A inveja não é mais o ‘querer ter também o que o outro tem’… Hoje em dia, ela é só a insanidade de não querer que o outro tenha, de jeito nenhum, o que ele já conquistou/tem grandes chances de conquistar e que o invejoso não consegue/não conseguiu/não passa nem perto de alcançar…
E nessa toada invejosa de esconder a própria incapacidade vilanizando o outro, jogando a culpa no outro, menosprezando/querendo apagar as conquistas do outro, é que a gente ouve/lê um monte de asneiras, ditas por ‘cotovelistas’ que parecem ter sérios problemas para fazer funcionar o “Tico e o Teco”…
– Ainnn, o Palmeiras ganhou títulos de “fax”… chamam de fax os campeonatos que, desde 1959 – ano em que a Libertadores teve início – definiam os representantes do Brasil no maior torneio da América do Sul. Numa época em que só os campeões brasileiros (e, depois, os vices também) iam para a disputa da Libertadores (não tinha essa moleza das muitas vagas de agora). Não exige muito do cérebro chegar à conclusão que os campeões daqueles torneios eram os campeões brasileiros, não é mesmo?
Mas a inveja rói o cérebro e a alma de algumas pessoas… E é por isso que apareceu nesse finalzinho do ano, antes de o campeonato acabar, um “John Tex”, despeitadíssimo (porque o clube dele não teve bala na agulha para manter a liderança e a “gordurinha” que tinha), atacando o Palmeiras (e só o Palmeiras. O time dele foi ultrapassado por mais três times) que tinha grandes chances de conquistar o seu 12º Brasileirão. E acabou conquistando mesmo. “John Tex” apareceu fazendo falsas afirmações de que o Palmeiras foi ajudado pelas arbitragens nesse Brasileiro 2023. (Essa dinâmica, vira-e-mexe usada por outros clubes, outros ‘cotovelistas’ – da mídia, inclusive -, já está manjada). O “John Tex” estava querendo ganhar no grito o que o time dele não teve competência para ganhar no campo. Time que, aliás, antes da última rodada estava em quinto lugar.
Anota aí os “benefícios” para o Palmeiras, “John Tex”! Eles foram muitos mesmo.
Brasileirão 2023 – Primeiro Turno
3a. rodada (29/04/23) – Palmeiras 2 x 1 Corinthians – Dois pênaltis não marcados para o Palmeiras.
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO) – VAR: Pablo Ramon G. Pinheiro (RN)
4a. rodada (07/05/23) – Goiás 0 x 5 Palmeiras – Endrick foi visivelmente pisado, e recebeu amarelo. Para o seu agressor… nada.
Árbitro: Wagner Magalhães “Piscadinha” (RJ) – VAR: Rodrigo Dalonso Ferreira (SC)
6a. rodada (13/05/23) – Palmeiras 1 x 1 RBB – Pênalti não marcado em Endrick. O goleiro Cleiton segurou Endrick dentro da área. Quando as imagens desse lance apareceram, e ficou muito suspeito não terem assinalado o pênalti, surgiu o papinho de que o goleiro tentava pegar a bola, coisa que a imagem deixa claro que não aconteceu. Depois, ainda para fabricarem uma desculpa, disseram que houve uma mão na bola – mão de Endrick. É bastante visível a mão na bola – só não foi visível para o VAR e para os imprenseiros “especialistas” em legitimar o ilícito – que a mão que toca a bola é a mão do goleiro.
Árbitro: Savio Pereira Sampaio (DF) – VAR: Daniel Nobre Bins (RS)
8a. rodada (28/05/23) – Atlético 1 x 1 Palmeiras – Gol legal de bicicleta de Rony foi anulado. Pavón (ATL), que já tinha amarelo, não foi expulso após falta violenta em Vanderlan (Por lances parecidos, já vimos Danilo e Scarpa receberem vermelho direto em jogo de Libertadores).
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC) – VAR: Rodrigo Dalonso Ferreira (SC)
(no vídeo abaixo, as imagens é que são importantes. O áudio não é real e foi feito ironicamente por torcedores que se sentiram lesados com a anulação mandrake desse gol)
10a. rodada (11/06/23) – São Paulo 0 x 2 Palmeiras – Deivid agrediu Artur, o pegou pelo pescoço, e não foi expulso. Mais uma vez, árbitro – que correu pra tentar impedir o “estrangulamento” – e VAR fizeram de conta que foi lance normal.
Árbitro: Raphael Claus (SP) – VAR: Wagner Reway (PB)
11a. rodada (21/06/23) – Bahia 1 x 0 Palmeiras – A bola entrou no gol, mas o VARbitragem disse que não.
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO) – VAR: Igor J. Benevenuto de Oliveira (MG)
12a. rodada (25/06/23) – Palmeiras 0 x 1 Botafogo
Árbitro: Anderson Daronco (RS) – VAR: Rafael Tracci (SC) – 02 jogadas violentas sem expulsão. Tiquinho Soares chutou o rosto de Luan, que ficou sangrando – Daronco nem amarelo deu pra ele; Matheus Nascimento não foi expulso após dar solada em Zé Rafael; e Tchê Tchê, que já tinha amarelo, não recebeu cartão algum após cometer uma falta dura também em Zé Rafael. Daronco e o VAR “esqueceram” de mostrar os cartões vermelhos, ou seja, liberaram a porrada para os jogadores do Botafogo.
E, vale lembrar que, num outro jogo, e por um lance semelhante (menos grave do que esse, que deixaria Zé Rafael fora do time por duas partidas) Murilo (Pal) foi expulso sem hesitação alguma do Varbitragem.
13a. rodada (02/07/23) – Athletico 2 x 2 Palmeiras – Cotovelada no pescoço de Endrick e, assim como aconteceu na rodada anterior, a agressão foi liberada pelo árbitro e pelo VAR… nada de cartão vermelho para Zé Ivaldo, o autor da jogada violenta.
Árbitro: Jean Pierre G. de Lima (RS) – VAR: Daniel Nobre Bins (RS)
14a. rodada (08/07/23) – Palmeiras 1 x 1 Flamengo – Zagueiro Fabricio (Fla) deveria ter sido expulso, e olha que o árbitro, que fez de conta que não viu, estava pertinho do lance…
Árbitro: Ramon Abatti Abel (SC) – VAR: Rodolpho Toski Marques (SC)
17a. rodada (30/07) – América 1 x 4 Palmeiras – Rony teve o rosto chutado, precisou ser atendido, ficou com o olho roxo já durante o jogo, e seu agressor não recebeu o cartão vermelho.
Árbitro: Braulio da Silva Machado(SC) – VAR: Rodolpho Toski Marques (PR)
18a. rodada (05/08/23) – Fluminense 2 x 1 Palmeiras – Cotoveladas, voadora e pênalti não marcado.
Árbitro: Ramon Abatti Abel (SC) – VAR: Rodrigo Dalonso Ferreira (SC)
Continua na próxima postagem…
É engraçado, pra não dizer vergonhoso, que a mídia nem deu importância, alguns programas esportivos até comentaram os lances, mas ninguém vai à CBF, ninguém faz repercutiu mundialmente esses lances, os árbitros e operadores do VAR deveriam ser afastados e impedidos de apitar jogos do Palmeiras novamente.
Mais importante do que a análise de cada lance, individualmente, está a constatação e a comprovação do tratamento desigual dado ao Palmeiras pelo jornalismo esportivo. Esse tratamento é que possibilita às arbitragens e VAR terem tranquilidade para marcar lances contra e omitir lances a favor.