Depois de ter sentido na pele o que as arbitragens fizeram com o Palmeiras nos “mata-matas” do Paulistão, depois de ter visto o Bragantino arrebentar nossos jogadores – com a conivência do juiz, que não puniu ninguém – e tirar o Mago, o nosso mais talentoso jogador, da semifinal; depois de ter visto Alan Kardec ser agredido por duas vezes na semifinal contra o Ituano, e, por isso, ter saído de campo lesionado ainda no primeiro tempo, sem que seu agressor tivesse sido expulso; depois desse “enfraquecimento forçado” do Verdão, fator determinante para tirá-lo da final do campeonato, eu não poderia deixar de escrever sobre o futebol do último final de semana.

No País da Copa do Mundo, dos estádios superfaturados e não-acabados, construídos com dinheiro público; no país do Fluminense, que é rebaixado, e volta à série A na mutreta armada para rebaixar a Lusa; no país em que o torcedor (do Ituano), num programa de rádio, agradece ao seu zagueiro, por ele ter quebrado o jogador adversário (Kardec) e “ter conquistado o campeonato nesse lance”; num país como esse, o futebol não poderia ser uma maravilha mesmo. Mas o que se viu na reta de chegada de alguns estaduais, é para deixar o Cristo Redentor, no RJ, e a estátua do Borba Gato, em SP, querendo comprar passagem, só de ida, pra Argentina.

Nesse último domingo, nas finais dos campeonatos paulista e carioca, as arbitragens nos mostraram que não sabemos nada sobre o futebol e suas regras disciplinares.

Ao acompanhar as decisões do final de semana, me senti como aquelas mulheres que não manjam niente de futebol, que desconhecem a regra de impedimento, que nem desconfiam porque aquele homem de calção preto, que usa uma camisa igualzinha à do Corinthians, sopra o apito quando alguém cai naquele lugar do campo com uns retângulos pintados na grama, e que fica perto do jogador que pode por a mão na bola. Na verdade, sem conseguir associar o que via acontecer em campo ao que sabia de futebol, fiquei com a impressão que as regras todas mudaram.

NO RJ…

Partida final entre Vasco e Flamengo pelo campeonato carioca; nos últimos minutos da partida, o placar apontava 1 x 0 para o Vasco, resultado que faria o time de São Januário campeão. O Flamengo precisava do empate para ficar com o título, mas, com o relógio caminhando para a última volta do ponteiro, a situação dos rubros-negros parecia muito difícil e a fatura praticamente liquidada…

Só que, aos 45′, num ataque do Flamengo, a bola bateu na trave, Márcio Araújo (o Caramujinho) ficou com o rebote, empatou a partida, e o título do campeonato mudou de mãos.

Que sorte do Flamengo! SORTE???? Sorte de ter um árbitro, por acaso torcedor, que ‘não viu’ o lance, não é? Sorte os auxiliares também ‘não terem visto nada’ (não é o que mostram as imagens).

O Sr. Marcelo de Lima Henrique, da foto acima, validou o gol de Márcio Araújo, que só chegou na bola em condições de mandá-la pra rede, porque se beneficiou de uma posição irregular. Estava “impedidaço”! Pelo menos, eu costumava achar que esse tipo de lance era impedimento, mas já não sei mais se é, uma vez que a arbitragem, mesmo tendo visto claramente a posição do jogador, nada assinalou.

E, assim, com um “erro grosseiro”, o título foi tomado do Vasco e dado de bandeja ao Flamengo. Nessa batida, o Vasco vai ser vice “ad eternum”.

Dá uma olhada no tamanho do impedimento que os auxiliares viram muito bem:

 Impedimento-Flamengo1

Num país com tantos “erros” de arbitragem, como pode a FERJ escalar um árbitro – que já cometeu outros grandes erros -, para apitar a decisão do time… dele?

E para completar a lambança, e aguçar ainda mais a desconfiança sobre esse título que caiu no colo do Flamengo, a gente volta no tempo e lê  o que a esposa, vascaína, do árbitro flamenguista, escreveu numa rede social, dias antes da partida: “Quanto ao Vice isso já é certo”… “qualquer coisa a gente comemora o campeonato como vice de novo, mesmo. kkkkkkkk”. E não é que, graças ao marido dela, ela acertou na profecia? Que coisa, não? Só eu achei estranhíssimo uma torcedora fazer piada com o que seria (mais) um possível vice campeonato (mais uma desgraça) do seu próprio time?

Que horror, não? Só por isso, para evitar qualquer problema, o árbitro da partida jamais deveria ser o marido dessa senhora, não é mesmo? É muita coincidência para ser só coincidência… Tudo tão suspeito… E valendo título… Tão fácil colocar a culpa num “erro” e pronto.

E para fechar com chave de (des)honra essa lambança (mais uma) do futebol carioca, ao final da partida, o goleiro flamenguista, Felipe, esquecendo os valores morais e o profissionalismo no vestiário,  zombou e tripudiou dos adversários e do próprio futebol, dizendo que “ganhar roubado é mais gostoso” (então, até ele confirma que foi roubado?). Nossa! Como ele é “esperto”, não? “Profissionalíssimo o cara”! Perdeu uma grande oportunidade para ficar de boca fechada.

E pensar que a Justiça Desportiva puniu Valdivia, com uma pena inédita no futebol brasileiro, por um “sorrisinho” que incomodou o promotor… Tenho quase certeza que a tal Justiça Desportiva será omissa agora. Quer apostar que não vai acontecer nada com o goleiro das “trancinhas” com as cores favoritas dos promotores? Quer apostar como não vai aparecer nenhum promotor para enquadrá-lo em nenhum artigo? Quer apostar como a imprensa toda vai publicar um monte de notícias dizendo que foi… piada?

E depois não sabem porque o público é cada vez menor nos estádios do RJ e do Brasil. O futebol brasileiro, com seus campeonatos de cartas marcadas, vai enchendo o saco de todo mundo e perdendo o brilho dia após dia.

EM SP…

E se no RJ, foi vergonhoso ver o título ser tirado do Vasco e dado ao Flamengo, graças a um “erro” de arbitragem, em SP, só não aconteceu o mesmo porque o Ituano levou a melhor nas cobranças de pênaltis e evitou que o título fosse parar nas mãos do Santos. Mas os dois times só chegaram a esse tipo de decisão, porque o árbitro da partida, Raphael Claus, deu uma mãozinha para o time da Vila, quando marcou uma penalidade em Cícero. Com o gol marcado, o Santos conseguiu tirar a vantagem do empate do Ituano e levar a decisão para a loteria dos pênaltis.

Acontece que a penalidade assinalada pelo árbitro não existiu, e, ainda que tivesse existido, na jogada que originaria o lance houve uma irregularidade. O jogador Cícero, que sofreria o tal pênalti, estava em completo impedimento  antes de  ir em direção à bola e cair/ser derrubado na área. Confira:

 Impedimento-Santos1

Mais uma partida em que a arbitragem interferiu no resultado. E o título do paulistão só não mudou de endereço de novo (já tinham mudado o seu endereço na semifinal do Pacaembu), porque o Santos foi incompetente. Afinal, o time da Vila pôde decidir em duas partidas contra o Ituano, com o estádio cheio de santistas nas duas ocasiões, com time completo, com juiz ajudando a levar a decisão para os pênaltis, lhe dando uma sobrevida e, nem assim, conseguiu superar o adversário. Mas, como disse a imprensa, isso foi zebra, foi raça do Ituano. ‘Vexame’, ‘vergonha’, ‘tropeço’, é só com o Palmeiras, que, graças ao regulamento mal-feito da FPF, jogou uma partida só com o time de Itu, foi garfado pela arbitragem e perdeu jogadores importantes, antes e durante a partida semifinal.

Como vai mal o futebol brasileiro, não é mesmo? Cada vez mais afundado em armações e situações que não enganam ninguém. Os torcedores reclamam, reclamam e nada acontece. São sempre os mesmos clubes a serem favorecidos, assim como são sempre os mesmos os prejudicados. A impressão que se tem é que os demais servem apenas de instrumento para que os favorecimentos ou desfavorecimentos possam ser colocados em prática.

Foi lamentável acompanhar o que aconteceu no RJ e em SP na semifinal e final, é revoltante saber que alguns campeonatos e finalistas possam ser decididos no apito; dá nojo imaginar que esses “erros”, que acontecem cada vez mais, possam não ser apenas “erros” …   e que tem sempre alguém da imprensa para tentar fazê-los parecer legítimos (será que as arbitragens da Copa terão esse mesmo nível?).

O futebol perde a credibilidade, o público vai perdendo o interesse e diminuindo nos estádios, o espetáculo vai ficando mais pobre de futebol-arte… Nem mesmo a seleção brasileira é unanimidade entre os torcedores do país, descontentes com as convocações mandrakes, com os amistosos caça níqueis, com os escândalos envolvendo a CBF, com o balcão de negócios que virou a seleção nacional.  Se a coisa não mudar, chegará a hora em que vai ficar ruim pra todo mundo… até mesmo para quem acha que está levando vantagem hoje.

Quem viver verá…

*”juiz ladrão” é a forma com que as torcidas se referem aos  árbitros que cometem erros grosseiros demais.

 

Você se lembra que, no ano passado, antes do campeonato brasileiro (aquele, em que as arbitragens nos meteram a mão, na maior cara dura), quando os clubes acertavam os valores das cotas de transmissão das partidas, ficou decidido que, na TV aberta, seria transmitido apenas um (eu disse UM) jogo do Palmeiras? E isso, porque era um clássico, senão não teria nenhum. Eu escrevi sobre isso:  http://miud.in/1CY8

A “divisão” para o primeiro turno seria esta: COR (10 jogos com a possibilidade de ter 11), FLA (09 jogos), SPO (07 jogos), VAS e BOT (04 jogos), SAN e FLU (02 jogos) e o PAL (01 jogo). Vejam só! Vasco, Botafogo, Fluminense, Santos, São Paulo, e Flamengo à frente do Palmeiras (Botafogo e Vasco??)! Alguns, com uma infinidade de jogos a mais. Quantos torcedores palestrinos concordaram, alegando que o Palmeiras não dava audiência mesmo.

E você se lembra também que, na lista dos programas e eventos mais vistos do ano de 2012 na TV paga http://miud.in/1CY9 , os sete primeiros lugares do ranking eram do futebol? Que quatro deles eram de jogos do Palmeiras?

Que o evento mais visto de 2012,  foi um jogo de futebol, uma semifinal da Copa do Brasil entre Palmeiras e Grêmio?  Que a partida, no Sportv, atingiu quase 1,5 milhão de pessoas em uma projeção sobre os dados do Ibope? Lembra, né?
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Disseram também que a nossa torcida diminuiu. E eu mostrei pra vocês o que aconteceu quando o Palmeiras foi campeão da Copa do Brasil-2012. Você se lembra? https://blogdaclorofila.sopalmeiras.com/sociedade-esportiva-brasil/
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Então…
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Semanas atrás, a novidade foi uma pesquisa, mais uma; dessas, feitas por duendes, que aparecem não se sabe de onde, que calculam as torcidas mais numerosas mesmo sem que você e nem ninguém conheça um único torcedor que já tenha sido pesquisado (você já foi? Eu não!); pesquisa, que colocava o Vasco à frente do Palmeiras em números de torcedores, lembra disso também? E que a pesquisa se baseava no público dos times nos campeonatos? Nem a minha cachorra acreditou nisso, mas houve quem comprasse essa ideia… afinal, o Palmeiras foi pra segundona mesmo, a  torcida está diminuindo…
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Pois bem… (a falta de “s” em “maiores público”(sic) e “menores público”(sic) que você verá/lerá abaixo, é de responsabilidade do pessoal da Globo, viu? Não tenho nadinha com isso…)
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CAMPEONATO CARIOCA – 2013
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Olha só o “Flameingo”! Num estádio onde cabem 45.217 espectadores, o maior público do time de ‘657.897.965 milhões de torcedores’ foi 22.227 pagantes, e o segundo melhor foi numa semifinal de Taça Guanabara, 17.554 pagantes. Nem falo nada do jogo contra o Duque de Caxias, quando um dos favoritos times da Globo, empatou em 1 x 1 e teve apenas 929 testemunhas. E veja que, tirando os clássicos, os públicos dos jogos do “Flameingo” são sofríveis. A ocupação média é de 21%. Será que vão dizer que a sua torcida diminuiu por causa disso?

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Vejam que o Botafogo também não faz muito sucesso com a torcida. Estádio com capacidade para 45.217 espectadores, final da Taça Guanabara, contra o time que a tal pesquisa diz que passou até o Palmeiras em número de torcedores (os caras não enchem estádio nem numa final?), e o público foi de 32.770 mil pagantes (Palmeiras lotou o Pacaembu na fase de grupos da Libertadores)! Xiiii, Botafogo! Aposto que a tal pesquisa vai dizer que 30 mil desses torcedores, eram do “Vaixco”! Menção honrosa para o pior público do Bota: 870 torcedores. Nessa, ele passou o “Flameingo”.
Público-Fluminense-Blog1
E aí, vemos os números da audiência do último campeão brasileiro (aquele que teve uma ajuda e tanto do apito). O melhor público dos “pó-de-arroish cariocaish” foi numa semifinal de Taça Guanabara, 15.960 pagantes. Os outros maiores públicos do Fluminense são bem ruinzinhos, dois deles são menores que alguns dos piores públicos do Palmeiras); tem até um público de 4.600 pagantes nessa lista. Que coisa! O pior público então… 703 pipoqueiros, sorveteiros, vendedores de cachorro-quente! E tem um jogo contra o Bangu também, com 855 pagantes. E isso porque é o atual campeão brasileiro, e tem o Fred,  o Sóbis, o Cavalieri…
Público-Vasco-Blog1
E então, chegamos aos números do “Vaixco”, cuja torcida, segundo a pesquisa, ultrapassou os quase 20 milhões de torcedores do Palmeiras (esse povo bebe, né?)! Esses torcedores todos devem morar em Saturno – no Rio de Janeiro eles não estão -, e o futebol card não vende ingressos pra eles. O melhor público do “Vaixco”, que não enche estádio nem em final de campeonato (vai encher quando?) foi a partida de ida da final da Taça Guanabara. 32.770 pagantes, no Engenhão de 45.217 lugares disponíveis. E o pior, vejam só, foi diante do Friburguense, com público pagante de 546 pipoqueiros (nem os sorveteiros e os vendedores de cachorro-quente compareceram)! Vale ressaltar os 751 pagantes no jogo contra o Madureira, os 770 contra o Nova Iguaçu, os 871 contra Quissamã… Não tá fácil a vida do Vasco. Será que foi o Dinamite que encomendou essa pesquisa, ou quem a publicou é que estava fazendo um favorzinho?
Repare que esse papo de ocupação média é um tremendo me engana que eu gosto. A ocupação média do “Vaixco” é de 20%, mas ele manda seus jogos num estádio com capacidade de 24 mil torcedores. Como é que vai comparar essa porcentagem com a de um time que manda seus jogos num estádio que cabe quase o dobro de  pessoas?
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PAULISTÃO
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O Corinthians costuma ter os melhores números de público. E em 2013, nem poderia ser diferente. Afinal, ano passado, ele ganhou os dois mais importantes títulos desde a sua fundação. O seu melhor público foi na partida diante do Palmeiras, que foi ao Pacaembu como visitante, 34.010 pagantes (A torcida deles tava doidinha pra ver o rebaixado Palmeiras ser triturado. Mas  o que se viu foi o “canpiaum mundiau” sair com o empate (e sofreu pra isso) graças ao BolsaApito).
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O curioso é que, como visitante, ele tenha a média de 13.160 pagantes. Ali, coladinha à média de 11.401, do time da torcida que diminuiu. Ou não tem muito gambá fora da capital, ou tem parmera pra caramba…
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O São Paulo, atravessa melhor fase, conquistou um campeonato recentemente, não foi rebaixado, e é natural que a frequência de sua torcida no estádio seja mais regular. Afinal, quando o time está mal ela some. Por isso, as torcidas adversárias os chamam de “modinha”. Mas seus melhores públicos não estão tão distantes assim do time da torcida que, segundo a pesquisa, diminuiu.
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E então, temos o Santos. O time do talentoso e mascarado Neymar, que a Nike patrocina, que o Barcelona quer, que a Globo empurra, que namora uma atriz global, que a cada jogo tem um cabelo diferente, com uma cor também diferente, que acha que os jogadores adversários têm que aplaudi-lo (mas que babaca!)… que dá uma visibilidade enorme ao seu time. E, ainda assim, o maior público do Santos no campeonato foi de 18.381 pagantes, MENOR QUE O MELHOR PÚBLICO DO TIME QUE COMEÇOU A JOGAR O PAULISTÃO LOGO APÓS TER SIDO REBAIXADO!
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E a ocupação média é a de um time que manda os seus jogos num estádio com capacidade para 20 mil pessoas, 40%. Se ele jogasse num estádio onde coubesse o dobro de torcedores, a sua média seria de 20%?
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E, por fim, temos o Palmeiras, que é o que interessa! O time que foi rebaixado à segunda divisão, que muitos dizem ter um elenco “medíocre” (eu não acho), que “isso”, que “aquilo”… que teria todos os motivos do mundo, segundo o conceito dos sacis e duendes que medem torcidas, de jogar com estádio completamente vazio. Que teve seu maior público no Paulistão, na partida contra o União Barbarense, 19.128 pagantes – pela Libertadores, numa fase de grupos, lotou o Pacaembu; que logo após ter sido goleado pelo Mirassol, meteu 5 mil pagantes no estádio no jogo seguinte – que time conseguiria isso? que outro torcedor,  iria ao estádio depois disso?
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Vai ver, cada torcedor está comprando dois ingressos, não é mesmo? Ou três, quem sabe quatro… porque nem mesmo entre os seus piores públicos (é plural viu Globo?) não há nada abaixo de 3.709 pagantes.
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E, repare! Como visitante, à exceção dos “canpiaum mundiau”, é o time que tem a maior média de público. SINAL DE QUEM TEM MUITO MAIS PALMEIRENSE PELO ESTADO, DO QUE BAMBIS E SARDINHAS, NÉ?
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Tem algo errado com essa pesquisa, você não acha? Tem algo errado com o incessante trabalho da imprensa de tentar diminuir o Palmeiras, de esconder o verdadeiro tamanho da sua torcida, de esconder do resto do Brasil os bons resultados do Verdão, diante de times que são empurrados pela mídia.
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E tem algo muito mais errado ainda quando o torcedor do Palmeiras acredita. Pense nisso…