Dois jogos muito importantes em quatro dias… Conquistar a liderança do Brasileirão e a vaga na semifinal da Libertadores eram os objetivos do Palmeiras num espaço entre o domingo e a quarta-feira passados…
O que, à princípio, eram dois times do Verdão, eram os considerados times A e B… agora se confundem e nenhum de nós mais ousa chamá-los assim… Pra dizer a verdade, nem sabemos mais quem é reserva e quem não é, uma vez que a maioria dos jogadores do elenco merece a camisa titular.
No domingo, o adversário tinha sido o Cruzeiro, diante de quem o Palmeiras vem sendo tão prejudicado (roubado mesmo) nos últimos tempos (será que é porque tem um Perrela lá na CBF?). E nos mandaram o árbitro Dewson Freitas, o “c@%alho ruim” (ganhou esse apelido depois de – mais – um jogo em que operou o Palmeiras), para apitar a partida em que o Palmeiras, se vencesse, e dependendo do resultado dos leonores, poderia assumir a liderança do brasileirão. “Legal” a CBF, né?
E, como nem sempre as arbitragens conseguem ser bem sucedidas contra o Palmeiras (ah, grazadeus)… passamos o carro nas “marias” e vencemos o jogo por 3 x 1. Lucas Lima, pra esquentar (mais ainda) a nossa manhã, naquele Pacaembu de sol escaldante, abriu o placar aos 22′. Duduzinho cobrou escanteio, a bola cruzou toda a área e sobrou para Lucas Lima, num chute cruzado de fora da área, balançar a rede dos smurfs. Coisa linda! E foi todo mundo abraçar Felipão.
Bem que o árbitro, e os demais integrantes da arbitragem, tentaram jogar de azul depois de Lucas Lima abrir o placar… Aos 30′, Dewson Freitas marcou pênalti no toque de mão de Gustavo Gomez… O toque existiu mesmo, mas olha só em que lugar do campo o lance ocorreu… foi um pênalti inventado pela arbitragem.
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Um absurdo que, num jogo valendo a liderança do campeonato, ninguém da arbitragem (nem o bandeira?) tenha conseguido enxergar que o lance ocorreu muito fora da área, não é mesmo? Que não só o jogador, mas a bola também estava muuuito fora da área… AH, CBF…
Mas não era dia da arbitragem… Aos 41′, Hyoran, de cabeça, colocou o Palmeiras na frente outra vez. Festa verde no Pacaembu. O Cruzeiro não dizia a que tinha vindo, o Palmeiras era muito mais time em campo, finalizava muito mais, tinha mais posse de bola… e vencia o jogo, merecidamente. Tchuuuupa, juiz!
No segundo tempo, o Palmeiras continuou bem mais perigoso do que o adversário – nunca vi um jogo nosso, valendo vaga na semi da Libertadores, ser tão tranquilo). Mano Menezes tentaria tirar as raposas todas da cartola… Fred, Sóbis… sem sucesso. Era um grande jogo do Palmeiras de Felipão. Dudu fazia uma grande partida. Naquela “lua” do domingo, corria muito e apanhava muito também. Antes da metade do segundo tempo, Felipão substituiu o Baixinho por Willian, e os quase 36 mil palmeirenses que estavam no Pacaembu adoraram ver que Dudu ia ser “guardado” para o jogo da quarta contra o Colo Colo, do Mago. E foi Willian mesmo que acabou fazendo a jogada que originou na marcação de um pênalti. No cruzamento do BGod, o jogador do Cruzeiro interrompeu a trajetória da bola com o braço… pênalti.
Gustavo Gomez foi para a cobrança… eu, na minha eterna dúvida de “olho ou não olho”, olhei e o vi cobrar no cantinho do goleiro. A bola, sacana, pra testar nosso coração, ainda bateu na trave antes de entrar. A “churrasqueira Pacaembu” (estávamos sendo assados naquele sol) explodiu de alegria. Palmeiras fazia 3 x 1 nos Smurfs, agarrava a vitória e os 3 pontos (mesmo com um “erro” escabroso da arbitragem, num momento em que o empate poderia ter complicado a nossa vida, e assumia a liderança do campeonato. Um tropeço dos leonores à tarde, acabaria ratificando a liderança do Verdão.
E aí, tinha Libertadores na quarta… e contra o time do Mago (nunca pensei em vê-lo jogando contra o Palmeiras, e acho que ele também não imaginara essa situação)…
O Allianz estava lotado… Quando vi Valdivia, ali, no aquecimento, vestindo outra camisa, me senti tão desconcertada… e seria capaz de apostar que, apesar de saber o quanto ele gosta e respeita o Colo Colo, ele se sentia bastante desconcertado também…
Na hora do hino… cantávamos “meu Palmeiras, meu Palmeiras”… o Mago olhou a torcida à sua volta (a maior parte dela ainda o ama) e abaixou a cabeça (vi depois, num vídeo, que o seu companheiro lhe perguntava se era “meu Palmeiras” que a torcida cantava, e ele só conseguiu balançar a cabeça em afirmação e ficou cabisbaixo depois disso)… parece pretensão minha, mas de alguma maneira eu sabia como ele se sentia; meu coração rachou na hora e, disfarçadamente (não hora e momento pra isso), chorei ali na bancada… Como diz uma certa música: “É desconcertante rever um grande amor”…
Mas valia vaga na semifinal da Libertadores – vaga que o Palmeiras não conseguia desde 2001, e que seria a sexta semifinal do técnico Felipão, de sete participações no torneio -, e tudo o que eu queria era que o Palmeiras saísse classificado dali, tudo o que eu queria era que meu outro ídolo, Duduzinho, jogasse muito e que o ídolo que agora era adversário fosse impedido pelos marcadores verdes de jogar tudo o que sabia… Thiago Santos, não daria sossego para Valdivia no jogo.
O Palmeiras tinha conseguido uma vantagem excelente na primeira partida e, por isso, o jogo começava 2 x 0 pra gente. O Palmeiras não precisava se afobar para chegar ao gol… o time do Colo Colo, que levou muitos torcedores ao setor dos visitantes (ficou cheio lá), ao contrário, precisando reverter o prejuízo ocorrido no Chile, começou a parecer nervoso no decorrer da partida, fazendo muitas faltas.
O Palmeiras parecia jogar tranquilo, sem pressa. Era mais perigoso em campo, mas sem forçar, sem buscar o gol de qualquer jeito… cadenciava o jogo, parecia esperar a hora boa. Com a vantagem que tinha, parecia que a prioridade do Palmeiras era não dar espaços, não correr riscos… Eu achava que faltava um meia no time, para chegarmos ao gol com mais eficiência, para chutarmos a gol mesmo, para que a jogada fosse criada e a bola chegasse redondinha no pé dos atacantes, no pé de Borja…
Mas se não tinha o meia, tinha a fera, o craque, o baixola… e ele resolveu decidir. Duduzinho vestiu o fraque, colocou a cartola e foi pro gol! Pegou a bola quase no meio de campo, avançou, passando por um monte de adversários, foi até a entrada da área, e, com um chute maravilhoso, guardou no ângulo do goleiro chileno. 25º gol de Dudu no Allianz.
Sem brincadeira, o Allianz quase veio abaixo… que festa da parmerada, era só um monte de verdes pulando, enlouquecidos de alegria. Mas não era à toa, o líder do Brasileirão praticamente carimbava a sua vaga na semifinal da Libertadores. No agregado estava 3 x 0 pro Palmeiras, e todos sabíamos que seria bem difícil tomarmos 3 gols ou mais. Que semana boa para os palmeirenses.
No segundo tempo, o Palmeiras já nos mostrava que manteria o mesmo ritmo. Nós, torcedores, queríamos mais gols, claro, mas estávamos tranquilos, sossegados com o resultado e com o futebol do Verdão em campo. E nem precisamos esperar muito… Aos 6′, Dudu foi puxado por Opazo na área e o juiz assinalou o pênalti. Borjão da Massa foi para a cobrança (olho ou não olho? Olho sim!) cobrou forte, no canto e guardou. Seu 19º gol na temporada, 9 deles na Libertadores, o colocando na artilharia da competição ao lado de Morelo.
E se o Colo Colo já parecia meio desesperançado de conseguir alguma coisa, com a marcação do segundo gol do Palmeiras então… mas nos deu um susto com Barrios, que por pouco não marcou. Os chilenos tentavam levar perigo na bola aérea (e faziam muitas faltas também, Dudu, que apanhava o tempo todo, que o diga), mas os defensores do Palmeiras estavam espertos. Thiago Santos tomava conta de Valdivia direitinho. Maike estava jogando muito também. O Palmeiras era melhor em campo, mais perigoso. Bruno Henrique bateu falta e quase fez, a bola raspou a trave…
Só dava Palmeiras, e a bancada era só alegria. Duduzinho foi cobrar escanteio e a torcida, encantada com a partidaça do baixinho, gritava : “Dudu, guerreiro”…
Eu precisava sair mais cedo do estádio, que saco, e só vi quando Dudu foi substituído por Hyoran, e Borja – que havia feito sinal para o banco – foi substituído por Deyverson…
Mas meu coração, apesar de contrariado por ter que sair mais cedo, saía tranquilo, feliz… o meu Palmeiras era líder do Brasileirão e estava na semifinal da Libertadores, com a sua melhor campanha, até agora, de todos os tempos.
Íamos todos dormir felizes, serenos aquela noite… mas, no dia seguinte, certamente já estaríamos pensando na partida contra o São Paulo, lá no Panetone – onde não ganhamos há um bom tempo -… e valendo a manutenção da liderança…
16 pontos de 18 possíveis… 5 vitórias e 1 empate… 3 vitórias fora de casa – até mesmo contra o Boca, em La Bombonera (uma vitória histórica, o único a bater o Boca em seus domínios por mais de um gol, em uma Libertadores)… líder geral da competição… 301 gols em Libertadores – é o clube brasileiro que mais balançou as redes na competição sul-americana… Não me lembro de uma outra ocasião em que começamos tão bem uma “Liberta”(e tem gente que reclama)…
O Palmeiras já estava classificado para as oitavas desde o jogo em La Bombonera e, por isso, Roger, que faz um bom trabalho no Palmeiras, optou por escalar alguns jogadores que não vêm jogando. Difícil chamar um Prass de reserva, né? Do time de sempre, Dudu, Willian e Borjão da Massa – jogando contra o seu time de infância, de coração, time da cidade em que ele nasceu…
Na Argentina, o Boca Juniors precisava ganhar do Alianza e torcer por uma vitória do Palmeiras para poder se classificar… O Palmeiras tinha que vencer para o Boca se classificar e muita gente achava que o Palmeiras iria “entregar” o jogo só para tirar o time argentino da competição. Alguns poucos palmeirenses, esquecendo a grandeza do próprio time, queriam que o Palmeiras entregasse… Ah, tá…
Pra desespero daqueles torcedores mais impacientes (burrinhos?), que sonham com um time utópico, de jogadores utópicos, que nunca erram nada, nunca perdem uma bola – tem gente que vai para o estádio achando que só vai ver acertos -, o primeiro tempo ficou no 0 x 0, por causa do árbitro e por causa dos goleiros – nossa defesa estava bem também, Vítor Luís fazia uma boa partida…
Aos 10′, Borja foi empurrado na área (por braço e joelho do adversário), sofreu um pênalti, e Enrique Cáceres, o árbitro paraguaio, no sentido literal e figurado – mandou seguir…
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Prass, em seu quarto jogo em 2018, foi monstro na partida (o Palmeiras, graças a Deus, está muito bem servido de goleiros), meteu um cadeado no gol e não entrou nada ali. Fez três grandes defesas, naquele jeitão Fernando Prass de ser (ele tem o dom de me emocionar) e segurou o ímpeto do Junior, que lutava pela classificação. Era ele ou o Boca que passaria à próxima fase. O goleiro colombiano, por sua vez, também segurou Dudu, Guerra e Borja em suas tentativas.
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Apesar de ter faltado aquela última bola certinha, o Palmeiras rondou a área do Junior no primeiro tempo, mas o gol não saiu e, quando o juiz apitou o final, alguns torcedores – não foi toda a torcida no Allianz – vaiaram o time.
No segundo tempo, o Palmeiras foi pra cima, Tchê Tchê arriscou de longe e a bola pegou o travessão… no ataque seguinte, aos 6′, Borjão da Massa fez explodir o Allianz. Mayke cruzou rasteiro, o goleiro não conseguiu segurar, os colombianos do Junior se atrapalharam, e Borja se aproveitou e mandou pro gol. Zagueiros e goleiro só puderam olhar a bola entrando no gol.
Três minutos depois, o juiz “achou” um pênalti de uma jogada normal, onde Luan, na disputa por espaço, apenas fez a proteção na passagem. O Borja empurrado na área ele não viu, mas viu um pênalti que não existiu… Ah, tá…
Mas o Prass estava no gol, né? Como sempre faço, não assisti à cobrança… fechei os olhos e pensei em Prass, pensei que ele não merecia tomar gol de um pênalti inventado… pensei que ele merecia, pegar o seu 13º pênalti com a camisa do Palmeiras… e todos sabíamos… se tem pênalti, o Prass pega.
“Acordei” com o grito da torcida e, enquanto comemorava com meus amigos, só conseguia olhar o Prass em campo, prestar atenção no muito que ele comemorava ali sozinho, erguendo os braços, gritando, batendo no peito… Ah, Prass, seu lindo… emocionante… vontade de pular lá e dar um abraço gigante nele. “PQP, é o melhor goleiro do Brasil, Fernando Prass”… gritava o Allianz Parque. Merecidíssimo, partida monstro de Fernando Prass.
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E a noite nos prometia mais alegrias… Prass deu um chutão lá pra frente e achou Willian (Prass, em dia de Prass, fez o lançamento), e o BGod, esperto, rápido, tocou no meio de dois colombianos para Borja, o nosso colombiano… Borjão esperou, em posição legal o lançamento, então correu, esperou o goleiro sair, deu um toquinho por cima e guardou… Um golaço! E que festa no Allianz! Até para o Prass, que lá no outro gol, recebeu a “visita” e os abraços de Luan e Emerson.
“Ainnn, o Palmeiras vai entregar”… AHAM! Lá na Argentina, a torcida do Boca comemorava muito cada gol do Palmeiras, cada defesa do Prass…
O Palmeiras queria mais… Dudu tentou Borja e a zaga tirou… Dudu recebeu de Willian, arriscou de fora da área e a bola passou pertinho…
O Barranquilla, em impedimento, marcou um gol… adivinha se o bandeira viu e se a arbitragem não validou?
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E se dependesse da vontade da arbitragem, o placar já seria outro, né?
Mas o nosso artilheiro não estava querendo deixar o juiz nos atrapalhar e nem o seu time de infância se classificar… Dois minutos depois do gol mandrake que tomamos, Borjão da Massa foi pra rede de novo… Guerra cobrou falta na área, a zaga afastou do jeito que deu, e o jeito que deu foi deixar ela pro Borja… e ele guardou o terceiro (ainda bem que o Junior era seu time de coração, imagina se não fosse?)… Hat-trick de Borja, o primeiro hat-trick do Allianz Parque…
Roger sacou Borja e Tchê Tchê para a entrada de Hyoran e Bruno Henrique. E a numerada, hoje Central, que antigamente era considerada o lugar dos amendoins (os amendoins estão plantado outro lugares agora), se levantou para aplaudir Borja…
O Palmeiras, dominando o segundo tempo, continuava no ataque… em uma das descidas verdes, tabela de Dudu e Willian, o capita chutou cruzado, de esquerda, e a bola passou pertinho…
Guerra, também muito aplaudido, deu lugar à Deyverson… e eu, que me utilizaria de transporte público, tive que sair 5 minutinhos mais cedo, antes que os milhares de torcedores começassem a sair também…
Na rua, prestando atenção ao som que vinha do Allianz, tocada por aquela alegria, tocada pelos gols de Borja, e pela partida monstro de Prass, eu tentava adivinhar o que acontecia lá… e então, percebi que o jogo tinha acabado.
A noite era linda, era verde… a noite era de Prass… de Borja… a noite era nossa… e já podíamos ir dormir em “prass”…
Alguém tem que tomar providências contra esse “Esquema Crefisa” (Crefisa? AHAM), que, dizem, “beneficia” tanto o Palmeiras…
Já não bastam os gols de mão validados sem problema algum, e sem interferência externa, soladas e cotoveladas que ficam sem punição, impedimentos absurdos e inexistentes (“perigo de gol”) que são marcados… gols impedidos que são validados… jogadores agressores cujas faltas não são nem marcadas, e para quem os cartões vermelhos nunca são mostrados… inúmeros pênaltis cometidos e não marcados pelas arbitragens – teve campeonato em que durante 34 rodadas os árbitros não conseguiram enxergar um único pênalti, dos muitos cometidos por um mesmo time -, pênaltis inventados para um mesmo time… árbitros fazendo resultados, decidindo partidas e campeonatos… jogador que é expulso pela “fama”… agressões consideradas lances normais de jogo… tribunal que denuncia jogador de um time por imagem (imagem que ninguém viu), mas ignora as imagens que denunciariam gravemente outros jogadores…
A coisa é tão descarada, tão cara de esquema, que coitado daquele que reclamar de ser garfado. Será denunciado pelo tribunal no dia seguinte e ameaçado de punição (as declarações e notícias sobre a denúncia e o que pode acontecer aos reclamões subtraídos pelo apito – situações que a imprensinha faz questão de ampliar – , não são nada mais do que ameaças, um “cala a boca e fica pianinho aí” para os próximos que pensarem em se insurgir contra o status quo).
E no status quo “brazilis”, no modelo (i)moral vigente no país, o “metralha que rouba a moedinha do Tio Patinhas” é o certo, é o “esperto”, e se vangloria disso; o Tio Patinhas, que foi roubado, que é sempre o alvo dos ladrões, que sempre tem que lidar com os que querem tomar algo dele, é o errado, é o que está com mimimi, é o motivo de chacota; não pode reclamar de ser roubado. Como exigir/esperar lisura, moral de quem não tem? Como reclamar da falta de moral num país que louva o corrupto, que glorifica o trambique, o “levar vantagem sobre o outro” de toda e qualquer maneira possível”?
Um polvo enorme, de grandes tentáculos… e, agora, esse ‘polvo’ mostrou a sua cara de vez na final do Paulistão, ou melhor, do Apitão 2018….
Uma vergonha, uma sujeira, e com a participação, pasme, da Federação Paulista de Futebol.
Quem não sabia o que aconteceria, não é mesmo? Saber que os muleteiros do apito seriam favorecidos pela arbitragem de alguma maneira, todo mundo sabia, mas se pensava que ficaria no de sempre, no usual, no jogador que agride o outro, cospe nele e não é expulso, no gol impedido que é validado (como acontecera no primeiro jogo), ou no gol de mão, escandaloso, que a arbitragem finge que não vê… na falta marcada pra um e ignorada pra outro… nas faltas invertidas (o árbitro inverteria 18 faltas na decisão do campeonato), no “segurar um time em campo” e dar aval para o outro fazer o que quer… Mas, para a indignação de muitos, a coisa foi muito além e trouxe à superfície a ponta de um provável iceberg de sujeira.
De novo, os adversários se favoreceram com o uso de interferência externa na arbitragem (nos três últimos derbis, é a segunda vez que isso ocorre)… e agora em uma final, e da maneira mais vergonhosa possível.
O Palmeiras teve um gol anulado por impedimento, dois pênaltis não marcados, um terceiro, no toque de Henrique, também foi ignorado por Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, o árbitro, e por seus auxiliares também. Lances capitais, que podiam decidir a partida e o endereço do título.
No lance do gol, aos 5′ de jogo, Lucas Lima cobrou a falta, Bruno Henrique(?) desviou e Willian guardou de cabeça. O bandeira prontamente apontou impedimento. Eu estava do lado oposto no estádio, não dava pra ter certeza. Quando fui ver as imagens no dia seguinte, na Rede Goebbels eram imagens de PS (achei estranho isso e achei estranho que Willian, na imagem, estivesse com as pernas tão abertas, destoando de qualquer um dos outros jogadores). Mas todo mundo falou que estava impedido, então, deixei pra lá.
Ontem, cismei de rever, e não tenho certeza desse impedimento… Também não tenho certeza se alguém que esperava uma bola pelo alto teria o peso do corpo todo em uma perna só, em um joelho só… se precisasse saltar (não precisou), não conseguiria nunca… pra saltar é preciso que o peso do corpo esteja sobre as duas pernas. No entanto, mesmo com essa imagem esquisita (da Goebbels), de perna esticada demais, não me parece que ele estava impedido… o corpo está bem atrás do corpo do corpo do adversário, que está mais à frente, e ele não tem a perna tão comprida assim, para ela ultrapassar essa distância. Não posso cravar, é verdade, mas esse impedimento é, no mínimo, “desconfiável” e, por isso, posto as imagens aqui… As duas primeiras são da rgt…
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Essa, de um outro ângulo, do momento em que Bruno Henrique toca a bola, mostra que a perna do Willian não estava tão esticada quanto estava na imagem acima… Façam as suas análises.
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Também no primeiro tempo, Borja foi seguro na área. E desse lance não tenho dúvida. Segurar um atacante na área, com a bola em jogo, é pênalti sim. O braço direito de Ralf, no peito de Borja, impede que ele avance, a mão esquerda o puxa pelo ombro, também fazendo força contrária para impedir que ele chegue na bola. Borja foi seguro na área, em uma disputa de bola, e o árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza nada marcou, e muitos jornalistas, com a maior cara de pau, dizem que não foi nada, que ele se jogou (vamos observar na Copa do Mundo como o critério vai mudar)…
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Um outro lance, bem significativo, ocorrido depois do pênalti em Borja, também foi ignorado pela arbitragem. O toque de Henrique, dentro da área e com braço afastado do corpo . A TV, que anda ajeitando as imagens para elas parecerem outra coisa – como fez com o toque na mão de Antonio Carlos, FORA DA ÁREA, na primeira final – diria que foi na barriga… só se a barriga de Henrique ficar nas costas, onde estava o braço, né?
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E aí, o lance, capital, do pênalti em Dudu (a imprensinha, que legitima muita coisa errada, focou – e foca – só no lance em Dudu – porque insiste em dizer que ele não sofreu falta – fazendo de conta que o pênalti em Borja e o toque de Henrique não existiram)
Aos 26′ do segundo tempo, o Palmeiras no ataque (o jogo todo foi nessa dinâmica de o Palmeiras atacar e o outro se defender. Pra se ter uma ideia, o goleiro Cássio tomou um amarelo aos 16′ do primeiro tempo por… cera), Palmeiras precisando de um empate, Dudu (ele tava dando um trabalhão para os lava jato) recebe passe de Lucas Lima e é atropelado por Ralf. É atingido, por trás, na coxa (antes do toque na bola), no pé direito e depois no esquerdo.
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O árbitro, bastante convicto no lance, marcou o pênalti. Na hora, Ralf nem reclamou… mas, seus companheiros ficaram inconformados, aí começou a bagunça, o teatrinho mambembe da farsa e picaretagem. Depois de 8 minutos, de muita confusão, revolta, indignação, depois de coisas que todos sabíamos bem o que era, mas não tínhamos como provar, o árbitro desmarcou o pênalti… o jogo seguiu até o final, terminou. Vieram as cobranças de pênalti e o título ficou com o adversário.
Só depois depois de algumas horas, no dia seguinte, e nos outros também, as peças começaram a aparecer e a se encaixar…
Logo depois do jogo, com as reclamações do Palmeiras sobre o “apitaço”, sobre a interferência externa (deu na cara demais), proibida e passível até da anulação da partida, a Federação Paulista alegou que o árbitro não iria se pronunciar.
Na súmula da partida, Marcelo relataria que, no momento em que marcou a penalidade máxima, os jogadores corintianos protestaram contra a marcação e queriam que ela fosse anulada, reclamavam com o 4º árbitro, com o bandeira… relatou que o 4º árbitro disse pra ele “Canto”, mas ele não entendeu por causa do barulho da torcida, então, ele se aproximou e o 4º árbitro lhe disse: “Marcelo, pra mim, ele toca na bola, mas a decisão é sua” (tocar na bola não exime o jogador do atropelamento, do pênalti cometido, não é mesmo? Jaílson, num outro derby, também foi na bola primeiro, fez a defesa, e foi punido… duas vezes – também por interferência externa -, com pênalti e expulsão por causa da falta que fez na sequência dessa defesa. A regra muda de acordo com a cor da camisa? Para arbitragem e imprensa parece que muda sim). E como ele, juiz, achou que a visão do 4º árbitro era melhor do que a dele (que estava pertinho do lance), ele decidiu pelo escanteio. Informou ainda que a partida ficou paralisada 7 minutos.
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A situação foi a mesma desse outro pênalti – mais light – aqui cujas análises foram completamente diferentes… Esse aqui, todo mundo achou muito pênalti… até o Juca Kfouri, que agora diz que não foi pênalti em Dudu… esperteeeeenho…
Era estranho… ficava claro nas imagens que o quarto árbitro passara um tempão sem dar nenhum indicativo de que tinha visto algo, de que tivesse algo que quisesse comunicar ao juiz… E mais estranho ainda era o juiz, que marcou o pênalti com tanta convicção – um árbitro só pode assinalar um pênalti se ele tiver certeza do que viu -, aceitar prontamente que um outro, que estava mais longe, tivesse visto melhor do que ele. Que um outro o fizesse desver o que ele vira com tanta convicção. E por que essa comunicação entre os dois levaria tantos minutos?
O juiz, assim que o pênalti foi marcado, passou a ser muito pressionado pelos corintianos, era empurrado, gritavam com ele, Sheik o puxava pelo braço, e o juiz “bonzinho”, nada fazia. O quarto árbitro continuava lá na dele, cercado de enlouquecidos reservas que reclamavam até não querer mais… o mais interessante nesses momentos todos foi observar no vídeo que Balbuena pedia “imagens”… 😉
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Estranho observar também, que o árbitro, mesmo tendo o quarto árbitro por perto… parecia querer uma comunicação visual com alguma outra pessoa, parecia esperar uma informação, orientação de alguma outra pessoa… Que parte do jogo é essa que o torcedor desconhece?
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Segundo Salvio Spinola mostrou em um vídeo (de onde essas imagens foram tiradas), era para Dionísio Roberto Domingos, o diretor de Arbitragem da Federação Paulista (!?!) que ele olhava. O dirigente da FPF, com quem Carille parecia discutir (Carille querendo a anulação de uma marcação do juiz e cobrando isso do dirigente da FPF?) , era a pessoa de quem o árbitro parecia esperar alguma coisa…
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Veja o vídeo…
Então, mais imagens começaram a aparecer, as pessoas começaram a entendê-las melhor, e as versões do árbitro começaram a mudar… A bravata do “foi o quarto árbitro quem me disse que viu o Ralf tocar primeiro na bola” caía por terra com um vídeo mostrando uma movimentação estranha da arbitragem em campo…
https://www.youtube.com/watch?v=KBt2sucK1Qw
E foi assim, com imagens inquestionáveis, que surgiu a figura do quinto árbitro na “conversa”… Quinto árbitro que não poderia ter ido lá passar informação nenhuma – na verdade, ele não poderia ter ido até lá para nada. Isso não é permitido. E ficava bem claro pelas imagens, o 4º árbitro só “viu”, ou “lembrou que viu” o Ralf tocar primeiro na bola depois que o quinto árbitro foi falar com ele.
Já estava bem errada a coisa e cada vez mais suspeita, mas outra pergunta pairava no ar: Quem tinha passado informação para o quinto árbitro, para que ele fosse até lá soprá-la ao quarto árbitro??
Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, já tinha dado uma mudadinha na sua versão, dizendo que reunira os jogadores e perguntara para Ralf – o cara que fez o pênalti – se ele tinha tocado primeiro na bola. Um pênalti que poderia dar um gol ao Palmeiras e talvez o título, e o juiz foi perguntar ao Ralf, do outro time, se ele o fez? “Inocente” o juiz, né? E se era para o infrator determinar se cometera o pênalti ou não, baseado em quê o árbitro assinalara a infração, e com tanta convicção?
Mas, então, o Palmeiras que têm câmeras no estádio também, divulgou uma imagem que ninguém tinha… e que, muito provavelmente, muita gente não sonhava que fosse aparecer…
Antes de o quinto árbitro ir até o quarto árbitro “lembrá-lo” de que ele tinha visto o Ralf tocar na bola primeiro, ele teve alguma informaçãozinha soprada por… Dionísio Roberto Domingos, diretor de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol, é mole? A Federação Paulista metida nisso? Que nojo!
E, repare nas imagens, o dirigente da Federação Paulista, indecentemente empenhado em anular a marcação do pênalti em Dudu, teve uma ajuda que quase passa despercebida… a do delegado da partida… A que “deus”, ou “deuses” serviam essas pessoas todas, tão empenhadas para que o Palmeiras não cobrasse o pênalti, ou melhor, para que o Palmeiras não tivesse nenhum pênalti para cobrar? Será que foi por isso, por quererem que o Palmeiras não tivesse chance alguma de fazer gol que nenhum deles se intrometeu quando o pênalti em Borja não foi marcado, quando o toque de mão de Henrique foi ignorado?
Vergonha das vergonhas, sujeira das sujeiras, a Federação Paulista metida num imbróglio, desrespeitando regras e regulamento para evitar que o Palmeiras cobrasse um pênalti (conquistasse um título?)…
https://www.youtube.com/watch?v=oYcmqQSvdeU
Olha as figuras aqui, à volta do quinto árbitro… Os três, que não poderiam intervir na arbitragem… os dois (dirigente da FPF e delegado) que, pelo regulamento, não poderiam nem estar ali. A interferência externa desenhada…
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O diretor de Arbitragem da FPF saiu da entrada do túnel, foi até a beira do campo onde o quinto árbitro estava cercado por corintianos e onde já se encontrava o delegado da partida. Esperou um pouco, pra que os jogadores se afastassem (tinha jogador do Palmeiras por ali também), e se aproximou, disse alguma coisa e voltou para o lugar de onde tinha saído. E só depois desse encontro entre o delegado, o representante da Federação Paulista e o quinto árbitro é que o “aplicativo desmarcar a penalidade” começou a funcionar. Até então, o pessoal da arbitragem tava cada um quietinho no seu canto…
Fica tudo muito claro… O quinto árbitro, que antes do contato o delegado da partida e com Dionísio (que poderia ter sido apenas visual – e isso não tiraria o dolo da ação – mas as imagens mostram que algo foi dito), também estava lá, na dele, depois da aproximação, e só depois da aproximação, ele se dirigiu rapidamente até onde estava o quarto árbitro, falou com ele, esse quarto árbitro, por sua vez, relatou algo ao juiz e, SÓ ENTÃO, o pênalti foi desmarcado. Não precisamos ser muito espertos para saber o que aconteceu, não é? Para saber que foi um “telefone sem fio”, um “mecanismo” com a participação de um monte de gente.
Salvio Spinola, ex-árbitro e comentarista de arbitragem na TV, afirmaria: “Quinto árbitro não pode participar de decisões técnicas. Ele deve ficar sentado esperando alguma lesão. Não pode participar das decisões”.
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E se não pode participar, por qual motivo e com qual interesse, teria ele participado?
E tem mais uma participação proibida nisso, a do representante da Federação Paulista… certamente, Dionísio Roberto Domingos, o diretor de arbitragem da FPF, não saiu de onde estava, para ir até o quinto árbitro dizer: “Migo, avisa lá o Marcelo (juiz) que a cueca dele tá entrando na b%nda”. Né?
Cara de mutreta, cheiro de mutreta, e imagens comprovando isso… A troco de quê? A mando de quem? De onde partiu a informação primeira (ordem?)? Teria vindo da declaração de PCO no ar, durante a transmissão da Globo? Do ex-árbitro que se cansou de favorecer o Lava Jato?
Dionísio estava dentro do campo. Ele não poderia estar. Não pode ficar ninguém nem na porta dos vestiários. Há uma determinação de que ninguém mais pode ficar ali. Nem presidente de clube pode ficar, nem diretor, nada. “, diria Antonio Olim, o presidente do TJD-SP, a um canal de TV, depois de ver as imagens. Não poderia, mas Dionísio estava dentro do campo, ele se encaminhou até o quinto árbitro, se aproximou dele. Levou alguma informação que fez o quinto árbitro, também descumprindo as regras, se dirigir até o quarto árbitro para lhe informar de alguma coisa…
E por que essas pessoas fariam algo que não lhes é permitido? Por que iriam contra uma determinação? Por que tinham pressa? Por que precisavam interferir na arbitragem? Por que queriam tanto interferir para anular um pênalti legítimo (foi legítimo sim) , mas não quiserem interferir para marcar o pênalti em Borja, o toque de Henrique? Por que ninguém interferiu quando marcaram impedimento numa jogada legal do Palmeiras na primeira final? Por que ninguém interferiu quando o Palmeiras tomou aquele gol impedido no derby do segundo turno do BRA 2017? Por que a interferência externa sempre para um time só ser beneficiado? Quem estaria por trás desse mecanismo? Quem seria o mandante?
O Delegado Olim teria citado o uso do VAR, mas depois teria recuado, dado uma desculpa…
https://www.youtube.com/watch?v=uCzlhlg5P1o
Claro, né? Se o VAR ainda não está em uso, esse equipamento, e a pessoa responsável por ele, não poderiam estar no Allianz, na final do Paulistão. Admitir o uso do VAR seria admitir que a Federação Paulista fez uso de um recurso que ainda não está aprovado… seria admitir que fez uso do recurso ilegal… e para um time só, num jogo valendo título, o que tornaria a coisa muito pior do que já é. E valeria um processo contra a FPF e contra a CBF também.
O Palmeiras apresentou pedido de instauração de inquérito (Art. 81). Ao final do inquérito, o Palmeiras terá a prerrogativa ou não de requerer a impugnação. O TJD vai analisar as imagens – que são tão óbvias, e só não verá a interferência externa na arbitragem quem não quiser ver.
Não queremos esse troféu manchado, sujo. Mas queremos, sim, provar o que aconteceu,. E o Palmeiras que vá até a Fifa se preciso for.
Foi muito grave, foi vergonhoso, foi nojento demais, com cara de coisa orquestrada (e escancarada), de “mecanismo”… Como se fosse em um reality show, os envolvidos se esqueceram das câmeras… e elas mostraram tudo. E é fácil sabermos o porque de tanta gente envolvida na anulação dessa marcação de pênalti, na não marcação de pênaltis, na omissão da imprensa… o porque de tanta coisa errada… Sem os erros das arbitragens nas duas partidas, o título mudaria de endereço… e o pessoal do “Esquema Crefisa”, do “status quo” do futebol, parece que não queria que isso acontecesse de jeito nenhum…
“Vou ganhar agora, não me leve a mal, hoje é carnaval”
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Em plena noite de sábado de carnaval, a “Acadêmicos do Verdão” entrou em campo pra enfrentar o Mirassol, para buscar mais uma vitória e manter a invencibilidade no campeonato. O Verdão, aliás, é o único time da série A que está 100%.
Na Comissão de frente, nenhuma novidade, a ala “Melhor Ataque” trazia Dudu, Willian e Borja, comandados pelo mestre-sala Lucas Lima, que vinha mais atrás. Na ala lateral, Marcos Rocha e Michel Bastos, em substituição a Vítor Luís. Na ala do meio, os especialistas em evolução Felipe Melo, (melhor desarme, mesmo tendo jogado uma partida a menos) e Tchê Tchê “Mochila de Leão”… mais atrás, a Ala “Melhor Defesa”, com Antonio Carlos, Thiago Martins e Jailsão da Massa. Puxando o samba, a Que Canta e Vibra – o estádio, com lotação máxima, e como sempre acontece quando o Palmeiras vai jogar fora, estava repleto de palmeirenses.
E não teve segredo… o Palmeiras venceu por 2 x 0.
No primeiro tempo, nada de muito importante aconteceu até os 20 minutos… Mirassol defendia bastante, procurava não dar espaços, por isso, o Palmeiras não evoluía como podia, os dois times erravam passes… O dono da casa até se empolgava e ia pro ataque, mas sem real perigo, a não ser aos 21′, quando Rodolfo entrou na pequena área e chutou forte pro gol, Jaílson defendeu, o mesmo Rodolfo ficou com o rebote e tocou para Douglas Baggio, de frente pro gol, só ter o trabalho de guardar. Mas Lucas Lima, que já tinha se posicionado ali embaixo da trave desde o momento da defesa de Jaílson, impediu o gol do Mirassol – Jailson ainda acabaria ficando com a bola. Defesaça do nosso meia. Devia ter recebido parte do bicho do Jailsão.
Logo em seguida, aos 23′, Felipe Melo mandou a bola à frente para Borja, na intermediária, o seu marcador afastou, Lucas Lima, esperto, ficou com a bola, achou um buraco e tocou rapidamente para Borja. Borjão da Massa, nosso passista, invadiu a área, tocou no meio das pernas do goleiro e fez o Verdão brilhar na “avenida”. Gol lindo do nosso colombiano, e que assistência show do Lucas Lima (participação importantíssima de Lucas Lima nos dois lances que garantiam o Palmeiras na frente do placar no primeiro tempo).
Enlouquecido de alegria, nosso passista ganhou a “avenida”… E pensar que teve um repórter que perguntou outro dia pro Borja por que ele não sorria (isso é pergunta que se faça a um jogador?). Mas ele sorri sim ‘seo’ repórter, e que sorriso mais lindo ele tem…
“Diga, espelho meu, se há na avenida alguém mais feliz que eu”
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Tranquilo com o gol marcado. o Palmeiras começou a se movimentar mais, a achar mais espaços (Borja foi um dos melhores em campo ao lado do cheio de vontade Lucas Lima), mas o primeiro tempo acabou sem alteração no placar.
Na segunda etapa, o Palmeiras voltou mais objetivo e, talvez por isso, o Mirassol começou a errar mais passes.
Marcos Rocha deu uma sambada (uma caneta) no adversário e sofreu a falta; na cobrança, ela foi tocada pra Lucas Lima que mandou lá na área onde estava Borja, ele tocou de cabeça e o zagueiro salvou em “cima da linha”. Confesso que, na hora, fiquei com a impressão que ela tinha entrado. Ainda tenho essa impressão, mas como não foi disponibilizada uma imagem no ângulo adequado (o ângulo que tem o bandeira) pra eliminar qualquer dúvida… tenho que concordar com a marcação.
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Keno entrou no lugar do Bigode… Scarpa entrou depois no lugar de Lucas Lima… O Palmeiras estava bem mais perigoso, ia mais vezes ao ataque, tocava melhor a bola… estava bem em harmonia. Borja já tinha aparecido com perigo duas vezes… o Palmeiras trocava mais passes, gastava mais o tempo…
Os “puxadores do samba” e a bateria faziam a festa na bancada…
O jogo já chegava aos 40′ do segundo tempo quando Felipe Melo tocou pra Dudu, que tocou pro Tchê Tchê… e o Tchê Tchê, em seu centésimo jogo pelo Verdão, deu um passe lindo para o passista Borja lá na frente. Borjão da Massa foi derrubado dentro da área… E isso é pênalti!
Duduzinho lindo, destaque da “Acadêmicos do Verdão”, e cobrador oficial agora, foi lá e guardou. Cobrou muito bem nosso baixinho; chute forte, bola num canto, goleiro do outro. Estava liquidada a fatura.
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Roger colocou Thiago Santos, que também completava 100 jogos pelo Palmeiras, em lugar de Tchê Tchê…
O “samba enredo” era cantado a plenos pulmões… a “bateria” não queria saber de paradinha não… tão linda quanto a evolução em campo era a evolução na bancada… os foliões eram uma alegria só… e o “desfile” do Palmeiras chegou ao final.
“Acadêmicos do Verdão” passou tranquila na avenida e chegou bonita na dispersão… nota 100%.
Jailsão, 500 dias (27 jogos) sem perder… Palmeiras 100%, 6 jogos e 6 vitórias… melhor ataque… melhor defesa… o time mais caçado (Duduzinho é o parmera que mais recebe faltas), Felipe Melo é quem mais desarmou no campeonato… e Roger, o técnico para o qual alguns palmeirenses torceram o nariz na chegada, e que tem conseguido manter a mesma escalação sem deixar de dar oportunidade aos suplentes (seria esse o segredo de um time tão unido e motivado?), tem o melhor início de trabalho no Palmeiras nos últimos 40 anos. Com 100% de aproveitamento em 6 jogos no Campeonato Paulista, Roger Machado agora persegue uma nova marca: os sete triunfos seguidos de Filpo Nuñez, em 1978.
Tô me sentindo insuportável com essas marcas todas.
E 17 mil ingressos já foram vendidos para Palmeiras x Linense, que será disputado na próxima quinta-feira. Booora lá, parmerada, encher o Allianz para ajudar o Palmeiras a buscar a sétima vitória e Roger a alcançar a marca de Filpo Nuñez.
“Quem não chora não mama! Segura, meu bem, a chupeta Lugar quente é na cama Ou então no Bola Preta”
O Palmeiras continua 100% no Paulistão… 5 jogos, 5 vitórias, melhor ataque, melhor defesa, melhor saldo de gols. E dessa vez foi contra o Santos.
Final de semana de primeiro grito de carnaval em São Paulo, milhões de pessoas nos blocos, e nem assim o Allianz ficou vazio. Ao contrário, o bloco “Unidos de Allianz Parque” estava entupido de gente… 38 mil pessoas.
Foi uma vitória tranquila do Palmeiras… e teria sido mais tranquila ainda não fosse o árbitro…
No primeiro jogo de Lucas Lima contra o seu ex-time, deu Verdão. Ainda que não tivesse levado perigo ao adversário o tempo todo, como gostamos nós, torcedores, o Palmeiras venceu o Santos com sobras e teve o domínio da partida.
O juiz, Flávio Rodrigues de Souza, mal tinha apitado o início de jogo e o Palmeiras já saía na frente. Com 2′, na segunda cobrança de escanteio palestrina, Antonio Carlos subiu mais que David Braz e, de cabeça, guardou no canto esquerdo de Vanderlei. Uma bela cobrança de escanteio de Duduzinho (ele já participou de 5 dos 10 gols palmeirenses no ano). E foi bem pertinho de onde eu estava, que delícia de gol. Os jogadores todos se uniram num abraço gigante em volta do emocionado Antonio Carlos, os reservas correram lá na lateral pra comemorar com Roger… nós nos abraçávamos na bancada… Nosso “primeiro grito de carnaval” explodia no Allianz Parque.
E não tive como deixar de lembrar do treinamento de finalização em cobranças de escanteios e faltas que Roger Machado tinha dado no treinamento de preparação para o clássico.
Logo depois do gol, Lucas Lima mandou na trave uma cobrança de falta. Foi um lance rápido, a bola bateu no travessão, ficou viva na área, mas eles conseguiram evitar que os palmeirenses aproveitassem o lance.
Jogo de torcida cantando forte… de adversário meio perdido, sem força para ameaçar o Palmeiras. E só aos 13′ eles levaram perigo à nossa meta. Depois de uma falha individual – nosso primeiro erro de passe no jogo – , Arthur chutou pela direita e Jaílson fez uma boa defesa mandando pra escanteio. Na cobrança, Sasha subiu livre e cabeceou pro gol… porém, tinha um Jaílson no meio do caminho de Sasha… Jailsão da Massa fez uma defesaça e impediu o gol santista. Ô goleiro enjoado que não sabe o que é perder…
O jogo ficou meio devagar, o Palmeiras diminuiu o ritmo, esperando pelas oportunidades de contra atacar – e não estava errado. O primeiro clássico da temporada, o primeiro clássico de Roger e de alguns jogadores aqui no Palmeiras… e estávamos ganhando, jogando melhor… O Santos até se animou com isso e rondou a nossa área, mas sem realmente levar perigo, a não ser nos dois lances, já citados, em que Jaílson resolveu.
Os palmeirenses se movimentavam bastante, trocavam de posição… O Verdão ditava o ritmo de jogo.
Já no final do primeiro tempo, com o Palmeiras voltando a empurrar o Santos para o seu campo de defesa, Felipe Melo desarmou Copete e foi pisado pelo santista… e Flávio Rodrigues de Souza, o árbitro, deixou barato. “Ainnn, ele errou o tempo da bola”, diriam alguns…
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Imagina o que diriam essas mesmas pessoas – que recebem ordens para falar mal do Palmeiras -, se fosse o Felipe Melo “errando o tempo da bola” e pisando algum adversário como Copete fez com ele? Levaria vermelho direto. E mesmo tendo cometido outras faltas, além desse pisão que ficou impune, o santista só levaria um cartão no final da segunda etapa. Lucas Lima, no entanto, levou um amarelo aos 25 minutos do primeiro tempo.
No segundo tempo, o Palmeiras voltou aceso. No primeiro minuto, Felipe Melo (que nos primeiros 45 minutos já tinha dado um drible num santista e o deixado procurando a bola e ele até hoje), chutou de fora da área , mas o goleiro segurou. Logo depois, Borja recebeu na área, mas Caju conseguiu chegar a tempo de travar o chute… No minuto seguinte, Thiago Martins, na cara do goleiro, cabeceou pro gol, mas Vanderlei fez uma boa defesa… Blitz do Palmeiras pra cima das sardinhas.
O relógio marcava 4 minutos do segundo tempo, Borja enfiou a bola para Willian, ele avançou tentando entrar na área , passou por dois, mas a bola escapou dele um pouquinho… Não deu nem tempo de a gente ver direito o que aconteceu e ela estava dentro do gol do Santos. Borja, na meia lua, espertíssimo, tão logo viu a bola que ia em sua direção, mandou um canudo de primeira que foi morrer no fundo da rede. Que gol lindo, Borjão! Fiquei feliz demais com o gol dele.
Com a tranquilidade de 2 x 0 no placar, o Palmeiras, que dominava o jogo, esperava o Santos… Nossa defesa estava bem… só se acontecesse algo muito inesperado para tomarmos um gol…
E, então, aos 17′, com o Santos ciscando em nossa área, o inesperado, não tão inesperado assim (as arbitragens sempre afanam o Palmeiras mesmo) aconteceu. Marcos Rocha não conseguiu evitar um escanteio, tocou na bola depois que ela havia saído, e ela voltou pro campo. O árbitro ignorou a saída de bola e deu continuidade à jogada; os palmeirenses, achando que ele ia marcar o escanteio, se descuidaram – não deveriam – e o Santos descontou.
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Veja só, a bola sai inteirinha pela linha de fundo e o juiz deixa a jogada seguir como se nada tivesse acontecido. Quais as chances de o Palmeiras fazer um gol nessas condições e não aparecer jornalista, árbitro de vídeo, delegado, marciano, inca venusiano informando ao quarto-árbitro que teve irregularidade na jogada? Nenhuma, né?
Uns minutos depois, Tchê Tchê sofre pênalti de David Braz – ele entrou atropelando o palmeirense – e o juiz nada marca. O bandeira também não. A imagem abaixo foi tirada de um gif, mas dá pra ver muito bem. Com a perna direita estendida para o lado ele atinge o pé de apoio de Tchê Tchê, e com o corpo acerta o pé que domina a bola e derruba o palmeirense.
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Difícil acreditarmos que juiz e bandeira não viram a falta… ou que acharam que ela foi normal.
Aos 30′, Roger atendeu a torcida e colocou Keno. Dudu deu lugar a ele. O baixinho saiu aplaudidíssimo, aos gritos de “Dudu, guerreiro”. Keno também foi aplaudido ao entrar. Minutos depois, Bruno Henrique entrou no lugar de Tchê Tchê.
O Palmeiras seguro na marcação, seguro do meio pra trás, dominava o jogo e garantia o resultado, que só não era maior porque o árbitro não apitava direito. E ele resolveu ignorar mais um pênalti a favor do Palmeiras. Com quase 40 minutos de segundo tempo, BGod recebeu na área, levou um tranco e foi derrubado por Alison. O juiz nada marcou (não tive tempo de procurar essa imagem, mas logo ela estará aqui).
Roger ainda promoveu uma estreia; colocou Scarpa no lugar de Lucas Lima. Aplausos para os dois. Com 4 min de acréscimo, ele encerrou a partida. O Palmeiras, merecidamente, saiu com a vitória.
https://www.youtube.com/watch?v=B6No6Xu3g2M
“Tô mi gostando” do Roger Carvalho. O time está jogando bem, ele parece saber lidar bem com o elenco de tantos bons jogadores. Bancou o Borja no time e ele fez o gol da vitória, e tá jogando bem e se soltando cada vez mais… voltou o Pitbull para o lugar de onde ele não deveria ter saído… repete a escalação, mas mesmo assim sempre dá um jeito de dar oportunidade para os que estão no banco… O Palmeiras, do meio pra frente tá encardido, tem muita qualidade ali.
Se do meio pra trás a coisa funcionar, estiver consistente, penso que o Palmeiras vai dar trabalho, muito trabalho. E o bom da coisa é que parece que o Roger está acertando esse do meio pra trás…
Mas tem um porém… a diretoria tem que abrir os olhos e mantê-los bem abertos, nas arbitragens. Dia desses meteram a mão na Ferroviária para favorecer um certo time, no clássico no Allianz era palpável a impressão de que o árbitro usava um critério diferente para cada time. Flávio Rodrigues de Souza fez vistas grossas para muita botinada que deram em Dudu, em Lucas Lima, em Willian, fez vistas grossas para a mão adversária na cara do Keno, para a pisada no Pitbull… para a bola que saiu em escanteio e resultou em gol… para o pênalti cometido por David Braz, para o outro pênalti cometido por Alison… e poderia ter mudado o resultado da partida.
Já sabemos que a pagadora de propina manda jornalistas meterem o pau no Palmeiras (um ex-SporTV foi quem cantou essa bola), e como ela parece mandar no futebol e até na CBF, fica a pergunta: será que esses árbitros, que prejudicam o Verdão, são instruídos para apitarem assim, são paus mandados também?
“O óbvio é a verdade mais difícil de se enxergar” – Clarice Lispector
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Eu não entendo muito (quase nada) de esquemas e táticas, mas tem gente que parece entender bem menos do que eu… e acha que qualquer vitória é sinônimo de raça e comprometimento de todos, que todo jogador é “monstro” quando ganhamos um jogo, e que qualquer derrota é o inverso… jogadores “vagabundos”, “lixos”, sem vontade de vencer, fazendo corpo mole, querendo mandar técnico embora… Isso acontece também, é verdade, mas esquema tático ruim, escalações e substituições pavorosas, jogadores fora de suas posições, jogador em má fase que não vai pro banco, deficiência técnica de alguns atletas, árbitros fazendo resultado… são sempre os motivos mais comuns. E não é preciso muito esforço pra se enxergar isso.
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Cuca, em 2017, armava mal o time inúmeras vezes, escalava e substituía sem priorizar o melhor rendimento da equipe, e sim colocando em campo somente os jogadores que seu ego permitia, e excluindo outros que seu ego, por algum motivo, não tolerava. A bola que o sujeito poderia ou não jogar, não parecia ser a prioridade. Muita gente em má fase nunca ia para o banco, e muita gente com mais bala na agulha continuava assistindo o jogo sentado no banco de reservas. Isso, e o chuveirinho incessante e irritante, mais alguns “erros” do apito, nos custaram muitos pontos e eliminações.
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Valentim assumiu, mudou algumas peças – Keno, jogado pras traças lá no banco, virou titular e fez toda a diferença nas 3 vitórias seguidas que o Palmeiras conquistou; Borja, voltando a ter chances no time, também nos ajudou a vencer – a moçada colocou a bola no chão e o futebol reapareceu, a ofensividade também. Valentim mudou apenas dois jogadores e, com praticamente o mesmo time do técnico anterior, fez diferente.
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O Palmeiras então, com essas três vitórias e com as derrotas do líder, voltou a brigar pelo título. E o que aconteceu? Foi GARFADO nos dois jogos seguintes diante do Cru, no Allianz, e contra o Lava Jato, no Itaquerão. Ainda que parecesse nos ter faltado sangue no zóio, no derby, foi só PELA OBRA DO APITO, que o Palmeiras não conquistou mais duas vitórias e assumiu a liderança da competição – esquecer isso é ser conivente com a trapaça e com os trapaceiros que, talvez, possam estar por trás desses “erros” do apito.
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Culparmos nossos jogadores pelo resultado que não veio nas partidas em que tivemos que jogar contra 16, é jogarmos contra nós mesmos – Daronco, o juiz do derby, pra se ter uma ideia, vai ser julgado por ter jogado a regra no lixo e não ter dado o segundo amarelo para Gabriel, não ter expulsado o jogador, que voltou a campo sem autorização – um árbitro, experiente (árbitro FIFA desde 2015), desconhece a regra? Um árbitro Fifa “esquecer a regra”, “esquecer” que SÓ ELE poderia autorizar a entrada do jogador e passar a responsabilidade para o bandeira – que também sabe que não poderia autorizar a entrada – foi muito significativo, não é mesmo? E isso é um erro de direito, bem mais grave que o erro de fato do gol impedido que foi validado, por exemplo. Mas, depois que o ‘serviço’ está feito, eles nos dão um “enganation” com um julgamento que certamente não dará em nada.
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E eu até entendo que o Palmeiras tenha desanimado depois dessa “apitada” dupla e descarada que sofreu. Entendo que, depois de ser tirado, no apito, da briga pelo título, pela armação de sabe-se lá quem, o Palmeiras desse uma “brochada” na partida seguinte diante do Vitória, lá na Bahia, e nem podia ser muito diferente. Era previsível esse desânimo, mas, ainda que todo mundo estivesse desanimado pelas garfadas de Heber e Daronco, dava pra termos nos saído bem melhor nessa partida…
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Valentim armou mal o time, não escalou os jogadores que poderiam fazê-lo render mais, nem mesmo quando fez as substituições (colocou em campo, como primeira substituição, um garoto da base, de 18 anos, que nunca tinha jogado com o principal antes, deixando um Guerra no banco, um Felipe Melo, um Thiago Santos) não trocou algumas peças que não vinham funcionando bem (e ainda tirou o Keno)… e, apático, jogando mal, o Palmeiras perdeu o jogo (nos afanaram um gol legítimo nessa partida também, mas não foi por isso que perdemos).
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E então, com parte da torcida surtando – e esquecendo que, das seis partidas sob o comando de Valentim, o Palmeiras tinha ido mal em apenas uma delas -, caçando todas as bruxas, e fazendo lista de dispensas que incluíam até Dudu e Prass (pode?), fomos enfrentar o Flamengo no último domingo, no Allianz Parque (temos todo o direito de reclamar, era pra ter sido bem melhor o nosso ano; temos todo o direito de protestar pelo “presente de grego” que nos deram, mas sem gerarmos uma crise monstruosa para o clube que ganhou o BRA 2016 e, apesar de todos os vacilos e tropeços no ano, ainda ocupa as primeiras posições do campeonato 2017)…
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E bastou o Valentim voltar a escalar melhor o time (eu ainda gostaria que Guerra fosse titular), bastou ele colocar o Michel Bastos (outro esquecido) na lateral esquerda, onde vínhamos tendo problemas; bastou ele dar uma reforçada no meio escalando Felipe Melo e deixando a defesa mais protegida; bastou apenas alguns ajustes para a bola não ficar voltando para nossa área o tempo todo, de qualquer jeito, e pegando nossos zagueiros de “calças curtas”, que a coisa funcionou. Com o time menos vulnerável, dando menos espaços, os jogadores ficaram mais tranquilos, renderam mais (ou erraram menos), o futebol melhorou de novo – não foi uma ‘Brastemp’, mas foi bem melhor -, fomos mais ofensivos, objetivos e, com dois gols de Deyverson, ganhamos por 2 x 0 – poderia até ter sido por um placar maior. Vitória tranquila, sem sustos e, mais importante, uma vitória no estilo Palmeiras… sem a ajuda do apito. …
Então… quando o técnico acerta o “desenho na prancheta”, e quando a arbitragem não parece incumbida de fazer o resultado de um jogo, o futebol melhora e aparece… e isso é tão óbvio, não é mesmo? …
“Ainnn, mas o X não tá comprometido… Ainnn, mas o Y ganha não sei quanto… Ainnn, mas o W foi na balada e pegou umas p#tas 2 dias antes do jogo… Ainnn, mas o Z pintou o cabelo…”
Eu achava que o jogo do Palmeiras contra o Cruzeiro seria difícil… mas, difícil, por causa do adversário. Não imaginei que seríamos nós a facilitar a vida deles, nem que nosso zagueiro, totalmente de bobeira, faria um gol contra logo aos cinco minutos de jogo – com tantas direções possíveis para isolar a bola, Juninho chutou na direção do gol de Prass… mas nem que nosso goleiro fosse o Superman…
No entanto, mesmo com esse balde de água fria logo de cara, com essa vacilada master do Juninho, e com a retranca do Cruzeiro depois, o Palmeiras fez um bom jogo, e deu bastante trabalho para o goleiro adversário, principalmente no segundo tempo. E teria vencido a partida não fosse a “garfada” cirúrgica que o árbitro Heber Roberto “figurinha carimbada” Lopes deu no Palmeiras – que ele poderia nos prejudicar eu tinha imaginado, e imaginado muito, tão logo soube que apitaria nosso jogo.
Ainda no primeiro tempo, o árbitro anulou um gol legal de Borja assinalando falta do palmeirense em Manoel (mas só apitou a fictícia falta depois que a bola entrou). Era o segundo gol do colombiano na partida, e seria o gol da virada de jogo, feito no final do primeiro tempo, e uns cinco minutos depois de ele ter empatado a partida em 1 x 1 (Borja marcaria um terceiro gol ainda)…. Mas não houve falta de Borja no lance. E não sou a única a dizer que o gol foi legal. Com exceção do Heber, e de Arnaldo “ex-juiz picareta” Rabbit, da Rede Goebbels, todo mundo sabe que Borja não fez falta alguma. Até Zico e Zinho, que “não entendem nada de futebol”, confirmam isso:
Além do gol legal anulado, Heber Roberto Lopes não marcou também um pênalti em Keno – puxado pela camisa e derrubado -, e um toque de mão de Manoel na área (porque não teve replay desse lance, ainda não tenho essa imagem)… quase nada, né?
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E depois de mais um vacilo da nossa zaga, quando tomamos o segundo, e de mais um gol de Borja, que empatou de novo, o jogo terminou 2 x 2.
E os picaretas ainda dizem que existe um “Esquema Crefisa”… Se esse é o “Esquema Crefisa” que, segundo o “lava jatense” Chico Lambe, está comprando o campeonato para o Palmeiras, a Crefisa que trate de desfazer o negócio, porque foi enganada. O time que dizem ser “prejudicado” ganha com gol de mão, e o que dizem ser “favorecido” empata com gol legal anulado, pênalti não marcado (em quase todos os jogos)… é roubado escandalosamente.
Então… o campeonato aberto, o Palmeiras na disputa do título com o Lava Jato, podendo diminuir para três pontos a diferença entre eles (a vantagem é do rival), com um confronto direto entre os dois na próxima partida, e o árbitro tira o bisturi do bolso e opera o Palmeiras? Hmmmmm… Esquisito, né? E mais esquisito ainda quando a gente se lembra de algumas coisas…
Não faz muito tempo, Heber Roberto Lopes foi suspenso por ter favorecido o… time Lava Jato. Uma entrada desleal de Fagner em Ederson (Fla), uma tesoura criminosa, que causou uma lesão óssea no joelho da vítima, e que mandou o flamenguista para o hospital e o deixou por mais de 10 meses sem jogar, não foi vista por Heber Roberto Lopes, que não marcou nem falta no lance. É mole? E nas “vigarísticas” manobras tribunalescas, que sempre livram a cara de alguns, o jogador brucutu pegaria um – SÓ UM – jogo de suspensão por ter quebrado um companheiro de profissão e o deixado sem poder jogar por quase um ano (tribunal bonzinho, não?); o árbitro se valeria de recurso suspensivo e voltaria a apitar normalmente.
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Olha só o que o Fagner fez com o joelho do Ederson. Como será que Heber não viu uma “faltinha” dessa, não?
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Mais recentemente, há menos de duas semanas, antes de um jogo contra o Lava Jato, o presidente do Grêmio reclamou de Heber Roberto Lopes ter sido escalado para apitar seu jogo no Itaquerão…
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Mas eu disse que o Heber é figurinha carimbada, não disse? E isso vem de longe… Lembra da Máfia do Apito de 2005? O esquemão arranjado para fazer algumas partidas serem jogadas de novo (foi preciso meterem a mão no Santos em uma delas para o esquemão dar certo), mesmo aquelas sobre as quais nenhuma suspeita havia, e surrupiarem o título do Internacional? Lembra do árbitro Edílson Pereira de Carvalho, acusado de fabricar resultados, e do empresário Nagib Fayad, apontado como o chefe da Máfia do Apito que ganhava dinheiro com apostas nesses jogos de resultados fabricados? Lembra que outros árbitros tiveram seus nomes envolvidos? Então…
Heber Roberto Lopes era um deles… foi dedurado indiretamente por Nagib Fayad – em depoimento na CPI dos Bingos. Ele afirmou ter sido aconselhado por Edílson Pereira de Carvalho a apostar no time carioca na partida entre Botafogo e Juventude – que seria apitada por Heber -, porque o Botafogo seria protegido (segundo ele, Heber sempre protegia os times cariocas)…
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Isso foi praticamente esquecido logo depois, sem que investigassem a denúncia e a coincidência que havia entre o que Edilson falou que aconteceria no jogo do Botafogo, apitado por Heber, e o que aconteceu de fato.
Nesse mesmo ano, 2005, o apito “equivocado” de Heber fabricou a vitória do COR diante do CRU assinalando um pênalti inexistente contra o clube mineiro e deixando de marcar um outro, escandaloso, em cima do lateral Maurinho. Tevez, que teria sofrido a penalidade inexistente, saiu de campo dizendo “não saber” se de fato a tinha sofrido.
Também em 2005, no jogo BOT x SAN, um outro empate (3 x 3) acabaria sendo produzido pelo apito de Heber… Ele deixou de assinalar um pênalti a favor do time paulista, inventou um pênalti para o time carioca aos 44′ do segundo tempo. O goleiro Saulo defendeu, mas Heber Roberto Lopes fez voltar a cobrança. Na ocasião, ele foi até processado por um advogado que se sentiu lesado ao deixar de ganhar R$ 1,4 milhão na Loteria Esportiva com o resultado.
No Brasileiro 2010, teve mais um empate fabricado em uma partida arbitrada por Heber… empate, que tiraria 2 pontos do CRU no jogo diante do BOT, no Engenhão. Um gol legal do time mineiro foi anulado (gol legal anulado te lembra alguma coisa?), e um pênalti, a favor do Botafogo, foi marcado em uma falta ocorrida FORA da área.
Na 35ª rodada do Campeonato Brasileiro 2014, Heber Roberto Lopes “apitou” o empate entre São Paulo e Internacional ao validar um gol irregular do Colorado – marcado pelo zagueiro Paulão, em completa posição de impedimento.
Um árbitro, com nome envolvido na Máfia do Apito, acusado por duas pessoas condenadas por manipulação de resultados… árbitro, que já cometeu “erros” absurdos, que já fez vários resultados de jogos… árbitro, que já foi suspenso por ter claramente beneficiado o time Lava Jato, deixando de expulsar o autor de uma falta criminosa que mandaria um atleta para o hospital… Na melhor das hipóteses, ele seria um árbitro muito ruim. E nem poderia/deveria continuar apitando, não é mesmo? Principalmente, jogos importantes, de times que disputam um título…
E ainda tem mais uma cerejinha nesse bolo de “erros” aí…
Aí a coisa fica pior, e mais esquisita… principalmente em relação ao último empate que o apito “equivocado” do Heber produziu…
Brasileirão sendo disputado em suas últimas rodadas, alguns clubes com chances de conquistá-lo… O líder vindo de derrotas e caindo vertiginosamente de produção… o Palmeiras, segundo colocado na tabela, vindo de 3 vitórias e bom futebol, se aproximando do líder na pontuação…
E, então, no jogo em que o Palmeiras poderia – caso vencesse – encostar no líder, e ir para o derby em condições até de assumir a liderança do campeonato (caso vencesse também)… a CBF manda a campo um árbitro que é torcedor do time com o qual o Palmeiras disputa o título? Um árbitro que já teve seu nome envolvido na Máfia do Apito, em muitos resultados produzidos por seus “erros”, e portanto, com a sua credibilidade e isenção bastante arranhadas? Um árbitro que já foi até punido por favorecer o time para o qual ele torce – e que já favoreceu esse time em outras oportunidades e campeonatos com “erros” em jogos de seus concorrentes diretos?
E esse árbitro anula um gol legal do Palmeiras (e só apitou a falta quando viu a bola entrar no gol), deixa de marcar pênalti a seu favor (o toque do Manuel até poderia ter passado despercebido, mas o puxão no Keno não), impedindo-o de ganhar o jogo e tirando dele dois pontos? Maoeeee!
O empate do Palmeiras diante do Cruzeiro, os dois pontos que lhe foram subtraídos nessa partida, têm a assinatura de Heber Roberto Lopes, foram desenhados por ele. No entanto, ele estar em campo fazendo o resultado de uma partida, decidindo o placar de um jogo, é de responsabilidade total da CBF (será que o Estatuto do Torcedor nos permite processá-la por prejuízos e danos?). Na dúvida, esse árbitro, com tantos senões em seu curriculum, não deveria entrar no sorteio para apitar esse jogo.
Não dá para acreditarmos na seriedade da CBF… Na rodada passada, e como já ocorreu conosco em outras oportunidades igualmente importantes, decisivas, ela mandou outra “carta marcada” para um jogo do Palmeiras.
E a diretoria alviverde assiste calada… #VoltaPauloNobre
Sexta-feira 13 é fichinha para quem já viu a “assombração” na quinta-feira…
Comecei a escrever essa postagem para falar do jogo de ontem, do péssimo resultado, e logo veio a notícia de que Cuca não era mais o técnico do Palmeiras.
Uma pena… pena que as coisas não tenham saído como tínhamos imaginado há uns meses… pena que, ao contrário da campanha vitoriosa no Brasileiro de 2016, pela qual eu agradeço muito o Cuca – fazia um tempão que não conquistávamos esse título -, não tenha dado certo a sua volta e o trabalho não tenha vingado agora, mesmo com um elenco que qualquer técnico tupiniquim gostaria de ter. Desclassificação na Copa do Brasil, desclassificação na Libertadores – nas oitavas ainda -, adeus à disputa do Brasileiro… e cada hora com uma desculpa, um “culpado”… menos o esquema tático, as escalações e substituições.
Não ia dar para ficarmos nessa lenga-lenga de panelinha, e de futebol que chega mas não morde ninguém – nem um Bahia, uma Chape -, em 2018 também, né?
Cuca é mais um técnico que faz um trabalho muito bom aqui, ganha um título, vira unanimidade com a torcida – isso não é fácil -, e depois, sei lá porque, desconecta os neurônios e desanda a fazer bobagens…
Alguns torcedores o defendem, encontram mil argumentos para justificar o seu trabalho, o time mal treinado, time que tem mais posse de bola, mas não leva muito perigo à área adversária, não assusta o adversário, as escalações equivocadas, as substituições que apenas mudam peças e não a forma de o time jogar… outros, a maioria, já estavam empapuçados de ver o Verdão jogando assim, de ver o técnico deixar de lado o melhor rendimento, a possibilidade de um melhor futebol em razão de favorecer alguns jogadores enquanto outros são preteridos, e mal recebem chances no time.
Mas não adianta ficarmos nos indispondo uns com os outros, tentando convencer as demais pessoas sobre o “Cuca que fez um trabalho péssimo em 2017”, ou o “coitadinho do técnico que não pôde trabalhar no ambiente ruim”, ou o técnico que “foi vítima dos jogadores malvados”, “que não montou o elenco”, “que fazia panelinha e favorecia alguns jogadores enquanto sacaneava outros”…
Ele não saiu por causa do que eu ou você achamos dele, por causa do que eu ou você percebemos ou deixamos de perceber nele, por causa das minhas “certezas” ou das suas… saiu porque, mesmo depois das desclassificações na Copa do Brasil e na Libertadores (nas oitavas), depois do brasileirão perdido, e com bastante tempo tempo parta treinar o time, o trabalho dele não mudou nada, e continuou na casa dos 50% de aproveitamento. E ele mesmo disse quando voltou que, para ser campeão, seria preciso um rendimento de 70% ou mais.
Ontem, quando vimos a escalação já ficamos meio desconfiados… Guerra, no banco, de novo? Se a gente sabe que Moisés renderia mais com um meia ao seu lado – ele ainda não voltou a jogar o seu melhor futebol -, o técnico não sabe? E se não gosta do Guerra (é o que parece) temos outros meias no elenco, mas eles nunca são lembrados.
Empatar com o Bahia, em casa, depois de estar vencendo por 2 x 0, foi um resultado bem ruim. Tomar sufoco de um time que está lá embaixo na tabela, que não tem um elenco dos sonhos, tampouco um técnico considerado “top” (essa palavrinha é u ó) é pra desencantar qualquer cristão. Ainda mais depois de um começo de jogo eletrizante…
Com 1 minuto de jogo, o Palmeiras balançava a rede baiana. Nem a gente esperava um gol tão cedo… Dudu roubou uma bola, Bruno Henrique enfiou para o Deyverson, ele cruzou, Moisés ajeitou/desviou e o BGod entrou rasgando e meteu pro gol. E foram uns 20 minutos nesse pique, com o fio desencapado, com Dudu jogando na ponta, como deve ser, e Verdão marcando forte… me fez lembrar até aquele time de 2016, do mesmo Cuca, que marcava gol logo no início e depois se garantia, jogando com bola e sem ela, marcando demais…
Teve uma jogada ensaiada tão linda, tão perigosa, com Egídio, Moisés e Willian… tava tudo parecendo certinho, mas não fizemos como em 2016… a marcação foi afrouxando um pouco, o fio não parecia mais desencapado, e fomos deixando o Bahia chegar… e o Prass começou a aparecer… a ser importante.
Mas, aos 39′, foi o Palmeiras quem fez o segundo gol… Uffa. Jogada trabalhada… Bruno Henrique, Deyverson, Tche Tche, Willian e a finalização de Bruno Henrique. Mas ficamos desatentos e no último minuto tomamos um gol do Bahia. Bola levantada em nossa área, a zaga vacilou, ninguém de verde subiu, e o jogador do Bahia cabeceou pro gol.
Na segunda etapa, antes mesmo dos 10 minutos de jogo, depois de Deyverson tentar uma jogada individual e errar, depois de Deyverson cair na área num lance que parecia pênalti, mas não tinha sido nada (ele é quem pisou no pé do adversário e caiu), parte da torcida começou a pedir “Borja, Borja, Borja”… não demorou quase nada e Cuca chamou Borja pro jogo.
O tempo ia passando, o Palmeiras não estava muito bem, mas ia segurando a vitória… E, para minha surpresa, e a de muitos torcedores, Cuca chamou Felipe Melo pro jogo (fiquei encantada com Cuca, é desse Cuca que a gente gosta). Grande parte da torcida comemorou, aplaudiu. Eu fui uma delas. Não quero nem saber se ele e o técnico se gostam, se brigam, isso é problema deles, quero que jogue quem é bom de bola, e Felipe Melo é. Tem números melhores que Bruno Henrique, por exemplo.
O Palmeiras ia pro ataque, mas não dava muito certo… e corria perigo, porque o Bahia vinha apara cima. Ai se não fosse o Prass…
Cuca fez então a última (última mesmo) e fatídica substituição… Quando todos queríamos o Guerra, mas sabíamos quem ele colocaria em campo, ele chamou o Guedes (acertamos todos).
E, por falta de sorte, por trapalhada, as duas coisas… sei lá… um minuto depois de Guedes entrar no jogo, em jogada de ataque do Bahia, o juiz assinalou pênalti de Guedes em Mendoza. Na hora achei que não tinha sido nada, e quando revi as imagens não consegui me convencer de que foi pênalti.
Guedes tropeça no pé de Mendonza e cai, longe do adversário, por sinal… e aí, depois de dar mais dois passos, o Mendonza desaba no gramado. O juiz, nem pisca e marca o pênalti…
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Prass até acertou o canto, mas o jogador do Bahia cobrou muito bem e empatou a partida. E não conseguimos mudar esse resultado, o jogo acabou assim.
Tenha sido pênalti ou não, não dava para nos contentarmos com a partida feita pelo Palmeiras, não dava para tomarmos um sufoco do Bahia… E nem podemos chamar de acidente de percurso o resultado, não é mesmo? Já acumulamos outros resultados bem ruins e descabidos nesse brasileiro; a derrota por 2 x 0 para a Chape – que voltava de excursão -, em pleno Allianz Parque, é um exemplo.
E, certamente por causa da turbulência originada por esse resultado, no dia de hoje, Cuca deixou o Palmeiras.Foi uma pena que não tenha dado certo… Nossas expectativas foram imensas com a volta dele…
Desejo sorte ao Cuca em seus novos caminhos. Agradeço a ele pelo Cucabol de 2016, que nos levou à conquista do campeonato brasileiro – nosso eneacampeonato, que reafirma o Palmeiras como o maior campeão do Brasil -, agradeço a ele pela mística da calça vinho, pelas alegrias, pela emoção imensa de voltar a conquistar um campeonato brasileiro depois de um tempão, pelas lágrimas de alegria, pela página linda que ele ajudou o Palmeiras a escrever, mas a vida segue… Neste ano, não estávamos muito felizes com o Palmeiras atual e o nosso técnico também não parecia andar muito entusiasmado. Quem sabe, numa outra vez, em uma outra volta, as coisas funcionem melhor.
Hoje, dissemos “Tchau” para o Cuca e “Oi” para o Valentim… É ele quem assumirá o Palmeiras no restante do campeonato…
Desejo muito sucesso para nosso novo técnico. Que sejam 11 vitórias até o final do ano. E, quem sabe, seja ele mesmo quem comandará o time em 2018.
Nós estamos aqui, e no Allianz, para torcer e vibrar com ele e com o time, para apoiá-los, como fizemos com Cuca e com todos os outros que comandaram o Palmeiras antes dele. E é assim que tem que ser.
Se não fosse tão arrebatador, se não escancarasse todas as nossas emoções, se não abrisse todas as nossas gavetas e colocasse o nosso coração do lado de fora do peito, se não tirasse nossos pés do chão, se não nos levasse às lágrimas, e não fizesse com que nos sentíssemos pertinho de Deus… não seria Palmeiras…💚
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Palmeiras x Jorge Wilstermann… Palmeiras x Peñarol… Peñarol x Palmeiras… Palmeiras x Santos… Inter x Palmeiras… Palmeiras x Cruzeiro… Só o Palmeiras mesmo para nos proporcionar emoções tão intensas, tão arrebatadoras…
Estar perdendo, por 3 x 0, num jogo de quartas de final da Copa do Brasil, ainda no primeiro tempo – o que faz minar totalmente o psicológico do time que está sendo derrotado – e ir buscar… não é para qualquer um.
Achei que Cuca tinha se equivocado na escalação. Depois de algumas partidas em que deixou Zé Roberto no banco, o técnico me inventa de escalá-lo no jogo de ontem. E na lateral, com Dracena para lhe dar cobertura. Não ia dar muito certo… Estranho que Cuca não tivesse se dado conta disso. Sem contar que, pra mim, Borja no banco também era um erro.
Mas, mesmo meio temerosa pela escalação, eu não esperava – nenhum palmeirense esperava – pelo que aconteceu no primeiro tempo de Palmeiras x Cruzeiro, acho que nem mesmo o mais otimista dos cruzeirenses sonhou com aqueles 3 x 0 no Palmeiras com 30 minutos de jogo…
No início, o Palmeiras dava pinta de que iria jogar sem muitas dificuldades, que estava tranquilo em seus domínios, e tomava mais a iniciativa… tudo como imagináramos antes do jogo.
No primeiro minuto, Willian recebeu de Guedes e, meio sem ângulo, finalizou no cantinho, mas pelo lado de fora… Logo em seguida, Guerra, de fraque e cartola, fez uma jogada maravilhosa, saiu lá de trás – do nosso campo de defesa -, com bola dominada, fez a fila, avançou, mandou um chutaço pro gol e obrigou o goleiro das marias a fazer uma grande defesa. O Allianz ficou encantado, de olhos arregalados, com a jogada de Guerra (que craque ele é, me lembrou Valdivia)…
E, de repente, “a lua se escondeu” e ninguém entendeu mais nada… Em três únicas descidas, o Cruzeiro fez 3 gols…
Num contra ataque do adversário, numa cochilada da nossa defesa, e em apenas 4 toques, a bola estava no fundo das nossas redes. Parecia tão irreal termos tomado aquele gol… e com sete minutos de jogo. “Como assim?”, nos perguntávamos todos. E o que nos parecera que estava certo antes, começava a dar errado… o gol deixou nosso time desencontrado, mas a torcida – fazendo contas – cantava, para animar e motivar o time.
Doze minutos depois, numa bobeira geral, Robinho faria o segundo gol do Cruzeiro (tenho a impressão que, algumas vezes, nossos jogadores marcam a bola, correm atrás dela, e esquecem de marcar os jogadores adversários). Uma ducha de água fria na torcida esse gol… todos sentimos o baque… Eu me sentia anestesiada, e me estranhava… mas continuávamos cantando… e fazendo contas.
Aos 30′, na terceira descida do Cruzeiro no jogo, o terceiro gol marcado… de novo, um vacilo palmeirense…
Cuca, pra começar a consertar as coisas… chamou Egídio e sacou Fabiano. Zé Roberto deixaria a lateral e iria para o meio onde nos ajudaria mais…
Se já era difícil imaginarmos uma derrota do Palmeiras, mais difícil ainda era lidarmos com o placar dilatado e com a sombra de uma desclassificação antecipada pairando sobre nossas cabeças… ainda mais quando o primeiro tempo acabou sem que conseguíssemos descontar…
Enquanto pensávamos: “Agora, ferrou”, nossos olhos interrogavam os dos amigos: Será que tem jeito? A boca, orientada pelo coração, dizia: Jeito tem. E é o Palmeiras, pô! Vamos conseguir! E, dessa maneira, aflitos sim, mas sem tempo para não acreditar, guiados apenas pelo coração, todos tínhamos a certeza que, de alguma maneira, iríamos superar mais essa…
E então, o segundo tempo começou… e nós estávamos sem o Guerra – ó céus -, que sentiu dores e foi substituído no intervalo. Borja entrava em seu lugar.
A torcida apoiava o time… cantava, mostrando aos jogadores em campo que ela acreditava sim e que ia jogar também, e jogar muito. Eu, que estivera meio anestesiada até aquele momento, estava de olhos fechados, mentalizando coisas que queria que acontecessem, falando comigo mesma e com mais alguém em outro plano… e então, meus sentidos acordaram, senti uma energia diferente, forte… abri os olhos e parecia que tinha chegado ali naquele instante, como se estivesse voltando de algum outro lugar…
Acho que aconteceu o mesmo com o resto da torcida, porque a energia que rolava no Allianz começou a crescer – como sempre acontece antes dos gols do Palmeiras. O time, mais acertado com Egídio, mais perigoso com Borja, comandado pelo craque Dudu (joga muito), se insinuava deliciosamente na área do Cruzeiro…
E, aos 7′, foi Borjão da Massa quem enfiou uma bola linda para Duduzinho. O baixinho craque fez o pivô para o Zé, que chutou, mas foi interceptado pelo zagueiro, a bola, então, voltou para Dudu, que estava de costas pro gol, ele dominou, girou e estufou a rede das marias. GOOOOOOOOOOOOL, P#RRA!! O Allianz explodia no gol de Dudu. Na hora, eu nem sabia quem tinha feito o gol. Estava lá do outro lado e só tinha visto a bola na rede, e então me perdi no meio do abraço gigante dos meus amigos.
“O Palmeiras é o time da virada. O Palmeiras é o time do amor…” !! Vamos, Palmeiras! Pra cima deles!
O Allianz estava ensurdecedor… a energia parecia aumentar cada vez mais… E o Cruzeiro sentiu, seus jogadores sabiam que o Palmeiras iria pra cima… e ele foi mesmo. Os sorrisos estavam de volta aos rostos palestrinos… os nossos olhos, antes chateados, sem graça, por um “não saber o que estava acontecendo”, recuperavam o brilho e a alegria. O Palmeiras em campo, buscando gols, era a luz que eles refletiam agora.
O Palmeiras morava na área do Cruzeiro e botava pressão nos smurfs… as chances surgiam e os palmeirenses todos sentiam que o segundo gol estava chegando…
Egídio cruzou na área, o zagueiro rebateu, outro zagueiro deu um chutão pra cima, Borja, no meio de dois adversários, subiu e tocou de cabeça pra Duduzinho, que entrou na área e fuzilou pro gol… “Meu Deus do céu!! Gooooooooool do Palmeiras!! E só tínhamos 15 min de jogo no segundo tempo. O Allianz quase vinha abaixo na explosão de felicidade da torcida. “Boooooooora, Verdão, vamos buscar mais um”.
E se não fosse o juiz, o terceiro poderia ter saído no ataque seguinte… Caicedo cometeu pênalti em Borja, e o juiz nada marcou…
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A energia no Allianz era absurda, eletrizante… Eu sentia até tontura e mal conseguia respirar direito… Conhecemos a força da torcida, temos anos de bancada (eu tenho)… e, mesmo assim, a gente se arrepiava e se perguntava: Meu Deus, o que é isso que está acontecendo no Allianz agora? Lindo demais! Forte demais! A torcida, em todos os setores da arena, jogava com o time e buscava o gol de empate…
Cobrança de falta para o Palmeiras, zagueiros tentando tirar a bola, parmeras tentando ficar com ela… e Willian pegou a sobra, chutou pro gol, a bola ainda bateu no cruzeirense e entrou… Gooooooooooool! Aqui é Palmeiras, p#rra!! A torcida enlouqueceu de alegria!! Nunca vou esquecer dos rostos dos meus amigos nesse momento…
Como pode aquela bola, balançando a rede adversária, representar tanto em nossas vidas? Fazer nosso mundo ficar tão lindo, tão certo, tão verde? O momento do gol é inexplicável… todo mundo se “despe” das caras e bocas e poses… todo mundo fica de verdade, inteiro… e ri… e chora… e grita, pula… abraça quem estiver pela frente… é muito mais que futebol…
Tivemos muitas outras chances, mas o quarto gol não saiu… no entanto, muito mais do que aliviados, saímos do Allianz felizes, orgulhosos com a reação do time, mantivemos intacta a nossa invencibilidade em casa, e tínhamos na boca um delicioso sabor de vitória…
“Morremos” todos, é verdade, mas voltávamos pra casa mais vivos e inteiros do que nunca… E nenhum de nós conseguiria dormir facilmente naquela noite…
Não vai ser fácil a partida de volta, mas estamos na briga, e vamos buscar.
Certa vez, ouvi alguém dizer que torcedores que escrevem sobre os jogos dos seus times, deveriam esperar o dia seguinte para fazê-lo. Depois de uma noite de sono, as coisas sempre parecem um pouco diferentes.
Achei interessante, pertinente, e passei a por isso em prática, para testar, e gostei. Muitas coisas que, no calor de um fim de jogo, nos parecem importantes, imensas, no dia seguinte, depois de refletirmos melhor sobre elas, passam a ter peso totalmente diferente e diminuem um bocado de tamanho. E quantas bobagens deixam de ser ditas… Por outro lado, a emoção arrebatadora de um resultado maravilhoso, pode acabar perdendo um pouco da sua força no dia seguinte… Mas existem coisas que queremos dizer que não mudam de um dia para o outro, a gente pode dormir e acordar e ela continua lá “conversando com a gente”, o tempo todo… Como essa postagem anda fazendo comigo há uns dias…
Torcedores são passionais, é verdade, os do Palmeiras, então… não são chamados de bipolares, cornetas, hardys… à toa.
Não sei bem o que acontece atualmente, o que vem acontecendo nos últimos anos… uma parte da nossa torcida, acometida de não sei qual doença – talvez a da ingratidão -, vem se transformando em algoz do próprio time… e dos jogadores dos quais ela espera maravilhas em campo…
Nada nunca está bom… Tem sempre um “se”. Até mesmo quando vence bem e se classifica, sempre tem quem reclame de alguma coisa. E esses algozes do próprio time exigem um padrão de 100% de excelência dos profissionais, o tempo todo… senão não servem. 100% de excelência, que nenhum desses “exigidores” têm em seus trabalhos, em seus estudos, em seus relacionamentos, em área nenhuma de suas vidas… o tempo todo; nem eles nem os jogadores, nem eu e nem ninguém… seres humanos não são máquinas infalíveis, e eles podem ter a profissão que tiverem que a coisa não muda. Todos temos momentos maravilhosos, em que tudo dá muito certo, e outros tantos em que, por mais que queiramos que seja diferente, a coisa não vai bem. Bem que a gente gostaria, mas ninguém ganha todas, ninguém acerta em todas… Todos cometemos erros às vezes, (muitas vezes) e eles nos servem de aprendizado.
Somos torcedores, porque estamos, ou deveríamos estar, sempre torcendo, pelo nosso time, incondicionalmente, porque o apoiamos em qualquer situação, faça chuva, faça sol, entra ano, sai ano, na série A, na B, na X, na Y, na Libertadores, no Paulistão, no Desafio ao Galo, no amistoso, com time ruim, com time bom, com time péssimo, com time maravilhoso… não importa. Claro que todos nós preferimos que sejam só times maravilhosos, só vitórias, sem falhas, sem sofrimento, sem frustração… Ver o time perder é de lascar, na hora a gente fica furioso mesmo, mas, nem por isso vamos ‘apoiar’ o time crucificando e pressionando os que vestem a nossa camisa, impondo condições para isso, desrespeitando quem veio, ainda que por um tempo pequeno, fazer parte da nossa família… Não é nosso papel, não é sadio isso… não é também um problema do futebol, eu acho, é um problema pessoal, de não sabermos lidar com uma frustração… na vida.
Nossa história é rica de momentos maravilhosos desenhados pelos pés e pelas mãos de nossos ídolos… mas corremos o risco de não apresentarmos novos ídolos para os nossos filhos….
Eu conheci, aprendi a admirar e amar Oberdan, que “segurava a bola com uma mão só e jogava sem luvas” , pelos olhos e palavras do meu pai… aprendi que o Divino era de outro mundo, que “não corria, porque não precisava, e jogava com elegância”, que Dudu era seu companheiro inseparável, importantíssimo pra ele, que Waldemar Fiume “puta que pariu, jogava demais”, porque meu pai me mostrou isso…
E o que vamos deixar para os que vierem depois de nós? Um vazio? O que vamos contar a eles? Quem sobrará dessa “matança” diária que fazemos?
Nada é suficiente, nada basta… Tudo é líquído, nada mais dura… nem mesmo o amor e o respeito pelos que nos dão títulos e muita emoção… ídolos não são descartáveis.
Foi doloroso, uma heresia, chamarem São Marcos de “frangueiro”, um dia, em pleno Palestra… logo ele, que já nos tinha dado tanto. E não só em resultados, em defesas… Não. Ele nos deu tanto em alegria, em respeito e amor ao time, ao compartilhar a sua luz interior conosco, e em todas as vezes que se quebrou (e ainda se quebraria) defendendo a nossa camisa… e o magoamos (eu não) porque não soubemos lidar com um revés…
Não gostei de ver torcedores menosprezarem Alex, lhe dar um apelido que o ridicularizava e diminuía seu talento – anos depois, quanta gente não entendeu porque ele não quis vir encerrar a sua carreira aqui…
Meu coração sempre doeu com o que faziam com Valdivia, que resgatou nosso orgulho, nosso futebol, que tirou as teias de aranha da nossa Sala de troféus, que fez nossos adversários voltarem a nos temer, num período tão difícil pra nós, tão estéril, em que tivemos que torcer por tantos jogadores sem brilho e sem talento…
Não consigo compreender os horrores que alguns (ainda) falam de Gabriel Jesus… acho absurdo ver como alguns ainda esperam que ele não se dê bem lá fora (sim, acredite, essa maravilha de menino não é unanimidade na nossa torcida)…como se um dia ele tivesse assinado algum contrato em que tivesse se obrigado conosco a ser 100% perfeito, a nunca errar. Nosso menino Jesus, que mesmo sendo tão novinho, mesmo sendo o cara caçado em campo, teve a grandeza de um homem experiente para nos ajudar a conquistar dois títulos… menino que ajudou o Brasil a ganhar a inédita medalha de ouro na Olimpíada… que honrou e respeitou a nossa camisa… e se despediu da gente em lágrimas…
Meu coração se revoltou com o que fizeram recentemente com Vítor Hugo, que não apelidamos de “Mito” à toa… que nos ajudou a conquistar dois títulos nacionais, a ser a defesa menos vazada do Palmeiras campeão Brasileiro em 2016, um dos caras mais gente boa do elenco, e que foi muito desrespeitado em seu perfil do Instagram por algumas falhas que cometeu em campo no início deste ano, e pelos mesmos que iam lá escrever “monstro”, “craque” todos os dias antes disso… falhas, que não têm 1% do peso de todas as suas defesas, desarmes, gols e cambalhotas… E Vitor Hugo, negociado com um clube europeu, merecia uma despedida cheia de carinho da nossa parte…
E fazem o mesmo com Dudu, o craque desse Palmeiras renascido (que já tinha sido esculhambado por perder um pênalti no início de 2015), que alguns vivem dizendo “não ser tudo isso”… fazem o mesmo com Zé, com Mina, o melhor zagueiro deste país, que segundo esses mesmos, “esqueceu como se joga futebol”…
Fico triste quando vejo que o atacante contratado por um clube rival tem 16 jogos, 9 gols, e 3 eliminações neste ano, a do outro clube tem 30 jogos e 9 gols (alguns impedidos, de pênalti inventado), e Borja tem 17 jogos e 6 gols e alguns já dão o veredito definitivo: “Ainn, o Borja não deu certo”… e isso vem da parte dos que faltaram ‘vender a mãe’ para convencer o Palmeiras a trazer o jogador que, segundo esses mesmos, era o melhor atacante de todos e, com ele, seria só entregar as taças… #admiração descartável.
Não consigo entender esse tipo de coisa…
Mas, o que não dá para entender mesmo é a falta de consideração e carinho com Prass… porque ele falhou em alguns gols que tomou nos dois últimos jogos (quando ninguém – nem o técnico – foi bem)… e qual bom goleiro nosso e do mundo todo nunca falhou? Prass é um profissional sério, dedicado, que honra e respeita a nossa camisa e a nossa torcida demais… e merece ser respeitado de volta. Mesmo pelos mais desesperados que acham que ele deve ir para o banco. Nós podemos lamentar essas falhas, e torcer pra ele voltar logo ao normal, mas desfazer do Prass, atacá-lo? Magoar o Prass? Por causa de 2 ou 3 falhas? NUNCA!
Prass falhou, é verdade. E quantas vezes ele já nos salvou? E quantas vezes ele fez o que nos parecia impossível? Quantas vezes as suas mãos, salvadoras, ou mesmo seus pés, nos tiraram aquele frio da espinha de lances nos quais, mortos de desgosto, já “víamos” a bola dentro do gol? Quantas vezes ele nos fez gritar enlouquecidos de alegria? Quantas vezes eles nos fez chorar de emoção?
Defendeu o nosso gol por 15 rodadas do Brasileirão 2016, e só saiu do time porque foi servir a seleção e lá se machucou… e deixou o time na liderança do campeonato pro Jailsão fazer o resto. Ganhamos a Copa do Brasil , em 2015, porque o Prass jogou pra c#$@lho, porque fez muitas defesaças e porque pegou vários pênaltis – não fossem essas defesas, nem os muitos gols dos nossos craques teriam adiantado -, ganhamos porque ele teve frieza e competência para fazer aquela última e inesquecível cobrança de pênalti…
Ele virou parte do nosso dia a dia…. “Bom dia, Prass você”… “Agora são três PRASS nove”… “Em nome do Prass, do Filho e do Espírito Santo”…
E não foi à toa que ganhou o canto que nós jamais imaginamos que um outro goleiro fosse merecer… PQP, É O MELHOR GOLEIRO DO BRASIL, FERNANDO PRASS!!
Prass é ídolo, p#rra! Vai ser lembrado e reverenciado pelos que virão depois de nós. Merece todo o nosso amor, respeito e consideração … PRASS sempre! <3