“De nada adiantaria nadar se não houvesse terra à vista”
Então… Estamos longe ainda, mas já avistamos a terra… portanto, vamos continuar nadando sim. Mas como nos proteger dos “tubarões”?
Encontramos (mais) um deles, no final de semana passado, enquanto “nadávamos” no RJ, quando enfrentamos o Fluminense… E quem diria? Justamente o Daronco, um dos árbitros que não costuma prejudicar o Palmeiras… garfou nosso time sem cerimônia alguma.
Você espera uma semana para ver o seu time em campo e, no jogo, a arbitragem, gaúcha (tem time gaúcho a um pontinho do Palmeiras), dificulta a vida dele até não querer mais.
Ainda bem que o Palmeiras está 11 pontos distante do líder do campeonato… se ele anda sendo tão prejudicado pelas arbitragens agora, imagina se estivesse/quando estiver na cola do amiguinho do apito, que perde o fêlego a olhos vistos mesmo recebendo uma mãozinha e tanto dos árbitros para conseguir “nadar” (contra o Vasco, gol de mão, visto e ignorado pelo auxiliar de linha de fundo, contra o SPFW, uma roubalheira desgraçada)?
Já tínhamos sido muito prejudicados há duas rodadas, diante do Galo. Na ocasião, a arbitragem nos tirou dois pontos. E a coisa se repetiu na última partida (faz as contas, só nas últimas rodadas 2 pontos foram tirados do Palmeiras e 3 foram dados ao líder do campeonato. A diferença que é de 11 pontos agora, na verdade, seria de 6 pontos)…
Mas vamos por partes… O Verdão, mesmo tendo sido garfado, fez uma boa partida diante do Flu e venceu por 1 x 0, sem gol de mão, nada disso, muito pelo contrário, com um golaço de Egídio. E com a parmerada fazendo a maior festa nas arquibancadas do Maracanã.
A defesa esteve mais sólida e deu mais tranquilidade ao Verdão. Dracena jogou um bolão. Se as coisas correm bem lá atrás, imagino eu, os demais jogadores se sentem mais seguros, confiantes e a engrenagem funciona melhor. Prass esteve impecável! “Ainnn, tem que vender o Prass”, berravam alguns cornetas até outro dia. E Prass joga pra c…aramba.
E a partida poderia ter sido mais fácil, o Palmeiras poderia até ter goleado o Fluminense não fosse uma certa dificuldade nossa no ataque. Chegamos muitas vezes na área inimiga, mas, com exceção de uma bola tocada para o gol por Moisés, e que por capricho bateu na trave, nos enroscamos em todas elas… o golaço de Egídio, por exemplo, nasceu de um bate e rebate na área, de algumas tentativas frustradas de finalização, e de uma bola que sobrou pra ele, com um chute perfeito e de fora da área, guardar na gaveta do goleiro do Flu. Que golaço! Mas desperdiçamos muitas chances. Isso não pode. Teríamos que ter aproveitado melhor, caprichado mais nas finalizações e matado a pau.
Não gosto de Guerra ficar no banco e nem entrar no jogo – pra mim, nem Felipe Melo estaria fora do time -, vamos pro jogo com três atacantes e o meia fica no banco? Moisés ainda não voltou à sua melhor forma, a fazer tudo o que sabe. E ainda tem o Jean, que perdeu lugar na lateral para o Myke e Cuca parece que tem que achar um lugar para ele, então, o coloca no meio e senta Thiago Santos (nem relaciona o Pitbull)… sem contar que queima Borja sem nenhum remorso. Dessa vez, ele entrou aos 41′ do segundo tempo (não gosto disso. Não há a menor possibilidade de o jogador fazer nada com tão poucos minutos jogados. Cuca, desde que voltou, nunca dá chances pra ele. Penso que o técnico tem que ajudar todo o elenco a render o máximo, tem que fazer com que todos se sintam confiantes, e não preteridos. O Palmeiras só terá a ganhar com isso).
No ataque, Willian esteve bem, foi caçado pelos adversários, que desceram a botina nele sem dó, Dudu e Moisés também sofreram muitas faltas duras. O Fluminense bateu bastante. Muitas vezes, com a benevolência do Daronco, o árbitro da partida.
Pois foi com essa mesma “benevolência” que, aos 25′ do primeiro tempo, e quando o jogo estava 0 x 0, árbitro, bandeira e auxiliar de linha de fundo “deixaram de ver” esse pênalti em Dudu…
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Chutar o adversário é falta, e falta na área é pênalti. E, repare, o jogador do Fluminense não estava nem aí com a bola. Esqueceu dela e foi pra cima do Dudu, deu um pontapé nele. E não dá para acreditar que quando um atacante entra na área com a bola dominada, juiz, bandeira e auxiliar de linha de fundo estejam olhando para qualquer outro lugar, que não seja pra ele, que está com a bola, e para seus marcadores, não é mesmo? E se não estão olhando para nenhum outro lugar que não seja o atacante e seus marcadores, como é que vamos acreditar que nenhum deles viu esse pontapé? E, se viram, por que não marcaram? Além do prejuízo do pênalti não marcado, o jogador que fez o pênalti ficou sem cartão…
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Mas não foi só esse… No segundo tempo, quando o Fluminense passou a atacar mais, a forçar mais o jogo (estava perdendo, né) e o Palmeiras levava perigo no contra ataque, Daronco deixou de ver mais um lance importante. Embora as imagens desse outro lance tenham praticamente sumido dos vídeos de melhores momentos, embora a imprensa pouco tenha falado e escrito sobre isso – a maioria ignorou mesmo -, teve um pênalti no Dracena também:
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Na primeira imagem (as únicas que consegui depois de alguns dias – não tinha nem o VT completo do jogo), Dracena está saltando e é empurrado pelas costas. A menos que Dracena tenha aprendido a voar, fica esquisito ele saltar, subir e, já no alto, resolver se projetar lá pra frente, de qualquer jeito, caindo praticamente em cima de um companheiro de time… A mão em suas costas, na primeira imagem, mostra que ele foi empurrado. E nessa, o juizão também não viu porque não quis (será que não podia querer ver?). E a imprensinha, que tanto defende os árbitros e seus “erros” de arbitragem (menos quando eles prejudicam dois certos times), que tanto os faz parecerem apenas lances polêmicos, também tirou as luzes desse lance…
Dois lances capitais, que poderiam determinar o resultado da partida… e a arbitragem “não viu”… A arbitragem nos tirou duas chances de aumentar o placar. Mas, desta vez, não deu para as “forças ocultas”… o Palmeiras foi mordido pelo “tubarão” sim, mas conseguiu nadar bravamente, segurou o resultado e saiu do RJ com a vitória.
Nesse jogo, no RJ, o Palmeiras venceu o adversário e a arbitragem; contra o Galo, uma outra arbitragem nos tirou 2 pontos… O Palmeiras tem que ficar bem esperto, e a diretoria tem que falar grosso, tem que tomar providências. Parece que mesmo com o Verdão ainda longe na pontuação, tem gente com medo que ele chegue… tem “tubarão” demais nesse mar e tá começando a ficar bem descarada a coisa, tanto para o lado a ser mordido, quanto pra o lado a ser ajudado a nadar… e A CBF parece estar plenamente satisfeita que seja assim, porque não toma providência alguma.
Vamos observar na próxima rodada…
Assisti várias vezes o lance da penalidade sobre o Borja, quase no final da partida Palmeiras x Santos.
O zagueiro santista se joga em cima do jogador palmeirense para derrubá-lo e impedir que tente alcançar a bola. O árbitro muito bem colocado nada marca. Porém, o que mais chama a atenção em outra penalidade não marcada para o Palmeiras é a impressão de que nada aconteceu, considerando a cobertura esportiva e a reação da arbitragem. Qualquer pessoa com a mínima noção de futebol, ao ver o lance, percebe que o zagueiro santista “esquece a bola” e vai no corpo do atacante. Lamentavelmente estamos vendo a consolidação de uma cultura, até entre os torcedores do Palmeiras que não se incomodam mais, não prestam mais atenção, não dão importância para erros grosseiros cometidos contra seu time. Quem tiver dúvida, busque o lance pela internet e note como ele acontece conforme essa descrição.
O que aconteceria se esse jogo fosse no estádio da Lava Jato e o jogador que sofresse a infração fosse o Jô sem braço?
E teve mais uma penalidade no Borja (achei bem clara, aliás) contra a Ponte, Marco. Mas ninguém falou sobre ela e também não encontrei as imagens… pra variar.
A verdade é que existe sim uma clara e explícita ordem para favorecer os gambás e os urubus, queridinhos da cbf e da “grobo”. Parece o fim do mundo a marcação do impedimento no jogo de domingo por centímetros além do flanelinha estar coberto e sem visão da posição do defensor do Cruzeiro por um calcanhar. Já os erros estúpidos, crassos, escandalosos favorecendo os 2, via de regra são debitados na conta da “interpretação” do árbitro. Outra coisa, em casos de estupro, de cara o agressor vai preso e deveria ficar por pelo menos 3 meses mas a lei frouxa o solta no dia seguinte e a vítima é UMA pessoa. No caso do Gabriel que pegou 2 jogos ele estava num estádio com 60 mil pessoas mais os milhões da telespectadores que assistiam ao vivo. 2 jogos??? E com certeza se a defesa entrar com recurso alegando “no calor da alegria” ou “comemoração efusiva”, o cara vai ser homenageado e premiado pelo “dedicação e amor ao clube”.
Como disse Ruy Barbosa: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de
tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes
nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da
honra e a ter vergonha de ser honesto”.
Avanti VERDÃO!!!