“Tem time que ganha do Botafogo-SP graças à duas penalidades inventadas… Tem time que ganha do Botafogo-SP apesar de duas penalidades escandalosamente não marcadas…”

O alarme tocou de manhã e a diminuta parte do meu cérebro que acordou com o som, me dizia que era domingo, e que eu não tinha nada que acordar cedo… só que o coração deu um berro: “Hoje tem Palmeiras no Allianz Parque! Começou o mata-mata!” Foi o bastante, num segundo eu estava de pé!

Enquanto eu me preparava para sair de casa, percebi que alguns antigos medos estavam comigo… e era um tal de alimentar as superstições de estimação… “Será que fiz isso? Será que fiz aquilo?”, “Será que peguei aquilo outro?”… que saco. Dei um basta nas bobagens todas – são novos tempos agora – no entanto, antes de sair, corri no terraço e tratei de regar os meus trevos de quatro folhas…

Muitas camisas do Palmeiras podiam ser vistas na rua… A manhã de domingo era verde, branca, verde-e-branca, verde limão, amarela,  azul centenário… coisa linda.

Chegamos mais cedo no Allianz, temendo que a PM causasse um transtorno na entrada dos torcedores, mas estava tudo certinho, os torcedores iam chegando e entrando, tranquilamente. Muitos cambistas circulavam por ali.

O Allianz foi enchendo de gente (não sei porque a WTorre ainda não trocou por vidro aquelas grades que separam alguns setores. Não sei porque também, o gramado parecia bem ruinzinho, sem manutenção)…

Senti uma emoção muito grande quando o Palmeiras entrou em campo – na camisa branca as 300 mil inscrições na TV Palmeiras. O hino, cantado à nossa moda, por aquela parmerada toda, deixava a pele da gente arrepiada e a garganta com um nó… “Meu Palmeiras, meu Palmeiras”.

Valdivia no banco… e tava na cara que o Botafogo ia vir numa retranca só, fazendo sumir os espaços. Eu me sentia tranquila, confiava que o Palmeiras iria vencer. Nosso time é bom – muito melhor que o do Botafogo -, nossa torcida, linda, fazia uma festa linda também, tornando o Allianz um caldeirão… estava (quase) tudo certinho…

Eu temia as botinadas (elas aconteceram muito desleal e impunemente na quarta e na semi do Paulistão 2014, lembra?), e a arbitragem, claro… além de sempre permitirem as botinadas nos parmeras, as arbitragens costumam prejudicar o Palmeiras até mesmo em lances capitais…

Só que eu não imaginava que Marcelo Rogério, o árbitro da partida, fosse capaz de prejudicar (garfar?) tanto o Palmeiras, e dentro do Allianz, diante da sua torcida e de todas as câmeras de TV. Se dependesse do “bom trabalho” do juiz e dos seus auxiliares, o Palmeiras, mesmo sendo muito superior em campo, teria sido desclassificado. Coisa pra se pensar…

Não existe lógica alguma que legitime uma arbitragem influenciando diretamente no resultado de uma partida, não existe desculpa para que um árbitro “esqueça” as regras mais importantes (falta dentro da área é pênalti). E, se tentarmos pensar com a “lógica” torta dos que tentam arranjar justificativas para as “apitadas”, fica muito esquisito se prejudicar o maior campeão do país, em favorecimento à uma equipe, com todo o respeito ao Botafogo, sem expressão alguma. Na dúvida, sempre apitam contra o Palmeiras – imagine o que não vem por aí diante do time que se classificou graças à garfada na Ponte Preta? Time para o qual muitos árbitros – “jornaleiros também” – parecem trabalhar?

Começo de jogo e o Zé Roberto sofreu uma falta por trás, reclamou com o adversário, ele não gostou, discutiram, e o juiz deu bronca no… Zé Roberto. O amarelo pro botafoguense, nem pensar. Tava começando cedo…

Robinho finalizou de longe, tentando surpreender o goleiro. Uhuuu!! E todo mundo lembrou do golaço que ele tinha feito no “goleiro de hóquei”.

No minuto seguinte, cruzamento do Botafogo na área de Prass, ele saiu na bola, mas sofreu falta. Ao ser atingido, inclusive no braço, soltou a bola, e colocaram ela no gol. O juiz anulou, corretamente.

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O Botafogo, que reclamava de tudo com o juiz, ficava na retranca, mas o Verdão tocava a bola, pacientemente… sem afobação, invertia o jogo, tentava encontrar espaço, e apanhava… O Botafogo batia sem medo nenhum do juiz… Dudu que o diga, tadinho. Sofreu uma falta dura, pra cartão, e o juiz… nada.

O Palmeiras estava bem, a defesa jogava certinho, meio e ataque também… Rafael Marques, Leandro, Robinho, Dudu faziam boas jogadas, tinham velocidade, porém, para furar a retranca, estava faltando aquela jogada redondinha, o último passe açucarado.

O Zé levou perigo ao Botafogo num cruzamento da linha de fundo. A bola passou por toda a área e o zagueiro acabou tirando.

Lá pelos 25′, Dudu perdeu um gol feito. Zé Roberto cruzou, Victor Ramos foi na bola, de cabeça, e ela, implorando para entrar no gol, sobrou pro Dudu, que se atrapalhou, ou errou o tempo da bola, e mandou um gol feito na trave, e pra fora. Ai, meu Deus!

O grito de gol, pronto pra explodir em nossa garganta, se agitava e resmungava, inconformado de ter que esperar…

O domínio era total do Palmeiras. O Botafogo não conseguia passar do meio de campo, o Verdão metia pressão nos retranqueiros, fazedores de cera, que visavam o corpo dos palmeirenses em quase todas as jogadas, e iam pra cima do juiz a cada marcação de falta (imagina o Verdão fazendo isso?).

Mais de 35 mil pessoas não paravam de cantar e empurravam o Palmeiras no Allianz. Uma vibração intensa.  O paraíso era ali…

Finalzinho de primeiro tempo, e o bandeira marcou um impedimento inexistente do Palmeiras… Um pouco depois, contra ataque do Botafogo, a bola foi lançada lá na frente, Prass, poderoso, saiu da área e tirou de cabeça, mas o jogador do Botafogo, que nem lembrou da bola, foi no corpo de Prass, fazendo falta, e jogando ele no chão.  O juiz viu, mas foi como se não tivesse visto…

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Ninguém estava gostando do árbitro, que irritava os palmeirenses com faltas invertidas, com rigor exagerado e direcionado às pessoas erradas – Dudu sofria falta e ele é quem levava bronca -; que permitia que um jogador do Botafogo fizesse falta no Prass e ainda fosse pra cima dele, dar uma dura; que permitia que faltas para cartão amarelo ficassem impunes; que deixava de marcar a maioria das faltas que Dudu sofria (isso acontece em todo jogo). Essas pequenas coisas influenciam muito no andamento de uma partida – e eu lembrava o jogo diante do Bragantino em 2014.

O primeiro tempo acabou,  Oswaldo teria que dar uma mudada no time, no jogo… teria que colocar Valdivia em campo…

No entanto, para a segunda etapa, quem entrou foi o Victor Luís, no lugar do Zé Roberto, que tinha sentido a coxa.

Passava dos 5′, quando Robinho cruzou na área para Dudu. O atacante, que saía na cara do goleiro, com chance de marcar, foi atropelado, por trás, pelo zagueiro do Botafogo. Pênalti, escandaloso, indiscutível, que o juiz e o bandeira “não viram”.

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Na transmissão, que milagre, os comentaristas afirmariam: Pênalti! Mas olha só a penalidade na versão rgt:

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Dudu foi atropelado, nem “anotou a placa”, e a notícia diz que ele “se enrosca”? E o pior foi dizer que o Dudu é que se enroscou, que a ação foi dele e não do botafoguense. Que jeito bom de fazer parecer que não foi tão óbvia a penalidade, que foi lance discutível, que foi até compreensível o juiz não marcar… afinal, o Dudu “se enrosca” no outro (que o atingiu por trás)… basta uma “palavrinha mágica”, e a verdade muda de cara…

A torcida enlouquecia de raiva. Jogo valendo vaga, e o juiz nos garfa uma penalidade dessa? Chama o camburão!!

Poucos minutos depois, o Palmeiras rouba uma bola, Dudu é lançado, avança com ela, entra na área, aparece um adversário, e a bola passa, mas o Dudu fica. “Mi” achei com uma cara de falta esse lance, viu?

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Mas o juiz mandou seguir, o Botafogo engatou um contra ataque, e por muito pouco não fez um gol. E se tivesse feito, seria um gol na conta da arbitragem, porque houve um impedimento clamoroso… que ninguém marcou… E era bem fácil de ver que os de branco, e a bola, principalmente, estavam bem atrás do de vermelho, não é?

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Com o Palmeiras em cima, o Botafogo se fechava mais. E a bola não passava… O Palmeiras continuava insistindo em cruzamentos e mais cruzamentos, mas não dava certo.  A torcida, impaciente, pedia: Valdivia! Valdivia! Não demorou muito e Oswaldo chamou a nossa ‘chave-mestra’. Aplausos no Allianz!

O Mago entrou aos 17′, e, no primeiro lance, foi agredido por André Rocha. O jogador do Botafogo deu no meio do Mago, e deu tambem um tapa no rosto dele, sem nem olhar a bola. Foi direto pra cima do Mago. Não houve disputa de bola, só a agressão mesmo. E o juiz deu… amarelo(??!!). Se deu amarelo, viu a falta, e se viu a falta, não expulsou por quê? Imagina se fosse o contrário?

E a CBF tomando providências contra as reclamações dentro de campo… Bater, pode;  reclamar, não.

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Um gol do Botafogo, e outro do Palmeiras (Mago roubou uma bola e passou pro Dudu guardar), em menos de dois minutos, ambos em impedimento, foram anulados pelos bandeiras.

Se o Palmeiras já encurralava o Botafogo, depois da entrada de Valdivia, o jogo inflamou. Aí que o Verdão ia pra cima mesmo. E o Allianz cantava forte, numa voz só… sabendo que o gol estava chegando…

Mas o Botafogo fez mais um pênalti em Dudu, e o juiz, mais uma vez, não marcou – pra ele ser um árbitro ruim, só se não aprendeu que falta dentro da área é pênalti. Se aprendeu… sabe-se lá porque não marcou…

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Queríamos tanto um gol… E então, o Mago roubou uma bola no campo de defesa, tocou pro Dudu e correu mais à frente; Dudu devolveu pro Mago, que chamou a defesa inimiga pra dançar, deu um drible desconcertante em três marcadores, deixou um no chão, olhou pra um lado, não quis passar, olhou pra direita e lançou Lucas, que só teve o trabalho de cruzar para área, para Leandro Pereira, espertíssimo, balançar as redes!

O grito de gol, preso em nossa garganta o jogo todo, ganhou liberdade no Allianz Parque! Sabíamos que o gol era a passagem pra semifinal, apesar das penalidades não marcadas, apesar da agressão não punida, apesar da arbitragem.

Tá difícil de achar um espaço? Chama o Mago!! Ele entrou e mudou o jogo. E com o menu completo: driblou, armou o time, passou, chamou a marcação e a responsa, recebeu faltas bem duras, foi agredido, levantou a torcida da cadeira, arquitetou a jogada do gol da classificação… botou fogo no jogo, e ajudou os companheiros a construir a  vitória e carimbar a vaga na semifinal…

Vamos jogar no “Estádio dos Quatro Tobogãs” agora, e só voltaremos ao Allianz se passarmos à final…

E eu só digo uma coisa… ESPERA A GENTE AÍ, ALLIANZ PARQUE, SEU LINDO, SEMANA QUE VEM ESTAREMOS DE VOLTA!!

PRA CIMA DELES, PALMEIRAS!! VAMOS GANHAR, PORCOOOOO!!

“Sabe o que o arco-íris e a felicidade têm em comum? Ambos aparecem depois da tempestade.”

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Chovia um bocado enquanto eu me dirigia para o Allianz Parque… as camisas do Palmeiras eram vistas por todo lado. Pai e filho, de mãos dadas, vestindo camisas em branco e dourado, seguiam pro jogo. Na camisa do pai, o nome estampado era “Dudu”; na camisa do filho, “Arouca”. Dudu, só com um mês de Palmeiras… Arouca, nem tinha feito a sua estreia ainda…

Novos tempos no Palmeiras, novos tempos de Palmeiras dos bons tempos…

A chuva não impediu que a Turiaçu, ponto de encontro dos palestrinos, estivesse cheia de gente. Os vendedores de capa insistiam com os torcedores, mas não vendiam quase nada… “dentro do Allianz Parque não chove, moço”.

O Allianz estaria quase lotado. Enquanto tem time por aí que coloca 16 mil torcedores num jogo de Libertadores, o Palmeiras, cuja torcida “está encolhendo”, para um jogo diante do Capivariano, pelo “Paulistinha” – não é assim que alguns chamam o torneio? -, teria mais de 32 mil pagantes na arena, é mole? Alguns viriam do Mato Grosso do Sul, outros do Espírito Santo… várias localidades do estado, e vários estados do país, enviariam parmeras para conhecerem a sua nova casa.

Quase na hora do Verdão entrar em campo, a chuva parou… e um arco-íris lindo apareceu por sobre o Allianz Parque, para dar as boas-vindas ao time, ao estreante Arouca, pra ver o Palmeiras jogar. Nossa arena parecia o “pote de ouro” no final do arco-íris…

Arouca foi festejadíssimo – ele, que estava acostumado com uma torcida menor, deve ter “tremido no taco” quando foi recebido pela Que Canta e Vibra. Eu fiquei arrepiada.

O jogo começou com o Palmeiras indo pra cima das “capivaras”. No primeiro minuto, Allione invadiu a área, driblou o marcador e chutou; o zagueiro defendeu no reflexo e o goleiro conseguiu tirar com um tapa. Quase! Logo depois, Zé Roberto desceu pela esquerda e tocou para Cristaldo, ele recebeu de costas, girou, se livrando do marcador, e mandou pro gol, mas a bola pegou a trave.

Era pressão total do Palmeiras, que usava de velocidade e fazia a maioria das jogadas pelas pontas. Zé Roberto corria como um garoto;  Arouca parecia “velho de casa”, e ninguém dizia que ele estava sem jogar desde novembro. Os adversários só se defendiam e faziam muitas faltas. O juiz era um tanto quanto conivente com isso, e o bandeirinha, do lado que o Palmeiras atacava, fazia questão de não ver as faltas que ocorriam na sua frente, e invertia um monte de jogadas, dando posse de bola para Capivariano em muitas vezes em que a bola era do Palmeiras. Irritante.

O Palmeiras armava, era ofensivo, mas parecia afobado, ávido pela marcação do seu gol, e sempre na hora do último passe, ou da finalização, algo dava errado, e, por isso, o time finalizava muito pouco. O que faltava mesmo eram os chutes a gol, faltava também Robinho ser mais acionado. E o primeiro tempo acabou sem alteração no placar.

Na segunda etapa, de cara, Oswaldo tirou Allione e colocou Rafael Marques em campo. E nem tínhamos 4 minutos de jogo ainda, quando, num ataque do Palmeiras,  Arouca recebeu a bola na área e foi derrubado… pênalti claro, a torcida toda viu e gritou, mas o juiz, pra variar, nada marcou, o bandeirinha também não. Na sequência, Cristaldo chutou em cima do goleiro e, na sequência do lance  a bola pegou a trave. E o juizão fazendo o placar ficar no 0 x 0…

Um absurdo a arbitragem não marcar a penalidade. Um absurdo o o Belletti, na transmissão da TV (eu saberia disso depois) , depois de ser perguntado “E aí, Belletti? O torcedor pediu pênalti”, dizer apenas que “a bola sobrou para o Cristaldo e ele chutou fora”. Caramba, o comentarista, que está lá para comentar os lances do jogo, e esclarecê-los para o telespectador, não viu a penalidade? Então, ele está no emprego errado. E se viu, não falou nada sobre o lance, fez de conta que não ouviu a pergunta por quê? Imprensinha…

Veja as imagens. O jogador “capivara” vai pra cima do Arouca, empurra ele com o braço, coloca a perna direita à frente da perna esquerda do palmeirense, faz a carga, segura, empurra de novo, até derrubá-lo.

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Indiscutível, não é mesmo? Juiz e bandeira, que está escondido pelo placar do jogo, na tela da TV, só não viram porque não quiseram ver.

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O Palmeiras, de novo, foi prejudicado por uma presepada da arbitragem, e daquelas que podem interferir no placar. E, de novo, na transmissão fizeram o joguinho de sempre de não dizer nada concreto a respeito. Ainda bem que quando o Verdão ganha uma partida – títulos também -, ganha na raça mesmo.

O Palmeiras seguiu buscando o gol. O Capivariano seguiu fazendo cera e batendo; Dudu levava cada “arrepiada”. E sofreu uma falta, quando ia entrar sozinho na área, o adversário que o parou, era o último homem, mas o juiz só deu amarelo. Nos comentários da TV, Belletti diria: “É que existe uma ideia aí,  de que o último homem que faz a falta deve tomar cartão vermelho…“. Existe uma ideia? E eu achava que isso tava na regra…  E Belletti continua “explicando” que o jogador infrator pode levar vermelho “mas só quando a chance de gol é clara. Como não era, tá certo o cartão amarelo”. O jogador entrar, sozinho na área, com bola dominada, e na cara do goleiro não seria chance de gol? Era isso que ia acontecer se não parassem o Dudu.

O jogo seguiu, e o Zé Roberto quase marcou de falta. A bola passou raspando…

Arouca saiu para entrar Alan Patrick (ele sairia 19 minutos depois, sentindo a coxa, e dando lugar a Victor Luís); e saiu aplaudidíssimo. Oswaldo ajeitava o time com Rafael Marques pela esquerda, Dudu pela direita, recuando mais o Robinho. O Palmeiras continuava criando, mas o último passe não dava muito certo. A torcida, mesmo impaciente, não aparava de cantar e apoiar.

E então, Marlon cometeu um pênalti escandaloso em Cristaldo. O Allianz inteiro gritou ao mesmo tempo, mas o juiz nem aí. E olha que o bandeirinha correu para a linha de fundo, sinalizando que tinha visto a penalidade, mas, covardão, ou sabe-se lá porque, ficou quieto e nada comunicou ao árbitro.

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Pênalti claro, não é mesmo? Repare na imagem acima, o bandeirinha correu até o fundo, porque viu a infração, mas, pela segunda vez na partida, uma penalidade a favor do Palmeiras não foi marcada.

A TV diria depois, depois de muito consultar as imagens, que Cristaldo estaria impedido no momento do lançamento. Que seja – eu acho que ele apenas foi mais rápido que o seu marcador. Mas, uma vez que esse “impedimento” não foi visto por ninguém, nem pela arbitragem, e não foi assinalado, por que a penalidade, claríssima, não foi marcada? E na transmissão ninguém diz que achou que foi penalidade ou que achou que não foi… Belletti diz achou que houve impedimento e “por aquele replay, eu não consegui ver se foi pênalti ou não”. Mas, quando é pra achar que o jogador “X” teve a intenção de alguma coisa, pensou isso, pensou aquilo… aí eles acham bem, né?

Com duas penalidades sofridas, e não marcadas pela arbitragem – não teve nenhum ponto para avisar o juiz? – o Palmeiras seguiu buscando o seu gol.

E foi feito o anúncio de público recorde do Palmeiras em 2015: 32.134 pagantes, para uma renda de R$ 2.578.175,00 – as rendas de Corinthians, Santos e São Paulo, somadas, são praticamente a metade do que o Palmeiras arrecadou até agora no Paulistão.

E os 32.134 parmeras + os torcedores que não pagaram + o arco-íris (se escondeu, mas ficou espiando), queriam ver bola na rede. O juiz não deixava, é verdade, os adversários faziam cera também, mas o Verdão ia atrás do gol.

Gabriel sofreu uma falta dura na entrada da área… o Allianz Parque explodiu na cobrança magistral de Robinho. Um golaço – Prass comemorou com uma voadora na bandeirinha de escanteio. Um chute perfeito, indefensável, um gol histórico, o primeiro gol de falta no Allianz Parque. Vantagem merecidíssima do Palmeiras. Gol merecido de Robinho, que joga muito.

“Olê porcooooo, olê porcooooo”… A torcida cantava alto, cantava forte… O Palmeiras continuava indo pra cima e, então, Dudu fez bela jogada e “achou” Robinho lá na direita, na entrada da área. O homem-gol da noite, de novo, num chute perfeito, meteu a bola na rede e fechou a conta da noite e soltou mais um grito de gol da nossa garganta.

Que maravilha Palmeiras! Que maravilha, Robinho!

https://www.youtube.com/watch?v=-bGwsLf6zJo

Uns minutinhos depois, o jogo acabou… Saímos felizes, cantando, fazendo as costumeiras “selfies da vitória”, saímos ainda mais líderes do nosso grupo, saímos com mais de 400 minutos sem tomar gol…

Saímos com a certeza que a nossa tempestade passou, finalmente, e que o nosso arco-íris logo estará no céu…

Era só mais um jogo da primeira fase do Paulistão, mas, por causa da parada do carnaval, a saudade do Palmeiras era tanta, que até parecia final de campeonato. E depois de ter esperado vários e longos dias para (re)ver o Palmeiras,  na hora do jogo, uns problemas “técnicos” me impediram de assistir à partida. Pensei que fosse morrer envenenada pela raiva que senti.

Mas acompanhei alguns poucos comentários de amigos sobre alguns lances… gol do Palmeiras anulado, com a ajuda do ponto; tapa no rosto de Cristaldo, sem punição; jogadores adversários batendo nos parmeras… um pênalti, em Allione, perdido pelo Dudu… uma bola na trave do Allione… dois gols (um em cada tempo) do lindo do Cristaldo… porém, uma vitória tranquila – a terceira seguida -, de um time que, é sempre bom lembrar, ainda está se entrosando, e vai ser reforçado com mais três craques, que ainda não foram relacionados…

E porque não assisti, não tinha sentido eu escrever sobre a partida. Só na quarta-feira  arranjei um tempinho para assistir ao VT… e algumas coisas, além da vitória tranquila, e dos dois gols do Cristaldo, lindo, me chamaram a atenção. Então, resolvi reconsiderar a ideia de não escrever sobre a partida.

O estádio do Penapolense estava verdinho, repleto de palmeirenses cantando… que bonito. Apesar da distância, de aproximadamente 490 Km da cidade de São Paulo, os parmeras eram a maioria do público em Penápolis, (isso é muito significativo para uma torcida que “encolhe”); 10.066 pagantes e renda de R$ 405.215,00 – no RJ, o clássico “FluminenC x Vaixco”, teve 7.338 pagantes, renda de R$ 260.475. E são os torcedores desses times que a rgt jura que pagam mais PPV que os parmeras? Vou fazer de conta que acredito, tá rgt?

Nem bem o jogo começou, e o narrador do SporTV, Milton Leite, deu uma derrapada no profissionalismo ao dar a relação dos jogadores que estavam no banco do Palmeiras. Ao invés de ler “Leandro Pereira”, que é o nome do jogador, que é o que está escrito na camisa que ele veste, que era o que aparecia escrito na tela da TV naquele momento, e que é o nome pelo qual o jogador já disse que quer ser chamado (isso deveria ser respeitado), o comentarista simplesmente ignorou todas essas coisas, e, cínica e zombeteiramente, disse que no banco estava “Leandro, o popular Leandro Banana”. “Popular Leandro Banana” pras suas negas, Milton Leite.

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Se o sujeito não consegue ser profissional durante uma transmissão, se não consegue deixar de ser o torcedor do time rival do Palmeiras – time que, diga-se de passagem, queria ter contratado o Leandro -, que faça um esforço e tente, pelo menos, não ser tão cretino. Ridículo esse “profissional” com as suas piadinhas tão sem graça – ele repetiria a “piadinha”, e o comentarista também, quando, no segundo tempo, Leandro entrasse no jogo.

E os comentários dos meus amigos durante a partida estavam certos. Só deu Palmeiras no jogo, e ele fez um gol aos 14:38, mas o juiz anulou… 48 segundos depois! Jogada linda do Cristaldo, Dudu colocou no fundo do gol, os jogadores comemoraram, o Penapolense reclamou irregularidade, o bandeira confirmou o gol… e o juizão, só depois de quase um minuto, anulou o gol do Palmeiras.

O gol foi ilegal mesmo, porque o chute do Dudu deu uma desviadinha no Cristaldo, impedido, mas não é essa a questão. A questão é que a anulação aconteceu através do ponto, e é óbvio que o juiz não viu irregularidade alguma, por isso levou tanto tempo para invalidar o lance. Mas quem avisou ao árbitro, se os auxiliares de arbitragem também não tinham visto (se tivessem visto, teriam dito na hora e não teriam demorado para avisar ao árbitro)? Por certo, alguém que se valeu das imagens da TV, não é mesmo? Por isso, a demora.

Então, de novo, num jogo do Palmeiras, o proibido uso de imagens, acabou sendo “desproibido”? E só quando é para o Palmeiras não se favorecer de um erro da arbitragem que esse recurso é usado. Quando o juiz erra em prejuízo do Palmeiras, não aparece um “cristo” para avisar ao juiz do erro.

E a gente se pergunta, por que o mesmo recurso (imagens da TV) não foi usado quando o juiz inventou duas penalidades contra o Botafogo-SP, favorecendo os itakeras?

Por que é que o mesmo recurso não foi usado quando, num jogo de Libertadores, uma falta, clara, do Sheik/Emerson/Márcio não foi marcada antes de uma jogada de gol?

Por que é que o ponto não funcionou quando um árbitro, na mesma rodada desse final de semana, marcou pênalti em Robinho(SAN), num lance que aconteceu fora do campo, quase na placa da Marabraz?

Recursos televisivos, que são ilícitos, passam a ser lícitos  apenas em jogos e lances do Palmeiras?  Como assim? Se usam pra um, têm que usar para todos os outros também. Senão não é justo.

E não teve ponto avisando ao juiz que o Cristaldo levou um tapa na cara, né?

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Nem para avisar que o Allione sofreu uma entrada perigosa, um carrinho de frente, daqueles proibidos e passíveis de punição mais severa…

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Não teve ninguém se utilizando das imagens da TV, para avisar ao juiz que o goleiro adversário foi pra cima de Allione, derrubando o jogador na área.

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Talvez, o goleiro, ao tentar ir na bola, fosse se chocar com o Allione mesmo, mas, ele aproveitou a ocasião e foi pra cima do jogador, deu um tranco nele. Acertou o jogador, primeiro com a perna, e depois com o ombro. Ah, se fosse em cima de um jogador de um dos times que o apito ajuda… de um dos times para os quais um árbitro inventa duas penalidades numa mesma partida…

Ainda bem que, no finalzinho do primeiro tempo, aos 45′, numa bela troca de passes palmeirenses na área do Penapolense (Allione, Dudu, Cristaldo), o goleiro saiu numa bola que ia sobrar para o ‘Churry’… e quando parecia que ela já estava perdida, ele, espertíssimo, e dividindo com o goleiro, guardou ela na rede.

Ainda bem que no segundo tempo, o Criiiiistaaaaldooooo (palmeirenses entenderão), de novo, depois de um lançamento de Allione, meteu um canudo pro gol e deixou mais um na rede (como esses argentinos são ruins, hein Dorival?), ainda bem que a zaga tava esperta, que a marcação foi eficiente, ainda bem que Robinho (joga muito), Allione, Alan Patrik, Dudu e o CR9 vão se entendendo; ainda bem que temos laterais, temos bons reservas…

E ainda bem que Arouca, Valdivia, Cleiton Xavier vão entrar no time em breve… Ô coisa boa!

Mas todo cuidado é pouco, amigo palestrino, o Palmeiras mudou muito em 2015, e para melhor, mas o ‘modus operandi’ das arbitragens parece que continua o mesmo, prejudicando os de sempre, e favorecendo os de costume.

Abre o olho, Palmeiras, senão, eles colocarão por terra o belo trabalho que está sendo feito este ano.

E que venham as capivaras!!

“Olê lê, olá lá, Arouca vem aí e o porco vai pegar!!” ♫

Você se lembra do último derby?

O sábado palestrino tinha sido agitado… Depois da despedida do Divino, no Allianz Parque, na parte da manhã, fomos nos despedir do Pacaembu, à tarde. Seria o último derby, a última partida a ser realizada lá.

A imprensa não se cansava de anunciar há quantos anos o Palmeiras não vencia o rival no Pacaembu, e “se esquecia” de dizer, que, na maior parte desse “há quantos anos”, era costume que os dérbis fossem jogados no Morumbi – até mesmo em outras cidades -; se esquecia de dizer qual era o time que mais títulos conquistara no Pacaembu, e qual o que tinha sido mais roubado ali, nos jogos disputados entre os dois – Né, PCO? Também esquecia que, no Pacaembu, foram 16 partidas, com 4 vitórias para cada um e 8 empates, e que o Palmeiras tinha marcado mais gols…

Você lembra o que aconteceu, não é? Lembra da tática-pancadaria que Mano Menezes preparara para o jogo? Da caixa de ferramentas, aberta, como a principal estratégia de jogo dos “itakeras”? De Valdivia, a grande preocupação dos corintianos, sendo o alvo principal deles? E que ele sofreu faltas desleais de vários jogadores alvinegros – Elias, Fagner, Petros, Gil… e que, para o árbitro, algumas delas nem falta foram?

Lembra que o Palmeiras jogou mais e melhor? Que foi uma roubalheira? Que o Verdão apanhou muito, com a conivência do árbitro, Flávio Gomes Guerra? Que teve mais posse de bola, que fez um golaço aos 25′ do primeiro tempo, e, que se o árbitro tivesse apitado corretamente, o Palmeiras teria jogado sossegado, porque, na tática corintiana de descer o sarrafo a cada tentativa palmeirense de se criar uma jogada, pelo menos uns dois jogadores corintianos (estou sendo boazinha na conta) deveriam ter sido expulsos (sabe quando eles iriam empatar? Nunca.)

Certamente você não esqueceu que, os 5′ de jogo, Valdivia levou uma cotovelada de Elias, NÃO PUNIDA PELO ÁRBITRO – e, como constataríamos depois, OMITIDA PELAS TRANSMISSÕES ESPORTIVAS – e sofreu uma lesão abdominal, mal podendo caminhar durante uns 20 minutos, sentindo muitas dores durante a partida toda, e levando mais um monte de botinadas depois; não esqueceu também que o Palmeiras apanhou, deslealmente, a cada vez que tentou criar uma jogada, sem que o árbitro tomasse qualquer atitude para coibir a pancadaria. Henrique, Victor Luís, Marcelo Oliveira, João Pedro, sofreram faltas que deveriam ter originado cartão amarelo  para os infratores(ou segundos amarelos, caso a arbitragem fosse séria), mas quem amarelou foi o juiz, deixando os infratores impunes. Os jogadores corintianos, se valendo da camaradagem do árbitro, que não mostrava cartões amarelos e, muito menos, os vermelhos, seguraram o meio e o ataque do Palmeiras na porrada, e acabaram conseguindo um gol, nos acréscimos (imagina se não seria nos acréscimos), que foi fruto da nossa desatenção e de uma falta não marcada sobre Juninho.

E, assim como eu, você constatou que, depois da partida, nos vídeos de melhores momentos, não tinha/tem nem a metade do que vimos acontecer em campo… nos comentários da TV, idem (precisei assistir aos vídeos completos, para ver que aconteceu até mais do que consegui ver em campo, e para constatar que a imprensinha continua cada vez mais sem-vergonha).

E, agora, quando teremos mais um derby, um monte de gente faz a egípcia e finge que no anterior não aconteceu nada demais…

Vamos lembrar os lances capitais e a omissão da rgt e da imprensinha em geral?

No primeiro minuto de jogo, Henrique foi agarrado, seguro, o “itakera” subiu em suas costas, o derrubou na entrada da área, e o árbitro esqueceu que no bolso dele tinha cartão amarelo.

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Com dois minutos de jogo, segundo a transmissão da “alvinegra” rgt, Valdivia “tomou um tranco com T maiúsculo de Petros”. Ele e Fagner fizeram um sanduíche do Mago. A falta dupla, desleal, foi vista como falta normal pelo árbitro Flávio Rodrigues Guerra (depois que ele, um dia, marcou três penalidades, corretíssimas, a favor do Palmeiras e contra os bambis, e pegou uma geladeira inexplicável, passou a apitar assim, com essa parcialidade toda). A torcida chiou um bocado. Afinal, o jogo estava só começando… A partir dali, tivemos a certeza que, quebrar o Mago – Henrique também – era a tática corintiana para a partida.

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Aos 5′, Valdivia subiu para cabecear uma bola, e Elias – ele nem pensou em sair do chão -, esquecendo a bola e visando só o Mago, deu uma baita cotovelada nele, mais ou menos na altura da cintura. Valdivia teve uma lesão abdominal nesse lance. Na TV, diriam que foi uma “trombada”… Trombada? Ele visa o Mago, e o acerta, de propósito. Olha a cara dele, repare onde ele olha. E tem a mão aberta, pra dar precisão ao golpe, como se fosse caratê. Veja as imagens:

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Mano Menezes, segundo a transmissão, com muita cara de pau dizia para o árbitro que Valdivia era cai-cai, sugerindo que ele simulava a agressão que sofrera. Mas o mentor da tática/pancadaria viu bem o que aconteceu.

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E olha só a rgt:

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Disputa de bola? Trombada? Olha as imagens. Em nenhum momento houve uma disputa de bola. Elias nem saiu do chão. Valdivia sim, saiu do chão, foi na bola, mas Elias não, ele só visava Valdivia, e só olhava para a cintura do Mago. Como pode uma agressão dessa virar “trombada” – tipo o Petros trombando (agredindo) um árbitro, né rgt?

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“Lance Normal”, que absurdo! “Cotovelo de Elias bateu nas costas do jogador palmeirense”. Não foi o Elias que deu uma cotovelada em Valdivia, foi “o cotovelo que bateu nas costas do jogador do Palmeiras”. E o cotovelo tem vontade própria? Elias, o dono do cotovelo, não tem nada com isso? E o lance é normal? Que picaretagem da rgt!

Até o Neto, corintiano, que nunca diz coisa com coisa, e dificilmente admite os erros e falhas do seu time, meio que se lamentando, falou: “A verdade é que o Elias usou o cotovelo”.

E se ele usou o cotovelo para agredir um adversário, ele tinha que ter sido expulso, não é? Mas, lembra que o árbitro não lhe deu sequer amarelo? (Qual a possibilidade de Valdivia fazer o mesmo e não ser expulso na hora e, depois, julgado umas “trocentas” vezes por Paulo Schmitt e seus amigos?) Fica fácil jogar assim, você não acha? Ficou fácil para o time “itakera”, receber a ajuda do árbitro para não ser derrotado não é?

E, por causa da dor aguda que sentia, foi muito difícil para o Mago continuar em campo. Um grande prejuízo ao Palmeiras que, graças ao árbitro, “a serviço”, nada custou aos “itakeras”.

Imaginando que Valdivia fosse sair de campo, e fazendo parecer que ele sairia porque queria sair e não por estar lesionado, o narrador da Band e o comentarista Neto (“cê tem um pobrema” sério com o Mago, hein nego?), leviana e ironicamente diziam: “Já vai sair?”, “Jáááá?”. Em nenhum momento pensaram em dizer, “com 5 minutos de jogo o Elias JÁ está agredindo os adversários? JÁÁÁ”?

Na rgt, Cleber Machado dizia: “Valdivia caído, DE NOVO (como se ninguém tivesse feito nada a ele). É isso o que você chamava de jogo truncado, Casagrande?”, como se o Mago estivesse usando um artifício para truncar o jogo, e não que estivesse LESIONADO PELA AGRESSÃO QUE SOFRERA DE ELIAS E QUE ELES FAZIAM QUESTÃO DE IGNORAR. 

E a tática “itakera” foi a mesma o jogo todo… com as bençãos do árbitro, que deixava passar a maioria, e de cujo bolso os cartões amarelos eram mais raros do que a água da Cantareira. Bom jogar assim, batendo impunemente, não é mesmo?

As imagens não mentem…

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Essa aqui, para o árbitro não foi nada demais… imagina se as camisas fossem contrárias, e o de verde batendo?

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Lembra dessa agressão do Gil no Henrique? E o juizão só “itakerando”… os comentaristas idem. Fosse um de verde agredindo, e pediriam a sua expulsão… do planeta.

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Lembra dessa outra agressão aqui? Olha a cara do juizão. só olhando e “itakerando”…

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E já que o juiz deixava bater a vontade, o Gil fez a festa – num jogo sério, com arbitragem séria, teria sido expulso, e muito antes disso, assim como Elias também deveria ter sido expulso aos 5 minutos do primeiro tempo -; saiu de lá de onde estava, numa jogada que não era a dele, e foi chutar e derrubar Valdivia. E os auxiliares só roub… ooops, “itakerando”…

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Foi um horror, não é mesmo, amigo palestrino? Eu me lembro muito bem da arbitragem sem-vergonha que tivemos nessa partida, e em muitos outros derbys também.

E é por isso que eu digo: ABRE O OLHO, PALMEIRAS! Muito cuidado com o ladr… ooops, com o árbitro de hoje. Se não for no apito, o adversário não é o “Esporte Clube Itakera”!!

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Estamos vivendo um início de temporada de sonhos… Sim, ver o Palmeiras jogar bola, de verdade, ver o Palmeiras com um elenco pra disputar títulos, ver o Palmeiras dando as cartas nas contratações, era o sonho de cada 12 entre 10 palmeirenses. Como não vivemos às custas do apito, não conquistamos títulos dessa maneira, muito pelo contrário, sabemos que o único caminho pra nós é o trabalho bem feito, é ter um bom elenco, é o time jogando muita bola. E por estarmos no caminho certo é que nos sentimos felizes e com o coração em paz.

A estreia no Paulistão não podia ter sido melhor, vitória tranquila, por 3 x 1, diante do Grêmio Osasco – que joga junto há uns dois anos -, conseguida com futebol ofensivo, veloz, de um time bastante renovado, que ainda não teve sequência e nem tempo de se entrosar. Imagine quando as peças todas se encaixarem, quando o time tiver Valdivia, Arouca, Dudu… Gabriel, nosso Jesus menino…?

O time do Osasco, com todo o respeito de uma osasquense, parecia o Palmeiras do ano passado, e não sabia nem de qual caminhão de mudança tinha caído. Só deu Palmeiras na partida – o primeiro tempo foi arrasador -, com um volume de jogo com o qual já estávamos desacostumados. E quanta desenvoltura dos nossos novos jogadores. O Allianz Parque era uma festá só.

E teve um golaço de Leandro; outro golaço, com matada no peito e bola no chão antes do chute, de Robinho; um gol esperto de Maikon “Blondie” Leite… um gol anulado de Cristaldo… uma partidaça do Allione (que Dorival deixava no banco em 2014)… jogadas lindas… passes precisos, velocidade, garra, jogadores bons de bola, raçudos (totalmente diferentes do jeitão “Uéslei” de ser, do nosso time do ano passado)… torcida cantando, e, por tudo isso, pudemos ter a certeza que o nosso Palmeiras mudou da água pro vinho.

Mas, algumas coisas não mudam… e o “mais do mesmo” se repete, campeonato após campeonato…

E, assim,  teve juiz assaltando o Palmeiras (não é porque ganhamos que vamos deixar de falar sobre isso), deixando de marcar muitas faltas, claras, a nosso favor; invertendo outras… deixando de marcar pênalti em Allione (isso não vai mudar nunca?)… parece até que é proposital para prejudicar o Palmeiras.

https://www.youtube.com/watch?v=S55MfiP9rdY

Teve os funcionários da rgt chamando o Allianz Parque de Arena Palmeiras, durante a transmissão (disseram na imprensa que isso é ordem de um diretor da rgt)… teve um “repórti” (da rgt, claro) tentando diminuir jogadores nas entrevistas de campo – o “profissional” foi perguntar para o Leandro como ele se sentia (algo assim) sabendo que a torcida prefere o Cristaldo. Pode?

Com tanta coisa pra perguntar, com o gol lindo que o jogador marcou, o “repórti” – torcedor do time que queria contratar Leandro e levou um chapéu do Palmeiras -, achou/inventou(?) algo para desmerecer o atleta, para fazê-lo sentir-se preterido pela torcida – o que não é verdade -, e tudo isso com aquela falta de talento e profissionalismo que lhe é peculiar (espera o Mago voltar, que ele te enquadra)…

Saímos confiantes no Palmeiras 2015, encantados com o trabalho do Mattos na montagem do time, com o belo futebol apresentado, com a qualidade dos novos jogadores, com a velocidade do ataque, com a entrega do time em campo. E todos falávamos a mesma  coisa: Que mudança!

Mas as coisas mudaram nos vestiários também. Foi lá que aconteceu uma coisa espetacular, antes mesmo do time subir para o campo… uma coisa da qual nenhum de nós – nem mesmo os ‘imprenseiros’ – tinha conhecimento…

Nenhum de nós tinha visto a preleção, histórica, que aquele jogador “em final de carreira”, “aposentado”, “velho”, de elenco de “série B”, havia feito…

O nosso querido Zé Roberto (Au, Au, Au, Zé Roberto é Animal), que corre, em meio tempo, mais do que o nosso 11 anterior vai correr nas duas próximas encarnações; que joga um bolão; que vale por dois de 20; que transpira profissionalismo e seriedade, que sabe o tamanho do Palmeiras e que respeita a sua grandeza , tal qual um general, levantou um exército…

Prepare o seu coração…

Maravilhoso, não é mesmo? Como diria Joelmir, só nós sabemos o que sentimos ao assistir a esse vídeo… só nós temos essa história, tão maravilhosa para se orgulhar…

É isso mesmo, meu amigo palestrino… em 2015, o Gigante e seu exército se levantaram.

E vamos à peleja!

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=F50s7vaPsGs&[/youtube]

Procuram-se jornalistas esportivos que tenham visto o pênalti cometido por Lucas Fonseca em Valdivia, programas esportivos que o tenham mostrado e discutido, portais que tenham publicado essas imagens, narradores e comentaristas que sobre ela tenham falado, promotores da Justiça desportiva que, baseados nas imagens dessa agressão, tenham denunciado o jogador infrator…

São procurados também os replays – em todos os ângulos possíveis -, dessa penalidade no Mago, as análises sobre a agressão sofrida por ele, as imagens dessa penalidade nos vídeos de melhores momentos do jogo… Procuram-se os óculos dos elementos, totalmente míopes (cegos?), que arbitraram a partida entre Palmeiras e Bahia, e que não viram o jogador do Palmeiras ser agredido dentro da área, e com a bola em jogo…

Procuram-se o tal “jornalismo à serviço da informação” e a honestidade da imprensa esportiva…

VOCÊ OS VIU POR AÍ??

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“Toda vez que vires a imprensa encarniçada contra qualquer pessoa poderosa fica sabendo que há por trás disso algum desconto recusado, algum favor que não quiseram prestar.”  – HONORÉ DE BALZAC

Depois de ter sido bastante prejudicado pela arbitragem no jogo  contra o Corinthians, quando  o árbitro deixou impune, e a imprensa ignorou,  a tática “1-9-3-4” (1 cotovelada, 9 pontapés, 3 soladas e 4 chutes por trás) de Mano Menezes, o Palmeiras foi à Bahia em busca de 3 pontos.

Na Terra de Todos os Santos, a barulhenta e festiva torcida do Palmeiras, que anda rezando para todos os santos, dividiu o estádio da Fonte Nova. Coisa linda! E, brindados com duas embaixadinhas do Mago, nossos irmãos baianos já vibraram no primeiro minuto de jogo.

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No Z4, e jogando em casa, o Bahia era o time mais pressionado a sair pro jogo, e o técnico Gilson Kleina – nosso velho conhecido -, colocou o seu time pra cima do Palmeiras. Até levamos um susto numa bola que desviou, bateu na trave de Prass e, boazinha, voltou às mãos dele – “Valei-nos, São Marcos”! Mas o nosso velho conhecido não conhecia Nathan (Kieza deve ter sonhado com ele a noite inteira), Tobio, Victor Luís, João Pedro… Não passava nada ali.

No início, o time do Palmeiras parecia sem calma… não conseguia fazer as jogadas, tinha erros de posicionamento na defesa, errava passes e dava espaço para o Bahia. El Capitán Valdivia conversava com os companheiros, orientava o time.

Os ataques do Bahia começaram a esbarrar nos defensores do Verdão e na má finalização dos seus atacantes. E, quando tentavam de longe, Prass estava atento. E ele também conversava com os laterais, com os zagueiros, orientava. Antes mesmo dos 15 minutos, o Palmeiras já começava a encorpar… O Mago, inspirado, como sempre, corria, marcava e se movimentava cada vez mais perigosamente, tentando as jogadas com Mazinho, Mouche e Wesley, que errava muitos passes…

O árbitro, Leandro Pedro Vuaden, mais tolerante com as faltas, deixava o jogo correr. Menos mal quando o critério é o mesmo para os dois times, mas algumas coisas não podiam ser ignoradas. Uma pegada bem feia de Roniery em Victor Luís ficara sem cartão; Mouche deu um chapéu em Rodrigo Silva, foi parado na falta, e o árbitro esqueceu o cartão de novo.

Por duas vezes,  o juiz deixou de marcar falta a favor do Palmeiras quando ele estava no ataque. Lucas Fonseca era o mais favorecido com a omissão do apito, e ficava cada vez mais abusado para cometer faltas, xingar e provocar jogadores, além de fazer muitas faltas em Mouche.

Depois de um ataque do Palmeiras, o Bahia já fugia com a bola, quando Valdivia desarmou o jogador, tocou para Wesley, que serviu Mouche, que arriscou o chute pro gol… e a bola passou raspando. Quase! Ah, esse Valdivia que “não é guerreiro” e só “entra em campo”, como é que vai desarmar assim, feito zagueiro, como é que fica orientando o time, criando jogadas, né Mauro Cezar?

Velozes, Mazinho e Mouche passavam a ser mais acionados por Valdivia, e o Palmeiras ia se aproximando da meta de Marcelo Lomba…

Aos 35′, Mazinho cobrou escanteio, o zagueiro tirou, e a bola ficou com Wesley, que abriu para Mazinho na esquerda; ele avançou, driblou o adversário e tocou para Valdivia… e o Mago fez aquilo que faz sempre, e com a naturalidade de sempre, devolveu um passe genial e redondinho lá dentro da área e disse: Faz, Mazinho (até N.Sr. do Bonfim ficou encantado com o passe). Mazinho agradeceu, chutou cruzado e, de primeira, marcou um golaço. Dá-lhe, Mazinho! iluminado por Nosso Senhor do Bonfim, e fazendo jus à confiança de Dorival!

Metade da Fonte Nova explodiu no gol do Palmeiras. Em casa, eu quase morri de alegria.  Um passe genial do Mago, um gol lindo de Mazinho e o meu Palmeiras, guerreiro, vencendo, que maravilha!

O Bahia sentiu… ao Palmeiras caberia aproveitar, ou administrar o finalzinho de primeiro tempo e também as botinadas, que eram cada vez mais acintosas – Valdivia, o alvo peferido. Tudo bem que o juiz deixasse o jogo correr, mas, uma falta como a da imagem abaixo, tinha que ter sido punida com cartão. O juiz não deu, e beneficiou o infrator (a TV não mostrou esse lance de perto, claro).

Bahia-falta-em-ValdiviaPorTrás   Essa outra, também não mereceu cartão, segundo o árbitro: Bahia-Falta-em-Valdivia

Na segunda etapa,  imaginamos que o Bahia, ferido com o gol, e na zona desesperadora da tabela, fosse dar trabalho. Mas Dorival acertou o time e o que estava errado na defesa, e, assim, o Bahia viu irem por terra as suas aspirações na partida.

Eu queria mesmo é que o Palmeiras marcasse o segundo, senão, lá vinha o juiz dar cinco minutos de acréscimo, ou levar o jogo até empatar. Esse jogo valia uns “769” pontos e não podíamos perder nenhum deles.

Mas, à medida em que as esperanças do Bahia diminuíam, as botinadas de seus jogadores aumentavam, e os profissionais da transmissão pareciam não ver nada muito errado nisso.

Ataque do Palmeiras, o Mago recebe a bola na entrada da área. As opções de colocar um companheiro na cara do gol se abrem diante dele… O narrador diz “Valdivia com a bola, puxou pro pé direito, vai buscar o espaço”

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E então…

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Lucas Fonseca entrou de sola no Mago! Valdivia, PHD em ser caçado em todas as partidascom a conivência das arbitragens e a omissão da imprensa – pulou pra se proteger.

E tão logo ele caiu, o brucutu do Lucas Fonseca foi pra cima dele, gritar e tirar satisfações.

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Wesley não gostou, claro, e empurrou o jogador, tirando-o de lá (isso, o auxiliar de linha de fundo viu; todo o resto, não). Repare, Wesley coloca a mão no peito do adversário, mas o adversário leva a mão ao rosto, simulando ter sido atingido (sabia que essa simulação é passível de pena, STJD??)

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E o árbitro deu cartão amarelo para Wesley (só pra ele??) e posse de bola para o… Bahia! Como assim? A falta no Mago, falta que parou o ataque do Palmeiras, ficou por isso mesmo? E o Lucas Fonseca saiu de boa? Quando não é o Vuaden, é o Flavio; quando não é o Flavio, é o Guilherme; quando não é o Guilherme, é o Luís Flávio… não salva um, ninguém merece!

E ainda tem a imprensa… Na transmissão, Milton Leite, ignorando completamente a falta existente, diria: “Valdivia efetivamente se joga”, depois, disse que Lucas Fonseca “teria entendido que Valdivia tinha simulado para tentar ganhar uma falta“, que “ele foi gritar com Valdivia lá no chão” e que “O Lucas talvez merecesse um cartão” (talvez???????).

Eu não sei pra que servem alguns narradores e comentaristas se eles não conseguem ver as coisas mais óbvias de uma partida. Ou será que eles veem, mas, dependendo do jogador e do time, eles fazem de conta que não viram? Se o Valdivia não pulasse no lance, certamente estaria no DM agora, lesionado, mas, o fato dele ter pulado, não muda a entrada que o Lucas Fonseca deu nele, né narrador? Né comentarista? A ação primeira foi o Lucas Fonseca entrando de sola no Valdivia.

O jogo seguiu. O Verdão, guerreiro, jogava certinho e ia tentando chegar no gol baiano. Nossas crianças, valentes, jogavam como veteranos (Nathan, João Pedro, Victor Luís, seus lindos, onde vocês estavam esse tempo todo?). A torcida do Palmeiras era de arrepiar!!

Aos 29′, numa disputa de bola, Nathan caiu com o jogador do Bahia e, quando estava no chão, ao se virar, a bola bateu em seu braço. Ao perceber a bola, o jogador palmeirense se apressou em tirar o braço. Ficou claro que não teve a intenção alguma. Porém, no SporTV, o comentarista (volta pro mar, oferenda!) foi taxativo: Pênalti!

A vontade de acharem um pênalti contra o Palmeiras era tanta (a imprensinha faria um estardalhaço com isso depois) que nem se deram ao trabalho de ver o lance com atenção. Antes de tocar o braço de Nathan, a bola foi escorada pelo braço do jogador do Bahia.

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O Palmeiras foi conduzindo a partida, gastando o tempo, mas não deixava de tentar…  e quase fez o segundo. Jogada de Valdivia e deixada linda de Allione para João Pedro, o chute saiu de primeira e tirou tinta…

A torcida baiana, enlouquecida com o Palmeiras ali, tão pertinho dela, não parava de cantar; em campo, Valdivia não parava de apanhar – Mouche também.  Lucas Fonseca batia, sem medo de ser feliz. Pegou o Mago, sem bola, e o juiz nem falta marcou. Fosse do Palmeiras, já teria ido tomar banho faz tempo. Na TV  diziam: “Diz ele (Valdivia) que foi atingido”, numa clara insinuação de que Valdivia poderia estar fingindo – que imprensa é essa?

Milton Leite insistia que o “pênalti” do Nathan (que não foi pênalti coisa nenhuma) tinha prejudicado o Bahia… Mas na falta de Guilherme em Mouche, ele apenas disse, rindo, “mas que beleza, que delicadeza do Guilherme”.

Aos 44′, um lance capital e revelador de como atuam as arbitragens e como age a imprensinha esportiva.  João Pedro, em cobrança de lateral, lançou a bola quase na área, Valdivia correu, mas não conseguiu dominar, a bola ficou com o goleiro, que já acionou seu jogador; o Mago correu atrás do jogador e da bola, mas, Lucas Fonseca (ele, outra vez) estava no caminho do Mago, e o parou com uma porrada, DENTRO DA ÁREA. Ele deu no meio de Valdivia mesmo. Nem juiz, nem bandeira, nem árbitro de linha de fundo, nem narrador, nem comentarista… viram o lance. Só a “lunática” torcida palmeirense.

No SporTV, Milton Leite diria: “Lucas Fonseca e Valdivia se estranham lá de novo na grande área” (se estranham? Então, você viu, Milton Leite? E por que não falou sobre a penalidade ocorrida? Ao narrador não caberia informar o que realmente aconteceu no lance?). A “oferenda” dos comentários, que foi tão categórica no lance do Nathan, não emitiu um som sequer sobre essa falta… silêncio total na transmissão do SporTV, mudança de assunto, nada de mostrarem trocentas vezes o replay, e por todos os ângulos (como fizeram com o lance de Nathan), nada de analisarem o lance… e o pênalti escandaloso no Mago ficou por isso mesmo, como se  nunca tivesse existido.

O que teria acontecido se fosse o contrário? Se fosse Valdivia a atingir um adversário assim? O que diria a imprensinha? Quantas vezes veríamos as imagens  nos programas de TV? Mas porque é o Valdivia, e porque é o Palmeiras, tudo bem? Que imprensa é essa?

Veja o vídeo no link abaixo, e as imagens. Valdivia e o jogador que está com a bola estão em movimento; Lucas Fonseca fica parado à espera do Mago, e, então, quando percebe que ele vem correndo, dá dois passos em sua direção, para atingi-lo. Penalidade indiscutível e muito visível. E POR QUÊ A IMPRENSA CONTINUA FAZENDO DE CONTA QUE NÃO VIU ESSE LANCE? QUE ELE NÃO EXISTIU? ISSO É DESONESTO!

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Com 4 minutos de acréscimo, o jogo acabou, e o Palmeiras, cheio de axé, venceu a partida e conquistou os “769” pontos que estavam em jogo. Festa em Salvador, festa nos corações palestrinos espalhados pelo mundo, e com as bençãos de Nosso Senhor do Bonfim. Nossos dias vão se tornando cada vez mais iluminados… Falta pouco, Verdão!

Queria encerrar aqui, mas não foi possível…

Logo após o jogo, e nos dias que se seguiram, no SporTV, na Globo, e na maior parte dos programas esportivos, ninguém falou sobre o pênalti em Valdivia. As imagens do lance continuaram “desaparecidas”, e não estão nem nos vídeos de melhores momentos. Os profissionais de imprensa continuam fazendo de conta que não sabem que houve essa penalidade em Valdivia, que ele não foi agredido (o STJD também faz que não sabe), continuam escondendo que o Palmeiras foi prejudicado… continuam manipulando a informação e induzindo as pessoas  a verem só o que eles querem que elas vejam… e nós continuamos aqui, reclamando dessa postura nada honesta deles e do tratamento diferenciado – pra pior – que dão ao Palmeiras.

Vamos ficar vigilantes e de olhos bem abertos, parmerada! O Allianz Parque está praticamente pronto, nossas finanças estão em ordem, 2015 vem aí, e vamos escrever uma história diferente, se Deus quiser. E por isso mesmo, seremos ainda mais perseguidos.

Todo cuidado é pouco!

Existem sextas-feiras 13… e existem quintas-feiras 13º,  domingos 12º…

Bastaram 3 vitórias seguidas e o Palmeiras saiu do Z4 e subiu umas boas posições na tabela… bastou Valdivia, voltar ao time para que o futebol do Palmeiras começasse a apresentar qualidade… bastou Prass voltar, para que o nosso gol passasse a ter fechadura e cadeado…

Bastou a torcida acreditar e apoiar…

E aquele time “ruim”, “pior de todos”, “de pernas-de-pau” (a imprensinha – ela anda tão canalha ultimamente – vendeu isso pra nossa torcida, e  um monte de gente comprou), aquele time tão execrado e, propositadamente, diminuído por algumas bocas, tem a melhor campanha do segundo turno. Mesmo tendo sido assaltado seguidas vezes pelas arbitragens.  Tchuuupem essa manga!

Pra mim, não importa a fase, não importa a situação… uma vitória do Palmeiras enche de luz o meu mundo. Tenta imaginar 3 vitórias  seguidas… 

Início de Outubro, quinta-feira, às 19h30, quase 16 mil pessoas estavam no Pacaembu, para ver o Palmeiras golear, de virada, a Chapecoense por 4 x 2; para ver Henrique marcar 3 gols e virar artilheiro do campeonato (ele, tão “ruim”, do time “pior de todos”, rendendo mais que os badalados centroavantes dos “quartetos” e times “melhores” por aí); pra ver Valdivia sobrar em campo (foi o melhor da partida) e esbanjar categoria como capitão e líder do time; para ver o árbitro deixar de marcar duas penalidades claras a favor do Palmeiras; para ver o nosso melhor jogador, ser caçado em campo, com o consentimento de Vuaden, o juiz (de cada 5 faltas sofridas pelo Mago, os árbitros costumam marcar uma, repare); para ver Cristaldo ser pisado, e o mesmo Vuaden dar lateral para a Chapecoense, ignorando a falta feia… para ver um monte de outras faltas deixarem de ser marcadas contra o visitante; para ver o Palmeiras – ainda meio inseguro, é verdade -, jogar muito bem (Valdivia arrasou), e, abraçado pela sua torcida, e, mesmo tendo sido assaltado pela arbitragem, enfiar os três pontos no bolso e dar adeus ao Z4…

Veja os lances das penalidades ignoradas pelo árbitro. Aos 9′, do primeiro tempo, João Pedro dribla o marcador na área e é parado com falta. Vuaden teve totais condições de ver o lance e não marcou porque não quis (E POR QUE NÃO QUIS??). Repare, o zagueiro esquece a bola e pega o jogador. E isso é pênalti sim!

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A regra de “mão na bola/bola na mão é falta”, continua não valendo para qualquer time que esteja enfrentando o Palmeiras. A infração aconteceu, o time inteiro do Verdão – a torcida também – reclamou o toque ao mesmo tempo, e quando todo mundo vê e reclama ao mesmo tempo… a gente sabe que foi, né? Mesmo com a imagem embaçada, se pode ver que ele usa a mão na tentativa de dominar a bola.

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Depois dessa vitória tão importante, o Palmeiras, com Prass de volta ao gol, graças a Deus, foi ao RJ, enfrentar o Botafogo, que o juiz tanto quis ajudar (de tão vazio o estádio, eu tinha a impressão que a torcida local vestia azul e amarelo, a cor das cadeiras)…

A barulhenta torcida palmeirense, que o “comentariXta” Roger (que porre esse cara), “jurava” que era do Botafogo e seria o diferencial do jogo, viu o Palmeiras jogar mais que o dono da casa; viu Valdivia (melhor da partida, de novo) colocar os companheiros na cara do gol várias vezes e fazer uma jogada de Mago para Henrique marcar um golaço; viu Prass trancar o gol à sete chaves…

Viu também soltarem as “correias” pra cima do Verdão, e o juiz – doido para empatar o jogo -, começar a apitar só em “carioqueish”; viu Tobio levar um chute no peito e o “comentarishta” dizer que foi lance involuntário; viu Junior César fazer uma falta em Valdivia, o juiz dar amarelo para o… palmeirense(!?) e o “comentarishta” pedir a expulsão do Mago (expulsão, por sofrer uma falta?); viu uma bola bater no peito de Tobio, e a TV mostrar “n” vezes a jogada, na tentativa de encontrar um toque de mão que não existiu; viu o Mago, caçado em campo – com a permissão da arbitragem -, sofrer duas faltas duras, do mesmo jogador, o infrator nem amarelo levar, e o “comentarishta”, claro, dizer que foi lance normal; viu o Juninho levar amarelo por uma falta que não cometeu…

Assim, assaltados em todos as partidas, é bem mais difícil, não é mesmo?

Na imagem abaixo, você verá que o estagiário da Globo teve a cara de pau de colocar um título na notícia que é exatamente o oposto do que a imagem mostra. Valdivia “empurrou” tanto Junior César, que até se “desequilibrou no braço esticado do adversário”, e no corpo que o adversário usou para pará-lo, quando ele ia claramente atrás da bola…

JuniorCésar-FaltaEmValdivia

JuniorCesar-deixa-o-corpo0JuniorCesar-deixa-o-corpoJuniorCesar-deixa-o-corpo1JuniorCesar-deixa-o-corpo2JuniorCesar-deixa-o-corpo3

E pensar que o “comentariSHta” queria a “eSHpulsão” do Mago…

Tem picaretagem demais nesses comentários futebolísticos atuais – o cartão amarelo, dado injustamente a Valdivia, certamente prejudicará o Palmeiras mais à frente, quando ele ficar desfalcado do diferencial do seu time (sem contar que o segundo julgamento do Mago, cirurgicamente marcado para o dia 22, pode tirá-lo de campo  no Derby. Mas o Guerrero-COR acabou sendo só advertido pelo STJD por uma cabeçada no jogador do Grêmio).

Eis o “lance involuntário”, que o “comentarishta” alegou, que, por ser “involuntário” não era falta (!?)… (eles aliviam pra uns e “pesam” pra outros do jeito que bem entendem, do jeito que o coração torcedor, a conveniência e a falta de profissionalismo determinarem. Preste atenção aos comentários nas transmissões que você acompanhar)

Tobio-agredido

 

E mesmo com o “carioqueish” do apito, e os péssimos comentários da TV, o torcedor palestrino, feliz da vida, viu o Palmeiras sair do RJ com os três pontos… para “deXgoXto” do juiz (ele inventou 5 minutos de acréscimo!!) e “doSH comentariSHtas”…

Duas vitórias seguidas, importantíssimas, e, por causa das arbitragens mais difíceis de serem conquistadas.  E o Palmeiras, que tem sido prejudicado pelos árbitros em todos os jogos, subia mais um pouquinho na tabela. Nosso coração já podia bater mais distraído…

Mas ainda havia quem dissesse que os times vencidos pelo Palmeiras eram pequenos, fracos…

E lá fomos nós enfrentar o Grêmio, que estava no G4…

Queria falar sobre as três vitórias juntas, mas,  o que aconteceu nesse jogo foi tão surreal, foi tão omitido pelas “imprenseiras” bocas, que a história dessa partida vai ser contada na próxima postagem.

SEGUNDA PARTE – Perseguição e Xenofobia

A picaretagem contra o Palmeiras é constante… E a perseguição a Valdivia também! Sim, há perseguição a Valdivia; por parte das arbitragens, da imprensa, dos “Arnaldos” todos, e parece, que do tribunal também. E ela é tão exagerada, que fica com um baita ‘carão’ de xenofobia, xenofobia a estrangeiros palestrinos (se fosse um estrangeiro que jogasse em outro clube, seria endeusado)…

O chileno (a imprensinha o chama assim; Guerrero, por exemplo, não é chamado de peruano), que leva PUNIÇÃO INÉDITA NO BRASIL (inventada pelo tribunal), por forçar um terceiro cartão amarelo e, pasme, por sorrir, pode apanhar de todas as maneiras possíveis, com a permissão dos árbitros, e com o silêncio da imprensinha. Ele pode sair de campo de nariz quebrado, de olho roxo e boca cortada, sem que nenhum jogador adversário seja punido, ele pode apanhar em campo, de tudo quanto é jeito, ser caçado, e a imprensinha diz que ele é culpado, provoca, é cai-cai (essa, inventaram isso na Platinada) e o STJD NÃO FAZ P%@#RRA NENHUMA com os seus agressores, muito pelo contrário.

 valdivia_pe1

WilliamAgrideValdivia

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AgressãoEmValdivia-SandroGoiano

AgressãoAoMago

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JorgeVagner-agride-Valdivia

Veja  o vídeo dessa agressão de Jorge Wagner em Valdivia, que o STJD NUNCA VIU (vê aí, Ximit):
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=MSee0a1saFI[/youtube]

Agressão de Gavillan (GRE) em Valdivia: [youtube]http://www.youtube.com/watch?v=hEbQyz2MphY[/youtube]

Agressão de Lúcio (SPO) em Valdivia:
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=daVK9qntpSY[/youtube]

AgressãoEmValdivia-RCeniChuta

Rogério Ceni tenta chutar Valdivia e acerta Alan Kardec: [youtube]http://www.youtube.com/watch?v=p3ggpfMDGB4[/youtube]

 

E Valdivia é sempre punido por infrações que deixam (o STJD deixa) outros jogadores impunes:

gancho-Valdivia

A súmula do árbitro Wilton Pereira Sampaio continha xingamentos do Mago depois da expulsão: “Você é um filho da p…”, repetido por três vezes. Ele poderia pegar um gancho de até 18 jogos e pegou 2.

POR QUE SERÁ QUE, NA VISÃO DO STJD, DEPENDENDO DA CAMISA DO JOGADOR, OUTROS XINGAMENTOS, MAIS GRAVES, NÃO FORAM PASSÍVEIS DE GANCHO?

Sheik-pena-social

LuísFabiano-pena-social

“Porra, marca uma só, seu merda. Tá inventando desde o início, é muito fraco. Seu filho da puta. Você é um viado. Dá vontade de meter um soco na tua cara, seu vagabundo. Te encher de pancada.” Essas foram as palavras que Luís Fabiano disse a Elmo Resende Cunha. Ele recebeu pena social, e Valdivia gancho de duas partidas. O São Paulo não perdeu o seu jogador, e o Palmeiras sim.

Um “Você é um filho da puta” resulta em dois jogos de gancho, e um “… seu merda… Seu filho da puta. Você é um viado, Dá vontade de meter um soco na tua cara seu vagabundo. Te encher de pancada”, resulta em pena social. É impressão minha ou o tribunal tá com picaretagem pra cima do Palmeiras, pra cima do Valdivia?

O STJD pode julgar e punir Valdivia, e quaisquer jogadores palestrinos, em todas as vezes em que eles merecerem, claro, imagina se íamos querer ter algum tipo de privilégio? MAS O STJD DEVE JULGAR E PUNIR VALDIVIA, E QUALQUER OUTRO JOGADOR DO PALMEIRAS, COM ISENÇÃO, E COM AS MESMAS REGRAS QUE JULGA E PUNE OS JOGADORES DOS OUTROS CLUBES. Assim é honesto, assim se faz justiça. Qualquer coisa diferente disso vai ficar parecendo arranjo de bastidores, acertos por fora, parcialidade, falta de honestidade… E eu acho que os promotores  não são desonestos, são, Ximit?

Vejamos alguns exemplos – existem muitos outros – de como é que o STJD pune as agressões cometidas pelos jogadores de outros times, que têm trancinhas nas cores que os promotores gostam, e da diferença que ele faz quando é jogador do Palmeiras, quando é o Valdivia (o favorito dos ‘justiceiros’).

EMERSON SHEIK (CORINTHIANS)

Esse pisão de Emerson (ou seria Márcio?) Sheik no pescoço do jogador do Avaí foi punido com um jogo de gancho. Os “justiceiros desportivos” decidiram que essa agressão não era agressão, era ato hostil… hmmmm… Mas que caras-de-pau!

Sheik-pena-agressão

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MICHEL BASTOS (SÃO PAULO)

Michel-BastosMichelBastos-chuta-rosto-adversário

MichelBastos-chuta-rosto-adversário1

Michel-Bastos-liberado

Michel-Bastos-pena

Mais um que agrediu o seu adversário, chutou o seu rosto (já tinha chutado o peito antes) , e os promotores o julgaram em “ato hostil”. E a imprensinha diz que foi uma “suposta” agressão… ah, tá!

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WALLACE (CORINTHIANS)

Wallace-pisa-Barcos

 

Wallace-denunciado

Veja que “bonzinho” (vigarista?) o STJD… adiou o julgamento do agressor para que ele pudesse jogar  contra o Sport.

Wallace-absolvido

 

O mais “sensacional” é o parecer do relator. Leia com atenção.

Wallace-parecer-relatorWallace-parecer-relator

Barcos estava no chão, o tempo todo. Wallace, nem estava no lance, não disputava a bola com Barcos, o que é um agravante, e precisou dar alguns passos até chegar onde estava o palmeirense caído e pisá-lo. Foi até lá pra isso, para pisar o jogador do Palmeiras! E ainda assim foi absolvido pelo STJD. O mesmo STJD que quer condenar Valdivia e lhe dar vários jogos de gancho.  Não faz sentido, tem algo estranho nisso tudo. Se é passível de absolvição pra uns, tem que ser para o outro.

Wallace1

Wallace2

 

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E o caso mais significativo de todos, prova cabal de que se Valdivia for julgado no artigo de agressão e for punido… aí teeem!

 

DAGOBERTO (SÃO PAULO)

Pisar adversário é agressão, né Ximit? E você disse que a pena é de 4 a 12 jogos. Então, o Dagoberto, na melhor das hipóteses, pegou quatro jogos, certo?

Dagoberto-sequência4

 

Errado!! Ele foi absolvido pelo STJD (em dois julgamentos), e POR UNANIMIDADE! E a denúncia só ocorreu, uns sessenta dias depois, porque houve uma grande manifestação na internet… senão, nem denunciado ele seria. Mas que coisa, hein Ximit? “Ceis” não tem vergonha na cara não?

E vejam a sequência do lance. Ele fez uma falta dura, por trás, o cara caiu e Dagoberto foi até ele, para pisá-lo.

Dagoberto-pisa-adversário

 

Dagoberto-Absolvido

E a única diferença entre os casos mostrados por mim aqui, além da maior quantidade de maldade e de intenção de machucar dos outros, é a camisa que Valdivia veste, e é o fato dele não ser brasileiro (essa é a impressão que tenho)…

Os campeonatos se tornam disputas de cartas cada vez mais marcadas.

Ou o Palmeiras toma providência urgentes para acabar com isso, ainda que seja preciso ir à FIFA, à Justiça Comum, ou a coisa vai ficar cada vez pior para o Palmeiras, enquanto melhora consideravelmente para os outros.

Tá todo mundo fazendo de conta que não está vendo o que acontece no futebol brasileiro, tem muita gente fingindo não perceber as maquiavélicas ligações e manobras entre a CBF, STJD, arbitragens e TV, os favorecimentos “eternos” pra uns, os prejuízos pra outros… Todo mundo deixa pra lá as mutretas e armações que estão sendo levadas a cabo de maneira cada vez mais descarada…

Com raríssimas e profissionalíssimas exceções, a imprensa se finge de morta, e obscenamente legitima as armações, com notícias que blindam e valorizam determinados clubes e jogadores, ou que atacam/denigrem outros determinados clubes e jogadores; somem  com imagens, legitimam “erros” do apito, do tribunal, com comentários ridículos, idiotas e sem noção, nos programas de TV e nas transmissões dos jogos, como aconteceu  no SporTV, no jogo entre FluminenC e Palmeiras. De maneira nojenta, narrador e comentarista – ex-jogador do FluminenC – só enxergavam aquilo que o árbitro marcava, desmentiam o óbvio das imagens e só viam o que lhes era conveniente ver. O juiz garfando o Palmeiras na cara dura, e “osh cariocaish” avalizando o seu serviço. E assim faz a maioria dos tais profissionais de imprensa…

E o futebol brasileiro mergulha numa lata de lixo sem fim, comandado pelo  cartel dos “donos da bola”, e com a ajuda de uma boa parte da mídia, que nunca mostra o que realmente acontece em campo e nos bastidores do futebol, vai se atolando na sujeira. A imoralidade é muito grande e está além dos limites aceitáveis – se é que há algum limite aceitável para a imoralidade.

O árbitro de FluminenC x Palmeiras, inventou essa penalidade abaixo, fez 2 x 0 para o time da casa, e praticamente matou as chances do Palmeiras reagir, ainda mais na difícil situação em que ele se encontra. O jogador já está caindo, de braços abertos – ninguém consegue cair com os braços colados ao corpo – antes mesmo do adversário chutar a bola; na sequência, a bola é chutada em sua direção. E isso é pênalti??

Pênalti-RoubadoParaOFlu1

Pênalti-RoubadoParaOFlu3

Pênalti-RoubadoParaOFlu4

Pênalti-RoubadoParaOFlu-braço-braço-atrás

O árbitro marcou? Então, “osh cariocaish” afirmam que é pênalti sim.

E uma arbitragem que considera pênalti o que você viu nas imagens acima, não reconhece a penalidade nesse lance abaixo? (Repare que ele tem sim a mão aberta, carregando a bola) Estranhíssimo, não é mesmo?

pênalti-Flu-nãomarcado1

A mesma arbitragem (fizeram curso de árbitro onde? Nas Laranjeiras?) também não é capaz de identificar essa penalidade em Cristaldo? Olha só a pinta do árbitro e do auxiliar de linha de fundo…

Cristaldo-camisapuxada

“Osh cariocaish” não viram esses lances (vai ver tinham ido ao banheiro ou dormiam), também não viram as inúmeras vezes em que a arbitragem invertia faltas, marcava outras inexistentes, nem os impedimentos mandrakes marcados em ataques do Palmeiras, nem as “providenciais” paralisações de lances que poderiam originar ataques ou contra-ataques do time “paulishta”…

Com todas as suas falhas, com dois gols que deu de presente ao adversário, com todos os gols que perdeu, o Palmeiras, que não jogou bem – o FluminenC jogou pior ainda – jamais sairia derrotado do RJ se a arbitragem tivesse sido imparcial (falarei sobre o jogo ruim do Palmeiras em outra postagem).

E a “cariocada” é contínua – como são contínuos os favorecimentos ao time paulista do “istádio” doado pelo governo federal às custas de 1,2 bi do dinheiro público.

O Flamengo consegue passar de fase na Copa do Brasil 2014, graças à duas penalidades inventadas pela arbitragem – ganhou o campeonato carioca no apito também -, e a imprensa faz que não viu o que aconteceu, e, no dia seguinte, noticia que houve “um milagre” em campo. Uma garfada master do apito vira “milagre”, e o outro clube que se dane, não é mesmo? Um viva para os “amigos do rei”!

Flamengo-milagre

Mas o “milagre”, tinha um único “santo”:

Flamengo-milagre1

 

 

Será que o mesmo aconteceu para que ele saísse da zona de rebaixamento?

Mutreta-Flamengo

O link original dessa postagem está aqui:

https://www.facebook.com/leonardo.ribeiro.3363334/posts/733959486670085

Por coisas assim, os resultados de jogos, as arbitragens, os julgamentos e punições do futebol brasileiro, os campeonatos, parecem cada vez mais suspeitos…

Eles (CBF, STJD, Comissão de Arbitragem, TV, parte da Mídia e os clubes “amigos do rei”, os sempre favorecidos) pensam que são os “espeRtoish” e que todo o resto do país é idiota…

O futebol brasileiro sempre foi cheio de maracutaias e de armações, mas, desde 2005, a coisa está escancarada. 2005 foi o ano em que o Corinthians lavou dinheiro da Máfia Russa no Brasil (e não foi punido por isso), crime devidamente comprovado em escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal. Ano em que Márcio Resende de Freitas expulsou Tinga (Inter) de campo porque ele sofrera um pênalti de Fábio Costa (Cor); ano em que o título do campeonato brasileiro foi tirado do Inter e “coincidentemente” caiu no colo do time da “lavanderia”, graças à uma manobra pra lá de suspeita.

Até mesmo o presidente alvinegro na época, Alberto Dualibi, confirmaria isso num telefonema, cuja escuta foi amplamente divulgada. Em suas próprias palavras, eles “ganharam o título ROUBADO, porque o campeão deveria ter sido o Inter”, “se não tivesse a anulação, o Corinthians não teria sido campeão”, “porque campeão de fato e de direito teria sido o Internacional”. Ele mesmo confirma que foi roubado, e o que fizeram os responsáveis pelo futebol brasileiro? Nada! Que vergonha, não? Se houve manipulação dos resultados – esse foi o “motivo” alegado (inventado?) pelo tribunal para fazer voltar 11 partidas que beneficiavam o Corinthians -, porque o agora ex-árbitro e demais responsáveis não foram presos?

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=Hqk3_oTiLG0[/youtube]

CBF e STJD – quiçá patrocinadores de alguns clubes também – promovem o acesso e o descenso das equipes que bem entenderem. Rebaixaram a Portuguesa em 2013, pelo uso de um jogador irregular, e, com a perda de pontos da Lusa, como prevê a regra em caso de jogadores irregulares, salvaram o Fluminense (time do coração de João Havelange), que havia caído para a segunda divisão (todas as vezes que esse time é rebaixado, ele volta à série A sem jogar a série B).

No entanto, a mesma CBF e STJD, não fazem absolutamente nada a respeito do Corinthians, que neste brasileirão, colocou Petros em campo em situação irregular. Ele jogou seis partidas (continua jogando) de maneira irregular! Os clubes são os responsáveis por colocar os jogadores em campo (a CBF e STJD afirmaram isso quando da punição da Lusa), e a regra que prevê que o Corinthians, por se utilizar de um jogador irregular, deva perder 21 pontos no campeonato e a vaga na Copa do Brasil, é completamente ignorada agora. E como é que a regra pode valer só para alguns clubes, Sr. Paulo Schmitt? 

O promotor alega que é preciso haver uma denúncia para que o tribunal possa agir no caso do Corinthians (o que os demais clubes estão esperando?), que se utilizou de um jogador irregular, igualzinho fez a Lusa. E perguntamos: QUEM DENUNCIOU A LUSA EM 2013? A CBF? E POR QUE ELA NÃO FAZ O MESMO AGORA? E SE NÃO HOUVE DENÚNCIA NO CASO DA LUSA, SE O STJD FOI QUEM DENUNCIOU, POR QUE ELE SE RECUSA A DENUNCIAR O CORINTHIANS AGORA ? Onde estão a ética e os escrúpulos desse tribunal? Os “homens” do tribunal, serviçais que são da CBF, utilizam as regras, as distorcem, de acordo com as suas conveniências. Quem é da “tchurma dos amigos do rei” está livre de ser punido, faça o que fizer. E livrar um clube de uma punição, pela mesma irregularidade que serviu de punição a outro, é trambique, é armação.

Os torcedores pagam para assistir jogos de campeonatos com cartas marcadas.

Advogado-BlogDoPaulinho

http://blogdopaulinho.wordpress.com/2014/09/03/caso-petros-stjd-nao-julga-a-culpa-mas-a-irregularidade-corinthians-tem-que-ser-punido-diz-advogado/

 

Rebaixaram o Palmeiras em 2012, com mais de 12 pontos subtraídos por erros absurdos de arbitragem – de tão absurdos, não poderiam ser erros -, e se valendo de recursos inéditos, inclusive de imagens de TV, utilizadas durante uma partida (RECURSO PROIBIDO PELA FIFA), para anular um gol do Palmeiras num lance em que seu jogador cometera uma irregularidade, que ninguém da arbitragem vira; lance onde o jogador também havia sofrido uma penalidade e, por isso, acabara se utilizando da mão para marcar o gol (nas imagens da TV, ilicitamente utilizadas durante a partida, a mão na bola – que aconteceu depois e por causa da penalidade -, todo mundo viu; a penalidade claríssima em Barcos, foi ignorada). Na ocasião, a jornalista, que confirmara ter havido a consulta das imagens, foi proibida por sua emissora de testemunhar no caso. A TV compactuando com a ilegalidade na anulação de um gol… E, novamente, uma maneira inédita de se prejudicar um mesmo clube.

PenaltiIndio-BlogClorofila

E os gols de mão continuam a acontecer impunemente no futebol, sem que sejam anulados por imagens de TV, sem que apareçam “delegados balutas” :

Gol de mão de Luís Fabiano, validado pelo árbitro

Um jogador agride um árbitro durante uma partida (a imprensa transforma a agressão em “trombada – importante o “serviço” que ela presta, não é? ) e ele é absolvido, como aconteceu com Guerrero, do Corinthians; outro, pela mesma infração (que a imprensa também transformou em “trombada”), pega seis meses de gancho, e depois, magicamente, os mesmos promotores que acharam um horror a agressão e lhe deram a severa punição, mudam de ideia, e, com suas varinhas mágicas, fazem “plim-plim” e transformam a punição em apenas três partidas de suspensão, como fizeram com Petros, do mesmo Corinthians (interessante esse detalhe, né?).

Veja o vídeo e repare como Petros muda até de direção para ir ao encontro do árbitro e lhe dar uma “trombada”:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=lT5Z4EAuOZ8[/youtube]

Até na terra do Guerrero o pessoal achou que ele receberia uma dura punição pela agressão ao árbitro (repare, ele dá uma cotovelada, usa força, sabendo que vai atingir alguém, né?). Mas o “corretíssimo” STJD o absolveu.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=HgLoRxKa-xM[/youtube]

Teve também uma agressão de Renato Augusto, do Corinthians (olha o Curintia de novo), que também ficou por isso mesmo; o juiz não expulsou o jogador, e o STJD não o pegou pelas imagens, como costuma fazer com jogadores de outros clubes, os do Palmeiras, por exemplo.

Renato Augusto-agride

No entanto, um jogador força um terceiro cartão amarelo para poder servir a seleção do seu país – como fazem jogadores do mundo todo -, e o tribunal, como se ele fosse um bandido infrator, o pune, de maneira inédita, com dois jogos de gancho, porque ele sorriu, como aconteceu com Valdivia, do Palmeiras. NUNCA, ANTES OU DEPOIS DISSO, UM JOGADOR NO BRASIL FOI PUNIDO POR FORÇAR UM TERCEIRO CARTÃO OU POR TER SORRIDO – nem existe uma regra para isso. Para o STJD, dependendo das cores da camisa do jogador, forçar um terceiro cartão e sorrir é praticamente a mesma coisa que agredir um árbitro pelas costas.

O TRIBUNAL NÃO TEM O DIREITO DE FAZER AS SUAS PRÓPRIAS REGRAS, OU DE USAR AS QUE EXISTEM À SUA CONVENIÊNCIA OU À CONVENIÊNCIA DOS “AMIGOS DO REI”!!  Mas ele faz isso…

Thiago Alves, do Palmeiras, agrediu um adversário, e, graças ao uso das imagens, foi denunciado e punido pelo STJD com dois jogos de suspensão.

tiago-alves

Mas esse jogador do FluminenC aqui, o STJD não quis denunciar e nem punir. E esse é só um exemplo, dos muitos outros que ficaram e ficam sem punição alguma.

Cícero-voadora1

E, assim,  vamos chegando à conclusão que o tribunal trabalha apenas pelos interesses de alguns clubes, que são interesses da CBF – a famigerada entidade, mergulhada em corrupção até o pescoço. Seu presidente anterior,  investigado por lavagem de dinheiro, por recebimento de propinas (até a Globo é citada nisso) – tinha até mudado do país por isso -, é suspeito de participar de várias falcatruas, inclusive a de fazer parte do grupo que vendeu ao Qtar o direito de sediar uma Copa.

Em sua gestão na CBF, parte do dinheiro de amistosos da seleção brasileira ia parar na conta de Sandro Rosell, na época presidente do Barcelona,  que, “por acaso” tinha sido o representante da Nike no Brasil que, por acaso, é patrocinadora da seleção, do Corinthians, do Neymar… O mesmo Rosell que teve que renunciar à presidência do Barcelona, depois do escândalo dos milhões “desaparecidos” na contratação de Neymar. Sujeira… sujeira… sujeira… Um polvo de tentáculos imensos a tomar conta do futebol brasileiro.

RT-contasecreta   RT-suborno

O João Havelange, sogro de Ricardo Teixeira, e citado na notícia acima, é um “ilustre” torcedor do FluminenC,  o time que vive se servindo da “bondade” da CBF de não deixá-lo jogar a segundona todas as vezes em que é rebaixado.

http://limpinhoecheiroso.com/2013/07/03/a-globo-esta-envolvida-no-suborno-de-havelange-e-ricardo-teixeira/ As suspeitas estão em todos “os cantinhos” do futebol brasileiro…

Mas o que seria do futebol  brasileiro e suas armações não fossem os “erros” das arbitragens? Pênaltis inexistentes assinalados, pênaltis legítimos não marcados, impedimentos mandrakes, gols irregulares validados, gols legítimos anulados, expulsões e cartões intimidatórios pra uns, benevolência com as infrações de outros, conivência com a caçada a determinados jogadores, campeonatos decididos no apito…

A comissão de arbitragem, agora/outra vez capitaneada por Sérgio Correa, que, segundo dizem, foi trazido de volta por Marco Polo del Nero, manda a campo árbitros que mais parecem vassalos de alguns clubes, apitando em seu benefício e em prejuízo aos seus adversários, e das maneiras mais inimagináveis possíveis.

E aí a gente lembra do ex-árbitro Gutemberg, que acusou a Comissão de Arbitragem de telefonar para os árbitros antes das partidas (você vai apitar o jogo do timão, hein?), para lembrá-los do clube que estaria jogando sob a sua arbitragem. Num claro “olha lá o que você vai fazer, hein?”. Acusação que foi ignorada e “esquecida” pelo tribunal e pela imprensa, o que fez que a opinião pública também esquecesse…

Depois da volta desse senhor ao posto, as arbitragens passaram a “errar” ainda mais…

Há algumas rodadas, o Palmeiras abriu o placar diante do Atlético-MG, com uma cobrança de pênalti, mas o árbitro fez voltar a cobrança, alegando invasão na área. Antes e depois desse jogo, todas as cobranças de penalidades do país foram/são feitas com invasão de jogadores e os gols são validados. Como aconteceu ontem mesmo, na partida do Palmeiras diante do FluminenC (que se não fosse a CBF e o STJD estaria disputando a série B e não a série A). As regras continuam valendo só para um, ou, na melhor das hipóteses, para alguns poucos.

Veja outras imagens de penalidades validadas, mesmo com invasão de jogadores:

https://blogdaclorofila.sopalmeiras.com/2014/08/29/se-e-jogo-palmeiras-quem-joga-e-o-juiz/

Diante do Coritiba, o Palmeiras teve uma penalidade marcada pelo árbitro, e desmarcada depois, sob a alegação que o bandeira vira impedimento de Lúcio. O bandeira nada viu ou assinalou, e as imagens são claras. Então, de onde veio a “instrução” para desmarcar a penalidade? Por que os árbitros não foram avisados para desmarcarem as penalidades que não existiram em tantos outros jogos – o do Flamengo, por exemplo? Por que nunca desmarcam penalidades de outros clubes, mesmo quando elas foram marcadas equivocadamente? As regras existem sim, mas apenas para alguns…

bandeira-safado2

Eu poderia escrever mil páginas, poderia printar mil imagens, citar centenas de outros exemplos e ainda assim ficaria muita coisa por dizer, por mostrar…

Está tudo aí, o tempo todo batendo na cara da gente…

O futebol brasileiro, do fundo da lata de lixo onde se encontra,  vai perdendo o seu restinho de brilho e encantamento, vai morrendo; os clubes, perdem a capacidade de tomar providências; os jogadores, a de se indignar…  e os torcedores… esses, já mal percebem o dolo ao seu clube de coração.

Quando todo mundo acordar, poderá ser tarde demais…

VAMOS BOTAR A BOCA NO TROMBONE AÍ, FAZ FAVOR? (Você também, Palmeiras. Todo clube tem que ter o direito de ganhar, empatar e perder  por seus próprios méritos. Não há futebol ruim que justifique que um time seja prejudicado pela arbitragem e aceite isso.)