“Muitos homens odeiam a verdade por amor daquilo que tomaram por verdadeiro” – Santo Agostinho

Felipão, Murtosa, Marco Aurélio, Celso Roth, Márcio Araújo, Vanderlei Luxemburgo, Karmino Colombini, Paulo César Gusmão, Murtosa, Levir Culpi, Jair Picerni, Wilson Macarrão, Estevam Soares, Paulo Bonamigo, Candinho, Wilson Macarrão, Emerson Leão, Marcelo Vilar, Tite, Jair Picerni, Caio Júnior, Ney Pandolfo, Vanderlei Luxemburgo, Jorginho, Muricy Ramalho, Antonio Carlos Zago, Parraga, Felipão, Murtosa, Narciso, Gilson Kleina, Juninho, Alberto Valentim, Ricardo Gareca, Alberto Valentim, Dorival Junior, Oswaldo de Oliveira, Alberto Valentim, Marcelo Oliveira, Alberto Valentim, Cuca, Eduardo Baptista, Cuca, Alberto Valentim, Roger Machado, Luiz Felipão, Mano Menezes, Andrey Lopes, Vanderlei Luxemburgo, Andrey Lopes.

Quanta gente, não é mesmo?

Durante os vinte anos que antecederam o abençoado Novembro de 2020, o Palmeiras fez um rodízio absurdo de técnicos e interinos. E conquistou:

– 2 Campeonatos Brasileiros (2016 e 2018)
– 2 Copas do Brasil (2012 e 2015)
– 2 Paulistas (2008 e 2020)
– 1 Copa dos Campeões 2000 (Foram 3 edições da Copa dos Campeões – 2000/01/02)
– 1 Torneio Rio-SP 2000 (Depois de ter sido disputado pela última vez em 1966, voltou a ser disputado em mais sete edições: 1993/97/98/99/2000/01/02)

Foi maravilhoso!

Se levarmos em conta as duas décadas anteriores a esse período (a de 80 foi a “treva” em relação a títulos), também tivemos uma infinidade de técnicos e interinos… 

Sérgio Clérici, Diede Lameiro, Valdir de Moraes, Osvaldo Brandão, Jorge Vieira, Fedato, Dudu, Moraci Sant’Anna, Paulinho de Almeida, Fedato, Rubens Minelli, Carlos Alberto Silva, Mário Travaglini, Fedato, Chinesinho, Mário Travaglini,, Vicente Arenari, Castilho Minuca, Hélio Maffia, José Luiz Carbone, Valdemar Carabina, Minuca, Rubens Minelli, Ênio Andrade, João Avelino, Tata, Emerson Leão, Telê Santana, Jair Pereira, Dudu, Paulo César Carpeginani, João Paulo Medina, Nelsinho Baptista, Raul Pratalli, Otacílio Gonçalves, Vanderlei Luxemburgo, Niltinho, Valmir Cruz, Valdir Espinosa, Carlos Alberto Silva, Márcio Araújo, Vanderlei Luxemburgo, Sebastião Lapola, Márcio Araújo, Telê Santana,  Luiz Felipe Scolari.

E mesmo com alguns times muito bons que tivemos nesse período, com alguns craques e ídolos inesquecíveis, com muitos técnicos (alguns deles excelentes) e jogadores chegando e saindo do clube, as nossas conquistas, que foram ma-ra-vi-lho-sas, não foram tão numerosas e nem aconteceram todos os anos… 

– 1 Libertadores (1999)
– 2 Campeonatos Brasileiros  (1993 e 1994) 
– 1 Copa do Brasil (1998)
– 3 Paulistas (1993, 1994 e 1996) 
– 1 Mercosul (1998) (competição organizada pela Conmebol de 1998 a 2001)
– 1 Torneio Rio-SP 93

Então,  como podemos observar, não é tão fácil, não é tão “baba” conquistar títulos como imaginam alguns… 

E aí, chega o Abel Ferreira e, em menos de quatro anos com ele no comando (e com muitos jogadores que os “enzos especialistas”  rotulam de “bagres”), o Palmeiras conquista:

– 2 Libertadores (2020 e 2021) 
–  2 Brasileiros (2022 e 2023)
– 1 Copa do Brasil (2020)
– 3 Paulistas (2022/23/34)
– 1 Recopa (2022)
– 1 Supercopa (2023)

Por que será que os torcedores – exceto os rivais disfarçados de torcedores e os sempre frustradinhos palmeirenzos – respeitam, admiram e gostam taaanto do Abel, né? O trabalho dele no comando do Palmeiras ajudou a colocar mais dez (DEZ!!) títulos na nossa história de glórias, ajudou a manter, com mais folga, o Palmeiras como o Maior Campeão do Brasil, fora as marcas históricas conquistadas, o alto número de vitórias…

E ai, aparecem os “meninos de vó” – que não conseguem ser bem sucedidos nem “fazendo miojo”, que não conseguem fazer uso da capacidade de raciocinar, que não conseguem perceber que a presidente  não faz um bom trabalho para a renovação da qualidade do elenco, que ela não trouxe, e não se preocupa em trazer, gente competente para fazer esse trabalho – e exigem (não torcem para) que o Palmeiras ganhe todos os títulos que disputa, ganhe todos os jogos, porque sim… ficam berrando que ele não é bom técnico, é isso, é aquilo… que quem gosta do técnico, que nos encheu de títulos maravilhosos, não gosta do Palmeiras… 

E nem se dão conta que nunca viram – muito provavelmente, nem o pai deles viu – o Palmeiras ter um técnico tão vitorioso quanto Abel Ferreira (Oswaldo Brandão também conquistou 10 títulos), nunca viram o clube ganhar, nunca comemoraram tantos títulos maravilhosos em tão pouco tempo…

Podemos ser passionais, isso faz parte do ‘pacote torcedor’, mas sermos burrinhos e jogarmos contra o nosso time, contra um profissional tão vitorioso do nosso time, não dá, né?

Temos que respeitar Abel Ferreira, e muito!