Porco-rindo

Nada como um dia trás do outro… 13 de Maio de 2015 foi tão divertido, tão hilário – melhor do que o melhor programa humorístico -, que jamais será esquecido… a parmerada riu um bocado.

Lembra daquele cara que dizia que “sozinho fazia mais gols que o ataque do Palmeiras” (coitado)? Aquele mesmo, do time que tem um presidente sem classe e presunçoso, cuja administração não é capaz nem de manter o pagamento dos salários em dia, e que jura que é o Palmeiras  que está se apequenando? Aquele, que tem um goleiro barrigudo (!!!) que toma cada frangaço, e consegue ser conhecido mais pelos gols que marca do que pelos que defende?

Então… no jogo valendo vaga nas quartas de final da Libertadores, entre as “Marias mineiras” e as paulistas, as “marias paulistas” foram desclassificadas, o jogador falastrão perdeu pênalti, a banana, que o Vaidar comeu numa certa coletiva, sabe-se lá onde ficou entalada… E a zoeira da rodada mais hilária dos últimos meses teve início…

I WILL… GO HOME

Memes da eliminação do São Paulo da Libertadores 2015 Foto: Facebook / Reprodução

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Todo mundo ficou “triste”. Até aquele cara, tão “religioso”, que vive ajoelhado… hahahahaha

Memes da eliminação do São Paulo da Libertadores 2015 Foto: Facebook / Reprodução

“Após aprovação da PEC da Bengala, Rogério Ceni decide jogar até os 75 anos” (José Simão).

E olha só a pança do M1CO, entortou até o “I WILL”… #NãoAposentaNão

Mas ainda faltava acompanharmos uma outra partida… 😈

Você lembra daquele time que não gosta de Paulistinhas, né? Aquele, que durante um período de 80 anos, desde a sua fundação, só tinha conseguido conquistar… paulistinhas? O mesmo, que “nem ligou” de ter sido eliminado pelo Palmeiras, porque gosta de campeonatos maiores, gosta de Libertadores, mas, no Paulistinha, só passou pela Ponte Preta no apito?

Então… Ele gosta tanto de Libertadores, que, reza a lenda, teria entregado um jogo para os bambis, só para poder enfrentar o time mais fácil nas quartas, pra jogar contra a “carne de pescoço”, o “presente de Deus”, como diria depois o seu diretor… para enfrentar o Guaraní, do Paraguai.

Pegaram a moleza do grupo, e em duas partidas… Porém, depois de terem sido eliminados no Paulistão, pelo Palmeiras, o seu mais indigesto rival, e dentro do Esmolão, os “canpiaum mundiau” já tinham perdido o rumo, o prumo e a confiança…  e assim foram para o mata-mata das oitavas da Libertadores.

Veja memes do Corinthians eliminado na Libertadores 2015 Foto: Facebook / Reprodução

E não deu outra, levaram pau no primeiro jogo e foram pra segunda partida com 2 gols de desvantagem.

Acho que o maior erro do Tite foi ter gritado: “Fica de olho no Santander! Olha o Santander aí!” Metade do time parou para ver se o pagamento tinha caído na conta… e o cara abriu o placar. É compreensível terem feito confusão, afinal, eles não veem a cor dos salários faz tempo.

Mas o jogo da volta era baba, a classificação estava no papo… a imprensinha, “mó brisa”, já dava isso como favas contadas…

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O diretor itakera agradecia o “presente de Deus” (ter que jogar contra o Guaraní)… #SabiaDeNadaOInocente

Veja memes do Corinthians eliminado na Libertadores 2015 Foto: Facebook / Reprodução

E além de não conseguir marcar um mísero gol na partida – precisava de 3 para passar à próxima fase -, o time que “podia jogar a Champions (hahahahaha), que estava quase pau a pau com o Bayern (liberaram a maconha?), perdeu a estribeira, sentou a botina nos adversários, teve dois jogadores muito bem expulsos, tomou um gol no final do jogo, e perdeu para o Guaraní, de novo, e em casa,  diante da sua torcida  – boa parte dos “nunca vou te abandonar”, já tinha se mandado bem antes.

E aí, já viu… Com a gambazada, uma coisa é sempre certa, A ZOEIRA NEVER ‘WENDELS’… e todo mundo se divertiu, e está se divertindo bastante, menos eles, claro.

Veja memes do Corinthians eliminado na Libertadores 2015 Foto: Facebook / Reprodução

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A “Xanpions” foi pro brejo…

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Resultado de imagem para Corinthians é eliminado pelo Guaraní memes

Veja memes do Corinthians eliminado na Libertadores 2015 Foto: Facebook / Reprodução

– Seu motorista, passa pelo Corinthians em Itaquera?
– Passa. Ô se passa!

Torcida e time no maior “love” do mundo…

E não era pra menos… Finalmente, e graças ao Palmeiras e ao Guaraní, o “Itaquerão”, “Esmolão”, “Roubalhão”, “Xerocão”, “Entulhão”, “Estádio dos Quatro Tobogãs”, passaria a ter um nome, de verdade…

Foi uma partida para fechar com chave de ouro a hilária quarta-feira de Libertadores – que estrago fez o Palmeiras na vida alvinegra, hein?

Uma diversão e tanto (não paramos de rir até agora), e com o patrocínio  do refrigerante que conquistou o Brasil…

É a Ponte Preta da Capital, divertindo os palmeirenses há mais de 100 anos…

Veja memes do Corinthians eliminado na Libertadores 2015 Foto: Facebook / Reprodução

E vamos acompanhar os próximos campeonatos…

Os entulhos do Palestra Italia estão com 100% de aproveitamento até agora… hahahahahhahahahahaha

“O Palmeiras não ganha de time da série A… o Palmeiras não chuta… só da toquinho de calcanhar… o Robinho é piada de mau gosto… o Rafael Marques não serve pro Palmeiras… o Dudu é firulinha… o Zé Roberto é aposentado… o Tobio isso… o Cristaldo aquilo… o Osvaldo aquilo outro…”

Na quarta-feira, no “Choque-Rei (você viu quem é o rei dessa parada, né?), o Palmeiras,  deu uma aula de futebol no Allianz Parque, e mostrou para o falastrão presidente leonor, que tem que ter muito cacife para se cutucar o porco  – de salários em dia, de patrocinadores novos, dono da arena mais bonita do país – com vara curta; mostrou ainda para um certo atleta, que “pular muro” nem sempre é garantia de se dar bem, de fazer gols e ser querido e admirado…

Foi uma partida soberba! Um Palmeiras impecável, fazendo o seu melhor jogo no ano (o time vai buscando a regularidade, vai se ajeitando). Eu tinha dito aqui que ia “voar pena e lantejoula” no Allianz, mas, porque o time ainda é novo, não imaginei que fosse em altíssimo nível.

Apesar da apreensão (nossos fantasmas adoram nos incomodar), a expectativa da torcida era boa, o Palmeiras tinha tudo pra ganhar.

Quando cheguei, os leonores estavam no campo pra se aquecer e sentir o clima. No gramado, um grande porco inflável,  servia de túnel de acesso (“passou no porco, tá morto”).  Muito legal.

porco

O cara da gastrite na coxa, era tão “homenageado”… e podíamos perceber o quanto ele se sentia incomodado por estar ali.

Quando o jogo ia começar, entraram os homens da arbitragem, entraram os bambis, e nada do Verdão. Um monte de fotógrafos na “boca do porco”, e o Palmeiras não vinha… Depois de uns bons minutos de ansiedade nossa, eis que surgiu o Alviverde Imponente. E, segundo as informações, ele vinha alegando ter chegado mais tarde ao estádio por causa da PM.

A dureza do prélio não tardava… o coração do torcedor se inquietava ainda mais… e o que todos nós queríamos era o Palmeiras, imponente, dando as cartas em seus domínios.

O momento do hino nacional foi arrepiante… a letra do nosso “hino nacional particular”, hino da “nossa pátria particular”, era composta apenas de duas palavras, repetidas por toda a melodia: “Meu Palmeiras”. Coisas que só o futebol explica e permite.

E só estando lá para sentir o que foi ouvir a torcida cantando o hino à nossa moda… fiquei arrepiada.

Levando-se em conta o campeonato, a partida não valia muita coisa, a não ser dar ao vencedor um provisório terceiro lugar entre os quatro primeiros classificados, posição que permitirá jogar em casa nas quartas. Isso é importante.

Mas era jogo contra o inimigo… aquele, que, desde 1942, está sempre aprontando alguma presepada para o Palmeiras; aquele, que desde 2009, não vencia o Palmeiras num Paulistão… era jogo pra muito “sangue no zóio”. Além disso, tínhamos alguns fantasmas para exorcizar, Hécate está sempre sussurrando coisas aos nossos ouvidos…

E bem que dizem que para ser feliz é preciso estar distraído…

Três minutos de jogo, estávamos tão distraídos com as faltas que paravam as jogadas do Palmeiras, com as nossas reclamações por causa delas, distraídos porque os times ainda se estudavam (tive a impressão que o Parmera já tinha estudado tudo no vestiário)… nossos fantasmas ajeitavam as correntes, Hécate ainda estava calada, quando o goleiro de hóquei avançou para a entrada da área e lançou uma bola lá na frente. Robinho foi quem apareceu para ficar com ela. E então…

Imagina a estupefação e encantamento quando Moisés dividiu as águas do Mar Vermelho? Acho que foi mais ou menos por aí… quase caímos duros  quando vimos o  que Robinho fez…

Quase do meio do campo, ele matou  a bola no peito, viu a Borboleta-Mor adiantada e meteu um “Jornada nas Estrelas” em direção ao gol… Se, por um lado, a corridinha e o pulinho do goleiro foram patéticos, por outro, a matada no peito de Robinho, o chute certeiro, preciso, a curva que a bola fez, subindo no ar e depois descendo de maneira fulminante para dentro do gol, foram espetaculares.

Milhares de olhos acompanhavam a trajetória da bola. Por uns momentos, ninguém pensou nada, ninguém falou…. o tempo parou ali. E o grito de gol, que saiu da nossa garganta quando a bola entrou, exorcizou todos os nossos fantasmas, espantou todas as bruxas.  Se precisasse sair e pagar outro ingresso, eu juro, nem me importaria.

https://www.youtube.com/watch?v=nWZMjk9SWfA

Que golaaaaço, meu Deus! O Allianz Parque explodiu no grito de gol! Os jogadores enlouquecidos fizeram um amontoado de gente em cima do autor da obra prima. E era como se estivéssemos todos ali, com eles, comemorando também. Robinho, seu lindo!

Na arquibancada, as pessoas se abraçavam, gritavam, sorriam, batiam no peito. Alguns torcedores choravam como crianças. Nossos fantasmas, resmungando, se retiravam apressados. Hécate, revoltada, prometia que nunca mais voltaria…

A primeira vez de Ceni em nossa casa estava sendo em grande estilo… Tomou o gol mais lindo da história do Allianz Parque e do Paulistão  2015. Um gol que entrou para a história do Palmeiras e do futebol. Mais um feito que um goleiro bambi (Rogério Ceni é o principal) nos ajuda a imortalizar.

Depois do gol, os corações palestrinos, que tinham ganhado os ares junto com o grito que ecoou pelo Allianz, felizes e atordoados mal conseguiam achar o caminho de volta. O Allianz Parque já tinha história pra contar… já tinha um gol, antológico, para ser lembrado pra todo o sempre…

Uns dois minutinhos depois, Pato arriscou um chute a gol e Prass espalmou. E foi só. A “Defesa que Ninguém Passa” estava em campo. Depois disso, Prass apenas assistiria à partida (será que ele tem avanti especial pra assistir ao jogo de dentro de campo?).

Dudu, pequenino, driblador, apanha bastante em todos os jogos, mas o grandalhão do Toloi resolveu abusar. Deu uma pegada nele por trás, Dudu deixou o braço nele, tentando se proteger de mais uma entrada, e escapou com a bola,  mas, então, Toloi foi atrás dele, esqueceu a bola,  o jogo e o árbitro, e pegou Dudu, dura e deslealmente, por trás. E ainda se jogou no chão, tentando enganar o árbitro, simulando algo que não acontecera. O bandeira viu, avisou o juiz da pegada sem bola, por trás, e ele levou o vermelho. Merecidamente.

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Alguns repórteres de campo avisaram ao Muricy (cuma???) que Dudu tinha “dado uma cotovelada” em Toloi. Mais tarde, o próprio Muricy ao rever o lance, sendo muito mais honesto do que algumas pessoas por aí, afirmaria que Dudu não fizera nada demais. A “press” não desiste, né?

O Palmeiras ganhava todas no meio de campo, o Palmeiras não deixava o SPFW passar do meio de campo… e ia pra cima. Lucas, por pouco não fez o segundo; Tobio, quase marcou também… Zé Roberto, Dudu, Cristaldo, Robinho, Rafael Marques… Era um vareio. O Palmeiras tocava a bola lindamente, sobrava em campo e anulava o inimigo.   A voz da torcida era ensurdecedora.

Os leonores, nervosos, descontrolados, não conseguiam jogar nada, porque o Palmeiras não deixava,  e faziam muitas faltas – só percebi que Ganso estava em campo quando ele tomou um cartão. M1CO estava do que os adversários adoram; Pato, do qual ninguém fala sobre custo x benefício, devia estar pensando no próximo encontro com alguma atriz da rgt; Kardec, por sua vez, era uma nulidade só. Ah, as voltas que o mundo dá…

E sabe aquele jogo em que você tem certeza que um dos times, ainda que jogue durante dois dias inteiros, e coloque 16 em campo, não vai fazer nada? Esse era o SPFW… não fazia nada, e não conseguia segurar o Palmeiras de apresentação impecável.

Aos 23″, Dudu fez uma jogada linda pela esquerda e mandou a bola pelo meio da zaga leonor, buscando Robinho. O “Leonardo da Vinci” palestrino não conseguiu dominar, o zagueiro são-paulino, perdidaço, furou, e ela sobrou para Rafael Marques. Ele só teve o trabalho de ajeitar e, num chute cruzado, fuzilar o reserva do reserva de São Marcos (sim, ele era o terceiro goleiro). Um golaço! Uma verdadeira festa no Allianz!

Que partidaça do Dudu, do Robinho, do Zé, do Arouca, do Tobio, do Vitor Hugo… que partidaça do time inteiro do Verdão. Nos recusávamos até a piscar,  pra não perdermos os passes maravilhosos, os toques de letra…

Com muita velocidade o Palmeiras se mantinha no ataque. E assim, Cristaldo quase marcou; depois, Rafael Marques, mas estava impedido. No finalzinho, quase o Zé deixou o dele.

No segundo tempo, pra azar ‘das vizinhas’, o Palmeiras voltou aceso. E com 7 minutos de jogo, Zé Roberto mandou um cruzamento certeiro para Rafael Marques, e ele bateu de primeira pro fundo da rede do M1CO (goleiro que toma três golaços pode pedir música no programa da rgt?).

Os torcedores palmeirenses enlouqueciam diante de um futebol tão lindo, diante da “Linha Atacante de Raça”. “Oshvaldo” enlouquecia também na lateral do campo.

E, se era festa, tinha que ter aperitivos de todo jeito. E teve o menino Jesus em campo, teve o chapéu de Gabriel no adversário (mas eles gostam de chapéus, hein?), teve tabelinha de Robinho e Dudu (jogaram muito), teve solada no Arouca e expulsão do Michel Bastos, teve passe parmera de efeito, teve tabelinha de Jesus e Gabriel, teve um chute do Gabriel raspando a trave… teve Duduzinho, lindo, endiabrado, entortando e infernizando a bambizada…

Teve uma torcida que não parava de cantar…

https://www.youtube.com/watch?v=YDNuD8AwSO0

3 x 0 ficou barato, mas muito barato mesmo. Tivesse o Palmeiras marcado 6 ou 7, teria sido perfeitamente normal, tamanha a sua superioridade em campo…

Foi um show de futebol (a torcida bambi reclamou tanto do preço do ingresso e foi embora antes do show acabar. Vai entender…)!

E quando o juiz apitou o final do espetáculo, os palmeirenses, depois dos muitos aplausos ao time, orgulhosos, inebriados de tanta alegria, e de alma lavada, “desceram do céu” e saíram do Allianz levando no coração a certeza de que tinham acabado de (re)ver o Palmeiras do qual sentiam tanta saudade.

Certamente ainda encontraremos pedras no caminho, talvez as reclamações lá do começo da postagem se repitam… Não importa, estamos no caminho certo. E ele vai nos levar aonde tanto queremos chegar.

É só uma questão de tempo…

VALEU, PALMEIRAS! ADOREI O ESPETÁCULO!

Depois que fiz a postagem com a “capivara” dos nossos anti-éticos, deselegantes e desmemoriados vizinhos, para rebater os comentários ridículos do seu presidente, apareceu um monte de torcedores deles aqui. É óbvio que seus comentários não serão aprovados, uma vez que esse espaço é de uma palmeirense, destinado a torcedores palmeirenses. E de maneira alguma vou permitir que o blog vire um local de bate-boca entre torcedores de times rivais.

Alguns torcedores adversários listaram um monte de bobagens, como se fosse o Palmeiras quem estivesse se vangloriando por ter trapaceado um rival, e tivesse chamado um outro clube de ‘clube pequeno’ (essa falta de ética e de classe “queimou o filme” do presidente vizinho e falastrão, e, consequentemente, do seu clube também. Parece que nem o patrocinador gostou). Helloooo, leonores, quem fez isso foi o “desmemoriado” e “ético” presidente do “Dona Wilma F.C”.

Selecionei duas coisas para trazer a você, leitor…

“… o Palmeiras era um time racista nos primeiros anos após a sua fundação, e não aceitava jogadores negros”

Parece que houve um tempo que era assim mesmo, mas isso não era algo que acontecia exclusivamente com o Palmeiras, a sociedade brasileira era racista, esse era um problema da época (infelizmente, existe racismo no país até hoje). Dizem que o Fluminense, por exemplo, naquele tempo, ganhou o apelido de “pó de arroz” porque o jogador Carlos Alberto, mulato, tentando disfarçar a cor da pele, passava o cosmético no rosto antes de entrar em campo. Um horror isso, não é?

Graças a Deus, o Palmeiras consertaria logo as coisas. Og Moreira, em 1942, foi o primeiro negro a jogar pelo clube. Foi ele, aliás, que sofreu o pênalti que fez o São Paulo fugir do jogo, na final do Campeonato Paulista, momento espetacular da nossa história, que ficou marcado como “Arrancada Heroica”. Liminha, o autor do gol que  deu o título ao Palmeiras no primeiro Torneio Mundial de Clubes Campeões, em 1951, também era negro. Na galeria de imortais do Verdão estão craques maravilhosos, de futebol inesquecível, como Djalma Santos, Luís Pereira, Edu Bala, Nei, Jorge Mendonça, César Sampaio, Cleber, Djalminha… e o maior de todos, o Divino Ademir da Guia, filho de Domingos da Guia.

E atribuir a condição de racista à uma instituição cujos membros sofreram na pele a discriminação, apenas mostra que o jogo baixo não é privilégio da direção do tal clube vizinho, mas do pensamento comum de quem se identifica com ele.

Ou vamos fazer que não sabemos que os  italianos também sofreram com o preconceito, com a xenofobia? Especialmente, na época da guerra, quando qualquer italiano residente e trabalhador no Brasil, passou a ser “inimigo da pátria”, a ser perseguido, a ter os seus bens confiscados. O Palestra Italia também foi perseguido pelos quatrocentões da época, apenas por ser o “time de italianinhos”, “time de colônia”…

E foi por isso mesmo, para tentar se aproveitar da perseguição que havia aos italianos, e do confisco que faziam dos bens desses imigrantes, que os nossos atuais vizinhos tentaram tomar o estádio do Palestra Italia (as pessoas que lideravam o movimento para que o Palestra perdesse seu patrimônio eram todas ligadas a eles. E vale lembrar, o patrimônio do Palmeiras foi adquirido com recursos da sua gente e não com favores de governos). E isso tudo é história, é real, não é a torcedora palmeirense que inventa, por mais que os torcedores leonores queiram ‘berrar’ o contrário (e não foi só com o Palestra… Tietê em 35, Juventude da Mooca em 38, Associação Alemã de Esportes em 40 e em 42 a tentativa sobre o Palestra. Esse é o perfil deles).

E ainda hoje, o racismo, o preconceito, não são problemas resolvidos na sociedade brasileira, tampouco estão resolvidos no resto do mundo. Apesar de hoje, graças a Deus, essas demonstrações de preconceito serem consideradas atraso e ignorância, serem combatidas, ainda temos acompanhado várias situações de racismo e preconceito, principalmente no futebol. Entre as mais recentes, podemos citar a banana jogada em Daniel Alves e  a declaração do presidente “classudo” e “sensato” do SP (olha ele aí, de novo), que disse querer contratar o jogador Kaká porque ele tem todos os dentes na boca, porque ele é bonito (se precisa ser bonito, o que o goleiro faz lá há tanto tempo?) e sabe falar bem (ele quer um jogador ou um marido?)… a parte técnica do atleta parece nem ser levada em consideração… seria engraçado se não fosse uma baita demonstração de preconceito, não é mesmo?

Mas o absurdo “hors concours”, o suprasumo da falta de informação e da ignorância – uma vez que esse assunto já foi esclarecido e desmentido diversas vezes -, foi esse:

“… o Palmeiras se originou do Corinthians…”

Como diria o Chaves: “Que burro, dá nota zero pra ele(s)!”

O Corinthians foi fundado em 1910, por operários da região do Bom Retiro – principalmente da “São Paulo Railway” -, que praticavam o futebol em clubes da várzea dessa região. O objetivo era fundar um clube para continuar atuando na várzea (até porque era sabido por todos que a Liga da elite tinha enorme preconceito contra equipes populares da várzea).

O referencial dessas pessoas não era a etnia, mas sim a classe social e a região; eram todos operários, e duma mesma região. E entre eles haviam espanhóis, portugueses, italianos, e até ingleses.

Na fundação do Palmeiras, os objetivos eram totalmente diferentes e mais arrojados. Em 1914, já haviam vários clubes italianos na cidade (25% da população era vinculada a esses imigrantes), mas eram todos varzeanos, clubes de operários que praticavam o futebol pelos campos disponíveis da cidade. Nas ligas da elite paulistana desfilavam apenas equipes representantes dos ingleses [Mackenzie], escoceses [Scottish Wanderers], alemães [Germânia] e da burguesia da cidade [como Paulistano e São Bento].

Depois da visita ao país de duas equipes italianas, que encheram a colônia de orgulho ao enfrentarem as poderosas equipes da elite paulista,  surgiu a vontade de se criar uma equipe que pudesse representar toda a colônia na cidade de São Paulo e jogasse na Liga da elite; um clube que pudesse reunir os vários atletas de origem italiana, espalhados por vários clubes da cidade, montando uma equipe única, competitiva, capaz de brigar por títulos contra as grandes equipes da elite.

Como você pode notar, a forma como os dois clubes foram criados e os seus objetivos na fundação eram totalmente diferentes. Vejamos agora, quem foram os seus fundadores e pioneiros.

Na reunião de fundação do Corinthians, em 1910, estiveram presentes:

Ambrósio, Joaquim
Bataglia, Miguel
Bataglia, Salvador
Campbell, Jorge
Correia, Anselmo
Desiderio, Afonso
Lopomo, Salvador
Lotito, Emilio
Magnani, Alexandre
Nunes, Antonio Alves
Pereira, Antônio
Perrone, Rafael
Silva, Carlos
Silva, João da
Teixeira, Alfredo
Valente, Felipe

Na reunião de fundação do Palmeiras, em 26/08/1914, eram esses os participantes:

Cervo, Luigi [Secretário-Geral]
Marzo, Luigi Emmanuelle [Vice-Presidente]
Ragognetti, Vicente [Diretor Esportivo]
Simone, Ezequiel [1º Presidente]
Aulicino, Antonio [vice-secretário]
Cileno, Francesco Vicenzo [inspetor de sala]
Giangrande, Oreste [revisor de contas]
Giannetti, Guido [revisor de contas]
Morelli, Francesco [2º mestre de sala]
Nipote, Francisco De Vivo [tesoureiro]
Rebucci, Armando [revisor de contas]
Silva, Alvaro F. da [1º mestre de sala]
Azevedo, Alfonso de
Betti, Delfo
Bucciarelli, Amadeo
Camargo, Francesco
Ciello, Michele A.
Del Ciello, Clementino
Ferré, Fábio
Gallo, Eugenio
Gallucci, Antonio
Giannetti, Giorgio
Giannetti, Giulio
Izzo, Adolfo
Izzo, Alfredo
Izzo, Luigi
Lamacchia, Giovanni
Lilla, Onofrio
Maninni, Battista
Médici, Luigi
Migliori, Alfredo
Mosca, Alfonso
Nigro, Giuseppe
Pareto, Leonardo
Prince, Giuseppe
Rizzo, Vicenzo
Rosario, Luigi M. F.
Romano Filho, Gennaro
Romano, Oreste
Rossi, Giovanni
Russo, Ercole
Tavollaro, Michele
Vaccari, Aughusto

E, agora, para concluirmos o assunto, aqui vai um passatempo do Blog da Clorofila…

Procure na lista de fundadores do Palmeiras (em verde), os “dissidentes do Corinthians”, da lista em preto, que ‘teriam fundado o Palmeiras’, e ligue os nomes. Quem encontrar nomes iguais nas duas listas vai ganhar um autógrafo do Valdivia.

Encontrou?

Não? 

Leia com calma…

Presta atenção…

Procura mais um pouquinho…

Nada ainda?

Oh, oh… Não tem, né?

Touché!!!  😉 

Eu não queria escrever sobre esse assunto baseada nas incontáveis especulações que o cercam. Queria ter informações mais concretas, saber detalhes, mas parece que, por enquanto, isso não será possível.

A bomba da vez (palmeirenses sempre convivem com “bombas”) é a saída de Kardec… para o outro lado do muro! Tão de repente, tão sem termos o que fazer. E o torcedor se pergunta: Como assim? Perdemos Kardec? E para o time useiro e vezeiro em sacanear o Palmeiras? (Quem mandou o Palmeiras ajudar o São Paulo a se salvar da falência na década de 30, né? Arrumou um “encosto” do tamanho do mundo)

A partir dessa cacetada (com requintes de crueldade), o caos palestrino se instaurou, e não era pra menos. A imprensinha fez a festa e tocou o terror nos palmeirenses, os ressentidos pelas regalias e cargos perdidos encontraram a “arma” com a qual sonhavam, os torcedores ficaram decepcionados e transtornados.

Eu também fiquei. Até entendo quando dizem que talvez os títulos não venham agora, MAS NÃO QUERO QUE ME TIREM A P%@RRA DO DIREITO DE SONHAR COM ELES! E se vamos perder bons jogadores do time, não vamos poder sonhar com títulos, não é mesmo?  Sabemos que o amor ao clube não tem data de validade, no entanto, o que move um torcedor, o que alimenta e sustenta esse amor, não são os títulos, e sim a possibilidade de acreditar neles a cada novo campeonato…

E foi uma chuva de informações…

“O pai, ou o empresário, do Kardec já assinou com o São Paulo” (como assim já assinou – sim, assinou/acertou -, se o jogador tem um contrato com o Palmeiras até o último dia de Junho?).

“O SP ofereceu salários maiores ao atleta” (verdade, mas, se ofereceu salários maiores, então sentaram com o jogador, ou seu agente, pra conversar sobre o assunto, enquanto ele ainda é jogador do Palmeiras, e enquanto negociava com o Palmeiras. Isso é aliciar jogador, não é?)

– “Brunoro e Omar já tinham acertado tudo com o atleta, o ok havia sido dado, mas a besteira de querer reduzir ainda mais o salário foi feita pelo presidente Paulo Nobre” (como assim presidente? Que mancada foi essa, que nos fez perder nosso melhor atacante?)

– “O São Paulo teria oferecido mais ao Benfica, clube que detém os direitos do jogador” (Mas o Palmeiras, clube para o qual o valor do jogador era de 4 milhões de euros, não tinha um prazo até 30 de Maio para concluir a negociação? E, durante esse prazo, o valor para qualquer outro clube não era de 6 milhões de euros? E se ainda está no prazo/prioridade de compra dado ao Palmeiras, como um outro clube pode atravessar a negociação oferecendo menos do que os tais 6 milhões?)

“O Palmeiras cobriu a oferta do clube oculto junto ao Benfica” (quem age sem ética, com sordidez, sempre se mantém oculto. E se ele cobriu a oferta e o jogador vai mudar de clube, então ele está pulando o muro porque lá o salário vai ser maior, porque as comissões foram maiores?)

– “Paulo Nobre quer contratar o jogador mas o COF não permite” (por que o presidente não manda o COF, e seu ‘proprietário’, pra ponte que caiu? Mas, segundo fui informada depois, o COF nada teve a ver com isso.)

O impasse no acerto, que facilitou o aparecimento do clube oculto, ficou por conta de uma diferença de 20 mil reais no salário” (bobagem, inventada sabe-se lá por quem. Basta a gente pensar… não dá para acreditar que o Palmeiras, e o jogador também, preferindo até mudar de clube, tenham sido tão inflexíveis por causa de 20 mil reais)

“O atleta não vai jogar mais para não cumprir as sete partidas que o impedirão de jogar o campeonato brasileiro por um outro clube” (mas, se ele tem um contrato com o Palmeiras até final de junho, ele não teria que honrar esse contrato e jogar pelo Palmeiras até o encerramento dele? Ou vai ter gastrite até lá?)

“O atleta, através de seu agente, na hora de renovar/acertar contrato  “encostou a faca” no pescoço do Palmeiras. Seu agente (pai) promoveu um leilão do jogador. (acompanhamos o leilão, mas mal sabíamos que o acerto com o clube do subterrâneo já havia sido feito)

“O Palmeiras tentou de tudo, inclusive cobriu o valor dos salários, mas o atleta se recusou a ficar no clube. (como o pai/agente do atleta já estava acertado com o outro time, recusou qualquer oferta posterior do Palmeiras)

O que pensarmos de tudo isso?

Acho que qualquer diretoria, qualquer uma, comete erros e acertos, e isso é fato  (Vagner Love, vendido para a Rússia por uma ninharia; Luxa e Muricy demitidos, e o Palmeiras tendo que pagar multas absurdas; gastos excessivos, ou gastos insuficientes; Valdivia e Henrique, negociados na metade de um campeonato que tínhamos totais condições de conquistar; dois rebaixamentos; presidente na praia depois de um descenso; presidente comprando picanha, enquanto o time era rebaixado; vaga na disputa de um mundial da Fifa, trocada – “vendida?” – por algo que nunca aconteceu; contrato do Thiago Neves, do Martinuccio; o “caso Rogério”, “caso David Braz”; aumentos de salários oferecidos e não pagos; Wesley comprado por 21 milhões, e o calote no clube que o vendeu… a nossa lista é longa)…

Mas, perder o artilheiro do time, num país com uma baita escassez de jogadores eficientes nessa posição, no início do campeonato brasileiro, do ano do nosso centenário, e para o inimigo mais sórdido, é para f…. com 20 milhões de torcedores, presidente! Como assim? Por melhores que fossem as suas intenções na tal negociação, e eu acredito que você tem boas intenções, que você é uma pessoa de bem, como você levou essa bola nas costas? Como não percebeu que qualquer time estaria cobiçando o artilheiro do Paulistão, cogitado para a seleção brasileira, e que haveria quem jogaria sujo para levá-lo? Jogadores importantes para o time precisam ser valorizados, senão, aparece quem os valorize.

E como vamos fazer agora? Ficou provado na última partida, que sem um atacante mais categorizado a coisa fica difícil. Não vamos mais poder nem sonhar nesse ano, tão especial pra nós? Por mais que você esteja consciente do caminho que deve seguir, caminho que você traçou, há que se ter alguma flexibilidade de vez em quando, há que se permitir um ou dois passos fora da trilha, se esses passos forem ajudar a chegar ao objetivo. Nem sempre se pode esticar tanto a corda…

E essa acertou o nosso fígado, viu? Não porque ele seja o mais maravilhoso dos atacantes, mas porque ele estava acertadinho no nosso time, porque vai fazer falta, e porque gostávamos um bocado dele. E, de uma hora pra outra, permitiram (ele também) que Kardec virasse “inimigo”…

Mas, se estamos muito contrariados com a maneira com a qual imaginamos que o Palmeiras conduziu essa negociação, se ficamos putos da vida com esse desfecho, não podemos fechar os olhos para o outro lado da moeda…

Kardec sempre foi um jogador mediano, e nunca foi uma “Brastemp”, nunca teve status de estrela, mas se encaixou no Palmeiras, e caiu como uma luva lá na frente do nosso ataque (e nem sempre o sucesso num clube se repete em outro, né Barcos?).

E foi o Palmeiras que o tirou do ostracismo em que ele vivia lá no Benfica (se o Benfica o colocou à venda é porque ele não deu certo lá), que o ‘ressuscitou’, fazendo com que ele ganhasse uma exposição que nunca teve antes. E foi no Palmeiras que a torcida o elevou à condição de um grande jogador. Foi vestindo a camisa do Palmeiras que ele se tornou o melhor atacante do Paulistão (graças à sua performance e competência, eu sei, mas também, graças  às performances dos companheiros de time,  que lhe deram passes e cruzamentos perfeitos, que resultaram em gols), foi à frente do ataque do Verdão que Kardec foi cogitado para a seleção.

Depois de Valdivia, era o meu jogador favorito: o “Lã Kardec, lindo”. E o “Lã Kardec lindo” tem todo o direito de escolher o clube onde quer jogar; tem todo o direito de se aborrecer com a maneira que, imaginamos, o Palmeiras teria conduzido a negociação; tem todo o direito de querer o maior salário, de crescer os olhos para valores que ele não vira até agora em toda a sua carreira… essas coisas fazem parte do futebol e da profissão.

Mas ele não tem o direito de inventar uma gastrite para se recusar a cumprir o contrato que ainda tem com o Palmeiras (Kleber – O retorno). Não tinha o direito de fechar com o outro clube (o seu pai ou seu empresário o fez) quando ainda negociava com o Palmeiras. Isso, na minha opinião, é de uma ‘filhadaputice’ sem tamanho! Tão grande quanto deixar um clube para jogar no seu maior inimigo. E isso, Alan Kardec, do jeito que eu o imaginava, por mais aborrecido que estivesse com os dirigentes, não podia fazer com o clube que jogou todos os holofotes nele, nem com a torcida que tão bem o tratou.

E como gosto de analisar as situações, não pude deixar de reparar numa notícia de hoje (27/04) e analisá-la com as muitas informações que pipocaram nos últimos dias. Os parênteses são meus.

Enquanto a nossa “desavisada” diretoria não percebia o que ia acontecer…

Primeiro, o presidente bambi anuncia o Kardec, a imprensa toda diz que ele acertou com o SP. que os bambis ofereceram um salário “X”, maior do que o que o salário “Y” que o Palmeiras  teria oferecido (então, o SPFW conversou com o jogador, mesmo que seja atráves do pai dele, sobre salários, né? E os valores foram colocados na mesa).

Depois, sai na Folha:

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, disse hoje que a negociação com o atacante palmeirense Alan Kardec será definida nesta semana (se não definiu ainda, como é que o Kardec comunicou ao Palmeiras que não vai ficar no clube?).

Em entrevista ao SporTV em Uberlândia, onde o time paulista enfrenta o Cruzeiro pelo Brasileiro, Aidar chegou até a se contradizer. Primeiro ele disse que os representantes do atleta disseram ao São Paulo que ele não pretende continuar no Palmeiras (se ele não tivesse a proposta  e o acerto com o SPFW, ele não seria bobo de comunicar ao Palmeiras que não iria ficar, NÉ???).

Depois, Aidar, disse que ainda não acertou salário porque não conversou com Kardec e seu estafe (E O KARDEC DEIXA O PALMEIRAS, POR NÃO ACEITAR O SALÁRIO OFERECIDO,  E QUER IR PARA OS BAMBIS SEM SABER QUANTO VAI GANHAR LÁ??? Ah, tá… e eu sou a Angelina Jolie.)

“Até quarta-feira o Palmeiras tem prioridade para fazer um pagamento ao Benfica [clube que tem os direitos econômicos do atacante]. O que ouvimos é que precisa ter o acerto com o jogador e ele [Kardec] não quer ficar lá”, disse Aidar.

O Palmeiras acertou com o Benfica que pagaria 4 milhões de euros para ficar com o atleta, mas ofereceu a Kardec um salário inferior ao pretendido pelo jogador. O São Paulo esta disposto a pagar ao clube português 4,5 milhões de euros e um salário superior do que o oferecido pelo rival ao atacante (ENTÃO, O KARDEC SABE O VALOR DO SALÁRIO QUE O SPFW QUER PAGAR, NÉ? ELE E OS DIRIGENTES DOS BAMBIS ACERTARAM VALORES… ENQUANTO ELE AINDA É JOGADOR DO PALMEIRAS. O time do São Paulo fez a oferta ao clube português e ao atleta enquanto ele negociava com o Palmeiras, clube com o qual ainda tem contrato).

Difícil não acharmos que os leonores, que costumam agir nos subterrâneos, vendo que havia um impasse nas negociações palestrinas com Kardec, aproveitaram para aliciar o jogador do Palmeiras e, agora, essas notícias, de que não há nada acertado, são divulgadas pela imprensa – que se faz de desinformada -, com o intuito desse clube trapaceiro se esquivar da responsabilidade com que conduziu o negócio em conluio com o empresário do jogador.

É bastante provável (e bota bastante nisso) que as pessoas que cuidam da carreira do atleta já tinham se acertado com o outro time, quando o pai dele começou a fazer ameaças de ouvir propostas de outros clubes (não nascemos ontem, né?)… e tá na cara que a nossa diretoria comeu uma bola imensa (na melhor das hipóteses, foi ingênua ao não imaginar que tão alardeado impasse não fosse criar a brecha para os nossos velhos e conhecidos trapaceiros  da farsa do gás, da pilha, do estádio que quiseram nos tomar um dia…)

Não esperava essa burrada master da nossa diretoria, mas também não esperava esse “profissionalismo” do Kardec… Ao se utilizar da desculpa de uma “gastrite agravada” para não honrar o contrato que ainda tem com o Palmeiras, fez papel de moleque (O Palmeiras que o obrigue a cumprir  o restante do contrato. Se ele refugar, vamos saber um pouco mais sobre ele).

Eu não digo que não há amizade entre os clubes? Amizade entre clubes é só “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite” e “ô, essa ‘carteira’ aí é minha”…

Tomara que a lição seja aprendida rapidamente, e mais rapidamente ainda seja feita a reposição do jogador.

É o mínimo que pode ser feito.

 

 

 

valdivia-gol2-0

Ingresso Avanti… 16,50
Água… 3,00
Cerveja… 5,00

Refrigerante… 4,00
Juiz encomendado pela FPF… não sei quanto custa

Ver o Palmeiras ganhar com gol do Mago, f@%dástico, e a tia bambi, aposentada e recalcada, tentar agredi-lo e ser driblada por ele… NÃO TEM PREÇO!!

Foi uma tarde sensacional!

Estava cheio de parmeras na praça em frente ao estádio. Um calor insuportável, que não havia água, cerveja, refrigerante e sorvete que desse jeito.

Mesmo sabendo que o juiz , Luís Flávio de Oliveira (irmão do PCO), fora sorteado de mentirinha pelas forças ocultas da FPF, e que, muito provavelmente, iria querer complicar a nossa vida, estávamos levando fé no Verdão. Nervosos, claro, porque era um clássico e por todos os trambiques que os bambis e a juizada são useiros e vezeiros em nos aprontar, porém confiantes, no time e no futebol do Palmeiras.

Durante a semana, muita gente andou dizendo (palmeirenses, inclusive) que ganhar de time pequeno não quer dizer nada (senão ganhar deles nenhum time não chega)… que o Palmeiras não tem time para enfrentar os grandes (que asneira)… blá, blá, blá… mimimi… Triste constatar que algumas pessoas sabem, mas se recusam a admitir, que o time está arrumadinho, que temos bons jogadores, que podemos brigar por títulos, sim,  e que nosso centenário parece auspicioso.

Torcida em festa no Pacaembu, cantando… os nomes dos jogadores sendo gritados… até que 1/4 da torcida resolveu pular o nome do craque do time. Que deselegante! Que feio! Mas os outros 3/4 do estádio não deixaram por menos e aplaudiram e gritaram: EÔ EÔ O VALDIVIA É UM TERROR!! Justíssimo.

Já na bancada, eu rezei muito antes do jogo começar. Pedi a Deus, ao Plano Astral, para que os jogadores do Palmeiras tivessem tranquilidade e sabedoria para se conduzir na partida; pedi para que intuíssem o Mago de que ele é o jogador que todos os adversários e árbitros “sorteados” (torcedores profissionais de imprensa também) querem fora do jogo, e, como tal, que ele se lembrasse a todo momento de não fazer o ‘jogo do bandido’. Eu acabaria recebendo muito mais do que havia pedido…

Como era até de se esperar, no início da partida, as equipes se empenhavam mais em desarmar, em fechar os espaços. Só que era o Palmeiras, que mesmo errando passes, estava acertadinho na defesa, no desarme. Os bambis não conseguiam encontrar espaço para chegar até o Prass e nem pra chutar de longe. Toca aqui, toca ali e nada de encontrar uma brechinha. Determinação total do Verdão. E eu que achei que sentiria falta de Henrique no clássico, constatava, feliz, que Lúcio e Wellington estavam jogando muito e com uma raça do tamanho do gigante que estavam defendendo.

E o gigante foi se acertando em campo e passou a dominar as ações. Aí, a vida do goleiro bambi começou a se complicar… Precisou fazer defesas importantes, tirou uma de cabeça, para evitar que Leandro ficasse com a chance de marcar o primeiro. O Palmeiras chegava, se infiltrava por todos os espaços…

O árbitro, sorteado no trambique, deixava de ver as muitas e duras faltas sofridas pelo Palmeiras. Valdivia foi levantado pelo adversário, na cara dele, e ele nada marcou. Em contrapartida marcava qualquer coisinha para os bambis. Mas nem isso adiantava. Luís Fabiano, Osvaldo, Jadson e Ganso pareciam nem estar em campo. Ganso, na verdade, só foi notado por quem estava no Pacaembu, aos 30′ da segunda etapa, quando foi substituído (Ah, esse custo x benefício…).

E pensar que Bambi Ceni, ‘the retired’, tinha dito, provocando,  que seria interessante um duelo entre Luís Fabiano e Lúcio. Foi mesmo, muito interessante, viu ‘retired’? A parmerada adorou o duelo!

O Palmeiras, perigoso, se insinuava no ataque. Aos 16′, uma jogada linda, uma triangulação de Valdivia, “Lã” kardec e Leandro. Valdivia, naquele seu jeitinho Mago de ser, deixou o Leandro na cara do “Dissimulério” Ceni. Ele invadiu a área, bateu no canto; o M1CO tocou pra escanteio. Quase… O gol do Palmeiras estava chegando… eu sabia. A torcida toda também sabia…

23’… Valdivia foi derrubado em falta dura – não era a primeira -,  e fora do lance de bola (e o “sorteado” nada de dar cartão). Na cobrança de Mazinho, os bambis, preocupados com Lúcio e com Kardec, não acompanharam a movimentação do Mago que, se livrou dos marcadores e se posicionou na área para receber, livre, e. de cabeça, mandar nas redes do terceiro reserva de São Marcos.

O PACAEMBU EXPLODIU NO GOL DO MAGO! Impossível traduzir a alegria que sentíamos. Não conseguia segurar as lágrimas. Era alegria demais. O coração, velho de guerra, sorria.

Com o gol aos 23′, os bambis teriam o seu minuto favorito, o 24º, para causarem o maior bafo na partida. O Mago passou comemorando na frente do goleiro são-paulino e ele, que não sabe perder, se sentiu provocado, e surtou! Tentou agredir Valdivia com um chute. O Mago nem tomou conhecimento dele, mas, esperto, atrasou a passada e driblou o agressor. Foi a primeira agressão no vácuo, do futebol brasileiro. Não satisfeito, na sequência, e pelas costas, Rogério Ceni deu uma cotovelada em Kardec.

Foram, no mínimo, dois atos desleais, e seguidos. Juiz e bandeiras fizeram que nem viram (Gambazek não ligou para o Ximit depois). Vamos ver o que fará o STJD. (Se o goleiro não for denunciado, se ficar sem  punição, vai ficar esquisito. Afinal, qual a chance de um jogador palmeirense fazer o mesmo e não pegar um belo gancho?).

Mazinho quase marcou o segundo, numa bomba de fora da área, que o ‘retired’ leonor (#RenovaRogério) conseguiu colocar pra fora. A bancada queria mais um.

O Palmeiras era superior em campo, era mais organizado, mais tranquilo e disciplinado taticamente, errava pouco e ia pra cima. Os leonores só conseguiram um único chute a gol no primeiro tempo. A defesa que ninguém passa, não deixava passar mesmo. Foram 104 desarmes, 18 só do Lúcio, viu Juju?

Na segunda etapa, para manter a vantagem, o Palmeiras, marcando muito bem, passou a valorizar mais a posse de bola, mas, nem por isso, o ataque palmeirense parou. As chances a conteciam, , ora com Leandro, com mazinho, Mago, Kardec… mas a bola não entrava.

O juizão “sorteado” resolveu aparecer mais. Ignorava as faltas que o Palmeiras sofria, os cartões que os bambis deveriam levar e marcava tudo a favor deles. Sabe aquela tática de arbitragem, que irrita os jogadores, deixando-os nervosos? Então… o irmão do PCO (ô família…) colocava-a em prática no Pacaembu. Na bancada, ficávamos roucos de tanto xingar o filho-da… mãe.

Muricy vendo os bambis acuados no seu esqueminha mequetrefe, colocou em campo o uruguaio Álvaro Pereira, para catimbar. E ele empurrou Kardec pra fora de campo, quando ele estava caído na linha de fundo. Wesley foi tirar satisfação. Depois, Leandro fez falta no catimbeiro e levou amarelo (pro Palmeiras o juiz dava). O uruguaio, achando que estava o máximo, olhou para Muricy e piscou. Dançaram os dois.

Kleina sacou Leandro e colocou Marquinhos Gabriel; minutos depois, sentindo dores, Wellington, que fez um partidão, foi substituído por França.

O Parmera, tranquilo, sobrando, não deixava os bambis nem chegarem perto do Prass. E a torcida, vendo a garra do Xerife,  gritava: “Lúcio! Lúcio!”. O Verdão ia pra cima, dava trabalho, Valdivia tinha sempre três na sua marcação. O “sorteado” já tinha deixado de marcar dois pênaltis para o Palmeiras. E deve ter sido por isso que se viu obrigado a marcar o terceiro. Alan Kardec invadiu a área pela esquerda e foi derrubado por Rodrigo Caio, que dois minutos antes, cometera pênalti (não marcado) em Marquinhos Gabriel (o bambi, que já tinha amarelo, se beneficiou do fato de o juiz não lhe dar o segundo cartão no lance do pênalti). E numa cobrança perfeita, enquanto o ‘retired’ olhava com aquela cara de “me ferrei”, o lindo do “Lã” Kardec, fez o segundo do Verdão. 

Loucura na bancada do Paca. Fatura liquidada. O Palmeiras, imbatível, com 5 vitórias em 5 jogos, tocava a bola, e a torcida gritava “olé”! Não sei se foi por estar incomodado com o “olé”, ou se foi porque ele marcou um pênalti pro Palmeiras e isso não tava no contrato do “sorteio”, o fato é que o juiz, chinelinho, alegou contusão e foi substituído. Praga de Parmera é f…ogo!

Os bambis não tinham mais nada pra fazer em campo, a muralha verde e o comprometimento dos jogadores palmeirenses com o esquema tático, acabaram com eles.

Os nossos lindos só precisaram administrar, tocar a bola e esperar o tempo passar.

Palmeiras + torcida + San Genaro 2 x 0 SPFW + “Sorteado” + FPF… e ficou barato!

Até a próxima ‘bvambvis’! E segura o recalque!

 

Estamos sempre reclamando da maneira dúbia com que a imprensa esportiva noticia os assuntos dos clubes de futebol. Reclamamos do “dois-pesos-e-duas-medidas” que dimensiona os problemas e fracassos de um, e ameniza os problemas e fracassos de outros; que minimiza os sucessos e as boas notícias de uns e agiganta as de outros.

Isso é comum, principalmente no estado de São Paulo, e pode ser observado diariamente nos portais e nos programinhas de TV. Alguns “profissionais” de imprensa, de profissionais não têm nada, e se revelam apenas torcedores; outros, são apenas vassalos – não se sabe exatamente a quem servem.

Ontem à noite (20/11), São Paulo e Ponte Preta disputaram a primeira partida da semifinal da Copa Sulamericana.  Em pleno Morumbi, diante de milhares de torcedores são-paulinos, diante do goleiro que, segundo a Press, merecia ser homenageado porque ia superar um recorde de Pelé (!), o time de Campinas, que está na zona de rebaixamento do Brasileirão 2013, enfiou 3 x 1 nos donos da casa. Um vexame! Ainda mais depois do time do Jd. Leonor ter usado a sua influência nos bastidores para interditar o estádio da Macaca para a segunda partida, como já fez outras vezes com outros clubes, conseguindo vetar até a moderna Arena do Atlético-PR.

O time do Morumbi se preocupou tanto em sacanear a Ponte Preta na segunda partida, que acabou esquecendo de jogar futebol e foi merecidamente derrotado.

E você imagina como os portais noticiaram o vexame bambi? Assim:

 

Notícia-Globo

notícia-MSN

notícia-UOL

notícia-lancenet

Repare, o nome do São Paulo, tido como ‘bicho-papão’, o time grande do confronto, QUE FOI FACILMENTE DERROTADO, mal aparece nas notícias como perdedor.

Vejam as chamadas da Gazeta Esportiva:

– “Pelé exalta fidelidade e vê recorde quebrado por Ceni como homenagem”
– “Vídeo: Muricy Ramalho pede para São Paulo não jogar a toalha”
– “Mesmo com obrigação de fazer três gols, Muricy não joga toalha” (essa, embora seja sutil, é a única chamada que remete à real situação do time Leonor depois da derrota) 

Essas  são as chamadas do site do Globo Esporte:

– “São Paulo é o terceiro clube mais valioso das Américas”
– “ACREDITA” Reação no Brasileiro faz São Paulo sonhar com vaga na Sul-Americana”
– “Muricy inicia ‘vestibular’ para 2014 e admite atraso na busca por reforços”.

Nem parece que o clube deu um baita vexame na quarta-feira, não é mesmo? Mas deu! A imprensa é que quer plantar outro tipo de raciocínio na cabeça dos seus leitores mais distraídos, que compram como verdade absoluta tudo o que a imprensinha vende; é a imprensa que quer limpar a barra do time do Laudo Natel, que quer desviar o foco de atenção dos seus torcedores.

No máximo, o que conseguimos apreender das entrelinhas dessas notícias é que o culpado talvez seja o Muricy, que, comandando o clube leonor, já sofreu a 6ª queda para brasileiros em competições internacionais (o time do SPFW estava lutando pra não cair antes dele chegar).

Não tem uma chamada na home dos sites falando sobre o vexame. Ninguém diz que ele foi atropelado (esse foi o termo usado para o Palmeiras derrotado pelo Atl-PR – perder do Atlético é ser atropelado, perder da Ponte Preta não?), nem que agora as chances estão muito reduzidas; não tem imagens de torcedores chorando, não tem estatísticas mostrando que a Ponte agora é favorita à vaga; ninguém fala das falhas da zaga bambi, do ataque inoperante, nem das falhas do goleiro de hóquei…

… não há as palavras “vergonha”, “vexame”, “inoperância,” “fracasso”; não tem a imprensa dizendo que um time que é derrotado por um outro, que vai ser rebaixado, não tem condições de jogar a série A do próximo ano;  não tem entrevistas com os “craques” que pipocaram diante do time quase rebaixado no Brasileiro; não se fala em custo x benefício de Luís Fabiano, Ganso…

…como fariam se fosse com o Palmeiras. Né?

Ainda bem que somos lunáticos, com mania de perseguição, e a imprensa esportiva é “profissionalíssima”…

Ah!! Elas estão desesperadas!!!! ♫♪♫

E não lotou mesmo, ele acertou!

E aí, escorados em pesquisas “mandrakíssimas”, os “profissionais” de imprensa querem fazer parecer que a torcida do Palmeiras encolheu…

Palmeiras coloca mais de 32 MIL TORCEDORES no estádio, cobrando 40 Reais o ingresso e jogando a Série B.
SPFW, na série A, faz promoção cobrando 2 Reais (!?!) o ingresso – valor vinte vezes menor que o ingresso do Palmeiras – e coloca aproximadamente 25 mil pessoas no Panetone (ele só lota no show do Ricky Martin e da Lady Gaga, a diva dos bambis).

Se eles têm mais torcida que o Palmeiras (SONHEM), ela está indo assistir aos jogos do Verdão… hahaha

Foi com revolta e indignação que o torcedor palestrino recebeu a notícia da antecipação do jogo de despedida de São Marcos. Data, aliás, marcada há muito tempo! O motivo? A possibilidade do time do Jd. Leonor chegar às finais da Copa Sul-americana.

Aposto que você está se perguntando: Mas os leonores não têm estádio? Têm; só que o estádio deles estará ocupado pelo show da Madonna (árbitros pirando por ingressos em 5, 4, 3, 2, 1!). Outra pergunta que nos fazemos é: E como podem ter certeza que o SP estará na final, para já terem mudado a data? Afinal, a possibilidade de eles não se classificarem, também existe. Ou será que não? Se já mudaram a data, devem estar certos que o time do Jd Leonor estará na final. Hummm…

É… A CBF continua a mesma. E os homens da CBF, embora tenham outros nomes e outros clubes de coração, também!

Se o time do Jd Leonor (time do atual manda chuva do futebol) alugou o seu estádio, mesmo sabendo que disputaria um campeonato com final marcada para Dezembro, acho que é problema deles se ficarem sem ter onde jogar. Que se virem! Mudem a data do show! Palmeiras, Marcos e torcida palestrina nada têm a ver com isso!

O público do show da Madonna (um outro show dela foi tão benéfico para os leonores em 2008, lembra?) não pode ter a data do evento mudada, não pode ter os seus direitos de consumidores desrespeitados, mas os palmeirenses podem?

Estão vendo o que quero dizer, quando afirmo que o Palmeiras não faz parte da “tchurma”? O pessoal do futebol respeita mais o público de um show, do que respeita a torcida do Palmeiras e o Palmeiras.

E por falar em “fazer parte da tchurma”, e por falar na CBF que continua a mesma (m….), a gente, sei lá porque, lembra das reclamações de toda a coletividade palmeirense; lembra do Palmeiras ter sido tão prejudicado nos bastidores durante este ano; lembra do Palmeiras ter sido tão garfado pelas arbitragens; lembra que o Palmeiras, apesar de ter vacilado e errado um bocado, apesar de ser pessimamente administrado, está na zona de rebaixamento graças aos pontos que os árbitros garfaram dele – com esses pontos garfados, estaríamos fora dela -; lembra que um diretor da CBF declarou que queria que o Palmeiras fosse rebaixado… e isso tudo me fez lembrar de outras coisas, que aconteceram antes disso tudo que estamos vendo agora.

Coisas que, também sei lá porque foram esquecidas, mas que têm mais é que ser lembradas…

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=2aXxi5UC-_Y[/youtube]

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=iIcc7DWod6s[/youtube]

Alguém diz ao final do primeiro vídeo: “O tempo vai dizer”. Acho que já está dizendo, não é mesmo? Todo mundo está percebendo o que a “tchurma” anda proporcionando para amigos e inimigos…

E foi esse mesmo sujeito, esse que quer o Palmeiras na segunda divisão, quem disse: “Sou amigo do Ricardo Teixeira. Sou amigo da Globo, apesar dela ser gângster”

E, pelos “amigos” que o Palmeiras tem nos bastidores, e dentro de sua própria casa também, a situação não poderia ser diferente. Mas, quando a gente fala do Palmeiras sendo prejudicado, não pode deixar de falar sobre os seus dirigentes, que fazem um estrago no clube. Não podemos deixar de falar sobre o “jênio” que, por acaso (por acaso mesmo) é presidente do Palmeiras. São dois anos de muito amadorismo e incompetência, dois anos de um prejuízo imenso à marca Palmeiras – esse me parece ser o maior dano de todos – ; dois anos em que a “tchurma”, da qual não fazemos parte, pôde fazer o que bem quis com o Verdão, por ele estar sem comando, sem ter quem o defenda…

Mas Tirone deve imaginar que vai continuar no cargo, porque, faltando pouco mais de dois meses para dar lugar ao próximo presidente, ele anuncia um novo plano de marketing!! E contrata um novo diretor!!

Burrice, estupidez, prepotência do “jênio”, ou todas as alternativas? Como ele pode achar que o novo presidente, seja ele quem for, irá querer esse diretor e esse plano de marketing? Como ele pode pensar em fazer algo para 2013, para o futuro – que ele mesmo disse que não existe – se em 2013 uma outra pessoa estará decidindo os caminhos do Palmeiras? Como ele pode querer impor essa nova contratação ao presidente que será eleito?

Difícil ser palmeirense hoje em dia, hein amigo? Difícil ter que gritar contra todas essas coisas, quando há tantos que se fazem de surdos… Difícil querer mostrar, quando há tantos que não querem ver…

Mas o Palmeiras vai vencer os seus inimigos, vai limpar a sua casa e, de um jeito ou de outro, sem ter que fazer parte da “tchurma”, vai dar a volta por cima. ELE SEMPRE DÁ!

Saudações clorofiláticas!

Os bambis mostraram ao Brasil, que são, sim, um time de primeiro mundo, um time de vanguarda. Depois de introduzirem as jogadas de vôlei no futebol (Paulistão 2008), eles agora trouxeram a ginástica artística.

Estrearam a nova modalidade na Copa do Brasil e já estão arrrrasaaando! Que tuuuudo! O juiz da partida Bahia de Feira x Time do Jd. Leonor, gostou tanto da performance da ginasta bambi,  que até a presenteou com um pênalti…

E é tanto orgulho na Nação Pó de Arroz e Purpurina, que até os seus fundadores devem estar comemorando e festejando esse feito “fabuloso”…

(Imagem de Alexandre Hércules)

 

“O cão não ladra por valentia e sim por medo” – Provérbio chinês (minha homenagem à ridícula coletiva do técnico Tite)

Eu nem sei dizer com que espírito fui ao Pacaembu para Palmeiras x Bambis. Com tantas coisas em jogo, preferi não investigar o que ia no meu coração. Mas, se o Palmeiras vai jogar, eu vou! A partida que, em relação ao campeonato para nós nada valia, era importantíssima para a nossa auto estima, para o fortalecimento do grupo, para quebrar a sequência de 9 partidas sem vencê-los no Brasileiro, para tirar (who knows?) as gazelas da Libertadores e para umas deliciosas coisinhas mais… E tão certo era isso, que quase 20 mil torcedores estavam no estádio. Fiquei arrepiada e com o coração feliz quando anunciaram a escalação do Palmeiras, e a torcida exultou ao ouvir o nome de Valdivia…

Sem esquecer das nossas deficiências, eu achava que podíamos ganhar, mas não fazia ideia do tipo de espetáculo que encontraria. É claro que, com Valdivia no time (que pavor eu tinha que ele levasse amarelo), o papo é outro. Tinha estado com ele antes do jogo contra o Bahia, e o senti muito disposto a jogar tudo o que sabe. E, só pela maneira que o Mago se cuidou o jogo todo para não levar cartão, a gente sabe QUE ELE ESTÁ DOIDINHO PARA PEGAR OS GAMBÁS! Tirar o título deles então, pode vir a ser a cereja do nosso bolo de Natal.

Eu não sei se era mesmo por causa do Kleber que nos andou faltando aquele algo mais; não sei se é coincidência, ou se aquele episódio serviu para todo mundo colocar as barbas de molho; o fato é que o Palmeiras que vi em campo contra o Bahia, e que vi diante do São Paulo, está cheio de pegada e muito mais unido.

E o jogo diante dos bambis foi sensacional! Foi nervoso, é verdade (eles deram algum trabalho), mas teve momentos deliciosos. Teve o Palmeiras indo pra cima dos bambis, logo de cara. (Aos 2′, Marcos Assunção levantou a bola na área e Henrique deu o primeiro susto em Rogério Ceni); teve Valdivia colocando os companheiros na cara do gol do farsante (Ah, se tivéssemos um Evair no time…) e, contrariando todas as expectativas, espertíssimo para não levar o tão temido amarelo. Infelizmente, teve o juiz, ‘Oliveirando’, como sempre (Ô família desgraçada essa, de juízes gatunos). Mas a tarde era nossa, e teve Assunção, que fez uma partidaça, utilizando com muito mais propriedade a nossa única jogada; teve Leandro Amaro, Henrique, Cicinho e Gerley jogando muito; teve o Palmeiras esbanjando garra e vontade de vencer; teve o time abraçado comemorando gol; teve a torcida cantando, sem medo de ser feliz…

Os bambis faziam muitas faltas; Fernandinho no Cicinho, no Mago; Dagoberto em Henrique… cada hora um, mas, para o juiz Metralha, que amarelava os palmeirenses por qualquer motivo, errado era o Felipão por reclamar. O tal Luís Flávio de Oliveira, tão criterioso com o Palmeiras, “esquecia” de amarelar os bambis em muitas das faltas duras que cometiam.

O Verdão continuava assustando o eterno terceiro reserva do Marcão, que passava apertado e fazia boas defesas. Luís Fabiano, Fernandinho e Dagoberto levavam perigo, é verdade, e as chances se sucediam para ambos os times, mas o domínio de jogo era nosso. O Mago, que deve ser de titânio, apanhava como sempre. Nas cobranças das faltas, Assunção dava uma dor de cabeça danada para os bambis. Ora Rodolfo aliviava, ora o cara de rato tirava de soco…

O tempo passava e nada do nosso gol sair. Aos 38′, Valdivia (como eu gritava pra ele sair de perto do juiz, para não bater em ninguém, não reclamar…) fez uma bela jogada individual e chutou forte de fora da área, mas a borboleta mor defendeu no canto. Aos 46′, a jogada mais sensacional da primeira etapa; Luan recebeu na esquerda, cruzou fechado e o goleiro espalmou; na sobra, Assunção chutou pro gol e o goleiro tocou na bola mandando-a na trave; ela foi parar com Valdivia que, numa quase bicicleta, mandou pro gol. Ela passou pertinho… Se sai aquele gol do meu ídolo, eu teria ido parar no Incor. Então, o juiz apitou o final da primeira etapa. O goleiro de hóquei, que já dá na cara essa paixão que tem pelo Mago, foi provocá-lo, foi dizer para ele parar de encenar, foi empurrá-lo… QUEM É VOCÊ SEU FARSANTE, INVENTOR DE PROPOSTA DE TIME INGLÊS, PARA COBRAR QUALQUER COISA DE UM JOGADOR DO PALMEIRAS? Vá cobrar isso do seu time, do Dagoberto, seu frangueiro, e deixe as suas mãos bem longe do Mago!

Na segunda etapa o Palmeiras já chegou, chegando. Nosso ataque, com velocidade, ia encontrando espaços. Marcos Assunção achou Luan na área, mas ele tocou por cima do gol. Depois foi a vez de Luan achar o Mago, que bateu colocado e a bola, caprichosa, passou perto. A gente com o coração e olhos no Pacaembu, mas de antena ligada  nas outras partidas. Meu medo de o Mago tomar um cartão amarelo era cada vez maior. Mas ele conduzia a situação admiravelmente.

Aos 10′, o momento de catarse… Marcos Assunção, pela esquerda, e muito longe da área, cobrou falta. Ela foi em direção ao gol, quicou na frente de Rogério e entrou  (ainda tenho a sensação que Luan desviou)! O Pacaembu explodiu no grito de gol! Que felicidade enorme eu sentia naquele momento! O Palmeiras, ainda que tardiamente, mostrava a sua força. O Palmeiras, finalmente, compreendia que, ao invés de temer os adversários, pode ser um dos seus maiores pesadelos. Como se estivéssemos ligados por fios invisíveis, todos nós torcedores sentíamos a mesma coisa, todos passávamos a ter a  mesma venenosa intuição…

O jogo ficou aberto, mas tivemos muitas oportunidades. Gerley quase marcou de fora da área. Rogério teve que trabalhar. Assunção levantou na área para Henrique cabecear por cima; Assunção (que partidaça) da entrada da área, chutou muito forte e a bola passou raspando a trave… Aos 24′, Felipão tirou Patrik e colocou Chico. Achei que era muito cedo. Sorte que as coisas deram certo pra gente…

Felipão sacou Ricardo Bueno e Cicinho para as entradas de Fernandão e João Vítor. Perdemos muito da nossa ofensividade, mas João Vítor até que corrigiu os erros que, naquele momento, aconteciam lá pros lados do Cicinho. Eu quase morria de nervoso… Com as três substituições, Valdivia, que estava jogando muito, diga-se de passagem, não poderia ser sacado para ser preservado para o Derby. Os bambis se aventuravam mais ao ataque e davam trabalho. Só que foi o Palmeiras, com Fernandão, que desperdiçou o gol mais feito da partida. Luan avançou pelo lado esquerdo, tocou para Valdivia que deu passe perfeito deixando Fernandão na cara do goleiro bambi. Mas ele desperdiçou a chance… Até agora não entendo como ele perdeu aquele gol, que eu podia jurar que tinha entrado.

Enquanto isso, os gambás ganhavam a sua partida e o Vasco empatava a dele. Enquanto isso, Emerson, dos gambás, ainda não foi julgado (acho que o tribunal espera o campeonato acabar). Finalzinho de jogo… Os palestrinos esperavam o apito final para comemorar a vitória do Verdão… Finalzinho de jogo no Rio… vascaínos, palestrinos e todas as pessoas de bem do Brasil, contrárias às mutretas da CBF com o dirigente gambá, contrárias aos 88% de chance de titulo para a bandidagem, esperavam um gol do Vasco…

De repente, sem mais, o Pacaembu explodiu de vez! Enquanto os gambás davam volta olímpica em SC, no Rio de Janeiro o Vasco marcava o seu segundo gol e deixava a decisão do título para a última rodada. Quem é que diz que campeonatos de pontos corridos não têm final? TÊM SIM! E SERÁ ENTRE PALMEIRAS X GAMBÁS!!!

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Não falei que íamos nos transformar no maior pesadelo gambá? No seu medo de se transformar na segunda maior piada do ano (ser desclassificado na pré Libertadores, foi a maior piada de todas)?

E você vê que o futebol está uma m… e as pessoas sem caráter, quando Valdivia diz que quer vencer por honra, e isso vira polêmica, causa o maior escarcéu. Mas se disser que é pelo “prêmio”, aí tá certo?

Como podem ver, a “reclamabilidade” e a “chorabilidade” já começaram! E olha que o empate é deles. Mas a “paurabilidade” é tanta que nem se lembram disso. E afinal, não eram os jogadores, não era o Tite, que diziam que tínhamos que ganhar do Vasco, pelo profissionalismo? Então… vamos ser profissionais.

Vamos lá Tirone, Palmeiras de camisa listrada e meião branco para o jogo de domingo! E, se for possível, coloca o Evair no banco, para assistir a partida ao lado do Marcão. É FATALITY NA GALINHADA!

 

SE SEGURA, GAMBAZADA! O SEU PESADELO COMEÇA AGORA!!!!! Mas vocês não vivem de títulos mesmo, né? hahahahahah