Assim é o VAR quando o árbitro erra contra o Palmeiras…

O Palmeiras fez o jogo de abertura da fase de “mata-mata” das quartas de final do campeonato paulista. No sábado, foi enfrentar o Novorizontino, lá na casa dele, com 30 graus à sombra. Seria a tão aguardada estreia do VAR, o árbitro assistente de vídeo no futebol paulista (imagina se a gente não sabia como seria isso?

Saímos de lá com um empate de 1 x 1. O Palmeiras começou melhor, foi pra cima e, logo no começo, teve duas boas chances para ficar em vantagem no placar. Na primeira delas, Borja parou no goleiro; na segunda (essa foi um desperdício mesmo), após um bom desvio de Antonio Carlos, Borja, dentro da pequena área, na cara do goleiro, raspou de cabeça, mas mandou pra fora.

O Novorizontino tentou responder com uma cabeçada de Éverton Sena por cima da nossa zaga, mas Prass não teve dificuldade alguma para ficar com a bola. E, então, na segunda chegada dos donos da casa ao ataque, Murilo Henrique chutou de fora da área, Prass rebateu para o meio da área, Cléo Silva correu até a bola (nenhum defensor palmeirense fez o mesmo) e abriu o placar.

Os jogadores do Palmeiras reclamaram de um toque de Murilo na origem da jogada (e teve mesmo), no entanto, mesmo com as reclamações, Raphael Claus, o árbitro do jogo, não quis usar o VAR para revisar o lance. O árbitro de vídeo, Thiago Duarte Peixoto (aquele, que ficou um ano na geladeira por errar contra o Lava Jato), também não viu nada e, por isso, não avisou ao árbitro da irregularidade no gol.

A partida ficou mais amarrada… erros de passe, erros na saída de bola apareceram… a criação deixou a desejar… O Palmeiras não se acertou em campo (jogou só pro gasto, e teria vencido mesmo assim não fosse a cegueira geral no toque de Murilo) e, com o gol irregular sofrido, foi para o intervalo levando a desvantagem no placar. Felipão voltou para o jogo com Felipe Pires e Arthur Cabral em substituição a Gustavo Scarpa e Borja.

Mas, aos 11′, a coisa complicou de novo para o Palmeiras. Tentativa de cruzamento do Novorizontino e a bola desviou na mão de Antonio Carlos. O árbitro nada marcou, o jogo seguiu, mas o árbitro de vídeo avisou o árbitro do jogo (nessa hora não tem cegueira nenhuma), ele revisou o lance no monitor, como deve ser, e marcou o pênalti.

Mas quem tem Prass, tem Prass… o camisa 10 do Novorizontino foi pra cobrança, escolheu o canto, encheu o pé… e o Prassão da Massa pulou, espalmou e defendeu. A 14ª defesa de pênalti de Prass no Verdão. É mole? Sabe “nada” de pênaltis ele…

O Palmeiras se animou e foi pra cima. Dudu cobrou falta na área e Goulart apareceu com perigo… no lance seguinte, Marcos Rocha cruzou da direita, Felipe Pires não conseguiu chegar, mas o estreante Arthur Cabral, dominou, de costas, girou e, visando o canto, chutou pra balançar a rede do dono da casa e marcar seu primeiro gol pelo Verdão.

E ele quase fez mais um, aos 39′; no finalzinho de jogo, quase veio a virada, Dudu bateu forte pelo lado esquerdo, o goleiro espalmou para o meio, mas a defesa conseguiu tirar (não basta o goleiro espalmar para o meio para sair o gol, não é mesmo?).

E a partida (morninha) de ida das quartas de final terminou empatada – a vaga na semifinal será decidida logo mais, no Allianz.

Depois do jogo, claro, não se falava em outra coisa a não ser no uso seletivo do VAR – ele foi utilizado para consertar um erro que favorecia o Palmeiras, mas não foi utilizado para consertar o erro que favoreceu o Novorizontino. Por quê?

As imagens eram claras e o árbitro de vídeo (que tem à sua disposição as imagens da TV) não viu porque não quis ver; o árbitro do jogo, que, mesmo pertinho do lance, talvez não tenha visto o toque (mas certamente viu o braço aberto, longe do corpo, o que poderia ser um motivo de dúvida pra ele) não revisou o lance no VAR, porque não quis revisar… E por qual motivo eles agiram assim, de maneiras tão distintas, em lances tão parecidos? E justo na estreia do novo recurso de arbitragem?

O Palmeiras reclamou nas redes sociais – está certíssimo por fazer assim -, mostrou imagens conclusivas do toque de mão de Murilo (braço aberto, longe do corpo, que toca a bola sim), e a Federação Paulista (da mutreta tamanho GG na final do Paulistão 2018), também usando as mídias sociais, e com uma imagem bem mandrake e inconclusiva do lance, afirmou que o lance foi legal. De novo, a federação não parece muito interessada em fazer a coisa certa…

Não é preciso exercitarmos muito os neurônios para entendermos o logro. Basta que nos questionemos… Por que o VAR é usado de maneira seletiva? Por que a federação vai insistir em legitimar o gol, e a picaretagem de não se utilizar o VAR, publicando imagens que deixam dúvida do lance, quando ela tem acesso à imagens melhores, imagens mais óbvias?

Por quais motivos, o Gaciba (funcionário da emissora que orienta seus profissionais a falarem mal do Palmeiras, como já afirmou publicamente um jornalista), analisou o lance, identificou e explicou o toque (foi feito um vídeo disso) e mudou de ideia depois dizendo que se equivocou? Ele fez uma afirmação dessa na TV e no vídeo sem ter certeza do que afirmava? Sem ter visto todas as imagens disponíveis e que a sua empregadora possui? Faz o mesmo em outras análises? Quais ângulos – além do mais óbvio e evidente -, foram usados para determinar o toque de Antonio Carlos?

Por que o presidente do tribunal, numa total falta de ética e decoro com a posição que ocupa, transbordando cinismo, deboche e desrespeito ao Palmeiras, correu na TV pra legitimar o gol ilegal e defender o seletivo e mau uso do VAR? Se ele não tem ideia do que é fazer justiça”, se não sabe se portar como um presidente de um tribunal, ele não é a pessoa mais gabaritada para estar ali, não é mesmo

Nem precisamos das respostas… É mesmo uma VARgonha tudo isso…

E depois ninguém sabe porque o futebol brasileiro está uma draga, porque a moçadinha prefere o Real Madrid, o Barcelona… porque a ” tão poderosa” selenike, do “criterioso” convocador, empata com o Panamá (e ninguém diz, ninguém acha que ela merecia ser prejudicada pela arbitragem por causa do futebol apresentado)… porque boa parte dos jornalistas acha que provocar torcedores (de times rivais aos seus) é o suprassumo do “bom jornalismo”…


Tem muita coisa estranha saindo dos ralos do futebol brasileiro. Vamos observar o que mais virá pela frente nesse torneio bandeirante que, um dia, já foi a maior competição do país e que, agora, infelizmente, a Federação Paulista tanto se esforça para diminuir, para descredibilizar e fazer com que pareça mesmo… um Paulistinha.

“Antes de enganar alguém, lembre-se … a verdade tem um ritmo lento, mas sempre chega ao seu destino”

 

Você se lembra do ex-árbitro Gutemberg? Aquele, que fez umas denúncias de que havia corrupção na arbitragem, de que havia pressão nos árbitros que apitavam certos jogos? Que esses árbitros, antes dos jogos, eram obrigados aligar para o número de Sérgio Correa, o responsável pela Comissão de Arbitragem, para receberem conselhos sobre como o jogo deveria ser conduzido? E que esses telefonemas, sutilmente, traziam uma espécie de recado? Ele até citou o que era dito:  “Olha lá, você vai apitar o timão”! Lembra disso?

Então… Isso foi em 2012, por ocasião do final de mandato do então presidente da CBF, Ricardo Teixeira (atolado em denúncias de corrupção e que acabaria renunciando por “problemas de saúde”) e o início do mandato de José Maria Marin – atualmente preso nos EUA por corrupção. A CBF, na ocasião, e segundo as notícias, informou que ia mover um processo contra Gutemberg. A Fifa – que depois também se afundaria em escândalos de corrupção – ficou de investigar as denúncias a fundo… O ex-árbitro denunciou que estava sendo intimidado por telefone… Mas nada de muito concreto aconteceu. A imprensinha, fora algumas poucas notícias repetitivas e que sugeriam que o ex-árbitro estava apenas enfurecido por ter perdido para outro a nomeação de árbitro FIFA, praticamente ignorou as denúncias.

Mas nós aqui, pobres mortais, até que achamos bem pertinentes, “familiares” as acusações do tal Gutemberg, porque elas iam de encontro a muitas coisas que nós, os pobres mortais, percebíamos… e, agora, alguns anos depois,  comparando algumas situações nos lembramos dele…

Em Fevereiro de 2017, pelo campeonato paulista, Thiago Duarte Peixoto foi o árbitro de um Cor x Pal disputado em Itaquera. O árbitro expulsou equivocadamente o volante Gabriel(Cor) quando havia sido Maycon o autor de uma falta em Keno(Pal) – Gabriel, na verdade, teria que ter sido expulso naquela partida, por outros motivos, mas não no lance da falta em Keno, lance com o  qual ele nada teve a ver com isso. A imprensa fez um escarcéu, o tribunal cancelou o cartão no dia seguinte – e não se pode consertar depois o que um árbitro decidiu em campo (Gabriel não foi o único a tomar cartão vermelho por engano em uma partida, mas foi o único a ter o cartão cancelado) -, o árbitro chorou (de verdade), pediu desculpas, deu entrevista – coisa que não é usualmente permitida para árbitros após as partidas –  e foi colocado na “geladeira” da A-2… onde está há mais de um ano. Um senhor castigo, não?

Em suas declarações pós jogo, Thiago Duarte Peixoto já deixava claro que temia até pela continuidade da carreira (isso foi/é bastante significativo, o fato de ele chorar, de demonstrar medo pelo que aconteceu, também)…

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Árbitros não costumam dar entrevistas depois de arbitragens desastrosas, mas esse teve que falar para toda a imprensa… Como um árbitro ousa errar contra o lava Jato, né? E olha que o Lava Jato venceu a partida. Imagina se tivesse perdido por um erro do apito?

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A carreira dele praticamente estacionou… por um erro,  para o time errado. E até hoje, com exceção de um jogo sem muito relevo na série A do Paulista (só) no início desse ano, ele está fora do circuito principal do futebol.

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Ano passado, no Brasileirão, também no Itaquerão, um gol de mão, marcado de maneira escandalosa, na cara do auxiliar de linha de fundo, foi validado, o Vasco perdeu por 1 x 0… e nada aconteceu ao árbitro da partida, nem ao auxiliar, que olhou a cena, mas “não viu nada”… e nem adiantou os jogadores do Vasco reclamarem, correrem até ele (também não houve interferência externa para corrigir tamanha falha).

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Nas últimas rodadas desse mesmo BRA 2017,  Palmeiras x Cruzeiro, no Allianz – se vencesse esse jogo e o próximo, o Palmeiras poderia assumir a primeira colocação do campeonato -, o árbitro Heber Roberto Lopes fabricou um empate no jogo, “inventou” uma falta de Borja e anulou um gol legítimo do Palmeiras (até o Zico, que “não manja nada” de futebol, confirmou que o gol foi legal)… também não marcou uma penalidade máxima em Keno.

 

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O árbitro impediu que o Palmeiras fosse para o derby em condições de ultrapassar o Lava jato e se apoderar da liderança do brasileirão… e nenhuma punição foi dada a ele.

No jogo seguinte, o dérbi, no Itaquerão… Daronco  e seus auxiliares validaram um gol ilegal do Lava jato… Impedimento “difícil” de ver , não é mesmo?

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Não bastasse isso, Daronco “esqueceu” a regra, esqueceu que só ele poderia autorizar a volta de Gabriel a campo (estava fora pra ser atendido), e não deu o amarelo para o jogador – seria o segundo -, quando ele voltou a campo sem sua autorização, e alegando que o bandeira tinha permitido (a regra diz que só o juiz pode autorizar a entrada de um jogador em campo e que deve ser dado amarelo para quem volta a campo sem a autorização do juiz). Nenhuma punição foi dada para Daronco ou para o bandeira…

Heber e Daronco interferiram no resultado de partidas e na classificação do campeonato… coisa séria… e nenhuma punição receberam.

Em 2018, a coisa piorou…

No jogo do Palmeiras contra o Santos, pelo Paulistão, alguns erros importantes da arbitragem…

Felipe Melo foi pisado por Copete, depois que desarmou o santista… um gol santista, originado de uma jogada que aconteceu depois de a bola ter saído pela linha de fundo, foi validado…  um pênalti de David Braz em Tchê Tchê não foi marcado… o árbitro Flávio Rodrigues de Souza, não mostrou vermelho para Copete, não assinalou a saída de bola antes do gol do Santos, não marcou um pênalti de David Braz em Tchê Tchê, não deu cartão para David Braz… errou pouco ele, não? E não foi punido por isso…

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E veio mais um dérbi, no Itaquerão… Raphael Claus foi o “artista” da arbitragem dessa vez…

Deu “vantagem” na solada de Fagner em Lucas Lima, ao invés de marcar a falta na entrada da área e expulsar o agressor…
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Marcou um pênalti de Jaílson em Renê em uma jogada em que Renê e Balbuena (impedido) disputaram a bola com o goleiro. Jaílson fez a defesa e, na sequência, acertou uma solada no adversário (só alguns jogos depois é que um pênalti de Ralf em Dudu deixaria de ser pênalti porque  “o jogador acertou primeiro a bola“. Na vez do Jaílson isso “não valia”).

O juiz não viu nada, e depois de quase um minuto e de a jogada ter tido continuidade, ele marcou o pênalti e… expulsou Jaílson (a regra diz que se assinala a penalidade e dá amarelo ao infrator). Certamente foi avisado da falta por alguém, que ele não poderia revelar, por isso, para disfarçar, ele inventou o pênalti por exame de corpo de delito, e disse que marcou depois por ter visto a coxa de Renê machucada e com sangue (na sequência do campeonato, em uma das na semifinais, ele veria o rosto de Trellez(SAO) com sangue saindo do nariz, depois de um soco de Henrique(COR), mas não teria “exame de corpo de delito” dessa vez e ele nada marcaria). Expulsou Jaílson e não expulsou Fagner… deixou o Palmeiras com um a menos, quando quem tinha que ter um a menos era o lava jato… apitou por interferência externa, e nenhuma punição para Raphael Claus.

Na primeira final do Paulista, no Itaquerão, foi a vez do torcedor lava jato e árbitro da partida,  Leandro Bizzio Marinho, fazer a lambança… O Palmeiras vencia por 1 x 0 e, aos 13′ do primeiro tempo, quando muito provavelmente faria o segundo – Willian e Borja ficariam livres na cara de Cássio -, um impedimento mandrake, inventado, foi marcado… Não bastasse isso, Borja foi agredido por Henrique, que cuspiu nele depois, e o árbitro nada fez…  a partir daí, uma confusão se iniciou, Clayson deu um tapa em Felipe Melo e saiu correndo… Sheik, Maycon, Gabriel e Balbuena agrediram FM, por trás, e na cara do árbitro, e nada aconteceu com eles… O juiz expulsou Felipe Melo, que nada fez para ser expulso, e Clayson… Gabriel agrediu Moisés (porrada no joelho e cotovelada na cara) e o árbitro fez que não viu…   (veja aqui) E com toda essa lambança, nenhuma punição foi dada ao árbitro.

Na segunda final, o absurdo dos absurdos… Pênalti em Borja, que não foi marcado… pênalti em Keno, também não marcado… toque de Henrique na área, também não marcado… e, na segunda metade do segundo tempo, quando o Palmeiras perdia por 1 x 0, mas tinha a vantagem do empate, o juiz marcou, com muita convicção um pênalti, CLARO, em Dudu. Os lava jato cercaram o árbitro, e, depois de 8 minutos – e muita sujeira, flagrada pelas câmeras do Allianz – e pela investigação da Kroll, que o Palmeiras contratou nos dias que se seguiram. Depois de uma mutreta com a participação de dirigentes da Federação Paulista de Futebol, de uso de celular em campo, de informações passadas pelo dirigente, pelo delegado, quinto árbitro, quarto árbitro… o árbitro anulou a marcação da penalidade máxima. Foi uma vergonha imensa, a mais descarada do futebol brasileiro, porque nos dias seguintes ela foi devidamente comprovada… (veja aqui) Erro grave, erro de direito, e não deu punição a ninguém. O árbitro da partida, Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, ficou uns dias meio na “geladeira” (só pra fazer de conta que), mas com as outras personagens do teatrinho, para se anular uma marcação de um pênalti claro, nem isso aconteceu.

Nesse final de semana, ficamos sabendo que Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza já vai sair da “geladeira…

E aí, é impossível não compararmos… O árbitro que errou em uma expulsão equivocada de um jogador do “Lava jato”, está há mais de um ano na “geladeira”, afastado da arbitragem na série A… e os outros todos, que erraram bem mais – contra adversário do Lava jato -, que continuam errando, e que decidiram partidas e campeonato, estão numa boa… apitando normalmente.

E quando a gente lembra que um árbitro, que errou contra o time que se apropriou do apito por  “uso capião”, chorou e temeu por sua carreira por causa desse erro, e  comparamos isso com a atitude do auxiliar que anulou um gol legítimo do Palmeiras diante da Chapecoense, há alguns dias… quando observamos a tranquilidade e o deboche com que ele agiu depois…

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… não temos como não nos lembrarmos das denúncias do Gutemberg, não é mesmo? Com tantos erros absurdos e mais graves acontecidos em vários jogos, e cometidos por vários árbitros diferentes; com o apito decidindo partidas e campeonatos… esse castigo severo para um árbitro que errou contra o Corinthians, e só pra ele, é um recado da CBF… É aquele mesmo recado do qual Gutemberg falava… é o “olha lá, você vai apitar o timão, hein?” repaginado… O recado agora é: Olha lá,  se  você errar contra o timão, já sabe… vai mofar lá na A2.

Podre essa punição seletiva, né? Mas está aí, batendo na cara de todo mundo… O recado continua sendo dado.