Nos dias atuais, é muito fácil apontar nos outros o defeito que é seu… é muito fácil criticar nos outros aquilo que é você quem faz… é fácil meter o pau no capitalismo, nos “isteitis”, fazendo isso através de um caríssimo i-Phone, andar com tênis e roupas importadas, beber cerveja americana, ir passear na Disney, comer no Starbucks, no McDonald’s, assistir a todas as séries americanas… é fácil vilanizar aquele que tem capacidade de conseguir o que o outro não tem capacidade de alcançar… é fácil o que não tem vontade de trabalhar sério, desmerecer o trabalho daquele que rala muito, ou seja, é muito fácil ser cínico, ser hipócrita.

Dessa mesma forma, é fácil sair repetindo feito um disco  – daqueles bem antigos – riscado… “Ainn, a Crefisa sustenta o Palmeiras… Ainnn, a Crefisa sustenta o Palmeiras… lá lá lá… Se não fosse a Crefisa…”, enquanto os clubes dos repetidores desse “mantra” são sustentados por cotas de TV, por patrocínios estatais (dinheiro público) e estão atolados em dívidas…

Não haveria nada de errado se a Crefisa, nossa grande parceira – ou qualquer outra empresa -, num contrato de patrocínio muito vantajoso para ela também, fosse a maior receita do Palmeiras, fosse uma grande porcentagem das receitas do clube (apenas não seria muito saudável depender de uma única fonte de receita). Só que não é isso o que acontece, por mais que insistam em bater nessa tecla e finjam desconhecer a fórmula completa do sucesso financeiro do Palmeiras.

Os estaduais começaram por todo o país – o Paulistão já teve 5 rodadas. E “nóis tá como”? De acordo com os borderôs, os clubes estão assim:

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Somando as rendas líquidas dos outros 11 clubes que tiveram lucro, o total ainda é menor do que a receita do Palmeiras com bilheteria:
PALMEIRAS: R$ 4.078.424,99
Os outros 11 clubes (Cor, Cru, Sao, Gre, Int, Atl-MG, San, Cha, Par, Spo, Atl-PR) : R$ 3.999.647,13

E 8 clubes têm renda negativa, ou seja, estão pagando para jogar. Flamengo, Botafogo, Fluminense, Vasco, América-MG, Ceará, Bahia e Vitória acumulam prejuízos que, somados, chegam  a  R$ 2.371.965,33.  E o maior prejuízo, pasme, é do Flamengo: – R$ 811,687,86.

Depois de cinco rodadas disputadas, o Palmeiras domina a lista das principais rendas no Paulistão:

1º  – Palmeiras 2 x 1 Santos – R$ 1.998.965,54
2º  – Palmeiras 3 x 1 Santo André – R$ 1.240.285,86
3º  – Palmeiras 2 x 1 Red Bull – R$ 839.173,59
4º  – Corinthians 2 x 1 São Paulo –  R$ 796.703,26
5º  – Botafogo 0 x 1 Palmeiras – R$ 796.569,93
6º  – Bragantino 0 x 2 Palmeiras – R$ 330.060,62
7º  – Grêmio Novo Horizontino 0 x 1 Corinthians – R$ 323.278,29
8º  – Corinthians 2 x 1 Ferroviária – R$ 281.710,47
9º  – Mirassol 0 x 2 São Paulo – R$ 280.908,18
10º- Corinthians 0 x 1 Ponte Preta – R$ 274.987,08

Percebe a diferença? A parmerada apoia o seu clube mesmo, vai ao estádio  – e para quem não é Avanti, o preço é bem salgadinho. E a torcida palestrina reverte para o Palmeiras em bilheteria (em compra de camisas e produtos oficiais também) mais do que qualquer patrocínio máster de qualquer clube aqui no Brasil.

Parece que está na hora de alguns torcedores (os da imprensa também) usarem mais o bom senso e  a inteligência para identificarem o porquê de um clube estar em ótima situação financeira e os seus clubes não estarem (uma administração séria vem antes de qualquer coisa). Está na hora de pararem de olhar para o Palmeiras com esses olhos de inveja (fazer o trabalho sério que ele faz, ninguém quer), pararem de se preocupar tanto com o Palmeiras – ele vai muito bem, obrigada – e tirarem a bunda do sofá, fazerem a sua parte, e irem apoiar os seus times, como nós, palmeirenses, com muito orgulho fazemos.

Aqui é Palmeiras! Aqui é a Torcida Que Canta, Vibra, torce, corneta, torce mais ainda, faz a diferença… e ajuda o seu clube a crescer.

O Brasil tem sofrido uma absurda inversão de valores nos últimos anos… o que era ruim passou a ser bom, o que era errado passou a ser certo e vice-versa (sem que a sociedade tivesse algum ganho com a mudança, muito pelo contrário)…  fãs(!?!) fazem selfies, alegre e vaidosamente, com assassino colocado em liberdade… o bandido é a vítima e o juiz o vilão… o que era lixo musical passou a ser o “hit” da vez para maioria… letras de música com inadmissíveis erros de Português, com um amontoado de palavrões, denegrindo a imagem de mulheres (de homens também), de “novinhas”, e fazendo apologia ao crime, ao uso de drogas, passou a ser “cultura”… qualquer coisa é arte (até mesmo uma roda de gente pelada, num palco de teatro, vasculhando os orifícios anais umas das outras)… mostrar o traseiro é o maior talento (se não for o único) de muita cantante por aí… qualquer coisa é a melhor música do ano, o artista do ano, a mulher do ano, enquanto pessoas verdadeiramente talentosas não são nem conhecidas… Os valores todos invertidos… Um monte de bobagens, aliadas a um “politicamente correto” burro, inimigo do raciocínio e do discernimento, que são enfiadas na cabeça do povo diariamente…

E não seria diferente no futebol… não seria diferente com a ‘querida’ imprensinha…

Ela parece sofrer de alguma doença rara que inutiliza os neurônios e a capacidade de isenção de uma boa parte de seus profissionais – muitos jornalistas se preocupam mais em formar opiniões a favor dos seus clubes de coração e contra os clubes rivais aos seus, do que com o jornalismo propriamente dito.

Alguns programas esportivos, mais rasos do que os programinhas de fofocas sobre pseudo celebridades, abusam  dessa inversão de valores… e vendem pra você que errado é o clube que faz as coisas da maneira certa… errado é o Palmeiras, que é bem administrado, tem um patrocinador forte, trabalha no azul, paga salários em dia, ganha muito dinheiro com bilheterias… enquanto que os caloteiros, os trambiqueiros, os mamadores de impostos, “afilhados” de políticos corruptos, os que vivem às custas de dinheiro público e cotas de TV… são as vítimas.

E tem gente que acredita…

O objetivo de todo clube qual é? Ser cada vez maior, disputar títulos, ter condições de brigar por eles (ganhá-los depende de várias circunstâncias, ainda mais em um país onde arbitragens decidem muitas partidas e campeonatos), me dirá você. Mas, e para chegar a isso? O que pretende qualquer clube de futebol, principalmente os grandes? Montar bons elencos – com os melhores profissionais que o clube puder contratar -, ter bons técnicos, ter um centro de treinamento moderno, tornar o clube  atraente para empresas patrocinadoras e, assim, conseguir um contrato milionário com alguma delas (o melhor contrato que for possível), trabalhar no azul, pagar salários em dia…  ter um plano de sócio-torcedor forte, rentável, com muitas adesões…  ter o estádio cheio, ter boas rendas… essas coisas…

E o que faz o Palmeiras que seja diferente disso? Nada, não é mesmo?

Então, porque essa choradeira da imprensa (de alguns rivais também), essa tentativa diária e incessante (essa sacanagem) de fazer parecer que há algo errado com/no Palmeiras? Que há algo errado no fato de ele ter um patrocinador que investe forte pela exclusividade de exposição de sua marca em seu uniforme (sonho de consumo de todo e qualquer clube)? Que distorção é essa que fazem sobre o ‘fair play financeiro’, e que usam para vilanizar o Palmeiras, enquanto ignoram as más administrações, mazelas e calotes dos outros clubes? Onde está o fair play na maneira de a imprensa noticiar, analisar?

O Palmeiras amargou anos de administrações caóticas, amadoras.  A soma do “trabalho” das administrações anteriores a Paulo Nobre levou o clube à falência… literalmente. E PN herdou problemas mil, dívidas, cofres vazios, Zero Receitas, elenco com poucos jogadores, time na segundona, oposição predadora…

Penou, teve dois primeiros anos turbulentos e difíceis, trabalhou duro, sério, e reestruturou a casa, fechou alguns ralos por onde o dinheiro do clube escoava livremente, colocou as finanças em ordem, fortaleceu o Avanti… inovou o mercado com os contratos por produtividade… com mão de ferro e transparência mudou tudo no Verdão. Então, e só então, o patrocinador master, o investimento milionário (que todo e qualquer ‘jornaleiro’ queria para o seu time de coração) apareceu. Tão óbvio… quem vai investir milhões onde não há o menor indício de retorno? Onde a baderna administrativa reina? Onde há muitos e$pertalhõe$? E foi por saber que o Palmeiras passava a ser rentável e muito bem administrado, e só por isso, que a Crefisa apareceu. E tem um retorno muitas vezes maior do que o valor que ela investe no clube.  Assim, pudemos trazer bons profissionais, montar elencos melhores, pagar salários em dia… pudemos fazer com que a torcida, que sempre apoiou o time, abraçasse ainda mais o Palmeiras, fazendo o Avanti ser um dos melhores planos de ST do país, e enchesse o Allianz em todos os jogos – o Palmeiras ganha com bilheterias mais do que ganha com o patrocinador… assim, pudemos conquistar dois títulos nacionais…

E o Palmeiras, na gestão atual, continua forte, de estádio e bolso cheio, e contratando… sem medo de ser feliz. Ele pode.  Trabalhou pra isso. Não caiu nada do céu pra ele. Qualquer outro clube que puder, quando puder, e se puder, fará o mesmo. E não há nada errado que seja assim. Pelo bem do futebol brasileiro todos deveriam trabalhar sério, seguir o caminho da reestruturação financeira e arrumar as suas casas, como fez o Palmeiras.

Mas a imprensinha, com os seus despeitados torcedores travestidos de jornalistas, infectados pelo “aedes hipocritus”, só fala em ‘fair play financeiro’… em campeonatos menos competitivos por causa da diferença de poderio econômico entre o Palmeiras e os demais.  Como se o tal “fair play financeiro” fosse isso que eles estão querendo fazer parecer que é… Como se o Palmeiras fosse algum vilão por estar numa situação financeira privilegiada, confortável; como se ele tivesse alguma responsabilidade nas más gestões  e dívidas dos outros clubes; como se o Palmeiras tivesse que contratar menos, tivesse que montar elencos mais modestos por causa dos clubes sem grana, que gastam mais do que arrecadam, e que devem salários, direitos de imagem,  marmitas… Fizeram isso com o Palmeiras quando ele estava na pior?  A imprensa reclamou dos patrocinadores dos outros clubes quando o Palmeiras não tinha nenhum? Clamou por ‘fair play financeiro’?

Primeiro, há que se entender o sentido da expressão “fair play”: tratamento imparcial; equidade, um modo leal de agir… Coisa que que muita gente desconhece em seu trabalho…

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… conformidade com as regras estabelecidas de um esporte, ramo de negócios etc.; jogo limpo.

Em nenhuma situação o Palmeiras está deixando de agir em conformidade com as regras estabelecidas no futebol.

Mas e o tal “fair play financeiro”, que é mais específico, o que seria? Um regulamento aprovado pela UEFA, e já adotado pela CBF, que visa melhorar a saúde financeira dos clubes e tem por objetivo equilibrar os gastos dos times.

Basicamente, o fair play financeiro (jogo limpo) tem a ver com uma regra seguida por muitos de nós, torcedores (eu sigo): não gastar mais do que se ganha, ou seja, os clubes não podem gastar mais do que arrecadam. Isso quer dizer que os clubes não podem  atrasar salários e nem direitos de imagens dos seus respectivos jogadores, significa que os clubes não podem ficar devendo para outros clubes por negociações de jogadores que acabam não sendo pagas.

Tem muito clube por aqui que não anda respeitando nadinha o fair play financeiro, não é mesmo? E que já podia até ter sido punido… e o Palmeiras não é um deles. Ele não tem receitas escusas, não gasta mais do que arrecada,  muito pelo contrário. Terminamos 2017 com um superávit de aproximadamente 50 milhões.

A impressão que se tem é que alguns jornalistas não entenderam bem o que significa o tal ‘fair play financeiro’, ou entenderam e estão fazendo o de praxe: distorcendo um assunto para com ele atingir um clube rival ao seu clube de coração.

Imagine a situação por outra ótica… você está numa pior, falido, seus vizinhos parecem estar bem melhores do que você, se divertindo, gastando, comprando… então,  para tentar reverter a situação, você trabalha muito, trabalha sério – serve de motivo de zombaria de todos os seus vizinhos enquanto isso acontece -, economiza, passa apertado, rala, se reestrutura economicamente, começa a ganhar dinheiro, sai do buraco, vira o poderoso do bairro, deixa a sua casa linda, passa a poder comprar bons carros, boas roupas, boas viagens, e é você que está errado porque seus vizinhos, – incapazes de cuidar do próprio dinheiro e das suas próprias casas -, não estão na mesma situação que você? Porque eles estão “pobrinhos”?

É você que não tem ‘fair play financeiro’?  Os seus vizinhos trabalharem sério, como você trabalha(ou),  e melhorarem as suas situações financeiras também, nem pensar né?

Pois essa é a “lógica” da imprensinha… a mesma cujos profissionais estão sempre trocando de patrão – de canal – buscando a melhor empresa para se trabalhar, os melhores salários… e ninguém fala de fair play nesses casos. Ninguém fala que os canais pagos de TV – onde esses “jornaleiros” trabalham -, não  têm fair play com os canais mais modestos, os que têm menos audiência,  com os profissionais dos canais mais modestos, com os canais da  TV aberta também. Nesse caso, é cada um olha o seu e os outros que corram atrás, né?

A maioria dos clubes no Brasil está “a help”, sem grana, com muitas dívidas…  alguns clubes têm dívidas com outros clubes (Botafogo andou reclamando disso esses dias), devem premiações por título, devem salários para jogadores (vira e mexe, e todo ano, ficamos sabendo de jogadores que, por não receberem, entram na justiça contra seus clubes querendo rescisão de contrato),  devem prestações de arenas – devem até marmitas -, sacaneiam um monte de jogadores por não ter dinheiro para pagá-los (né, Cavalieri?), quase todos têm por “patrocinador” um banco estatal, ou seja, são sustentados por dinheiro público, alguns são realmente sustentados por cotas de TV (elas representam mais de 50% das receitas do Flamengo e aproximadamente 48% das receitas do Lava Jato. Assim pode?).

Mas a imprensa ignora tudo isso e só sabe repetir… “Ainn, a Crefisa sustenta o Palmeiras”… 

Sustenta o Palmeiras como? Se o investimento do patrocinador representa apenas 20% das receitas do clube (arredondei pra mais a porcentagem)?  Se com bilheterias o Palmeiras ganha mais do que o valor investido pelo patrocinador? Além disso, a exposição da marca Crefisa na camisa do Palmeiras faz com que ela lucre mais de 1,5 bilhão… Isso é negócio, e negócio bem feito. Não tem ninguém sustentando ninguém, não tem mecenato… Inventem outra.

O patrocínio da Crefisa é muito bom mesmo. Mas é parte equilibrada das receitas do clube. Querer um patrocinador como o do Palmeiras todo mundo quer, mas trabalhar sério, parar de mamar em seus clubes para que esse patrocinador apareça, ninguém está a fim. E, pelo visto, não andam muito a fim nem de ir ao estádio…

Duas rodadas no Paulistão 2018…
PAL  – público pagante: 49.873 / Renda: R$ 2.941.187,46
SPO  – público pagante: 26.318 / Renda:  R$ 752.481,00
COR – Público pagante:  26.970 / Renda: R$  915.767,50
SAN (só jogou uma partida) Público pagante: 5.866 / Renda: R$ 243.530,00

“Ainnn, o fair play financeiro” Assim, o futebol não é disputado de maneira justa”… “o campeonato deixa de ser competitivo”…

Alguma vez você ouviu esses mesmos ‘jornaleiros’ falarem o mesmo, ou qualquer outra coisa semelhante, em relação à distribuição das cotas de TV e a diferença absurdamente maior que é paga para dois clubes?  Em relação ao que alguns clubes recebem da CAIXA?

Viu algum jornalista achar algo errado quando tinha clube lavando dinheiro de crimes de máfia para montar time, contratando como queria, abrindo conta no exterior para atletas receberem “por fora”? A imprensinha endeusava essa parceria, o seu representante era tratado por “Mister”…

Você ouviu falar em  ‘não ser justo com os outros clubes’, quando a FPF contratou um jogador, por US$ 15 milhões, para a doá-lo para um clube paulista?

Quando um clube ganhou um estádio construído com dinheiro público? Quando ele recebeu isenção de milhões de reais em impostos, alguém falou que isso não era justo com os outros clubes, que não era justo com o povo, principalmente?

Falava-se  em tratamento imparcial, modo leal de agir,  quando tinha clube que se classificava por renda e não pelo desempenho em campo?

Você ouviu falar em fair play, ouviu alguém fazer algum comentário maldoso sobre as empresas na época em que alguns contratos de patrocínio pareceram “cair do céu” para alguns clubes?

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Algum desses ‘jornaleiros’ falou algo na época dessas notícias? Algum deles viu algo errado em um clube querer receber (achar que ia receber) mais do que os outros todos? Em querer superar números do Palmeiras?

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Alguém ouviu falar em ‘fair play financeiro’ nessa época aqui? Ouviu algum “assim, o campeonato deixa de ser competitivo”?

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Não, ninguém ouviu nada disso. E sabe porque você não ouviu, porque nenhum de nós ouviu nada a respeito de “fair play financeiro”, de “campeonato menos competitivos”, de “não ser justo um clube ter receitas tão maiores do que os outros” (mesmo as receitas oriundas de lavagem de dinheiro, de cotas de TV, de banco estatal)?

Porque os que reclamam disso agora são hipócritas. Porque, na época, eram seus times de coração os que tinham vantagens financeiras sobre os demais. Porque,  fair play mesmo, no sentido de jogo limpo, de tratamento imparcial, equidade… quem está devendo, e devendo muito ao futebol, aos torcedores, são eles mesmos, os ‘queridos’ torcedores profissionais de imprensa.

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O presidente do clube “Lava-jato”, Roberto de Andrade (eu nem sabia quem era a figura), em entrevista coletiva, e numa “elegância” imensa, citou a parceria entre Crefisa e Palmeiras:

“Ninguém mais nesse mundo tem dinheiro mais que banco, é desleal. Todos os clubes relatam a mesma situação. Esse é um caso a parte, um ponto fora da curva”.

Pronto! O Palmeiras é o responsável pela incompetência administrativa do time dele, pela falta de um patrocinador forte. Só pela frase do sujeito, pela argumentação, já dá pra ver que, além de muito amador, incapaz… ele também é muito cara de pau. Começa que ele não tem nada a ver com o Palmeiras, ele tem a ver com o clube dele, tem que se preocupar com os problemas que tem lá. E é muito pequeno da sua parte ficar se vitimizando, procurando a culpa no outro, para desculpar a sua própria incapacidade administrativa de gerar receitas para o seu clube, de conseguir um patrocinador forte. E tirar os incompetentes do poder e colocar gente séria para administrar o clube – como o Palmeiras fez -, reestruturar as finanças e a casa, nem pensar, né?

O Palmeiras (de Paulo Nobre) passa dois anos, sem patrocínio máster, reestruturando o clube, as finanças, tapando os vazamentos por onde escoavam o dinheiro do futebol (clube social, Palmeiras B…), segurando a bronca imensa da sua torcida, faz o Avanti explodir em número de adesões,  e com uma gestão séria, transparente, torna o clube atraente para investidores, traz um patrocinador forte, e com a força da exposição em sua camisa, faz a marca Crefisa ser muito conhecida, e proporciona ao investidor um retorno de mais de 1 bilhão (não foi à toa que o contrato foi renovado e com valores mais  elevados) – não caiu nada do céu -, e o dirigente ‘lava-jato’, amador, incapaz, do clube que vive de trambique, de dirigentes aproveitadores  – Andrés Sanchez, é investigado por ter aparecido na planilha da Odebrecht como o recebedor de propina de R$ 500 mil nas mutretas da construção do Itaquerão – afirma que o Palmeiras é que é desleal?

Mas isso aqui  não era desleal, né?

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R$ 80 milhões no ano… R$ 400 milhões nos naming-rights (que o clube, há anos, não consegue vender)… ajudar o time com reforços… astro alemão, argentino ou holandês, da seleção de seu país, já bem encaminhado para a próxima temporada… Que maravilha! O patrocínio dos sonhos, com valores bem maiores do que os dos outros clubes… E tudo isso anunciado na imprensa com muita alegria por parte dos dirigentes e dos jornalistas também – os mesmos que agora acham sempre um jeito de reclamar da parceria Palmeiras-Crefisa…

Pena – pra eles – que não deu certo, né? Pena que a empresa era de fachada (e sabe-se lá de onde viria tanto dinheiro como foi anunciado, sabe-se lá quem colocaria mesmo o dinheiro no clube)… Pena que a empresa, que “ia investir tantos milhões”, não possuía nem CNPJ e, tão logo isso foi descoberto, por um garoto, um blogueiro, e passou a ser de conhecimento público, tão logo a o cheiro de trambique se fez sentir, ela sumiu do mapa e da camisa ‘lava-jato’ e nunca mais se ouviu falar dela.

Mas o problema é o Palmeiras… é ele que inflama alguns cotovelos… e não sou eu que digo…

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Estavam loucos para conseguirem um patrocínio de valor maior do que o do Palmeiras, e o Palmeiras é desleal por ter conseguido patrocínio aos moldes do patrocínio que eles tanto queriam ter e chegaram até a anunciar? Então, né?

“Leal” mesmo é ser sustentado por banco/muleta estatal (A CAIXA é banco?? UIA!!), com valores maiores do que os que são pagos a outros clubes… é lavar dinheiro de crimes da máfia russa com a MSI (a PF comprovou isso) e comprar campeonato (BRA 2005) com ele…  é passar 36 rodadas num Brasileirão (2015) sem um único pênalti assinalado, mesmo tendo cometido muitos… é conseguir mais de 15 pontos – e o título – no apito… é conseguir ter um estádio, no trambique, com propinas, com vergonhosas e arranjadas isenções de impostos e muito dinheiro roubado do povo e nem assim pagar as prestações (a obra, além de escusa desde a sua idealização pelo corrupto-mor do país, foi superfaturada)… “Leal” é receber da TV 40% do total das receitas do clube – valores muito maiores do que os outros clubes recebem, e muito maior do que a Crefisa paga ao Palmeiras… Aí é o ponto dentro da curva, não é? Aí, os outros clubes que se danem. Se não paga as dívidas, se não honra compromissos, é porque o clube é caloteiro mesmo, e a administração é amadora.  

VAI CARPIR UM LOTE, GAMBÁ! E passa Gelol nos cotovelos e óleo de peroba nessa sua cara de pau!

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Antes de qualquer coisa, quero deixar bem claro que, como torcedora palestrina que sou, estou bastante satisfeita com o contrato de patrocínio do Palmeiras com a Crefisa/FAM (empresas de mesmos proprietários que estampam as suas marcas em nosso uniforme).  A parceria é muito boa para clube, ainda mais porque, ao exigir exclusividade no uniforme do Palmeiras – não podemos ter outros patrocinadores em nosso uniforme – e ter exposição ainda maior, a patrocinadora acaba tendo que pagar mais por isso, e nem poderia ser diferente.

O que pega, o que está errado, e é por isso que faço essa postagem, é a necessidade absurda dos proprietários da Crefisa de querer fazer as pessoas acreditarem que fazem um favor ao Palmeiras, de que não teríamos nos reerguido se não fosse a empresa, ou que patrocinam o Palmeiras por amor… Onde estava esse amor, essa palestrinidade toda, no início de 2013, quando estávamos com a corda no pescoço, falidos e na segundona? Quem nos socorreu mesmo, quem reergueu o Palmeiras, quem fez pelo Palmeiras o que ninguém tinha feito antes se chama Paulo de Almeida Nobre.

Outra coisa que pega, e pega muito mal, é o que essa vontade, nociva,  de quererem ser mais do que apenas patrocinadores, está fazendo ao Palmeiras. Todo mundo está vendo Mustafá (fortalecido pelos muitos conselheiros de sua chapa, que a dona da Crefisa ajudou a eleger),  sair da sombra onde ele passou quatro anos e ganhar exposição nos portais, falando todas as besteiras que acha conveniente (abre o olho, Palmeiras!). Mas, para qualquer bom observador – pena que nem todo torcedor o é – fica muito clara, muito exposta, a mentalidade retrógrada e tacanha do Sr. Mustafá. Ele ainda pensa que um clube tem que economizar, e só economizar. Não contaram pra ele que atrair receitas – pra se poder gastar na montagem de bons times -, como foi feito na gestão anterior, é que é o pulo do gato, ou melhor, do porco.

Ano passado, segundo o que foi amplamente divulgado na imprensa, somando Avanti, bilheterias, patrocínios, naming-rights, cota de TV, venda de jogadores, venda de camisas e produtos oficiais… o Palmeiras terminou o ano com uma receita de quase R$ 500 milhões (440 milhões do futebol + 48 milhões, aproximadamente,  do clube social ( clube, para onde iam, antigamente, boa parte das receitas do futebol, né Mustafá?).

Nesse inicio de temporada 2017, em apenas 5 jogos pelo Paulistão e 1 pela Libertadores, o Palmeiras arrecadou o equivalente a R$ 9.282.856,67, com média de R$1.547.142,77 por jogo, e levou ao Allianz Parque 170.853 pagantes, média de público de 28.475 pessoas. No jogo Palmeiras x Mirassol, o mais recente jogo em nossa casa, o Palmeiras levou ao Allianz 21.488 pagantes, e arrecadou R$ 1.123.41,02. Pra você ter uma ideia, no campeonato carioca, Fla x Ban, Bot x Flu e Vas x Bot, juntos, levaram aos estádios 16.143 pessoas, e arrecadaram R$ 678.110,00.

Se levarmos em conta que, no Brasileirão 2016, o Palmeiras arrecadou R$ 42,3 milhões, com uma média de  R$ 2.226.928 e 31.359 pagantes por partida, e sabendo que ele está na Libertadores, com boas chances de se classificar à próxima fase, já está classificado no Paulistão,  disputará Copa do Brasil e o Brasileiro (onde deverá repetir as boas arrecadações), não fica difícil calcularmos, ainda que aproximadamente, que o Palmeiras, apenas com as bilheterias como mandante, vai faturar por volta de 80 milhões, se não mais.

Já a patrocinadora,  segundo as notícias, pagou ao Palmeiras no ano passado o equivalente a R$ 66 milhões, mais os R$ 12 milhões pelos gastos anuais com Lucas Barrios. E, neste ano, pagará R$ 78 milhões ao Palmeiras mais R$ 200 mil mensais, como parte dos salários de Borja. As luvas de 1 milhão de dólares (R$ 3,13 milhões) serão divididas entre o Palmeiras e a patrocinadora. Coube à patrocinadora também investir R$ 63,8 milhões mas negociações de Dudu (pagamento dos outros 50% dos seus direitos, e, ainda segundo as notícias, esse dinheiro, seria descontado quando o contrato fosse renovado), Fabiano, Guerra e Borja. E, no caso de negociação desses jogadores, o dinheiro investido será devolvido aos patrocinadores.

É realmente um ótimo patrocínio, a Crefisa é parceira do Palmeiras, no entanto, se ela muito faz ao Verdão, ela muito recebe também, não é mesmo ? Quanto mais investe no time, mais exposição positiva, e além do uniforme, ela tem, em todos os segmentos onde isso é possível. E o retorno é muito grande (A FAM, por exemplo, que tinha aproximadamente 5 mil alunos antes do patrocínio, tem hoje 17 mil).  E é essa parte que não vemos ser escrita por aí… são esses números que não são citados nas entrevistas  que ouvimos  por aí…

Eu não entendo nada de contabilidade, mas fui atrás das informações que poderiam me mostrar se é mesmo um patrocínio de “caridade”, se realmente “pagam muito mais do que vale”, ou se a patrocinadora “vai muitíssimo bem, obrigada” depois que veio patrocinar o Palmeiras. E, mesmo sem entender do assunto, (sei ler, somar e subtrair muito bem), tive a impressão que os números da Crefisa aumentaram bastante desde que ela passou a estampar a sua marca em nosso uniforme… tive a impressão de que o Palmeiras é muuuuito vantajoso pra ela…

Talvez, eu me engane… talvez, minha impressão seja correta…

Senhoras e senhores, apresento-lhes os balanços patrimoniais da Crefisa (parte deles) de 2013/2014 (antes do contrato com o Palmeiras) e 2015/2016 (depois do contrato com o Palmeiras)… Tirem as suas conclusões…

Então, né? Quem é que se dá bem com esse patrocínio mesmo? Parece que a ajuda é mútua… parece que a coisa é muito vantajosa para as duas partes… parece que o Palmeiras faz valer – e muito – cada moedinha investida nele…  parece que tem gente contando uma historinha pela metade para o torcedor palmeirense, você não acha?

Palmeiras e Crefisa é parceria que dá muito lucro… para os dois.

Que o Palmeiras – bem sucedido, ganhando campeonatos, com muitas e boas receitas, com o melhor elenco do país, com um patrocinador forte, com uma torcida apaixonada/parceira/patrocinadora – incomoda os rivais, a gente sabe… que ele incomoda, muito, os torcedores (rivais) “profissionais” de imprensa, já estamos até carecas de saber…

O Palmeiras não tem culpa de estar na excelente situação em que se encontra hoje,  não tem culpa de ter as melhores rendas (no Paulistão 2017, até agora, o Palmeiras arrecadou mais que Corinthians, São Paulo e Santos juntos, no Brasileirão 2016, foram aproximadamente 42 milhões em bilheterias); não tem culpa de ter o programa de sócio torcedor com mais adesões; não tem culpa de ter um patrocínio forte, enquanto a maioria dos times no Brasil, cujas administrações beiram o amadorismo, não consegue patrocinador, enquanto a maioria deles se sustenta às custas do dinheiro público da CAIXA, o banco estatal que é patrocinador máster da maioria dos clubes brasileiros (e nenhum jornalista vê nada errado numa estatal que acha necessário aumentar a prestação do “Minha Casa Minha Vida”, mas injeta muitos milhões em mal administrados clubes de futebol).

O Palmeiras também amargou um período sem um patrocínio máster que valesse a pena… também amargou um período de vacas muito magrinhas… Ninguém queria investir no clube desestruturado, que ia disputar a segundona, que estava falido e sem receitas…

Só que o Palmeiras, administrado por Paulo Nobre, consertou e estruturou a casa para que o clube passasse a ser atraente, financeiramente falando, para os investidores (com exceção de Paulo Nobre, ninguém, nenhuma empresa, coloca muitos milhões num clube se não for para ter retorno/lucro muito bom), e talvez seja essa a “culpa” do Palmeiras, que tanto incomoda “torcedores jornalistas” e pseudo jornalistas por aí: o trabalho e a seriedade que serviram para estruturar o clube, para torná-lo rentável e uma excelente opção de investimento  – foi por esse motivo, por ter se tornado um clube no qual valia a pena um patrocinador investir, é que a Crefisa veio expor a sua marca em nossas camisas. Se não fosse por isso, por querer investir de maneira segura, e se fosse apenas para ajudar, como dizem alguns, ela teria vindo antes, quando estávamos a help, atolados em problemas e sem nenhuma moedinha no porquinho, não é mesmo?

Tentaram de todo jeito encontrar algo errado, condenável, na maneira em que Paulo Nobre, no início da sua gestão, emprestou o seu dinheiro ao Palmeiras, mas não conseguiram (a dívida com ele atualmente, e segundo as notícias, já foi paga em mais de 50% do seu total). Tentam, então, achar algo errado no patrocinador máster do Palmeiras – que investe uma boa quantidade de dinheiro no clube sim,  mas tem um retorno muito bom também, claro (tem centuplicada cada moeda investida no Palmeiras, ou seja, ganha muito mais dinheiro do que investe). Tentam diminuir o Palmeiras usando o seu patrocinador…

A Crefisa (Crefisa e FAM, dos empresários José Roberto Lamacchia e Leila Pereira, são os patrocinadores do clube) não administra o Palmeiras, não é a dona do Palmeiras como tanto tentam fazer parecer algumas pessoas, tampouco é a tábua de salvação do clube como insistem em dizer alguns – até mesmo, e infelizmente, os donos da empresa. A Crefisa é parceira, uma excelente parceira, e a parceria é ótima para os dois lados, clube e empresa ganham bastante com o contrato de patrocínio. A empresa dá e recebe de volta, e recebe muito; em exposição da marca e, consequentemente, em muito dinheiro. O patrocínio gira em torno de apenas 20% das receitas da SEP, portanto, o Palmeiras não é dependente da “caridade” dos proprietários da Crefisa. O Palmeiras tem uma parceria forte, tem um bom investidor ao seu lado, mas a vontade de desvalorizar/atacar o Palmeiras – o rival bem sucedido – é tanta, que esse patrocínio acaba sendo uma das pautas preferidas da imprensinha, e os patrocinadores, infelizmente, entram nessa. Colocando a vaidade em primeiro plano, e adorando a visibilidade que têm agora, embarcam na canoa furada da avidez de alguns profissionais de imprensa de querer  ignorar a importância da marca Palmeiras.

“Sai do Armário” Cezar, o torcedor flamenguista e jornalista – figurinha carimbada em ter raivinha do Palmeiras -, entrevistou o dono da Crefisa, José Roberto Lamacchia, para o seu blog no portal UOL (espn.uol.com.br)… e algumas coisas me pareceram incoerentes… nas respostas do empresário, e também nas perguntas, que, a mim, deram a impressão de conduzir a uma resposta específica, que o entrevistador, talvez, quisesse muito ouvir/ler, e que serviu até de título para a matéria.

Vejamos…

Ele paga mais do que vale, mas diz que compensa… Se compensa, então vale o investimento, não é mesmo?

O próprio entrevistador admite que só fixou a marca “Crefisa” depois que ela passou a patrocinar o Palmeiras;  o investidor diz que vale a pena investir em futebol, revela que faz anúncios na Globo há anos (imagine quanto dinheiro foi investido nisso) e, mesmo assim, muita gente – o entrevistador, inclusive – só passou a conhecer a sua empresa DEPOIS QUE ELA TEVE A SUA MARCA ESTAMPADA NA CAMISA DO PALMEIRAS (então, a parceria com o Palmeiras foi muito boa para o patrocinador também, não é?). Uma declaração bastante significativa, que mostra que não há ninguém fazendo benemerência nessa parceria, e que ela só existe porque é muito vantajosa para clube e empresa.

De novo, o empresário afirma que o patrocínio é um ótimo negócio (pra sua empresa). Diz que o retorno é excelente e que vale a pena patrocinar

 

Mesmo com a afirmação do empresário de que a Crefisa e o Palmeiras já tinham combinado que, quando ela banca a contratação de um atleta para o clube o Palmeiras fará a devolução, sem juros e sem correção monetária, do valor pago no jogador, o entrevistador imagina/supõe/adivinha/chuta que, se algum deles for vendido, o Palmeiras vai querer usar o dinheiro para fazer novas contratações (nas entrelinhas, parece que ele acha que  o clube não vai honrar o combinado, vai dar um “perdido” no patrocinador). E o empresário, que gosta tanto do Palmeiras e do presidente atual, mostrando não ser muito perspicaz ao responder, diz que “sabe bem disso (que o clube vai querer o dinheiro para novas contratações) e que não é bobo”.

E então, uma declaração  intrigante…

Segundo o empresário, ele pagou a reforma e a construção do Centro de Excelência – mais ou menos R$ 6,5 milhões  de um total de R$ 8 milhões do investimento total.

Uéééééé…

Se o total do investimento era de R$ 8 milhões, como afirmou o empresário, e se Paulo Nobre deu R$ 4 milhões, se um fundo parceiro também ajudou na construção, no início, então tem algo errado nesse “a estrutura e o Centro de Excelência paguei a reforma e a construção”,  e também tem algo errado na conta desse “de aproximadamente R$ 8 milhões paguei uns R$ 6,5 milhões”…  E nenhum jornalista procura checar essa informação que não bate… parece até que é mais interessante vender a falsa ideia de que sem a patrocinadora o Palmeiras não seria nada.

As notícias de alguns meses atrás são diferentes do que nos é falado agora, não é mesmo? Até Alexandre Mattos – de quem José Roberto Lamacchia fala tão bem – confirma que Paulo Nobre terminava a obra com recursos próprios…

Acho que está na hora de a Crefisa ser uma grande parceira também nas declarações de seus proprietários. Está na hora de assumir que se deu muito bem ao resolver patrocinar o Palmeiras, e que se faz assim, se investe valores considerados altos para o mercado (o que determina se um valor investido é alto ou não é o retorno que ele dá) o faz porque tem uma grande compensação financeira, que justifica o investimento feito, que a relação com o clube é de parceria e não de favor.

Acho que está na hora, também, de ficarem mais espertos com a mídia e jogarem no time do parceiro, porque, se resolverem fazer o jogo da maioria dos parciais, despeitados e tendenciosos “jornaleiros”, se escolherem apenas estar “bombando em toda e qualquer notícia”,  estarão jogando no time dos clubes rivais ao clube onde investem o seu dinheiro, estarão jogando contra o seu próprio investimento.

E essa insistência em querer não reconhecer, de tentar diminuir o que fez o presidente anterior, em querer ter uma importância maior do que a que teve Paulo Nobre para o Palmeiras, é luta perdida. Paulo Nobre é palmeirense, de sangue e alma (era torcedor de arquibancada), sempre esteve envolvido com o clube, com a política do clube, e ajudou – até mesmo financeiramente – em outras gestões. Seguiu um longo caminho, não caiu de paraquedas na cadeira de presidente e fez um bem imenso ao Palmeiras – quem quiser fazer o mesmo, tem que esquecer os “atalhos” e seguir no caminho certo.

E, gostem dele ou não, Paulo Nobre foi o divisor de águas, merece reconhecimento, respeito e muita gratidão, foi um dos melhores presidentes palestrinos de todos os tempos (pra mim, foi o melhor), e já está na história da Sociedade Esportiva Palmeiras… pra sempre.

E quanto aos “jornalishtaish”… que continuem “verdes” de inveja… 😉

Quando uma confederação de futebol, seja ela a Conmebol, a CBF, a FPF, ou qualquer outra, tenta impedir que, num determinado torneio, um clube mande seus jogos em sua arena – arena padrão Fifa -, certamente essa federação está pensando em qualquer outra coisa, menos em futebol.

Quando essa federação exige que o clube esconda a marca do patrocinador que comprou os naming-rights da sua arena, ela não se importa se prejudica esse clube com o seu patrocinador, se o prejudica financeiramente, ou numa eventual renovação de contrato;  no popular: ela quer mais é que esse clube se dane.

Na América do Sul, os clubes de futebol andam passando por várias dificuldades financeiras. Os clubes pequenos estão fechando as portas, ou em vias de; já os  grandes, estão quase todos com a corda no pescoço.

No Brasil, é de conhecimento geral da nação que o último campeão brasileiro – o clube que mais recebe dinheiro em cotas televisivas e foi sustentado com patrocínio do governo até alguns dias atrás -, deve 5 anos em impostos; devia, ou ainda deve, salários; não conseguiu ainda pagar aos seus atletas a premiação pelo título de 2015 e, sem dinheiro, não conseguiu segurar no clube vários dos seus jogadores (só conseguiu manter os árbitros, que estão “jogando um bolão” no Paulistão 2016).

E não é só ele,  tem clube onde vários jogadores tiveram que entrar na Justiça por causa dos salários atrasados – muitos clubes atrasam salários; tem clube (a maioria deles) com dívidas altíssimas… tem clube (a maioria, de novo) que, uma vez que as empresas não andam querendo investir em futebol, só tem patrocínio máster porque é do governo federal (governo, que deixa a população sem recursos, tira até o fígado dos cidadãos em impostos, mas investe loucamente em futebol)… tem clube que ganha estádio – que já está caindo -, construído com dinheiro tomado dos cofres públicos e não consegue vender os naming-rights de jeito nenhum… tem clube que anuncia patrocínio, anuncia investimento de muitos milhões, de empresa que não tem nem CNPJ… tem clube com patrocínio de empresa panamenha, totalmente desconhecida, que na verdade é um site de apostas em futebol (quer coisa mais digna de suspeita do que um clube de futebol ser patrocinado por um site de apostas … em futebol?)… tem clube que anda com medo da Operação Lava Jato da PF…

A coisa tá feia… É uma dificuldade para se conseguir manter um clube de futebol hoje em dia. Uns, trilham os caminhos corretos; outros tentam pagar qualquer atalho, ainda que possam ser atalhos suspeitos…

E então, esquecendo o profissionalismo, vêm as federações – as televisões também -, preocupadas apenas com as suas contas bancárias, com os investimentos de seus patrocinadores, querer atrapalhar os clubes e seus parceiros. Parece mentira, mas confederações e televisão estão prejudicando a maioria dos clubes.

Ninguém se dá conta, mas poucos sobreviverão…

Já cansamos de ver o que acontece, por exemplo, em relação ao nome da arena do Palmeiras, o Allianz Parque. Os profissionais da emissora que detém os direitos de transmissão dos campeonatos não falam o nome “Allianz Parque” de jeito nenhum, seja nas transmissões ou mesmo nos programas esportivos – outras emissoras também se recusam a fazê-lo. Nas transmissões – a TV aberta transmite pouquíssimos jogos do Palmeiras -, mostrar as placas com o nome Allianz Parque então, nem pensar. As câmeras parecem “treinadinhas”.

E qual a vantagem de um clube ter um patrocinador cuja marca não é exposta ? Um patrocinador investe 300 milhões na arena de um clube, mas a CBF, Globo e quase toda a imprensa esportiva escondem a marca? O que eles esperam que aconteça, que o patrocinador desista e não renove o contrato? E o clube que se dane? Como os clubes vão sobreviver se os patrocínios sumirem de vez – sobrarão só os dois que a CBF e Globo querem que sobre? Como vão viver os anunciantes das TVs, se muitos clubes fecharem as suas portas e os torcedores desistirem do futebol? Como viverão os profissionais de imprensa, das notícias polêmicas e distorcidas, ávidas por cliques e acessos?

Por causa dos patrocinadores do campeonato brasileiro e da Rede Globo, e sem que houvesse qualquer regulamento que justificasse a atitude, CBF e emissora fizeram o Palmeiras cobrir as placas com o nome da Allianz, no último Brasileirão (será que acham que a Allianz tem que dar dinheiro para eles também?). A coisa só não deu certo porque torcedores do Palmeiras, revoltados com o abuso, retiraram as faixas que cobriam as placas. E após mais umas duas tentativas sem sucesso, a CBF e a emissora desistiram da “empreitada”.

E aqui, vale lembrar, a mesma Globo que esconde o nome do Allianz Parque – na TV aberta e na TV paga também – por causa dos seus patrocinadores, já tinha prometido a Andrés Sanchez falar o nome do estádio doado ao Corinthians, caso ele vendesse os naming-rights da arena, e não importando para quem vendesse (segundo a imprensa, que faz um lobby desgraçado pra isso, ele está “quase fechando” um contrato de naming-rights, desde 2013″)

E então, em 2016, entra em cena a Conmebol! Aquela mesma, que não puniu  o clube brasileiro cuja torcida foi responsável pela morte de um garotinho, um torcedor boliviano, atingido por sinalizadores adversários (um jogo com portões fechados – e 3 torcedores burlando a proibição – não pode ter sido uma punição para uma morte, não é mesmo?) , mas que eliminou de uma competição um clube argentino cuja torcida usou gás de pimenta em jogadores rivais, e deu a ele uma suspensão de 8 jogos, que logo foi diminuída para 2.

Com morte em estádio, gás pimenta em jogadores, a Conmebol é bastante condescendente (segundo as punições dadas por ela, a morte foi menos grave do que o uso do gás pimenta), mas em relação à grana a coisa parece mudar de figura. Pra não mostrar o patrocinador da arena palmeirense, para não mostrar o nome “Allianz”, a inflexível Conmebol, queria proibir o Palmeiras de mandar seus jogos da Libertadores 2016 no Allianz Parque, caso ele não cobrisse as placas na sua arena. Então, segundo as notícias de hoje, ficou decidido que as placas serão cobertas. Tá bom pra você, palestrino?

“Não está certo, mas é o regulamento da competição”, dirão alguns.

Vejamos o que diz o regulamento…

18.2 Derechos de Patrocinio y Publicidad Estática

c) Los clubes que oficien de locales en partidos oficiales de la Copa Bridgestone Libertadores, conforme al Manual Técnico: Derechos de Patrocinio, tienen la obligación de entregar para sus respectivos juegos el estadio libre de todo tipo de publicidad, inclusive institucional y/o nombres y símbolos de clubes y/o asociaciones que no participan en la edición actual del Torneo, con la responsabilidad intransferible de retirar o cubrir la exposición comercial de las marcas que estén allí presentes. Este compromiso también aplica para aquellos casos en los que el equipo, por decisión propia o por circunstancias especiales, debe jugar en un estadio diferente al que habitualmente utiliza para sus partidos de local.

Nem precisamos entender muito de espanhol para compreendermos que “os clubes têm a obrigação de entregar para os seus jogos o estádio livre de todo tipo de publicidade, inclusive institucional e/ou nomes e símbolos de clubes e/ou associações que não participam na edição atual do torneio, com a responsabilidade intransferível de retirar ou cobrir a exposição comercial das marcas que estejam ali presentes…”

http://www.conmebol.com/sites/default/files/reglamento_copa_libertadores_2016_-_edicion_final.pdf

Mas será que é assim mesmo que acontece?

O Toluca não precisou esconder placas de publicidade com a marca da cerveja “Corona” de seu estádio, tampouco foi ameaçado de mandar seus jogos em outro local. Jogou numa boa e sem problema ou encheção de saco alguma.

patrocínio-Toluca

O símbolo do América-MG, dono do estádio Independência, que não participa da edição atual do torneio e, portanto, não poderia aparecer de jeito nenhum, não precisou ser coberto, como prevê o regulamento, e isso já aconteceu em mais de uma edição da competição. Será que  o América-MG anda disputando a Libertadores, será que ele está nessa edição atual e a gente não sabe, dona Conmebol?

estádioIndependencia

Na verdade, e estou editando o texto com mais um parágrafo e essa outra informação, o América peitou a Conmebol, se recusou a aceitar que a identidade visual do seu estádio fosse alterada e a Conmebol esqueceu o regulamento e liberou o símbolo do América.

Conmebol-regulamento-América

Conmebol-regulamento-América2

Conmebol-regulamento-América1

Como você pode observar meu caro leitor, assim como no “livro de regras” das arbitragens, ou no “livro de regras” dos jornalistas – no qual eles se baseiam para falar de maneiras diferentes , de times diferentes em situações semelhantes -, o regulamento da Conmebol também é dúbio, camarada com alguns e rigoroso com outros e pode ser “esquecido”, “deixado de lado” dependendo da conveniência ou do tamanho da encrenca (se está no regulamento tem de ser cumprido, não é mesmo? Qual a finalidade de um regulamento que uns cumprem e outros não?).

E a imprensinha, que fez um escarcéu danado pelo possível veto ao Allianz Parque, não falou, não lembrou do regulamento, que foi deixado de lado, quando o América peitou a Conmebol.

E ficamos pensando… que cazzo de federação é essa, que não exige que todos os clubes cumpram o regulamento igualmente? É só o Palmeiras que precisa cumpri-lo à risca?

Não sei se é a Conmebol mesmo que faz questão disso, ou se é a parceira da Conmebol, a dona dos direitos televisivos, que nunca diz o nome “Allianz Parque” que está mais interessada em esconder o “Allianz”. Fico na dúvida (acerta com o EI, Palmeiras, e já começa a dar um pé no traseiro de quem tanto esconde os seus jogos, as marcas dos seus patrocinadores e, por causa disso, o prejudica)…

Eles podem proibir, podem atrapalhar o Palmeiras e demais clubes com essa proibição, e o Palmeiras certamente não irá contra o regulamento, nem poderia – a WTorre já anunciou que retirará as placas.

No entanto, nós, torcedores, poderemos escrever “ALLIANZ” na testa, nas bandeiras… e onde mais /e do jeito que a nossa imaginação mandar.

Poderemos gritar “Allianz” durante a transmissão, como se gritássemos o nome de um jogador. A acústica do Allianz Parque é excelente.

E já pensou que legal, na hora do hino, a Que Canta e Vibra resolver entoar um: “PALMEIRAS, MEU PALMEIRAS, DO ALLIANZ PAAARQUE…” ?

A nossa torcida é muito inteligente e criativa. Vai ser um jogão… 😈

Corre comprar o seu ingresso, amigo palestrino! Quase 30 mil já foram vendidos – o meu tá garantido.

O Caldeirão Verde vai ferver!! E o Porco vai pegar!!

♪ ♫”PQP, é o melhor naming-rights do Brasil… Allianz!!”♫ ♪

 

P.S -Meus agradecimentos ao Arthur Carvalho pela inestimável ajuda nas pesquisas.

O maior contrato de patrocínio da história do futebol brasileiro…

A camisa mais valiosa do Brasil…

Você sabe de qual time estou falando?

Não vá se basear nas informações da imprensa, nos clubes que ela vende como os maiores e mais valiosos, porque, se fizer isso, certamente você vai errar.

Mas eu sei que você sabe qual é o time, e como sabe.

É claro que estou falando do Palmeiras!

Sim, o Palmeiras renovou o contrato de patrocínio com a Crefisa/FAM  – a mesma Crefisa, que teve dirigente leonor dizendo que tinha recusado porque a camisa purpurina valia mais, e que o Palmeiras só aceitou porque ninguém queria patrociná-lo). Saíram Prevent Senior e Tim, e as marcas Crefisa/FAM agora têm exclusividade na camisa, calção e meias do Verdão.

Em 2015, a camisa, que já era a mais valiosa do país, com as 4 marcas, rendia ao clube R$ 50 milhões. Agora, com duas marcas, na camisa, renderá R$ 58 milhões (ainda bem que eles “estavam brigados”. Imagina se não estivessem?). Junte a isso mais R$ 8 milhões pelos calções e meias do Verdão. São R$ 66 milhões de patrocínio no uniforme palestrino. É mole? Não tem crise para quem investe no Parmera!

Sorry, sociedade, mas o Palmeiras tem o maior contrato de patrocínio da história do futebol – 66 milhões de reais -, tem a camisa mais valiosa do país, paga salários em dia, contrata jogadores (vai buscar até na China) não tem receitas antecipadas… e tudo isso, sem uso de dinheiro público, sem “mentirinhas” da imprensinha…

E nem poderia ser diferente, não é mesmo? Ele é o Maior Campeão do Brasil!

Simples assim.

Amigo palestrino, tenho tido alguns probleminhas familiares, estou “hospitalizada” com o meu pai, e, por isso, não tenho tido tempo para fazer postagens no blog. Mas é claro que estou antenada com tudo que está acontecendo, é claro que estou maravilhada com esse início de 2015, tão surpreendente para os palmeirenses. Tânia Clorofila.

Que sol que tem feito, não??? Vai um chapéu aí??? – Zé Carioca

Era só uma questão de tempo mesmo… era só acertar a casa, colocar as finanças em dia, não adiantar as receitas de 2015, e o Palmeiras se colocaria no caminho outra vez, o Palmeiras teria dinheiro para as despesas do ano, para fazer “supermercado”…

Eu esperava que as coisas melhorassem em 2015, mas não assim, quase tudo de uma vez, logo nos primeiros dias do ano. Que delícia tudo isso, que bom saber que valeu a pena confiar e esperar.

É o Palmeiras 2015, que cansou de levar chapéus e agora os devolve em grande estilo.

Essa fase alto astral do Verdão, esse Palmeiras imponente no mercado, se deve ao trabalho de reestruturação do/no Palmeiras, claro, mas se deve também ao torcedor palestrino, que não abandonou o time em momento nenhum, que o carregou nas costas, que explodiu o número de sócios-torcedores, mesmo num ano tão ruim quanto foi o ano passado, e isso tudo fez o Palmeiras fazer o que está fazendo esse ano.

Chegaram vários jogadores bons – depois do amistoso, todo mundo concorda com isso -,  o Avanti agora passa de 78 mil adesões (logo alcançará o Grêmio, que está em segundo lugar); ao contrário dos rivais, que estão numa pindaíba só, o Palmeiras é um dos únicos dois clubes que pagam salários em dia (e diziam que isso de nada serviria), os jogadores estão escolhendo o Palmeiras para trabalhar; o clube tem uma estimativa de receitas para 2015, de mais de 200 milhões… é mole? Sem contar que pagamos as dívidas e devolvemos os chapéus que nos deram. Com juros e correção monetária.

E nesta quinta-feira, o Palmeiras anunciou seu novo chap… oops, patrocinador máster, a Crefisa. A empresa financeira, com foco em empréstimos pessoais, assinou contrato com o clube por dois anos e pagará R$ 23 milhões por temporada – esse patrocinador era pretendido pelos nossos vizinhos de muro (sorry, bambis. Como diria o vosso presidente, que dá entrevista comendo banana: O choro é livre).

“O São Paulo fez propostas para a gente, sim. Mas a proposta que o Palmeiras fez foi muito melhor. O projeto do Palmeiras é muito melhor. O valor do Palmeiras foi até foi maior, mas o projeto é muito bom.” – Leila Mejdalani, da Crefisa.

Acho bom o Palmeiras mandar fazer uns chaveiros com o porco, o periquito e o… chapéu! Ele já tá virando mascote.

Nada como fazer a coisa certa, não é mesmo, meu amigo? Nada como um clube poder sentir o apoio da sua torcida… 2013 e 2014 foram anos duros, economicamente austeros (não tínhamos de onde tirar dinheiro), e, graças à Copa, não havia muito interesse das empresas em investirem nos clubes, e nosso futebol sofreu um bocado – nós também sofremos – mas o que foi plantado nesse tempo difícil começa a dar frutos… Por isso essa mudança tão favorável agora.

E, pelos acontecimentos todos, podemos concluir que, SABER ESPERAR É UMA GRANDE VIRTUDE, que muita gente não possui, não é mesmo?

Que 2015 seja um ano de muitas alegrias para o Palmeiras e para nós, torcedores, que jogamos com o time o tempo todo, mesmo quando os gramados nos pareceram cheios de buracos, quando o futebol nos deu mais desgostos do que alegria, e quando os refletores estiveram quase apagados…

A grama medrou, o futebol ganhou muitas caras novas, e as luzes, agora acesas, são verdíssimas.

O Palmeiras está de volta! 2015 é nosso! (E ainda falta chegar o Arouca…)

Você já ouviu falar sobre os motivos – eles não são verdadeiros – que fazem a Globo pagar cotas de transmissão para dois clubes, com valores absurdamente maiores do que o que paga para os demais não é mesmo? E são esses os mesmos “motivos” que levam a emissora, detentora dos direitos de transmissão dos campeonatos no Brasil, a transmitir uma overdose de jogos dos dois times na TV…

Segundo o que alega a emissora platinada, eles dão muito mais audiência (cê jura, platinada?) e, por isso, recebem cotas maiores. Ainda que fosse verdade o lance da audiência, e não é, a distribuição das cotas estaria sendo feita da maneira errada e em prejuízo do futebol brasileiro, uma vez que ajuda a fortalecer apenas dois clubes, ajuda a vender a marca de apenas dois clubes, ajuda a valorizar os atletas de apenas dois clubes, ajuda a despertar o interesse dos patrocinadores em apenas dois clubes, e enfia na cabeça dos torcedores que existem apenas dois clubes, o que vem a ser a chamada “espanholização” do futebol brasileiro, que tanto querem fazer. Quem perde com isso é o futebol brasileiro. Por que será que a Alemanha deu um vareio de bola na última Copa, não é mesmo?

Na Alemanha, por exemplo, as TVs pagam cotas praticamente iguais aos clubes, para que todos se fortaleçam,  o que faz com que o futebol daquele país vá ficando cada vez mais forte. O 7 x 1 no Brasil, a superioridade da seleção alemã sobre a outrora “melhor do mundo”, do outrora “melhor futebol do mundo”, do outrora “país do futebol” (faz tempo isso, hein?) não foi mero acaso. E, pela mentalidade da emissora que detém os direitos de transmitir futebol no Brasil, pela mentalidade dos dirigentes que comandam o futebol no Brasil, as coisas por aqui vão continuar caminhando ladeira abaixo. Taí o Botafogo, falido, que não me deixa mentir; estão aí os clubes devendo meses de salários  aos seus atletas (direito de imagem faz parte dos vencimentos de um atleta, a maior parte deles, aliás), estão aí os desaparecidos patrocinadores dos clubes,  que não me deixam mentir.

Mas voltemos aos motivos da emissora para enfiar dinheiro em dois únicos clubes no Brasil, especialmente no seu protegido e empurrado time de Itaquera… A AUDIÊNCIA!! E o que acontece com os times do estado de São Paulo muito nos interessa.

Você sabia que a vitória magra dos “itakeras” por 2 a 1 sobre o Criciúma, no sábado, garantiu a eles uma marca negativa? E que o time tido como o mais popular do estado (porque será que os números não andam comprovando isso?) se tornou dono da pior audiência do campeonato brasileiro deste ano, levando-se em conta todos os jogos transmitidos para São Paulo?

Foram apenas 16 pontos de média, sendo 13 na Globo e 3 na Band. E valia uma escapada da pré-Libertadores, e era na TV aberta (“di grátis”), mas nem assim o torcedor do time de Itaquera quis assistir – o gol do Inter aos 49 minutos do segundo tempo , no outro confronto do sábado, diante do Figueirense, acabaria com as pretensões do time alvinegro.

Até então, a pior audiência era de outro jogo do Corinthians: 0 x 0 diante do Coritiba, no início de agosto, em Curitiba. Na oportunidade, a Globo teve 13 pontos e a Band 5 – cada ponto equivale a 61.952 domicílios sintonizados, de acordo com o Ibope. Os dados de medição representam apenas a audiência na região metropolitana de São Paulo.

Mas o que talvez você não saiba é que a média de audiência do time de Itakera, o favorito da Globo, teve o pior desempenho no ibope na era de pontos corridos. Foram 16,87 pontos na Grande São Paulo (e, reza a lenda, que na Grande São Paulo é onde ele teria mais torcida). Foram melhores os números de Palmeiras (17,1), São Paulo (17,0) e Santos (16,93)  – o Ibope arredonda e iguala os quatro clubes em 17 pontos.

Dos 38 jogos do campeonato brasileiro em 2014, a transmissão em TV aberta ficou nessa ordem:

Corinthians – 20 jogos – 16,87 pontos na Globo –  5,4 na Band

São Paulo   – 17 jogos – 17  pontos na Globo  – 4,7 na Band

Palmeiras  –   5 jogos  – 17,1 pontos na Globo – 5,3 na Band

Santos       –   3 jogos  –  16,93 pontos na Globo  –  5,2 na Band

Se somarmos as audiências das duas emissoras, o Palmeiras é o clube com os melhores números no ibope: 22, 4 pontos, o Corinthians teve queda de 5%; o Santos, queda de 2%;  São Paulo teve um aumento de 7,6%.

E mesmo que se tivesse levado em conta os números da audiência de 2013, quando o Palmeiras jogou a segunda divisão e teve seus jogos transmitidos no sábado, dia em que a audiência é menor mesmo, a conta ainda não justificaria a diferença gritante no número de partidas transmitidas pela Globo em 2014:

Corinthians – 17,8 / São Paulo – 15,8 / Palmeiras – 10,1 / Santos – 17,3 . De 2013 para 2014, o Palmeiras teve a sua audiência aumentada em 70%, o São Paulo teve um aumento de 7,6%, enquanto o Corinthians teve queda de 5% e o Santos, queda de 2%.

Como você pode ver, caro leitor, não existe motivo algum para que haja diferença nas cotas de patrocínio pagas pela TV, tampouco para que haja essa discrepância no número de partidas transmitidas na TV aberta. Não existe motivo para que o Palmeiras tenha 5 jogos na TV e o Santos tenha 3, enquanto itaqueras e leonores tenham, 20 e 17 respectivamente.

Tá na hora dos clubes acordarem (né Palmeiras?) e passarem a exigir a revisão e o ajuste dessa distribuição de dinheiro e de jogos transmitidos na TV para 2015. Se o Palmeiras foi o clube que mais audiência deu, vai ter que ser o clube que vai receber mais dinheiro e que vai ter mais jogos na TV aberta, afinal, não é esse o critério utilizado? Não cola mais esse enrolation global para favorecer alguns times e prejudicar outros. Uma marca que nunca é vista, dentre outros inúmeros prejuízos, não atrai patrocinadores.

E se a Globo quer continuar protegendo seu clube favorito e prejudicando outros, que morra abraçada com ele e seus baixos números do ibope, vamos buscar uma outra emissora que saiba, e pague, quanto o Palmeiras vale.

Quando a Globo acordar, o futebol terá virado um “esquenta”… que ninguém mais vai querer assistir.

 

 

Na manhã desta segunda feira (28), no Museu do Futebol, a Brahma, marca de cervejas da Ambev, anunciou o G6 Paulista e apresentou o seu projeto “POR UM FUTEBOL MELHOR”, uma parceria com Palmeiras, Santos, Corinthians, São Paulo, Portuguesa e Ponte Preta, os times paulistas que disputam a Série A do campeonato nacional. O objetivo é desenvolver um trabalho de equipe para tornar o futebol paulista um dos pontos de referência no cenário nacional, oferecendo benefícios concretos e permanentes – um legado esportivo ao Estado e ao país

Estiveram presentes os mandatários dos clubes, Arnaldo Tirone (Palmeiras), Luís Álvaro Ribeiro de Oliveira (Santos) Juvenal Juvêncio (São Paulo) Mario Gobbi (Corinthians) Manuel da Lupa (da “Barcelusa”, como ela carinhosamente foi chamada pelo executivo da Brahma), Márcio Della Volp (Ponte Preta), o pentacampeão Ronaldo (da empresa 9ine) membro do COL, Cafu, o capitão do Penta, Nizan Guanaes, José Victor Oliva e o Ministro dos Esportes, o palestrino Aldo Rebelo.

“POR UM FUTEBOL MELHOR” é um projeto bastante interessante, bem pensado e audacioso, que visa aproveitar a contribuição que a Copa do Mundo trará ao futebol brasileiro, para fazer fortalecer o futebol nacional e fazer do Brasileirão 2015, o melhor campeonato do mundo. Esse é o grande objetivo. E como se consegue isso? Com os cinco pilares que estruturam o projeto e que nos foram apresentados pelos executivos da empresa:  a melhora da saúde financeira dos clubes, estrutura de ponta, categorias de base, bons estádios e a manutenção dos craques no Brasil. Além disso, o projeto prevê a criação de novos modelos para os programas de sócios torcedores.

A empresa pretende apoiar os clubes em obras de infraestrutura e gestão de recursos e, para isso,  promete criar um fundo para destinar parte de seus lucros aos clubes, como já acontece no Rio de Janeiro. E é desse novo projeto de sócio torcedor,  que está sendo idealizado, e que cada clube vai adequar à sua maneira, de onde virá o principal auxílio.  A o se associar, o torcedor passaria a usufruir imediatamente de descontos em produtos Ambev para toda a família, capitaneados por Brahma, assim como produtos de demais empresas que passarão a participar do projeto.

Para reforçar o vínculo do torcedor paulista com seu time pelas redes sociais, Brahma também lançará o perfil customizado para cada um dos seis clubes parceiros no Twitter, Facebook e Youtube. Nestes canais, os torcedores encontrarão conteúdos exclusivos, notícias, promoções e vídeos.

Enfim, a Brahma sacou o que nós sabemos faz tempo e que a maioria dos dirigentes de clubes parece ainda não ter percebido: FUTEBOL É PAIXÃO! E os apaixonados torcedores é que fazem a coisa acontecer! Pra se ter uma ideia, 90% da população do país torce para algum time e 60% dela acompanha o seu clube de coração. O futebol corre nas veias dos brasileiros!

E, com tanto potencial, o futebol brasileiro, na verdade, gera muito pouco dinheiro, por isso, os clubes se veem cheios de dívidas. Para se ter uma ideia, de acordo com números apresentados, hoje, a modalidade rende R$ 3,4 bilhões na economia, mas se bem trabalhada, esse valor chegaria aos R$ 21,5 bi. Uma diferença e tanto, não é mesmo?

Todos os envolvidos falaram e se mostraram entusiasmados com essa parceria conjunta.  O presidente do Corinthians, Mario Gobbi, muito afável com Tirone e Luís Álvaro, e quase nada com Juvenal Juvêncio, falando em renovação, deu umas cutucadas no presidente do São Paulo – que, a mim, pareceu inflamado demais, falante demais, mas nos fez dar boas risadas lá na platéia.

Luís Álvaro, do Santos, falou sobre o projeto e o benefício que ele trará ao futebol e aos clubes; falou também sobre ter recusado um polpudo cheque, que arcaria com todas as dívidas que o Santos tinha, para manter o talento de Neymar no clube e no país, falou em ousar e sonhar (queria um igual a ele no Parmera), falou sobre seguir uma utopia que continua a parecer distante, por mais que você avance e, no entanto, é ela quem te faz andar pra frente todos os dias; Tirone, por sua vez, e segurando a nossa nova camisa limão (linda!), disse que o projeto “É uma nova etapa do futebol, o grande oxigênio do povo brasileiro” e, brincando com o presidente do Santos, que falava de Neymar, disse que ele também tenta, todos os dias, segurar Felipão no clube.

Ronaldo, da 9ine, que vai ajudar a desenvolver o projeto, falou sobre as crianças que hoje em dia compram camisas dos times europeus e sobre a necessidade de darmos mais relevância ao nosso futebol.

O palestrino e Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, parabenizou a bem sucedida ideia de uma cooperação entre o futebol e a Brahma, duas instituições do país. O ministro ainda afirmou que, este, é um momento importantíssimo na construção de um futuro do nosso futebol.

E ele tem razão! Hoje, começou a ser construído um novo futuro para o futebol brasileiro.

Que boa notícia essa, não é mesmo, amigo leitor? Quando andamos meios desacreditados dos rumos do nosso futebol, eis que a Brahma, em parceria com os clubes paulistas, vai tirar um grande coelho da cartola. Ou seria da latinha de cerveja?

E, por falar em latinha de cerveja… A empresa vai comercializar as bebidas em embalagens personalizadas para cada clube. A nossa é tão linda e traz escrito: Campeão do Século!!

Com essa embalagem tão especial, vai ficar bem mais gostosa a cerveja vossa de cada dia… Digo vossa, porque eu não bebo, mas, com latinha do Parmera, tão verdinha e tão linda, não sei, não…

E foi com um brinde feito com Brahma, na embalagem usual, que o evento terminou! Que venham novos e felizes tempos para o futebol brasileiro e, principalmente, para o futebol do Palmeiras! Salute!