Nos dias atuais, é muito fácil apontar nos outros o defeito que é seu… é muito fácil criticar nos outros aquilo que é você quem faz… é fácil meter o pau no capitalismo, nos “isteitis”, fazendo isso através de um caríssimo i-Phone, andar com tênis e roupas importadas, beber cerveja americana, ir passear na Disney, comer no Starbucks, no McDonald’s, assistir a todas as séries americanas… é fácil vilanizar aquele que tem capacidade de conseguir o que o outro não tem capacidade de alcançar… é fácil o que não tem vontade de trabalhar sério, desmerecer o trabalho daquele que rala muito, ou seja, é muito fácil ser cínico, ser hipócrita.
Dessa mesma forma, é fácil sair repetindo feito um disco – daqueles bem antigos – riscado… “Ainn, a Crefisa sustenta o Palmeiras… Ainnn, a Crefisa sustenta o Palmeiras… lá lá lá… Se não fosse a Crefisa…”, enquanto os clubes dos repetidores desse “mantra” são sustentados por cotas de TV, por patrocínios estatais (dinheiro público) e estão atolados em dívidas…
Não haveria nada de errado se a Crefisa, nossa grande parceira – ou qualquer outra empresa -, num contrato de patrocínio muito vantajoso para ela também, fosse a maior receita do Palmeiras, fosse uma grande porcentagem das receitas do clube (apenas não seria muito saudável depender de uma única fonte de receita). Só que não é isso o que acontece, por mais que insistam em bater nessa tecla e finjam desconhecer a fórmula completa do sucesso financeiro do Palmeiras.
Os estaduais começaram por todo o país – o Paulistão já teve 5 rodadas. E “nóis tá como”? De acordo com os borderôs, os clubes estão assim:
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Somando as rendas líquidas dos outros 11 clubes que tiveram lucro, o total ainda é menor do que a receita do Palmeiras com bilheteria:
PALMEIRAS: R$ 4.078.424,99
Os outros 11 clubes (Cor, Cru, Sao, Gre, Int, Atl-MG, San, Cha, Par, Spo, Atl-PR) : R$ 3.999.647,13
E 8 clubes têm renda negativa, ou seja, estão pagando para jogar. Flamengo, Botafogo, Fluminense, Vasco, América-MG, Ceará, Bahia e Vitória acumulam prejuízos que, somados, chegam a R$ 2.371.965,33. E o maior prejuízo, pasme, é do Flamengo: – R$ 811,687,86.
Depois de cinco rodadas disputadas, o Palmeiras domina a lista das principais rendas no Paulistão:
1º – Palmeiras 2 x 1 Santos – R$ 1.998.965,54
2º – Palmeiras 3 x 1 Santo André – R$ 1.240.285,86
3º – Palmeiras 2 x 1 Red Bull – R$ 839.173,59
4º – Corinthians 2 x 1 São Paulo – R$ 796.703,26
5º – Botafogo 0 x 1 Palmeiras – R$ 796.569,93
6º – Bragantino 0 x 2 Palmeiras – R$ 330.060,62
7º – Grêmio Novo Horizontino 0 x 1 Corinthians – R$ 323.278,29
8º – Corinthians 2 x 1 Ferroviária – R$ 281.710,47
9º – Mirassol 0 x 2 São Paulo – R$ 280.908,18
10º- Corinthians 0 x 1 Ponte Preta – R$ 274.987,08
Percebe a diferença? A parmerada apoia o seu clube mesmo, vai ao estádio – e para quem não é Avanti, o preço é bem salgadinho. E a torcida palestrina reverte para o Palmeiras em bilheteria (em compra de camisas e produtos oficiais também) mais do que qualquer patrocínio máster de qualquer clube aqui no Brasil.
Parece que está na hora de alguns torcedores (os da imprensa também) usarem mais o bom senso e a inteligência para identificarem o porquê de um clube estar em ótima situação financeira e os seus clubes não estarem (uma administração séria vem antes de qualquer coisa). Está na hora de pararem de olhar para o Palmeiras com esses olhos de inveja (fazer o trabalho sério que ele faz, ninguém quer), pararem de se preocupar tanto com o Palmeiras – ele vai muito bem, obrigada – e tirarem a bunda do sofá, fazerem a sua parte, e irem apoiar os seus times, como nós, palmeirenses, com muito orgulho fazemos.
Aqui é Palmeiras! Aqui é a Torcida Que Canta, Vibra, torce, corneta, torce mais ainda, faz a diferença… e ajuda o seu clube a crescer.