Mesmo quase uma semana depois, eu não poderia me furtar a escrever sobre o lamentável episódio ocorrido no aeroporto da Argentina, na manhã seguinte à derrota do Palmeiras para o Tigre. Da mesma maneira que condenei, e condeno, o ocorrido na Bolívia com a torcida do clube rival, repudio o que aconteceu no Aeropark, repudio as atitudes violentas de alguns torcedores(?) do Palmeiras contra os jogadores do próprio time.
Já tinha dormido mal naquela noite, sem conseguir digerir aquele gol perdido por Kleber, depois do passe perfeito de Valdivia. Num lance em que o mais difícil era perder o gol, foi o mais difícil que acabou acontecendo. Ninguém merece! Durante a noite, a cada vez que a minha cabeça reproduzia o replay do lance, eu tinha a impressão que ele faria diferente, que abdicaria de fazer um “gol-de-placa”, que tocaria para o Patrick e o gol seria marcado e, então, toda aquela balbúrdia que se seguiu depois, aquela fatalidade do “quem não faz, toma” seria apenas um sonho ruim. Mal sabia eu que ia ter coisa pior…
Não pude acreditar, quando, no dia seguinte, soube das agressões… quando vi o buraco, que “torcedores” do Palmeiras fizeram na cabeça do Prass… quando vi que queriam agredir Valdivia… como é triste quando é gente nossa (será mesmo?) que faz uma coisa assim… e como puderam fazer isso? Gostem ou não do(s) jogador(es), ele(s) vestem a camisa do Palmeiras. E logo eles, torcedores, que sabiamente, tinham se precavido de ter qualquer coisa que manchasse o nome da torcida, tinham falado até com a polícia. A gente fica sem entender e sem saber o que dizer depois do que ocorreu, simplesmente porque não faz sentido terem feito essa burrada. Burrada que, ainda por cima, serviu para que a imprensa esquecesse de vez a morte lá na Bolívia.
Me senti tão envergonhada de ter criticado os torcedores adversários e ver os do meu time se igualando a eles, fiquei com tanta vergonha de ver o nosso goleiro ferido, foi tão desconfortável imaginar o que o Prass deveria estar pensando do Palmeiras e da sua gente. Logo ele que chegou agora… Será que, em algum momento, ele pensou: Bem que me avisaram”? Será que alguém o avisara antes, dessa nova ‘mania’ de alguns, de agredir jogadores do próprio clube? MANIA QUE NUNCA RESULTA EM NADA DE POSITIVO AO TIME.
Por mais que tentem, não há como justificar a selvageria ocorrida. Nada justifica torcedores acharem que são eles, e não os dirigentes, que decidem quais atletas permanecem no clube, quais atletas devem sair. Agir assim é se achar maior do que o próprio clube. O Palmeiras vem sempre em primeiro lugar e não o capricho de alguns, que se acham no direito de insultar e não aceitam ser insultados de volta. Chamaram o Valdivia de cachaceiro e, segundo o que a polícia de lá informou, muitos torcedores não puderam entrar no estádio por estarem… alcoolizados! Vejam só! Foram até a Argentina para ficar do lado de fora do estádio.
Não acredito em agressões como solução de coisa alguma. Há muito tempo o homem evoluiu desse estado selvagem e desenvolveu a capacidade de pensar. Difícil entender que há os que prefiram regredir. Valdivia errou, sim, ao responder às ofensas, mas isso não modifica o fato de que ele estava RESPONDENDO à ofensas recebidas antes, quando ainda estava se aquecendo. Além do mais, na relação clube-torcida, o clube dá ingressos para os torcedores (segundo Paulo Nobre, eles queriam também a viagem), esperando deles o apoio, a vibração, o “empurrar o time”, e não que ajam como se fossem torcedores rivais. Vão até lá para ser o nosso 12º jogador, e se comportam como se fossem o do adversário? Qual a utilidade disso? Não adianta nada na hora do jogo você torcer, se antes da partida ajudou a desestabilizar o time, e depois dela, quer agredir atletas e sabe-se lá mais o quê…
Se tem alguém levando vantagem com isso, eu não sei, mas, o Palmeiras, eu tenho certeza que não leva vantagem alguma! Muito pelo contrário. Alguns torcedores (?) repetem a mesma atitude, inúmeras vezes, e o resultado é sempre o mesmo: prejuízo; dentro de campo e nos cofres do clube. E a lista é imensa: Vagner Love, Luxemburgo, Tite, Lenny, Diego Souza, Leandro Bochecha, João Vítor, Capixaba (ninguém quis bater nele quando ele era titular do time, por que faria sentido agredi-lo agora, que nem relacionado é?) Prass, Valdivia, a Sala de Troféus… Quantos campeonatos ganhamos com esse tipo de atitude? Impossível que não percebam que o resultado é exatamente o oposto.
Eu acho muito triste, e bastante estranho também, que em trinta e poucos dias de uma nova administração, já tenham ocorrido dois episódios de agressão. Outras administrações tiveram bastante sossego para trabalhar. Mustafá Contursi que o diga. E querer agredir Valdivia, na noite que ele fez uma ótima partida, é mais estranho ainda. Ainda mais, quando os dirigentes e comissão técnica afirmam que ele tem se dedicado, que está tendo um comportamento exemplar. Tivesse dependido dele, teríamos saído com a vitória diante do Tigre (e diante dos bambis também), pois ele cansou de colocar os companheiros na cara do gol – essa é a sua função -, foi ele quem deu um passe perfeito para Kleber sair na cara do goleiro e faturar a partida, mas Kleber desperdiçou a oportunidade. E o Valdivia é o vilão? Isso não é raciocínio de torcedor nem aqui e nem na China.
Não acho legal generalizar e todo mundo pagar por meia dúzia, afinal, tanto nas TOs, como na torcida comum e em qualquer outro grupo de pessoas, tem muita gente bacana, mas também tem gente que não é bacana; tem muita gente que não concorda com essa conduta violenta e sem cabimento, mas tem muita gente que aplaude esse tipo de atitude. Agora, se as agressões têm se repetido, e os agressores também, e os responsáveis pela torcida nada fazem contra eles, então, isso significa que estão de acordo? A gente olha as imagens do aeroporto e as imagens da torcida que foi pra cima do Assunção, numa outra oportunidade, e vê cara repetida nas duas ocorrências… Aí, não dá! Esses torcedores não podem ficar impunes! O discurso, “Milhares de pessoas não podem pagar por meia dúzia”, acaba ficando sem sentido se não for assim. Afinal, essa “meia dúzia” fazia parte do seleto grupo de associados da torcida, grupo que recebeu ingressos, de graça, para o jogo na Argentina. Dentre essa “meia dúzia”, já tinha gente com outros episódios de violência contra jogadores, e, ainda assim, continua lá, impune. Dessa forma, a torcida acaba sendo responsável. Dessa forma, temos que concordar com o presidente do Palmeiras que não quer mais conversa.
É muito triste essa situação, e perdemos todos quando isso acontece! Perdem os torcedores, que se dividem e entram em guerra (nunca imaginei que um dia veria a torcida, chamada “comum” do Palmeiras, fazer um abaixo assinado pedindo a extinção da organizada, e com milhares de assinaturas); perdem os jogadores, amedrontados, inseguros; perde a própria organizada, que acabou tendo fechadas as portas do diálogo com o Palmeiras, que perdeu o empréstimo dos profissionais do clube, para o campeonato de futebol de salão, e que acaba tendo a sua imagem manchada pelas ações de alguns poucos; perdem a união, a cumplicidade de time e torcida, a alegria, a paz… E, mais do que qualquer outra coisa, perde o Palmeiras, em prestígio, porque tem a sua marca exposta de maneira negativa e, portanto, desvalorizada; perde dinheiro, quando jogadores resolvem ir embora por causa das agressões – com Vagner Love foi assim -, e isso tudo é muito mais nocivo do que perder uma partida…
Tá na hora de aprendermos com os erros, não é mesmo? Tá na hora de pararmos de nos igualar às torcidas rivais. Mas que cazzo! Somos nós os diferentes, os mais criativos, os capazes de fazer mosaicos perfeitos – e todo mundo pagar pau pra eles -, as festas mais lindas, somos nós os mais apaixonados. Eu sempre bato no peito dizendo que somos torcedores diferenciados, porque eu acredito nisso, mas que difícil é aceitar essa estupidez toda agora.
Não vamos a lugar nenhum divididos. Quando estamos unidos somos muito mais fortes e conseguimos o inimaginável. A Copa do Brasil 2012, que repousa ao lado de todas as outras que o Palmeiras conquistou, é testemunha disso. Mal podíamos sonhar com ela, mas, quando nos desarmamos, nos unimos, nos fechamos com o time e com a comissão técnica, quando o time se fechou com a comissão técnica e com a torcida, o resultado foi uma alegria do tamanho de um bonde, foi a Arena Barueri parecendo ter dez vezes o seu tamanho, foi a rua brilhando de luzes verdes, luzes que a nossa torcida, ao contrário de outras, usa para fazer festa…
Chegamos em 2013 em pedaços, sabíamos que seria difícil pra caramba e que não poderíamos esperar nada. Mas, agora, não é difícil que a gente consiga vencer as partidas da Libertadores que vamos disputar em casa, não é difícil que consigamos nos classificar. Não é difícil mesmo! Time, comissão técnica e diretoria têm nos dado mostras que estão unidos, fechados, trabalhando pra melhorar as coisas, para buscar o que antes parecia impossível. Tá faltando só um elo nessa corrente… a torcida, na mesma sintonia, unida na mesma energia ! E pronta para ajudar!
Podemos, e vamos, dar a volta por cima, parmerada. Mas, se estivermos em guerra, se estivermos divididos, o máximo que vamos conseguir é ‘matar’ uns aos outros e levar o Palmeiras junto.
Pensem nisso…
N VEJO A HORA Q ESSES PARASITAS DA MV DESAPAREÇAM OU ENTÃO,FORMEM UM TIME “MANCHA FC” E NOS DEIXEM EM PAZ…PARASITAS FDPS
Por que não Sport Club Mancha Paulista?
O Palmeiras pode até ceder a licença que o time B tem na Federação!
N VEJO A HORA Q ESSES PARASITAS DA MV DESAPAREÇAM OU ENTÃO,FORMEM UM TIME “MANCHA FC” E NOS DEIXEM EM PAZ…PARASITAS FDPS
Por que não Sport Club Mancha Paulista?
O Palmeiras pode até ceder a licença que o time B tem na Federação!
Perfeitas considerações, mais uma vez. Algumas colocações pessoais:
1) Os covardes encontram, quando em bando, a oportunidade para mostrar força. E, pela própria covardia, o fazem com violência e agressões.
2) Os invejosos também aparecem e, geralmente, descarregam sua ira sobre os invejados. Creio que boa parte dos críticos e alguns torcedores tem inveja dos salários de alguns jogadores que, por circunstâncias que fogem ao seu controle não trabalham. Como gostariam de estar no lugar dele! De forma dissimulada procuram razões para as agressões.
3) Problemas pessoais e psicológicos encontram refúgio em paixões desenfreadas. Agredir os representantes dessas, quando não correspondem, é uma forma de colcoar para fora frustrações.
4) Alguns são doentes exibicionistas e querem aparecer, ainda que de forma negativa e acreditam que podem fazê-lo, pelo escândalo.
Enfim, tem um monstro e um anjo dentro de nós. A evolução espiritual e a ética fazem fortalecer o anjo e apequenar o monstro, até que ele possa ser desprezado. Seguir o caminho da ética e as regras que a compõem é uma questão de escolha. Cabe as organizadas esse papel, por isso ela é totalmente responsável. dentro e não pode ser impune. Queremos, do nosso lado, torcedores vibrantes, que usem suas paixões para engrandecer o clube e isso a Mancha infelizmente não faz mais.
Perfeitas considerações, mais uma vez. Algumas colocações pessoais:
1) Os covardes encontram, quando em bando, a oportunidade para mostrar força. E, pela própria covardia, o fazem com violência e agressões.
2) Os invejosos também aparecem e, geralmente, descarregam sua ira sobre os invejados. Creio que boa parte dos críticos e alguns torcedores tem inveja dos salários de alguns jogadores que, por circunstâncias que fogem ao seu controle não trabalham. Como gostariam de estar no lugar dele! De forma dissimulada procuram razões para as agressões.
3) Problemas pessoais e psicológicos encontram refúgio em paixões desenfreadas. Agredir os representantes dessas, quando não correspondem, é uma forma de colcoar para fora frustrações.
4) Alguns são doentes exibicionistas e querem aparecer, ainda que de forma negativa e acreditam que podem fazê-lo, pelo escândalo.
Enfim, tem um monstro e um anjo dentro de nós. A evolução espiritual e a ética fazem fortalecer o anjo e apequenar o monstro, até que ele possa ser desprezado. Seguir o caminho da ética e as regras que a compõem é uma questão de escolha. Cabe as organizadas esse papel, por isso ela é totalmente responsável. dentro e não pode ser impune. Queremos, do nosso lado, torcedores vibrantes, que usem suas paixões para engrandecer o clube e isso a Mancha infelizmente não faz mais.
Tania, li diversas vezes em seu texto que todos perdem com essas atitudes.
Muito bem, alguém deve ganhar com isso, só pode. Não pensem vcs que isso é de graça pq não é.
Muitos interesses estão sendo contrariados por essa diretoria, muita gente está insatisfeita, e que bom que seja assim, podres estão sendo revelados e desmascarados, Podem ter certeza que esses fatos foram encorajados por gente de la de dentro do Palmeiras.
Só espero que Nobre e Brunoro continuem agindo com firmeza e não se deixem levar por pressão interna.
Muito há de ser feito e muitos vão tentar impedir, só que de maneira sorrateira e anônima.
Não vai ser fácil, mas acredito muito no nosso presidente e no nosso diretor.
Estamos apenas no começo de uma longa batalha para limpar o Palestra.
Nos cabe apoiar e acreditar, pois com persistencia e determinação haveremos de eliminar esses abutres que trabalham contra.
Abraço a todos.
Baratella, quando digo que todos perdem, me refiro à torcida como um todo (por causa de alguns, todos acabam pagando de alguma maneira), aos jogadores, porque além da desvalorização e de terem comprometido o seu direito de ir e vir, dado por lei a qualquer cidadão, obviamente acabarão produzindo menos em campo, e ao Palmeiras por toda a carga negativa jogada em cima do seu nome, porque o futebol dos seus jogadores ficará comprometido, porque perderá dinheiro com a desvalorização do seu patrimônio e perderá também quando jogadores decidirem ir embora por causa da violência… e todas as demais coisas, tão nocivas, que conhecemos muito bem.
Mas fica parecendo que alguém, em algum lugar, leva algum tipo de vantagem. Ora, nem quando apanhamos de 7 do Vitória e fomos rebaixados, na gestão de Mustafá, ocorreu algo parecido. Temos tido, ao longo desses anos todos, jogadores ruins de doer, que nos fizeram perder pontos importantíssimos em campeonatos, com gols contra (repetidas vezes), com pênaltis cometidos (repetidas vezes também), com muito tempo de Palmeiras sem fazer uma única partida boa, e esses têm vida mansa.
Tivemos roubos no apito que nos tiraram, lideranças de campeonato e até título e alguma vez vc viu algum “justiceiro” ir tomar as dores do Palmeiras? Já viu alguém cercar PCO no aeroporto, ou Simon? Alguém fez arruaça na Argentina quando Ubaldo Aquino nos roubou, escandalosamente, diante do Boca, na Libertadores? Alguém foi esperá-lo na saída do estádio? Árbitros cansaram de nos roubar dentro do Palestra e quando tivemos algum ato de violência resultante disso? Nunca, né?
Então…
Quem defende o Palmeiras, tem que defendê-lo de tudo e de todos que imagina prejudicá-lo. Se não for assim, o motivo não é o Palmeiras.
Tania, li diversas vezes em seu texto que todos perdem com essas atitudes.
Muito bem, alguém deve ganhar com isso, só pode. Não pensem vcs que isso é de graça pq não é.
Muitos interesses estão sendo contrariados por essa diretoria, muita gente está insatisfeita, e que bom que seja assim, podres estão sendo revelados e desmascarados, Podem ter certeza que esses fatos foram encorajados por gente de la de dentro do Palmeiras.
Só espero que Nobre e Brunoro continuem agindo com firmeza e não se deixem levar por pressão interna.
Muito há de ser feito e muitos vão tentar impedir, só que de maneira sorrateira e anônima.
Não vai ser fácil, mas acredito muito no nosso presidente e no nosso diretor.
Estamos apenas no começo de uma longa batalha para limpar o Palestra.
Nos cabe apoiar e acreditar, pois com persistencia e determinação haveremos de eliminar esses abutres que trabalham contra.
Abraço a todos.
Baratella, quando digo que todos perdem, me refiro à torcida como um todo (por causa de alguns, todos acabam pagando de alguma maneira), aos jogadores, porque além da desvalorização e de terem comprometido o seu direito de ir e vir, dado por lei a qualquer cidadão, obviamente acabarão produzindo menos em campo, e ao Palmeiras por toda a carga negativa jogada em cima do seu nome, porque o futebol dos seus jogadores ficará comprometido, porque perderá dinheiro com a desvalorização do seu patrimônio e perderá também quando jogadores decidirem ir embora por causa da violência… e todas as demais coisas, tão nocivas, que conhecemos muito bem.
Mas fica parecendo que alguém, em algum lugar, leva algum tipo de vantagem. Ora, nem quando apanhamos de 7 do Vitória e fomos rebaixados, na gestão de Mustafá, ocorreu algo parecido. Temos tido, ao longo desses anos todos, jogadores ruins de doer, que nos fizeram perder pontos importantíssimos em campeonatos, com gols contra (repetidas vezes), com pênaltis cometidos (repetidas vezes também), com muito tempo de Palmeiras sem fazer uma única partida boa, e esses têm vida mansa.
Tivemos roubos no apito que nos tiraram, lideranças de campeonato e até título e alguma vez vc viu algum “justiceiro” ir tomar as dores do Palmeiras? Já viu alguém cercar PCO no aeroporto, ou Simon? Alguém fez arruaça na Argentina quando Ubaldo Aquino nos roubou, escandalosamente, diante do Boca, na Libertadores? Alguém foi esperá-lo na saída do estádio? Árbitros cansaram de nos roubar dentro do Palestra e quando tivemos algum ato de violência resultante disso? Nunca, né?
Então…
Quem defende o Palmeiras, tem que defendê-lo de tudo e de todos que imagina prejudicá-lo. Se não for assim, o motivo não é o Palmeiras.
E, quero deixar claro, nem mesmo nesses casos citados por mim, nessas comparações sobre acontecimentos que geraram muita revolta nos torcedores, por mais raiva que tivéssemos, a violência caberia.