O Palmeiras está fazendo a pré-temporada, acertando o time para os campeonatos de 2016. E, enquanto nossos guerreiros preparam as “armaduras” e “armas”, enquanto o Palmeiras se prepara para a Libertadores – a principal disputa do continente -, ele aproveita para ir até o Uruguai disputar uma competição amistosa, um quadrangular, que contará com a participação de Libertad, do Paraguai, Peñarol e Nacional, ambos do Uruguai.

A disputa acontecerá entre os dias 19 e 24 de janeiro. O Palmeiras fará a sua estreia no dia 20 (quarta-feira), contra o Libertad. Caso o Palmeiras saia vitorioso dessa partida, ele fará a decisão do torneio no dia 23, contra o vencedor de Peñarol x Nacional (olho nele. É da chave do Verdão na Libertadores).

Com 29 atletas relacionados por Marcelo Oliveira, a delegação do Palmeiras embarcou hoje de manhã para Montevideu, Uruguai. E nós vamos ficar aqui, só na torcida…

BOA SORTE, VERDÃO!!
(Pay attention no avião… ♡)

 

Há 49 anos, o Palmeiras foi o Brasil em campo… foi a seleção brasileira.

Depois daquela derrota doída para o Uruguai na final Copa de 50, a celeste permanecia entalada na garganta dos brasileiros. E a rivalidade entre as duas seleções, fazia com que qualquer confronto entre elas passasse a ter muita importância.

E naquele 7 de Setembro de 1965, num amistoso, com público de 80 mil pagantes, Brasil e Uruguai se enfrentariam novamente na inauguração do Mineirão.

E quem foi que a CBD chamou para representar o Brasil naquela missão? O Palmeiras, claro! A  famosa Academia!

E não foi à toa, afinal, o Palmeiras possuía um dos principais times do país na época, que era chamado de “verdadeira Academia”. E contava com vários jogadores “selecionáveis”, ou seja, jogadores com passagem anterior pelo selecionado nacional ou que seriam convocados no futuro. O bicampeão mundial Djalma Santos, Julinho Botelho (um dos destaques da seleção na Copa de 54), Djalma Dias, Servílio, Rinaldo e Valdir de Moraes já tinham passagem pela seleção. Jovens talentosos como Ademir da Guia e Dudu, certamente acabariam sendo convocados.

O médico e os massagistas também eram esmeraldinos. O treinador, o argentino Filpo Nuñes, também era do Palmeiras. Até hoje, ele foi o único estrangeiro a dirigir a seleção brasileira. 

Que moral tinha la nostra Academia, non è vero?

Time bom, entrosado, bem treinado, cheio de jogadores talentosos… não deu outra! O Brasil/Palmeiras criou um monte de chances de gol, e abriu o placar aos 27′ do primeiro tempo, com Rinaldo cobrando pênalti. Sete minutos depois, Tupãzinho fez 2 a 0. No segundo tempo, mesmo tendo feito cinco substituições, a seleção verde(esmeralda)-amarela, esbanjou categoria e futebol e, literalmente superior em campo, ampliou aos 29, com gol de Germano.

E porque era o Palmeiras, não bastava apenas representar a seleção, tinha que honrá-la com uma vitória, com um 3 x 0 nos rivais uruguaios.

E assim, o Palmeiras, com a sua inesquecível Academia, escreveu mais uma página da sua linda história, e da história do futebol brasileiro também.

Bravíssimo, Palmeiras!

“São cem anos de história, de lutas e de glórias, te amo meu Verdão…”♫♪

100Anos-Brasão