emissora “mãe” não sossegaram enquanto não conseguiram que o STJD (serviçal da CBF, que, segundo o ex-jogador Alex, é apenas um escritório da rgt) denunciasse o palmeirense. Mais uma vez, a imprensa esportiva (a rgt) sai da sua esfera de trabalho usual e se empenha na denúncia de um profissional do Palmeiras – se fosse mesmo da sua competência, deveria fazer igual em todas as situações, mas a press não faz o mesmo com os profissionais de outros clubes, não há uma enxurrada de notícias sobre os “delitos” de alguns clubes e jogadores, nem sobre o estádio citado na Lava-jato, o diretor preso por receber propina, o jogador que toma todas, os salários muito atrasados em alguns clubes, as declarações desastrosas de jogadores sobre dirigentes… No Palmeiras, até as vagas no estacionamento, ou a quantidade de atletas que o clube contrata, viram notícias negativas.

Eu sei que a um repórter de campo cabe reportar os fatos de uma partida, no entanto, reportar os fatos de um time e não reportar os de outros, reportar os supostos delitos de uns e fazer de conta que não viu os de outros, exagerar no ato de “reportar”, não é trabalho de repórter – de um bom repórter – nem aqui e nem na China, ou no Chile, que é de onde vem o “meio-quilo” platinado – e há quem o parabenize ainda. Dá a impressão que a intenção é só a de atrapalhar o trabalho de um clube e seus profissionais.

E porque a imprensa tem agido assim, com essa ética e profissionalismo  seletivos , e porque o tribunal julga e denuncia de acordo com a “cor das trancinhas”, é que achamos que imprensa e tribunal perseguem mesmo os profissionais do Palmeiras.

É fácil sabermos se temos razão, caro leitor.

Façamos um teste. Tente encontrar as matérias sobre as denúncias que o STJD fez, e as punições que ele aplicou para esses técnicos das imagens abaixo, que também se utilizaram de recursos eletrônicos proibidos.

Ponto-eletrônico-Tite1Ponto-eletrônico-Dorivalrecurso-eletrônico-Dorivalrecurso-eletrônico-MO1recurso-eletrônico-MO

Encontrou? Não????  O STJD não denunciou nenhum desses técnicos pelo uso do proibido recurso eletrônico? Nenhum deles foi punido? Só tem denúncia para o Cuca? Se o tribunal não denunciou esses, por que então denuncia os profissionais do Palmeiras se a infração é a mesma? Pra que serve uma Justiça Desportiva que não faz justiça?

Continuemos, procure as matérias da rgt dando total enfoque nisso (duas vezes numa mesma página, por exemplo), procura as insistentes denúncias do “profissionalíssimo” “repórti” do SporTV, sobre os recursos ilícitos dos quais fizeram uso o Tite, o Dorival, o Marcelo Oliveira (muito mais gente se utiliza do ponto); procura a edição do rgt Esporte em que essas imagens foram mostradas com muito destaque, como fizeram agora com o Cuca; procura o jornal matinal, da mesma emissora, com notícias sobre o uso do ponto de Tite, Dorival, Marcelo Oliveira…

Achou? Não? A rgt não deu enorme destaque pra isso? Nem o “meio-quilo platinado” se esforçou pra denunciar esses técnicos? Por que com eles a coisa é diferente, se o uso foi ainda mais acintoso?

Bem, já que você está com a mão na massa, leitor, tenta então encontrar a denúncia e a punição recebida pelo preparador de goleiro do Santos, que, na semifinal do Paulistão 2016, entrou em campo com um recurso eletrônico proibido, para ajudar o seu goleiro a saber como defender as cobranças dos jogadores que o Palmeiras indicara para os pênaltis, (o do Santos pôde entrar em campo, e com um recurso ilícito, enquanto que o preparador do Palmeiras FOI PROIBIDO DE ENTRAR EM CAMPO para preparar o Prass).

Procura também notícias que mostrem o quanto a imprensinha se dedicou e se esforçou no afã de denunciar o Tite, no alambrado do Pacaembu, atrás do banco de reservas do seu time,  passando instruções para alguém da comissão técnica, depois de ter sido expulso num jogo diante do Vasco.

Punição-do-Cuca3

Ah, só mais uma coisinha, tente encontrar as denúncias e as punições do STJD para Marcelo Fernandes, técnico do Santos  em 2015,  e para os seus auxiliares, numa ocasião em que ele estava suspenso (Maio/2015) e ficou numa cabine ao lado do banco de reservas, quando abriram até um buraco no acrílico pra ele poder se comunicar com os auxiliares.

Punição-do-Cuca1

Punição-do-Cuca2

E então? Achou alguma coisa? Não? O STJD não puniu o preparador de goleiros do Santos pelo dispositivo eletrônico em campo? Também não puniu o técnico santista e os demais profissionais da comissão técnica do Santos?  E por que será que não o fez, né?  A mesma coisa com a imprensinha e seu “repórti”? Não se empenharam em denunciar esses casos?

É…  eu sabia mesmo que você não ia encontrar nada… e sabe por que eu sabia? Porque não há denúncia, punição e “empenho jornalístico” quando os profissionais são de outros clubes; porque, aqui, no Brasil, é uma mutreta só; aqui, se pune clubes e seus profissionais com dois-pesos-e-duas-medidas. Para alguns pode tudo, para outros (para o Palmeiras) tudo é proibido; para uns (Palmeiras, Verdão, Alviverde…), as regras devem ser cumpridas à risca, enquanto que, para outros, elas podem ser burladas o tempo todo e de todas as maneiras.

Mesmo com as imagens escandalosas, com pontos visíveis e rádio na cintura, o STJD não denunciou o Tite, nem o Dorival, tampouco o fez com Marcelo Oliveira. E sabe por que? Porque esses técnicos não trabalhavam no Palmeiras.

O STJD pune quem ele quer, quando quer, com a cara de pau de inventar até punições exclusivas para alguns (remember o “mas o Valdivia sorriu”, do Schmidt?).

As TVs, por sua vez, colocam holofotes nas infrações de um, e “apagam as luzes” e “desligam microfones” nas infrações de outros.

Já os “geornalistas” e “repórtis” também sabem ser “profissionais” só quando lhes convêm. O Gambazek, que parabeniza agora o repórter pelo empenho em denunciar o Cuca, em outra ocasião, dedurou Valdivia ao STJD, instigou o tribunal contra ele,  por forçar um terceiro cartão, só que esse “jornalista” NUNCA dedurou nenhum outro jogador, dos muitos  que fizeram e continuam fazendo o mesmo, principalmente, os do time para o qual ele torce – algumas semanas antes do cartão forçado pelo Mago, teve um cartão forçado por Paulinho, do COR, e pergunta se o jornalista falou algo contra isso? Quer mais prova de que ele não agiu com profissionalismo com o jogador do Palmeiras e foi apenas um torcedor rival?

A mesma coisa acontece com  o tal “repórti”, que, em suas entrevistas, abusa de provocar e ironizar os jogadores de alguns times (os do Palmeiras principalmente) enquanto banca o camarada com os demais, mesmo que tenha assunto mais polêmico pipocando na ocasião. No caso do ponto usado por Cuca, ele fez questão de dizer, todo orgulhoso,  que “fez uma espécie de força tarefa para denunciar”. Veja bem, ele não se preocupou em apenas reportar os fatos, ele se esforçou, fez uma força-tarefa para denunciar. Mas não fez o mesmo , não fez uma força-tarefa para denunciar o Tite, por exemplo, ou Dorival, Marcelo Oliveira. Que grande “profiçionau” ele é, você não acha?

Não me importo nem um pouco com as punições, desde que elas sejam aplicadas igualmente para todos os clubes e profissionais. Só que não é isso o que acontece aqui. O STJD prejudica quem ele bem entende e alivia pra quem ele bem entende também. Já passou da hora de acabarem com ele.

Espero que o Departamento Jurídico do Palmeiras não aceite essa denúncia e punição seletiva do STJD, esse vergonhoso “minha mãe mandou punir esse daqui” do tribunal, que não se cansa de prejudicar o Palmeiras, enquanto é bonzinho com os demais. Que o Palmeiras acione a Fifa, se preciso for, para provar que o STJD é um atraso. Só serve aos interesses da CBF, e de justiça ele não tem nada.

Ah, e quanto à emissora… ASSINA LOGO COM O ESPORTE INTERATIVO, PALMEIRAS! CORRA O RISCO, E MANDA ESSA RGT E SEUS “PROFIÇIONAIS” PRA PONTE QUE CAIU!!

Nós vamos aplaudir… de pé!

Eu não via a hora de chegar o sábado… Vinte dias sem Palmeiras em campo estava sendo um castigo. Não via a hora, também, de ver como estaria o time depois do período em que o Cuca pôde treiná-lo; ver se o time estaria veloz, se teria um esquema de jogo que funcionasse, se os jogadores estariam numa “vibe” diferente…

Tinha muito boas expectativas para o jogo, mas o Palmeiras me surpreendeu. Jogou fácil, sem tomar sustos, se impôs, pra valer, em seus domínios (sim, o adversário teve medo do Palmeiras) e deu o primeiro passo, dos 38 que precisará dar, rumo ao título.

O Allianz Parque estava lindo, cheio de gente (34 mil parmeras). As camisas mais maravilhosas do mundo desfilavam diante dos meus olhos. Todos os modelos atuais, alguns antigos também, estavam ali.

Não sei se foi por causa da saudade, da abstinência, mas deu um nó na garganta quando o Palmeiras, de camisa nova (linda), entrou em campo. Em alguns trechos do nosso “hino nacional” eu só mexi a boca, porque a voz tropeçou na garganta…

Iríamos ver o Palmeiras que Cuca imaginou para o Brasileirão. O lateral Tche Tche faria a sua estreia, Roger Guedes vinha de titular em lugar de Dudu, que ainda não estava apto pra jogo, Cleiton Xavier estava de volta… a torcida, com letras verdes em camisetas brancas, mandava o recado “Estamos juntos rumo ao título”. Título, que o técnico Cuca nos prometeu…

E só deu Palmeiras! Se compararmos os dois tempos de jogo, diremos que o primeiro – parte dele – foi mais equilibrado. Mas foi delicioso ver o Palmeiras jogar os 90 minutos sem sustos, com o Prass tranquilão, praticamente “de folga”; com Jesus, pra variar, levando muitas botinadas, desde os primeiros minutos de jogo; com Tche Tche e Jean trocando de posição em campo muitas vezes; com Cleiton Xavier fazendo uma bela partida; com a velocidade de Roger Guedes; com Barrios jogando bem;  com Jesus, desculpe a heresia, matador…

O Palmeiras marcou muito bem o Atlético, que se viu obrigado a, muitas vezes, tentar com lançamentos mais longos (isso não funciona, e sabemos muito bem). E, quando  tentou ficar com a posse de bola, sofreu com os contra ataques velozes do Palmeiras.

Achei que o juiz  deixou os adversários baterem, e não gostei disso nem um pouco.

Mas não dava nem tempo de ficar com raiva… a alegria era a palavra do dia. Cleiton lançou Jesus,  que desceu pela esquerda e cruzou na medida para Roger Guedes guardar. A bola ainda bateria em Thiago Heleno, mas, ao contrário do que disse a “press”, quem chutou mesmo foi o parmera.

Gol-RogerGuedes

Os adversários batiam um bocado, mas o juiz, que deixava de marcar muitas faltas cometidas pelo Atlético, resolveu dar um amarelo para… Barrios. E um amarelo totalmente “non-sense”.

Jean cruzou pra Jesus e ele foi atropelado na área pelo goleiro, levando uma cotovelada na cabeça e precisando de atendimento médico. Juizão não marcou nada. Como pode? Jesus à frente, e o goleiro Wewerton, tentando defender, chega por trás, dá uma cotovelada na cabeça dele, joga o corpo em cima dele o jogando no chão, e para o juiz não foi nada? Não há nenhuma regra que obrigue o jogador a se desmaterializar em campo para facilitar a defesa de um goleiro, né? Então…

cotovelada-goleiro-em-Jesus

Thiago Heleno levantou o pé  no rosto de Roger Guedes e o juiz, não marcou nada (contra o Palmeiras pode tudo)… essas coisas dão raiva, precisam ser lembradas e ditas, porque, muitas vezes, atrapalham e prejudicam o jogo do time que o juiz deixa apanhar.

E o árbitro causou uma confusão em campo… Barrios foi atingido por trás por Paulo André; o juiz parou o jogo e sinalizou que daria amarelo para… Barrios (ele cismou com o parmera, né?)!! Seria o segundo, e ele teria que expulsar o palmeirense  – por ter sofrido falta de Paulo André, vê se pode? Então, ele se tocou, ou foi avisado, do absurdo que ia fazer e, consertando a lambança, voltou atrás e deu (só) amarelo para o Paulo André – que  deu um carrinho por trás em Barrios, quando ele teria chance clara de gol. O Atlético, na maior cara de pau, ainda ficou reclamando.

Mas o Palmeiras mandou na primeira etapa (Tche TChe fazia uma bela estreia), e muitos ataques verdes se seguiram até o juiz apitar o final do primeiro tempo.

Na segunda etapa, o Verdão voltou avassalador, veloz e determinado a aumentar o placar. Troca de passes em velocidade entre Cleiton, Jesus, Barrios, Cleiton (de novo), que cruzou na área pra Jesus guardar o segundo do Verdão. Que gol lindooooo! O décimo gol de Jesus na temporada. E com 22 segundos de jogo! Allianz explodia em festa.

O Palmeiras mostrava uma boa evolução era leve, rápido… Jesus estava impossível e, de cabeça, quase fez mais um; o goleiro conseguiu tirar. Um minuto depois, aos 7′, Cleiton Xavier cobrou escanteio e Thiago Martins, no primeiro pau e meio de costas pro gol, se antecipou, e de cabeça meteu a bola na rede pra fazer o terceiro do Palmeiras. A goleada se desenhava… e a torcida quase morria de felicidade.

Léo, que já tinha batido bastante nos parmeras o jogo todo, foi expulso por falta em Jesus. E, como se não tivesse feito nada, saiu dizendo que o árbitro era fraco (a press também diria que foi uma suposta falta)… Aham! E ainda ficou barato para o Paulo André, que já tinha amarelo, e também acertou Jesus…

Expulsão-poodle

Era Verdão e só Verdão em campo… Jean, quase… Roger Guedes, quase… O Atlético não sabia nem de qual caminhão de mudança tinha caído.

Cuca substituiu Cleiton Xavier (que pedira substituição) por Moisés, depois Barrios por Alecsandro.

As chances verdes se mutiplicavam… a torcida fazia festa em lateral, ataque, desarme… era só alegria no Allianz, e todos sabiam que ia sair mais gol.

Rafa Marques entrou no lugar de Roger Guedes. E foi ele, Rafa, que uns minutinhos depois, aos 41′, enfiou uma bola pra Gabriel Jesus dominar com estilo, entrar na área, fuzilar o goleiro, marcar o seu segundo gol e o quarto do Verdão. E Jesus saiu “atirando pra todo lado” na comemoração. Coisa linda esse menino!

E o jogo terminou assim… 4 x 0 pro dono da casa para alegria imensa de sua torcida.

Foi só o primeiro passo, de 38 que teremos que dar em busca do título. Sabemos que nem tudo serão flores em nosso caminho (nunca é, pra nenhum time),  no entanto, num campeonato de pontos corridos, é preciso ter regularidade. Que o Palmeiras sabe jogar, e bem, eu sei, eu vi nessa rodada (e não foi por acaso) mas o time precisa encaixar e fazer com que passe a ser rotina goleadas como essa, vitórias tranquilas como essa, um adversário com medo do Palmeiras, como foi o Atlético-PR.

Vamos em frente, Verdão! Temos um título a  conquistar!