Domingo de Palmeiras x Fortaleza… Jogo da festa de abertura do Brasileirão 2019…

Uma data duplamente histórica…  Sem acordo com a Rede Globo para transmissão dos jogos do Palmeiras no PPV e na TV aberta – o clube não aceita receber menos do que os clubes para os quais a rgt paga as maiores cotas de TV, e está certíssimo nisso -, a transmissão seria no canal TNT.

E a audiência do canal acabaria sendo um sucesso com o Palmeiras, como constataríamos depois. 4,79 pontos, quase o dobro da audiência que obteve o SporTV no mesmo horário. Pra você ter uma ideia, para que possamos avaliar, foi maior do que a audiência – histórica para a Fox – da exclusiva partida entre Flamengo x San Jose (BOL) pela Libertadores 2019, que rendeu 4,33 pontos ao canal. Maior do que o recorde de audiência batido pelo SporTV na primeira fase da Copa do Mundo da Rússia, na partida entre Brasil x Sérvia. Na ocasião, o SporTV comemorou o maior número já registrado pela emissora em jogos de Copas… 4,36 pontos.  O recorde da emissora, até agora, pertence ao jogo Juventus x Ajax, pelas quartas de final da Liga dos Campeões 2019.

Percebeu como esses 4,79 pontos do Palmeiras na TNT foram muito significativos? Quebram aquele papo furado de que o Palmeiras dá menos audiência.

E tinha um extra, também histórico, nessa partida. Pela primeira vez, um clube teria transmissão de um jogo seu em seu próprio canal… sim, a transmissão estava disponível na TV Palmeiras Play para todos os associados do Avanti. O futuro acontecendo no presente…

Chovia um bocado antes do jogo… trânsito caótico (imagina se não?)… um monte de localidades sem energia elétrica…  Primeiro jogo do brasileirão (de 38 rodadas) e, ainda assim, 26.701 pessoas estavam no Allianz. A parmerada não larga o time de jeito nenhum. Embora não chova na arena, os ambulantes faziam a festa vendendo capas de chuva para as muitas pessoas que iam pelas ruas… eu era uma delas. A água não parava de cair do céu…

Antes do jogo, teve a festa de abertura do Brasileirão. O Allianz se iluminou diferente, teve show do palestriníssimo Di Ferrero, que cantou o Hino Nacional também… teve a dupla Ademir da Guia e Dudu apresentando a taça…

E teve um Palmeiras arrasador em campo. Pra combinar com a chuva que caía sem parar, o Palmeiras nos proporcionou uma chuva de gols. Numa partidaça de Zé Rafael – do time todo -, o Verdão goleou o Fortaleza e ainda ficou barata a fatura.

O Palmeiras, que, na quinta-feira, pela Libertadores, já tinha voado na altitude de Arequipa e goleado o Melgar, veio praticamente com o mesmo time e, mesmo com o campo pesado, apresentava a mesma pegada do outro jogo. Não dando bola nenhuma pra chuva, fez valer o seu favoritismo e foi pra cima do Fortaleza (11 jogos de invencibilidade, seis partidas sem levar gol), comandado pelo nosso “estimado” (é verdade esse ‘bilete’) Rogério Ceni.

Sofreu uma baixa, preocupante, logo no início do jogo, aos seis minutos, quando Goulart sentiu dores no joelho (o mesmo joelho que ele já tinha operado antes de vir para o Verdão) e foi substituído por Zé Rafael – e o Zé acabaria sendo o nome do jogo.

O Palmeiras balançou as redes logo depois da substituição. Bruno Henrique chutou forte pro gol, o goleiro deu rebote e Dudu guardou. O árbitro marcou impedimento no lance, o VAR revisou, e a anulação foi mantida.

O Palmeiras tinha uma postura bastante ofensiva e, aos 16′, Diogo Barbosa cruzou rasteiro, Zé Rafael dominou e já bateu, seco, no canto esquerdo do goleiro. E saiu feito louco comemorando o seu primeiro gol com a camisa do Verdão.

A torcida, feliz da vida, cantava alto… O adversário, parecendo (mais) nervoso depois do gol sofrido, mesmo com quatro atacantes, não oferecia perigo ao Verdão. E o Palmeiras ia pra cima…

A sorte do Fortaleza era Felipe Alves, o seu goleiro (não fosse ele, teria sido uma sacola de gols). Defendeu um chute de primeira de Dudu;  deu  sorte no lance em que Scarpa recebeu na área, cortou a marcação, cruzou pra trás e Zé Rafael chegou rasgando, mas, por uns centímetros, passou da bola; saiu do jeito que podia para tirar uma bola que chegaria em Scarpa, lançado por trás da zaga. E isso no primeiro tempo… O juiz também ajudou o Leão. Dudu  recebeu a falta, mas levantou e continuou correndo em direção ao gol, o árbitro, parou o jogo para marcar a falta, vê se pode…  Beneficiou o infrator e prejudicou quem sofreu a falta… Imagina se isso aconteceria se fosse o adversário levando vantagem e disparando em direção ao gol?

No segundo tempo, antes de o relógio marcar um minuto de jogo, o goleiro adversário já teve que trabalhar e espalmar uma cabeçada forte de Deyverson .  No instante seguinte, Deyverson pega uma sobra, cruza pra área e o zagueiro adversário, tentando tirar, por pouco não faz contra…

O Palmeiras já mostrava que repetiria o primeiro tempo e iria pra cima do Fortaleza. A postura do Palmeiras em campo, os volantes que não deixavam passar nada, e o trio Dudu, Scarpa e Zé Rafael, que faziam o jogo do Palmeiras fluir bastante, faziam a diferença entre os times saltar aos olhos de todos. O Palmeiras era muito superior, pressionava a defesa adversária e o goleiro do Fortaleza trabalhava bastante.

Dudu passou “facinho” na marcação e cruzou rasteiro. A bola correu toda a pequena área e não apareceu ninguém… que pecado. Dudu avançou na direita, Carlinhos veio na marcação, Dudu parou, passou por ele e foi derrubado… o árbitro marcou a falta mas não deu o segundo amarelo pra ele…

Tava na cara que o segundo do Palmeiras logo iria sair… e saiu mesmo. Aos 13′, Bruno Henrique recebeu na direita, inverteu pro Zé Rafael, e ele cruzou rasteiro, com a bola pedindo: “Me chuta”, para o Marcos Rocha guardar.  Ah, Verdão, seu lindo!

A coisa estava tão palestrinamente boa, que o Allianz comemorou até o cartão amarelo que o “muy estimado” (é verdade esse bilete) Rogério Ceni levou.

Dudu recebeu a bola na direita, cortou para o meio e encheu o pé… ia fazer um golaço, daqueles, digno de Rogério Ceni levar no Allianz, mas Felipe Alves, pulou, se esticou todo e conseguiu espalmar…  Mas que goleiro “mizerávi”.

O Weverton estava sossegadão na partida,  mas estava ligado… Falha do Palmeiras, Osvaldo, na área, ali pertinho do nosso goleiro, chutou (pensei até que tomaríamos o gol), Weverton defendeu; no rebote, curtinho, com a Osvaldo chutou de novo, Wevertão da Massa defendeu outra vez. Aplausos para o nosso goleiro!

Scarpa foi lançado na área o jogador adversário se enroscou com ele (eu achei que Scarpa tinha sido derrubado), o juiz conversou com o VAR sobre o lance e só marcou lateral para o Palmeiras. Marcos Rocha cobrou lá pra área, Duduzinho desviou na primeira trave e quem apareceu na segunda, pra guardar o terceiro do Palmeiras? Ele mesmo, o nome do jogo… Zé Rafael! Dois gols e uma assistência… como fizera Scarpa na outra partida. Nem parecia que a maioria dos nossos jogadores em campo tinha atuado na altitude de Arequipa, três dias antes.

Felipão sacou Scarpa e colocou Lucas Lima, minutos depois depois chamou Hyoran pro lugar de Dudu. O Palmeiras continuou buscando… O relógio marcava 45’… a torcida queria porque queria mais um (por que será? rsrs)…  Marcos Rocha avançou na linha de fundo,  Hyoran não conseguiu acertar o tempo da bola e ela sobrou para Bruno Henrique chutar colocado no canto do goleiro. Fatura liquidada… Palmeiras 4 x 0 Fortaleza…  e ficou barato, muito barato.

E encharcados pela chuva… de gols, de bom futebol e de audiência… os palmeirenses foram pra casa… felizes da vida.

Agora é em Alagoas (de time reserva :/), e vamos ficar no radinho… sem problemas!

#EstamosFechadosComOVerdão

Palmeiras x SPFW, no Allianz Parque… mais de 36 mil palestrinos, ansiosos, sorridentes, aguardavam o apito inicial…

Tche Tche, nosso motorzinho, estava de volta; Mina, nosso motorzão da zaga, também… Eduardo Baptista escalara Prass, Fabiano, Mina, Mito, Egídio, Thiago Santos, Tche Tche, Michel Bastos, Guerra, Duduzinho e Willian… Borjão da Massa estava no banco, Jean, Zé, Dracenão e Keno também estavam; o Pitbull, que havia tomado um amarelo pra lá de mandrake, encomendado, estava suspenso; Moisés, lesionado, continuará fora do time pelos próximos seis meses…

Torcedores sempre ficam tensos em clássicos e, ao mesmo tempo, se sentem confiantes, esperam grandes atuações, goleadas… ainda mais quando o adversário é mais do que um rival, é um inimigo de longa data. Ter grandes expectativas com esse timaço atual do Palmeiras é  natural, espontâneo, ainda que os ‘mimizentos’ vivam reclamando do técnico – mesmo nas vezes em que o técnico não merece – , no entanto, a parmerada não estava achando que seria tão fácil… de novo, e nem que aconteceria… de novo.

Cantamos o nosso hino, nos emocionamos… festejamos nossos craques… A torcida, linda, gritou o nome do Eduardo Baptista, gritou o nome do Vitor Hugo (é dessa maneira que se joga com o time, e não perseguindo os que se vestem de verde e branco)… Fizemos um minuto de silêncio – de aplausos, na verdade – para o Moacir, um dos fundadores da Mancha, que fora covardemente assassinado…

E, então, o clássico começou.

Logo de cara, já percebemos que o Palmeiras não ia dar mole para os bambis; com dois minutos de jogo, Michel Bastos, lá da direita do ataque, arriscou um chutão de fora da área, e a bola pegou a rede pelo lado de fora. Achei (todo mundo achou) que a bola ia entrar.

O Palmeiras era ofensivo, aguerrido, e marcava a saída de bola do adversário muito bem… os bambis pareciam temerosos, talvez, pelo retrospecto  – em Paulistas, não ganham do Palmeiras desde 2009, e no Allianz, até hoje, ainda não conseguiram ganhar nem um pontinho -,  alguns jogadores deles, algumas vezes, pareciam nem saber o que fazer com a bola.

Em compensação, o árbitro… ah, o árbitro… esse parecia saber muito bem o que fazia. Ignorava todas as faltas que o Palmeiras sofria perto da área – mesmo as mais escandalosas -, transformava nossos escanteios em tiros-de-meta, deixava Duduzinho apanhar e nem falta marcava…  ele tinha um critério para as infrações do Palmeiras e outro, bem diferente, para as infrações dos bambis.  E, por isso, era “homenageado” muitas vezes pela torcida…

Só dava Palmeiras no jogo – com Tche Tche em campo é outra coisa. Ele joga muito -, os bambis eram um arremedo de time, mas, mesmo assim, o nosso gol não saía…  O toque de bola do Palmeiras era bonito, veloz, envolvente, com bola no chão (essa bola no chão me agrada muito), mas parecia faltar um acerto antes do último passe… Embora o Palmeiras fosse muito mais ofensivo do que o adversário, faltava chegar de maneira mais incisiva, faltava emoção. O primeiro tempo se desenrolava meio morno e, para atrapalhar, os leonores estavam sempre parando o jogo, precisando de algum atendimento, sempre tinha um caído… todos vítimas daquela velha e conhecida “lesão”: ‘paura cerosa purulenta’.

Bambi Ceni, diplomado no “supletivo de técnico” na Inglaterra, enquanto via seu time totalmente inoperante, sendo anulado pela defesa do Palmeiras, enquanto via a sua defesa, horrorosa (ainda bem que ele foi goleiro e entende de defesa, né?), tomando umas entortadas e enfiadas de bola, ficava lá na lateral fazendo pose, sem ao menos tirar a mão do bolso. Era “homenageado” pela nossa torcida também.

A placa de  3 minutos de acréscimo já tinha subido, o relógio marcava 45′ e, muito provavelmente, iríamos levar o empate para o intervalo…

E então, Egídio, na lateral, bem próximo da linha do meio de campo, bateu a carteira do distraído Buffarini e tocou para Dudu… e então, o Allianz parou até de respirar… Duduzinho lindo resolveu botar fogo no jogo e, de muito longe, olhou, viu o discípulo de Bambi Ceni adiantado,  e bateu pro gol encobrindo o goleiro (Denis, que fez todo mundo lembrar do M1CO na hora, estava ‘adiantadérrimo’,  já estava em Maio, no mês das noivas, quando Dudu, em Março, chutou)…

Como se fosse um Da Vinci pintando a sua Monalisa, Duduzinho fez uma pintura, uma verdadeira obra de arte, um gol m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o!! Nós ficamos olhando a longa trajetória da bola… encantados, sem falar, sem respirar…  E com que perfeição ela  foi morrer no fundo da rede…

https://www.youtube.com/watch?v=MdI4OqQPXZ0

A torcida enlouqueceu no gol de Dudu… o grito de gol foi um estrondo que fez o Allianz tremer, todo mundo gritava alucinado (só tínhamos vontade de gritar, gritar muito), todo mundo se abraçava… De novo, um golaço, e, de novo, por cobertura; de novo, em cima do inimigo, de novo no gol que nomeamos “Rogério Ceni” (o do Gol Norte). Vaidar, você tinha razão, meu caro, tem clube se apequenando mesmo, você só não sabia que era o seu, né?

Não basta apenas uma falha, um goleiro adiantado, para se fazer um gol desse… é preciso a percepção e o chute perfeito do craque. Sem isso, o goleiro pode falhar quanto quiser, que um gol desse não sai de jeito nenhum (Rogério Ceni, o técnico bambi, sabe bem como isso acontece)…. Méritos totais do Duduzinho.

Nossos jogadores correram levantar o Pequeno Gigante para festejar a maravilha de gol que ele fizera, e ele parecia até meio sem jeito pra comemorar  a sua obra prima… Eduardo Baptista vibrava como se estivesse na bancada… Que momento, amigo palestrino, que momento…

O intervalo foi ruidoso, festivo, a parmerada, contente com o Palmeiras que via em campo, não parava de conversar sobre o gol e comemorar. Voltamos para o segundo tempo com a imagem do gol em nossa memória… olhávamos um para o outro e dizíamos/pensávamos: “De novo por cobertura?”  hahahaha Ninguém tirava mais o sorriso da nossa cara.

Quando o Palmeiras voltou, e até que a bola rolasse de novo, não nos demos conta de que ele voltara “de fraque e cartola”… Que segundo tempo espetacular ele faria.

Só dez minutos tinham se passado – o Palmeiras já tinha ido na área dos bambis algumas vezes -, quando Michel Bastos, pela direita, achou Tche Tche pertinho da área… ‘Yaya’ Tche Tche ajeitou a bola e, de esquerda, bateu forte no canto , fazendo 2 x 0.  E saiu batendo no peito e dizendo: “Eu não, Deus”, antes de sumir no bolo de jogadores que foram comemorar com ele. Eduardo Baptista, morrendo de alegria, puxava a própria camisa, batia no escudo do Parmera em seu peito… Foi um gol lindo. E que delícia a sensação de bater “azinimiga” de novo. A festa no chiqueiro pegava fogo…

O SPFW, perdidaço, dava espaços para o Palmeiras e ele ia pra cima (alguns jogadores leonores pareciam que não viam a hora do jogo acabar)… Pratto, pesadão, não assustava ninguém. A torcida cantava e vibrava como sempre…

Eduardo chamou Borja pro lugar de Willian. “Ole lê, ola lá… o Borja vem aí e o bicho vai pegar”.

Cabeçada de Egídio… uma grande defesa, meio milagre, de Denis…

Passe lindo de Guerra pra Borja, ele chuta forte, mas a bola vai por cima do gol…

Era uma atrás da outra, os bambis, atordoados, estavam praticamente nocauteados. E o Palmeiras jogava bonito, jogava do jeito que a gente gosta, do jeito que a gente quer ver o Palmeiras jogar, do jeito que eu acho que Eduardo Baptista vai nos fazer jogar sempre, tão logo esse time e esquema encaixem, e tomara isso aconteça. Mesmo ganhando, e com o adversário já batido, o Palmeiras ia pra cima, e Eduardo Baptista dava uma aula para a Borboleta-Mor…

Denis cobrou o tiro de meta e Thiago Santos devolveu de cabeça pro ataque; Michel Bastos ficou com a bola e lançou Borja, que tinha Douglas em seu encalço. Borja levou a melhor, mas quando chegou na cara de Denis foi empurrado pelo são paulino e foi para o chão, Denis se atrapalhou todo, a bola passou por ele, e Guerra, esperto, chegou rápido para empurrar pro gol. Com goleada é mais gostoso!

https://www.youtube.com/watch?v=BEBxmhWtVwA

Com muita festa na torcida, aos gritos de “Olé”, com o Palmeiras em tarde de gala e  infernizando as vizinhas, o jogo seguiu… e, aos 48′, pra alívio dos leonores (o jogo poderia durar dois dias que eles não iam conseguir fazer nada), e com muita alegria verde , o juiz encerrou a partida.

E, mais uma vez, o recado foi dado: No Allianz, o “sorvete” é com cobertura sim! Tchuuuuupa, bambi!

 

….

Eu não assisti ao jogo do Palmeiras contra o SPFW, exceto os 3 minutos finais (pé-quente eu? Maaagina)… Ia assistir pela internet, mas não consegui achar um link que funcionasse (depois do jogo eu veria os vídeos). Então, acompanhava os comentários de alguns amigos com os quais eu conversava via whatsapp, acompanhava o Twitter, o Facebook… Que difícil não poder assistir.

Um amigo da Itália me dizia que num canal de lá, que transmite jogos do Brasileiro e  que ia transmitir o Palmeiras, Altafini Mazzola – que sempre torce para o Verdão nas transmissões (claro) – , seria o comentarista.

Em jogo, na tarde desse último domingo, estava o lugar do Palmeiras no G4, que os leonores, com dois pontos a menos, estavam louquinhos para ocupar.

A partida começou e, uns dez/quinze minutos depois, parmera nenhum estava gostando do que via/ouvia/lia… todo mundo já reclamava que o Palmeiras estava deixando o SPFW jogar. Lá na Itália, Mazzolla, enfurecido dizia: “Isso não pode ser o Palmeiras”, “Será que entramos só com 9 jogadores?”. Ah, Mazzolla, meu caro, esse ‘nosso’ time anda tão bipolar. Tem dia que joga certinho, e tem dia que parece não saber como fazer a bola rolar em campo.

O SPFW arriscava de longe muitas vezes, e nossos defensores deixavam que eles continuassem arriscando. Nas maioria das vezes, os leonores finalizavam muito mal; nas outras, Prass segurava a bronca fazendo boas defesas.

O nosso time não estava jogando nada, essa era a verdade, nada criava também (e o meia lá no banco, né MO?), e ia tentando viver dos chutões à frente. Segundo me diziam, Gabriel Jesus estava num dia bem ruim, Robinho estava numa inércia irritante… ninguém estava bem. Só um time jogava, e, para nosso desgosto, era o time adversário…

“Assistindo” à partida através dos comentários de muitas pessoas, eu concluía que esse “só um time joga” demonstrava que os leonores também tinham suas deficiências e não estavam aproveitando o apagão do Palmeiras… Afinal, se só um time joga, por que é que ele não está ganhando, e de goleada? Aí eu ficava mais desgostosa ainda, porque, se o Palmeiras estivesse num dia bom, venceria os bambis “facinho” outra vez.

De qualquer forma, eu não gostava nadinha de saber que o Palmeiras, totalmente apagado, abdicava de jogar e deixava o time leonor vir pra cima numa boa. É como dizem…”Deixa o adversário chutar uma, chutar duas, chutar três… e uma hora ela entra”. Ai, ai, ai.

Numa das tentativas tricolores, Prass saiu saiu do gol para se antecipar ao jogador leonor que vinha em direção à área, mas se atrapalhou e, tentando evitar que a bola passasse por ele e sobrasse para o jogador adversário, tocou a bola com a mão quando estava fora da área. O juiz nada marcou, a jogada seguiu e o jogador do SPFW chutou pra fora.

Na TV – me contavam -, todo mundo se apressou em pedir até a expulsão de Prass, mas acontece que o Prass estava fora da área mesmo, mas a bola não estava toda fora. Todos sabemos que num lateral, por exemplo, a bola tem que ter saído inteira para que se considere que ela saiu mesmo, não é assim?A risca da área é considerada “dentro” na marcação de penalidades. Então… por sorte de Prass ou por ele saber muito bem o que estava fazendo (who knows?), a bola não saiu inteira, e a não marcação acabou sendo correta – opinião que se dividiu entre os especialistas televisivos tendo o “bola dentro da área” ganhado do “bola fora da área”.

Prass está fora da área, mas se inclina bastante, para trás, em direção à ela, como podemos ver na imagem abaixo:

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Na outra imagem, vista do alto, a risca do campo nos mostra direitinho que, no momento do toque, a bola não tinha saído completamente. Infelizmente, mesmo a TV tendo “trocentas” câmeras em diversos locais do estádio, só esses dois ângulos foram disponibilizados.

Prass-defesa-bola-dentro-da-área1

As tentativas leonores continuavam, assim como os seus erros de finalização.

Garimpar as notícias, ainda mais quando os informantes estão todos nervosos, era um sofrimento. Eu não via o que estava acontecendo e ficava mais nervosa ainda. O Palmeiras não tinha finalizado ainda uma única vez (?!?!).

As opiniões dos amigos eram unânimes: sofríamos com a falta de criação, com erros de posicionamento também. E o Allione lá no banco.

A coisa não mudava, e  o Palmeiras continuava não jogando nada. E pelo que eu podia concluir das coisas que lia, apesar da má jornada de Gabriel Jesus, era ele o nosso mais perigoso e veloz jogador, e o Prass ia segurando o rojão lá atrás também.. O Palmeiras, bem marcado nos seus cruzamentos, ficava sem alternativas para chegar ao gol leonor. Que saudade de um certo meia…

Não era possível que o Palmeiras não fosse acordar e jogar.. alguma coisa tinha que acontecer…

Nossa primeira finalização acontecia aos 29′ (!?!?), mas a bola de Robinho carimbou a trave. Ai, meu San Genaro…

Rafael Marques levou uma traulitada de Bruno, por trás,  e o juiz marcou falta do… Rafael Marques! É mole? Como ele poderia ter visto cometer falta alguém que levou um desleal carrinho por trás? Tudo bem que ele consertou e desmarcou a falta do Rafa e marcou falta do Bruno, mas o cartão que o Bruno deveria ter tomado… ficou na “conta do Abreu”, o juiz não deu e nem eu.

O jogo continuou igual. Porém, aos 47′, a arbitragem aprontou conosco. Ataque do Palmeiras e a bola foi lançada à frente. Gabriel Jesus foi puxado pelo jogador são paulino, mas a bola sobrou para Rafael Marques, que ia sair na cara do “goleiro do sorvete com cobertura”… E o que Anderson Daronco, o árbitro, fez?? Beneficiou o SPFW, o infrator, e parou a jogada para marcar falta em Jesus e dar cartão para o jogador tricolor, quando Rafael Marques sairia na cara de Rogério Ceni.

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Tá brincando, seu Daronco?? O senhor também não fez o “Ensino Fundamental” da Arbitragem? Até lá na Itália, narrador e comentaristas acharam ridículo o árbitro não dar vantagem ao Palmeiras na jogada. O juiz tirou do Palmeiras a chance de tentar marcar um gol. Esse Brasileirão é uma maracutaia só.

Na segunda etapa, entrou João Pedro e saiu o Girotto, e o Palmeiras parecia estar mais veloz e mais acordado nos primeiros minutos, e mostrava que queria jogo. Barrios teve uma oportunidade,  mas finalizou em cima dos marcadores.

Não deu nem tempo de reclamar do Barrios e meus amigos me deram a notícia… gol do SPFW. Um chute de fora da área. Água mole em pedra dura… e nossa pedra nem estava tão dura assim… A superstição “conversava comigo” e me fazia acreditar que se eu estivesse assistindo à partida, o Palmeiras não estaria perdendo. E nada daqueles malditos links funcionarem.

MO, queria o lugar no G4 de volta e colocou o Palmeiras mais pra frente; Alecsandro e Kelvin entraram nos lugares de Barrios e Lucas. Osorio, por sua vez, chamou o Wesley… Aeeeeeee, Osorio!!  😈

O SPFW fazia o tempo  passar… a torcida purpurina comemorava o G4… e o Palmeiras tentava… Gabriel Jesus pisou na bola e caiu. Que dia infeliz, tudo nos acontecia…

Aos 44′, achei um link que funcionava… minha esperança não morria…

Estávamos nos acréscimos,  Kelvin recebeu de Jesus e mandou pra fora… VAAAAMOS, PALMEIRAS!!

E foi então, que, aos 47′, em meio às comemorações leonores, o SPFW deixou a meta aberta e o Robinho foi lá e dobrou a meta!

Isso mesmo. Presepada do Rogério Ceni, que quis sair jogando dentro da área, o Alecsandro apertou, ele se apavorou, tocou errado e deu de presente pro… Robinho. Podia ter dado a bola pro Jesus, pro Rafa, pro Alecsandro, pro bandeira, pro Osorio, pra qualquer um… mas não, tinha que ser para o Robinho. Risos eternos! Robinho não se fez de rogado e meteu por cima, por cobertura… de novo!!   Que golaaaaaaço!! Gol de placa! Gol de “Dá licença, bambi, esse lugar no G4 é meu”.

A cara do Ceni de “f………, de novo” enquanto ele olhava a bola entrar, não tinha dinheiro que pagasse… Se nos tivesse sido dado o poder de escrevermos o “roteiro” dessa partida, jamais faríamos melhor, estamos rindo até agora. O M1CO está tão acostumado a levar gols por cobertura dos parmeras, que agora ele já está dando até assistência. hahaha  Se demorar muito pra aposentar vai virar ídolo da parmerada. Aposenta não, Ceni!! (Lá nos Emirados, o Mago deve ter curtido à beça esse gol)

https://www.youtube.com/watch?v=4oYATotxcSE

E ainda bem que aquela vidente purpurina,  “Mãe Fabulosa dos Gols Fantasmas”, tinha vaticinado que o Robinho nunca mais faria um gol como o que ele havia feito  no Allianz… Ele não só fez de novo, como foi diante do mesmo time, no mesmo goleiro e na casa deles. Tchuuupem, leonores!

E na saída do Panetone – me contaram -, enquanto a parmerada comemorava o gol de placa,  um sorveteiro solitário e sorridente gritava pelas ruas:

-Olha o sorveeeeete de uva verde!! Quem vai querer? Tem duas coberturas!! 😈

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Ingresso Avanti… 16,50
Água… 3,00
Cerveja… 5,00

Refrigerante… 4,00
Juiz encomendado pela FPF… não sei quanto custa

Ver o Palmeiras ganhar com gol do Mago, f@%dástico, e a tia bambi, aposentada e recalcada, tentar agredi-lo e ser driblada por ele… NÃO TEM PREÇO!!

Foi uma tarde sensacional!

Estava cheio de parmeras na praça em frente ao estádio. Um calor insuportável, que não havia água, cerveja, refrigerante e sorvete que desse jeito.

Mesmo sabendo que o juiz , Luís Flávio de Oliveira (irmão do PCO), fora sorteado de mentirinha pelas forças ocultas da FPF, e que, muito provavelmente, iria querer complicar a nossa vida, estávamos levando fé no Verdão. Nervosos, claro, porque era um clássico e por todos os trambiques que os bambis e a juizada são useiros e vezeiros em nos aprontar, porém confiantes, no time e no futebol do Palmeiras.

Durante a semana, muita gente andou dizendo (palmeirenses, inclusive) que ganhar de time pequeno não quer dizer nada (senão ganhar deles nenhum time não chega)… que o Palmeiras não tem time para enfrentar os grandes (que asneira)… blá, blá, blá… mimimi… Triste constatar que algumas pessoas sabem, mas se recusam a admitir, que o time está arrumadinho, que temos bons jogadores, que podemos brigar por títulos, sim,  e que nosso centenário parece auspicioso.

Torcida em festa no Pacaembu, cantando… os nomes dos jogadores sendo gritados… até que 1/4 da torcida resolveu pular o nome do craque do time. Que deselegante! Que feio! Mas os outros 3/4 do estádio não deixaram por menos e aplaudiram e gritaram: EÔ EÔ O VALDIVIA É UM TERROR!! Justíssimo.

Já na bancada, eu rezei muito antes do jogo começar. Pedi a Deus, ao Plano Astral, para que os jogadores do Palmeiras tivessem tranquilidade e sabedoria para se conduzir na partida; pedi para que intuíssem o Mago de que ele é o jogador que todos os adversários e árbitros “sorteados” (torcedores profissionais de imprensa também) querem fora do jogo, e, como tal, que ele se lembrasse a todo momento de não fazer o ‘jogo do bandido’. Eu acabaria recebendo muito mais do que havia pedido…

Como era até de se esperar, no início da partida, as equipes se empenhavam mais em desarmar, em fechar os espaços. Só que era o Palmeiras, que mesmo errando passes, estava acertadinho na defesa, no desarme. Os bambis não conseguiam encontrar espaço para chegar até o Prass e nem pra chutar de longe. Toca aqui, toca ali e nada de encontrar uma brechinha. Determinação total do Verdão. E eu que achei que sentiria falta de Henrique no clássico, constatava, feliz, que Lúcio e Wellington estavam jogando muito e com uma raça do tamanho do gigante que estavam defendendo.

E o gigante foi se acertando em campo e passou a dominar as ações. Aí, a vida do goleiro bambi começou a se complicar… Precisou fazer defesas importantes, tirou uma de cabeça, para evitar que Leandro ficasse com a chance de marcar o primeiro. O Palmeiras chegava, se infiltrava por todos os espaços…

O árbitro, sorteado no trambique, deixava de ver as muitas e duras faltas sofridas pelo Palmeiras. Valdivia foi levantado pelo adversário, na cara dele, e ele nada marcou. Em contrapartida marcava qualquer coisinha para os bambis. Mas nem isso adiantava. Luís Fabiano, Osvaldo, Jadson e Ganso pareciam nem estar em campo. Ganso, na verdade, só foi notado por quem estava no Pacaembu, aos 30′ da segunda etapa, quando foi substituído (Ah, esse custo x benefício…).

E pensar que Bambi Ceni, ‘the retired’, tinha dito, provocando,  que seria interessante um duelo entre Luís Fabiano e Lúcio. Foi mesmo, muito interessante, viu ‘retired’? A parmerada adorou o duelo!

O Palmeiras, perigoso, se insinuava no ataque. Aos 16′, uma jogada linda, uma triangulação de Valdivia, “Lã” kardec e Leandro. Valdivia, naquele seu jeitinho Mago de ser, deixou o Leandro na cara do “Dissimulério” Ceni. Ele invadiu a área, bateu no canto; o M1CO tocou pra escanteio. Quase… O gol do Palmeiras estava chegando… eu sabia. A torcida toda também sabia…

23’… Valdivia foi derrubado em falta dura – não era a primeira -,  e fora do lance de bola (e o “sorteado” nada de dar cartão). Na cobrança de Mazinho, os bambis, preocupados com Lúcio e com Kardec, não acompanharam a movimentação do Mago que, se livrou dos marcadores e se posicionou na área para receber, livre, e. de cabeça, mandar nas redes do terceiro reserva de São Marcos.

O PACAEMBU EXPLODIU NO GOL DO MAGO! Impossível traduzir a alegria que sentíamos. Não conseguia segurar as lágrimas. Era alegria demais. O coração, velho de guerra, sorria.

Com o gol aos 23′, os bambis teriam o seu minuto favorito, o 24º, para causarem o maior bafo na partida. O Mago passou comemorando na frente do goleiro são-paulino e ele, que não sabe perder, se sentiu provocado, e surtou! Tentou agredir Valdivia com um chute. O Mago nem tomou conhecimento dele, mas, esperto, atrasou a passada e driblou o agressor. Foi a primeira agressão no vácuo, do futebol brasileiro. Não satisfeito, na sequência, e pelas costas, Rogério Ceni deu uma cotovelada em Kardec.

Foram, no mínimo, dois atos desleais, e seguidos. Juiz e bandeiras fizeram que nem viram (Gambazek não ligou para o Ximit depois). Vamos ver o que fará o STJD. (Se o goleiro não for denunciado, se ficar sem  punição, vai ficar esquisito. Afinal, qual a chance de um jogador palmeirense fazer o mesmo e não pegar um belo gancho?).

Mazinho quase marcou o segundo, numa bomba de fora da área, que o ‘retired’ leonor (#RenovaRogério) conseguiu colocar pra fora. A bancada queria mais um.

O Palmeiras era superior em campo, era mais organizado, mais tranquilo e disciplinado taticamente, errava pouco e ia pra cima. Os leonores só conseguiram um único chute a gol no primeiro tempo. A defesa que ninguém passa, não deixava passar mesmo. Foram 104 desarmes, 18 só do Lúcio, viu Juju?

Na segunda etapa, para manter a vantagem, o Palmeiras, marcando muito bem, passou a valorizar mais a posse de bola, mas, nem por isso, o ataque palmeirense parou. As chances a conteciam, , ora com Leandro, com mazinho, Mago, Kardec… mas a bola não entrava.

O juizão “sorteado” resolveu aparecer mais. Ignorava as faltas que o Palmeiras sofria, os cartões que os bambis deveriam levar e marcava tudo a favor deles. Sabe aquela tática de arbitragem, que irrita os jogadores, deixando-os nervosos? Então… o irmão do PCO (ô família…) colocava-a em prática no Pacaembu. Na bancada, ficávamos roucos de tanto xingar o filho-da… mãe.

Muricy vendo os bambis acuados no seu esqueminha mequetrefe, colocou em campo o uruguaio Álvaro Pereira, para catimbar. E ele empurrou Kardec pra fora de campo, quando ele estava caído na linha de fundo. Wesley foi tirar satisfação. Depois, Leandro fez falta no catimbeiro e levou amarelo (pro Palmeiras o juiz dava). O uruguaio, achando que estava o máximo, olhou para Muricy e piscou. Dançaram os dois.

Kleina sacou Leandro e colocou Marquinhos Gabriel; minutos depois, sentindo dores, Wellington, que fez um partidão, foi substituído por França.

O Parmera, tranquilo, sobrando, não deixava os bambis nem chegarem perto do Prass. E a torcida, vendo a garra do Xerife,  gritava: “Lúcio! Lúcio!”. O Verdão ia pra cima, dava trabalho, Valdivia tinha sempre três na sua marcação. O “sorteado” já tinha deixado de marcar dois pênaltis para o Palmeiras. E deve ter sido por isso que se viu obrigado a marcar o terceiro. Alan Kardec invadiu a área pela esquerda e foi derrubado por Rodrigo Caio, que dois minutos antes, cometera pênalti (não marcado) em Marquinhos Gabriel (o bambi, que já tinha amarelo, se beneficiou do fato de o juiz não lhe dar o segundo cartão no lance do pênalti). E numa cobrança perfeita, enquanto o ‘retired’ olhava com aquela cara de “me ferrei”, o lindo do “Lã” Kardec, fez o segundo do Verdão. 

Loucura na bancada do Paca. Fatura liquidada. O Palmeiras, imbatível, com 5 vitórias em 5 jogos, tocava a bola, e a torcida gritava “olé”! Não sei se foi por estar incomodado com o “olé”, ou se foi porque ele marcou um pênalti pro Palmeiras e isso não tava no contrato do “sorteio”, o fato é que o juiz, chinelinho, alegou contusão e foi substituído. Praga de Parmera é f…ogo!

Os bambis não tinham mais nada pra fazer em campo, a muralha verde e o comprometimento dos jogadores palmeirenses com o esquema tático, acabaram com eles.

Os nossos lindos só precisaram administrar, tocar a bola e esperar o tempo passar.

Palmeiras + torcida + San Genaro 2 x 0 SPFW + “Sorteado” + FPF… e ficou barato!

Até a próxima ‘bvambvis’! E segura o recalque!

 


“Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data.” Luís Fernando Veríssimo

Que se usem os jornais para embrulhar o peixe!! O jornalismo acabou!!

Não é de hoje que reclamamos da postura nada profissional de parte da imprensa esportiva, do mau caratismo de uns, e do péssimo trabalho de outros. Eu mesma já publiquei  imagens de notícias tiradas da imprensa esportiva, que deixam claro a sua parcialidade, as pautas toscas e sem sentido, o ”dois pesos e duas medidas”, usados para noticiar  sobre os clubes de futebol, especialmente sobre o Palmeiras.

O palmeirense sempre soube disso e sempre lutou contra isso. “Edmundo era um cafajeste”… “Evair ia ser contratado, mas tava bichado, tinha hérnia de disco e não prestava mais para o futebol”… “Alex dormia em campo” (nessa, a torcida embarcou)… “Evair, Jorginho, Ivan, Betinho e Andrey queriam derrubar o técnico Nelsinho”… Rivaldo, quando jogava aqui, nunca teve reconhecimento condizente ao tamanho do seu futebol… A imprensa sempre tentando fazer o torcedor acreditar em coisas que não eram verdadeiras, mas nunca deu muito certo. Porém, hoje em dia, a imprensa tem aliados que vestem verde e branco. Há uma camada da torcida, que acha bonito falar mal do próprio time (mesmo que sejam inverdades), acha bacana esculhambar, ampliar as coisas do Palmeiras, para posar de imparcial, de f@%&dão! Nem a imprensa palestrina, com tanta qualidade e dedicação de alguns, escapa da contaminação! É o conjunto dos “politicamente otários”.

E esses politicamente otários (alguns, com interesse político mesmo) são o fermento da massa podre fabricada todos os dias pela imprensa esportiva. Vejam só:

PARTE I

”Come Risólis”, que deveria estar sem pauta, ou deveria estar há quatro anos engasgado com algum ‘espinho’, publicou em seu blog uma matéria sobre a contusão de Valdivia; um entorse de joelho, após entrada dura de Paulo Miranda, -que não foi punido por PCO, como tinha sido punido, anteriormente, o Artur. É entorse, nada a ver com lesão muscular. Valdivia sentia muitas dores, e permaneceu em campo, tentando ajudar o time que já não podia mais fazer substituição alguma.

Mas o ‘Come Risólis’, como os torcedores costumam chamar o moço, não fala sobre isso. Não! Ele fala sobre a contusão de um jogador do Palmeiras, dando a entender que ela é merecida, -como se algum jogador, fosse ele de que clube fosse, merecesse se lesionar- fazendo uma postagem de louvor à Rogério Ceni, que estaria tripudiando um companheiro de profissão!! Vejam que coisa “bonita” e ”ética”! E que obra prima do jornalismo, não é mesmo? “Rogério Ceni se vinga de Valdivia quatro anos depois”. Oi? Reparem no “biquinho” (eita!) dele na foto; na expressão, que parece de escárnio… Não foi à toa que não passou de terceiro goleiro na seleção.

E Rogério Ceni se vingou de ter perdido um título diante do Palmeiras, SE VINGOU DO “CALA A BOCA BAMBI” de Valdivia (Não foi chororô, viu ‘jornaleirista’? Você nem sabe direito o que escreve) fazendo o quê? – Fazendo insinuações sobre a lesão? Por que ele não defendeu aquele gol de Valdivia em 2008, que colocou o Palmeiras na final? Por que ele tomou aquele gol de falta de Léo Lima? Ele não é “o cara”? Se quer  voltar quatro anos no tempo, que tal ele vir a público pedir que esclareçam a história conhecida como “a farsa do gás”? Até hoje, a coisa não foi esclarecida, e nem os responsáveis punidos.

Ao que me consta, o time do segundo reserva de Marcos na seleção; o time do jogador que tinha proposta do Arsenal, e que, segundo publicações nos jornais, foi desmentida pelo dirigente inglês, e pelo dirigente são paulino também; o time desse sujeito, que ficou parado um tempão, lesionado, de “asa quebrada”, ainda não ganhou nada, nem mesmo a vaga para a Libertadores; vaga que o Palmeiras já garantiu, graças ao título da Copa do Brasil e ao de clube que mais venceu campeonatos nacionais, conquistados brilhantemente pela equipe, com participações decisivas de Valdivia.

Mas o tal do ‘Come Risólis’, só vende essa “notícia”, do jeito que a redigiu, porque tem leitores ingênuos, incautos, que leem e não acham importante raciocinar sobre o conteúdo lido, ou sobre a falta dele…

PARTE II 

E aí a gente encontra outra ‘pérola’ do jornalismo esportivo e das intenções venenosas e provocativas de torcedores travestidos de jornalistas. Essas ‘pérolas’ sempre precisam de imbecis para torná-las polêmicas e chamarem a atenção do leitor. Dessa feita, o imbecil foi o entrevistado.

Veja só, a imprensinha, que, hipocritamente, vive fazendo campanhas contra a violência, abusa de veicular matérias ricas em provocações a clubes e torcidas. , Entre os tais “profissionais” de imprensa, há pouco profissionalismo, pouca capacidade para pautar as matérias, e muito de “vestir a camisa do clube de coração”. Mas, neste caso, é a Band, né? Dos programinhas esportivos ridículos, pautados em gozações, chacotas, erros de Português, e notícias sobre contratações mirabolantes que nunca se realizam…

Pois bem, o tal Luís Fabiano desmerece a conquista do Palmeiras… E que maravilha de jogador é ele, não é mesmo? Se ele joga no São Paulo, por que não fala sobre o seu clube? Um jogador QUE NUNCA CONQUISTOU UM TÍTULO EM SUA CARREIRA, ter apelido de “fabuloso”, é mesmo algo fabuloso! E se ele disputou a mesma Copa do Brasil que o time que a conquistou por acidente, por que cargas d’água, ele, fabulosamente, não decidiu as partidas e conquistou o título para os bambis? Luís Fabiano YOKE (o chamavam assim), que saiu desse mesmo São Paulo, sem um único título pra chamar de seu, escorraçado, chamado de pipoqueiro, amarelão (sua torcida jogava pipocas amarelas em campo em sua homenagem), voltou com status de ídolo. Vejam só que coisa fabulosa!

E ele se acha! E não se toca que até mesmo Betinho, que ninguém conhecia, decidiu uma partida, ajudou o seu clube a conquistar um título e vestiu a faixa de campeão. E ele, que é tão “fabuloso”, não decide nada no time do Jd. Leonor, na seleção… Palmeiras, Santos e Corinthians conquistaram títulos neste ano, e o time do moço… nada! Aliás, ele, que nada tem a ver com o Palmeiras, deveria cuidar da própria vida, vestir uma touca de natação e cair na piscina. Afinal, ele nada de campeonatos Paulistas, nada de Brasileiros, nada de Libertadores, nada de Copa do Brasil…

Mas eu até entendo esse “chacoalhar de asas do pavão”. Primeiro, porque o moço precisa ganhar a torcida de alguma forma, já que em campo não ganha título algum; segundo, porque desde que brigou com Ricardo Teixeira, o seu time caiu no ostracismo e na falta de títulos. E os nomes mudaram na CBF, não é mesmo? Os bambis, agora, estão mais “confiantes” e ganharam muito mais espaço na mídia. Fabuloso!

PARTE III

E então, vamos falar do ‘Prêmio Pulitzer’ de jornalismo da semana! E ele não poderia vir de outro lugar que não fosse a Jovem Pan! E, claro, vai para Fredy Junior (aquele mesmo que, certa vez, fotografou e publicou o conteúdo de uma ata de reunião do Palmeiras, que lhe foi passada por alguém que a surrupiara dos armários do clube, lembra?)!

Numa só cajadada, pôs em dúvida o caráter de Barcos, dizendo que ele teria se recusado a jogar porque queria um aumento, e jogou Valdivia aos leões com a história do tal custo benefício. Expressão que anda muito em voga, e está na boca de 11 entre cada 10 parvos deste país. Quando computarem com o tal custo benefício o título nacional que o Mago ajudou o Palmeiras a conquistar, talvez a coisa faça sentido.

Mas, falando sobre o veneno lançado sobre o Pirata, a Jovem Pan noticiou, ou melhor, “boatou” a história que Barcos saiu da concentração do Verdão, por causa de um acordo financeiro com o clube, que não aconteceu.

E no Podcast da notícia, a gente pode ouvir o tal moço da ata, dizendo: “… a informação que a Jovem Pan recebeu e apurou…”. Apurou?  Para se apurar uma notícia não é preciso que se ouça os dois lados antes?  SERÁ QUE A JOVEM PAN OUVIU BARCOS? SERÁ QUE FREDY JUNIOR FOI PERGUNTAR A ELE, ANTES DE NOTICIAR?

É óbvio que o jornalista deve ter uma fonte! O amigo do cachorro do porteiro do prédio do anãozinho da Branca de Neve! E imagino que ele vai apresentá-la, uma vez que Barcos desmentiu a notícia e o Palmeiras também:

“Jamais pedi aumento salarial e nunca deixaria de jogar por causa disso. Tenho caráter. Não faço as coisas bem ou mal por causa de dinheiro. Assim como toda a equipe, não fui bem contra o São Paulo, mas não tem nada a ver com pedido de aumento. Estou feliz com o que recebo e está tudo em dia... Quando eu voltar para o Palmeiras, quero dar uma conferência (entrevista) para falar a verdade sobre tudo isso” – Barcos

“A diretoria de futebol do Palmeiras, assim como a comissão técnica, também informam que Barcos foi dispensado da concentração em comum acordo na noite da última quinta-feira (04), pois tinha acabado de retornar da seleção argentina.”

Como torcedora, eu quero saber a verdade! E, se é verdade o que o Fredy Junior noticiou, ele vai provar, não é mesmo? E todos ficaremos sabendo! E se não provar, acho que cabe um processo no moço. Além disso, passa da hora dos dirigentes palestrinos solicitarem à Jovem Pan um outro profissional para cobrir os trabalhos no Palmeiras, com a alegação de que, esse, não vai mais entrar lá.

Não é difícil perceber o dolo meu amigo, basta apenas um pouco de boa vontade. Na “lesão” causada à reputação de um atleta, seja pela má índole, pela má intenção, ou apenas pelo mau trabalho de um jornalista, não há fibrose, e também não há fisioterapia que dê jeito (Valdivia é a maior vítima disso, e Barcos começa a experimentar o veneno). As calúnias e difamações abrem feridas que não cicatrizam, que sangram e aumentam de tamanho a cada dia e à cada nova matéria. O desmentido, a retratação, nunca vêm na primeira página, nunca têm destaque nas TVs, nos portais… Os pedidos de desculpas jamais são proferidos…

E você continua aí, acreditando em tudo… Permitindo que te usem para prejudicar o clube que você ama…

Lembre-se, o maior patrimônio do Palmeiras, ou de qualquer outro clube, é a sua torcida. E cabe a cada torcedor fazer jus  a isso!

FORÇA VERDÃO, ESSA ”BRIGA” TAMBÉM É DE TODOS NÓS!! ‘TAMO JUNTO’!

Robertgol

Antonio Carlos, definitivamente, é um cara que tem estrela! Chegar ao Palmeiras durante um “tsunami”de problemas, receber logo de cara as ‘más vindas’ de alguns torcedores, ter um clássico pela frente, diante do inimigo (não é rival) mais odiado dos palestrinos, e vencer sem grandes problemas, não é para qualquer um.

Como se  fosse o culpado pela maneira desastrosa com que Muricy foi dispensado, ele já sentiu na pele a rejeição do torcedor. Mas o ex zagueiro, que tem muita personalidade e nunca teve medo de adversário nenhum, também não teve medo da nossa ‘cara feia’. E fez a sua estreia apenas com uma mudança significativa. Aquela, que muitos (eu, principalmente) pediam que fosse feita por Muricy: TIRAR UM VOLANTE DO TIME E COLOCAR O LENNY, PORRA!! Wendel ficou na lateral direita e Eduardo (que me agradou)  na esquerda. Claro que os jogadores colaboraram! Aquela postura e rendimento inacreditavelmente ruins diante do São Caetano, não se repetiram. Os jogadores me pareceram estar com muito mais vontade… Mas é sempre assim quando chega um novo comandante. Todo mundo quer mostrar serviço.

O Palestra até que recebeu bom público, dadas as circunstâncias e a semana tão turbulenta.Só Gilberto Cipullo foi “homenageado”. Os outros, pelo que eu pude perceber, saíram ilesos. E a torcida cantou e apoiou, comosempre. Lá fora, na Turiassu, ficaram as faixas de “CADÊ OS REFORÇOS?”.Eu confesso que estava com um medinho. Ainda que o São Paulo não tenha lá um grande time, o Verdão, nas últimas partidas tinha apresentado tão pouco futebol que, um resultado desastroso, passava muito de vez em quando pela minha cabeça. Mas dificilmente eu vou ao Palestra ver meu time perder. E não seria dessa vez.

Começo de jogo, num esquema simples, sem nada demais, já podíamos perceber o time mais consistente e seguro. Com um volante a menos e um atacante a mais, aos 7′, o Palmeiras já assustou os leonores, com Lenny.  Rogério mandou prá escanteio. Não sei se foi o papo com A.Carlos, ou se ele acertou alguns posicionamentos e tempo de bola, mas a nossa defesa estava muito melhor, mais alerta. Marcos também me pareceu mais tranquilo. Se alguém falhava, tinha sempre outro cobrindo e nós, torcedores, não tínhamos tempo nem de nos assustar com as poucas investidas dos bambis, que cometiam muitas faltas e, em algumas vezes, um pouco mais duras. O Palmeiras marcava forte, em cima e era superior. Com um volante a menos e diante de um adversário cuja rivalidade, sempre acirra os ânimos, nossa defesa nunca esteve tão segura. Viu como dá para jogar assim, Muricy?

O calor e o sol eram de matar camelo de desidratação. E o jogo não foi lá grande coisa na primeira etapa.O Palmeiras que tinha começado melhor, depois dos 25′, deu uma parada, mas os leonores (que time ruinzinho, o deles!) pouco perigoofereciam, uma vez que seus jogadores mais perigosos, eram facilmente anulados pela zaga palestrina, peloslaterais (Wendel parou Jorge Vagner) e por Pierre, que fazia uma partidaça, como é usual. Enquanto os bambis procuravam mais as bolas aéreas, principalmente com Jorge Vagner, pela esquerda, o Palmeiras com um volante a menos, explorava muitas jogadas pelo meio. Como Diego e Cleiton não estivessem muito inspirados, os nossos atacantes não foram acionados como deveriam ter sido. Mas o torcedor palestrino contente com o que via, com o padrão de jogo do time, acreditava cada vez mais que a vitória chegaria. Eu estava incrivelmente tranquila… Pena que não tínhamos um centroavante, de verdade, dizíamos nós… NÃO TÍNHAMOS É??? 

Veio o segundo tempo e aos 6′, após uma boa jogada de Eduardo, Xandão foi justamente expulso. Os leonores contestam o seu primeiro cartão amarelo. “Já conhecemos esse árbitro” disse o goleiro são paulino. E aquele que validou o gol de mão de Adriano, você também conhecia, Rogério? Os palestrinos que não paravam de cantar, aí é que cantavam mais!!! Palestra Itália ensurdecedor!! Eu fiquei arrepiada e senti o gol chegando. Dois minutos depois, Cleiton meteu a bola na área, e Robert, no lugar certo, na hora certa, só teve o trabalho de guardar!!! XÔÔ ZICAAAA!!! Aí o Palestra explodiu de vez! Fazer gol nos bambis é uma delícia e tirando a ‘nhaca’ do nosso jogador, é melhor ainda!!! Felicidade explícita!! Robert,tão contestado, chorou ao comemorar… Rogéria, a cada gol que toma, levanta o braço (ninguém sabe o porquê) e não foi diferente dessa vez! Será que ela chamava um táxi, precisava retocar a maquiagem ou queria ser apresentada a Robert…? Uhauhauhauh Who Knows? Essa atitude é simplesmente manjada e ridícula!

Depois do gol, os bambis quiseram vir prá cima. Mas, para nos atacar, deixavam um buraco lá atrás.O Palmeiras, meio escaldado pelos últimos insucessos, não aproveitou para golear. Antonio Carlos, colocou Marquinhos no lugar do Lenny e eu fiquei muito contrariada. Marquinhos??? Mas me enganei.  Ele entrou bem e dois minutos depois cobrou escanteio no primeiro pau.  Robert se antecipou à zaga e cabeceou forte. O zagueiro e o goleiro bambi se atrapalharam lá com os saltos das chuteiras e nem viram a bola entrar!! Rogério ficou procurando… hahaha Tava liquidada a fatura!! Robert decidiu a partida!!! Eu ainda achei que ele sofreu penalti ao ser puxado na área. Claro que não acho as imagens para confirmar… Elas sempre somem. E aos, 30′, a torcida gritava olé!! Cleiton, quase marca um golaço, numa jogada maravilhosa em que ele acabou chutando em cima do goleiro. Antonio Carlos fez mais duas mudanças, colocando Sacconi no lugar de Robert, e depois Edinho, no de Cleiton,  e o jogo terminou assim.

O comandante do time leonor, que havia pedido uma goleada (quanta pretensão!) aos seus comandados, acho que não administrou bem a derrota e o melhor futebol do Verdão. Nervosíssimo nas entrevistas, ao final da partida, sentiu-se mal e teve que  seguir direto para o hospital, por ter tido um princípio de AVC. Dizem os torcedores que foi um “Acidente Verde Cerebral”…  

O Palmeiras levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima! A paz voltou ao Palestra, Antonio Carlos, emocionado, teve seu nome gritado pelos torcedores, Cipullo “consertou” a máquina de fax, e Ewerthon foi finalmente confirmado, o torcedor saiu feliz, esperançoso e cantando, enquanto o placar,  todo orgulhoso, marcava 2 x 0!

Placar1

Não há mais nada a dizer… Ou melhor, há sim!!! TCHUUUUUUPA, BVAMBVIS!!! (como diria Valdivia) UHAUHAUHAUAHUAHAU  

Eu ainda não tinha escrito sobre Palmeiras x Portuguesa. Fui ao jogo, assisti à tudo de pertinho e, ainda assim, não havia quase nada a dizer. Talvez eu pudesse reclamar, mas nem eu mesma consegui identificar o que estava errado com o time.

O relógio do microondas marcava 2h40 da manhã da sexta-feira, e lá estava eu, parada, no meio da cozinha, pensando em algumas coisas, pensando no jogo à que tinha assistido, no Palestra. Só uma palavra descreve o que foi aquilo: brochante. O pessoal corre, se esforça, mas tá tão esquisito que nada funciona, nada dá certo… Cleiton não estava no time, o que já é um baita problema, porque não temos ninguém para armar o jogo como ele, e a falta de atacantes  é um problemão. Quem é que esperava ficar sem dois deles? Obina (tenho saudade),  foi impulsivamente dispensado, e Vagner Love, alguns torcedores fizeram correr daqui. Tá certo que precisamos de contratações. Mas a falta de atacantes não faz a gente tomar os gols bestas que temos tomado…

A Lusa abriu o placar, numa falta de sorte de Armero (que até estava jogando a contento), e depois tivemos que correr atrás do prejuízo. Pobre Armero! Corre, se esforça, suporta a pressão, mas a sorte anda muito madrasta nessa má fase que o jogador atravessa. A bola bateu na cara do adversário e foi cair nos pés do atacante da Lusa. Marcos nada pode fazer.E o Robert nada de marcar um gol. AI QUE SAUDADE DO OBINA! Mas ainda bem que temos um zagueiro artilheiro! Danilo, com chute forte, preciso, tratou de igualar as coisas. Diego mandou uma na trave. Foi um pecado, para uma jogada individual tão linda… E foi só.

 
Mas quando o jogo acabou, um lance chamou a atenção do torcedor. Eu só soube depois. Armero foi até a torcida e pediu desculpas pela falha e pelo gol que acabou proporcionando à Lusa, sem querer. Que dignidade tem esse colombiano, hein? E ele tem o meu respeito e a minha torcida para que consiga encontrar seu melhor futebol.

Veio o final de semana, e o Palmeiras foi à Bragança (cidade da amiga Andréia), enfrentar o time da casa. Cleiton estava de volta, para formar dupla com Diego, e aí a conversa já era outra. Armero, que pediu para não jogar, para se recuperar psicologicamente, acabou dando lugar à Wendel; Edinho, foi para a zaga, substituir Léo. E o Palmeiras precisou de apenas seis minutos, para que a dupla Cleiton e Diego “pintasse” o jogo com outras cores. Numa levantada linda e genial de Diego, Cleiton abriu o placar chutando por cima do goleiro. Passe e finalização de encantar o torcedor. Era o Verdão na frente e com pinta de arrasador!

Só que depois do gol, o Bragantino começou a reagir e, pela esquerda, criava jogadas que levavam perigo ao Palmeiras. Aos 20′, o Bragantino marcou um gol, mas o juiz já havia apitado falta no lance. O Palmeiras criava algumas  chances mas, estranhamente, se mantinha recuado. O Bragantino, por sua vez, pressionava e chegou a marcar outra vez. Para nossa sorte, houve impedimento, devidamente assinalado pelo árbitro. A gente até estranha quando o juiz apita lances capitais corretamente. Embora não vá aceitar nunca, o palmeirense já está acostumado a ser roubado.

E o primeiro tempo terminou sem brilho algum, embora estivéssemos vencendo. Destaque apenas para algumas boa jogadas da dupla Cleiton Xavier e Diego Souza. Robert esteve apático, Sacconi errava várias vezes e Figueroa e Wendel tinham problemas com a velocidade de Esquerdinha e Diego Macedo.

Veio o segundo tempo e novamente aos 6′, o Palmeiras, que voltou atacando, marcou o seu gol. Wendel cruzou da esquerda e o goleiro do Bragantino soltou nos pés de Robert que, mais esperto, tratou de guardar. 2 x 0!!! Até que enfim!!  Parecia que o destino do Bragantino estava selado. Parecia… Não sei se, pela vantangem conseguida, ou algum outro fator determinante, mas o Palmeiras, mais uma vez, repetiu o roteiro e deixou que o Bragantino viesse prá cima. Um bom chute de fora da área, exigiu de Marcos uma bela defesa. Aos 13′, não teve jeito. O Bragantino cobrou falta e Marcos, atrapalhado pelo sol (ele já reclamava antes da cobrança), nem viu onde a bola entrou. Pô Marcos, tem que usar um boné, uma viseira, né?

O Palmeiras continuava recuado e o Bragantino, depois do gol, se mostrava ainda mais motivado. Muricy colocou William no lugar de Sacconi. Eu reclamei! Dada a apatia de Robert, queria que Lenny entrasse no time. E ele entrou aos 33′. E exatamente aos 33′, o Palmeiras tomou o segundo gol. Quixadá, em jogada individual, chutou forte, de dentro da área. Marcos rebateu e o próprio Quixadá marcou. Era o empate! E o time da casa tava em cima do Verdão. O torcedor palestrino mal podia acreditar!

Mas sabe como é, né? A gente fica bravo, reclama, mas deixar de torcer, de acreditar… NEM PENSAR! Eu, que já queria o Lenny no time, depois de vê-lo entrar, torcia muito para que se saísse bem. O garoto é raçudo, sabe jogar e só precisa de sequência.  Cinco minutos depois do empate do Bragantino, enquanto na Arena Barueri, Rogério Ceni brincava de “Onde está Wally” com a bola e Robinho … Uhauhauhauha, Maestro Xavier cruzou da direita e o menino, iluminado, só escorou para fechar o placar!!  A torcida explodiu de alegria! Lenny comemorava com a felicidade do garoto que é. Garoto que sabe jogar que nem gente grande (melhor que Robert)!  Garoto que veste a camisa verde-esmeralda mais linda do mundo e sabe disso!

BOOORA, VERDÃO! CONTRATA AÍ, BELLUZZONE! VAI SER SÓ APERITIVO, EU SEI, MAS VAMOS GANHAR ESSA PORRA!!!

Como se nós não soubéssemos o modus-operandi do tribunal, né? Mas nunca vamos nos acostumar com tramóia. O Vagner Love, que em 8 partidas recebeu um amarelo, levou o vermelho direto num lance em que atingiu o jogador adversário, como se fosse um grande e usual infrator. Muito bem… Jorge Luís do Atlético-MG, em 7 partidas disputadas, levou 3 amarelos, e também levou um vermelho. Os dois foram julgados no mesmo dia, e o Vagner Love (claro que seria ele!) pegou mais um de gancho, o mineiro foi absolvido. Eu, hein?

E AÍ, PROMOTORES?? QUANDO SERÃO CHAMADAS AO TRIBUNAL, AS FIGURAS ABAIXO? E QUANTOS JOGOS  MAIS PEGARÃO, OU SERÁ QUE SÓ OS JOGADORES DO PALMEIRAS SÃO AGRESSORES?

Ronaldo agressão

Que esse tribunal tem dois-pesos-e-duas-medidas a gente sabe, que tá cheio de bambi e gambá lá, também sabemos! Que dependendo do time em que atuam, os jogadores podem bater à vontade, com as bençãos dos promotores. Não é mesmo, Dagoberto, Miranda, Ronaldo… ? Mas agora vai dar muito na cara, né? Vamos trabalhar aí, ô bambizada! Tem que denunciar Ronaldo e Rogério Ceni, sim senhores!! Afinal, todo mundo viu!!